VOZ OFF Janeiro de 2012

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1 N.13 Janeiro/ 2012

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Newsletter do PCT da Mobilidade - Janeiro de 2012

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N.13 Janeiro/ 2012

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EDITORIALCLUSTERS E INOVAÇÃO SÃO A CHAVE PARA A COMPETITIVIDADE

DESTAQUE

VIA VERDE PARA A COMPETITIVIDADE

INDÚSTRIA AERONÁUTICA MOTOR DA ECONOMIA

O CEIIA NA VANGUARDA TECNOLÓGICA DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA

CLUSTER DA MOBILIDADE EM ALTA VELOCIDADE

04/05

06/23

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PCT DA MOBILIDADE EM REVISTA

ALBÚM 2011

NOTÍCIASAUTO/MOBILIDADE/AERO

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32/41

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EDITORIALCLUSTERS E INOVAÇÃO SÃO A CHAVE PARA A COMPETITIVIDADE

O mês de Janeiro é frequentemente utilizado para fazer o balanço do ano que terminou e daí planear o que se inicia. A Voz Off não é excepção.

2011 foi um ano complexo e diversificado nos resultados, no que respeita ao sector da mobilidade.O mercado nacional de automóveis registou uma forte quebra e a conjuntura económica não permite antever para 2012 um ano particularmente melhor. No entanto, já do ponto de vista da produção au-tomóvel o ano foi de crescimento significativo, contribuindo para isso um elevado nível de exportações. Deve neste caso sublinhar-se o papel da AutoEuropa e a abertura do mercado chinês para os veículos produzidos em Palmela.

No pólo oposto ao ambiente de incertezas na indústria automóvel está o sector aeronáutico.A intensa actividade neste segmento confirma que a indústria aeronáutica é um caminho de opor-tunidades para os próximos anos. A definição relativamente ao programa KC-390 da Embraer e a consolidação da presença desta empresa em Évora representam fortes sinais da aposta nacional e da dinâmica do sector.

Já no final do ano de 2011, a 20 de Dezembro, decorreu no Porto o Fórum Competitividade e Interna-cionalização, organizado pelo COMPETE e destinado a apresentar os resultados obtidos através dos planos de acção dos vários Pólos de Competitividade e Clusters reconhecidos em Portugal. O evento permitiu a troca de experiências e o debate sobre as medidas necessárias para potenciar os efeitos de clusterização.

A organização das empresas em clusters de actividade é já um modelo reconhecido a nível nacional e no contexto europeu como o mais adequado para responder aos desafios de um mundo global e cheio de assimetrias.

Esta estratégia é ainda mais premente no sector da mobilidade, sobretudo considerando que as empre-sas nacionais neste segmento têm pequena ou média dimensão. Cada uma isoladamente terá grandes dificuldades em conseguir integrar programas para o fornecimento de componentes ou módulos com-pletos a grandes construtores.

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Os obstáculos transformam-se em novas oportunidades quando se aliam competências e sinergias. O sucesso de Portugal na indústria aeronáutica e na mobilidade eléctrica é disso exemplo. O modelo e o desenvolvimento tecnológico que esteve na base do MOBI.E são considerados únicos no mundo e uma referência para os fóruns internacionais e para os construtores das marcas automóveis.

Outro exemplo, ainda mais evidente é a participação de Portugal no programa KC-390. Mais uma vez a tecnologia e o know – how nacionais conseguiram o reconhecimento internacional. Em ambos os casos a chave da entrada das empresas nacionais num mercado dominado por grandes palyers mundiais tem um nome: Cluster da Mobilidade. Só desta forma é possível agregar empresas com competências complementares, ganhar dimensão e representatividade, mas sobretudo, ter capacidade de execução para fornecer aos mercados o desenvolvimento de produtos “chave na mão” com marca nacional na concepção, teste, produção e apoio logístico.

Consolidado o modelo, a aposta na inovação é sem dúvida a estratégia de futuro, sobretudo tirando partido de aspectos únicos do país, como sejam a sua dimensão, posicionamento geográfico e relações internacionais privilegiadas com alguns mercados.

Esta edição da VOZ-OFF quer precisamente reflectir sobre o papel e a importância dos Pólos de Com-petitividade e Clusters para o aumento da competitividade dos vários sectores da economia e partir de uma base de inovação para a definição de estratégias de oportunidades para 2012, em particular no sector da mobilidade.

EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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CLUSTER DA MOBILIDADE

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Na literatura académica remonta aos escritos de Alfred Marshall sobre os distritos industriais em 1890, passando pelo trabalho de Becattini (1979) e de outros autores italianos, até ao con-ceito de cluster proposto por Michael Porter nos anos 80-90.

Apesar de todos os contributos da literatura não existe uma definição consensualmente aceite de ‘pólo de competitividade’, tendo surgido di-versas designações para o fenómeno: desde distritos industriais, pólos de crescimento, siste-mas de produção local até milieux inovadores, sistemas regionais de inovação e regiões de aprendizagem.

