W&W- Tamanho Letther

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Warriors & Warlocks

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    INTRODUO............................................................INTRODUO............................................................INTRODUO............................................................INTRODUO............................................................ CAPTULO UM: ESPADA & FEITIARIA...................CAPTULO UM: ESPADA & FEITIARIA...................CAPTULO UM: ESPADA & FEITIARIA...................CAPTULO UM: ESPADA & FEITIARIA................... Um Pouco de Histria............................................... CAPTULO DOIS: FEITO DE AO & MAGIA..............CAPTULO DOIS: FEITO DE AO & MAGIA..............CAPTULO DOIS: FEITO DE AO & MAGIA..............CAPTULO DOIS: FEITO DE AO & MAGIA.............. Habilidades................................................................ Pericias...................................................................... Feitos......................................................................... Poderes..................................................................... Magia Arcana............................................... O Poder Mgico............................................. Dispositivos e o Feito Artfice......................... Novos Poderes............................................ Magia Divina................................................ Habilidade Raciais.......................................... Super Pericias.............................................. Poderes como Feitos...................................... Desvantagens............................................................ Equipamentos............................................................ Modelos..................................................................... Modelos Raciais............................................. Modelos Profissionais.................................... Exemplo de Criao de Modelo..................... Arqutipos.................................................................. Campeo Divino............................................. Mago da Guerra Meio-Louco.......................... Ladro Bom de Papo ..................................... Espada de aluguel cansado do mundo.......... Lendrio Homem de Armas........................... Brbaro Poderoso.......................................... Heri perdido no tempo.................................. Andarilho Amaldioado.................................. Semi-deus Aventureiro.................................. CAPTULO TRS: SOBRE A CAMPANHA DE ESPA-CAPTULO TRS: SOBRE A CAMPANHA DE ESPA-CAPTULO TRS: SOBRE A CAMPANHA DE ESPA-CAPTULO TRS: SOBRE A CAMPANHA DE ESPA-DA E FEITIARIA.......................................................DA E FEITIARIA.......................................................DA E FEITIARIA.......................................................DA E FEITIARIA....................................................... Arqutipos Vilanescos............................................... Lorde da Guerra Brbaro............................... Cavaleiro Negro............................................. Feiticeiro Maligno........................................... Metamorfo Diablico...................................... Lder Gigante................................................. Mestre Assassino........................................... Grande Mestre Morto-vivo.............................. Monstros e capangas ............................................... Arqutipos de Suporte............................................... Itens Mgicos............................................................. Feitos de Poder para Itens Mgicos............... Extras para Itens Mgicos.............................. Falhas para Itens Mgicos............................. Exemplos de Itens Mgicos........................... Criando aventura de Espada & Feitiaria.................. O Departamento (A Delegao)..................... O Descendente ..............................................

    O Retorno........................................................ 3... 2... 1... Ao!!!........................................... Regra Opcional: Proeza.................................. PdMs Espada & Feitiaria............................... Vem Fcil, Vai Fcil......................................... Maquinaes da Civilizao............................ A Natureza da Feitiaria.................................. Amor e Amor Perdido...................................... Lidando com Questes Delicada.................... Construo da Campanha.......................................... Navegando pelos Mares de Sangue............... Os Truques do Ladino..................................... Espadas de Aluguel........................................ O Dia da Espada............................................. Jias do Trono da Terra.................................. Rei Prdigo ..................................................... Laminas Contra o Mundo................................ Estranho na Terra Selvagem ......................... Ecos de Outro Tempo..................................... Combate em Massa................................................... Foras Militares.......................................................... Manobras................................................................... Terreno & Condies................................................. Dano.......................................................................... Testes Morais............................................................ Feitos......................................................................... Poderes..................................................................... Capitulo Quatro: Cenrio de Espada & Feitiaria ......Capitulo Quatro: Cenrio de Espada & Feitiaria ......Capitulo Quatro: Cenrio de Espada & Feitiaria ......Capitulo Quatro: Cenrio de Espada & Feitiaria ...... Porto Livre, A Cidade de Aventura............................ Premissas de Porto Livre............................... Uma Breve Histria de Porto Livre................. A Cidade da Aventura.................................... Notveis e Patfes ......................................... Equipamento de Porto Livre........................... Visitando Porto Livre...................................... Campanhas do Porto Livre............................ Nveis de Poder em Porto Livre..................... Limite da Liberdade................................................... Historia........................................................... Geografia....................................................... Personagens Notveis, Organizaes, e Ame aas Terrveis................................................. O Mundo Perdido....................................................... As Premissas do Mundo Perdido................... Notas de Campanha....................................... Uma Breve Histria do Mundo Perdido.......... Geografia........................................................ Personagens Notveis .................................. Campanha do Mundo Perdido e Aventura..... Contribuidores.......................................................................Contribuidores.......................................................................Contribuidores.......................................................................Contribuidores....................................................................... Index.....................................................................................Index.....................................................................................Index.....................................................................................Index..................................................................................... Open Game License ............................................................Open Game License ............................................................Open Game License ............................................................Open Game License ............................................................

