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RESUMO BIOLOGIA II Os vírus - Características gerais: Os vírus são seres acelulares e, por isso, não desempenham funções de seres vivos (como a reprodução) quando está fora de uma célula. Quando está fora de uma célula, o vírus é chamado de virion, e é considerado “meio morto”, já que não gasta energia ou desempenha funções. Ele só consegue desempenhá-las se estiver dentro de uma célula, utilizando as suas estruturas. Por isso, diz-se que os vírus é um parasita obrigatório. Os vírus morrem quando estão inviáveis, ou seja, quando não tem mais a capacidade de invadir uma célula caso ela apareça. Eles podem se tornar inviáveis por causa de temperatura, pressão, pela presença de uma enzima que os destrua, por exemplo. Além de serem parasitas obrigatórios, os vírus são parasitas específicos, já que cada tipo de vírus infecta um grupo especifico de células. Eles identificam as células por causa dos receptores de membrana, que são compatíveis com cada um (diz-se que a compatibilidade é geométrica, mas é mais química). Alguns antivirais atuam modificando o receptor de membrana, impedindo o reconhecimento da célula pelo vírus. Os vírus são formados por um capsídeo, feito de proteínas e dentro dele está o material genético (DNA ou RNA ou, como no caso de alguns vírus, os dois juntos). Alguns vírus possuem o envelope, que tem a mesma constituição da membrana plasmática. Essa adaptação favorece os vírus, já que fica mais difícil para o sistema imunológico identificá-lo como um corpo estranho. Além disso, os fagos com o envelope conseguem fazer com que ele se funda à membrana, abrindo um canal de entrada para o vírus. Obs.: o vírus deixa o envelope do lado de fora da célula quando entra nela. Os vírus conseguem essa estrutura pegando uma parte da membrana da célula que estava infectando quando sai dela. - Reprodução de um vírus de DNA Obs.: o modelo a seguir é dos bacteriófagos. Todos os vírus têm alguma peculiaridade na sua reprodução, mas a base é apresentada a seguir:

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RESUMO BIOLOGIA II

Os vrus

- Caractersticas gerais:

Os vrus so seres acelulares e, por isso, no desempenham funes de seres vivos (como a reproduo) quando est fora de uma clula. Quando est fora de uma clula, o vrus chamado de virion, e considerado meio morto, j que no gasta energia ou desempenha funes. Ele s consegue desempenh-las se estiver dentro de uma clula, utilizando as suas estruturas. Por isso, diz-se que os vrus um parasita obrigatrio.

Os vrus morrem quando esto inviveis, ou seja, quando no tem mais a capacidade de invadir uma clula caso ela aparea. Eles podem se tornar inviveis por causa de temperatura, presso, pela presena de uma enzima que os destrua, por exemplo.

Alm de serem parasitas obrigatrios, os vrus so parasitas especficos, j que cada tipo de vrus infecta um grupo especifico de clulas. Eles identificam as clulas por causa dos receptores de membrana, que so compatveis com cada um (diz-se que a compatibilidade geomtrica, mas mais qumica). Alguns antivirais atuam modificando o receptor de membrana, impedindo o reconhecimento da clula pelo vrus.

Os vrus so formados por um capsdeo, feito de protenas e dentro dele est o material gentico (DNA ou RNA ou, como no caso de alguns vrus, os dois juntos). Alguns vrus possuem o envelope, que tem a mesma constituio da membrana plasmtica. Essa adaptao favorece os vrus, j que fica mais difcil para o sistema imunolgico identific-lo como um corpo estranho. Alm disso, os fagos com o envelope conseguem fazer com que ele se funda membrana, abrindo um canal de entrada para o vrus. Obs.: o vrus deixa o envelope do lado de fora da clula quando entra nela. Os vrus conseguem essa estrutura pegando uma parte da membrana da clula que estava infectando quando sai dela.

- Reproduo de um vrus de DNA

Obs.: o modelo a seguir dos bacterifagos. Todos os vrus tm alguma peculiaridade na sua reproduo, mas a base apresentada a seguir:

Os bacterifagos so vrus no envelopados, que tem o capsdeo bem adaptado. Essa adaptao importante para o reconhecimento do vrus. A reproduo se d em algumas etapas, descritas a seguir.

1 etapa: reconhecimento da clula hospedeira.

2 etapa: o vrus injeta o seu material gentico na clula.