Mas todos têm como premissa a relação positiva entre a concentração geográfica e o crescimen-to económico e a inovação, podendo emergir de forma espontânea ou ser alavancados pelas políticas públicas.

Os Pólos de Competitividade podem ser enten-didos como parcerias integradas por empresas ou grupo de empresas, estabelecimentos de ensino e formação, unidades de investigação, autarquias ou outros agentes relevantes que operam numa determinada área geográfica e sector de actividade, beneficiando das exter-nalidades de conhecimento derivadas desse processo de cooperação.

O “Livro Branco da Política de Clusters” (IKED, 2004) avança com sete elementos chave de caracterização do conceito de cluster:

- Concentração geográfica: As empresas localizam-se com uma determi-nada proximidade geográfica, quer por factores

hard associados às economias de escala, quer por factores soft como o capital social e os pro-cessos de aprendizagem;

- EspecializaçãoOs clusters e as políticas de clusters centram-se em torno de uma actividade central com a qual todos os actores estão relacionados;

- Massa críticaPara que um cluster atinja uma determinada dinâmica inter-actores, é necessário que detenha uma certa massa crítica;

- Inovação As empresas dos clusters estão envolvidas em processos de mudança tecnológica, comercial e organizacional;

- Ciclo de vidaOs clusters e as políticas de clusters não são fenómenos de curto prazo, apenas atingindo resultados plenos no longo prazo.

PÓLOS NA AGENDA POLÍTICAInspirados nestas abordagens teóricas, diversos países têm vindo a promover políticas de pro-moção de clusters e pólos de competitividade, desde os EUA à Europa.

Sob diversas designações e salvaguardando as

VIA VERDE PARA A COMPETITIVIDADE

A ideia de aproveitar as vantagens da proximidade das economias de aglomeração e das externalidades de conhecimento com factores de competitividade e atractividade dos territórios não é nova, mas ganha agora um sentido estratégico.

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devidas diferenças entre as realidades nacionais, podemos apontar como exemplos as redes de competências na Alemanha, os centros de com-petências na Suécia, os centros de expertise na Finlândia, os clusters no Reino Unido e os distritos tecnológicos em Itália.

No entanto, a nível europeu, o caso mais mediáti-co traduziu-se na política de pólos de competi-tividade lançada em 2004, pelo Governo francês. Esta estratégia materializou-se no lançamento de um “apelo a projectos” com vista à apresen-tação de propostas de pólos de competitividade assentes em parcerias público-privadas, integra-das por empresas, unidades de investigação e entidades de ensino e formação, vocacionadas para o desenvolvimento de projectos inovadores com forte visibilidade internacional.

Após a primeira fase, que decorreu até 2008 com um investimento de 750 milhões de euros, e face ao sucesso do programa, é lançada uma nova etapa para 2009-2012 com um investimen-to de 1,5 milhões de euros – a designada fase dos “Poles 2.0”.

Até agora foram seleccionados 71 pólos de competitividade com base em critérios associa-dos à geração de valor acrescentado, projecção internacional, parceria e modelo de governação e estratégia de desenvolvimento económico. Com um programa estratégico a 5 anos, cada pólo de competitividade pode concorrer a pro-jectos colaborativos de I&D, sendo que em Ja-neiro de 2012 são contabilizados cerca de 1.000 projectos com apoio público.

As iniciativas emergem e desenvolvem-se em áreas diversas, desde a aeronáutica, biotecno-logia e saúde até à energia, TIC, transportes, materiais e agro-alimentar.

O EXEMPLO PORTUGUÊSO apoio formal da política pública à criação de clusters em Portugal emergiu na década de 90 aquando da elaboração do “Relatório Porter”

(“Construir as Vantagens Competitivas de Por-tugal”) visando o mapeamento e lançamento de linhas de acção para a criação e desenvolvimen-to de clusters no nosso país, tendo em sequência sido criado o “Fórum para a Competitividade” (1994). Alterações políticas em 1995 conduziram ao enfraquecimento desta estratégia.

Em 2001, o “Programa Integrado de Apoio à Inovação – Proinov” vem apelar ao desenvolvi-mento de clusters de inovação em áreas chave com base na colaboração entre empresas, as-sociações empresariais, instituições de ensino, inovação e I&D, interface e financeiras com base no cruzamento actividades/territórios.

Com a mudança de Governo, o Proinov não passa da conceptualização à prática e o trabalho de mapeamento e definição de planos de acção para os clusters é mais uma vez interrompido.

Como resultado, o “European Trend Chart on Innovation” (2003), afirma não existir uma políti-ca explícita de clusters em Portugal, ao contrário do que acontecia noutros países europeus.

Só em 2006, e com forte inspiração na ex-periência francesa, os pólos de competitividade emergem de forma efectiva na agenda política em Portugal, no âmbito do Plano Tecnológico. O objectivo essencial passou por promover o mo-delo de auto-organização dos agentes económi-cos, dinamizando a formação de recursos hu-manos, a I&DT e a inovação empresarial, através da estruturação de redes agregadoras de um conjunto de actividades interrelacionadas.

