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ARTE NA REVISTA ESPÍRITA A Revista Espírita foi um importante periódico mensal publicado sob a responsabilidade direta de Allan Kardec de 1858 a 1869. Em várias edições foi abordado o assunto Arte. Selecionamos alguns poucos trechos a título de exemplo. Ao final deste documento consta um levantamento, feito pelo companheiro Edmundo Cezar, de artistas que aparecem em mensagens e diálogos nos exemplares da Revista Espírita. O site da FEB – Federação Espírita Brasileira – disponibiliza para download todas as edições da Revista Espírita, em versão integral, no link: http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/downloads- material-completo/ REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1858. (Trechos de diálogo de Allan Kardec e de um músico da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas com o espírito de Mozart) Mozart - No planeta em que habito – Júpiter – há melodia em toda parte: no murmúrio da água, no crepitar das folhas, no canto do vento; as flores sussurram e cantam; tudo torna os sons melodiosos. Perg. Nossa música é a mesma em outros planetas? Mozart - Nenhuma música poderá vos dar uma idéia da música que temos aqui: é divina! Não possuímos instrumentos: os coristas são as plantas e as aves; o pensamento compõe e os ouvintes desfrutam sem audição material, sem o auxílio da palavra, e isso a uma distância incomensurável. Nos mundos superiores isso é ainda mais sublime. Perg. Por que a Ave-Maria me comove até as lágrimas? Mozart - Teu Espírito se desprende e junta-se ao meu e ao de Pergolesi, que me inspirou essa obra, mas esqueci aquele trecho.

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ARTE NA REVISTA ESPÍRITA

A Revista Espírita foi um importante periódico mensal publicado sob a responsabilidade direta de Allan Kardec de 1858 a 1869. Em várias edições foi abordado o assunto Arte. Selecionamos alguns poucos trechos a título de exemplo.

Ao final deste documento consta um levantamento, feito pelo companheiro Edmundo Cezar, de artistas que aparecem em mensagens e diálogos nos exemplares da Revista Espírita.

O site da FEB – Federação Espírita Brasileira – disponibiliza para download todas as edições da Revista Espírita, em versão integral, no link: http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/downloads-material-completo/

REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1858.(Trechos de diálogo de Allan Kardec e de um músico da Sociedade Parisiense de

Estudos Espíritas com o espírito de Mozart)

Mozart - No planeta em que habito – Júpiter – há melodia em toda parte: no murmúrio da água, no crepitar das folhas, no canto do vento; as flores sussurram e cantam; tudo torna os sons melodiosos.

Perg. Nossa música é a mesma em outros planetas?

Mozart - Nenhuma música poderá vos dar uma idéia da música que temos aqui: é divina! Não possuímos instrumentos: os coristas são as plantas e as aves; o pensamento compõe e os ouvintes desfrutam sem audição material, sem o auxílio da palavra, e isso a uma distância incomensurável. Nos mundos superiores isso é ainda mais sublime.

Perg. Por que a Ave-Maria me comove até as lágrimas? Mozart - Teu Espírito se desprende e junta-se ao meu e ao de Pergolesi, que me inspirou essa obra, mas esqueci aquele trecho.

Perg. Como pudeste esquecer a música composta por ti mesmo?Mozart - A que tenho aqui é tão bela! Como lembrar daquilo que era só matéria?

REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1859.(Mozart ditou ao médium, Sr. Bryon-Dorgeval, um fragmento de sonata. Diversos artistas, desconhecendo a fonte, sem hesitação reconheceram o estilo de Mozart.

Comparada com uma sonata composta por Mozart quando encarnado, verificou-se a superioridade da composição espiritual.)

Perg. A música do mundo que habitais pode ser comparada à nossa?Mozart - Teríeis dificuldade em compreendê-la. Temos sentidos que, por ora, ainda não possuís.

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(Na mesma comunicação, Chopin foi evocado. Segue um trecho de uma das respostas em seu diálogo com Kardec)

Chopin - Sob nossas ordens temos legiões de executantes que tocam nossas composições com mil vezes mais arte do qualquer um dos vossos. São músicos completos. O instrumento de que se servem é, por assim dizer, a própria garganta; são auxiliados por alguns instrumentos, espécies de órgãos de uma precisão e de uma melodia que, parece, ainda não podeis compreender.

