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^tJgBW_j^j8^__S8c§"' ' ?'i3ív-;_> ; :¦'.' .'.¦¦¦•-;¦-. æ~ ¦ ¦ ¦ ¦ -. -- y ¦ PERNAMBUCO Recife—Domingo, 21 de Janeiro de 1900 **^i—^^____________¦________________________________________._________________________________________________________________________ ANNO XX1H N. 15 AttltMATUU ;aars*ai «soa MHI. ¦«¦ BIZ8B 12*000 PABAHBBTO ADMITAM R. ^^^^^^^^^^^^^^ ^^^^^. ,_____________________» __ JJ^K^________^fc_ ^HJ^L ^HjjBV ^^| ^^k ^^^^f BflbM BS^I ^j V^-^l ^D J^M. ^^k_m ^^| ___________BI_^___D__________CÍ BMfc 7*^ ^BVSvv»«a*ê**« A__-^^^| ^f^_______________________v8Qe SflBtMf^__B ^H B^^_______M BSB ____B_________aaes__, uébM fO«A IA CATITA& PAgAHfRO 41UHTAM fôimero do dia 100 réis Nimere atrazad© 200 réis ~-"i £ •* I !s ` M&if-ã&:-. ^te r rr- Js^* - ¦••'¦ g£fe7. ¦ FOLHETIM (33) PONSON DU TERRAIL A CABRITA PRIMBIR A. PAKTB Mlgnone XXVII —Com tud<% olha que estás em minha casa. —Mentes, porqae lui eu que a paguei. O Rato continuou rindo e proseguio: '."—Tambem sei o que procuras A jiartine teve um accesso de furor, cerrou os punhos k com olhar chammejante, avançou para o irmão, dizendo: —Pois bem, sim, vim procurar aquillo que sabes. —Procura... procura, disse o Rato que se deixou cahir sobre uma cadeira liado sempre. A Martine proseguio: —Vim aqui de propósito para lhe deitar a mão, e hei de encoatral-o. E como o Ralo ria sempre com ironia, a Martine deitou-ihe as mãos á gola e sacudio-o . com violência. —Pieciso delle, ouviste? preciso imito dei- le, repetio ella. —Ja te diss-í qae o queimei. —Mentes, miserável! O Rato de?prendeu-se delia, e como era for- te, replicou serenamente —Ahi tubiacas de mãos?... Veremos quem leva a melhor. A Martine comorehendeu que n'uma lucta corpo a corpo, ficaria venciua, e serenando subitamente, dis"s«: —Acabemos cam isto. Onde es'á ellí? Queimei-o, repetio o J?aío. —Se o tivesses queimado, não me torías hoatem pedido dinheiro com tanta insolencia. —Ora, tu acreditas tanto em que queimei, que me recusas-te o dinheiro, e mandaste-me passear. —Pois bem. se eu te der o dinheiro... —Bravo, tomas a.ser boa rapariga. Cjn- versemos um pouco. E tornou a assentar-se. A Martine parecia resolvida a obter o qu* queria, em troca dos maiores sacrifícios. —Falia, disse ella, o que queres tu? —Por emquanto, bem pouca cousa. —Vejamos. —Comprei um credito... hypotheca segura, e preciso de seis mil francos. —Quando? —De hoje a três dias. —Tel-o-ás. E depois? —Depois veremos. —lias de porém entregar-me aquillo que sabes. —Não quedes acreditar que o queimei ? —Não. —Pois então prccuri-o. No teu caso deitava abaixo a casa. . E o Bafo soltou outra gargalhada. A Martine teve medo. —Não te faças tola, proseguio o Jíaíc. Sabes perfeitamente que sou incapaz de te (azarmai, mas olha que tens para commigo uma divida em abarto. O teu homem deixou-te oitocentos mil franco?, a estás a regatear commigo por uma bagatella l —Devo pensar no meu filho. —Olhem que razão I E se tivesses de repar- tir com a menina Paumelle, hein? Aquelle gracejo serenou outra vez a Mar- tine. —Visto isso. queres seis mil francos ? disse elU. . » —Sim, em primeiro logar. —E depois?. —Depois?... não sei... veremos. —Mas has de entregar-me aquillo que sa- bcs... —Sim... mais tarije... talvez. A Martine comprehendeu que não obtinha nada do im; ão pela violência. —Vem amanhã, e terás os seis mil francos, disse ella.. ' o Rato ;abranpu-a .dizendo em tom hypo- crita: —Eu bem sabia que eras uma boa irmã. E continuou a rir. A Martine apartou-se do irmão com a raiva no coração, mas serena na apparencia. —Ohl hei de dsscobrir meio de o obter, murmurou ella, fazendo a si mesma juramen- tos terríveis, e subindo para a carruagem que o Michel levara para a extremidade da aldeia de Saint-Florentin. XXTIII Ha nm personagem da nossa narração a quem perdemos um pouco de vista, e tem, comtudo, alguma importância. Queremos fallar do Eigorna. do sachristão dos cabellos ruivos. O Bigorna linha um gosto muito pronuncia- do, além das suas funeções semi-ecclesiasti- cas, pela jardinagem. Passara dous annos, em out.o tempo, com o jardineiro do castello de G... e aprendera áquella arte, como elle dizia. Depois dc que estava ao serviço do cura Du- vai, o Bigorna lamentava constantemente, a exposição do jardim e horta qu - depen- diam do presbyteno, a qualidade inferior do terreno, e dizia freqüentemente: —Sa quizermos comer hervilhas, teremos de esperar para o mez de julho. O cura escutava as lamentações do sachris - tão-jardineiro, e respondia sorrindo : —£u, porém, não posso pedir outro terreno ao concelho municipal, que bem lhe custa votar a verba de cem francos para reparos do presbyterio. —Pur isso lhe chove como na rua, replicava O Bigorna, com máo humor. Um dia, porém, mestre Bigorna, mudara de linguagem e de physionomia. Quando sahia da egreja, onde ajudara á mis°a, disse elle ao cura: —O jardim da casa da escola, sim, aquillo é que é um jardim. —Achas, respondeu o cura sorrindo. —Se acho! Bom terreno, e tão abrigado que até é capaz de criar ananazes. —Pois bem, pergunta á menina Paumelle se te quer por jardineiro. —Já perguntei, e tanto eu como ella, esta- mos perfeitamente de accordo. —Hein? exclamou o cura. —Começo a trabalhar amanhã, e verá que volta qu•> aquillo leva. —Visto isso resignas as tuas funeções de sa- christão, disse o cura Duval, e como a menina Paumelle cão é rica, entras para o ssu serviço, por simples amor da arte? —Não senhor, eu não deixo de ser eachiis- tão. —Mas não fica'' sendo meu >»rdineiro? —Pelo contrario. —Porém, como queres tu tratar dos dous jardins ao mesmo tempo? —Pelo que diz respeito ao seu, respondeu o Bigorna com supremo desdém, vou deixar de o cultivar, mas tratarei das suas couves e das suas flores, em casa da menina Paumelle. —Declaro que não entendo. —Eu ihe explico. A mecína Mignone não precisa de um jardim tão grande, e eu alu- guei-lhe metade delle. —E com que dinheiro pagará? a renda, meu p_.brM Bigorna? —Com o meu trabalho! Cultivarei a parte delia e a nossa, e teremos excellentes legu- mes, e as mais lindas flores do mundo. O cura não vio inconveniente algum naquel- Ia combinação, e consentio nella. Mestre Bigorna, pôz mãos á obra. Cavou, revolveu, esirumon aterra, e quande a menina Paumelle lhe disse, coranao, que Anatole de Misseny lhe oflerecera tuberculos de tulipas, o Bigorna exclamou: —E' acceital-as quanto antes, porque as tu- lipas do castello tão as melhores que tenho visto. E como no dia seguinte, as tulipas não ha- viam chegado sinua, o Bigorna impaciente, ioí raclamal-as ao castelio. Anatole andava caçando. A velha senhora de Misseny mandara levar a sua cadeira para o jardim, ao abrigo de um muro, e gosava alli de um desses pallidoa raios do sol de inverno, de que tanto gostam os velhos. O Bigorna estava nas boas graças da senho- ra de Misseny, por hsu que quando a pobre enferma ia aos domingos a missa, em um pe- queno carro puchado. por um dos moços do castello, o Bigorna vinha sempre á porta da egreja, offerecer-lha os seus serviços. Então, a senhora de Misseny apoiada nos hombros do sobrinho e do Bigorna, ia assen- tar-se no banco senborial que estava ainda no ssu logar, apezar de três revoluçõis. O Bigorna era cheio de def rencia e de res- peito, e tinha mil cuidados na senhora de Mis- seny. Por isso, quando ia ao castello, era sempre muito bem recebi Io. Vando-o entrar, a senhora de Misseny ex- clamou: Ah! és tu, meu rapazt De que se trata?... Como vae o sr. cura? Queria? talvez fallar a meu sobrinho? —Sim, minha senhora, respondeu 9 Bigorna conservando respeitosamente o boné na mão. E expôz p mutivo da visita. —Já me f,!!ar"am na nniyà mestra da escolj, disse a vela» senhora. Ella não fui desherda- da pelo tio? —Sim, minha senhora. (Continuai. !^ÍʧII IS ULTIMAS 00 EFEITO governador. Temos direito a um dia. Elles que vão servir a sna mesa. Não são elles que comem ? Ella. : E a minha ama que cosinhe nos domingos. Eu tambsm acho que o Quem leu o olympico sr. Esmeraldino nas primeiras exposições recitadas na sa- linha do concelho municipal e ouvidas de Jornal tem razão bocea aberta, num silencio de missa fu- Elle : Ea sou socialista. nebre, pelos mais doutos da solemne as- Ella : E eu tambem sembléa, quem leu s. s. naquelle tempo Ji- Ü 5-*_^íi>^____5fe"S%_í'}5'i_^[^ ._...,¦ .. ..,;¦'. de calouro da prefeitura, sem poder tra- duzir-lhe o idioma difficil, não o conhe- cera hoje na prosa insipida e magra, no estylo de água choca dos seus últimos trabalhos de gabinete. A rapidez da mudança de s. s. nos im- pressiona... Onde fistão os tropos fulminantes que nos atiraram de pernas para o ar, os tro- pos que nos sacudiram a mil léguas do senso commum, em pleno dominio da Parvonia ? Onde estão os termos arrancados dos velhos diecionarios e mettidos a esmo em -períodos bisarros, o «sae-te d'aqui gato infallivelmente exterior» rhetorica de clarinetista de coro de egreja ? Não é possivei que o sr. Esmeraldino tenha gasto a reserva inteira de palavrões em um anno de pequenas déspezas de phrases... S. s., acreditando nas contas do gover- no, ao longe a sombra de uma cadeira de deputado, a bypothese do subsidio e não quer estragar a provisão de imagens junto ao escarneo audaeioso do sr. Pedro Osório, seu digno collega na guarda na- cional e nos arranjos de família. S. s. espera somente uma opportuni- dade e faz prodígios de beiços para re- primir a soltura da língua... A derradeira arenga, que o sr. Esme- raldino eutregou ao concelho, tem o se- guinte exordio: «No curto lapso de tempo decorrido en- tre a ultima sessão ordinária deste con- celho cujos trabalhos tiveram começo no dia 3 de novembro do anno próximo fin- do, e a primeira sessão do corrente anno, sessão que vae ser hoje iniciada : ( o sr. Esmeraldino poz ahi dois pontos como poria três ou quatro, uns em cima dos ou- tros, si para isto desse a sua veneta or- thographica ) cousa alguma oceorreu que por sua importância ou excepcionalidade mereça ser trazida ao vosso conheci- mento.» E como não oceorreu excepcionalidade alguma, registra o saldo de 938#190, um saldo que não é saldo, um saldo que deve ter outro nome : ceEsse saldo era insufficiente para.fa- zer face as de.spezas com o funecionalis- mo, pois é sabido que decrescem consi- dera vel mente as rendas municipaes nos mezes de novembro a dezembro. «Entretanto esforcei-me quanto em mim cabia para obviar tão grave incon- veniente e apezar do desequilíbrio orça- mentario pela equiparação entre a cifra de uma despesa real e de uma arrecada- ção estimada muito acima das fontes da renda do municipio, apenas demora de dias verificou-se no pagamento de todo o funecionalismo municipal e isto relativa- mente aos dous mezes referidos.» O sr. Esmeraldino guardou o segredo desse milagre, que reduz a pequenos en- saios o milagre das bodas de Cana e o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. S. s. ainda não sentiu o cansaço de repetir o velho estribilho dos seus planos de abastança, refrain imbecil que não muda de tom nem muda de lettra : «Espero que em breve restabelecer-se-á o equilíbrio financeiro» e o «em breve» de s. s. é a copia dessas taboletas de ca- sas de negócios em que as vendas a cre- dito são adiadas pelo hoje não, amanhã sim de uma promessa illusoria. S. s. acha de toda urgência a reforma (?) legislação sobre o magistério pri- mario : «Quanto a reforma de alguns ramos do Serviço municipal, reporto-me aos pedidos feitos nas minhas anteriores men- sagens. Escusa (?) repetil-os por cons- tarem de"documentos conhecidos deste concelho. Comtudo, por me parecer de ingente necessidade destacamos dentre aquelles (pedidos feitos para a reforma de alguns ramos do serviço municipal) o que se refere á legislação sobre o magis- terio primário. «Si quizerdes poder eis votar uma lei de autorisação nesse sentido, conce- dendo-me ainda de fazer baixar o res- pectivo regulamento, abertos para isto os necessários créditos... O sr. Esmeraldino não diz como o chefe dopoder executivo reforma a legislação do magistério : abra o concelho «os neces- sarios créditos» e veja depois si não ha desabir-nos cara a «urgente necessidade» de s. s. O governo considera o sr. Esmeraldi- no eleilo, o sr. Esmeraldino considera-se membro da câmara e digno representan- te do 3.° districto... Porque s. s. não pede logo demissão para arrumar os bahús da viagem ? Notas ligeiras Elle : (espreguiçando-se): sabes que mais? Hoje nao sirvoá meza. Ella (espreguiçando-se lambam) Eeu não von á cosinha. Elle : E' muito desaforo ! Pois será possivei que não tenhamos um dia de descanso ! Ella: Sim, somos tambem de carne e osso. Elle : Queremos tambem descançar. Ella: Queremos dar o nosso passeio pelo campo. Elle : Vamos para Jaboatão. Ella: Vamos para Beberibs. Elle : Vamos para a Várzea. Ella : Vamos para Tigipió. Elle : Tem muita razão o Jornal do Os dois (abraçando-sc). Não ha como ser socialista 1 Ella: (Desabraçando-se): Mas... Não ha duvida que estamos no meio da rua. Elle : Porém isso é um absurdo. Não vês o que diz o Jornal ? Ella : Mas se nos despedirem ? Elle : Não havemos de morrer dc fome. Ella: E o almoço ? Elle : Apanharemos caranguejos cm S. José. Ella : Mas o carangueijo cança. Elle : Vamos apanhar cajus e manga- bas em Bôa-Viagem. Ella : Andar de taboleiro na cabe- ça?... Elle: Botamos uma quitanda. Ella : E os impostos ? Elle : Não pagamos. Ella: Fecham-nos a porta. Elle : E o socialismo ? Fazemos greve ,- fazemos nma revoln cão. Ella : Uma revolução ? Tu me mettes medo. Elle : Uma bomba de dynamite... Ra- vachol... o incêndio... Toca-se fogo em tndo... toma-se o dinheiro á força. Ella : E a cadeia ? Elle : O Jornal está ahi para nos de- iender e o governador. Ella : Fia-te nisso. Elle : E então ? Ella: Sabes que mais? . Elle : O que ? Ella : Vamos trabalhar. G. M. m i»««c___--—. QUANDO ELLAS QUEREM... COMEDIA (Continúapúo) Scena IV AUCE T. IRK.E Irene : (?nlra tspantada, como fora de seus eixos, assim com ares de gato ladrão): D. Alice? D. Alice? ALICE Ckimo vens azafamada! IRENE Nem posso fallar. AUCE Coitada! sem saber o que queria ?... *$* t^omo vio que eu níio subia, foi o rap»z quem desceu. Vinha tão pallido e aftlicto, Com ar tão trágico o moço, quo eu, apesar do alvoroço, quasi fujo dando um grito. ALICE Mas ficaste ? IRENE Por piedade. Alice (irônica): Tens alma bem compasiiva IH.K3K Elle então com voz captiva de visível anciedade... Alice (interromprnrlo-a, a rir) Te disse que ia por tini ás magoas do seo penar ? IRENE Não ; mas pôz-sc a perguntar pela senhora. Alice (com cspànloL? "*'*. for mira ""- De certo, que o quero ver .Mas. d. Alice, rellicla nos perigos desse lance. Onero ver esse romance como acaba. Facilita de maneira perigosa. Repare no que meexpoz. Homem ü homem. Depois não diga que tal... que cousa... Não tenho nenhum receio. az manhã seguinte, sqaelle gran- 'concorrendo para arruinar a saúde doa em torno de si era como um moedores diqaellas immedlaSea * o affligia; os pensamentos j E" preciso haver Qm UJCJ,ilvu-!' Mas de vácuo H U 1 ," .- --••¦o'" 3 "í> licuMiucutuaJi U'eCISO UaVer Iim nimon ~.:r __•_ mais dolorosos vie: am ao seu espirito; zelo nessas cLIf 3 de híSSí!*' o ciumc colrava-lhe pelo peito, corro um1-Í-- ny*ien^ cyclone despedaçando todas as suas es-1 Pe«lcm-nos cbimemos a attenção da perançps, a sea tranquillidade, a pro-i Policia da Torre para nma mulher de pna vida. Mais de uma vez dissera que 1 nome Maria de tal, moradora alli nos nao podia viver sem ella e s->ntia-oago j[s.íte.Mocambos, a qual costuma Infligir diariamente atrozes castigos a um me- alici: (firmemente); que aconteceu ? IRENE Si previsse... Si soube^e !... Que aventurai Nemcaibwem mim de surpreza! Falta-me o ar... A estranheza... ALICE Mas o que foi, creatura ? Falia... dize de uma vez. IRENE Eu conto tudo ; mas antes perdoe se julga infamantes as cousas que a gente fez, ALICE Jd perdôo de ante-mão, (sorrindo): Deve ser cousa medonha ! Irene (vergonhosa): Sempre a gente tom vergonha de confessar. Alice (assustada c sevrra): Mas então, que fizeste, desgraçada ? ioi um acto reprovável ? IRENE NSo tanto... mas extranhavel, talvez que seja... mais nada! Foi entío? IRENE Eu tudo conto. Não ralhe muito e perdoe. Mas c terrível 1 AUCE Que foi ? IRENE Vou contar ponto por ponto. ('-Iprozimo-sc de Alice, confidtneialmrntc) D. Alice não conhece mm rapaz ile gorro a banda que, alli defronto, A varanda, ¦ sempre â tardinha apparece ? Tcnho-o visto algumas vezes, tem-me até cumprimentade, Pois está apaixonado, ja vai perto de dois mezes. Alice (ri-se): For ti ? QHem dera! ALICE Por quem ? IRENE Por uma certa senhora, a quem acha encantadora, e a quem quer extremo bem. E como a sua paixão " j4 chegou â aguda pliase, elle está, quasi não quasi, morrendo do coração. Chame um medioo. Elle o quer. Mas o medico que pode dar-lhe a vida, não n'o accode. K' somente uma mulher. Que a chame. IRENE Por isso anhí.-Ila. Porém, si em vez de chamal-a, podesse chegar á falla. isto é, conversar com ella. talvez que o pobre coitado... Alice (irônica): Coitado! Não suecumbisse de magoa. Alice (zombando): E amor. IRENE D. Alice! parece tão desgraçado! ALICE Mas como soubeste d'isto ? Parece que esUls ao par desse caso singular. IRENE E' mesmo um caso imprevisto. Eu lhe conto. Ia eu passando nela porta do sobrado, quando ouvi ura psio dobrado de quem me estava chamando. Olho pVo lado depressa, quando opsio se aproxima... e outro psio sôa por cima, bem por cima da cabeça. Ergo-alogo... Santo Christo ! o que hei de ver espreitando? O tal rapaz... me chamando... Aliae [severa): E subiste ? Irene [rapidamente): Menos isto I que nesta não caio eu ! Sim. senhora. Então medisse Com fego, «beto de ardor, que, si morria de amor, era por d. Alico ; que a sua felicidade : que a sua boa esperança estavam presas d trança dos seus cabellos... Verdade ! Nunca ouvi fallar assim I nunca vi tanta eloqüência ! O moço ô todo sapiência ! e doce como alfenim ! Fallou-me do sol... da setta do amor... que cousas bonitas ! pelas phrases exquisitas creio até que elle 6 poeta. A senhora 0 a sua fada. ALICE Pensa então que sou solteira ? IRENE Não ; pois eu fui a primeira a dizer que era casada. Hoje sabe-ú até de cór. Mas, ao ouvir a noticia, exclamou : —« sorta propicia ! n n Casada?... tanto melhor ! » 8 logo, sem mais demora, sem mesmo cessar a prosa, deu-me uma carta cheirosa para entregar á senhora. Alice (severa): E recebeste-.i ? Irene (atrapalhada) . Primeiro quiz recusar : mas depois pensei que seria aos dois causar um desgosto inteiro. A elle. por não ter meio ile trazel-a e de entregal-a : A senhora, por priral-a do um règabofe. pois creio que não ha cousa mais vã, mais divertida e engraçada do que carta apaixonada de amantetico galã. ALICE Deve ser. Irene Pois foi por isso que a recebi e que a trouxe, a cousa deve estar doce como doce de chouriço. Alice (perplexa) : Entretanto, não sei bem si me será permittidt... Irene L*r a caríínha ? Ora, quem é ;]ue as não tem recebido ? Lêl-a não prejudica. Si não gostar. . nesse caso... Alice (resoluta) : Dá-me a tal caria. Ip.eke (dá-lh'á) : Eila. (A' parte) tanto á fonte vai, que fica Alice (senla-ss junto ajardinara, ondf deverá h&ver linlej- n, papel, peuna, etc., ac._re leiUzme-ttc JÜjÈKfo.. que «í cs- cripta em papel de cortado bordado. Lè) : wv « Mou doce archanjo do céo. n [Falia) : Pedaço d'asno perfeito! [LèJ : a Dês que vi-lo que meu peito « rebola de déo em déo. n Teu doce olhar inocúla o dentro do ineu organismo « um fogo, um magnetismo n que actúa sobre a medula « a faz do peito um sacrarío, « onde amor domina a esmo ». Irene [que ouve atentamente, com enthusiasino) i Eu não disse ? Falia mesmo que parece um breviario ! Alice (continuando a leitura) : « Hoje sinto, minha flor, « que toda a minha existência « depende da influencia « que tem em mim esse amor. « É peço ao Deus dos altares n que faça com que me dês « ao menos de quando em vez o um siquer dos teus olhares, n que seja para o meu peito a um quente raio de sol, « que nelle, como em chrysot, « cosinhe este nmor perfeito. « Tanto amor não te conquista ? b Por minhas magoas azedas, «só peço que me concedas « uma rápida entrevista, n na qual eu nossa dizer-íe « o quauto minha alma sente, ¦ eo meu coração ardente « quanto pensa por querer-te. » IRENE D. Alice ? Não parece que elle ahi trocou as b. las ? Alice (con/í.üianffo a leitura) : b tu meu anjo, consolas. « Da provimento a esta prece. Irene (íii/errompe-«): Anjo com solas "Attenda ! é cousa nova p'ra mim. Alice (ímpncícji/c): Não me interrompas. Ksiá. resolvi Leva a resp lo. ao pedido. irene [insistindo]: Mas, d. Alice.-., é tãofeio! alici: [impaeientando-sc) : Feio on bonittr, que importa ? Oscar negou-me um |»4_idu, e recusas um mando nem toda mulher Bupporta. Bem o viste hoje ir.uar-ine como si eu fosse crc:ui<;a. IRENE E. |*JÍS. s agora quero vihg Leva a carta. üii mais tardanç ir-ine I IRENE Não. Não mande. Dovo atê arrepender-se. Tuilu pode ainda sabor-so, ea bocea du mundu é grande. Não [arei espalhafatos ; terei cautella. Olhe a Eva nu Paraíso. alice [nervosa) : Sim. Leva. Lavo as mãos como Pilatos. [Sac, levando a carta}. alice [sú. ;wr instantes): Emfim .'... Ah I senhor Oscar ! Você negou-me um chapéo? Pois que se tornou réo, ha de ver-se conderanar. Ha de ver para que presto... e o que póde uma mulher, como eu. quando cila quer jiór nu marido um cabresto. Hei ile mostrar lhe quem tem garrafas vasias. Tenho neste caso grande empenho. IRENE (entra, sofregamente. Da porta) : Prompto, minha ama! [Desce, á Alice.) Elle ahi vem. alice [assustasse] Ai!... que susto me fizeste! Vem ? IRENE Fui mudar de traju. AUCE: (<•_« pi) ;ajo, Apenas chegar O inanda-o entrar. IP.HNE O vaso Não se veste ? K'um caso dosíes ê de uso vestido simples e branco, cabellos solteis no Manco, o um ar piedoso, confuso, um ar assim de menina de collegio... espantadiço;.. íb> - . AUCE Nãu precisa nada d'isso. Muito artiliciu amotina. [Sahtndo.) Apenas elle apDareça, vae chamar-me sem detença. Sim, senhora. [Alicesae). [Continua.) Cauneiro Vilella. Mas i: bom que a gente aprenda. Me explique, pois, essas ilutas antes de ir inais adiante. Anjo eom sola ?.'! Pois, sim. O pedante quer dizer... anjo com bolas. (Continua a ler rapidamente, como compressa de terminar) : «Supplicando-te a entrevista, «lermino aqui meu discurso BDá provimentoaorecurso aque interponho e até á vista, «senão, por forma violenta, «sem nada que mu entorpeça, wila um tiro na cabeça ateu amante, Arthur Pimenta.» Arthur? IRENE alice [zombeteira) : E Pimenta. Por isso tem tanto ardor l Devia ao nome póspôr Comlnho, Canella e Cravo. Bravo! (irônica) Arthur?!.,. O nome é bonito. E é um homem das Arábias, Veja de quantas lábias elle encheu todo esse escrípto. Assim, da primeira vez lhe pedio uma entrevista. Nem sei como o tal artista não lhe pede lugn três. Müs a fallar com justiça... ALICE fjala-teahi que estou tarta. irene (ii parte) : Ai ! parece que a tal carta foi fogo viste lingüiça! alice (comsiijo, pensando): E'isto. P'ra que conselhos e conselhos de creada ? Assim, duma cajadada mato logo dois coelhos. E1 presumido o mancebo... meu marido fez a aposta... [Faz um gesto de quem toma uma resolução. Escreve no verso da earta de Arthur, dobra-a e dá-a á Irene. Vm pouco nervosa): Toma, leva esta resposta. IRENE Volta a carta ? Não percebo. ALICE Tem pouco que perceber. Toda carta tem resposta. IRENE Dá-lhe a entrevista proposta? lÊÍÈIÊí&M :_. HHEhí a-ftüCWi ^¦.^-^T^'^ ~> ;-..-'". ¦_¦ ¦ . ~--: .V-¦''¦'¦-"; '. _^___fMR^_as-s-J.y5_.!.=:^--f:¦-'-•.-i ¦ - -'-&»-> ^.¦¦¦*::J'-&~,&£m&--J- ¦¦'-¦ ii^__M^&»*2Sí£_tt!9»Spp£_^ri_. _^4%^^--^^^^^^i-^-^:^^ •. rv-v:;.•;¦..¦ ^.__ ..'. -_--'. < '.*.. A volta ao ninho Não era por certo um casal feliz esse que escandalisara mais de uma vez aso- cegada rua, ora cora discussões amar- gas, ora com gritos de soecorro todas as vezes que o Martinho, embriagado, en- íurecido, por qualquer cousa ss atirava á mulher e a esbordoava, sacudindo-a pelos cantos. Tambem quando amanhecia o dia e elle se levantava curado da borrasca da véspera, deparava com o rosto fechado de Marianna, o sen olhar triste, e o sea coração se enternecia, e era uma porção de cxolicações e de juramentos, que elle nunca mais havia de fazer aquillo, que não estava nelle, que eila bem sabia o que era, porém que não iria mais á taberna e que viveriam muito ielizes. £ isso aca- bava sempre n'am abraço cm que ella, a boa Marianna, se deixava prender sem- pre, confiante nas boas promessas. Mas nao se passavam muitos dias, e, de volta da olücina, era sempre a mes- ma cousa, o mesmo escândalo, as mes- mas discussões, a mesma lucta. Mais de uma vez não lhe faltaram mãos conselhos, promessas encantadoras, of- fertas vantajosas em que ella se via tran- sportada a uma vida relativamente lu- xuosa, porque era bonita, era moça e tinha uns ollics seduetores. Marianna resistira, porém a todas as sedacções e mais de uma vez responde- ra que aquillo acabava cançando e queo seu Martinho seria um dia um bom ma- rido. ²Não vêm 7 dizia ella j bebe, embria- ga-se, lorna-se grosseiro, chega a bater- me, mas vem nunca dormio fora. Quan- do se demora, cn sei, está na taberna com os companheiros ; mas nunca com mulheres. E concluia: é que de mulheres exis- te nma para elle e sou ea. Qaanuo nma vez, pela manhã, porque a e.-sa hora havia dous dedos de con- versa tranquilla, ella o ameaçou de des- apparecer de casa e nunca mais o ver, elle respondeu apenas:—Mas eu não posso viver sem ti! E isso foi dito com uma tal inllexão de ternura e de arrependimento, que ella mal ponde retorquir: ²Bem; mas eu é que não posso viver assim a ltvar pancada... E vieram as juras, os protestos, os arrependimentos, as promessas e o abra- ço, que era como nm sello desse pacto de harmonia que não durava muito tempo. Uma noute Martinho se demorou e Marianna loi á taberna conhecida bas- cal-o. Não estava. Quando voltou tarde da noute, não se dignou de responder onde estivera se- não com palavras grosseiras c declara- çoes de que não tinba que dar contas dc seus actos. Pela primeira vez Marianna se calou. O golpe fora fundo. Dous dias depois a mesma demora, a mesma busca, e não o encontrara no ponto conhecido. Nem alli lhe deram informações de qualq er natureza. Era uma gente esquisita e dc irá Índole. Até riram-se delia. E si tivesse perguntado si não andava por ahi alguma saia a transtornar a csbsça do Martinho então teriam rido delia muito mais. Quando o Martinho chegou em casa n'uma dessas noutes, a tempestade fora medonha. Elle p oprio dissera enfurecido: ²para onde quizer, alé para o diabo! Que me importa? ²Ah; é assim? pensou ella. E quando nma noute elle chagou em casa no sen estado habitual não a cn- controu. Não tendo com quem ralhar, resmungou e dormio. ^-^fe ra, que o seu arrependimento, os seus maes tratos, a sua grosseria, tudo se lhe apresentava diante dos olhos com a in- clemência de uma condemnnção. A sna vontade era gritar, mas gritar muito alio para que ella ouvisse e ihe ti- vesse pena. Si soube.ss eila aonda es- tava teria ido cjoellnr-se c pedir osrdão das suas faltas. E mais ã> que'nunca elle sentio a solidão, como quando che- gou a hora do seu madesto almcço dc operário, que não leve quem preparasse nem o trouxesse ! ! O que iria ser agira? Marianna retirarc-se de casa levando apenas as peças do roupa de qne mais poderia necessitar fora para a casa de uma família conhecida e que sabedora da sua vida mais de ema vez se compa- decora delia. Ahi Marianna procurava não ser muito pesada, auxiliando-a nos trabalhos. Mas asua figura, a idéa d'elle,todo o seu ser não lhe sahia da cabeça, como dizia Gostava delle e gosto ; repelia. Ti- nha um bom coração apezar dos sens grandes defeitos. Ó que me enfureceu foi essa idéa de que uma outra oecupava o seu coração. E elle que me dizia que era eu! A mesma tristeza do isolamento lhe opprimia o peito. Mais de uma vez ti- yesra vontade de voltar, de avisai-o qne iria, de dizer que estava viva, que o es- timava e que se arrependia de ter dado aquelle passo. Si o tivesse encontrado no ponto em que elle costumava ir com os antigos companheiros, quem sabe ? ^as todas as vezes que sahia para o espiar, não o via. E a idéa sinistra da outra renpparecia feroz no seu espirito. Cinco mezes foi essa lncta pavorosa, sem que ella o encontrasse mais e sem sabar quem era a outra. Não queria indagar; queria ver. Non- ca mais se esquecera da resposta que lhe dera uma antiga visinha quando lhe com- municara as suas apprehensões. ²Olhem a tola ! dissera; quererá tal- vez que elle seja um santo ! Pois sim. Como se houvesse nm que não fizes- se dessas!... Ella própria havia de descobrir nas poucas horas em que podesse sahir. Uma vez ao passar numa rua pouco freqüentada foi seguida por um indivi- duo. Apressou o passo, mas foi alcan- cada. Era nm dos antigos companheiros de Martinho. ²Marianna!... ²O sr.!... ²Então o Martinho? Coitado; não imaginas como anda triste! ²Triste ? E a outra ? ²Que outra ? ²E porqne elle não tem ido ao anti- go ponto ? ²Mas ha muito tempo que mudamos a sé<2e das reuniões... ²E é por isso que elle não vai?... ²Mas qne duvida!... E qnasi que aãn bebe senão pela companhia. Como está mudado e triste. ²Então não é cutra ? perguntou vi vãmente. ²Ah; si visse como falla na sua Ma rianna ! atrozes __. nor de cerca ae õ annos Affirmam-nos que é nm verdadeiro -uppiicio. Seguindo amanhã Meia para o o dr. chefe de po- município de Gamelleira, h -ará encarregado do expediente respe ctivo o dr. delegado do l.« districto. A repartição dos correios expede ma- Ias hoje pelo piquete Marajó para Ma- ceio. B.hia e Rio de J.ueiií,, Mb£. do . objectos para registrar, até 10 '/. - impressos e cartas, até 11 horas - cirl Us com porte duplo, até 11 «/s. Hoje, á tarde, fnnccionará o magnífico bazar ae prendas, no largo da egreja do Pilar, em favor das obras deste templo. locará uma banda de musica particu- lar, havendo divertimentos populares. Cinlos de couro simples e com fivelas prateadas e douradas» pedras no cor- dao de seda fitas de setim e chamalot desde ns. '/4 até 80, camisas boMada. para noivas, fitas de frasir para plisses nCM ' LÍg"' rQa ""** V«*°ri£ de Pão de Assa- Communicam-nos car, Alagoas : « No dia S de dezembro ultimo foi em- possada a directoria, que tem ds dirigir os desünos da sociedade Recreio Fami- liarem Pao de Assucar no anno cor- rente, ficando assim constituída : Presidente Jcão Damasceno Filho treeleito) Vice-dito Manoel Delphino Ramos. I m Secreíario-Jovencio Freire. 2.» dito—Manoel Damasceno Ribeiro Mo- raes. l.o Orador - dr. Luiz Rodriunes Medeiros. 2.o dito—José Francisco Viei- ra (reeleito). Procurador-thesonreiro— Lucas Evangelista da Silva. Archivista- bibhothecario José Corrêa de Albn- querque. > As exmas. famílias. __. HiS?0. i,orl"Dento di verch oa plisses de 800 á 8000 mil réis o metro, raarni! çao de vidrilhos de 10$QOO a 50*030 borelados de 2C0 a 5$0OJ o metro, es- P,r!'ífio<! para meninas e senhoras da ^m^n30^000' It(IQes de 8«se de 10*°0° a -iUdOOO, bicos de seda de 1*003 á 8*000 " n-.etro, recebeu a Liga. Rua Barão da Victoria n. 20. Marianna indagou onde era o novo ponto e oito dias seguidos de observação a convenceram de que era assim mesmo. Um bello dia preparou-se e desoe- diu-se. ²Mas então para onde vai? ²Volto para casa ; volto para o meu ninho ²Saudades da pancada... ²Mas é meu só; sou eu só; não ha outra; respondeu ella resoluta e como se tirasse de si um grande peso. E voltou ao ninho. Goncalvks Maia. —,_¦a——a— REPARTIÇÃO CEHTRAL DE POLICIA 2.» secção. —N. 16.— Repartição central de policia do estado ds Pernambuco, 20 de janei- ro da H0O. Ao cidadão dr. Sigismuado Antônio Gonçalves, vice-presidente do senado no exer- eleio do cargo de governador do estado. Participo-vos que foram bontem recolhidos a ca-_a de detenção os seguintes indivíduos: A' minha ordem, llarculano Jot-é Rodrigues, José Feiiciano de Sousa, João Antônio Ramos, Pedro Ferreira de Lima, José Patrício Bezerra e JosG Felix Fernandes, como sentenciados, os quatro primeiros remettidos pslo delegado de Limoeiro e os dois últimos vindos da Gloria de Goylá. A' ordem do dr. delegado do l.o districto da capital, Francisco Pereira d& Silva, por crime de rouba. A' ordem do subdelegado do Recife. Sebas- tião Rodrigues Baracho, como desordeiro, João Antônio Carreia, Vicente Ferreira de Paula e Manoel Fiorentino de Oliveira, como gatunos. A' ordem do subJelegado de Sinto Antônio, José Joaquim da Silva, Joaquim de Mello Win- derley, Pbilomeno Ferreira da Siiva, Josepha Maria do Nascimento, Antonia Maria da Con- ceição, Antonia Maria Filha, Amélia Maria da Co.iceição, Joanna Maria do Carmo e Antonia Maria Guilhsrmina, por distúrbios, Manoel Joaquim da Silva, Ernesto Ferreira, Ignacio Dias, Raymundo da Silva, Martinho José de Albuquerque e Aatonio José Ribeiro, por em- briaquez. A' ordem do subdelegado do 1.* districto de S. JoEé, Maria Nunes, como desordeira. Commnnicou-me o delegado de policia de Iguarassú que, no dia lido corrente, tendo Gonçalo ds tal, em companhia de outros, ido banhar-se om um açude existente no logar Ita- pissuma, do referido municipio foi accommetti- do de uma congestão cerebral, fallecendo ins- tantaneamnte. A mesma autoridade, logo que teve conheci- mento d<> facto, fez retirar d'agua o cadáver do infeliz, que depois ae vistoriado foi inhumado. U delegado de policia do municipio de Carua- iu participou-me que, em data de 15 deste mez. ao approximar-se da estação d'aquella lo- catidade, um trem da estrada de ferro fe- riu levemente a Maaoel Florencio Filho, que imprudentemente collocara-se «-obre a linha. Relativamente ao facto procede áquella auto- ridade ás diligancias l^gaes. No dia 28 Je dezembro ultimo em o engenho Bom Jesus, do município da Gloria de G ytã, o indivíduo ue nome .Ioà:> Franciscj di>3 Santos, rulgo João Doce, armado de fac» dc ponta e fouce, aggreaiu e feriu gravemente a Capiluti- no Rodrigues dos rassos e tendo alguns traba- lhadoresdo referido engenho tentado prendel-o, investiu contra os mesmos, dando em resulta- do sabir elle tambem ferido gravemente, vindo a fallecer horas depois. A autoridade rwspectiva procede a tal respei- to ás diligencias de conformidade com a lei. Por telegramma datado de 15 do correate, com:nunicou-me o capitãc Abílio Gomes de Sa Novaes, commandante da 1 rça volante esta- cionada em Salgmiro que, n'aquella data, cap- turou e recolheu á cadeia respectiva, o indivi- duo de nomo Pedro Martins Sento, como pro- nuncisdo em crime ue morte no município da Tacaralú e em Curral dos Dois, do estado da Bahia. Ne^.ta data foram remettidos ao dr. I.» pro- motor pubiico da eapit. 1, p.,r intermédiododr. juiz municipal do 1.» districto crirrinal, às dili- Kencias policiaes procedidas c ;r.tra Francisco Pedro de Oliveira, autor do ierimento pratica- da em Francisco Guilherme Pinhero. O cidadão Amaccio Bispo Ferreira entrou, em data de 7 deste mez, no exercício do cargo de delegado de policia do município de Fio- res, na qualidade de 2." supplente. Saúde e fraternidade o chefe de policia Leopoldo M. de P. Lins. O Velodromo da rna da Aurora realisa hoje a soa 3.» corrida deste anno com um progromma deveras convidativo. Consta de 9 pareôs, todos bem orga- pisados ; e delles especialmente os 4 °, °-° e nltimo despertam grande interesse. O o o é um pareô dedicado á infância, no qual o sympathico amadorzinho Pig. meu vai bater-se com denodo para ga- nhar de um carneiro, montado por nm jockeysinho, na distancia de 400 me- tros. 9 °, handeap, em 5003 metros, será disputado pela maioria dos nossos me- Ihores cychstas. Tendo dado bons resultados as poalcs, continuam assim a ser vendidas. Palpites : 1.° Pareô—Lidador e Regência. 2.o Pareô—Euro e Milton. 3.» Pareô—Ajax e Baccho. " Parec—Águia e Othello. i 5." Pareô—O carneiro Apoilo. 6.» Pareô—Euro e iiuy-Blas. 7j> Pareô—Eldredge e Cacique. °8 o Parco—Euro e Milton. ' 9 o Pareô—Águia e Audaz. O clob carnavsiesco mixto Espanado- res fará heje o sen segundo ensaio de manobras, havendo amanhã sessão de assembléa geral. Tambem ensaiará manobras hoje o club Vassourinhas, eíTectuando igual- mente amanhã nma sessão—tudo na rna da Concórdia. Na opinião sustentada Pelo dr. Gabrielo, A' Vista dO MOXTEBKLLO Caramuru' não vai nada. Um octogenário. Não ha maior empenho para o rainis- tro da guerra do qae o nosso governa- dor illegal e interino, o sr. Sigismando Gonçalves, chefe do socialismo das offi- cinas do Jornal do Recife. S. exc. transmiltio nm telegramma ao marechal Mallet dizendo qae c será am acto do justiça, distinguir-se o general Serra Martins com elevada commissão na altura da saa patente e do sen mere- cimento. > O ministro da guerra mandou louvar o sr. general Serra Martins em ordem do dia c a vista do exposto no telegramma» de s. exc. e está procurando nma com- missão da altura do empenho... O sr. Sigismando está com receio qaa o novo general tenha alguma prebenda abiixo do posto, am emprego de alferes oa de teaente. Seguindo para o Rio de Janeiro, a bor- do do paquete allemão Patagônia, en- vioa-nos sea cartão de despedidas o il- lastre sr. major Manoel Bernardino Viei- ra Cavalcanti, que infelizmente alli vae por motivo de moléstia. Agradecemos a gentileza e fazemos votos pelo restabelecimento do estima- vel cavalheiro. O operoso Club Caixeiralfda Bahia en- viou-nos nota do resultado da eleição de seus novos administradores, efiectua- da em assembléa geral de 22 de dezsm- bro nltimo. Foi o seguinte: Assembléa geral—Presidente—João Es- pinola; l.o secretario—Fausto Rezende dc Figueiredo; 2.» dito—Henrique Costa Filho. Commissão fiscal—José Godinho de Oli- veira, Antônio da Costa Moraes, Anto- nio Ferreira Bastos. Direcçâo—Presidente—Manoel Barroso de Mello; 1.° secretario l; era Ido D.as; 2.o dito —Mario Gomes dos Santos ; the- soureiro—Elrsio do Rego Barretto ; Di- bliotbecario—Christovão Po.phirio Ma- chado. Vogaes—Antônio Hygino Ferreira, Pe - dro Lodeia, Franco Frócs, Fábio de Car- valho. Objectos com musicas á saber: álbuns com estantes c musicas, costureiras e garrafas para agaa oa vinho, relógios para parede com musica tocando 2 pe- ças cada vez que horas, e minutos; e outros objectos de presentes. Rece- beu a Liga, rua Birão da Victoria n. 20. NOTICIAS Vieram queixar-sc-nos de que teda a estrumeira transportada á noite pelos carroções da companhia de bonds e ati- rado na praça João Alfredo, na Magda- lena, bem defronte do sobrado graade. E' insupportavel o fétido que a alli se desprende e qae certamente muito vai Sob a presidência do sr. major Leocí- das Tito Loureiro, secretariado pelos ea- pitao Francisco d.» Assis Ferreira Maga- lhães c alferes Alfredo Moita e presente numero legil de associados, teve logar quinta-feira ultima a 26 » sessão da di- rectoria da Legião de Soccòrros Mútuos des Officiaes da Guarda Nacional. Após a leitura e approvação da acta da sessão anterior, usou da palavra o ar. major presidente, qae tratou de vários assumptes puramente sociaes, encerran- do a sessão e designando quinta-feira, 25 do andante, para a outra.» cloteria esperança Habilitem-se aos 10 contos em 30 mil bilhetes inteiros. Vantajoso plano, amanhã, na Capital Fe- deral. A venda, os bilhetes nas easãs lotericas e na agencia Esperança—lin- pendor 28—A.» ¦ *.in --; .'-*-!**. - Ü_-_'%3__-__áíÊ«_- ""vi ' ¦.'•.•i::'^:é'S'i^!^^. -¦;»*-•¦«-¦'^?3&

