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Atividade de aprofundamento; o pedagogo fora do contexto Escolar- Pedagogia do Terceiro Setor. Profº Marcelo Reis Clemente Pedagogia I 110 Aluna: Cristina da Silva Fernandes RA: 10507071

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Atividade de aprofundamento; o pedagogo fora do contexto Escolar- Pedagogia do Terceiro Setor.

Profº Marcelo Reis Clemente

Pedagogia I 110

Aluna: Cristina da Silva Fernandes RA: 10507071

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Carreira

A história musical do maestro Silvio Baccarelli, iniciou-se em 1943, quando ingressou no Seminário, em São Sebastião do Paraíso (MG), e passou a atuar no Coro. Aos 15 anos tornou-se regente deste mesmo grupo e, desde então, começou a dedicar-se ao estudo da música sacra.

Iniciou o estudo de Filosofia e de Teologia em São Paulo, no ano de 1950. Estudou Harmonia e Composição com Savino de Benedictis, maestro italiano fundador da Primeira Orquestra Sinfônica de São Paulo e professor-fundador do Conservatório Dramático de São Paulo. Fez cursos complementares de regência-coral em Paris e Roma com professores renomados como Domenico Bartolucci, responsável pela Orquestra da Capela Sistina. Dedicou grande parte de seu tempo à recuperação e à divulgação da música brasileira do Período Colonial.

Em 1960, na mesma época de seus estudos, ele foi apresentado ao Coro Paroquial São José do Ipiranga como novo diretor e regente. Com o espírito visionário de Baccarelli, o Coro passou a se reunir em ensaios semanais, o que possibilitou a esse grupo adquirir conhecimentos musicais de grande relevância. Todo o profissionalismo do trabalho do maestro Baccarelli mereceu elogios do renomado maestro Eleazar de Carvalho, que foi o responsável pela profissionalização do Coro Paroquial São José do Ipiranga. O grupo, que antes cantava por amor à arte teve a oportunidade de acompanhar a Orquestra Sinfônica do Estado. Essa parceria durou por quinze anos, até a morte de Eleazar, quando o Estado criou um Coral oficial para acompanhar a Sinfônica.

Um fato que marcou a trajetória do Coro foi o convite para apresentar peças eruditas no "Programa Música Sempre Música", em 1965, na extinta TV Tupi de São Paulo. Nesse mesmo período, com a participação do Maestro Luis Arruda Paes, o Coro começou a cantar músicas regionais e folclóricas e passou a ser conhecido em todo o Brasil. Em decorrência do êxito alcançado em 1968, o empresário Rafael Jafet convidou o Coro Paroquial São José do Ipiranga para uma apresentação no casamento de seu filho, na Catedral Ortodoxa de São Paulo. Foi a primeira celebração matrimonial da qual o grupo participou. A apresentação em outras igrejas foi um passo importante na divulgação do Coro, pois as famílias mais tradicionais tomaram conhecimento do trabalho inovador desenvolvido pelo maestro.

Em 1975, o Coro Paroquial São José do Ipiranga foi renomeado para "Coral Clássico e Folclórico de São Paulo". Nesse mesmo ano, o maestro criou uma orquestra própria, a Orquestra de Concertos de São Paulo. Aproveitando a comemoração dos 20 anos do Coral, em 1980, a diretoria decidiu mudar o nome do coral para "Coral Baccarelli". Afinal, assim ele era conhecido: o Coral do Maestro Baccarelli.

Em 1993, Baccarelli compôs sua mais reconhecida obra até hoje, a Missa Jubilar, principal representante da música sacra brasileira do século XX. Uma prova do reconhecimento do trabalho executado pelo maestro Silvio Baccarelli

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foi o convite para ocupar a cadeira de número 10 da Academia Paulista de Música.

 

Histórico

Durante toda sua carreira, o Maestro Silvio Baccarelli alimentou o desejo de ensinar música às populações economicamente menos favorecidas. Em 1996, ainda sem saber como, nem onde colocar seu plano em prática, assistiu pela TV um incêndio na favela do Heliópolis. Comovido com a luta das famílias para recuperar suas casas e pertences, o maestro dirigiu-se a uma escola pública da região e sugeriu iniciar o ensino de instrumentos de orquestra para crianças e adolescentes. Alguns meses depois, 36 garotos iniciaram o estudo de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos.

O espaço escolhido foi o auditório Baccarelli, de propriedade do maestro e localizado na Vila mariana. Toda estrutura fornecida aos alunos era paga inicialmente com recursos próprios do maestro Baccarelli. A partir de 1998 na lei nacional de incentivo à cultura/lei Rouanet. A entidade escolhida como mantenedora foi a Sociedade de concertos de São Paulo, criada com o objetivo de incentivar a difusão da musica erudita.

