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JORNALda ASSEX Órgão oficial da Associação dos Ex-Alunos do IEDE - dezembro 2007 – ANO 14 56 • Mais uM ano de sucesso • coM Festa, asseX coMeMora 30 anos XXXVi encontro anual do iede Págs. 3, 5, 6 e 7

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JORNALdaASSEXÓrgão oficial da Associação dos Ex-Alunos do IEDE - dezembro 2007 – ANO 14

56

• Mais uM ano de sucesso

• coM Festa, asseX coMeMora 30 anos

XXXVi encontro anual do iede

Págs. 3, 5, 6 e 7

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Editorial

sob o eFeito do XXXVi encontro

Caros leitores,

Estou escrevendo às vésperas de mais uma virada de ano, quando refletimos sobre o ano que passou e fazemos planos para o que virá.

Contagiada pelo efeito “XXXVI Encontro do IEDE”, encontro-me motivada, fortalecida e esperançosa quanto a um excelente 2008.

São muitos os cumprimentos e depoimentos favoráveis ao nosso Encontro. Como sempre digo, o sucesso depende de todos nós, alunos e ex-alunos do IEDE. Agradeço a todos que colaboraram e participaram do evento. Um agradecimento em especial à minha querida diretoria, composta de gente tão jovem e promissora; à Direção do IEDE, pela confiança depositada; e ao secretário executivo da ASSEX, Roberto Dutra. Agradeço também aos patrocinadores do evento que mais uma vez nos apoiaram.

Como vocês verão nesta edição, marcada pela cobertura do Encontro, as palestras tiveram um ótimo público e não faltaram descontração e alegria nas celebrações. Um ponto alto foi o café com professor e creio que permanecerá na programação em substituição ao Encontro com Professor no final da manhã de sábado.

Como a opinião de todos é importante, em breve os participantes do Encontro receberão um questionário de avaliação. Junto, haverá espaço para sugestões para o próximo ano. Participe, sua opinião é muito importante.

Feliz 2008!

Rosane KupferPresidente da ASSEX 2007/2008

EXPEdiENtEASSEX – Associação dos Ex-alunos do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione – Rua Moncorvo Filho, 90, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Cep 20211-340, tel. (021) 2224-8587, e-mail: [email protected], site www.assex.org.br

Presidente de Honra: Dr. Luiz César Póvoa; Presidente: Dra. Rosane Kupfer; Vice-Presidente: Dr. Rodrigo Moreira; 1ª

Secretária: Dra. Cristiane Rangel; 2ª Secretária: Dra. Flávia Van Haute; 1º Tesoureiro: Dr. Claudio Hoineff; 2º Tesoureiro: Dr. Roberto P. Assumpção; Diretor de Eventos: Dr. Alexander Benchimol; Diretora Social: Dra. Márcia Marinho.

JORNAL DA ASSEX – Conselho Editorial: Dra. Rosane Kupfer, Dr. Luiz César Póvoa, Dra. Laura Soares e Dr. Rodrigo Moreira; Jornalistas Responsáveis: Elizabeth Pereira dos Santos – MTRJ

12714; e Cristina Dissat – MTRJ 17518; Redação: Aristeu Araújo, Flávia Garcia, Bárbara Bezerra e Elis Galvão; Projeto Gráfico: Celso Pupo; Publicidade: ASSEX.

INFORMED – Rua do Catete, 311, sala 614, Rio de Janeiro, RJ, Cep 22.220-901, telefax: (21) 2205-2430/2205-0707, e-mail: [email protected]; Fotolito e Impressão: Primyl.