A apresentação de candidaturas ocorreu em 2008, com vista ao reconhecimento formal de projectos de constituição, dinamização e concre-tização de Pólos de Competitividade e Tecnolo-gia e de Outros Clusters, nos termos do Enqua-dramento das Estratégias de Eficiência Colectiva do QREN. Foram aprovados 11 pólos e 8 clusters em áreas como: saúde, moda, agro-indústria, energia, petroquímica, mobilidade, tecnologias de produção, tecnologias de informação e co-municação e electrónica, turismo, habitat, indús-trias criativas, pedra natural, mobiliário, vinhos e economia do mar.

EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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Pólos e Clusters em Portugal Projectos apoiados

PROJECTOS ÂNCORA108 Projectos âncora reconhecidos80% dos projectos aprovados em execução

Projectos de acções colectivas 27%

Criação de infra-estruturas 36%

Projectos colectivos de I&DT 35%

FONTE: Apresentação de Nelson de Souza na Sessão Anual do COMPETE, 20 Dezembro de 2011

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94%

71%

20%

40%

25%

56%

66%

Projectos que visam actividades transacionáveis

Projectos inseridos em actividades de forte intensidade

do conhecimento (serviços)

Projectos inseridos em actividades de forte intensidade

tecnológica (indústria)

Projectos de associados de entidades gestoras

Empresas nascentes apoiadas(até 3 anos)

Micro e pequenas empresas apoiadas

Projectos de novos actores empresariais no universo QREN

PROJECTOS COMPLEMENTARES

EDITORIAL

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NOTÍCIAS

EVENTOS

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Com base em programas de acção pré-defini-dos, têm vindo a ser aprovados projectos con-cretos de I&D e inovação para a dinamização dos pólos e clusters que, segundo dados apresen-tados na Sessão Anual do COMPETE – Competi-tividade e Internacionalização realizada em 20 de Dezembro de 2011, perfazem um total de 1,3 milhões de euros de investimento.

O POLO DA MOBILIDADEPosicionar Portugal como referência na investi-gação, concepção, desenvolvimento, fabrico e teste de produtos e serviços das indústrias da mobilidade é a visão de futuro do Pólo da Mobi-lidade.

Sendo coordenado pelo CEIIA, pretende di-namizar iniciativas e actividades de inovação e tecnologia de vocação nacional e internacional, promovendo e incentivando a cooperação entre empresas, organizações, universidades e enti-dades públicas, com vista ao respectivo aumento da capacidade de I&DT e consequente cresci-mento do volume de negócios, das exportações e do emprego qualificado nas várias áreas as-sociadas às indústrias da mobilidade.

Integra projectos centrados na consolidação da actividade em torno dos construtores e fornece-dores da indústria automóvel, na especialização segundo as grandes tendências da indústria da mobilidade, na diversificação da actividade com a integração nas cadeias de fornecimento das in-dústrias aeronáutica e ferroviária, não esquecen-do as actividades de intelligence e promoção da indústria nacional.

UMA APOSTA NA UNIÃO EUROPEIAHá muito que a Europa tem vindo apostar na dinamização de pólos de competitividade como forma de promoção da sua competitividade face a outros blocos económicos, nomeadamente os EUA.

No entanto, os clusters continuam a estar no topo da agenda política da União Europeia. A recente Estratégia Europa 2020 para um cresci-mento inteligente, sustentável e inclusivo men-ciona explicitamente a aposta nos clusters e nas redes não só como instrumentos de política para promover a inovação, mas como parte da políti-ca industrial que visa preparar a Europa para a competição global, estando referidos explicita-mente nas iniciativas “Innovation Union” e “An Industrial Policy for the Globalisation Era”.

Neste sentido, em Março de 2011, a Comissão Eu-ropeia publicou um apelo a propostas com vista à emergência e desenvolvimento de pólos de di-mensão mundial, centrada na internacionalização e na promoção da excelência da governação, a implementar em colaboração com a “European Cluster Alliance” e a “European Cluster Excellence Initiative”.

Pretende-se seleccionar, a breve prazo, um número reduzido de projectos assentes na co-laboração entre pólos ou clusters europeus com vista á definição de uma estratégia comum de âmbito global.

Trata-se de posicionar a Europa internacional-mente com base nas competências a capaci-dade de inovação da sua rede de pólos de competitividade.

http://www.pctdamobilidade.com

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MAPEAMENTO DE CLUSTERS EUROPEUS COM BASE NO EMPREGO

EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

FONTE: www.clusterobservatory.eu

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INDÚSTRIA AERONÁUTICA

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INDÚSTRIA AERONÁUTICA MOTOR DA ECONOMIA

A indústria aeronáutica é uma indústria que pela tipologia dos seus produtos e tecnologias apresenta várias particularidades que merecem ser exploradas. Algumas destas particularidades podem constituir oportunidades, contra a presente contracção nos mercados mundiais na maior parte dos sectores da economia.

