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I Uli íi aojE dentemeiite como o nosso primeiro; seria'util, náo perante nós, mas perante accusador e .táo injustamente como j a autoridade.r.ompetente. elle permittiu-se attribuir-nos um 'in-| Nessa mesma tarde, porém, apre- tuito repiovavel a propósito de unia l sentou-se de novo o Sr. Dr. Travassos, Estando feclàa- das, ]aoje3 as nos- sas officinas, nâo será publicado amanna o « G. lobo». Summario ASP-IOVINCIAS. Mala da europa. Maia no nio da prata. Actos ofpiciabs. Ohronica diabta. a igreja e o estão o. Avisos importantes. íneditoriae.í. Estatística. Folhetim.— Zeno Cabral, continua- çáo do Guarany. O <c Gloíio » na defensiva Um anonymo (para nós náo é, mas temos o dever de respeitar o seu in- cognito), encetou a publicação de uma serie de artigos contra o Sr. mi- nistro da marinha, a propósito de compras do Arsenal. Os tres primeiros artigos foram ac- coitos por esta folha, achando-nos a esse tempo fóra desta capital e affas- tados da redacção. Quando novamente voltamos a dl- o Globo foi-nos apresentado mais desses artigos e rejeitamol-o pe- a*_fc.á mg***? . rigir um reu-ptoriameute. Somos hoje aceu. ados por esse crime e no intuito mal disfarçado de pôr em auspeic&o perante o publico a inde pendência do Globo, fez-se alarido pelo facto da recusa e disse;séque o Sr. mi- nistro da marinha erainviolavel e sa- grado perante a redacção desta folha. 3 Podíamos dispensar-nos de tomar em consideração o artigo anonymo. Mas aceitamos a aceusação para mais uma vez assignalar o nosso dever na imprensa.v Desde a origem do Globo ficou firma- do o Principia-deHítt*'-«ao^ePÍam.ad- mittidasnas suas columnas accusaçOes ou diatribes pessoaes sob a responsa- bilidade dos testas de ferro. O actual redactor do Globo tem sido ;(iel a esse principn. Poi: sempre, ó e será o único edictor responsável pela folha e nesse caracter tem comparecido mais de uma vez pe- rante a autoridade. Ora os artigos a que nos referimos vinham cobertos pela responsabilidade de um testa de ferro e continham in- juria ao Sr. ministro da marinha. Não estavam no caso de serem accei- noticia que ha pouco publicamos. Eis O facto. Apresentou-se ha dias no nosso escriptorio o Sr. Dr. J. Carlos Travassos solicitando' a inserção do seguinte: . « Coolis.—Somos informados que a 8 de Fevereiro partiu de Mauricia, em viagem pelo Gabo da Boa Esperança, o navio que traz os primeiros coolis com destino ao Brazil. Uma parte desse3 coolis são encommendados pelo Dr. Travassos, para o serviço da mina de Porto Feliz, em S. Paulo; ores- tante é encommendado pelo Sr. vis- conde de Mauá. » Ora, ao publicar tão singella -noticia mal podiamos prever que ellã ia ferir nem o melindre nem os interesses do Sr. Visconde de Mauá, S. Ex., porúua, enchergou nella uma mydificaçãoão Globo, para com o . paiz, oceultando a este maliciosamente a parte primaria e saliente do Sr. Yis- conde nessa primeira expedição de coolies, que ao que parece vai tomar na historia o lugar da expedição dos Argqnautas si não oííuscar de todo a gloria do descobrimento da America. E' certo que no mesmo dia dessa pu- blicação, appareceu-nos no meio da correspondência desta redacção um pedacinho de papel sem endereço nem assignatura, contendo o desmentido, isto é, a rectificação da noticia. E' inútil dizer que lançámos o tal papelinho anonymo na cesta dos pa- peis inúteis. Será, talvez, costume transmittirem os patrões aos seua caixeiros ordens concebidas nesse estylo e nessa fôrma. Ms pretender-se da redacção de um jornal a rectificação de uma noticia, por essa fôrma, será cortezia. fidalga, mas não aprendida na escola por quem qu^r que tenha manuseado uma vez o manual da civilidade. -Si o Sr. Visconde de Mauá se hou- ves se dirigido á redacção do Globo por escripto ou por pessoa que o represen. tasse, pedjn.do-nos a rectificação da noticia, é claro que. seria attendido immediatamente; por que tínhamos unrnome próprio para oppôr a outro, -oii_riima-^ièstao^^»^^stm-5a-tornava- pessoal 8 de interesse privado. Accresce,'porem, que logo no dia seguinte recebemos a seguinte carta, a qual era sufficiente para sustar todo dó. Rj províncias, uma" das quáes, a g.o,í|ió] Constitutivos do crime de^estellionatov de Janeiro, deve 7,000 OOOJOOO.{ aram verdadeiras,-foram ppr :elles cuja intimidade com o Sr. Visconde não podiamos duvidar, pois sabia (o que nós não sabiamosj, que o Sr. vis- conde .nos havia remettido uma recti- ficação. Disse-nos esse cavalheiro que se en- tendera com o Sr. visconde sobre o modo de leetificar a noticia; e dizendo- lhe nós que essa pequenina questão de primasia na importação dos-woliesi, escapava do domínio do interesse pu- blico para o particular, limitamo-nos a publicar na parte inedictorial a satis- facão pessoal offerecida por esse cava- Iheiro ao Sr. visconde. . Tal ó a historia do grande evento. A questão, perdoem-no3 ambos, os ca- valheiros, nos parece pequenina si não ridícula. Em todo o caso não me" recia abalar" o Olympo da Plutocracia, Desde que nem na publicação da noticia nem na condueta do Globo houve iutuito de offensa ao Sr. Visconde de Mauá, não tinha este cavalheiro o di- reito de attribuir-nos um interesse menos legitimo, dizendo que preten- déramos mysíificar ao paiz. . «Nestes termos, a commissão d&.fa- zenda tem satisfeito a sua missã^m relação indicação sujeita; á yps|a decisão.»" - ..:-ij:ü.y Este parecer foi rejeitado, depoia;dff orarem os Srs. José de O' e Cruz;: ^"a;>. A instrucção primaria na proviãcfãg é dada em 210 escolas publicas, assiín classificadas : :" Para Olsexo masculino ª» feminino.. ..... •. ª» masculino (noctur-:>' nas).. ........;: tjjí . "'"' 210 § *'Á~ : Mm M y^i Estão vagas...... No quiuquenuio de 1871 a;Í8;75r£'Íii a matricula nas escolas publicas'yy% Em 1871 4.809 aíuinn$. » 1872 6.042 7.532® 1O.10O.Í 10.570 » As provincias Procedente dos portos do Norte en- troii hontem â tarde o paquete nacio- nal Ceará: Amazonas Datas até 11. Achava-se na capital, de volta a uma .excursão ao SolimOes, o presi- dente da provincia. A subscripção promovida em favor das victimas das innundaçõas em Por- tugal elevava-se a l:791j.000. » 1874......*.. » 1875.' « No anno findo de 1876, diz o pres*- dente da provincia em süa mensage^i á assemblea legislativa provineialr^a matricula deve ter-se elevado a l.l,Qíf) alumnos de ambos os sexos ; pois q.S|, não havendo aiada sido recebid'is£i|é sete escolas os mappas relativos ^-. ultimo semestre do anno,er-i d«10,988 o numero dos matriculados. » Chegara, no dia 15, o vapor Aràpijfà, mandado construir pela empreza dja navegação do Morejó.-1. O Arapixg é uma embarcação de .230 toneladas, do systema especialmenftí adoptado nos E.tados-Unidos fcaral?» navegação fluvial. Foi construído n^ estaleiros do* Srs, Pusey, Jones «fe||. de Washington (Dela^fáre), pelo plaàuo Io Sr. engenheiro'' José .Henrique d| Noronha. ,;.'-".,;. Diz o Diário c.3 Grão Pará: « As informações que colhemos a|- seguram-nos que o novo navio, :q^ vem augmentar os elementos de-pr.|. ffressso que são para .o. Amázonas^o .;« ~ « ríor_(f<»i„. avàntárÁ- apresentadas na contadoria da cama- ra, èm virtude de pedidos de forneci- mentos por elle - feitos, e conferidas pelo ex-offlciái-ináior, e depois apre- sentadas ao ex-secretario, em presença ão ^presidente, que as mandara des- pachar., * í «Depois fji â tribuna o Sr. Dr. Fíock Romano, advogado do Sr. Salles Ba- rata. O illustre advogado^-que é um dos ornamentos nosso toro, er- gtieu-sé á altura sua brilhante no- meada. « Continuando^ os debates, oraram ainda os Srs. Drs. promotor publico e advogados dos aceusados. «Quasi ás 2 horas da madrugada, terminados os debates, o presidenta do tribunal formulou os quesitos e o jury de sentença recolheu-se â sala secreta donde voltou com seu .veredictum ab- sol vendo os aceusados. » Fallecèra, na capital, o tenente-co- ronel Benedicto Pedro da Silveira Frade, abastado fazendeiro da ilha de Marajó. maranhão Datas até 19. O presidente da pro vincia voltara da sua excursão a Vis nua. Fallecèra em Caxias, Joaquim Pedro dos Santo"s, o mais antigo dos com- merciantes dalli. nossa tos por nos. Podem ser, e a nós nos parecem de facto, muito procedentes as arguições feitas ao Sr. ministro da. marinha, por um acto que não merece a nossa ap- provação, mas v>i grande distancia entre um erro que podemos condem- nar e o ataque ao caracter do funccio- uario, que na sua vida publica e na sua vida privada, não autonsou jamais a que o considerem um homem improbo.. Neste ponto de vista o Sr. ministro da m^inha é de facto inviolável e sa- o-rado pei-áute a redacção do Globo tanto quanto o ultism cidadão deste paiz, na hierarchia social. Tragam os artigos álludidos uma responsabilidade effectiva, firme-os com o seu nome o verdadeiro autor deíies, e por mais severas que sejam as censuras feitas, darihes-hemos a publicidade requerida. Fóra dessas condições, não; pensem p di°'am de nós o que quizerem todos os anonymos, por que a nossa cons- ciência e a nossa vida na imprensa no, collocam acima deixas as allusoesnl- trajantes. Devemos agora dirigir a palavra ao Sr. visconde de Mauá, que tão impru- e quálqiie? p?noedimento da parte: « Sr. Q. Bocayuva. A publicação que fez-me o obséquio de inserir no Globo—sobre os coolies— deu motivo a uma rectificação que lhe enviou (já dissemos dequemody, o Sr. visconde de Mauá e que felizmente não foi publicada. « Tendo-me entendido hoje com o Sr. visconde sobre o melhor modo de resolver essa questão, procurei-o hoje varias vezes, afim de conversarmos a respeito, e como não foi possivel encon- trai o, peço para gue nada publique a respeito*aiítes de nos entendermos. Seu, etc. Dr. /. Carlos Travasscsi. » Não foi esta carta, devemos decla- ral-o, o que determinou a nossa re- cusa, mas a fôrma ffdesattenciosa, e, portanto, inaceitável com que se pre» tendia de nós a desejada rectificação, e tanto estava na intenção do Sr. vis- conde manter-se nessa attitude para comnosco, que enviando uma outra cópia- do seu primeiro escripto, sem alterar lhe a /orma.julgou que se eximia ao constrangimento da cortezia, escre- vendo no topo do papelinho e em lettra miudinha o seguiníe: « O visconde dp Mn.uá rc.ponsabilisa-sc na fór- ma da lei. » Fará Datas até 17.- A assembléa.provincial próseguia em seus trabalhos. No dia 1 do corrente" approvára o se- guinte requerimento do Dr. Fiock Ro- mano . «Sequeiroque estaassembléanomeie uma commissãòtde cinco, - mejnbrQS, encarregada, ssrp. estipendio- algum, sdè exa-íntHerr^-e^MpttiráçSdí^dÔ'"the» souro publico provincial e de suas rs- partições subordinadas, bem como de proce*der á liquidação da divida activa, apresentando a esta assemblea, em sua próxima reiraiSo, q resultado dos seus trabalhos.» Sahiram eleitos para essa commissão os Srs. Fiock, João Diogo, Piua, Ma- noel Boqqe e Thíago Pinto. a —s-i de S. o fe ÍQiè io Q'! fun- JNa se_i->.~_ damentou a seguinte indicação q"-* vencida a urgência, foi à commissão de fazenda para dar inconfinenli seu parecer: . « Indico que esta assemblea, atten- dendo ás difficuldades com que luta a provincia para remir a sua divida, sendo na sua maior parte com obras que deviam ser feitas pelos cofres ge- raes, represente a assemblea; geral para autorisar o goveruo imperial que seja pela thesouraria de fazenda d^-sta província emprestada á thez mraria provincial a somma equivalente para a remissão da divida da provincia , sem juros: pagando esta aquella com os seus saldos. » A commissão de fazenda formulou FOLHETII m ft ZENO CABRAL (CONTINUAÇÃO CO GUARANY) ¦ TBRCKIRÀ PABTE XIX O A.T.A.STKO PHE (Continuação) . . - A formula seria regular si a rectifi cac.ão viesse dirigida á folha para ser publicada na parte ineditorial. Mas desde que ella era lançada na caixa da correspondência do Globo para sçr publicada, sob a égide editorial, não estava ao çasp de ser admittida. Do que nós careciam&á era da res- ponsabilidade moral do Sr. Visconde e não ãa oUa responsabilidade legal, por- que não era caáô |p e quando fosse este parecer: « A commissão de fazenda depois de examinar attentamente a indicação do Sr. deputado O de Almeida, vem apresentar o seu parecer, para cuja discussão pede urgência, nos termos dos'desejos do autor da indicação ap- provados por esta assemblea. « A indicação pretende uma autori- saçSo de assemblea gerai, ao governo para ser emprestada sem juros ao the- souro provincial pela thesouraria ge- ral a quantia de 2:300:000# que peve- rão ser empregados exclusivamente pagamento da actual divida pm- vincial, « Salvande a boa intenção do nobre signatário da indicação, e a vantagem da medida indicada,*é a commissão de fazenda de parecer que não seja appro- vada a indicação pêlos seguintes fun- damentos: « 1.° Porque o orçamento do Impe- rio contém um déficit de mais de 7,000:000)^000.. , ' «2... Porque não -seria discutível semelhante pedido ppiá assemblea ge- ral, que erearia uia precedente rui- noso, de que se utilisftriam as demais commercio e a havegaçáò,^avahtáj% se aos. navios siru_.ai.es que. tém os entre nós, por ser mais bem 'acábadõj, mais confortável e de melhores cotír dições naqtic^s e de marcha. »;: Ò Arapixg veio de Wilmington eoíj| 35 dias de viagem, -tendo encontra.dí» máo tempo, que lhe causou algumas avarias.. :xy x r.-^.;:;.«..as No mesmo estaleir rdos Srs. Pussfty^ Jones &C. está'em" construcçâo En||: adiantada um outro vapor; para a n|g vegação do Ama?onas, o Coiiumbiu, de propriedade de D. Raphael Reyes. Na sessão do jury, da capital, foram absolvidas José Gualdino da Silva, ex- secretario, e Francisco de Salles Mello Prèire iHrata; e^-proeuvadoi? eanía. ra municipal de Balem, appeilando o Dr. juiz de direito presidente. Dando conta da sessão do tribunal, as.sim se expressa o Diário do Gnio-Pará: (/tíbnstitüído o jury de sentença, §e-; giiiii*ss q interrogatório do aceusado, •ftrtrtfiigtevelngsTr a leitaira do processo oue findou fe 2 horas da tarde. O mi- nisterio nublico \ ornou então a palavra, e" num prolixo di.-eurso, quq terminou âs 6 horas da tarde, procurou sustei tar o libello aceusatorio. « Se^niu-se lhe com a palavra o il- lustre #'f Drf Samuel Wallace Mac- D Avel, advogado do Sr. José Qualdino. O seu brilhante discurso, que prendeu a attenção de numeroso e escolhido auditório, que o ministério publico procurou e conseguira fatigar com sua longa obj írgatoria, foi um desses triumphos de eloqüência que envolveu o tribunal e o publico na abrazadora generosidade das mais nobres idéas. Demonstrando que o proGesso nasceu de delaccões feitas em um juizo irre- gqlar, pôr um homem ofendido por declarações do aceusado, que no sum- mario nem o mais leve indício de cri- ma com promette o seu cliente, passou ás provas testerounhaes que foram completas._ . - « O Sr. Manoel Raymundo Cordeiro, a única testemunha do summario, que depôz centra o aceusado, em sua au- sencia, chamado á barrando tribunal, declarou sob juramento, que quando elle pediu-lhe dinheiro foi dos emolu- mentos que a testemunha arrecadava e que pertenciam ao mesmo aceusado. « O Sr. Carl03 Siuger, gerente, do banco Mauá fe C, declarou: que nunca a câmara rélirára daquelle estabele ¦ cimento a quantia de 1:300$, em um ou dous cheques ; que os cheques eram todos assignados pelo presidente da ca- mara, foram todos pagos ao procura- dor, e' qus as eaderqetas e livros de cheques foram recolhidos ao mesmo banco.,: ., « Os Srs. Mamede de Almeida e Fructuoso de Souza, ex-administrador e ex-escrivão do ç.urro, depuzeramque as contas André" Hòràcio', que o Sr. José Gualdino fòra aceusado ter fal- siâcado e que* eífaiü os àoeiimentos P5aíil»y Lê-se no Semanário : « Somos informados de que o Sr. presidente da provincia, no louvável empenho de melhorar o nosso máo es- tido financeira, vai mudar a repartição da policia para uma das casas da pro- vincia, com o que esta lucraria nunca menos de 50$ mensaes. ª. . « Consta-nos que uma quadrilha de bandidos, criminosos desta e da pro- -vincia doCeará,capitaneada por Athay- de, se preparava, â ultima data, pa^a assaltar a villa de Jaicó-, afim de vin- gar-se das autoridades que, ha cerca úe dous annos, perseg-uiram alguns dós da troça, pelo facto dos assassiqa tos e roubos por elles comméttidos nessa época contra pacíficos habitan- tes daquelle termo- L°go que S. Ex. o âr. Dr. presidente da proviqcia teve disto sciencia, por cotnmunicação que dalli réaebeu, tomou, de accordo eòm. o digno Sr. Dr. chefe de.poliBÍa, todas as providencias no sentido de garantir a vida "e propriedade dc-S habi**^g o%quelles lugares, para opde fez par- tir incontihenti uma força de linha l^aS deve alli estaçiopar, 15* Suicidou-se na villa da União, inge- gerindo no estômago duas onças de laudano de Sydehhan, o tenente Can- dido da Silva Coutinho. Diz a Modera- ção que a" causa do suicidio foram os embaraços çomtp-Gr.siaas do ânado. depois de pouca&^chuvas" qué ÒBhir&m do fim de Janeiro a 2 de Fevereiro, não choveu mais e a população se áçha no jháior desanimo porque perdeu d melhor tempo de plantar. Os creadorés estão quasi sem esperança de lucrar mais o insano trabalho que lhes tenj dado para escapar as poucas rezes qué restam. E' umacousa horrorosa, meu amigo, uma secca no sertão ! » «Do Icó escrevem-nos em Í6 de Fe- vereiro: «Por aqui vamos muito mal de in- verno: se fez duas plantações e mor- reram ambas-: ojpovo está a morrer de fome, não porque haja falta absoluta vivéres, mas porque, não ha com que compral-os, « Alguns salteadores querem apro- veitar o pretexto para dar largas á ra- pinagem e dizem dèpublieõ què hão de brevemente saquear as casas que têm dinheiro. Não. pôde duvidar que o façam, pois aqui ha 1G praças e numa cidade como esta, nada podem fazer contra a horda enorme de ladrões e assassinos que existe. « Peça ao poder competente para augmentar o destacamento de modo que fiquemos garantidos emquanto passa e ;sa crise. »" Outra carta de 24 diz o seguinte : . « O inverno pareço ter começado; desde o dia 20 chove bem. Os larápios todavia continuam acelerado... « PrazaaDtfUS que as chuvas que nestes 2 dias têm cabido nesta capital, tenham sido geraes/ « se no Sobralense de 4 do corrente: « A falta de chuva, diz esse jornal, ha causado sérios e grandes pre- juizos aos creadorss de nossa terra, e o povo vive sobresaltado em pensar nos horr >res de uma secca; porém, felizmente, hontem cahiu uma copiosa chuva sobre nossa cidade e pareceu-nos chover durante o dia para diversos pontos do Globo. Deus queira que con- tintinue.» Escrevem-nos de S. Fraucisco, ém 9 do corrente : « Até o momento em que lhe escrevo não nos é chegado o inverno e a secca apresenta-se horrível e ameaçadora. Incalculáveis são os prejuízos qüe ella tem cansado aos creadorés. A pobreza não tem o que comer e os poucos gêneros alimentícios que apparecem vão subindo a_ ura preço exorbitante, Èjão sei o que será deste pobre povo, S8 não formos soeçorri^os do 'presidente" da câmara municipal, do vigário freguezia e delegàdó;dè pbliôía, pára agenciai' soccorros è do- nativos em favor dos indigentes dà- iqúeila localidade, onde a secca tem sido'grileis¦..- - __ Sob o titulo Outra câmara roubada, .diz õCearense? i«. A câmara de Maria Pereira tam- bem participou da epidemia que tem 'grassado nos- cofres municipaes, .; «.A presidência ordenou aquella;mu- hiçipalidadé que chamas.-*} o respecti- vb: procurador -pára pre3tar contas, m.àrcando-se-lhe:%um: prazo razoável, afimde verificar-séá existência do al- cance em que elle ser acha. « Estamos, "'^S^Bôstavelmenté, em liquidação í-rçada. » . - As : folhas" registram diversos atten- tados comméttidos na provincia con- tra a segurança individual e â da pro- priedale. Rio Grande do Glorie Datas até 21 do mez próximo pas- sado... - - As noticias sao de interesse mera- mente local..<-y-'^¦- '¦¦*'í<!ãB Paraliyba D *tas até 22 do'corrente. ²Chegara no dia 13 á capital o Dr. Vicente Cascaes de Paula Telles, chefe de policia nomeado, o qual no dia seguinte tomou posse do seu cargo. ²Por portaria de 14 do cõrreute foi nomeado procurador fiscal interino do thesouro provincial, assumindo ò exer- cicio no mesmo dia, o Dr. José de Aze- vedo e Silva. ²O Dr, José Paulino de Figueiredo, actual administrador da provincia, recebendo representações de Jodaç as autoridades administrativas^ judicia, rias e policiaes da comarca de Souza, acerca do estado ftagel^ante da secca eniiser-ià da população indigente, que morria â faltft de recursos. Vbrib sob si^ wspoasahiüda^- um credito de :js&*i[ i . J. Àh 1 sr.! não se apagam assini tão depressa as doces recordações de filho que possa esquecer sua propr a „_ü, nem «o poaco olvidar as oapW "«lh. ella prodigalizou-woelhando junto do- berçdVA^ vezes conü^ Íile como em delírio, ás ivezes, quando durmo, vejo «orgir 4 miohaOabeeejra- uma - viKfio formosa,- um mito M m \ber, que me sorri por entre as $&%- mas que lhe orvaiham o rosto mimoso, fitar-me um longo olhar a»o?o«o. e seus lábios sjuruiuram nmas vozes que eu não comprehendo, mas que meu coração advinha, porque palpita de en- levo. Zeno Cabral escutava surpreso tóse moço, que parecia gozar de uma dupla vista durante o somno, e via sua mãe tal qual eüa fòra quaiido morrera e o deixara ainda no berço. : Pensa, D. Zeno, continuou Guey- ma, que p&o conheci minha mãe ? E'que não sabe que toe}»., as noites a vejo velando emquanto eu durmo. Surgisse ella aqui neste instante e eu s ree-onhecería. -: D. Zeno tirou de repente a mão de- baixo do ponche é mostrou ao moço _m medalhão. ²Veja ! disse elle.: ²Minha mãi! exclamou ognay^ü rú, arrancando o medalhão das mãoá de Zeno Cabral e cobrindo o de beijos. A emoção era forte demais ; operou>i, ^39 uma Teaceão terrível no espirito do moço} qne.nãòpôde resistir, cmpalli^e- :C£U, cambaleou^'apertou no peito a imagem adorada e cáhiu ao chãoi^ürr murando:-_ Ceará Datas até 15 do mez próximo findo -r- 5"oi qo_qe?;do promotor; publico da comarca de S. Francisco, o bacha- rei Uriel Gome. de Sá. A secca devastava a provi ncia.. As comniunicações o.iie a irp.p''ensa da ca- pitai recebia, algumas das quaes abai- xo transcrevemos, são assustadoras. No Crato, em Caixoçó, %gta 9ui" toria, Icó, Sobral, S. Fwneilgb,-'MiaU gres, Campo-Grande e em muitos ou- tros-pontos o terrivel fl-tgello levava suas devastações. Vejamos o que díz o Cearense : « O inverno este anno é todo topo- graphico, como o dissemos. Tem chovido em alguns pontos, e em ou- tròs á secca vai produzindo estragos.» « Do Crato escrevem-nos o seguinte em 19 do passado -f- ç< Estamos p_m qma terrivel sêcca em perspectiva, e Deus sabe quanto nos será doloroso esfê ^agelio. a Até agoi-a têm sido tao escassas as chuvas, nesta zo:;a que é garal ore- ceio de grande penúria na colheita. « Ao mesmo te.mpo são desanima- do ras as noticias que n ís cheg-aq^ de outsos pontos. . . ' . . . ¦¦«.Que novos fiagellos nos reservará ainda a* Providencia apÓ3 esse e o em- penho de honra ? « Do Caixoçó nos dizem o seguinteein 23 do passado | ""'<_ A* secea "está assolando tudo, a mortandade dos gados é espantosa ein todo este termo do Pereiro. A pobreza está soffrendo os terríveis effeitos da fome: se Deus pão $qs açc-íd^r ngo âei o qqésèr^de ngs. « Os gêneros de primeira necessi- dade são raros e por preços fabulosos; a farihhta e o milho estaõ vendendo a-10# o alqueire. E' desas^ro^a s nossa situaçSb. >y .''' «' D8 Saiita Quiteria nos dizem no Io do corrente: « A gecca por aqui está no seu furor, . E alli fiçotíi desmaiado ^vià 4^^aPPaTec^0 •' No dia seguinte, ainda bem não ti- nha raiado o dia, o acampamento do montonero offerecia um dos mais pit- toresj-os aspectos. Tocava a levantar e os ofíieiaes des. pertavam os soldados, que bem eontra a vontade, obedeciam á-voz de mando. Dalii a dez minutos todo o inundo estiva a pé. O esquadrS.o de Zeno Cabral era tal. vez o mais garrido, e o.melhor organi- sado <fe toda a Banda Oriental; com- punha-se elle da perto de seíçpautps homens todos gente escolhida e de uma coragem ajtoda a prova. Quando o sol surgio; acima do hori- sonte^i ioídados ggfayara em ordem e preparados para Combater." - f©ahi a einço ininutõs não se via mais na clareira' üm -só montonero ; e somente' álli ficaram Zeno Cabral e o seil estado maior. O indib majs intelligente^ e sag^az não poderia .affirmar qüe naquelle sitio estivera por muito tempo acampaçlo um qumerpso corpo de pavgil]árià. -¦• B'ajhi ha pouco, os officiaes qué-ha- com algumas chuvas. ?i. et Escyevem-nõs do Mila^rgã, em QSit do passado i ...^.-^."i'..-, " _. <( Yatnos "atravessando uma secca inesperada. As chuvas, què ha dous mezes eram sempre constantes desap- pareçerapj. inteiramente. A fome bate na porta tia população des validai Os le gumes morrendo nos roçados por fàíta de cli uva e por causa dás lagartas. "¦"« E até "está data * esperamos pelas chuvas. » «Lê-se na Liberdade do Crãto de 22 do passado:. -A falta--de chuvas ia dando lugar ás mais sérias appreheusões; como em 1815, começam a apparecer è em larga escala, os retirantes des ser- tO.es vizinhos, que nao podem por mais tempo supportar a fome. Da Campo Grande nos escrevem em 5 de Março : Sinto diser-lhe que a secca, esse fiagello que tudo abate e consome, nos. a^meaça seriamente ! Algumas chovas uo mez de Novembro, nos dias 23 Janeiro e 18 de Fevgreipo, ípouxecam-, urs B4guü3 veí-ursüs onde quer que cahiram ellas, mas, um ardentíssimo sol, tudo tym feito desapparecer,. até neste abençoado torrão, aonde Q P.a .or- jamais p-netrou, qém jamais houve Ç^erapio de "não haver legumes, ainda mesmo nos fataes annos de 25 e 45. « O. credores, contam um pre- juizo, qué daqui ouço coirio fábula, e continuam a soffrer. A gora mesmo, conteqtamente chegam-nos aqui e por S. Benedicto, grande qqmsro úe nego- ciantes ambulantes, que conduzem em garrotes Piauhy, e por aqui esta- cionam com ellesf (que pontám-se por milhares), e nas fraldas da serra, onde encontram tão minguados recursos, que derrama o desanimo. « Deus se amercêe de nó.¦?- «Oque: mais nòs. terá ooninstado, tei?i sid-> a emigração que de quatro dias a esta parte tem para esta affluidp de famílias, vindas de differèhtês par- tes do sertão, em um estado de mise^ ria, clamando por pp.qsa^a, esefyiço onde ga^epã o p$o',' ~ Faz compaixão assistir a um tal espectaculo. » r Pelo Sr. inspector da thesqiipf.r4a fazenda, foram designados os es- cqptupartos Luia Carlos da Silva Pei- xoto e Raymundo Nonato Lopes dg Menezes, para procederei^ ^ um exame no cofre de qrghSos, afim de verificar- se a quanto monta o desfalque e quàç^ 03 seus responsáveis, . -^ Poi nomeada uma commissão Composta do j uiz de .direito de Lavras, -Ji.^ôO^ q!ie enviou para aquelle ponto, nomeando um v commissão, composta do juiz de direito e municipal, presi- dentada câmara^ delegado de policia e vigário da freguezia, para distribuir o .djnheiro e fornecer todos ós meios e e viveres precisos. . .Para. Pombal,, vai providenciar do mesmo medo.'? Assumiu o exercicio do juizado municipal na capital, no dia 15 do corrente, o Sr. Dr. Ernesto Augusto da Silva Freire, nomeado por decreto de 22 de Dezembro do anno findo. Pernamlincn Datas de 24 do mez passado. Poucas são as noticias que trazem os Sergipe Datas até 181 No dia 6 teve lugar a^abertura da assemblea provincial, sendo eleito prer; sidenté da mesma o Sr. Dr. João Maria de; Loureiro Tavares. ¦y- Bahia: ; Datas até 27 do mezí findo dia 26 foi approvada na assem- bléá provincial a postura da édilidàde que prohibe que nós domingos é dias santificados estejam abértafs di ve rsás casas de negocio. No dia25 fez exame theorico-do anno pharmaceutico e foi appro vnrlo í simplesmente o Sr. Pedro Sombra; [ Seguira para Pernambuco, sem .'ter recebido á visita da policia doporto, a barca ingleza Meríe. '".. No inesmo dia, pela madrugada, manifestou-selncendio no Trapix., Piás- sava, propriedade do Sr. Antônio Pe- di'Qgo de Albuquerque,'"ní. -q-qál estabelecido o Sr. José Joaqiiim -de Souza-e Silva; " O fogo, que Cansou apenas p3qiienós estragos na propriedade e em parte nai; piassava nella depositada;'foi promp- tamente extincto pela bomba * da com- panhia de seguros—Alliança. Falleceram, na capitai, ^ Sra» D. Joanna Bemvinda da C;ostà Freire de Carvalho, esposa do Sr. Manoel José Freire de Carvalho e' o capitão refor- mado do exercito Thomaz José ds Araújo Lobo. No dia 25 de Fevereiro proxifno pás.» sado, no lugar denomini-do Vacca- Secca, do termo dos Lençóes, deu-se um conflieto enírò vários desordeiros, do qual resultou a morte de Manool ííerculano, e ficar gravemente ferido Germano de tal.- "r.oram autores desse attentado Fir- mino Ferreira de Mattos e João Fer- reira de Mattos, os quaes conseguiram ev.adir-se logo depois de perpetrado^ delicto, O subdelegado do districto procede.;,, aos necessários corpos de delicto, e pr,r- segue no inquérito policial para'pro- ceder-se á'formação da culpa e à p:is5Ó dos criminosos. No dia 27 de Fevereiro passado, no lugar denominado. Parnahyba, do referido termo, deu-se um grande cout flicto, provocado por criminosos, cujo maior numero para alli viera de Sanso Ignacio e do Gentio, da comarca de Chique-Chiqçie. Oi acelerados tomaram por costume insultar e ameaçar'diariamente a po- pulação daquella localidade, armado?, commüttendo os maiores desatinos. Os homens pacíficos do lugar aci'ití- % f vi 1 ;v?S?_H*« assai 9K>-'-___! ¦AAAígÈm xr i^W!WH ^iliiflllffl L.X:-x:.y\z.>.&SlB^M ¦-*¦ íS_?B™ r^;v'J^iH '¦:"--.j-^'.-JW ' - ~-:'^vS_____l . -i--. folhfls dessa provincia. .Sob o titulo Por causa da infidetidade, panhados de um inspector de qu^.-í3ei- lê-se no Jornal do Hecifa: « L)íís S para 9 horas da noite de 25 d<Vv passado, no lugar Riachinho, tèrrno' de Síilgu&iro, ^alviano José;da Costa assassinou com oinco facadas a suat.mi-ill\ey. Maria Con.eição, porj ãa apenas a captura de dous, Josó Aã"-~ rão entenderam reagir prendendo óís criminosos. . Estes resistiram vivamente, fugindo afinal., alguns feridos, ecohseguindo- e£coijtp;_Mt em adultério com Jõ.é Iguaõ-O do Nascimento, que se evadiu são é salvo. ft Eti seguida Salviàna dirigiu-se á casa de Maqoel ígnáeiodo Nascimento, pai de José Ignacio, e travando-se de razoas com Manoel Ignacio, assassi- nou-õ çam quatro facadas, sahindo pór sua vez gravemente ferido ; sendo na mesma. oceasião levemente ferido um fllhp de Sal viãno. de nome José Sal- viano da Süvá e gravemente Balbino Ignacio do Nascimento, filho daquelle. « O subdelegado. do respectivo dis- tricto, apenas teve noticia do facto dirigiu se ao lugar do conflieto, acom- pannado do juiz municipal2o suppiente do ttr.no, effectuou a prisão dosdelin- quentes, procedeu {\q inquérito poli- ciai è rèmetiteu-rQ ao juiz p^ocessante. « A-ingdeíjdade de Maria da Con- ; ceição deu lugar a todos e.tes crimes » No lugar Velloso, subúrbio da villa do Bonito, no dia 11, Franèisco Ber- nardÓx armado eóü» uma faca, provo- 6ou a sau cunhado Antônio Lourenço da Silva, - tentando as.assinal-o. Na luta este feriu gravemente aquelle com um tiro de clavinote, sendo preso em flagrante.-' i^i- i:AÍÍ^y~'':''::~i' tonio Pereira e Luçio Joaquim Alyssv que também foram feridos.' .0 respectivo delegadq trai» doin- qüerito policial contra os delinqüentes i-spirito Sáhtó Tèmos^ datas até 24 do mez próximo passado. Falleceu no dia 23 o.Sr. Antônio José Von, filha da cidade de S. Paulo, onde pór espaço <ie 18 annos occupou o lugar de engenheiro inspector das óbfas publicas, sendo ultimamente ta- chigrâpho dás assembléas provinciaes de S. Paulo e do Espirito-Santo. .&2T.:. - ' ":S ¦ yy Exterior suq, direcção- e o hespanhol n^esmo desappareeeu internando-se no matto, e a clareira, ainda ha instantes tão animada, recobrou o seu aspecto silen- cioso e niudo. Decorreram muitas horas. Ouviu-se afinal algumas vozes e o trote de ani- mães que se approximavam. Seis ho- mens penetraram na clareira. ' São nossos Gonhêcid03 e mais ou me- nos sabemos que motivo os trazia alli.; vimos; como a conferência desses ípipens foi subitamente interrompida, logo em começo, pela appariçáo ines- peráda de Zeno Cabral* Na° é possível pintar-se o pânico que.se apoderou dessa gente, quando^ I viu surgir alli coíao por e«cántp, o ce» lebre e audazmonjtoneró. . .; m Zeno pareceu ^ozar por instaute de seu triumpho:; éruzou os braços, ^$óu: os seis homens com. um olhar de esma-; gador despresb,e disse com um acento dp inprí^duzivel saicasmo: ;-4 ^ontínuegi,^meus Srs.r nãp^vim. interrompeí-pf,; acham: que sou aqui deinais? ou s^p^oem; qué não resposta, ninguém -íespondeu, taman- ha era a emoção que agi tara. os seis personagens alli reunidos. Zeno Cabral levantou qs hjmshros, Q que é isso, Sr. general Mora- tin ! V. Ex. nãp tem então uma pala- vra affdvel com que me receba, a mim que ánàei.tanto para vir encontral-o ? nem alli.o Sr.^u^pis?: ,rmm m. 1- Ah! meu Sr, permittam-me que lhes diga que começo a estranhar âcQusa, querem ver,,que eu, quejulguei.estar nonjelo: de §^igos,: cahi em nm cm" eiliabülo de eonspiradores! Será uma trahiçãp esta rejiniãp dè: 1^^;m .-"..•. r— Üma traição! exclanjpu,Qgeneral a quem o insulto tão merecido toruo^ % dar aralla^; e^vando ornãpâlespáda; atrevesse a fallar em traição em: mi^a nreseqça? coqtiniíoq elle;.esquece eom quem está.fallando? ii...- y :ix:":-:r- i'y ^—-De nada me^ esqueçó,^^^ iespondeu ¦'-<_¦ .'.-. ;Alagòas;- Data8 até 24. . "f; ':. --. Fallecèra. no dia 16 o engenheiro allemão André Henrique "WilnCer. Hlalá «la Europa. : Pelo paquete inglez Tagus, recebe- jmos dátàs dessa procedência que vão a 14 do méz findo. Bem pouco importantes são as nc- ticias que publicam as folhâs; relativa- mente a questãodó Oriente.. Corria em Londres o boato de que, apezar das diligencias empregadas para modificar o aspecto que tomou na conferência Constantinopla, a Porta ...... -.-¦'¦, sem desviar os olhos do outro querugia de cólera, sem recuar um passo, tirou da cinta a pistola e apontou-a aa peito do general:, -.- r . '. —- Si move-se dahi, mato-o I disse, elle com todo o sangue frio. . " _"'.;.. D. E uzebio. rangeu os dentes e parou. —r Que homem é este ? perguntou;© general brazileiro com um accentp de supremo aesdèm, o qüe significam èstag ameaças 1 Sebastião p.reada-me aquelle permita, vamos,! ' ;. yii''i':'i'-'ii.,y' .2eno-Cabral voltou-se para. pgeneral; bráziíeiro cpmoum leão que tivessem ferido, deu üm passo.para elle, e dei-- tou lhe um olhar repassado-/de_.t^ntft ódio, qqe-o ^ène^al'sentiu correr-lhe pelas veias um calafrio de^^%rrpy;.;. '4-' ^.migos» yamos j exclamou D. Eu- ^ehio; fbgç neste, mizerayei':lú -^- Calemrsé,. replicou D, Zeno :em voz tão forte e imperativa qüe a todos vam que este lugar era escuro bastante I ¦,'""!>¦ Euzebio Moraton jazia por terra; para poderem tramar á Vontade.a cons- «m laço apertavadhe :ó;;corpp, e uma piràção que ha muito fomentavam l ah!.;mas eu os vigiava; procurava apanhal-os em flag ran te delic to, e a pa- hhei-QS.. Vamos, i-nièüs cavalheiros, éntreguem-me as suas espadas j desde estão meus prisioneiros... jQuer:. rir-se;^ á nossa "custa, Sr; yl '\ recabeu uma bala na seus; prisioneiros!...;. réxclamam .os morto alli mc-smó. seis,brandindo as espadas,, e precipi- bala fracturara-lhtí o braço esquerdo ;. pouco distante, garroteadós também, viám-sè no chão Di Roque ô D. Setiüs.-. tião; Dubois, esse, .no momento èm quèpüehaya por duas pistolas, é pre~ paraya-se para bem cará vender a vid», testa, e ©ahiò Por aqui áe qüe Mataseis eS..cá- tándp-se com insana; fúria para cima. tripjts^^ fizeram-"¦¦;por ganhar ííónrar!.a- tmeiíte;o seu dinheiro r foram ba uni- •f < do hespaúlio-1, .>¦¦'—M^ tempo ! grüou JoãojArraeiro,:!cos,;_cujos tiros mataram, porquanto que át£ aiU-se conservara testemunha;Zèno Cabral tinha- dado ordèna->dè im^ssivel de.toda^esía scena.- ;A:\ prenderem 03 compiradoreB," evitaüt- 2J31Í0 Çúbral uemmpveu.se. An grito !^°-seo mais possivel fèril-os de Jpãp! Anüeiro^ a,, cearei ra, eomo por{ encanto, i^gorgitou de soldados. a I^D.' Boqpe^ e D>ipuz^ip;Cpmg_^ejQS deram,que^:estayam perdidos}^eiàstiãó; est^v^fto i^ai. dêlí^i^e espada e. pish friamente-Oimontoner^-^ qconira^l ¦' ^ Mas, q q^e„é\|sso, se^jpas è daqui à pouco. O hespanhol ehegpiuse depois áos conspiradores. ¦£? - ¦—- E agora? confessam que estão émí meu poder? dissa elle. Veremos aindaj respondeu ' ^|^J|^!.uo^ procuraram abrir ea-|qüez;'n^^de "tre". - Minli" mai!:^no Cabral j viah. taa^Q pom; Zeno Cabral retir^ rám-ge tg-mberoj leyftR4o ea4a ^ft tanto á peito como YV. SS. a causa da patria? lemi.rõ-me de tudo, sçrâ ça^o e^tráòí dinario vêr-sé r o antigo^ Cândido? das pampas-fcornár-se-hoje por ouro traidor à pátria? D.-Euzebio.Soltou üm grito de râiv_i, deseigoainhou a espada é ia» prepipi- vou Dubois èm tom conciliador in- qualificavel isto que estão fazendo,_ô hfio respeitar... ." -^üvèium moraejito de horrível ípó- cemâ:| a- grita dós^^combatentes mãíitü- rava-sé çóm ós gemidos "dós; que cá- .vCtíem-se).;;Clamòu ¦ ppla;: |^uu4a|iia|i_|Êpidps^e p. troar^mosqúetaria vez;Zenp^Cabrai; .préyijaíráça^dehórróí, iil.q fois^in», me^ ^e«%.r^ jül^-) a ^ó^ Espere; disse Zeno Cabral cor- taudo-lhe; bruscamente a palavra. _ - üm clamor horrível leyantoú-ç/a planipie.; ps montonerós estremeceram _______ __PÉ_§lf'¦-¦-•--*;•'t'"? BHmp. A- X. im..- mV-- ¦ : - _JA _____Kâo_4ii____________-_i-r_ff___________Ha ^ . x- ¦1 1 _____b_^^_» y&AAx f^**?