•Fevereiro 2008•

II Câncer de Tireóide - International MeetingData 23 e 24Local Av. Ibirapuera, 2927, São Paulo, SPInformações http://www.cancerdatireoide.com.br; tel.: (11) 5053-2200

XIV SINE - Simpósio Internacional de NeuroendocrinologiaData 29/02 a 02/03Local Hotel Sofitel, Copacabana, Rio de Janeiro, RJInformações http://www.jz.com.br/congressos/2008/sine/pt/; telefone: (21) 2266-9150

•Março 2008•

Simpósio de Atualização SBD: Transplantes no Paciente Portador de Diabetes Mellitus

Data 29Local Hotel Blue Tree Towers Faria Lima, São Paulo, SPInformações Tel. (11) 3846-0729

5º Diabete SulData 11 e 12Local Porto Alegre, RSInformações http://www.growup-eventos.com.br; tel.: (11) 3044-1339

•Abril 2008•

5º Encontro de Endocrinologia Feminina da Região SulData 3 a 5Local Hotel Plaza São Rafael - Porto Alegre, RSInformações http://www.ccmeventos.com.br; tel.: (51) 3028-3878

Diacor NordesteData 26 e 27Local Mar Hotel Recife, Recife, PEInformações http://www.growup-eventos.com.br; tel.: (11) 3044-1339

•Maio 2008•

10th European Congress of EndocrinologyData 3 a 7Local Berlim, AlemanhaInformações http://www.ece2008.com

16th European Congress on Obesity – ECO 2008Data 14 a 17Local Genebra, SuíçaInformações http://www.eco2008.org/index.htm

13º Encontro Brasileiro de TiróideData 22 a 25Local Campinas, SPInformações http://www.eventus.com.br/ebt/; tel.: (11) 3361-3056

VII Simpósio Brasileiro de Síndrome MetabólicaData 30 e 31Local Curitiba, PRInformações http://www.growup-eventos.com.br; tel.: (11) 3044-1339

Atenção

Veja Desafio Diagnóstico no www.assex.org.br

dezembro 2007 - No 56

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Alguns dos melhores momentos do Encontro. Veja mais nas páginas 5, 6 e 7.

XXXVi ENcoNtro aNual do iEdE

MoMentos nota 10

dezembro 2007 - No 56

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AS FRASES• Homenagem - “Eu dedico este XXXVI Encontro

ao Dr. Luiz Cesar Póvoa” (Dra. Rosane, encerrando

seu discurso de abertura).

• Despedida – “Em um misto de alegria e tristeza,

inicio este ano meu vestibular de saída, mais difí-

cil que o de entrada” (Dr. Póvoa, na abertura do

evento).

• OrgulhodePai– “Eu me orgulho do IEDE, que

vi nascer, como um pai se orgulha do filho” (Dr.

Raul Faria, em sua apresentação).

• Missão– “Temos a missão de perpetuar o espírito

do IEDE” (Dr. Ricardo Meirelles, em seu discur-

so).

• Gente– “É mais difícil ser gente do que inteligen-

te, e Ney é” (Dr. Póvoa na entrega do Prêmio José

Schermann ao Dr. Ney Cavalcanti).

• Retribuição– “A comissão de frente, bateria e

porta-estandarte do IEDE é Luiz Cesar Póvoa” (Dr.

Ney Cavalcanti no discurso de agradecimento). OS FATOS

• AohomenagearDr.RicardopelorecebimentodoTítulodeNotórioSaber,Dr.Póvoa,semquerer,disse

“Notório Sabor”. O homenageado não perdeu tempo: “Eu sou gostoso”, brincou, provocando risos.

• Omomento-emoçãomaisfortedoEncontrofoiquando,aoserchamadanopalco,aformandaRomina,

homenageada pelos colegas, foi recebida, espontaneamente, com palmas, de pé, por toda a platéia. Surgiram

lágrimas nos olhos de muita gente... (foto acima)

• RobertoDutra,secretáriodaASSEX,foiefusivamenteaplaudido,comdireitoaassovios,aosercitado

pelo Dr. Walmir Coutinho (“ele foi contratado na minha gestão”), no vídeo comemorativo dos 30 anos da

entidade.

• Ummomentodosmaismarcantesnacomemoraçãodos30anosdaASSEXfoiquandoosex-presidentes

subiram, juntos, ao palco para as homenagens e presentes. Foi bom de ver.

