ZINCO - CIAMH – Centro de Inovação em Arquitectura e...

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Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Construção2 2010/2011 Docentes: Nuno Lacerda Lopes e Vanessa Tavares MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ZINCO G37 Ana Aroso Carlos Guedes Mariana Oliveira Mariana Silva Rita Gomes

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Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Construção2 – 2010/2011

Docentes: Nuno Lacerda Lopes e Vanessa Tavares

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ZINCO

G37 Ana Aroso

Carlos Guedes

Mariana Oliveira

Mariana Silva

Rita Gomes

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Zinco

ABSTRACT

No âmbito da disciplina de Construção 2, desenvolvemos

um trabalho de conhecimento e exploração do zinco para

perceber as suas potencialidades enquanto solução de

revestimento para futuras obras arquitectónicas. Procedemos

a uma análise detalhada do material e de obras de referência,

nas quais este foi aplicado.

Com as suas vantagens de utilização, o zinco afigura ser um

material ‗sedutor‘.

No entanto, apresenta, como iremos referir, patologias. É

necessário conhecer muito bem as características do lugar e

saber exactamente a imagem que se pretende, dado que as

suas transformações (patina) são uma constante ao longo do

tempo.

Esta característica própria dos metais não ferrosos, pode

constituir a base de desenvolvimento de um projecto de

arquitectura, devendo ser assumida e explorada e não vista

como um obstáculo.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Zinco

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Zinco

01 Enquadramento Histórico, Origem e Cronologia

Séculos antes do zinco ser identificado, devidamente

isolado de impurezas e designado pelo nome que hoje lhe

conhecemos já os seus minérios eram usados para produzir

latão e outras ligas, assim como para curar feridas e maleitas

diversas, tais como lesões oculares e hematomas. Existem

vestígios do uso de zinco em ligas de metal desde tempos

pré-históricos. Uma estatueta contendo 87,5 % de zinco e

estimada em mais de 2000 anos foi encontrada numa

escavação arqueológica na Transilvânia. Minérios de zinco

eram também usados na produçao de uma liga contendo

zinco e cobre, séculos antes da descoberta do zinco como

material isolado. Objectos de latão encontrados na Palestina,

e datados de cerca do século XIV a. C., foram analisados e

concluiu-se conterem cerca de 23% de zinco. Foram também

encontrados objectos ornamentais com aproximadamente

2500 anos, contendo 80 a 90% de zinco, juntamente com

chumbo, ferro e outros metais.

Designações de um elemento que se supõe ser o zinco

estão presentes em textos antigos de várias proveniências. De

facto, Strabo, um autor grego do século IV a. C. refere-se-lhe

como ‗gotas de falsa prata‘ obtidas provavelmente como sub-

produto da fusão de minérios de sulfidos. Também em textos

Hindus do mesmo período é referido um elemento que se

supõe ser o que hoje designamos por zinco. Aí - na Índia -

foram descobertas minas que estiveram activas desde o 1º

milénio a. C. Mais tarde, como vamos ver, a Índia teve um

papel fulcral no isolamento do elemento zinco e na sua

difusão para outras regiões. Outra possível referência ao zinco

como elemento na produção de latão pode ser encontrada na

Bíblia, mais precisamente no livro do Génesis, escrito entre o

século X e V a. C. No entanto, estas referências são pouco

claras e passíveis de outras interpretações, embora seja hoje

consensual que se referiam ao zinco.

Convém, apesar de tudo, referir que estas menções ao que

hoje se acredita ter sido zinco eram nesses tempos

acontecimentos sempre acidentais, sub-produtos de outros

processos, desconhecendo-se então as suas propriedades e o

modo correcto de o isolar em grandes quantidades, assim

como o seu valor. Ao longo dos séculos o conhecimento do

processo de produção de latão foi-se difundindo, sofrendo no

entanto poucas variações. Sabe-se que a produção de latão

era conhecida pelos romanos no tempo do imperador

Augustus, por volta do ano 30 a. C. Plínio e Dioscórides

descreveram a obtenção de aurichalcum (latão), produzido

aquecendo calamina em pó (contendo zinco), carvão e cobre

num cadinho, resultando daí latão de calamina, usado pelos

romanos para fabricar armamento e mais tarde, na época

cristã, moedas.

A extracção e fusão de zinco impuro eram já efectuadas na

Índia por volta do ano mil (o processo foi descrito na obra

Rasarnava, escrita cerca do ano 1200, de autor

desconhecido). O método consistia na fusão de zinco impuro

da calamina com lã e outros materiais orgânicos. Essas

práticas passaram posteriormente daí para a China.

