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1 Vol. 05- Janeiro de 2017 – www.apac.pe.gov.br BOLETIM DOCLIMA SÍNTESECLIMÁTICA Nº 1

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Vol. 05- Janeiro de 2017 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DOCLIMA SÍNTESECLIMÁTICA

Nº 1

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO

Raul Henry- Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS Coronel Mário Cavalcanti - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Marcelo CauásAsfora - Diretor-Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

DIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu - Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Alexandre Lima Diniz de Oliveira - Diretor

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BOLETIM DOCLIMA SÍNTESECLIMÁTICA

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B. Clima: sínt. climática Recife v.5 n.1 p. 29 Janeiro de 2017

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

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© 2016Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Roberto Carlos Gomes Pereira Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roni Valter Souza Guedes Analista de Meteorologia

Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Coordenação de Edição José de Calazans Neto - DRT 3262/PE Gerente de Articulação e Comunicação Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

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Apresentação 07

1. Introdução 08 2. Precipitação Acumulada 09 3. Monitoramento da seca 11 4. Condições Oceânicas 18 5. Temperatura 21 6. Apêndice 24

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática é mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto. Marcelo Cauas Asfora Diretor-Presidente

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do mês de janeiro de 2017 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações, como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais. O mês de janeiro foi caracterizado por chuvas abaixo da média histórica em todas as mesorregiões do Estado de Pernambuco. A temperatura máxima absoluta do ar ficou acima da média climatológica. A umidade relativa do ar também ficou com valores baixos, principalmente no Sertão.

O período chuvoso do Sertão inicia no mês de janeiro, e os maiores acumulados de chuva foram registrados no Sertão do Araripe.

Em termos de desvio da precipitação climatológica, foi registada uma média de 24,25 mm (apenas 31% do esperado para o período) na região, em que a média esperada para esse mês é de 78 mm. No Agreste, a precipitação média registada de 9,25 mm (21,6%), em que a média histórica para o mês é de 42,8 mm. Na Zona da Mata, a precipitação média registrada foi de apenas 23 mm (33,9% do esperado para a região) em que a média esperada é de 68 mm. Na Região Metropolitana de Recife, a média registrada na região foi de apenas 18, 4 m (18,2 % do esperado para o mês). O cenário da Seca, devido aos baixos índices pluviométricos registrados no mês de janeiro em todo o Estado, continua como Seca Extrema no Agreste e Sertão, de curto e longo prazo.

Quanto às condições oceânicas e atmosféricas, houve diminuição da área de resfriamento no oceano Pacífico equatorial no decorrer do mês de janeiro e a anomalia média da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) ficou em torno de -0,6 °C. No oceano Atlântico Sul a TSM manteve-se em torno do normal ao longo do litoral do Nordeste do Brasil (NEB).

1. Introdução

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2.1.ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JANEIRO DE 2017

As chuvas no mês de janeiro ficaram abaixo

da média histórica em todas as mesorregiões do Estado. A distribuição espacial da precipitação observada em milímetros (mm) e o desvio em relação à média histórica, em percentual (%), são apresentados nas Figuras 1 e 2.

O período chuvoso do Sertão inicia no mês de janeiro, e os maiores acumulados de chuva foram registrados no Sertão do Araripe, em especial na cidade de Araripina, em que choveu 130 mm no

mês. Em termos de desvio da precipitação climatológica,foi registada uma média de 24,25 mm (apenas 31% do esperado para o período) na região, em que a média esperada para esse mês é de 78 mm.

No Agreste, a precipitação média registada de 9,25 mm (21,6%), em que a média histórica para o mês é de 42,8 mm. Os maiores valores foram registrados nas cidades de Salgadinho (91,5 mm), Brejo da Madre de Deus (59,5 mm) e Alagoinha (35,5 mm).