• Duranteoalmoçodesábado,Dr.Ricardo,sorrisoestampadonorosto,erasófelicidadecomapresençade

sua filha e sua neta. Chamavam a atenção (foto ao lado).

• Tambémchamavamaatenção,dessaveznoBaileàFantasia,aanimaçãodoscasaisAmélio/Marina,Lúcia/

Rogério, Zagury/Tânia (foto no alto da página) e Claudio/Sheila, entre outros.

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XXXVi ENcoNtro aNual do iEdE

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dezembro 2007 - No 56

Por Beth Santos

S ob o signo da ciência, da confraternização e,

em diversos momentos, também da emoção,

aconteceu de 7 a 9 de dezembro o XXXVI

Encontro Anual do IEDE. O evento teve lugar no

HotelAtlânticoBúziosConvention&Resort,diante

dobelíssimocenáriodaPraiadaArmaçãodosBúzios.

Foram quase três dias em que a grande família do

IEDE mais uma vez se reuniu.

A cerimônia de abertura do Encontro foi lidera-

da pela presidente da ASSEX, Dra. Rosane Kupfer,

em discurso informal em que provocou sorrisos de

aprovaçãoàssimpáticasmençõesdeagradecimento

que fez aos colegas e amigos, por tudo que aprendeu

com eles.

AniversárioseEmoção

Além de ser palco da comemoração dos 30 anos da

ASSEX, o evento marcou também os 40 anos do

Instituto, “um motivo extra de alegria”, como disse

Dr. Ricardo Meirelles, Diretor do IEDE. Ainda na

abertura, ele foi saudado por ter recebido o Título

deNotórioSaber,daPUCcarioca.ODr.LuizCesar

Póvoa, em nome da ASSEX, se encarregou das

homenagens.

A turma de formandos do IEDE apresentou, com

humor, os integrantes do grupo, enquanto recebiam

os diplomas das mãos dos Drs. Ricardo Meirelles,

Rosane Kupfer, Raul Faria e Luiz Cesar Póvoa. A

emoção tomou conta de todos durante homenagem

especial,dogrupo,à formandaRominaToledo–

casada, com dois filhos, moradora da distante Volta

Redonda – por seu enorme esforço, diário, durante

o curso. Aplaudida de pé pelo auditório, foi recebida

com flores e muito carinho.

O momento seguinte foi de confraternização da

turma de 1982, comemorando seu Jubileu de Prata.

Com apresentação de Joyce Cantoni, o grupo ho-

menageou antigos professores – Álvaro Machado,

Amanda Athayde, Antonio Carlos Bonacorsi (in

memorian), Célia R. Pierantoni, Dimas F. Reis (in

memorian), Hans Graf, Maria Orlanda de Pinho,

MauricioBarbosa,OlgaGricenkoveRositaFontes).

Ao final da apresentação, Joyce disse que “o IEDE

foi para nós e para nossos homenageados uma parte

fundamental de nossas vidas”.

EntregadePrêmio

Saudado por Dr. Póvoa como “espírito inquieto com

formação básica que alicerçou seu conhecimento”, em

referência a sua passagem pela residência do IEDE,

o Dr. Ney Cavalcanti recebeu, cercado de carinho, o

Prêmio José Schermann de 2007, tradicionalmente

patrocinado pela Novo Nordisk. Diploma, placa

comemorativa, discursos e vídeo com depoimentos

de alguns conterrâneos – Drs. Ruy Lyra, Amaro Gus-

eVento escreVe Mais uMa Página de sua História

mão,LúcioVilareGustavoCaldas–fizeramparte

da homenagem. Em seguida, os participantes foram

brindados com conferência do premiado, em que fez

uma corajosa avaliação crítica dos diversos tratamen-

tos para diabetes e obesidade.