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FOLHETIM (33)

PONSON DU TERRAIL

A CABRITAPRIMBIR A. PAKTB

MlgnoneXXVII

—Com tud<% olha que estás em minha casa.—Mentes, porqae lui eu que a paguei.O Rato continuou rindo e proseguio:'."—Tambem sei o que procurasA jiartine teve um accesso de furor, cerrou

os punhos k com olhar chammejante, avançoupara o irmão, dizendo:

—Pois bem, sim, vim procurar aquillo quesabes.

—Procura... procura, disse o Rato que sedeixou cahir sobre uma cadeira liado sempre.

A Martine proseguio:—Vim aqui de propósito para lhe deitar amão, e hei de encoatral-o.

E como o Ralo ria sempre com ironia, aMartine deitou-ihe as mãos á gola e sacudio-o

. com violência.—Pieciso delle, ouviste? preciso imito dei-

le, repetio ella.—Ja te diss-í qae o queimei.—Mentes, miserável!O Rato de?prendeu-se delia, e como era for-

te, replicou serenamente •—Ahi tubiacas de mãos?... Veremos quem

leva a melhor.A Martine comorehendeu que n'uma lucta

corpo a corpo, ficaria venciua, e serenandosubitamente, dis"s«:

—Acabemos cam isto. Onde es'á ellí?— Queimei-o, repetio o J?aío.—Se o tivesses queimado, não me torías

hoatem pedido dinheiro com tanta insolencia.—Ora, tu acreditas tanto em que queimei,

que me recusas-te o dinheiro, e mandaste-mepassear.—Pois bem. se eu te der o dinheiro...

—Bravo, já tomas a.ser boa rapariga. Cjn-versemos um pouco.

E tornou a assentar-se.A Martine parecia resolvida a obter o qu*

queria, em troca dos maiores sacrifícios.—Falia, disse ella, o que queres tu?—Por emquanto, bem pouca cousa.—Vejamos.—Comprei um credito... hypotheca segura,

e preciso de seis mil francos.—Quando?—De hoje a três dias.—Tel-o-ás. E depois?—Depois veremos.—lias de porém entregar-me aquillo que

sabes.—Não quedes acreditar que o queimei ?—Não.—Pois então prccuri-o. No teu caso deitava

abaixo a casa. .E o Bafo soltou outra gargalhada.A Martine teve medo.—Não te faças tola, proseguio o Jíaíc. Sabes

perfeitamente que sou incapaz de te (azarmai,mas olha que tens para commigo uma dividaem abarto. O teu homem deixou-te oitocentosmil franco?, a estás a regatear commigo poruma bagatella l—Devo pensar no meu filho.

—Olhem que razão I E se tivesses de repar-tir com a menina Paumelle, hein?

Aquelle gracejo serenou outra vez a Mar-tine.

—Visto isso. queres seis mil francos ? disseelU. .

» —Sim, em primeiro logar.—E depois?.—Depois?... não sei... veremos.—Mas has de entregar-me aquillo que sa-

bcs...—Sim... mais tarije... talvez.A Martine comprehendeu que não obtinha

nada do im; ão pela violência.—Vem amanhã, e terás os seis mil francos,

disse ella.. 'o Rato ;abranpu-a .dizendo em tom hypo-

crita:—Eu bem sabia que eras uma boa irmã.E continuou a rir.A Martine apartou-se do irmão com a raiva

no coração, mas serena na apparencia.—Ohl hei de dsscobrir meio de o obter,

murmurou ella, fazendo a si mesma juramen-tos terríveis, e subindo para a carruagem queo Michel levara para a extremidade da aldeiade Saint-Florentin.

XXTIIIHa nm personagem da nossa narração a

quem perdemos um pouco de vista, e tem,comtudo, alguma importância.

Queremos fallar do Eigorna. do sachristãodos cabellos ruivos.

O Bigorna linha um gosto muito pronuncia-do, além das suas funeções semi-ecclesiasti-cas, pela jardinagem. Passara dous annos, emout.o tempo, com o jardineiro do castello deG... e aprendera áquella arte, como elle dizia.

Depois dc que estava ao serviço do cura Du-vai, o Bigorna lamentava constantemente, amá exposição do jardim e horta qu - depen-diam do presbyteno, a qualidade inferior doterreno, e dizia freqüentemente:

—Sa quizermos comer hervilhas, teremos deesperar para o mez de julho.

O cura escutava as lamentações do sachris -tão-jardineiro, e respondia sorrindo :

—£u, porém, não posso pedir outro terrenoao concelho municipal, que bem lhe custa jávotar a verba de cem francos para reparos dopresbyterio.—Pur isso lhe chove como na rua, replicavaO Bigorna, com máo humor.

Um dia, porém, mestre Bigorna, mudara delinguagem e de physionomia. Quando sahiada egreja, onde ajudara á mis°a, disse elle aocura:

—O jardim da casa da escola, sim, aquillo éque é um jardim.—Achas, respondeu o cura sorrindo.

—Se acho! Bom terreno, e tão abrigado queaté é capaz de criar ananazes.

—Pois bem, pergunta á menina Paumelle sete quer lá por jardineiro.—Já perguntei, e tanto eu como ella, esta-mos perfeitamente de accordo.

—Hein? exclamou o cura.—Começo a trabalhar amanhã, e verá que

volta qu•> aquillo leva.—Visto isso resignas as tuas funeções de sa-

christão, disse o cura Duval, e como a meninaPaumelle cão é rica, entras para o ssu serviço,por simples amor da arte?

—Não senhor, eu não deixo de ser eachiis-tão.

—Mas não fica'' sendo meu >»rdineiro?—Pelo contrario.—Porém, como queres tu tratar dos dous

jardins ao mesmo tempo?—Pelo que diz respeito ao seu, respondeu o

Bigorna com supremo desdém, vou deixar deo cultivar, mas tratarei das suas couves e dassuas flores, em casa da menina Paumelle.

—Declaro que não entendo.—Eu ihe explico. A mecína Mignone não

precisa de um jardim tão grande, e eu alu-guei-lhe metade delle.

—E com que dinheiro pagará? a renda, meup_.brM Bigorna?

—Com o meu trabalho! Cultivarei a partedelia e a nossa, e teremos excellentes legu-mes, e as mais lindas flores do mundo.

O cura não vio inconveniente algum naquel-Ia combinação, e consentio nella.

Mestre Bigorna, pôz mãos á obra.Cavou, revolveu, esirumon aterra, e quande

a menina Paumelle lhe disse, coranao, queAnatole de Misseny lhe oflerecera tuberculosde tulipas, o Bigorna exclamou:

—E' acceital-as quanto antes, porque as tu-lipas do castello tão as melhores que tenhovisto.

E como no dia seguinte, as tulipas não ha-viam chegado sinua, o Bigorna impaciente, ioíraclamal-as ao castelio.

Anatole andava caçando.A velha senhora de Misseny mandara levar a

sua cadeira para o jardim, ao abrigo de ummuro, e gosava alli de um desses pallidoaraios do sol de inverno, de que tanto gostamos velhos.

O Bigorna estava nas boas graças da senho-ra de Misseny, por hsu que quando a pobreenferma ia aos domingos a missa, em um pe-queno carro puchado. por um dos moços docastello, o Bigorna vinha sempre á porta daegreja, offerecer-lha os seus serviços.

Então, a senhora de Misseny apoiada noshombros do sobrinho e do Bigorna, ia assen-tar-se no banco senborial que estava ainda nossu logar, apezar de três revoluçõis.

O Bigorna era cheio de def rencia e de res-peito, e tinha mil cuidados na senhora de Mis-seny.

Por isso, quando ia ao castello, era sempremuito bem recebi Io.

Vando-o entrar, a senhora de Misseny ex-clamou:Ah! és tu, meu rapazt De que se trata?...Como vae o sr. cura? Queria? talvez fallar ameu sobrinho?

—Sim, minha senhora, respondeu 9 Bigornaconservando respeitosamente o boné na mão.

E expôz p mutivo da visita.—Já me f,!!ar"am na nniyà mestra da escolj,

disse a vela» senhora. Ella não fui desherda-da pelo tio?

—Sim, minha senhora.(Continuai.

!^ÍʧII

IS ULTIMAS 00 EFEITO governador. Temos direito a um dia.Elles que vão servir a sna mesa. Nãosão elles que comem ?

Ella. : E lá a minha ama que cosinhenos domingos. Eu tambsm acho que o

Quem leu o olympico sr. Esmeraldinonas primeiras exposições recitadas na sa-linha do concelho municipal e ouvidas de Jornal tem razãobocea aberta, num silencio de missa fu- Elle : Ea cá sou socialista.nebre, pelos mais doutos da solemne as- Ella : E eu tambemsembléa, quem leu s. s. naquelle tempo

— Ji- Ü 5-*_^íi>^____5fe"S%_í'}5'i_^[^._...,¦ .. ..,;¦'.

de calouro da prefeitura, sem poder tra-duzir-lhe o idioma difficil, não o conhe-cera hoje na prosa insipida e magra, noestylo de água choca dos seus últimostrabalhos de gabinete.

A rapidez da mudança de s. s. nos im-pressiona...

Onde fistão os tropos fulminantes quenos atiraram de pernas para o ar, os tro-pos que nos sacudiram a mil léguas dosenso commum, em pleno dominio daParvonia ?

Onde estão os termos arrancados dosvelhos diecionarios e mettidos a esmoem -períodos bisarros, o «sae-te d'aquigato infallivelmente exterior» rhetoricade clarinetista de coro de egreja ?

Não é possivei que o sr. Esmeraldinotenha gasto a reserva inteira de palavrõesem um anno de pequenas déspezas dephrases...

S. s., acreditando nas contas do gover-no, yê ao longe a sombra de uma cadeirade deputado, a bypothese do subsidio enão quer estragar a provisão de imagensjunto ao escarneo audaeioso do sr. PedroOsório, seu digno collega na guarda na-cional e nos arranjos de família.

S. s. espera somente uma opportuni-dade e faz prodígios de beiços para re-primir a soltura da língua...

A derradeira arenga, que o sr. Esme-raldino eutregou ao concelho, tem o se-guinte exordio:

«No curto lapso de tempo decorrido en-tre a ultima sessão ordinária deste con-celho cujos trabalhos tiveram começo nodia 3 de novembro do anno próximo fin-do, e a primeira sessão do corrente anno,sessão que vae ser hoje iniciada : ( o sr.Esmeraldino poz ahi dois pontos comoporia três ou quatro, uns em cima dos ou-tros, si para isto desse a sua veneta or-thographica ) cousa alguma oceorreu quepor sua importância ou excepcionalidademereça ser trazida ao vosso conheci-mento.»

E como não oceorreu excepcionalidadealguma, registra o saldo de 938#190, umsaldo que não é saldo, um saldo que deveter outro nome :

ceEsse saldo era insufficiente para.fa-zer face as de.spezas com o funecionalis-mo, pois é sabido que decrescem consi-dera vel mente as rendas municipaes nosmezes de novembro a dezembro.

«Entretanto esforcei-me quanto emmim cabia para obviar tão grave incon-veniente e apezar do desequilíbrio orça-mentario pela equiparação entre a cifrade uma despesa real e de uma arrecada-ção estimada muito acima das fontes darenda do municipio, apenas demora dedias verificou-se no pagamento de todo ofunecionalismo municipal e isto relativa-mente aos dous mezes referidos.»

O sr. Esmeraldino guardou o segredodesse milagre, que reduz a pequenos en-saios o milagre das bodas de Cana e omilagre da multiplicação dos pães e dospeixes.

S. s. ainda não sentiu o cansaço derepetir o velho estribilho dos seus planosde abastança, refrain imbecil que nãomuda de tom nem muda de lettra :

«Espero que em breve restabelecer-se-áo equilíbrio financeiro» e o «em breve»de s. s. é a copia dessas taboletas de ca-sas de negócios em que as vendas a cre-dito são adiadas pelo hoje não, amanhãsim de uma promessa illusoria.

S. s. acha de toda urgência a reforma(?) dá legislação sobre o magistério pri-mario :

«Quanto a reforma de alguns ramosdo Serviço municipal, reporto-me aospedidos feitos nas minhas anteriores men-sagens. Escusa (?) repetil-os por cons-tarem de"documentos conhecidos desteconcelho. Comtudo, por me parecer deingente necessidade destacamos dentreaquelles (pedidos feitos para a reformade alguns ramos do serviço municipal) oque se refere á legislação sobre o magis-terio primário.

«Si quizerdes poder eis votar uma leide autorisação nesse sentido, conce-dendo-me ainda de fazer baixar o res-pectivo regulamento, abertos paraisto os necessários créditos...

O sr. Esmeraldino não diz como o chefedopoder executivo reforma a legislação domagistério : abra o concelho «os neces-sarios créditos» e veja depois si não hadesabir-nos cara a «urgente necessidade»de s. s.

O governo considera o sr. Esmeraldi-no eleilo, o sr. Esmeraldino considera-semembro da câmara e digno representan-te do 3.° districto...

Porque s. s. não pede logo demissãopara arrumar os bahús da viagem ?

Notas ligeirasElle : (espreguiçando-se): sabes que

mais? Hoje nao sirvoá meza.Ella (espreguiçando-se lambam) Eeu

não von á cosinha.Elle : E' muito desaforo ! Pois será

possivei que não tenhamos um dia dedescanso !

Ella: Sim, somos tambem de carne eosso.

Elle : Queremos tambem descançar.Ella: Queremos dar o nosso passeio

pelo campo.Elle : Vamos para Jaboatão.Ella: Vamos para Beberibs.Elle : Vamos para a Várzea.Ella : Vamos para Tigipió.Elle : Tem muita razão o Jornal do

Os dois (abraçando-sc). Não ha comoser socialista 1

Ella: (Desabraçando-se): Mas... Nãoha duvida que estamos no meio da rua.

Elle : Porém isso é um absurdo. Nãovês o que diz o Jornal ?

Ella : Mas se nos despedirem ?Elle : Não havemos de morrer dc

fome.Ella: E o almoço ?Elle : Apanharemos caranguejos cm

S. José.Ella : Mas o carangueijo cança.Elle : Vamos apanhar cajus e manga-

bas em Bôa-Viagem.Ella : Andar de taboleiro na cabe-

ça?...Elle: Botamos uma quitanda.Ella : E os impostos ?Elle : Não pagamos.Ella: Fecham-nos a porta.Elle : E o socialismo ?Fazemos greve ,- fazemos nma revoln

cão.Ella : Uma revolução ? Tu me mettes

medo.Elle : Uma bomba de dynamite... Ra-

vachol... o incêndio... Toca-se fogoem tndo... toma-se o dinheiro á força.

Ella : E a cadeia ?Elle : O Jornal está ahi para nos de-

iender e o governador.Ella : Fia-te nisso.Elle : E então ?Ella: Sabes que mais?

. Elle : O que ?Ella : Vamos trabalhar.

G. M.m i»««c___--— .

QUANDO ELLAS QUEREM...COMEDIA

(Continúapúo)Scena IV

AUCE T. IRK.E

Irene : (?nlra tspantada, como fora de seus eixos, assim comares de gato ladrão):

D. Alice? D. Alice?

ALICE

Ckimo vens azafamada!IRENE

Nem posso fallar.

AUCE

Coitada!

sem saber o que queria ?... *$*t^omo vio que eu níio subia,foi o rap»z quem desceu.Vinha tão pallido e aftlicto,Com ar tão trágico o moço,quo eu, apesar do alvoroço,quasi fujo dando um grito.

ALICEMas ficaste ?

IRENE

Por piedade.Alice (irônica):

Tens alma bem compasiiva •

IH.K3K

Elle então com voz captivade visível anciedade...

Alice (interromprnrlo-a, a rir)Te disse que ia por tiniás magoas do seo penar ?

IRENE

Não ; mas pôz-sc a perguntarpela senhora.

Alice (com cspànloL?-» "*'* .

for mira "-

De certo, que o quero ver

.Mas. d. Alice, relliclanos perigos desse lance.

Onero ver esse romancecomo acaba.

Facilitade maneira perigosa.Repare no que meexpoz.Homem ü homem. Depoisnão diga que tal... que cousa...

Não tenho nenhum receio.

az manhã seguinte, sqaelle gran- 'concorrendo para arruinar a saúde doaem torno de si era como um moedores diqaellas immedlaSea *o affligia; os pensamentos j E" preciso haver Qm

UJCJ,ilvu-!'Mas

de vácuoH U 1 ," .- --••¦o'" 3 "í> licuMiucutua Ji U'eCISO UaVer Iim nimon ~.:r __•_mais dolorosos vie: am ao seu espirito; zelo nessas cLIf 3 de híSSí! *'o ciumc colrava-lhe pelo peito, corro um 1-Í-- ny*ien^cyclone despedaçando todas as suas es-1 Pe«lcm-nos cbimemos a attenção daperançps, a sea tranquillidade, a pro-i Policia da Torre para nma mulher depna vida. Mais de uma vez dissera que 1 nome Maria de tal, moradora alli nosnao podia viver sem ella e s->ntia-oago j[s.íte.Mocambos, a qual costuma Infligirdiariamente atrozes castigos a um me-

alici: (firmemente);

que aconteceu ?

IRENE

Si previsse...Si soube^e !... Que aventuraiNemcaibwem mim de surpreza!Falta-me o ar... A estranheza...

ALICE

Mas o que foi, creatura ?Falia... dize de uma vez.

IRENE

Eu conto tudo ; mas antesperdoe se julga infamantesas cousas que a gente fez,

ALICE

Jd perdôo de ante-mão,

(sorrindo):Deve ser cousa medonha !

Irene (vergonhosa):Sempre a gente tom vergonhade confessar.

Alice (assustada c sevrra):Mas então,

que fizeste, desgraçada ?ioi um acto reprovável ?

IRENE

NSo tanto... mas extranhavel,talvez que seja... mais nada!

Foi entío?

IRENE

Eu tudo conto.Não ralhe muito e perdoe.Mas c terrível 1

AUCE

Que foi ?

IRENE

Vou contar ponto por ponto.('-Iprozimo-sc de Alice, confidtneialmrntc)

D. Alice não conhecemm rapaz ile gorro a bandaque, alli defronto, A varanda, ¦sempre â tardinha apparece ?

Tcnho-o visto algumas vezes,tem-me até cumprimentade,

Pois está apaixonado,ja vai perto de dois mezes.

Alice (ri-se):For ti ?

QHem dera!ALICE

Por quem ?

IRENE

Por uma certa senhora,a quem acha encantadora,e a quem quer extremo bem.E como a sua paixão "j4 chegou â aguda pliase,elle está, quasi não quasi,morrendo do coração.

Chame um medioo.

Elle o quer.Mas o medico que podedar-lhe a vida, não n'o accode.K' somente uma mulher.

Que a chame.

IRENE

Por isso anhí.-Ila.Porém, si em vez de chamal-a,podesse chegar á falla.isto é, conversar com ella.talvez que o pobre coitado...

Alice (irônica):Coitado!

Não suecumbissede magoa.

Alice (zombando):E amor.

IRENE

D. Alice!

parece tão desgraçado!

ALICE

Mas como soubeste d'isto ?Parece que esUls ao pardesse caso singular.

IRENE

E' mesmo um caso imprevisto.Eu lhe conto. Ia eu passandonela porta do sobrado,quando ouvi ura psio dobradode quem me estava chamando.Olho pVo lado depressa,quando opsio se aproxima...e outro psio sôa por cima,bem por cima da cabeça.Ergo-alogo... Santo Christo !o que hei de ver espreitando?O tal rapaz... me chamando...

Aliae [severa):E subiste ?

Irene [rapidamente):Menos isto I

que nesta não caio eu !

Sim. senhora. Então medisseCom fego, «beto de ardor,que, si morria de amor,era só por d. Alico ;que a sua felicidade :que a sua boa esperançaestavam presas d trançados seus cabellos... Verdade !Nunca ouvi fallar assim Inunca vi tanta eloqüência !O moço ô todo sapiência !e doce como alfenim !Fallou-me do sol... da settado amor... que cousas bonitas !pelas phrases exquisitascreio até que elle 6 poeta.A senhora 0 a sua fada.

ALICE

Pensa então que sou solteira ?

IRENE

Não ; pois eu fui a primeiraa dizer que era casada.Hoje sabe-ú até de cór.Mas, ao ouvir a noticia,exclamou : —« sorta propicia ! nn Casada?... tanto melhor ! »8 logo, sem mais demora,sem mesmo cessar a prosa,deu-me uma carta cheirosapara entregar á senhora.

Alice (severa):E recebeste-.i ?

Irene (atrapalhada) .Primeiro

quiz recusar : mas depoispensei que seria aos doiscausar um desgosto inteiro.A elle. por não ter meioile trazel-a e de entregal-a :A senhora, por priral-ado um règabofe. pois creioque não ha cousa mais vã,mais divertida e engraçadado que carta apaixonadade amantetico galã.

ALICEDeve ser.

IrenePois foi por isso

que a recebi e que a trouxe,a cousa deve estar docecomo doce de chouriço.

Alice (perplexa) :Entretanto, não sei bemsi me será permittidt...

IreneL*r a caríínha ? Ora, quemé ;]ue as não tem recebido ?Lêl-a só não prejudica.Si não gostar. . nesse caso...

Alice (resoluta) :Dá-me a tal caria.

Ip.eke (dá-lh'á) :Eila. (A' parte)

tanto á fonte vai, que ficaAlice (senla-ss junto ajardinara, ondf deverá h&ver linlej-

n, papel, peuna, etc., ac._re leiUzme-ttc JÜjÈKfo.. que «í cs-cripta em papel de cortado bordado. Lè) : wv

« Mou doce archanjo do céo. n

[Falia) :Pedaço d'asno perfeito!

[LèJ :a Dês que vi-lo que meu peito« rebola de déo em déo.n Teu doce olhar inocúlao dentro do ineu organismo« um fogo, um magnetismon que actúa sobre a medula« a faz do peito um sacrarío,« onde amor domina a esmo ».

Irene [que ouve atentamente, com enthusiasino) iEu não disse ? Falia mesmoque parece um breviario !

Alice (continuando a leitura) :« Hoje sinto, minha flor,« que toda a minha existência« só depende da influencia« que tem em mim esse amor.« É peço ao Deus dos altaresn que faça com que me dês« ao menos de quando em vezo um siquer dos teus olhares,n que seja para o meu peitoa um quente raio de sol,« que nelle, como em chrysot,« cosinhe este nmor perfeito.« Tanto amor não te conquista ?b Por minhas magoas azedas,«só peço que me concedas« uma rápida entrevista,n na qual eu nossa dizer-íe« o quauto minha alma sente,¦ eo meu coração ardente« quanto pensa por querer-te. »

IRENE

D. Alice ? Não pareceque elle ahi trocou as b. las ?

Alice (con/í.üianffo a leitura) :b Só tu meu anjo, consolas.« Da provimento a esta prece.

Irene (íii/errompe-«):Anjo com solas Attenda !é cousa nova p'ra mim.

Alice (ímpncícji/c):Não me interrompas.

Ksiá. resolviLeva a resp

lo.ao pedido.

irene [insistindo]:Mas, d. Alice.-., é tãofeio!

alici: [impaeientando-sc) :Feio on bonittr, que importa ?Oscar negou-me um |»4_idu,e recusas dé um mandonem toda mulher Bupporta.Bem o viste hoje ir.uar-inecomo si eu fosse crc:ui<;a.

IRENE

E. |*JÍS. sagora quero vihgLeva a carta.

üii mais tardançir-ine I

IRENE

Não. Não mande.Dovo atê arrepender-se.Tuilu pode ainda sabor-so,ea bocea du mundu é grande.

Não [arei espalhafatos ;terei cautella.

Olhe a Evanu Paraíso.

alice [nervosa) :

Sim. Leva.

Lavo as mãos como Pilatos.

[Sac, levando a carta}.

alice [sú. ;wr instantes):Emfim .'... Ah I senhor Oscar !Você negou-me um chapéo?Pois já que se tornou réo,ha de ver-se conderanar.Ha de ver para que presto...e o que póde uma mulher,como eu. quando cila querjiór nu marido um cabresto.Hei ile mostrar lhe quem temgarrafas vasias. Tenhoneste caso grande empenho.

IRENE (entra, sofregamente. Da porta) :Prompto, minha ama!

[Desce, á Alice.)Elle ahi vem.

alice [assustasse]Ai!... que susto me fizeste!Vem ?

IRENE

Fui só mudar de traju.

AUCE: (<•_« pi);ajo,Apenas chegar O

inanda-o entrar.

IP.HNE

O vaso

Não se veste ?K'um caso dosíes ê de usovestido simples e branco,cabellos solteis no Manco,o um ar piedoso, confuso,um ar assim de meninade collegio... espantadiço;..

íb> - .AUCE

Nãu precisa nada d'isso.Muito artiliciu amotina.

[Sahtndo.)Apenas elle apDareça,vae chamar-me sem detença.

Sim, senhora. [Alicesae).[Continua.)

Cauneiro Vilella.

Mas i: bom que a gente aprenda.Me explique, pois, essas ilutasantes de ir inais adiante.Anjo eom sola ?.'!

Pois, sim.

O pedantequer dizer... anjo com bolas.

(Continua a ler rapidamente, como compressa de terminar) :«Supplicando-te a entrevista,«lermino aqui meu discursoBDá provimentoaorecursoaque interponho e até á vista,«senão, por forma violenta,«sem nada que mu entorpeça,wila um tiro na cabeçaateu amante, Arthur Pimenta.»

Arthur?IRENE

alice [zombeteira) :E Pimenta.

Por isso tem tanto ardor l

Devia ao nome póspôrComlnho, Canella e Cravo.

Bravo!

(irônica)Arthur?!.,.

O nome é bonito.E é um homem das Arábias,Veja só de quantas lábiaselle encheu todo esse escrípto.Assim, da primeira vezlhe pedio uma entrevista.Nem sei como o tal artistanão lhe pede lugn três.Müs a fallar com justiça...

ALICE

fjala-teahi que estou tarta.

irene (ii parte) :

Ai ! parece que a tal cartafoi fogo viste lingüiça!

alice (comsiijo, pensando):E'isto. P'ra que conselhose conselhos de creada ?Assim, duma cajadadamato logo dois coelhos.E1 presumido o mancebo...meu marido fez a aposta...

