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PCT DA MOBILIDADE 29 SET. / OUT. 2014

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Newsletter informativa do PCT da Mobilidade

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29SET. / OUT. 2014

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04 06 O futurO da mObilidadeespecializaçãO inteligente

e sinergias transfrOnteiriças

EDITORIAL EM FOCO

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izb - CEIIA APRESENTA O HMD

1º encOntrO anual pOrtugalclusters

CEIIA NA FábRICA – CENTRO ciência ViVa aVeirO

semana mundial dO espaçO

ceiia presente nO air days 2014

TRAbAlHO DESENvOlvIDO pelO ceiia em destaque na APRESENTAçãO DO KC-390

ceiia cOm destacada presença nO simpósiO sae brasil de vEíCulOS EléTRICOS E HíbRIDOS

ceiia apresenta mObi.me E “ENGENHEIRIZAR A CRIATIvIDADE” em cOnferência sObre smart cities

EVENTOS NOTÍCIAS

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EDITORIAL

Especialização inteligente e sinergias transfronteiriças

Realizou-se no início do mês de novembro o Fórum RIS3 Norte de Portugal-Galiza. Esta iniciativa que atraiu diversos atores da Euroregião serviu essencialmente para apresentação de uma iniciativa pioneira com vista à definição de uma estratégia de investigação e inovação conjunta para a especialização inteligente do espaço Norte de Portugal-Galiza.

Durante 2013, quer a CCDR-N quer a Xunta da Galiza, desenvolveram, de forma independente, estratégias de investigação e inovação para a especialização inte-ligente, também designadas RIS3 (Research and Innovation Strategies for Smart Specialization).

Estas estratégias têm como objetivo essencial fazer da inovação uma prioridade e direcionar o investimento e criar sinergias para as áreas em que cada região tem maior potencial de desenvolvimento, quer pela experiência já acumulada através de setores marcadamente dominantes, quer pelo potencial de novas empresas e desenvolvimentos tecnológicos criados em cada região e que se perspetivam como setores com elevado potencial de crescimento.

Tendo em vista o desenvolvimento e a transformação económica, através destas estratégias pretende dar-se resposta aos desafios económicos e sociais identifica-dos quer a nível regional, nacional ou europeu, tornando as regiões mais visíveis aos investidores internacionais. Ao evitar uma dispersão de investimentos numa variedade de setores, através destas estratégias deverá ser possível acumular uma «massa crítica» de recursos em setores principais, sendo estes os setores de espe-cialização, denominada inteligente, da região.

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No caso do Norte de Portugal, a estratégia de especialização inteligente delinea-da aponta para uma especialização em domínios prioritários que cobrem desde a saúde, o mar, a moda, o capital humano, o património, a agricultura e alimenta-ção, as tecnologias de largo espectro e a mobilidade. Neste último caso, partindo da indústria automóvel, atualmente o terceiro setor mais representativo para a economia da região, para uma diversificação para outros setores de maior valor acrescentado como a aeronáutica.

No caso da Galiza, e embora a abordagem seja diferente, a indústria automóvel é atualmente o principal setor da economia, pelo que está presente de forma inequí-voca na sua estratégia RIS3 e é, sem dúvida, um setor de especialização da região.

Será por isso de esperar que a estratégia de especialização inteligente conjunta Norte de Portugal-Galiza inclua a indústria automóvel num lugar de destaque. Mas, dentro desta indústria o aumento de competitividade esperado deverá ser pela via da inovação, ao nível dos materiais, dos processos, dos sistemas, etc. Veja--se a título de exemplo um estudo recente da consultora Mckinsey - A road map to the future for the auto industry - segundo o qual a indústria automóvel deverá evo-luir acompanhando as tendências no que se refere à sustentabilidade ambiental, a segurança, à conectividade e ainda aos próprios modelos de negócio associados à propriedade do veículo.

Este é pois o momento de mobilização de todos os atores da cadeia de valor do automóvel na Euroregião em torno deste desafio. A presente edição da Voz-Off lança algumas dicas apresentando e refletindo sobre alguns aspetos do futuro do automóvel.

EDITORIAL

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EM FOCO

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prever o futuro é sempre uma tarefa que envolve algum grau de coragem, porque implica o pro-fundo uso da imaginação. e só o conseguimos com uma completa viagem no tempo, de forma ousada. para onde estamos a caminhar na área automóvel? como vamos mover-nos no futuro? tudo isto é difícil prever mas podemos sempre analisar algumas tendências.

Muito tem sido postulado sobre as cidades do fu-turo. Se olharmos para as previsões que foram fei-tas na primeira metade do século XX, no universo cinematográfico, na banda desenhada e até na área científica, muitos têm sido os que têm erra-do. Veja-se o caso dos carros voadores. Onde po-demos encontrá-los? A realidade é que, em 2014, com o automóvel e a história dos seus 125 anos, os motores ainda usam essencialmente derivados do petróleo para se moverem e ainda utilizam as rodas e o tradicional contacto com o alcatrão para se deslocarem.

Várias previsões apontam para um futuro em que a mobilidade pessoal será completamente des-provida de propriedade dos meios de transporte, neste caso, os automóveis, sejam eles para uso pessoal ou comercial. Estas previsões têm pleno significado nos grandes centros urbanos, onde a maioria da população vive.

Pensemos na mobilidade hoje. Necessidades de deslocação médias diárias são colmatadas com transportes públicos e automóveis particulares, mas nem um nem o outro meio de transporte es-tão completamente aproveitados.