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PubjJcaH&fiodos os dia»

Numer%#lso 40

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iiPiÉí^roiòi <Ia/ tjavoTira;

0 GÊQBO J$|ropriedadefieumaássociagão ÍÍÍSÍrlMj%FaW PAETIBOS POLÍTICOS f?

;^ . PARA AS PROVÍNCIAS V -

5*OB ANNO • •• ff», ^'\•m fíElS MEZES.....;.......¦••• •..'¦• •¦.•• •• ¦•'*•• •• ¦:,*¦?»"..

"JÍCOO ¦ "V ¦*TitKS mezes. .......... ........••• •• '*"

Os originaes nao publicados nao serSo restituido»,

-'M fcero avulso 40 réis

í ; " ?" ^'-M-I^vf^ ÈseiiBtònb e redacção-—Rua do Ouvidor a. 8Í ^ .

I Uli íi lü

aojE dentemeiite como o nosso primeiro; seria'util, náo perante nós, mas peranteaccusador e .táo injustamente como j a autoridade.r.ompetente.elle permittiu-se attribuir-nos um

'in-| Nessa mesma tarde, porém, apre-

tuito repiovavel a propósito de unia l sentou-se de novo o Sr. Dr. Travassos,

Estando feclàa-das, ]aoje3 as nos-sas officinas, nâoserá publicadoamanna o « G. lobo».

SummarioASP-IOVINCIAS.Mala da europa.Maia no nio da prata.Actos ofpiciabs.Ohronica diabta.a igreja e o estão o.Avisos importantes.íneditoriae.í.Estatística.Folhetim.— Zeno Cabral, continua-

çáo do Guarany.

O <c Gloíio » na defensivaUm anonymo (para nós náo é, mas

temos o dever de respeitar o seu in-

cognito), encetou a publicação de

uma serie de artigos contra o Sr. mi-

nistro da marinha, a propósito de

compras do Arsenal.Os tres primeiros artigos foram ac-

coitos por esta folha, achando-nos a

esse tempo fóra desta capital e affas-

tados da redacção.Quando novamente voltamos a dl-

o Globo foi-nos apresentado mais

desses artigos e rejeitamol-o pe-

a*_fc.ámg***? .

rigirumreu-ptoriameute.

Somos hoje aceu. ados por esse crime

e no intuito mal disfarçado de pôr em

auspeic&o perante o publico a inde

pendência do Globo, fez-se alarido pelo

facto da recusa e disse;séque o Sr. mi-

nistro da marinha erainviolavel e sa-

grado perante a redacção desta folha.3

Podíamos dispensar-nos de tomar

em consideração o artigo anonymo.

Mas aceitamos a aceusação para mais

uma vez assignalar o nosso dever na

imprensa. „ vDesde a origem do Globo ficou firma-

do o Principia-deHítt*'-«ao^ePÍam.ad-mittidasnas suas columnas accusaçOes

ou diatribes pessoaes sob a responsa-

bilidade dos testas de ferro.O actual redactor do Globo tem sido

;(iel a esse principn.Poi: sempre, ó e será o único edictor

responsável pela folha e nesse caracter

tem comparecido mais de uma vez pe-rante a autoridade.

Ora os artigos a que nos referimos

vinham cobertos pela responsabilidadede um testa de ferro e continham in-

juria ao Sr. ministro da marinha.

Não estavam no caso de serem accei-

noticia que ha pouco publicamos.Eis O facto. Apresentou-se ha dias

no nosso escriptorio o Sr. Dr. J. CarlosTravassos solicitando' a inserção doseguinte: .

« Coolis.—Somos informados que a8 de Fevereiro partiu de Mauricia, emviagem pelo Gabo da Boa Esperança,o navio que traz os primeiros cooliscom destino ao Brazil. Uma partedesse3 coolis são encommendados peloDr. Travassos, para o serviço da minade Porto Feliz, em S. Paulo; ores-tante é encommendado pelo Sr. vis-conde de Mauá. »

Ora, ao publicar tão singella -noticia

mal podiamos prever que ellã ia ferirnem o melindre nem os interesses doSr. Visconde de Mauá,

S. Ex., porúua, enchergou nella umamydificaçãoão Globo, para com o . paiz,oceultando a este maliciosamente a

parte primaria e saliente do Sr. Yis-

conde nessa primeira expedição de

coolies, que ao que parece vai tomarna historia o lugar da expedição dosArgqnautas si não oííuscar de todo a

gloria do descobrimento da America.E' certo que no mesmo dia dessa pu-

blicação, appareceu-nos no meio dacorrespondência desta redacção um

pedacinho de papel sem endereço nemassignatura, contendo o desmentido,isto é, a rectificação da noticia.

E' inútil dizer que lançámos o tal

papelinho anonymo na cesta dos pa-peis inúteis.

Será, talvez, costume transmittiremos patrões aos seua caixeiros ordensconcebidas nesse estylo e nessa fôrma.

Ms pretender-se da redacção de um

jornal a rectificação de uma noticia,

por essa fôrma, será cortezia. fidalga,mas não aprendida na escola por quemqu^r que tenha manuseado uma vez omanual da civilidade.

-Si o Sr. Visconde de Mauá se hou-ves se dirigido á redacção do Globo porescripto ou por pessoa que o represen.tasse, pedjn.do-nos a rectificação danoticia, é claro que. seria attendidoimmediatamente; por que tínhamosunrnome próprio para oppôr a outro,

-oii_riima-^ièstao^^»^^stm-5a-tornava-

pessoal 8 de interesse privado.Accresce,'porem, que logo no dia

seguinte recebemos a seguinte carta,

a qual era sufficiente para sustar todo

dó. Rjprovíncias, uma" das quáes, a g.o,í|ió] Constitutivos do crime de^estellionatovde Janeiro, deve 7,000 OOOJOOO. { aram verdadeiras,-foram ppr :elles

dé cuja intimidade com o Sr. Viscondenão podiamos duvidar, pois sabia (oque nós não sabiamosj, que o Sr. vis-conde .nos havia remettido uma recti-ficação.

Disse-nos esse cavalheiro que se en-tendera com o Sr. visconde sobre omodo de leetificar a noticia; e dizendo-lhe nós que essa pequenina questão de

primasia na importação dos-woliesi, jáescapava do domínio do interesse pu-blico para o particular, limitamo-nos a

publicar na parte inedictorial a satis-facão pessoal offerecida por esse cava-Iheiro ao Sr. visconde. .

Tal ó a historia do grande evento.A questão, perdoem-no3 ambos, os ca-valheiros, nos parece pequenina sinão ridícula. Em todo o caso não me"recia abalar" o Olympo da Plutocracia,

Desde que nem na publicação danoticia nem na condueta do Globo houveiutuito de offensa ao Sr. Visconde deMauá, não tinha este cavalheiro o di-reito de attribuir-nos um interessemenos legitimo, dizendo que preten-déramos mysíificar ao paiz. .

«Nestes termos, a commissão d&.fa-zenda tem satisfeito a sua missã^mrelação ,á indicação sujeita; á yps|adecisão.» " - ..:-ij:ü.y

Este parecer foi rejeitado, depoia;dfforarem os Srs. José de O' e Cruz;: ^"a;>.

A instrucção primaria na proviãcfãgé dada em 210 escolas publicas, assiínclassificadas : :"Para Olsexo masculino

» feminino.. ..... •.» masculino (noctur-:>'

nas).. — ........;: tjjí

. "'"'

210

§ *'Á~: MmM

y^iEstão vagas......

No quiuquenuio de 1871 a;Í8;75r£'Íiia matricula nas escolas publicas'yy%Em 1871 4.809 aíuinn$.

» 1872 6.0427.532®

1O.10O.Í10.570 »

As provinciasProcedente dos portos do Norte en-

troii hontem â tarde o paquete nacio-nal Ceará:

AmazonasDatas até 11.— Achava-se na capital, de volta a

uma .excursão ao SolimOes, o presi-dente da provincia.

A subscripção promovida em favordas victimas das innundaçõas em Por-tugal elevava-se a l:791j.000.

» 1874......*..» 1875 .'

« No anno findo de 1876, diz o pres*-dente da provincia em süa mensage^iá assemblea legislativa provineialr^amatricula deve ter-se elevado a l.l,Qíf)alumnos de ambos os sexos ; pois q.S|,não havendo aiada sido recebid'is£i|ésete escolas os mappas relativos ^-.ultimo semestre do anno,er-i d«10,988o numero dos matriculados. »

Chegara, no dia 15, o vapor Aràpijfà,mandado construir pela empreza djanavegação do Morejó. -1.

O Arapixg é uma embarcação de .230toneladas, do systema especialmenftíadoptado nos E.tados-Unidos fcaral?»navegação fluvial. Foi construído n^estaleiros do* Srs, Pusey, Jones «fe||.de Washington (Dela^fáre), pelo plaàuoIo Sr. engenheiro'' José .Henrique d|Noronha. ,;.'-".,;.

Diz o Diário c.3 Grão Pará:« As informações que colhemos a|-

seguram-nos que o novo navio, :q^vem augmentar os elementos de-pr.|.ffressso que são para .o. Amázonas^o

.;« ~ « ríor_(f<»i„. avàntárÁ-

apresentadas na contadoria da cama-ra, èm virtude de pedidos de forneci-mentos por elle - feitos, e conferidaspelo ex-offlciái-ináior, e só depois apre-sentadas ao ex-secretario, em presençaão ^presidente, que as mandara des-pachar. , *í «Depois fji â tribuna o Sr. Dr. FíockRomano, advogado do Sr. Salles Ba-rata. O illustre advogado^-que é umdos ornamentos dè nosso toro, er-gtieu-sé á altura dè sua brilhante no-meada.

« Continuando^ os debates, oraramainda os Srs. Drs. promotor publico eadvogados dos aceusados.

«Quasi ás 2 horas da madrugada,terminados os debates, o presidenta dotribunal formulou os quesitos e o juryde sentença recolheu-se â sala secretadonde voltou com seu .veredictum ab-sol vendo os aceusados. »

Fallecèra, na capital, o tenente-co-ronel Benedicto Pedro da SilveiraFrade, abastado fazendeiro da ilha deMarajó.

maranhãoDatas até 19.— O presidente da pro vincia voltara

da sua excursão a Vis nua.Fallecèra em Caxias, Joaquim Pedro

dos Santo"s, o mais antigo dos com-merciantes dalli.

nossa

tos por nos.Podem ser, e a nós nos parecem de

facto, muito procedentes as arguições

feitas ao Sr. ministro da. marinha, por

um acto que não merece a nossa ap-

provação, mas v>i grande distancia

entre um erro que podemos condem-

nar e o ataque ao caracter do funccio-

uario, que já na sua vida publica e já

na sua vida privada, não autonsou

jamais a que o considerem um homem

improbo. .Neste ponto de vista o Sr. ministro

da m^inha é de facto inviolável e sa-

o-rado pei-áute a redacção do Globo tanto

quanto o ultism cidadão deste paiz,

na hierarchia social.

Tragam os artigos álludidos uma

responsabilidade effectiva, firme-os

com o seu nome o verdadeiro autor

deíies, e por mais severas que sejam

as censuras feitas, darihes-hemos a

publicidade requerida.

Fóra dessas condições, não; pensem

p di°'am de nós o que quizerem todos

os anonymos, por que a nossa cons-

ciência e a nossa vida na imprensa no,

collocam acima deixas as allusoesnl-

trajantes.

Devemos agora dirigir a palavra ao

Sr. visconde de Mauá, que tão impru-

e quálqiie? p?noedimento da

parte:« Sr. Q. Bocayuva.A publicação que fez-me o obséquio

de inserir no Globo—sobre os coolies—deu motivo a uma rectificação quelhe enviou (já dissemos dequemody, oSr. visconde de Mauá e que felizmentenão foi publicada.

« Tendo-me entendido hoje com oSr. visconde sobre o melhor modo deresolver essa questão, procurei-o hojevarias vezes, afim de conversarmos arespeito, e como não foi possivel encon-trai o, peço para gue nada publique arespeito*aiítes de nos entendermos.

Seu, etc. — Dr. /. Carlos Travasscsi. »Não foi esta carta, devemos decla-

ral-o, o que determinou a nossa re-cusa, mas a fôrma ffdesattenciosa, e,

portanto, inaceitável com que se pre»tendia de nós a desejada rectificação,e tanto estava na intenção do Sr. vis-conde manter-se nessa attitude paracomnosco, que enviando uma outracópia- do seu primeiro escripto, sem

alterar lhe a /orma.julgou que se eximiaao constrangimento da cortezia, escre-vendo no topo do papelinho e em lettramiudinha o seguiníe:

« O visconde dp Mn.uá rc.ponsabilisa-sc na fór-ma da lei. »

FaráDatas até 17.-— A assembléa.provincial próseguia

em seus trabalhos.No dia 1 do corrente" approvára o se-

guinte requerimento do Dr. Fiock Ro-mano .

«Sequeiroque estaassembléanomeieuma commissãòtde cinco, - mejnbrQS,encarregada, ssrp. estipendio- algum,sdè exa-íntHerr^-e^MpttiráçSdí^dÔ'"the»souro publico provincial e de suas rs-partições subordinadas, bem como deproce*der á liquidação da divida activa,apresentando a esta assemblea, emsua próxima reiraiSo, q resultado dosseus trabalhos.»

Sahiram eleitos para essa commissãoos Srs. Fiock, João Diogo, Piua, Ma-noel Boqqe e Thíago Pinto.

a —s-i de S. o fe ÍQiè io Q'! fun-JNa se_i->.~_

damentou a seguinte indicação q"-*vencida a urgência, foi à commissãode fazenda para dar inconfinenli seu

parecer:. « Indico que esta assemblea, atten-

dendo ás difficuldades com que luta aprovincia para remir a sua divida,sendo na sua maior parte com obrasque deviam ser feitas pelos cofres ge-raes, represente a assemblea; geralpara autorisar o goveruo imperial queseja pela thesouraria de fazenda d^-staprovíncia emprestada á thez mrariaprovincial a somma equivalente paraa remissão da divida da provincia , semjuros: pagando esta aquella com osseus saldos. »

A commissão de fazenda formulou

FOLHETIIm ft

ZENO CABRAL(CONTINUAÇÃO CO GUARANY) ¦

TBRCKIRÀ PABTE

XIX

O A.T.A.STKO PHE

(Continuação) . . -

A formula seria regular si a rectifi

cac.ão viesse dirigida á folha para ser

publicada na parte ineditorial.

Mas desde que ella era lançada nacaixa da correspondência do Globo parasçr publicada, sob a égide editorial,

não estava ao çasp de ser admittida.

Do que nós careciam&á era da res-

ponsabilidade moral do Sr. Visconde e

não ãa oUa responsabilidade legal, por-

que não era caáô |p e quando fosse

este parecer:« A commissão de fazenda depois de

examinar attentamente a indicaçãodo Sr. deputado O de Almeida, vemapresentar o seu parecer, para cujadiscussão pede urgência, nos termosdos'desejos do autor da indicação ap-provados por esta assemblea.