[Faz um gesto de quem toma uma resolução. Escreve no versoda earta de Arthur, dobra-a e dá-a á Irene. Vm pouconervosa):

Toma, leva esta resposta.IRENE

Volta a carta ? Não percebo.ALICE

Tem pouco que perceber.Toda carta tem resposta.

IRENE

Dá-lhe a entrevista proposta?

lÊÍÈIÊí&M :_. HHEhí a-ftüCWi

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¦

A volta ao ninhoNão era por certo um casal feliz esse

que escandalisara mais de uma vez aso-cegada rua, ora cora discussões amar-gas, ora com gritos de soecorro todas asvezes que o Martinho, embriagado, en-íurecido, por qualquer cousa ss atiravaá mulher e a esbordoava, sacudindo-apelos cantos.

Tambem quando amanhecia o dia eelle se levantava curado da borrasca davéspera, deparava com o rosto fechadode Marianna, o sen olhar triste, e o seacoração se enternecia, e era uma porçãode cxolicações e de juramentos, que ellenunca mais havia de fazer aquillo, quenão estava nelle, que eila bem sabia o queera, porém que não iria mais á tabernae que viveriam muito ielizes. £ isso aca-bava sempre n'am abraço cm que ella,a boa Marianna, se deixava prender sem-pre, confiante nas boas promessas.Mas nao se passavam muitos dias, e,de volta da olücina, era sempre a mes-ma cousa, o mesmo escândalo, as mes-mas discussões, a mesma lucta.

Mais de uma vez não lhe faltaram mãosconselhos, promessas encantadoras, of-fertas vantajosas em que ella se via tran-sportada a uma vida relativamente lu-xuosa, porque era bonita, era moça etinha uns ollics seduetores.

Marianna resistira, porém a todas assedacções e mais de uma vez responde-ra que aquillo acabava cançando e queoseu Martinho seria um dia um bom ma-rido.

Não vêm 7 dizia ella j bebe, embria-ga-se, lorna-se grosseiro, chega a bater-me, mas vem • nunca dormio fora. Quan-do se demora, já cn sei, está na tabernacom os companheiros ; mas nunca commulheres.

E concluia: é que de mulheres só exis-te nma para elle e sou ea.

Qaanuo nma vez, pela manhã, porquesó a e.-sa hora havia dous dedos de con-versa tranquilla, ella o ameaçou de des-apparecer de casa e nunca mais o ver,elle respondeu apenas:—Mas eu nãoposso viver sem ti!

E isso foi dito com uma tal inllexãode ternura e de arrependimento, queella mal ponde retorquir:

Bem; mas eu é que não posso viverassim a ltvar pancada...E vieram as juras, os protestos, osarrependimentos, as promessas e o abra-ço, que era como nm sello desse pactode harmonia que não durava muitotempo.

Uma noute Martinho se demorou eMarianna loi á taberna conhecida bas-cal-o.

Não estava.Quando voltou tarde da noute, não se

dignou de responder onde estivera se-não com palavras grosseiras c declara-çoes de que não tinba que dar contasdc seus actos.

Pela primeira vez Marianna se calou.O golpe fora fundo.Dous dias depois a mesma demora, a

mesma busca, e não o encontrara noponto conhecido. Nem alli lhe deraminformações de qualq er natureza. Erauma gente esquisita e dc irá Índole. Atériram-se delia. E si tivesse perguntadosi não andava por ahi alguma saia atranstornar a csbsça do Martinho entãoteriam rido delia muito mais.

Quando o Martinho chegou em casan'uma dessas noutes, a tempestade foramedonha.

Elle p oprio dissera enfurecido:Vá para onde quizer, vá alé para o

diabo! Que me importa?Ah; é assim? pensou ella.

E quando nma noute elle chagou emcasa no sen estado habitual não a cn-controu. Não tendo com quem ralhar,resmungou e dormio.

^-^fe

ra, que o seu arrependimento, os seusmaes tratos, a sua grosseria, tudo se lheapresentava diante dos olhos com a in-clemência de uma condemnnção.A sna vontade era gritar, mas gritarmuito alio para que ella ouvisse e ihe ti-vesse pena. Si soube.ss eila aonda es-tava teria ido cjoellnr-se c pedir osrdãodas suas faltas. E mais ã> que'nuncaelle sentio a solidão, como quando che-

gou a hora do seu madesto almcço dcoperário, que não leve quem preparassenem o trouxesse ! Só !O que iria ser agira?

Marianna retirarc-se de casa levandoapenas as peças do roupa de qne maispoderia necessitar fora para a casa deuma família conhecida e que sabedorada sua vida mais de ema vez se compa-decora delia.

Ahi Marianna procurava não ser muitopesada, auxiliando-a nos trabalhos. Masasua figura, a idéa d'elle,todo o seu sernão lhe sahia da cabeça, como dizia— Gostava delle e gosto ; repelia. Ti-nha um bom coração apezar dos sensgrandes defeitos. Ó que me enfureceufoi essa idéa de que uma outra oecupavao seu coração. E elle que me dizia queera só eu!

A mesma tristeza do isolamento lheopprimia o peito. Mais de uma vez ti-yesra vontade de voltar, de avisai-o qneiria, de dizer que estava viva, que o es-timava e que se arrependia de ter dadoaquelle passo.

Si o tivesse encontrado no ponto emque elle costumava ir com os antigoscompanheiros, quem sabe ?

^as todas as vezes que sahia para oespiar, não o via. E a idéa sinistra daoutra renpparecia feroz no seu espirito.

Cinco mezes foi essa lncta pavorosa,sem que ella o encontrasse mais e semsabar quem era a outra.

Não queria indagar; queria ver. Non-ca mais se esquecera da resposta que lhedera uma antiga visinha quando lhe com-municara as suas apprehensões.Olhem a tola ! dissera; quererá tal-vez que elle seja um santo ! Pois sim.Como se houvesse nm só que não fizes-se dessas!...

Ella própria havia de descobrir naspoucas horas em que podesse sahir.

Uma vez ao passar numa rua poucofreqüentada foi seguida por um indivi-duo. Apressou o passo, mas foi alcan-cada. Era nm dos antigos companheirosde Martinho.

Marianna!...O sr.!...Então o Martinho? Coitado; não

imaginas como anda triste!Triste ? E a outra ?Que outra ?E porqne elle não tem ido ao anti-

go ponto ?Mas ha muito tempo que mudamos

a sé<2e das reuniões...E é por isso que elle não vai?...Mas qne duvida!... E qnasi que aãn

bebe senão pela companhia. Como estámudado e triste.

Então não é cutra ? perguntou vivãmente.

Ah; si visse como falla na sua Marianna !

atrozes __.nor de cerca ae õ annosAffirmam-nos que é nm verdadeiro-uppiicio.

Seguindo amanhãMeia para o

o dr. chefe de po-município de Gamelleira,h -ará encarregado do expediente respectivo o dr. delegado do l.« districto.A repartição dos correios expede ma-Ias hoje pelo piquete Marajó para Ma-ceio. B.hia e Rio de J.ueiií,, Mb£.do . objectos para registrar, até 10 '/. -impressos e cartas, até 11 horas - cirlUs com porte duplo, até 11 «/s.Hoje, á tarde, fnnccionará o magníficobazar ae prendas, no largo da egreja doPilar, em favor das obras deste templo.locará uma banda de musica particu-lar, havendo divertimentos populares.Cinlos de couro simples e com fivelasprateadas e douradas» pedras no cor-dao de seda fitas de setim e chamalotdesde ns. '/4 até 80, camisas boMada.

para noivas, fitas de frasir para plissesnCM

' LÍg"' rQa ""** V«*°ri£

de Pão de Assa-Communicam-noscar, Alagoas :

« No dia S de dezembro ultimo foi em-possada a directoria, que tem ds dirigiros desünos da sociedade Recreio Fami-liarem Pao de Assucar no anno cor-rente, ficando assim constituída :Presidente — Jcão Damasceno Filhotreeleito) Vice-dito — Manoel DelphinoRamos. I m Secreíario-Jovencio Freire.2.» dito—Manoel Damasceno Ribeiro Mo-raes. l.o Orador - dr. Luiz RodriunesMedeiros. 2.o dito—José Francisco Viei-ra (reeleito). Procurador-thesonreiro—Lucas Evangelista da Silva. Archivista-bibhothecario — José Corrêa de Albn-querque. >

As exmas. famílias.__. HiS?0. i,orl"Dento di verch oa plissesde 800 á 8000 mil réis o metro, raarni!çao de vidrilhos de 10$QOO a 50*030borelados de 2C0 a 5$0OJ o metro, es-P,r!'ífio<! para meninas e senhoras da^m^n30^000' It(IQes de 8«se de 10*°0°a -iUdOOO, bicos de seda de 1*003 á 8*000" n-.etro, recebeu a Liga. Rua Barão daVictoria n. 20.

Marianna indagou onde era o novoponto e oito dias seguidos de observaçãoa convenceram de que era assim mesmo.

Um bello dia preparou-se e desoe-diu-se.

Mas então para onde vai?Volto para casa ; volto para o meu

ninhoSaudades da pancada...Mas é meu só; sou eu só; não ha

outra; respondeu ella resoluta e comose tirasse de si um grande peso.

E voltou ao ninho.Goncalvks Maia.—,_¦a——a—

REPARTIÇÃO CEHTRAL DE POLICIA2.» secção. —N. 16.— Repartição central de

policia do estado ds Pernambuco, 20 de janei-ro da H0O. Ao cidadão dr. Sigismuado AntônioGonçalves, vice-presidente do senado no exer-eleio do cargo de governador do estado.

Participo-vos que foram bontem recolhidosa ca-_a de detenção os seguintes indivíduos:

A' minha ordem, llarculano Jot-é Rodrigues,José Feiiciano de Sousa, João Antônio Ramos,Pedro Ferreira de Lima, José Patrício Bezerrae JosG Felix Fernandes, como sentenciados, osquatro primeiros remettidos pslo delegado deLimoeiro e os dois últimos vindos da Gloria deGoylá.

A' ordem do dr. delegado do l.o districto dacapital, Francisco Pereira d& Silva, por crimede rouba.

A' ordem do subdelegado do Recife. Sebas-tião Rodrigues Baracho, como desordeiro, JoãoAntônio Carreia, Vicente Ferreira de Paula eManoel Fiorentino de Oliveira, como gatunos.A' ordem do subJelegado de Sinto Antônio,José Joaquim da Silva, Joaquim de Mello Win-derley, Pbilomeno Ferreira da Siiva, JosephaMaria do Nascimento, Antonia Maria da Con-ceição, Antonia Maria Filha, Amélia Maria daCo.iceição, Joanna Maria do Carmo e AntoniaMaria Guilhsrmina, por distúrbios, ManoelJoaquim da Silva, Ernesto Ferreira, IgnacioDias, Raymundo da Silva, Martinho José deAlbuquerque e Aatonio José Ribeiro, por em-briaquez.

A' ordem do subdelegado do 1.* districto deS. JoEé, Maria Nunes, como desordeira.

Commnnicou-me o delegado de policia deIguarassú que, no dia lido corrente, tendoGonçalo ds tal, em companhia de outros, idobanhar-se om um açude existente no logar Ita-pissuma, do referido municipio foi accommetti-do de uma congestão cerebral, fallecendo ins-tantaneamnte.

A mesma autoridade, logo que teve conheci-mento d<> facto, fez retirar d'agua o cadáver doinfeliz, que depois ae vistoriado foi inhumado.

U delegado de policia do municipio de Carua-iu participou-me que, em data de 15 destemez. ao approximar-se da estação d'aquella lo-catidade, um trem da estrada de ferro fe-riu levemente a Maaoel Florencio Filho, queimprudentemente collocara-se «-obre a linha.

Relativamente ao facto procede áquella auto-ridade ás diligancias l^gaes.

No dia 28 Je dezembro ultimo em o engenhoBom Jesus, do município da Gloria de G ytã, oindivíduo ue nome .Ioà:> Franciscj di>3 Santos,rulgo João Doce, armado de fac» dc ponta efouce, aggreaiu e feriu gravemente a Capiluti-no Rodrigues dos rassos e tendo alguns traba-lhadoresdo referido engenho tentado prendel-o,investiu contra os mesmos, dando em resulta-do sabir elle tambem ferido gravemente, vindoa fallecer horas depois.

A autoridade rwspectiva procede a tal respei-to ás diligencias de conformidade com a lei.

Por telegramma datado de 15 do correate,com:nunicou-me o capitãc Abílio Gomes de SaNovaes, commandante da 1 rça volante esta-cionada em Salgmiro que, n'aquella data, cap-turou e recolheu á cadeia respectiva, o indivi-duo de nomo Pedro Martins Sento, como pro-nuncisdo em crime ue morte no município daTacaralú e em Curral dos Dois, do estado daBahia.

Ne^.ta data foram remettidos ao dr. I.» pro-motor pubiico da eapit. 1, p.,r intermédiododr.juiz municipal do 1.» districto crirrinal, às dili-Kencias policiaes procedidas c ;r.tra FranciscoPedro de Oliveira, autor do ierimento pratica-da em Francisco Guilherme Pinhero.

O cidadão Amaccio Bispo Ferreira entrou,em data de 7 deste mez, no exercício do cargode delegado de policia do município de Fio-res, na qualidade de 2." supplente.

Saúde e fraternidade — o chefe de policiaLeopoldo M. de P. Lins.

O Velodromo da rna da Aurora realisahoje a soa 3.» corrida deste anno comum progromma deveras convidativo.Consta de 9 pareôs, todos bem orga-

pisados ; e delles especialmente os 4 °,°-° e nltimo despertam grande interesse.O o o é um pareô dedicado á infância,no qual o sympathico amadorzinho Pig.meu vai bater-se com denodo para ga-nhar de um carneiro, montado por nmjockeysinho, na distancia de 400 me-tros.

9 °, dê handeap, em 5003 metros, serádisputado pela maioria dos nossos me-Ihores cychstas.Tendo dado bons resultados as poalcs,continuam assim a ser vendidas.Palpites :1.° Pareô—Lidador e Regência.2.o Pareô—Euro e Milton.3.» Pareô—Ajax e Baccho.

" Parec—Águia e Othello. i5." Pareô—O carneiro Apoilo.6.» Pareô—Euro e iiuy-Blas.7j> Pareô—Eldredge e Cacique.°8 o Parco—Euro e Milton.' 9 o Pareô—Águia e Audaz.O clob carnavsiesco mixto Espanado-

res fará heje o sen segundo ensaio demanobras, havendo amanhã sessão deassembléa geral.— Tambem ensaiará manobras hoje oclub Vassourinhas, eíTectuando igual-mente amanhã nma sessão—tudo na rnada Concórdia.

Na opinião sustentadaPelo dr. Gabrielo,A' Vista dO MOXTEBKLLOCaramuru' não vai nada.

Um octogenário.Não ha maior empenho para o rainis-

tro da guerra do qae o nosso governa-dor illegal e interino, o sr. SigismandoGonçalves, chefe do socialismo das offi-cinas do Jornal do Recife.

S. exc. transmiltio nm telegramma aomarechal Mallet dizendo qae c será amacto do justiça, distinguir-se o generalSerra Martins com elevada commissãona altura da saa patente e do sen mere-cimento. >

O ministro da guerra mandou louvaro sr. general Serra Martins em ordem dodia c a vista do exposto no telegramma» •de s. exc. e está procurando nma com-missão da altura do empenho...

O sr. Sigismando está com receio qaao novo general tenha alguma prebendaabiixo do posto, am emprego de alferesoa de teaente.

Seguindo para o Rio de Janeiro, a bor-do do paquete allemão Patagônia, en-vioa-nos sea cartão de despedidas o il-lastre sr. major Manoel Bernardino Viei-ra Cavalcanti, que infelizmente alli vaepor motivo de moléstia.

Agradecemos a gentileza e fazemosvotos pelo restabelecimento do estima-vel cavalheiro.

O operoso Club Caixeiralfda Bahia en-viou-nos nota do resultado da eleiçãode seus novos administradores, efiectua-da em assembléa geral de 22 de dezsm-bro nltimo.

Foi o seguinte:Assembléa geral—Presidente—João Es-

pinola; l.o secretario—Fausto Rezendedc Figueiredo; 2.» dito—Henrique CostaFilho.

Commissão fiscal—José Godinho de Oli-veira, Antônio da Costa Moraes, Anto-nio Ferreira Bastos.

Direcçâo—Presidente—Manoel Barrosode Mello; 1.° secretario — l; era Ido D.as;2.o dito —Mario Gomes dos Santos ; the-soureiro—Elrsio do Rego Barretto ; Di-bliotbecario—Christovão Po.phirio Ma-chado.

Vogaes—Antônio Hygino Ferreira, Pe -dro Lodeia, Franco Frócs, Fábio de Car-valho.

Objectos com musicas á saber: álbunscom estantes c musicas, costureiras egarrafas para agaa oa vinho, relógiospara parede com musica tocando 2 pe-ças cada vez que dá horas, e minutos;e outros objectos de presentes. Rece-beu a Liga, rua Birão da Victoria n. 20.

NOTICIASVieram queixar-sc-nos de que teda a

estrumeira transportada á noite peloscarroções da companhia de bonds e ati-rado na praça João Alfredo, na Magda-lena, bem defronte do sobrado graade.E' insupportavel o fétido que a alli sedesprende e qae certamente muito vai

Sob a presidência do sr. major Leocí-das Tito Loureiro, secretariado pelos ea-pitao Francisco d.» Assis Ferreira Maga-lhães c alferes Alfredo Moita e presentenumero legil de associados, teve logarquinta-feira ultima a 26 » sessão da di-rectoria da Legião de Soccòrros Mútuosdes Officiaes da Guarda Nacional.

Após a leitura e approvação da actada sessão anterior, usou da palavra o ar.major presidente, qae tratou de váriosassumptes puramente sociaes, encerran-do a sessão e designando quinta-feira,25 do andante, para a outra.»

cloteria esperança Habilitem-se aos10 contos em 30 mil bilhetes inteiros.Vantajoso plano, amanhã, na Capital Fe-deral. A venda, os bilhetes nas easãslotericas e na agencia Esperança—lin-pendor 28—A.»

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A Provincia—Domingo, 21 He Janeiro jsr. 15

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Recebedoria do estado.- Despachos Serralheiro Machimsta'¦%itâs*!Í)*m%* üm, com.longa pratica de serranas,Jot&IiiúÉNetto de Mendonça, Bernar- uzinas, machinas, etc.ofierece seus serr

dino Costa Campos.—Aí:l> seéçlo. viçospara dentro ou fora da cidade. AArthur Torres.—Deixa de ser encami-

nhada a reclamação em vista do dispôs-to no art. 202 § 2> do reg. dè 10 dejunho de 1898.-*íLí Ferreira 4 C—Nãò tem logar a re-elamação, visto ter sido embarcado em,soa totalidade a mercadoria, a que ospeticionarios se referem. '¦:

José Correia Leitão, Thomé.Rodfiguesda Cunha, Saturnino Cesár dos Anjos,Manoel Roberto da Costa,; Víctorino: Do-mingues Alves Maia Janiori —Informe a1.» áecç5o.—O porteiro, Sebastião Càvaheanti.

Foram sorteados ho club de Machi-nas de Gostnrai o sócio n. 83 João Gos-tom. e nó clúb de Roupas Feitas osocio!n.' 28, Jéronymo Francisco de Sá.

Rua Duque de Caxias 77,1,° andar.

Serviço militar para noje r

tratar na:rua da Rodaao meio dia.

n. 31, das 9 horasDUAS PAIAVRAS

SOBRE A.

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CO- !=:to.

2.-5; so cd- = P m

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Superior do diSantas

b capitão Luiz Bezerra dos

Os'corpos darão a guarnição da forma s^.Étuinte: ol4.Ç dê infantaria as guardas do Briini,ffiandega.-quartel general, caixa econômica,ho«piWTÍilh»r e um corneteiro, de piquete eo *0> urn officiid para a ronda de vssita. .

Dia ao quàrfel-generM o amanuense AntomoGonçalves Domiugues Netto.

•K uniforme tf. 8.Para amanhã: . ..Superior do dia o capitão José da Costa Vil-

- Os corpo» darão a guarnição. da forma seguin-te- o 40 • de infantaria as guardas do Bruro,alfândega, quartel general, caixa econômica,hospital militar eum corneteiro de piquete e o14.» um official para a ronda ;de viSlt». .

Dia ao quartel-general o amanuense Seve-rino Ferreira Tavares.

Uniforme n. 6.

Detalhe de hontem :O chefe do e6tado maior do exercito, em

aviso de 18 do corrente, concedeu o quartelpor menagem ao soldado reformado do exer-cito José Josquim Alves. .

— Ficou addidJ-aò 14.» de infantaria o sol-dado do 27.» ia mesma arma Martinho JoséRibeiro, que. vindo da Capital Federal, desem-báre-JU hontem neste estado, por nao poder asua mulher continuar a viagem.

Hontem rcnccionaram bem tedas aslinhas do telegrapho nacional.

A noite achavam-se relidos na estaçãod'esta cidade os seguintes despachos :

De Pelotas, paia Fernandes : de Cara-pina Grande, para Braga, rua do Caba-fià n. 8 : de Caruaru, pára João blor,*ua

da Concórdia n. 1 ; de Pedra, paraAnanias, rna da Conceição n- lá ; aaBahia, p«ra dr. Fansto Freire CarvalhoFigueiredo. '"

O escrivão de casamentos, sr. Germa-no Motta, que fnncciona nos distiictosdo Recife, ^anto Antônio, S. José 3 Afo-gados, afflxou na repartição do registro, arua dó Imperador n. 50, edital de procla-mas de casamento dos seguintes contra-héntes: ... .

Primeira publicação — Oscar AlbertoLins de Azevedo. 2.° tenente da armada,residente na freguezia da Bôa-Vista, e d.Maria Eulalia Nunes da Silva, residen-te ná freguezia de S. José, solteiros, na-tnraes deste estado.

Manoel Ferreira da Silva, residente nafreguezia de S. José, e d. Antoma B.-a-ziliana Maria da Conceição, residente nafreguezia de,Sinto Antônio, solteiros, na-turaes deste estado.

O que fnncciona nas freguezias da Bôa,Vista, Graça, Poço e Várzea, affixou narepartição do registro, á rua do Impera-dor n. 54,1.» sndar, editaes de proclamasde casamentos dos seguintes eontrahen-tes

Sequnda publicação- Antônio PessoaCavalcante, e d. Jalieta Amélia Pessoa,solteiros, residentes na freguez.a da Boa-Vista. T ,

Primeira publicaçao— Francisco JoséMoreno, e d. Helena Maria dos Prazsres,solteiros, residentes na freguezia daGraça. , T ,.

Manoel VJrgiaio Ferreira, e d. JnnaFrancisca Bezerra, solteiros, residentesna iregnezia da Várzea.

Honorio Quintino Galhardo, e d. Jo-sepha Nery da Fonseca, solteiros, rosi-dentes na freguezia d* Graça.

Movimento dos presos da Casa de De-tenção do Recife, em 19 de janeiro de1900: ._.Existiam °*MEntraram ...«••••••••••••••••••••. AaSahiram «•• J.%Existem .* 4/0AS,lber: AAQ

Nacionaes.... •••- 449Mulheres nacionaes ij>Estrangeiros b

çn c». -5 gs •—¦ .

2 gsS-- o H u I"^

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OT § ISItr 1

ÉiiiiSiBl

ESSÊNCIA PASSOSOS FACTOS DE TODOS OS DIAS

Contra os quaes nao ha argumento

Menina fugidaFugio da casa do sr. José Peregrino

Cavalcanti, no Arrayal, Mangabeira deCima n. 40 A, no dia 19 do corrente, umamenina de 13 annos do idade, côr bran-ca. de nome Otilia.

O mesmo sr. Peiegríno pede a pessoaqoe tiver noticia da ref-Tida menina, oobséquio de intormar o sen paradeiro,na «itada casa do Arrayal, que será gra-tificada.

INTERESSAOpinião medica

li TODOSEmprego sempre com resultado em

minha clinica o preparado conhecido porEssência Passos—principalmente nas mo-lestias de fund" syphililico e rheumati-co — dr. José Olioio de Uzeda (official su

(CoIIegio Porto Carreiro)

PARA 0 SEXO MASCULINOFDNDADO EM 1883

53—Rut do Hospício—53Cursos: primário, secundário (pelo re-

gimen de madureza) e com-nercial.Abrio as aulas no dia 15 de janeiro de

190».Acccita alumnos internos, se::u-mter-

nos e externos.As matrículas abrir-se-ão no dia 8 de

janeiro de 19"0.53—RUA DO HOSPÍCIO—53

BECIPEA directora—Josepha A. Porlo Carreiro.

Dr. Baptista de CarvalhoConsultório á rua Duque de Caxias n.

55, l.o andar, de 1 ás 3 horas da tarde.Residência : largo da matriz de Santo

Antônio n. 2,1.° andar.

BS. CiVÂLClNTl FIMMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Residência em Olinda, rna MathiasFerreira n. 43.

Consultório á rua Larga dc Rosárion. 24-A, l.o andar. _ ,

Consultas das 10 da manha a 1 oa

Attend- promptamente a chamados.

Br. Berardo

Xotai. ........••••••••••Arraçoados bons •••••••....••••••Idem doentes.... «y. • •«•......... •LOUCOS ••;Alimentados á custa própria.

470415

2433

Correccionaes 25

Total 470MOVIMENTO DA ENFERMARIA

Tiveram alta Manoel Severino do Nas-cimento, Francisco Manoel de Assis Gon-çalves.

PUBLICAÇÕES SOUGlTiDASSam responsabilidade ou solidariedade da

redacção

Ao commercioEa abaixo assignado declaro ao publi-

co que n'esta data comprei livre e des-embaraçado de todo e qualquer com-promisso commercial ou publico ao sr.Pedro Alves Pereira da Silva a sua ta-verna, sita á segunda travessa do Prin-cipe n. 1 C, comprehendendo armação,utensilos e mercadorias, quem si julgarprejudicado queira apresentar as suas re-clamações no prazo de tres dias.

Recife, 20 de janeiro de 1900.Antônio Costa Mello Luna.

Ao commercioEu abaixo assignado declaro que nes-

ta data vendi ao sr. Antônio Costa MelloLuna, a minha taverna, sita a segundatravessa do Prince n. 1 C, livre e des-embaraçado de todo e qualquer onns,quem se julgar prejudicado queira apre-sentar as suas reclamações no prazo detres dias a contar da data desta.

Recife, 20 de janeiro de 1900.Pedro Alves Pereii a da Siiva.

Ao publico e ao commercioRetirando-me por poucos dias desta

cidade com destino a Portugal, e nãotendo podido pela presteza da viagem,despedir-me das pessoas de minhas re-lações, o laço pela presente, pedindo-lhes desculpas e offerecendo-lhes meusserviços n'aquelle paiz.

Outro sim, declaro que durante minhacurta aussneia, ficam encarregados demeus negócios particulares c commer-ciaes os meus amigos os srs. AntônioRodrigues da Silva, Antunes Manoel daSilva Carvalho, José Thectonio Domin-

Sues e José Gonçalves Lopes Pereira e

e mens negócios judiciaes o men advo-gado dr. Adolpho Tacio da Costa Cirne• ao solicitador Antônio Birbosa Cor-deiro.

Recife, 21 de janeiro de 1900.José Lopes Alves Junior.

Na fraqueza muscular„ou nervosa, causada pelas fadigas,

pelos trabalhos intellectuaes, etc , o me-di lamento mais efficaz é o Vinho Cara-marú, do dr. Assis.—Vende-se em todasas drogarias e pharmacias.

Agentes Companhia de Drogas e Pro-duetos Chimicos.

MEDICO ElPERIDORCLINICA MEDICO-CIRÜRGI CA

DODr. MartinsSobrinho

Ex-interno de clinica medica, de clkd-ca propedêutica e do gabinete R(ENT-GEN na fecnldade de medicina daBahia.Consultório: rua do Bom Jesus n. 4.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde.Residência: estrada dos Afflictos n. 30-

chamados por escripto a qualquer hora.

Ocçulista do hospital Pedro II. -^Mu-dou o seu consultório para o n. 23 damesma rua do Bom Jesus, primeiro sn-dar. Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

Residência — rua Real da Torre—Ma-gdalena.

Arthur de AlbuquerqueEseriptorio — Rua Quinze de Ncvem-

bro n. 42, l.o andar.Residência—Cruz das Almas, n. 1, Ar-

raiai. ' '" :'\\O dr. A. B. L. Castello Branco, juiz de

direito em disponibilidade, ex-procura-dor da republica n'este estado, advogaperante os tribunaes de justiça estaduale federal, e principalmente em causasfiscaes dependentes da alfândega e deie-gacia do thesouro nacional.

Eseriptorio: Rua 15 de .—novembi on

BE. 0CTAYI0BE FREITASreabriu seu consultório medico á rua doQueimado n. 70, 1.° andar, onde dá con-sultas de 1 ás 3 da tarde, e reside á ruado Principe n. 26.

Telephone n. 446.

ItLM sr. Marciano Beirão—Nada hamais precioso do que a saúde a era jus-tamente o que eu não tinha. Por issovivia triste e desanimada e tudo istoera devido a falta de regras no tempopróprio, causando-me grandes dores nacabeça e cadeiras e algumas vezes ata-quês nervosos e bystericos.

Uma amiga me aconselhou a que fizes-se uso do Regulador da Madre Beirão,que ella sabia, por experiência própria,que era magnífico para essas doenças.

Eflectivamente recorri a elie e hojeposso garantir que o Begnlador da Ma-dre Beirão é um poderoso caimente e re-gularisador dos fluxos mensaes.

Por isso, agora que estou perleita-mente restabelecida, venho agradecerãosr. pharmacentico , Beirão o benefícioque me fez o Regulador da Madre e feli-cital-o pela feliz idéa que teve em fabri-car um remédio que se pôde chamar oAllivio das senhoras.

Disponha de quem c com todo o res-peito de v. s. criada e agradecida.—An-na Ferreira des Santos.—Pará, 21 de se-timbro de 1736. d

Santo remédio«Sr. Marciano Beirão — Tenho grande

prazer em communicar-lhe que o Regu-lader da madre Beirão produzio optimosresultados em rainha mulher, qae cons-tantemente soffria dc desarrenjos da bar-riga.

Só com o uso de tres vidros ficou per-feitamente regularisada*

Pôde fazer d'esta o uso que entender—De v. s. amigo grato José Anlonio deVasconcvellos — Pará, 6 de outubro de18g9

a Sr Marciano Beirão— Pará, 27 deagotso de 1896.—Tendo uma pessoa deminha familia feito uso do seu Regula-dor da Madre Beirão, para combater atamenorrbé a que ha muito tempo a per-seguia, conseguio resultados satisficto-rios apenas com applicação de cincovidros.

Faço esta para lho agradecer o seubom preparado e peço-lhe que a publi-que para conhecimento das senhorasque seffrem de ignal doença.

Sou com estima e considervção.—arai-go, criado obrigado —anlonio dos San-t ose Silva. »

1 1 1 ~ 1

Ao commercioO abaixo assignado communica ao

commercio que nesta dsta comprou aosr. Arsenio Augusto ds Siiva Pinío o seuestabelecimento de molhados sito á ruada Attiacção, estrada do cemitério n. 17,livre e desembaraçado de qualquer ônus;quem se julgar prejudicado apresente seno prazo de tres dias, na mesma cu árua do Lima n. 72.

Recife, 18 de janeiro de 1901Ben José Perreira.

As crianças devem usarPara febres, vômitos, diarrhéas, in-

somnias, convulsões, etc. « Chymaphyl-ia Alba » do Dr. Assis. 2C0 Médicos at-testam sua efficacia.

Vende-se em todas as pharmacias edrogarias.

Agente: Companhia de Drogas e Pro-duetos Chimicos.

MadeiraCcntrscta-se o fornecimento de 500

pranchetas serradas de amarello vinha-tico com 3 metros de comprimento, 25centímetros de largara e 7 centimetrosde grossura.

Trata-se com o sr. Manoel Gaivão nolocal das obras da ponte do Recife, jun-to ao arco de Santo Antônio.

perior do corpo sanitário do exercito e cli-nico assás conhecido na Capitai Federal.)

Dr. Álvaro de LacerdaPosso asieverar que em dous casos de

arteriosclerose (2.° periodG). aos quaesássociava-se dyscracia notável, diminui-ção de glóbulos vermelhos de sangue,para combater accidentes secundáriosintercorrentes da syphilis, n suecessoque obtive com o emprego da EssênciaPassos foi complete. E' uma combina-ção, cuja foxmuia conheço, bem refléc-lida e da qual se iufore febz êxito uasdiatheses herapstica, rheumatiea e sy-philitica,— Dr. Álvaro de Lacerda (erui-nente facultativa na Capital Federal.)

Essência PassosTenho colhido grandes vantagens do

emprego da Essência Passos, no trata-mento das moléstias adynamicas de fun-do syphiiitico.—Dr. Affonso Cavalcanti(conhecido e estimado medico na Capi-tal Federal.)

Emprego na minha clinica e semprecom optimos resultados a Essência Pas-sos, sobretudo nos rheumstismos, nasul-ceras e outras formas «'a syphylis.—Dr.Manoel Fraucisco de Oliveira (conhecidoe distineto medico em Campos.)

Tenho obtido vantajosos resultadoscom o emprego da essência depurativa,ferrnginosa, conhecida por Essência Pas-sos,e reconheço que ella resume todas ascondiçõis de um bom medicamento.—Dr. J. J. de Azevedo Lima (talentoso eestimado clinico na Capital Federal.)

Emprego constantemente a EssênciaPassos em minha clinica, com o melhorsuecesso, particularmente no« rheuma-tismos os mais lebeldes, que lèm cedidocomo por encanto á administração detão elíicaz preparação.—Dr. José A. daSilva Uruahg antigo e distineto medicodc Campos."

O emprego da Essência Passos é sem-pre de bom resultado, pela dupla vanta-gem que se colhe com seu uso, por serao mesmo tempo um bem depúrativoanti-rheumatico e tônico reconstituinte.—Dr. Anlonio Caclar.o da Silva (estimadomedico e commissario de hygiene na Ca-pitai Federai.)

A Essência Passos tem produzido emminha clinica brilhante* curas de rheu-matismo, moléstias syphiliticas e casosrebeldes de moléstias da pelle fêm sidocombatidos vantajosamente com o usodelia.—Dr. Frucluoso Pinto da Silva, (la-CUltativo em S. Paulo.)

Em virtude dos factos observados emminhi clinica, assevero a grande efQca-cia da Essência Passos nos rheumatis-mos agudos o chronicos.—Br. AntônioLobo Vianna.

No rheumatismo goltoso, na escrophu-Ia, nos tumores, etc, o emprego da Es-sencia Passos produz os melhores resul-tades.—Dr. José Máximo Teixeira.

val-a'no rheumatismo. no qual ainda nãome falhou.—Dr. José Ferreira Barretto.

Testemunho estrangeiroFormulo a presente para saudol-o e fe-

licital-o pela sua incomparavel EssênciaPassos. Desde, oito annos que soffro dorheumatismo chroniio terrivel, e comdois frascos do vosso precioso preparadofiquei tão aliviado, que hoje pareço reju-venescidd.—Seu etc, César Falcone- —Montevidéo, calle Missiones.

Esteve privado de tudo !O sr. Antônio de Oliveira Nstto, á rua

do Hospício n. 159, teve o corpo cobertode chagas e privado por muito tempotíe prcvsr os meios de subsistência e nouso da Essência Passos encontrou saúde.

Dois annos depoisE' com o maior prazer qae cumpro o

dever de declarar-ves que, depois dedois annos de horrorosos soffrimentos.ulceração nos pés e nas mãos, com talinsensibilidade a ponto de não sentirnem mesmo a queimadura de fogo, fi-quei nas melhores condições de saúdepelo uso da Essência Passos.

