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CALENDÁRIO DE CALENDÁRIO DE CALENDÁRIO DE CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO E VACINAÇÃO E VACINAÇÃO E VACINAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE VACINAS INFORMAÇÕES SOBRE VACINAS INFORMAÇÕES SOBRE VACINAS INFORMAÇÕES SOBRE VACINAS www.concurseirodasaude.com.br Página 1 Caro Leitor, A equipe técnica do Concurseiro da Saúde empenha-se em desenvolver apostilas e materiais atualizados de acordo com as leis recentemente publicadas a fim de estar sempre em consonância com os editais dos diversos concursos realizados em todo o território brasileiro. Também tem o cuidado minucioso de compilar questões de concursos sempre com a referência da banca organizadora, o ano e o cargo referido a fim de demonstrar ao candidato quais são os assuntos e os tópicos mais frequentemente cobrados nos certames brasileiros e com a cautela redobrada na digitação e revisão dos gabaritos. No entanto, apesar de todo esse esmero, ainda assim erros eventuais podem ocorrer. Por isso, disponibilizamos o email [email protected] para que você, leitor, possa contactar nossa equipe caso tenha dúvidas ou identifique algum erro em determinado gabarito e receba as atualizações que se fizerem necessárias. A equipe do Concurseiro da Saúde está em permanente trabalho de aprimoramento e sempre disponível para tentar atendê-lo em suas necessidades, sugestões, solicitações ou dúvidas. Que nossos materiais tenham papel relevante em seus estudos e no aprimoramento profissional e sejam parceiros nas suas aprovações nos concursos.

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Caro Leitor,

A equipe técnica do Concurseiro da Saúde empenha-se em desenvolver

apostilas e materiais atualizados de acordo com as leis recentemente publicadas a

fim de estar sempre em consonância com os editais dos diversos concursos

realizados em todo o território brasileiro. Também tem o cuidado minucioso de

compilar questões de concursos sempre com a referência da banca organizadora,

o ano e o cargo referido a fim de demonstrar ao candidato quais são os assuntos e

os tópicos mais frequentemente cobrados nos certames brasileiros e com a

cautela redobrada na digitação e revisão dos gabaritos. No entanto, apesar de

todo esse esmero, ainda assim erros eventuais podem ocorrer. Por isso,

disponibilizamos o email [email protected] para que você,

leitor, possa contactar nossa equipe caso tenha dúvidas ou identifique algum erro

em determinado gabarito e receba as atualizações que se fizerem necessárias.

A equipe do Concurseiro da Saúde está em permanente trabalho de

aprimoramento e sempre disponível para tentar atendê-lo em suas necessidades,

sugestões, solicitações ou dúvidas.

Que nossos materiais tenham papel relevante em seus estudos e no

aprimoramento profissional e sejam parceiros nas suas aprovações nos

concursos.

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Caro (a) leitor (a),

Ter conhecimento sobre os tipos de vacina, doses, vias de aplicação e o

calendário oficial de vacinação editado e atualizado pelo Ministério da

Saúde é de fundamental importância para enfermeiros, técnicos de

enfermagem e médicos uma vez que é um assunto bastante cobrado em

provas e faz parte da prática laboral diária destes profissionais.

Nesta apostila você encontrará todas as informações necessárias para o

domínio deste tema essencial para a prática profissional diária e também para

acertar as tão recorrentes questões de concursos relativas a este tema.

Bom estudo!

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CALENDÁRIO VACINAL

O Calendário de Vacinação Brasileiro é aquele definido pelo Programa Nacional de

Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS) e corresponde ao conjunto de vacinas

consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país.

Atualmente ele é constituído por 12 produtos recomendados à população, desde o

nascimento até a terceira idade e distribuídos gratuitamente nos postos de vacinação da rede

pública.

A PORTARIA Nº- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 institui em todo o território

nacional, o Calendário Básico de Vacinação da Criança, o Calendário do Adolescente e o

Calendário do Adulto e Idoso.

Confira abaixo os três calendários de vacinação:

IMPORTANTÍSSIMO: assunto recorrente em questões de provas.

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Calendário Infantil

Fonte: WWW.saude.gov.br

A partir de julho de 2012, o calendário de vacinação infantil sofrerá duas modificações que

serão demonstra das e explicadas abaixo.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL COMO ERA COMO FICA

IDADE VACINA DOSE IDADE VACINA DOSE

Ao nascer BCG-ID Dose Única

Ao nascer

BCG-ID Dose Única

HEPATITE B 1ª DOSE

1 MÊS HEPATITE B 2ª DOSE HEPATITE B 1ª DOSE

2 MESES

TETRAVALENTE (DTP+Hib)

1ª DOSE

2 MESES

PENTAVALENTE (DTP+Hib+HB)

1ª DOSE

Vacina Oral Poliomielite

Vacina Poliomielite Inativada

Vacina oral Rotavírus Humano

Vacina oral Rotavírus Humano

Vacina pneumocócica 10

Vacina pneumocócica 10

3 MESES

Vacina Meningocócica C

1ª DOSE

3 MESES

Vacina Meningocócica

1ª DOSE

4 MESES

TETRAVALENTE (DTP+Hib)

2ª DOSE

4 MESES

PENTAVALENTE (DTP+Hib+HB)

2ª DOSE

Vacina Oral Poliomielite

Vacina Poliomielite Inativada

Vacina oral Rotavírus Humano

Vacina oral Rotavírus Humano

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Vacina pneumocócica 10

Vacina pneumocócica 10

5 MESES Meningocócica C 2ª DOSE 5 MESES Meningocócica C 2ª DOSE

6 MESES

HEPATITE B 3ª DOSE

6 MESES

PENTAVALENTE (DTP+Hib+HB)

3ª DOSE Vacina Oral

Poliomielite Vacina Oral Poliomielite

TETRAVALENTE (DTP+Hib)

Vacina pneumocócica 10

Vacina pneumocócica 10

9 MESES FERE AMARELA DOSE INICIAL

9 MESES FEBRE AMARELA DOSE INICIAL

12 MESES

TRÍPLICE VIRAL 1ª DOSE

12 Meses 12 MESES

TRÍPLICE VIRAL 1ª DOSE

Vacina pneumocócica 10

REFORÇO

Vacina pneumocócica 10

REFORÇO

15 MESES

TRÍPLICE Bacteriana (DTP)

1º REFORÇO

15 MESES

TRÍPLICE Bacteriana (DTP)

1º REFORÇO

Vacina Oral Poliomielite

REFORÇO

Vacina Oral Poliomielite

REFORÇO

Meningocócica C

Meningocócica C

4 ANOS

TRÍPLICE Bacteriana (DTP)

2º REFORÇO

4 ANOS

TRÍPLICE Bacteriana (DTP)

2º REFORÇO

TRÍPLICE VIRAL 2ª DOSE TRÍPLICE VIRAL 2ª DOSE

10 ANOS FEBRE AMARELA

Uma dose a cada dez anos

10 ANOS FEBRE AMARELA Uma dose a cada dez anos

CAMPANHAS NACIONAIS PARA CRIANÇAS

Menores de 5 anos

Vacina oral de poliomielite

Menores de 5 anos

Vacina oral de poliomielite

De 6 meses a menores de 2

anos

Vacina Influenza

(gripe)

De 6 meses a menores de

2 anos

Vacina Influenza (gripe)

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Calendário de Vacinação do Adolescente

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Calendário de Vacinação do Adulto e Idoso

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TIPOS DE VACINA

IMPORTANTÍSSIMO: assunto recorrente em questões de provas.

Para entender os diferentes tipos de vacinas utilizadas pelo Ministério da Saúde é

necessário saber que existem três tipos de imunobiológicos (vacinas) classificados de acordo

com o tipo de composição e a forma de processamento.

Veja abaixo:

1- Vacinas vivas atenuadas (também chamadas de replicantes)

São compostas por microrganismos vivos atenuados em laboratório que devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo que receberá a vacina para que possa ocorrer, então, a estimulação de uma resposta imune.

Essa resposta imune ao microorganismo atenuado é idêntica à produzida pela infecção natural pois o sistema imune é incapaz de diferenciar entre uma infecção pelo microorganismo vacinal e o microrganismo selvagem. Porém, a multiplicação do microorganismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença.

Exemplos de vacinas vivas atenuadas: Sarampo, caxumba, rubéola, pólio-Sabin, febre amarela, varicela, BCG.

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2- Vacinas inativadas ( também chamadas de não replicantes)

São compostas de microrganismos inativados, o que significa que estes não são vivos e, logo, incapazes de multiplicar-se.

A resposta imune à vacina inativada é principalmente humoral (através das proteínas plasmáticas, as imunoglobulinas, sintetizadas por linfócitos diferenciados em plasmócitos)com pouca ou nenhuma imunidade celular.

Exemplos de vacinas inativadas: DPT, pólio-Salk, pneumococo, meningococo, influenza, haemophilus do tipo-b, febre tifóide, cólera.

