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SUMRIO
1. FINALIDADE ............................................................................................................3 2. MBITO DE APLICAO........................................................................................3 3. NORMAS COMPLEMENTARES..............................................................................3 4. CONSIDERAES GERAIS....................................................................................3 4.1. Queda de Tenso no Circuito Primrio ...............................................................3 4.2. Queda de Tenso no Circuito Secundrio ..........................................................4 4.3. Limites Trmicos dos Condutores para Redes de Distribuio .......................9 5. INSTALAO DE EQUIPAMENTOS.....................................................................11 5.1. Transformadores Trifsicos...............................................................................11 5.2. Equipamentos de Proteo contra Sobrecorrente...........................................12 5.3. Equipamentos de Proteo contra Sobretenses............................................13 5.4. Equipamentos de Manobra ................................................................................15 6. INSTALAO DE NEUTRO E ATERRAMENTO NA REDE DE DISTRIBUIO URBANA.......................................................................................................................15 6.1. Alimentadores .....................................................................................................15 6.1.1 Em alimentadores deve ser instalado: ..............................................................15 6.1.2 Os trechos de alimentadores construdos:........................................................16 6.1.3 Em alimentadores rurais ou linhas de distribuio rurais: .................................16 6.2. Nos casos onde no existe neutro contnuo e multiaterrado: ........................17 6.3. Tipos de Aterramento (vide padro de montagem para a rea urbana).........17 6.4. Aterramento de Transformadores de Pequenas Localidades.........................18 6.5. Aterramento de Transformadores em Loteamentos Isolados ........................18 6.6. Outros Aterramentos ..........................................................................................19 6.7. Valores Admissveis de Resistncia de Aterramento......................................19 7. MEIO AMBIENTE ...................................................................................................20 8. REGISTRO DE REVISO ......................................................................................21
ANEXO 1 - REDE SECUNDRIA - PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOS CLCULOS ELTRICOS ....................................................................................22 ANEXO 2 - REDE PRIMRIA - PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOS CLCULOS ELTRICOS .............................................................................................23
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FIGURAS Figura 4.1 - Planilha para Clculo de Queda de Tenso em Circuitos Secundrios .......8 Figura 5.1 Finais de Redes Primrias.........................................................................14 TABELAS Tabela 4.1 - Limites de Variao da Tenso Secundria ................................................5 Tabela 4.2 - Coeficientes de Queda de Tenso Unitria.................................................6 Tabela 4.3 - (continuao)...............................................................................................7 Tabela 4.4 - Condutores de Alumnio Isolado Multiplexados..........................................7 Tabela 4.5 - Condutores de alumnio cobertos em XLPE................................................9 Tabela 4.6 - Condutores Isolados Multiplexados (0,6/1kV) .............................................9 Tabela 4.7 - Condutores de Alumnio Nu (CA) - (Rede Secundria) .............................10 Tabela 4.8 - Condutores de Alumnio Nu (CA) - (Rede Primria)..................................10 Tabela 4.9 - Condutores de Alumnio Nu (CAA) - (Rede Primria) ...............................10 Tabela 5.1- Carregamento de Transformadores ...........................................................11 Tabela 6.1 - Bitola Mnima do Neutro em funo da Bitola dos Condutores da Rede Primria .........................................................................................................................16
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1. FINALIDADE
A presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos bsicos para a elaborao, pela CPFL ou por terceiros, do dimensionamento eltrico de condutores e equipamentos a serem instalados nas redes areas de distribuio urbanas, na rea de concesso da CPFL - Paulista, CPFL - Piratininga, CPFL - Santa Cruz, CPFL - Leste Paulista, CPFL - Sul Paulista, CPFL - Mococa e CPFL Jaguar e RGE.
2. MBITO DE APLICAO
Engenharia; Servios de Rede; Gerncia de Ativos.
3. NORMAS COMPLEMENTARES
GED 119 - Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de uso Coletivo; GED 120 - Projetos de Redes Areas de Distribuio Rural; GED 2912 - Proteo de Redes Areas de Distribuio Sobrecorrente; GED 3613 - Aterramento Montagem; GED 3650 - Projeto de Rede de Distribuio - Condies Gerais; GED 3668 - Projeto de Rede de Distribuio Terminologia; GED 2912 - Proteo de redes areas de distribuio Sobrecorrente; ANEEL - Resoluo Normativa no 469 de 13 de dezembro de 2011.
4. CONSIDERAES GERAIS
Para as redes de distribuio reas urbanas, o clculo eltrico dos projetos para os circuitos primrios e secundrios sempre feito pelo mtodo de mxima queda de tenso admissvel, respeitando-se o limite trmico dos cabos.
4.1. Queda de Tenso no Circuito Primrio O circuito primrio urbano representado pelos troncos e laterais dos alimentadores com seus respectivos ramais e sub-ramais, delimitado pelo ltimo transformador de distribuio;
Ramais de comprimentos normais e alimentando somente transformadores de distribuio no necessitam de clculo de queda de tenso;
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Somente ramais mais longos, ligao de cargas comerciais ou industriais de maior vulto (potncia instalada igual ou superior a 300 kVA) ou a eletrificao de ncleos habitacionais e loteamentos (potncia instalada de trafos igual ou superior a 300 VA) podem necessitar de clculo de queda de tenso. Nesses casos, o projeto deve ser submetido anlise tcnica das Gerncias de Ativos e Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico.