O Simpósio 1, “Terapia Hormonal”, teve três

palestras sobre diversas abordagens do assunto – No

Homem; Na Mulher; No Transexual -, apresentadas

respectivamente pelos Drs. Ricardo Meirelles, Ruth

Clapauch e Amanda Athayde. Na primeira palestra,

Dr. R. Meirelles falou sobre a andropausa, o que causa,

eVento escreVe Mais uMa Página de sua História

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tratamento,usodatestosteronaoral,outrasopções,

contra-indicaçõesetc.SobreTerapiaHormonalna

Mulher, a Dra. Ruth mostrou como está a TH hoje, o

quedizemosconsensosem2007,riscos,tendênciaàre-

duçãodedosesetc.Porúltimo,aDra.Amandadefiniu

o transexual (“ele pode ser homo, hetero ou bisexual”),

explicou o trabalho do Ambulatório de Disforia de Gê-

nero do IEDE a apresentou casos de pacientes. Ao final,

recebeu medalha comemorativa dos 40 anos do IEDE,

das mãos do Dr. Ricardo Meirelles. No encerramento

da tarde, Dr. Leão Zagury falou sobre Sulfoniluréias,

em Simpósio Satélite. Em seguida, foi servido um sim-

pático coquetel na área dos estandes.

ASSEX, 30 Anos

O jantar da primeira noite do Encontro teve como

introdução a festa dos 30 anos da ASSEX. Apresen-

tado pela presidente da associação, foi exibido um

vídeo com depoimentos do Dr. Ricardo Meirelles,

MauricioBarbosa,RaulFaria,LuizCesarPóvoa,

Amélio Matos, Luis Russo, Walmir Coutinho, Lucia

Carraro, Laura Soares, Ivan Ferraz, Vivian Ellinger,

Cláudio Hoineff e Rosane Kupfer. Em seguida, os

ex-presidentes presentes subiram ao palco para fotos,

receberamcópiasdovídeoeumkitcomchampanhe

e taças. A banda Coverdose entrou em seguida, sacu-

dindo a platéia. A noitada foi um sucesso.

CiênciaeConfraternização

A manhã do segundo dia do XXXVI Encontro foi

Formandos do IEDE

Apresentação das formandas Ex-presidentes da ASSEX

Jantar: 30 Anos da ASSEX

Festa à Fantasia Café com o Professor Coquetel

Drs. Luís Russo, Silmara Leite e Pedro Rosário

Premiação das fantasias Turma de 1982 faz homenagem

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inteiramente ocupada pela programação científica.

Às8horas, jáhavia trêsgrandesmesasàbeirada

piscina para o Café da Manhã com o Professor. O

Dr.MauricioBarbosadiscutiuHiperparatireoidismo;

Dr. Walmir Coutinho compartilhou conhecimentos

sobre Tratamento da Obesidade e Síndrome Meta-

bólica, enquanto Dra. Mônica Gadelha explicava a

Hiperprolactinemia.

Às 9h30m teve início a série de três mini-con-

ferências: Como Melhorar o Tratamento do DM1

(Dra. Silmara Leite), TSH como Fármaco: do Diag-

nóstico ao Tratamento (Dr. Pedro Weslley do Ro-

sário) e Osteoporose: Novamente Associando Dro-

gas (Dr. Luís Russo). Após o intervalo, teve início o

Simpósio 2, Hot Topics em DM2, com Incretinas:

o Renascimento (Dr. Amélio Matos); Cirurgia do

DM2: Promessa ou Realidade? (Dr. Cid Pitombo);

e Aterosclerose: É Possível Detê-la? (Dr. Francisco

Fonseca).

A tarde teve início com o tradicional churrasco

àbeiradapiscina,commúsicaaovivo,caipirinhas

defrutasàvontade,grandesmesasanimadas,muita

conversa, em clima de total confraternização. O final

da tarde ensolarado abriu espaço para que muitos apro-

veitassemparapassearnaOrlaBardot,fazercompras,

relaxar nos cafés e bares. Enquanto isso, vários grupos

preferiam aproveitar o sol na piscina do hotel.