Quanto mais nos afastamos das grandes cidades, esse facto é cada vez menos uma realidade. E po-demos até chegar ao ponto em que em algumas áreas o transporte público não é uma opção para quase ninguém ou inexistente. Pelo contrário, o automóvel particular oferece liberdade e velocida-de que, por exemplo, um autocarro não oferece.

O FuTuRO DA MObILIDADEO usO dO autOmóVel particular

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O transporte público é uma solução antiga, com mais anos que o próprio automóvel. No início da era dos transportes, antes mesmo de existirem os veículos particulares, as pessoas e as mercado-rias deslocavam-se usando as redes ferroviárias, as primeiras linhas de transporte suburbanas e recorrendo a veículos de tração animal. Em vá-rios momentos de prosperidade, este paradigma mudou.

Essa mudança foi motivada por razões económi-cas e sociais: a liberdade e necessidade de desloca-ções rápidas, sem depender de terceiros. Também não deveremos esquecer a confluência de fatores externos. Por exemplo, a indústria automóvel nos Estados Unidos montou uma campanha para se-cundarizar o transporte público, anunciando-o como ineficiente e assim criar a necessidade de mobilidade pessoal vinculada à aquisição de auto-móveis.

Se pensarmos friamente, chegamos facilmente à conclusão que sermos proprietários do nosso veículo automóvel é o segundo maior encargo fi-nanceiro nas nossas vidas, logo após o local onde habitamos. Ao sermos proprietário do seu próprio automóvel, estamos permanentemente a ser fi-

nanciadores da indústria de transformação, pe-ças, oficinas de reparação, empresas de energia, multas, etc. Há todo um universo que depende do nosso consumo de automóveis.

O custo de comprar e manter um automóvel é alto, quase um luxo para alguns. Podemos qua-se fazer um paralelo entre o automóvel e o valor de um quilo de fruta. O valor é incrivelmente alto porque precisamos de alimentar não unicamente o produtor, mas uma cadeia completa que está en-volvida na sua comercialização.

Como dizíamos, ser ‘proprietário’ é um luxo quase parasitário e, como todos os luxos, são suportáveis até ao momento em que deixam de fazer sentido. As novas gerações, principalmente as nascidas nas décadas de 80 e 90 são as maiores portadoras de novas tendências. As estimativas dizem que, quem for pai hoje não se preocupará em oferecer ao seu filho, no momento em que cumpra os 18 anos de idade, uma carta de condução. Isto já para não falarmos num veículo de deslocação próprio. Isto mesmo afirma, Travis Kalanicl, fundador do sistema Uber – famoso aplicativo para dispositi-vos móveis que coloca os usuários em contacto di-reto com os automóveis de passageiros com con-dutor. A pedra fundamental deste serviço de táxi é a geolocalização dos nossos telemóveis. Segundo ele, em poucos anos ninguém precisará de um ter um automóvel próprio estacionado no seu lugar de garagem.

a ‘borbulha’

Antes de fazer um completo exercício de futurolo-gia, pensemos no momento atual. O automóvel é, para além de um meio de transporte, um símbolo

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de representação ou de status e ostentação. Esta-mos na era da personalização, evitando que o ‘que é nosso se pareça ao que é do outro’, de cresci-mento de segmentos que anteriormente eram de nicho (os SUV por exemplo). As marcas premium não vão parar de crescer em todos os segmentos, assistiremos a projetos cada vez mais arriscados para diferenciação, a explosão do parque automó-vel em países em desenvolvimento.

Só no ano passado, produziram-se em todo o mundo cerca de 87 milhões de veículos. Em 2012, a média de veículos por cada 1000 habitantes era de 170 mas estes valores variam muito de conti-nente para continente, sendo os Estados Unidos e o Canada as áreas do globo com um número de automóveis por habitante superior, chegando aos 647 por cada 1000 habitantes.

Para muitos, a indústria automobilística é uma borbulha mas que tardará a chegar ao seu limite. Os países mais industrializados têm claramente uma média de veículos por habitante na ordem de três vezes ou mais do que a média mundial. Na China, o país onde as vendas automóveis mais crescem neste momento, há apenas 79 veículos por 1.000 habitantes, um dado completamente terceiro mundista. Apesar de ser o maior mercado automóvel do mundo, é perfeitamente assustador

pensar na quantidade de automóveis que pode-riam chegar a existir em território chinês - 1.311 milhões.

Ainda há muito espaço para a produção e venda de automóveis antes que as previsões mais pessimis-tas sobre o futuro se concretizem. Mas é eviden-te que chegaremos a um pico de produção muito em breve, e ai chegados, a indústria automóvel terá de reinventar-se completamente, e em algum momento, entrará numa tendência descendente e deixará de existir como hoje a conhecemos. Ainda teremos de esperar alguns anos até que isso acon-teça, mas de qualquer forma, e como facilmente chegaremos a uma média de 500 automóveis por 1000 habitantes o mundo terá de pensar que com-bustível consumirão? Onde poderemos estaciona--los? Restará algum espaço para circular?

Uma coisa é certa: se criarmos redes de transporte público mais eficientes, poderemos reduzir muito a dependência do automóvel privado.

ter ou não ter?