Quedas de Tenso Admissveis (adequadas) na Rede Primria Os valores de tenso de atendimento adequadas na rede primria de distribuio so definidos pela Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico do Grupo CPFL, em conformidade com a Resoluo Normativa no 469 de 13 de dezembro de 2011 (ANEEL), que pode variar de acordo com a faixa:
0,93 TC TL 1,05 TC
sendo: TL = Tenso de Leitura TC = Tenso Contratada no Ponto de Entrega
4.2. Queda de Tenso no Circuito Secundrio
No caso de extenso de rede ou de reforma, deve ser feito o clculo de queda de tenso para o circuito ou para a extremidade da rede secundria de maior queda. Havendo dvida na identificao deste circuito, devero ser feitos os clculos de queda de tenso para tantos circuitos quantos forem necessrios para garantir que o circuito de maior queda foi calculado.
O clculo de queda de tenso dever considerar somente a no horrio de maior demanda (no caso do perodo ser noturno deve ser acrescido da iluminao pblica).
No caso de extenso de rede recomenda-se usar o mtodo da superposio de efeitos.
Faz-se o clculo da quedas de tenso do circuito completo, incluindo as novas cargas. A carga em kVA das novas cargas deve ser obtida conforme os critrios nas respectivas normas (Iluminao Pblica e Ligao de Clientes)
Para consumidores residenciais, utilizar os coeficientes de queda de tenso com fator de potncia unitrio; para consumidores comerciais e industriais utilizar os coeficientes de QT para FP = 0,92.
Coeficientes de queda de tenso unitria constam da Tabela 4.2 a 4.3. Nas redes secundrias das cidades de Lins e Piratininga, utilizar os coeficientes de queda de tenso unitria para o sistema 380/220V.
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Quedas de Tenso Admissveis na Rede Secundria De acordo com a Resoluo Normativa no 469 de 13 de dezembro de 2011 (ANEEL), a tenso secundria, no ponto de entrega, pode variar de acordo com a Tabela 4.1.
Tabela 4.1 - Limites de Variao da Tenso Secundria
Limites adequados de variao da tenso Tenso Nominal (V)
Mnimo (V) Mximo (V) 220/127 201/116 231/133
380/220 348/201 396/231
230/115 216 108 241/127
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Tabela 4.2 - Coeficientes de Queda de Tenso Unitria
REDE SECUNDRIA 380/220 e 220/127 V CONDUTORES DE ALUMNIO NU - CA
REDE SISTEMA 380/220 V SISTEMA 220/127 V AWG-MCM FP = 0,92 FP = 1,00 FP = 0,92 FP = 1,00
TRIFSICO - 50o C - ee = 252 mm
3A02(A02) 0,0706 0,0667 0,2108 0,1990
3A1/0(A04) - - 0,1412 0,1249
3A1/0(A02) 0,0473 0,0419 0,1412 0,1249
3A1/0(A1/0) 0,0473 0,0419 0,1412 0,1249
3A2/0(A10) 0,0391 0,0332 0,1166 0,0990
3A2/0(A2/0) 0,0391 0,0332 0,1166 0,0990
3A3/0(A1/0) - - 0,0918 0,0720
3A4/0(A1/0) 0,0273 0,0209 0,0816 0,0624
3A4/0(A2/0) 0,0273 0,0209 0,0816 0,0624
3A4/0(A4/0) 0,0273 0,0209 0,0816 0,0624
3A336(A3/0) - - 0,0582 0,0361
2A02(A02) 0,1590 0,1501 0,4743 0,4478
2A1/0(A04) - - 0,4516 0,4242
2AA1/0(A02) 0,1240 0,1128 0,3699 0,3366
2A1/0(A1/0) 0,1065 0,0942 0,3177 0,2810
2A2/0(A1/0) 0,0941 0,0812 0,2808 0,2422
2A2/0(A2/0) 0,0879 0,0747 0,2624 0,2227
2A3/0(A1/0) - - 0,2349 0,1938
2A4/0(A1/0) 0,0765 0,0628 0,2282 0,1873
2A4/0(A2/0) 0,0763 0,0563 0,2098 0,1678
2A4/0(A4/0) 0,0615 0,0471 0,1835 0,1404
2A336(A3/0) - - 0,1562 0,1081
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Tabela 4.3 - (continuao)
REDE SISTEMA 380/220 V SISTEMA 220/127 V AWG-MCM FP = 0,92 FP = 1,00 FP = 0,92 FP = 1,00
MONOFSICO - 50o C - ee = 200 mm
1A02(A02) 0,4239 0,4002 1,2647 1,1940
1A1/0(A04) - - 1,3828 1,3221
1A1/0(A02) 0,3539 0,3257 1,0560 0,9717
1A1/0(A1/0) 0,2840 0,2512 0,8473 0,7494
1A2/0(A1/0) 0,2593 0,2251 0,7735 0,6717
1A2/0(A2/0) 0,2345 0,1991 0,6997 0,5939
1A3/0(A1/0) - - 0,6640 0,5590
1A4/0(A1/0) 0,2240 0,1883 0,6683 0,5619
1A4/0(A2/0) 0,1993 0,1623 0,5945 0,4842
1A4/0(A4/0) 0,1640 0,1255 0,4894 0,3744
1A336(A3/0) - - 0,4502 0,3243
Obs: somente deve ser utilizados condutores de alumnio nus, para complementao de circuitos existentes.