FestaàFantasia

À noite, o momento esperado por muitos: a Festa da

Presidente. Devido ao sucesso do ano passado, e a

pedidos,reeditou-seafestaàfantasia.Bomhumor

e brincadeiras marcavam a chegada de cada um:

espanhola, bruxa, presidiário, fada, africana, bedu-

íno, a imaginação correu solta. Chega Dr. Amélio

de corsário, Dr. Póvoa com camisa do Flamengo

com seu nome nas costas, Dr. Zagury de Incrível

Hulk,afamíliaHoineff deflamenguistas“Rumoa

Tókio”,Dr.Russocomcamisahavaianaautêntica,

Dra.LúciaCarrarodeCleópatraestilizada,Dr.Ivan

de Milongueiro. No final da noite, uma comissão ele-

geu as melhores: no quesito Originalidade, Nardo, de

Banhista,levouapremiação,enquantoumempate

foi o resultado mais justo para o quesito Luxo:

os casais Amélio Matos (ele de Corsário, Marina

de Espanhola) e Rosane Kupfer (ela de Vampira,

Orlando de Conde Drácula) foram os vencedores.

A animação, auxiliada pelo som de Alex Cohen, foi

até a madrugada.

A Diretoria da ASSEX, na manhã de domingo, já

prometia se superar, em 2008...Aguardem! n

Mesa de abertura Diretoria fantasiada

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Histórias da MedicinaLuIz CESAR PóVOA

a o fazer, durante 2 anos, um trabalho

enormeparaos50anosdaSBEM,ba-

seado na “História da Endocrinologia

e a Endocrinologia fazendo História”, fita esta

pouco divulgada, fiz questão de colocar o depoi-

mento do Dr. José Otávio Cavalcante, tomado

pelo colega Gustavo Caldas em 24 de maio de

2002, no próprio consultório do depoente, que

estava em plena atividade. Falou de uma manei-

ra que muito me impressionou, mesmo agora,

quando fui rever a matéria. Aos 93 anos, e com

clareza de raciocínio, o Dr. José Otávio contou

sua trajetória profissional, que se confunde com

a da Endocrinologia pernambucana e, por que

não dizer, brasileira.

Iniciando sua atividade em 1932, após ter si-

do formado na Faculdade de Medicina do Recife,

faculdade privada fundada por Otavio de Freitas,

acompanhou uma fase da Medicina em que a se-

miologia era levada aos extremos e a feitura de uma

observação clínica levava dias.

Teve grande participação nos trabalhos de Nel-

son Chaves e Josué de Castro sobre as carências

nutricionais globais e específicas, tão freqüentes

nas enfermarias dos hospitais de ensino e pesquisa.

Estagiou no Hospital Centenário em Recife, orien-

tadoporFernandoSimõesBarbosa.

Participou, também, de uma era em que surgi-

ram os exames e provas funcionais mais sofisticados,

introduzidos pela excelente equipe de endocrino-

logistas que tornaram Pernambuco um pólo de

referência.

Ao lhe ser pedido um conselho aos jovens que se

iniciavam na especialidade, terminou recomendan-

do cuidado na interpretação destes exames, muito

importantes, mas que não podem levar ao esque-

cimento a medicina clínica - baseada em um bom

exame clínico que, após avaliação semiológica, nos

leve a hipóteses diagnósticas que serão confirmadas

ou afastadas pelos exames complementares.

Este colega, falecido aos 97 anos, me deixou a

mensagem de que a “Medicina Hipocrática jamais

fenescera”, ou seja, que o médico deixe de tratar

exames e, sim, seus pacientes.

É,semdúvida,umexemploaserseguido...n

N este mês, resolvi comentar diversos artigos

deumaúnicaediçãodoNewEngland

Journal of Medicine, revista que dispensa

qualquer apresentação.