No segmento de mercado dos bens de luxo, a contracção é sentida de forma mais suave. Este mercado é por definição um mercado de nicho, e isso na indústria aeronáutica traduz-se em produtos altamente costumizaveis (pequeno volume de produção), como sejam os jactos de executivos.

Devido aos volumes de produção desta tipologia de aeronaves e ao elevado nível de customização, sobretudo ao nível dos interiores, o volume de produção de componentes para interiores é ainda mais baixo e daí estes compoenentes muitas vezes serem quase unitários.

Tendo em conta estas especificidades descritas, o pequeno volume de produção da indústria aeronáutica em geral e a necessidade de efectuar muitos protótipos ou peças únicas, existe a oportunidade de potenciar algumas tecnologias já existentes para este mercado. Entre estas, as tecno-logias de prototipagem rápida constituem uma ferramenta útil pela possibilidade de criam de fabricar componentes únicos, que inclusivamente podem ser integrados no produto final e que por definição são fabricados de forma expedita.

TECNOLOGIAS DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA As tecnologias de prototipagem rápida, como por exemplo a manufactura com tecnologia SLS (Selective Laser Sintering), moldes de silicone e a impressão 3D, enquadram-se bem para satisfazer estas oportunidades.

- SLS

A tecnologia SLS é um processo que cria peças através de fundição ou sinterização de materiais ter-moplásticos em granulado. A fusão do material é conseguida através de um laser que selectivamente varre a superfície do granulado criando uma forma sólida em 2D. Objectos 3D são depois criados sobrepondo várias camadas das formas em 2D. As peças são construídas sobre uma plataforma que ajusta a altura de modo igual à espessura da camada a ser criada. A cada movimento da plataforma um rolo espalha uma camada de granulado correspondente à camada a ser sinterizada.

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- IMPRESSÃO 3D

A impressão 3D é semelhante à tecnologia SLS. As diferenças prendem-se com tipo de material e a maneira como este é depositado. No caso da impressão 3D é feito através de “cabeças de impressão” em sucessivas camadas e do material usado que são resinas acrílicas que são depois

polimerizadas por luz ultravioleta.

Dependendo da geometria da peça, poderá ser necessário utilizar estruturas de suporte de um material diferente para que esta não se deforme durante a polimerização.

- MOLDES DE SILICONE

Os moldes em silicone são um processo bastante simples de produzir peças idênticas em peque-nas quantidades. O processo consiste em vazar uma mistura de silicone com um agente en-durecedor num recipiente, onde a peça a ser replicada esteja já colocada, aplicando entretanto um vácuo para retirar todo o ar preso no silicone, criando assim uma cavidade/negativo que vai ser usada como molde.

O uso destas tecnologias para, por exemplo, peças de interiores de aeronaves pode ser uma aplicação interessante de peças finais e funcio-nais. No entanto, apesar de existirem materiais com boa resistência ao fogo, estes não possuem certificados pelas normas aeronáuticas (FAR

25.853 e outras).

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EVENTOS

Esquemático do processo de impressão 3D

Processo de fabrico de um molde em silicone

Esquemático do processo SLS

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O CEIIA NA VANGUARDA TECNOLÓGICA DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA

A tecnologia SLS permite criar rapidamente peças duráveis que são termicamente e quimi-camente resistentes. As peças podem ser pro-duzidas mecanicamente acopladas, como por exemplo engrenagens e outros mecanismos funcionais, ou podem ser fabricadas como com-ponentes isolados sobre os quais posteriormente podem ser usados adesivos ou outros métodos de junção para as acoplar.

A grande capacidade de reproduzir os detalhes de uma peça, ligado à elevada durabilidade e estabilidade que proporciona, dependendo do tamanho da peça, como será explicado a baixo, permitem a produção de protótipos funcionais sem utilizar ferramentas de desgaste e outros consumíveis. Estas peças podem ser usadas como peças finais funcionais para algumas apli-cações, pois as suas características mecânicas são semelhantes a alguns termoplásticos, como o policarbonato e o nylon (cerca de 60% a 70% do material equivalente injectado).

Com a máquina de SLS que o CEIIA possui é pos-sível fabricar peças com dimensões máximas de 700 mm x 380 mm x 580 mm e com tolerâncias de ±0,3%.Dentro do departamento de “Aeronáutica – Asa Rotativa” do CEIIA na área de design, esta tec-nologia já foi utilizada para fazer um protótipo de um componente para a AgustaWestland. O componente em questão era um “arm lever” apresentado na figura seguinte.

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Do ponto de vista do design esta tecnologia per-mite desenhar peças mais leves e com geome-trias mais complexas numa única peça, que de outra maneira teriam de ser fabricadas em várias peças posteriormente montadas.

Por exemplo uma conduta com uma geometria de secção complexa pode ser fabricada de uma só vez, evitando assim uma montagem posterior usando elementos de fixação, como parafusos, rebites, etc.