Na Zona da Mata, a precipitação média registrada foi de apenas 23 mm (33,9% do esperado para a região) em que a média esperada é de 68 mm, e os maiores registros foram nas cidades de Cortês (74,8 mm), Itambé (74 mm), Amaraji (60 mm) e Joaquim Nabuco (59,5). Na Região Metropolitana de Recife, a média registrada na região foi de apenas 18, 4 m (18,2 % do esperado para o mês), e a média histórica é de 100,9 mm. As cidades da RMR que tiveram os maiores registros de precipitação foram: Abreu e Lima (45,1 mm), Paulista (41,3 mm), Jaboatão (37,6 mm) e Itapissuma (35,5 mm).

2. Precipitação Acumulada

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em janeiro/2017 no Estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em janeiro/2017 no estado de Pernambuco.

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3.1. QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada. A precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco, Seco, Normal, Chuvoso e Muito Chuvoso.

Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

SERTÃO A distribuição temporal dos acumulados de precipitação nas microrregiões do

Sertão pode ser vista nas figuras 4, 5, 6 e 7. A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo março o mês mais chuvoso. Nas mesorregiões do Alto Sertão, São Francisco, Pajeú e Moxotó as precipitações ocorridas em janeiro, deixaram as chuvas na categorial muito seco e seco.

3. Monitoramento da Seca

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Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão

Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

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Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE

O período mais chuvoso do Agreste compreende os meses de abril a agosto, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados os mais secos. No Agreste Setentrional, Central e Meridional (Figuras 8, 9 e 10) as chuvas no mês de janeiro ficaram na categoria de muito seco.

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Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional.

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central

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Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional.

ZONA DA MATA e RMR

Na Zona da Mata e Litoral (Figura 11) o comportamento da chuva foi considerado muito atípico, com déficits significativos de precipitação no mês, assim como as demais regiões do Estado, foi classificado como Muito Seco.

Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral (2016).

3.2. MONITOR DE SECAS DO NORDESTE

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

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situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos. Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região. As categorias de seca (tabela 1) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca. Quanto mais escuro, mais seco está. As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14). O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

Tabela 1: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

Síntese do Traçado do Monitor das Secas de janeiro de 2017 para Pernambuco

Em Pernambuco, as poucas chuvas que ocorreram no mês de janeiro colaboraram para o agravamento da seca no Estado, indicando que houve uma continuidade das áreas de secas com intensidade Extrema (S3) e Excepcional (S4). Assim como na Paraíba, uma estreita faixa de seca Extrema (S3), observada no litoral e Zona da Mata pernambucana (no mês dezembro), deu continuidade no mês de janeiro. Em relação aos impactos, no Sertão e Agreste, o quadro de seca excepcional (S4) permanece com impactos de curto e longo prazo (CL). No Litoral e Zona da Mata, como as condições de seca permanecem a mais de seis meses, o impacto passou a ser de curto e longo prazo (CL). Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/

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Figura 12: Monitor da secas do Nordeste dezembro (a) e janeiro (b).

.

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As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) observadas no mês de janeiro de 2017 estão apresentadas na Figura 13. No oceano Pacífico Equatorial houve aquecimento em todas as regiões do Niños, em especial nos Niños 1+2 e 4. Na área do El Niño 3.4, a anomalia média foi de -0,6 °C.

No oceano Atlântico Sul, houve expansão da área com temperatura em torno da normalidade, em especial, na parte litorânea da parte norte da região Nordeste do Brasil em comparação ao mês anterior.

Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de janeiro/2017. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

As linhas de corrente representam o comportamento médio do vento na atmosfera. O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (baixos níveis da atmosfera – aproximadamente 1,5 Km) no mês de janeiro de 2017 está representado na Figura 14. Nesse mês, a Alta Subtropical do Atlântico Sul (circulação anti-horária),

4. Condições Oceânicas

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sistema responsável pela indução de ventos alísios no Nordeste, esteve com sua crista alongada em direção ao interior do Brasil.

Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de janeiro/2017. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

A circulação do vento nos altos níveis, aproximadamente 12 km de altitude, está representada na Figura 15. Verificou-se que o eixo do cavado permaneceu sobre o Nordeste do Brasil, causando subsidência do ar e inibindo a formação de nuvens de chuva nessa Região.

