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19/11/2014 FASC

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27/01/2012

Foto: Renata Fernandes/Divulgação PMPA

Meninos de 13 a 15 anos apresentaram show de rapcrianca_e_adolescente

Crianças abrigadas pela Fasc apresentam-se no Forinho

Crianças e adolescentes do Abrigo Residencial 7 (AR 7) - ex-Casa de Acolhimento, no Bairro SantoAntonio, deram espetáculo na tarde da quinta-feira, 26, no Armazém 7 do Cais do Porto, onde ocorreo Forinho, do Fórum Social Temático. A iniciativa, da Fundação de Assistência Social e Cidadania(Fasc) mostrou o trabalho de educadores sociais que ministram aulas de Produção Musical aosmeninos. “As crianças criam letras, conforme sua realidade e conosco elaboram as músicas e vãoformando o ritmo. Nosso objetivo é trabalhar em grupo os valores de amizade, respeito, solidariedade,paciência, para promover a inclusão social e levá-los a pensar na possibilidade de uma carreira”, dizVinicius Lummertz, educador social do AR 7.

O equipamento de som preparado como nos grandes shows, tudo pronto, no palco, para receber seismeninos, dos 13 aos 15 anos. Começa a apresentação das criações, em ritmo de rap, com a realidadepor eles vivida, sentida e mostrada aos presentes: “Eu tava na parada/ esperando o buzum/ passou ummenino catando papelão. Eu disse não faz isso/ Casa de Acolhimento te dá educação. Casa deAcolhimento/ Lugar de crescimento/ lugar de amor, repeito e união. Casa de Acohimento/ Um lugarpara se viver/ sem bater/ Violência Nunca Mais, Casa de Acolhimento/ Nós queremos ser feliz".

O auditório coberto, instalado no passeio entre o Armazém do Cais e o Guaíba, teve a presença dosmeninos e do restante do grupo acolhido no Abrigo Residencial. As histórias de vida de cada um sãosemelhantes, a maioria vindos de famílias desestruturadas que resultam em crianças em situação devulnerabilidade social, que acabam no AR 7. Muitos se identificam de tal maneira que se vêem comouma família. É o caso de A. S., de 13 anos, que foi para uma Casa Lar e não se adaptou, voltou para oAbrigo, onde se sente melhor: ”Parece que sou o mais novo da turma pelo tempo, porque estou hádois meses, mas já tinha passado por aqui e voltei”, conta.

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