O futuro das empresas do setor automóvel está diretamente relacionado não só com a venda de veículos e respetiva manutenção, mas também em poder oferecer soluções de mobilidade. Como

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exemplo, tanto a Citroën como a Peugeot estão a oferecer aos seus clientes, alternativas ‘de pro-priedade’, como o pagamento por uso – pay-per--use- uma rede de partilha de viaturas, aluguer a valores reduzidos para colmatar necessidades es-pecíficas, etc..

Mas a característica principal hoje é a ‘proprieda-de’ do veículo, economicamente injustificável. O transporte público pode melhorar muito - e exis-te espaço para isso -, mas verdadeiramente nun-ca será perfeito para todos. O desenvolvimento tecnológico será a chave para melhorar o serviço, com a melhoria das rotas, os horários ou as fre-quências. As restantes necessidades serão colma-tadas pelo transporte pessoal.

É preciso mudar a mentalidade de gerações para que mude o modelo atual de propriedade. Algu-mas cidades europeias têm a ambição de eliminar veículos particulares ou retirar-lhes completamen-te todo o seu sentido. Em poucos anos, saberemos se foram visionárias ou se tudo não passa de uma ilusória utopia.

A longo prazo, a mobilidade será similar ao que acontece na aviação ou nos transportes marítimos de passageiros. A grande maioria dessas viagens são feitas coletivamente, e melhor quanto maior o

veículo em questão, porque reduz os custos unitá-rios. Quem hoje se pode permitir o uso de um bar-co ou um avião, individualmente falando, é porque tem acesso a outros luxos que, verdadeiramente, não resulta numa forma democrática de se mover de um ponto A para um ponto B.

falemos de recursos naturais

É verdade que o esgotamento progressivo dos recursos energéticos fósseis mudará de forma decisiva a forma como nos movemos mas com o gradual uso da eletricidade e hidrogénio, criar--se-á um novo paradigma.

De qualquer forma, tudo mudará radicalmente quando abastecer o depósito de combustível ‘tradicional’ custar o triplo do que custa nes-te momento. E se associarmos isso aos custos adicionais como portagens, seguros ou as res-trições à circulação no centro das cidades por exemplo, ainda mais sentido tudo isto fará na mente de um comum cidadão. Esta tendência está a fazer-se sentir desde há alguns anos para cá. É realidade, não é ficção científica.

Há mudanças que a sociedade aceita de bom grado, como a invasão da nossa privacidade com o uso do telemóvel por exemplo ou ceden-do os nossos dados pessoais a grandes empre-sas. Existem outras que necessitam de ser ‘pro-vocadas’, e essas são, sem dúvida, as que mais tempo demoram. Usando outras palavras, de-vem ser colocados mais obstáculos ao uso indi-vidual do automóvel até que o seu uso deixe de ser atraente nas grandes áreas urbanas.

Nem todos precisam de um automóvel, mas

culturalmente viver sem carros é um conceito muito

difícil de digerir.

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O principal motivo para a mudança de menta-lidade não é tanto existir o transporte público adequado, mas essencialmente o preço do com-bustível. Está provado, que onde o petróleo é barato, os hábitos de viagem não se parecem em nada com os países onde este combustível é mais caro. Há também áreas onde o transporte público não é competitivo em relação ao trans-porte privado, seja ou não com propriedade.

Existe a opção de car sharing, permitindo o acesso, por assinatura, e com o uso de um car-tão, a um veículo por algumas horas ou até dias, no trajeto que se pretender fazer, pagando pelo uso necessário. Está longe de ser um sistema de uso generalizado, mas é mais conveniente do que deslocar-se a uma agência de rent-a-car tradicional e é um sistema amigável para o uso ‘local’.

Outras formas de desencorajar o uso do veículo privado e tradicional é o uso de impostos sobre a propriedade e delimitando zonas à circulação de viaturas de baixas emissões com restrições de tráfego para as restantes.

Esta “desintoxicação” social do automóvel co-meçará em países progressistas com a maior densidade de veículos por habitante. Em vários países europeus como é o caso da Holanda, Di-namarca, Noruega ou Finlândia, começam a sur-gir algumas medidas mais ‘futuristas’, se assim se pode dizer.

Vários estudos dizem que abaixo dos 5.000-8.000 quilómetros por ano, sendo o combustível gasolina ou diesel, o mais provável é que um au-tomóvel próprio não seja necessário. Estes utili-zadores podem colmatar essas necessidades de mobilidade com o uso de uma scooter ou uma bi-cicleta, o uso de táxis, a partilha de automóveis.

O raciocínio parece perfeito. Agora, existe um exercício de ‘convencimento’ de todos esses uti-lizadores que não necessitam de um automóvel e que ponham em prática tudo o que dissemos. Será um exercício demorado, porque o hábito é o principal obstáculo. Será muito mais fácil con-vencer a geração mais jovem.

E por último, o que será de “conduzir por conduzir”?

Nem todos precisam de um automóvel, mas cul-turalmente viver sem carros é um conceito mui-to difícil de digerir .

Às vezes a tecnologia avança mais rápido do que a própria sociedade. E é com isso que por vezes é difícil viver.

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EVENTOS

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No passado dia 21 de Outubro, decorreu na fá-brica da Embraer em Gavião Peixoto (São Pau-lo), a cerimónia de apresentação oficial -“Roll Out”- do primeiro protótipo da aeronave de transporte KC390.

Pela primeira vez, a imprensa e representantes de mais de 32 países tiveram a oportunidade de ver de perto o maior avião já desenvolvido e fa-bricado pela empresa brasileira, terceira maior construtura aeronáutica do mundo.