Em 1597 Andreas Libavius, um metalurgista alemão,

descreve uma peculiar ‗classe de estanho‘ que havia sido

preparado na Índia, e que tinha recebido através de um

amigo. O autor deduziu tratar-se de um tipo diferente de

metal, mesmo não chegando a reconhecê-lo como metal

procedente da calamina. Tratava-se de zinco. No ocidente já

se conhecia a existência desse metal no século XVI e, embora

já fosse designado por „zincum‟ ou „zinken‟, era ainda referido

por muitos outros nomes. Agrícola observou, em 1546, que se

formava um metal branco-prateado, condensado nas paredes

dos fornos nos quais se fundiam minerais de zinco. Há

registos que por essa altura era produzido um metal similar,

denominado ‗zincum‘, na zona da Silésia. Paracelso foi o

primeiro a sugerir que o ‗zincum‘ era um novo metal, e que as

suas propriedades diferiam dos metais conhecidos. Em

tratados posteriores são frequentes as referências ao zinco,

com diferentes nomes.

Na verdade, ao longo dos tempos o zinco foi sendo

denominado por várias designações, algumas bastante

poéticas. Alguns alquimistas chamavam-lhe lana philosophica,

(lã filosófica) por causa do seu aspecto lanoso. Outros

encontravam no zinco semelhanças com a neve, chamando-

lhe nix album. A palavra com que este metal é conhecido

actualmente supõe-se derivada do alemão zinke, significando

―parecido com um dente, afiado‖ devido provavelmente à cor

branca e forma de agulha dos cristais metálicos de zinco. O

metal também foi designado por latão indiano, tutanego e

calamina.

Johann Kunkel, em 1677, e pouco mais tarde Stahl (1702),

indicam que ao preparar o latão com o cobre e a calamina,

esta última se reduz a zinco livre. Este foi posteriormente

isolado pelo químico Anton von Swab, em 1742, e por

Andreas Marggraf em 1746, cujo exaustivo e metódico

trabalho sobre o método de extracção do zinco através do

mineral de calamina sedimentou a metalurgia do zinco no

ocidente.

Em 1743 foi fundado em Bristol o primeiro estabelecimento

para a fundição do zinco em escala industrial. Setenta anos

depois, Daniel Dony desenvolveu um procedimento industrial

para a extracção do metal, construindo-se a primeira fábrica

em território europeu.

Após o desenvolvimento da técnica de flotação do sulfeto

de zinco, a calamina foi desprezada como fonte principal de

obtenção do zinco.

Desde então o fabrico industrial do zinco e a sua

acessibilidade permitiram o uso deste metal para várias

funções, desde a produção de utensílios ao uso na

construção, tendo nesse campo conhecido até hoje uma gama

alargada de aplicabilidades.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Zinco

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02 Cultura e Contexto

Embora o zinco não seja um metal conhecido pelo homem

há tanto tempo como outros metais, nem tenha tido um lugar

de destaque na imaginação dos povos antigos – que

desconheciam em parte as características únicas deste metal

–, não fazendo portanto parte do ‗panteão‘ dos materiais que

gozaram de uma aura mítica e espiritual, ainda assim este

metal azul esbranquiçado teve um papel importante no

crescimento tecnológico de diversas civilizações ao longo dos

tempos. De facto, o zinco, ainda que combinado com outros

materiais, e inapreciado como material isolado, desde há

muito tem servido os mais diversos propósitos. Na alvorada

das primeiras civilizações conhecidas o zinco era utilizado em

bruto, tal como era retirado da terra, combinado com

impurezas e outros elementos, no fabrico bastante rudimentar

de ferramentas e armas de combate, assim como em estátuas

das primeiras divindades, deusas da fertilidade e do sagrado

feminino, ainda antes da degradação da condição das

mulheres nas relações humanas. Embora esses povos

primitivos ainda não tivessem as capacidades metalúrgicas

que se viriam a desenvolver mais tarde, já conheciam o fogo e

a sua capacidade de aumentar a ductilidade dos elementos

metálicos retirados da terra. Um desses materiais era a

calamina, que continha grande percentagem de zinco.

A importância do zinco, como já foi referido, não pode ser

dissociada da descoberta do processo de fabrico de latão, ou

antes, processos, uma vez que estes diferiam de zona para

zona, e de época para época, ainda que fossem muito

semelhantes até tempos muito recentes. Esta liga, e ainda

não o zinco enquanto metal isolado, teve grande importância

em algumas civilizações antigas, ainda que de forma

diferente. Assim, enquanto para os povos do vale do Indo esta

liga era usada fundamentalmente na produção de utensílios e

adornos, para o Império Romano o latão foi um pilar, um

símbolo de domínio militar e político. Como tal usavam o latão,

contendo zinco como já vimos, uma vez que desconheciam

ainda o processo de isolamento do zinco, assim como as suas

qualidades, usavam então a liga de latão no fabrico em larga

escala de armaduras, armamento, e mais tarde na cunhagem

de moedas, símbolo de domínio e prosperidade económica e

política.