É uma tecnologia especialmente apta para geometrias complexas, permitindo ao designer concentrar-se na “complexidade” sem ter de estar limitado pelo constrangimento das tec-nologias de manufactura disponíveis, nem nos elevados preços que isso possa ocasionar.

É fundamental conhecer, no entanto, algumas limitações para se ter uma perspectiva crítica sobre que tipos de peças se podem fabricar. Ao fabricar peças de grandes dimensões é necessário ter em conta que a peça ao arrefecer dentro da cuba (que é aquecida a sensivelmente 80ºC) envolta no granulado, vai arrefecer de uma forma descontínua e assimétrica, isto é, as zonas da peça que se encontram na periferia da cuba vão arrefecer primeiro que as que se encontram no centro, criando distorções.

Isto é especialmente crítico se estivermos a lidar com geometrias onde, por exemplo, exista um rácio elevado entre a sua espessura e o seu com-primento. Outra limitação é o acabamento final, que não é dos melhores, ficando as peças com uma superfície rugosa. Mas um tratamento pos-terior como polimento e aplicação de vernizes

podem contornar este problema. Se o objectivo for um acabamento final op-timizado, então a tecnologia a utilizar será a impressão 3D. A titulo de exemplo a impressora 3D que o CEIIA possui pode criar peças com dimensões máximas de 250 mm x 250 mm x 200 mm, com uma tolerância de 0,1mm. Devido ao material utilizado conseguem-se peças com um acabamento superficial, à saída da máquina, melhor que o SLS. Também devido ao mate-rial usado estas peças raramente podem ser utilizadas como peças finais funcionais, pois são demasiado frágeis para aguentar qualquer tipo de esforço. Para além de protótipos visuais, estas peças quando juntas com outra tecnologia podem dar origem a peças funcionais.

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EVENTOS

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COMPETEFÓRUM ANUAL

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Competitividade e internacionalização foram os temas escolhidos para a sessão anual do fórum do programa COMPETE, realizada no passado dia 20 de Dezembro, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. Na presença de mais de 500 gestores e empresários nacionais de diver-sos sectores, a iniciativa, organizada em articu-lação com o Ministério da Economia e Emprego, permitiu fazer a apresentação e avaliação das contas anuais do Programa e anunciar os princi-pais desafios até 2013.

Durante o ano de 2011, o COMPETE teve uma taxa de execução de 37%, correspondente a paga-mentos de 1235 milhões de euros em incentivos, de um total aprovado de 2837 milhões de euros e para investimentos totais de 7016 milhões de euros. No caso particular das empresas expor-tadoras, foi aprovado um total de 1171 projectos

CLUSTER DA MOBILIDADE EM ALTA VELOCIDADE

apoiado pelo compete em 2023 milhões de euros. Segundo Nelson de Souza, gestor do Programa, a baixa taxa de pagamentos resulta do atraso da implementação dos projectos, adiantando, no en-tanto, que “na agenda de execução dos próximos dois anos, temos investimentos de 4,1 milhões de euros, financiados em 41 por cento pelo COMPETE”.

“Colocar na agenda do dia em Portugal a questão do empreendedorismo e da inovação como factores fundamentais para o aumento da competitividade nacional” foi, nas palavras de Carlos Oliveira, Secretário de Estado do Em-preendedorismo e Inovação, um dos principais objectivos da iniciativa. Para isso, anunciou que o Governo vai criar “novas ferramentas” com vista ao aumento da “eficiência colectiva” e uma maior orientação para a internacionalização por parte

COMPETE FAZ BALANÇO ANUAL

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“ Posicionar Portugal como referên-cia na investigação, concepção, desenvolvimento, fabrico e teste de produtos e serviços” Jaime Quesado

dos pólos de competitividade. Para além das diversas sessões de debate e re-flexão sobre empreendedorismo, inovação, com-petitividade e internacionalização, a iniciativa contou ainda com uma pequena exposição onde os diversos pólos e clusters nacionais tiveram oportunidade de apresentar os seus projectos-chave.

Mobilidade em crescimento

Na sessão dedicada à apresentação dos clusters, Jaime Quesado administrador do CEIIA respon-sável pelo Polo de Competitividade fez o balanço do PCT da Mobilidade.2011 foi um ano rico em dificuldades e oportu-nidades. O cluster da mobilidade, que integra os sectores automóvel e aeronáutica contribui de uma forma significativa para o lado positivo

da balança, permitindo “posicionar Portugal como referência na investigação, concepção, desenvolvimento, fabrico e teste de produtos e serviços” chave na mão.

O PCT da mobilidade está hoje presente em 9 países, assumindo a liderança internacional na I&D em sistemas de mobilidade eléctrica. O sistema MOBI.E é uma referência para os constru-tores de automóveis eléctricos e para as empre-sas a nível internacional. Portugal é considerado um case study, pois é o único país no mundo com uma rede de mobilidade eléctrica inteligente, in-tegrada, aberta e que tem por base uma modelo de sustentabilidade energética.