REVISTA ESPÍRITA ABRIL DE 1859.(Trecho de conversa familiar de Allan Kardec com o espírito Benvenuto Celinni)

Allan Kardec – Quais são suas ocupações no mundo que habitais?Benvenuto Cellini – Trabalhamos as artes. Sou artista. ...Na Terra prendi-me à beleza como reprodução; hoje ocupo-me dela como invenção....Para o artista a beleza é a vida, o sentimento que sabe dar à sua obra. Com isso imprimirá beleza às coisas mais vulgares.

REVISTA ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1860

Na sessão da Sociedade, do dia 23 de novembro, o Espírito de Alfred de Musset tendo se manifestado espontaneamente, a pergunta seguinte lhe foi dirigida: A pintura, a escultura, a arquitetura, a poesia foram alternativamente inspiradas pelas ideias pagas e cristãs; quereis nos dizer se, depois da arte paga e da arte cristã, haverá, um dia, a arte espírita?

- O Espírito respondeu:"Fizestes uma pergunta que se responde por si mesma; o verme é verme, torna-se verme de seda, depois borboleta. O que ha de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Pois bem, a arte paga, é o verme; a arte cristã, é o envoltório; a arte espírita será a borboleta."

Quanto mais se aprofunda O sentido dessa graciosa comparação, mais se lhe admite a justeza. À primeira vista, poder-se-ia supor, ao Espírito, a intenção de rebaixar a arte crista, colando a arte espírita no coroamento do edifício; mas não é nada disso, e basta meditar esta poética figura para apanhar-lhe a justeza. Com efeito, o Espiritismo se apoia essencialmente sobre o Cristianismo; não vem substituí-lo, completa-o e veste-o com uma roupa brilhante.

Na infância do Cristianismo, encontram-se os germes do Espiritismo; se se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho e o outro o seu pai. O Espírito, em comparando o primeiro ao verme e o segundo à borboleta, indica perfeitamente o laço de parentesco que os une; há mais: a própria figura pinta o caráter da arte que um inspirou e que o outro inspirará.

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A arte cristã, sobretudo, deveu se inspirar nas terríveis provas dos mártires e revestir a severidade da origem materna; a arte espírita, representada pela borboleta, se inspirará nos vaporosos e esplêndidos quadros da existência futura desvendada; alegrará a alma que a arte cristã tomara de admiração e de temor; será o canto de alegria depois da batalha.

O Espiritismo se reconhece todo inteiro na teogonia paga, e a mitologia não é outra coisa senão o quadro da vida espírita poetizada pela alegoria. Quem não reconhece o mundo de Júpiter nos Campos Elíseos, com os seus habitantes de corpos etéreos; e os mundos inferiores no seu Tártaro; as almas errantes nos manes, os Espíritos protetores da família nos lares e nos penai es; no Letes, b esquecimento do passado no momento da reencarnação; nas suas pitonisas, os nossos médiuns videntes e falantes; em seus oráculos, as comunicações com os seres de além-túmulo? A arte, necessariamente, deveu se inspirar nessa fonte tão fecunda para a imaginação; mas para se elevar até o sublime do sentimento, falta-lhe o sentimento por excelência: a caridade cristã. Os homens não conhecem senão a vida material; a arte procurou, antes de tudo, a perfeição da forma. A beleza corpórea era então a primeira de todas as qualidades: a arte se interessou em reproduzi-la, em idealizá-la; mas só ao Cristianismo estava dado fazer ressaltar a beleza da alma sob a beleza da forma; também, a arte cristã, tomando a forma na arte paga, acrescentou-lhe a expressão de um sentimento desconhecido dos Antigos.

Mas, como dissemos, a arte cristã deveu se ressentir da austeridade de sua origem, e se inspirar nos sofrimentos dos primeiros adeptos; as perseguições impeliram à vida de isolamento e de reclusão, e a idéia do inferno à vida ascética; é por isso que a sua pintura e escultura, em suas três quartas partes, sobressaem pelo quadro das torturas físicas e morais; a arquitetura nela reveste um caráter grandioso e sublime, mas sombrio; sua música é grave e monótona como uma sentença de morte; a sua eloqüência é mais dogmática do que tocante; a própria beatitude nela traz marca de tédio, de ociosidade e de satisfação toda pessoal; aliás, ela está longe de nós, tão alto colocada, que nos parece quase inacessível, por isso nos toca tão pouco quando não a vemos reproduzida sobre a tela ou o mármore.