Na idade média, embora não se tivessem obnubilado os

processos de fabrico do latão, mas antes aperfeiçoado e

refinado esses métodos, o carácter algo disperso e

fragmentado dos estados e reinos, particularmente os

europeus, não permitiu uma produção em série na escala que

tinha caracterizado o império romano. Não obstante, durante

esse período a gama de utilizações do latão foi aumentada,

somando-se aos adornos, utensílios, armamento e moedas,

usos em construções, ainda que pouco explorados e

assumidos, mas antes em detalhes utilitários, tais como

revestimento de portas para protecção da madeira, mas

sobretudo para obter maior resistência, uma vez que a defesa

era preocupação central nas construções dessa época.

Como se pode facilmente entender, só faz sentido falar do

zinco e da sua utilização, enquanto metal conhecido e

‗baptizado‘, após a difusão no ocidente do seu processo de

extracção, para a qual Andreas Marggraf teve um contributo

decisivo no século XVIII. Na próspera civilização industrial

ocidental, em que os meios de difusão de informação e

conhecimento eram significativamente mais avançados do que

noutras geografias, o processo de extracção do zinco foi

finalmente potenciado e devidamente explorado. É evidente

que o desenvolvimento trazido pela então recente Revolução

Industrial foi o que permitiu que o zinco tivesse uma produção

em grande escala, crescente com o passar do tempo, e que

os aperfeiçoamentos alcançados nos processos de fabrico

aumentassem muito as utilidades e aplicabilidades do zinco

em vários campos.

Foi então após a Revolução Industrial que no ocidente o

zinco começou a ser utilizado na construção de uma forma

sistemática. De facto, o zinco tem uma longa tradição

enquanto material de construção. Vem sendo produzido desde

o final do século XVIII, na Inglaterra, tendo chegado ao

continente pouco depois (1812 na Bélgica; 1821 na Alta

Silésia e desde 1850 na Westfália) Pelos standards de hoje,

as quantidades então produzidas eram bastante pequenas,

nada que surpreenda se pensarmos que se vivia o início da

era da industrialização. O produto - folha de zinco – era

enrolado em peças ou em atados. É de salientar que o zinco

comercial da altura ainda não tinha a pureza do de hoje e era

processado sem ser em liga. Apesar de tudo, este material

tornou-se cada vez mais popular, particularmente em França e

nos países do Benelux. Os telhados de Paris, por exemplo,

estão revestidos com mais de 20 000 toneladas de zinco. Em

Berlim foi o famoso arquitecto Karl Friedrich Schinkel (1781-

1841) quem com mais habilidade utilizou o zinco nos edifícios

que projectou.

As razões para a popularidade recente do zinco são

diversas: é durável, isento de manutenção e permite formas

complicadas. Esteticamente é um material neutro que se

harmoniza bem com outros materiais usados na construção,

sendo que satisfaz também todas as exigências ecológicas

dos tempos actuais.

Actualmente o zinco é utilizado no fabrico de centenas de

elementos. Na arquitectura este metal tem conhecido uma

utilização tradicional em coberturas, mas tem sido utilizado

também livremente em fachadas, assumindo a sua

materialidade e textura no desenho das nossas infra-

estruturas. Pode-se dizer que hoje em dia o zinco utilizado na

construção faz parte de um circuito global – uma construção

japonesa pode muito bem utilizar zinco produzido em

Portugal, ou vice versa –, e que a diferença ainda está,

felizmente, nas pessoas e nos sítios entre si. E de certeza que

aquele edifício japonês revestido com zinco vai ser muito

diferente deste aqui em Portugal que usa o mesmo material,

quiçá provenientes ambos da mesma fábrica.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

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03 Modos de Aplicação

Sendo muito utilizado em construção, na sua forma laminada

(em chapa), o Zinco é aplicado nas coberturas, nos

acessórios de captação e evacuação de águas pluviais

(caleiras, tubos de queda, etc.), bem como nas empenas dos

edifícios, nas cobre-juntas e nos revestimentos de paredes.

Pode ainda encontrar-se o Zinco em compostos (alvaiade,

pinturas) e ligas.

Aplica-se sob a forma de chapas lisas ou onduladas para

coberturas e revestimentos.

mm Chapa Lisa Ondulada

0,50

0,58

0,66

0,74

0,82

0,94

1,08

10

11

12

13

14

15

16

3,5

4,05

4,60

5,20

5,75

6,75

7,55

6,76

7,83

8,90

As chapas lisas têm, geralmente, 2 metros de comprimento e

larguras de 0,5 – 0,65 – 0,80 – 1 metro. São numeradas de 1

a 26 (0,05 a 2,68 mm).

CALEIRAS

A captação das águas pluviais é feita por caleiras ou por

algerozes, e a evacuação das mesmas faz-se por meio dos

tubos de queda.

As caleiras fazem-se em zinco nº12, com perfis variados e

com dimensões em função da área a drenar. Para uma boa

aplicação não deverão ser realizados lanços contínuos com

mais de 12 metros, e em caso de lanços maiores estes

deverão ser unidos por uma junta de dilatação. A sua

inclinação varia entre 1% e 2% (para facilitar o escoamento

das águas) mas pode baixar 5mm/m. No caso de entupimento

das saídas de águas é aconselhável que o bordo exterior

esteja a um nível ligeiramente inferior ao do bordo interior.