Por sua vez, na área da aeronáutica, para além do programa da asa rotativa desenvolvido com a AGUSTAWESTLAND e do programa de UAV’s – veículos aéreos não tripulados – em parceria com a Tekever, a integração do CEIIA no projecto de desenvolvimento do KC 390, o novo avião da empresa brasileira Embraer, dá um novo impulso ao crescimento de um grande cluster da indús-tria aeronáutica em Portugal. Na totalidade, a in-tegração portuguesa no projecto ascenderá aos 90% e representará um volume de negócios de 150 milhões de euros anuais e a criação de cerca de 1500 postos de trabalho.

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EVENTOS

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NOTÍCIASAUTO MOBILIDADEAERO

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RENAULT INVESTE 30 MILHÕES DE EUROS NA FÁBRICA DE AVEIRO ATÉ 2013.................................................................Grupo francês quer manter, este ano, os em-pregos e a produção, que cresceu 10% em 2011. A Renault está a investir cerca de 30 milhões de euros na fábrica portuguesa de Cacia, em Avei-ro, para a manutenção, modernização e desen-volvimento de produtos naquela unidade. O in-vestimento arrancou no final do ano passado e irá prolongar-se até 2013.In Diário Económico - 18-01-2012

NOTÍCIAS AUTO

FAURECIA PARCEIRA DA LH HAUSYS..................................................................A Faurecia e a LG Hausys assinaram uma parce-ria estratégica para desenvolverem em con-junto a nova geração de películas de decoração para interiores em automóveis.In OJE - Espaços de Negócios - 18-01-2012

FORD REDUZ PLATAFORMAS GLOBAIS...............................................................Sob o lema «One Ford Global», o desenvolvi-mento dos novos modelos da Ford assentará no esforço de reduzir o número de plataformas a utilizar, ou seja, numa maior sinergia no que diz respeito à própria concepção industrial.In Auto Foco - 19-01-2012

PRODUÇÃO DE AUTOMÓVEIS SOBE 21,1% EM 2011 ............................................................... A produção de automóveis em Portugal subiu 21,1% em 2011, tendo crescido principalmente no segmento de ligeiros de passageiros, com um aumento de 23,8%, para quase 142 mil carros. In Sol - Confidencial - 20-01-2012

SALVADOR CAETANO PREVÊ ABRIR UMA FÁBRICA NA COLÔMBIA OU NO URUGUAI.................................................................A decisão sobre o projecto industrial do grupo para a América Latina deverá ser tomada até ao Verão. O grupo Salvador Caetano já traçou uma meta temporal para a execução da sua ambiciosa estratégia de internacionalização in-dustrial: “Será durante o primeiro semestre.In Jornal de Negócios - 03-01-2012

CARROS CHINESES JÁ PASSAM TESTES EUROPEUS DE SEGURANÇA.................................................................A agência europeia Euro NCAP, que avalia a segurança dos veículos comercializados na Eu-ropa, teve primeira vez oportunidade de dar uma classificação de 4 estrelas em testes de colisão a dois carros Chineses, o MG6 da SAIC, e o Emgrand EC7 da ZheijiangGeely.In Auto Compra & Venda - 01-01-2012

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A indústria automóvel nacional confirma que é possível crescer em tempos de crise.

Com a larga maioria da produção nacional a ter como destino final a exportação, este

sector tem tido um desempenho muito positivo nos últimos dois anos. Naturalmente

que a continuação deste trajectória de crescimento depende da evolução dos merca-

dos externos, o que neste momento constitui uma verdadeira incógnita.

Simultaneamente, os investimentos da Salvador Caetano na América do Sul e da

Renault em Cacia parecem contrariar o pessimismo que se instalou, designadamente

na Europa.

São boas notícias, sobretudo no que diz respeito ao reforço do investimento da

Renault em Cacia, após o construtor ter anunciado a suspensão da construção da

fábrica de baterias para veículos eléctricos.

António Monteiro (INTELI)

OPINIÃOCRESCER EM TEMPOS DE CRISE

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EVENTOS

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VOLKSWAGEN CAROCHA ELÉCTRICO.................................................................A Volkswagen apresentou no Salão de Detroit uma variante eléctrica do Beetle. Com um as-pecto mais radical, o e-Bugster (assim se cha-ma este modelo) pretende oferecer uma con-dução desportiva, mas ambiental.In Correio da Manhã - Sport - 21-01-2012

MITSUBISHI - PICK-UP ELÉCTRICA EM 2013.................................................................A Mitsubishi está a ponderar o lançamento de uma puck-up eléctrica em 2013. O futuro mod-elo deverá ter como destino o mercado de tra-balho, em particular o dos profissionais liberais.In Auto Motor- 01-02-2012