Residi por muitos annos no estado deMinas, Oliveira, e ahi todos conhecem atriste historia da minha enfermidade.

Rio, 1897.— Joaquim Luiz Oliveira.Gratidão de um esposo

Minha esposa sofíreu muito de rheu-matismo, guardou o leito por muito tem-po; entretanto, unicamente com doisfrascos da abençoada Essência Passos,ficou curada radicalmente. — Dr. Zefe-rino Rodrigues de Carvalho, promotorpublico de Tijucas, em Santa Catharina.

Irrespondivel!!!

Emprczade Navegação Gram-ParáPrevcnimcs aos srs. recebedores de

carg? p^Io vapor Salinas, entrado hon-

Àtfirmandosencia Passor,

a acção depurativa da Es-nãoposso deixar de leu-

POÇOS DE CALDAS — OS DRS. CAETANO DASILVA E PEDRO SÃNCHES — O AUXILIARDAS AGOAS — A CURA ! ! !

Accommettido de terrivel rheumatis-mo no joelho e na espinha, vi-me pormuito tempo prostrado no leito, de ondesó pude erguer-me quando meu assis-tente, o distineto medico dr. Caetano daSilva, por feliz inspiração frz-me tomara Essência Passos; dois f*-a>cos íótnente.

Fni depoisfa Caldas e ahi ouvi do iilus-tre dr. Pedi o Sanches, digno chefe doserviço medico, que a Essência tem seconstituído poderoso auxiliar das sguasno tratamento da terrivel moléstia, or-denando-me que continuasse a usal-aaté final restabelecimento.

Regressando de Caldas, compietamen-te curado, não abandonei, o uso do pre-cioso especifico, colhendo sempre os rae-lhores e mais visíveis resultados em for-ças, boa disposição e appetite.

Empregado ha muitos annos do Jor-nal do Commercio, podem dar testemu-nho da veracidade do exposto os meuscompanheiros e amigos, qce me honra-ram com as suas visitas durante a mi-nha enfermidade.

Grato ao beneficio que colhi desse ex-celleute preparado, faço a presente de-claração, afim de que approveitc a ou-trem em idênticas circumstancias.— JoséG. da Cunha. (Distineto e estimado che-fe da administração do Jornal do Com-mercio do Rio.)

Seis annos terríveis!!Tive um rheumatismo na cabeça e em

um braço qne não me deu descanço du-r&nte seis longos annos!

O tratamento usual, as viagens á Eu-ropa. c repetidas, não adeanlaram umceitil.

Comecei a tomar a Essência Passoscom tanta felicidade, que dentro em pon-co tempo .".chei me curado radicalmen-te.—J ão Marques Soares, opulento ehonrado commerciante, á rua de S. Cie-mente n. 28. Capital Federal )

Dr. Cer tal nO conhecido cirurgião dentista dr. Ar-

thur Certain affirma : Estive gravemt n-t2 enfermo de tumores de origem lym-phetica e por muito tempo sofiri os tor-mentos da enfermidade sem que eneon-trasse allivio em tantos remédios queusei; só na Essência Passos obtive a cu-ra radical alé o presente.

O dr. Narciso Ferreiraillustre e afilhado ciru'g;ão dentistr, árua Victoria, n. 1C0, S. lJau!o :

a Duranti dois annos estive positiva-mente privado de dormir á noite, porcausa de ura terrivel e apcquentidorrheumatismo localisado na ctbeça : senão fosse a Essência Passo* provável-mente ainda estaria scilVendo de lãocruel doença.

Delicadez : e gratidãorevelou o estimavel sr. Francisco M.Moreira Sampaio, funecionario publico,á rua Teixeira Junior n. 10, S. Chi isto-vão, qu-ndo a pioposito de gentil sau-dação por anniversario natalicio fez co-nhecidas as importantes curas dc rheu-matismo etc. operadas pelo uso da Es-sencia Passos em si e em pessoas de suaillu&tre familia.

Situação desanimadaDurante dois longos annos sofFri de

tumores pelo corpo, que sobrevinhamuns após outros, a ponto dc enfraquecer-me por tal forma, qus suppuz-me per-dido; aconselharam-rne a Essência Pas-sos e o resultado não se fez esperar; ob-tive a cura radical.—Tenente JoaquimHerculano de Oliveira. (Firma reco-nhecida).

Forte e antigoMuito antigo e de forte teimosia o

rheumalismo que meacabrunhau a pon-to de me tirar todo o gosto de viver; fe-Iizmente na Essência Passos encontrei oparadeiro salutar e hoje goso a melhorsaude.—José Louzada, reprcsenlentc dacasa Queiroz, Filho & Fernandes, daSão Paulo.

Pela imprensao São inquestionavelmente admiráveis

os effeitos da Essência Passos, que cadavez accentúa mais os seus créditos.

O intelligente industrial a quem se de-ve o invento de tão precioso medica-mento centa por centenas os documen-tos qae provem a efficacia de seu pre-parado.

O que exacto e que vcleria uma ver-dadeira epopéa é a enumeração das cu-ras obtidas pela Essência no rheuma-lismo e aliás em todas as moléstias defundo syphiiitico. Muitcs remédios as-sim e essa pobre humanidade não teriarazão de se queixar tanto dos males quea affligem.»

(Editorial da Gazeta de Noticias, de 24de agosto deste anno).

tem dó Rio dê Janeiro, que de confor-mitade com a netu exarada nos conhe-ci^entos, tèii de psgar as despezas dealvarcn^agem e descarga.

Recif % 19 de j raairo 1*". 1901.Amorim Fernandes iE C—Agentes.

Alkcneu Musical PernambucanoDe ordem do sr. presidente declaro

que. em reunião eflectuada no dia 17 docorrente, resoiven-se a dispensa do de-bito de todos os associados qne se achamatrazados para com a caixa deste Athe-neu. até dezembro de 1899, começandoa vigorar as mensalidades do correntemez em diante.

Outrosim, serão considerados ipso-fac-to iluminados todos aquelles que, atéo dia 28 de fevereiro próximo futuro,não se tenham manifestEdo sobre estamedida.

Secretaria do Albeneu Musical Per-nambuczne, 19 de janeiro de 1900.

João Vaz.Secretario.

Ban o PopularEm cumprimento ao »rt. 147 da lai das

sociedades anonymas, ficam a disposi-ção dos srs. accionistas deste banco emsua .«-é le á rua do Commercio n 7 os se-guintes documentos:

Copia dos balanços, lista nominal dosaccionistas e liota das transferencias deacções.

Banco Popular, 11 dc janeiro de 190D.O director secretario.Albino Narciso Maia.

UmmEÈÃ

AGENTE BRITTOLeilão

Da 73 bsrricas, 91 meizs e 25 terçosda marca F, tviriado por cgna do inai,vindo de Hamburgo no navio Maraccbio,Dor cont= e risco de qacrn pertencer.Segunda-feira, 22 do corrente

A'S 11 HORAS.Vo armazém á rua Barão do Trh -

pito n. 4

Club dos FantochesASSEMBLÉA GEKAL EXTRAORDINÁRIADa o-Uem do sr. presidente convido a

to ios os sócios a se reunirem na ^édesocial, domingo 21 do corrente ao meiodia em pento para proceder-se a eleiçãotíe 1 ° secretario e tratar-se dc assnm-ptos que interessam ao club.

Recife. 17 — 1 — 1900.O 2.° secretario,

Augusto Rego.

Leilão

Bancj PopularConvido aos srs. accionistas 3 compa-

mecreja na séJ« deste banco, á raa doCnrrcmercio n. 7, do dia 17 do correntemez em diante alim dc receberem o 17.°dividendo de tuas aerõ^s, a raíão de10 °,0 ao anno.

Banco Popular. 11 de janeiro de 1900.O 'ür et»"- secretario,Albino Narciso Maia.

A Casaca do HomemA directoria desse club pede o compa-

recimento de todo-. se.:s sócios para nodomingo 21 do corrente ás 2 horas datarde, uma reunião par.i tratar-se de assnmptos referentes ao mesmo club, cmsua séie no Feitssa.

O secretario.Cândido Santos.

Club Republicano Nunes MachadoASSEMBLÉA GERAL

De ordem do cidadão presidente cen-vido a todos os sócios em geral a com-parecerem na sédc socini no domingo,21 do corrente, pelas seis horas da tardeafim de tratar-se de assumptos urgen'.es.

Secretaria do Club 19 de janeiro dc1903.

Adelino de Souza.2.» Secretario.

De 3 barris de quarto com vinho Bar-detex marca A. V. & C, 1 barril de raeioidem, marca A. V.4C, 1 b«rril dc quin-to idrm marca A. S. & C , v!ndo no vs-por Thames, que serão vrndidos porconta e risco de quem pertencer.Segunda-feira, .2 tio corrente

A'S 11 HORASNo armazém n.-í Largo da Al fan-

degaO agente Gnsmão. autorissdo, fará lei-

lão do referido vinho.

AGENTE PESTANALeilão

Di 1 casa ds taipa, com um pequ-»n«»sitio, bem aibDrisado, terreno frrtíl epróprio, medindo 80 palmos de frente esobre 183 de fando na traveisa da CasaForte, entrada pira 2S Dbaias, livre edeseiúbarrcada, a qual foi do raarchun-te Fiuz3. servindo oe base a cíTe^la cbtí-da no 1.° leilão dc rs. 775000 pela quaiserá cntreaue não comparecendo maiorlance, achi-se alegada por 2r$%0 men-saes.Quarta-feira, 24 do corrente

AO MEIO DIA EM PONTOSo l.° andar á rua do Vigário Te:w-

rio n. 26O agente Po^tina, veníerá a casa e

sitio acima mencionados, livre c desem-barac;;dGStíe qcudqucr onns.

Leilão

DEPOSITÁRIOS

JLX,

GUIua

MÀRAESJXsL^jX auez ae

K & C.Olinda N. 60

mm.A' venda em iodas as drogarias c pharmacias

Dr. Leopoldo de AraújoAvisa aos seus clientes e amigos que

mudou sua residência para a rua daConceição n. 9, e seu consultório para arua Duque de Caxias, 55, 1.° andar, ondecontinua a dar consultas das 11 á 1 horada tarde.DR, BAPTISTA FRAGOSO

MEDICOConsultas á rua Barão dá Victoria n.

14, de 1 ás 3 da tarde.Moradia á estrada de João de Barros

ESPERIDÍÁÜ FERPtKÍRA MONTEIROADVOGADO

Eseriptorio árua Quinze de Novembron. 65 1.° andar.

Telephone do eseriptorio n. 544.Telephone da residência n. 635.

Dr. M. VasconcellosMedico operador e parteiro.Residência: Nazarelh.

Dr. Ascanio PcixoloMEDICO CIRURGIÃO

Dedica-se particularmente a moléstiade senhoras.

CoxsuL,Tomo—P.ua do Bom Jesnsn. 17,1.° andar, das 12 ás 3 horas da tarde.

Residência—Torre, rua do Rio n. 4.

CLINICA MEDICA^DO

Dr. Raul azedoConsultório: rua do Bom Jesus n. 6.Residência: Rua do Barão de S. Borja

n. 22.Consultas —das 11 horas da manhã ás

2 horas da tarde.

DR. PEREIRA DA SILYACom pratica nas clinicas de "Wsckcr e

Landolt, dá consultas de 4 ós 5 horas datarde na rua do Imperador n. 53. Io an-dar. Residência rna do Payssandú n. 1,telephone n. 588.

s CLINICADO

Dr. RoMplo EalvãoResidência e consulto-

rio rua do Hospício n. 3.Consultas de 1 ás 3 da

tarde.

Loteria da SS. Trindade da Bahia ex-tracção todas as quintas-feiras.

5:O0QSO0O por 400 réis !Para encomendas na agencia á rua do

Bom Jesns n. 9, 1.» andar com Amaral& Gusmão.

O exgotlamenío prematuroA albuminuria e a retenção da urina

curam-se com o Vinho Caramará, do dr.Assis.—Vende-se cm lodss as drogariase pharmacias.

Agente: Companhia de Droga" e Pro-dnetos Chimicos.

Aos srs. médicosVende-se um microscópio completa-

mente novo, com caixa dc mogno, lentesde i/6 e Vis Poi' aúgmentandò 400 e 1200vezes, viuros para experiências etc. Pro-prio para experiências e ebíudo> medi-cos. Vende-se barato, a tratar na Mori-tiba, rua Bom Jesus n. 41.

DemocratasBeirão & Almeida avisam a seus bons

reguezas, e ao publico em geral, qaetem todos os dias úteis, as saborosasbolachas denominadas DEMOCRATAS,assim como brotinhos, donzellas, do-NINHAS, SEU ANASTAÇO 6 OVAES tedas fsítas com manteiga, próprias para chá:além de muitas outras qualidades commum e massas doces.

Encommendas com promptidão. RuaDuque de Caxias n. 3).

Beirão & Almeida.

Uma visita no IUoTa.. .ta...ta.. quem bate ? é de paz...

oh Jaquinhaü bôa noite... l>ôa noite ;com quem fallo? com quem failas*?! en-tão não me conheces? paia o servir;com que então nao conheces teu Panlodo Recife? o que? qual homem : Pauloaquelle que deixei-o magro e acabado?este sim (chegando a luz) ah! é elle mes-mo ! ! Panlo meu Paulo ah! dã-me umapertado abraço (abraçando-so) conta-me como ficas-te assim tão gordo, tãorobusto, diz-me cá como foi esse mila-gre e qual o santo que o fez.

Eu te conto (sentando-se) fui um diapara o jardim do Derby ou antes do Del-miro e lá encontrei um amigo que mevendo assim tão acabruohado adiniran-do-se do meu estado, oh! sente itgumamoléstia, não, e porque estaes assim tãomagro? não sei;oilia, vou te dar uraconselho de amigo, ouve... eu lambera jáfui assim, magro rachitico e ccnsultanaoao dr. Carneiro da Cunha cí.le disse-meque era defeito do alimento e que eu pro-curasse me alimentar bem e com boasiguarias. .

Contei a meu amigo e logo esíe mdi-cou-me uma mercearia boa, desde essedia comecei a comprar alli e logo fui dei-xando a magreza e hoje é como me vesassim rosado, forte, robusto.

Ah! onde fica isto ? perguntei-lhe ; eute ensino, disse elle, vae-se pela rua Di-reita e quando chega-se ao n. 91 entra-sepergunta-se pelo Ferreira on o Chaves(que são uns rapezes agradáveis) logoque elles apparecem a gente diz os seusdesejos e elles comtçam a mostrar finosbiscoitos, boas manteigas inglezns de di-versas marcas finíssimas, queijos do rei-no, prato, londrino, sertão o outros-compótas das melhores 1 uctas da Earo,pa, chás finíssimos, amêndoas conteita-das, ameixas exlra-finas, incomparaveisvinhos do porto, como sejam : Mathuza-iém, Adriano, Lagrima pura da uva,Donzella, Delmiro Gouveia ele. alem dosexcellentcs licores para todos os palia-dares e além disto ficaraes captivo dasua amabilidade e do seu pessoal.

Anda, faz o que eu te digo e verás de-pois como has de mudar; assim foi, fizo que elle me disse c hoje é como estasvendo, forte, gordo, robusto e na verda-de hoje sou obrigado a aífirmar que nãosofire magreza quem se aumenta com ge-neros da merc%aria Vencedora c a toaosos magros é o remédio que ensino, rec-corram á rua direita n. 91, merceariaVencedora e vejamos se engordam ounão engordam.

Tem o teiephone n. 239 e é propne-dade de - „,Ferreira & Chaves.

ADVOGADOBACHAREL

João Carlos fla Silva BnimarãesRua Quinze de Novembro n. &0

PRUiSIRO ANDARAceita causas fóra da capital.

BARREIROSDr. Samuel Hardman

IsíEDICOD3 residência fixa nesta cidade, accei-

ta chamados, por escripto, ou pelo tele-grapho, para os municípios visinhos,neste estedo e no de Alagoas.

ProfessoraDe portuguez, francez, geographia.pri-

meiras lettras e trabalhos de agulha, con-tinúa a leccionar em casas particulares.

Pode ser procurada á rua fobias Bar-retto n. 44, antiga Bartholomeu, das 3 ás6 horas da taidc. •

ftlonle Pio Bom SucessoNão tendo comparecido no dominge

ultimo, numero legal de sócios para as-sembléa geral de eleição, fica designadoo domingo, 21 do corrente, pelas 12 ho-ms do dia, afim de se preceder a refe-rida eleição.

Âprigio Braz de O. Lima.1.» secretario.

Veneravel Devoção de Nossa Sc-nhori rias Mercês erecta naegrejideS- Jofó deRiba-Mar.

ELEIÇÃODe ordem do caríssimo irmão presi-

dente convido a iodos os nossos carosirmãos a comparecerem no nosso consistorio no domingo, 21 do corrente, ã 1hora da tarde afim da proceder-se *eleição da nova mesa regedora que temtíe dirigir esta devoção no presente snnocompromissal.

Secretsria da devoção em 18 de janei-ro ne 1900.

O secretario,José Luiz de Medo.

Club de Diversões 15 de NovembroAvha-se aberta a iuscripção para c

torneio de b^las que tem de real.'zar-seno dia 2 de fevereiro.

Aviso desde já aos srs. sócios que, areferida inscripção,encerrar-sc-á no do-ningo próximo, 21 do corrente, assim

oomo, não poderão tomar parte, de for-ma alguma, na torneio, aquelles que nãose inscreverem até o dia acima mencio-nado.

Arrayal, 18 de janeiro dc 1900.O 1.° secretario,

Eduardo á"Oliveira.

Â. DE SOUZA PINTOADVOGADO

Rna do Commercio, esquina doLargo do Corpo Santo, entradapela rua do Torres n. 48.

Gabinelc Portuguez de LeituraASSEMBLÉA GERAL

De ordem do exmo. sr. commendadorJosé Maria dc Andrade, mui digno pre-sidente da assembléa geral d'esta asso-ciação, convido todos os coasocios areunirem-se na respectiva sede, demin-go 21 do corrente, ás 2 horas da tarde,afim de que, em virtude da demissãocollectiva pedida pela actual directoria.se resolva sobre o facto, procedendo-scem seguida á eleição do nova, dadaque seja a referida dehiis*So.

Pernambuco, 18 de janeiro de 1900.O 1.° secretario da assembléa geral

Alberto Carvalho.

Companhia de Fiam e Tecidosde Pernambuco

Os srs. accionistas podem receber odividendo do segundo semestre do annofindo — 8g0.SU por cada acção eqnivalen-te a 10 °/0 ao anno sobre o capiul r<-ali-zado no eseriptorio á rua do Bom Jesusn. 42, do meio dia ás 2 horas da tarde.

Recife, 5 de janeiro de 1903.O secretario,

José João de Amorim.

Dr. Bernardiuo MaiaMEDICO

Consultório rua Duque de Caxias n.51,1.» andar.

Consultas de 12 ás 3 horas da UrdeResidência raa Marquez de Herval n..

87.andar.

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Amarello vinhaticoCompra-se em pranchas ds 3,20 de

comprimento, 25 a 30 centímetros dolargura e 14 a 16 de grossura—para asobras da ponte do Recife. A' tratar.como sr. Manoel Gaivão no local do trabá-lho junto ao arco de Santo Antônio—Re-cife.

AproveitemNa tabacaria do Recife

encontra se kinematogra-phos a 2$ooo.

tCollegíõl»rylaiieuReabre snas aulas no dia 22 de janei-

ro de 19Q0. continuando a receber alum-nas internas e semi-in.crnas; á rua daSolídade n. 94. .«L, .

Clotilde dcOltvetra.

^ZCS^OO-.AJDO

APRIGSO CASTROESCRIPTORIO

Rua Duque deCaxias n. 56,1.» andar

DENTISTALourenço A. da Cunha Salazar

CIRURGIÃO DENTISTAPELA FACULDADE DE MEDICINA. DO

RIO DE JANEIROAbrio seu consultório á

Rua do Barão da Victoria n. 59Primeiro andar

Companhia de Serviços Marítimosde Pernambuco

DIVIDENDO N. 15Convido os srs. accionistas d"esta com-

panhia a virem receber no respectivoeseriptorio. do dii 22 do corrente emdiante, o 15 dividendo de suas acções, árazão de 5$000 por acção, ou 10 °;0 aoEcno. relativo ao semestre de juohj adezembro de 1S99.

Recife, 17 de janeiro de 1900.Francisco dc Assis Cardoso.

Director secretario.

Collegio TimbauienseNo dia 15 do corrente mrz estadão

abertas as aulas o'este colégio, eslabe-lecido na cidade de Timbaúba.

Recife, 11 de janeiro de 19J50.O director.

Manoel Xavier Sobrinho

Sociedade dos Artistas Medianicose Liberaes, Mantenedora do Ly-ceu dc Artes e Offidos de Per-nambuco.

De ordem do illm. sr. director, laçopublico a quem interessar, quo se achamabertas as matrículas das disciplina* en-sinadas nesle estabeleeimanto, de hojeem diante.

Os srs. concurrentes poderão das 7 as9 horas de noite, solicitarem na secreta-ria as matrículas para primeiras letras decrianças, idem de adultos, línguas fran-ceza e portugueza, arithmetica, geome-tria, álgebra, historia, geographia. dese-nho linear, idem de urnatos e figuras,musica, pintura decorativa e tachigra-phia.

Outro-sim: As anlas começarão afane-cíonar a 5 de fevereiro próximo vindouro.

Recife, 15 de janeiro de 1900.O secretario interino,

G. Craz.

De bons moveis, espelho quadra-do, louças, vidros, 8 machinasFichei para loterias.

Constando:Dc 1 mobilia de jnnco com 1 sofá. 2

consolos com pedra, 2 cadeiras com ba-lanço, 4 de braços, 12 de gnsrnição, 1mesa redonda com pedra, figuras debisenit, 2 esc^rradeiras de perceh ca, 1Flauta de metal fiao, 1 estante para rsn-eíc», 1 toilet com ptdra, 1 cama de fer-ro para casal. 1 guarda-veslidos, 1 cu-pola, 1 commoda, 1 cama para casal, 1mesa grande para jantar, 2 aps redores,1 lavatorio, 1 candieíro, 1 qnartinheirade columua, 1 relógio de parede, 1secrelaria, 1 carteira-sccrctaria. 1 mebi-lia de junco cem encosto de palha, com

sofá, 12 cadeiras de guarníçãa, 2 debraços, 2 da balanço, 2 consolos compedra, janos, 1 porta-chspéos,2 ceiem-nas com pedra, 1 candieíro de snspen-são, diversos m?ppas, 1 mcbilía de ja-carandá com 18 peças, 1 machina cyhn-dro de borracha para engomrrar, 1 con-solo de amarello, diversas iensas paraescrever, 1 mesão para escola, 2 cabi-des de parede, 24 eazaeschicaras de por-celana. copos, cálices, 2 asr.ncareiros devidro, licoreiro, saleiro, colheres, talhe-res, 8 machinas Fichi t para loterias eoutros mnites objectos.

Terça-feira, 23 ilo correnteA'S 11 HORAS

No armazém e 1.° andar ã rua Mar-quez de Olinda n. 58

O agenie Gusmão. autori5ado por nmafamilia, que mudou de residência, faiáleilão dos referidos me veis, cs quaes fo-ram removidos para ai!:.

LEILÃODe excellentes moveis, importante pi-

ano allemão do fabricante Knouzs,quadros importantes, lustres, es-pelho bisauté, porcelanas, etc.

SALA DE ESPERAUma mcbilía de jacarandá, composta

de 12 cadeiras de guarnição, 2 de bra-ço, 1 sofá e 2 consolos com tampo depedra, i porta-chapéos com espelho, 2qcadros, 1 par de etageres dc brenze e

jarros bohemios, 1 harpa dei luz paiagaz caibonico. |

SALA DE VISITASUti novo e magnífico piaao allemão

do fabricante Knouzs, capa de cazemirae cadeira pertencentes ao mesmo, 1 mo-bilia de jacarandá a Luiz XV, compostade 12 cadeiras de guarnição, 2 de braço,1 sofá e 2 consolos com tampo de pe-dra, 1 par de quadros moldura douradapintada a óleo, representando a c?çadade javali, 1 espelho oval vidro bisauté,1 par de quadros, moldura brrnca e on-ro, gosto americano, 2 ditos em rarmo-rs, .í pjlhet=s representando exercícioshvpi<- « 2 t-onitf": jarro? de bisenits, 2ditos bohemios, 2 portas ilorcs, 1 lustrede bacarat para 2 tozes db gaz carboni-co, 1 par de escarradeiras de porcela-na, 2 pares de cortinados e sens perten-ees e objectos de adornos de sala.

PRIMEIRO QUARTOUm lindo toilcl alto, com espelho bi-

saute, tampo oc mármore e 4 gavetas, 1guarda-roupa para homem, gosto ame-ncaco, lindos objectos de bisenit e por-celana para toilet e 1 arandela dc por-celana para g.-»z carbônico.

SEGUNDO QUARTOUma esms de amarello, 1 banca de

amarello com gavetas e um cabide deparede.

SALA DE JANTARUm guarda-louça moderno, suspenso

e 2 aparadores com pedra, iguacs soguarda-louç', 1 mesa clastics cem 6 ta-boas, 2 quadros com mc-lúurade angico,representando Lcpacto e lulia, 1 .cio-gio de parede oplimo regulador, Isnçace porcelana psra jantar, taças parachampanhe, coliccs de corps para vinho.1 centro de crystal para fructas, porta-queijo, garrafas para vinhos, dita* paralicores, 1 candieíro de metal para gszcarbônica.

SALA DE COPA E TERRAÇOUm gearda-comida, 1 mesa dc louro,

1 janão para água, 2 mesinhss dc phaa-tasia, 1 qnartinheira, 1 arandela paragaz carbônico c 1 candieíro de suspen-são.

OBJECTOS AVULSOSUm lindo piano melodiozo, qne teca

por manivela, contendo 40peças: 6 opc-ras, ouvertoras, Ave-Maria dc Guinou,valsas, polkrs, quadrilhas, etc. etc.Este instrumento c de 43 notas, podendoser afinado por qualquer pianista, 1 gran-de e magnífica caixa de musica contes-do \£ peças, 1 machina photographtcaportátil instantânea do autor Walter Grit-fiths, 1 espingarda snrda e 1 espregniça-deira de palha de vime, obra portugueza.Quarta-feira, 24 do corrente

A'S11 HORASNa rua do Sebo n. 63

O agente Gusmão, autorisado por umafamilia, qae mudou de residência, farálrilão dos referidos inoveis.

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A Província—Domingo, 21 de Janeiro

amam nmmwMkDE

NAVEGAÇÃOPortos do Sul

Directo a SantosO VAPOR

CAPIBARIBECommandante-Sá Pereira

Segue oo dia 27 do corrente ás 2 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro a frete, ai é ás 3 horas datarde do dia 26.

Portes do norteDIRECTO AO PARA'

RIO-FORMOZOCommandante Pinto

S*<rae no dia 27 do corrente ás 3 horesida tarde.

Recebe carga, encommendas. passa-

3eas e dinheiro a frete, até ás 3 horas

a tarde do dis. 26.

N. B.—Não serão aítendidas as recla-mações de faltas qoe não forem communicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-•varengas para a alfândega cu outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo dcavaria, a presença ds agencia é necessa-ria paia a verificação de ialtas.si as hou-ver.Escriptorio—Cães da Companhia

Pernambucana n. 12

FacTíic ütesn Meplion CoipanjStraits oí M?.aellan Line

o VAPOR

LIGURIAEspera-se da Europa até o dia 27 do

corrente e seguirá, depois da demorado cortume par? Vslparaiso eom escalapor Bahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

O PAQDTÈ

Espera-se do sul até o dia 3 de feve-ireiro e seguirá depois da demora do costome para Liverpool, com escalas porS.Vicente, Lisboa, Core na e LaPallice.

Os preços das passagens para Europanos vapores da Pacific Steam NavegationCompany passarão a ter de 1 de janeirocm diante o desconto de 10 °/o nas pas-sageas de ida e volta am 2.a classe naraos portos abaixo mencionados :#Lisboa 2.» classe ida e. "volta % 27.0.0Liverpool 2.» class? l«iaeTolta £ 3l£l(KQ

Para carga, passageiros, encorüssen-das e dinheiro a frete trata-se com osageutes.Wilson, Sons SC Compaüv, Limited

Kaa do Coisiaaerclo n. 10Primeiro andar

Mi IIMSLlO VAPOR

PERNAMBUCOE' esperado dos portos do norte nedia 22 de janeiro.~ C0MSVLEKC1O

DIA_20MERCADO uE CAMBIO

O mercado abria indeciso a 7 ^/^ e7 ,3/la, firmando-se depois de meio diana ultima taxa sendo provável ao fecharobter se 7 S7/32. Tomadores retrahidos.

Em papel particular e bancário repas-sado realisaram-se negocios a 7 7/g, 7 273s

No Rio foi feriado hoje.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por 15 kilos :

!••••*••<

8S800 a 9820089000 a 8S4007$400 a 8849058400 a 5860048300 a 4860038900 a38600 a3$000 a

48100387003*400

Usinas..Crystalisados,Brancos ,SomenosMascavado...,Brutos seccosBrutos melladosRetames

Algodão — Cota-se a 1580Õ0 frouxo.Aguardente—-Cota-se a 184$000 e a por-tngueza a 1858000 para o agricultor, de

20grãos a l$3ü0 a canada.Álcool—2958000 o de 38 gráos, e d-: 40

gráos a 3158000 para exportação, ulti--ma venda, para »sgncultordc38 grãos286C0 e de 40 gráos a 2$800 a canada.Caroços de algodão — O preço p:*ra o

agricultor foi a 18180 os 15 kilo:;.Borracha — De mangabeira de 408000

758000 por 15 kilos, conforme a quali-dade.Borracha de maniçoba de 408 a 75fQ00 os

15 kilos, conforme a qualidade.Bagas de mamona — 38200 por 15 kilos.Cera de carnaúba—168000 a26800Q no-

minai por 15 kilos.Couros salgados — Norte si 18650 o ki-

lo, nominal, e refugo a i$O60 o kilo.Couros espichados do nnrte 18660 o kilo.Couros salgados seccos do Espirito San-

to 135*0.Couros espichados, do Espirito Santo a

1$580 o kilo.Cochos verdes—Nominal a 8903réis o

kilo.Farinha de mandioca—O preço psra o

agricultor foi a 108000, venda.Milho—O preço para o agricultor foi a

140 réis o kilo, nn estação, frouxo.Mel—nominal a 1108, para o agricultor

de 758000 a pipa.Pelles de cabra—1.» sorte a 3708000,

refugo a 5Q$QG0 e cabrito a 10§000 ocento.

Pelles de carneiro—l.asortea.1708000,refugo a 308000 e cordeirinhos» a 108000o cento.

Sola—78000 a 108000 nominal, o meio.

RECEBEDORIA DÓ" ESTADO DE PER-NAMBUCO

>••••••

PAUTA DOS PREÇOS DOS GÊNEROSTAÇÃO

Semana 27 de a 22 de janeiroÁgua de Seltz, litroAguardente de canna,idem..Aguardente cachaça, idem...Álcool, idemAlgodão em rama, kiloAlgodão em caroço, idem...Algodãosinhocrú ou liso, kiloDito trançado ou alonado, kiloAmarello em costadinhos até

0,00m54, nmDito em pranchões, umDito em taboas até 40 milime-

tros de grossura, dúzia....Dito em toros até 20 centime-

tros, amAngico (toros) am...Aniagem dc juta, kiloAnimaes vivos, um•A.DIZ} litro•••••••••••*••••••*Aparas de coaro, kiloArarata (farinha), idemArreiosde qualquer qualidadeumArroz em caroço, kiloArroz da casca, idem ..Assncar branco, idemAssncar mascavado, idem...Assncar refinado, idemAves, nmaAzeite de amendoim, litro...Dito de coco, idemAzeite de dendê, idem.......Azeite de peixe, idemBagaço de caroço de algodão,kilo.......

Seguirá para os portes do sal no mes-mo dia.

Para carga, passagens, encommendase valores, trata-se com os agentes.

Pereira Carneiro & C.S-Bua do Gomm©rei©-6

COMÊAGNIEB2S

ISSAGERIES IÂÍS!TIJSESPâpeiots—Peste Fraips

Linhas do AtlânticoE' esperado do sal no dia 21 do cor-

rente o vapor francez

Capitão Le Troadece seguirá depois da demora necessáriapara Bordeaux com escalas por Drkar eLisboa.

"8

E' esperado do sa ai dia 23 doreate o vapor francez |

cor-

DE EXPOR-

de 1900862082608235847089338520

2850028000

22800020©0Q0

1308000

380006800089508

2800083008300

882208140851082558540*

18500185001«50>d1*&Q©

J* ^ÍIHSs. ¦*£

Capitão Martine seguirá depois da demora necessáriapira tordcaux com escalas por LasPjlmas.

K. Ií.—Não serão aítendidas as reclarnsções de faltes Que não forem commt:oicadas por eseripío a esta agencia att'5 (seis) dias depois das, descargas das ai-varengas para á alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando fòrezrdescarregados volumes com termo dfavaria, a presença da ageacia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as b.oaTer.

Para carga, passagens, encommeadas evalores trata-se com

Dom. de Sampaio Ferrazüaguêta n. 16, 1.° andar (frente)«ras.;

CAL NOVA DE LISBOAJaguaribe

ÓLEOS para lubrificação vendem, apreços módicos, á Travessa da Madre deDeus n. 12,

Lopes Alheiro & CL

MiHUy Ilii ililiirSDE

A&4 f&

—•••-»-

;*í_yi\__.e_, t ^__*___ J \J;^, J íifcf^Ksrrfc

A /• 4r

a muitasemulspes e preparados

semelhantes, que augmeiitam astendências 'nauseabundas dooleo de íigadd dè bacalliao, aindaque pareçam melhorar ou dis-farcar-liie u sabor.

PELO CONTRARIO,

Tf-*fcmuisaoW/.Kc.v 95 vepier

é -Derfeitamcrite disferivel, atémesmo para os doentes, ou ascrianças melindrosas,mesmo tempopaladar.

agradávelaoao

PERNAMBUCO

173-Rüá DA AURORA--173FKsqos sis^a: competência

Pereira, Martins & C, proprietários <?a fabrica acims. participam so com-mereio c aos consumidores deste 3rt:gc, que se acha a actual fabrica montadacom todos os melhoramentos modernos e que tem um grande pessoal estrangeirohabilitado a producrão de todos e quaesquer srtigos de vidro, iguces aos melho-res importados da Europa por preços ao alcance dc tcdos.

A emprezs Fsbnca dèVirlrõs d«* P"rn'mb':eo, rfim «'p tomar mais enhecidosos seus produetes, chama a attenção do respeitável publico para a labella de pre-ços de alguns de seus 3i tigos.

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Burroush» Weííêõffiê & Cã=,LONDRES e NOVA YORK.

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E' esperado de New-York, aié c dia 2ide jaoeiro, s?gaindo depois dc ppq'riirn*{demora pura Bshia e Rio de Janeiro;

Para passagens, carga, encommendasb valores, trata-se com os agentes

43— Rua do Gomuierclo—i ftBRIGUE NACIONAL

SANTÍSSIMO rosárioSáguirá brevemente para o Mossoró.Para carga traia-se com Pereira Car-

neiro & C.

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Bagas de mamona kiloBahús de couroBahús de íolhaBaunilha «»»..Banha de porco kilo.Barricas ou barris vasíos umaBolsas umaBorracha de mangabeira kiloBorracha de maniçoba kilo..Borseguins parBotas compridas para montar

(Ji** ••-•*•••*•• • ••*•••>•¦•••••Betas não espsciBcadas par..Botinas parBotinas até 22 centímetros de

comprimento, parDitas de mais de 22 centimet.