COBERTURAS

As coberturas em zinco tem a função de proteger das

intempéries, sublinhar e completar a estética global das

construções, oferecem uma grande liberdade de concepção,

pois a cobertura, quinta fachada, é uma parte essencial da

arquitectura de um edifício.

Como material de cobertura o zinco apresenta vantagens

consideráveis relativamente a outros materiais:

Leve;

Possibilidade de fraca inclinação;

Grande durabilidade;

Despesa de conservação nula;

Não necessita de pintura.

COBERTURA CAMARINHA

A cobertura camarinha foi criada aproximadamente há 30

anos, este sistema é constituído por chapas com o

comprimento máximo de 6 metros, com nervuras trapezoidais

ao longo do seu comprimento, fixas por presilhas de aço

galvanizado - de zinco nº16 - espaçadas 50 cm.

A inclinação mínima admissível é de 1%.

É o sistema de cobertura em zinco mais divulgado no nosso

país, com excelentes resultados práticos, tanto a nível técnico

como arquitectónico.

DESVANTAGENS DO SISTEMA CAMARINHA:

Um dos bordos do painel só dobra uma vez o que

não garante estanquicidade;

Os topos da junta são fechados com solda;

Como o comprimento das chapas é limitado existem

várias juntas transversais.

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COBERTURA JUNTA AGRAFADA ―JOINT DEBOUT‖

O zinco permite também a realização de coberturas no

sistema de junta agrafada. Este sistema é desde há 15 anos

frequentemente utilizado por toda a Europa.

De uma técnica simples e rápida, e portanto económica, este

sistema responde às exigências da construção

contemporânea. Graças a um grau de mecanização elevada,

este sistema permite nomeadamente: diminuir o tempo de

execução, graças à utilização de uma ferramenta

electromecânica, garantindo um perfeito e constante trabalho.

Optimizar o coeficiente de utilização do metal, e garantir a

máxima estanqueidade pela supressão de juntas transversais

e soldaduras. A pequena altura dos relevos e o modo das chapas

contribuem para a estética, ligeireza e regularidade da

cobertura na sua função arquitectónica.

Este sistema é particularmente indicado para as grandes

áreas de cobertura e principalmente para as superfícies

curvas.

A inclinação mínima proposta é de 5%, podendo

eventualmente ser inferior, por exemplo, 1,5%.

OUTRAS COBERTURAS

Existem vários outros sistemas de cobertura em zinco

aplicáveis em situações específicas:

▪ Cobertura em pingadeiras, formada por painéis

horizontais com uma ligeira sobreposição;

▪ Cobertura de Lajetas;

▪ Cobertura em escada (inclinação media e de 10%

ou seja 6 graus) - cobertura em escada com cerca

de 68cm

REVESTIMENTOS

O zinco também é utilizado em inúmeros tipos de

revestimento desde empenas em zinco canelado,

até revestimentos de cúpulas com losangos de tamanho

variável , passando por revestimentos com soletos.

NOTAS:

No caso do zinco não estar apoiado sobre qualquer

isolamento térmico, podemos coloca-lo sobre o cimento,

desde que:

Não se coloque o zinco sobre argamassas frescas

Não se coloque o zinco sobre argamassas de cal

Não se coloque o zinco sobre argamassas muito

ásperas ou muito finas

Não se coloque o zinco sobre o tijolo

Se abram ranhuras no sentido da pendente, nas

argamassas da cobertura com 0.5cm de largura e

profundidade, afastadas 20cm umas das outras; o

fim das ranhuras permite ventilar o zinco pela face

inferior.

Agrafada simples Agrafada a 45º Agrafada Dupla

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Zincagem:

Trata-se do processo de protecção anticorrosiva de metais

mais vulgarizado na construção civil, e consiste basicamente

na deposição de uma camada continua de zinco a superfície

do metal a proteger, seja por:

Galvanização a quente;

Zincagem química;

Zincagem a fogo;

Projecção de pó de zinco a quente (aprox. 350ºC).

Formas de executar o sistema agrafado

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04 Um Autor

Daniel Libeskind

Lodz, Polónia (1946 – )

Daniel Libeskind é uma figura de destaque no panorama

internacional da Arquitectura e do Design Urbano. É

conhecido por introduzir um novo discurso crítico na

arquitectura e pela sua abordagem multidisciplinar. A sua obra

vai da construção de importantes instituições culturais e

comerciais – incluindo museus e salas de espectáculos – até

ao desenho de centros de convenções, universidades, hotéis,

habitação, centros comerciais e zonas residenciais. Libeskind

desenha também cenografia para óperas, mantém um estúdio

de design do objecto e publicou um livro de poemas.