« A indicação pretende uma autori-saçSo de assemblea gerai, ao governopara ser emprestada sem juros ao the-souro provincial pela thesouraria ge-ral a quantia de 2:300:000# que peve-rão ser empregados exclusivamentenò pagamento da actual divida pm-vincial,

« Salvande a boa intenção do nobresignatário da indicação, e a vantagemda medida indicada,*é a commissão defazenda de parecer que não seja appro-vada a indicação pêlos seguintes fun-damentos:

« 1.° Porque o orçamento do Impe-rio contém um déficit de mais de7,000:000)^000. . ,' «2... Porque não -seria discutívelsemelhante pedido ppiá assemblea ge-ral, que erearia uia precedente rui-noso, de que se utilisftriam as demais

commercio e a havegaçáò,^avahtáj%se aos. navios siru_.ai.es que. tém osentre nós, por ser mais bem 'acábadõj,

mais confortável e de melhores cotírdições naqtic^s e de marcha. »;:

Ò Arapixg veio de Wilmington eoíj|35 dias de viagem, -tendo encontra.dí»máo tempo, que lhe causou algumasavarias. . :xy x r.-^.;:;.«..as

No mesmo estaleir rdos Srs. Pussfty^Jones &C. está'em" construcçâo En||:adiantada um outro vapor; para a n|gvegação do Ama?onas, o Coiiumbiu,de propriedade de D. Raphael Reyes.

Na sessão do jury, da capital, foramabsolvidas José Gualdino da Silva, ex-secretario, e Francisco de Salles MelloPrèire iHrata; e^-proeuvadoi? dá eanía.ra municipal de Balem, appeilando oDr. juiz de direito presidente.

Dando conta da sessão do tribunal,as.sim se expressa o Diário do Gnio-Pará:

(/tíbnstitüído o jury de sentença, §e-;giiiii*ss q interrogatório do aceusado,

•ftrtrtfiigtevelngsTr a leitaira do processooue findou fe 2 horas da tarde. O mi-nisterio nublico \ ornou então a palavra,e" num prolixo di.-eurso, quq terminouâs 6 horas da tarde, procurou susteitar o libello aceusatorio.

« Se^niu-se lhe com a palavra o il-lustre #'f Drf Samuel Wallace Mac-D Avel, advogado do Sr. José Qualdino.O seu brilhante discurso, que prendeua attenção de numeroso e escolhidoauditório, que o ministério publicoprocurou e conseguira fatigar com sualonga obj írgatoria, foi um dessestriumphos de eloqüência que envolveuo tribunal e o publico na abrazadoragenerosidade das mais nobres idéas.Demonstrando que o proGesso nasceude delaccões feitas em um juizo irre-gqlar, pôr um homem ofendido pordeclarações do aceusado, que no sum-mario nem o mais leve indício de cri-ma com promette o seu cliente, passouás provas testerounhaes que foramcompletas. _ . -

« O Sr. Manoel Raymundo Cordeiro,a única testemunha do summario, quedepôz centra o aceusado, em sua au-sencia, chamado á barrando tribunal,declarou sob juramento, que quandoelle pediu-lhe dinheiro foi dos emolu-mentos que a testemunha arrecadavae que pertenciam ao mesmo aceusado.

« O Sr. Carl03 Siuger, gerente, dobanco Mauá fe C, declarou: que nuncaa câmara rélirára daquelle estabele ¦cimento a quantia de 1:300$, em umou dous cheques ; que os cheques eramtodos assignados pelo presidente da ca-mara, foram todos pagos ao procura-dor, e' qus as eaderqetas e livros decheques foram recolhidos ao mesmobanco. ,: .,

« Os Srs. Mamede de Almeida eFructuoso de Souza, ex-administradore ex-escrivão do ç.urro, depuzeramqueas contas dè André" Hòràcio', que o Sr.José Gualdino fòra aceusado dè ter fal-siâcado e que* eífaiü os àoeiimentos

P5aíil»yLê-se no Semanário :« Somos informados de que o Sr.

presidente da provincia, no louvávelempenho de melhorar o nosso máo es-tido financeira, vai mudar a repartiçãoda policia para uma das casas da pro-vincia, com o que esta lucraria nuncamenos de 50$ mensaes. . .

« Consta-nos que uma quadrilha debandidos, criminosos desta e da pro--vincia doCeará,capitaneada por Athay-de, se preparava, â ultima data, pa^aassaltar a villa de Jaicó-, afim de vin-gar-se das autoridades que, ha cercaúe dous annos, perseg-uiram algunsdós da troça, pelo facto dos assassiqatos e roubos por elles comméttidosnessa época contra pacíficos habitan-tes daquelle termo- L°go que S. Ex. oâr. Dr. presidente da proviqcia tevedisto sciencia, por cotnmunicação quedalli réaebeu, tomou, de accordo eòm.o digno Sr. Dr. chefe de.poliBÍa, todasas providencias no sentido de garantira vida

"e propriedade dc-S habi**^g

o%quelles lugares, para opde fez par-tir incontihenti uma força de linha

l^aS deve alli estaçiopar, 15*Suicidou-se na villa da União, inge-

gerindo no estômago duas onças delaudano de Sydehhan, o tenente Can-dido da Silva Coutinho. Diz a Modera-ção que a" causa do suicidio foram osembaraços çomtp-Gr.siaas do ânado.

depois de pouca&^chuvas" qué • ÒBhir&mdo fim de Janeiro a 2 de Fevereiro, nãochoveu mais e a população já se áçhano jháior desanimo porque já perdeu dmelhor tempo de plantar. Os creadorésestão já quasi sem esperança de lucrarmais o insano trabalho que lhes tenjdado para escapar as poucas rezes quéjâ restam. E' umacousa horrorosa, meuamigo, uma secca no sertão ! »

«Do Icó escrevem-nos em Í6 de Fe-vereiro:

«Por aqui vamos muito mal de in-verno: já se fez duas plantações e mor-reram ambas-: ojpovo está a morrer defome, não porque haja falta absolutavivéres, mas porque, não ha com quecompral-os,

« Alguns salteadores querem apro-veitar o pretexto para dar largas á ra-pinagem e já dizem dèpublieõ què hãode brevemente saquear as casas quetêm dinheiro. Não. sé pôde duvidarque o façam, pois aqui só ha 1G praçase numa cidade como esta, nada podemfazer contra a horda enorme de ladrõese assassinos que existe.

« Peça ao poder competente paraaugmentar o destacamento de modoque fiquemos garantidos emquantopassa e ;sa crise. »"

Outra carta de 24 diz o seguinte : .« O inverno pareço ter começado;

desde o dia 20 chove bem. Os larápiostodavia continuam acelerado...

« PrazaaDtfUS que as chuvas quenestes 2 dias têm cabido nesta capital,tenham sido geraes/

« Lé se no Sobralense de 4 do corrente:« A falta de chuva, diz esse jornal,

jâ ha causado sérios e grandes pre-juizos aos creadorss de nossa terra, e opovo vive sobresaltado só em pensarnos horr >res de uma secca; porém,felizmente, hontem cahiu uma copiosachuva sobre nossa cidade e pareceu-noschover durante o dia para diversospontos do Globo. Deus queira que con-tintinue.»

Escrevem-nos de S. Fraucisco, ém 9do corrente :

« Até o momento em que lhe escrevonão nos é chegado o inverno e a seccaapresenta-se horrível e ameaçadora.Incalculáveis jâ são os prejuízos qüeella tem cansado aos creadorés.'« A pobreza já não tem o que comere os poucos gêneros alimentícios queapparecem vão subindo a_ ura preçoexorbitante, Èjão sei o que será destepobre povo, S8 não formos soeçorri^os

do 'presidente" da câmara municipal,do vigário dà freguezia e delegàdó;dèpbliôía, pára agenciai' soccorros è do-nativos em favor dos indigentes dà-iqúeila localidade, onde a secca temsido'grileis ¦..-- __ Sob o titulo Outra câmara roubada,

.diz õCearense?i«. A câmara de Maria Pereira tam-

bem participou da epidemia que tem'grassado nos- cofres municipaes,.; «.A presidência ordenou aquella;mu-hiçipalidadé que chamas.-*} o respecti-vb: procurador -pára pre3tar contas,m.àrcando-se-lhe:%um: prazo razoável,afimde verificar-séá existência do al-cance em que elle ser acha.

« Estamos, "'^S^Bôstavelmenté, emliquidação í-rçada. » .

- As : folhas" registram diversos atten-tados comméttidos na provincia con-tra a segurança individual e â da pro-priedale.

Rio Grande do GlorieDatas até 21 do mez próximo pas-

sado. .. - -As noticias sao de interesse mera-

mente local. .< -y-'^¦-

¦

... -

- '--¦'¦¦*'í<!ãB

ParaliybaD *tas até 22 do'corrente.

Chegara no dia 13 á capital oDr. Vicente Cascaes de Paula Telles,chefe de policia nomeado, o qual nodia seguinte tomou posse do seu cargo.

Por portaria de 14 do cõrreute foinomeado procurador fiscal interino dothesouro provincial, assumindo ò exer-cicio no mesmo dia, o Dr. José de Aze-vedo e Silva.

O Dr, José Paulino de Figueiredo,actual administrador da provincia,recebendo representações de Jodaç asautoridades administrativas^ judicia,rias e policiaes da comarca de Souza,acerca do estado ftagel^ante da seccaeniiser-ià da população indigente, quejá morria â faltft de recursos. Vbrib sobsi^ wspoasahiüda^- um credito de

:js&*i[

i

. J. Àh 1 sr.! não se apagam assini

tão depressa as doces recordações de

filho que possa esquecer sua propr a

„_ü, nem «o poaco olvidar as oapW"«lh.

ella prodigalizou-woelhandojunto do- berçdVA^ vezes conü^

Íile como em delírio, ás ivezes, quando

durmo, vejo «orgir 4 miohaOabeeejra-

uma - viKfio formosa,- um mito M m\ber, que me sorri por entre as $&%-mas que lhe orvaiham o rosto mimoso,

fitar-me um longo olhar a»o?o«o. e

seus lábios sjuruiuram nmas vozes que

eu não comprehendo, mas que meu

coração advinha, porque palpita de en-

levo.Zeno Cabral escutava surpreso tóse

moço, que parecia gozar de uma duplavista durante o somno, e via sua mãe

tal qual eüa fòra quaiido morrera e o

deixara ainda no berço.: — Pensa, D. Zeno, continuou Guey-ma, que p&o conheci minha mãe ?

E'que não sabe que toe}»., as noites

a vejo velando emquanto eu durmo.

Surgisse ella aqui neste instante e eu

s ree-onhecería. -:D. Zeno tirou de repente a mão de-

baixo do ponche é mostrou ao moço

_m medalhão.Veja ! disse elle.:Minha mãi! exclamou ognay^ü

rú, arrancando o medalhão das mãoá

de Zeno Cabral e cobrindo o de beijos.

A emoção era forte demais ; operou>i,

^39 uma Teaceão terrível no espirito do

moço} qne.nãòpôde resistir, cmpalli^e-

:C£U, cambaleou^'apertou no peito a

imagem adorada e cáhiu ao chãoi^ürr

murando: -_

CearáDatas até 15 do mez próximo findo •-r- 5"oi qo_qe?;do promotor; publico

da comarca de S. Francisco, o bacha-rei Uriel Gome. de Sá.

A secca devastava a provi ncia.. Ascomniunicações o.iie a irp.p''ensa da ca-

pitai recebia, algumas das quaes abai-

xo transcrevemos, são assustadoras.No Crato, em Caixoçó, %gta 9ui"

toria, Icó, Sobral, S. Fwneilgb,-'MiaUgres, Campo-Grande e em muitos ou-tros-pontos o terrivel fl-tgello levavasuas devastações.

Vejamos o que díz o Cearense :« O inverno este anno é todo topo-

graphico, como jâ o dissemos. Temchovido em alguns pontos, e em ou-tròs á secca vai produzindo estragos.»

« Do Crato escrevem-nos o seguinteem 19 do passado -f -

ç< Estamos p_m qma terrivel sêccaem perspectiva, e só Deus sabe quantonos será doloroso esfê ^agelio.

a Até agoi-a têm sido tao escassas aschuvas, nesta zo:;a que é garal ore-ceio de grande penúria na colheita.

« Ao mesmo te.mpo são desanima-do ras as noticias que n ís cheg-aq^ deoutsos pontos. . . ' . . . ¦¦ -¦

«.Que novos fiagellos nos reservaráainda a* Providencia apÓ3 esse e o em-penho de honra ? «

Do Caixoçó nos dizem o seguinteein23 do passado |""'<_ A* secea "está assolando tudo, amortandade dos gados é espantosa eintodo este termo do Pereiro. A pobrezaestá soffrendo os terríveis effeitos dafome: se Deus pão $qs açc-íd^r ngoâei o qqésèr^de ngs.

« Os gêneros de primeira necessi-dade são raros e por preços fabulosos;a farihhta e o milho estaõ sè vendendoa-10# o alqueire. E' desas^ro^a s nossasituaçSb. >y.''' «' D8 Saiita Quiteria nos dizem no Iodo corrente:

« A gecca por aqui está no seu furor,

. E alli fiçotíi desmaiado

^vià 4^^aPPaTec^0 •'

No dia seguinte, ainda bem não ti-nha raiado o dia, o acampamento do

montonero offerecia um dos mais pit-toresj-os aspectos.

Tocava a levantar e os ofíieiaes des.

pertavam os soldados, que bem eontraa vontade, obedeciam á-voz de mando.

Dalii a dez minutos todo o inundoestiva a pé.

O esquadrS.o de Zeno Cabral era tal.vez o mais garrido, e o.melhor organi-

sado <fe toda a Banda Oriental; com-

punha-se elle da perto de seíçpautpshomens todos gente escolhida e de umacoragem ajtoda a prova.

Quando o sol surgio; acima do hori-

sonte^i ioídados ggfayara em ordeme preparados para Combater." -

f©ahi a einço ininutõs não se via

mais na clareira' üm -só montonero ; esomente' álli ficaram Zeno Cabral e o

seil estado maior.

O indib majs intelligente^ e sag^aznão poderia .affirmar qüe naquelle sitioestivera por muito tempo acampaçlo

um qumerpso corpo de pavgil]árià. -¦•

B'ajhi ha pouco, os officiaes qué-ha-

com algumas chuvas. ?i.et Escyevem-nõs do Mila^rgã, em QSit

do passado i ...^.-^."i'..-, "

_. <( Yatnos "atravessando uma secca

inesperada. As chuvas, què ha dousmezes eram sempre constantes desap-pareçerapj. inteiramente. A fome batena porta tia população des validai Os legumes morrendo nos roçados por fàítade cli uva e por causa dás lagartas."¦"« E até "está data

* esperamos pelas

chuvas. »«Lê-se na Liberdade do Crãto de 22 do

passado: .-A falta--de chuvas ia dando lugar

ás mais sérias appreheusões; comoem 1815, jâ começam a apparecer èem larga escala, os retirantes des ser-tO.es vizinhos, que nao podem por maistempo supportar a fome.

Da Campo Grande nos escrevem em5 de Março :

cí Sinto diser-lhe que a secca, essefiagello que tudo abate e consome, nos.a^meaça seriamente ! Algumas chovasuo mez de Novembro, nos dias 23 dèJaneiro e 18 de Fevgreipo, ípouxecam-,urs B4guü3 veí-ursüs onde quer quecahiram ellas, mas, um ardentíssimosol, tudo tym feito desapparecer,. aténeste abençoado torrão, aonde Q P.a .or-jamais p-netrou, qém jamais houveÇ^erapio de

"não haver legumes, aindamesmo nos fataes annos de 25 e 45.

« O. credores, contam um pre-juizo, qué daqui ouço coirio fábula,e continuam a soffrer. A gora mesmo,conteqtamente chegam-nos aqui e porS. Benedicto, grande qqmsro úe nego-ciantes ambulantes, que conduzem emgarrotes dò Piauhy, e por aqui esta-cionam com ellesf (que pontám-se pormilhares), e nas fraldas da serra, ondeencontram tão minguados recursos,que derrama o desanimo.

« Deus se amercêe de nó.¦?-«Oque: mais nòs. terá ooninstado,

tei?i sid-> a emigração que de quatrodias a esta parte tem para esta affluidpde famílias, vindas de differèhtês par-tes do sertão, em um estado de mise^ria, clamando por pp.qsa^a, esefyiçoonde ga^epã o p$o','

~*« Faz compaixão assistir a um tal

espectaculo. » r

— Pelo Sr. inspector da thesqiipf.r4adá fazenda, foram designados os es-cqptupartos Luia Carlos da Silva Pei-xoto e Raymundo Nonato Lopes dgMenezes, para procederei^ ^ um exameno cofre de qrghSos, afim de verificar-se a quanto monta o desfalque e quàç^03 seus responsáveis, .

-^ Poi nomeada uma commissãoComposta do j uiz de .direito de Lavras,

-Ji.^ôO^ q!ie enviou para aquelle ponto,nomeando um v commissão, compostado juiz de direito e municipal, presi-dentada câmara^ delegado de policiae vigário da freguezia, para distribuiro .djnheiro e fornecer todos ós meios ee viveres precisos.

. .Para. Pombal,, vai providenciar domesmo medo. '?

— Assumiu o exercicio do juizadomunicipal na capital, no dia 15 docorrente, o Sr. Dr. Ernesto Augustoda Silva Freire, nomeado por decretode 22 de Dezembro do anno findo.

PernamlincnDatas de 24 do mez passado.Poucas são as noticias que trazem os

SergipeDatas até 181No dia 6 teve lugar a^abertura da

assemblea provincial, sendo eleito prer;sidenté da mesma o Sr. Dr. João Mariade; Loureiro Tavares.

¦y- Bahia:; Datas até 27 do mezí findo

Nó dia 26 foi approvada na assem-bléá provincial a postura da édilidàdeque prohibe que nós domingos é diassantificados estejam abértafs di ve rsáscasas de negocio.

No dia25 fez exame theorico-do 3°anno pharmaceutico e foi appro vnrlo

í simplesmente o Sr. Pedro Sombra;[ Seguira para Pernambuco, sem .'terrecebido á visita da policia doporto, abarca ingleza Meríe.

'"..

No inesmo dia, pela madrugada,manifestou-selncendio no Trapix., Piás-sava, propriedade do Sr. Antônio Pe-di'Qgo de Albuquerque,'"ní. -q-qál 'éestabelecido o Sr. José Joaqiiim -deSouza-e Silva; "

O fogo, que Cansou apenas p3qiienósestragos na propriedade e em parte nai;piassava nella depositada;'foi promp-tamente extincto pela bomba *

da com-panhia de seguros—Alliança.

Falleceram, na capitai, ^ Sra» D.Joanna Bemvinda da C;ostà Freire deCarvalho, esposa do Sr. Manoel JoséFreire de Carvalho e' o capitão refor-mado do exercito Thomaz José dsAraújo Lobo.

No dia 25 de Fevereiro proxifno pás.»sado, no lugar denomini-do Vacca-Secca, do termo dos Lençóes, deu-seum conflieto enírò vários desordeiros,do qual resultou a morte de Manoolííerculano, e ficar gravemente feridoGermano de tal. -"r.oram

autores desse attentado Fir-mino Ferreira de Mattos e João Fer-reira de Mattos, os quaes conseguiramev.adir-se logo depois de perpetrado^delicto,

O subdelegado do districto procede.;,,aos necessários corpos de delicto, e pr,r-segue no inquérito policial para'pro-ceder-se á'formação da culpa e à p:is5Ódos criminosos.

— No dia 27 de Fevereiro passado,no lugar denominado. Parnahyba, doreferido termo, deu-se um grande coutflicto, provocado por criminosos, cujomaior numero para alli viera de SansoIgnacio e do Gentio, da comarca deChique-Chiqçie.

Oi acelerados tomaram por costumeinsultar e ameaçar'diariamente a po-pulação daquella localidade, armado?,commüttendo os maiores desatinos.

Os homens pacíficos do lugar aci'ití-

% fvi 1;v?S?_H*«assai 9K>-'-___!

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^iliiflllffl.X:-x:.y\z.>.&SlB^M

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folhfls dessa provincia..Sob o titulo Por causa da infidetidade, panhados de um inspector de qu^.-í3ei-

lê-se no Jornal do Hecifa:« L)íís S para 9 horas da noite de 25

d<Vv passado, no lugar Riachinho, dótèrrno' de Síilgu&iro, ^alviano José;daCosta assassinou com oinco facadas asuat.mi-ill\ey. Maria dá Con.eição, porj ãa apenas a captura de dous, Josó Aã"-~

rão entenderam reagir prendendo óíscriminosos. .

Estes resistiram vivamente, fugindoafinal., alguns feridos, ecohseguindo-

e£coijtp;_Mt em adultério com Jõ.éIguaõ-O do Nascimento, que se evadiusão é salvo.

ft Eti seguida Salviàna dirigiu-se ácasa de Maqoel ígnáeiodo Nascimento,pai de José Ignacio, e travando-se derazoas com Manoel Ignacio, assassi-nou-õ çam quatro facadas, sahindo pórsua vez gravemente ferido ; sendo namesma. oceasião levemente ferido umfllhp de Sal viãno. de nome José Sal-viano da Süvá e gravemente BalbinoIgnacio do Nascimento, filho daquelle.

« O subdelegado. do respectivo dis-tricto, apenas teve noticia do factodirigiu se ao lugar do conflieto, acom-pannado do juiz municipal2o suppientedo ttr.no, effectuou a prisão dosdelin-quentes, procedeu {\q inquérito poli-ciai è rèmetiteu-rQ ao juiz p^ocessante.« A-ingdeíjdade de Maria da Con-

; ceição deu lugar a todos e.tes crimes »No lugar Velloso, subúrbio da villa

do Bonito, no dia 11, Franèisco Ber-nardÓx armado eóü» uma faca, provo-6ou a sau cunhado Antônio Lourençoda Silva, - tentando as.assinal-o. Naluta este feriu gravemente aquelle comum tiro de clavinote, sendo preso emflagrante. -' i^i- i:AÍÍ^y~'':''::~i'

tonio Pereira e Luçio Joaquim Alyssvque também foram feridos.'

.0 respectivo delegadq trai» doin-qüerito policial contra os delinqüentes

i-spirito SáhtóTèmos^ datas até 24 do mez próximo

passado.Falleceu no dia 23 o.Sr. Antônio

José Von, filha da cidade de S. Paulo,onde pór espaço <ie 18 annos occupouo lugar de engenheiro inspector dasóbfas publicas, sendo ultimamente ta-chigrâpho dás assembléas provinciaesde S. Paulo e do Espirito-Santo.

.&2T.:. - ' ":S

\¦ yy

Exterior

suq, direcção- e o hespanhol n^esmodesappareeeu internando-se no matto,e a clareira, ainda ha instantes tão

animada, recobrou o seu aspecto silen-cioso e niudo.

Decorreram muitas horas. Ouviu-seafinal algumas vozes e o trote de ani-

mães que se approximavam. Seis ho-

mens penetraram na clareira.' São nossos Gonhêcid03 e mais ou me-

nos sabemos que motivo os trazia alli.;

Jâ vimos; como a conferência desses

ípipens foi subitamente interrompida,logo em começo, pela appariçáo ines-

peráda de Zeno Cabral*Na° é possível pintar-se o pânico

que.se apoderou dessa gente, quando^I viu surgir alli coíao por e«cántp, o ce»

lebre e audazmonjtoneró. . .; mZeno pareceu ^ozar por instaute de

seu triumpho:; éruzou os braços, ^$óu:os seis homens com. um olhar de esma-;

gador despresb,e disse com um acentodp inprí^duzivel saicasmo:

;-4 ^ontínuegi,^meus Srs.r nãp^vim.interrompeí-pf,; acham: que sou aqui

deinais? ou s^p^oem; qué não

resposta, ninguém -íespondeu, taman-ha era a emoção que agi tara. os seis

personagens alli reunidos.Zeno Cabral levantou qs hjmshros,— Q que é isso, Sr. general Mora-

tin ! V. Ex. nãp tem então uma pala-vra affdvel com que me receba, a mim

que ánàei.tanto para vir encontral-o ?nem alli.o Sr.^u^pis?: ,rmm m. 1-

Ah! meu Sr, permittam-me que lhesdiga que começo a estranhar âcQusa,

querem ver,,que eu, quejulguei.estarnonjelo: de §^igos,: cahi em nm cm"eiliabülo de eonspiradores! Será umatrahiçãp esta rejiniãp dè: 1^^;m .-"..•.

r— Üma traição! exclanjpu,Qgenerala quem o insulto tão merecido toruo^ %dar aralla^; e^vando ornãpâlespáda;atrevesse a fallar em traição em: mi^a

nreseqça? coqtiniíoq elle;.esquece eom

quem está.fallando? ii...- y :ix:":-:r- i'y^—-De nada me^ esqueçó,^^^ iespondeu

¦'-<_¦ .'.-. ;Alagòas;-Data8 até 24. . "f; ':. --.Fallecèra. no dia 16 o engenheiro

allemão André Henrique "WilnCer.

Hlalá «la Europa. :

Pelo paquete inglez Tagus, recebe-jmos dátàs dessa procedência que vão a14 do méz findo.

Bem pouco importantes são as nc-ticias que publicam as folhâs; relativa-mente a questãodó Oriente..

Corria em Londres o boato de que,apezar das diligencias empregadaspara modificar o aspecto que tomou naconferência dé Constantinopla, a Porta

...... -.-¦'¦,

sem desviar os olhos do outro querugiade cólera, sem recuar um passo, tirouda cinta a pistola e apontou-a aa peitodo general: , -. - r .

'.

—- Si move-se dahi, mato-o I disse,elle com todo o sangue frio. .

" _"'.;..

D. E uzebio. rangeu os dentes e parou.—r Que homem é este ? perguntou;©

general brazileiro com um accentp desupremo aesdèm, o qüe significam èstagameaças 1 Sebastião p.reada-me aquelle

permita, vamos,! ' ;. yii''i':'i'-'ii.,y'.2eno-Cabral voltou-se para. pgeneral;

bráziíeiro cpmoum leão que tivessemferido, deu üm passo.para elle, e dei--tou lhe um olhar repassado-/de_.t^ntftódio, qqe-o ^ène^al'sentiu correr-lhepelas veias um calafrio de^^%rrpy;.;.'4-'

^.migos» yamos j exclamou D. Eu-

^ehio; fbgç neste, mizerayei':lú • • • • • •-^- Calemrsé,. replicou D, Zeno :em

voz tão forte e imperativa qüe a todos

vam que este lugar era escuro bastante I ¦,'""!>¦ Euzebio Moraton jazia por terra;

para poderem tramar á Vontade.a cons- «m laço apertavadhe :ó;;corpp, e uma

piràção que ha muito fomentavam lah!.;mas eu os vigiava; procuravaapanhal-os em flag ran te delic to, e a pa-hhei-QS.. Vamos, i-nièüs cavalheiros,éntreguem-me as suas espadas j desdejá estão meus prisioneiros...

— jQuer:. rir-se;^ á nossa "custa, Sr; yl '\ recabeu uma bala na

seus; prisioneiros!...;. réxclamam .os morto alli mc-smó.seis,brandindo as espadas,, e precipi-

bala fracturara-lhtí o braço esquerdo ;.pouco distante, garroteadós também,viám-sè no chão Di Roque ô D. Setiüs.-.tião; Dubois, esse, .no momento èmquèpüehaya por duas pistolas, é pre~paraya-se para bem cará vender a vid»,

testa, e ©ahiò

Por aqui áe vê qüe Mataseis eS..cá-tándp-se com insana; fúria para cima. tripjts^^ fizeram-"¦¦;por ganhar ííónrar!.a-

tmeiíte;o seu dinheiro r foram ba uni-•f <

do hespaúlio-1,.>¦¦'—M^ tempo ! grüou JoãojArraeiro,:!cos,;_cujos tiros mataram, porquantoque át£ aiU-se conservara testemunha;Zèno Cabral tinha- dado ordèna->dèim^ssivel de.toda^esía scena.- ;A:\ prenderem 03 compiradoreB," evitaüt-

2J31Í0 Çúbral uemmpveu.se. An grito !^°-seo mais possivel fèril-osde Jpãp! Anüeiro^ a,, cearei ra, eomo por{encanto, i^gorgitou de soldados. a

I^D.' Boqpe^ e D>ipuz^ip;Cpmg_^ejQSderam,que^:estayam perdidos}^eiàstiãó;est^v^fto i^ai. dêlí^i^e espada e. pish

friamente-Oimontoner^-^ qconira^l¦' ^ Mas, q q^e„é\|sso, se^ jpas è daqui à pouco.

O hespanhol ehegpiuse depois áosconspiradores. ¦£?- ¦—- E agora? confessam que estão émímeu poder? dissa elle.

Veremos aindaj respondeu

'

^|^J|^!.uo^ procuraram abrir ea-|qüez;'n^^ de "tre".

- Minli" mai! :^no Cabral j viah. taa^Q pom; Zeno Cabral retir^

rám-ge tg-mberoj leyftR4o ea4a ^ft

tanto á peito como YV. SS. a causa da

patria?

lemi.rõ-me de tudo, sçrâ ça^o e^tráòídinario vêr-sé r o antigo^ Cândido? das

pampas-fcornár-se-hoje por ouro traidorà pátria?