A EEA e o CEIIA estiveram presentes na ceri-mónia como parceiros da EMBRAER, respeti-vamente através do Presidente e pelo respon-

sável pela Unidade de Engenharia Aeronáutica, Jacinto Bettencourt e Luís Rebelo.

O CEIIA, como parceiro desde a primeira hora da Embraer no desenvolvimento desta aero-nave, está definitivamente de parabéns pelo sucesso de toda esta operação, a qual repre-senta o culminar de um longo processo que envolveu cerca de 250 mil horas de engenharia, distribuídas pelas diversas fases de desenvol-vimento do ciclo de desenvolvimento do pro-duto e que atestam a proficiência, qualidade e profissionalismo de toda a equipa da Unidade de Engenharia Aeronáutica do CEIIA, envolvida no projecto.

TRAbALhO DESENVOLVIDO pELO CEIIA EM DESTAquE NA ApRESENTAçãO DO KC-390

O CEIIA, para além do desenvolvimento de aproximadamente dois terços da aeroestrutura, esteve associado ao processo de certificação através da parte de ensaios e testes dos módulos que desenvolveu - ‘elevator’ (estabilizador) e o ‘sponson’ (dorso). O projeto chegou a obrigar ao trabalho em três turnos e implicou mais de 250 mil horas de engenharia.

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O CEIIA participou, entre os dias 6 e 10 de Ou-tubro, n’ “O Espaço vai à Escola!”, uma iniciati-va da ESERO Portugal, que decorreu no âmbito da Semana Mundial do Espaço 2014. Realizou--se com o objetivo de promover o interesse dos alunos nas áreas científicas e tecnológicas, em particular na área do espaço, através da reali-zação de palestras ministradas por especialis-tas da área. A ESERO (European Space Education Resour-ce Office) Portugal é um projeto estabelecido por contacto entre a Ciência Viva – Agência Na-cional para a Cultura Científica e Tecnológica e a Agência Espacial Europeia (ESA) na área da educação, que usa o Espaço como contexto inspirador para a aprendizagem das ciências, tecnologias e matemática, como forma de pro-mover o interesse dos alunos nestas disciplinas nos níveis básico e secundário e incentivar car-reiras científicas e de engenharia.

A Semana Mundial do Espaço tem ainda como objetivo a celebração da contribuição da ciência e tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana, e foi instituída pela Assem-bleia Geral das Nações Unidas em 1999. O tema em foco em 2014 foi a navegação por satélite.

O CEIIA realizou, ao longo dessa semana, seis palestras com temas relacionados com o Espa-ço a oito escolas do Distrito do Porto.

palestras:- Rocket Science!- Estação Espacial Internacional (EEI) – Viver

no Espaço- Galileo e sistemas de posicionamento global- Nós no Espaço- Universidade: e agora? Um percurso, um

exemplo- Viagem a Marte

SEMANA MuNDIAL DO ESpAçO

O espaçO Vai à escOla

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O HMD é um device de energia inteligente coneta-do com o sistema mobi.me, que permite a integra-ção em tempo real com a rede elétrica e o sistema de transportes da cidade, oferecendo uma solução de “mobilidade sustentável a partir de casa” aos utilizadores de automóveis e bicicletas elétricas.

O HMD distingue-se dos tradicionais carregadores domésticos pelo seu “home-trendy design” e pela possibilidade de controlar de forma automática o carregamento de acordo com limitações de potên-cia, tarifas de eletricidade e fontes de energia de microprodução localmente disponível, e da rede elétrica.

Como device mobi.me, o HMD permite ao utili-zador a escolha do melhor percurso, do meio de transporte mais adequado e a integração com ou-tros equipamentos domésticos, tendo em vista a gestão integrada dos custos de mobilidade e ener-gia numa única fatura para o utilizador final.

O HMD encontra-se em fase de protótipo, inician-do este mês o desenvolvimento de engenharia ten-do em vista a produção de pequenas séries de teste em ambiente real para qualificação de produto no decorrer da primeira metade de 2015.

IZb - CEIIA ApRESENTA O hMD

O ceiia apresentou na feira de izb da Volkswagen em Wolfsburg, o seu mais recente device, o HMD (Home Mobility Device), que corporiza o conceito de “mobilidade sustentável a partir de casa”.

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No dia 29 de Outubro, realizou-se no Pavilhão do conhecimento em lisboa, organizado pela Parceria PORTuGAl CluSTERS (www.portugalclusters.pt), que reuniu 16 clusters nacionais, o 1º encOntrO anual pOrtu-galclusters, promovendo a discussão de te-mas relevantes e atuais no domínio da cluste-rização e do seu impacto na economia.

Tratou-se pois de uma oportunidade de dis-cussão de um tema da maior atualidade, en-quadrado no modelo de desenvolvimento Europeu, cujas políticas e instrumentos de agregação de parceiros e agentes económicos, estarão na base do estímulo e suporte às eco-nomias Europeias e às suas metas para 2020.

Em Portugal, o Governo tem em curso o pro-cesso de lançamento do segundo ciclo de reco-nhecimento de Clusters (redes de cooperação que integram Empresas, Entidades do Sistema Científico e Tecnológico e outros Organismos Públicos e Privados numa lógica de cadeia de valor, com as quais serão contratualizados pro-gramas para a dinamização da economia atra-

vés do reforço da competitividade e internacio-nalização de cadeias de valor estratégicas).

