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Índice
I - NOTA INTRODUTÓRIA 6
1.1 Breve análise conjuntural 6
1.2 Orientações gerais e específicas prosseguidas pelo organismo 7
1.3 Síntese da atividade 9
1.4 Publicidade institucional (RCM 47/2010) 11
II - AUTOAVALIAÇÃO 11
2.1 Análise dos resultados alcançados e dos desvios, positivos e negativos, verificados deacordo com o QUAR 2012 12
2.2 Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviçosprestados 15
2.3 Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) 18
2.4 Análise das causas de incumprimento de ações ou projetos não executados ou comresultados insuficientes, no Plano de Atividades 22
2.5 Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho 26
2.6 Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional einternacional 29
2.7 Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação do IPQ 30
2.8 Atividades desenvolvidas, previstas e não previstas no Plano de Atividades, comindicação dos resultados alcançados 33
2.8.1 Normalização 33
2.8.2 Metrologia 40
2.8.3 Informação, Desenvolvimento e Assuntos Europeus 48
2.8.4 Administração Geral 65
2.8.5 Atividade jurídica e produção legislativa nacional e comunitária 68
2.9 Afetação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros 68
III - BALANÇO SOCIAL71
IV – AVALIAÇÃO FINAL
A. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançadosB. Menção proposta pelo dirigente máximoC. Conclusões prospetivas
72
72
73
ANEXOS
Anexo A1 – Mapa de execução do QUAR 2012 76
Anexo A2 – Legislação de referência no domínio da Qualidade publicada em 2012 78
Anexo A3 – Organismos europeus e internacionais com participação institucional do IPQ 85
Anexo A4 – Lista de publicações/artigos/comunicações da Metrologia 86
Anexo A5 – Balanço Social 91
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I NOTA INTRODUTÓRIA
RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
6
I - NOTA INTRODUTÓRIA
O Instituto Português da Qualidade (IPQ), que tem sede em Caparica, no Concelho de Almada, é um
instituto público, na tutela do Ministério da Economia e do Emprego (MEE), integrado na administraçãoindireta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio. Regeu-se
durante todo o ano de 2012 pelo Decreto-Lei 71/2012 de 21 de março pela Portaria nº 540/2007, de 30
de abril, alterada e republicada pela Portaria n.º 888/2010, de 13 de setembro, que aprovam,
respetivamente, a sua orgânica e estatutos e que determinou a sua organização interna, criando quatro
unidades orgânicas nucleares e remetendo para Regulamento interno a criação de unidades flexíveis até
ao número máximo de oito.
A organização interna dos serviços foi mantida durante o ano de 2012 com o Organograma seguinte:
O r g a n o g r a m a I P Q
CONSELHO DIRETIVO
ASSESSORIAJURÍDICA
DEPARTAMENTO DE
NORMALIZAÇÃO
DEPARTAMENTO DE
METROLOGIA
DEPARTAMENTO DEINFORMAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO E ASSUNTOS EUROPEUS
DEPARTAMENTO
DE
ADMINISTRAÇÃO
GERAL
U n i d a d e d e
D e s e n v o l v i m e
n t o
d e N o r m a s
U n i d a d e d e
P r o m o ç ã o e
D i s t r i b u i ç ã o
d e
N o r m a s
U n i d a d e d e
M e t r o l o g i a L e
g a l
U n i d a d e d e
M e t r o l o g i a
C i e n t í f i c a e
A p l i c a d a
U n i d a d e d e
P r o m o ç ã o e
Q u a l i d a d e
U n i d a d e d e
A s s u n t o s
E u r o p e u s
Unidade
Financeirae
Patrimonial
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7 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
1.1 Breve análise conjuntural
A evolução da economia portuguesa1 em 2012 foi marcada pela contração da atividade económica, pela
deterioração das condições no mercado de trabalho e pelo ajustamento acentuado da balança de
pagamentos, tendo o saldo da balança corrente e de capital passado de um défice de 5,8% do PIB em
2011 para um excedente de 0,8%.
O Produto Interno Bruto (PIB) registou uma queda de 3,2% em 2012, face a -1,6% em 2011, refletindo a
diminuição acentuada de todas as componentes da procura interna. É de destacar a evolução do consumo
privado (-3,9% em 2011; -5,6% em 2012) e da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) (-11,4% em 2011;
-14,5% em 2012), que acentuaram em 2012 a contração observada no ano anterior.
O impacto negativo da procura interna sobre a atividade económica, acompanhado por uma queda
marcada das importações, foi parcialmente compensado pelo crescimento das exportações, que
continuaram a registar um ganho muito significativo de quota de mercado no conjunto do ano, embora
registando um abrandamento face a 2011.
Em 2012, verificou-se, em termos médios anuais, um aumento da taxa de desemprego para 15,7% da
população ativa e uma queda do emprego de 4,2%, particularmente no último trimestre em que se
registou um aumento da taxa de desemprego para os 16,9%.
A taxa de inflação em Portugal, medida pela variação média do Índice Harmonizado de Preços no
Consumidor (IHPC), situou-se em 2012 nos 2,8%, apresentando uma redução face a 2011 (3,7%). Este
valor sofreu a influência de medidas associadas ao processo de consolidação orçamental que entraram
em vigor, em 2011 e em 2012, com destaque para o aumento das taxas do Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA) aplicáveis a alguns produtos. A inflação deverá reduzir-se e estabilizar em torno de
1% ao longo de 2013-2014, por dissipação do efeito do aumento da tributação indireta e dos preços de
bens administrados, registados no início de 2012.
Em 2012 registou-se uma estratégia de consolidação orçamental focada predominantemente no aumento
da receita e, em particular, nos impostos sobre as famílias. Do lado da despesa, destacou-se a suspensão
dos subsídios de férias e de Natal para o setor público, a continuação da redução do número de efetivos e
das despesas de investimento das administrações públicas.
As atuais projeções para a economia portuguesa apontam para uma contração da atividade económica de
2,3% em 2013 (-3,2%em 2012).
1.2
Orientações gerais e específicas
O IPQ tem como atribuições promover a qualidade em Portugal, assumindo-se como um agente
privilegiado de mudança no país, ao nível da economia interna e da competitividade internacional; criar
e disponibilizar a infraestrutura indispensável para potenciar a prática de melhores processos e métodos
de gestão pela qualidade; gerir e coordenar o Sistema Português da Qualidade (SPQ); ser o Organismo
Nacional de Normalização e a Instituição Nacional de Metrologia.
O Sistema Português da Qualidade engloba, de forma integrada, as entidades e organizações envolvidas
na Qualidade e assegura a coordenação dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da
Qualificação. Tem por objetivo a garantia e o desenvolvimento da Qualidade através das entidades e
organizações que, voluntariamente ou por inerência de funções, congregam esforços para estabelecer
1 Fonte: Banco de Portugal
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8 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
princípios e meios, bem como para desenvolver ações que permitam de forma credível o alcance de
padrões de qualidade adequados e a demonstração da sua obtenção efetiva, tendo em vista o universo das
atividades, seus agentes e resultados nos vários setores da sociedade.
O seu funcionamento é credível e transparente, baseando-se em regras e métodos reconhecidos e aceites
a nível nacional ou estabelecidos por consenso internacional. É um sistema horizontal e universal que
pode abranger todos os setores da sociedade, bem como todos os tipos de atividades e seus agenteseconómicos. O SPQ é descentralizado, assentando na autonomia de atuação das entidades que o
compõem e no respeito pela unidade de doutrina e ação do sistema no seu conjunto, cabendo a cada
entidade a decisão de aderir voluntariamente. Com o SPQ podem coexistir outros sistemas setoriais ou
entidades desde que demonstrem cumprir as exigências e regras estabelecidas, visando o seu
funcionamento, contribuir para a igualdade de oportunidades e para o desenvolvimento sustentado.
Missão
Desenvolver políticas, disponibilizar infraestruturas e metodologias, facilitadoras da afirmação da
especificidade e da competitividade do tecido socioeconómico nacional, num contexto de globalização,
através dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação e da participação integrada da
sociedade no desenvolvimento harmonioso do SPQ.
Visão
Afirmar o SPQ como suporte ao desenvolvimento da Qualidade em todos os setores de atividade, em
Portugal, contribuindo para o incremento da produtividade e da competitividade nacionais, para a
melhoria da Qualidade de Vida dos/as cidadãos/ãs e para uma cultura da Qualidade.
Política da Qualidade
· Liderar o desenvolvimento da Qualidade através do aprofundamento do Sistema Português da
Qualidade (SPQ), de modo a contribuir para o desenvolvimento e competitividade da sociedade
portuguesa, para a qualidade de vida dos/as cidadãos/ãs e satisfazer as necessidades e expectativas
dos/as Clientes, bem como assegurar o cumprimento da legislação que lhe é aplicável,
designadamente, os requisitos legais e regulamentares e as orientações transmitidas pela Tutela;
· Investir no desenvolvimento dos/as trabalhadores/ras, reforçando as suas competências,
fomentando o espírito de equipa e a focalização na Qualidade e no/a Cliente;
· Assegurar a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres adotando mecanismos que
possibilitem a prossecução de objetivos em matéria de igualdade de género e de conciliação entre a
atividade profissional, familiar e pessoal;
· Inovar e modernizar de modo a melhorar continuamente os serviços prestados e incrementar a
proximidade ao/à cliente, sendo um exemplo de boas práticas da qualidade;
· Medir, avaliar e melhorar a performance nos vários domínios da sua atividade;
· Melhorar, continuamente, a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade.