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Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de janeiro/2017. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

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Os dias e as noites nos municípios pernambucanos foram mais quentes do que o normal no mês de janeiro. A temperatura máxima média climatológica para a região do Sertão é de 32,1 °C, enquanto que a média registrada na foi 34,4 °C o que proporcionou uma anomalia positiva de 2,3°C acima da climatologia. A cidade que registrou a maior temperatura absoluta foi Floresta (37,9 °C).

No Agreste a anomalia positiva da temperatura máxima média foi de aproximadamente 1,7 °C, sendo Águas Belas a cidade que registrou maior temperatura absoluta máxima (37,8 °C).

Na Zona da Mata e Região Metropolitana de Recife, a média da temperatura máxima observada ficou acima da média histórica, 32 °C, com uma anomalia positiva em relação à média histórica, de 1 °C. A variação de temperatura registradas nessas regiões variou entre 31 e 33 °C. A distribuição espacial das médias das temperaturas máximas registradas no mês de janeiro pode ser observada na Figura 16.

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em janeiro de 2017.

As temperaturas mínimas usualmente ocorrem no período da madrugada,

antes do nascer do sol e, as menores temperaturas do estado são registradas nas áreas de maior altitude e nas noites de céu claro, devido à maior perda radiativa. No mês de janeiro a temperatura mínima média, na região do Sertão, teve uma anomalia de 2,2 °C, assim, a temperatura mínima média registrada foi de 22,9 °C.

No Agreste, normalmente a temperatura mínima média em janeiro é em torno de 20,6 °C, enquanto que a mínima média registrada foi 20,3 °C, ocorrendo uma anomalia negativa. As anomalias positivas de temperatura mínima média também ocorreram nas regiões da Zona da Mata e Metropolitana do Recife com 1,3 °C. A Figura 17 mostra a distribuição espacial das médias das temperaturas mínimas registradas no mês de janeiro.

5. Temperatura do Ar

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Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em janeiro de 2017.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. Porém, em dias quentes com umidade elevada causa desconforto porque a evaporação do suor do corpo se torna difícil, inibindo a perda de calor. E o corpo se refresca quando o suor que eliminado evapora, retirando calor da pele.

A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade no período da tarde, em que as temperaturas são mais altas. A região em que são registrados os menores valores de umidade é na mesorregião do Sertão. Por outro lado, os maiores valores ocorrem na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, devido a maior proximidade do oceano. Em janeiro, devido ao aumento das temperaturas do ar, foram registrados baixos valores de umidade relativa (Figura 18).

Como era de se esperar, os menores valores de umidade ocorreram na região do Sertão, onde a umidade mínima média variou entre 25% e 40%, como se ver na Figura 18. Os menores registros diários de umidade relativa foram observados praticamente em todo o Sertão, com valores variando entre 10 a 20%.

Na região do Agreste, a umidade relativa mínima média teve valores variando entre 20% e 30%, em Águas Belas foi onde houve os menores registros. Na RMR e Zona da Mata, devido à proximidade com o oceano, as localidades não sofreram com baixos valores de umidade relativa do ar, os valores médios ficaram entre 40% a 50%, sendo o município de Recife que apresentou os menores valores de umidade relativa. Na Tabela 2 podem ser visualizados os valores extremos da temperatura e umidade relativa do ar em alguns municípios pernambucanos.

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Figura 18 – Média mensal das umidades relativas mínimas (%) em dezembro de 2016.

Tabela 2 – Valores extremos ocorridos no mês de janeiro de 2017 em alguns municípios pernambucanos.

