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O lixo hospitalar é um resíduo descartado por hospitais, clínicas e necrotérios que oferece alto teor de contaminação para o ser humano e para o meio ambiente se não for descartado corretamente, segundo as orientações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O lixo hospitalar engloba os resíduos descartados por unidades de saúde e possui alto poder de contaminação. Existem vários tipos de resíduos hospitalares que devem ser descartados de acordo com o seu estado físico, seja sólido, semi-sólido ou líquido. Temos como exemplos as bolsas de sangue, agulhas, seringas, restos de medicamentos, curativos, material radioativo, e até mesmo membros amputados. A responsabilidade de cuidar do descarte devido do chamado resíduo de serviços de saúde (RSS) é do hospital, da clínica ou do necrotério que o produz. Alguns tipos de resíduos hospitalares podem ser enviados para aterros sanitários que não permitam a entrada de catadores. Já outros tipos de resíduos devem passar por um tratamento anterior, além daqueles que só podem ser descartados em locais licenciados por um órgão ambiental. Caso o lixo hospitalar seja descartado junto com o lixo comum, existe a possibilidade dos catadores de lixo e outras pessoas que fazem o seu transporte se contaminem com doenças como a AIDS e a hepatite transmitidas através do sangue contido nas seringas. O que muita gente não sabe é que alguns materiais utilizados na área de saúde também podem ser reciclados, como papéis, caixas de luva, isopor, papelão, embalagem de remédios, entre outros, assim contribuindo mais uma vez com o meio ambiente.

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O lixo hospitalar é um resíduo descartado por hospitais, clínicas e necrotérios que oferece alto teor de contaminação para o ser humano e para o meio ambiente se não for descartado corretamente, segundo as orientações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O lixo hospitalar engloba os resíduos descartados por unidades de saúde e possui alto poder de contaminação.

Existem vários tipos de resíduos hospitalares que devem ser descartados de acordo com o seu estado físico, seja sólido, semi-sólido ou líquido. Temos como exemplos as bolsas de sangue, agulhas, seringas, restos de medicamentos, curativos, material radioativo, e até mesmo membros amputados.

A responsabilidade de cuidar do descarte devido do chamado resíduo de serviços de saúde (RSS) é do hospital, da clínica ou do necrotério que o produz. Alguns tipos de resíduos hospitalares podem ser enviados para aterros sanitários que não permitam a entrada de catadores. Já outros tipos de resíduos devem passar por um tratamento anterior, além daqueles que só podem ser descartados em locais licenciados por um órgão ambiental.Caso o lixo hospitalar seja descartado junto com o lixo comum, existe a possibilidade dos catadores de lixo e outras pessoas que fazem o seu transporte se contaminem com doenças como a AIDS e a hepatite transmitidas através do sangue contido nas seringas.

O que muita gente não sabe é que alguns materiais utilizados na área de saúde também podem ser reciclados, como papéis, caixas de luva, isopor, papelão, embalagem de remédios, entre outros, assim contribuindo mais uma vez com o meio ambiente.

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Como fazer o descarte de termômetro de mercúrio

Não se pode descartar termômetros de mercúrio junto com lixo comum, pois isso pode causar contaminações.

Descartar corretamente um termômetro de mercúrio — assim como lâmpadas fluorescentes e qualquer outro produto que contenha a substância — é fundamental para evitar contaminações do meio ambiente e danos à saúde humana. Isso porque o mercúrio pode provocar intoxicação e contaminação graves.

Quando um termômetro de mercúrio quebra e a substância é liberada, é fundamental seguir algumas medidas de segurança. A primeira delas é abrir janelas e deixar todo o ambiente vazio por cerca de 15 minutos, para a dissipação do produto. Caso ocorra contato com a substância, o afetado deve tomar um banho imediatamente e as roupas devem ir diretamente para o lixo.

Para limpar o mercúrio de qualquer superfície em que ele tenha caído, deve-se utilizar luvas de borracha. Com um papelão, junte todo o mercúrio e coloque a substância e os pedaços do termômetro em um saco plástico, vedando-o adequadamente (use fita adesiva, se necessário). Para limpar o chão, utilize pano úmido e água sanitária, lembrando-se de descartar o pano, a luva e o saco plástico após a limpeza.