NEJM 2007; 357(23)

P ara os que gostam de obesidade e risco car-

diovascular, esta edição traz três “artigos” di-

ferentes: um editorial (Childhood Obesity — The

Shape of Things to Come, Ludwig, DS), um artigo

original (ChildhoodBody-MassIndexandtheRisk

of Coronary Heart Disease in Adulthood,BakerJL

e cols) e um artigo especial (Adolescent Overwei-

ght and Future Adult Coronary Heart Disease,

Bibbins-DomingoK).Osartigosdiscutem,demanei-

ra extremamente interessante, o impacto do sobrepe-

so e da obesidade infantil na incidência de doenças

cardiovascularesempacientesadultos.Umtema

importante e, ao mesmo tempo, preocupante.

Na mesma edição, encontramos também um ar-

tigo de Julian Falutz e cols sobre o uso de Tesamore-

lin em pacientes com HIV e lipodistrofia (Metabolic

Effects of a Growth Hormone–Releasing Factor in

Patients with HIV). Para os que não conhecem, a

Tesamorelin é um análogo do Fator Liberador do

Hormônio de Crescimento (GHRH) que parece ter

efeitos extremamente benéficos sobre a distribuição

degorduracorporalesobreoperfil lípidico.Um

artigo interessante para quem quiser aprender sobre

este novo medicamento.

“Approach to the Patient - Preoperative

Management of the Pheochromocytoma

Patient”

F inalmente, pra quem está mais ligado na parte

clínicaesempretemdúvidasnopreparopré-

operatório de uma paciente com feocromocitoma,

oartigopublicadoporKarelPacak(JCEM2007;

92(11):4069–4079) faz uma excelente revisão sobre

o assunto, passando pela farmacologia de diversos

dos medicamentos comumente utilizados.

“Subclinical Hypercortisolism Among

OutpatientsReferredforOsteoporosis”

um artigo que poderá ter algum impacto sobre

nossa rotina diagnóstica foi publicado por Chio-

dini I e cols (Ann Intern Med. 2007;147:541-548.).

Os autores investigaram 219 pacientes que foram

encaminhados para avaliação de massa óssea, desde

que excluídas causas secundárias de perda de massa

óssea. Os autores encontraram uma prevalência de

10.8% de hipercortisolismo subclínico nos pacientes

com osteoporose. Dentre os aspectos importantes

discutidos, comentam que esta prevalência também

já foi encontrada em pacientes diabéticos. Parece

que o hipercortisolismo subclínico é mais prevalen-

te do que achávamos e que ele pode ter um papel

importante em diversos doenças comuns na endo-

crinologia.

“RelationshipBetweenLowLevelsof Ana-

bolic Hormones and 6-Year Mortality in

OlderMen-TheAgingintheChiantiArea

(InCHIANTI)Study”

Muito tem se falado recentemente (inclusive

nesta coluna) sobre terapia de reposição

hormonal no homem, principalmente por ser um

assunto ainda muito controverso. No artigo publi-

cado por Marcello Maggio e cols (Arch Intern Med.

2007;167(20):2249-2254), os autores demonstra-

ramqueapenashomenscommúltiplasdeficiências

hormonais parecem ter um risco aumentado de

mortalidade. Parece que uma “reposição hormonal

múltipla”,enãoúnica,poderáserumasaídapara

os homens. n

Espaço científicoRODRIgO O. MOREIRA

Mais uM eXeMPlo a ser seguido...

HorMônios anabolizantes, HiPercortisolisMo subclínico, FeocroMocitoMa e new england Journal oF Medicine

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Câncer de Tireóide:

Finalmente a novidade que todosaguardavam no tratamento do

54%Redução de 54% no preço de Thyrogen!