ÁguasBelas

37,8

19,9

22,0

Araripina 34,4 18,4 22,0

Arcoverde 35,2 16,2 21,0

Barreiros 32,8 21,1 39,0

Brejão 32,7 16,1 32,0

Cabrobó 36,7 22,1 32,0

Carpina 33,5 21,3 30,0

Caruaru 34,4 17,5 29,0

Floresta 37,9 21,7 19,0

Garanhuns 33,2 17,6 29,0

Goiana 33,4 19,0 30,0

Ibimirim 37,4 19,2 15,0

Ipojuca 99,0 23,5 48,0

Ouricuri 37,0 22,4 16,0

Petrolina 37,3 22,5 17,0

Recife 35,1 21,2 29,0

Salgueiro 37,1 21,8 20,0

São Lourenço da Mata 34,2 22,7 39,0

Serra Talhada 36,6 21,8 13,0

Surubim 35,1 19,9 27,0

Vitória S. Antão 34,1 20,9 35,0

Localidade

Temperatura Máxima Absoluta

°C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

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APÊNDICE

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REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

Abreu e Lima 45,1 103,5 -58,4

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 5 76 -71

Cabo 18,9 104,9 -86

Cabo (Barragem de Gurjaú) 12,5 104,9 -92,4

Cabo (Barragem de Suape) 11 104,9 -93,9

Cabo (Pirapama) 13 104,9 -91,9

Camaragibe 23,7 94,9 -71,2

Igarassu 0 103 -103

Igarassu (Bar.Catucá) 6,6 103 -96,4

Igarassu (Usina São José) 7,3 103 -95,7

Ipojuca 7,6 105,4 -97,8

Ipojuca (Suape) - PCD 9,4 105,4 -96

Itamaracá 34,3 104,6 -70,3

Itapissuma 34,5 101,4 -66,9

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 15,6 102,9 -87,3

Jaboatão dos Guararapes 0 102,9 -102,9

Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 20,1 102,9 -82,8

Moreno 9 86,1 -77,1

Olinda 0 107 -107

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 5,2 107 -101,8

Olinda (Alto da Bondade) 0 107 -107

Paulista 41,3 104,6 -63,3

Recife (Alto da Brasileira) 9,5 103,5 -94

Recife (Várzea) 12,4 103,5 -91,1

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 1,9 75,3 -73,4

Água Preta 20,1 68,6 -48,5

Aliança 0 61,5 -61,5

Amaraji 60 66,4 -6,4

Barreiros 35,1 101 -65,9

Barreiros - PCD 13,8 101 -87,2

Belém de Maria 13,3 53,7 -40,4

Buenos Aires 30 60,1 -30,1

Camutanga 13 58,7 -45,7

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 0 60,1 -60,1

Carpina - PCD 2,6 60,1 -57,5

Catende 29 66,8 -37,8

Chã de Alegria 0 66,7 -66,7

Chã Grande 28,8 47,1 -18,3

Condado 14 72,8 -58,8

Cortês 0 86,7 -86,7

Escada 26,4 81,8 -55,4

Ferreiros 13,8 59,5 -45,7

Gameleira 33,9 78 -44,1

Glória do Goitá 2,7 55,8 -53,1

Goiana (Itapirema - IPA) 32,6 83,6 -51

Goiana - PCD 21,2 83,6 -62,4

Itambé (IPA) 0 64,1 -64,1

Itaquitinga 16,5 73,8 -57,3

Jaqueira 46 61,8 -15,8

Joaquim Nabuco 59,5 78 -18,5

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 0 51,7 -51,7

Lagoa do Carro 5,8 56,4 -50,6

Macaparana 0 57,7 -57,7

Maraial 41,9 57,9 -16

Nazaré da Mata 9 64,1 -55,1

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JANEIRO DE 2017