D.-Euzebio.Soltou üm grito de râiv_i,deseigoainhou a espada é ia» prepipi-

vou Dubois èm tom conciliador fé in-qualificavel isto que estão fazendo,_ôhfio respeitar... ."

-^üvèium moraejito de horrível ípó-cemâ:| a- grita dós^^combatentes mãíitü-rava-sé çóm ós gemidos

"dós; que cá-

.vCtíem-se).;;Clamòu ¦ ppla;: |^uu4a|iia|i_|Êpidps^e p. troar^mosqúetariavez;Zenp^Cabrai; .préyijaíráça^ dehórróí,iil.q fois^in», me^ ^e«%.r^ jül^-) a ^ó^

— Espere; disse Zeno Cabral cor-taudo-lhe; bruscamente a palavra._ - üm clamor horrível leyantoú-ç/a dáplanipie.; ps montonerós estremeceram

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O CM^

dOm firmemente a decisfió de náoconcessão alguma que ataque

iivectamente a integridade do im-o ottomano.

.Executará por sua própria vontadereformas mais vastas do que as pedi-tias pelas potências.

Os. delegados montenegrinos já seachavam em Contantinopla, e pedemComo modificação de fronteiras a parte,complementar do alguns districtos queforam divididos em dous na época daultima delimitação, bem como os dis-trictos de~üilc8ich é dè Péifà.

Além disso, o Montenegro reclama oponto de Spirra, a livre navegação dolago de Soutasi e do irio Bõayana, "eum novo modus vivcndi para as relaçGesfuturas entre a Turquia e o Monte-negro. Diz-se que a Porta nao está re-solvida a fazer a mór parte dessas con-cessões. %. No dia 13 devia ter tido lugar a aber-túva do parlamento turco. Dizia-se queesta ceremonia seria presidida pelopróprio sultão que ia pronunciar umdiscurso, ao qual as câmaras respon-derEo com uma mensagem que será aomesmo tempo uma vehemente affirma-tiva dos direitos constitucionaes e umenérgico protesto contra as pretençOesde ingerência estrangeira nos negóciosinternos da Turquia,

Em Constantinopla. era opniao geralque o pachá Midhat ia ser chamado erdintegrado no alto cargo de que foradestituido. O prestigio do visir dester-rado augmenta á medida que se mani-f^sta a impotência dos suecessores.

Gczou-se de liberdade relativa du-rante a curta supremacia do premotorda constituição. Aos jovens turcos queachavam muito restricta essa liber-dade, o espirito manifestado nos actosdo novo governo, desperta saudades

pelo regimen. passado. E' principal*mej-jffe sobre a imprensa, cuja liberdadetao' alto foi apregoada, que cahem osrigores administrativos : tres jornaesturcos suspenderam a publicação emconseqüência das ameaças de que fo-ram objecto por parte da Sublime

Porta: e as advertências da secretariada imprensa chovem sobre as mais

auodiuas folhas.D Pachá Midhat tinha francamente

inaugurado o regimen de luz sobre os

actos da sua administração, desejava e

procurava consultar a opinião e gover-nava âs claras.

A politica do governo seguia o seu

curso sob os olhos do publico, indi-

cando o caminho que trilhava. Depois

do exilio do ex grao-vizir tudo caiu em

trevas; nenhum jornal diz o que a

/Sublime Porta faz, ou conta fazer; o

Más a actividade do embaixadorruasso onde sobretudo se desenvolveumais foi na Bulgária; uma das'suascartas mostra que de longa data pre-parava um movimentopopularnaquel-Ias paragens, o que infelizmente.tevelugar.

A russia nao deve queixar-se do sèúembaixador em Constantinopla. Se osseus coílegas tivessem tanta sagaci-dade com elle, a questão do Orientenao chegaria ao ponto a que chegou,nao teriam corrido talvez ondas de

Na câmara dos commüns, üm dépu-tado o Sr. Knatelbul Hugessén, obteveüm triumpho que faz presèntir^prp--ximo termo de interdicção, proferidacontra o casamento de viüv<f çom airmã dé súa defunta mulher* ¦'¦¦. '

Por 194 votos contra 141-, e apesarda. opposição do governo, a assembléadecidiu que as üniOes desse gênero,cohtrahldas nas colônias onde por leisao autorisadas, -sortirap effeito em'Inglaterra^ D'ora avante ha?eráT pois,duas legislações sobre a materia, uma

sangue, e a -Europa nao tremeria pe- applicárel aos inglezes da mai pátria,ranté a eventualidade de uma leva de e outra aos inglezes e estabelecidos

grão-

r.9 "ãÈ

serralho manda o que quer, e o

vizir obedece-lhe cegamente; ignora-se

aí loucuras, os actos de sabedoria, os

abusos do3 rendimentos públicos e as

cmspiraçõisquese tramam naquelle

lãbyrintho de autocracia asiática.D"aqui nascem as hypotheses e os

"boatos extravagantes que anniquila"riam todo o movimento nacional e toda

a actividade commercial, mesmo em

tampos mais tranquillos.Apenas cabe um grão vizir indica-se

logo o suçcessor do suçcessor. E' poresta razão que a substituição de Edhem

se torna cada vez mais imminente,

porque é liberal de mais, e deseja ma-

nifestamente seguir o caminho das

reformas.Oitam-se muitos candidatos ao gião-

viziriato: primeiro Mahmud Damad

cunhado do sultão, inimigo pessoal de

Midhat, que faz e desfaz vizires, e quetalvez se contente com as suas modes

tas attribuições; depois outro Mahmud

de triste memória, o ultimo vizir de

Aod-ul-Aziz; estava no exilio^ e o sul-

tio permíttiu-lhetornar a verStambul.lia ainda o pachá Chetket ministro

do interior muito pouco conhecido.

Um só dos concurreutes poderia ins-

pirar alguma confiança, o effendiAh-

met Vefiff um dos chefes da jovenTurquia recentemente nomeado presi-

dente do futuro corpo legislativo. Ah-

met Vefig é talvez o mais letrado e o

maia esclarecido dos turcos; falia as

principaes linguas da Europa, escre-

yeu muitas obras de sciencia e de ht-

t-ratura, e até traduziu Molière, em

t írco! Isto nao bastará precisamente

para bem governar mas tambem se

lhe attribue capacidade politica tao

superior como a litteraria. Ha um só

obstáculo para a sua elevado ao

grao-viziaiato; de caracter tao integro

e independente como o pachá Midhat,

nao acceitará as funeções de vizir se-

não com a condição de poder proce-

der desassombradamente, pretensão

que o desacredita entre a roda do

sultáo.Appareceu em Constantinopla uma

publicação de peças diplomáticas rus-

sas sob os auspícios directos do go-

verno que foram subtrahidas dos ar-

chivos da embaixada russa em Vienna,

oa, como se crê com mais razão, foram

compradas por muito dinheiro a um

empregado infiel, pelo Pachá Hhalif-

Cherif.Os documentos em questão são bas-

tante interessantes.O general Ignatieff durante a sua

longa missão em Constantinopla nSo

se contentou com transmittir pura e

Mmplesmente as instrucções do seu

o-overno; tornou-se tao hábil conspi-

Tador como excellente diplomata.

A. maior parte das cartas sao din-

«•ida» ao principe Novikoff, embai-

xador em Vienna. Entre os documen-

tos ha tambem uma correspondência

muito curiosa entre os príncipes da

Servia e do Montenegro e os dous em-

baixa^ores. Existia uma verdadeira

camada de que todos os agentes

müscov3as,uo território ottomano eram

membros e que estava ás ordens do re-

«resentahte russo em Constantinopla,

ISTuina dellasr diz o general Ignatieff

a(j príncipe Novikoff.x V -f';x^jpode fazer idéa da luta que

„uWJrit*Q com c/partido Midhat; pro-•Sido pelos' mé3 e°%as doGççi-,

escudos, geral.Ultimamente achava-se o grande di-

plomata russo em Pariz, depois deterestado alguns dias em Berlim, ondeçonferenciou com o principe de/Bis-mark.

Apezar de occultar os fins desuaviagem, pretextando uma ophtalmiaque o obriga a consultar os mais afa-mados médicos, das capitães européassabe-se que o verdadeiro fim é aquestão do Oriente e interessar as po-tencias em favor da Russia. Esta, guar-dava anciosa a resposta das potênciasá circular do principe de Gortschakoff,para sahir-se airosamente das difficul-dades em que está collocada.

Segundo a Politisch Correspondenz deVienna, o principe Gortschakoff encar-regou o conde Schowaloff de insistircom o gabinete de Londres para queresponda á sua circular.

O embaixador da Russia, ern Lon-dres, recebeu ao mesmo tempo instruc-ções sobre a maneira de ver do gabi-nete russo.

Eis cs tópicos priucípaas :Ou as potências g-arantes do tratado

de Paris, e especialmente Inglaterra,apesar da recusa da Porta ás propostasda conferência, consideram esse tra-trado como estando ain la em vigor,ou então a Russia considera que osdireitos da Porta, resultantes do tra-tado de Paris, não existem.

No primeiro caso a Russia é de opi-nião que as potências devem procederde commum accordo para a acceitaçãocompleta por parte da Porta, da3 reso-luçõás da conferência preliminar deConstantinopla. Este passo propor-cionará á Russia a possibilidade deabster-se de qualquer acção belicosa.

O contrario, isto é, dando se o casode inactividade ulterior das potênciase da Russia, similhante facto significa-rá renuncia das obrigações e dos direi-tos da Turquia, estipulados no tratadode Pariz. Por conseqüência a Russiaver-se-ha obrigada a declarar o tratadode Pariz como nao existindo em todosos pontos que lhe respeitam, e a uzavdo direito de proceder independente-mente.

No mesmo sentido foram mandadasinstrucções aos embaixadores russos deVienna, Barlim, Pariz e Roma.

O Standart e o Daly Telegraph decla-ram em termos peremptórios que a Li-glaterra não consentirá na annullaçãodo tratado de Pariz.

Relativamente à formação de novoscorpos de exercito, ordenado peloukase imperial de 3 do mez passado,o Invalido Russo, órgão do ministerioda guerra, declara da maneira maisformal que essa medida é apenas aconseqüência da execução do planogeral de organisacão do exercito riiriaífdeterminada em 1873.

Mas o Golos chama a attenção o\è.Porta para a determinação qua a,cimareferimos, e acrescenta -. ? .

« Com quanto isto não seja ainda amobilisação, não deixa de serjimame-dida muito séria. »

O almirantado ordenou aos naviosde guerra inglezes ancorados naságuas de Salamiua e do Pireu, para seprepararem a partir.

Os outros navios de guerra dispersosno mar Egeo, receberam igual ordem.

Malta, foi dada como ponto de reu-nião de toda a frota ingleza do Medi-terraneo. ;

O Research é o uoico vaso de guerra,que estacionará no Pireo.

A retirada das forças navaes ingle~zas é considerada como tendo lugar,em conseqüência de exigências de ac-cordo internacional; julga-se tambemque as potências resolveram deixar aTurquia entregue ás suas próprias ins-pirações.

Os jornaes de Constantinopla dizemque, os gregos residentes nesta capi-tal, reuniram a somma de 250:000francos, e mândaram-a por um vaporaustríaco ao governo grego, afim decontribuir para a defeza nacional.

Precedentemente haviam sido man-dadas outras sommas muito impor-tantes.

Os gregos residentes noutras cidadesda Turquia, promovem subscripçõespara o meímo fim.

Avalia-se que estas subscripções hãode elevar-se a dois milhões de dra-chmas.

As câmaras prussianas encerraram-se no dia 3. A sessão legislativa durouapenas sete semanas, e estas mesmassó foram empregadas na discussão eapprovação dos orçamentos e-n'uma

pugna oratória entre os ultramonta-nos e os liberaes. E' verdade què osrepresentantes da Prússia podem res

ponder a quem os arguir de perderemo tempo que servem gratuitamente o

paiz, por isso que não recebem subsi--dio algum." ,

O partido socialista ganha terrenona Allemanha; e a crise eeonòmicatSo intensa com a qual aquelle paizpaga a sua grandeza militar, continuaactivar o movimento. Taes sao as ex-pressões da Independência Belga.

- Duas eleiçõesque tiveram lugar einBreslaü demonstraram a popularidadedos candidatos encarregàdea de prqté^ger os interesses dos operários e süsfaspirações.- Uma^euniu 7,467 votos, eoutra 7,810.-x x; ;- ¦ x;

-Jja Inglaterra continuava a discutir

nas colônias; uma prohibindo os casa-mentos que a igreja anglicana consi-dera incestuosos, e outra aceitando-oscomo perfeitamente lícitos. Esta ano-'malia não pôde durar, e o parlamentover-se-Vha forçado a reconsiderar o votoda moção Kuatchburl, ou a derrogaralei ingleza contra o casamento entrecunhados.— Em Pariz, á data das ultimas

folhas que dalli recebemos, dous as-sumptos prendiam a attenção publica:a eleição de um senador inamovivel.para oecupar o lugar vago pelo falle-cimento do general Changarnier, é adiscussão no seio da commissão encar-regada de dar parecer sobre o projectodo deputado Laisant tendente a redu-zir o serviço militar a tres annos e ásuppressao do voluntariado de umanno.

No dia 3 teve lugar, em casa doSr. Thiers, a .reunião da commissãoparlamentar encarregada de examinara proposta sobre o serviço militar portres annos.

i Todos os membros foram intimadospara fazer conhecer as suas opiniões.De onze membros de que se compõe acommissão, seis foram oppostos â pro-posta; mas pela maior parte declara-ram que se fundavam em considera-ções de inopportunidade. Outros no-toriamente partidários, em principio,do serviço por tres annos, não queremapplical-o actualmente para não trans-tornar a organisacão militar a que hacinco annos se procede.

O Sr. Thiers foi o ultimo que fallouexpondo n'um longo discurso as suasidéas sobre a organisacão do exercito.Disse, em resumo, que os principiossobre que repousa a constituição dosverdadeiros exércitos eram pouco nu-merosos, e de incontestável evidencia.

O Sr. Thiers declarou que a commis-sas dos 45 da assembléa nacional, quefez a actual lei, desconheceu esses prin-cipios, e que, supprimindo a lei de 1832,causou enorme mal á França.

« Não posso perdoar, disse o Sr.Thiers, ao general Trochu, o ter levan-tado esta questão na assembléa nacio-nal, apezar do respeito que tributo áoseu caracter,, e à estima que professopelos seus talentos.

« Todas as experiências qué se fize-ram fóra da lei de 1832 foram nulas.Depois de cada revolução julga se sem-pre que é preciso reformar a sociedade;tambem se quiz reformar o exercitoE comtudo foram- homens, como Gou-vion Saiht Cyr, distineto na guerra,que fizeram a lei de 1832.

« Para conservar armadas as naçõesé preciso remontar aos tempos barba-ros; de outra maneira as nações ar-tnadas de nossos dias fogem*ao pri-meiro tiro de peça. De que se precisapara entrar em campanha é de solda-doí.

O estado dos nossos officiaes inferio-res de infanteria não é satisfactorio.-Não se podem fazer de um dia paraoutro, verdade é; mas é necessáriometei-os entre as fileiras dos homensque fizeram longas campanhas; o sol-dado não se forma senão pelo serviçoprolongado no regimento.

« Neste ponto, hoje, nada está mu-dado. No novo tempo ainda se faz aguerra como no tempo de César. Onosso século é muito enfatuado; julgater descoberto tudo, e apenas desço-brin o planeta de Leverrier.

« O soldado de tres annos é um errodesastroso, porque nao só lhe falta ins-trucção, mas a educação militar. Sob arevolução o primeiro choque do iui-migo só foi sustentado pelo exercitoreal.

« Constristo-me bastante por^vêr queo meu paiz só tem chimeras na cabeça.O feld-marechal de Mollke dizia aonosso embaixador o Sr. de GontantBiron, no momento da discussão dalei de 1782 : « Desejo ver derrotado oSr. Thiers. » e tinha razão. A Prus&iavoltaria ao systema antigo, se podesse. »

OSr.Thiers continuou demonstrandoas vantagens da lei de 1832, que per-raittiu aos francezes, fazerem a guerrada África, da Criméa e da Itália. Preço-nisou o systema de substituição e com-bateu vivamente o voluntariato de umanno; mas disse que julgava difficilsupprimil-o agora repentinamente.Ter-minou declarando que sustentava ogoverno actual, porque nao via outra'coura possivel para a grandeza daFrança.

« Nunca hei de guerrear, acerescen"tou o Sr. Thiers, um governo que tra"balhe para semelhante fim. O espiritomoderado que todos nós reclamamosconsiste em tres idéas de governo.Cumpro a missão Ma velhice; pregon'um deserto ; mas nao deixarei dedefender o ultimo resto do espirito degoverno. »

Relativamente à eleição senatorialas folhas parisienses annunciam queas facçOss da direita jâ adoptaramporseu candidato o Sr. Dupery de Lôme.O candidato das fracções da esquerdaéo Sr. Alfredo André.

0 presidente do conselho, e o sub-secretario de Estado do ministerio dajustiça foram ouvidos pela commissãodo processo contra o Sr. Paulo Cas-sagnac

Em resposta ás * perguntas da çom-

missão o presidente do conselho dé-clarou que ordenara o processo contrao Pays e ao mesmo tempo contra oDroitsde l'Homme,e qué a qualidade deredactor do Pays íoi o unicò motivo

que retardou o processo. -

Cons%vòji a respeito da imprensatodas -as"opiniões que sustentara naopposição; é disse qüe náo perseguia aimprensa, mas sim um delicto de ãireUto: commum commettido por meio dáimprensa.

',"-. ' v>i-\ xx -

Injuriar, cáíunjníar, é.appéllar paraogolpedèestadOvXPF3* ^^^"W^

parte, ^Julgar necessário perseguir pri-meiro o jornal que fisera o ataque; ese outros commetteremòs.mesmos cri-mes, serão mettidos em processo.

O bonapartismo ver-sé-ha atacadovigor jsamente em toda a parte que seentrinçheirari jâ houve: mudança defunecionarios; e- o movimento./ hadecontinnar com firmeza, mas com a cirrcumspecçao necessária. V x

O süb-secretario de estado da justiçaconfirmou estas, declarações, . annun-ciando que o delinqüente havia dé ser.julgado suecessivãmente pela policiacorreccional e pelo jury.

Telegrammas publicados nas folhasportuguezas, dizem que o Sr. Düpuyde Lôme foi eleito senador inamovivelpara o legar vago por fallecimento deChangarnier. x-

O conde de Chambord, no dia 1 deMarço, dirigiu a varias pessoas que ovisitaram em Gorítz (Áustria), uma al-locução protestante contra a affirma-çao de que elle renunciara á esperançadé salvar a França, x

Declarou que continua inquebran-tavel no seu direito, a<que com a ajudade Deus e o concurso dos homens deboa vontade; a monarchia nao deixarána sua passagem nem as violências ra_dicaes, nem desventuras. £

Para o empréstimo á cidade de Mar-selha foram subscriptas 12*.650:000obrigações em logar das 259,000 pe-didas.

Na Itália, a câmara dos deputadosadoptou, na sessão de 3 de Março fin-do, depois de acalorados debates, a leisobre as incompatibilidades parlamen-tares.

Os documentos diplomáticos relatí-vos á questão do Oriente, diz o jornala Itália, foram apresentados á câmarados deputados italianos.

No consistorio de 12 do mesmo mez opapa nomeou sete bispos e onza car-deaes, entre elles Gil, arcebispo de Sa-r? goça; Payo Rico, arcebispo de Com-postella; Benavides, patriarcha dasíndias e Nifia, assessor do tribunal dainquisição. -

Na Hespanha, continua o governo afazer concessões ao clero, que cada vezse mostra mais intransigente.

A recente crise ministerial oceasio-uou uma viva polemica, entre os jor-naes do governo e os do partido cen-tralista. Pretendem aquelles dar liçõesde liberalismo a estes; e estes, por seuturno, pretendem dar aquelles lição demonarchismo. Entendem os últimosque um rei constitucional pôde mudarum ministério, ainda quando o demittido tenha maioria nas câmaras.

O temporal demorou a saída do reido porto de Rosas para Mahon, ondechegou no dia 8. No dia immediatodevia sair a esquadra real para Palmade Mallorca, demorando-se alli suamagestade até domingo. De Palmadeverá dirigir-se para Ceuta, ondereceberá o rei a embaixada marro-1quina.

Todavia julga-se quehaverà modifi-cação no itenerario régio, attribuin-do-se isto a varias causas e receios-talvez infundados.

O ministro de Inglaterra partiu deMadrid para Cadiz, por ordem do seugoverno, afim de presidir na esquadraingleza ao grande banquete com queella obsequiarà, em nome de seu sobe-rano, o monarcha hespanhol. Falla-setambem em que haverá um grandebaile a bordo da esquadra ingleza.

Em muitos lugares da provincia deCadiz appareceram os gafanhotos nodia 9. Na provincia de Jaen apresenta-ram-se elles em área mais extensa, ede modo mais temeroso do que no annoanterior.

Espera-se mudança na situação eco-nomica da praça de Madrid, porque,segundo se diz, o banco propoz ao go-verno retirar da .circulação 150 mi-lhões em papel substituindo-os porigual quantia em pi-ata. Affirma-setambem que elle se propõe mandar cu-nhar immediatamente 60 milhões emouro e alguns em prata.

De Portugal o que ha de mais inte-ressante encontrarão os leitores nacarta de nosso correspondente.

arbitragem questões políticas sérias^-e 'promette adoptar o mesmo systemanas que surjam durante a sua admi-distração. . V^Finalmente, fallando dos negóciosestrangeiros, diz que deve sér conti-húáda a política de nao intervenção..

Mala elo Rio da PrataEntrou ante-hontem o paquete fran-

cez Gironde, trazendo datas dessa pro^çedencia, que alcançam a 24 do mez

que acaba de findar,í No mesmo dia que chegava a Bue-nos-Ayres a noticia de estar revolucio-háda a provincia de Santa-Fé, recebiao presidente da Republica outro tele-gramma dando o movimento comosuffocado.

Õ Portem, dando noticia dessa inti-tulada revolução, diz que foram repel-lidos, os eediciòsos em um encontroçom as tropas do governo, morrendoseu chefe, bem como Patrício Callera,sobre o qual corria tambem a versãode ter sido assassinado.

Os partidários do Dr. Delvalle e do3r. Cambaures celebraaram uma fusãoe nomearam uma commissão para tra-tar das eleições de g*overnador que sedevia ter realisado no dia. 25 dò mezpassado.

Noticias graves acabava o governode receber de Tucuman. Diziam ellasque o commandante geral das armasde Salta Juan Sola, candidato derro-tado ao cargo de governador daquellaprovincia, reunia gente na campanhacom o intuito de desconhecer a autori-dade do governador eleito.

A maioria dos eleitores estava dis-posta a pedir a intervenção nacional.

Foi sanecionada a nova leis das camaras que destina mais 6 milhõespara as obras de defeza das fronteiras.

Houve uma pequena invasão de in-dios em Goya. Atacaram os fortes As-pirante e Libertad, mas foram derrota-dos. Eram apenas 16 os assaltantes.

O processo de Lopez Jordan vai tor-nar-se ainda mais importante.

A familia do general Urquiza re-quereu ao juiz federal do Paraná paraser parte contra elle, aceusando-o dehaver tomado parte no assassinatodaquelle caudilho.

Do Estado Oriental poucas são asnoticias.

As conseqüências da secca já vão sefazendo sentir de uma maneira lamen-tavel. As folhas do littoral da repu-blica e da campanha pintam com vivascores os pi*ogressos que de dia em diafaz a miséria. A tal respeito diz O Ori-ental de Mercedes:

« A pobresa é tão grande em nossacidade que não se ouve tenão o clamorunanime de seus habitantes. Todos sequeixam da actual circumstanciá;uns porque não tém trabalho, outrosporque seus negócios vão mal. Não seganha para a subsistência diária ; em-Üm cada dia a pobreza vai tomandoproporções tenebrosas, e não ha espe-

j rança de combatei-a, para que no pro-ximo inverno não soja tão cruel e des-esperadora. »

Acios oíliciaes

do; jury do termo do Pàrá> dé 23 deSetembro de 1868, por crime de hòmiicidio. v v V

Manoel Cordeiro de Azevedo, doresto da pena de nove annos extres; me-zes V de prisão còm trabalho; itnpostaem virtude dá decisão dò jury do termodo Mar de Hespanha, de 28 de Agostode 1873, por crime de resistência etén-tatívá de homiciiiò. -

Manoel Silvestre dá F.onsecá Botica,da pena de galé3 perpetuas/impostaem virtude da decisão do j ury dó termode Mar de Hespanha, de 23 de MarçodeV1855, pòr crime de homicídio.

S. Paulo.— José' Joaquim de Moraes,do resto dà pena de vinte annos de pri-:sao com trabalho, imposta em virtudedè decisão do jury do tenho de Bra-

-~ Por portarias de 28 do mez deMárçò- próximo findo, Vconcedeu-se &Jòahi.Antônio Dias "de Andrade; a dé-missão, què pediu, do logar de ajüdan-tèydò Vxpedagogo dà companhia deaprendizes artífices ^do arsenal deguerra: do Rió Grande do Sul; sendo'nomeado para substituil-o Alfredo da,Costa Silveira.

PòiTportaria da mesma data concérdeü-sè licença ao alferes reformado doexército Manoel Antônio Dias páratransferir sua residência da; cidade déParanaguá, na provincia x do Paraná,para a" de Nietheroy, na dó Rio deJa-neiro.x^ .-

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Oh^ónicà Diãriá

x|ot|1 PSfiísjU' '-vlBí ¦*'.' '.-:'x'-:v-:;^;'.-vv.vvx'-'-vvx[iSf-*- ¦ ¦ aHBr ¦. '.-¦"-¦ ¦%¦ '- ¦"'.'-¦¦ ¦ ¦ T-^Xj--"."--v>*xt-X:.:*,'x<-.7

se e commèafer se à cirCú^koff è a nota auditiva dirigida aó conde j do, e^aó -pode ficar ^punextantò na

AMERICAEstados Unidos

Nas folhas portuguezas encontramosnoticias da União Americana.

O gabinete do Sr. Hayes, o novo pre-sidente, ficou organisado da seguinteforma :

William M. Evarts, de New-Vork,secretario de estado; Ino Sherman,Ohio, finanças; G.W. Mac-Crary, Iowa,guerra; Thompson, Indiana, marinha;Luiz Devens, Massachussetts, advo-gado geral; Corl Schurz, Missourt, in-terior; P. M. Key, Tennessee, directorgeral das postas. No senado os chefesrepublicanos combateram vivamenteestas nomeações.

Ainda nao pôde ser conhecida amensagem textual lida no palácio le-gislativo de Washington, pelo presi-dente Hayes. Segundo um extensotelegramma dirigido aos jornaes fran-cezes, a summa da mensagem é esta:Hayes renova as declarações qüe fizeraantes da sua eleição. Insiste na neces-sidade da pacificação completa dò paiz,na necessidade de um self govêrnmentlocal, leal, pacifico, respeitando igual-mente os pretos e os' brancos. Pedenesta questão o Concurso e a união dosrepublicanos e dos democratas. O alvoda sua-politica será apagar para sem-pre a distineção de Còr entre o Norte eo Sul,* afim de haver um paiz unido.Aconselha modificar a constituição,prescrevendo que o presidente sejaeleito por 6 annós em vóz de 4 e nao¦âéja reelegivel i Desaprova o systemaAè papel moeda nao reembolsável.Porque o uniço papel moeda seguro ée que tèm nma-base snetaliga, e acon?selha pór conseguinte que" se restabe-Teçam brevemente, os pagamentos eméspeciexx x x ,y V

' -- , vf -O Sr. Hayes louva á politica dò èx-

deScbowalpiK irniet^á, como em putra çualque? presidente Gra^ k

Ministério da «Justiça.—A Prin-ceza Imperial Regente, em nome de8. M. o Imperador o Sr. D. Pedro II,querendo manifestar por autos de cie-mencia e profundo respeito e venera-ção que consagra ao dia de hoje, emque a Igreja; commemora a SagradaPaixão e Morte de Nosso Senhor JesusChristo, e U3ando da attribuição con-ferida no art. 101 § 8o da constituição,ha por bem perdoar os penas impostasaos réos constantes da relação junta,assignada por Francisco Januário daGama Cerqueira, do conselho de S. M.o Imperador, ministro e secretario deestado dos negócios da justiça, queassim tenha entendido e faça executar.Palácio do Rio de Janeiro,* em 30 deMarco de 1877, 56° da imdependenciafi do Império.—PRINCEZà IMPERIAL,REGENTE^—Francisco Januário da, GamaCerqueira.

Relação dos réos perdoados por decretodesta data

gança, de 5 de Fevereiro dé 1855, porcrime de homicídio.

Paraná, —r Custodio Ortiz de Ca^-.margo, da pena de galés perpétuas im-posta pelo j uiz de •: direito da comarcade Guarapuava, em 13 de Fevereiro de1858. por crime de homicídio.

Luiz Antônio Leme, da pena de galésperpétuas imposta por acórdão darelação do districto, de 22 de Junhode 1860, reformando, á vista da decisãodo jury do termo de Castro, a sentençado juiz de direito da respectiva co-marca, por tentativa de homicídio.