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9 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
Objetivos Estratégicos
OE 1 - Consolidar a elevada satisfação dos/as clientes e stakeholders;
OE 2 - Assegurar a visibilidade e acessibilidade no uso das Normas pelos agentes económicos,
particularmente nas PME, como fator de incremento da competitividade e da inovação;
OE 3 - Garantir o rigor das medições da rede metrológica nacional para apoio à indústria, credibilidade
das transações comerciais, defesa do consumidor, operações fiscais, segurança, saúde, energia,ambiente e das atividades económicas em geral;
OE 4 - Assegurar sustentadamente o desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade contribuindo
para o aumento da competitividade, produtividade dos agentes económicos e qualidade de vida dos/as
cidadãos/ãs.
Objetivos Operacionais para 2012
O1 - Aumentar em 2% em relação a 2011, a produção de documentos normativos editados em língua
portuguesa com base no financiamento FPA celebrado entre a Comissão Europeia e CEN-CENELEC.
O2 - Atingir no mínimo a faturação de 2010 para a Metrologia Aplicada e Legal.
O3 - Realizar e/ou intervir em eventos que tenham como objetivo a promoção da avaliação da
conformidade, nomeadamente certificação, para consolidação e abrangência do SPQ.
O4 - Aumentar em 1% em relação a 2011 o número de Certificados/Relatórios /Boletins por FTE.
O5 - Reduzir o tempo médio de edição das normas NP em português melhorando a acessibilidade por
parte dos agentes económicos nacionais, nomeadamente PME, aos documentos normativos.
O6 - Manter o nível global de satisfação dos clientes e entidades do SPQ, a medir por inquérito anual no
âmbito do SGQ.
O7 - Aumentar o número de trabalhadores com formação mínima de 18h acumulada a 2011.
1.3 Síntese da atividade
O presente Relatório sintetiza a atividade deste Instituto no período compreendido entre 1 de janeiro e 31
de dezembro de 2012, tendo contado na sua realização com os contributos e a participação ativa de todas
as Unidades Orgânicas.
O IPQ continuou a ter o enorme desafio de ser o pólo de desenvolvimento do processo de divulgação e de
implementação da Qualidade e dos conceitos que lhe estão associados, sempre na procura crescente de
consolidar uma cultura da “Qualidade” na sociedade portuguesa.
O Plano de Atividades para 2012 subordinou-se à prossecução da missão do IPQ “Coordenação do
Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros sistemas de qualificação regulamentar que lhe
forem conferidos por lei, a promoção e a coordenação de atividades que visem contribuir para
demonstrar a credibilidade da ação dos agentes económicos, bem como o desenvolvimento das
atividades inerentes às suas funções de Instituição Nacional de Metrologia e de Organismo Nacional de
Normalização”.
No âmbito do Ministério da Economia e do Emprego, o IPQ tem a incumbência de promover a qualidade
em Portugal, assumindo-se como um agente privilegiado de mudança no país, ao nível da economia
interna e da competitividade internacional competindo-lhe a responsabilidade de criar e disponibilizar a
infraestrutura indispensável para potenciar a prática de melhores processos e métodos de gestão pelaqualidade.
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10 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
O IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização (ONN), coordena o Subsistema da Normalização
do SPQ, assegurando a gestão das funções de elaboração, adoção, edição e venda de normas e outros
documentos de caráter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional.
Relativamente à Metrologia, o IPQ é o organismo responsável pela coordenação da Metrologia nacional,
abrangendo as vertentes científica (padrões nacionais das unidades de medida), aplicada (calibração dos
padrões de referência dos laboratórios de calibração) e legal (controlo metrológico de instrumentos demedição).
O Subsistema da Qualificação enquadra as atividades da acreditação, da certificação e outras de
reconhecimento de competências e de avaliação da conformidade, no âmbito do SPQ.
Em 2012, estavam acreditados pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), no âmbito do SPQ, os
seguintes Organismos de Certificação de Sistemas de Gestão (ISO/IEC 17021):
Sistemas de Gestão da Qualidade (NP EN ISO 9001): AENOR, APCER, BVC, Certif, EIC,
Lloyd’s Register EMEA - Portugal, SGS ICS e TUV;
Sistemas de Gestão Ambiental (NP EN ISO 14001): AENOR, APCER, BVC, Certif, EIC,Lloyd’s Register EMEA - Portugal, SGS ICS e TUV;
Sistemas de Gestão Florestal Sustentável (PEFC) (NP 4406): APCER, CERTIS e SATIVA;
Sistemas de gestão da segurança e da saúde no trabalho (OHSAS 18001:/NP 4397):
APCER, BVC, EIC e SGS ICS;
Sistemas de Gestão da IDI (NP 4457): APCER, BVC, EIC e SGS ICS.
No âmbito da certificação de Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar (NP EN ISO 22000) estavam
acreditados em 2012 os seguintes organismos de certificação: APCER, EIC, BVC e SGS ICS.
A certificação de sistemas de gestão em Portugal em 2012, no âmbito do SPQ (fonte IPAC) atingiu um
total de 6089 certificados emitidos, sendo 5050 segundo a NP EN ISO 9001:2008, 903 segundo a NP EN
ISO 14001:2004, 228 segundo a NP EN ISO 22000:2005, 141 segundo a NP 4457:2007, 14 segundo a
norma OHSAS 18001:2007 (NP 4397:2008) e 8 segundo a NP 4406:2009, nos domínios da qualidade,
ambiente, segurança alimentar, investigação, desenvolvimento e inovação (IDI), segurança e saúde no
trabalho e gestão florestal sustentável, respetivamente.
Na sua missão de coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ), o IPQ empenhou-se em criar
motivação, no sentido do aumento generalizado da Qualidade em Portugal, para que esta, bem como os
conceitos e metodologias que lhe estão associadas, sejam assimilados e intrínsecos à gestão de qualquer
empresa, independentemente do setor em que atua, em Portugal.
No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) o IPQ apoiou o IAPMEI na análise de
projetos de investimento apresentados nas áreas das suas competências, tendo em vista a dinamização
da atividade das entidades que integram o SPQ.
O IPQ prosseguiu as suas atribuições enquanto organismo nacional responsável pela gestão dos
procedimentos de notificação prévia de regulamentos técnicos e de normas no âmbito da Diretiva 98/34
e OMC, bem como as atividades inerentes ao acompanhamento das Diretivas da sua responsabilidade,
participando em reuniões de Grupos de Trabalho, em representação do Estado-Membro Portugal.
No ano de 2012, foi realizado pela sexta vez consecutiva um estudo de satisfação dos clientes do IPQ,
abrangendo todas as suas atividades. O estudo voltou a ser efetuado por uma entidade independente, o
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11 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI/UNL),
tendo sido realizadas 1181 entrevistas. O resultado obtido para o índice global de satisfação foi de 7,6, o
que numa escala de 1 a 10, coloca a satisfação do cliente do IPQ num nível bastante elevado, em
continuidade com o verificado em anos anteriores.
Em 2012 foi dada continuidade ao Projeto “PROQUAL - Pró Qualidade. Otimização de Serviço com Valor
para o Cliente”. O projeto aprovado no âmbito do SAMA, integrado no Programa Operacional Fatores deCompetitividade, do QREN, com um calendário de realização de cerca de dois anos e envolvendo um
investimento global elegível de cerca de 2,2 milhões de euros com comparticipação FEDER de cerca de
48 %, foi concluído em 31 de dezembro de 2011. O PROQUAL entrou em exploração no último trimestre
de 2011 e em 2012 foram desenvolvidas ações de melhoria ao sistema implementado e de upgrade
aplicacional.
Este projeto visou a reorganização dos procedimentos existentes, particularmente com a
desmaterialização dos que estão centrados no cliente, com incidência ao nível das competências
fundamentais do IPQ, que constituem as suas principais áreas de negócio: a Metrologia e a
Normalização, respetivamente, o Sistema de Gestão on-line da Rede de Controlo Metrológico Nacional ea Rede de Cooperação Normativa Nacional, sem descurar, também, os efeitos transversais mais
significativos ao nível das restantes áreas relacionadas com a Informação, Desenvolvimento e Assuntos
Europeus e Administração Geral.
Em 2012 realizou-se a primeira auditoria de acompanhamento da certificação do sistema de gestão da
qualidade implementado segundo a NP EN ISO 9001, com resultados positivos.
Na edição do PEX-SPQ 2012 foi atribuído o Troféu Ouro, na Categoria Grandes Empresas, à Bosch Car
Multimedia Portugal, S.A., numa cerimónia em que estiveram presentes o Secretário de Estado do
Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira e o Presidente da Confederação
Empresarial de Portugal, António Saraiva. O PEX-SPQ é uma distinção que promove o reconhecimentopúblico das organizações instaladas em Portugal, que se destaquem pelos resultados obtidos através da
aplicação dos métodos de Gestão pela Qualidade Total na Excelência Organizacional.
O IPQ distinguiu-se pela superação de dois objetivos do QUAR e pelo cumprimento de cinco, a que se
propôs.
1.4 Publicidade institucional (RCM 47/2010)
Em cumprimento do estipulado no n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros 47/2010 de 8 de junho,
publicada no DR 1ª Série, n.º 122 de 25 de junho, informa-se que durante o ano de 2012 o IPQ nãoefetuou qualquer iniciativa de publicidade institucional.