Thyrogen (tirotrofina alfa). cada frasco contém: tirotrofina alfa 1,1 mg, excipientes: manitol, fosfato de sódio monobásico e dibásico, cloreto de sódio q.s.p. 1 frasco. para uso como ferramenta coadjuvantediagnóstica para teste de tiroglobulina sérica (Tg) com/sem imagem de corpo total com iodo radioativo, empregada para a detecção de tecidos remanescentes de tireóide e de câncer de tireóide bem diferenciado em pacientes pós-tireoidectomizados, em terapia de supressão de hormônio da tireóide (TSH); e para uso como tratamento coadjuvante para ablação por iodo radioativo de tecidos remanescentes de tireóide em pacientes que se submeteram atireoidectomia por câncer de tireóide bem diferenciado. não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. deve ser administrado somente por via intramuscular. Deve-se tomar cuidado compacientes que tenham sido previamente tratados com TSH bovino e, em particular, se apresentaram reações de hipersensibilidade a ele. Os anticorpos antitireoglobulina podem mascarar a dosagem de tireoglobulina e levar a resultadosnão interpretáveis. Pacientes com câncer de tireóide apresentando metástases em áreas fechadas, como cérebro, coluna vertebral ou pescoço podem estar sujeitos a edema e/ou hemorragia focal no local das metástases.

não foram realizados estudos prévios de interação com outros medicamentos. Em estudos clínicos, não se observou nenhuma interação entre Thyrogen e os hormônios tireoidianos (T3 e T4).náusea, dor de cabeça, astenia, vômito, tontura, parestesia, dor no local de metástases, tremor, febre e sintomas de resfriado. Raros casos de desconforto no local da injeção, prurido, urticária e erupção cutânea. a doserecomendada de 0,9 mg, somente por via intramuscular, administrada a cada 24 horas, no total de duas doses. O iodo radioativo deve ser administrado no dia seguinte a segunda dose e os exames no terceiro dia após a segunda dose.Registro MS N° 1.2543.0015.001-3 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.(*) Monografia do Produto Thyrogen, disponível para a classe médica.

Composição: Indicações:

Contra-indicações: Precauções:

Interaçõesmedicamentosas: Reações adversas:

Posologia:

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raioS-X – dr. luÍS auGuSto ruSSo

E le diz que a afetividade é in-

dispensável num médico, torce

pelo Botafogo e acha que “o

importante é o sorriso pra seguir via-

gem...”.

Ummomentomarcanteemsua

profissão

No primeiro ano após o nascimento de

meu filho, muitos pacientes pergunta-

vam sempre por ele, queriam ver fotos,

traziam lembranças. Este carinho rece-

bido foi um momento marcante.

Ummomentomarcanteemsua

vida

Justamente o nascimento do meu

filho.

Umapersonalidadequevocêad-

mira

BillClinton.Impressionaabiografia...

Qualidadeindispensávelnomé-

dico

Afetividade.

Umaqualidadeemvocê

A iniciativa.

Umdefeito

A pressa, mas já me salvou em algumas situações.

Umfilmeinesquecível

OcanadenseInvasõesBárbaras.

Seutimedefutebol

OGloriosoBotafogo.

Tipodemúsicaqueprefere

MPB.

Comidapreferida

Japonesa.

Sonhodeconsumo

Parar de trabalhar ainda meio jovem.

Bebidapredileta

CocaZeropratodahoraeumwhiski-nhoem(raras)ocasiõessociais.

Viageminesquecível

Fernando de Noronha.

Ummotivodetristeza

A violência no Rio.

Ummotivodealegria

OcontroledainflaçãonoBrasil.Nãopodemos esquecer o quão terrível era 80% ao mês.

Citeumarrependimento

Ter tido filho um pouco tarde, mas teve

suascompensações.

Temalgumhobby?

Era o mergulho, agora tenho pouco

tempo.

Qualoseuheróidainfância?

Foi o time fantástico do ‘Tri’, coman-

dado por Pelé, Jairzinho e Gérson.

Quem viu, viu...

Preferepraiaouserra?

Serra(Itaipava)noverãoepraia(Búzios)

fora de temporada (é o caminho inverso

da turistada).

Umlivromemorável

‘O Mundo é Plano’, de Tomas Frie-

dman, recomendado pelo Dr. Póvoa

(um homem up-to-date, um dos meus

gurus).

Umamania

Gostardegente...,eàsvezesfazerum

intervalo para ligar para os amigos do

peito.