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

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26

Palmares 26,7 66 -39,3

Paudalho 3,2 77,2 -74

Paudalho (Barragem de Goitá) 8,1 77,2 -69,1

Pombos 0,4 38,7 -38,3

Primavera 31,9 67,7 -35,8

Quipapá 24,4 31,1 -6,7

Ribeirão 6 74,3 -68,3

Ribeirão (Fazenda Capri) 26 74,3 -48,3

Rio Formoso (Usina Cucaú) 23,1 93 -69,9

São Benedito do Sul 7,7 43,8 -36,1

São José da Coroa Grande 2,5 101,4 -98,9

Sirinhaém 45 111,2 -66,2

Tamandaré 15,3 79,2 -63,9

Timbaúba 9 53,4 -44,4

Tracunhaém 5,6 59,5 -53,9

Vicência 22,5 59,5 -37

Vitória de Santo Antão (IPA) 1,9 48,9 -47

Vitória de Santo Antão - PCD 4,8 48,9 -44,1

Xexéu (Engenho Bom Mirar) 29,6 84 -54,4

Agrestina 5 39,5 -34,5

Águas Belas 0 29,3 -29,3

Águas Belas - PCD 4 29,3 -25,3

Alagoinha 35,5 38,3 -2,8

Altinho 13,8 32,3 -18,5

Angelim 5,3 38,7 -33,4

Barra de Guabiraba 14,3 58,1 -43,8

Belo Jardim 0,7 51,4 -50,7

Belo Jardim (Açude Bituri) 0 51,4 -51,4

Bezerros 11 27,9 -16,9

Bom Conselho (IPA) 0 19,3 -19,3

Bom Jardim 12,7 73,5 -60,8

Bonito (Fazenda Vila Bela) 0 52,8 -52,8

Brejão (IPA) 17 58,2 -41,2

Brejão - PCD 4,6 58,2 -53,6

Brejo da Madre de Deus 59,5 47,6 11,9

Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 0 47,6 -47,6

Buíque 15 55,4 -40,4

Cachoeirinha 0,6 19,5 -18,9

Caetés 1 48,8 -47,8

Calçados 2 37,3 -35,3

Camocim de São Felix 12,3 38,8 -26,5

Canhotinho 10,2 34,8 -24,6

Capoeiras 0 48,4 -48,4

Caruaru 4,7 36,9 -32,2

Caruaru (IPA) 0 36,9 -36,9

Caruaru - PCD 0 36,9 -36,9

Casinhas 0 48,1 -48,1

Correntes 25 43,8 -18,8

Cumaru 0 93,8 -93,8

Cupira 6 41,2 -35,2

Cupira - PCD 0 41,2 -41,2

Feira Nova 0 41,2 -41,2

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 0 37,2 -37,2

Garanhuns 11,4 45,2 -33,8

Gravatá 3,3 38 -34,7

Iati 0 45,7 -45,7

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

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27

Ibirajuba 20,5 25,8 -5,3

Itaiba 2 44,6 -42,6

Jatauba 0 31 -31

João Alfredo 17 57,9 -40,9

Jucati 3,3 47,5 -44,2

Jupi 5 42,2 -37,2

Jurema 27 29,8 -2,8

Lagoa do Ouro 0 44,3 -44,3

Lagoa dos Gatos 25,9 47,6 -21,7

Lajedo 20 33,4 -13,4

Limoeiro 10,4 52,3 -41,9

Machados 0 64,6 -64,6

Orobó 1 64,7 -63,7

Palmeirina 3,5 43,5 -40

Panelas 17,4 36,8 -19,4

Paranatama 1,8 49,7 -47,9

Passira 21,5 30,2 -8,7

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 23 48,9 -25,9

Pesqueira 12 38,7 -26,7

Poção 0 42,3 -42,3

Riacho das Almas 0 23,6 -23,6

Sairé 9 41,7 -32,7

Salgadinho 91,5 35,4 56,1

Saloá 0 47,3 -47,3

Sanharó 16,5 40,3 -23,8

Santa Cruz do Capibaribe 0 32,1 -32,1

Santa Maria do Cambuca 4,3 36,3 -32

São Bento do Una (IPA) 7,3 41,5 -34,2

São Bento do Una - PCD 9 41,5 -32,5

São Caetano 1 36,7 -35,7

São João 2 41,8 -39,8