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I I AUTOAVALIAÇÃO
RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
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II - AUTOAVALIAÇÃO
2.1 Análise dos resultados alcançados e dos desvios, positivos e
negativos, verificados de acordo com o QUAR 2012O desenvolvimento das atividades do IPQ estruturou-se em torno de 4 Objetivos Estratégicos (OE), os
quais foram aprovados no QUAR 2012, pela tutela, e enquadram os Objetivos Operacionais (OO).
Decorrente destes Objetivos Estratégicos, foram definidos 7 Objetivos Operacionais, sendo 3 de Eficácia,
2 de Eficiência e 2 de Qualidade, com a respetiva identificação de indicadores de resultados, metas de
verificação, valores críticos e taxas de realização.
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AUTOAVALIAÇÃO
ELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 stituto Português da Qualidade
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a)
Resultados alcançados (global)
Objetivos Operacionais
INDICADORES 2009 2010 2011Meta2012
TolerânciaValorcrítico
PESO RESULTADOTAXA
REALIZAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
EFICÁCIA 50%
O1: (OE2) – Aumentar em 2% em relação a 2011, a produção de documentos normativos editados em línguaportuguesa com base no financiamento FPA celebrado entre a Comissão Europeia e CEN-CENELEC.
35%
Ind. 1 – Número de documentos normativos. 448 458 350 357 4 458 100% 357 100% Atingiu
O2: (OE3) – Atingir no mínimo a faturação de 2010 para a Metrologia Aplicada e Legal. 35%
Ind. 2 - Faturação (k€). 3217 3344 3471 3377 33 3471 100% 3384 100% Atingiu
O3: (OE4) – Realizar e/ou intervir em eventos que tenham como objetivo a promoção da avaliação da conformidade,nomeadamente certificação, para consolidação e abrangência do SPQ
30%
Ind. 3 - Número de eventos (seminários, workshops,congressos, encontros, ações de formação, etc.).
NA 20 28 30 2 35 100% 36 130% Superou
EFICIÊNCIA 30%
O4: (OE3) – Aumentar em 1% em relação a 2011 o número de Certificados/Relatórios /Boletins por FTE 50%
Ind. 4 - Número de PET (1) executados por FTE. 150,8 139,8 147,5 149,0 1,5 151,0 100% 148,6 100% Atingiu
O5: (OE2) – Reduzir o tempo médio de edição das normas NP em português melhorando a acessibilidade por partedos agentes económicos nacionais, nomeadamente PME, aos documentos normativos.
50%
Ind. 5 - Tempo médio de edição desde que entrem pelaprimeira vez no ano e até 15 de outubro. NA 54,92 48,26 46,00 2,26 42,50 100% 44,83 100% Atingiu
QUALIDADE 20%
O6: (OE1) – Manter o nível global de satisfação dos clientes e entidades do SPQ, a medir por inquérito anual noâmbito do SGQ.
50%
Ind. 6 - Í ndice de satisfação dos clientes e entidades do SPQnuma escala de 1 a 10. 7,6 7,5 7,6 7,6 0,1 7,8 100% 7,6 100% Atingiu
O7: (OE4) –Aumentar o número de trabalhadores com formação mínima de 18h acumulada a 2011
50%
Ind. 9 – Percentagem de trabalhadores a 31 de dezembro NA NA 79,0 87,5 2,5 100 100% 100,0 125% Superou
NA - Não aplicável
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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
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b)
Análise dos resultados
Objetivo 1. Aumentar em 2% em relação a 2011, a produção de documentos normativos editados em
língua portuguesa com base no financiamento FPA celebrado entre a Comissão Europeia e CEN-
CENELEC.
O número fixado para a edição de documentos normativos em língua portuguesa em 2012 foi de 357, 2%
sobre o realizado em 2011. O valor foi atingido sobretudo graças ao empenho dos Organismos de
Normalização Setorial (ONS) envolvidos e ao esforço dos trabalhadores do Departamento de
Normalização.
Objetivo 2. Atingir no mínimo a faturação de 2010 para a Metrologia Aplicada e Legal.
O objetivo consistia em “Atingir no mínimo a faturação de 2010 para a Metrologia Aplicada e Legal”, ou
seja a faturação em milhares de euros de 3377 k€. Apesar da contração da economia, a faturação foi de3 384 k€, cumprindo o objetivo.
Objetivo 3. Realizar e/ou intervir em eventos que tenham como objetivo a promoção da avaliação da
conformidade, nomeadamente certificação, para consolidação e abrangência do SPQ.
Partindo do histórico de 20 eventos realizados em 2010 e de 28 em 2011, para promoção da avaliação da
conformidade, nomeadamente a certificação, visando a consolidação e abrangência do SPQ, o objetivo
consistia em realizar e/ou intervir em 30 eventos, no decorrer de 2012. O objetivo foi superado já que,
durante 2012, o IPQ participou e/ou interveio em 36 eventos, o que representou um significativo esforço
para os reduzidos recursos humanos disponíveis.
Objetivo 4. Aumentar em 1% em relação a 2011 o número de Certificados/Relatórios /Boletins por FTE.
O objetivo consistia em “Aumentar em 1% em relação a 2011 o número de
Certificados/Relatórios/Boletins por FTE”, medido através do Número de PET (Pedidos de Execução de
Trabalhos) executados durante o ano/FTE ( full time equivalent ), o que correspondia a atingir o valor de
149,0 PET/FTE. O objetivo foi cumprido com o valor realizado de 148,6 PET/FTE.
Objetivo 5. Reduzir o tempo médio de edição das normas NP em português melhorando a acessibilidade
por parte dos agentes económicos nacionais, nomeadamente PME, aos documentos normativos.
Foi continuado o esforço para tornar cada vez mais eficiente e célere a disponibilização das Normas
Portuguesas editadas pelo IPQ.
Em 2012, com uma realização de 44,83 dias úteis, conseguiu-se atingir o objetivo proposto e melhorar o
de 2011, que tinha ficado nos 48,26, representando um significativo esforço dos trabalhadores do
Departamento de Normalização.
Objetivo 6. Manter o nível global de satisfação dos clientes e entidades do SPQ, a medir por inquérito
anual no âmbito do SGQ.
Considerando o histórico dos resultados alcançados em anos anteriores que foram de 7,4 em 2007, 7,4em 2008, 7,6 em 2009, 7,5 em 2010 e 7,6 em 2011, o objetivo consistia em manter o nível global de
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15 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
satisfação dos clientes e entidades do SPQ. O objetivo foi atingido tendo o IPQ alcançado o grau de
satisfação de 7,6 (numa escala de 1 a 10) em relação à atividade desenvolvida em 2012.
Objetivo 7. Aumentar o número de trabalhadores com formação mínima de 18 horas acumulada a 2011.
O objetivo consistia em garantir que todos/as os/as trabalhadores/as em exercício de funções no IPQ a 31
de dezembro de 2012, tivessem recebido, no mínimo, 18 horas de formação acumulada a 2011.
O objetivo foi superado, tendo sido abrangidos/as 100% dos/as trabalhadores/as, e cumulativamente
contribuiu para a continuação do cumprimento do disposto na RCM nº 89/2010 de 17 de novembro, o
que permitirá assegurar o cumprimento consolidado da referida RCM até ao final de 2013.
2.2 Apreciação por parte dos utilizadores, da quantidade e
qualidade dos serviços prestados
Em 2012, e pelo sexto ano consecutivo, foi efetuado pelo ISEGI/UNL um estudo para a avaliação do nível
de satisfação dos clientes e entidades com quem o IPQ interage. Este estudo permite designadamente:
Avaliar a qualidade percecionada pelos clientes do IPQ, nomeadamente no que diz respeito às
seguintes áreas de atividade do IPQ: Metrologia; Normalização; Desenvolvimento e Informação
(Website, Newsletter e Administração Geral).
Fornecer uma análise dos clientes do IPQ no seu conjunto, permitindo igualmente uma análise
independente e o benchmarking por segmentos relevantes de clientes e em particular pelos
segmentos das diversas áreas;
Permitir avaliar o impacto de ações realizadas pelo IPQ junto dos diversos segmentos dos seus
clientes, bem como a identificação de segmentos alvo para a realização de tais ações;
Poder aconselhar o IPQ sobre os pontos fortes, constrangimentos e áreas prioritárias de atuação
tendo em vista a satisfação do cliente;
Possibilitar a sua futura adaptação, tendo em vista uma eventual integração com um modelo de
satisfação do trabalhador;
Permitir a integração dos resultados do projeto ECSI Portugal - Índice Nacional de Satisfação doCliente, assim como de outros indicadores de satisfação disponíveis e dos índices de satisfação
do cliente, a nível Internacional.
A população alvo objeto do estudo foi constituída pelo conjunto dos clientes do IPQ considerados nas
seguintes sete subpopulações: Clientes de Metrologia, Organismos de Verificação Metrológica (OVM),
Organismos de Normalização Setorial (ONS), Compradores de Normas, Correspondentes IPQ, clientes
do Serviço “Questionar” e subscritores da Newsletter Espaço Q.
Foram realizadas um total de 1181 entrevistas validadas.
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I I AUTOAVALIAÇÃO
16 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
População, base de sondagem e entrevistas - 2012
1) Foi realizado um estudo exaustivo da população (recenseamento), através de um inquérito online
(2) Inquérito telefónico realizado através do método CATI (computer assisted telefone interviewing)
(3) A base de sondagem são os clientes que efetivamente entram para o cálculo da taxa de resposta. A diferença entre a População ea Base de sondagem resulta de casos em que os clientes indicaram não saber responder ou não utilizaram o serviço, e ainda pelos
clientes que não estavam contactáveis ou não foi possível contactar (p. ex. por telefone errado, por não atendimento ou, no caso doinquérito telefónico, por se ter atingido o número de entrevistas definido em proposta).