3- Vacinas recombinantes

São vacinas produzidas por recombinação genética através de técnicas modernas de biologia molecular e engenharia genética onde o gene de um microrganismo é introduzido em outro.

Exemplo de vacina recombinante: vacina contra a hepatite B.

4- Vacinas de fragmentos subcelulares

Vacinas que são preparadas de frações de células. São seguras e efetivas, porém possuem uma duração limitada. É necessário um estudo da estrutura dos antígenos para que se escolha um antígeno imunogênico, mas que não seja tóxico.

Exemplo: herpes tipo 2, influenza, vírus papiloma humano, raiva.

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5- Vacinas conjugadas e toxóides

Estas vacinas utilizam-se de toxóide (por exemplo,o tetânico) para dar imunogenicidade a substâncias. Como normalmente utiliza-se toxóide para os quais a maioria das pessoas já é imunizada, há baixos riscos de manifestação desta doença.

Exemplos: difteria e tétano.

Protocolo e aspectos operacionais da vacinação

Fonte:http://www.vacinas.org.br/vacinas43.htm

São atribuições da equipe de enfermagem:

• Pedir a quantidade necessária para suprir seu posto de vacinação levando em consideração o número de clientes cadastrados;

• Receber e distribuir entre geladeira de estoque e de uso diário; • Controlar a temperatura destas geladeiras ou câmaras de conservação; • Aplicar e avaliar os efeitos adversos; • Reconvocar clientes faltosos.

Além disso, é a equipe de enfermagem que se depara com alguns problemas de aspectos operacionais tanto no âmbito de indicação clínica quanto da execução técnica. Sendo assim, há a necessidade de um treinamento contínuo de toda a equipe para que se possa garantir um serviço de qualidade à população.

Em resumo, os aspectos operacionais da sala de vacina são:

• Manutenção da qualidade do serviço, • Pedir as vacinas em quantidade necessária, • Receber e distribuir vacinas na geladeira de estoque, • Controlar a temperatura da geladeira, • Aplicar os imunobiológicos,

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• Avaliar os efeitos adversos, • Recomendar clientes faltosos e verificar esquemas incompletos de vacinas, • Verificar possíveis faltas de energia elétrica, • Manutenção do treinamento contínuo da equipe de enfermagem.

Quanto à sala de vacinação:

A sala de imunobiológicos deverá ser utilizada somente para conservação e aplicação dos mesmos. Não é permitido que nesta mesma sala se realizem outros procedimentos como curativos, inalações, etc.

O tamanho da sala varia de acordo com o número da clientela atendida, ou seja, a área de abrangência que varia de acordo com a localização desta unidade tanto em nível hospitalar quanto nas Unidades Básicas de Saúde.

Essa unidade deverá conter:

• Uma pia preferencialmente em aço inox ou em mármore para facilitar a limpeza; • Um balcão para preparo dos imunobiológicos; • Piso lavável, preferencialmente granilite, por ser um piso de fácil limpeza.

Não se deve utilizar pisos de madeira, carpetes, cortinas etc, pois nestes tipos de pisos e acessórios é grande a formação de fungos e outros microorganismos. A sala deverá ter preferencialmente paredes azulejadas na cor branca o que facilita a desinfecção das mesmas. O uso de tinta acrílica lavável também é aceitável.

Conservação e acondicionamento das vacinas

As vacinas, por sua própria composição, são produtos susceptíveis aos agentes físicos tais como a luz e o calor. O calor é bastante prejudicial por acelerar a inativação dos componentes das vacinas. É necessário, portanto, mantê-las constantemente refrigeradas e, por isso, há a necessidade de uma supervisão constante e eficiente dos equipamentos usados na refrigeração assim como na rede elétrica.

A conservação das vacinas é feita por meio do sistema denominado REDE DE FRIO. Este

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sistema inclui o armazenamento, o transporte e a manipulação de vacinas em condições adequadas de refrigeração desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada.

Esse sistema REDE DE FRIO é respeitado em quatro níveis, a saber:

1-Nível nacional,

2-Central Estadual,

3-Regional

4-Local

� As câmaras de conservação ou geladeiras deverão ser usadas única e exclusivamente para os imunobiológicos não se devendo permitir que sejam guardados alimentos, sangue e/ou derivados, bebidas, etc.

� Deverá ficar longe de fonte de calor como estufa, autoclave, raios solares, etc. A fonte de energia elétrica deverá ser unicamente destinada ao refrigerador.

� A limpeza do refrigerador deverá ser feita, de preferência, quinzenalmente ou quando houver excesso de gelo no congelador; mas, para isso, são necessários cuidados especiais para não deixar os imunobiológicos sofrerem alterações de temperatura.

Os seguintes cuidados se fazem necessários:

• Providenciar outro refrigerador em bom funcionamento e regular esse refrigerador entre 4° e 8°C por um período de três horas antes de transferir os imunobiológicos. Esse controle é feito através do termômetro de máxima e de mínima. Caso não se tenha disponível outra geladeira deverá ser providenciada uma caixa térmica (isopor), mas é indispensável o termômetro de máxima e de mínima além de bolsas de gelo; • Desligar a tomada da geladeira e abrir a porta até que todo gelo aderido se desprenda por si só. Não usar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoção mais rápida do gelo, pois tal método pode danificar os tubos de refrigeração;

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• Limpar o refrigerador com um pano umedecido em solução de água com sabão neutro e enxugar com pano limpo e seco. Não jogar água no refrigerador; • Após a limpeza, ligar o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos 3 horas verificando a temperatura neste período. Quando essa estiver entre 4° e 8°C deve-se recolocar as vacinas, os diluentes, as garrafas e os recipientes para gelo.

Arrumação das vacinas no refrigerador

• As prateleiras deverão estar limpas e organizadas devendo ser retirados os vidros e caixas vazias;

• Arrumar as vacinas nas prateleiras centrais em bandejas perfuradas tipo porta talher de plástico e nunca em caixas térmicas ou sacos plásticos;

• Não guardar vacinas na porta e na parte baixa da geladeira; retirar as gavetas plásticas caso existam e, em seu lugar, colocar garrafas com água que contribuem para estabilizar a temperatura. A água colocada nas garrafas deverá ser colorida – portanto, recomenda-se o uso de um corante (azul de metileno, anil, violeta de genciana) para evitar que seja bebida;

• O congelador deve conter gelo reciclável ou recipiente de plástico. Esse gelo pode ser usado na caixa térmica da sala de vacinação ou no transporte das vacinas;

• Colocar o termômetro de máxima e de mínima na prateleira central, em pé, e verificar a temperatura duas vezes ao dia, em período diferente registrando no mapa de controle diário de temperatura;

• As vacinas, na embalagem original, devem ser arrumadas de forma a manter uma distância entre si de aproximadamente 3 centímetros e também das paredes do refrigerador visando a livre circulação do ar frio;

• As vacinas com prazo de validade mais próximo de expirar devem ser colocadas na frente para que sejam utilizadas primeiro.

A ordem de colocação das vacinas é a seguinte:

IMPORTANTÍSSIMO: assunto recorrente em questões de provas.

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Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas contra vírus, na segunda prateleiravacinas contra bactérias e toxinas e na terceira prateleira, os soros.

Congelamento das vacinas e sua viabilidade

IMPORTANTÍSSIMO: assunto recorrente em questões de provas.

As vacinas que podem congelar e que não se deterioram: Contra pólio (Sabin), BCG, Sarampo, Tríplice viral e Febre amarela.

Vacinas que não podem congelar, pois se deterioram: Hepatite B, tríplice bacteriana, dupla adulto e infantil, soros, vacina contra raiva, febre tifóide, vacina contra pólio do tipo Salk, vacina contra Haemophilus influenzae e pneumococos.

Nota: Os diluentes devem estar na mesma temperatura das vacinas no momento da aplicação e, para isso, devem também ser conservados no refrigerador.

Informações relevantes sobre cada vacina

IMPORTANTÍSSIMO: assunto recorrente em questões de provas.

Vacina contra Tuberculose (BCG)

Tipo: vacina obtida a partir de bactéria viva atenuada, ou seja, é o BCG (bacilo de Calmette &

Guérin) liofilizado, obtido por atenuação do Mycobacterium bovis que é semelhante ao

microorganismo causador da doença (Mycobacterium tuberculosis). A BCG não impede a

infecção e nem o desenvolvimento da tuberculose pulmonar, mas pode conferir certo grau de

proteção para a meningite tuberculosa e para as formas disseminadas da doença.

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O uso da BCG, que é bastante controverso, basicamente restringe-se aos países de maior prevalência da doença. A indicação de doses subsequentes de BCG na profilaxia da tuberculose é ainda mais desprovida de comprovação científica quanto à eficácia.