JRio Grande do Sul.—Domingos JoséPereira, da pena de prisão perpetuacom trabalho; imposta em virtude dedecisão do jury do termo de-Santo An-tonio da Patrulha, de 30 de Março de1852, por complicidade dó crime dehomicídio.

Bahia.—João Onesio dos Passos, doresto da pena de quatro annos e seismezes de prisão com trabalho e multaa que foi condemnado em virtude dedecisão do jury do termo de Vaiença,de 25-de Agosto de 1871, por crime deferimento grave.

Josó Felix Rodrigues, do resto dápena de seis annos de prisão com tra-balho imposta em virtude de decisãodo jury do termo de Santa Isabel doParaguassú, de 12 de Março de 1874,por crime de homicídio.

Manoel Joaquim da Costa, da penade prisão perpetua com trabalho im-posta em virtude de decisão do jurydo termo do Tucano, de 10 de Outubrode 1858, por crime de homicídio.

Sergipe.— José Agostinho dos Santose Mathias Rodrigues dos Santos, doresto da pena de 14 mezes de pi*isãosimples e multa a que foram condem-nados em virtude da decisão do jurydo termo da Estância, de 15 de Da-zembro de 1876, por crime de ferimen-tos graves.

Vicente, escravo, da pena de galésperpétuas imposta em virtude de de-cisão do jury do termo de Larangeiras,de 30 de'Julho de 1855, por crime dehomicídio.

Parahyba.—Bellarmino João dos Santos, do resto da pena de nove annosrequatro mezes de prisão simples e multaa que foi condemnado, em virtude jiedecisão do jury do termo de Alagôa-Grande, de 26 de Maio de 1868, porcrime de ferimentos graves.

Maranhão.—Ernesto, da pena de ga-lés perpétuas imposta em virtude de ]decisão do jury do termo da capital,;de 6 de Novembro de 1850, por complicidade no crime de homicídio. V/-

Amazonas.—Marceliinò José Míravteiro, do resto da pena de 12 annós deprizão com trabalho, imposta em vir-tude de decisão do jury do termo deSerpa, de 20 de Dezembro de 1865, porcrime de homicídio.

Palácio do Rio de Janeiro, em 30 deMarço de 1877 —Francisco Januário daGama Cerqueiru,

ministério da Guerra.—Por dq-cretos de 30 do corrente:

Foram commútadas :Na immediata, a pena de morte im-

posta ao soldado do extineto 42° corpode voluntários da pátria Joaquim Tho-maz Calheiros, em 17 de Setembrode 1873. - '".

Em 10 annos de prisão com trabalhoa mesma pena de morte a que foramcondemnados, em 18 de Novembrode 1876, ós soldados do 17° batalhão déinfantaria Rogério Galião e Bernabé deOliveira.

Em 10 annos de galés a referidapena. de morte imposta aó soldado do1° batalhão de artilharia a pé, Alexan-dre Gomes da Silva; em 16 de Agostode 1876.

Foram perdoados :Ao tenente honorário do exercito

Leopoldo Francisco da Silva o resto dotempo que lhe falta para cumprir apena de 25 mezes de prisão a que foicondemnado em 25 de Novembro de1876.

Ao soldado do 16° batalhão de in-fantaria Manoel Soares Pereira tam-bem o resto do tempo que lhe faltapara cumprir a pena de cinco annos deprisão com trabalho a que foi condem-nado em 31 de Maio de 1876.

Slaias. — Pelo paquete Valparaizo ocorreio expedirá amanha malas para3antòs, Montevidéo é Buenos-Ayres,recébendó-se correspondência pela fór-ma seguinte : registrados até âs 6 ho-ras- de hoje e correspondência ordina-ria até7 às 7 horas da manhã. \'f-

Congresso Brazileiro.—"Hojereunem-se os sócios dessa distinetasociedade brazileira.

E' digno de registrar-se o notávelincremento que tem tido essa spcie-dade, que entretanto apenas tem deexistência poucos mezet e jâ contaQumerò superior aV500 sócios.

ijrbeatros.—Abre.m-se hoje os thea-trôs. Ã policia reconsiderou em parte asua ordem, fazendo tal concessão.

O publico lhe ficará agradecido.O Gymnasio abre as suas portas com

o Frade Negro ou os Milagres de S. Bene-dicto, drama apparatoso e.que tem at-,trahido soffrível concurrencia áquelietheatro.

Viagem da corvota Vital deOliveira.— Fomos obsequiados comum exemplar do folheto que sobaquelle titulo acaba de publicar o Sr.L.A. V.

E uma compillaçãodas interessantes;Cartas qué sobre

"a viagem daquelle

nosso importante vaso de guerra aoOceano Pacifico, foram publicadas noJornal do Commercio.

Custas/enormes.-—Lê-se no Diário-da .Maranhão \

CEstâ affiietà ao Superior Tribunalda Ralação üma queixa do Sr. Carlos-Luiz de*Sabota, da villa daJPrincipeImperial, do Piauhy, pelas excessivasoustas contadas pelo juiz. e escrivãodaquella villa em autos de inventario,cujo acervo ó de 19:722$289, que paga-ram de custas 1:959$283. »

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Sinistro maritimo. — Lê-se noDiário de Pernambuco;

Encalhou no rio Parahyba, em olugar Sacco do Gallego, próximo aoCabedello, no dia 16 de Fevereiro pas-sado, o lugar italiano Rio Grande, de276'tohelâdás, capitão Démaüzizi Gio-vani, despachado para Liverpool, comüm carregamento de 2,100 saccos deassucar e 984 saccas de algodão, doqual èra consignatario o negocianteJosé Lima.

« Acciden+es oçcorridos, por forçamaior,hapraticagem do navio do an-coradouro da carga para a barra, diffi-çeis de acaütelar ou prevenir, apezardas diligencias empregadas, deramcausa a este sinistro maritimo, que foiimpossível obstar.~- « Informado o delegado consular daItália da oçcurrencia, deu inco.ntinenlitolas as providencias para salvar onavio e. carregamento ; e, de feito,conseguiu safar todo o algodão e as-sucar sem avaria notável, permane-"cendo, entretanto, o casco adornado,.aceusando as bombas grandes quanti-dade d'água no porão.

,« Nesta situação foram procedidasas vistorias, necessárias, por capitãesde navios de longo curso, existentesno porto á carga; e estes,-depois defeitos,os exames competentes, decla-raram a innavegabilidade do navio,que foi arrematado em leilão publico,por Carlos Maul, que offereceu maiorlanço de 4:811$000.

« Beneficiados os gêneros salvados,foram vendidos aquelles julgados pre-cisos, para pagamento das despezasoceorridas com o sinistro; devendo osrestantes serem reembarcados a seudestino, no- brigue inglez Pisoner, quese acha no ancoradouro, carregadopara Liverpool.

«O navio pertencia á praça de Ge-nova. -»

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fücunisso Acadeinâca.— Tevelugar hontem a convocação dos alum-nos do 2o anno medico sob a presiden •cia do Sr. Álvaro de Lacerda, afim detomar parte na felicitação que se pre-tende dirigir ao inclyto general Osórioe foi eleita a seguinte commissão :Eustachio Garção Stockler, AdvafpGeorg*eano de Lacerda, Alfredo Au-gusto de Avellar, Alfrsdo â.lves PintoBastos e Joaquim Fernandes da Costama.' Y|| ^<^

Retrato.:—Está exposío*Tia casa doSr. M-mea ia o renrato do nosso collegaredactor da Familia Maçnnica, o Sr. A.Augusto de Pinho, mandado tirar poralguns amigos para lhe ser offerecido.

O trabalho é devido ao hábil pinceldo joven amador da 'Academia dasB.-dlas Artes, Modesto Brocos, que poresteg-dias parte para a Europa a con-

.jGitíír os seus estudos.

macrobios. — Com 108 annos ddidade, falleceu na capital do Ceará, nodia 12 do mez passado, Joao da Silvado Nascimento, natural daquella pro-vincia.

Sua mulher, que ainda vive, attingea essa idade. Não sabe precisar a datade seu casamento, porém affirma queem 1825 jâ eram casados e tinhamfilhos.

Corte.—Alberto Baptista Ferreira,perdoado do resto da pena de seis an-aos. de prisão com trabalho e multa, aque foi- condemnado em virtude dedecisão do jury, de 20 de Fevereiro dé1872, por crime de estellionato.

Antônio Biango, do resto da penade oito annos de prisão com trabalho;impostaem virtude de decisão do jury,de 29 de Dezembro de 1873, por tenta-tiva de homicídio. 7i-

Cândido José de Oliveira, do restodá pena de oito annos dé prizão comtrabalho e multa, a quexftji condem-aado em virtude dá dscisao do jury,de 22 de Novembro de 1866, por crimede ferimentos graves.

Manoel Antônio de Figueiredo Coim-bra, do resto da pena de tres annos etres mezes de prisão comtiabalhoemuitaa que foi condemnado em yir-tude de decisão dq jury, de 22 de Se-tembro de 1874, por crime de estellio-nato.

Rio de Janeiro;— Augusto Barbosade Jesus, do resto da pena de seisannos com trabalho, imposta em vir-tudê de decisão do jury do termo daBarra-Mansa, de 1875, por crime dehomicídio.

Manoel Rodrigues Caraoso, do restoda pena u.e dez annos e qitomezes.degalés na ilha de Fernando, imposta,por accordão da Relação da corte, de20 de Dezembro de 1864, que> á vistada decisão do jury do termo de S. Joaodo Principe, reformou a' sentença dôjuiz Se direito da respectiva comarca,por tentativa de fabrico de moedafalsa.

Minas-Geraes.— Antônio Augusto Ra-mos, do resto da pena de sete annosdeprisas simples imposta em virtude dadecisão do jury do termo da Faráhy-buna, de 22 de Outubro de 1874; porcrime de homicídio.

Cámillo Jorge de Carvalho," do re3toda pena de 14 annos de prisão simples,imposta em virtude de decisão do jurydo terinó de Oliveira, de 6 de Agostode 1864, por crime de homicídio.

Felieiano Rodrigues Pereira, do resto,da pena de 12 annos de prisão com tra-balho; iòaposta em vir tude de deCisaõdo jury do terino de Pouso-Alegre^lo1" de Abril dé 1867,' por crime dei... Jiò •micidío, :*V - ; * xx:

Felici.o-a.ntonióFlorencianó, do restodá pena dé quatro annós. e oito me?esdê. prisão simples,, imposta em virtudede decisão dojüry dó termo de Poüsò-Alegre; de 2T dé Junho dé7 IS74, porténtativà-de homicídio; ixtótí

José Justino de Aguilar, do resto da

Sena 4e oito annos de prisEó cóm.; .tra-?

a^Wg-vqÍ«H4* a^Qüe ^>ixcoiid6mnatioem -virtude, de dèòisao.dó j ury do ter-mo -do Rio -Pardo, dé 10 de AbriL dé1874, per crime de ferimentos grayés.V

José Torres 4Q Faria, do resto da

mánãsterio do lm|ierão.—Por de-cretos de 28 de Março findo.:

Foi nomeado presidente da provinciade S. Pedro do Rio Grande do Sul odesembargador Francisco de FariaLemos.

Foram. concedidas as exoneraçõesque pediram, o conselheiro Tristao deAlencar Araripe e o Visconde da Graçados cargos de presidente e Io "vice-

presidente da mesma província.Foi concedido o titulo de conselho ao

desembargado áposentador José Caeta-no de Andrade Pinto. „

Foram concedidas as honras de gran-deza ao barão de Ararúama.

Fez-se mercê do titulo de barão deMipibü ao coronel Miguel RibeiroDantas. "

Fez-se mercê do foro de moço fidalgoc >m exercicio na casa imperial ao co-ronel Francisco Ferreira Vianna Ban-deira.

Determinou se que o Barão de Fiaesd'ora em-diante se chame Barão deFerreira Bandeira, ficando sem effeitoo decreto que lhe concedeu a primeiramercê. .-_• - .

Foi concedida a pensão mensal de48)iÍ, sem prejuízo.-dó meio soldo quepercebe, e dependente de approvaçãoda assembléa geral, a D.'. Maria Ma-riani "Wanderley e' Costa, filha legi-timâ dò major honorário e capitãoreformado do exercito Felinto Eíisyoda Costa, falleeido em conseqüênciade moléstia, adquirida em campanha;

Foram nomeados, emx attenção a re-levantes serviços que prestaram aoEstado.

Commendador da ordem da rosa.oconde dè Cedofèita..Officiaes, o bacharel Manoel Pereira

Reis, Gervasio A. Monteiro da Silva,Elias À. Monteiro da Silva, Luiz Fer-reira de Souza Leal,-coronel José dosReis Silva Rezende e o Dr. JoaquimBarbosa Lima.

Cavalleiros, o capitão Estevão1 Casi-miro dos Reis eo chefe de secção dasecretaria do governo de Matto-GrossoJoão Bueno de Sampaio.

Foram também nomeados -cavalléi-ros da mesma, ordem, o Dr. DormóVilJosé, dos Santos Malhado é Umbélino

% Esnosição de pinturas.—p"ha-bilissimo pintor o Sr. A. A. de SouzaLobo, cujos trabalhos têm-lhe gran-geado merecidos elogios pela perfeiçãocom que os executa, inangurahoje.noseu atelier no Acropolio, á rua do Sena-do m 36, uma exposição de pinturas,què se encerrará no diá 15 deste mez.

Eucerrada a, exposição terá lugarum leilão dos quadros

"que alli figura-

ram, podendo nessa oceasião os ama-dores fazer uma escolha delicada X

Falecimento repentii|ó.-^-An-te-hontem à 1 hora da tarde,vífoi reco-Ihido ao Necrotério o cadáver do Joa-quim Barroso, que residia no quarton. 72 da estalagem n, 45 da ladeira doSeminário, o qual falleceu repentina-mente.

Enferma.—Maria, escrava de Fran-cisco de tal, ante-hontem, foi ericpn-trada cahida enferma na rua Munici-pai fóra de hoi as. Foi recolhida aohospital da Misericórdia.

Por suspeita de não ser odono.—Ante-hontem^,^ .francez Te-bast, foi preso por andar offerecendoá venda os seguintes objectos : 16 co-lherès de sopa, 7 dita3 de chá. 1 concha,16 garfos grandes, 10 ditos pequenos,é um que se ignora o fim para quê,todos de metal branco.

Synopse da Historia Pátria.—Este interessante trabalho, devido âpenna do talentoso Sr. Dr. RomualdoAntônio de Seixas, e de que jà tivemosoceasião de faltar* acaba de ser appro-vádo unanimemente pelo conselho su-perior de instrucção publica dacorte, e julgado muito útil para seradoptafio nas escolas primarias.

Terá de ser submettido á apreciaçãodo Sr. ministro do império para auto-risar a adopção, como opina p referidoconselho.

O «Figaro. » — Distribuiu-sen. 66 deste periódico humorístico.

José Corrêa da Silva ; o I.° em at eaçãoaos serviços que prestou durante aguerra do'. Paraguay, como cirurgiãodo corpo de . saude do exercito, e ülti^momente como medico de partido dacâmara municipal de Cuyabâ, e o 2.°por serviços prestados ém relaõão ártiesmà guerra. x *x

Foram naturalisados: vO cidadão francez Pedro Valtier, o

subdito austpiáeo André Paicuricby, osqbàítò allemão Theoò^Orq Cardes è.qssúbitos portuguezes Manoel Cardozo'dè melló, Antônio Martins Pereira eManoel Caetano Rodrigues.- O. cidadão france? i<eohel -x^áarie,subprefeito de Brest, foi nomeado òffi

pèpá^d^e»«gg« ciaL da Ordem da Rosa, e nao cavai-VWtüdede decisão tiftíro. finmn foi nnhlirvartn. rrVXx-1^ho^4p^|08ta etin

'«Sr^íiJKíl

leiro, como foi publicado.

Élilllill

- Gazeta Juric&ica. —Hontem foidistribuído o n. 172, do vol. XV, cor-respondente aodiadehoje desta im-portante publicação de doutrina, júris-prudenciae legislação de que ó redator

) Sr. Dr. Perdigão* que tao relevanteserviço está prestando assim ào paiz.

Este numero vem cheio da maisinteressante materia, tornando-se no-taveis os artigos da redacção sobre osdelicias .eiveis e quàsi delictos e o do Sr.Dr. Teixeira de. Freitas sobre o siníul-tanéo e o suecessivó no usuftuto e fidei-eommissà.

x .. t '¦

t,es margaerites.—E' p titulo deuma brilhante quadrilha-par*í piano,coniposta pelo cavalheiro Gennaro Ar-naudè offerecida á ,sua discípula, aSra. D- Margarida.Borges Machado.

A edição íâz honra ao estabeleci-mento'musical da Viuva Filipponi.

Passageiros.—Seguem hoje pelopaquete nacional Pernambuco, oa se-guintes :

Par.a a Victoria: Wilkemine P. A.Gischer.

Para a Bahia: Alferes FranciscoLuiz Machado Lecme, alferes Gil An-tonio Marques, D. Roberta Hovellar el filho, Leopoldina de SanfAnna, 8 ex-praças e 5 praças.

Para Maceió : Domingos Joaquim dosSantos uma ex-praça.

Para Pernambuco': Joseph Brochier,Moreau Joseph, Bernardino Dias Fer-reira, Dr. Vicente Pereira Rego, Dr.Vicente C. Rego Filho, Dr. MiguelArchanjo Pereira Rego, Sabino de Sa-cramento, Antônio da Conceição, 3praças e uma escrava a entregar.

Para a Parahyba : 1 praça.Para o Natal :l praça.Para o Ceará: Justiniano Nunes de

Mello, Raymundo Antônio da RochaLima, Leopoldo S. de Vasconcellos.;. Para oMaranlmo- capitão CândidoLeopoldo Esteves e 2 ex-praças.

Para o Pará: Florencio Motta e2ex-praças.

— No paquete francez Gironde, se-guem mais os seguintes :

Para Lisboa : Antônio M. Alberto deAraujo, Antônio F. da Costa Guima-rães, Joao de Azevedo, Manoel dosReis Ferreira e sua senhora ; Ayres daC. Ferreira Machado, Domingos daCosta Vidal, Antônio J. da Costa Duro»Henrique J. de Souza Ozorio, AntônioJ. Moreira da Silva el ereado; Anto-nio P. Pedrosa e sua senhora ; ManoelDuarte Novaes, Antônio J. da Crua,José J da Cruz, Antônio C. da CostaGuimarães, Theodoro F. Ormonde,Joaquim da Costa Leite, BernardinoR. Cardoso, João Machado Ribeiroe 1 filho ; -Manoel Augusto Espinóla,Theotonio A. Sardeira, José Maria,commendador Cândido Cardoso Calla-do, sua senhbra e 1 oriado com 1 filho,barão de Aguapehy, 1 filho e 2 netos,Joaquim A. do Couto Sosrés, ViCtorinoG. de Carvalho, Joaquim L. Pereira,Agostinho de Souza, Maria dos Santos-R-malho e 2 filhos, Joao M. da Fonse-ca, José P, de Azevedo, Josó Ferreirada Silva, José de Araujo Pinto,* Jero-nymo da C. Pereira, Antônio da C.Bernardes, Maria Luiza Viuva, JoaoBelchior de Souza, Manoel de SouzaRangel, Antônio T. Marcos e Manoelda Roeha.

Para Corunha: Juan Framiz y Guelle Manoel Fernandez.Para Bordéos: Antônio Lage Filho e

sna senhora* João Eduardo Lajoux,sua senhora e 1 creada, Cosme Rivoiree 1 filho, Nael Decap, Eugene Auteagee 1 Criado, Eugene Sarrouz e .1 filho,Celestin Eache, Joaquim L. D. Ta-vares Sobrinho, J. P. Jauregueberry,FanyP.Rebei, Charles Delforge, LuizEmele M. de S. Denis, Luiz J. R. deS. Denis Dr. Fermino R. da Silva 3n~nior, Franesio Haim, Regis ChantevilleF.de Azevedo Caminhoá,Charles Brau-uchey, Joaquim Bueno, sua senhora e1 irmão, Marie Altait, Françòis Mu-gneret* Fraúçois Jaconete,

* Antônio

Rivaire, Roberto Lage, Charles R«y-nouso, Domenico Sica, GtiiuseppeSt'dáti, PasquaH Linardi, SalmãoSchnayder,François Morena, N.Recad,Romeu Bruno , Silvestre NicolielloGuiüseppe Janunyzo, Lucindo Á dàCosta Ferreira, Ângelo Frielli, BaptisteFrieti, Michele Racchi, Luizi Marcou-dini, Yicenzo Cantrucce , GiovanariGernaldi,. Felice Francheri, Andréa òGuiuseppè x^èrbihi, DomenCò Ettore,Francisco-Mosia,Concello Eboli e Ca rioAlitá. ~

Ilinstração do BraziS. -=¦ Dis-tribuiu-se o* n. 30 desta publicaçãoillustrada. .. x.

Eis ó summario dos artigos ;« A interpellaçao sobra a questão

religiosa.;,Em, Familia. OxG^o- AGravura. O Diabo e sua gentói Chro- ão-/.q»í>o'Aôí k i---^™,^™-^ ^ _; "riiYa da semana Às nnssaq o-ravn-* r8 C8rca de 5 kilometros.e quatro ponnica aa semana, as nossas gravu- tes—renresenta um disr.Pm.iin via A*™ras. »r

Estrada de Ferro de IVictberoyà Campos.—Na estrada provincial deNietheroy a Campos, acham-se empéssimo estado o aterrado e pontes doSampaio; '

Essa secção da estrada—um aterrado

" •

Traz, às seguintes gravuras :, . _- « Tobias enterrando um cadáver

(Grupo em_ mármore de Titó Sárocchino cemitério de Siena). As - Màrias su-bindòò Calvário. (Quadrode Domin-gos xMoreelli). Florença."(Páteó doPalaszio Vecchio)^ (A porta de PalazziolVecóKiQi x :xV'.' -;x .:.:_"-:' ,.x ;V; ;

Aptos psira navegar.— Dòran-te a quinzena finda foram: vistoria-dos e julgados em estado de navegarossegUinte vapores: fianova, yPrezi-dente, -Pernambuco e Competidor.

AJfassttega de Hlanaoss. — Arenda dessa repartição no semestre deJálhó a' Dezembro de 1876. foi o se-guinte: iDireitos Vaiar offlcia

41:llÍS20O 141V71GS160• líü80-.)0--XX:3.-SÜ08Í3I) 41:9478350

11:2158078 ¦-

?07í}72Q,.-isa^oao •

ImpQrtàçSo...........•Despacha tíüiritimoEspori ção...........Inieriõr;.;".-.'..;.....;.Receita èyealual . iFuadò de emancipação

-jfc.-

íiGxSOTaO?? 157:G638UO

tes—representa um dispendio de deze-nas de contos de réÍ8,e é communicaçãoforçada entre os municípios do Rio Bo-nito, -Capivary, S. Vicente de Paula,Pavuna, Barra de S. Joao^e outros.

« E' tal a importância dessa estradaque, antigamenter posto queVfosse umupassagem témerosamente arriscadatinha já avultado transito. Posterior-mente a repartição dos telegraphosencetou as obras do aterrado/e pontesa.'que nos referimos, sendo estás maistarde concluídas pela provincia a ciocargoficarami: ,- > -4.

deKtl ^^ÍSl?r qU& "^estradaÍ?~

^l^Ptete™™ «fe. 'canto custou^a Cofres-publicas fique em seme-lhante estado dx-abandono, tanto maisquanto é .cetfco que, ?com dispendioreistítamente insignificante,-póde-seà.ccud*.r aos reparos mais urguentes. »

-Glaègada.---NQiípaqúetéinglez Xi<guria, chegou hontem da Europa a:Exma. Sra. viscondéssá da Lage. ' :>.*:vj

Dó Rió daPratà, no paqujetfr-ffáhcezGtrÒ7uít!r chegou ante-hontem o Sr. ca-pitaq devfragata j. Maurity,

rs^fe^sM

^>'., y

..M$WÁ~--':-. ¦- - xx.-x. - . •¦ ¦¦¦-..'. ifm-,. -

-¦ x:X" "XX X- XX- ¦ ¦'" :

Page 3: %^y, ;^':';Orgâo.. .cios íiate^eBBeB' .dQ';OQqmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_A00090.pdf · ves se dirigido á redacção do Globo por escripto ou por pessoa que o represen.

do uv/

.-emnaçtst.— A barca;ia, foi julgada em esta-

rjder sahir "barra

a fora.

>fm :^^^^^m! 4 f' f o 'cí lobo;~

7.77 fr " .";-_7--7'-7 ..- .; -. ... ,./ y: . ¦

;... ,-- ¦-. ¦.- ¦¦

m.If5:'' 7 ¦ '7.""'-•-¦ 77 :' eTee.Rio de Janeiro. Sabbado BI ^e Março

¦mtwmm%

«Somai tias Famílias. - Recebe-mos o n. 4 do anno XV desta interes-{ante publicação de modas, de que éeditora a ca6a Garnier.

Além de um figurino e de vários de-seohcs para tapeçarias e bordados, trazdiversos e interessantes trabalhos lit-íerarios.

Um abuso.—Reapparece nas ruasdo Rio de Janeiro a chustna de indivi-duna, que em cada dia da semana, ar~mados com uma opa de côr diffarente,vao de porta em porta pedir esmolaspara todos os santos do calendário.Outr'ora o.poder competente providen-ciou de modo que este espectaculo tãodesagradável e desconhecido dos pai-ze? civilisados, foi reprimido, sem quea piedade dos fieis deixasse de exer-cet-se. Hoje, porém,o abuso cresce, pa-rece haver nesse meio apparente deservir á religião, um facto pouco moral,e que deve dispertar a attenção dospoderes competentes.

Falta dágua. Queixam-se osmoradores da rua de Silva Manoel, dagrande falta d'agua que alli ha. Du-f ante uma hora ou pouco mais diária-mente, corre alguma água das tornei-ras publicas; mas ha muitos dias nãocahe uma gota nos depósitos dos par-11 ÍMll í__l*6S"

Se a falta d'agua é geral, vá; maso que não parece justo é receber oEstado dinheiro para fornecer aos par-ticulares água e não satisfazer o seucompromisso. Estabeleçam-se as cou-sas de modo, que só cobre-se pela águaeffectivamente fornecida.

CSab dos Politicos. — E' tão sen-sivel a falta de pontos de reunião paraa bôa sociedade fluminense, que deve-*e registrar, com prazer, a organisa-cão de qualquer club, onde se propor-cione a seus sócios todas as diversõespróprias a fazer passar o tempo amena-ment6Se , íp ^M.-M.^r.adade, acaba de fundar-se nesta corte,o « Club dos Políticos », que em lugarcentral e salas aprcpriada3, forneceraa seus men-bros jogos de recreio, jor-naes e livres, e outros divertimentos.

Não deve pessoa alguma se ílludircom o titulo ; o que se não admitte allié -justamente a politica, no sentido ge-ral mente entendido; o que se quernaquella associação é gente polida,*S essa qualidade é um dos ornatosda sociedade fluminense, é naturalofineeesso do nosso Club. *

slo fundadores desta sociedade osaeJuintes Srs.: Residente, AvelinoRangel; secretario, Joaquim Nunes;hesourèiro, Matheus dos Santos:; con-

olheiros: Albeito Leão, Basilio aeMmSda Carlos de Mattos, Fbrindedl Andrade, Guerra Leal GuilhermeFermra, Guilherme da Silveira, Gus-íavJ Gonçalves, Henrique da Silva,Tose Lobato, Lopes e Lopes Luiz deCo, Manue Costa, Reinaldo de Faria,Rosa Nunes, Silva Taylor e Vendianode Carvalho.

Avisos Importantes

Matadouro p-_l»Bico.— No dia 30do mez de Marco tiudo, ce-rtaram-st*neste estabelecimento para o consumo¦*>88 rezes, que foram vendidas aos pre-cos de 240 a 400 réis o kilo.*

No dia 31, cortaram-se no mesmo es-tabeleciménto para o mesmo consumo-.83 rezes, que foram vendidas aos pre-cos de 200 a 380 réis o kilo.

SOO-OOOUOOO. — 4« GRATWOELOTEEIA ©A BAHIA, continuaa vender se l»EíB_etes destaJote-

-r_!a â rua da Afifandcga n. «3.

A Igreja e o Estado

Caveat populus.X

O que se passou na câmara dos de-

putados, na sessão em que o governe,teve de responder á interpellação do

Sr. conselheiro Dantas, manifesta a

triste situação a que se acha reduzido

o paiz.__0 que oceorreu nossa sessão solemneé desanimador !

Bem dissemos que não contasse u

nobre interpellante com a sinceridade,. franqueza do interpellado. VerificouKe o que previmos.

Excepção feita de uma única verdade

que escapou ao Sr. ministro do impe-

rio, S. Ex. se emaranhou em propo-sições vagas e sem nexo.

Em uma simulação calculada se

traduz todo o seu discurso.

Ou S. Ex. ignora quanto se tem pas-sado em relação á" luta romana contraas liberdades consagradas nas leis bra-zileiras, ou^teve ordem para occultarquanto sabe, e com o fim de não adian-tar idéa, que provocasse da partedo poder legislativo qualquer prõvi«?dencia.