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Cacau kiloCafé bom kiloCaíé de restôlho kiloCafé torrado ou moido kilo..

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Cannos de barro umCapilé litroCarne do sertão kiloCareço de algodão kiloCarros ds madeira umCarrinhos umCsrtas de jogar (baralho) um.Carvão animal kiloCascos de tartaruga kiloCedro em costadinhos até

0,n>0054, um ..._.Cedro em pranchões até 0,m081

de grossura, umCedro de taboas até 0, 0m040

de grossura, umCera, de carnaúba, kiloDita em bruto ou preparadaCerveja, litroCestas de qualquer qualida-

Chancsrss, p2rGh3péos de palha de 1.» qua-lidade, umChapéos de palha de 2.a qua-

lidsde. idemChapéos de castor, idem....Dito de seda idemDito de la simples, idemDito de sol, tde a]s;odãoíidemDito de sol bordado, idem...Dito de sol de 35. ideniDito de sol de seda, idem...,Charutos, centoChifres, centoChinellas couro parChocolate, kiloCidra, litro.. - Cigarros, dinheiro.,Cimento, kiloCobre em obras velhas, per-

feitas ou inntilisadasCocos com casca, centoCocos sem casca, idemCognac, litro tColía de qualquer qualidad eConservas, kiioCordas de qualquer qu-- .dida".

de idemCouros curtidos ou p .repara-

dos idem .,Couros espiiliados. £ciem; [ J"Couros seccas sal? Ados, ideniCouros verdes, i'j'e-/n..'.Crina animai, i-jerr^Crina vegetal, id^m.Doces seccos o u em calda.idem s; ;

Enchamés, ? imEspanadore 5 de palha, dnziaEspanadorr fe de pennas (gran-aes), du 3.1a.Ditos, ide m, idem (pequenos),dúzia.. 'Espartilí a9s> idem ." .*Esteios, ttmEsteirr  de carnaúba, centoDito de peperyidcm .-.Dito próprias para forro dee iliva de navio idemf- jtopa em briito e em ramas*>ito de embira, idemDito.de milhoDito nacional, kiloEstopim, idemFarello de caroço de algodãoidem..<f..

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Folhas de FlandresFio de algodão crú, kiloDito de dito alvejado, idem..Dito de cores cu entrançado

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Dito entrançado para redes, it.Dito para pavio, idemFogos de artifício, idem.... •.Folhas medicinaes, idem-....Fruct£s, cento,-,.-.Fumo em Tolha, bom, kilo...DSío de dito, ordinário, idemDito em rolo, bom, idem....Düo em lata, bom, idemDito de dito ordinário, idem.Dito picado ou desfiado, idemGaiolss de madeira, umaDitas tíe arame, idemGarras de couro, kiloGenebra, litroGomma dc qualquer qualiãa-

dc, kiloGravatas de lã, kiloDitas dc linho, dúziaDitas de p.?nno de algodão, it.Ditas de seda, kiloHervas rnediciaaes c outras,

Ipepacuanhaou poaia(raiz)kilJaca randá em pranchões, um.Dito em toros ou páos, um..Dito em taboas até 0,040 me-

tros de grossura, dnzia....Ditos em costadinhos, nm...Junco, kiloLã de barriguda (paina) id«.mDita de carneiro, ide:-Laranginha, litroLicores, idemLivros em branco, copiadores

de cartas, kiioDitos de dito para eseriptura-

çao mercantil, idemLouro era costadinhos ete

0,ra0054, umLouro cm pranchões até 0,081

Louro em taboas até 0,040, umLouro em lóros »té20ccnt. umLouças em obras, dúziaDita de barro em obras, idernMalas, umaMacíss, idemMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idemMeias, dnziaMel, litroMel de abelhas, idemMilho, kiloMobíliasMorins, küoMosaicos, idemOleo de bagas de inainouíis,

Oleo de caroço de algodão, il.Oleo de mocotó, idem

Ouro em cbras perfeitas oumutilisadus

UVGj, COuíO ¦••¦¦••¦•••••¦•••Csford, tecido de algodão c

semelhantes, kiloPalha de carnaúba, idem....Dila de coqueiro, idemPáos para jangada, umJL MOdt«iUo ••¦¦¦•¦*•••••¦•••¦••

Pastas de caroço de algodão

Ditas de sementes de mamo-

Páo Brazil, kilo ._.Páo carga em pranchões, umPáo d'oleo em pranchões, um.Pedra de amolar, uma ,Idem de rebolo, idem ,Idem de filtrar, idemPelles de cabra e de carneiro

seccas e espichadas, kilo..Pelles de veado e outras, centoPennas de ema ou pavão, kiloPerfumarias, kiloPhosphato de cal, tonelada...Phosphoros, kiloPiassãva, kilo

PlantasPólvora, kilo.................

GÁL M&EII BE JÂC-ÜÀRIBEA 15§Õ00

Esta cal pela sua analyse chiraica ficou provadoser superior a de Lisboapara o fabrico de assucar.

Observamos aos ns-sos amigos e freguezer dfqüe esta qualidade só en-contra-seá venda do caetdo Apollo o. 73, armazémde Cunha & C.

Com}3ra-se barricas va-sias dê cal virgem nomesmo armazém a 2$5oo.

MÃRTâ GáfflEIR.83i— Rua da Imperatriz—34

Raeebeu grande sortimento de calça-dos do Rio e estrangeiro, o que melhorse pode desejar, iuclasive para os srs.militares, e graxa para todas as cores decalçados.

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Sèmindas o quinta-feirasDIA 22

10 contos e.a ?0 mil bilhetes inteiros.DIA 25

20 contol etn 12 nsii oilhetes divididosem qiintos.

DIA 2!1 ...10 contos cm 3'J irH bilneles inteires.Chama-se a atlearão {.aru * ieuura no

verso dOs biihtte?.Eita loteria c garantida por e.GuÇ?0

feita ãe sccnrdo cotu 2 !<¦': federal n. 211Sde 29 de dszErr.bro de 1896.

A extracção é feita sob a rigorosa fis-

BARTRAM BROSEstado de Nova York. riep»rtamen!o

de agricultura —Nova Ycrk, 24 de no-vembro de 1899.

íí rs. Heniy Forster ± C—Ao cuidadodo sr. Alie-ton D. Hitch, 133 Front Street.—New-Y01 k.

Amigos c senhores. — Agradecemos-lhes a commanicação qae Czcrsrn a ejtcdepartamento dc qae nos jornaes da suacidade#appareceram acensações contraa roanteig-? americana.^allegaado-se queo gencro não era pr. dacto do leite, enau era puro desde que resistia a aitatemperatura do sen clima. Vms. nos in-duzem a crer que ditas acensações sãoindircclameníe* feitas do gênero fabrica-do pelos srs. Bartram Bros de Nova-York e de quem sao vms. agentes.

A fabrica dos srs. Bartram Bros acha-se situada nesta divisão e são elles csmais anligcs fabricantes e em larga es-cala de manteiga apropriada aos tropi-cos ; a reputação de que gesam no mer-cado é tal qae basta ver-se a saa firmaem am volume de manteiga, para ter-sea garantia de que o gênero c puro.

Ainda uma vez agradeço-lhes e soucom estima e consideração etc. — (assig-nade)—/'. J. H. Krackc', assistant com-missiener.

Segundo Divisão Departamento deAgricultura.

Nota: O original da carta que acabamosde apresentar á apreciação do publicoem gsral acha-se visado pelo consulc-do <ie.ral dos Estados-Uzidc:. do BrazUem Novs-Yorke pomos á disposição dossrs. consumidores diia cario queseochaem nosso cscriptGrio á rua do Corumor-cio n. 8.

Pernambuco, 29 do dezembro de 1S99Ilenru Forslcr & C.

CA.__WL_A.s 1XBVende-se por preço, commodos a'roafiras?** ""^ ¦¦«•.——

A. D* CARNEIRO VIAMA

ATTENÇÃO# A.LFREDO MOTTA

Aprompta vestimentas a importes e afeilio c aor praços commodos, ao aican-ce dc todos.

Posses bons artistas habilitados a sa-tisfazer com todo gosto, esmero c pêr-feição ao freguez mais exigente, conce-dendo a qualquer freguez o direito deregeitar*a obra quando não estiver aosen agrado.

Encarrega-se também de cbras mi-litares.N. 18 Rua Paulino Câmara N. 18

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ro branco ou tinto, idem... 3$000Sapatos até 22 centime:ros de

comprimento, par 1$500Ditos de mais de 22 centime •

tros, idem 38G0gSebo ou graxa, em rama ou

coailo, kilo $900Sucupira, (cavernas), uma... SçUOODita .em pranchões, idem.... 5§000Sucupira em costadinhos até

0,">0054, um 20$900Sicupira cm obrss (eixos pa-

ra carros), um 2$0C0Sucupira em toros até 20 cen- 2$C0

• imetros, idem...., 38000Sellins e sellas, um? 8Sementes, kilo 2$C0OSola, meio 88000Tabaco em pó, kilo 2$500Tabo3s para pescar, uma.... 8100Ditas para aquilhadas, idem. $200Taboado de amarello, um... 168000Tamancos, par.. 8500Tabocas, cento 8Tapioca, kilo 82C0Ta ta juba, idem 8100Telhas, imihciro Cü8üa)Tijolos para construcção, it. 328900Ditos para ladriiho, idem— 40$000Idem para pintar, kilo 1$200Toalhas de algodão crú ou

alvejado, dúzia 9.?900Trapos, kilo $200Traves em linhas até 5 me-

tros, uma 9$000Traves em linhas mais 5 me-

tros alé 11, uma 25$GG0Traves em linhas mais 11 me-

tros, uma 428000Dnhas, cento $100Varas para canoa, uma 18000Vasscuras de carnaúba, cento 28000Vassouras de piassãva, idem. 38000Vassouras de Timbó, idem.. 28500Velas de cera, kilo "sOOODitas de parafina, idem..... 2$000Ditas de esparmacete, idem. 18200Ditas de seb ?, idem 8sò00Ditas stearinas, idem 1$200Vidros em obras $Vinagre commum. litro %i2C0Dito aromatico, idem....... $600Vinho de frnetas, idem s300Verrniouth, idem 8SO0Vaqueta, umn 7;bOí;0

Os demais gêneros da exportação nnosoffreram alteração aíguma.

$100 Recebedoria do esí;>tío de Pernambu-co, 23 de janeiro de i8'J9.

- j á. Albuquerque, chefe.(Assig.) | Marianno A. de Medeiros.

Café RuyEste acreditado estabelecimento, que

na ks.^os^Ç"c Artistico-Iudnsírici, rcali-s?.íls. Ciü Isol''- f°* dislingaido ecru õiplo-ma â& S5,,rifo, pela exposição de senspreduetos. acaba u? passar por uaagrande reforma radical, lendo seus pro-prietarios feito melh^rítssni^:; aos f^ssvastos S2ÍÕ2S, c adquirido pfseoni ha-bililado a attender qualquer pediac oúencommenda.

Satisfez pedidos de qualquer espécie,assim como cpicíiipia brndeijas pararcuniõe", fn'n°.cendo ;or?c-te c t«:dns asquaüdcdcs de bolos e doces, garantindotincerídsde e modicidade nosprsçcstía?méresdo-ias

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A. Amorim & G., 11 volumes com 28o/kilos de tecidos ue algodão.

J. W. do Medeiros & G., 1 volume com10 leiloa de pennas de aço.

H. Forster & G., 50 volumes com 2900kilos de bacaiháu.

Grani Fará, paia!^c vapor uaciunai tiram rara, paiaj Recife DrcgnageS3ni.os, carregaram Do dia 1 a 19.....

J. T. Carreiro, 1QX- ssecos com 60300! Dia 20kiles de assacar niasravado c 2C0 ditos jcem 120CO kilo3 de assucar branco

L. Cavalcanti, 5CO ^ccos cotj 3CC0 ki-1 alfa>t>egalos de Ksv.7car m3:-:cav.-.do c 1009 dit^s ; D3 dia 1 a IS

L/l A !«!••• * •••••'*•••••*•••«

Total.

com 60?0J kilos de assucar branco.Loyo á Filhn, 5G0 sacces com 30000 ki-

los dc assucar branco. •José da Silva Machado, 3C0 saccos cem

18000 kiles de assucar branco.P. Alves & C, 1009 ssecos com 60080

kilos de assucar_ma*cavado.J-.-.aquim Belir:if;,5J0 ssecos com 30}00 , ,

kilos de assucar branco c 50D ditos com j Oro^coa^do sni.a 21.30093 kilos de assucar mascavado. ; £"//Jl7> "e A^w"í.?rk'

- „ *~_-n cnnixn I BrCZll, OO SOI, S iX.A. Irmãos & C.. 1GC0 saccos com 600.0'kilos dc assucar branco e 1093 ditos comGOOX kilos de assucar rnsscavado.

No vapor nacional Marajó, p3.ra o Riode Janeiro, ca-regaram :

G. Paille, 15 toneis com 7455 litros de

2.385$3n01I4SE97

2.500Sõi7

. 500.028$955.................. _z______z___\____*__\_z___\Total........ 537.1S9$4-1.S

NOTAS 3IARITI3L-ISVAPORES A CHEGAR

1IEZ DE JASEíKOa 21.

a2í.

& C., 1254 volumesco^ vyá/8 Kiios ae xarque.

J. F. de Carvalho &. C, 41 volumescom 9294 kilos dc locçs.

Amorim Irmãos79378 kilos

olcJ. Fernando & G., 10 pipas com 5100

litros de álcool.Antônio Cruz & C, 4 caixas com 290

küos de manteiga.No vapor nacional Salinas, para o Pa-

iá, carrêgitram :P. Alves & C, 400/, barricas com SCfiOO

kilos de assacar branc;*.Silva Guimarães & C, 200/. e2C0/4 bsr-

ricas com 25600 kilos de assucar branco.Pars o Ceará :José Pinto Lapa, 20 barris com 1700 ii-

tros de aguardente.No lugar nacional Natal, para Pelotss.

carregou:M. M. Nsves, 6000 cocos.No hyate Deus c Grande, para Aracaty,

carregaram :A. Fernandes & C , 1 caixa com 22 ki-

los dc rape e 3 latas cem 45 küos defumo.

Na byste Deus le Guarde, para o Ara-caty, carregaram:

p. Irmãcs & C , 200 caixas com 44C0 ki-les tíe sabão.

Para Camocirn :Jo;é P. Lapa, 49 barris com 3IC0 litros

dc ::^uartíen'eNo byate Tentadora, para Natal, car-

regar:;m:F. Irmãos & C., 120 caixas cem 22C0

kilos de sõbão.Na barcaça Henorlna, para Natal, car-

regaram :F. Rodrigues & C„ 2 caixas cora IS li-

tros de cidro, 2 ditas cow 16 kilos demassas, 2,'.5 barricas cora 120 kiles de as-

$2008040

5800058000180004$5006$000

$3008

9$0006$670

12800038200

82002$0v.0

BOLSA DE FEKNAUBUCOCOTAÇÕES DA. JUNTA DOS CORRETORES

Dia 20Não nove cotação,

Presidente—Eduardo Dabettx.Secretario.—Jcão Carlos Pinto.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 17 DE

JANEIRO DE 1900Fernandes Nunes & C, 2 volumes com

2G6 kilos de pelles preparadas sem ptllo.A. A. dos Santos, 1 volume com ãO ki-

1$500| los de meias de algodão e saspensorios.

EXPORTAÇÃOEM 17 DE JANEIRO DE 1S00

ExteriorXo vapor inglez Henbeg, para os Eita-

dos Unidos, carregaram :Pohiman Sc. C, 6000 saccos cem 450000

küos dc assucar mascavado.No vapor inglez Thames, para Uru-

guayanna, cariegaram :A. IrrrãDS & G., 700barricas com 742C0

kilos de sssdctbranco e 20/g ditas com1200 kilos de assucar refinado.

lp.leríO'No vapor n?.cional Jris, psra Porto-

Alegre, carregaram:A Fernandes & G., 500 saccos com

i 375C0 küos dc assucar branco.Para Pelotas •

'; Amaral à Gus:nac; 59 fardes com 3^0' garrafas vísí;:s.

P.;ia o Rio Grade do Sul:I Pereira Carneiro & C. 100 saccos com

7500 kilos de as.surar branco.Para Paranaguá :T, Beilrão, 700 saccos com 420CO kilos

Ide assucar mascavado e 3C0 ditos com| iSOOJ kilos dc assucar mascavado.1 Plínio & Suitbírto, 650 saccos com...

39000 kilos de assucar branco c 200 diios1200J kilos de sssncnr mascavado.

Para Itaqui:P. Carneiro & C„ li» pipas e 25 barris

com 9025 litres de aguardente e 10 bar-ris cooj 850 litros de álcool.

para íisl\Í3 "Amaral & Gnsmão, 1203 saccos com...

48000 kilos de farinha.Florentino Bezeria, 11 pacotes com S8

kiles de doce.Para Curitiba :P. Pinto & C, 6 pipas com 3180 litros l

dc álcool. I

sucar refinado e 2 caixas com 60 litrosde cerveja.

Na barcaça Divina Providencia, par3Maceió, carregaram :

Ildefon-.c dos Santos, 3 caixões com 1toillct.

Para São Miguel:T. Lr.pa & C, 10 caixas cem 80 litros

de cidrn.A. J. M. D. & G-, 37 barris com 156.1 li-

tros de vinho defrucias, 12 ditos com 550litros dc vinagre, 5 caixas com 40 lilrcsde genebra, 10 ditas com 8j litros de c;-dra, 1 caixa com 10 kilos ds massa detomate.

Na barerça Flor do Jardim, para Para-hyba, carregaram.

Lemc.í & C, 20 caixas cem ?03 litrosde cifíra.

J. T. Carreiro, 10 caixa* com Í.0 lilrcsdu cidia, 15 ditai com 1£0 litros tíe g:-ncb:=.

Augusto Nogueira, 1 caixão com cid-çsdos.

Na barcaça Scnhauú, para Paxabyba.

Pernambuco, do norte, a 22.Medoc, tío sui, a 23.Ligaria, da Europa, a 27.Corrientcs. do sul, a 28.Paraguassü. do sal, a 21.

VAPORES A SAHIRMEZ DE JANEIRO

Santos, Gram-Fará. a 2t. ás '4 horas.La Pallice c esc. Orotava, a 21. ás 12 h.Bahia e Rio, Bufjon, a 2!, ás 12 horas.Rio c Santos, Falagcnia, a 21. ás 4 horas.Bordeaux e esc, Brezil.a 21, ás 11 horas.Rio c ?kc, Fcrnarrbaco. a 22, ás 4 hora.Su!, Ville dc Scn-Nico!as, a v2, ás 4 heras.Bordeaus c esc, Medcc. a 23, ás 11 bcr.Montevidéo c esc. Ligaria, a 27. ás 4 h.Ss ritos e esc, Corrier.-es, a 29. ás 4 bor.Hamburgo. Pcragnassn, a 31, ás 4 horas,

ANCORADOÜRO INTERNOVapor nacional Salinas, v.irios gêneros.Vapor nacional Gram Para, vsrios genr.Vapor nacional Capibaribe, vários gena.Vapor nacicnsl Camocirn, vários gêneros.Vapor nacicnal Marajó, vários £«:nerc.Vapor nacional Amazonas, v. gêneros.Vapor inglez Henbg. vsrios generoa.Cruzador nacional Tupg, munições.B-xca portugueza Emilia Elolra. carvão.Barca norueguense Repha, vários gener.Barca norueguense Hoidc, carvão.Barca isoruegaense Rigi, carvão. _E^rca corue[íücnse Prospect, carvão.Barca ncruegnsnse Bolgen. m?deira.Barca norueguense Sola Fidc carvão.Barca ingleza Ccrdclia, bacalhau.Barca ingiras Edith Marg, bacalhau.Lrigue portuguez Clara cm lastro.Lugar nacional Natal. lastre.Lugar riinsmaíqaez Maracaiòa, v. gene.Bng-.-r norueguense Remillent, V3rias g.liscana nacicnsl -?o/jaiín.'s3l.Escuna nacional Minerva, xarque.Patacho nacional Annila. vários gênero.Patacho nacional S. do Rosário, v. gene.Patachc nacional Elizabcth, vários gen.Patacho inglez Stella. bacalhac._

FUNDEADO NO LAMARAOLugar inglez Imcgcne, bacalhaa.

NAVIOS ESPERADOSDe Careiff:

Barca nornegnense Conde.Barca norueguense Bcken.

Dc Lisb02: .Barca portugueza Glama.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 20 DE JANEIRO

EntraramRio dc Janeiro c escala- 8 dias, vapor

nacienaí Planeta, de 8SG toneladas,commandante J. Azevedo, equipagem56, carga varies gene:os; a PereiraCarneiro «£ C.

carregaram :A. Fernandes & C, 25 oixes com 180

kilns dc velas.Na barcaça .Youa Esperança, paia Ma-

ceio, carregaram :F. Irmãcs & C, 150 caixas com 33"0

kilos de srbâo.

ARRECADAÇÕESFEDERAES E ESTADUAK*RECEBEDORIA DO ESTADO

Renda geralDo dia 1 a 19 672.5758357

Dia 20:Direitos de importação... 30.245$302Direitos de exportação 72.92US411

Total 775.741808UI

Hamburgo e escala—!6 diss, vapor aíle-mão Pülagoniu, de 1Í>7U toneladas,commanáaiitc A. Barrelet, eqnipagem48, carga vários gtneros; a Borsíel-mann & C

Mersohão c sscala—11 dias, vapor na-cionai Rio bormoso, de 415 tonelada»,commandante A. Pinto, equipagem 30,carga vários gêneros; á CompanhiaPernambucana.

Havre c cscal2—40 dias, vapor francezViiIc dc San Nicolas, de 11S4 tonrla-dr.s, commandante F. Bcrnier, eqslpa-

§ em 35, cai gi vario» gêneros; a Felixlandeira.

SahiramManáos e escala—vapor nacional Plane-

la, commsndante J. Azevedo; ca.gavários gêneros.

i Aruba—lugar inglez Ada Peard, com-mandante T. Stonc; em lastro.

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*' '¦'-'-'. ;•A Provincia—Domingo, 21 de Janeiro

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ALUGA-SE nma bôa casa, acommoda--

ções para f.milia regular, aluguel]barato, na travessa do Monteiro n. 4, jperto da estação Central.\, Na casa de junto se dará informações.

LOCOMOVEL. - Precisa-se comprar

uma locomovei da força de seis ca-vaiios ; a tratar na rua do Rangel, n. 19.

ALUGA-SE—a casa e vende-se a ar-

mação da taverna, sita no cães ddCapibaribe esquina da rna dos Coelhos,á tratar na rna dos Prazeres, n. 36)venda). "

ALUGA-SE para escriptorio a sala da

frente do 2.» andar do prédio n. 16,à rua do Commercio, á tratar no 1.° an,-dar. sala posterior./

LUGAM-SE as casas ns. 48 á rna co-ronel Lamenha, antiga Prazeres, com

sufficientesaccommodações para grandetamilia, agua, gaz, bom quintal ao lado,com portão de ferro; 26 á rna GeneralSeara, outr'ora Jasmim, com agua, e 5árua do Caldeireiro; a tratar narua Novan. 69, (armazém).

M

AMA-oPrecisa-se de uma para serviços

domésticos èm casa de família, a tra-tar a rua do Livramento n. 24, fabrica avapor de Calçados. . .

AMA DELEITE—Precisa-se de

ama, rigorosamente sadia, narua do Imperador n. 49. 2.° andar.

MA.—Precisa-se de uma que cosinhe^e compre para casa de familia, na

rua da Penha, 21. .2» andar.

MAS.—Precisa-se de uma de cosinham le outra de arrnm-ções; na rua Bar-tholomeu n. 33,1.° andar.

AMA PARA COSINHA—Precisa-se de

uma em Caxangá, a tratar na rna Dn-que de Caxias ns. 62 e 64.

ÂMA.—Precisa-se de uma ama para

cosinhar, na Várzea ; a tratar na ruado Hospício n. 4.

MA para cosinha precisa-se no caféS. João.

AMA—Precisa-se de uma ama para casa

de pouca familia a tratar na rua daImperatriz n.. 5, 1.° andar.

AMA.—Precisa-se de uma de condueta

afiadçada para zelar e andar comuma creança; a tratar na rua da Fio-rentina n. 36, fabrica.

AMA —Para casa de duas pessoas,

precisa.se de uma que saiba cosi-nhar: á tratar na rua d? Concórdia n. 60.

AMA.—Precisa-se dc uma para casa

de familia; á tratar na rua de S. Jor-ge n. 127, l.o andar.

ÁGUAS de Vidágo e pedras salgadas.—

Vende J. Christovão.—Rua do Cabu-gá n. 11.

AMA—Precisa-se de uma para arru-

mar casa, em Olinda, rua do Sol n.9: também se trata na Soledade n. 8.

ONTE DO SOCCOR-¦ --RO- — Com pra-secautela (Teste estabelleci-mento por maior preçodo que em outra qual-quer parte Luiz Vernet,rua Quinze de Novembroa. 12.

ERCEARIA.—Vende-se uma arma-„çao envidraçada com todos osuten-

sitios e algumas mercadorias, em muitoboa localidade. A casa tem commodospara familia.

Bôa Ecquisição para quem quer se cstabelecer com pouco capital.

Para informação á rua da Madre deDeus n. 28.

A REFORMA^ Sã Acaba de passar per completa transformação a antiga loja dej=

=§ fazendas de Domingos José Antunes Guimarães denominando-se.S agora

àsas s—ea «~—O 03

ALUGA-SE um sitio á margem do rio

Capibaribe, na Torre, com bons com-modos para familia, perto da linha do6ond da Torre e Fernandes Vieira; átratar na rua do Livramento n. 12.

AMA—Precisa-se de uma ama que sai-ba cosinhar, á rna Larga do Rosário

16.

AMA—Precisa-se de uma que cosinhe

e compre; a tratar na rua da Concor-dia n. 40.

A'S PADARIAS avisa-se

que no Café do Rio hagrande deposito de fari-nha de milho.

LUGA-SE o armazém n. 50, á rua.Pedro Affonso, bem localisado (es-

quina) próprio para xarque cn raercea-ria. A tratar na rua Nova, 38.

LUGA-SE o 1.° andar do prédio n. 28,,r-a\à rua Larga do Rosário ; tem agua,excellente banheiro e é muito fresco. Atratar-se na rua Nova n. 38.

lOA ACQUISIÇAO — Vende-se umaImercearia em um dos melhores pon-

tos do bairro da Boa Vista, muito afre-guezada e fazendo um bom apuradodiário. O motivo da venda é o dono pre-cisar de tratar de sua saúde.

Quem pretender a compra, dirija-se .árua Formosa, n. 15.

>OM EMPREGO DE CAPITAL.—Ven-Ide-se a pequena taverna á rua de S.

José n. 2 própria para principiante pordepender de capital diminuto; o motivose dirá ao pretendente.

BALANCEADOR.—Manoel Gomes, en-

carrega-se de balanços e mais docu-mentos, tendentes a negeeios ; pôde serprocurado á rua Larga do Rosário n. 44.

BOA ACQUISIÇAO—Vende-se um pe-

queno estabelecimento de molhadospróprio para principiante, tendo com-modos para familia, sito á estrada de Be-lém, esquina da rua Julieta. Ao compra-dor se dirá o motivo da venda.

*OM NEGOCIO—Uma casa em .Taboa-Hão com terreno e algumas frueteiras

e agua muito boa,vendc-se barato. Quempretender dirija-se a Christovão Wan-derley, rua do Imperador n. 61.

GOMPRA-SE uma camara photogra-

phica 13x18 com cbjectiva ou semella; rua do Imperador n. 33, agenciade jornaes.

CAIXEIRO — Com alguma pratica de

mercearia precisa-se de um meninode 11 a 12 annos, na rua da Concórdian. 73.

GRIADA—Precisa-se de uma para la-

var, engommar e mais serviços decasa para duas senhoras; na rua da So--edade n. 17.

COSINHEIRA.—Precisa-se de uma bôa'«__). cosinheira para casa de pouca fami-lia : a tratar na i ua do Cabugá, 5.

GOSINHEIRA — Precisa-se á rua BomJesus n. 58, armazém.

4s£cosinheira, paga-se bem; a tratar narua Nova n. 69, loja.

iALDEIRA DE FOGO CENTRAL.—_?Precísa-se de uma para comprar;

quem tiver e queira vender dirija cartapara J. A. na estação dos Piazeres aoscuidados do sr. Iuglez.

lAJU'.—Compra-se qoaiqner quanti-idade, paga-se bem; rua do Atacriro

n. 1, Dbrica de bebidas, T&varts Lapa& C.

iINHEIROAJUROS. Empresta-se sobihypothecas, caução de títulos, etc.

Compra-se e vende-se casas; rua do Ara-gão n. 20

"SCRIPTORIO—Aluga-se a sala pos-,terior üo 1.° nndar do sobrado n. 15

ao largo Corpo S.nto; próprio paia es-criptorio ; a tratar no me.-.mo andar, de1 ás 3 horas da tarde.

ESPECIAL farinha de

milho vende o Caféüo Rio—íabrica a vapor—ma Direita, n. 28.

OSAICOS.—Fabrica no Rio de Ema-noel Cresta a tratar com Pereira

de Azevedo Irmãos; rna Marquez deOlinda, 55. Armazém de Miudezas.

ONDE E' que se pôde

vestir bem e compouco dinheiro ? Na offi-cina de alfaiate de Altre-do Motta á rua PaulinoCamara n. 18.

PERDEU-SE a cautela n. 35,228, do

Monte de Soccorro do estado de Per-nambuco. Pede-se a pessoa que a en-controu, o favor de levai a a rua da Im-peratriz n. 21, (loja).

PURO VINHO VERDE — Receberam

Silva Marques & C. Rua da Madrede Deus n. 30.

,ROFESSOR—Precisa-se de um paraensinar meninos em um engenho na

comarca de Gamelleira; para referencia,Livraria Contemporânea, rua Primeirode Março n. 2.

PRECISA-SE de um menino de bca

condueta, para recados e serviçosleves de casa, rua da Imperatriz n. 77,l.o andar.

PIANO—Vende-se um bom piano com

pouco uso, preço commodo, a tratará rna Marquez de Olinda n. 54.

PRECISA-SE de uma ama de

leite, rigorosamente sadia, narua do Imperador n. 49, 2.° andar.

RECISA-SE de uma arrumadeiratratar na rua da Soledade n. 82 A.

PRECISA-SE—de uma bôa cosinheirapara pouca familia e que durma cm

casa. Rua Bom-Jesus n 48.RECISA-SE de um menino para cai-xeiro; a tratar na Padaria Victoria,

na rua Oitenta e Nove.ARNAMEIRIM — Aluga-se nma casacom 3 janellas de frente, 2 salas, 2

quartos e cosinha por 30$000 mensaes;á tratar na rua Nova n. 38.

HARMACIA JACY. — Veras pharma-ceutico—Rua Rosa e Silva (antiga daImperatriz) n. 58 A.

ARA O ANNO DE 1900-Comprcmfolhinhas de porta d'A Provincia, as

mais verdadeiras e minuciosas. A 200réis no escriptorio desta folha.

IANO—Vende-se um em perfeito deconservação e boas vozes, por ser

commodo nojpreço, á rua Pedro Affonson. 35, 1.° andar.

UEM pretender comprar um engenhopara safrejar mais de três mil pães,

distante da estsção meia légua, estradade rodagem, boas obras, motor d'agua,casa de vivenda muito boa e de gosto,safra fundada para 3000 pães, bois. car-ros, cavallos, burros, dirija-se a Chris-tovão Wanderiey á rua do Imperador n.4 ou rua do Hosdícío n. 47.

ENDE-SE uma barcacinha de tresen-tos e cincoenta saccos de assucar em

boas condicções. só o que preeisa é umaobra pequena, com spparelho novo; opanno está desarmado, porém quem pre-tender está tudo quanto pertence guar-dado tanto para fazer negocio com amesma como separado; o panno estánovo o mastro também, tudo está bom;quem pretender falle com Sanjoaneiro,rua da Lapa, n. 6.

cd ¦

00 _,

t>a exaca ça

O novo dono desse grande e bem sortido estabelecimento,tendo começado a receber grande quantidade de fazendas, encom-mendas que fizera ás principaes fabricas da Europa, do que ha demais novo e moderno, expõe essas mercadorias á venda por pre-ços baratissimos, assim como tem resolvido liquidar muitas fa-zendas antigas por menos de metade do seu valor.o

Convida ás exmas. famílias e ao publicc em geral para faze-rem uma visita ao seu estabelecimento, garantiu-ío a todos a maiorsinceridade e agrado.

Deixa de publicar a relação dos artigos qne expõe á venda eos preços, por ser enfadonho e por ter de tuao que se procura nogênero fazendas, não tendo limite para o preço dc muitas merca-derias; vende á vontsdc dos comprndcrcs.

SEM LIMITE BE PM€0SRUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 17

(Antiga do Crespo)

JOSE' CEZAR CANTINHO

qn

nrof.D.. . .. (LICOR E PÍLULAS)m»r»n«-, ^ T. rao n-?° é nm remcd'°, n°vo. Ha mais de doze annos que existe e durante todo esse tempo ainda nio des-merecei do bem conceito em que o publico o tem. Pelo contrario; cada anno que passa, mais se avigora seu merecimento,mnc, £Z ?ne desaPP8rece. m&is adeptos conquista, cada dia que decorre, mais augmenta sen consumo: pelo qne uoufrmos- .-rantir ser um dos preparados nacionaes que mais sahida têm. ' F 4 puB_

Para prova do que avançamos basta dizer que, só cm dois mezes deste anno, vendemos mais de 30.000 vidros'' II Tn\\7r\z, í_eírao tem a sua rePat2?5° firmada na opinião dc grande números de pessoas qne delle tem feito uso e am _?,CaIS Heirao salvou a vida e restituio a saúde, o melhor dos bens que se pôde desejar «M

«..in .P°r. 1S^° qUe con.stanlemente recebemos attestados e cartas de agradecimento, espontâneos, de milhares de pessoastan£ . ÍS'.^ ?J*-as ca,Pltaes d?,s estados do Pará, Amazonas e Maranhão, como no interior dos mesmos estados, manifes-tando a sua gratidão pelos excellentes resultados obtidos com o Café Beirão.¦-«¦-?-^L-*a í Beira9, é.sern contestação o grande salvador da humanidade soffredora, pois tem arrancado das garras damorte mais de um milhao.de preciosas vidas!!! »-—«—• <—.» _,«*— ««

D-lnst?esCp h1lSf^«0^wafdKÍraVel^8n,teÍ S!ZÕe-S OQ maIeita.- feb-es graves agudas ou chronicas, febres intermittentes,p-lnstresebiliosas.jypnos, febre cerebral, endêmicas e coita«iosas, febre depois do parto etc etc;„n„- iüa^ lera ^eil° verd2d "iros milagres nos enfartos e engorgitamentos do figàdo è baço, acoS?S;p«Ss y\dr°Pef:as <Ice Provém das febres paln.tres, dos rins e do fígado, na ictericia preta e angias e enxaquecas, rhenmstismo agudo c chronico, etc, etc.Ac mnPi-^1? Bei}rao.è ? unico remédio que evita as febres, tomado como preservativo na dose de nma colherinha de cháexistêíi, endemicamente.10d,SI,en£ílveI

as Pessoas 1ae residem ou passarem porlogares onde as febres palustres e outrasO Café Beirão nunca deva faltar na casa, tnnto do rico como do oobie A febre que tantas victimas faz, se apresenta

mpanhados deamarella, nevral-

jMB^^^^mXWSm'^

W(EKtracto áeI §leo de _fI (SabonetemPós de ,K

\k\ DO JAPiRIGAUD y C* Perfumistas

PARIS — 8, rue Vivienne, 8 — PARIS

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Deposito nas principaes Perfamarias.__£_______!.