Via de Aplicação: por injeção intradérmica (na camada superficial da pele), de preferência no braço direito. É necessária somente uma dose da vacina. A vacina BCG-ID é apresentada sob a forma liofilizada (em pó) acompanhada de diluente específico. Deve ser mantida em temperatura de 2° C a 8° C. A reconstituição de cada frasco com 50 doses deve ser feita com 5 ml de solução fisiológica, de maneira delicada e cuidadosa e sem agitação. Após a reconstituição, a vacina deve ser usada no mesmo dia (até 6 horas).

Após a aplicação da vacina, os sintomas mais frequentes são o aparecimento de nódulo no local da aplicação, que evolui para úlcera e crosta, com duração média de oito a 10 semanas. Nos casos de aplicação profunda, dose maior ou resposta imune exagerada, a cicatrização pode ser retardada.

As complicações são bastante raras, porém podem ocorrer linfadenites simples ou supuradas, úlceras necróticas, abscessos locais ou à distância, erupção maculosa, reação lupóide, eritema nodoso e polimorfo, lúpus vulgar e osteíte de localizações diversas. Em casos selecionados e quando há necessidade, deve-se fazer uso da ionizada, na dose de 10 mg/kg de peso/dia durante seis meses, para o tratamento das complicações vacinais.

A infecção disseminada pelo BCG, envolvendo múltiplos órgãos, levando o doente ao óbito, é muito rara, porém este fenômeno ocorre em indivíduos que fazem uso prolongado de corticosteróides, imunossupressores, em portadores de doenças crônicas debilitantes ou que apresentam deficiências congênitas do sistema imune. Nestes casos a aplicação do BCG está contraindicada. Também não deve ser aplicado em crianças com peso inferior a 2.000 g e com afecções dermatológicas extensas e em atividade. Como não há dados disponíveis sobre os efeitos do BCG em adultos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sintomáticos ou não, a vacinação não deve ser recomendada para esses casos.

A aplicação precoce do BCG visa reduzir a incidência da tuberculose, especialmente as formas graves da doença, tais como a tuberculose meníngea e a tuberculose miliar, que

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aparecem com maior frequência até os quarto anos de idade. (fonte:

http://www.vacinas.org.br/vacinas19.htm)

Dose: A dose preconizada para todas as idades é de 0,1 ml.

Quando tomar: logo após o nascimento, na maternidade, em apenas uma dose. Benefícios: confere proteção contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, produzida por bactéria que atinge principalmente os pulmões e que, se não tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso.

Vacina contra Hepatite B

Tipo: vacina recombinante obtida por técnicas de engenharia genética que utiliza parte do

DNA do vírus e não partículas do vírus vivo da hepatite B no processo de sua produção sendo,

portanto, uma vacina altamente segura e eficaz.

Via de aplicação: por injeção intramuscular. Em adultos e crianças acima de 2 anos, utilizar o

músculo deltóide e para os menores de 2 anos, o vasto lateral da coxa.

Dose: a dose deverá ser ajustada conforme a idade:

� Para indivíduos menores de 20 anos, o volume é de 0,5ml (10mcg); � Para Indivíduos maiores de 20 anos, 1,0ml (20mcg).

A segunda dose deve ser dada trinta dias depois da primeira. A terceira dose, seis meses após a primeira. Para alguns grupos, são indicadas 4 doses e dosagem dupla.

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Benefícios: proteção contra hepatite B, doença causada pelo HBV, que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A hepatite B é grave porque pode levar a uma infecção crônica do fígado e, na idade adulta, pode levar ao câncer de hepático. Importante:

Após a diluição, a vacina contra a hepatite B poderá ser utilizada por até 5 dias desde que seja conservada adequadamente sob refrigeração em temperatura de 2°C a 8°C e em condições adequadas de assepsia. Quem deve tomar: todos os que não tomaram as três doses da vacina obedecendo ao calendário oficial. Quando tomar: todos os indivíduos até os 19 anos ou em qualquer fase da vida. Além disso, certos grupos específicos de adultos de maior risco como: - pessoas suscetíveis com doenças crônicas do fígado; - pessoas que fazem hemodiálise; - pessoas que precisam receber muitas transfusões de sangue; - pessoas que têm hemofilia e talassemia;

- pessoas suscetíveis que moram junto com quem temhepatite B; - profissionais do sexo; - usuários de drogas injetáveis; - pessoas infectadas pelo vírus HIV; - profissionais da saúde.

Os efeitos colaterais são raros, porém os mais frequentes são dor local, febre, induração e fadiga. A única contraindicação é a ocorrência de reação anafilática após a aplicação da dose anterior.

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NOTA IMPORTANTE: O Ministério da Saúde introduzirá no calendário de vacinação, a partir de julho de 2012, a chamada vacina pentavalente (que é a antiga tetravalente + vacina Hepatite B) que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Até julho de 2012, a imunização para estas doenças era oferecida em duas vacinas separadas: a tetravalente (DTP+Hib) e a vacina contra hepatite B. Leia a seguir.

Vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche (Tríplice bacteriana)+ Meningite causada por Haemophilus= (Vacina Tetravalente)

Tipo: é uma combinação da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), feita com bactérias mortas e produtos de bactérias (toxinas), com a vacina contra Haemophilus

influenzae tipo b (Hib) produzida com substâncias da parede da bactéria. A vacina DTP-Hib protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche (pertussis) e outras

doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, tais como meningite

bacteriana, pneumonia, otite, artrite e septicemias. Esta vacina, além de ser eficaz, reduz o

número de aplicações injetáveis em crianças menores de 01 ano, já que reúne, em uma única

vacina, os componentes imunológicos capazes de proteger contra todas esta doenças.

A vacina DTP (também chamada de Tríplice bacteriana) apresenta-se na forma líquida

(diluente). É uma vacina combinada, isto é, contém no mesmo frasco-ampola os toxóides

diftérico e tetânico e a bactéria Bordetella pertussis inativada.

A Hib é uma vacina conjugada, ou seja, contém parte da bactéria Haemophilus influenzae

unida a uma proteína, aumentando, assim, sua capacidade de produzir resposta imunológica.

Apresenta-se sob a forma liofilizada (pó). Quando se juntam estas vacinas (reconstituição),

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obtém-se a vacina DTP-Hib. Ela se apresenta em blisters (frascos) contendo 05 ou 10 doses.

Esta vacina depois de reconstituída (diluída) deverá ser utilizada, no máximo, até 8 horas. É

bom lembrar que o componente DTP, só pode ser utilizado como diluente do componente

Hib. Esses componentes não podem ser utilizados separadamente, nem com outro tipo de

diluente uma vez que foram preparados, especialmente para formarem a vacina DTP-Hib. Para

reconstituição desta vacina, usar seringa e agulha estéril e juntar, lenta e suavemente, o

componente líquido da DTP com o componente liofilizado da Hib sem deixar que forme

espuma buscando uma solução homogênea.

Via de aplicação: por injeção intramuscular no vasto lateral da coxa (no interior do músculo), em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada uma. Deve-se tomar cuidado especial na aplicação. Assim sendo, aspirar a vacina para a seringa com uma agulha e expelir o ar. Trocar agulha, tomando cuidado para o conteúdo não penetrar na mesma, pois o adjuvante hidróxido de alumínio, se depositado na derme, pode causar reação local intensa. As reações vacinais podem ocorrer, sendo as principais o eritema local, ulceração, nódulo e abscesso. Sintomas gerais, como febre de intensidade variável, sonolência, irritabilidade, mal estar e vômito também podem acontecer.

As complicações, principalmente devido à fração pertussis, tais como estado de choque, temperatura elevada (acima de 40ºC), convulsões (com ou sem febre), encefalopatia (com ou sem convulsões) e alterações neurológicas focais, podem ocorrer. Tais complicações contraindicam a continuação da vacina tríplice e deve-se substituí-la pela vacina dupla infantil.

Dose: de 0,5 a 1,0ml, de acordo com a procedência do produto. Quando é preciso tomar a vacina? Aos dois, quatro e seis meses. Aos quinze meses, é necessária uma dose de reforço só com a DTP e um segundo reforço também só com a DTP dos 4 aos 6 anos.

Doses eventuais de reforço devem ser feitas nas seguintes situações:

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1-Difteria – quando houver contato com doente de difteria a criança (com menos de 7 anos de idade) pode receber uma dose de reforço da vacina tríplice (DPT) ou dupla infantil (DT). Se tiver mais de 7 anos de idade, o reforço deve ser feito com a vacina dupla do tipo adulto (dT).

2-Ferimentos – Sempre que houver ferimento suspeito, seguir as normas estabelecidas para a profilaxia do tétano após ferimentos. De acordo com a idade indicar-se-á a vacina tríplice (DPT), dupla infantil (dT) ou vacina isolada contra o tétano (TT).

Benefícios - Proteção contra a difteria, o tétano, a coqueluche e o Haemophilus influenzae do tipo b. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas e a faringe, onde provoca placas branco-acinzentadas. Pode acontecer a obstrução total da garganta e levar à morte. É transmitida por meio de tosse ou espirro de uma pessoa para outra. O tétano é uma infecção causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. O tétano é uma doença grave e pode levar à morte. A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. O Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa,

náusea, vômito e rigidez da nuca. A meningite é umadoença grave e pode levar à morte.