Esta ultima hyppthese" é a mais ae-ceitavel, porque está dé aCcordo çpm aordeín do fmperadòr (gue está, por graçado telegrapho, em tóãósbs lugares onde se•chama por, elle),''para que nada se façasobre e|sa questão, até tt suo chegada!

Cumpre, porém, qúé consignemosessa unida verdade proferida pelo Sr.ministro:-do império, nesse

'seu muitocalculadoidàscnTSiQ. .... 7

Dissefi. Ex.T "V.« O internuncio monsenhor Roncetti

TEM PODERES .ESPECIAES PARATRATAR COM O GOVERNO SOBREO IMPORTANTE ASSUMPTO DE QÜENOS O OCUPAMOS. »

Foi isto o que havíamos dito, e foio que constou aqui por telegrammasde Roma.

E o governo mandou declarar ca-thegovicamente—que era inexacto quantoaffirmavamos, e que esse interuuncio êóse achava investido das mesmas funeçõesordinárias de seus 'antecessores, . gfral-mente conferidas aos funecionarios de suacathpgoria,— e não em missão especial!

Eucarregou-se agora o próprio go-verno de provar ante o paiz que—em-quanto nós dizíamos a verdade, elle...mentia. E' o nome próprio. *

« Monsenhor Roncetti achava-se in-vestido de MISSÃO ESPECIAL (pode-res especiaes) para tratar com o governosobre a questão religiosa (sobre o impor-tante assumpto de que nos oecupa-mos). »

E' falso, portanto, o que em artigosno Diário do Rio de Janeiro, nos entre-unhados do Jornal do Commercio, e noDiário Official se escreveu contra a de-olaração que acaba de ser feita na ca-mara dos deputados pelo Sr. ministro doimpério, idêntica á noticia que trans-mittimos aos nossos leitores, e contraa qual protestou o governo !

A prova da verdade de quanto temosaffirmado, tem sempre sido exhibidapelo mesmo governo. O triumpho énosso : com o tempo tem vingado todasas nossas asserçOes.

E porque faltar sempre á verdade,porque deixar sempre de sèr sinceroe leal, para que o subterfúgio?

Qual -o interesse do governo em pro-ceder com tal escândalo '?

Oá nossos estadistas lá sabem o porquedeste seu constante precedimento;mas não comprehendem qne deíle sóresultam o seu descrédito e a sua des-moralisacão. . ' /./. '-'.

-: . ' .' .* 7- •*» •Ainda sobre a missão do enviado do

papa, escapou ao Sr. ministro do im-perio a seguinte ingênua declaração :

« O internuncio, disse S. Ex., aindanao iniciou proposição alg-uma, nemformulou base para ACCORDO, e nemhouve conferência com elle a esse respeito.

« O governo imperial, disse'5' mais3. Ex., por sua parte tambem tom jul-gado não dever provocar EXPLICAÇÕES,nem. estabelecer NEGOCIAÇÃO AL-GUMA; aguarda as proposições quelhe forem dirigidas pelo ENVIADO DASANTA SÉ. »

O governo espera dà Santa Sé umapalavra que o^artK-fe/tse; o papa lhemanda um ENVIADO, expressamentepara tratar da questão e estabelecero accôrdo. Chega esse delegado, ápre-senta as suas credenciaes, é recebidopelos ministros e pela Regente; e, fei-

A questão permanece, portanto, amesma, e no mesmo estado, e o gover-oo a faz depender de concordata, aindanão estabelecida!

As dxias potências se conservam silen-ciosas, uma em face da outra ; segu-ramente estão receiosas mutuamenteda falta de sinceridade, ou temem-sereciprocamente!

. Cemo é curioso este jogo de mudos!Parece que apostaram que perderia

quem primeiro fallasse !E ambos querem ganhar !Dá-se no império uma questão gra-

vissima entre o Vaticano e o governoimperial, entre Roma e o Brazil; ascousas attiDgem a maior encandecen-cia: o estado do paiz é perigoso. .

COMMERCIOBio, 31 de Março do 1S77.

Cotações» ofHelaes

AFOue». - Geraes de 6 •/_ a l^OSOOO.

ACCOES.-Banco Rural ellypothecano a _09_

LCTBA- hy. oT..F.c.-n.AS.-Bauro do Brazil (6 cou-

I>ods) a 75 "Io.

Fretes.—Lisboa ;'. ordem 5*2 s.

Gêneros".—Não houvo cotac3.es de café

Assucar de diversas procedências :

BrancoSomenosM-scavinhoMascavo

Foiinhade trigo:HaxallDunlopBaltimoreMontevidéu

O presidente, J. A. A. Souto.

O secretario, Alfredo de tíarros

tas as continências do estylo...... :per-dem ambos o uso da falia, e se conser-íamum perante o outro, segi<quenenhum se atrela % di?er o que quer,ou ao que veio !

. Pòr ;Òra, a mímica somente !.A questão, portanto, se conser^ no

mesmo pé emrque se achava,_~n&p deuo, ultimo arranco; a quesíso^iye, \ nãomorreu! ¦¦' ¦- Ó: Sr. conselheiro Jpsé Bento, por-tanto, faltou à verdade. E' o Sr. GostaPinto quem o diz. Elles se entendem.

As falsidades,4 .as insidiosas afS.r-mações, a negação da realidade dosfactos são jà habituaes no governo donosso desgraçado paiz!

Na presente situação explica se.Eá.se silencio de monsenhor Roncetti,

-essa falta de provocação da parte dogoverno, são o resultado da ordem doimperador, p:»ra que nada se faça antesda sua chegada ! -

* O silencio, pois, sobre essa questãoserá severamente observado até quenas ruas desta cidade se cante ohym-no festivo :

« O rei chegou.« O imperador em viagem não governa!« O imperador está no Brazil, porque

presentemente D. Pedro.de Bragança,que pelo mundo vaga incógnito, nãonos pôde por direito governar. »

Assim o affirmam os jurisconsultospoliticos.

Quantas vezes, porém, nao teráS. M., enfastiado do incógnito, pergun-tado a quem o tem simplesmente naconta de litterato :

Você me conhece ?Tudo isto provocaria umá gargalha-

da, se não manifestasse a decadênciade um povo, se não fosse o prenunciode horríveis desgraças para a nossapátria.

Deixemos,porem, o governo entreguea si me.-!!., e estudando o modo deilludir o povo, até que o Sr. duque deBragança queira ser francamente oimperador, de facto e de direito ; e antesde analysarmcs o mais que disse o Sr.ministro do império em resposta ú in-têrpellação, consideremos o que nessaemergência nos causou «tristíssimaimpressão. •

O Sr. conselheiro .Dantas,- cônsul-tando simples e puramente a sua cons-ciência, e obedecendo aos deveres depatriotismo, èxpôz, por sua conta únicacom' a mtiis nobre franqueza as suasidéas sobre a materia.

Eeá a mais solemne profissão de fé,relativamente ás suas crenças de libe-ral sincero, não consultou o oráculo,certo de que delle não teria conselhoque não fosse o do abaudono da impor-tantissima questão, que tão fatalmenteagita o páiz.

S. Ex. cumprio, como melhor enten-deu, o seu dever

Historiou a questão desde o seu começo, e deu a paternidade da lueta aquem de direito pertence. Mostrou quea soberania do povo, os direitos do cidadão, o verdadeiro interesse da pátriase achavam inconveniente e brusca-mente atacados pela insensatez e petu-lancia romana. Manteve-se nos verda-deiros principios religiosos, e corrobo-rou suas proposições com insuspeitase respeitáveis autoridades.

Fez uma resenha jurídica do que nospaizes mais cultos se tem practicadopara a adopção do casamento civilcomo o único elemento da paz das fa-milias, e garantias dos direitos civisdo cidadão.

Mostrou, sem ser maçon, que a questãoagitada no império tinha motivo todoextrauho. á maçonaria; e defendeucom justiça e ampla imparcialidade,essa proveitosa, respeitável e dignainstituição.

Defendendo à liberdade de conscien-cia em toda a sua plenitude, defendeuo principio cardeal da sua bandeira.

S. Ex. falloü; a linguagem sincera dopartido qúe tem por norma o progresso^o adiantamento e â verdadeirapivili-sação. ;

. Se deixou de explicitamente demon-strar á necessidade indeclinável da se-paração da igreja dó; Estado, -únicomeio de chegarmos à paz com a intrari-sigenté igreja de Rom a (que actualmentenão pôde mais ser considerada do Estado)nem por isso se manifestou contra estaidéa, e bem ao contrario deu a enten-tender que a considerava indispensável,segundo o que induzem a crer todos osseus argumentos e proposições.

E na verdade, Si Ex., pensador tãolivre quanto deve ser um liberal, com-prehendendo a differença entre o indi-viduo e ó Estado, e que este na suavida regular n ão pôde, sem prejuizodos seus direitos e prerógativas, sercathotico romano ou protestante, não dei-xará de considerar como necessária, a

plena liberdade de cultos, sob a vigi-lancia severa do Estado, e de admittirque a adoração á divindade fique sim-

pies e isoladamente a cargo das con-sciencias.

Entretanto -S. Ex. disse francamenteo que pensava, e foi explicito na ma-nifestação de suas convicções sobre amatéria. Fez quanto lhe foi possivelem um discurso de simples interpel7lação. .7

MasEm quanto, os ultramontanos o per-

turbavam com seus inconseqüentes eimpsrtinentissimos apartes, os quaesfelizmente o não demoveram do seupropósito, os seus correligionários(salvo o Sr. Leão Velloso) mantiveramo mais profundo silencio !

' Faltaria S. Ex.aos.deveres inheren-tes á suaprofissão politica f.

Nao ; porque as idéas expendidaspelo nobre interpellante são as únicasadoptaveis na materia pelo partido li-beral, á excepção dos que querem atodo transe conservar, esse nome, con-tradizendo essencialmente na praticao verdadeiro liberalismo.

Deixaria S.Ex. de obedecer a algumacaprichosa imposição? »

Diria alguém a S. Ex. que era do in-teresse do partido liberal deixar correr árevelia a mais importante questão so-ciai, que tem sido agitada no império ?

Extranharia alguém que S. Ex. pro-vocasse o governo do imperador ausente a que viesse dizer a verdade ao

paiz?Seria de conveniência para alguns

dos seus correligionários que não setocasse na questão para não o obrigara mostrar-se contradictorio, com pro.messas imprudentes, ou para manteruma ephemera popularidaáe clerical, ecomo meio de ser mais feliz em qual-quer pleito eleitoral í

Não o sabemos.Em todo o caso o nobre Sr. conse-

lheiro Dantas proferio no seu discursouma sentença tremenda contra quaes-quer egoístas que reprovassem, porconveniências de momento, ou para'mais facilmente galgarem o poder, oseu nobre procedimento.

Disse S. Ex. com a mais severa jus-tiça 777

« Em politica eu conheço dous sys_temas : o dos principios e o dos resulta-áos. Pelo resultado difí-cilmente troca-rei os principios: os principios são tudono governo de um povo livre. »

E o Sr. conselheiro Dantas não érepublicano.7 .

Mas S. Ex. é brazileiro.E' assim que S. Ex. nãò sacrificará

aos seus ódios politicos os principios emque faz consistir a felicidade da pátria.

S. Ex. -éeeita a verdade donde querque ella venha.

Nesse propósito é mais fácil queS. Ex. se approxime de um republicanodo que retrograde de suas idéas adian,tadas, por calculo de chegar ao poder-que por tal arte lhe viria sem prestigio

-

0 d. e 5 "/o.

272 a 320 rs. por kilo209 a 30o rs. »

285 rs. »23S rs. »

día 3 ató 30 inclusive vende ran.-so 1G5.591 saccaassim distribuídas :

Canal e Norte da Europa... St .811Estados Unidos 72.ESOCabo da Boa-Esperança.... 5.093l;iversos Portos 6.101

Nesto periodo as entradas do interior regula-rani; lermo médio, 7.600 saccas diárias. A exis-tencia é hoje de 110.C03 saccas.

O mercad 1 fecha a preços nominaes.As vendas de assucar. foram pequenas.N5o effectuou-se fretamento algum.

Pauta semanal de S a *3f «leAbril

\ssucar mascavo.. 262 is. o kilo (subio 18 rs.)

21850020850020_50018_0-0

por barrica» »» »» 92 kilos

Cal'- bom.Aguarden.

Hoje.

567 rs.cachaça 270 rs.

(baixou 18,5)(subio 10 rs.)

filendas fiscaes

e desmoralisàdo,' sem força e sem. pos-sibilidade de fazer o bem do paiz.-Náo desesperamos ainda de que osliberaes do parlamento manifestem osseus verdadeiros principios," suas idéasavançadas,' seus edésejqs rpatfiotipósnesta questão. -7.y .7 7 7 7. —

* Nesse grupo illustre ^se contam mui-tos notáveis e dignos cidadãos, amigossincesosjdas liberdades dõ povo. -

Gompreiiendèrâõ áfinal^que a con-descendência" em Ans^eria, política,sobre princípios fundamentaes de suascrenças liberaes, os deshònrará párasempre.

E elles nao se aviltarão.O silencio de hoje será compensado

com- a solemne sustentação de sualegitima bandeira. [ O paiz, attento, osobserva. e 7

À.ppáreçam os projectos de liberdadede cultos, de casamento e de registrocivis, de secularisação de cemitérios;appareçam os projèctçs necessários' áconter o poder que se desmanda, e agarantir eficazmente a liberdade civilreligiosa e politica do cidadão, e entãoterá o paiz de abrir o seu. registro,para nelle inscrever os nomes dos ver-dadeiros liberaes e dos retrógrados":dos Cains e dos Abeis.

Reorganisem-se e restabeleçam-se pspartidos, elevem-se os homens politicos á altura em que devem Collocar-se,e descriminem-se definitiva e clara-mente os que^ão pelo rei que governa,pelo papa rei, ou pelo rei papa, dos quese prezam ser pelo adiantamento everdadeira liberdade de sua pátria.

Os partidos se devem definir naquestão de liberdade de consciência;não a intima e sem éco, a que comtanto talento "V habilidade se referiucom máxima delicadeza o. eloqüenteSr. Ferreira Vianna, mas da que.sepôde traduzir em vontade pratica eque assegura ao cidadão a faculdadede proceder sem tropeços, sem perdade direitos, sem obiees, quaesquer quesejam. 'i».v-'r-

Se temos presentemente conservado-res, liberaes e até alguns que se dizemrepublicanos, fieis sectários do Syllabuse da autoridade bruta e caprichosa daigreja romana, _e se empenham porsubordinar o Estado a essa igreja, hãoé menos exacto que todos elles, pormais qué se queiram distinguir politi-camente, pertencem a um só e mesmopartido, o retrogrado, o que nHo ad-mitte o progresso, o que entende quedevo ser marco inalterável das praticasabsurdas da idade média.

A razão dessa unidade de idéas empartidários que se proclamam de prin-cipios oppostõs, está no esphacela-mento da política do-paiz, na decaden-cia moral dos partidos, que as.piramsimplesmente ao poder, por qualquermeio que se lhes offereça mais commodo.

Do descalabro dos actuaes partidos,,sem crenças e sem significação rasoa-vel, virão os novos partidos franca-mente definidos.

A situação comoperfeitamente a des-creve a illustrada e independente re-dp.eção do Globo, ou desenganará oscontradictorios e os obrigará a arrepia-rem carreira, ou levará o BraZil a com-pleto aniquilamento. . .

O procedimento do partido liberal naquestão travada entre o pontifiead-> eo império, na luta entre a soberania danação e' a vontade da cúria romana,entre as liberdades dõ cidadão e asidéas retrogradas do Syllabus, está de-terminado nòs seus princípios cardeaes^na sua dignidade politica. Não dependeainda de estudo ou de deliberação: estáno sen programma natural, que lheimpOe imprescindivelmente a defezadessa soberania.

O estudo egóra, dessa materia, eparadeterminar um alvitre qualquer, in-clusive o do silencio, o de deixar correrá revelia essa magna questão é, illu-dihdo o dever, consentir que tomemforça, e que vigorem os conhecidosplanos dòs Ultramontanos; e manifesta,

pelo menosi a falta de coragem párasustentar livremente e: çom denodp asdoutrinas, fora dos quaesnãò ha^liber-'dade. ¦¦possivel--

: 03 defensores da deniõci-acia, oà qneproclamam a vontade do povo çoínó áuniçá soberana, hao podem subordinaros interesses politicos, civis e sociaesdo páiz, ã unia vontade extranhá, aoscaprichos;e ao*arbítrio de uma igreja,que não _è compadece com a civilisá^çao moderna, qüé condemna os; direi-tos do homèín, e sé árrògà' o governotemporal e espiritual dos povos.

Çúmpíaj portanto, o partido liberalo seu dever. 77 77

A liberdade religiosa é)a^rimeira détodas as liberdades. E' a chave da feli-cidade dos povos. Está na consciênciado homem; é o principio dé todas asoutras, e seu único refugio, quando séacham ameaçadas. Sem essa liberdadenáõna iibérdàdes publicas.

,_Eara_que/ella.se consiga, são indis-pensaveis o iivre^exerciciorde todos os cul-tos, a fôrma, exterior da fé, a expansãosocial doypensamento religioso.

Nada disso é possivel conseguir,mantido o art.50 da constituição, sobre*,tudo entendido isoladamente; só a essaimprudente disposição é devido quantodé anárchico, de perturbador da ordempublica se observa. Á esse artigo sedeve a contradicção permanente, a in-sidia, a deslealdade que o governo temadoptado por norma do seu procedi-mento.

A elle se deve a degradante e crimi-nosa inércia a que se condemna o

© relatório da «lSrec_o-*ia da'.;.- 7Escola |E»olyteç-uii-ica .

govtrno.Pretender harmonisar sinceramente

Romae Brazil, a soberania do papa in-,fallivel com a soberania do povo, oregresso com a civilisação, o podertheocatico com as doutrinas liberaes,é cousa impossível.

Seja, pois, revogado o art. 5o, essafonte perenne de desordens, esse pro-vocador de sinistras intenções, esseapoio do despotismo, essa ancora dasuperstição e do fanatismo.

Quero douto Sr. Ferreira Vianna,como nós queremos, a firmeza, a prós-peridade do christianismo'?

Coadjuve, com seus hercúleos es-forços, a única idéa salvadora, querdo Estado, quer da religiap"i:aju<ie-nos,a nós, obscuros, mas sinceros propug-nadores da separação da igreja do Es-tado.

S. Ex. de cuja penna brilhante temsahido as mais puras verdades políticasem prol da liberdade do povo ; S. Ex.que,como nós, stygmatisa com vigor atyrannia do cesarismo, esforce-se pelaliberdade do Estado, é .pela liberdadeda igreja de sua particular predilecção.

Sustente a liberdade pratica da con-sciencia : e cada um de nós siga livre-mente, e sem óbices de quaesquer leisou poderes do Estado, o que lhe dieta-rem a sua razão e a sua intelügencia.

Nem o Estado poda ser dominadopela religião, e nem esta por aquelle.A prosperidade dessas entidades, essen-cialmente distinotas, depende-da iode-pendência de ambas.

O art. 5.° da constituição deve ser re-vogado.

Só assim -facilmente se chegará ásolução perfeita da questão que hosacabrunha. ,

Não ha concordatas possíveis entreum paiz constitucional representativoeo papa infallivel.

Sejam para sempre condemnados ospalliativos; venha a verdade como

Tal é a aspiração do paiz.Ganganelli.

Rio, 31 de Março de 1877.

Historiemos :, 7 ,7 77 7 7 ,;Èm fins de 1875 encetei nas coluna-

nas do Globo, com o pseudonymo Fabricio/ümâ serie deartigos cujo assumptoera uma critica dos programmas e re-guiamento da Escola Potytchnica.

Èm começO'dó 1876, ò meu amigo ècoliégájoSr. Teixeira Mendes publi-cará um pamphieto sob ò titulo -LibelloAeademicOi é com- o pseudonymo Etho-philoinó qual ãnaiysàva por sua vez areforma da antiga Escola Central7

Tanto nos meus artigos como no "fo-lhe to de meu amigo, além' de/outrospontos, firmamos os seguintes : '.;

1* impossibilidade absoluta de rea-lizar-se o.programma do curso geralem /¦ âops a^nos e organisado comoesta^vano projeetor - ; ¦*'.¦.-.*" -

2.° Ser absurdo, impraticável, e per-nicioso para õ ensino exigir-se nosconcursos de oppositores provas deaptidão émtodas as materias/do respec-tivó curso, e obrigal-os a ensiuarvemfalta* do lente cathedrático, qualquerdessas matérias. / 7

Agora o Sr. Visconde do Rio Branco.No .sèu relatório, apresentado ao/go-

verhôimperial ém 31 dé Óutúbròde1876, ás paginas 2, diz QSegúinté/:

. « E' muito pesado para os alumnosede q^iiasi impossivel execução para Oslentes, o programma das matérias ac-cumuladas nas~l.aS cadeiras dò cursogeral... 7.... .0 desejo dè ençürtã. osperíodos da .vida escolar, e a urgênciacorri" que o governo teve de prover (1)á substituição do regimen creado pelosestatutos de 1863, foram sem duvida àcausa dessa ^excessiva concentração.;inas aquella deve ceder á necessidadede uma instrucçâo mais sólida e de umensino mais regular. » E mais adiantedeclara S. Ex. qúe já está iuiçiada eappróvada pelo corpo docente úmá, re-forma do cu rso geral p.árá átterider" aè ?tes inconvenientes.

Á página 8 diz ainda S.Ex. :cc Não obstante o triumpho do prin-

cipio da divi&ão dos sstudos profissio-naes, ou por força de precedentes inveterádos, ou por falta de clareza nasexpressCès, os estatutos de 1874 pareceaffastárém-se, em alguns pontos, daidéa fundamental — a limitsção natu-ral da capacidade humana : não con-sideram on não distinguem bem o ex-tenso dominio e continuo progresso dassciencias de concurrencia ás vagas desubstituto e de professor...

Com effeito, accrescenta S.Ex. depoisexigir, por exemplo, que o naturalistae chimico, o physico, o metallurgistaou o economista seja igualmente ver-sado nos sublimes conhecimentos domathematico ou do engenheiro, é que-rer demasiado. Certamente as scien-cias têm entre si parentescos e afliivi-dades*, mais ou menos próximos,- todasellas se auxiliam mutuamente, e _asnoções, geraes de umas são necessáriaspara o conhecimento profundo de Ou-trás, como bem o eomprehendiam; emrelação ao seu tempo o*s philosophosgregos ; mas pretender, em nosso se-culo, formar sábios encyçlopédicos e;profundos, é crear-se umá illusãò, é^sacrificar o ouro fino da sciencia a unialiga debaixo quilate ; .de omnibus áli*quiá, de totó nihil. »'

Sem entrar na analyse dos sete topi-cos citados do relatório e resistindo átentação que nos está üíferecendo o,ul-timó pela sua textura iitteraria e pro-fundeza dos. conceitos, apena- queremosmostrar que o.que S. Ex. diz agora noseu relatório nós já ò tínhamos dito. eprovado. Longe de nós. a louca vai-dade de pretender que os nossos hu-mildes eseriptos tivessem esclarecidoo preciaro espirito de S. Ex, e muitomenos auxiliado a sabedoria do corpodocente,, mas considero tão honrosa,para mim pek menos, esta mera coin-eidencia que não me foi possivel ven-cer o desejo de tornal-a pública.

H-i outro ponto ainda em que, se nãohouve coincidência de fôrma, pareceter havido identidade de pensamento.Nas minhas critioas ao corpo docente,mostrei qúe era elle súmmamente des-Miiirlni^A v*rv. a-%rarrn,J/\ Aqc* __11Q__ 'FlTn_í*_'»rtí>;

'- Ao publico

A policia com a aprehensão 4pM^"das, .que fez hontem, contra #d07odisposto- ná lei vigente, vèiò-nog p^var, qtie hão' ha mais7liberdade deTprensa. Breve m^traremos" estáTiréií-dade com ois próprios argumentos déS. Ex. o Sr. Dr. Chefe de Policia. .

N... TB. — Continua-se a yèhdev osse^.uiiites Judas, nas livrarias, }n0â?«qúès, ¦Pontésdè barças é beceo/ dòlFerreiros n: 17,* loja -ZClèrival, Caixeral',Acadepiico, Mulher, Cosmopolita e EspiãòJ,'''O-íèi-V;qüizér' saber dós tenebrososmysterios que vai por esta çórte íeiaúiosjhdaaa.ciiha.; ,''•

y-Z¦'.'"'¦- - A verdade.- -'.'

cf

^P

*V,- % ¦ - yM

Alfand.

53:74SÍ)903

Na horaoffleíai da BoSsaVENDERAM-SIí:

10 letra- hypothecarias do banco do

l^^^f'::::'''''C, Apólices geraes de b «/.... e- ¦ • - •; •

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170800.

2Ò98CÒÒ

LUGAR NORUEGUENSE— OBSFLVANT— DE BARCELONA,

Frutas: 100 caixas a Sanchez Romaguera &Filhos. . ,

Vinho: 150 pipas e 2,250 barris a ordem.BRIGUE DINAMARQUEZ—MARIE AUGUSTE—rDE

GRANGEMONTH

Carvão : 224 toneladas a Watson Ritchie & C.• GALERA INGLEZA—ARABIE—DF. GLASGOW

Carvão: 1.649 toneladas e 11 quintães á Com-panhia dp Gaz do Rio.

BARCA INGLEZA—BURNTRKS—DE DARIEN

Pinho: 231.247 pés W. Guimarães & C.VAPOR FRANCEZ—GIRONDE—DO RIO DA PRATA

Carneiros : 236 à crdem^— Corveja : 5G caixas3

Frutas ;."4C6 caixas ao toesmo. 11 a Figueiredo,9 a diversos. . _M

Sebo : 146 barricas a S. A • da Silva.VAPOR ALLEMÃO—MONTE "IDÉO—DO RIO DA PRATA

Alfafa: o00 fardos a Sanchez Rf.maguera &Flhos. 150 a Joaquim José Palhares Sobrinho, <0a D»lghish Tompson &. C*

< ¦

MÓcâhéeCarop, 258000

Fora dà Bolsa\ . Não houve alteração alguma na posiçSo de cem*

*' bio. Oiba,»cos continuaram a saccar sobre Loi-

^áres a,24 >/iii. e o papçUparticular foi negociado

24 3/8724 7/16 e 241/2'^Não ápuvfpoje vendrfde_ café. Durante ase

"^3 íanderam-se'I9.Õpó saccas e desde ólj$______*&.

Carneiros; 2j3 a Joaquim José Palhares So-brinbo. — Cebolas; 16 caixas a W. Guimarães&

Frutas -. 416 c. ixas a Puiqui Vignoí: *_C,.. _Grão de bico : 50 saccos a W. buim .racs & C.Sebo: 50 bordelezas a ordem.

BABPA AMEn.CtNA— NEW LIÇHT— DB BALTIMORE

Farinha «io írig.o; 930 barricas a Wright &C;

BARCA .AMER. CANA — AQWDNEÍ.I-,-- !'E BALTIMORE

Carne: 12 barris e 6/2 dito?. 71. 7Farinha de trígo re-n.üCp-barr.cas a Phipps t.-

mãosé-C.BARCA AMERIC.VSA—ÁOEf^J.M-DÈBALT.-iOaE

m5os Si G; -

BARCA AMERICANA—VAMOYDEN—DE BALTIMOEE

Farinha de trigo : 4,900 barricas a Phipps Ir-mãos & C.

_£____*!_*-&rcações essa descargano dia S

ATRACADA3 A TRAPICUES

Barca frsnceza «Burdigala», (Mauá) Saigon arrozdespachado.

Galara pertugueza «índia». Porto, (Saude), váriosgêneros para deposito.

Barca norte-americana «Adelaide». Baltimor,(Vapor), farinha e banha para deposito.

Barca norte-amei icana «Aquidenech», Baltimore,(Vapor) f.-rinba para deposito. -

Brigue inglez «Caroline»; Boulougne, (Damião),cimento para deposito.

HO £.»CUl<A£UURO SA 3__._Si.SUA

Barca sueca «Sandvick», inflammaveis para des-pacho, _ gene; os para o trapiche da Ordem, etrilhos 1

Barca portugueza « Gua-liana », gêneros para otrapiche da Ordem, telhas e feijão.

Lugar inglez «Ellie D.» Brunswick, pinho paradespacho sobre água.

Brigue allemão « Segitta », Hamburgo garrafõesvasios o inflammaveis gêneros para o trapicheda Ordem.

Vapor inglez « Copernicus », Londres e escalas,gêneros para alfândega e trapiche Maxwel.

Barca americana «Caro», New-York, pinho des-' paebado sobre a^ua.

Barca dinamarqueza «Joseph Hambro», Marselha,telhas despachadas e vinhos para despacho. -

Barca americana «Gênova» New-York, madeiradespachada.

Barca ingleza « Concórdia », Glasgow, cannos etijolos despachados.

Barca ingleza « Niphon », Liverpool, alfândega„ e despacho.Vapor inglez a Hevelius », Liverpool e escalas,

alfândega.Vapor allemão «Kromprinz F. Wilhelm». Bremen

o escalas, alfândega.Vapor .inglez «Kepler», Londres e esoalas alfan-dega. _

Vaoor iuglez «Rubens», Liverpool e escalas al-fandega.

