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Page 1: UNICAMP · Como pode um planeta de recur-sos finitos, à mercê do consumismo que se multiplica sem planejamento numa impetuosidade avassaladora, ser destruído a olhos vistos? Lucia

UNICAMP – Universidade Estadual de CampinasElaborado pela Assessoria de Imprensa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Periodicidade semanal. Correspondência e sugestõesCidade Universitária “Zeferino Vaz”, CEP 13081-970, Campinas-SP. Telefones (019) 3521-5108, 3521-5109, 3521-5111. Fax (019) 3521-5133. Sitehttp://www.unicamp.br/ju. E-mail [email protected]. Coordenador de imprensa Eustáquio Gomes. Assessor Chefe Clayton Levy. Edito-res Álvaro Kassab e Luiz Sugimoto. Redatores Carmo Gallo Netto, Hélio Costa Júnior, Isabel Gardenal, Jeverson Barbieri, Manuel Alves Filho, MariaAlice da Cruz, Nadir Peinado, Raquel do Carmo Santos, Roberto Costa e Ronei Thezolin. Fotografia Antoninho Perri e Antônio Scarpinetti. Edição deArte Oséas de Magalhães. Serviços Técnicos Dulcinéa Bordignon. Impressão SRG Gráfica e Editora: (011) 4223-5911. Publicidade JCPRPublicidade e Propaganda: (019) 3232-2210. Assine o jornal on line: www.unicamp.br/assineju

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2 JORNAL DA UNICAMP Campinas, 11 a 17 de agosto de 2008

� SBPC-1Excelente a matéria Uma equação

que não fecha, que integra a ediçãoespecial sobre a 60ª Reunião Anualda SBPC [edição 402]. O professorWilson Jardim trata de uma questãomuito séria e aponta, com proprieda-de, os diferentes nós da rede. Elesmerecem reflexões constantes e pro-fundas. Precisamos de uma nova vi-são de mundo, que resulte em valori-zação da vida e na mudança de hábi-tos. Como pode um planeta de recur-sos finitos, à mercê do consumismoque se multiplica sem planejamentonuma impetuosidade avassaladora,ser destruído a olhos vistos?

Lucia Maria Paleari

� SBPC – 2 Gostaria de parabenizar o Jornal

da Unicamp pela reportagem A cor-da e a caçamba [edição 402]. Trata-se de oportuna advertência sobre o co-nhecimento do quimismo do solo,subsolo e águas brasileiras, origem denossa cadeia alimentar. Favor enca-minhar ao professor Bernardino nos-sas congratulações por seu exce-lente trabalho na área de GeologiaMédica.

Cassio Roberto da Silva,Departamento de Gestão

Territorial, Serviço Geológicodo Brasil – CPRM

� SBPC – 3Esclarecedora a entrevista conce-

dida pelo professor Thomas Le-winsohn na reportagem Muito alémdo ativismo [edição 402]. Tornou-seimprescindível colocar em debate te-mas fundamentais para o futuro doBrasil. A opção está em nossas mãos:ou preservamos ou caminhamos paraa destruição, cujas conseqüências jásão mais que visíveis.

Maria Clara Abreu

� SBPC – 4Gostaria de parabenizá-los pela

excelente edição acerca dos temas de-batidos durante a 60ª Reunião Anualda SBPC. Trata-se de jornalismo deprimeira qualidade.

João Miguel Montanari

� SBPC – 5É um absurdo que cientistas bra-

sileiros, em pleno século 21, ainda en-contrem obstáculos no acesso a pes-quisas que são fundamentais para acompreensão da nossa biodiver-sidade, conforme se pode depreenderda leitura da excelente matéria Cien-tistas não são biopiratas, na qual oprofessor Carlos Joly mostra comonossa legislação é retrógrada e ultra-passada.

Fernanda L. Françoso

� Deficientes e sexualidadeMuito esclarecedora a matéria

Dissertação defende acesso de defi-ciente intelectual a informações so-bre sexualidade [edição 401]. Para-béns! Apenas senti falta da divulga-ção do título da dissertação, comotambém de um link para ter acessoao material na íntegra.

Jorge Fireman

� Ensino superiorGostaria de parabenizá-los pela

ótima matéria O ensino superiorcomo um bem público [edição 400],na qual a professora e pró-reitora dePós-Graduação da Unicamp, TeresaAtvars, analisa o contexto atual doensino superior na América Latina.Sou ex-aluno de graduação do IQ-Unicamp e atualmente curso o pro-grama de mestrado do IQ-USP.