A recolha de dados foi realizada através de questionários online para as populações Clientes de
Metrologia, Organismos de Verificação Metrológica, Organismos de Normalização Setorial,
Correspondentes, Clientes do “Questionar” e Subscritores da newsletter “Espaço Q”. Por sua vez, na
subpopulação Compradores de Normas utilizou-se o método CATI (computer assisted telephone
interviewing), isto é, foram realizadas entrevistas telefónicas suportadas por um software informático
específico para o efeito.
Com o intuito de proporcionar a comparabilidade com os resultados obtidos em anos anteriores, a
metodologia utilizada pelo ISEGI/UNL foi baseada na abordagem SEM ( Structural Equation Modelling)
ou Modelo de Equações Estruturais, pois esta é inovadora e distingue-se das metodologias tradicionais
para o estudo da satisfação e da lealdade do cliente.
A sua característica fundamental consiste na conceção e estimação de um Modelo de Satisfação do
Cliente, o qual é alimentado a partir da informação fornecida por inquéritos por amostragem conduzidos
junto das populações alvo.
Esta metodologia caracteriza-se por ser estrutural, baseada num Modelo econométrico/probabilístico
com um método de estimação simultânea das equações.
Para a estimação do Modelo, foi utilizada a metodologia PLS ( Partial Least Squares), que produz não sóos índices sintéticos para cada uma das dimensões analisadas (entre os quais se destacam os índices de
satisfação), mas também os pesos das variáveis que entram no cálculo dos índices e os valores dos
coeficientes de impacto, ou seja das relações entre as diferentes variáveis do Modelo. O Modelo fornece
igualmente margens de erro e outras medidas de qualidade das estimações.
Os resultados produzidos pelo Modelo permitem identificar e quantificar as relações de causalidade entre
a satisfação do cliente, os seus determinantes (como as várias dimensões da qualidade de serviço, da
imagem) e os seus consequentes (como a fidelização, a recomendação e outros indicadores do
desempenho da organização).
Desta forma, é possível identificar os aspetos da qualidade de serviços mais importantes do ponto de vista da satisfação do cliente, avaliar os impactos de decisões de gestão sobre estas variáveis e
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I I AUTOAVALIAÇÃO
17 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
consequentemente estabelecer a prioridade das ações a desenvolver em cada segmento tendo em vista a
Satisfação do Cliente.
O resultado obtido para o Índice Global de Satisfação dos Clientes do IPQ teve, numa escala de 1 a 10, o valor 7,6, o que coloca a satisfação do cliente do IPQ num nível bastante elevado, em linha com os obtidos
nos anos anteriores que foram de 7,4 em 2007, 7,4 em 2008, 7,6 em 2009, 7,5 em 2010 e 7,6 em 2011.
Índices de satisfação 2010-2012
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I I AUTOAVALIAÇÃO
18 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
2.3 Avaliação do sistema de controlo interno (SCI)
Autoavaliação do IPQ sobre o SCI
Questões
Aplicado
FundamentaçãoS N NA
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas asespecificações técnicas do sistema decontrolo interno?
X
Estão definidas nos procedimentos e instruçõesde trabalho auditados no âmbito do SGQcertificado de acordo com a Norma ISO 9001para todas as áreas do Instituto.
1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade,regularidade e boa gestão?
X É efetuada uma verificação do enquadramentolegal e regulamentar da atividade do Instituto.
1.3 Os elementos da equipa de controlo eauditoria possuem a habilitaçãonecessária para o exercício dafunção?
XOs auditores internos dos vários departamentosreceberam formação adequada no âmbito doSGQ.
1.4 Estão claramente definidos valoreséticos e de integridade que regem oserviço (ex. códigos de ética e deconduta, carta do utente, princípios de
bom governo)?
X
Estão definidos os princípios e valores doSistema Português da Qualidade onde seinserem as atividades do Instituto incluindo aobrigação de respeitar os princípios e os valoresdas organizações internacionais em que o IPQestá integrado (CEN, CENELEC, ISO, IEC,EURAMET, OIML, BIPM, WTO, etc.). O IPQencontra-se a implementar o IV Plano Nacional
para a Igualdade, Género, Cidadania e nãoDiscriminação, 2011 -2013
1.5 Existe uma política de formação dopessoal que garanta a adequação domesmo às funções e complexidadedas tarefas?
X
É elaborado um Plano de Formação Anual com base nas necessidades identificadas na avaliaçãode desempenho complementadas com formaçõespontuais de interesse para a atividade/projeto.
1.6 Estão claramente definidos eestabelecidos contactos regularesentre a direção e os dirigentes dasunidades orgânicas?
X
Prática de reuniões regulares de despacho entrea Direção e os Dirigentes, reuniões regularesconjuntas com os Diretores de Departamento ede Unidade.
1.7 O serviço foi objeto de ações deauditoria e controlo externo? X
Auditores externos, auditoria deacompanhamento da certificaçãoNP EN ISO 9001 pela APCER, Fiscal Único,auditoria internacional,NP EN ISO/IEC 17025 ao Laboratório Nacionalde Metrologia (LNM).
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacionalestabelecida obedece às regrasdefinidas legalmente?
X
A estrutura organizacional respeitaintegralmente a lei orgânica e os estatutos doIPQ, conforme descrito na Nota Introdutória doRelatório de Atividades.
2.2 Qual a percentagem de colaboradoresdo serviço avaliados de acordo com oSIADAP 2 e 3?
X 100%
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19 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
2.3 Qual a percentagem de colaboradores
do serviço que frequentaram pelomenos uma ação de formação? X
82,6% dos/as trabalhadores/as em efetividadede funções a 31 de dezembro, embora todos/astrabalhadores/as que se encontravam a exercer
funções do IPQ a 31 de dezembro de 2012tenham tido no mínimo 18 horas de formaçãoacumulada de 2011 e 2012, assegurando ocumprimento do disposta na RCM n.º89/2010.
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentosinternos? X
Todos os procedimentos estão consubstanciadosno Manual da Qualidade integrado no SGQcertificado, alguns dos quais sujeitos a peer-evaluation internacional (LNM). O uso de
viaturas está em procedimento documentado emRegulamento próprio devidamente validado pela
ANCP, existe um Regulamento para o Fundo deManeio e procedimentos de workflow no âmbitoda plataforma informática do PROQUAL.
3.2 A competência para autorização dadespesa está claramente definida eformalizada?
XEstá definida e formalizada através deDespachos do Presidente do IPQ.
3.3 É elaborado anualmente um plano decompras? X
Para as compras centralizadas papel, economato,consumíveis e produtos de higiene é elaboradoum Plano Anual de Compras. São aindaelaboradas anualmente as previsões de outrascompras, investimentos e planos de missões aoestrangeiro, devidamente aprovados.
3.4 Está implementado um sistema derotação de funções entre trabalhadores? X
Sempre que há sobrecarga de trabalho ounecessidade de competências específicasadicionais os trabalhadores podem rodar defunções, reforçando as unidades ou integrando
grupos de trabalho.
3.5 As responsabilidades funcionais pelasdiferentes tarefas, conferências econtrolos estão claramente definidase formalizadas?
X
As responsabilidades funcionais das unidadesorgânicas estão definidas nos Estatutos e emOrdens de Serviço. Para cada um dos postos detrabalho existe um descritivo de funçõesdocumentado. Essas monografias servem desuporte para os procedimentos concursais deadmissão. Para cada Departamento estãodefinidas matrizes de competências.
3.6 Há descrição dos fluxos dosprocessos, centros deresponsabilidade por cada etapa edos padrões de qualidade mínimos?
XEstão todos definidos nos procedimentos doSGQ, plataforma colaborativa PROQUAL,
Balanced ScoreCard .
3.7 Os circuitos dos documentos estãoclaramente definidos de forma aevitar redundâncias?
X
Estão todos definidos nos procedimentos atrásreferidos, existindo nomeadamente naplataforma PROQUAL circuitos em que osdocumentos são automaticamente atribuídospara filas de tarefas com responsávelindividualmente fixado no circuito compassagem automática para o responsávelseguinte no processo.
3.8 Existe um plano de gestão de riscosde corrupção e infrações conexas? X
O Plano de Prevenção da Corrupção e InfraçõesConexas, elaborado em 2009, está disponível naárea pública da Intranet do IPQ e devidamente
validado pelo Conselho de Prevenção daCorrupção.
3.9 O plano de gestão de riscos decorrupção e infrações conexas éexecutado e monitorizado?
XO Plano de Prevenção da Corrupção e InfraçõesConexas foi devidamente monitorizado e feitasauditorias internas durante 2010, 2011 e 2012.
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20 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas desuporte ao processamento de dados,nomeadamente, nas áreas decontabilidade, gestão documental etesouraria?
X
O IPQ dispõe de uma aplicação informática deERP (SINGAP) que assegura a gestão integrada
da Contabilidade, Assiduidade de Pessoal,Processamento de vencimentos, Tesouraria,Faturação, Balanced ScoreCard , gestão deexpediente e gestão documental. Dispõe aindada plataforma PROQUAL que geredocumentalmente os procedimentosoperacionais e bases de dados em CRM e Share
Point .