Vapor inglez « Tagus »,. Southamptom e escalas,alfândega. ,

Vapor inglez «Liguria», Liverpool e escalas, al-.fandega. . .7.

Vapor fràncez'«Ville de Santos», Havre e escalas,-alfândega. -"¦-;'¦¦Vapor francez «Gironde», Rio da Prata, alf-ndega

e despacho.Barca franceza « Fianciscopolis », Havre,,bá.talas.

para o trapiche Maxwell.Patacho dinamarquez « Tusmilda », Memel, ma

deira despachada.Vapor allemão «Valparaiso », Hamburgo e esca-

Ias, alfândega e Maxwell.BjrcaTíoruejjuense « OBservant», Barceliona, al-

fandfiga.ao AKOORABOüao da praia oo pçiis

Ineditoriaes

D__53ASRBGAHDO GÊNEROS A GRANEL 5DESPACHADOS

Patacho norueguense « Linèt ». Cardiff, carvão*(Gamboa).

Barca norte-americana «Cnishire», Glasgow,carvão (Ilha das Enxadas). 7 ' .

Barca sueca oHermosaud », Cadiz, sal (Saude).Barca ingleza «J. L. Pendergast», sal (Saud<-).Barca aliemã «Neptuno», Cadix, sal (ancoradpuro

da descarga).Barca ingleza «Alithea», Liverpool, carvão (Gam-

Barca portugueza «Harmonia», ilha da Bôa Vista,sal (saude). , j

Brigue inglez «J. L. B.», Lisboa, sal (Quadro da'C3,rfi-3) •

Barcafioraeguense «Minion», Cadix, sal, (Saude).Galera ingleza «Nerfolk», Liverpool, carvão (Gam-

Brigue francez «Biribi», Cardiff, carvão (Gamboa).Bri°ue norueguense «Nicoline», Cadix. sal (Saude)Patacho inglez «Shepherdess», CardiQ, carvão

BarcaTngl3 za «Nothumbria», New-Castle, carvãopara a Estrada de Ferro D. PedroII, (bam-tioa). . .

Liiaar mglez « Harriet Uphan », Brunswick, ma-deira, (Ponta do Cajii ' . „ ,,

Barca ingleza « Elisabeth Daips^n a, New-Castle,carvSo, (Gamboa). .

Barca ailemã «Occean», Cardiff.carvao (Gamboa).Lugar portuguez « Maria Claudina », Porto, sal

Patacho norte-americano «David Owen», Pensa-cola, madeira (âncoradouro da carga). -

Barca ingleza «Concord», Glasgow, carvão, (Ponta

Bri»ue norte-americano «-Kreurliu », Brunswick,madeira, (Ilha dos Ratos).

Barcaci ingleza «Corsair», Sunderland, carvão ecoke, (Mocaugue),

; -PORAM VISITADOS NO DIA'31

De S. MatheusDe McahéDe Cabo-FrioDo Rio de S. João.

CAFE50.602 kilogs.

213.060 »14.275 »18.000 »

295.937GÊNEROS ESTRANGEIROS

Massa de tomates . 14 caixas.

exportação /;-;-.:Saalíarqucs de café no dia .88

saccasN. M & Youle (C. B. Esperança)..... 3,617F. Sauwen & C. (Lisboa) 3-033John Moore & C. (Estados-Unidos) 2.912W. Schmilinsky & C. (ditei) 2.16oLàckemann & C. (dito) 1 *943John Bradshaw & C-. (Canal) .... -.... 1.476J. A. Maury (Bordéos) 1 -OOQF. Cr esta (Estados-Unidos)... ..... 1.000C. Spencé& O. (dito) 880J. M. Potey á_ C (C. B. Esperança) ... 803Haman & C. (Hamburgo) 73õ\. Lehcricy (Bordéos) 6 i6Phipps, Irmãos & G. (Pernambuco) 352Kern Hayn (Bordéos)..... ........ . 347E. Johnston & C. (Hamburgo)........ 300G. Kohler&C. (dito).. 200Diversos, (differentes portos)........... - 564

Felicitação ao Illm. Sr. 11. J.Pinto

Illm. Sr.— Desejo-lhe muito "boasfestas e felicidade eterna.

Um ex-empregado agradecido.Rio, 1 de _U)rífde 18*777

O Sp. ministro da marinha e as'compras do arsenal:

rnGom o titulo acima escrevemos uta

artigo e o fizemos publicar no Globo de25'7do passado. Esse/artigo tinha porfim-íunicò'mostrar qae:o'Sr7ministroda; marinha poderia fer errado na és-colha/-qüè"fez do agente quèuaBu-ropa comprou alg-uus objectos pára- arepartição de marinha," porém que comisso emhadàficoú lesada:a fazenda na.'.cional, porquanto os objectos-imporl-H .tàdos sao- todos iguaes oii melhoresdos qüé aqui se poderiãencontrãT, coma dilferença porém do * custo que foiquasi metade do que aqui se poderiaobter. E7 embora nao seja, como defacto n3,o ó, uma pequena parte descesobjectos conforme ás bitolas e á quali-dade : que mais se precisavam no mo-mento, com' tudo nao eram objectospodres eimprestáveis, como essescom quepor vezes se tem atulhado os armazénsdoalmoxorifado.- Dissemos-tambem que o conselhode compras nao se achava organisadocomo devia estar, porquanto nenhumaacção tinha para poder obstar o abusodos fornecedores e chamal-os á ordem:mostramos a côacçao dospohres emprè-gados_ subalternos,», m^ista do poderio"e influencia dos fornecedores, e che-gamos á conclusão dô que era pre-ciso acabar este estado de-cousas.

Dissemos que o Sr. ministro da ma-rinha pretendia, segundo nos consta^dar ntíVa organisação ao conselhode compras e à Intendencia, e procu-rava ver se era possivel faser concorreraos fornecimentos da marinha somenteâs casas importadoras de primeiraordem, ou então contractar directa-mente com as fabricas e grandes depo-sitos da Europa; e, finalmente,dÍ9semostambem que em quanto não se "finda-vam alguns contractos ora existentea,enao se podia pôr em pratica as melho-ras projectadas, o ministro tinha, porsimples experiência, mandado por uniagente de sua confiança comprar al-guns objectos na Europa.

Taes verdades e tamanha franquezanao podiam por certo agradar aos áis-peitados, e ei-los de novo na imprensa;porém agora acastellados nas ccln.i.-nas da opposição enedictorial da Reforma,daudo bordoada de cego, mostrando omaior desespero e despejando bilisconvertida em oleo de linhaça, alcatrão epise*

Apezar de truncado e adulteradotudo quanto dissemos, e da intrigapretendida, nada ainda obterão

"osdespeitados.

Ninguém melhor do que o Sr. barãode Angra e mais membros do conselhode compras reconhece a necessidadede dar força e nova organisação esodito conselho, e a posição falsa que ve-presentam suas respeitáveis pessoasí»m um conselho por tal fôrma or-g*anisado,

Ninguém melhor que os*emprega-dos da intendencia reconhece a neces-sidade de uma reforma que lhes dô aforça moral precisa para poderem ur-car contra o abuso e contra o poder eprotecçao dos fornecedores, a fim denão se "tornarem victimas.

E para tirar de uma vez a duvidados despeitados a respeito do horn nomeque goza garalmente o Sr. conselheiroPereira Franco, lhe declaramos quemesmo entre os mais acerrimos oppd-sionistas do parlamento, S. Ex. passa

cuidado rio exercio das suas funeçCes | por um conselheiro muito honesto e(a phrase não pôde aqui ser mais po-1.muito sisudo,lida); pois bem, o Sr. Visconde do ItioJBranco â pag. 5, diz o seguinte: «eomolo demonstra a estatística do ultimo§

Um empregado da marinha.

anno, o recurso ao exame de genera-lidades ha sido amplamente experi-men tado: parecendo-me que as suasprovas -especiaes deveriam tornal-oinaccessivel às medioeridades,salvo ex-forço extraordinário,sou induzido a crerque nesses exames tem havido notável in»dulgencia, senão voluntária, pelo menosproveniente do cansaço de tão prolongadatarefa,*» O corpo docente, cum certeza,extasiou-se diante desta finura díplo-matica do nobre visconde, e lhé deuagradecimentos pela delicadeza da;liçáo.

Rio, 3X de Março de 1877. 7 77"77'Miguel Lemos.-

(1) O Sr. Visconde era então presidente do/côn-"selho.

Bordéos—No vapor franeez «Gironde», M. He'i__dj& C., 240 saccas de càfô no valor de 8:4388400;À Lehericy•'& C, 31 ditas de dito nó valor dé1:Ò39_960; G. L Masset e Ce, 434 ditas de ditono valor 15:2591.440. |

Lisboa—Na barca portugueza «Ristori», O. BritoSí C, 80 caix-s de fupio no valor de 3:8618120,J M- de Carvalho 27 volumes de dito no valosde 3:8358200.

Valores exportadosMò-JTEViDiío— Vapor al'em5o «Val.pa- ^

raisó», A. Wagner (ouro moeda).. 8:000800»

AttençãojDesejando-se fallar ao Sr. Trajano

Pessoa,sobre negocio de familía,roga-stíao mesmo senhor queira deixar carianesta typoghaphia dirigida a

CS.

Total.,Desde o 1° do mezEm igual periodo de 1876.

23.098197,001-273.230

Barca norte-americana «Paio Alto» Marselha.Patacho allemão «Calhaiine», Pernambuco. ^Lugar hollandez aVljt», Hamburgo.

ei- FORAM AKQUEJDAS

Brigue inglez «Shimcliffe». P»yth, carvão. _Polaca hespanhola «Josepha », Montévidéo,

xarque. . ' ""¦'"':/ - _Z

gliiíradas de vários gênerosZ. P. P. ÍI Cabõt. S. ãmlrs.

Z1.V&. Dia 29. Kil. 24S.260 —52.410» 30...» 360.020 —

Desde o dia 1°.» 8.539.187 3.075.9981.910.3S0ta. em 1876.7 • -» 5:8.0.004.2,913.'8051,095.392Algodão Dia 28»

Brigue hespanhol «Mari-. Rcea». Ajo. xarque.P.tgcho .eípnpliol «Arpalia», Buen- s-Ayre.,*

•xarq"e.Liigar portuguez aQuilherm»», Tujú, x->rfli<e.Patacho hesp.anhQl «Fermeíjjta», Bui.r<ps-Ayres,

xarque..Sumaca hespanhola «Jaime », TB ii^üós-Ayres

xarque..Ji!.macãhè panhola «Enriqne»,Mercedes. xarque.Brlgqè bespjnhol «Mariaoa», Buenos-Ay es, xar_/que debarneipó,¦¦'"

- eSutnaoa Jiespaühola « Valeutina », Monitu'idèo,'. *

xai'que.Prigüe hespanhol «Pírro»,r.uènos-Ayrcs. xarque.

,' tacíjo liespãqbohtt Venaucio ., Buenos-Ayres»rçárUUO/." " " -e 7

Desd.o dial0..»Id.em 187S...»_uno. Dia..29» i&

» ;» 30..»Desde o dia i».» :la.éml876....»ToncwHoDia 29 >

» » 30»Desde o dia 1?.»rdrèm 18T6.v..rAeBARD.DiagQ,,pip.Desde o diâ Io. »a. em 187_..,.»

14.0209.535

250.23Q:995.690

a^352f7i3

130/9.8âd6.477

?3

70.26153 061

69.?1455.552

'84.363157122

79ÒQ:-lil.fi

Efiuluarcações despaelaaslas.no dia 31

Hamburgo, è escallás—Paquete allemão «Monte-vidéo», 1523 toas., consigs. Ed Johnston $-C>não fechou o manifesto. ;.

Valparaizo e escallás—Paquete inglez «Liguria»,3029 tons., oonsig. a Companhia do Pacifico;nãofèchóu òi manifesto, e

Bordeaux e éscallas—Paquete francez *Gironde»,1797 tons., consig. Companhia Les Messageries;Marítimas: nãò fechou manifestou. . ••.

.L sboa—a crdeni Patacho inglez «Glide»,218.tons.,consig. o capitão manifestou : 4.831 saccas deCâffcí ""- **

Rio da Prata—Paquete inglJz «Tagus». 1,923toas, consigs. Real . Companhia de paquetesinglezes : lüo fechou o manifesto..

— Por Santos—Vapor. allemSo «Valparaizo»;1,587 tons., consigs. Ed Johnston & C. : segue-com parte da carga com que entrou-.:_ .

Perx ímbuco—Sumaca hespanhola «Augustina»,106 tons., consig. José Romaguera : manifestou352 íacoasde café. -7" M; _ :- . -.

SANTOS—Vapor fi ancez «Ville de^antos», 1.021tons.. consigsT Augusto Le.ii--. í. G.-.: seguecom parte da çx»rg*iCOHi que entrou..

' KB O vapor francez «Ville do Rio de Janeiro»,despachado no dia. 19 dó mez passada para oHavre, manifestou 1816 saccas de café, 470 cou-03 >ras de jaoarandá, 61 barricas. de tapioca.

O paquèie inglez «Min,hõ/, despachadq "§0 dia19 doemez cassado pari o Rio da yj-áta, manifestou" ' fô7 276çàixas, 570 f^dps ida

Entradas por cabotagem nodia.3t

issàtiar " .7777 .."'.".; .'v1....."... S.ílôgaccqs:rarmua.....-.•.,-••• s .Rft vrbesFumo... ..:.. • J^-wsw.í1''?^'Madeira.....7........7: "-•••-7^1^?:MilUo,.,.. A.,.>..v. .4.018 saccos.

f 0Q sãcoas dè. caí .tumo, 50 caixasie 2 barricas dçi do&eSyy*¦ Õ paquete.'inales ^Elbea. despachado no. dia Àldo^mèí passado :pàra Southampton, mamféstou-^694 saccas d» café.

'<¦___ t

HespaqUos de '/exportação'- %'7.77/7"7 7. no dia 3l\-/e;7-/7./7 7|

Londbes—Nò váoor ingleiz- «Copernious», Ma; Klnnèjl & C, 109 siceas de café no valor d;

_ 3:83384407 '

M0VIHENTQ DO PORTOSABIDAS^ NO DIA 30 I)E MARlO

New-York — Patacho inglez « Kaíes », 296 tons.,m. Fiedeiico Frder. equip. 7 ; o. café.

ENTRADAS NO DIA 30DE ilARÇO

SpuTUAHPTON e escalas — 20 ds, (55 hs. da Bahia.,paquete inglez « Tagus.», comm. John H> Jelli-coc passags.. Joaquim Teixeira Guimarães esua'mnlher. Antônio J )só Alves e süa mulher,Henrique Nalhan Junior. D. Julia AdelaideBorjòna de Freitas e2 filhos, Paulino Josè.déAndrade Bastos, Acacio Joaquim Corroa deBrito, sua mulher é 1 filha, CamPilo José A&\Assis Garcia Manoel Artonio da Cunha ArantesDr.Mi?üel Pintr Martins, D. Cias a FirminadeSouza.7lvaró Alves Noronha. Francisco Xavier, Fiancisco Ferreira Vianna, JosiVde SouzaGuedes7"José d s Santos Cafezeiro. Manoel Fér-.reira ; cs inglezes. Horacio-Sanvillee sua mu.'--lher. Antônio A." Jonès, Eduard Ghalleader, J.Wilson, Edith Mary. Lawseaiè dhatles E.WhiThoorth,'George Wi.n han, Rhys7Jones, JohnGiiil|.ei mell!ius, H. W. D >Vaish,, Mme.: Vi&»"bèílã''Fiscger. Joseph Alleh', :Williãm'.HenryWiati, Allan F. Dutton ; ..o. americanos J.Stemert, Willàrd P-.irisdel, Robert Leimengtona tiirca M. Maria Hulàc ; òs francezes Mme..Viuva Oliviere 2 filhos : os portuguezes J.-C7

? Mábhadò. Â\- Düàrte Gonçalves. Manoel de CiGuimarães, commendadof A7 de' Oliveira GuKmar§è^. snamultíèr,:4fflhosè;l cri3da,A,ntc_iíoSoares Mendes, Antônio Frànc.scj Bailão, Franicisco Pereira dé Al>reüt Qv Maria José Teixeira"Nogueira ei A\hà, Sebastião de Asevedo Arau^.jo üáma. Jo5° Antônio de Seqüéira,152l de 3<classe e mais 22 em transitQi

LiYERPÒOL e escalas-*31 '..ds.. {2 1/2 ds.,da Bahia)

psq _ ¦ ing. eiLlgui ia».; Cemm.; Roberto Studert;gaasagá; condessa .de Lages, viscondèsan ,de¦Macahé, Josó^dé- Carvalho," Se^a.stiãêitie Garvà-lho, "João Monteirq Silva. Manoel. ÉugenioVdeMoraes Costa. D7:Maiià Amelia,í.Caetana-J»sô

-:¦ dè OíveiraRbxo, João Gonçal de Oliveira Roxo'e 2 fnhas, commendadur- R.. . •; Monteiro dé-Birros :-o francez George Dncrosse , A^Jhea»vT>âhhoesFranciscò Santos e Henrique,7VícanteGarcia y7Maiayà, Ars/íel íglegias Lopez; Fran .cisco V{%za - .èuénles,.' Manoe! Rodrigues Lages^

-Àndfés' Stíjal Vàsqúè; Leon Soare; Varga;òs„italianosFanni Niamo, Zelda Neamo ; osÇuroes,Fanny Moraes G.réeá;7.Sòpl\%-!MQrafe7Greea^pV inglezes 3oU*á7Àiexanà*r'M.KinélUJ.;W^.Jejidwood, Rfchard dè . Smith Gauyale, Ed^K-Quayle, /SVilliaimEdwàrma Blan _b$r$, WUI;$%Gverman è sya^miWtié"^ David^Còüt, 7á_àt..aifI^oaesi-. s ^Egericanop, Jòsè'charie§ Brameri"'¦-JanctviMiis/; ps por.uauezes padíèGervíásio

7r£eixeira de Mello, Jòsô; Pinto deSQuzarPeixoto__„Ant jnio Joaqui n dé-Màgáíhães, Í13$ássageic0]4ijí;3^çiçi s.í e.|Bats?íQ2.6rô"^alft^S7ê'*.

Haviíe. Lisboa. Pernambuco e Bahia—2/ds.^(31/2 ds. dá Bahia), vap. francês aVille deSantos», coram. fYntainen. vários generosaAugusto Leubá &C. ; passags. Roberto Ângelo" da Costa, Porfirio Lisboa. Francisco MânoeldqBomfim ; os francezes Guillaume Gueral. Jo-seph Bõucher ; o all*não Antônio Wolter tfhespanhol Manoel Garr do y Cal e 23 de o».olflSSiB - *

Baltimore—-"49 ds., barca americana «New-/Light». 747 tons., m. J. Berry Junior, equip: 10:;c. farinha a "Wrieht & C.

Grangemootu—S0 ds., brigue dinamarquez -Ma-ria Augusta», 171 tonse, m- J- Entsenj equip.7 : c. carvão a "Watson Ritchie & O.

Barcelona—50 ds., iiisa!- norueguense «Obser-" vánt*.,:257 lõns.; m, A. Mollér, equip. 8:o. vinho efiutas á ordem. • ¦ /

Baltimore—-45 ds., barca améri.aoa «Adelaide»."- 391-tons., m.,Th. Bailey, equip. 12: c. farinha

e Êaaha a Phipps..Irmâéo&: C; passag. O ame-ricaço Samuel H. Aodersori. .

— 45ds., bafca americana .Yamoydüii», 487tons ,m. Tobey, equip.; 14:c: farmha a Phipps,Irmãos &.G.; passag. o americanoH.B.Yang,"qué segue na mesina.' 7.

Riq da Pu ata— 5 ds., (4 ds; da Montévidéo) pa-quete francez ei(Gironde», comm. DellabarréJ

.'passags. Luiz Carloa de Castro, José.Cândidade. Freitas» oapitão de f-ágata M, Maurity^Pedro'';Pires -Camargo; os ingleaes.,WilliamMurrayj Mrae. Anita MUF-ray; o americanoJacob Sprihg, 17 *de, 3» classe.e mais 144 eni

. transito.

Slinisterio do InmperioSerá exacto que vai ser nomeado por-teiro da Secretaria do Império um ci-

dadao que já goza das reg-alias daaposentadoria? Nao o cremos.; é protec-çao ppr demais escandalosa com a qualestamos convictos nao pactuará S. Es.,muito principalmente nesta quadraque reclama toda a economia.

7 O mgilante.

tons., m. Fontaíne, equip. 41: c. vários ecrieros; os passageiros Francisco Ferreira.ViaíinaJosé de Souza Guedes, Dr. Joaquim Ferreira úòSouza Barros.J ...."*-

entradas no dia 31DARiE*~60ds., barca ingleza «Burnbrae» 3°0

A ' tons , m. D.uncan Murphy, equip. S : c. pinhoa vyenceslao Guimarães & PinhoAntuérpía—66 ds., patacho allemão «Mathilde»,261 tons , m. G. G: Siever, equip. 7: c.vários

gêneros a L.'Laurey"svHAMBUncoe escalas —23 ds., (65 hs. da Bahia)vapor allemão «Valparaiso», 1.567 tons., comm.J. Goven Holten. equip..53. c. vários _enero<.

Z5ZÊÊÈ

7^-:í.>7'tSKâ

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^V',"/^w*?f.

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SÀUIOAS NO -DIA SI

Canal—Lugar in.lez «J. S. B.», 231 tons., in. Ro?bert Brossniog, equip. 7 : c café. 7

Caluáo e escalas..— Paquete ingloz «Liguria»,çomm.-Robert Studert; passags.144 em transitou

Rio daPnÂTA--Paquete inglez «tTágii- », còmra.-J; H./Jellicoe; passags. José Francisco Cardia;.Adelaide MendesHubim e 3 filhos menores.: oshespanhóes Christobal Laguna ô mais 22 emtransito. .--' ..•,'¦•/¦ y- ':- - ee

J_io-Grande—Patacha.oÈeho», -220 tons., m. An-" tonio P. reira Soares.equip. 9: c. váriosgenaroséPauanaguá e Abtohina— Pitachò « Improviso »i

158 íons., ni. João JqsôLellis, equip. 5: o. va-rios gêneros,,;./. , Z~:,:-

Campos—-3umácá « Dous Irmãos», 99 tons.;-mi.'/mè'Joãd: Antonia dos Santos, èqüip. 7: c./var

rioÉ gêneros; passags. João Lopes da Cruz eMarcolino Ferreira dos Santos.

Cabo FRio^-Hiate «N. Senhora d'Àssumpção», 35tons., m. Guelter"Francisco dos Sant03.,equip;

74Tc.evárips gêneros. . -— Patacho. «Conde II.a, 88 tons., m. Joaquim' da Rocha c. .vários gèneros/e Arêae . '7

—.¦/Pálàc.tid «Vampiro», 108 toas,, "m. ManoelTavares,equi..5rc.las.rode Arêa.

SANtõs-^-Pãò^ueté «S. José», comm. LuiadeOli-7 veira Mel!» passags. Antônio. José •Barboza^

cepitãa;Joaqu!m,R_bèiro dà Silva Peixoto. JoséAntohiò Ferreira Peixoto.alfeçes-Mauoél Lino

tj Xa?psrldci A«tóia3.-ÍÒsétdÒ3*Sai_(ó3 Sòafres Sota-Máwr.TJoaquim Diaa ferreir?,.Bonifácio JoséMaria da- Silva; JÍPÍoaio Vieira.Clemente, José

,dos Santos Cai^^lfernard-. Gonçalves* D; AnuaMoreira, Ádr/élinó Qiyiymo d s Santos, A.ntonioJosé Al vés. ?«i*eira. Domingos Jò?é Soares, Avè-

ZlAA da S»í*?a. CJaudiano Luís Paiv^-^oão. Loufençòe^ííSilya ^.^ijça" rJcÃqúím' Cezar^a^psa; Pefnc_%çtt»lio?-.; ãeetotenã Lago.™—?í>*7^ ? cíèa^S-^Aurelinò*/RodrísuésMagalhães, 3i.Yenaí;pçifdénte, Antônio Mari-íil°< í?l s,.iVa» Alíredovde Soffi.ã .Guimarães,Abrah«.. Amzalak; -ês: pnrtug-tezes;; BernardoL°PeV. Joaquim Maria e*.l;nihfeF.ancisco Lopes;. _*».* ilol ir_r»rte. Iiitir.V/t .¦lf_._;i'_.-.' -.* -.¦ yTZ - V - '

_, . T , - - -j.>,-- - c. vanos gênerosa Ed ward Johnston & C. ; passags. AristidesGuaraná e sua familia, AgrepinoJosó Lopes; oallemão Otto Frese; o hespanhol Joaquim Do-meneohe y Perez, ma'is:i70 de diversas naçõesdebelasse e 27 em trânsitos ¦ 'Falmoüth — 65 ds., brigue iíigluz « Xenia „ 261tons., m, H. - Longiois, équip. 9 : c. cimento -,Burnett Wright de Castrou cimento aBaltimore—45 ds^Tbriguí in&íez«Ô. Blan-çhard». ?60 tons., m. Geo LeBrocq, equip il-Cfermha, banhae pinho á ordem; passag'os francezes Jean Noel. Ravion e sua rtulhev"Ju esDeschayes. "u'Portos no Norte —16 ds.. (3 d. da BaJiia) Da-quete «Ceara» comm. Alcophorado, passaKêiíosdar-se-ha a relação amanhã: -»<»{,çirosS. Matheds e escPlas-56 hs., (l8de Itapemerim}yapor «Alice»,232 tons., m Luiz Xavier TioOliyeiraeValHdão, equip. 28: c. fôrinta egene-

Jo^Jdsé Garcia daSHv^j^^.c^,«fSCosme da S.!va -Melio;Jdão Antônio da Silva!rtfr^roTi0^00 Perèira daCruz.Guilherméde. Castro, e-l escravo a entregar. ^Bahia, Maceió e Pernambuco — 6 ds.. . 4ds da- Bahia), ^vapor « America », comm. Manoel" deAraújo Castro, equip.. _õ :'c. vários generosae Companhia de Navegação Pauüsta ; passags?^A^ai-° AllHD.es Quimar5«s e ^â mulherJosé.Rodrigues* Mondar, süa mulher esuá«unhada-,--Joaquim José de Araújo Franco" ?;t«ü?aS Ad,a SUVl' Kf&Z*** e 2 crils, capinoAntoniOT;Alve> de Oliveira Braga, ;joão.JoséSteple, José Maria da Costa Videfra. José Ber-«W ?íaS' 3?a?uim .Lima» ^stino Meroz Fer-reira, Manoel Joaquim, da Rocha, Graciliàúo•Francisco de Assis,-Antônio Baptista dos Santos,. e 67r escra vos à entregar.

Ciupqs-^9 d., hbte « Presidente»v 96 tons., mManoel Pereirados:Sàntos. equip. 6: c7áfíUar-Spos

aSSUCar 'X ComPaTlhia Espirito SantofeiTAGUÁliT-Té dS

tóüsl m.escuna «Flor de Oliveira», 45

, ,. . .. JQào 1-opes de Proença, eciuíd fi -clenha e aguardente a João Francisco Morêira:..passagse ^José^Floriano de Sòuzne Alfredo:LopesdePrq-nça^>- .'¦-•.•; . ¦ueao

N0TÍCiá#VAPORES

J4MASNèw-York. (Peç mmbucó):àüss^.Pacifico (Rio daePratuj 'Brítannia"Rjo-rda Prata..jôí_:7..-..Santos. -Paitüi-ía . s.. ., /

* ° *

YAI-flRES A SAHÍR

eo hs)-., .. - T ,. .. ~*sqo Lopes; »outn:Ti.ah:Lisb. Ant 1 n/inor-^,-^. - à-.-1¥^™VS Wteawmno,7ucio Gimeèpe 7í.ev.iYork{Bahia,:I«S|^S._\íl5},^^'^P^5 ^^os^-o íaMcaíio livre 'èà, Bord. (Da.k\ Lisb CoronhS^f5 f hs.}muel^ílo^scravo^a entregar _"-:. ? .77 Liv. (BafcPern.IJslj^^t|Mte¦ v^gorí^nçez« ViUc^eftio dè Janeiroa^0.Vj:Pürès do sm» &?• ^ÍKWtô^*

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Page 4: %^y, ;^':';Orgâo.. .cios íiate^eBBeB' .dQ';OQqmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_A00090.pdf · ves se dirigido á redacção do Globo por escripto ou por pessoa que o represen.

fcsegrur -Im

.-'••><• '. "LeopoM.Ina

No*rfjfófeô de 21-apparece um~exdru-t^lo~.coinmentario á queixa dada por'minha mãi, contra o juizo de orphãosdesta cidade, pelo attentado commet-tido em nossa fazenda relativamenteao casamento de minha irmã, casa-mento que acaba de ser prohibido emtodo o bispado, por S. Exa. Rvma. oSr. bispo, até que conste indubitavalmente o livre consenso da que senubente, assim como o consentimentomaterno.

Essa publicação por si se recom-nienda, e o. publico a julgará, vistoquo nem as veredas tor vas do ano-ayuio determinaram o Vigilante a. con."testar os factos denunciados, e suascircumstancias, posto as qualifique deinverosimeis.