O 1º ENCONTRO ANUAL PORTUGALclus-ters, que juntou mais de 120 participantes (empresários, investigadores, técnicos, de-cisores políticos, associações empresariais, entidades do sistema científico e tecnológico nacional), envolveu intervenções sobre temas relevantes como a Clusterização e o desenvol-vimento da economia, a clusterização a nível internacional, a relação entre a clusterização e as estratégias de especialização inteligente e ainda as oportunidades 2014-2020 nos pla-nos regionais, nacional e europeu. Para isso contou com a participação de personalidades e entidades relevantes para este debate como Miguel Cruz (IAPMEI), José Caldeira (Agência Nacional de Inovação), Carlos Neves (CCDR--N), Ana Abrunhosa (CCDR-C), António Costa da Silva (CCDR-Alentejo) e ainda Daniel Bessa (COTEC), Augusto Medina (SPi), Konstantine Schneider (VDi-VDe/ESCA) e Luisa Sanches (em representação da DG Regio).

1º ENCONTRO ANuAL pORTuGALCLuSTERS

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as principais conclusões desta iniciativa foram:

- O Processo de Clusterização em Portugal tem sido um sucesso, não apenas por terem sido alcançados e em alguns casos superados os objetivos preconizados, mas também, quando o comparamos com o que foi concretizado na generalidade dos restantes Países da Europa;

- Podemos hoje afirmar que existe uma relação positiva entre as estratégias de eficiência cole-tiva (clusterização) e o desenvolvimento eco-nómico, cujos resultados vão ser mais visíveis a médio e longo prazo na competitividade do País;

- Portugal tem de conseguir comunicar melhor o seu processo de clusterização e em especial a divulgação dos seus resultados;

- Portugal já tem um conjunto significativo de clusters reconhecidos a nível internacional, através do BRONZE LABEL da ESCA estando alguns já em fase de concretização do GOLD LABEL, o que pontua claramente o esforço para a qualidade de gestão dos clusters;

- O processo de clusterização não é uma moda mundial, mas uma visão moderna e inteligente de agregação de agentes em torno da promo-ção de estratégias de desenvolvimento e cres-cimento económico, para o incremento com-petitivo das Nações;

- Os clusters têm um papel central na Estratégia Europeia 2020, cruzando os desafios da Espe-cialização Inteligente (RIS3) com as várias di-mensões regional, nacional e internacional;

- As CCDR presentes identificaram as suas prio-ridades regionais, cruzando-as com o processo de clusterização em curso, visando os objetivos de desenvolvimento da economia Portuguesa preconizados no Portugal 2020;

- Foram identificados alguns constrangimentos eventuais de articulação dos vários Programas Operacionais, especialmente no cruzamento entre os desafios regionais e nacionais, o que poderá ter algum impacto na eficiência e no ca-lendário de disponibilização dos novos instru-mentos de suporte à economia, em Portugal;

- Ficou patente que o novo ciclo de desenvolvi-mento do processo de clusterização em Portu-

gal não se pode atrasar sob pena de criar sérios constrangimentos nos agentes económicos, nomeadamente nas PMEs e na própria dinâmi-ca dos Clusters nacionais;

- O calendário prevê o arranque do segundo ciclo de reconhecimento dos Clusters em Portugal no último trimestre de 2014.

A Organização do 1º ENCONTRO ANUAL PORTU-GALclusters considera que o evento atingiu as suas expectativas de ampliar o debate sobre o tema da clusterização em Portugal, promovendo uma forte integração dos stakeholders em torno de Estratégias de Eficiência Coletiva em Portugal, justificando-se as-sim a realização anual desta iniciativa no futuro.

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O ceiia marcou presença no air days – aviation, industry and research 2014. este evento internacional, que decorreu entre 6 e 8 de Outubro em lisboa, teve como objeti-vo principal a promoção do networking entre pmes, indústria, universidades e centros de investigação interessados em cooperar em futuros projetos de aviação no âmbito do programa Europeu Horizonte 2020.

O CEIIA, através do seu departamento de I&D, foi convidado a partilhar a sua experiência e lições aprendidas no contexto de desenvolvi-mento de candidaturas a projetos de I&D fi-nanciados pela Comissão Europeia. Incluídos no painel do Surface Transport Infoday estive-ram, para além do CEIIA, os oradores João Fal-cão e Cunha – Delegado Nacional para a área dos Transportes, Ana Raposo – Ponto de Con-tacto Nacional para o Horizonte 2020 na área dos Transportes, e Ivan Konaktchiev – Research Programme Officer da Comissão Europeia para a área da Aeronáutica.

A participação do CEIIA revelou-se um sucesso entre a audiência, tendo sido extremamente bem recebida pelo público presente. Para além da exposição internacional, o CEIIA estabele-ceu ainda contactos com instituições de reno-me no contexto do I&DT Europeu, sendo es-perado que destes contactos possam resultar novos projetos.

CEIIA pRESENTE NO AIR DAyS 2014

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No passado dia 11 de Novembro de 2014, o CEIIA esteve representado no Simpósio SAE Brasil de Veículos Elétricos e Híbridos, realizado em São Paulo. Organizado pela filial Brasileira da Society of Automotive Engineers, o evento reuniu os principais atores desta Indústria, no Brasil, permitindo já antever um ambicioso movimento de eletrificação dos transportes neste país, apenas condicionado pelas penali-zações tributárias ainda em vigor.