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VACINA CONTRA A POLIOMIELITE

NOTA IMPORTANTE:

As vacinas contra poliomielite são de dois tipos: vacina constituída de vírus inativados (VIP)

injetável(SALK) e a vacina de vírus vivos atenuados (VOP) via oral (SABIN). A partir de julho de

2012 será introduzida no calendário vacinal a Vacina Inativada Poliomielite (VIP).

A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) com vírus inativado vem ocorrendo

em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no

entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus

atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O

vírus ainda circula em 25 países.

O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas (VIP e VOP), aproveitando

as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP será aplicada

aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral (VOP) será utilizada nos reforços aos seis

e aos quinze meses de idade.

Vacina poliomielite inativada (VIP)- Salk

Tipo: produzida com vírus inativados e contém três tipos de poliovírus (tipo1, tipo2 e tipo3).

Via de aplicação: por injeção subcutânea ou intramuscular. Não utilizar a vacina por via intravenosa ou por via oral.

� Em crianças com menos de 2 anos de idade deve-se aplicar a vacina na região ântero-lateral superior da coxa ou nas nádegas.

� Em crianças acima de 2 anos, aplicar a vacina na região do músculo deltóide.

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Dose: cada cartucho contém 1 ampola com uma dose de 0,5 ml com intervalos de 1 mês entre elas. Vacina Oral contra Poliomielite ou Paralisia Infantil (VOP)-Sabin Tipo: produzida a partir de poliovírus atenuado. Via de aplicação: via oral. Cada dose corresponde a duas gotas. A vacina não deve ser administrada a crianças com vômitos, diarreia ou processos febris de origem indeterminada. Pode ser aplicada a qualquer hora do dia, sem relação com alimentação. Quando é preciso tomar: aos seis meses de idade com reforço aos quinze meses. No Brasil, além disso, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite independentemente de já estarem com suas vacinas em dia. Benefícios: proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil, doença contagiosa provocada pelo poliovírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda, contato com água e alimentos contaminados.

VACINA ORAL CONTRA ROTAVÍRUS HUMANO

Tipo: rotavírus humano atenuado. Via de aplicação: via oral. Dose: a vacina rotavírus é apresentada em embalagens com 1 ou 10 seringas para administração oral cada uma contendo 1 dose de 1,5 mI da vacina.

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Benefício: protege contra o Rotavirus que é um dos mais importantes causadores de

gastroenterites e óbitos em crianças menores de cinco anos em todo o mundo.

VACINA MENINGOCÓCICA C

Tipo: a vacina adsorvida meningocócica C é utilizada para prevenir as doenças provocadas

pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C utilizando apenas partes ou fragmentos

destes microrganismos.

Via de aplicação: a vacina deve ser administrada exclusivamente por injeção intramuscular

profunda de preferência na área ântero-lateral da coxa da criança. Não deve ser

administrada pela via intravenosa, intradérmica ou subcutânea.

Dose: 1 frasco-ampola com dose única de 0,5 ml.

Benefício: protege contra a doença meningocócica (DM) que é causada pela Neisseria

meningitidis (meningococo) cuja disseminação resulta em infecções invasivas graves como a

meningite e a meningococcemia. As infecções geralmente têm início abrupto e podem evoluir

rapidamente alcançando uma taxa de letalidade de 10-20 % e em até 20 % dos casos os

pacientes poderão evoluir com sequelas como surdez, déficit neurológico e amputação de

extremidades.

No Brasil são três os principais agentes causadores de meningite bacteriana: haemophilus

influenza do tipo b, meningoco e pneumococo. Já praticamente não se registram casos de

infecção pelo haemophilus influenza do tipo b visto a vacinação em massa disponível para

todos os menores de 5 anos nos postos de saúde.

A meningite meningocócica é a mais comum em nosso meio. Atinge principalmente as

crianças menores de 2 anos de idade (faixa em que ocorre a maioria dos óbitos), mas pode

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atingir também adolescentes e adultos. A segunda causa mais comum de meningite

bacteriana é a infecção pneumocócica que, como a meningocócica, atinge principalmente os

menores de 2 anos.

A vacina conjugada contra o Haemophilus influenzae do tipo b faz parte do calendário

básico de vacinação estando disponível em postos de saúde na vacina TETRA que é aplicada a

partir dos dois meses de idade, com grande margem de proteção, visto que tornou-se uma

doença rara atualmente graças à vacinação em massa. A vacina conjugada contra a meningite

meningocócica C tem elevada eficácia (inclusive em menores de um ano) e confere proteção

prolongada. Esta vacina foi incluída no calendário público de vacinação do Brasil em 2010.

VACINA PNEUMOCÓCICA 10

Tipo: a vacina pneumocócica10-valente é constituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos

(1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus

influenzae para oito de seus sorotipos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F) e carreadores de toxóide

diftérico (DT) para o sorotipo 19F e de toxóide tetânico (TT ou T) para o sorotipo 18C.

Via de aplicação: deve ser administrada por injeção intramuscular de preferência na área do

vasto lateral da coxa da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser

administrada por via endovenosa ou intradérmica.

Dose: se apresenta em frasco unidose com 0,5 ml. A vacina deve ser conservada na

embalagem original para ser protegida da luz e sob-refrigeração entre 2°C e 8°C não podendo

ser congelada.

Benefício: proteção contra Streptococcus pneumoniae ou informalmente Pneumococo e que é

uma das principais causas de pneumonia e meningite em adultos e de outras doenças no ser

humano.

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A infecção por Streptococcus pneumoniae é uma importante causa de morbimortalidade

em todo o mundo e se constitui em uma das prioridades atuais da Saúde Pública. A pneumonia

e a meningite são as manifestações mais frequentes, e ambas são perigosas.

Principais doenças causadas pelo pneumococo:

� Pneumonia: pneumonia lobar e broncopneumonia. Acarreta febres altas (39-41 °C) com

tosse e expectoração amarela purulenta. Ocorre frequentemente após doença

respiratória viral (ex: gripe), que destrói os cílios do epitélio respiratório permitindo à

bactéria instalar-se e multiplicar-se sem ser expulsa pela ação mecânica dos cílios. A

mortalidade é de 5%;

� Meningite: infecção das meninges do cérebro que é uma emergência potencialmente

fatal. O pneumococo é a principal causa de meningite em adultos. Inicio súbito de dores

de cabeça, vômitos, sensibilidade à luz. O tratamento com antibióticos tem de ser

instituído pouco depois do início dos sintomas ou a morte torna-se inevitável;

� Septicemia: invasão e multiplicação do pneumococo no sangue. Mortalidade muito

elevada. Normalmente ocorre após multiplicação num órgão específico sem limitação

efetiva;

� Sinusite;

� Otite media;

� Osteomielite;

� Úlcera corneal;

� Artrite séptica;

� Endocardite bacteriana;

� Abscessos cerebrais;

� Celulite.

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Vacina contra Sarampo, Rubéola e Caxumba (Tríplice Viral - VTV ou SRC ou MMR)

Tipo: combinação de vírus vivos atenuados contra o sarampo, rubéola e caxumba. Dose: o volume total do frasco de dose única é de 0,5 ml da vacina reconstituída. Via de aplicação: por injeção subcutânea (sob a pele). O local mais utilizado para a aplicação é a face externa anterior ou posterior do braço. São necessárias 2 doses da vacina. Deve ser administrada, no máximo, 8 horas depois de diluída. Benefícios - Proteção contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. O sarampo é uma doença muito contagiosa causada por um vírus chamado morbili vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa para pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. É uma doença grave, que pode atingir qualquer pessoa. Diminui a resistência e causa, frequentemente, complicações como pneumonia (inflamação nos pulmões) e encefalite (inflamação no cérebro), que podem levar à morte, sobretudo em crianças com menos de 2 anos e desnutridas. A rubéola e a caxumba apresentam os mesmos sintomas do sarampo, como febre, manifestações gripais, entre outros. Na caxumba, além dessas características, há um aumento das glândulas salivares, em especial das parótidas (localizadas abaixo das orelhas). A principal complicação da caxumba é a meningite (inflamação das meninges). O maior perigo é a caxumba causar inflamação dos testículos, principalmente em homens adultos, que podem ficar estéreis após a infecção. Pode causar, ainda, inflamação dos ovários nas mulheres (ooforite) e meningite viral. É transmitida de pessoa a pessoa pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

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A rubéola é uma doença viral altamente contagiosa e provoca febre e manchas vermelhas na pele começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e espalhando-se pelo tronco, braços e pernas. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados.

VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

Tipo: é constituída de vírus vivos atenuados e produzida em cultura de ovo de galinha sendo

bastante segura e eficaz.