AUTOMÓVEL ELÉCTRICO FAMILIAR.................................................................Chega este mês a Portugal o primeiro automóv-el elétrico sem limitações de autonomia. O Opel Ampera está equipado com um segundo motor a gasolina que funciona como gerador. Comen-tários de Nuno Rodeia, Centro de Investigação Veículo Elétrico ISEL.In RTP 2 - Hoje - 14-01-2012

NOTÍCIAS MOBILIDADE

PSA VENDE MAIS ELÉCTRICOS................................................................A PSA Peugeot Citroën anunciou ter atingido a liderança do mercado europeu d VE, atingin-do uma quota de mercado de cerca de 30%. No primeiro ano completo da gama eléctrica, o construtor francês vendeu, em 2011, cerca de 4000 modelos, principalmente Peugeot iOn e Citroën C-Zero, dois citadinos eléctri-cos gémeos lançados em 2010 nos principais mercados europeus. In Auto Foco- 12-01-2012

LIVRO “CARROS ELÉCTRICOS”................................................................O professor Jorge Martins e o pós-doutoran-do Francisco Brito, do Departamento de En-genharia Mecânica da EEUM, lançaram o livro “Carros Eléctricos”, o primeiro a nível mundial a tratar de forma ilustrada e abrangente a evolução deste tipo de veículos. Os dois inves-tigadores da Universidade do Minho acabam de lançar a obra que pretende afirmar o im-pacto crescente que esta tecnologia tem tido, não só na indústria automóvel, mas também na sociedade em geral.In Universidade do Minho

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Seguindo a tendência dos últimos meses, são cada vez mais os construtores au-

tomóveis a apresentar veículos eléctricos de nova geração. No caso da Volkswagen

persiste a apresentação de protótipos simbólicos sem no entanto avançar ainda para

uma oferta consistente de mercado, que se espera vir a ser iniciada pelo lançamento

da versão eléctrica do VW Up em 2013.

Já no caso da Mitsubishi pretende-se seguir na consolidação de uma estratégia inicia-

da com o lançamento do iMiEV em 2009 no Japão. A criação de uma pick-up eléctrica

permite endereçar as necessidades claras de um segmento de mercado com uma

visão racional e económica da sua mobilidade. Assumindo na prática um rebranding

do veículo da Mitsubishi, o grupo PSA consegue com o Citroen C-Zero e o Peugeot

iOn tomar um papel de liderança europeia nos veículos eléctricos. No entanto, esta

posição pioneira resulta da antecipação de um mercado ainda incipiente alicerçando-

se sobre tecnologia eminentemente japonesa. Será importante perceber a evolução

das capacidades de desenvolvimento de produto na vertente dos veículos eléctricos

por parte do grupo PSA, na sua vertente tecnológica.

De igual modo, também a Opel com o Ampera importa tecnologia estrangeira (neste

caso americana a partir do Chevrolet Volt), fornecendo uma oferta de valor extre-

mamente apelativa, e eliminando virtualmente o problema da autonomia. Pratica-

mente com as mesmas especificações técnicas do Chevrolet Volt, o Opel Ampera é

um veículo de arquitectura 100% eléctrica, permitindo o carregamento através da

rede, sendo a sua bateria igualmente alimentada por um motor de combustão interna

que tem neste caso a função de gerador. Nesta situação, atinge-se uma autonomia

de cerca de 60 a 80 km para modo eléctrico, amplificando-se para mais de 500 km

em modo range extender.

Para melhor compreender os veículos eléctricos e desmistificar os receios que lhes

são imputados, o livro “Carros Eléctricos” constitui um excelente ponto de partida.

André Dias (INTELI)

OPINIÃOVEÍCULO ELÉCTRICO VEIO PARA FICAR

EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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CRITICAL IMPLEMENTA SOLUÇÕES NA CASC..................................................................A Critical anunciou que irá implementar a sua tecnologia csXception na agência espacial chinesa CASC.In OJE- 23-01-2012

NOTÍCIAS AERO

CRITICAL EQUIPA HELICÓPTEROS.................................................................A Critical Software ganhou um contrato,no valor de 1,2 milhões de euros,para o desen-volvimento do sistema informático que vai equipar os helicópteros Apache e AW159 Wildcat da AgustaWestland, que é um dos maiores fabricantes do mundo deste tipo de aeronaves, com unidades de fabricação em Itália, no Reino Unido e nos Estados Unidos.In Expresso - Economia- 23-12-2011

AVIÃO KC 390 VAI GARANTIR RECEITAS ANUAIS DE 150 M€ E 1500 EMPREGOS..................................................................Integração nacional na construção do avião cargueiro brasileiro ascenderá a 90%.O pro-jecto é considerado a “ponte” para a criação de um verdadeiro cluster nacional.In Público- 21-12-2011

PARCERIA DEVERÁ CRIAR 200 EMPREGOS ...............................................................A construtora aeronáutica Embraer assinou ontem um contrato de parceria com as portu-guesas OGMA e EEA (Empresa de Engenharia Aeronáutica) para o desenvolvimento do avião KC-390.In Diário de Notícias- 15-12-2011