O Espiritismo nos mostra o futuro sob uma luz mais à nossa altura; a felicidade está mais perto de nós, está ao nosso alcance, nos seres mesmo que nos cercam e com os quais podemos entrar em comunicação; a morada dos eleitos não é mais isolada: há solidariedade constante entre o céu e a terra; a beatitude não está mais numa contemplação perpétua, que não seria senão uma eterna e inútil ociosidade, ela está numa constante atividade para o bem, sob o próprio olhar de Deus; está, não na quietude de um contentamento pessoal, mas no amor mútuo de todas as criaturas chegadas à perfeição. O mau não está mais relegado às fornalhas ardentes, o inferno está no próprio coração do culpado que encontra, em si mesmo, o seu próprio castigo; mas Deus, em sua bondade infinita, deixando-lhe o caminho do arrependimento, ao mesmo tempo, deixa-lhe a esperança, essa sublime consolação do infeliz.

Que fontes fecundas de inspiração para a arte! Que obras primas essas ideias novas não podem criar pela reprodução de cenas tão variadas e, ao mesmo tempo, tão suaves ou tão pungentes da vida espírita! Quantos assuntos, ao mesmo tempo, poéticos e palpitantes de interesse nesse comércio incessante dos mortais com os seres de além-túmulo, na presença, junto a nós, dos seres que nos são queridos! Isso não será mais a representação de despejos frios e inanimados, será a mãe tendo ao seu lado a sua filha querida, em sua forma etérea e radiosa de felicidade; um filho ouvindo com atenção os conselhos de seu pai que vela por ele; o ser pelo qual se pede vem testemunhar o seu reconhecimento. E, numa outra ordem de ideias, o Espírito do mal soprando o veneno

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das paixões, o mau fugindo da visão de sua vítima que lhe perdoa, o isolamento do perverso no meio da multidão que o repele, a perturbação do Espírito no momento do despertar, a sua surpresa diante da visão de seu corpo do qual se espanta por estar separado, o Espírito do defunto no meio dos seus ávidos herdeiros e amigos hipócritas; e tantos outros assuntos tanto mais capazes de impressionar quanto tocam mais de perto a vida real. O artista quer se elevar acima da esfera terrestre?

Ele encontrará assuntos não menos interessantes nesses mundos felizes que os Espíritos se comprazem em descrever, verdadeiros Édens de onde o mal está banido, e nesses mundos ínfimos, verdadeiros infernos, onde todas as paixões reinam soberanas.

Sim, nós o repetimos, o Espiritismo abre à arte um campo novo, imenso, e ainda inexplorado, e quando o artista trabalhar com convicção, como trabalharam os artistas cristãos, haurirá nessa fonte as mais sublimes inspirações.

Quando dizemos que a arte espírita será um dia uma arte nova, queremos dizer que as ideias e as crenças espíritas darão, às produções do gênio, um cunho particular, como ocorreu com as ideias e as crenças cristãs, não que os assuntos cristãos jamais caiam em descrédito, longe disso, mas, quando um campo está respigado, o ceifeiro procura colher alhures, e colherá abundantemente no campo do Espiritismo. Já o fez, sem dúvida, mas não de um modo tão especial como o fará mais tarde, quando para isso será encorajado e excitado pelo assentimento geral; quando essas ideias estiverem popularizadas, o que não pode tardar, porque os cegos da geração atual desaparecem, cada dia, da cena pela força das coisas, e a geração nova terá menos preconceitos. A pintura foi mais de uma vez inspirada por ideias desse gênero; na poesia sobretudo elas pululam, mas estão isoladas, perdidas na multidão; o tempo virá em que farão eclodir obras magistrais, e a arte espírita terás seus Rafaéis e seus Miguel-Ângelos, como a arte paga teve os seus Apeles e os seus Fídias.

Aproveitando da boa vontade do Espírito de Alfred de Musset, foram-lhe dirigidas as perguntas seguintes:1. Qual será a influência da poesia no Espiritismo?- R. A poesia é o bálsamo que se aplica sobre as feridas; a poesia foi dada ao homem como um maná celeste, e todos os poetas são médiuns que Deus enviou sobre a Terra para regenerar um pouco o seu povo, e não deixá-los embrutecer inteiramente; porque, o que há de mais belo! O que fala mais à alma do que a poesia!

