Vulvovaginite atrófica

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Vulvovaginite Atrófica Grupo: Tiago Morais, Vanessa Boeira e Virgínia Moura

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Vulvovaginite Atrófica

Grupo: Tiago Morais, Vanessa Boeira e Virgínia Moura

Page 2: Vulvovaginite atrófica

Introdução

Inflamação dos tecidos da vulva e da vagina

Causas: Irritação Higiene Deficiente Infecção Manifestação de Doenças sistêmicas Abuso sexual

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Fatores Predisponentes

Ausência dos coxins adiposos labiais e da proteção dos pelos pubianos

Proximidade do ânus à vagina Masturbação Níveis baixos de estrógeno das pré- púberes Pequena abertura himenal Retenção de urina no canal vaginal

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Fatores Predisponentes

Uso de roupas apertadas, úmidas ou de material sintético

Uso de fraldas, sabonetes e cremes irritantes Constipação intestinal Doenças exantemáticas, IVAS ou Diabetes Mellitus Antibioticoterapia prolongada Corpo estranho

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Clínica

Sintomas:

Corrimento vaginal Sangramento Prurido Queimação vulvar Disúria

Sinais:

Edema Eritema Corrimento Escoriação

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Hipoestrogenismo: Atrofia urogenital Mucosa vaginal

Fina e ressecada Desconforto vaginal, ardor, prurido,

ressecamento e dispareunia. Mudanças na microbiota e no pH vaginal

predispõem à vulvovaginite atrófica.

Menopausa

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Sintomas:

Fogachos ; aumento da transpiração; Alterações de humor ; depressão; Fadiga, irritabilidade; Perda de memória, insônia; Diminuição do desejo sexual.

Repercussões em longo prazo: Maior risco de doenças cardiovasculares Perda de massa óssea.

Falência Ovariana

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Vagina

Epitélio escamoso estratificado e sem glândulas Conteúdo vaginal

Muco cervical, secreções transudadas Células epiteliais escamosas descamadas Claro, inodoro, viscoso, homogêneo, pH entre 3,5 e 4,5 Sem sinais inflamatórios (neutrófilos) Constituintes orgânicos principais da secreção vaginal:

Proteínas, hidratos de carbono e ácidos graxos, Produtos metabólicos da microbiota bacteriana vaginal.

Microbiota Vaginal

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Diferentes espécies de lactobacilos:

Formação de biofilme Inibem a adesão, crescimento e proliferação de outros

microrganismos secreção de ácidos orgânicos e produção de

substâncias antimicrobianas (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas e biossurfactantes)

competição por nutrientes (arginina) e por receptores, no momento da adesão ao epitélio

Microbiota Vaginal

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O ecossistema vaginal é dinâmico:

Alterações de quantidade e composição Idade, higiene, estado emocional, Uso de drogas (antibióticos ou espermicidas), Atividade sexual, fase do ciclo menstrual, Contraceptivos hormonais e não-hormonais, Gravidez e flutuações dos níveis de estrogênio e

progesterona.

Microbiota Vaginal

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Microbiota Vaginal

Microbiota vaginal no menacme:• Predomínio de lactobacílios produtores de peróxido de hidrogênio e

ácido lático• Reduzem o pH vaginal:

• limita o crescimento de estreptococos, Gardnerella vaginalis e anaeróbios

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Depleção dos lactobacilos vaginais Colonização por E. coli e enterococos

Pacientes com deficiência de estrógenos Maior prevalência de infecção do trato urinário Maior risco de infecção pelo HIV e outras DSTs

Microbiota Vaginal pós- Menopausa

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Microbiota Vaginal pós- Menopausa

Microbiota vaginal normal na mulher não estrogenizada, exibindo predomínio de cocos

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Vaginose bacteriana Flora com diminuição/ ausência de

lactobacilos Aumento de microrganismos anaeróbios:

Peptostreptococcus, Bacteróides sp, Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp e Micoplasma hominis.

Corrimento vaginal acinzentado e pH> 4,5 Pós-menopausa: alta frequência de vaginose

bacteriana assintomática

Microbiota Vaginal Patogênica

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A microbiota vaginal das mulheres que se

submetem à terapia hormonal assemelha-se à microbiota vaginal de mulheres no menacme.

Com o estímulo estrogênico, o epitélio escamoso vaginal torna-se rico em glicogênio, substrato essencial para a proliferação dos lactobacilos

Microbiologia Vaginal pós- menopausa

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Vulvovaginites na pós-menopausa

Hipoestrogenismo Atrofia genital Dificuldades no manejo terapêutico

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Mulheres > 50 anos

Sensibilidade vulvar, Irritação, prurido, Dispareunia e secura vaginal

40% das menopausadas Deficiência estrogênica

Mulheres no menacme Uso de substância antiestrogênica Patologias que cursam com depleção do estrogênio

Hiperprolactinemia Falência ovariana prematura

Vulvovaginite Atrófica

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Queda dos níveis de estrogênio

Atrofia endometrial e aumento do pH vaginal

Mucosa vaginal mais delgada e ressecada

Desconforto vaginal, prurido, dispaurenia

Predisposição a inflamações, infecções e sintomas urinários

Vulvovaginite Atrófica

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Sinais e Sintomas

Manifestações Clínicas: Secura vaginal, Dispareunia, Prurido genital, Irritação ou ardor.

Sinais: Palidez das

mucosas, Petéquias, Friabilidade, Ausência de pregas

Esfregaço vaginal com menor maturação celular: Aumento da participação proporcional das células basais e redução das células intermediárias e superficiais do epitélio

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Mucosa Vaginal Atrófica

Colo normal

Colo atrófico

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Tratamento da causa infecciosa

Clindamicina tópica, a 2% por 3 a 7 dias Terapia hormonal Reposição estrogênca

Sistêmica Local

Individualizado para cada paciente Se a reposição estiver contraindicada

Restauração da microbiota vaginal com probióticos

Tratamento

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Avaliação regular das mulheres menopausadas: Se atrofia genital:

Incentivo à prática sexual regular, Prevenção de infecções urinárias recorrentes, Utilização de lubrificantes vaginais durante o coito Estrogenização local e/ou sistêmica, quando

indicado.

Medidas complementares

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O uso de baixas doses de estrógenos por via

vaginal é eficaz e bem tolerado como tratamento da atrofia genital decorrente do hipoestrogenismo.

O uso de progesterona é contraindicado! Efeitos colaterais

estimulação endometrial, sangramento transvaginal, hiperplasia endometrial, mastalgia e dor pélvica

Atentar caso a paciente já tenha apresentado alguma neoplasia hormônio-dependente

Terapia hormonal

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Obrigado!