Eduardo R. Dias

� Japão-1Gostaria de agradecer ao repórter

Manuel Alves Filho e à equipe do Jor-nal da Unicamp pela oportunidade daentrevista que resultou na reportagemDa xenofobia pintada de amarelo ao‘quase silêncio’ dos intelectuais [edi-ção 399]. Gostei muito do resultado.Aproveito para parabenizá-los peloconjunto do trabalho das reportagenssobre o centenário da imigração ja-ponesa.

Priscila Nucci

� Japão – 2Meus parabéns ao professor Paulo

Franchetti pelo lançamento do seu li-vro de haicais bilingüe (português/japonês) Oeste, e pela brilhante en-trevista – O máximo com o mínimo –sobre o haicai que se pratica no Bra-sil. A matéria é rica em detalhessobre essa arte minimalista orientalaclimatada no ocidente.

Débora Novaes de Castro

� Japão – 3Achei ótima a matéria sobre o

haicai, mas faltaram os poemas. Umamatéria profunda e completa comoaquela poderia ter nos brindado comvários deles.

Nídia Martins

� Japão – 4Parabéns pelos textos e pela di-

vulgação da cultura japonesa. Muitoboa a edição sobre o centenário daimigração japonesa.

Thereza Oliveira

� Japão – 5Excelentes as reportagens e a

abordagem sobre a imigração japo-nesa, principalmente sobre o racismooficial brasileiro contra japoneses nosanos 1900-40, e a omissão de inte-lectuais brasileiros citada na matériaDa xenofobia pintada de amarelo ao‘quase silêncio’ dos intelectuais pelasocióloga Priscila Nucci, pesquisado-ra-colaboradora do Departamento deSociologia e integrante do Centro deEstudos Brasileiros, ambos ligados aoInstituto de Filosofia e Ciências Hu-manas (IFCH). A imprensa brasileiraevita a todo custo tocar neste delica-do assunto, pois o país é conhecidomundialmente pela “tolerância raci-al”.

Renzo Morishita

� Tratamento de efluentesParabenizo o engenheiro Luciano

Zanella por seu trabalho retratado nareportagem Engenheiro usa plantasornamentais para tratamento de es-goto doméstico [edição 398]. Não nosconhecemos pessoalmente, mas che-gamos a trocar algumas informaçõessobre esse sistema de tratamento deefluentes domésticos utilizando a es-pécie vegetal conhecida popularmen-te como copo de leite (Zantedeschiaaethiopica L.). É notória a atençãocada vez maior destinada a sistemasnaturais de tratamento de efluentes(wetlands construídos) para atendera demanda de pequenas comunidades.Técnica esta, aliás, amplamente uti-lizada em países como Alemanha(origem), França e Espanha.

Teresa Blandina Castro Ribas

� Processos de secagemCaro Manuel Alves Filho, acabei

de ver o resultado final e fiquei mui-to feliz com a reportagem Softwaresimula processos de secagem [edição398]. Parabéns pelo texto, ficou óti-mo. E mais uma vez agradeço a opor-tunidade de divulgar meu trabalho.

Kil Jin Brandini Park

� Cantos de pássarosFiquei muito contente por ver o

trabalho de um dos ícones da ornito-logia brasileira retratado na matériaJacques Vielliard digitaliza 30 mil fi-tas com sons coletados na natureza,publicada no Jornal da Unicamp[edição 398]. É uma grande satisfa-ção ler esse tipo de reportagem, pro-funda na medida certa e contendo in-formações de grande valia, servindode estímulo a novos pesquisadores.Parabéns pelo trabalho!

Fernando C. Straube

� Brasileiros deportadosMuito interessante a reportagem

Sentimento de humilhação e cons-trangimento permeiam discursos debrasileiros deportados (edição 394).Ela toca objetivamente num assuntoque deve ser sempre temas de pes-quisas acadêmicas.

Maria Eliza Moreira.

� Tião CarreiroParabéns pela reportagem Viola de

Tião Carreiro proseia com a acade-mia [edição 390], publicada no Jor-nal da Unicamp. Gostaria de ter aces-so ao trabalho do músico e pesquisa-dor João Paulo do Amaral Pinto so-bre o violeiro. Achei a pesquisa mui-

to interessante. Infelizmente, comraríssimas exceções – como o recen-te livro de José Hamilton Ribeiro –,são poucas as referências sobre amúsica caipira genuinamente in-teriorana. O trabalho de Tião Carreiroé realmente muito interessante, em-bora ele e seu companheiro eterno, oPardinho, tenham lançado até um dis-co de tangos (!?!). O fato de o músi-co e pesquisador da Unicamp havercentrado seu trabalho nos dois discosde solos de viola demonstrou exata-mente sua preocupação em ir mais afundo no lado verdadeiramente ser-tanejo do violeiro. Como apreciadordos discos de Tião e seus parceiros,achei a iniciativa do João Paulo mui-to boa e gostaria de conhecê-la naíntegra. Sou leitor assíduo do Jornalda Unicamp.