4.2 As diferentes aplicações estãointegradas permitindo o cruzamento deinformação?
X
As aplicações de execução de trabalho doslaboratórios, de gestão de recursos humanos eassiduidade, de faturação e controlo decobranças articulam-se no âmbito das interfacesdo ERP (ele próprio um sistema integrado) como PROQUAL.
4.3 Encontra-se instituído ummecanismo que garanta a fiabilidade,oportunidade e utilidade dos outputs dossistemas?
X As auditorias internas e externas validamperiodicamente a fiabilidade dos outputs.
4.4 A informação extraída dos sistemasde informação é utilizada nos processosde decisão?
X
Toda a informação extraída é base dos processosde decisão seja na área da despesa, da gestão dasdívidas ou do desenvolvimento das atividades.No âmbito da implementação do SGQ é efetuadaa Revisão pela Gestão suportada pelos outputsda informação.
4.5 Estão instituídos requisitos desegurança para o acesso de terceiros ainformação ou ativos do serviço?
X
O acesso individual aos postos de trabalho écontrolado por palavras de acesso protegidas e oacesso é condicionado, quer aos servidoresinternos quer ao Data Center gerido em regimede outsourcing.
4.6 A informação dos computadores derede está devidamente salvaguardada(existência de backups)?
X
Está instituído um processo rigoroso de backups com frequências variáveis de acordo com o graude risco e prioridade com ciclos diários esemanais, conservados no gestor do Data Center em condições de segurança física e de intrusão.
4.7 A segurança na troca de informaçõese software está garantida? X
São efetuadas auditorias regulares ao sistema deinformação segundo a Norma ISO 27001 e27002.
Em 2012, o IPQ manteve o Fiscal Único nomeado através do Despacho n.º 17405/2009 do Ministério das
Finanças e da Administração Pública e da Economia e da Inovação, de 7 de julho, que remeteu à gestão
relatórios trimestrais de acompanhamento que consideraram que a execução orçamental apresentadapelo Conselho Diretivo reflete os fluxos financeiros ocorridos e contabilizados. O Relatório Final
referente a 2011 encontra-se em elaboração e será apresentado com a prestação de contas de gerência.
O Fiscal Único produziu ainda o relatório anual de auditoria à despesa com atribuição de subsídio
familiar a crianças e jovens, sem necessidade de se efetuarem correções dele decorrentes.
O IPQ dispõe também de um Técnico Oficial de Contas, que acompanha as contas no âmbito do Plano
Oficial de Contabilidade Pública (POCP) e respetiva prestação de contas.
Relativamente à atividade corrente é produzido ainda mensalmente um mapa de indicadores, designado
“IPQ em síntese”, divulgado por todos os trabalhadores, e disponível em permanência na intranet, que
permite a implementação atempada de medidas corretivas por parte dos vários Departamentos.
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I I AUTOAVALIAÇÃO
21 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
De forma a operacionalizar a estratégia do IPQ, permitindo o acompanhamento e avaliação permanente
da atividade departamental e institucional é utilizada a ferramenta de gestão de Balanced ScoreCard
(BSC), descrita mais em detalhe no ponto 2.5.2 deste Relatório, que permite facilitar a gestão e o controlo
da atuação de cada unidade orgânica, possibilitando, a qualquer momento, identificar o efetivo grau de
execução dos seus objetivos e tomar decisões e implementar medidas corretivas atempadas, tendo em
vista a satisfação integral das metas estabelecidas em sede de planeamento.
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I I AUTOAVALIAÇÃO
RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
22
2.4 Análise das causas de incumprimento de ações ou projetos não
executados ou com resultados insuficientes, no Plano de
Atividades
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
1.2 Fomentar/reforçar a ligação comas partes interessadas, em especialcom os nossos parceiros ONS eOGCT, por via de ações desensibilização/formação sobre osistema PROQUAL
Número de ações 4 --
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Resultado 2012
1.3 Promover e consolidar a integraçãodas entidades externas da redemetrológica no sistema de gestãode informação PROQUAL
Percentagem deentidades externas
integradas80% --
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
1.9 Promover a integração dos clientese stakeholders no sistema degestão da informação PROQUAL,nomeadamente OrganismosNotificados, Comissões Setoriaisdo SPQ e Inscrições em Eventos eem Formação
Percentagem deentidades externas
integradas80% --
No âmbito da implementação do sistema PROQUAL (PRO QUALIDADE – Otimização de serviço com
valor para o cliente), o CRM - Customer relationship management – entrou em modo de produção, em
todas as vertentes já disponibilizadas, nomeadamente o sistema de gestão processual, o sistema de gestão
documental, o sistema de gestão do sítio institucional para a internet. A utilização em modo de produção
permitiu utilizá-lo como ponto único de entrada e de acesso de informação para todos os processos
relativos à sua atividade de 2012. Não foi possível a finalização do processo de integração das entidades
externas neste sistema de gestão de informação, atendendo aos ajustamentos técnicos que foi necessário
introduzir.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
2.3 Apesar da contração do mercado,aumentar em 2% o valor de faturaçãoglobal (venda denormas+Publicações+Correspondentes)igual ao de 2011
k€ 910 762,51
A contração do mercado e as dificuldades financeiras das empresas inviabilizou melhor resultado.
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23 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
2.4 Alargamento do Projeto de rededescentralizada de consulta aoacervo normativo eletróniconacional “Use Normas. Marque aDiferença”, a dois novos pontos deconsulta
Número de Pontos deConsulta 12 10
As entidades propostas não aderiram por não disporem momentaneamente de recursos humanos e
materiais para proporcionar a consulta, no entanto já se estabeleceram novas parcerias para 2013.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
2.5
Continuação do Projeto Juventude,a todo o ensino secundário euniversitário público e privado,com o apoio do Ministério daEducação
Concretização do Projetocom a sessão de entregade prémios
Número de ações
Sessão deentrega
dosprémiosaté 5 de
julho de2012
(7 ações)
1
4
Apesar da importância que nos merece o Projeto Juventude, considerámos que deveria ser dada
prioridade à formação de PME, pelo que realizámos 11 para este grupo.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
4.3 Realizar uma nova reunião doFórum da Metrologia Número de reuniões 1 0
Esta reunião foi adiada para 2013 por se ter considerado esperar pela clarificação das entidades
participantes deste grupo de trabalho.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta
2012
Resultado
2012
4.4 Acompanhamento e qualificação deON (Competência referida naalínea h), art.º 6º da Portaria n.º888/2010) assegurando ocumprimento dos procedimentos emantendo a CE permanentementeinformada através da Base NANDO
Número de organismosnotificados auditados(auditorias deacompanhamento e/ouextensão de ON)
24 NA*
(*) Embora este objetivo tenha sido incluindo no Plano de Atividade para 2012, no 1º semestre do ano o
indicador respetivo deixou de ser monitorizado. De acordo com o Regulamento (CE) n.º 765/2008, do
Parlamento Europeu e do Conselho de 9 julho de 2008, que estabelece os requisitos de acreditação e
fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos, a realização das auditorias é daexclusiva responsabilidade do IPAC. Neste sentido, e não dependendo este indicador da atividade
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I I AUTOAVALIAÇÃO
24 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
desenvolvida pelo IPQ, não fazia sentido a sua continuidade no Plano de Atividades pelo que foi definido
um novo indicador no âmbito do acompanhamento e qualificação de organismos notificados, a
monitorizar a partir de janeiro de 2013.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
4.7 Continuar a promover aaproximação do IPQ enquantogestor e coordenador do SPQ aosOrganismos de Certificaçãoacreditados pelo OrganismoNacional de Acreditação, com asatividades do FORUM daCertificação, que reunirá 2 vezespor ano (1º semestre e 2ºsemestre)
Número de reuniões doFórum dos OC
Criação erealização
de 2reuniões
Não serealizaramreuniões
O Fórum da Certificação foi criado em 2011 e estavam previstas no Plano de Atividades para 2012 a
realização de 2 reuniões. Considerando o período de constrangimento económico com impacto nas
atividades de certificação, não houve condições para serem realizadas. Para 2013, apesar da situação
económica, mas considerando a importância da certificação, mantém a meta de 2 reuniões no Plano de
Atividades.
Nº Atividades/Ações Indicador Estudo 201o
terminadoem 2011
Estudo 2011 a
terminar em 2012
4.11 Consolidar a execução do ECSI,aumentando em duas o número deempresas/marcas participantes
Número de empresasparticipantes 33 28
Uma vez que o projeto ECSI resulta de uma parceria entre o IPQ, a APQ e o ISEGI e que há atividades
que anteriormente eram desempenhadas pelo IPQ e que passaram para outra entidade, este indicador
deixou de depender diretamente do contributo do IPQ para o projeto. Neste sentido, considerou-se que o
objetivo a atingir pelo IPQ e o indicador deveriam ser alterados, o que já foi contemplado na elaboração
do Plano de Atividades para 2013.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
4.12 Promover e realizar ações deformação para o exterior (Sistemasde Gestão de Energia, Gestão derisco, IDI e ExperimentadoresMetrologistas)
Número de ações deformação 4 2
Apesar de terem sido lançadas 10 ações em Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, Gestão
do Risco, Gestão de Energia, Gestão de Projetos e Experimentadores Metrologistas, em Lisboa e no
Porto, a maioria delas não se realizou por falta de inscrições. Face a esta situação o IPQ reuniu-se com osparceiros, no sentido de estabelecer um plano de ação para promoção da formação, os cursos foram
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I I AUTOAVALIAÇÃO
25 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
reformulados, reduziu-se a carga horária e ir-se-á apostar em novas áreas, por exemplo, nas relacionadas
com as ferramentas da Qualidade. A meta para 2013 mantém-se nas 4 ações de formação.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
5.2 Realização com sucesso dasatividades de suporte aosutilizadores internos da assessoria
jurídica
Nível de satisfação(escala de 1 a 10) ≥ 9 8,6
Apesar do resultado ser inferior à meta estabelecida, foi superior ao resultado obtido em 2011 (8,5). A
meta foi estabelecida antes de serem conhecidos os resultados de 2011, tendo-se optado por utilizar o
resultado de 2010.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012
Resultado 2012
5.3 Realização com sucesso dasatividades de suporte aosutilizadores internos da ETI
Nível de satisfação(escala de 1 a 10) ≥ 7,9 6,9
O resultado reflete o impacto decorrente da implementação da nova plataforma informática.
Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Resultado 2012
5.6 Realização com sucesso dasatividades de suporte aosutilizadores internos da UFP
Nível de satisfação(escala de 1 a 10) ≥ 8,1 7,9
O resultado obtido em 2012 justifica-se pela saída de funcionária por aposentação no final de 2011, com
respetivo ajustamento de funções.
8/15/2019 2012 IPQ Relatório Actividades
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I I AUTOAVALIAÇÃO
26 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
2.5 Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do
desempenho
2.5.1
Análise SWOT
Com o objetivo de fazer um diagnóstico dos seus pontos fortes e fracos, e de avaliar os fatores externos
que têm influência nas suas atividades, o IPQ elaborou a análise SWOT que a seguir se apresenta.
Pontos Fortes Pontos Fracos
Existência de um Sistema de Gestão da Qualidadecertificado por entidade independente e uma fortecultura de gestão por objetivos
Equipas dinâmicas, motivadas e altamentecompetentes, com elevado nível de tecnicidade.
Infraestruturas ao mais alto nível de instalações eequipamentos laboratoriais
Implementação em curso de Plataforma detecnologias de informação e comunicação para adesmaterialização dos processos de negócio einterface com os stakeholders
Elevado e consistente nível de satisfação dos clientese demais stakeholders, medido por entidadeindependente.
Fortes parcerias implementadas, com entidadespúblicas e privadas, nacionais e internacionais.
Orçamento de funcionamento suportado
exclusivamente por receitas próprias.
Dificuldade em renovar ou manter equipamentoslaboratoriais para manter o nível e rigor da atividademetrológica, por restrições do Sistema Orçamental,apesar de viver exclusivamente de receitas próprias.
Restrições elevadas à participação em missões paratrabalhos europeus e internacionais devido acondicionalismos orçamentais, com efeitos naatualização de conhecimentos técnicos e científicos
Insuficiente renovação de quadros técnicosespecializados, por dificuldade de admissões comperfil técnico adequado na Administração Pública
Ineficiente monitorização do trabalho desenvolvidopelas entidades qualificadas para o controlometrológico.
Gestão dos processos de negócio com forteintervenção manual e elevada carga administrativa,o que levou à implementação da Plataforma TIC.
Oportunidades Ameaças
Existência de programas europeus comfinanciamento disponível nos âmbitos danormalização e da metrologia.
Cooperação internacional nomeadamente com ospaíses da CPLP e do Magreb.
Aumento de mercado de controlo metrológico por via regulamentar, em especial em áreas sensíveiscomo saúde, ambiente e energia.
Cooperação com as Universidades e Centros deSaber
Integração do ensino sobre normalização emetrologia nos curricula do ensino secundário esuperior
Contexto favorável à integração no SPQ dos váriossistemas de qualidade setorial promovidos emdiversos ministérios
Política favorável à articulação entre Qualidade eInovação.
Política legislativa Europeia do Mercado Internoremetendo para requisitos de normas técnicasharmonizadas.
Crise económica e financeira, causando diminuiçãodos pedidos de produtos, serviços e assistênciatécnica por parte dos agentes económicos comconsequente diminuição das receitas
Instabilidade política internacional nomeadamentenos países do Magreb com quem existem projetosem curso.
Certificações atribuídas fora do âmbito do SPQ.
Dificuldades na continuidade de transferência dereceitas provenientes da utilização e/ou menção douso da marca ou símbolos do SPQ cobrados atravésdo IPAC aos Organismos de Certificação.
Insuficiente capacidade de mobilização efinanciamento de stakeholders para participaçãoativa nos trabalhos normativos europeus einternacionais
Escassez de técnicos especializados em metrologia enormalização na Administração Pública parapreenchimento dos postos de trabalho vagos
Sistema Orçamental do Estado desajustado para asinstituições que vivem exclusivamente de receitaspróprias.
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I I AUTOAVALIAÇÃO
27 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
Este mapa permite identificar os elementos chave para a gestão estratégica do IPQ, os riscos a ter em
conta e as oportunidades a explorar. Desta forma tem sido possível estabelecer prioridades de atuação e
trabalhar para a melhoria contínua do desempenho.
2.5.2
Balanced Scorecard
De modo a garantir a eficácia do planeamento e do controlo da estratégia organizacional, o IPQ
continuou a monitorizar e avaliar o seu desempenho utilizando a metodologia do Balanced Scorecard
(BSC) informatizada, com mapas estratégicos por Departamento, permitindo o desenvolvimento da sua
estratégia organizacional, assente na visão e missão, considerando as perspetivas dos stakeholders,
financeira, de inovação e aprendizagem, de processos e
de recursos.
O BSC traduz-se num sistema de informação de apoio à
gestão estratégica, que, através de uma ferramenta
informática, concentra numa única base informativa
todos os elementos relevantes referentes aos indicadores
de desempenho, permitindo visualizar rapidamente os
resultados alcançados face aos objetivos traçados e
monitorizar e avaliar continuamente o desempenho da
organização.
Em 2012, os responsáveis pela coordenação do seu
próprio BSC por Departamento, continuaram a gerir aaplicação, assegurando a permanente atualização dos
respetivos mapas estratégicos e promovendo as iniciativas e ações corretivas necessárias para o seu bom
desempenho.
Numa perspetiva de melhoria continua e avaliação em termos de eficácia e de eficiência, foram criadas
metas intercalares com métricas associadas, que permitiram monitorizar o desempenho de cada
indicador ao longo do ano, face ao objetivo definido. Este exercício, estritamente ligado com a
implementação e manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade, envolvendo simultaneamente os
responsáveis pela gestão da qualidade de cada departamento e os responsáveis pelo BSC, permitiu
controlar o desempenho dos indicadores, estabelecendo as medidas necessárias para a correção dosdesvios verificados, afetar os recursos mais adequados, reduzir custos e cumprir as metas e objetivos,
mesmo com a escassez de recursos humanos e a extensão de atividades que o IPQ desenvolve.
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2.5.3 PROQUAL
Foi dada também continuidade ao Projeto “PROQUAL - Pró Qualidade. Otimização de Serviço com Valor
para o Cliente”.
O PROQUAL, que teve como objetivo a reorganização de toda a atividade do IPQ com particular enfoque
nos processos diretamente centrados no cliente, com incidência ao nível das suas competências
fundamentais de Metrologia e Normalização, sem descurar, também, as restantes áreas relacionadas com
a promoção da Qualidade e com os Assuntos Europeus, permitiu, envolvendo os stakeholders, construir
uma solução integrada de otimização dos processos a gerir em rede com os milhares de agentes públicose privados que connosco interagem.
Fazendo uso das mais recentes tecnologias de informação e de comunicação, foram desencadeadas ações
destinadas a:
Melhorar os processos chave, numa ótica de redução de custos, de racionalização de recursos,
de aumento da qualidade e de diminuição do tempo de resposta;
Desenvolver um portal colaborativo para gestão do relacionamento com as entidades externas;
Implementar uma solução de gestão documental (workflow);
Criar indicadores para avaliar o desempenho interno e externo.
No domínio do controlo metrológico, o projeto contribuiu de forma significativa para melhorar a
prestação de serviços de calibração aos laboratórios nacionais, assim como, proporciona uma ferramenta
de trabalho às entidades que exercem a função de verificação do controlo metrológico obrigatório de
instrumentos de medição, utilizados nos diversos setores de atividade económica, abrangendo um
universo de alguns milhares de empresas e os cidadãos em geral, beneficiários, no seu conjunto, dos
serviços prestados por aqueles.
No domínio da atividade normativa os efeitos são igualmente significativos, sendo de sublinhar a
inclusão de uma plataforma colaborativa que suporta todo o fluxo de informação trocada entre os
milhares de intervenientes nacionais no processo normativo. Também é de salientar a criação de uma biblioteca digital associada a um sistema de controlo de acessos remotos destinado a disponibilizar um
serviço automático de informação normativa, por perfil de destinatário.
2.5.4
Certificação NP EN ISO 9001:2008
Em fevereiro de 2012 realizou-se a primeira auditoria de acompanhamento da
certificação do sistema de gestão da qualidade, de acordo com a NP EN ISO
9001:2008, com resultados muito positivos.
A decisão de implementar um SGQ começou a ganhar corpo em finais de 2009,quando, pela terceira vez consecutiva, o IPQ logrou superar, no contexto do
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29 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
Quadro de Avaliação e Responsabilidade (QUAR), o objetivo estabelecido para o índice de satisfação dos
seus clientes e partes interessadas, analisado anualmente pelo ISEGI, com base no modelo ECSI - Índice
Nacional de Satisfação do Cliente.