Não utilize, em hipótese alguma, aspirador de pó ou vassoura para recolher o mercúrio ou os pedaços do termômetro. Isso pode espalhar a substância pelo ar e fazer com que o mercúrio evapore, sendo inalado e entrando na corrente sanguínea das pessoas, causando sérios danos à saúde.

Descarte correto do mercúrioApós fazer a limpeza, o ideal é enviar o saco plástico com os pedaços de vidro e o mercúrio para postos de coleta especializados em logística reversa e reciclagem de materiais tóxicos. Caso você queira simplesmente descartar um termômetro de mercúrio que esteja inteiro, é possível depositar o objeto nos mesmos locais destinados aodescarte de pilhas e baterias.

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O que são considerados resíduos biológicos?

O descarte de alguns resíduos biológicos exigem maiores cuidados, como no caso dos materiais hospitalares ou perfurocortantes.Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os resíduos biológicos são materiais que apresentam produtos biológicos provenientes do contato com fluídos corporais e que, por conter microrganismos, oferecem risco à saúde pública e ao ambiente. São exemplos de resíduos biológicos: luvas descartáveis, gazes, seringas, agulhas, tubos de coletores e de transferência.

Descarte correto de resíduos biológicosPara evitar infecções e problemas ambientais, é fundamental que o descarte de resíduos biológicos seja realizado de maneira correta. Confira, a seguir, como devem ser descartados os principais tipos de resíduo biológico e lixo hospitalar:• Frascos de vacinas com prazo de validade expirado, com conteúdo não utilizado, vazios ou com restos do produto devem ser encaminhados às Secretarias de Saúde que fizeram a distribuição, mantidos em recipientes com tampa resistentes a perfurações, rupturas e vazamentos e com identificação do conteúdo. O mesmo vale para agulhas e seringas;

• Agulhas, lâminas de bisturi, frascos e ampolas de medicamentos (resíduos perfurocortantes): devem ser descartados em coletores específicos, de cor amarela;

• Algodão, gazes, luvas de procedimentos, esparadrapos e ataduras devem ser descartados em lixeiras revestidas com sacos brancos.

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Como deve ser feito o descarte de lixo infectanteNo Brasil, ainda que muitos estabelecimentos como clínicas, consultórios e até mesmo hospitais desrespeitem normas relativas ao correto descarte de resíduos, destaca-se que, especificamente com relação ao descarte de lixo infectante, a matéria é disciplinada tanto pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

Salienta-se então que as normas relativas ao correto descarte de resíduos infectantes encontra embasamento na Resolução Anvisa de número 306 de 2004, que, entre outras coisas, especifica:

Lixo Infectante- Todos os resíduos considerados infectantes tem de ser alocados em sacos plásticos de cor branca, contendo identificação indelével do laboratório/biotério;

- Salienta-se ainda que esse mesmo saco plástico branco deve conter também a identificação do símbolo infectante de forma visível;

- Os sacos plásticos, para maior segurança, deverão conter não mais do que 2/3 de sua capacidade total, evitando-se assim que os mesmos rasguem ou transbordem;

- Carcaças de animais, embora necessitem das mesmas especificações acima, deverão ser sempre acondicionadas separadamente do restante dos resíduos infectantes;

- Outra característica das carcaças de animais é a necessidade de seu congelamento por 24 horas antes da realização do descarte por parte de laboratórios;

- Os sacos plásticos que contém lixo infectante não podem, em hipótese alguma, ficar em contato com o chão;

- Não é permitido o depósito de sacos de lixo contendo resíduos infectantes em locais como elevadores, corredores ou demais dependências que não sejam a lixeira externa, voltada para esta finalidade;

- Ressalta-se que somente deverão ser recolhidos pela equipe de limpeza os resíduos infectantes que estiverem estritamente em consonância com as normas acima estabelecidas.