2. A pintura, a escultura, a arquitetura, a poesia foram alternativamente influenciadas pelas ideias pagas e cristãs; quereis nos dizer se, depois da arte paga e da arte cristã, haverá um dia a arte espírita?- R. Fazeis uma pergunta que se responde por si mesma: o verme é verme, torna-se verme de seda, depois borboleta. O que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Pois bem! A arte paga, é o verme; a arte cristã é a crisálida; a arte espírita será a borboleta.

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REVISTA ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1861(Trechos de diálogo com o Espírito Lammenais:

Viveu de 1782 a 1854. Sacerdote francês, filósofo e escritor político. Dos artistas desencarnados, é o que mais tem mensagens publicadas na Revista Espírita)

A música vai do coração ao Espírito, a pintura do pensamento ao coração.

Muitas vezes o autor, longe de ser o autor moral de suas obras, não é senão o autor material, imbuído de prejuízos e idéias preconcebidas. Eles sentem em si essa voz sagrada, mas a atribuem a si mesmos; recebem a graça na arte como outros a recebem na fé, e algumas vezes ela toca os que pretendem negá-la.

REVISTA ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1868(Trecho de uma Constituição Provisória do Espiritismo

que fala sobre uma Comissão Central)

(...)As atribuições gerais da comissão serão anexadas, como dependências locais:

1° Uma biblioteca onde se encontrarão reunidas todas as obras que interessam ao Espiritismo, e que poderão ser consultadas no local ou dadas em leitura;

2° Um museu, onde serão reunidas as primeiras obras da arte espírita, os trabalhos medianímicos mais notáveis, os retratos dos adeptos que terão bem merecido da causa por seu devotamento, os dos homens que o Espiritismo honra, embora estranhos à Doutrina, como benfeitores da Humanidade, grandes gênios missionários do progresso, etc. (1 ).

- (1) O futuro museu já possui oito quadros de grande dimensão, que não esperam senão um local conveniente, verdadeiras obras-primas da arte, especialmente executadas tendo em vista o Espiritismo, por um artista de renome, que generosamente os doou à Doutrina É a inauguração da arte espirita por um homem que reúne a fé sincera ao talento dos grandes mestres.

REVISTA ESPÍRITA JULHO DE 1869(Nova referência às primeiras obras de arte espírita)

(…) Quando o Sr. Allan Kardec publicou esse artigo na Revista, ele tinha a intenção de dar a conhecer o nome do autor, a fim de que todos pudessem render homenagem ao seu talento e à firmeza de suas convicções.

(...) É com esta intenção, senhores, que a senhora Allan Kardec me encarrega de vos saber fazer que seis dos quadros designados acima, foram remetidos às mãos de seu marido, que se acham atualmente entre os seus, e que ela os conservará em depósito até que um local apropriado, comprado com os fundos provenientes da caixa geral, e gerido por consequência sob a direção da comissão central encarregada dos interesses gerais da Doutrina, permita dispô-los de maneira conveniente".

(...) todo espírita poderá examinar e apreciar os quadros na residência particular da senhora Allan Kardec, às quartas-feiras, de duas horas às quatro horas.

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(o autor) É, com efeito, o Sr. Monvoisin que, haurindo uma nova energia na firmeza de suas convicções, quis, apesar de sua idade avançada, concorrer ao desenvolvimento da Doutrina, abrindo uma era nova para a pintura, e se pondo à frente daqueles que, no futuro, ilustrarão a arte espírita. Nós não diremos mais a esse respeito; o Sr. Monvoisin é conhecido e apreciado por todos, tanto quanto artista de talento como espírita devotado, e ele tomará lugar ao lado do mestre, nas fileiras dos que bem tiverem merecido do Espiritismo.

ARTISTAS NA REVISTA ESPÍRITA(Levantamento feito por Edmundo Cezar, que consta do seu livro

“Círculo de Estudos – Arte e Espiritismo”, publicado pela Abrarte)

ARTISTA TEMA REVISTA DETALHESBernard Pallissy

Entrevista sobre Júpiter. Abril de 1858

Ceramista francês (1510-1589). Viveu na corte Catarina de Médicis, desencarnou aos 80 anos sob angustiosa provação, encarcerado na Bastilha.