Desta forma, a potencial melhoria do serviço ao cliente assentou em duas grandes linhas de força:
• uma melhor gestão interna, alicerçada nos princípios da Liderança, do Envolvimento das Pes soas e da
Abordagem por Processos;
• uma mais eficaz abordagem às necessidades e expectativas dos stakeholders, configurada nos princípios
da Focalização no Cliente e das Relações Mutuamente Benéficas com Fornecedores.
Após a obtenção da certificação em março de 2011, o IPQ tem vindo a melhorar continuamente o seu
sistema de gestão e a implementar ações de melhoria, quer decorrentes de necessidades identificadas no
dia-a-dia, quer decorrentes de oportunidades de melhoria identificadas nas auditorias internas e de
acompanhamento.
São de destacar os seguintes pontos fortes identificados na auditoria de acompanhamento realizada em
fevereiro de 2012:
- A liderança e envolvimento da Gestão de Topo;
- A utilização da Metodologia Balanced Scorecard (BSC);
- A cultura de melhoria contínua assente no ciclo PDCA;
- O domínio técnico dos processos e dos produtos;
- A implementação do PROQUAL e o elevado número de horas de formação em 2011;
- O papel do IPQ como dinamizador da economia e potenciador da competitividade das organizações e a
sua aproximação contínua ao mercado.
O IPQ demonstrou assim que, não apenas promove o desenvolvimento da qualidade, mas também ele
próprio dá o exemplo “fazendo o que diz que quer que os outros façam”.
2.6 Comparação com o desempenho de serviços idênticos
Não existem organismos nacionais nem internacionais com a mesma natureza integrada na
administração pública e com autonomia administrativa e financeira, com a abrangência das atribuições
do IPQ, pelo que não foi feita essa comparação formal. Participámos contudo em diversas atividades das
estruturas, principalmente europeias, em que estamos integrados procedendo a permanentes avaliações
do que é feito no IPQ nas áreas de metrologia, normalização e qualificação, que nos permite assegurar
um nível de reconhecimento e desempenho de boas práticas no contexto internacional.
De salientar que a continuidade de participação do IPQ nesses organismos exige o rigoroso cumprimento
de procedimentos obrigatórios para os seus membros consubstanciados em documentos-guia formais
sob pena de pôr em causa o reconhecimento oficial da atividade nacional nessas áreas.
O IPQ continuou o processo de participação em diversos exercícios de comparação para demonstrar a
equivalência internacional dos seus padrões, participando em 11 projetos, 2 com coordenação IPQ,
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relacionados com o Acordo de Reconhecimento Mútuo (MRA) e no âmbito da EURAMET. Neste âmbito
é de realçar o projeto EURAMET 1123 On site peer review, coordenado pelo IPQ, em parceria com o
Centro Español de Metrologia - CEM (Espanha) e com o Istituto Nazionale di Ricerca Metrologica -
INRIM (Itália).
Registe-se ainda que o Presidente do IPQ é Vice-Presidente do CEN – Comité Europeu de Normalização,
para o triénio 2012/2014. Foi eleito para o ISO Council como representante de Portugal para o biénio
2013/2014.
O IPQ participa ainda ativamente no SOGS (Senior Officials Group on Standardisation and Conformity
Assessment Policy) no seio da Comissão Europeia onde são partilhadas, e realizado o correspondente
benchmarking, as práticas dos vários Estados Membros nas áreas da Normalização e Avaliação da
Conformidade com impacto no Mercado Interno.
2.7 Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na
autoavaliação dos serviços
O Plano de Atividades, o Relatório de Atividades e a Autoavaliação do IPQ foram elaborados com o total
envolvimento dos dirigentes intermédios, que redigiram com o apoio dos seus trabalhadores, as
propostas de textos dos seus Departamentos, integradas neste documento.
- Satisfação dos/as trabalhadores/as
Reportando-se à atividade de 2012, mas já no início de 2013, realizou-se uma auscultação formal aos
trabalhadores através de inquérito, cujos resultados atingiram o valor de 7,4, numa escala de 1 a 10,
superior aos 7,1 de 2011. O inquérito decorreu entre 15 e 18 de janeiro de 2013, foi enviado para o email
de todos/as os/as trabalhadores/as do IPQ o respetivo questionário que, depois de preenchido, foi
colocado em suporte de papel num recetáculo próprio, situado na sala do Secretariado do Conselho
Diretivo, de forma a garantir a total preservação do anonimato dos/das trabalhadores/as.
O questionário incluiu 24 itens avaliados através de uma escala numérica de 1 a 10 em que 1 = muito
insatisfeito e 10= muito satisfeito, e uma questão aberta sobre a identificação de outros aspetos nãoconsiderados nos itens avaliados anteriormente.
Para cada item foi calculada a média, o desvio padrão e os valores máximo e mínimo.
Foram recebidas 70 respostas válidas, de um total de 85 questionários enviados, o que representa uma
taxa de resposta de 83%.
Dos 24 indicadores avaliados o que obteve uma avaliação mais elevada foi o referente à “Facilidade de
comunicação via email”, com uma média de 8,6.
O indicador que obteve a avaliação mais baixa, com uma média de 6,2, foi o “Reconhecimento pelo
Conselho Diretivo do trabalho que desempenha”.
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O desvio padrão situou-se entre os 1,3 no indicador “Facilidade de comunicação via email” e 2,3 no
indicador “Valorização profissional do colaborador”.
Este inquérito foi realizado pelo terceiro ano consecutivo, tendo-se verificado um aumento progressivodo grau de satisfação dos trabalhadores, com o resultado de 7 em 2010, 7,1 em 2011 e 7,4 em 2012, o que
demonstra que o IPQ tem vindo a dar resposta às necessidades identificadas pelos seus trabalhadores.
Constituindo um indicador importante para a medição do desempenho do IPQ, a avaliação da satisfação
dos trabalhadores em relação às suas condições de trabalho e à forma como sentem o seu enquadramento
na organização, continuará a ser realizada com uma periodicidade anual.
- Satisfação dos/as clientes internos/as
Anualmente IPQ avalia também o grau de satisfação dos clientes internos através da realização de um
inquérito abrangendo as áreas que prestam serviços aos trabalhadores – Unidade Financeira e
Patrimonial, Áreas de Informática, Recursos Humanos e Logística, Núcleo Jurídico e Departamento de
Informação, Desenvolvimento e Assuntos Europeus, no que diz respeito à organização de eventos, ações
de formação e à conceção gráfica dos materiais a divulgar. O questionário inclui perguntas fechadas, com
respostas obtidas através de uma escala numérica de 1 a 10, e um espaço destinado a
sugestões/comentários. Para cada indicador é calculada a média, o desvio padrão e os valores máximo e
mínimo, bem como é analisada a sua evolução histórica. As respostas são tratadas de forma anónima.
O inquérito decorreu entre 22 e 25 de janeiro de 2013. Foram distribuídos 85 questionários por email
para todos/as os/as trabalhadores/as do IPQ que, depois de preenchidos, foram colocados em suporte de
papel num recetáculo próprio, situado na sala do Secretariado do Conselho Diretivo, de forma a garantira total preservação do anonimato dos/das trabalhadores/as.
O total de respostas válidas variou consoante a área em avaliação. Em 2012 os resultados obtidos foram
muito satisfatórios, situando-se entre os 6,9 e os 8,6 numa escala de 1 a 10.
Relativamente à Área da Logística, foi rececionado um total de 60 respostas válidas, o que corresponde a
uma taxa de resposta de 71%. O grau de satisfação obtido foi de 7,6, face a 7,6 em 2011 e 7,7 em 2010. Dos
9 indicadores avaliados o que obteve pontuação mais baixa foi o relativo a “Condições gerais da viatura”
com 6,6, e os que obtiveram a classificação mais elevada com 8,1 foram “Expediente
(entrada/saída/distribuição de correspondência) ” e “Apoio logístico a reuniões”.
A Área de Recursos Humanos obteve um grau de satisfação de 8,3 em 2012, em linha com os resultados
obtidos em 2011 e 2010, tendo-se a taxa de resposta situado nos 71%. Dos 17 parâmetros analisados o que
obteve a média mais baixa (7,3) foi a “ A dequação da formação” relativamente ao Plano Anual de
Formação, e o que obteve a pontuação mais elevada (8,8), o relativo a “ V encimentos” quando avaliados
os serviços prestados.
No que diz respeito à Unidade Financeira e Patrimonial, a taxa de resposta foi de 60% e o grau de
satisfação de 7,9, inferior ao de 2011 que se tinha registado nos 8,1, mas superior a 2010, com 7,5.
A média mais baixa foi de 7,7 associada ao “Nível de satisfação para assuntos relacionados com
faturação” e o indicador em relação ao qual os clientes internos se encontram mais satisfeitos prende-se
com o “Nível de satisfação relativo a pagamento a fornecedores e colaboradores”, com 8,3.
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Relativamente à Equipa de Tecnologias de Informação, a taxa de resposta foi de 67% e o grau de
satisfação de 6,9, tendo-se registado um decréscimo relativamente a 2011 e 2010, cujas médias foram de
7,6 e 8 respetivamente.
O parâmetro com classificação inferior (6,4) foi o relativo ao “Grau de aceitação de críticas e sugestões
para uma melhoria do serviço prestado” e o melhor classificado com 7,1, “Atendimento das questões”.