Hoje, vários projetos são promovidos pelo instituto Baccarelli, nomenclatura, alias adotada desde 2004 para reunir os projetos que se aperfeiçoam sob a visão de contribuir com o crescimento justo da sociedade ao despertar e desenvolver potencialidades, respeito e valorizando o ser humano através da arte.

Sede Própria.

Tendo em visão a dimensão dos projetos e o desejo de consolidar ainda mais a vocação sociocultural do instituto, surgiu o desejo de construir uma sede própria, idealizada para ser uma escola de musica com salas de concertos, para que os alunos possam estudar ensaiar e realizar apresentações. A sede, assim que estiver concluída em sua totalidade, será um equipamento cultural de referencia com 6.000 metros quadrados, a capacidade para atender cerca de 2.800 alunos por ano.

A Pró Vida, entidade reconhecida por sua consciência e responsabilidade social, assinou um convenio junto ao instituto Baccarelli, com anuência da COHAB, para construir a primeira fase do projeto- que contempla a parte da escola. Pronto o equipamento obriga, desde fevereiro de 2009 no segundo semestres atividades do instituto.

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Os ensaios do Coral da Gente são realizados duas vezes por semana e segue-se uma seqüência durante as aulas:

Relaxamento Corporal; Exercícios corporais objetivando prontidão e postura; Aquecimento vocal; Leitura e montagem de obras que serão trabalhadas com o grupo.

A entrada do coral é cênica. O cumprimento após cada música é cênico. Esses são cuidados que todo coro deve ter, por respeito ao público e para valorizar seu trabalho artístico. O coral pode ser amador, mas o seu trabalho deve estar cercado de cuidados e respeito profissional. Nessa fase do desenvolvimento em canto-coral o grupo está sendo dirigido cenicamente por Reynaldo Puebla.

O trabalho com os alunos da Orquestra do Amanhã é dividido em etapas:

Aulas individuais e coletivas; Ensaios; Apresentações Públicas

As aulas Individuais têm por finalidade o desenvolvimento técnico do aluno no instrumento escolhido com atendimento particularizado, sendo respeitada sua individualidade. As aulas são ministradas por professores especializados em cada instrumento e acontecem uma vez por semana, com uma hora de duração.

O mesmo acontece com as aulas coletivas: os alunos se reúnem por naipes (grupos de instrumentos: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone, percussão) e ensaiam sob a coordenação de professores.

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Os ensaios da Sinfônica acontecem duas vezes por semana com duração de três horas e meia. Tem como objetivo o desenvolvimento da prática orquestral e de repertório, possibilitando ao aluno adquirir a experiência e conhecimentos necessários para no futuro ingressar em orquestras profissionais.

Os ensaios são dirigidos por maestros com experiência e competência para orientar os jovens músicos sobre os estilos de cada obra preparada, bem como sobre a vida e obra dos compositores, situando-os no tempo e nos fatos históricos que influenciaram suas composições.

Os alunos da Sinfônica também fazem apresentações públicas, etapa primordial da formação do musicista. Nas apresentações os alunos se vêem frente ao público, situação que traz a tona à insegurança, a timidez, o nervosismo. É neste momento que se molda a personalidade do jovem músico para enfrentar os desafios da carreira profissional, na qual constantemente estará se expondo a críticas do público em geral. É, também, o momento em que o artista tem a possibilidade de oferecer ao público toda sua arte e sua emoção, recebendo em troca o maior estímulo que pode haver para seu desenvolvimento: o “aplauso”.

Orquestra Infanto-juvenil e Juvenil

O trabalho com os alunos da Orquestra do Amanhã é dividido em etapas:

Aulas individuais E coletivas; Ensaios;

Apresentações Públicas

As aulas Individuais têm por finalidade o desenvolvimento técnico do aluno no instrumento escolhido com atendimento particularizado, sendo respeitada sua individualidade. As aulas são ministradas por professores especializados em cada instrumento e acontecem uma vez por semana, com uma hora de duração.

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O mesmo acontece com as aulas coletivas: os alunos se reúnem por naipes (grupos de instrumentos: violino viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone, percussão) e ensaiam sob a coordenação de professores.

Considerações Finais:

A visita ao instituto Baccarelli foi muito gratificante onde pude observar o grande e importante trabalho que é realizado com as crianças menos favorecidas. No Instituo existem três andares onde cada sala de música desenvolve sua parte musical.

Existem seis corais são dois para iniciantes, dois para intermediário, um para o juvenil e um para o avançado, Conforme vão amadurecido mudam de modalidades segundo a visita o Instituto não é forçar a criança a tocar um instrumento, mas que ela tenha uma visão diferente da realidade a que existe a sua volta.

Visitei uma sala onde estavam ensaiando, é cantaram varias musicas para os visitantes, foi animador ver crianças e jovens esforçados e principalmente levando a serio o trabalho que ali é realizado. O instituto só recebe crianças e jovens da região do Heliópolis.

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