Dose: 0,5mI de vacina reconstituída.

Via de aplicação: por injeção subcutânea (ou intramuscular dependendo das recomendações oficiais). O local mais utilizado para a aplicação é a face externa anterior ou posterior do braço. População alvo: residentes em áreas endêmicas (onde há casos da doença em humanos) ou em áreas de transição (onde há circulação do vírus entre animais). A vacina deve ser dada, ainda, a todas as pessoas que pretenderem viajar para essas áreas (no Brasil ou outros países) pelo menos dez dias antes da viagem. Quando tomar a vacina - conforme o calendário básico de vacinas, os bebês devem ser vacinados aos nove meses e as demais pessoas a partir dessa idade. A vacina protege o organismo apenas por uma década. Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. Benefícios: proteção contra a febre amarela, doença infecciosa causada pelo vírus amarílico,

que é encontrado principalmente em regiões de mata e transmitido por vários tipos de

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mosquito. O Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, pode transmitir a febre amarela

causando a febre amarela urbana.

A forma da doença que ocorre no Brasil mais comumente é a febre amarela silvestre que é

transmitida pelos mosquitos Aedes albopictus e Aedes haemagogus em regiões fora das

cidades.

É uma doença grave que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça,

náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins podendo, em muitos casos,

levar à morte.

VACINA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO (Dupla Adulto-dT)

Tipo: é fabricada com as toxinas das bactérias. Via de aplicação: por injeção intramuscular no músculo vasto lateral da coxa ou no ventroglúteo. População alvo: todos os adolescentes. Adolescentes não vacinados devem tomar três doses (com intervalo mínimo de dois meses entre as doses ou de dois meses da 1ª para a 2ª e 6 meses da 2ª para a 3ª). Adolescentes que já receberam a vacina Tetravalente ou DTP na infância devem tomar uma dose de reforço da dupla adulto a cada dez anos. Quem deve tomar- Idosos e todas as pessoas não vacinadas contra difteria e tétano ou com esquema incompleto ou se a 3ª ou última dose foi feita há mais de dez anos. Benefícios: proteção contra o tétano e a difteria.

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VACINA CONTRA GRIPE (Influenza)

Tipo: composta por vírus mortos. Por ser um vírus altamente mutante, a cada ano, uma nova vacina é desenvolvida, pois são levados em consideração os tipos de vírus que estão circulando no momento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, anualmente, quais os tipos de vírus que devem ser utilizados para fazer a vacina. Dose: 0,5 ml de acordo com as especificações do fabricante. Via de aplicação: por injeção intramuscular no músculo vasto lateral da coxa ou no ventroglúteo ou subcutânea. Público alvo: de acordo com a idade, segundo o calendário oficial de vacinação e também pessoas com 60 anos ou mais, doentes crônicos, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde. É preciso tomar a vacina: Durante as campanhas de vacinação destinadas aos idosos (geralmente em abril) ou a qualquer momento sendo necessária uma dose por ano. Benefícios: proteção contra influenza ou gripe, doença caracterizada por febre alta, calafrios, dor de cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular e que pode gerar complicações como infecções respiratórias agudas. Estudos recentes indicam que a vacina também protege contra o infarto e o derrame. Observação: A vacina contra a gripe não protege contra resfriados comuns que são causados por outros tipos de vírus e normalmente se caracterizam por sintomas mais leves e sem febre.

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VACINA CONTRA PNEUMONIA (Pneumocócica 23-valente) – Pn 23

Tipo: obtida a partir de substância purificada da bactéria causadora da pneumonia. Via de aplicação: por injeção intramuscular no músculo vasto lateral da coxa ou no ventroglúteo ou injeção subcutânea. Há necessidade de uma dose de reforço cinco anos após a primeira dose. População alvo: pessoas com sessenta anos ou mais que vivem em instituições fechadas como asilos, hospitais e casas de repouso, por apresentarem mais riscos de contrair pneumonias. Quando tomar a vacina: durante as campanhas de vacinação destinadas aos idosos (geralmente em abril). Benefícios: proteção contra a pneumonia causada pelo pneumococo. A pneumonia é uma infecção respiratória grave que se caracteriza por febre, tosse com catarro, e, em muitos casos, precisa de internação podendo levar a pessoa à morte se não tratada corretamente.

Reações adversas às vacinas Existem algumas reações que são esperadas como febre, cansaço, dor e vermelhidão local. Isto porque a vacina estimula a produção dos anticorpos e a defesa do nosso organismo. Essas reações são geralmente transitórias e não fazem mal, apesar de serem incômodas. O que deve ser observado e como orientar os clientes durante a triagem?

1. Conversar com o cliente sobre os benefícios da vacina.

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2. Compartilhar com o cliente a segurança de que não existe nenhuma contraindicação para a

vacinação naquele momento.

3. Informar sobre os eventos adversos mais comuns ou esperados das vacinas a serem

aplicadas.

4. Orientar o cliente ou responsável para retornar à unidade de saúde caso observe que os

eventos adversos comuns ou esperados se apresentem com maior intensidade, demorem

muito a passar e se, além destes, surgirem outros sinais e sintomas.

5. As vacinas de bactérias e vírus vivos atenuados injetáveis podem ser aplicadas no mesmo

dia. Caso não seja possível, deve ser dado um intervalo de 30 dias, no mínimo 15 dias, entre a

aplicação de vacinas que tenham esta composição, tais como BCG-ID, tríplice viral, entre

outras.

6. Considerar as doses já recebidas de cada vacina, para completar o respectivo esquema

vacinal.

7. Orientar para que não se coloquem pomadas no local de aplicação das vacinas.

8. Registrar no cartão do cliente e no cartão espelho, a vacina administrada com seu

respectivo lote. Na vacina contra a febre amarela esta é uma recomendação internacional.

Contraindicações gerais para a vacinação

(Fonte: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/contrain.html)

As vacinas de vírus vivos atenuados ou bactérias atenuadas não devem ser administradas:

• Em pessoas com imunodeficiência adquirida (HIV) ou congênitas; • Em pacientes com neoplasias (câncer) malignas;

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• Durante a gravidez, salvo alto risco de exposição, como febre amarela; • Em indivíduos que estão em tratamento com corticosteróide em altas dosagens ou

outras terapêuticas imunossupressoras, como quimioterapia, radioterapia etc.

Adiamento da vacinação:

• Após tratamento com imunossupressores ou altas doses de corticoesteróides até três meses após o tratamento;

• Após transfusões sanguíneas ou de hemoderivados, pois os anticorpos podem neutralizar o efeito vacinal. Deve-se aguardar de 6 a 8 semanas para reiniciar o esquema de vacinação;

• Em doença aguda febril grave, para que os sinais e sintomas da doença não sejam confundidos ou atribuídos com possíveis efeitos adversos da vacina.

Falsas contraindicações:

• Tosse, coriza, diarreia leve ou moderada, doenças de pele; • História e (ou) diagnóstico clínico pregresso de hepatite B, tuberculose, tétano, difteria,

coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite e febre amarela em suas respectivas vacinas;

• Desnutrição; • Uso de qualquer antimicrobiano; • Vacinação contra a raiva; • Doença neurológica pregressa ou estável; • Alergias (exceto as que se relacionam com os componentes vacinais); • Em tratamentos curtos com corticoesteróides, uso para manutenção fisiológica ou em

doses baixas ou moderadas; • Baixo peso ao nascimento (com exceção da BCG) ou prematuridade; • Em casos de internação hospitalar.

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Aspectos relacionados à técnica de aplicação da vacina:

Nestes aspectos considera-se a preparação, a manipulação e a aplicação da vacina. Para

que as vacinas cheguem aos clientes com qualidade, é necessário que sejam obedecidas todas

as normas de conservação que se faz através da cadeia de frio, a qual vem desde o fabricante

até a sala de vacina de sua unidade. Portanto, é indispensável a conservação adequada de

cada vacina.

Na preparação, manipulação e aplicação das vacinas, alguns eventos adversos têm

acontecido devido à contaminação durante estas fases ocasionando abscessos. Assim, deve-se

observar cuidados essenciais para que tais eventos sejam evitados.

Cuidados durante a preparação da vacina:

� Lavar as mãos, no mínimo, antes e após o preparo da vacina.

� Utilizar material descartável.

� Durante o preparo, ter atenção redobrada para que seringas e agulhas estéreis não

entrem em contato com outras superfícies, antes da aplicação da vacina.

� Assegurar-se que o diluente esteja na temperatura adequada (2° C a 8° C).

� Verificar o prazo de validade da vacina e o tempo de uso recomendado após a abertura

do frasco.

� A diluição deve ser feita lentamente pela parede do frasco.

� Ao acrescentar o diluente, agitar o frasco em movimentos circulares, para

homogeneizar melhor a vacina.

� Proceder à desinfecção do frasco-ampola da vacina antes de aspirar cada dose.

� Observar a dosagem recomendada pelo laboratório produtor da vacina em questão.