São considerados lixos infectantes (resíduos do grupo A, que apresentam riscos frente a presença de agentes biológicos):- Sangue hemoderivados;

- Secreções, excreções e demais líquidos orgânicos;

- Meios de cultura;

- Órgãos, tecidos, peças anatômicas e fetos;

- Filtros de gases aspirados provenientes de áreas contaminadas;

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- Resíduos (mesmo alimentares) provenientes de áreas de isolamento;

- Resíduos gerados em laboratório de análises clínicas;

- Resíduos gerados em unidade de atendimento ambiental;

- Resíduos de sanitário de unidades de internação;

- Objetos perfurocortantes que sejam provenientes de estabelecimentos que prestem serviços de saúde.

Ressalta-se ainda que os estabelecimentos deverão dispor sempre de um profissional, responsável técnico, que seja devidamente registrado em conselho profissional, apto para o gerenciamento de seus resíduos.

Os problemas causados pelo lixo comum hospitalar

lixo infeccioso pode causar danos às pessoas e ao meio ambiente.Por sua própria natureza, o hospital é uma grande fonte de variedade de resíduos, sejam eles biodegradáveis ou materiais tóxicos. Geralmente, as sobras, são agrupadas de acordo com o seu tipo, já que muitos deles são infecciosos, mas mesmo os que não sejam infecciosos também podem ser classificados como perigosos. Os principais problemas causados pelo lixo comum hospitalar acontecem quando eles não são separados ou a sua eliminação não é realizada de maneira apropriada.

Diferentes países têm normas rígidas a respeito dos resíduos hospitalares, e oferecem caixas com códigos de cores para diversos tipos de itens, bem como as regras exatas para que esses materiais sejam tratados. Por exemplo, objetos cortantes, como lâminas cirúrgicas e agulhas, devem ser colocados em um compartimento separado de outros tipos de resíduos. O lixo que é considerado infeccioso é normalmente colocado em seus próprios recipientes com especificações exatas sobre como lidar com esse material.

Além de papéis comuns gerados pela parte administrativa do estabelecimento, não podemos negar o fato de que nos lixos hospitalares incluem remédios que podem ter perdido as suas datas de validade ou drogas que possam ter sido contaminadas com outras substâncias, tornando-as inutilizáveis.

Depois que tudo é separado em diversas categorias, os materiais serão eliminados respeitando o que diz a legislação vigente. Objetos que estão infectados serão incinerados, enquanto outros poderão ser enviados para reciclagem, tais como: papéis, garrafas pet, descartáveis e tantos outros. Inclusive, os hospitais também geram grande quantidade de lixo orgânico, até porque eles servem diversas refeições durante o dia, e a comida nem sempre pode ser reaproveitada para evitar problemas intestinais nos pacientes que já se encontram debilitados.

É preciso ter em mente o fato de que os resíduos sólidos hospitalares são criados quando a equipe médica diagnostica, trata ou imuniza pessoas. Todos os anos, cerca de dois milhões

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de toneladas de lixo hospitalar são produzidos. A maior parte vem dos prontos-socorros, maternidades, consultórios médicos, etc.

Lembre-se que o lixo infeccioso pode causar danos às pessoas ou ao meio ambiente, e esta categoria inclui itens como ataduras, luvas cirúrgicas, instrumentos cirúrgicos, agulhas, culturas, lençóis e muito mais. Por fim, não se esqueça, além dos artigos que são perigosos quando não descartados corretamente, resíduos comuns também são encontrados e que podem ser reciclados, sejam eles papéis ou plásticos.

Para que serve uma autoclave

Autoclaves são utilizadas para esterilizar instrumentos médicos ou laboratoriais.Uma autoclave é, talvez, um dos dispositivos mais importantes no campo da medicina. Ele aquece soluções acima do seu ponto de ebulição para esterilizar instrumentos médicos ou laboratoriais. A autoclave é também utilizada na indústria para realizar a esterilização de certos produtos durante o processo de fabricação.