S»Sfh,CoP.e-r3 ; as,dorcs dc q^lquer natureza que sejam, os accidentes e tantas outras causas graves que pro-ao abriafPr° S«cS^if«f3da-pasSO- r Manjvos de ?}S™* ^d^s dc Café Beirão e assim estareis vós e fossos ttlhinhosao anngo de muitas moléstias graves, fazendo uso deile, quer no est .do de bôa saúde como Dreservativo das febres anerapphcanoo-o quando a febre já eítiver declarada. Semnre certo!!! Semnre _S i PreservaUvo

ass leDres« <Iner„ , ........ Sempre certo!!! Sempre efficaz!üncontra-se em todas as boas pharaacias e drogarias.Deposito em Pernambuco Companhia de Drogas e Proibidos Chimicos

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Este prodigioso sabonete, vantajosamente conhecido e apreciado e, pelos seus reaes effeitos conside-B.ido o melhor do mundo, laz desapparecer em poucos dias as MANCHAS DO ROSTO ESPINHAS PAWOSSARDAS, ÇASPA EMPIGENS. DARTHROS E ERUPÇÕES CUTÂNEAS, tornando a pellê agrVda^lraeníefrescae assetinada, dando-lhe especial belleza.

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do Brazil. E' fabricada com o puro tomate vindo de Portugal.NÃO TEME CONFRONTOS NEM ANALYSES

Nos mercados encontra-se massa com uma côr vermelha mais viva ; essa côr'porém, não é natural,—é artificial, contendo preparados de anilina e outrassubstancias que são prejudlciaes á saúde. Chama-se para este ponto a attençãtdos consumidores e a fiscalisação das Juntas de Hggiene.

A MASSA DE TOMATE PORTUGUEZAdo fabricante A. J. Madeira & C. (Pernambuco), pela sua excellente qualidade tpureza, per diversas vezes atíestadas pela Junta de Hygiene de Pernambuco, ique vai ser submettida a analyse cos principaes estados do Brazil, onde tem ]èam largo consumo, é a mais acreditada e até preferida á que vem de Portugal.

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A' venda no escriptorio d'esta tclüu ena Livraria Franceza—ma Primeiro deMarço.

Na composição destas püulas entram cm doses convenientes o ácido arsenio-o sulfato de quinina, o cuca^-piol e a genciana. Como meio preventivo dasfebres dos climas quentes é a ssaocisçáo mais feliz e a mais correcta que no es-tado actual da scic-ncia c possível realisar se.O ácido arsenioso, por sua acção culrophica, a quinina e o eucalvptus. porsua acção microbicida esp:cifica, a genciana, excellente cupeptico tamnem febri-fugo, são realmente os agentes de escol para a propbvlaxia que visou o auclordo preparado.Nem é somente em dados theoricos que baseamos a presente asserção; peloccnlrario a piatica e a observação dcspreoccnpada já tinham affirmado positiva-mente a utilidade desses : gentes antes qae a indagação ^cientifica criteriosa viés-

se trazer a sua saneção.Na marinba ingieza e no exercito americano tem-se colhido optimo resultado

do emprego do vinho quinado c do s-ulfr-to dc quinina como preventivos.Jilek de Pcl-.k cita o facto seguinte : De 736 soldados alojados na mesma ca-sei na de uma localidade insalubre—500 tomavam diariamente 10 centigr. de snl-fato de quinina. Estes foram atacados de febre em proporção muito inferior a emque fórum acommettidos os restantes não medicados. £, como sevê, a dose inge-rida era diminutissima.

Warrcn, ca estação das febres, deu a 203 homens dc sen regimento 30 cen-tigr. de sulfato dc quinina diariamente.

Os 200 homens forneceram apenas 4 casos de febre palastre, ao passo qne.de 400 não submettidos a medicação preventiva, 300 adoeceram. Eis um fadoconcludente.

Thorel ponde percorrer sem inconveniente as localidades mais insalubres daMekong, graças ao uso diário de 63 a 80 centigr. de quinina. Tiveram o ímpaln-dismo aqüelles de seus companheiros que lecusaram adoptar o mesme systema.

Graser, na B tavia, Sezary, na Algeria, leuvam-se pelo emprego da quininacomo prophylactica da malária.Na expedição do Dahomty, cs officiaes europeus, a conseiho dc BaiIhaiemy,

ornavam uiariamente de 10 a 20 centigr de quinina e nenhum soffreu dcacciden-es pslu<trcs (Laveren). '^"-^J

Emfim poderíamos multiplicar as citações se pudéssemos forçar o estreitoplano dum escripto deste gênero. Mas sobram as observações adduzidas psratundi-mentar a seguinte proposição: A acção preventiva da qaínina nas febres•.*»lnstres é nm facto indiscutível e que pode incorporar-se ao patrimônio das &cí-encias médicas.

O arsênico não gosa de propriedades lão manifestas. Sna acção é indirecta,mediata ; obra tonificando, levantando a nutrição, melhorando a constituição do-¦*<—«.. pondo em summa, o indivíduo em condições superiores de resistência ainfecção. •

ir-... Itália tem sido utilisado com êxito, porém não resta duvida que é muitoinferior á quinina. Entretanto, se. por si só, o arsênico nâo inspira moita con-1"»""" "»mo preservatixo do impaludismo, associado a quinina dá maravilhososresultados.

Us <i*<is medicamentos complclam-se e collaboram para a consecução de nmfim commum. ,

tu.ram ainda na composição das pílulas—a genciana—e o eucalvptus.A genciana é uma excellente estomachico, mas nm febrifago duvidoso. En-

retsnto, no preparado que examinamos, é nm auxiliar que tem seu valor.Descoberto, cm 1792, por Labillardière, na ilha aa Tasrasnia, o eucalgplus

/h bulus foi levado para a Europa em 1856 por M. Ramel qne tinha apreciauu na\ustralia sna acção febrifuga e sua utilidade como saneauor das regiões panta-nosas.

Na Algeria a infusão de folhas de cucaiyplus consülue a mediesção dos im-jaludados pobres e dos habitantes rxtra urbanos.

Todos estão de accordo em cone; der-lhe nma certa acção preventiva.Os australianos têm inteira coefitoça n'este vegetal como curativo das sezões.Regulos Carotti. na Corsega, diz ter obtido admiráveis resultados.Lewis, Marris, Weir-Milchcll, Roussci c outros elogiam sna acção.Entictanto é inegável a superioridade dos saes dc quinina e o eucalyptos não

pôde elevar suas pretenções alem de um legar de segunda ordem.Do que precede colige se que, ás pílulas preventivas das febres dos paizes quea-'es do dr. Adrião, competem aitos direitos entre os meios a que quem que. que te-

:ha de habitar mesmo passageiramente uma zona paludosa deve recorrer paramanter-se ao abrigo das investidas da febre.

Seu uso, na cose de . a 3 püulas por dia, é ema precaução indispensávelpara aqüelles que, em tão grande numero, de algum tempo para cá tem affluico,•m busca da fortuna, aos muitiferos siringaes da Amazônia.

Não é so contra as febres palustres qae premune o nosso preparado: pelaessência de cucalyptus que contém é um excellente preventivo da febre amarella.

Entre as obsei vações e as experiências demonstrativas da acçãu geimicidadonocaíyptus na febre amarella, oecupem logar saliente as do dr. Bapli*>ta deLacer-Ja, cujos trabalhos tanto honram a medicina brazileira. Diz elle: cbó a experien-jia podia resolver essa questão preliminar».

Torur-vs-sc necessário para isso ensaiar o valor germicida de varias substan-sias chimicas cem rekção a lorulla que, conforme já ficou dito, representa aforma gástrica do fungus.

( Para o dr. Bapii-*ta de Lacerda o fangus, que elle chamou febris flaoaee, è ogermen da febre amarella).

Sobre assucar esterilisado foi semeada a lorulla e preparada uma serie de cul-uras em cápsulas.

Em cada uma dellas juntamos as seguintes sabstancias: o bichlorureto demercúrio a 1 p. 1.L03, 4 grs.; nitralu de prata 1 p. 1.00J, 4 gri,.; perchlorureto defarro, 1 gr de solução normal para 2C0 grs. d*agua; ácido tionco a 2/100; essen-cia de eucalvptus 10 gottas.

Examinando as culturas no fim de 48 horas, notamos o seguinte: com o bi-chlorurcto dc mercúrio a t rula centinuon a mnlliplicar-sc; idem com o ácidoborico c com o nitrato de prata: com o perchlorureto de ferro a multiplicaçãonão se deu. ou foi as*-áz diminuij: com a essência de eucalgplus Iodas as formas dogermen havião dcsapparecido c só restavam no liquido assacarado granulaçâes irre-gularcs, immovcis.v

Experiências posteriores confirmaram sempre estes resultados.Mais adiante uiz o mesmo deutor : < Os efieitos promptamente descorantes

da essência de cucalyptes foram realmente notáveis e elles nos indicaram o em-prego d'e.ta substancia como uma das mais convenientes para eperar-sc a desin-fecção da cavidade gástrica na febre amarella. E á acção fortemente oxydanted'aquella essência que se deve provavelmente attribuir tão extraordinários effei-tos. 9

Eis, pois, uma indicação formal para o uso do cucalvptos como preventivoda febre amarella, pois que o ponto de partida na invasão na terrível moléstia é 9estômago.

Uma vez generalizada a infecção, duvidosa tornar-se-ha a efficacia do espe.ifico ; mas como preventivo, muito se pôde esperar delle.

Que não esquc.am-se, pois, da taboa de salvação que lhes ofierecemosaqoel-les que por não aclimatados estão expostos ao implacável inimigo.

Deposito e Laboratório d& Produetos PharmaceuticosSOB A DIRECÇÃO DO

DR. AMARO WANDERLEY6 — Rua do jltom Jesus — 6, 1* andar

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PERNAMBUCO Recife-Domingo, 21 de Janeiro de 1900 ANNO XXII'

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KÜMERO DO 'BIÂ

.00 ráis, com a folharespectiva' E" prokibida a venda

em separado.

G^SE=tOJNriG^^Logo que s. exc. debruçou-se á varanda do

Jornal do Recife e bradou aos transeuntes —Guerra ã plutocracia ! Abaixo o capital I —veio-me á idéa toda a sociedade esboroando-saa golpes rijos de camattello, desfszendo-se">, pedra a pedra, e erguec-se aos ineus olhos ovistoso edifício de uma sociedade nova : ja-nellss amplas, escadarias monumer.taes, obusto de Kajl Marx em bronze, coroando mag-nificarnente o zimborio, e na fachada, em ca-racteres gothicos, aseguinte inscripção :-

« Esla obra foi construída nos últimos diasdo século XIX pelo architecto Van der Gon-CBS. »

Veio-me á idéa tudo isto e exultei... Sendoha vinle e tres snnos inquilino do mesmopardieiro — a sociedade do meu tempo— nãome desagradava certamente a perspectiva dehabitar uma casa mais arejada e mais limpa.Confesso que dentro de mim houve sempre o

J- -germes de um socialista romântico, e ahi es-wi' tava s. exe. para tornar-iaa-um.socialista em

acção, abi vinha o exercito dos maltrapilhosarmados de fouces e de chúços, o bando ano-nymo dos iconoclastas famintos, recorrendoao pamphleto, ao verbo e á dynamite na effer-vescencia da sua propaganda.

Se a plebe rugia sgsra como tinha rugidoem 89, .é que afinal chegara o instante da \in-gança, o pjuste de contas, a explosão da minacujo rastilho não ardera inutilmente por todoo solo europeq, dividindo-se a trsgedia em

\ dois quadfos:Primeiro: Uma chuva de ouro sobre um

rio de sangue: cofres arrombados e paláciosdemolidos ; a turba esfarrapada o sinistra in-vadindo templos e fabricas ; banqueiros sus-pensos de uma corda, oscilíando funebremen-te nos ares.

Segundo: A multidão vicícriosa penetra nacidade do Amor que Epicteto sonhava: Oshomens trazem palmas verdejantes e as mu-lheres dançam ao gosto das choréas antigas.Desapparecerana os velhos preconceitos-e asvelhas hierarehiss sociaes, aplainaram-se to-das as eminências, supprimiram-se todos osmonopólios. A riqueza fragmentou-se em par-cellas innumeraveis, e a humanidade vè o Fu-turo com o opfimismo de Bouvard.

Mas o grito de s. ex^.—abaixo o cspital!—reunia ainda aos meus ouvidos e eu já me dis-punhs a secundar fogosamente a proclamaçãodo nosso Bebei, quando pensei que antes detudo era imprescindível a existência do capi-*- *-*ial para botel-o abaixo.- E como descobrir a

jk . opulencia dos Vanderbilt e dos Rotbschild emPernambuco-, se/a"~m.ulher <5e um banqueironoríe-americano'reduziria as nossas msiores

=¦—... fortunas * um.coUai?fdé:per.olas ? Í_C Depois, irnagínel^Um socialismo de mãos

callosas e de blusa remendada, exigindo es Shoras de trabalho nas cfQcinas, e appareceu-me um socialismo de chapéo alto, nomeandodelegados e promovendo oíficiaes de policia.

E d'cnde veio elle, afinal ? DâS íueoviascollectivistas de Marx ou do anarchismo deBakounin?, da Allemanha ou da Rússia, dautopia cu tía sciencia? Quanto a osim, apenassei que veio do palácio do governo e que aopassar defronte dos quartéis as sentinellasapresentam-lhe as armas. Se o commerciolhe desse o voto e não protestasse contra aexhoibitsnoia des tributos, esse mesmo sócia-lismo applaudiria a interferência do commer-cio na politica, mettendo no balso dos amigoso dínheire vil dos argentarios.

Sinto-me, portanto, desiiludido. S. exc.amesquinheu de tal sorte uma das tendênciasdo espirito moderno que entre as ambições"** do seu programma socialista a mais nebre é aseguinte :

« Fazer com que os armezenarios da sssu-car fechem as portas ao domingo. »

O sonho humanitário de s. exc. já se con-verteu em realidade nas posturas municipaese nada vejo de grandioso n'uma simples sttri-buição do fiscal de minha freguezia.

Alceste.

TELEGEÂMMâSRio, 20.

No Acre, um grnpo de commerciantesinfensos a Luiz Galvez, aproveitando aviagem delle para encontrar as tropasbolivianas, proclamou presidente ã'a-quella republica ao capitão Braga.

Este aprisionou diversas embarca-ções.

A commissão boliviana retrocedeu, fu-gindo a Gàlvez.

O dr. Epitscio Pessoa altendeu hontemás reclamações dos cccheirc-s e mandouabrir inquérito para spurar se tem fua-damento a accusação de qne o primeirodelegado auxiliar exigia 2C$GO0 de cadareclamante afim de ser attendido.

Calcula-se que, se fosse acceita, essafinta renderia 220 contos de réis, dosqnaes, se diz, 40 seriam parasquelle de-legado, 20 para sen escrivão, 60 para osexaminadores de vehiculos e 100 para ocofre da policia—esta ultima quota talvezdestinada a tapar um desfalque.

Varies gabinetes europeus acmsam oBrazil relativamente á applicação dastarifas differenciaes.

Parece que o dr. Antônio Olyntho dei-xará brevemente a p?.sta das relaçõesexteriores, voltando ao exercício dc car-

go de plenipotenciario do Brazil naSuissa.

O general Sylvestre Travassos partiráa 28 do corrente, afim dc assumir ocommando do 2.° districto militar.

Ante-hontem á noute houve serio de-sastre na estrada de ferro Central doBrazil, dande-se 3 mortes e muitos feri-mentos.

Prepara-se imponente solemnidade pa-ra commemorar, a 22 do corrente, o 9.°anniversario da morte de Benjamin Cons-tant.

Foi transferido para o 40.° batalhão deinfantaria o coronel Ignacio Henrique deGouveia.

Foi assignado hoje o credito equipa-rando ss escolas livies aos institutos fe-deraes.

Montevidéo, 20.E' assustadora a intensidade com que

estão grassando na Republica Argentinaas epidemias de varíola, escarlntina, co-queluche e diphteria.

Paris, 20.Na camara dos deputados, após uma

interpellação ao governo, foi âpprovadauma moção de confiança a elle, por 329contra 74 votos.

E' esperada para muito breve uma ba-talha entre boers e inglezes, entrandod'estes aproximadamente 50 mil homenssob o commando do general RedversBuller.

No combate de 6 do corrente os in-glezes tiveram 184 mortos.

Tem sido commentãdo com sor-presa o facto de não haverem os boershostilisado a passagam do rio Tugelapelos inglezes.

—Foi dada liberdade ao vapor allemãoBundsrath.

Em sessão do Reichstag houve inter-psllnção do governo sobre o oprí-jicrta-mento, pelos inglezes, de vapores aile-mães, na África.

O ministro respondeu declarando quea reclamação dirigida ao governo inglezfoi já atíeadida.

Os indígenas de Chatamagfor bate-ram os inglezes em combate.

(Dos correspondentes).

Rude tronco, esquecido no caminho,VíBjor errante que te vais sosinho,Para os anhelos ao destino expor,Oeixa-me ainda, deixa-me a teu ladoOuvir cahindo, aos golpes do machado,

A mão do lenhador....

Quando aos raios do dia, gôtta a gôttaO suor nas faces, a camisa rota,Calças erguidas, quasi ao joelho r.ú,Pés S'.;bre a sreia, miseravelmente,Sempre elle vinha castigar de frente

O escravo que eras tu.Talvez o velho lenhador grosseiro,Descarregando o latego primeiro,Csptivo que eras de uma lei fatal.Te despertasse muita dor tremenda,Como o negro açoitado na fazenda,

A' bsira de um curral.

Eu cuido ás vezes, quando o so! te esquenta,E tu lembras a victima sangrenta,Da mãos atadas, sem direito aos céos,P'ra que suppliquem venurosas gala?,Que tu és ura maldicío das senzalas,

Coberto de iabees.

Outras vezes, se.Hindo-to cançsdo,Partido ao meio. como um conde rcn.idoSobre a terra — psse Caucaso talvezOnde tu és o scffredor proscripto —Parece que ouço em teu silencio o grito

Dos povos e dos reis.

Parece: que és o braço de urra rrçaQua se levanta, que progride e passa,Deixando a sua historia triumphir.Fazes lembrar as glorias de um phenicio,Filhos de Tyro, heróes do sacrifício,

Cantando sobre o mar.

Parece que és a lagrima fecundaQue ao solo ainda de idef.es inunde,Pregando amor á multidão cruel.Os teus fragmentos são talvez as seitasAtiradas no dedo dos propbetas,

Sm nome de Israel...Pedras de um templo que se encheu de crentesDe que hoje apenas impres.-ões nrceutesSão como o incenso dos conselhos bons,As tuas lascas, sobre o chão perdidr.s,Fazem lembrar as tribus esquecidas

Ao sol das gersçõis.Fibra que morre, fibra retalhadaDe um mundo exhausto, que não teui espada,Que não merece liberdades já,Talvez o teu passado de KociuskaPergunte aos céos, n'um sentimento brusco,

Onde a Polônia está.

Parece que és o symbolo qua restaDe alguma antiga e colossal florestaQue a mão da industria destelhou de vez.Nas grandes dôies que ninguém te escuta,Lemb as um brtço que deixou na lueta

Intrépido gamez.

Parece que és a sombra fugidia,Por entre a3 eras, de uma dvmnasliaEnvelhecida na memória até*.Reminiscencia de um paiz desfeito,Ainda representas um direito

Que se mant m de pé.Lembras um goso, uma victoria, um sceptro,Tudo de que hoje te fizeste espectroArrastado nos tempos que se vão.Ha uns restos de força no teu lado,E é que te falta um golpe de machado

Talvez no coração.

Recife-1900.-Joio Bareetto.

COME Il15XnTELaseialeogniespèranza, vai clfentratt.

IDjforK].Desta existência, ao longo da jornada.— Bem como outr'ora o bardo llorentino —Uir.a vez, me perdi na emmaranhada,Na emmaranhada selva do Destino.Mais infeliz, Dorém, do que o aivinoCantor do Inferno —a estância amargurada —Eu não tive o sorriso peregrino,D'uma Beatriz, a illuminar-me á entrada.Qusndo, após, do meu lar vclvi ao tecío,Era bem differenta o meu aspecto,Daquelle qu'eu, partindo, então levara;Tinha pallido o rosto, o olhar... felino...E' que o meu coração — novo Ugolino —Uma por uma... ás crenças devorara, ^j

Rocife—1900.Mendes Martins.

~iri>i— |

Juizo do anno de 1900B.Sob esta epigrapne escreve-nos o sr.

Lusitano :<c Por effeitos de graves incommodos de sau-

de, só hoje nos é permittido satisfazer á án-ciedade dos senhores sgiicultores dc norte,acostumados como estão a vêr realisar-se amaioria dos nossos prognósticos, os quaes, age-ra pela terceira vez, damos á luz da publici-dade, em prol da classe que mais contribuepara o progresso e engrandecim.en.to do paiz,e que, por conseguinte, mais necessita deorientação.

Para corroborar os nossos anteriores asse?•tos, deveríamos começar este artigo, fazendouma resenha dos principaes euceessos agrico-Ias e meteorológicos do anno de 1899, porquesó assim habilitaríamos os leitores a fazer umconfronto dos mesmos suecessos com o quetínhamos predicto relativamente aquelle anno,predicção publicada n'A Província de 22 denovembro de 189S.

Este trabalho, porém, supposto que conclui-do, aitenía a sua extensão, resolvemos publi-oal-n mai« laráo, liraUarido- »1CS. llíU^, R intei-rav os leitores do que esperamos cecorrer nocorrente anno de 1900, relativamente ao esta-do atmospherico e ao resultado das principaesproducções agrícolas dos estados do norte,coníiando que, ainda desta vez, os nnssos cal-culos se approximaram o mais posáivél darealidad*.

O anno de 1900 será para os estados do ner-te um anno extremamenta invernoso.

Em janeiro, fevereiro e março, teremos con-tinuas e pezadas trovoadas, cujas consequ^n-cias serão a perda de muitas brocas (derru -badas).

Estas troveadas se estendera a aos estadosdo sul e muitos estados da Europa, onde cuu-sarão desastrosas enchentes, maximé em l'or-tugal e Hespanha.

Será, portanto, P-IOO ainda um anno de inun-dações, de cyclones, tempestades, tufões enaufrágios, um anno, finalmente, epidêmicopara muitas regiões do globo, tocando-nos eapartilha o beriberi, que grassará com intensi-dade em muitos estados braziieiros.

Ainda observaremos grande crescimento deáguas nos rios Amazonas e S. Francisco.

O estado de Alagôis também soffreiá o effsi-to das enchentes, que se manifestara » em qua-si todos os rios que circumdam aquella fettilregião.

Ao Rio Grande do Sul caberá um pequenomais agudo psriodo de secca, com graves sl;e-rnçõ?s no seu estado sanitário.

O Maranhão e S. Pculo também testemunha-rão a secca em diversos pontos.

O Rio de Janeiro, assim como o Alto Puiús,não gosarão no corrente anuo de fcôas vanta-gens sanitárias.

Da janeiro a março reinará grande fome emvarias partes da Rússia, e a sua populaçãoserá dizimada por diversas epideuiias.

O eslor predominará em muilos estudos eu-ropeus e t-.a America do Norte, produzindo ca-sos dc insolsção.

Ainda será epidêmico o anuo de 1900 para oSe&eea!, Inglaterra e Meca.

A Republica Argentina será visitada pelosgafanüotos e lagartas, fazendo estes insectosgrande destruição nas lavouras ; c cs scu;;animaes, vaceum oveihum e cavallar, st»?.obastante dizimados"por moléstias endêmicas.

Na Bahia a lagarta sffectajã a pioy.ia man-dieca.

Brocas e plantas.—Já dissemos que teremospezudas trovoadas nos primeiros mezes doanno, e isto quer dizer que nas maltas e agres-tes os roçados devem estar preparados até oüm de feve-eiro, o mais tardar ; e ibto porquea melhor planta é aquella que suecede ás p:i-meiras águas, quando estas molham sufücien-mente a terra.

Ora, sondo rs trovoadas chuvas parciaes,isto é, não cahiado ellas em toda uma reçiãiao mesmo tempo, claro está que no correnteanno as plantas seião feitas com muita irregil-laridade.

As mais seguras, attento os nos-cs cálculos,se:âo, pois, as que se fizerem do fim do marçopara o principio de abiil, quando cerrará o in-verno, que se prolongará até o fim de se-tembro.

Por este motivo, na região das mattas esgrestes, este inverno seiá mais destruidorque creador; será um inverno fatalissimo áagricultura do norte, porque, destruindo cu,por outra, apodrecendo as mandiocas velhas,acabará por inutilisar as plantas novas, com origoroso veião que tem de sueceder ao pezadoinverno.

A colheita de milho e feijão das primeiraságuas será insignificante, porque a chuva tudoextinguira.

Nas catiugf.s, porém, essa podridão noü cereaes, quando ataque, não será tão desas-trosa.Ainda por eífaito da muita chuva, os algo-

doeiros da matta e agrestes, apezar de pro-nietterem muito, a sua colheita será insigni-fi canta.Na própria catinga, znna especialmente ai-

godoeira, não será i'!0U um anno presperopara esta útil planta.Segundo os nossos cálculos, apenas trez ge-nero-s da cultura offerecerão no corrente annocompensadores vantagens, e são : feijão desafra, se for semeado de 15 a 30 de julho, eisto porque, semeado mais cedo, terá porcerto a mesma soita do feijão da inverno ;fumo, sendo plantado »»a mesma epocha, eainda assim não será de bôa qualidade ; ecafé,sendo que no norte a safra será muito resu-mida cm relação ao sul da republica.Este artigo, durante o anno próximo findo,foi cotado ent»-e nós por baixo preço, recu-lando 19000 o k.lo. bEm S. Paulo, muitos fazendeiros desprez-*.-

ram a safra, porque o seu produeto não davapara o custeio.

A caiina de assucar também não prosperarámuito, por effeito do prolongado inverno ; eas plRntas que forem f-itas em laiãiras, nãosendo ou não podendo sei- estas regadas, seráuma planta inteiramente nuila. como nulla se-rão as plantas de mandioca da acosto porúiantâ, mudES de café, ainda que plantadosmaia cedo, melancia e milho de vatz a ; e i?topelo verão intenso qua suecederá ao pezadoinverno que vamos ter, como já acimi o ta-mos dito.

Finalmente haverá grande producção nascobras e preás.

Evtá concluído o nosso juizo, isto é, o juizodo anno de 1900.Deus super ornnia.Deus ordenará o contrario de todas 53 nos-

sas predicções, si isto convier á sua alia e im-mensa sabedoria.. Por nossa parte,descj.wiamcs que muitos desnosso3 prognósticos tivessem u n solemnedesmentido, e isto porque nada lucramos comos males da humanidade, da qual somos umainsignificante partícula.No fiel cumprimento da árdua misfão a quenos impuzemos, não obstante os nossos bonsdesejos, nem sempre nos será dado annuu-ciar annos prós ;eros e felizes.

Seria este o nosso mais fervoroso, o maisardente desideralum, e á risca o cumpriria-mos se a variabilidade do tempo não estivessena rízão directa üa vciubilidade dos caratte-res humanos.

Cenformemc-nos.O tempo, na região das maltas e agrestes,

para o qual são expressamente preparados osnossos cálculos, dere o.-correr conforme osprognósticos designados sbaixo, á margem dl-reita da3 phases da lua, devendo comprehen-d«r-so que a primeira pfrse prediz o tempoque deve oceorrer até a segunda, e assim pordiante.

Põr esta regra eslá subentendido qua da 1de janeiro aié 7. predominou scl ardente comtrovoadas no sul da republica ; de 8 a 15—salardente com trovoadas centraes : o assim poriodo o decurso do anno.

JaíieiroN. 1. SjI ard. trov. no sul.Cr. 8. S:la>.d. trov. c.Ch. 1«. Sol v. trov. c.M. 24. Sal v. trov. c.N. 31. Sol ard.

FevereiroCr. 0. Sal e nebl.Ch. 13. Sal ard. com trov.M. 21. Sol ard.

MarçoN. 1. Trov. com chuvas.Cr. 7. Trov. cem chuvas.Ch. 15. Sol ard. com trov.M. 22. Sol ard. com trov.N. 31. Sol ard. com trov.

AbrilCr. 6. Trov. cem chuvas.Ch. 13. Invernoso.M. 21. Sol com nebl,N. 30. Sol com nebl.

MaioCr. 5. Sol com nebl.Ch. 13. Nebl. com trov.

Sol ard. com nebl.Sol ard. com nebl.

JunhoSol cem nebl.Sol ai denta com nebl.

Sol com nebl.Invernoso.

JulhoC'.-. 3. Invarnoso.Ch. 11. S 1 e nebl.M. IX. Sjlenebl. -N. 27. boi e nebl.

AgostoSal e nebl.S.l e nebl.Sol e nebl.Invernos cr.

SetembroSol e nebl.S 1 e chuvas v.Sol e chuvas v.Sol, nebl. com trov. c.Sl-1 ard. alguma n?bi.

UulubroSo! ard.S?l ard. cem trov.S:l ard.S.l ard.

NovembroSol ard. com trov.S .'1 ard. com trov.

N. 22. S 1 ard.Cr. 28. sol ard.

DezembroCh. G. Sol ard.M. 13. Amostras dágua.N. 22. Tro voadas.Cr. 28. Trov. no sul.Explicação da3 abreviaturas : Cr., quer ci-

zer quarto crescente; Ch., lua cheia; M.,qufito mingoante ; N., lua no'-a ; V., variascu varies ; trov., trovão ; nebl., neblinas ;ard., ardente ; c, centraes.

A pslavra sul, na prognosticação do temporefere-se aos estados do sul da união.

Como já tivemos cecasião de dizer, a diffe-rença de aitiíude dos logares modifica muitoos nossos calculas. Palmares, por exemplo,cuja altitude é muito inferior á da Garanhuus,alli as chuvas são mais freqüentes e abun-dantes.

Aguardem os senhores agricultores o qua

AI. üü.N. 29.

Cr. 4.Ch. 11M. 19.N. 27.

Cr. 2.Ch. 9.M. 17.N. 20.

Cr. 1.Ch. 7.M. 15.N. 24.Cr. 30,

Ch. 7.M. Í5.N. 21.Cr. 30.

Ch. Ü.M. 13.

me resta dizer sobra o findo anuo de 1699.• Cinhotinho, janeiro de 1900.João Baptista Lusitano. »

Inglezes e boersE' curiosa a seguinte nota de radicaes boers

que servirão para melhor sainterpretar algu-mas noticias da guerra angl;-boer.

Aar: Curso de agua subterrâneo. D'ondeprovém o nome do entroncamento do caminhode ferro do Cabo para ligar cem o de Port-Eli-sabetn.

Dam: Represa de agua cu açr.de.Drift : Vau de passagem cTum rio.Doom : Massijo de acácias no Itito dos cur-

soa de agua.Fonleiii : Nascente de agua.Graxnoater; Pego no leito dos rios.Klip: Rochedo, massiço de rocha.Kloofc Desfüadciro, ravina.à'o'2.- : Poça de agua, buraco cheio d'agua.KqÚ, Kopje: Outeiro, cimo de monte.Latígte: Planície, grande valle.Modder: Pântano.lloogt: Planalto.Pan: Terreno salgadiço, pequeno deposito

de agua saloba.Poort: Portelia, passagem.Put, Puls: Poço.Jiiels: Juncal,Jlivier : Rio.Spruit': Regsto, ribeiro.Straat: Planície pedregosa, sem vegetação.Veld: Terreno de pastagem ou de caça, pia-nicie.Vlaktc Linha de cumiada entre dois rios.Vlei: Concavídades no solo argiloso reten-

do r sgua na estação das chuvas.V,'aterbank: Cavidades no solo pedregoso,

contendo agua.Wolrt: Logar habitado.Jiand: Areai.

Durante um dos últimos bombardeamentoseflectuados pelos boers que cercam Mafeking,um ebux caiu na cidade e nüo rebentou.

Fei aberto, pouco tempo depois, na crençade que não se chegara a inQammar a carga in-terior. Quiz-se ver qual era o defeito da carga,que impedira a explosão. Qual não foi o cs-panto dos artilheiros encarregados de abrir oprojétil, quando descobriram do interior, porúnica matéria explosiva... uma carta !

Era assim concebida:fcMeu caro Powell—Peço-lha que me diseul-

pe a brutalidade d'estamensagem; mas actual-mente uão pode haver outro meio de commu-nicação entro nós. Queira dizer á senhora...que sua mãi e cs stus restantes parentes pas-

Faça ínvor <lo não b.bor todo o seu v."HÍ>Kev !Deixe um pouco para quando entrarmos emMafekin;.»

A assignatura tinha sido infelizmente des-truida pela explosão do rastilho. O coronelBaden-Powell divartiu-se muito, segundo pa-rece, com essa maneira nova de sustentar re-lações pessoaès.

Os j - rnaes inglezes publicam cartas escrip-tas do theatro ua guerra por soldados do exer-cito britannieo.

Eis alguns extractos dessa correspondência:Edward Parr (n.° de matricula 3.128, do 2.»

batalhão de Manchester)queixou-sa de lhe nãodarem manteiga ao almoço. Tem da comer apão molbando-o no chá...

O artilheiro Ricbard Joves («33.* bateria) de-clara que distribuíram aos homens simplesbolacha, como a cães.

José Leadbater (1.° batalha) r~e fusileiroí feGalles) declara-se muito pouco satisfeito porse ter de deitar vestido.

Os constables Saliíbury e Joves, em missivasa suas famílias, fazem a narrativa de diversoscombates ; sempre, é claro, mataram um nu-mero considerável de boers e acerescentam :«Não temos tendas e dormimos ao relento.»

Próximo de Modder-River, um pequeno gru«po de enfermeiros boers, andando á procurad'umas maças, encontraram uma patrulha in-gleza. Os boers, qua estavam cheios de sede,pediram aos soldados da patrulha se lhes da-vam uma pouca áagua.

Da melhor vontade, foi a resposta, mascom uma condição, a de gritarem: «Deus pro-teja a rainha !»

Os boers hesitaram um momento e cônsul-taram-se uns aos outros. Emfim, um d'eliesavançou e bradou:

Seja!... Deus p-cteja a rainha! F que odiabo leve Cecil Rhodes!

E" claro que todos se riram e os enfermeirosbeers tiveram agua para beber.

NOTÍCIASIlonlem, pouco anles de meia-nonte,

trez meços empregados do commerciodei>:2r-m em nosso poder nm chapéo desol de seda encontrado na rua do Impe-rader.

Venha o dono reclamal-o.

No pateo do Bom-Fim, em Olinda, rea-lisar-se-á hoje, á tarde, um grande ba-zar t?e prendas, promovido pela mesaregsdora da veneravel irmandade do Se-nhor Bom Jesus do Bom-Fim, em favordas obras, de que precisa a sua egreja.

O templo estará lindamente adornadoe á noite será illuminado exteriormentea giôrno, queimando-se tamb&m am es-plendido logo artificial.

Co/ifra factos não ha argumento. Nasconstipações, coqueluche e asthma, oPeitoral dos Cinco Espécies está obtendoum maravilhoso triumpho. Prova-secom os documentos.

Rua das Larangeiras n. 26.

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*- A ProTrincia--Domingo, 21 de Janeiro N. 15Os estimaveis srs. Laemmert & C,

acreditadissimos livreiros no Rio, em S.Paulo e á rua Marquez de Olinda n. 4,nesta cidade, acabam de offertar-nos o3.o volume de uma obra de subido valor,muito principalmente sob o ponto devista politico : — A década republicana.