    S U M R I O

  • CAPTULO UM: ESPADA E FEITIARIA

    A o contrrio de muitos outros gneros refletidos nos anais da glria dos quadrinhos, a categoria casualmente referido como "espada e feitiaria" (ou E&F para o encurtar) tem uma dvida consideravelmente maior com seus anteceden-

    tes literrios do que a maioria. O prprio termo foi cunhado por, e para, literatura de fantasia (pelo estimado Leiber Fritz, por volta de 1961), e muitos dos mais memorveis personagens e histrias desenhadas no meio de quatro cores saltam de um meio para o outro quase por ataca-do, como Conan, o Brbaro de Robert E. Howard. Da mesma forma, muitos dos personagens ou enredos visto ao longo dos anos ou so, obviamente, derivados das obras de escritores como Howard e Michael Moorcock, ou so em ltima anlise, baseados em idias introduzidas pela primeira vez em romances e contos. H ttulos que se destacaram mesmo partindo de tal derivao, alguns deles, muito bem executados. Mas, por muitos anos antes do relativo boom dos anos 1970, "espada e feitiaria" em quadrinhos era simplesmente outra forma de dizer "cpia de revistas pulp." Felizmente, isso est longe de ser o fim da histria.

    Antes de avanar muito profundamente na histria de vrios mem-bros e contribuintes para o gnero da "espada e feitiaria" nos quadri-nhos, vale a pena dar uma olhada no que o termo "espada e feitiaria" significa. Escritores de histrias em quadrinhos ao longo dos anos, incluindo Roy Thomas, Len Wein, Grell Mike, Kurt Busiek, e muitos outros - nunca aderiram com muito rigor para uma definio formal de seus elementos histricos; escritores, afinal, esto principalmente inte-ressado em contar histrias divertidas, antes de quaisquer outras consi-deraes que vm num distante segundo objetivo. Compreensivelmen-te, ento, histrias em quadrinhos ou contos usando elementos associa-

    dos s ideias de "espada e feitiaria" tm variado muito de qualquer coisa que os crticos podem preferir definir de forma mais restritiva. Alguns elementos, entretanto, so normalmente exigidos:

    Um mundo fantstico, no necessariamente o nosso No importa quo semelhante possa parecer ao mundo real ou a al-gum perodo histrico, h aquelas arestas que separam o ambiente da idade moderna. Estes desvios da realidade mundana geralmente inclu-em magia e monstros. A tecnologia em geral ausente (talvez por ainda ser sub-desenvolvida, ou, alternativamente, ter sido perdida em algum grande cataclisma), ou isolada, inacessvel, ou empurrada para o fundo de alguma forma. Quando a tecnologia figura em um enredo, geralmente como uma comparao triste com o atual estado de coisas, ou algum conto moral de como o avano da civilizao gerou decadn-cia e enfraqueceu a humanidade, levando a sociedade para uma espi-ral inevitvel de barbrie.

    Como uma civilizao pode estar em um nvel quase medieval, quando ela deveria ser mais avanada; Esse poderia ser simplesmente o estado de desenvolvimento do mundo, ou alternativamente esse pode ser um inferno ps-apocalptico onde a humanidade "desenvolveu" uma tendncia quase primitiva. A magia existe e mudou os aspectos da terra e os animais. Alternativamente, os frutos distorcidos da cincia extravagante tornam-se (ou, eventualmente, complementam), o exotis-mo que povoa as paisagens. Parafraseando Arthur C. Clarke, qualquer tecnologia suficientemente avanada indistinguvel de magia.

  • A violncia o estado natural do homem A selvageria uma companheira constante na trama. Isto ilustrado pelo ambiente extremamente perigoso, ou atravs dos habitantes irra-cionais, mesquinhos ou sanguinrios que protagonistas devem encon-trar. Honra e moralidade tm pouco a acrescentar s chances de sobre-vivncia, no importa o quo necessrio o idealismo possa parecer em um mundo assim, os anti-heris so muitas vezes to bons quanto podem ser.

    Apenas os fortes sobrevivem Em um mundo onde a violncia o padro e a morte uma constante, preciso ser excepcional para superar as exigncias de sobreviver sozi-nho e criar uma marca. Normalmente excepcionalidade uma ques-to de fora fsica ou de resistncia, mas tambm poderia ser uma impressionante habilidade com armas, uma mente rpida e gil com as mos habilidosas para igualar, ou mesmo o acesso s artes ou equipa-mentos de natureza incomum e talvez arcano. Pode at ser simplesmen-te um grau incrvel de sorte, demonstrando que um simptico persona-gem carrega o favor do universo acima e alm do grau esperado pela prpria trama. No importa o que faz a diferena para os personagens centrais da histria, apenas que haja algo que faz a diferena.