Contando com diferentes painéis subordina-dos à temática da mobilidade elétrica, com palestrantes oriundos de diferentes países e entidades como ITAIPU, CPFL, WEG, Schnei-der Electric, Inmetro, Audi, General Motors ou Renault, para além de alguns dos principais

centros de pesquisa do Brasil, a participação do CEIIA centrou-se sobre o mobi.me enquan-to solução de gestão integrada para a mobili-dade elétrica inteligente. Alavancando-se na experiência Portuguesa e Europeia, o sistema mobi.me gere já algumas das principais redes de mobilidade elétrica no Brasil, nas cidades de Campinas, Brasília, Curitiba e Foz do Iguaçu, representando mais de 80% do mercado Bra-sileiro nesta área.

CEIIA COM DESTACADA pRESENçA NO SIMpóSIO SAE bRASIL DE VEÍCuLOS ELéTRICOS E hÍbRIDOS

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O CEIIA participou, pela primeira vez, na Noite Europeia dos Investigadores (NEI), em Aveiro, no dia 26 de Setembro.

Esta iniciativa da Comissão Europeia, inserida nas ações Marie Skłodowska-Curie, realiza-se anualmente na última sexta-feira de Setembro em várias cidades da Europa e países vizinhos, com o objetivo de aproximar os cientistas da comunidade em geral, atraindo curiosos de to-das as idades com interesse em perceber como funciona o “mundo” e de que forma a ciência tem impacto nas suas vidas, num ambiente descontraído e divertido.

Em 2014, estes eventos de ciência popular de-correram ao longo da noite de sexta-feira 26 de Setembro em cerca de 300 cidades de 24 paí-ses diferentes. Em Portugal, Aveiro foi uma das apenas três cidades portuguesas a acolher a Noite Europeia dos Investigadores, através do Science@Aveiro, projeto bianual promovido pela Universidade de Aveiro em parceria com a

LOBA (Globaz, SA.) e resultante de uma candi-datura ao Programa Horizonte 2020.

A noite de atividades decorreu na Fábrica – Centro Ciência Viva de Aveiro – localizada no recentemente requalificado edifício da Antiga Companhia Aveirense de Moagens e gerido pela Universidade de Aveiro, com a missão de promover a Cultura Científica e Tecnológica (http://www.ua.pt/fabrica/).

O CEiiA assinalou a sua presença nesta Noite Europeia de Investigadores, cujo tema princi-pal era “Materiais”, participando na Feira de Ciência e Tecnologia, com a demonstração de exemplos particulares de aplicação da tecno-logia de compósitos e de prototipagem rápida, numa sessão de Flash Talks, com uma apresen-tação do trabalho de investigação desenvolvi-do pelo CEiiA na área dos compósitos, e a sua visão particular do futuro da aplicação destes materiais.

CEIIA NA FábRICA – CENTRO CIêNCIA VIVA AVEIROnOite eurOpeia dOs inVestigadOres 2014

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O ceiia apresentou a solução mobi.me e a abordagem “Engenheirizar a Criatividade” numa conferência sobre smart cities que de-correu a 24 de Outubro de 2014, subordinada ao tema “It’s all about people”.

A conferência, co-organizada pelo CEIIA, pela Inteli e pelo Smart Cities Portugal, reuniu em Gaia dezenas de especialistas de Portugal, Bra-sil, Espanha, Itália, Reino Unido e Estados Uni-dos, assim como da Comissão Europeia. Na conferência foi debatida uma abordagem mais holística às cidades inteligentes, consi-derando os desafios globais que os espaços urbanos apresentam, e deram-se a conhecer as soluções que estão a ser implementadas, colocando-se especial ênfase na necessidade de aumentar o espaço dedicado à dimensão humana na agenda das cidades inteligentes – já que a evolução tecnológica e o surgimento

de novas metodologias colaborativas condicio-nam e são condicionadas pelas condições cul-turais e institucionais.

O mobi.me é o primeiro sistema de gestão e monitoramento em tempo real da mobilidade e energia de cidades, medindo online entre ou-tras as emissões de CO2, através da integração numa única plataforma da mobilidade física com a mobilidade de informação sobre supor-tes energéticos de origem limpa.

A abordagem “Engenheirizar a Criatividade” permite desenvolver novas soluções através da integração do conhecimento existente na or-ganização (uma sólida base de engenharia), de desafios laterais (que permitem a captação de novas perspetivas) e de técnicas de exploração criativa (baseadas na simulação de ambientes reais).

CEIIA ApRESENTA MObI.ME E “ENGENhEIRIZAR A CRIATIVIDADE” EM CONFERêNCIA SObRE SMART CITIES

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ASAS E bARRIGA DO KC-390 bRASILEIRO TêM MARCA DA ENGENhARIA pORTuGuESA ......................................................................................................................O avião da embraer que é hoje apresentado tem três mó-dulos com a assinatura de uma empresa de aeronáutica nacional, o ceiia. pela primeira vez, foi possível projetar e acompanhar o fabrico de módulos sem sair do país.

A Embraer apresenta hoje o KC-390 e quem seguir as pistas que nos últimos quatro anos ditaram o seu desenvolvimento, pode-rá constatar que o avião do gigante aeronáutico brasileiro é, em parte, uma criação da engenharia portuguesa. Quem olhar para as peças do avião que ambiciona disputar o lugar do histórico Lockheed Hércules C-130 desenhadas pelos técnicos da EEA, Empresa de Engenharia Aeronáutica, pode pensar que se tra-ta apenas de acessórios, mas para as desenhar, calcular a sua resistência ou para validar o seu fabrico foram necessárias mais de 250 mil horas de engenharia. Desde que a EEA (participada do CEIIA) foi selecionada pela Embraer para participar no con-sórcio que desenvolveu o KC-390, trabalharam no projeto em permanência mais de 40 engenheiros e, nos picos de exigência, a equipa chegou a contar com mais de 120 profissionais.