Existem vários tipos delas, sendo que uma das mais simples parece uma panela de pressão. Trata-se de uma espécie de vaso com um calibre no topo e parafusos que fixam a parte superior. A ideia por trás disso é que a água dentro do recipiente pressurizado pode ser aquecida acima do ponto de ebulição, ou seja, só alcançará 100 ° C em um recipiente aberto. No entanto, em um local pressurizado, a água irá atingir temperaturas muito mais elevadas.

A maioria dos consultórios médicos tem uma pequena autoclave em seus laboratórios, e estas são usadas para esterilizar pequenos lotes de instrumentos. Este tipo geralmente se parece com um forno de micro-ondas, mas existem vários modelos disponíveis no mercado.

 

Hospitais usam grandes autoclaves que se assemelham a uma máquina de lavar louça. Esta máquina pode processar um grande número de instrumentos cirúrgicos em um ciclo, mantendo-se com a constante demanda das salas de operação e departamento de emergência. Uma autoclave deve, idealmente, ser um instrumento de um toque. Isto é, o técnico deve ser capaz de carregar a máquina, pressionar o botão para iniciar o ciclo, e a máquina faz o resto. O técnico não deve ter que monitorar constantemente a unidade de temperatura ou para começar ou terminar um ciclo.

Ela foi inventada em 1879 por Charles Chamberland. Os benefícios de uma cirurgia estéril estavam começando a dar certo e profissionais da área médica precisavam de uma maneira mais confiável para esterilizar seus instrumentos, além de aquecê-los no fogo. Os benefícios da máquina foram rapidamente evidentes, e tornou-se uma parte indispensável de qualquer consultório médico e hospital.

Esses dispositivos podem alcançar a esterilização completa quando o técnico é capaz de operá-lo corretamente. Eles também reduzem o volume total do lixo, o que reduz os requisitos de espaço disponível para recipientes para descarte. Os hospitais e outras instalações que lidam com materiais potencialmente perigosos podem usar a autoclave para gerenciar suas necessidades no local, em vez de enviar o lixo para outro local para o processamento e eventual eliminação. Por fim, o calor, o vapor, e a pressão no interior da mesma também podem decompor alguns dos conteúdos ou estragá-los.

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Separação do lixo hospitalar

Os resíduos hospitalares devem ser separados e de acordo com sua classificação.Todo o recolhimento de lixo hospitalar deve, obrigatoriamente, obedecer à norma 307, de 24 de dezembro de 2004, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).Segundo especifica a norma, todo o material proveniente destacado como lixo hospitalar deve ser classificado e colocado em embalagens diferentes e específicas e sua destinação deve respeitar as especificações da norma.

Os resíduos hospitalares podem ser identificados e classificados da seguinte forma:

A) Resíduos infecciosos: São os materiais provenientes de isolamentos, contendo sangue humano, material patológico, materiais perfurantes e cortantes, resíduos de diagnósticos, de biopsias e de amputações, assim como resíduos de tratamentos como gazes, sondas e drenos, dentre outros.B) Resíduos especiais: Compreendido por materiais radioativos, farmacêuticos e químicos.C) Resíduos comuns ou gerais: São os materiais provenientes de áreas administrativas e áreas externas, como sucatas, embalagens reaproveitáveis, resíduos alimentares, etc.O acondicionamento e a destinação dos resíduos hospitalares deve proceder da seguinte forma:

Grupo 1 - materiais perfurocortantes em caixas de papelão específicas para esta finalidade. Os demais resíduos devem ser alocados em sacos plásticos brancos, sempre identificados com o símbolo de material infectante. Destino: incineração ou aterro sanitário através de sistema de coleta especial;Grupo 2 - materiais radioativos dispõem de uma legislação própria do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e devem proceder de acordo com essa especificação, sendo os hospitais os responsáveis por sua destinação final. Os materiais farmacêuticos são devolvidos aos fabricantes, sendo esses os responsáveis por sua destinação.Grupo 3 - papel, papelão, vidros, plásticos, metais e demais materiais recicláveis recebem embalagens próprias de acordo com o tipo de material, e sua destinação é a reciclagem interna ou a entrega, ou mesmo venda, como sucata.