Lamenta o Vigilante não ter emtempo deparado ura punho mechanicoqu<* furmfcsse c alvará de licença. De-

mim s-:: Y»'<

O Sr. deputado José Ângelo eo assassinato Corrêa- na- Era-perairiz (Alagoas) em

*P*5®Sf?S5pY;5

%x} 0LGB©-^:Rio" de Janeiro

>.i:0-'xy-- ''yyí^^^-'''y :'' ''"'- '-" •"'•'' :;yY---yyY : ' - f «'• - '¦ ¦ ' • '"" ' "y '>¦ " l *-

Mbaâo 31 de Março (^Domingo 1 dê A.bril de XS^fà^ ^ül^fé1

ÍMBaB—ii im,

Í8!"*£.

No excesso de seu novo zelo pelopartido conservador, o Sr. José Ângelotrouxe aiuda á collecção os- tristesacontecimentos da Imperatriz em seudiscurso de 17, publicado no Jornal de19 do corrente, procurando defenderrj*.1_ os pronunciados como autores do cri-

°-lz me, e dirigindo as mais injustas insi-

ou-á mão da

conta, ellede nosso advo-

osdo

piora o tempo gasto pelo.juiz proprie-tario em inquirir, si o consentimentoda orphã e o de seu Io tutor eram li-vres, ou se eram artificiosos e suspei-tos, como depois se reconheceu.

No entretanto . essa adversidade écompensada pela superveniencia dainterinidade : os novos juiz, supplentee escrivão, é o novíssimo tutor, todosdóceis e complacentes, a tudo cederamda melhor boa vontade, com a promp-tidão do fio telegraphico, e das esco-petas postas em contribuição, e portodas essas e outras mais razões, o \ i-gilante os proclama — excellentes pes-soas.

Em verdade o são (para elle asses-sor e parte) uma vez qúe o auxilia-ram tao decisivamente na luciativaempreza; mas releva acerescentar queainda melhores seriam essas excellen-tos pessoas, para o bem commum, seem vez de se sacrificarem nas aras doempenho e da preponderância indivi-dual, empregassem o sou tempo empromover os casamentos de tantasorphãs indigentes e desvalidas, quesuperabundam nesta povoaçâo.

Ooina ainda o Vigilante que nos —as

victimas da profanação de nosso azylonela invasão da força armada, cons-traugidos e coactos ; victimas ainda deurdimentos e manejos indecentes, ne-

nhuma razão temos de noa queixar, e

se o fazemos, é por suggestões detrem, ou dos pretendentesorpha, em cujo numero '

Vigilante, um sobrinho"•ado. ^n~

Até onde irá a incoherencia e o. contradição"? Minha mai aceusandofunccionarios, excellente3 amigosViqilantc, lhes attribue factos crimi-nosos revestidos das mais extraordi-navias aggravantes.

0 Vigilante, entretanto, em lugar deiustificar a esses seus amigos, mos-trando a falsidade das aceusaçoes su-ieitas ao conhecimento das autonda-des superiores, diz - que o governoY«ada tem com a administração da jus-tica, R abusos commettidos pelos agen-tes e depositários do poder publico i

Da própria concurrencia de vanoscavalheiros requestando á porfia a pre-ferencia da orphã, mduz o » quante a

conveniência de ser ella immediata-mente adjudicada pelo juízo ao bem-aventurado cliente, contra a vontadeSella de sua mãi e de todos ps seusimaVe a despeito da categórica pro-São baixada do solio episcopal'

Ora dessa concurrencia de noivos,«Mia conseqüente não a urgência de5? apitados expedientes ; mais sim

larSdl terceiro, pela avidez do ouro,resultará irreparável damno,dissolubilidade do matrimoauanto este acto consistir, como con-

Iste substancialmente, em um sacra-• Sento da igreja catholica, segundo o

nosso direito, ,Siga portanto o—Vigilante

TqueUes porém que com elle condes-cenaeram e por complacência exorbi-taram de suas attribuições, e abusamdo poder publico, esses responderão

perante a lei e o nosso direito.22 de Março de 1877.

nuações ao digno juiz de direito quefunecionou no processo.

Parece incrível! y*y \.= •-•Mas em que paiz estamos ?S. Ex. recusou declarar o nome

desse juiz por querer guardar deferencia dopportunidade e respeito ao parlamento.

Dil-o-hemos nós,, que não temosessas conveniências a guardar. Cha-ma-seDr. Joaquim Barbosa de Lima, ojuiz de direito que sustentou a pro-nuncia em questão.

O que mais é preciso dizer em abonodesse magistrado, depois de declaradoó seu nome ?

Quem ha ahi capaz de suppor cor-ruptivel um juiz que tem deixado emtodas as comarcas em que tem servidoa mais illibada das reputações""

Qual é o magistrado que mais honraà magistratura brazileira do que elle ?Qual outro mais zeloso pela mdepen-dencia do poder judiciário ?

Em pureza de caracter hombrearãocom elle os que mais honestos forem.

Graças á sua inteiligencia elevada,á sua iilustração e reconhecida probi-dade ; graças ao prestigio immensoque esses predicados lhe dão, o Dr.Barbosa tem alcançado nas comarcasonde tem servido o

"que muito poucas

conseguiriam, mesmo sentados emuma cadeira de juiz de direito. Temlevantado sommas ¦ avultadas entre osseus jurisdiecionados, para com ellasfazer construir aqui um templo, alli rimpaço municipal, em toda a parte obrasde maior ou menor utilidade publica.

Em todas as comarcas onde elle temservido, ahi estão importantíssimosmelhoramentos moraes e materiaes dattestarem a sua benéfica influencia.Ainda ultimamente os tem registradoa imprensa. .

E' infatigavel aquelle espirito no

patriótico intento da promover melão-ramentos de toda a ordem.

E' assim que o Dr. Barbosa tem crea-lo um nome honrado e conhecido, ao

de malévolas insinuações de

Imposí© sobre .seges, ©arras*-,carroças, ete.

Pela Recebedoria do Rio de Janeirose faz publico que se está procedendo ácobrança dó imposto sobreseges, car-ros, carroças, etc, relativa á quota do2o semestre do exercicio de 1870 a 1877. i

Os collectado3 que não satisfizeremos seus débitos até o dia 30 de Maio fu-turo incorrerão na multa estabelecida.

: Rio, 31 de Março de 1877.—ManoelPaulo Vieira Pinto, administrador.

Contadoria d» Marinha

De ordem do lllm. Sr. contador damarinha, faço publico que nos dias 2a 9 du mez de Abril próximo futuro,pagam-se na pagadoria competente ossoidós dos Srs. officiaes do corpo uaarmada e classes annexas não embar-cadas, e as consignações a procura*dores, bem-como as etapas, sendo, nosdias 2 a 5 aos próprios e de 6 a 9 aosprocuradores. '

Segunda seccao da Contadoria daMarinha, em 28 de Março de 1877.—O chefe da secção, João José de MoraesTavares.

Congresso Brasileiro |Hoje ás 5 horas dá tarde na casa da

Sociedade, à rua do Hospicio 134, ha=verá assembléa geral, para leitura dosestatutos.

Rio, Io de Abril de 1877.—O 1° se-tario, Moreira de Souza

TÍJ.ÜCAEmpreza de earros de aluguel

da Serra da Tâjuca (sita uaraiz da Serra, em iVente á es-tação dos bonds.)

119 ROA DO CONDE DE BOSFflt 119.;Horário da linha da Serra daTijd£a$

que principiará a vigorar a 1° de Abrilde 1877.

DIAS ÚTEIS E FERIADOS

E PURt> *&

G FABRICANT

premiado em diversas exposi-ções nacionaes e estran-

geiras, vendeos

^^^^mm^=^^jm*^fm***»*mm*m*m*****W^mtímmm * ** t*m*mmm^f***m*m*m**T imi ¦ l | U**W**WÊm.

^

«MMffA m DAMEL M IÍOCIIAIIPEIBÍSl^ÍI

Subidah. da manhã

G 40 m. da »20 »

7 3!) »3 30 » da tardei» 30 »õ 80 »6 30 »

Descida1 h. da manhã7 -40 m. da »S 20 » »9 30 » >¦¦

"30 » da larde30 » »30 » »30 » »

acreditados fumos que fabrica nasua fazenda

SÚMERTE NESTA CASAE SOB A

-- : ¦ Yv -rk ' '" ' -YY"' .

SUA RESPONSABILIDADE-DIREÓT/com o seu emblema e firma ao lado' régistrada no tribunal do commercio de8t« ca-r i al.

desde 800

t-oteria 65"?a

O resto dos bilhetes da 6a loteriapara as obras da igreja de Nossa Se-nhora da Penha da cidade, continua-sea vender no escriptorio da thesouraria,á rua da Quitanda n. 144; a roda andaterça-feira, 3 de Abril, em a SantaCasa da Misericórdia.

Rio de Janeiro, 30 de Março de 1877.—O thesoureiro, Saturnino Ferreira daVeiga.

Affbramento.

De ordem de S. Ex. o Sr. ministroda fazenda faço publico, que tendo An-tonio Lopes da Oosta Moreira pedidopor aforamento o terreno acerescido aode marinhas da rua da Lapa n. 73,onde está edificado o predio n. 24, donovo cáes da Gloria, deverão as pes-soas que tiverem reclamações a fazercontra tal pedido, apresental-as nestasecretaria de Estado no prazo de 30dias, a contar de hoje, sob pena de nãoserem attendidos depois de findo odito prazo. . -

Secretaria de Estado dos Negócios daFazenda, em 20 de Março de 1877.—José Severiano da Rocha. {¦

Fumos picados,sorlimeoto de eiganosconte do que em outra

is. m küò I 3£uUÜ'; rua «ias Fióres n.

nesta: casa excellentes fumosDO*0MBà; RIO

etc,F

& ^C»5

DUE-SE VENüEjíMcaüos,

desfiadose em rolos,

- -- ri' em làtãs pequenas e grandes,"' e todas de-íálidades garantidas e a preços rasoaveís.

fabrica a vapor. Grandeílüi^de palha especiaes, fumo Daniel; d^s iMp^Wi^fiSYMS1

qualcpier parte: Os afamados cigarros de papel pardo-rLaz.tano.s-lirazilei. o. Moças.

DOMINGOS E DIAS SANTOS

Subidahoras da monhã

»»

11 »h. 30 m. da tarde» 30 ¦ »

»»

Descida

8 horas da manhã9

1C12 h.

»»»»

»»20 m.30 »30 ».

» ¦

da tarde»»»

Deposito, Rio de Janeiro, ma Sete de Setembro d. 66, e nas agencias ta «asa, nas provincias

Ha também diligencias extraordi-narias, comprehendendo-se a lotaçãocão de 15 pessoas álg cada uma. Paramais facilidade do respeitável publico,vende-se nos domingos e dias santos,bilhetes a lj? que garantirão-a descidaás 8 horas da noite em diligencia*extraordinárias..

Rio de Janeiro, 30 de Março de 1877.—0 emprezario, Peres.

Ãvizos Marítimos

li I di mm ni£ N T H 3

íamburgo e.a America-i dô: Sul SIS

Revista de literatura, sciencias, artes e industria

Em cadernetas de 8» paginas ln folio a « colniunàs, comcapa com annuncios e var*eaaíte

4SOOO por ti?iiiiest2?e 4--SOOODennas- e fii ,

acolhi-

CAFETEi

Esta revista poderosamente auxiliada por babeis, pennas e que-^eni

O PÀQUE TE

rfj^^^y

amparoquem quer que seja.

Ouem sabe se não foi antes, por isso

que o Sr. José Ângelo calou-lhe onome? ,, ,.

E como recompensa a tanto e tao ie-<ntimo merecimento vem um répresen-tanté da nação appellidal-o — im famo-so juiz!

Mal, muito mal irão as nossas cousasse magistrados daquella tempera toremsacrificados em homeuagem à políticatacanha.

E' possivel que sejam . liberaes asidéas do Dr. Barboza ; è^bsolutarnen-te falso que elle seja iVm juiz partida-rio, capaz de mentir ii justiça poramor da politica,

Poderá parecer liberal agora, porqueeste partido está na adversidade e ca-rece naturalmente mais da proteeçãoda lei contra os abusos do poder : oshomens da situação querem sempreter direito. ..

Talvez muita gente o eonsidere con-áervador, quando o governo for liberal.

Com certeza o inverso desse procedi-mento é mais -esairoso.

Não temos hoje por fim aceusar aninguém. O jur'y absolveu ps pronnn-ciados da Imperatriz, depois de ieva

Caixa depositaria

FUNDADA NO ANNO DE 1859

Continua a receber dinheiro em contacorrente por cadernetas, pela fórma econdições de seu regulamento, sendoos juros pagos ou accumulados nos se-mestres civis â razão de 6 % ao anno.

Também recebe quantia superior a100» por letras a prazos, pelas seguintestaxas: ?\ <

De 1 a 3 mezes 5 */,

COHPAHHU DE VAPORES CO PACÍFICO

O PAQUETE IW&TCEffi

lALiüMlol)

merecido lisongeiro suffragio da imprensa de todo q ^%^f»|$2T ^,_-.,fl,mento do publico, offeréce em suas paginas a mais ^rronte

¦ e varj^leitura em todos os ramos dos conhecimentos bumanos;; dando'empadanumero matéria correspondente a um volume em 8- de «-^pn^s «-&mtorna esta publicação a mais barata de quantas se publicam em-üng-ua

portugueza.

FiMIlISE0 FABRICANTE

participa ao respeitável publico«gue as suas cafeteiras que con-tinúa a fabricar póde tirar-se ofiltro fora para limpar de S cmS dias, ou quando quizer. Aper-feiçoamento muito mais com-inodo, limpeza e segurança, po-dendo pedir ao fabricante ofiltro de sobresalente se preeã -sar, mandando dizer o numeroda cafeteira.Y , JOSÉ' ANTÔNIO ANTUNES

\

sahirá AMANHÃ, 2 do corrente, às 10horas da manhã, para

2 Bua SESCRIPTORIO E REDACÇÃO

ete de SetemlDro m

i8 %

De 4 a 6 »De 7 a 9 »De 10 a 12 »

O juro é pago adiantado e o sello porconta do estabelecimento.

Desconta letras do thesouro e dosbancos. ¦

Faz empréstimos sob caução de apo-lices geraes ou provinciaes.

. 124 RUA DE S. PEDRO 124

esperado HOJE do PACIFICOsahirá AMANHÃ para

LISBOA yBordas e EiYerpooli

PARA

B A HI *com escalas porE PERNAMBUCO

para passagens, encommendas, etc,trata-se com os agentes

2 -Praça-das Marinhas 2

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Para fretes, passagens e mais infor-maçOes, com os

:^Í^kíGflMSIGrSÀTAltí«S ,

f H SI IliÂLCiii ||

,*&

Adirocacia' O Dr. Benedicto Valladares

tem o seu escriptorio de advo-cacia na cidade da Parahybado Sul, á rua Direita n. 5/

tym,

DA

DO

8ÀCHÜ ill 11I1I iltiW

pela m-matrimônio, em

-o seu

dos tres vezes á barra do tribunal: ellessão, portaatoj isuoe;3ütes. -

*.op.f, .\^-i~ía' ? _^como Caccão â

Leopoldina,Antônio Alves Lima.

Ao SenuaSo BrazileiroO proverbial e inexcedivel pátrio-

tismo que os venerandos e preclaros

pais da patria hão patenteado sempre,

quando o bem estar publico-reclamaas suas illustrações, deixa-nos na con

viecão de que mais uma vez não olvi-'darão,

que votando e approvando a

concessão do previlegio a Cláudio

a introdncçao de tubo.1-

f abi içados por *Vec-

encanamento d'agua eessa forma o di-

?e disvirtuem as-intenções ^tribuindo a um juiz honradoque mais o for, um movei deque elle é incapaz de obedecer.

Se o próprio Sr. José Ângelo diz queconservadores. e liberaes foram perse

! gnidos, como attribue a ódio político a'accão da justiça?

Não, Sr. José Ângelo, a verdade émuito outra, e V. Ex. a conhece. Per-seguidos foram os íntegros juizes quefimccionaram no processo, porque tive-ram a ousadia de recusar obediênciaaos acenos protectores do presidenteda provincia. ,

Si V. Ex. quer, a imprensa ahi esta,discutamos a matéria, e o publico jul-gará de que lado está a razão.

O amigo da justiça.25 de Março de 1877.

Banco do Brazil

.° SORTEIO BE LETRAS HYPOTHECAItlAS

Tendo o conselho director em cum-primento do disposto no art. 9 § 7 doaccordo celebrado entre o governo eeste banco, aos 24 de Dezembro de 1873deliberado fixar em 150:000$ o 2o res-gatp annual das letras hypotheeariasern circulação, de orçienido iixm. Sr.

--*-*<-**{? íaco publico que o 2* sorteio

Abril próximo, ás 9 horas da man^no edifício do banco. Outrosim, declaroque o pagamento das letras sorteadase seus respectivos juros começará nodia 30 de Maio, cessando ellas de ven-cer juros do Io de Junho do correnteanno em diante.

Banco do Brazil, 28 de Março de18"í7.— Luiz Martins do Amaral, secreta-rio do banco. (•

' — ¦ .:: '—

EMilIFíilu

Remedio efficaz, não só para curar qualquer ataque de erysipela, comopara impedir o sen reappareeimento. Approvado pelo Governo Imperial, acha-se â disposição do Publico, com instrucçCes datadas e rubricadas pelo Autor..os attestados de pessoas notáveis, e Médicos de grande reputação.

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Guigon, parabetuminosos,aue e C. paragaz, tolherão

Declarações

piiâsA coaiaisassEsáa fracssaílaítílca,

?uâ do Wisconde de iaEsaúsa&aa. 3S-Í5, saca a tres dias sotsreos seus agentes sãos Açores.—9 agení®. K> %. B@SâGE=S.

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Corpo tlc Fazenda da Armada

INSCRirCÃO PARA AS VAGAS DA42 CLASSE

De ordem do lllm.rino e em cumprime

Sr. chefe inte-nto do aviso da

secretaria de estado dos negócios da

reito de industria nacional, que a todo ^nlia, n, 749 de 20 do corrente mez,, ÚA^üám ^í>^ rV.n- faço publico que acuais aberta a mb-

crfpcão para os exames a que cem üe

« seco Commersi,:... âmmê

áo Üiò m

por

é garantido pela lei fun-

do Império, já tão oppri-o cidadãodamentalmida !

Lembrai-vos, Exmscalamitoso estacio denão consentindo que

polio se crie entre nós,

Estado principalmente lucrará eon»

semelhante deliberação, em

governo imperial já ter Bom^gS^S^^liataes tubos para encanamentos a agua

desta cidade e de vir a precizar de

mais no futuro, podendo com mais

vantagem tanto o mesmo governo im-particular

etária do mesmo

. Srs., do triste fnossa industria,mais um mono-

sendo qoe oi ee

vista do!

proceder-se na secretaria uo my>mcorpo, no dia 23 de Abril próximo fumrn nara preencuimfinto das vagairagas

referidoturo, para preenemmexistentes na 4S classe tiocorpo. ...

As matérias exigidas sao : ^Arithmetica eom applicação. às di-

versas questões de contabeudade, aouso dos systemas .monetários, • ao depesos e medidas e especialmente no

nocZes de ste-

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A. condücção dos Srs. passageirospara bordo e de sua bagagem é porconta da companhia, ; ]..'¦;-

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Ma capella particular dacliacara da rua do Catteten? *S^i se-sá resada, =^s f| iiQ

de segunda-feira, S doras

perial, como qualquer outro p

mandal-os vir dos ditos fabricantes

Vecque & O., para cuja introdncçao o

referido C. Guigon pretende agora pri-

vilegio, quando ha já seguramente de

tres a quatro anno3,que os vende nesta

corte. .A. industria nacional, oppnmida.

Geometria pratica ereometria. - •

Escripta correta e analyse grainma-tical.

Traducção da lingua franceza.Para esse fim os candidatos deverão

apresentai* suas petições devidamentedocumentadas, nos termos do regula-m6nto e decreto de 6 de Maio de 1868.

Repartição do corpo de fazenda, 23de Março

*de 1877.—O amanuense in-

terino, José Ribeiro da Silva.

^*=* ^^^^s^^^*^«^3s:*'---

HHB SI IMMI iâRfflll#xC^&-

Praça do Mercado

Mais vale tarde, do que nunca.Levantou-se a cortina; já se-respira

o v livre " \Já se vô (embora que não tn totum) a

nráca mais ou menos limpa.- Já* os raios do sol illuminam, e aque-c»m lugares que por bambinellas e cor-tiuados eram tecidos das aranhas.

Honra ao diguo e actual fiscal; lou-vor ao integro e diguo guarda que em

aSono da verdade, em nome da lei,-merecia cousa melhor !...

A praça transformada em um «scorocorredor, pelas mercadorias, mais so-

apostas fora das portas, do qne den-L-í^àí tudo embaraçavam.

Renda de pennas d'»gua

Pela Recebedoria do Rio de Janeirofaz-se publico que se está procedendo ácobrança da renda de penna d'agua,correspondente ao exercicio de 1876 a1877.

Os collectados que não satisfizeremos seus débitos até o dia 30 de Maio fu-turo incorrerão na multa estabelecida.

Rio, 31 de Março, de 1877.—ManoelI Paulo Vieira Pinto, administrador, J

52 Eua Prímáro dé Marco W =S**í

corrente, sétimo i^lia «lo faSieci-mento do barão «le Tietê, umamassa por sua alma.

giode cfaragir©, S* «I© 5S=areqde^fS^V.—Manoel" f*larí|ues deSa. j

' *-'; .. .' ¦'.¦' '•""'" " '

(•

Pregação ao Evangelh)por J. J. Rausone ministro methddista,ás 11 horas da manhã de hoje n. 64,Praia de Botafogo,

Tlll] BilMBlTEstabelecimento ;de Educação

enterTG. a q iialqrier hora le cia ^É^^lll^flil? ¦ 1

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Sabiu á luz e vende se nos lugaresdo. costume e era casa de- E. H. Laem-inert o numero 53 da famosa

àziINHÁ DOS SABBADOSTraz muita cousa boa, como de cos-

tume, oque pode qualquer pessoa ver,comprando este numero para desen^g:anar-se."

A^cha-se completo o 2° semestre. Osdoiis volumes fazem uma bibliothecade riso e de galhofa, digno das primei-ras livrarias e devem ser os livrospredilectos dos que moram na roça,,

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•** |«S1f Kua Sete de Relembro 6'3

Espectaculos

| TÜâlIHIllMOEMPREZiMÁMATíCÁ

BlaEÇÇÃO DE

OOXJTO -IÍOCELA.

i.m&

: v.v-.

HOJE i i

O PAQUETE

MED AL EA BE MÉRITO -Vende-se este delicioso vinho hygíenico, muito-superior e preferível aos

vinhos compostos chamados de Lisboa, importados de Hamburgo,Marselha,, etc, etc, ao vantajoso preço de lQQâ a pipa, na

- 15 -Ü1JÍ;MOl PASSEIO .'- : * 15 .. Y ^ '

Domiügo Io de Abril de i877Grande e appáratoso drama de as-

sumpto .religioso ein 4 actos, 1 epílogoe 10 quadros vivos, sagrados e pro-fanos: -...--¦ "

O

do-tro das bancas,Soie se vê devido a dignidade?ulrda a isto incumbido vellar, mais

rSpeitada a postura da Ilima. câmara.Praza aos céus que isto vá avante e

oue este diligente, é honrado guarda,nao tenha mais tarde como recompen-mí alguma demissão; Jà promettidapor de1?nquentes,que:em alto, ebomsom se fazem hçfnratf.x-Esperâmos dàjínuito digno actualtiacal, por sua dignidade, nSo só peloluffai^que oecupa, como pelo lugar deohde é filho, vêr, e cumprir como é deSPU caracter, o que lhe recomenda alei, é mais aliada * ter em viste o que:disse B-.Hatheús ern^súa epístola. o..* Greiò eatarínos no Império do Brazil.

"'^•Enao háveiv naóZo alguma que.nap'y?£. ü..-; beijarBerJr^pBiíaàíÊ^: , ;-....- :• ¦:xxJ Mèlb^^^ãr^l-^^Y -.'••-

'/' ' -^Pl^o.ruèiíífíA

'"- ' ¦'--"x

yyf.'~-ií---$?h

Banco do ISrazil

De Io de Abril em diante as taxaspara o dinheiro recebido a prêmioserão :

4-1/2% para letras até 5 mezes.7°/0 »• » de 6 mezes para

cima. , ,4 «•/„ por conta corrente.Banco do Brazil, 31. de Março

1877- ¦:'. "-.' 'xà: ';. ,""

Luiz Martins do Amaral, secretario doBane. =•'¦.'-:•---..:;.,.' : '-¦SM^Jê

de

*— ^AÇonlt^^p^

Imperial Companbia Seguromutuo Coutra Fogo

A directoria previne aos Srs. asso-ciados que durante ò próximo mez deAbril ém todos os dias úteis das 9 horasda manha ás'4 da tarde cobrar-se-ha,no escriptorio atesta Companhia,, a ruado Sacramento esquina da travessa dasBellas-Artes n. 1., a contribuiç&o rsla-tívaa seus seguros no corrente anno;para mais facilitar essaGopraiiça,rogarJhes hajam de trazer, o numero .exa?rado em soas apólices de seguros.. :"f*,io de Janeiro, §X de Março de 1877.,^-Desealbargador Izidfo: Borges Mon->Mrü, ÚiO, * Macedo Carrnpojli.x •*

Ijisboa^directa^ saioirá para

or<ieauxcommandante DELABARRE, da linha

Co3?*anlia eTOCANDO SOMENTE EM OÀISAR

no dia 1 de Abril, ás 4 horas da târdc.i-=V~'r'Y." -';'-..' .-"?'- '¦'¦•¦ -.••.'¦""-/Í|Y^--~rv--*---*''= .

c-*-«——--

iki: ' QP A Q UfT m;' -;-:: &y iyiiy:•,**íi»> J.. ':"-*.* ¦ *¦ •-' 'Y »* "» -'HrZ- - - ¦ *- . _' -- - -. .i^;- - .-..¦ -.—-~ . ¦

aSLWl "**b Y\ LI il"f*rf*S**iH> ^~~â~&. *KIS|3%v m*WB*m jjürf^L

coíinnandaíite VARANGOT, da Unha circular^ esperado de

fe 3 ;até ò dia llífle áorit,%e&r^^

depois da iüuispWsav^l ^^r||gj

i-X-r' y,:AjSm&^. ''^yix^ry

%/ürsos primário e secundário aber-tos ; superior, por abrir. : ¦

-Gondicões de admissão módicas, _pessoal docente habilitado ê sufa-

ciente para as cadeiras que éstao func-cionando. ' ,ni-, .

Baependy, 25 de Março de 1877.-T--Pdirector, Amaro Carlos Nogueira^ ;-

M NHO SU ERIOR

mmmAiAfflrta

15

DE LARANJAa 5g a dúzia de garrafas, na

5

Vêr pam (mm-.SAVIOÜR BOONEX

Q professor^óre magnetismo sem som-námbulismo mhdon-se da rua da Mi-sericordfa, da casa vermelha n. 64,sobradof para o morro do Pinto á cida*de nova, rua de Bezerra de Mènézeí»n. í; ohalet, piaca,e casa vepmelha. ¦

BiÕeFRMfl

n5*-.

•&¦.=n i«5s

xSaMpL ,á^luz este - íihdp"iocíurnp pár-ai"piàjao. d,9 es-

fyÍo*senfiínentaL o de muifácil execução; A' vendaem cpa da*Srav -t|uva Qg3nóngia,- Quyiddr{ n. 1G3, gem casa do Sr. Eocha, praça

^di^ihMtüiçadn; li: Preço^LSOOO: xé)"•'--- --"- x- ¦ '-"•¦" -' '- ¦¦=-~"-1

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4PPR0VAD0 PELA ACADEMIA, authórisado em França, R-assia, Áustria, Bélgica5 e no Brazil: pela Junta de hygiena. ; ":-:.:;

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-X

iii

;§IÍhÊí,¦ YS4H**

m^stÈ*. Ms

EMPREZA DO ACTOR

íí ao rascS4A!^|0ii AbrilAINDA QFÈ CHOVA .

A .13* representação da mag-iea demaior;successo orig-inal de::EduardoGarrido em-, 3 actos e 22 quadros or-

S"'Tanada de coros e couplets:

%mi

K5Í*tica,

Para -filies, ;passágrehs:ie;mais íníqfmaçOes, i£&iarée ha Nagènoia, -e paracarga, com o Sr. H,;DavidjItaborahy n. 3, !• andar. -

corretor

*§ -.-' m*.

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É0XX'

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cõmpanMaj 4 ^ir^^^^ad]9 d§[¦liiil^Ki! Aíuga-s» o so*brado n:84 â ryta] dt»^ Ouviu*oi?:; trata-s*B np"és»èriç*torio des* a folSia. -'"...¦', 1

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él-Musica áo;'4ri.íímctô',coníp"bsitbr brazil^tro Dr: Cardoso d*v "Meneses./ ^r

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