� Se o local de aplicação não apresentar boas condições de higiene, lavar com água e

sabão.

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Durante a aplicação observar:

� A forma adequada de segurar a criança para uma imobilização segura.

� O ângulo correto de aplicação que deve ser obedecido de acordo com a via de aplicação

indicada.

� Atentar para a relação entre o ângulo de aplicação e a escolha de agulha adequada

levando em consideração a quantidade de massa muscular do cliente a ser vacinado.

� Ao fazer a aplicação da vacina, injetar o líquido lentamente.

� O movimento de retirada da seringa, após a aplicação, deve ser único e firme.

� Não massagear o local da aplicação. Fazer apenas uma leve compressão com algodão

seco.

� Ao realizar aplicações simultâneas, identifique, no cartão do cliente e no espelho, o

local de aplicação de cada vacina.

Quanto à prevenção de acidentes biológicos após a aplicação da vacina:

• Não tire a agulha da seringa no momento do descarte.

• Não reencape a agulha.

• Sempre descarte agulhas e materiais cortantes em coletores rígidos.

• Nunca encha o coletor acima do limite permitido de 2/3 do recipiente.

Quanto ao local de aplicação de vacinas administradas por via intramuscular:

� Vasto Lateral: se localiza na coxa e vem sendo utilizado para aplicação das vacinas DTP-

Hib e contra a Hepatite B. O local de aplicação é o terço médio do vasto lateral.

� Deltóide: O ponto de aplicação é no centro da linha mediana do músculo deltóide. É

utilizado na aplicação das vacinas DT/dT, entre outras.

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O que fazer com o cliente que apresenta um evento adverso pós-vacinação?

� Proceder a notificação do caso;

� Tranquilizar e orientar o cliente no sentido de que o caso será acompanhado pelo

serviço de saúde até a alta do paciente e que os eventos adversos são, em geral, de

evolução benigna.

� O cliente deverá ser encaminhado, se necessário, para tratamento específico do evento

adverso apresentado, em ambulatório ou unidade de saúde de maior nível de

complexidade.

� Quando necessário, para a complementação do esquema vacinal com imunobiológicos

especiais, a vacinação deve ser feita sob orientação de profissional de nível superior,

enfermeira ou médico, e solicitada ao Centro de Referência de Imunobiológicos

Especiais (CRIE) da região.

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QUESTOES DE PROVAS (GABARITOS AO FINAL DAS QUESTÕES)

TÉCNICO DE ENFERMAGEM PREFEITURA MERIDIANO/SP – 2012 -SOLER

1- Ao nascer; o bebê deve receber seguintes vacinas: a) DTP, Poliomielite. b) BCG, Poliomielite. c) BCG, Hepatite B 1ª dose. d) Hepatite B 1ª dose, DTP. PREFEITURA DE ITABORAÍ – 2012 - FUNDAÇÃO DOM CINTRA 2- Assinale a alternativa que CONTÉM somente vacinas produzidas por vírus vivo atenuado. A. Contra coqueluche e contra rubéola. B. Contra sarampo e contra caxumba. C. Contra difteria e contra raiva. D. Contra tétano e contra raiva. E. Contra tétano e contra paralisia infantil. PREFEITURA DE GOIÂNIA – 2012 - UFG 3-Segundo o calendário básico de vacinação, espera-se que uma criança com sete meses de idade tenha recebido, entre as vacinas previstas, aquelas contra (A) tuberculose, febre amarela, meningite tipo C, poliomielite, rubéola, sarampo, difteria, tétano e coqueluche. (B) tuberculose, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, pertussis e H. influenzae tipo b, hepatite B e rotavírus humano.

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(C) febre amarela, malária, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose, poliomielite, hepatite B e rotavírus humano. (D) poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, pertussis e H. influenzae tipo b, sarampo, caxumba e rubéola. UNESP – 2012 - VUNESP 4- A vacina contra influenza evita que doença? a) Coqueluche. b) Pneumonia. c) Gripe. d) Caxumba.

5- De acordo com o calendário básico de vacinação, com dois meses de idade, o bebê deve receber quais vacinas? a) Vacina oral contra poliomielite, vacina tetravalente. b) Vacina contra hepatite B, vacina contra o rotavirus. c) Vacina tríplice viral, vacina tríplice bacteriana. d) Vacina contra o rotavírus, vacina contra influenza. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARILUZ/PR – 2012 – EXATUS

6- A vacina BCG apresenta, em sua composição: A) suspensão de bactérias mortas ou avirulentas. B) vírus vivos atenuados. C) suspensão de bactérias vivas atenuadas. D) vírus inativados. E) antígeno de superfície do vírus.

7- De acordo com o PNI, as vacinas indicadas para crianças no primeiro ano de vida, são: BCG, antihepatite B, vacina contra rotavírus humano, tetravalente, antipoliomielite e tríplice viral. Essas vacinas devem ser administradas, RESPECTIVAMENTE, pelas vias

A. Intradérmica, intramuscular, oral, intramuscular, oral e subcutânea.

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B. Intradérmica, intramuscular, oral, subcutânea, oral e intramuscular.

C. Intramuscular, oral, subcutânea, oral, intramuscular e intradérmica.

D. intramuscular, oral, subcutânea, oral, intradérmica e intramuscular.

E. Intradérmica, intramuscular, subcutânea, oral, e intramuscular.

2012 – Prefeitura Igarassu – 2012 - Fundação Apolônio Salles

8-A vacina indicada para prevenir as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea) e que deve ser administrada por via intradémica, na inserção inferior do deltóide direito, é a

A. Hib.

B. DPT.

C. BCG.

D. dT.

E. Febre amarela.

9- A vacina oral contra a poliomielite é do tipo:

A) Neutoxinas;

B) Cultura de bacilos;

C) Vírus atenuado;

D) Vírus selvagens.

10- A vacina tríplice (DTP) é aplicada no primeiro ano de vida em 3 doses. A dose de reforço deverá ser dada:

A) Um ano após aplicação da primeira dose;

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B) Seis meses após a aplicação da terceira dose;

C) Um ano após aplicação da terceira dose;

D) Três meses após a aplicação da terceira dose.

PREFEITURA MUNICIPAL DE AURIFLAMA – 2012 - SOLER

11- Para que as condições de conservação das vacinas e soros sejam adequadas, eles devem ser organizados nas prateleiras do refrigerador, seguindo algumas regras. Dos imunobiológicos citados, assinale o que NÃO deve ser armazenado na primeira prateleira do refrigerador da rede de frio da instância local:

A) Vacina oral contra Poliomielite.

B) Vacina contra Febre Amarela.

C) Vacina contra Rubéola.

D) Vacina dT

E) Vacina contra Sarampo.

12-A vacinação é a melhor forma de prevenir várias doenças da infância. Atualmente existem várias vacinas seguras e eficazes, produzidas com os mesmos agentes causadores das doenças, mas inativados, atenuados ou modificados. Assinale a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a da esquerda, referente aos tipos de vacina e a doença contra a qual conferem imunidade.

( ) Caxumba

( ) Coqueluche

( ) Difteria

( ) Tétano

( ) Rubéola

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( ) Tuberculose

( ) Sarampo

1. Tríplice Viral

2. BCG

3. DPT

- Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da coluna da direita, de cima para baixo.

a) 1, 3, 3, 3, 1, 2, 1; b) 1, 1, 3, 2, 3, 2, 1; c) 3, 2, 1, 2, 1, 1, 2; d) 1, 3, 2, 1, 2, 1, 1.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CUNHA/SP– 2009 – MOURA MELO 13- A vacina contra poliomielite deve ser feita: a) em dose única no primeiro mês de vida. b) em uma dose anual, a partir do segundo mês até os cinco anos. c) em duas doses, com intervalo de trinta dias, a partir do segundo mês de vida. d) em três doses, com intervalo de dois meses, a partir do segundo mês, e reforço anual até cinco anos.

ENFERMEIRO

PREFEITURA DE MAJOR ISIDORO –AL- ADVISE 2009

14 – Qual a via de administração das vacinas BCG, DTP e VOP, respectivamente: A) Sub-cutânea, Intramuscular e Via oral. B) Intramuscular, Via oral e Sub-cutânea. C) Intradérmica, Intramuscular e Via oral. D) Intradérmica, Sub-cutânea e Via oral. E) Intramuscular, Intramuscular e Via oral.

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15- Sobre a Tuberculose é incorreto afirmar: A) A BCG é uma forma de prevenção das formas mais graves da doença. B) É transmitida por gotículas aerossóis com a doença tuberculose ativa nos pulmões quando a pessoa tosse, fala, espirra ou cospe. C) A baciloscopia é uma exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um pote estéril. O exame deve ser feito pela manhã, com o paciente ainda em jejum. D) A prova tuberculínica, isoladamente é uma das formas de diagnóstico da doença. E) A rifampicina, droga utilizada no tratamento da tuberculose, interfere na ação dos contraceptivos orais.