Nascido em Lodz, na Polónia, no dia 12 de Maio de 1946,

logo após o final da Segunda Guerra Mundial – conflito onde

perdeu vários familiares –, Libeskind tornou-se cidadão

americano em 1965. Na sua juventude estudou música em

Israel (na Fundação Cultural América-Israel) e em Nova

Iorque, chegando mesmo a tornar-se músico profissional de

acordeão. Apesar do seu manifesto talento, o jovem Daniel

deixou os estudos musicais para perseguir uma carreira na

arquitectura, obtendo a sua formação académica em 1970, na

Cooper Union for the Advancement of Science and Art, em

Nova Iorque. Recebeu a sua pós-graduação em História e

Teoria da Arquitectura na School of Comparative Studies na

Essex University, em Inglaterra, decorria o ano de 1972.

Nesse mesmo ano trabalhou breves períodos de tempo nos

gabinetes de Richard Meier e de Peter Eisenman. Viajou

depois pelos Estados Unidos na companhia da sua esposa,

Nina, visitando as obras de Frank Lloyd Wright, que admirava.

Desde o início da sua carreira, Daniel Libeskind viveu em

vários lugares do mundo, tais como Nova Iorque, Los Angeles,

Toronto, Itália e Alemanha – onde reside actualmente –, tendo

também leccionado nas universidades de Yale, Kentucky e

Pennsylvania. Desde 2007 Libeskind é professor convidado

na Leuphana University Leuneburg, na Alemanha.

Durante grande parte da sua carreira, Libeskind focou a

sua actividade na teoria arquitectónica e na prática

académica, tendo construído o seu primeiro edifício com 52

anos de idade, a Felix Nussbaum Haus, em 1998. Até então,

os críticos consideravam os seus projectos de ‗inconstruíveis‘,

tendo o arquitecto americano vencido a sua primeira

competição em 1987, para um projecto habitacional na Berlim

ocidental, projecto esse que viria a ser cancelado.

O Museu Judaico, concluído em Berlim em 1999, foi a

primeira grande obra de sucesso de Libeskind, tendo-lhe

garantido projecção internacional, assim como uma grande

solicitação um pouco por todo o mundo. Assim, aquele que

havia sido um teórico grande parte da sua vida assinou obras

marcantes, tais como o Imperial War Museum North, em

Inglaterra (1997-2001); o Contemporary Jewish Museum, em

São Francisco (1998-2008); o Denver Art Museum, Denver

(200-2006); o Danish Jewish Museum, Copenhaga (2001-

2003); o London Metropolitan University, Inglaterra (2001-

2004); o Grand Canal Theatre, em Dublin (2004-2010), entre

outros trabalhos de destaque. Nota-se na curta carreira deste

arquitecto uma afeição pelo equipamento de excepção, pela

obra de grande envergadura e visibilidade. Recentemente, a

comissão para a reconstrução do World Trade Center será

talvez a obra com mais visibilidade na agenda do arquitecto.

A obra de Libeskind tem sido designada pelos críticos

como sendo desconstrutivista. Esta designação, como outras

que se lhe possam atribuir, acabam por reduzir o espectro das

intenções e preocupações deste arquitecto e dos seus

projectos, estabelecendo antes uma caricatura facilitista, muito

embora esta designação lhe possa ser atribuída legitimamente

até um certo ponto. Torna-se mais pertinente entender antes o

tipo de abordagem humana, cultural e social que este autor

tem no momento de fazer nascer uma obra. Assim, entre as

preocupações de Libeskind destaca-se a de estabelecer

conexões a vários níveis numa realidade social muito

desconexa e fragmentada. O conceito de ligação ou percurso

é fundamental para este autor, seja ele um percurso gráfico,

temporal, conectando funções ou infra-estruturas. Os

conceitos de continuidade e descontinuidade são igualmente

importantes para Libeskind, como facilmente se pode ver no

seu Museu Judaico de Berlim. Na complexa trama

contemporânea de história, política, técnica, funções, formas,

o arquitecto procura aglutinar e conciliar num gesto toda essa

confusa realidade.

As obras de Liebeskind acabam ainda assim por

estabelecer marcas visuais e culturais no ambiente em que se

inserem, sendo recorrentes os volumes angulosos e

dinâmicos, mas sobretudo as superfícies lisas revestidas por

diversos materiais expressivos, como o metal (sendo o zinco

um material utilizado como revestimento em várias das suas

obras) e o vidro, ou o próprio betão aparente, procurando

alternadamente criar ambientes de introspecção, reflexão,

espaços tectónicos, ou etéreos.

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05

Uma Obra O Museu Judaico – Berlim, Alemanha Competição: 1989

Inauguração: 2001

O Museu Judaico, projectado por Daniel Libeskind e

construído em Berlim no final do século XX, foi pensado para

albergar a memória da história política, social e cultural do

povo judeu na Alemanha, desde o século IV até ao presente,

tematizando e integrando, pela primeira vez no pós-guerra, as

repercussões e marcas do holocausto. O desenho do museu

engendra um repensar fundamental da arquitectura em

relação com o programa. Isso, como vamos ver, é perceptível

na relação exterior-interior.