São Joaquim do Monte 0 46,6 -46,6

São Vicente Férrer 0 59,5 -59,5

Surubim 8,5 33,1 -24,6

Tacaimbó 15 42,9 -27,9

Taquaritinga do Norte 0 33,6 -33,6

Terezinha 0 44,1 -44,1

Toritama 5,8 33,3 -27,5

Tupanatinga 0 51,8 -51,8

Venturosa 1 46,5 -45,5

Vertente do Lério 0 38,3 -38,3

Vertentes (IPA) 0 38,3 -38,3

Vertentes - PCD 0 38,3 -38,3

Afogados da Ingazeira 49 64,4 -15,4

Afrânio 3 72,7 -69,7

Afrânio - PCD 0 72,7 -72,7

Araripina 130,5 123,1 7,4

Araripina - PCD 78,4 123,1 -44,7

Arcoverde (INMET) 1 42,3 -41,3

Arcoverde - PCD 0 42,3 -42,3

Belém de São Francisco (CHESF) 0 78,5 -78,5

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0 78,5 -78,5

Belém de São Francisco (IPA) 6 78,5 -72,5

Betânia 0 66,7 -66,7

Bodocó 58 104,7 -46,7

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (%)

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28

Brejinho 84 70,5 13,5

Cabrobó 0 78,4 -78,4

Calumbi 10,5 100,5 -90

Carnaíba 52 71,8 -19,8

Carnaubeira da Penha 0 91,8 -91,8

Cedro 105 110,7 -5,7

Custódia 3 66,3 -63,3

Dormentes 18 74,1 -56,1

Exu (IPA) 31 102,8 -71,8

Flores 0 75,2 -75,2

Floresta 0,6 97,5 -96,9

Floresta (CHESF) 0 97,5 -97,5

Granito 11 92,2 -81,2

Ibimirim (IPA) 2,5 54,3 -51,8

Iguaraci 15 67 -52

Inajá (CHESF) 0 44,5 -44,5

Ingazeira 30 62,6 -32,6

Ipubi 93 111,5 -18,5

Itacuruba 0 90 -90

Itapetim 63 76,4 -13,4

Jatobá 0 49,1 -49,1

Lagoa Grande 0 70,2 -70,2

Manari 4 46,9 -42,9

Mirandiba 12,5 92,1 -79,6

Moreilândia 63,5 59,2 4,3

Orocó 0 64,7 -64,7

Ouricuri 27,2 96,8 -69,6

Ouricuri - PCD 2,5 96,8 -94,3

Parnamirim 36,4 80,6 -44,2

Petrolândia 0 56 -56

Petrolina 0 67,5 -67,5

Petrolina (INMET) 0 67,5 -67,5

Petrolina - PCD 0 67,5 -67,5

Quixaba 4,5 79,4 -74,9

Salgueiro 4,2 88,4 -84,2

Salgueiro - PCD 1,6 88,4 -86,8

Santa Cruz da Baixa Verde 0 125,4 -125,4

Santa Cruz da Venerada 2 74,7 -72,7

Santa Filomena 3 81,5 -78,5

Santa Maria da Boa Vista 0 71,1 -71,1

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0 71,1 -71,1

Santa Terezinha 12 70,7 -58,7

São José do Belmonte 86 99,6 -13,6

São José do Egito (Faz. Muquén) 0 55,8 -55,8

São José do Egito (IPA) 62 55,8 6,2

São José do Egito - PCD 0 55,8 -55,8

Serra Talhada 1,7 82,3 -80,6

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 0 82,3 -82,3

Serra Talhada (IPA) 0 82,3 -82,3

Serrita 0 103,1 -103,1

Serrita 20 103,1 -83,1

Serrita (Santa Rosa) 0 103,1 -103,1

Sertânia 32,7 56,6 -23,9

Sertânia (Cedoca) 0 56,6 -56,6

Solidão 8,4 56,6 -48,2

Tabira 6,8 71,3 -64,5

Tacaratu (Sítio Gameleira) 0 65,8 -65,8

Terra Nova 2 44,4 -42,4

Trindade 71 79,7 -8,7

Triunfo 52,6 103,1 -50,5

Tuparetama 114 133,3 -19,3

Tuparetama (Fazenda Riacho) 0 58,1 -58,1

Verdejante 19 58,1 -39,1

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