Mozart Assuntos diversos. Música e melodia.

Maio de 1858

Kardec não sabe a origem mas reconhece o valor da comunicação

Jodele Poesia – O despertar de um espírito.

Dezembro de 1858

Escrita por uma cesta

Benvenuto Cellini

35 perguntas. Abril de 1859

Escultor, ourives e escritor italiano. (1500 – 1571)Sessão na SPEE em 11 de março de 1859.

Alfred de Musset

Poesia - Pensamentos Poéticos

Abril de 1859

Mozart Maio de 1859

Música ditada para o médium Bryon-Dorgeval

Chopin Maio de 1859

Evocado por Kardec na mesma comunicação de Mozart

Sr. de Porry Poema Espírita - Urânia Novembro de 1859

Alfred de Musset

Arte Pagã, Cristã e Espírita. Dezembro de 1860

Comunicação espontânea na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Médium Srta Eugénie.

Lammenais Maio de 1861

Hughes Félicité Robert de Lamennais (1782-1854)Filósofo, escritor e político frances. Medium Alfred Didier.

Joly (encarnado)

Poesia Junho de 1861

Um correspondente de Lyon

Eugène Scribe Outubro de 1861

Augustin Eugène Scribe (1791-1861). Dramaturgo e libretista francês. Recebida na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas

Fénelon Outubro de 1861

François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon (1651-1715). Teatrólogo católico, poeta e escritor francês. Enviada pela Sociedade Espírita de Sens

C. Dombre (Encarnado)

Poesias: Os Camponeses e o Carvalho e O Ouriço, o Coelho e a Pega.

Novembro de 1861

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ARTISTA TEMA REVISTA DETALHESLammenais Dezembro

de 1861Médium: Alfred Didier

Béranger Poesias Janeiro de 1862

Pierre Jean de Béranger (1780 – 1857). Poeta, libretista e compositor. Enviada pela Sociedade Espírita do México, 20 de abril de 1859

C. Dombre (Encarnado)

Poesia: O Vento Fevereiro de 1862

Lammenais Meditações filosóficas e religiosas, pelo Espírito de Lamennais

Fevereiro de 1862

Médium:A. Didier

Nicolas Poussin

O Realismo e o Idealismo em Pintura.

Março de 1862

Pintor francês. Médium A. Didier

Lammenais A Caridade para com os criminosos

Março de 1862

Elisa Mercueur Credes nos espíritos do Senhor e As Vozes do Céu

Abril de 1862

Médium, senhora Cazemajoux. Sociedade Espírita de Bordeaux.

Lammenais Os Mártires do Espiritismo Abril de 1862

Medium A. Didier

Desiré Léglise Poeta Argelino Maio de 1862

Sociedade Espírita da Argélia. - Médium, Sr. B....

David, pintor O Menino Jesus no meio dos Doutores.

Junho de 1862

Senhora Donzon em sua residência

Lammenais Comentários sobre o quadro de Igres: O menino Jesus no meio dos Doutrores.

Junho de 1862

Medium A. Didier.

Teu Anjo Guardião

A Criança e a Visão Julho de 1862

Médium, Sr. Ricard. Sociedade Espírita de Bordeaux

Lammenais César, Clóvis e Charlemagne Julho de 1862

Médium A Didier. Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas

Lammenais O Perdão Agosto de 1862

Médium A Didier. Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas

B. Jolly Poesia. Peregrinações da Alma

Setembro de 1862

Herborista de Lyon

Ducis Poesia. O Anjo Guardião Setembro de 1862

Médium, senhorita O... Sociedade Espírita Africana

Ducis Poesia: A Criança e o Ateu Outubro de 1862

Médium, senhorita O... Sociedade Espírita Africana

Dombre (de Marmande)

Poesia: a abóbora e a sensitiva.

Outubro de 1862

Lammenais A razão e o sobrenatural Outubro de 1862

Médium A Didier. Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas

Sem autor Meu Testamento Novembro de 1862

Bordeaux. - Médium, E. Collignon.