O descarte correto de perfurocortantes

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Os objetos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes rígidos e resistentes.A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) classifica como Grupo E os resíduos que são constituídos por materiais perfurocortantes, como por exemplo, os objetos e instrumentos que contenham cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar.Em outras palavras, podemos entender como Grupo E (ou o grupo dos materiais perfurocortantes): as lâminas de bisturi, lancetas; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri), lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas e outros similares com potencial de perfuração ou de corte.

DescarteTodos os materiais perfurocortantes devem ser descartados no local em que foram gerados, separadamente e de maneira imediata após o seu uso, sempre em algum recipiente específico para esse uso, rígido e resistente a vazamentos e rupturas e ao processo de esterilização.

SinalizaçãoEsse recipiente também deve contar tampa forte e segura e, na sua parede externa, deve constar inscrito o símbolo internacional de risco biológico, juntamente com a palavra “PERFUROCORTANTE”, e ainda, dependendo do tipo de material descartado, a sua especificação relativa quando esse for químico ou radioativo.

É importante ressaltar que esses recipientes não podem ser reaproveitados após seu esvaziamento. Em geral, os recipientes coletores, quando desenvolvidos para utilização em serviços de saúde, tem a capacidade de armazenamento em torno de 3 a 13 litros, e deve possuir desconectador de agulhas.

Outro fator importante destes recipientes é o seu volume de preenchimento, que por medidas de segurança, deve ser de somente 2/3 da sua capacidade total. Depois eles devem ser colocados próximos ao local onde foi realizado o procedimento.

De maneira geral, o armazenamento temporário, seu transporte interno e também o armazenamento externo destes resíduos podem ser feitos nos mesmos recipientes utilizados para o Grupo A (grupo dos resíduos que possuem a possível presença de agentes biológicos – com risco de infecção).

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Reciclagem de lixo hospitalar

A separação do lixo hospitalar deve ser feita por pessoas devidamente treinadas.Mesmo sendo um assunto sério para administradores hospitalares e para a população, o destino do lixo hospitalar é pouco comentado. Também denominado de Resíduos Sólidos Hospitalares, todo esse lixo deve sim que ter futuro certo e responsável. Afinal, em clínicas e hospitais são geradas uma enorme quantidade de resíduos, em virtude da grande variedade de serviços prestados nesses locais.

Agulhas, seringas, ataduras, fraldas, catéteres, materiais coletados em exames, sondas, curativos, mais uma imensidão de produtos descartáveis e resíduos específicos são descartados diariamente. Assim, o grande perigo do descarte incorreto do lixo hospitalar é a saúde pública, uma vez que ele pode conter micro-organismos que causam doenças. Além das pessoas, os resíduos hospitalares também podem infectar áreas inteiras, ou até lençóis freáticos, uma poluição silenciosa e muito perigosa.

Existem três categorias que dividem os tipos de lixo hospitalar. A primeira, denominada de “Classe 1: Resíduos Perigosos”, tem maior risco de contaminação de pessoas e do ambiente. Exigem tratamento especial, por apresentarem características inflamáveis, corrosivas, tóxicas etc.

A segunda categoria é chamada de “Classe 2: Resíduos Não-inertes”, cujos próprios hospitais se responsabilizam por descartar. Esse tipo não representa altos níveis de periculosidade, mas, por não serem inertes, podem entrar em combustão ou causar danos biodegradáveis.

Por fim, existe também a “Classe C: Resíduos Inertes” que, depois de separado, é recolhido pelos municípios, pois não se degradam e/ou não se decompõem no solo. A reciclagem de lixo hospitalar então só é possível para essa última categoria, visto que os resíduos são os mesmos produzidos em residências, ou seja, podem ser subdivididos em orgânico e reciclável. Cabem nessa classificação restantes de demolição e areias de escavação, por exemplo.

O CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente, exige que as pessoas responsáveis pela separação do lixo hospitalar sejam devidamente treinadas. O Conselho também disponibiliza subsídios para que essas empresas, clínicas e hospitais, criem planejamentos específicos para gerir adequadamente os resíduos da área da saúde.

Fonte: http://www.fragmaq.com.br/blog/