NOTÍCIAS / aero

CEIIA LIDERARá pROjETO DE I&D...................................................................................................... Enquadrado na Agência Europeia de Defesa, e financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, o CEIIA liderará o projecto de I&D explorativo: Light Weight Constructions for Armoured Multipurpose Vehicles (L-AMPV), cujo objectivo passa por estudar a viabilidade da introdução de novos materiais leves, mas de elevada capacidade de absorção de energia ao impacto, em veículos militares de nova geração.

O CEIIA, em conjunto com um consórcio nacional constituído pela Universidade da Beira Interior, a Universidade de Aveiro, a Amorim Cork Composites e o Exército Português, terá como objectivo específico avaliar a possibilidade da utilização de compósitos sandwich com núcleos de cortiça e faces de CFRP (Carbon Fiber Reinforced Plastic). O consórcio nacional liderado pelo CEIIA enquadrará o consórcio europeu constituído pela KMW, a IABG, a IVECO, a CAMATTINI, a TNO, a Airborne, a SCANIA, a Tecnalia e a UROVESA.

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/ auto

ERT TêxTIL ApOSTA NA INOVAçãO pARA O SETOR AuTOMóVEL............................................................................................................. A empresa deve ser das poucas em Portugal que no seu organograma inclui um director de inovação. Fernando Merino explica: “Há cerca de dois anos decidimos criar uma estratégia de inovação. Queríamos afirmar-nos como em-presa inovadora, não só no nosso principal mercado, que é o automóvel, mas também de uma forma mais geral na área da mobilidade”.

A missão do centro é reunir competências em torno de pro-jectos comuns. Aliás, o espaço está mais preenchido com protótipos do que propriamente com pessoas. As parcerias são fundamentais. A ideia até pode nascer ali, mas o traba-lho é feito fora. “O objectivo não foi criar um departamento de pessoas para o desenvolvimento de produtos. Foi mais pensar no que podíamos fazer em parceria com quem tam-bém está a inovar, tanto no centro Oliva, como nas univer-sidades”, sublinha Fernando Merino.

A indústria automóvel representa 85% da facturação, mas a empresa não lida directamente com as marcas. Os seus clientes são os fornecedores de componentes para as cons-trutoras automóveis. A Faurecia, multinacional francesa do sector, é um dos principais. Os esforços vão no sentido de criar produtos mais sofisticados.Económico 02-09-2014

TRANSMISSãO quE REDuZ O CONSuMO DE COMbuSTÍVEL

............................................................................................................. A nova transmissão automatizada TraXon inaugura o uso de tecnologia híbrida em transportes rodoviários de longa distância. Na configuração da TraXon Hybrid, um motor elétrico foi instalado na carcaça de embreagem – o que significa que todas as funções híbridas podem ser usadas nos caminhões pesados, desde a recuperação da energia de frenagem até as ações puramente elétricas como o desligamento/acionamento automático do motor quando o veículo está função start-stop.

A nova transmissão se destaca em muitas aplicações, inclusive com a operação de geradores, onde o módulo híbridopode ser integrado à alimentação elétrica de outras unidades como, por exemplo, em transportes frigoríficos. Por fim, a TraXon Hybrid contribui para reduzir o consumo de combustível e as emissões dos caminhões.

Durante muitos anos, a opinião dos especialistas da indústria de veículos comerciais sobre a tecnologia híbrida foi a de que ela se estabeleceria, particularmente, nas operações de entregas. Nesse nicho, as economias de combustíveis mais significativas, de aproximadamente 20%, podem ser alcançadas com a tecnologia híbrida. Em operações de transporte feitas dentro dos centros urbanos, funções como a de start-stop, recuperação da energia de frenagem e condução puramente elétrica demonstram suas vantagens de maneira bastante clara.In Autonews – 25-07-2014

bREVE > INApAL METAL VENCE GM SuppLIER quALITy ExCELLENCE AwARD ...............................................................................................................................................................................................................................................A Inapal Metal foi distinguida pela GM pelas suas boas práticas de gestão. A General Motors distingue num universo de mais de 2500 fornecedores, aqueles que cumprem os seus rigorosos critérios de avaliação, proporcionando um serviço de excelência. In Inapal Metal PR 23-10-2014

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EFACEC ApRESENTA CARREGADOR RápIDO qC24S.............................................................................................................A Efacec vai apresentar o carregador rápido mais pequeno e leve do mercado na feira eCarTec 2014, que se realiza em Munique, no mês de Outubro. O novo equipamento representa uma abordagem revolucionária aos sistemas de carga rápida e tem como objectivo permitir uma carga semirápida de qualquer veículo que cumpra a norma CCS, de fabricantes como a Volkswagen, BMW, Daimler e General Motors. No final deste ano será lançada uma versão que respeita a norma CHAdeMO.