Espírito batedor não identificado

O Monólogo de um Asno Novembro de 1862

O Sr. Jaubert, de Carcassonne

Boïeldieu Janeiro de 1863

Recitadas na milésima representação da Dama Branca, no teatro da Ópera Cômica, em 16 de dezembro de 1862:

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ARTISTA TEMA REVISTA DETALHESEspírito Batedor de Carcassonne

Poesia Espírita: O Doente e o Médico

Fevereiro de 1863

Conto dedicado ao Sr. Redator do Renard, de Bordeaux, pelo Espírito batedor de Carcassonne

Um Espírito Protetor

Por que se lamentar? Março de 1863

Grupo Espírita de Pau – Médium: Sr. T...

Teu Anjo-da-Guarda

Mãe e Filho Março de 1863

Sociedade Espírita de Bordeaux, 6 de julho de 1862 – Médium: Sr. Ricard

Raoul de Navery

Meditações dobre o Futuro. Junho de 1863

Lida na Sociedade Espírita de Paris, em 27 de março de 1863.

Lammenais As épocas de transição na humanidade

Julho de 1863

Sociedade Espírita de Paris, 19 de junho de 1863. - Médium, Sr. Alfred Didier

Lammenais O purgatório Setembro de 1863

Sociedade Espírita de Paris, 31 de julho de 1863. - Médium, Sr. Alfred Didier.

Lammenais Longevidade dos patriarcas Outubro de 1863

Sociedade Espírita de Paris, 11 de julho de 1862. - Médium, Sr. A. Didier.

Lammenais Sobre a alimentação do homen

Dezembro de 1863

Sociedade de Paris, 4 de julho de 1862. - Médium, Sr. A. Didier.

Robert de Luzarches

Sobre a arquitetura e a imprensa, a propósito da comunicação de Guttemberg.

Abril de 1864

Robert deLuzarches (1160-1228) Arquiteto medievalSociedade Espírita de Paris. - Méd. Sr. A. Didier.

Lammenais Julho de 1864

Médium, Sr. A. Didier

Doutor Niéger. Inspiração de um ex-incrédulo a propósito de o livro dos espíritos.

Fevereiro 1865

27 de dezembro de 1864.

Marie- Caroline Quillet

O Espiritismo Abril de 1865

Membro da Sociedade dos Escritores.

Lammenais Cura moral dos encarnados Julho de 1865

Médium. Sr. A. Didier

Lammenais A comuna de koenigsfeld, o mundo futuro em miniatura

Julho de 1865

C. Dombre, de Marmande

Poesia Espirita. Um Fenômeno. Fábula.

Novembro de 1865

Theophile Gautier

Os Romances Espíritas. Dezembro de 1865

Sr. Eugènenus Pensamentos Espíritas Abril de 1866

Um Espírito Poeta

Para o Teu Livro Junho de 1866

Sociedade de Paris, 11 de maio de 1866. - Médium, Sr. V...

Alfred de Musset

Poesia a um crítico de anterior poesia

Junho de 1866

Médium, Sr. V...)

Casimir Delavigne

A prece para os espíritos Julho de 1866

Sociedade de Paris, 4 de maio de 1866. - Médium Sr. V...

J. Méry. Méry, o Sonhador Agosto de 1866

Grupo do Sr. L..., 4 de julho de 1866, méd. Sr. Vavasseur

Casimir Delavigne.

A Prece Da Morte Para Os Mortos.

Agosto de 1866

Sociedade de Paris, 13 de julho de 1866, méd. Sr. Vavasseur.

Jean Poesia: Lembrança Fevereiro de 1867

Sociedade de Paris, 20 de julho de 1866, méd. Sr. Vavasseur

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ARTISTA TEMA REVISTA DETALHESSrta. L. O. Lieutaud, de Rouen.

Poesia: a Bernard Palissy Março de 1867

Jules-Stany Doinel (d'Aurillac).

Poesisa: Aos Espíritos Protetores

Julho de 1867

Um artista, Ducornet

As artes e o Espiritismo Janeiro de 1869

Paris, grupo Desliens, 25 de novembro de 1868, médium Sr. Desliens.

Rossini A Música Espírita Janeiro de 1869

Paris, grupo Desliens, 9 de dezembro de 1868, médium, Sr. Desliens

Rossini A Música e as Harmonias Celestes

fevereiro de 1869

Paris, grupo Desliens, 5 de janeiro de I869. - Médium Sr. Desliens. E 17 de janeiro de 1869. - Médium, Sr. Nivard.)