Não é mister repetir aqui o que sobreesse trabalho se tem dito nos lo garescommuns dos. preconicios, porque agrande importância, que lhe assignalá-mos, reside no facto de ser elle, antesde tudo, uma larga contribuição de sub-sidios para a historia política do nossopaiz.Este volume traz o seguinte sumiria-rio : A instrucção, pelo barão de Loreto ;A Imprensa, pelo dr. Carlos de Laet;O parlamento, pelo dr. Affonso Celso;Direilo privado pelo conselheiro SilvaCosta.

A curiosidade de sabermos como saojulgadas essas instituições, no regimenrepublicano, pelos notáveis homens pu-blicos do império, cujos nomes ahi selêem, indcz-nos irresistivelmente á lei-tura d'esses capitulos à'A década repa-blicana.

Aos srs. Laemmert & C, agradecemosa gentileza da remessa do exemplar.

O Restaurador do Cabello—Formulado dr. Carneiro da Cunha.

Da parte policial de hontem :No dia 11 do corrente, tendo Gon-

calo- de tal, em companhia de outros,ido banhar-se em um açude existente emItapissuma, foi accommettido de umacongestão cerebral, fallecendo instanta-neamente.No dia 15, Manoel Florencio Filho,tendo imprudentemente se collocado so-bre a linha, fei attingido pelo trem, queapproximava-se da estação de Caruaru,ficando levemente ferido.

No engenho Bom-Jesus, do municipiode Gloria de Goytá, o individuo de nomeJoão Francisco dos Santos, vulgo JoãoDoce, armado de faca de ponta e fouce,aggredio e ferio gravemente a Capituli-no Rodrigues dos Passos, no dia 28 dedezembro proximo passado.

Tentando prendel-o, alguns trabalha-dores, loram obrigados a travar luctacom elle, que sahio ferido gravemente,vindo a fallecer horas depois.

\inho do Porlo fino em ancoretas, sóse encontra na travessa da Madre deDeus n. 16. Mateo Benito & C.

O club carnavalesco 18 de Março faráhoje o seu primeiro ensaio de cantorias,em sua sede.

Amanhã, reunir-se-á em assembléageral.

Grande liquidação de bicos, fitas eplecez bordados que-Ssé TpéntBeTJor 'qaaal-»quer preço há Liga, rnà Bgrão dn.Vic-oria n. aò. ,,-- ¦.. . < ¦ ¦¦-¦

. O paquete -Brtistf símio hontem, ás 3horas da tarde, da Bahia, devendo che-gar ao nosso porto hoje á tarde, e sahirhoje mesmo para a Europa.

1900.—Grande variedade de Kalen-darios e blocks avulsos, á venda na casaLaemmert,—por preços resumidos.—Rua Marquez de Olinda n. 4. —Recife.

Temos sobre a mesa os ns. 618, annoXIX, da chistosa Lanterna Mágica, pe-riodico de caricaturas nesta cidade, c 5,anno II, d'0 Portugal Moderno, aprecia-vel semanário portuguez, que se publicano Rio de Janeiro. Este foi offerta doseu agente n'esta capital, sr. José Nunesda Silva e traz bons escriptos.

Obrigados.

Em sua sede á rua de S. Jorge n. 75reune-se h--je, pelas 6 horas da tarde, oClub Carnavalesco Beatas do Recife.

[Perfumarias de Houbigant, Roial Hou-le, Gonst Roial, Maria Antcniette, BoiãoD'ouro, Ophslia, Ideal, ultimo suecessodo fabricante, a 3C$0G0 o vidro, sabone-tes e pós de arroz, com os mesmos per-fumes, idem briihaníina e angroise,cosmetique, pós e águas dentrifices,Prélle Zacornat e muitos outros perfu-mes de iodos os fabricantes, recebeu aLiga. Rua Barão da Victoria n. 20.

' tVi

Club de relógios. Sócios dislinguidosem sessão áe hontem :

:,-^7 Club n. 9 — Franaisco de Assis Fer-naudes Vianna, n. 40.

Club n. 11 — José Cândido Dias, n. S.Ciub n. 12 — dr. Bastos de Oliveira,

n. 68.Ciub n. 14 — Henrique Roseu, n. 30.Club n. 15 — José H. C. Lisboa, n. 9.Club n. 16 — José Dantas da Gama

n. 69.Club n. 17 — João Aleixo, n. 3.Club n. 17 — dr. Godóesde Vasconeel-

los, n. 18.Club n. 18 — José Guim?.rães, n. 75.Club n. 19 — Gabriel Cardozo n. 9.

O illustre sr. dr. Democrito Cavalcan-ti vae residir, por alguns dias, em Ga-ranhuas, obrigado por moléstia graven'uma pessoa de sua família.

Communica-nos elle c pede noticiemosque, assim, somente na volta poderá \*i-sitar á imprensa e aos amigos de quemtem recebido finezas.

O paquete Brésil, das. Messageries Ma-1ritimes, sahio hontem, pelas 9 horas damanhã, do Rio de Janeiro para o norte.

Aqui descarregará somente malas pos-taes ; recebendo, porém, para a Europapassageiros, mercadorias e a corres-pondencia do correio.

Amanhã, terceiro anniversario da mor-te do douto arcebispo dom João Esbe-rard. será cantada missa solemne deRequiem pelo repouso eterno de su'alma,na matriz da Bôa-Vista, ás 7 horas damanhã.

Na residência do sr. Porfirio de Mene-zes celebrar-se-á hoje, ás 6 */» da tarde,uma ladainha, a mandado de seus com-panheiro5 da commissâo incumbida deeflectuar as obras da capella de S. Se-bastião, no Cordeiro.

Encerra-se hoje a inscripção para otorneio de bolas, que realisar-se-á nodia 2 de fevereiro proximo, no Clab deDiversões do Arrayal.

Crianças com febres—Infallivelmen-te curam-se com a « Chymaphylla Alba »do dr. Assis. 200 Médicos attèstam suaefficacia.

Vende-se em todas as pharmaeias edrogarias.

Agente: Companhia de Drogas e Pro-duetos Chimicos.

A companhia de Serviços Marítimosconieç-s r.manhã a pagar o 15.° dividen-do de suas acções, á razão de 5$003 poruma ou 10 °/o ao anno.

Paute policial.Hoje, ás cinco da manhã,cantava «Dormes, eu velo»endinheirado galã:porrio a champagxe Moxtebello.

Soldado de ponto.

E' importantíssima a colleção de arti-gos de arte e de lino gosto que se en-contra no Regalador da Marinha. Quemtiver de lazer seu presente de festas alliencontrará (segundo suas posses) um de-licado objecto. ^^^

Na Mocidade Recreativa Commercialhaverá ensino de dança hoje, começan-do ás 5 horas da tarde.

Grande Museu. Aberto das 7 da ma-nhã ás 6 da tarde, entrada franca so-mente nos dias úteis, 25 rua Barão daVictoria.

Regulador da Marinha.

Diversos moradores do becco JoãoFrancúco, 1.° districto da Bôa-Vista,queixam-se-nos em carta de que os ga-tunos, desde o dia 4 do corrente, das 10ás 11 horas da noite, rondam as casasalli situadas, trszendo as famílias emsòbresaitos.

Convém que a policia torre conheci-mento d'esse facto.

Visitou-nos hontem o n. anno XI, daEra Nova, intrépido órgão catholico bri-lhantemente redigido por monsenhorAugusto Frankliu, zeloso vigário da pa-recaia da Bôa-Vista.

Gratos.

Auxilio á industria.—Quem pre-cisar de edifício, grande ou pequeno,e de força motriz a vapor, até 80 ca-vaiios, para estabelecer ou melhorarqualquer industria nesta cidade, pro-cure informação na rua 1.° de Mar-ço n. 18, para convencionar.

Leilões amanhã.Pelo agente Britto : do 78 barricas, 91

meios e 2õ terços, ás 11 horas, no arma-zem á rua Barão do Triumpho n. 4.

Pelo agente Gusmão : de 3 barris dcquarto, 1 de meio e 1 de quinto, comvinho Bordeaux, ás 11 horas, no arma-zem n. 4 ao largo da Alfândega.

Vinho de Coilares — Francisco Braga& C, avisam aos seus freguezes e ami-gos, que já receberam o especial vinhode Coilares, marca especial de nossacasa, vendem em decimos e em garrafas.Preços sem competência.

Rua Pedro AíTonso n. 43.

Missas fúnebres.Amanhã:A's 7 horas na matriz da Bôa-Vista por

alma do arcebispo d. João Esbercld ;a's. 8 horas, na matriz de Santo Anto-

nio, por alma do coronel José de Oilvei-ra Basto;

ás 8, na matriz da Bôa Vista por almado dr. Manoel Joaquim de Andrade Luna ;

ás S, na matriz de Santo Antônio, poralma dc d. Marianna Gertrudes Pereira.

Terça-feira :A's o" horas, na matriz de Santo Anta-

nio, por alma de d. Joanna Joaquina daPaixão;

ás 7, na matriz da Bôa-Vista, por almade Antônio Alves Camello.

E' mordo-no do hospital Portuguez|;nasemana, que hoje começa, o sr. Boa-ventura de Castro Maia.

Será solemnemente hasteada depoisd'amanha, á noite, a bandeira da tradic-cional festa de Nossa Senhora da Saúde,no Peço da Panella, a qual realisar-se-á,como devem saber os leitores, no dia 2de fevereiro próximo, com toda pompae explendor.

Moderador da nutrição—O melhortônico tío systema nervoso-cerebro es-pinhal, alimento nervino ou de poupan-sa, moderador da nutrição, é o VinhoCaramurü, do dr. Assis.—Vende-se emtodas as drogarias e pharmaeias.

Agente : Companhia de Drogas e Pro-duetos Chimicos.

Os lampeõas da illuminação publicadesta cidade e da de Olinda hoje e ama-nhã serão accesos ás 5 3/Á da tarde e apa-gados hoje, ás 11 '/_ e amanhã, á meianoite.

Di Casa Pekin, de João Costa & C, árua Conselheiro João Alfredo n. 96, noPará, recebemos um lindíssimo chromoacompanhado de dois detalhados prós-pectos dos artigos ds seu ramo de ne-o cio, além dos retratos de seus pro-

prietarios e da gravura representando ointerior do estabelecimento.

A Casa Pekin è talvez o raais impor-tante armazém de louças, crystaes, vi-dros e candieiros, de Belém, tendo sem-pre á venda grande variedade de objec-tos finos, de apurado gosto, que impor-ta das principaes fabricas estrangeiras.

A leitura de um dos referidos prospe-ctos inteira-nos perfeitamente do optimi--sortimento, que se encontra na Casa Pe-kim, a cujos estimaveis proprietáriosagradecemos a gentileza do brinde.

Lanças para cortinados e étagères demodelos lindíssimos, tem a Galeria Ela-gante, rua Nova n. 30.

O delicioso carrousel do Derby, quetantas saudades causou, quando esteveinterdiclo, funecionará hoje, sendo cri-vel que nao lhe faltem com as sympa-thias d'outrora todos os seus bons e nu-merosos freqüentadores.

De 4 ás 5 da tarde correrão gratuita-mente as creanças pobres.

Até que afinal chegounova remessa de balleíascobertas de camurçaainda custão o mesmopreço na Pérola.

Rua da Imperatriz 61.

O Almanaque de Nuevo Mundo, pars1900 do qual temos á vista um exemplar,graças a amabilidade do digno livreiro-edictor Leopoldo da Silveira, á rua Dn-que di Caxias n. 34, é o que se pude cha-mar, sem exaggero uma publicação opti-ma, no gênero.

Tão primoroso no texto, variado c es-colhido, quanto inexcedivel no apuro ar-tistico com que eslá trabalhado, sobre-tudo nas illnstraçoes, nitidamente im-pressas a cores, esse interessantíssimoannuario constitue, se o quizerem, ummimoso brinde de anno bom.

Muito gratos ficamos pela offerta.

O club carnavalesco Velhos Vasculhs-dores executará hoje, ás 4 horas da tar-de n seu primeiro ensaio de manobras,á rua da Detenção n. 5, para o qual pede-se a presença de todos os associados.^

Trabalhos de emmolduraraento, quaes-qusr que sejam, desde os mais simplesacs de mais apurado gosto, só na Gale-ria Elegante. Raa Nova n. 30.

Reuniões hojo:Do Gabinete Portuguez dc Leitura, em

assembléa geral, ás 2 horas da tarde;do club Republicano Nunes Machado,

em assembléa geral, ás 6 horas da tarde;do Monte Pio Bom Suecesso, em as-

sembléa geral, ao meio-dia;da veneravel devoção de Nossa Senho-

ra das Mercês, na egreja de S. José deRiba-Mar, a 1 hora da tarde ;

do club dos Fantoches, em assembléa«eral extraordinária, ao meio-dia :

do ciub carnavalesco A Casaca do Ho-mem, em assembléa geral, ás 2 horas datarde,-

da Mocidade Recreativa Commercial,em sua sede, ás 2 horas da tarde;

do club carnavalesco X, em assembléageral, ás 4 horas da tarde.

Distribuição do serviço da alfândega,durante a semana dc 22 a 28 do cor-rente:

Arqaeação—Christovão B. Rego e JoséGomes dâ Silva

A varias— Francisco Maranhão e J. M.de Araujo Costa Júnior.

Vinhos—José Solon de Mello.Bagagens—Júlio S. de Miranda.Pedem-nos para publicar:« Na Caserna realiscu domingo ultimo py-

ramidal patuscada a Tertúlia Bohemia, com-memorando o anniversario natalicio do esfor-çado Jucá Timbirassá.

Findo o regabofa normal no qual foi enfilei-rado Ivan Tupinauàbá a r.presentado Lucas Pa-raguassú o chefe Quiry Kajado iniciou o rega-bofe solemne.

Historiou os feitos tertulianos do Jucá o bo-hemiõ Demo de Moraes, n'um brilhante cbs-tergente. Em seguida Piparote, em nome daTertúlia, dedicou ao garçon do dia o brindeespecial das grandes datas.

Qairy, representando a trindade de festejos,entregou ao inconfundível Tymbirassú umalembrança dos tres...

Foi destribuido em segunda epocha O Jucá,jornal manuscripto a dez dedos, n'uma mãode obra de luxo.

Do Balcão felicitaram Tymbirassú em gos-mados espiritologicos os bohemios Tito, Calho,Bastião, Juá, Né, Pio, Demo, Uuiry o Ivan.

Jucá T.mbirassú, todo emoções, agradeceuem rimas bellissimas a festa que lhe promo-veu a Tertúlia, por occasião de chupar elle oseu vigésimo caju.

Todos os bohemíos dedicaram-lhe interes-santes objectos de troça.

Pio Piparote, por ultimo, do Balcão, pediu apublicação das riosas de Timbirassú n'.*l Pro-vincia, o que foi acceito unanimemente.

Após o regabofe solemne foi distribuida áfarta a estomacal mnlhadurados momentos degalas da Tertúlia 1'ohemia.

Terminou a espalhafatosa festa ás 11 horasda noula na mais desejada animação dos an-mies da historia tsrtulíana,

Hoje ha regabofe na Csserna, ás 12 horas dodia, afim de ser lido em ultimo cavaquinho aNorma Regulamentar. A estralada terá Iogarcom o numero de bohemíos que comparecer.*

mor de tsrra, ficando destruída parte da pe-quena cidade de S. Jacintho. Não se conhaceainda o numero exacto das victimas.

X Dsvia appareccr em breve o terceiro vo-lume d*3 Memórias de Bismaick. mas pareceque sa estabeleceu desaccordo entre o editore oa herdeiros do príncipe.

X Em Ielles eir^ctuavo-se um casamento equando á noiva era feita a sacramentai pergun-U: « Consente em receber por espose... »,ella ficou tão impressionada que desmaiou.Mas, depois de prestados os cuidados con-re-nientes, a tímida noiva voltou a si e um quar-to d'i».oia déaois pronunciava o «sim » queprondia para sempre a sua existência.

X Morreu em Roma o padre Marcolino Ci-eognani, secretario do Index, consultor (iaCongregação do Concilio e antigo procuradorgeral dos dominicanos.

X O nrincipo Jo<-ge da Grécia, actual gover-nador da ilha de Creta, salvou ha annos, comoé sabido, a vida do czar, por occasião de umaviagem no Extremo Oriente, com uma benga-lada applicada a tempo, o príncipe Jorge des-armou um fanático japonez, que se diepunhiiamatir NicolauII, entãosimplesczarvitch. Comorecordação ü't;sse acto de coragem e movidopor um sentimento de (jratidão, o czar man-dou construir nos estaleiros deSebastopool umsoberbo yacht, que vai cílerecer ao seu salva-QOr* j . • -t-

Ura pormenor que r»ão deixa de ter signiti-cação oolitica : a tripulação do yacht, será ex-clusivãmente composta de inariuheircs cre-tsns6S

X 0 bispo de Meaux celebrava, na calhe-drai, a missa do Natal, quando cahio com umasvncope. Intérrompeu-se a ceremoniaeo pre-lado foi conduzido loco ao pitço .episcopal.

X 0 milliona. io H-=yle, sócio d'ura>» impor-tanta casa commercial ds Lvon, partiu de Mu-nia-ihpara Milão," onde devia" chegar no dia 3ão corrente. Mas nunca mais so ouviu fallr»rdo ricaço «j as autoridades investigam o quolhesuecedeu. , ,

X ai«a 1901, S. Feters-burco celebrara o cen-tsnario da sua fundação. Pensou-se em orga-nisf.r um», exposição universal, mas o projectofoi logo posto*de parte, entre outras, pela con-sid^ração de que S. rV.er.-bu-go se r.ão achai-in condições da rec-.bír a quantidade a es-trangfiros que um certanaen uuiversíl -ieveattrahir.

X A czirina recebeu d'Oremburgo um cr»»-»-Ia de s-ería d'uma fiuura extraordinária ; foi U-cido n'um tear especial e Isvcu dois annos afazs*\ Para dar ura-*, i !óa da sua íinurs, bastaóizer que, tendo perto de tiez. metros quadra-dos, ot-se chalé nã j pesa mais de 25 grammas.

X üm camponio de Noirlieu, França, con-v--ncido de que uai curandeiro do Iogar lançvrã * rnau-olhado » a sua mulher, doente desdeslí'ura tampo, matou-o com um tiro de espin-Bax3Jules Clarc-tic já escolheu e distribuiu to-dsTs as peças que se devem representar na Co-medie Faançaisc, durante a exposição de 1900.

X 0 bilhete n. 12515, da loteria de Hespa-nh«, premiado eom us tres milhões de pese-tas, foi vendido pelo estabelecimento de lote-rias da rua da Fortaleza, de Madrid, sendo re-raettido h uma casa bancaria de Montevidéo.0 segundo prêmio n. 26974 coube, ssgunuoparece, ao dono do Cate de Paris, em Barce-lonr.. -

X Em Mcther Weli, na Escócia descamllouum comboio. precip*.tando-sa d'um ponto ele-vsdissimo. Muitcs viajantes morreram e o com-baio ficou completaroentá, destruído.

Passageiros chegados do sul no vapor na-cional Planeta, nn dia 20 do corrente :

DO RIO DE JAN2TR0—Francisco Lucas, suasenhora a 2 filhos, Alberto G Bastos, Ayres deCarvalho, José F. Maciel, Manoel M. Menezes,Benito Gesdi, Morete Francisco, Joaquim Gue-des, 1 praça e 2 ex-praças, José N. de Góes,Olegario de Mello, Alberto T. dos Santos, Jca-quim G. .Main. Galo Giovaudi, Antenio M. Gr,-mes, Ângelo F. «te Souz*, Autonio Martins,Adelino José dos Santos, Luiz de França, Ma-noel L. Correia, José Gomes, Gibriel Brain,Jorge Brain, Coiin Gabriel a Brein Atna.

DA BAHIA—Z. Hilland, Boaventura de Oli-veira, Adrião Silvino, José Coelho Fer.eira,Antônio Marlins Leite, Galdino flntonio Fer-reira, Curiós Andrade, d. Amélia Alves Cabrale Msno«-i Alves,

DE MACEIÓ'—Arthur Williams, MàrcellinoM. Pereira, Ant-inio Moreira, coronel ÜeodatoP. dos Santos, Luiz Pereira Reia, João M. Gui-marães. Manoel Yellozo. Vicente Costa, Anto-nio L. Cavalcante, Josô Pereira da Süva. Aa-tonio O, dos Santos e Francisco Ferraz.

Eis o pessoal, que no mez dc dezem-bro ultimo, oecupou os estabelecimen-tos a cargo da Santa Casa dc Miseri-cordia:Hospital Pedro II -ÉS9Hospital dos Lázaros 7tiHospital d^s Variolosos 13Collegio das Orphãs 221Collegio S. Joaquim 125Azilo de Mendicidadc 312Hospício de alienados 374

Casa dos Expostos:No estabelecimento 219) 320Em poder das amas 101)

Total 1930

Club Universal do Mobílias. Sccios dislin-guidos hontem: no 36.'' sorteio do club n. 5 osr. dr. Lourenço Rosas sob n. 11; no 22° sor-teio do club n. 6 o sr. Siqueira Sobrinho sobn. I. Rua Marquez de Olinda n. 52.

Noticias de loxge.Um rios mais notáveis sábios da Âllemanha,

o professor Schv/ollír publica no jornal NewsWiener Tagblatt nm artigo em que procurademonstrar que no século XX a Rússia, a In-glaterra e os Estadcs-Unidos serão senhoresda situação econômica do globo.

X A embarcação que se consirue em Kielpara a expedição anlarctica allemã é um aper-feiçcamento do c Fram 1, de celebre memória.Poderá levar provisões para tres» annos. Napróxima exposição de Paria figurará uma re-ducção d'esse navio.

X Na Califórnia do Sul houve um forte tre.

NBC.ROI»--Victima de beriberi acaba de fallecer

no Ceará onde se achava de passagempara o sul, a bordo do vapor Pernam-buco, o sr. Antenio José da Silva Sar-mente, muito digno inspector da allandega de Manáos, onde com geral cen-tento e estima exercia aquelle Iogar.

Era casado em Pernambuco na famíliaMarinho e tio da exma. esposa do hon-rado negociante desta praça sr. AlfredoB. da Rosa Borges, a quem enviamosnossos pezames, b.-m como a sua fa-milia.

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

Uma vez por todas(Da Era Xova de hontem.)O Estado de Pemam.b3.c0 — um jorn2l

que, depois dos funeraes que lhe Gzeramos estudantes de direito, entrou em com-pleta decomposição — atirou-nos, em seui .pagavel editorial, de t-rça-feira ui-tima, um pouco do bafo mephitico deseu organismo morto.

E' muito perigoso o bailo das cousasque apodrecem, mas usando-sc de umbom desinfectante, o perigo passa delonge. Excepção feita do Jornal do Re-cife quo vive commodamente respirandoo puro ar que entra pelas portas do pa-lacio da governança onde ha temposestá hospedado, todos os outros pobre s

órgãos da imprensa pernambucana v1"vem munidos de desinfectantes conlra °Estado, qne nesses últimos tempos, mui-to se tem recommendado a hygiene. Nósnão podíamos passar despercebidos.

Fomos por elles tratados de maleãi*centes, calumniadores, hgpocritas, expio-radores. perversos, maliciosos, levianos,pérfidos, vences, bajuladores, disparata-dos, impostores, vingativo1: e contrários adoutrina de Jesus qae elevou o principioda aucloridade á DIGNIDADE DE SA-CRa\MENTO ! Dãdxou para outra vezdespejar todos os outros adjeclivos fui-minantes que o diecionario contém.Pó le fazei o á vontade que nao faremosmais do que tapar o ninz. -¦ -. :-

Todos os adjeclivos por elle emprega-dos nc iutuito de inmriar-nos, ajustam---se perfeitamente, como uma carapuça, ásua cabeça. Teve apenas a esperteza dechamar-nos assim antes que o chamas-semos, consoante á opinião geral.

E como em tudo ha sempre uma notacômica, o Estado que tem como principalredactor o sr. Celso de Souza, que seconfessa catholico e preside a uma dasconferências de S. Vicente de Paulo,apezar de taltar ao espirito de freterni-dade que deve reinar nas mesmas con-ferencias, injuriando cm um jornaré ex-pondo ao ridículo ao venerando sr. dr.Gomes de Mattos que oecupa o Iogar del.o vic»'i-presidente do conselho da so-ciedaie e cm exercicio, e portanto nocaracter de chele devo ser acatado portodos os membros dá digna associação,declarou cm tom dogan-itico qus Jesuselevou o principio de auetoridade á dig-nidade de Sacramento. Ds io.-ís queanda errado o cEtlaecismo qu" nes ensinaque sete são os sacramentos da santaegreja. Na opinião do catholico redactordo Estado são oito, porqas a instituiçãorepublicana, tendo o poder dc reformaro divino e humano, não podia admittirque a creatura christã depois do baptis-mo, da confirmação, da communhao, dapenitencia, da ordem (sendo padre), domatrimoa-iio e da extrema uneção, nãorecebesse lambam o sncrant£/tt'o do prin-cipio da aucloridade '. Este sacrumeulo oredactor do Estado, attendendo as cir-cumsíancias do momento, deve coilccarantes da extrema uneção, porque naactualidade. depoii. de recebida o sacra-menlo do principio da aucloridade, como apparato do rifles do soldado tís poli-cia. das patas dos cavallos, das descom-posturas rezas, da prensa ds farinha edamccmmunicabilidade.a creatura devepreparar-se para bem morrer.

Não sabemos porque o Eslado, que-rendo beijar as plantas do sr. SigisiiiUU-do, que afinal liga-lhe tanta importânciaesmo ás responisbiliüades do Cargo queillegalmente exerce, inventou esse sacra-mento que não lheéagradavcl.pajrquan-to em um editorial do Jornal do Recifedos últimos annos o mesmo sr. Sigis-mundo escreveu ou mandou escrever —a propósito da commemorr.ção operariado i.° dc maio, que a autoridade c ummal apenas tolerável para se evitaremmales maiores —. E agora mesmo o Jor-nal, que obedece a orientação do sr. Si-gismundo, não está pregando as dontri-nas subversivas do socialismo, osten-tando rssim o seu dcssbaío pv"Ia altlludedo commercio de nossa praçn 1 Ptrdeao seu tempo e o seu latim o Estado.

Não pedimos licença no Eslado pararespeitar o principio de aucloridade.Sempre o ;íizemos'e faremos quan-io ovemos legitima nente exercido. Postoque consideremos o sr. Sigismundo sim-pies detentor dc poder publico e não le-gitima auetoridade, pois que á saciedadese tem provado que ellenão está sabs-tituindo a niuguem, e £Ó eslá dirigindo oestado por um arbitrário capricho da po-liticagem governante que não conhecenada acima de sua vontade, comtudonunca nos iebellamos contra a sua sup-posta auetoridade nem ferimos o princi-pio em sua essência.

Contra os seus actos máos nes temosmanifestado com o direito qu*.- nos dá anossa qualidade de cidadão.". Os actosdo poaer publico e-sláo pcrventUa-a co-bertos com a inviolabilidade í O cidadãonão tem o direito de -jensursl-os, de ver-beral-os mesmo ? E usando d'essa liber-dade garantida pelos princípios consta-tucionaes, estamos comrüettenilc uai sa-criiegio contra o S.° sacramento que oEstado arranjou a ultima hora'.'

Os espíritos calmos e justos estãa deaccordo comnosco. Porque não diz oJustado u.o cr. Sigismundo qae eii-; e amsacrífego e eãlá irabincío a sua missão,com ss thecria:-: que o Jornal dc Rtcife,que eiic orienta, está pregando, açulandpo proletariado, e applauUindo as deutri-nas socialistas tcuücntcs a aniquilur todaa oi dem social.'

Nós bem sabemos c não precisamosdas li-jções do Estado, que todos deve-mes respeito ao principio da auetorida-de, e fji esta a doutrina conservadoraem que foram educados quasi t-.:dos queforroiam o giupo goveraista c^ue n'esteperuo deixou-se av^ssalar peiüo princi-pios adverses porque mais se adaptamás conveniências do momento.

E todo este vezear do Eslado veio apropósito de um artigo que a Era Novaestampou sebre o incêndio do Üerbg. Fi-zemt.s uns pequenos ccmmeíaUrios, li-garcos os antecedentes aos c-^nsequen-tes, expuzemos a nossa opinião, e comoella contrariava a do Estado, este deixouextravasar a sua bilis, c vingou-se em des-eotapor-nos com a sua habitual períciano gênero. Queria nos ver pregando apaz, a concórdia e a caridade... queriaqae disséssemos aos srs. Sigismundo eSerra Martins: não se vinguum do sr.Delmiro, sejam piedosos, liqaetn man-sos ; eu ao sr. Delmiro : perdôa-lhes, ei-les não tiveram culpa... foi o Es ado queatirou uma ponta de cigarro sobre o teuDarby, mas sem intenção criminosa, tan-to assim que elle, logo que vio a primei-

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N. 15 A Província—Domingo, 21 dá Janeirora labareda, mandou a policia servir debombeiro. Tado se ha de arranjar... Paz,concórdia, caridade !

São muito engraçados os redactoresda Estado, principalmente quando pre-gám lições de moral e de caridade paracom o Droximo ? E é o catholico redactordo Estado qae declara qne o púlpito e aimprensa catholica estão contaminadospelas perversas theorias do aniquila-mento do principio da auctoridade!...Fala serio, o sr. Celso de Souza ?

S. s. dissa oa man lou dizer que era-mos uns hypocritas. Pense bem n'estadura palavra que dirigio-nos o veja si asua consciência está limpa d'essa ma-cuia. Sonde-a bem.

. Maledicentes, ainda nos chamou. Eque nome pode ter quem forgica um in-saltuoso boato quo só tem curso em seuescriptorio e no gabinete do sr. Sigis-mundo, dizendo que o redactor chefe daEra Nova só elogiou ao sr. coronel Dal-miro para dar-lhe o troco dos 600$003 damissa de festa celebrada no Derby e os-cular-lhe a. mão de gráo 33 em agrade-cimento das vestes prslaticias por elleoíTerecidas ?

O sr. Celso de Souza conhece bem aoredactor chefe da Era Nova, e sabe queelle nunca se vendeu nem nnnca se ban-deou. Conserva inquebrautaveis os seusprincípios e, como muitos, não mudade idéis como se muda de fato. S. s.taiyez saiba .quem se vende e.quem sebindêa porque não pode ter a resigna-ção de sc"f

*pcb:è e humilde toda a suavida.

S. s. deu curso a uma mentira, con-scieate de que era u^r.a mentira, aggra-vando assim a sua culpa para ser gratoa quem o nomeiou deputado pelo pri-msiro districto d'este estado eutr'oratão b;m representado por homens dsalto valor moral e intellectual e hoje re-duzido a burgo podre.

A missa de festa no Derby foi celebra-da pelo distineto padre JGsé Ananias daSilva a quem os proprietários do mesmoedifício effertarsra duzentos mil réis ia-cíuidas as despezas da secretaria ecie-siàstica, e não 6'J0$0 jü. O vigário da Bôa-Vista calebrou em sua matriz a meia aoi-•te c a esta missa assisüo o irmão do sr.Celso, na egreja na Gloria as cinco horasda manhã na impossibilidade do cape-lão e na mesma matriz as sete, sem re-ceber, attenda bem o sr. Celso, de nin-guem estipendio algum, facto que os rc-dactores do Estado considerão um sacri-ficio sobrehumano porque lhes falta a co-ragem para trabalharem sem remunera-ção e grandes proventos.

Qaanto as vestes prelaticias com qneo iísfado-embirrou, ellas iorani offereci-das com" toda a gentileza por tres cava-lheiros quo honram o redaetor da EraNova. com a sua amisade: os srs. Del-miro Gouveia, Luiz Bahia e BalthazarPereira. Mhs, note o sr. Celso de Souza,o sr. Delrairo Gouveia, interessado no

. pleito de3t de dezembro, teve a fidalguia,que muiti gente nao tem o não conhece,ae nunca talar, nem de leve, ao redac-tor da Era Nova a respeito do mesmopleito. "_

Não é pois ao redactor da Era Novaque se compra. O Estado que entendebem de comprar e vender, deve saber aquem é que se compra com mimos oucom dinheiro e quem é que se vando.

Não foi nm gráo 33, como o Estad > af-firma, quem lez aquelle mimo esponta-neo ; foi um homem de caracter e dehonra, unido a outros qao não lhe estaminferiores. Não foi a maçonaria que im-pulsionou a gentileza dos tres cavalhei-ros, dois dos quaes não pertencem aella, foi o coração que a amizade sincerae desinteressada orna.

Está satisfeito o sr. dr. Celso de Sou-za*? Qae a sua incontinencia de lingualhe faça bom proveito. O caminha é lar-go, aproveite-o e tire d'eüe os melhoresresultados.

Ao Eslado damos permissão para di-zer o que quizer, de hoje em diante, con-tra nó j em todas as suas columnas. Nãovoltaremos a responder-lhe. Já vè quea liberdade é ampla; use d'eiia, comoentender. Desejaríamos, porem, conhe-

* cer o'Je_'cripior ou o iivro que ensinouao sr. dr. Celso, muito competente emassumptos religiosos, a iheoria do sacra-mento do principio de auctoridade, ins-tituido por Jesus. Queremos morreraprendendo, e as lições do sr. dr. Celsodevetn ser muito instruetivas pois é umgraaáe mestre. ^j

Para ser homemem tudo quanto a palavra indica deve-seter força, virilidade, mente desempedida,nervos saudáveis e faculdade dc repro-duzir-sa como maada a iei natural.

O systema nervoso gasto quasi porcompleto com a excessos da mocidaüe »necessita alimentar-se para recuperar aforça e o vigor. O trabalho excessivo,as" orgias e estroinices nocturnas, os vi-cios, dão freqüentemente como resulta-do o entorpecimento das faculdades men-taes, a impotência, a faita de memo-ria a nervesidade. Com a adopçao deum melhor systema de vida, attençãoás leis hygienicas e o uso das PilulasRosadas do dr. Williams curam-se as en-fermidades c defeitos nervosos resultau-tes d'esses excessos. E' necessário, en-tretanto, deixar o vicio, abandonar oshábitos qae nos aproximam da besta enjs afastam de Deus.

As Pilulas Rosadas do dr. Williamssão as mais populares em todos os paizesonde teem sido introduzidas. Purificame enriquecem o sangue, restabelecera osnervos e curam a paralysia parcial, dan-ça de São Vito, nevralgia, rhen uatismo,nervosidade, dor de cabeça nervosa,palpitação do coração, anemia e pallidez,Maldade das mãos e dos pés, irregulan-dades nas fuacções menstruaes das mu-lheres e debilidade, em ambos os sexos.

São inexcediveis para as enfermidadesdos homens cansadas por indiscrepções

da juventude, excesso de trabalho ou es-tudo, etc.

Ha muito poucas pharmacias onde senão vendam as Pilulas Rosadas do dr.Williams: qualquer pessoa que tenhadifficuldade em adquiril-as deve dirigir-se á casa do dr. Williams Medicine C, deSchenectady, N. Y., Estados Unidos, eserá informado no logar onde as podecomprar. A mesma casa tem uma re-partição medica para attender gratuita-mente ás consultas dos pacientes, ondequer que elles se encontrem.

me a relação 55431G0Idem de idem em precatório 1 461 $900Idem dc barracas 1.3õ6$090Idem da materiaes venàidos 76$030Idem de uma rifa ds relógio. 1.5008000Importância concedida pelo

thesoureiro 1.00.3000Idem pslos 4 outros mem-

bros da commissão 4.0__$Q00

0 9488000

EleiçãoDOS DEVOTOS QOE TEEM DE FESTEJAR O

SENHOR BOM JESUS DOS PASSOS, QÜE. SEVENERA NA CAPELLA. DE NiZARETH DÓCABO, QUE TEM LOGAR NO DIA 18 DE FÉ-VEREIRO DO CORRENTE ANNO.