Quanto do Departamento de Informação, Desenvolvimento e Assuntos Europeus, a média diminui
ligeiramente face a 2011, tendo-se situado nos 8,1 (8,3 em 2011), sendo que a taxa de resposta também
diminui – 51% em 2012 face a 61% em 2011.
A “Qualidade do trabalho realizado” foi o indicador mais cotado com 8,3, sendo que o “Cumprimento dos
prazos” o que obteve a média mais baixa, com 7,6.
Os clientes internos do Núcleo Jurídico classificaram o serviço prestado com uma média global de 8,6,
superior a 2011, em que o grau de satisfação tinha-se situado nos 8,5. A taxa de resposta continua a
situar-se muito próxima dos 50%, seguindo uma tendência verificada em anos anteriores.
Todos os indicadores tiveram uma classificação acima dos 8 pontos, sendo o “Tempo de resposta” o que
obteve a classificação mais baixa com 8,1 e o “Atendimento informal” a mais elevada com 8,9.
Todas as oportunidades de melhoria identificadas nos inquéritos de satisfação realizados aos
trabalhadores, quer enquanto funcionários do IPQ, quer enquanto clientes internos, são analisadas em
sede de revisão pela gestão no âmbito do sistema de gestão da qualidade e objeto da implementação de
ações corretivas e preventivas. O seguimento dado às ações implementadas é posteriormente alvo de
avaliação.
De salientar ainda haver a prática de reuniões semanais de despacho com a Direção de cada
Departamento, reuniões mensais do Conselho Diretivo com os Diretores de Departamento que são
alargadas trimestralmente aos Diretores de Unidade, o que permite um acompanhamento muito
próximo, por toda a estrutura dirigente, da atividade e das questões relacionadas com todos os
trabalhadores.
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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2012 Instituto Português da Qualidade
33
2.8 Atividades desenvolvidas, previstas e não previstas no Plano de
Atividades
Neste ponto são apresentados os resultados alcançados pelo IPQ face às atividades previstas e não
previstas para 2012. Dos 47 objetivos previstos no Plano de Atividades para 2012, 33 atingiram ou
superaram a meta, o que se traduz numa taxa de execução de 70%.
2.8.1 Normalização
O IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização (ONN), coordena o Subsistema da Normalização
no âmbito do SPQ nomeadamente: preparando o Programa de Normalização; mantendo atualizada a
publicação anual “Memento IPQ” (quem faz e o quê na nor malização portuguesa); assegurando e
promovendo a participação nacional na normalização europeia e internacional; acompanhando e
coordenando os Organismos de Normalização Setorial (ONS) que por sua vez coordenam diversas
Comissões Técnicas (CT), no âmbito do seu setor de atividade. Gere ainda os processos de votação dosdocumentos normativos e a sua adoção/homologação, promovendo a sua edição, divulgação e venda.
No domínio da normalização, o IPQ orienta a sua atuação pelos seguintes princípios:
descentralização em ONS no apoio ao funcionamento das Comissões Técnicas (CT), aproximando as
atividades normativas dos seus mais diretos interessados, estimulando a definição de prioridades
setoriais de normalização por parte dos agentes económicos e sociais nacionais;
prioridade ao acompanhamento da normalização europeia, face à relevância do seu papel no
funcionamento do Mercado Interno Europeu;
preparação das condições da estrutura normativa portuguesa para um funcionamento com maiorautonomia financeira - um elemento essencial para o desenvolvimento deste Subsistema - através de
recurso à otimização de novas Tecnologias de Informação, bem como à realização de Ações de Formação
para ONS, a fim de orientar os trabalhadores para as tarefas indispensáveis à atividade de ONN;
demonstração do relevo da importância e responsabilidade da ação dos Presidentes e Secretários das
CT, para o sucesso dos trabalhos normativos.
Em 2012, de forma a garantir uma adequada informação de caráter normativo aos agentes económicos e
sociais nacionais, responderam-se a centenas de perguntas sobre Normalização que chegaram ao IPQ
pelo Serviço “Questionar” a maior parte das quais provenientes de PME.
Foi continuado o esforço para tornar cada vez mais eficiente e célere a disponibilização dos documentos
normativos, enviados pelas Comissões Técnicas de Normalização e que depois de uma verificação técnica
normativa são preparados e editados pelo IPQ. É exemplo disto o facto de termos baixado para 44,83
dias úteis o tempo que medeia entre a sua entrada no Departamento e a sua edição.
O IPQ, ao longo de 2012 foi acompanhando os trabalhos no âmbito do novo Regulamento da
Normalização Europeia – Regulamento EU nº 1025/2012 de 25 de outubro, que entrará em vigor no
dia 1 de janeiro de 2013.
É de realçar a importância deste Regulamento que reforça o papel da normalização europeia como
contributo essencial para a inovação e desenvolvimento da competitividade, facilitando o acesso aos
mercados ou permitindo a interoperabilidade entre produtos e serviços novos ou já existentes.
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Com o objetivo de aumentar o conhecimento da atividade de normalização, foi assegurada a intervenção
do DNOR em diversos Encontros, Seminários, Conferências e Ações de Formação, organizados quer pelo
próprio IPQ quer por outras entidades, nomeadamente:
Seminário “Regulamento dos Produtos de Construção - As novas exigências para a Marcação
CE” – organizado pela Ordem dos Engenheiros da Região Sul - Lisboa;
Seminário “Produtos de Construção – Novo regulamento o que muda?” – organizado pelo IPQ e
pela Bureau Veritas; Monte de Caparica
Encontro “Qualidade no Turismo” – Viseu – organizado pelo Turismo de Portugal” ;
Encontro “Qualidade no Turismo” – Viana do Castelo – organizado pelo Turismo de Portugal”;
Encontro “Qualidade no Turismo” – Évora – organizado pelo Turismo de Portugal”
II Fórum Normalização da Segurança em Portugal – organizado pela APSEI – Monte de
Caparica
Encontro Anual da Rede de Centros de Recursos de Conhecimento – organizado pelo IEFP -
Lisboa
Conferência “Segurança na Água – o que mudou em Portugal” – organizado pela APSI – Faro
Seminário “Práticas de formação na administração pública – fazer mais e melhor com menos” –
organizado pelo INA – Oeiras
Workshop “Nova norma europeia de medição de áreas em edifícios” – organizado pelo PROCOS
Group – Lisboa
Apresentação dos trabalhos desenvolvidos pela CT 148 - Transportes, Logística e Serviços, à
Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas na Assembleia da República.
Para celebrar o Dia Mundial da Normalização, que anualmente se comemora no dia 14 de outubro, o IPQ
organizou uma importante Conferência, subordinada ao tema “Menos desperdícios, melhores resultados
- As Normas Aumentam a Eficiência" com a participação de 12 oradores dos mais variados setores de
atividade, demonstrando a importância e a transversalidade da normalização, que contou com a presença
de mais de 150 participantes.
As limitações de ordem financeira não permitiram a participação regular e ativa dos anos anteriores nasreuniões dos órgãos de decisão das organizações europeias e internacionais de normalização do CEN,
CENELEC, ISO e IEC.
O IPQ continuou a assegurar a inclusão dos termos em língua portuguesa nos novos capítulos do
Vocabulário Eletrotécnico Internacional (VEI). Recorde-se que esta responsabilidade perante a IEC foi
assumida em 1991, aquando da realização em Portugal da reunião anual do comité técnico IEC/TC 1
“Terminology”, contando com o apoio da comissão técnica portuguesa correspondente CTE 1.
Em 2012 o IPQ participou na Comissão dos Regulamentos de Cimentos e Betões do LNEC (CRCB) tendo
em vista a preparação de texto legislativo neste âmbito.
O IPQ lançou também em 2012, 3 novas áreas normativas, através da criação das seguintes Comissões
Técnicas:
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CT 184 – Gestão de Energia
CT 186 – Respostas Sociais
CTA 29 – Avaliação de pessoas em contextos organizacionais.
A área das Tecnologias de Informação, cujo ONS se tinha desativado em 2009, por altura de
reestruturação do Instituto de Informática do Ministério da Justiça, que detinha a sua coordenação, foi
reativada. O ItSMFP - It Service Management Forum PORTUGAL – Associação Portuguesa de Gestores
de Serviços de Tecnologias de Informação apresentou a sua candidatura que veio a ser validada pelo IPQ,
sendo atualmente o novo ONS reconhecido para os seguintes domínios: Gestão de serviços de tecnologias
de informação; Segurança em sistemas de informação; Governação das tecnologias de informação;
Engenharia de software e de sistemas de informação; Computação gráfica; Meios eletrónicos de
pagamentos; Codificação de imagem, áudio e informação multimédia; EDI, transferência eletrónica de
dados estruturados e e-business; Acessibilidade em tecnologia de informação e comunicação; Linguagensde programação – Prolog; Linguagem de descrição de documentos; Terminologia informática.
Na qualidade de Organismo Nacional de Normalização, o IPQ participa no trabalho de diversos
organismos europeus e internacionais de Normalização (ver Anexo A3), suportando quotizações anuais
de cerca de €324 000, esforço considerado indispensável à obtenção de informação estratégica para os
agentes económicos e sociais nacionais.
Credenciaram-se durante 2012, 62 peritos portugueses para participarem em diversas reuniões de
comités técnicos de normalização europeus e internacionais.
Portugal continuou a assegurar diversos secretariados internacionais e europeus, que se indicam por
ordem d
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