Darwin Valente

� Eletrólitos voláteisVenho aqui agradecer e parabeni-

zar todos do Jornal da Unicamp en-volvidos na reportagem Pesquisado-res usam eletrólitos voláteis para fa-cilitar a purificação de proteínas [edi-ção 390], sobre meu projeto de pes-quisa. Gostei do texto final de CarmoGallo Netto, tendo recebido elogiossobre a reportagem. Um meu ex-ori-entando de mestrado, por exemplo,que não participa do projeto em ques-tão e hoje trabalha em indústria naregião, fez o seguinte comentário porescrito: “Gostei do fato de a matériaexplicar cuidadosamente do que sefala, sem deturpar o sentido”.

Everson Alves Miranda,professor associado do

Departamento de ProcessosBiotecnológicos da Faculdade

de Engenharia Químicada Unicamp

� PrebióticosGostaria de parabenizar a univer-

sidade e os pesquisadores pela pes-quisa, em desenvolvimento, sobre oprocesso de produção de alimentosprebióticos, cuja divulgação deu-se nareportagem Pesquisadores desenvol-vem processo para produção de ali-mentos prebióticos [edição 389]. Éinquestionável a importância destapesquisa para o desenvolvimento daindústria de alimentos brasileira.

Gisele Chaves,doutoranda epesquisadora

do Gepai

� SaúdeGostaria de parabenizar a arqui-

teta Mirela Pilon Pessatti por sua pes-quisa, retratada na reportagem Pes-quisa prega soluções coletivas paraintervenção em espaço físico na saú-de [edição 388]. Precisamos de pro-fissionais que tragam propostas comoa de Mirela para dentro das unidadesde saúde e, ao mesmo tempo, colo-quem em prática conhecimentos ad-quiridos ao longo da formação aca-dêmica. Nem sempre as pesquisascontemplam os inúmeros setores pú-blicos que carecem de profissionaisinovadores.

Eloá de Carvalho Lourenço, mestranda de saúde coletivada FCMSCSP e conselheira

de Saúde do municípiode Cuiabá.

� GameleiraParabéns pela matéria Libério re-

volve escombros e resgata ‘vidas or-dinárias’ da Gameleira [edição 372].Por que o assunto não está na impren-sa, a alternativa (Brasileiros, Piauí,Caros Amigos etc) que seja?

Carlos Alberto Cândido

� Sabor do leite

Trabalho no segmento de laticí-nios há mais de 30 anos. Acompa-nhei a transformação do mercado doleite neste período: a industrializa-ção, a luta para tirar das ruas o leite“puro” vendido por carroceiros me-dido com canecas, o empacotamentoautomático do leite em sacos plásti-cos, até a chegada da “caixinha” dolonga vida.

Fiz alguns trabalhos de desen-volvimento junto a vários clientes,e acompanhei a falência das gran-des cooperativas e de alguns dosmaiores e melhores laticínios. Namaior parte dos casos, o comprome-timento econômico dessas indústri-as deveu-se à implantação do em-pacotamento do leite em caixas. Poranos seguidos, apenas uma empre-sa manteve o monopólio dessas em-balagens.

Colocaram vários equipamentosem sistema de comodato, com aobrigatoriedade de consumo pré-es-tabelecido, levando a um endivi-damento maior do que o suportadopela indústria.

Eu sempre fui uma grande defen-sora do leite que chamamos de pas-teurizado (A, B ou C), e sempre res-saltei como motivo justamente o seusabor – talvez por eu ter o costumede consumir o leite natural. Traba-lhei nos últimos anos ao lado de fa-bricantes de equipamentos de en-vase, tentando levar ao mercado umequipamento com preço acessível (osque existem hoje são importados, ca-ríssimos e também dependem de em-balagens importadas, mais caras queas nacionais).

Não encontramos suporte para odesenvolvimento, ou melhor, o aper-feiçoamento da embalagem. Possodizer apenas que temos a tecnologianecessária, para oferecer ao merca-do um leite sem o gosto de queima-do, sem conservantes, por um custorazoável, sem depender de empresasestrangeiras.

Enfim, foi bom constatar que al-guém se preocupou em mostrar essarealidade e conseguiu provar a dife-rença na qualidade do sabor do leite,conforme foi demonstrado na repor-tagem Sabor do leite brasileiro me-rece reparos [edição 368]. Parabénspelo trabalho.

Elisabeth Paz de Freitas