PREFEITURA DE CASSERENGUE- PB- ADVISE ENFERMEIRO 2009

16- As vacinas, como todo produto farmacêutico, não são isentas de efeitos colaterais ou eventos adversos. Nos casos de reações pós-vacinais a enfermeira da Unidade de Saúde da Família deverá: A) Notificar diretamente ao Ministério da Saúde. B) Identificar, investigar inicialmente e notificar a Coordenação de Imunizações e/ou serviço de vigilância do estado. C) Identificar e aguardar os sintomas desaparecerem. D) Identificar, investigar inicialmente e notificar a Coordenação de Imunizações e/ou serviço de vigilância do município. E) Identificar/tratar sintomas; não é necessária a notificação. 17- A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. No Brasil, o Ministério da Saúde oferece gratuitamente um grande número de vacinas contra diversas doenças graves. De acordo com o calendário de vacinas da criança, a Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) é composta de uma combinação de ______, deve ser administrada aos ______, pela via _______. A) Bactérias atenuadas, 12 meses , IM B) Vírus vivos atenuados, 12 meses, SC C) Vírus vivos atenuados, 12 meses, IM D) Vírus vivos atenuados, 15 meses, SC E) Bactérias atenuadas, 15 meses, SC

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SEJUDH – UNAMA 2008 18-Assinale a única alternativa que não indica as patologias que necessitam de isolamento na transmissão aérea por aerossol (Precaução com o ar): A) Sarampo, Herpes Zoster e Varicela. B) Caxumba, Sarampo e Rubéola. C) Tuberculose pulmonar, Coqueluche e Influenza. D) Influenza, Difteria Faríngea e Sarampo.

PREFEITURA DE PAULO AFONSO BA CONSULPLAN - 2008

19- Moléstia infecciosa aguda que afeta as vias aéreas superiores e apresenta formação de placas esbranquiçadas (pseudomembranas), distúrbio da deglutição e que nos casos graves, exige imediata traqueotomia:

A) Sarampo. B) Difteria. C) Tétano. D) Diarreia. E) Meningite.

PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS- RJ- FESP-RJ-2008

20- O Manual de Normas de Vacinação do Ministério da Saúde recomenda que o intervalo mínimo entre as doses da vacina tríplice DTP seja de: A) 90 dias; B) 30 dias; C) 60 dias; D) 120 dias; E) 160 dias.

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PREEITURA DE PELOTAS- RS- 2008- CONESUL

21- Leia as afirmativas sobre o Plano Nacional de Imunizações (PNI) e assinale a alternativa correta. I. A Campanha Nacional de Vacinação do Idoso é uma das efetivações do compromisso do governo brasileiro com a universalidade, a integralidade e a equidade da atenção à saúde na área de imunizações, atendendo, deste modo, aos princípios básicos fundamentais do Sistema Único de Saúde - SUS. II. O vírus influenza é disseminado pelas vias respiratórias, quando os indivíduos infectados o transmitem por meio de gotículas ao falar, espirrar ou tossir. Apesar de a transmissão entre os seres humanos ser a mais comum, já foi documentada a transmissão direta de animais (aves e suínos) para o homem. III. A OMS, de acordo com observações da ocorrência de doenças imunopreveníveis e suas graves consequências no idoso, preconizam três produtos imunobiológicos: a vacina contra a influenza, a vacina contra tuberculose e a vacina contra meningite. a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) Apenas a afirmativa III está correta. d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. e) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

22-. Leia as afirmativas sobre o Plano Nacional de Imunizações e coloque (V) se for verdadeira e (F) se falsa. Depois assinale a alternativa correta. ( ) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. ( ) A segunda dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada aos seis meses de vida. ( ) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, contra difteria e tétano, (dT). O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. ( ) Mulher grávida que esteja com a vacina contra o tétano em dia, e recebeu sua última dose até sete anos atrás, não precisa receber a dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose. a) V, F, V, F b) F, V, F, V c) V, V, F, F

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d) F,F, V, V e) V, F, F, V

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- MG- FUMARC 2008

23-De acordo com o PNI – Programa Nacional de Imunização são verdadeiras as seguintes recomendações, EXCETO: a) Ao nascer, deve ser aplicada a primeira de 3 doses da BCG. b) Ao nascer, deve ser aplicada a primeira de 3 doses da vacina contra a hepatite B. c) Aos 6 meses de idade, é finalizado o esquema de vacinação contra a hepatite B. d) Aos 9 meses de idade, recomenda-se fazer a dose única da vacina contra febre amarela. 24-Sobre a vacina contra Haemophilus influenzae tipo b, assinale a afirmativa VERDADEIRA: a) Pode ser congelada. b) Está indicada a partir dos 60 anos. c) Sua via de administração é subcutânea. d) É constituída de polissacarídeo capsular conjugado a proteína carreadora. 25-Sobre a vacina tríplice composta de toxóide diftérico, toxóide tetânico e Bordetella pertussis inativada em suspensão, é CORRETO afirmar: a) Sua via de administração é subcutânea. b) Pode ser usado até os 10 anos de idade. c) Está indicada a partir de 120 dias de vida. d) O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. 26-Sobre a vacina contra a febre amarela, é correto afirmar, EXCETO: a) É constituída de vírus vivos atenuados. b) Sua via de administração é IM profunda. c) Seus efeitos adversos mais comuns são cefaléia, dor e febre. d) Está indicada a partir dos 6 meses de idade em áreas endêmicas, com casos humanos.

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PREFEITURA DE SOCORRO-SP-MOURA MELO-2008

27-. De acordo com o calendário prevalente no Estado de São Paulo, a idade máxima para a aplicação da segunda dose da vacina contra o rotavírus é: a) 2 meses. b) 3 meses e 10 dias. c) 5 meses e 15 dias. d) 6 meses. 28. Em uma criança menor de 15 meses com calendário completo, o número total de doses vacinais contra a Hepatite B é de: a) 4 doses. b) 3 doses. c) 5 doses. d) 2 doses. 29. Após a reconstituição, a vacina Tetra poderá ser usada, desde que em temperatura adequada e que não esteja contaminada, em até: a) 10 dias b) 72 horas c) 15 dias d) 5 dias

PREFEITURA DE GUARAPARI-ES-CONSULPLAN-2009

30- O refrigerador é um equipamento vital para a conservação dos imunobiológicos na instância local, ou seja, na sala de vacinação em unidades básicas de saúde, hospitais e ambulatórios. Sobre os procedimentos básicos na utilização do refrigerador, marque o INCORRETO: A) Regular o refrigerador de forma que a temperatura interna permaneça entre 0 C e +6 C. B) Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave e fora do alcance de raios solares. C) Na primeira prateleira, colocar as vacinas virais que podem ser congeladas. D) Na segunda prateleira, colocar as vacinas bacterianas. E) Na segunda prateleira, colocar os soros e vacinas virais que não podem ser congeladas.

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31- São exemplos de doenças veiculadas pelo ar atmosférico: A) Amebíase e Sarampo. B) Coqueluche e Brucelose. C) Tuberculose e Sífilis. D) Gripe e Hepatite C. E) Rubéola e Caxumba. PREFEITURA DE BREJO DOS SANTOS- PB-CONSULPLAN- 2009

32- Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos princípios ativos dos imunobiológicos da coluna da esquerda. 1 - Vírus vivo atenuado 2 - Bactéria viva atenuada 3 - Toxóide 4 - Vírus inativado 5 – Polissacarídeo conjugado ( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib) ( ) B.C.G. ( ) Vacina dupla adulto (dT) ( ) Vacina contra hepatite A ( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.) Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima para baixo. A) 5, 2, 3, 4, 1; B) 4, 2, 3, 5, 1; C) 4, 3, 2, 5, 1; D) 1, 2, 3, 4, 5. 33-- “No dia 18 de março deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu a notificação de 13 possíveis casos de rubéola, em funcionários de uma empresa de microinformática, localizada no centro da cidade” _ As medidas de vigilância e controle adotadas foram, EXCETO: A) Bloqueio vacinal seletivo, de acordo com as normas do Ministério Saúde, para os contatos mais íntimos dos casos suspeitos, evitando a vacinação indiscriminada; B) Vacinação dos casos suspeitos;

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C) Intensificação da vacinação de rotina, para as faixas etárias suscetíveis; D) Administração da vacina triviral nas mulheres de 12 a 49 anos e nos homens até 39 anos sem cobertura vacinal. PREFEITURA DE SANTA MARIA DO CAMBUCÁ-SELECT-2009 34-. Nas situações abaixo, quais estão contraindicada a vacinação? a) Doenças imunossupressoras, uso de corticóides, de agentes alquilantes e exposição a irradiações b) Prematuridade; gravidez materna; exposição à doença infecciosa; amamentação. c) Reação prévia à vacina com vermelhidão, dor, edema local e febre moderada. d) Fase de convalescença; tratamento com antibiótico; desnutrição e) Doença aguda com febre moderada até 38 º C; diarreia sem manifestação sistêmica. PREFEITURA DE NINHEIRA-MG-2009-IMPELLIZZIERI 35- O armazenamento de vacinas na geladeira exige cuidados fundamentais à manutenção do poder imunogênico das mesmas. Escreva V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) As vacinas víricas podem ser congeladas. ( ) As vacinas víricas devem ficar na prateleira inferior da geladeira, para evitar mudanças bruscas de temperatura. ( ) As vacinas bacterianas não podem ser congeladas. ( ) As vacinas bacterianas devem ocupar as primeiras prateleiras da geladeira por necessitarem de maior refrigeração. ( ) As garrafas com água colocadas nas últimas prateleiras, contribuem para manter a temperatura baixa em caso de defeito ou falta de energia elétrica. A sequência correta é: a) V V F F V b) F V F V F c) V F V F V d) F F V V V 36- Em relação a vacina BCG é correto afirmar que: a) A dose ideal é de 0,01 ml da vacina reconstituída. b) A vacina não deve ser aplicada em crianças com desnutrição.