Juizes por eleiçãoOs exmos. srs.:

Barão de Caxangá.Capitão José Felippe Alves da Silva.

Juízas por eleiçãoAs exmas. sras.:

Consorte do sr. Sebastião Lopes Guima-rães.

Consorte do sr. capitão Manos! Olympiode B. Costa.

Juizes por devoçãoOs illmos. srs.:

Capitão Jo:-é Alves Carneiro.Manoel Soares de Andrade.Manoel Feíix da Silva.Manoel Martins Tavares.Manoei Maximianô da Silva Cavalcanti.Philsdclpho Augusto da Silva.Alfredo Bers: .ia Lima.Fr.-uicisco Anionio Duarte.João Vaierio da Silva.Bartholomcu José da Silva.Emílio Gercino Barbosa.Fíorencio Vieira da Paz.Vicente ferreira de Mello.João Alves da Costa Inglez.João Gomes de Lima.

Juízas por devoçãoAs exmas. sras.:

Coassrle do sr. dr. José Gomo-; Villar.Consorte do cr. coronel Firiniao Evans-

to Ribeiro Varejão.Consorte do sr. Joaquim Dias da SnvaCaldas. . _

Consorte do sr. Gefferson Gercmo Bar-bosa, .

Consorte do sr. Joaquim Rodngaes deFranca.

Conserte do sr. Enéss Buarque de Mu-cedo. . , _..

Consorte do sr. Ernesto José da SilvaBraga.

Consorte doConsorte doConserte do

veira.Consorte do sr. Júlio Cezar da Cruz.Consorte do sr. Antonio Carneiro

Silva.D. Izsbel Guilhermina do Monte Car-

melio.D. Aaaa Fiiisbiaa de Lima Freitas.Filha do sr. Manoel Fábio.

Juizes protectoresTodos os fieis devotos do mesmo senhor.

Commissão encarregadaManoel Lourenco Alves da Cunha.Bellino dos Santos Lages.Francisco Salies do Rego.Josó Pedro da Cruz.Antônio Flcrencio Rodrigues Bispo.

Nazareth do Cabo, 20 de Fevereiro de1899. . t

Vigário João Baplista de Araújo.¦_-~—¦ ¦ mm_.^>4_mm___m___^___a_3__mmt

RelaçãoDOS DEVOTOS QUE CONCO_RRERAM COM

OBULOS PARA CONTINUAÇÃO DAS OR'=?ASDA EGREJA DE NOSSA SENHORA Do PlLÁRDE ABRIL A DEZEMBRO DE 1899.

Desp-za \-Pago por materiaes de con-strucção 4.2378450

Idem por férias de operários 3.677$450Idem per objectos para bar-raças 6"2_$2C0

Idem por consumo d'agua 980093Idem por musicas para o co-reto 2"i28000

Idem por iicenca a iatenden-cia *. 558-00

Idem por luzes, papel, im-pressão, annuncios etc,... 273-gSa.O

ItS • • ¦ «Saldo que passa.

9.18389007648100

Rs 9.94S6030Attenção

Tendo deparado, nos jornaes dc hoje,com ura annuneio ern que o sr. Líbaniode Carvalho oíTerece á venda-oscu esta-belecimento de molhados, á rua Formo-sa, n 15, pravino a quem interessar pos-sa que nuo í-âça negocio algum com o'referido estsbslecimento. pois, o proce-dimento do sr. Libanio ds Carvalho tempor fira f.-auâaa- os seus legítimos credo-res, e nomeadamente o abaixo assigua-do, que acaba de chamal-o a juiso parapagamento de uma lettra da terra.

Recife, 2'3 de janeiro de 19C0.Manoel N. Gomes da Silva.

sr. Luiz Pereira de Moura.sr. Manoel do Nascimento,sr. Manoel Guedes de Oü-

dc

-Sitios denominados Marinheiro e Coirana,cova líü lotos de terras, bemloealisados,da antiga colônia Lcopuldina, tio esta-iio de Alagoas.O barão de Frecheiras, tator do me-

aor João Maria Poníual, proprietário doslotes de terras acims, cainst-ndo-lhs qaeo rendeiro — capitão João Alves Feitosa—, alem de não ter até hoje cumpridonenhuma das cláusulas tío respectivocontracto, pretende transferir o mesmoarrendamento, previne á quem interes-sar possa que pela cláusula 1.* o rendei-ro não poderá traspsssar o arrendamen-to, sem expresso conseutimealo do me-ncr, por seu representante legal.

Aproveita a occasião para declarar queestá resolvido a vender a mesma proprie-dade. Quem pretender díriia-se ao sig-naíario deste ansuncio na uzina Cabeçade Negro, estação Frecheiras, da estra-da de ferro do Recife ao São Francisco.

Barão de Frecheiras.

Salve 22 de janeiro de 1900Ao romper d'aurora d*amanhã com-

pleta mais uma risonha primavera a in-teressaute criança Adeiis, filha do e.rm,sr. Joaquim I. do Rego Barros. Acceitad'aqui, de teu padrinho a benção queelle te envia, embora privada por teuspães como te achas de o veres e abra-çal-o.

Ainda assim não estou esquecido de ti.Pob-e creança !!

. Recife. .Teu padrinho.

Club de pianosProcedeu hontem este club- o. seu 4.csorteio, sendo sorteado o sr. LeoàegarioSilva, possuidor do n. 92.

Rua Marquez de Olinda n. 13._____ _: de Gusmão.

Alfândega de PernambucoEm vista dò tempo que perdemos na

compra de sellos para mercadorias, con-vido aos srs. despachantes para dc hojepor diante cobrarmos 2 % de commis-são sobre os respectivos valores.

20—1—900.Um collega.

Venda a prestações de calçados eartigos úteis

Freguezes beneficiados hontem.l.a serie, botas, 34.» semana, n. 85, o

sr. Joaquim Uchôa.3.» serie, botas, 23.a semana, n. 95, o sr.

José Philippe A. Silva.4.» serie, botas, l.a semana, n. 82, o sr.

Joaquim Barros.5.a serie, vinho, 13." semana, n. 79 o sr.

A. Campos.6.a serie, chapéos (Je sol, 18.° semana,

?. 41, sr. A. Silva.7.a serie, chapéo dc sol, 14.a semana,

n. 77, sr. J. Costa.8.a serie, chapéos de sol, 10.» semana,

u. 03, o sr. Luiz Marcolino.Está aberta a iascripeão para as series

9.3, 10.» e 11.* de botas, chapéos de solou de cobiça e capas de borracha

escripturação mercantil,çalligraghia, musica vo-cal e instramental, dese-nho de figuras e gyhinas-tica escolar.

Recife, 1 de janeir(1900.

de

O directoridfredo de Albuquerque

Gama.Ali

Csj-jrema de Soares de ámorím e ap-provada pela junta de Hygiene Publica(rio Rio de Janeiro.

E' o melhor e o mais rico depurativodo snngue; cura radicalmente o rheu-raatisiao, a syphUes, boubas, ulceras, íis-tulas, morphéa, cancros, coceiras e todaa sorte de moléstia de pelle, como pro-vam muitos attestados tíe pessoas cura-das.

Vide c prospecto que acotDpsnha acada gsrrafn.

Uma garrp.fa 5S033—Uma dúzia 50*000.

Peitoral de Jaca Composlo de Soaresde Amorim. Único approvsdo e aueto-risado pela Junta de Hygiene des Estar 'dos Unidos do Brszil. Tem curado mi-lhares de doentes de tosses, iullucnzas,rouquidões, coqueluches, censtipações,bronchiies. escarro dc sangue, plèurízes,laryngites, pneumonias, asthmas e tisicapulmonar, como atteslam uolsbiiidadesmédicas e muitas pessoas curadas.

Um frasco 285003—Uma dúzia 24S0OO

Vinho de Ipaduquina composto do dr.Pedro de Amorim.

Especifico na cura de anemia, fra-qneza, flores brancas, pallidez, diarhéachronica, digestões laboriosas, dyspe-psias, escrofulas, íastio, cholrcse. rachi-tismo, pobreza de sangue, febres,icte-ricia e í.Ha das regras. Eile emi ueceo sangue, facilita a digestão e estimuleo appetite.

Uras garrafa 4S500—Uma duzla 4S$Q00.

Benigno Gomes.Victoriano de AragaoPedro AlvesAssociação da praticagem...Antônio FelixAlbino Siiva & Jceó ThomazD. Minervina dos Santos....Manoel MendesGuilherme MedeirosJosé BeatoUm devotoJosé Lourenco da Siiva Oli-veira

Miguel dos Sant s Costa....D. I__-nii-.£.*•••••>- .•••Manoel Joaquim Ferreira...Antonio Rufião TorresBeltrão.. ..... . _.Domingos AmorimAugusto SilvaDelrniro GouveiaJoão ClemeatinoUma devotaAntcnio Henrique Castanhei-

rs •..•• •• •*•Um devotoUma devotaUma devotaHenrique de AlnieidsJc-íé Caetano Pinto, thesou-

reiio da commissãoProduíüo de um titulo de ere-

dito firmado pelos seguiu-tes membros da commis-são: Luiz da Fonseca Oli-veira, Balthazar José dosReis, José Vicente Ferreirada Siiva Júnior e João Mar-tins da Silva

Prodúcto da bolsa da com-missão em precatória

Idem das barracasIdem de materiaes vendidosIdem de uma rifa de relógio.

5SO0O20*s0C0

1800350©0001QS0G07éS00íosooo18009oiJ>uUU5S00G1809918300

5S0031$000

20S00020^0005080002§000

IGOôO-O50èOO32$iQ0O2y00ü

10S000íéíOJ)CS$50028500IüSOOq

1.00O.5QO3

A « Republica » e o Café Beirão«Está definitivamente descoberto õ

remédio para a debeliação das sezões.ar Esse rs médio, ao quair&s- habitantes,

dos lugares pantanosos c anti-hygieni-cos vão d'ora em diaots dever, quandoaccommeltidos da fatal moléstia, o seurestabelecimento, é o Licor da Café Bei-rão, cuja eiíicacia é proclamada porcentenas de pessoas que o experimen-taram, colhendo os melhores resultados.

cA imprensa diária desta capito! traztodos os dias attestados espontâneos decidadãos que, atacados da terrível en-fermidade, depois de iançarem mão detoáos os remédios sem o menor provei-to, viram-se de prompto restabelecidos,em conseqüência do uso que fizeramdesse licor.

ai Aos nossos leitores., acs nossos ami-gos e todas es pessoas accommettidasde sezões reccmmendamos o Licor deCafé Beirão. »

(Republica ão dia 2 de maio de 1890. )aa-Xg»

Nunca se recorre em vao as Cápsulasde Quinina ae 1'cllelicr para c-srtar a fe-b:e no principie^ d'uraa doença, para cu-rar as nevraigias, as tíajres tíe rins, osatsqucs da g-^ta e iheuraatisrao, o resul-tndo é sempre bcam, rápido e certo.

Joanna Joaquina da PaixãoSÉTIMO DIA

Os filhos de Joanna Joaquina da Pai-xao agradecem ás pessoas que compa-receram ao enterramento de sua preza-da mae, e corvidam-n'as a assistirem ásmissas que mandam rezar por alma dafinada, na matriz de Santo Antonio, napróxima terça-feira, 23 do corrente, ás 8horas da manhã, coníéssando-se dc novoagradecidos.Aò commereio e ao publico d*esta

SS"J^_____-7r^e ao publico

capital e do interiorFrancisco de Lima Coutinho, proprie-

tario do estabelecimento de miudezas APrimavera sito a rua Barão da Victorian. 22, tendo vendido a armação do mes-mo ao sr. João Antonio de Andrade, vemdeclarar que muda as mercadorias exis-tentes no mesmo para o prédio n. 60 dadita rua. Scicnlifica que continua li-quidacdo as referidas mercadorias até odia 14 de abril vindouro do correnteanno; dia que será inaugurado o referi-do estabelecimento com o mesmo ramodc negocio com um completo e sump-tuoso sortimento, enjo se acha encom-rr.eudsdo nas melhores praças da Eu-ropa.

4.0C08000

1.45189031.3568000

76SÜG01.5000000

Rs 9.943$G00

Balancete das operações reai.isadaspelo thesoureiro da commissão dasobras da egreja de nossa. senhorado Pilar no período de abril a de-zembro de 1899.

ReceitaProdúcto de esmolas coafor;

ia_*TfiYIITfliflAI 11 is s __

rft gi na ba* t_ S*a

11X2!

RouboMais urna victima dos an.daciosos ga-

tunosde boad. Ante-hontem, ersm maisou menos 11 horas cniando tomou pas-ssgera em u:-ií bond da Msgdalena parair so leilão em casa do sr. Manoei Gar-cia, o moço de nome Maurício de CastroMachado ievando no boiso de revolver'a*quantia de l-.SOOgOOO, Feudo 3-notas dê50080.-0, 1 de 2G0$003 e 2 de 508003; po-rém qual não f-i a sua surpreza quandoindo procurel-o estav?. limpo, tinha hiáosubtrahido no bond.

Na impossibilidaiie de euccntral-c, fazesto para servir de aviso sos incautos.

Cautelia pois e viitas á policia.Colleyiaa Diocesano

Este coiiejíio principiará os trabalhoslectivos do prezecte anno na dia 5 domez de fevereiro.

Para este fim elle receberá alumnosinternos, semi-internos e externos desdeo primeiro dia do dito mez.

Fabrica de carvão animalTendo subido consideravelmente o

preço da matéria prima (osso animai)com q.ie fabricamos o carvão , devido asua faíta, prèvmo aos meus freguezesquedo i.° de fevereiro em diante só pos-so vender o mesmo carvão peio pr-?çode 58-3-0 a arroba.

Recife. 1 de janeiro de 19.0.Manoel Árgebag.

Ao comme.cfoO rbiixo assignado declara que com-

prou au sr. Júlio Gomes Pereira o seuestabelecimento de seccos e molhadossito á rua de São Sebastião, em Olinda,livre e desembaraçado de qualquer enus.

Olinda, 19 de janeiro ds 19C0.Antonio Loureiro Valente.

1ÉÜ.SIIUSU B

FUNDADO E DIRIGIDOPelo bacharel Alfredo de A. G

RUA DO HOSPÍCIO, N. 10Este estabelecimento

de instrucção primaria esecundaria reabre suasaulas no dia 10 do cor-rente, continuando a ac-jeeitar alumnos internos,semi-internos e externos.

O curso primário acha-se organisado de accordocom os melhores e maismodernos methodos deensino.

Dispondo de um corpodocente de reconhecidahabilitação e competen-cia, o Instituto AyresGama não só preparaeluinnos para a matricu-Ia em qualquer dos cur-sos superiores da Repu-blica, como tambem dis-põe de cursos especiaespara os que se propõema vida commerciai.

Ensino pratico das lin-guas franceza e ingleza;

Elixir de Café Quinado tíe Soares tíeAmorim e approvado pela inspectoriade Hygiene.—E' de incontestável clíica-cia e de prompto efleito na cura dss fe-bres intermitentes, maleitas ou sezões,febres typhoidcs perniciosas, febrer. pa-lustres, remitlenttts c roiliarias, dores decabeça oa enxaquecas, nevralgias, rhenmalismosarticalar e engorgitamentos onnduração do figado e do baço. EsteElixir tem feito curas admiráveis, comodeclaram muitas pessoas que d"ellc teemn7âdn

Um vidro 2§5_0—Uma tíuzia 2^033.

Pilulas Anlhelminlicas do Pharmaceu-tico João da Rocha Moreira.—São deefieilo seguro e efficaz para expulsar aslembrigas ou vermes intestinaes.

Licor Anli-asthmalico Rocha de Soaresde Amorim e approvado pela Inspecto-teria de Hygiene Publica do Estado doCeará.—Especifico contra a Asthma e to-das aifecções catarraes. Esie Licor fazdesapparccer rapidamente todos cs ac-cessos asthmaticos, curando quasi sem-pre este terrível mal que se chama—Asthma.

Um vidro 2§õG0.

Caílól de Soares de Amorim.—O graa-de e poderoso remédio que extrahe em4 dias os calios novos e antigos semcaussr a menor dôr, pois, não queimac cem infiamma a pelle. Mais dc cempessoas attestam e elogiam a eficáciad'este mrravilhoso preparado.

Um vidro 2$000.

Elixir Estomacal dc Camomilla de Joãoda Rocha Moreira.—Excellente estorna-c?.l para curar as dyspepci.as, flaínlen-cias, lastio, gastrite, dores de estômago,azias e todas as moléstias que atacam oórgão da digestão.

üci vidro 18590.

Injccção Hygienica de Ricord prepara-da na Pharmacia Rocha.

Cura era poucos dias ás blcnnorrha-gias e affecções brancas sexuaes recen»tes ou antigas.

Um vidro 38000.Deposito na Companhia de Drogas e

Produçtos Chimicos.—Recife.

DECLARAÇÕES

.#**¦'

Legião de Soccòrros Muluos dosOfficiaes da Guarda Nacional

Tendo de tratar-se de assumptos demáxima importância, em nome da dire-ctoria convido aos srs. sócios que fazemparte da mesma e cs dem-is a compare-cerem em nossa sede á rua da Impera-triz n. 42, l.o andar, quinta-feira, 25 doandante, ás 7 horas da noute.

Capitão, Francisco dc A. F. Magalhães.l.o secretarie.

Mocidade Recreativa Commerciai3.a CONVOCAÇÕO

Por ordem do sr. presidente convidaa todos os sócios a se reunirem boje, ás2 horas da tarde em nossa sédc sita árua Estreiia tío Rosário, afim tíe proce-der-se a eleição para a nova directoriaprocedendo-se a mesma com o numero desócios que comparecer, haverá ensinocoreographico das 5 ás 9 horas da noite."

OI.0 secretario,Manoel Rodrigaes_

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Page 8: y ¦ PERNAMBUCO Recife—Domingo, 21 de Janeiro de 1900 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00015.pdf · ^tJgBW_j^j8^__S8c§"' '?'i3ív-;_> ; :¦'.' .'.¦¦¦•-;¦-. æ•

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4Banco de Pernambuco

Convido sos srs. açcionistas a compa-recerem na sedo deste Banco, a rua doCommercio n. 40, do dia 23 do correnteem tíianie afim de receberem o 20.° divi-dendo de suas acções a razão de 10 70ao anno- .

O director secretario.Dr. Antônio .Francisco Pereira ce Car-

valho; - rT^ .,

FÚNEBRES___g_g_S!^^SS^r^^S_^^^^3^

José *de Oliveira BastoSÉTIMO DIA

Zulmira Affonso Lamego Basto,—l—suas filhas e irmãos, Alfredo de

¦ Oliveira Basto, sua mulher e fi-I lhos, Cândida Basto (ausente) An-1 tonio de Oliveira Basto, (ausente),

José Antônio Teixeira Basto, sua mulhere filhos (ausentes), Maria Basto de Albu-querque seus filhos e noras Aureliano Tei-xeira Basto, sua mulher e filha e ManoelJosé Affonso, mergulhados na mais acerbador pelo fallecimento de seu inesqueci-vel esposo, pae, cunhado, irmão, tio eprimo, agradecem a todos que se digna-ram ^onduzil-o á sua eterna morada, ede . novo convidam a todos os seus pa-rentes e amigos, para assistirem ás mis-sas que mandam rezar por sua alma namatriz de Santo Antônio, segunda-feira,22 do corrente, ás 8 horas.

Desde já agradecem a todos que sedignarem acceder a este convite, própriodas almas verdadeiramente christãs.

Dr Manoel Joaquim d'Andrade Luna

t

Leopoldina d'Andrade Luna, seusfilhos, Luiz Antônio d'Andrade LusaThereza Maria de Jesus e Francis-ca Romana d'Andrade Luna, au-sentes, profundamente sentidos

pelo passamento do dr. Manoel Joa-quim d'Andrade Luna seu esposo,pae, primo e sobrinho agradecem do in-timo d'alma a todos que se dignaram deacompanhar os seus restos mortaes áultima morada e convidam a todos osparentes e amigos para assistirem ásmissas que mandam celebrar pela suaalma, ás 8 horas da manhã, na matriz daBoa-Vista, no dia 22 do corrente, sétimodo seu fallecimento e por este acto dereligião e caridade antecipam-se sum-mamente gratos.

D.Marianna Gertrudes Pereira

t

Antônio Gomes Pereira Júnior,Anna Elvira Carneiro Pereira, An-tonio Américo Carneiro Pereira,Joaquim Américo Carneiro Pereira,Maria America Carneiro Pereira,

Luiza America Carneiro Pereira e Aristi-des Pereira de Leão, auzente, reconheci-dos sinceramente á todas ss pessoas quese dignaram comparecer ao enterro desua presada mãe, sogra e avó MarianiiaGertrudes Pereira, convidam parentese amigos para assistirem ás missas do se-timo dia, segunda-feira, 22 do correntemez, ás 8 horas da manhã, na matriz deSanto Antônio, consagrando perpetuagratidão a mais este acto de religião ecaridade.mjf< J- j ____ >*JtT*' ____S S ^sm^f^^^s^^^A^mst^ssim^Bs^j^^í^t^sKhm^^^BBM

Honorio Jansen Pires Jatobá(Poção)

TRIGESIMO DIA

tBraziliano

Duque, Clara Piresdos Santos, Maria Argentina dosSantos Silva, Agricio Duque da Sil-va, Idalina Braziliana dos SantosSilva, Quiteria Augusta dos Santos

Silva, Quiteria Celina dos Santos Silva,convidam aos seus parentes e amigos,para assistirem ás missas que por almado seu idolatrado amigo e primo man-dam celebrar no convento da Penha doRecife, no convento da cidade de Ipojucae na capella do povoado de Camela, ás 8horas da manhã do dia 29 do corrente,trigesiruo dia do seu fallecimento, enteei-pando os seus sinceros agradecimentosaos que se dignarem de comparecer aeste acto de caridade.

José de Oliveira Basto

t

Manoel Teixeira Basto e sua fa-milia, convidam os seus parentes eamigos e aos do fallecido José deOliveira Basto, a assistirem ámissa que pelo repouso do mesmo

finado mandam celebrar na matriz deSanlo Antônio, no dia 22 do corrente, ás8|horas da manhã.CTÂgradecem reconhecidos aos que sedignarem comparecerem.

José de Oliveira Basto

t

Manoel da Cunha Lobo e sua familia mandam celebrar uma missapor alma de seu prestimoso e par-ticular amigo José de OliveiraBasto, no dia 22 do corrente se-

timo do seu passamento, ás 8 horas, namatriz de Santo Antônio e convidam aosseus amigos, aos do finado e á desoladafamilia para esse acto religioso anteci-pando os seus sinceros agradecimentos.

Antônio Alves Camello

tD.

Helena Alves Camello e seusfilhos, Jo&é Thomaz Alves Camelloe seus irmão, cunhados c sogra,agradecem a todas ás pessoas quese dignaram de acompanhar ao ce-

miterio publico os restos mortaes do seununca esquecido esposo, pai, irmão,cunhado e genro Antônio, Alves Ca-mello e de novo convidam as mesmaspessoas para assistirem á missa que serácelebrada na rurtriz da Boa Vista, pelas7 horas da manhã do dia terça feira 23do corrente e desde já agradecem a to-das as pessoas que assistirem a este actode religião e caridade de todas as almas_cmJ__<jas.

A Província—Domingo, 21 de Janeiro N.15Maria Gertrudes Cavalcanti Wan-

dérleyTERCEIRO ANNIVERSARIO

t

Álvaro Arthur Cavalcanti e suamulher convidam seus parentes eamigos para assistirem a missa qaepor alma de sua idolatrada mãe esogra Maria Gertrudes C. Wan-

derley, manda celebrar na matriz deJaboalão, ás 8 horas da manhã do dia23 do corrente terceiro anniversario deseu passamento, agradecem a todos_ quecomparecerem a este acto de religião.^j__gg,g^I'B5ii*!^SF5J?8g^:^^?s:g^>?:-!i^^^a^,aa

Francisco de Paula NevesSeixas

t

Maria Amélia de Seixas Alcanta-ra, convida a todos os parentes epessoas de sua amizade par?, assis-tirem á uma missa que por alma deseu presado pae, manda celebrar

no dia 23 do corrente, na matriz da Bôa-Vista, ás 8 horas da manhã. Desde jáantecipa sincero agradecimento, a todosque comparecerem.S^BHB____>}^_g_ãjg_____^BBBB__a

Maria dos Prazeres Viegas

tJoão

Lopes. Viegas, (ausente) eFelismina Alves Lins Braga e fami-lia, convidam as pessoas de suaamizade, para assistirem as missasque fazem celebrar na egreja ds

Santa Cruz, ás 7 horas da manhã de 23do corrente, sétimo dia do infausto pas-samento, de sua carinhosa esposa eamiga.

A todos que comparecerem a este setode religião e caridade hypothecam suaeterna gratidão.Francisco de Paula Neves Seixas

+

As alumnas e ex-alumuas da Es-cola Normal, convidam parentes,amigas e collegas do seu semprelembrado professor Francisco dePanla Neves Seixas, para assis-

tirem á missa que mandam celebrar namatriz de Santo Antônio, ás 8 horas damanhã do dia 22, trigessimo dia de seupassamento e desde já se coniessamgratas aos que comparecerem a este actode religião e caridade.

_^._^ivcriacio3

8:0008000Segunda-feira, 22 do corrente, extrac-

ção da 5.a loteria do piano—Z.Inteiro $8G0Quarto S200

1200Õ$000Quinta-feira, 25 do corrente, extracção

da 2.a loteria do plano 4—C,Inteiro 1$800Meio S900Décimo S200

8:0008000Segunda-feira, 29 do corrente, extrac-

ção da 6.a loteria do plano Z.Inteiro 8800Quaito $200

Aos revendedores vantajoso desconto epreços do Rio de Janeiro, constantes dosbilhetes.

Agente geral em Pernambuco:PRAÇA DA INDEPENDENCIA,N. 12

J. MENDONÇABSCIPE

— De l.o de fevereiro em diante ex-traeções diárias.

ÍÍ1IIS10 ESTADO DA BtlA mais vantajosa e conceituada

TODA A REPUBLICA DO BRAZILE a que mais prêmios

distrib ue ; senão, veja-se o plano abaixopublicado

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» de 1:0006» de 5G0S 1:0009

5 » de 200$ 1:000812 b de 1003 1:200828 » de 509 1:400$10 » para a deze-

na do 1.° prêmio a 208 200$10 Prêmios para a deze-

na do 2.° prêmio a 10$ 1C0$10 Prêmios para a deze-

na do 3.° prêmio a 10$ 200$2 Approximações para

o l.o prêmio a.... 100$ 200$2 Approximações para

o 2." çremio a.... 508 10082 Approximações para

o 3.° prêmio 50$ 1008100 Prêmios para a con-

tena do 1." prêmio 48 4008100 Prêmios para a cen-

tena do 2.° prêmio 28 200$100 Prêmios para a cen-

tena do 3.° prêmio 2$ 200$400 Prêmios para os dois

finaes do Io premo 2$ £C0$4000 Prêmios para o final

do 1.0 prêmio a... 28 8:00084000 Prêmios para o final

do 2.° prêmio a... 2$ 8:000#Este piano compõe-se de 40.000 bilhe-

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Rua João do Rego n. 2 (antiga da Florenlína)Defronte do Theatro Santa Isabel

As experiências dos mais celebres me-dicos do Universo tem provado que umaalimentação sadia é fornecida pelos ge-neros mais excellentes, sendo em todosos períodos da vida, o receustituinte docorpo humano.

Assim pois o propiietario da mercea-ria FLOR DO BRAZIL, estabeleci-mento que scaba de passar por umagrande transformação, participam aosseus numerosos freguezes e amigos e aorespeitável publico, que para satisfazeressas exigências em bem da alimentaçãopublica, -mandaram buscar grande sorli-mento de gêneros estrangeiros e do paizdo agrado do consumidor por mais exi-gente.

Estando portanto em condições vantajosas de bem servir e poder fornecer tu-do com asseio e promptidão visto dis-pôr de um pessoal habilitadíssimo paraesse fim, assim como o mesmo proprie-tario conserva uma bem montada paste-laria em uma dependência do mesmoprédio que dá a frenle para o theatroSanta Isabel, onde expõe diariamenteaté adiantadas horas, as melhores mar-eas de cerveja, quer nacional, quer es-trangeiras acompanhadas com o compe-tente gelo e fazendo reducção nos pre-ços, tendo sempre presuntos preparadosa contento do msis exigente freguez.

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das as qualidades para fabricar desde amais superior botina ao mais barato chi-nello (vende-se barato) na rua da Palman. 97.

Prepara-se e vende-se sollas espe-ciaes para arreios, correias e sellins, empreto, garantido ;—em amamarello e embranco, vaquetas c courinhos, em ama-rello.

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Curte-se courinhos em branco (pel-lica) e em cabello para tapetes.

Nesta fabrica prepara-se tudo referen-te a arte de couros, cu seja de conta pro-pria ou de conta alheia, tudo cem per-feição.

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José Gonçalves Dias.

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PROaRAMMADa 3.a corrida que se realisará no domingo, 21 de

janeiro de 1900AS 12 HOMS DO DIA EM P0i\T0

Juiz de Partida—O sr. José Esteves.Juizes de chegada — Os"srs. José Antônio de Barros Guimarães, Herman .Le-

debour, Luiz Maciel Pinheiro e Mario Ferreira.Juizes de pista — Os srs. Tancrcdo Ferreira, Octavio Rabcllo, Carlos iEstevao

d'01iveira, Francisco Marinho Alves, Mario Fernandes e Horacio Moreira.Juizes de Archibancada —Os srs. Manoel Pereira, Ernesto P. Carneiro, Anto-

nio Correia de Araújo e Carlos Lopes Fernandes.Directores de corrida — Os srs. José Mamede, Amadeu Coimbra e Cláudio

Soido Coelho.X.o "^-^-a-SO — 21 DE JANEIRO — Medalha de prata

m _sto:m::es AMADOBBS-__ETK,OS

Clandira ...Regência..GluckLidador....Pigmeu ....Protocollo..

Abel GuedesR. LealGaspsr Neves ....Samuel BrittoManeei Paiedes..Manoel Camp.llo.

400 metros.*I»>í

2.° PAEEO — H. DO CAMPO GRANDE— Medalha da prataiZilsh ,Joaquiin Sá BarrettoGuarany | Francisco RodriguesEuro Olhon Mello

10 Milton ! Jorge de Oliveira11 Poittiers A. Meira Filho12 Pretória , Fernando Pierreck

600n9S>9

metros.99»a

3.°-?_^-?.-30 r- CYCLfSMO — Medalha de praia131415161718

192021222324

AjaxLidador..ProtocolloBaccho...Gluck

500 metros.Ruy CunhaSamuel Britto...Manoel CampelloDaniel Soares...

Gaspar Neves ...Claudira • Abel Guedes

«_:.° :e»_3_.r:eO — VELOCIDADE — Medalha de prata dourada

I Othello I Alberto Amorim

J

Agnia.Cacique.Taylor...Bobino ..Eldredge,

Arthur Lundgren.Armando Baltar..Jchn Dreyerjayme TigreCaio Cunha

1003 metros.»99

7) I9

5.° PAB30-SORPRESAEste pareô dedicado a infância, será um desafio do amadorsinho Pigmeu (Maneei

Paredes) com um carneiro chamado Apollo, guiado por um jockey denemi-nado—Dezesete—o qual comprometle-se a gauhar da bicycleta na distancia de4C0 metros (2 voltas).

6»PABEO-RECREIO FLUVIAL—Medalha de prata.Louis Pierreck 1.200 metros.Olhon MelloHenrique Azevedo__.¦ uUVb ?•?••••••••••••••••Daniel SoaresA. Braga

COMPANHIA FERRO-CARRIL—Medalha de prataCaio Cunha 11.400 metros.

2526.27282930

NelsonEuro .*....... *'.Ruy-BlasTemerário....Baccho Napoleãoo _?__JR__0-

1.190

1.1701.1601.150

313233343536

373839404142

EldridgeCacique...Cherubim.ZilahNelson....Fausto....

Arnaudo Baltar.ti. Cocilio •••••••• ••Jorquiai Sá Barretto.Louis PierreckR. Filho

99

1.380 9»

1.4C0 9

S.° I>_3_R,EO—CONFUSÃO— Medalha de prataMiltonGuaranyPoittiersEuroNapoleão ...Temerário. .

Jorge OliveiraFrancisco Rodrigues.A. Meira FilhoOlhon MelloA. BrsgaA. Silva

8009a999

metros.999

9.° PABEO-VELODROiWO PERNAMBUCANO—Medalha de ouro

434445464748

Audaz ••AgaiaRobinoTaylor ..John DreyeOthello I Alberto AmorimCherubim j R- Ccelho

•A. Pinto Filho ;5.C03 metres.Arthur Lundgren.Jgyme Tigre

99

4.9S04.970

observaçõesAs mesmas dos programmas anteriores e mais as seguintes:Não haverá substituições de amEÒores nos pareôs eos que deixarem de cor-

rer sem causa justificável ficarão sujeitos as penas do regulamento.Os srs. sócios deverão apresentar seus dislinetivos aos porteiros afim de gosa

rem das regalias que os mesmos lhes concedem. Os srs. amadores tenham a b?a-dade de procurar as suas entradas alé sabbado á tarde, sem as quaes não terão-ingresso gralis.

Poules dopias!!! Corridas eom liaiiüieap!!!EXPLICAÇÃO

As poules duplas qne são as mais vantajosas para os apostadores, principal-mente para os que gosiam as azares, sau uatu, m«u uou.* lucin» h"~ ~«—« »¦«-nles coivbinacâo dos amadores, que chegarem eml.» e 2.» logar. sendo esta poulecomprada pela ordem da collocação em que estiverem ditos amadores na pedi

Caso na apre<*oação a poule dupla victoriosa não seja vendida, dedu-ida aporcentagem da casa, será o restante dividido em partes iguaes, sendo uma deilaspara casa e a outra para ser accamulada no pareô seguinte.

AmadoresCaciqueCajurucanaShamvockAudazÁguiaColumbia

Se o coram-dor desejar compiar nos amadores Shamvock eColumbia deverá pedir a poule n. £6 pelo lacto de Shamvock estarcollocado na pedra em 3.» logar e Columbia em 6 °.

Se o comprador quizer o n. 56 eslá subtendido que s.ua pouleabrange os amadores Águia e Columbia.

Se o comprador quizer os amadores Cacique e Shsmvock pe-dirá o n 13 e assim por diante, vencendo a poule dupla pelacollo-

cação da chegada. Na 1.» hypoihese vencendo Q n. 36 é queche-"ou em 1.° Miamvock e em 2.° Columbia ou em l.o Columbia e em 2.» Shamvock

que não altera para a combinação da dupla ; vencerá o n. 56 se chegar Águia em• e Columbia em 2.» e vice-versa, o que nada altera, pois a combinação é dos

dois primeiros a chegarem, seja qual fòr a ordem.Se a poule dupla, fòr a de n. 14, será a chegada dos amadores Cacique e Au

daz e assim por diante. O empate para estas poules de 1.» e do que chegar e_2.»em nada alterará a dupla, o que o mesmo não suecederá se o 2.° empatar cem o3 o e neste caso dedusida a commissão da casa, irá todo o liquido;ser accumuladoao total do pareô seguinte, das poules duplas vendidas e será este total o mesmo?Vendido neste pareô, rateiado pelo numero de poules duplas victoriosas.

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Secretario,Joaquim Pereira da Silva.

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