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Descobrindo um novo mundo

Para começar, uma pequena consideração sobre o cinema 3D. Bem... Lamentamos informar que este petardo tecnológico é ainda mais velho que o Homem-Morcego, o Super-Homem ou qualquer outra novidade que tenha sacudido os cinemas em tempos recentes. Uma inovação que foi criada no século XIX, teve seu apogeu nos anos 1950 e – claro – voltou mais potente e turbinada. Mas, ainda assim, é só outra variação sobre um mesmo tema.

quando amparado pela projeção digital e com o “tempero” das salas de exibição IMAX, com telas gigantescas que garantem imersão total em qualquer mundo de fanta-sia. Foi um soco no plexo da TV, sem dúvida – mas a batalha está longelonge de terminar. Recentemente, a indústria de televisores entregou

ao mercado a próxima sensação depois dos monitores Full-HD: a televisão 3D, com telas de LCD acrescidas de uma película que, através de um jogo de luzes, pro-voca em nossa mente a velha sen-sação de tridimensionalidade e assim proporcionar território digno ao deslumbre visual de Avatar. 13

A criação desse processo, no cinema, requer condições semelhantes às da captação de imagens feita por nossos olhos. As cenas são registradas com duas câmeras diferentes, grudadas uma à outra. A segunda etapa é criar condições para que a fusão de imagens, feitafeita pelo cérebro, aconteça na sala de cinema: a imagem é despejada na tela através de dois projetores (cada um, incumbido de reproduzir diferentes ângulos da cena). O espectador vê o filme com óculos equipados com uma espécie de filtros que impede o olho esquerdoesquerdo perceber imagens que só devem ser identificadas pelo direito. E vice-versa. A fusão dessas visões pro-voca, em nós, a impressão de volume e profundidade. Mas o Cinema 3D acabou ficando em segundo plano na era dos blockbusters e só se recuperou

O que Avatar fez pelo 3D, é ainda mais revolucionário do que o próprio lançamento desta tecnologia.