    A ao agora, pessoal, e deleita-se com o ritmo acelerado que envolve os nossos heris. Como as histrias pulp, que tambm ajuda-ram a influenciar o gnero, as tramas correm! A preocupao com o que est acontecendo com o protagonista, no os acontecimentos monolticos que influenciam o mundo em que ele vive. Ao contrrio da alta fantasia ou fantasia pica, as questes em jogo so pessoais. Bem e Mal, Ordem e Caos, ou quaisquer outras dessas lutas filosficas po-

    dem muito bem ser as influncias de fundo, mas apenas como eles interagem com o heri da jornada, e no o prprio mundo. Grandes misses so deixadas para os apreciadores de J.R.R. Tolkien e seus pares. Nos contos de espada e feitiaria, esperado do antagonista ter um fim rpido e decisivo, o ouro gasto em vinho, mulheres e msica. (Sim, h alguns personagens femininos fortes em algumas sries de espada e feitiaria. No entanto, e com toda a franqueza, eles so uma minoria definida em um gnero dos heris poderosos e saturados de testosterona tradicionalmente destinado a um pblico predominante-mente masculino).

    Outros Elementos Estas so as principais caractersticas, variando em aceitao do conti-nuum do gosto dos autores e leitores, a maioria dos outros elementos so fluidos. Surgindo com freqncia imprevisvel em histrias (ou na pseudo-histria, como visto na fico de "Espada & Sandlia"), folclo-re e mitologia, e alguns elementos mais comumente associados com a fico cientfica (resultando no que alguns chamam de fico de "espada & planeta") . s vezes, a civilizao tratada como um objeti-vo primordial, em outras histrias uma influncia corrupta e corrupto-ra e deve ser tratada com desprezo. H uma quantidade semelhante de variao na forma como estes contos tratam da tecnologia e mgica, especialmente o ltimo. A magia pode ser vista como uma ferramenta valiosa ou uma armadilha perigosa que enlaa e destri a mente ou a alma. A tecnologia melhora ou enfraquece, dependendo das necessida-des da histria que est sendo contada. Em suma, fora alguns elemen-tos tradicionais, escritores deste gnero sofrem com as poucas restries para entreter seu pblico.

    UM POUCO DE HISTRIA A revista em quadrinhos tem tradicionalmente sido a arena do super-heri, e outros tipos de historia vm e vo, subindo e caindo com a mudana das mars de popularidade com o tempo. O gnero de Espa-da & Feitiaria em revistas em quadrinhos um exemplo bem direto dessa natureza imprevisvel, assim como sua lenta subida para frequn-cia reconhecvel e seus perodos de dificuldade em achar uma audin-cia persistente, apesar de sua popularidade estvel como granito em meio relacionados, como literatura e RPGs.

    Apesar das influncias originais traarem desde Fritz Leiber e Micha-el Moorcock at Rober E. Howard e suas criaes pulp e, mais longe ainda nas sombras da historia, de volta at Beowulf, Sigurd/Siegfried, As Eddas Nrdicas, e vrios mitos de combates e matana-de-monstros de muitas terras, o atual gnero de Espada & Feitiaria como visto na forma de quadrinhos comeou de forma discutvel nas aventuras de um personagem com pouca estima pelo f de quadrinhos atual: Prince Valiant. Apesar de ser o mais desrespeitado da pardia dos tempos modernos, o nosso heroi cabelo-de-cuia valente usou muito a espada depois da sua estria em quadrinhos dos anos 1930, disputando com magos e monstros no seu cenrio pseudo-arturiano... Pelo menos nos primeiros anos de sua publicao. Depois de um tempo, Valente estabe-leceu-se em narrativas mais histricas e menos fantsticas (ou como no-fantstica como qualquer cenrio arturiano pode ser), evitando a magia e drages em favor de um realismo mais canalha, romances de novela e, a longo prazo, sub-tramas polticas.

    Os anos seguintes tiveram menos a oferecer no tema, com os destaques no comeo da srie de Gardner Fox, inspirada na curta srie de Howard chamada Crom the Barbarian, em 1950. O prximo destaque talvez seja Tor de Joe Kubert, lanado em 1953. A incluso de Tor abre o debate de que seu cenario de fundo - um andarilho pr-histrico acom-panhado apenas por seu fiel machado de pedra - omite os conceitos centrais de magia (ou a tecnologia avanada que s vezes a substitui), no entanto, suas lutas contra adversrios selvagens e monstros terrveis so uma base slida para se firmar nesse gnero. Em 1955, a DC criou uma srie de personagens pseudo-histricos de espada e feitiaria em seu ttulo The Brave & The Bold, The Golden Gladiator, The Silent Kni-ght, and The Viking Prince. Afora esses heris (nenhum dos quais anga-riou popularidade suficiente para manter de forma confivel sua pr-pria revista), os fs do gnero ainda tiveram de amargar mais alguns anos antes da bonana.

    Em 1960, A DC Comics lanou The Atomic Knights. Os Cavaleiros no so notveis por si mesmos, apesar de suas histrias combinarem com muitas das linhas dos temas de Espada & Feitiaria. No entanto, anos depois eles seriam ligados com varios outros personagens ps-apocalpticos da DC introduzidos nos anos 1970 no mesmo cenrio compartilhado: uma Terra lutando pela sobrevivncia depois de algo conhecido como O Grande Desastre. Muitas aventuras passadas l merecem incluso no previamente mencionado subgnero espada e planeta. Ademais, o seu uso de cenrios de pesadelo ps-apocaliptico