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c) A vacina inativa-se à luz artificial, não podendo ser administrada no mesmo ambiente do Centro de Saúde que se aplicam as demais vacinas. d) A aplicação é feita via intradérmica, na região deltóide, no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltóide. PREFEITURA DE ITU-SP- 2009- MOURA MELO 37-A vacina “tríplice bacteriana” protege contra: a) Difteria, tétano e coqueluche. b) Sarampo, rubéola e caxumba. c) Meningite e outras infecções causadas pelo Hib. d) Poliomielite (paralisia infantil)

38- Não é uma doença que necessita de isolamento respiratório: a) Herpes zoster. b) Estafilococcia. c) Coqueluche. d) Rubéola. COMPASSO –2009 39- O Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem alcançado significativos avanços em termos de coberturas vacinais. A descentralização das ações de imunizações, a parceria e a participação cada vez maior dos gestores municipais, em muito tem contribuído para que os municípios brasileiros venham alcançando suas metas de vacinação. Também tem sido observada uma maior evidência na visibilidade quando da ocorrência de casos de eventos adversos pós vacinais, ainda que em sua grande maioria benignos e transitórios. Sobre eventos adversos pós vacinais, é correto afirmar, exceto: a) Os eventos adversos que podem ser imputados às vacinações são apenas uma fração dos que ocorrem após as vacinações. b) Os eventos adversos podem ser os esperados, tendo em vista a natureza e as características do imunobiológico, bem como o conhecimento já disponível pela experiência acumulada, ou inesperados. c) Entre os eventos esperados, podemos ter eventos relativamente triviais, como febre, dor e edema local, ou eventos mais graves, como convulsões febris, episódio hipotônico-hiporresponsivo, choque anafilático, etc.

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d) As vacinas virais vivas apresentam imunogenicidade ótima, pois em geral provocam imunidade duradoura, talvez por toda a vida, com duas doses. Entretanto, têm o potencial de causar eventos adversos graves quando são dadas a pessoas com deficiência imunológica grave.

40- O sarampo é uma doença exantemática aguda e grave, diminuindo a resistência e frequentemente causando pneumonia e encefalite, sobretudo em crianças menores de 02 anos. Sobre o sarampo é correto afirmar: a) Etiologia bacteriana, sua transmissibilidade se dá através de secreções presentes nas fezes e urina. b) Etiologia virótica, sua transmissibilidade se dá através de secreções presentes no nariz e garganta. c) Sua transmissibilidade se dá através de secreções presentes nas erupções cutâneas. d) No Brasil, a vacina monovalente do sarampo foi instituída em 1971, com a criação do PNI (Programa Nacional de Imunização).

PREFEITURA MUNICIPAL DE XINGUARA –PA- FADESP 2009

41- Em treinamento ministrado para a equipe de enfermagem que desenvolve atividades no setor de imunização, em relação à prevenção do tétano neonatal, é correto o enfermeiro orientar que (A) não se deve aplicar a vacina dupla; (B) em gestantes, o reforço deve ser feito a cada 10 anos; (C) em gestantes que nunca foram vacinadas, fazer somente 1 dose do imunizante; (D) a 2ª dose da vacina deve ser feita, no máximo, até 20 dias antes do parto.

PREFEITURA DE ARAÇATUBA-SP- 2009- CONSULPLAN

42-Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo seus componentes antigênicos. A apresentação sob a forma de vírus vivos atenuados é encontrada na vacina: A) BCG. B) Contra a Coqueluche. C) Contra o Sarampo

D) Contra a Hepatite B

E) Antitetânica.

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PROSAUDE- ACRE- FUNDAPE- 2009

43- Escreva nos parênteses ( V ) para as alternativas verdadeiras e ( F ) para as alternativas falsas e, em seguida, marque a opção que contém a sequência CORRETA. ( ) A vacina contra a Hepatite B é administrada via intramuscular profunda, sendo o vasto lateral e o glúteo os principais locais de aplicação. ( ) A vacina BCG-ID é administrada a partir do nascimento, em dose de 0,1 ml, na inserção inferior do deltoide direito. ( ) A tetravalente é aplicada em dose de 0,5 ml intramuscular, aos dois, quatro e seis meses, com 1º reforço aos 15 meses e 2º entre 4 e 6 anos, apenas com DTP. ( ) As vacinas Sabin e rotavírus, ao serem eliminadas pela criança, no meio de choro ou por vômito, devem ser administradas novamente. ( ) A vacina triviral é de aplicação subcutânea e protege contra sarampo, rubéola e caxumba, sendo indicada aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, deve ser aplicado o primeiro reforço e entre 4 e 6 anos, o segundo. A) F,F,F,V,V. B) F,V,V,F,F. C) V,V,V,F,V. D) F,V,F,V,F. 44- Quais as doenças protegidas pela vacina tetravalente? A) Difteria, Tétano e Meningite B) Difteria, Tétano e Coqueluche C) Tétano, Difteria e Febre amarela D) Coqueluche, Tétano e Sarampo PL CONSULTORIA - 2011 - Prefeitura de Campo Novo/RS

45-A administração da vacina inativada da poliomielite (Salk) está indicada na seguinte situação:

A-Crianças com peso abaixo e 2500g

b-Crianças assintomáticas com infecção pelo HIV e HPV

c- Crianças que estejam em contato domiciliar com pessoa portadora de tuberculose

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d- Crianças que estejam em contato domiciliar com pessoa imunodeficiente suscetível.

e- Crianças que apresentarem fortes dores

FUNCAB - 2011 - Prefeitura de Serra/ES

46- A administração de vários agentes imunizantes num mesmo atendimento é conduta indicada e econômica. Quando duas ou mais vacinas são administradas em diferentes locais, ou por diferentes vias, num mesmo atendimento, como por exemplo, a vacina contra o sarampo por via subcutânea e a vacina contra a poliomelite por via oral, dá-se o nome de vacinação:

a) associada b) combinada. c) Dupla d) Múltipla e) simultânea

FAPERP - 2011 - Prefeitura de Pontes e Lacerda/MT

47-A vacina contra o sarampo é administrada em qual dose e via?

a- 1,0 ml por via ID b-0,5 ml por via ID c-1,0 ml por via IM d-0,5 ml por via SC

48-Dentre as opções seguintes, identifique a que contém apenas vacinas compostas por vírus vivos atenuados:

a- Raiva, Coqueluche e Febre Amarela b- Raiva, Tétano e Poliomielite c- Raiva, Tétano e Tuberculose

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d- Coqueluche, Tuberculose e Sarampo e- Febre Amarela, Poliomielite e Sarampo

49-No que se refere aos níveis de prevenção das doenças, podemos afirmar sem qualquer dúvida que o esquema de vacinação proposto pelo governo federal (Programa Nacional de Imunizações – PNI) faz parte do (a): a- Prevenção primária b- Promoção do processo de saúde como objetivo primário c- Proteção específica d- Prevenção secundária e- Prevenção em nível quaternário

50-Qual das opções seguintes corresponde à contraindicação sumária ao uso de vacinas de bactérias ou de vírus atenuados?

a- Pacientes em uso de antibioticoterapia b- Pacientes com histórico de internação recente c- Pacientes com sequelas de lesões neurológicas centrais d- Pacientes portadores de imunodeficiência congênita e- Pacientes em uso de medicação anticonvulsivante

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GABARITOS

1-C 2-B 3-B 4-C 5-A 6-C 7-A 8-C 9-C 10-C 11-D 12-A 13-D 14-C 15-D 16-D 17-B 18-A 19-B 20-B 21-D 22-A 23-A 24-D 25-D 26-B 27-C 28-B 29-D 30-A 31-E 32-A 33-B 34-A 35-C 36-D 37-A 38-A 39-D 40-B 41-D 42-C 43-B 44-B 45-D 46-E 47-D 48-E 49-A 50-D