A partir dessa etapa, o vrus pode seguir dois caminhos. Ele pode fazer o ciclo ltico diretamente. Nesse caso, as etapas so as seguintes:

3 etapa: ciclo ltico. O DNA do vrus passa a controlar a clula hospedeira e todas as suas atividades, podendo at mesmo destruir o DNA da mesma. Ento, o vrus utiliza a maquinaria celular para produzir protenas e DNA viral. Quando os novos vrus so formados, ocorre a lise (quebra/ruptura) bacteriana e os novos vrus so liberados.

DICA: ATENO AO CICLO LTICO!

O plantonista de Biologia passou a seguinte descrio desse ciclo: O ciclo ltico caracteriza-se pela infeco de uma bactria por um fago (vrus) e, imediatamente, o DNA viral toma conta do processo de sntese protica, produzindo novos vrus. Aps a montagem dos novos vrus, ocorre a lise bacteriana com conseqente liberao destes.

O vrus pode tambm, aps a infeco da bactria, passar pelo ciclo lisognico. Aps a segunda etapa, vm as etapas a seguir:

3 etapa: o DNA viral se incorpora ao DNA da clula

4 etapa: ciclo lisognico. O DNA do vrus no altera nenhuma funo da clula (diz-se que ele fica dormente, inativo) e essa segue sua vida normalmente. Uma hora a bactria se reproduz, duplicando tambm o DNA viral. Obs.: quando o vrus est inativo em clulas humanas, o chamado perodo de incubao das doenas.

O plantonista de Biologia passou a seguinte descrio desse ciclo: No ciclo lisognico o DNA viral, aps ser introduzido na clula, liga-se ao DNA bacteriano e permanece dormente (inativo) por um perodo indeterminado. Nesse tempo a bactria se reproduz e, dessa forma, espalha o DNA viral pelas suas clulas filhas. Aps um tempo o DNA viral ativa-se e inicia ento um ciclo ltico.

5 etapa: ciclo ltico. O DNA do vrus se ativa e passa a controlar a clula hospedeira e todas as suas atividades, podendo at mesmo destruir o DNA da mesma. Ento, o vrus utiliza a maquinaria celular para produzir protenas e DNA viral. Quando os novos vrus so formados, ocorre a lise (quebra/ruptura) bacteriana e os novos vrus so liberados.

Fonte: Resumo de Biologia II (por: Andreza Malta)

- Reproduo de um vrus de RNA

O modelo a seguir dos vrus HIV:

1 etapa: reconhecimento da clula hospedeira (Linfcito )

2 etapa: o vrus injeta o seu material gentico na clula. Como h incompatibilidade de material gentico, o RNA do vrus transformado em DNA viral atravs da transcriptase reversa. E assim torna-se possvel a interao entre o DNA viral e da clula.

3 etapa: o DNA viral se incorpora ao DNA da clula atravs da integrase. Inicia-se a produo de vrus de RNA e protenas, aps tomar conta da clula.

4 etapa: reconstituem novos vrus e aps romper a membrana eles so liberados.

- Reproduo de vrus de RNA no-retroviral (sem transcriptase reversa)

O modelo a seguir dos vrus Influenza:

O vrus no se integra ao DNA celular, ele permanece no citoplasma e utiliza as estruturas celulares para a criao de novos vrus, e por isso no assume o controle da clula.

- Gripe Suna: A gripe H1N1, ou influenza A, provocada pelo vrus H1N1 da influenza do tipo A. Ele resultado da combinao de segmentos genticos do vrus humano da gripe, do vrus da gripe aviria e do vrus da gripe suna, que infectaram porcos simultaneamente. Essa combinao entre materiais genticos tornou a transmisso que anteriormente se dava apenas de porco para homem possvel tambm de homem para homem.

- Gripe Aviria: A gripe aviria apresenta alta letalidade, a sequencia de alteraes no vrus o tornou difcil de ser combatido e por isso perigoso. H ocorrncias de gripe aviria com pessoas que trabalham diretamente com aves. Porm podem ocorrer combinaes genticas entre os vrus dos porcos e das aves que so criados em uma mesma fazenda. Essa combinao poderia tornar a gripe aviria transmissvel de homem para homem, assim como a gripe suna, e seria possvel imaginar uma segunda peste negra.

O Mapa Fantasma

Est disponvel no Manual do Jedi um Tour pelo livro com o prprio autor Steven Johnson: http://manualdojedi.wordpress.com/2012/08/21/o-mapa-fantasma-tour-pelo-livro/

Resumo elaborado por Ina Odara, 1 F.

Bons Estudos!