A obra de Libeskind situa-se perto do famoso centro

barroco de Berlim, em Lindenstrasse, estando aliás em

contacto com um destes edifícios antigos. Trata-se de um

longo bloco ziguezagueante, construído em betão armado e

revestido em todo o seu perímetro por folhas de zinco, o que

lhe dá um aspecto monolítico, sugerindo assim um certo

recolhimento e introspecção. Apesar disto, o conjunto ganha

dinamismo através dos espaços formados pelos ângulos das

mudanças de direcção do volume, assim como com os rasgos

nas fachadas, que fazendo a fenestração dos espaços

interiores evocam em alguns pontos o desenho da estrela de

David. No interior, a impressão algo contraditória que se tem

cá fora – sentimento de unidade com o revestimento

compacto e uniforme e ao mesmo tempo sensação de

fragmentação pelo desenho do volume – acaba por se

assumir na divergência de ambientes. De facto, o diferente

uso de materiais, de iluminação, de cores, de escalas,

proporcionam um conjunto de espaços com ambientes

distintos, pensados para despertar sensações diferentes,

sugerindo talvez a diversidade e riqueza da história do povo

judaico. Numa visão mais pessoal, pode-se dizer que o

esmagador peso do holocausto foi de grande importância na

elaboração do projecto, tentando o autor honrar a memória

desse acontecimento, justamente na sua raiz, dando no

entanto a ideia clara de que a história do povo judeu é muito

mais do que isso.

O volume, uma nova extensão do museu, tem mais de

15000 metros quadrados de área. A entrada é feita através do

edifício Baroque Kollegienhaus e daí chega-se por uma

escadaria a um dramático vazio, que desce por baixo das

fundações do edifício barroco materializando-se numa

estrutura independente no exterior, preservando assim a

autonomia contraditória dos dois edifícios, o novo e o antigo.

Estes estão ligados entre si por via de eixos subterrâneos. O

mais longo desses eixos conduz à ―escadaria da continuidade‖

e ao museu em si, o segundo leva ao ―jardim do exílio e da

emigração‖, sendo que o terceiro eixo conduz ao beco sem

saída do ―vazio do holocausto‖. Este ‘vazio‘, é um espaço que

percorre todo o conjunto em linha recta, ligando os espaços

de exibição através de pontes. O ―vazio do holocausto‖

procura dar a aparência do vazio impenetrável da ausência

dos cidadãos judeus em Berlim, outrora tão numerosos e

preponderantes na cidade.

Nas palavras do próprio autor: ―Quando fui convidado pelo

senado berlinense em 1988 a participar na competição para o

Museu Judaico, senti que este não era um programa que tinha

que inventar, ou um edifício para o qual tivesse de pesquisar,

mas sim um projecto em que estava eu implicado desde o

início, tendo perdido a maior parte dos meus familiares no

holocausto, e tendo nascido a poucos quilómetros de Berlim,

em Lodz, na Polónia.

Houveram três ideias base que contribuíram para a

elaboração do desenho do museu. A primeira foi a

impossibilidade de compreender a história de Berlim sem

entender o enorme contributo intelectual, económico e cultural

deixado pelos cidadãos judeus da cidade. Em segundo lugar

surgiu a necessidade de integrar fisicamente e espiritualmente

o significado do holocausto na consciência e memória da

cidade. E finalmente, a ideia de que só através do

reconhecimento desta rasura da vida judaica em Berlim

poderá a história da cidade, da Alemanha e da Europa ter um

futuro humano.

É um projecto sobre duas linhas de pensamento. Uma é

recta, mas partida em muitos fragmentos; a outra é tortuosa,

mas continuando indefinidamente.

Este trabalho foi concebido como um museu para todos os

berlinenses, para todos os cidadãos. Não apenas para os do

presente como também para os vindouros que possam

encontrar aqui a sua herança, assim como alguma esperança.

Com a sua ênfase especial na dimensão judaica da história de

Berlim, este edifício dá voz a um destino comum – às

contradições entre a ordem e a desordem, entre o escolhido e

o não escolhido, o vocal e o silêncio.

“Acredito que este projecto combina arquitectura com

questões que são relevantes a toda a humanidade. Para este

fim, procurei criar uma nova arquitectura para um tempo que

reflectiria um entendimento da história, um novo entendimento

dos museus e uma nova percepção da relação entre

programa e espaço arquitectónico. Assim, este museu não é

apenas uma resposta a um programa particular, mas antes

um símbolo de esperança.”

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Zinco

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06 Um Corte Construtivo

Um corte construtivo é um elemento importante em qualquer

projecto, pois tem a capacidade de mostrar o processo

construtivo e respectivos materiais utilizados, e perceber como

estes se articulam, mostrando como foi pensado ao pormenor.