“Este novo produto é inovador e será um forte contribuidor para a adopção de veículos eléctricos, uma vez que é o carregador mais acessível do mercado”, afirma o director executivo da Efacec Electric Mobility, Pedro Silva. “Investimos fortemente neste último ano no desenvolvimento de um novo conceito e no seu design para que possa ser integrado com facilidade em qualquer rede. Alargamos igualmente o nosso lema “escolha a cor da sua energia” ao oferecer a possibilidade de individualizar o painel dianteiro para qualquer cliente, com um visual agradável e atraente”.

Os carregadores Efacec QC50 e QC45 continuam a ser as melhores opções para carregamento rápido de veículos eléctricos, uma vez que disponibilizam uma potência de 50 kW e podem ser equipados com normas ‘multi-standard’: CHAdeMO + CCS + AC 3fases, na Europa; CHAdeMO + CCS, nos Estados Unidos. O EFACEC QC20 é a opção mais indicada para carregamento público semi-rápido a 20 kW, pois dispõe de todas a características de um carregador rápido a um preço baixo e possibilidade de ‘multi-standard’, podendo ser integrado rapidamente em qualquer rede.APVE

MObI.ME DISTINGuIDO INTERNACIONALMENTE.............................................................................................................O mobi.me foi distinguido pela Eurocloud como uma das três melhores plataformas internacionais de cloud computing.

Este reconhecimento do mobi.me decorreu durante uma cerimónia realizada na passada terça-feira (30 de Setembro) no Luxemburgo, presidida por um júri de peritos internacionalmente reconhecidos do meio académico, empresarial, financeiro e governamental.

Depois de ter vencido em Portugal, esta distinção é para o CEiiA um importante reconhecimento do seu trabalho dos últimos dez anos em torno da criação e desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade inteligente para cidades.

eurocloudO EuroCloud é uma organização sem fins lucrativos que visa promover e desenvolver os serviços e tecnologias apresentadas pelo paradigma Cloud Computing. A rede Eurocloud é hoje representada em cerca de 31 países e a associação também mantém como meta o estímulo de projetos e ideias entre empresas.

mobi.meO mobi.me é um sistema de gestão de mobilidade desenvolvido pelo CEiiA que permite, entre outros, contabilizar em tempo real as emissões de CO2 e os custos de mobilidade.

NOTÍCIAS / mobilidade

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MOTOR DupLO E pILOTO AuTOMáTICO NO MODELO S.............................................................................................................a tesla revelou o primeiro carro de produção com motor elétrico duplo do mundo e anunciou que novos sistemas segurança e o hardware de piloto- automático serão de série em todos os novos modelos s.

Os veículos convencionais de tração total, distribuem a energia às rodas a partir de um motor simples para um sistema complexo de transmissão mecânica.

Em contraste, este novo Model S de duplo motor, tem um motor associado a cada eixo, digitalmente e independentemente controlando a energia transmitida ao eixo dianteiro e traseiro.

O resultado é o controlo sem precedentes da tração, com resposta instantânea, dando ao condutor precisão no desempenho da viatura em todas as condições.

Com seus controlo digital de binário e baixo centro de gravidade, este novo modelo tem o comportamento em estrada mais capaz do que qualquer veículo já produzido. Normalmente, os automóveis movidos a gasolina com tração total, sacrificam a eficiência em favor da tração adaptada às condições atmosféricas; o sistema de propulsão duplo realmente aumenta a eficiência e, ao mesmo tempo, oferece tração e controle excepcional em condições adversas.By The Tesla Motors Team 10-10-2014

ChAMA-SE KEET E TORNA AS bICICLETAS ELéTRICAS............................................................................................................. é um “kit” e dá para colocar em qualquer bicicleta. foi criado por jovens engenheiros electrotécnicos e pretende ajudar os utilizadores nas suas deslocações.

É mais “leve”, “portável”, “versátil”, “funcional” e “simples”. Chama-se KEET (Keet Electric Empowering Traction) e é um “kit” eléctrico que transforma bicicletas normais em bicicletas eléctricas. Quem o garante é Filipe Barbosa, 24 anos, natural de Paredes. Juntamente com Agostinho Rocha, 26 anos, de Monção, criaram este aparelho. O KEET pretende complementar e promover o uso da bicicleta e ajudar os utilizadores deste meio de transporte nas suas deslocações. Como surgiu a ideia? Por causa de um trabalho académico. Em Julho de 2013, Filipe, Agostinho e mais três colegas estavam no último ano do curso e tinham de desenvolver um sistema electrónico para desenvolver tracção ou movimento. Surgiram várias ideias e uma delas foi: “Por que não aplicar, por meio de uma roda de atrito, movimento na bicicleta e ter um sistema que pode ser aplicado a qualquer tipo de bicicleta?”, contou Filipe ao P3. “Nós gostamos de bicicletas, é uma das razões. Normalmente costumo andar ao fim-de-semana. No sábado vou fazer a rota do Românico de bicicleta. Além disso, foi o único meio de transporte que não trabalhamos durante a formação académica”, justifica.16-10-2014

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FIChA TéCNICA Edição: PCT da Mobilidade (CEIIA e INTELI) Data: Set./Out. 2014Equipa VOZ OFF: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA), Gualter Crisóstomo (CEIIA), Helena Silva (CEIIA), Luís Afonso (CEIIA), Maria João Rocha (INTELI) e Sónia Pereira (CEIIA).Colaboraram nesta edição: André Dias (CEIIA), Álvaro Ferreira (CEIIA), Luís Rebelo (CEIIA) e Pedro Talaia (CEIIA).Design: Mónica Sousa (CEIIA)Coordenação: CEIIA/INTELI

www.ceiia.com

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