Umafrasequegoste

‘O importante é o sorriso para seguir

viagem com a coragem que é preciso’

(PacoBandeira,poetaportuguês).

Umbalançodasuavida

Foi, e tem sido, bem feliz e rica em

experiênciaseemoções.Hádiasdifí-

ceis, mas quem não os tem? Não posso

reclamar...

AgradeçoàASSEX,aoIEDEeocon-

vite da Dra. Rosane Kupfer, uma das

melhores amizades que construí pela

vida! n

iSSo É o iEdE

decisiVo Para a carreiraFoi no instituto que ela descobriu o gosto pela Endocrinologia e a tendência docente.

“a Vida teM sido rica eM eMoções”

o primeiro contato da Dra. Maria Lucia

Fleiuss de Farias com o IEDE aconteceu

aindadurantesuagraduaçãonaUFRJ.“As

sessõesclínicasdoprofessorFeijóeramconjuntascom

o grupo do Instituto. Naquela época, os professores

Schermann e Jaime Rodrigues eram os grandes in-

centivadores dos alunos. Foi no IEDE que começou a

conhecer a Endocrinologia, “e de onde veio o estímulo

para que eu escolhesse a especialidade, muito interes-

sante. As pessoas eram fantásticas, os casos clínicos,

ótimos, e achei a Endocrinologia muito bonita”.

AsAmizades

Depois de formada, a Dra. Maria Lucia achou

“maisprático”fazerapós-graduaçãodaPUC,em

1972, naquela época de apenas um ano. “Não tinha

interesse em fazer residência, estava recém-casada e

vinhadedoisanosdeplantõesempronto-socorro”,

comenta. Desse período, recorda de “um curso muito

bem dado, em que éramos estimulados a estudar bas-

tante e onde fiz muitas amizades”.

Ela lembra especialmente dos colegas Ricar-

do Meirelles, Amanda Athayde, Ana Maria Schally,

Adriana Forti e dos orientadores (“os mais próximos

dos alunos”) Álvaro Machado, Doris Rosenthal, Ma-

riaOrlandaeMauricioBarbosaLima.SobreDr.José

Schermann, ficou a lembrança de alguém “um pouco

rude e rigoroso, que cobrava e estimulava bastante e

orientava muito. Ele achava que mulher não devia

fazer Medicina. Com filhos, então, para ele éramos

fadadas ao insucesso”. Por isto, o maior elogio que

ouviu dele foi quando comentou que ela contradisse

tudo que ele pensava sobre médicas, casadas e com

filhos, quando viu sua performance no concurso para

professordaUFRJ,em1977...”.Admiradoradeseu

estilo direto, ela resume: “Ele marcou uma época”.

CarreiraUniversitária

A Dra. Maria Lucia lembra que, quando concluiu

após-graduação,“maisoumenosàmesmaépocao

professor Jaime Rodrigues montava o mestrado”. Ela

conta que foi convidada para o curso, “porque não

havia prova, era uma seleção feita pelos professores”.

Embora não tenha programado fazer carreira univer-

sitária, diz que o mestrado lhe abriu “os olhos e as

portas”. Automaticamente convidada a ser professora

daPUC,atéhojedáaulas,atualmentenaUFRJ.

Lembra, na época em que atuava na pós-graduação,

de alunos “brilhantes”, como Marisa Coral e Hans

Graff, entre tantos outros. “Este foi sempre o grande

estímulo do IEDE. Não era só lidar com a massa de

pacientes que nos ensinava. Era também o grupo de

colegas e de alunos. Foi lá que descobri que tinha

tendência docente”, comenta. Embora aposentada

do Instituto desde 1996, garante que não está exa-

tamente afastada, “pois temos um intercâmbio bom

entreUFRJeIEDE”,conclui.n

dezembro 2007 - No 56

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Page 12: XXXVi encontro anual do iede · em especial à minha querida diretoria, composta de gente tão jovem e promissora; à Direção do IEDE, pela confiança depositada; e ao secretário