O corte construtivo que se segue é da obra falada

anteriormente, Jewish Museum de Daniel Liberkind.

O corte escolhido passa pela fachada do edifício e mostra o

pormenor da mesma bem como a caixilharia de um vão.

A escolha deste corte deve-se ao facto de este representar no

sistema construtivo o material que se está a estudar, o zinco.

Este é utilizado na fachada em forma de chapas de zinco-

titânio.

É interessante perceber que no mesmo edifício são usados

vários materiais complementares ao zinco, como chapa de

aço e alumínio.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Zinco

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Zinco

07 Aspectos Técnicos do Zinco

O zinco é um metal não ferroso, cinzento azulado. Os principais usos do zinco são: coberturas, fachadas,

acabamentos de cobertura de outros materiais para captação

de águas pluviais (caldeiras, algerozes, remates,

capeamentos e tubos de queda).

PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS

▪ Estético

▪ Económico

▪ Resistente

▪ Maleável

▪ Reciclável

Estético: O zinco laminado pode ser envernizado, esmaltado,

cromado, niquelado, cobreado, etc. Características das coberturas:

▪ Linhas paralelas

▪ Nervuras regulares (mais ou menos marcadas

segundo a técnica utilizada)

▪ Discrição dos acabamentos e dos remates

▪ Fixações não aparentes

Económico: Leve peso que permite o emprego de

vigamentos mais aligeirados e suportes mais fracos portanto

mais económicos;

Não precisa de pinturas (manutenção);

Protege-se naturalmente.

Resistente: Grande durabilidade, sem despesas de

conservação. Pode-se conservar indefinidamente o aspecto

do zinco laminado, cobrindo-o de um verniz incolor;

É quatro vezes mais resistente que o chumbo, sendo a sua

carga de ruptura de 16kgs/mm2;

O zinco não enferruja e apresenta uma resistência

excepcional à corrosão:

▪ 90 a 100 anos em meio rural

▪ 40 a 60 anos em meio urbano

▪ 30 a 40 anos em meio industrial

▪ 40 a 70 anos em meio marítimo

Maleável: Aquecido a 50°C torna-se macio e flexível.

Reciclável: A recuperação e a reciclagem evitam o

desperdício da matéria-prima e são um trunfo económico a ter

em conta.

O zinco é laminado em diferentes espessuras. Os zincos com

os números 12 e 14 (escala 6 a16) são os mais correntes:

Espessura Peso aprox. m2 Peso chapas (2x1m)

Nº12 0.65mm 4.68kgs 9.36kgs

Nº14 : 0.80mm 5.76kgs 11.52kgs

DILATAÇÃO TÉRMICA

Todas as obras realizadas em zinco são concebidas de

maneira a que cada elemento possa dilatar-se ou retrair-se

independentemente dos outros.

O aspecto relevante a ter em conta na colocação é deixar uma

folga permitindo ao zinco trabalhar livremente, sob a influência

da temperatura – Princípio da livre dilatação.

A dilatação sob o efeito do calor provoca um alongamento do

zinco de 0.022mm/m°C no sentido longitudinal da laminagem

e de 0.016mm/m°C no sentido transversal.

A contracção é o fenómeno inverso provocado pela descida

da temperatura.

Dadas as nossas amplitudes térmicas devemos contar com

uma oscilação máxima de 1mm/m.

COMPORTAMENTO

Com o tempo recobre-se de uma camada protectora

relativamente compacta e insolúvel de hidrocarbonato em

presença do anidrido carbónico existente no ar num tom

cinzento claro – patine natural.

O ar seco não o oxida; exposto ao ar húmido, cobre-se de

uma película finíssima de carbonato básico de zinco que não

atinge, em 20 anos, uma espessura superior a 0,002mm, que

protege da oxidação as camadas subjacentes e que, por ser

insolúvel na água e não tóxica, torna esse metal

especialmente indicado para recolha das águas pluviais e

destinadas ao consumo;

VANTAGEM DA SUA UTILIZAÇAO

Possibilidade de uma menor inclinação: a inclinação de um

telhado de zinco pode reduzir-se ao estritamente necessário

para o escoamento das águas (quadro) – a cobertura em

zinco permite um melhor aproveitamento do edifício em altura

e facilita a circulação nos telhados;

DESVANTAGEM

É importante referir que é um material facilmente atacado por

ácidos sendo portanto recomendado a não utilização deste

material, por exemplo, em edifícios industriais, onde se

possam encontrar vapores ácidos ou básicos, além do facto

de se tornar frágil em baixas temperaturas. As águas com

CO2 e amoníaco atacam-no, bem assim como o gesso e o

cimento.

GLOSSARIO: Zincagem – trata-se do processo de protecção anticorrosiva de metais mais vulgarizado na construção civil, e consiste basicamente na deposição de uma camada contínua de zinco à superfície do metal a proteger, seja por galvanização a quente, zincagem química, zincagem a fogo ou por projecção de pó de zinco a quente (aprox. 350°C).