CONSTRUTORES DE AVIÕES PREPARAM-SE PARA A ATERRAGEM ............................................................... As empresas construtoras de aviões comer-ciais vão começar a sentir os efeitos da crise global. Isto depois de um ano inesperado, em que a norte-americana Boeing e a euro-peia Airbus conseguiram encomendas que superaram as melhores expectativas. Apesar da antecipação de recessão, os dois grandes construtores mundiais conseguiram garantir importantes encomendas, ao longo do ano, depois de terem decidido melhorar conside-ravelmente os seus modelos mais vendidos.In Vida Económica- 02-12-2011

EMPORDEF JÁ RECEBEU PROPOS-TAS PARA AQUISIÇÃO DA EDISOFT..................................................................“Holding” das indústrias da defesa admite fazer desinvestimentos para se focar no “core business” A Empordef já recebeu várias propostas para a entrada no capital da sua participada tecnológica Edisoft.In Jornal de Negócios- 29-12-2011

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OPINIÃOCONTRARIAR O PESSIMISMO

Apesar de, no passado, não ter sido um país tradicionalmente virado para a indústria

aeronáutica, Portugal tem sido notícia nas últimas semanas, devido à importância que

o sector parece estar a adquirir.

Se, por um lado, a EMBRAER escolheu Portugal para construir o seu mais recente avião

táctico militar, o KC-390, por outro, a Critical Software ganhou recentemente um con-

trato para o desenvolvimento do sistema informático para os helicópteros Apache e

AW159 Wildcat da construtora inglesa AgustaWestland. A EMBRAER adianta que as

fábricas de Évora – onde vai ser construído o KC-390 – levarão à criação de 1500 pos-

tos de trabalho e receitas anuais que ascenderão aos 150 milhões de euros. A Critical

Software anunciou ainda que irá implementar a sua tecnologia csXception na agên-

cia espacial chinesa CASC.

Com todas as áreas de transportes em crise, o sector aeronáutico não é excepção e,

depois de terem anunciado que teriam conseguido encomendas acima das melhores

expectativas, devido aos melhoramentos dos seus modelos mais vendidos, a Airbus e

a Boeing prevêem que também a indústria aeronáutica entre em recessão, em 2012.

Felizmente, neste sector, Portugal parece contrariar a tendência internacional.

Daniel Vaz e João Pedro Mortágua (CEIIA)

EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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PCT DA MOBILIDADE EM REVISTA

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ALBUM 2011

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WORLD FUTURE ENERGY SUMMIT, Abu Dhabi EUA, 17 a 20 Janeiro 2011

APRESENTAÇÃO DO PROJECTO DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇO MOBI2GRID

Maia, 15 Fevereiro, 2011

EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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CONFERÊNCIA MOBILIDADE ELÉCTRICA, Lisboa, 30 Março, 2011

SAE WORLD CONGRESS, Detroit EUA, 12-14 Abril, 2011

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AUTO MEETS SPACE, Conferência, Maia, 28 Outubro, 2011

GENERATION MOBI.E, Lisboa ,23 Maio, 2011

VISITA SHEIKHA HIND AL QASSIMI E PRESIDENTE DO CONSELHO DE MULHERES

EMPRESÁRIAS DOS EAU, Maia, 25 Fevereiro, 2011

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DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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ASSINATURA DO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO SIEMENSMaia, 16 Junho, 2011

VISITA DA DELEGAÇÃO DA NORUEGA AO MOBILITY INTELLIGENCE CENTER Maia, 27 Abril, 2011

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WORKSHOP MOBISMARTGRID, Porto, 14 Fevereiro, 2011

PC

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DO

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TE ,

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Jun

ho

, 20

11EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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WORKSHOP MOBISMARTGRID, Porto, 14 Fevereiro, 2011

AUTO AR, Maia, 30 Novembro, 2011

WORKSHOP TOYOTA PRODUCTION SYSTEM, Maia, 12 Fevereiro, 2011

AUTO MEETS E-MOBILITY ATEC, Palmela, 23 Novembro, 2011

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EDITORIAL

DESTAQUE

NOTÍCIAS

EVENTOS

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Forúm anul do COMPETE, EXPOSIÇÃO DO PCT DA MOBILIDADE Porto, 20 Dezembro, 2011

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intelligence

Ficha técnica Edição: PCT da Mobilidade (CEIIA e INTELI) Data: Janeiro, 2012Equipa VOZ OFF: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA), Diana Reis (INTELI), Gualter Crisóstomo (INTELI), Helena Silva (CEIIA), Maria João Rocha (INTELI), Sónia Pereira (CEIIA) Colaboraram nesta edição: André Dias (INTELI), António Monteiro (INTELI), Bruno Gaspar (CEIIA)Catarina Selada (INTELI), Daniel Vaz (CEIIA)João Pedro Mortágua (CEIIA), João Silva (CEIIA)Design: Inês Neves (CEIIA) Coordenação: CEIIA/INTELI