Símbolo (químico): Zn

Número atómico: 30

Densidade: 7,1*

Ponto de fusão: 420°C

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08 Alguns pormenores de construção 3D

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09 Referências de Catálogo e Marcas VM ZINC

Umicore Portugal S.A. Travessa do Padrão 4455 524 Perafita Tel.: +35 1 22 995 0167 Fax: +35 1 22 995 4801 [email protected]

A marca VM ZINC representa uma gama completa de produtos de titânio – zinco na forma de chapas, bobinas, produtos fabricados e sistemas. Esta marca internacional pertence à Unidade de Produtos de construção do Grupo UMICORE.

Produtos e serviços

▪ Coberturas e revestimentos;

▪ Remates, principalmente para a impermeabilização

e ventilação do telhado;

▪ Sistemas de águas pluviais;

▪ Ornamentação e decoração.

Esta extensa gama de produtos e sistemas reflecte a vasta

experiência profissional e prática que a empresa adquiriu para

atender a todo o tipo de climas e normas existentes em todo o

Mundo.

Catálogo

Consultar o sítio: http://www.vmzinc.com/com/html/product.htm

LA ZINCO Revestimentos em Zinco e Cobre, Lda. Rua Central de Orengas, 152 4585 - 590 Recarei - Paredes Tel. 224 332 351 Fax. 224 339 018 www.lasg.pt [email protected]

A empresa LASG — Revestimentos em Zinco e Cobre, Lda., sediada em Paredes, foi constituída no ano 2001. Detém no mercado da Construção, mais precisamente nos acabamentos de zinco e cobre, uma imagem sólida e possui capacidade para a realização de um vasto número de sub-empreitadas. Os conhecimentos de mercado em que se insere foram adquiridos pelo sócio-gerente na sua empresa em nome individual no mesmo ramo de actividade desde 1994.

Produtos e serviços

▪ Revestimentos em Zinco e cobre

Catálogo

Consultar o sítio: http://www.lasg.pt/index.php/portefolio

ZN - REVESTIMENTOS DE ZINCO

Zn - Revestimentos de Zinco, Lda. Rua Joaquim Dias Salgueiro, 67 4470 -777 Vila Nova da Telha Maia Telef. 229 983 340 Fax: 229 983 349

A Zn importa, comercializa, transforma e aplica metais não ferrosos tais como Zinco, Cobre e Titânio de elevada qualidade. Desde o inicio desenvolvemos fortes campanhas de promoção a nível técnico em Gabinetes de Projectos, em Arquitectos e Engenheiros, sobre materiais e processos por nós utilizados.

Produtos e serviços

Utilizando as mais recentes tecnologias de transformação e aplicação, a Zn possui já um mercado significativo na área da Construção Civil nomeadamente em:

▪ Revestimentos de Coberturas;

▪ Revestimento de Fachadas;

▪ Funilarias.

Para além da execução de obras, a Zn tem vindo a desenvolver a sua actividade na(o):

▪ Comercialização de Zinco e Cobre Laminados; ▪ Apoio a gabinetes de projectos no fornecimento de

sugestões técnicas, comerciais e métodos de construção;

▪ Apoio a Instituições de Ensino na área de Arquitectura e Construção Civil;

▪ Consultadoria Técnica.

Catálogo

Consultar o sítio: http://www.zn-revestimentos.pt/

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10 Bibliografia e outras Referências

▪ BAUER, L.A. Falcão, ―Materiais de Construção‖,

Volume 2, 5ª edição

▪ CALEB, Horn bostel ―Constructing materials: types,

uses and aplications‖, 1991

▪ DEPLAZES, Andrea ―Constructing architecture:

materials processes structures‖, 2008

▪ Faculdade de Arquitectura de Lisboa (U.T.L),

departamento de tecnologias da arquitectura,

Materiais de Construção, 2007, 5ª Edição

▪ MASCARENHAS, Jorge ―Sistemas de construção:

descrição ilustrada e detalhada de processos

construtivos utilizados recentemente em Portugal –

VII: Coberturas inclinadas 2ª parte, 2006

▪ WATSON, Don A. ―Construction material and

processes‖, 3ª Edição

▪ ZIMMERMAN, Astrid ―Constructing landscape:

materials, techniques, structural component‖, 2009

▪ SANTOS, Vítor Lopes, Colecção ―Monografias de

Materiais e de Elementos de Construção‖, 4. Metais,

secção de tecnologia da faculdade de arquitectura

da U.T.L., Janeiro de 1998

▪ El Croquis – Daniel Liberskind 1987/1996 nr.80

INTERNET

http://www.asa.com.pt/historial.htm

http://www.construlink.com/

http://www.funinorte.com.pt/index.php

http://www.lasg.pt/index.php/welcome/inicio

http://www.tecu.com/index.php.en

http://www.vmzinc.com/

http://www.zn-revestimentos.pt/

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