Tabela 4.4 - Condutores de Alumnio Isolado Multiplexados
REDE SISTEMA 380/220 V SISTEMA 220/127 V (mm2 ) FP = 0,92 FP = 1,00 FP = 0,92 FP = 1,00
3P120(A70) 0,0213 0,0204 0,0635 0,0607
3P70(A70) 0,0388 0,0393 0,1156 0,1174
3P50(A50) 0,0504 0,0515 0,1503 0,1537
3P35(A35) (*) 0,0674 0,0699 0,2012 0,2087
(*) para serem utilizados somente em circuitos exclusivos de iluminao pblica
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Planilha de Clculo de Queda de Tenso Para clculo da queda de tenso nos circuitos secundrios de distribuio, utilizar a planilha do modelo da Figura 4.1 apresentada a seguir:
As cargas devem ser distribudas poste a poste.
Figura 4.1 - Planilha para Clculo de Queda de Tenso em Circuitos Secundrios
TRECHO CARGA QUEDA DE TENSO
DESIGNAO
COMPRIMENTO
DISTRIBUIDA NO
TRECHO
ACUMULADA NO FIM DO TRECHO
TOTAL
(C/2+D)xB
CONDUTORES
UNITRIA
NO TRECHO
(ExG)
TOTAL
A B C D E F G H I
100 m KVA KVA KVAx100m AWG / mm2 % % %
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4.3. Limites Trmicos dos Condutores para Redes de Distribuio As Tabelas 4.5 a 4.9, a seguir, contm as correntes mximas admissveis para cada bitola de condutor a ser utilizado nas redes de distribuio areas primrias e secundrias da Distribuidora.
Os cabos nus para circuitos secundrios devem ser usados somente em situaes especficas, previstas nesta Norma.
Correntes Mximas Admissveis
Tabela 4.5 - Condutores de alumnio cobertos em XLPE (Rede Primria Compacta - Spacer Cables)
BITOLA (mm2)
I MAX (A)
35 174 70 266
185 510 300 706
Corrente admissvel para a mxima temperatura de operao (90C)
Tabela 4.6 - Condutores Isolados Multiplexados (0,6/1kV)
(Rede Secundria Isolada)
BITOLA (mm2)
I MAX (A)
3P35(A35) 3P50(A50) 3P70(A70)
3P120(A70)
129 168 227 311
Corrente mxima para 40C de temperatura ambiente e temperatura mxima de operao de 90C.
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Tabela 4.7 - Condutores de Alumnio Nu (CA) - (Rede Secundria)
BITOLA (AWG ou MCM)
I MAX (A)
02 1/0 2/0 4/0
336,4
138 184 234 293 395
Tabela 4.8 - Condutores de Alumnio Nu (CA) - (Rede Primria)
BITOLA (AWG ou MCM)
I MAX (A)
02 1/0 4/0
336,4 477
138 184 293 395 485
Tabela 4.9 - Condutores de Alumnio Nu (CAA) - (Rede Primria)
BITOLA I MAX (AWG ou MCM) (A)
04 114 02 152 1/0 200 4/0 308
336,4 410 477 500
Corrente mxima para 20C de temperatura ambiente e 30C de elevao (temperatura total 50C).
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5. INSTALAO DE EQUIPAMENTOS
5.1. Transformadores Trifsicos a) O carregamento dos transformadores deve ser de acordo com a Tabela 5.1, em que so escolhidos os transformadores de capacidade nominal dentro das faixas de demanda calculada (kVAS), tanto para carga diurna como noturna.
As capacidades padronizadas para transformadores trifsicos para instalao em postes, nas tenses de 15 e 23 kV, so: 30; 45; 75; 112,5; 150; 225 e 300 kVA, porm a instalao de transformadores de 225 e 300 kVA na rede de distribuio fica condicionada ao atendimento de grandes blocos de carga que justifiquem a utilizao dessas potncias de transformadores, por exemplo: Ligao de Edifcios Residenciais e / ou Comerciais.
Obs: Para ncleos habitacionais e loteamentos, consultar a respectiva Norma Tcnica.
Tabela 5.1- Carregamento de Transformadores
Horrio de Pico de Carga
Transformador
Capacidade Nominal
(kVA)
Demanda Mxima dos
Transformadores
(KVAS)
Carga
Noturna
(*)
15
30
45
75
112,5
150
at 23
23,1 a 56,2
56,3 a 83,7
83,8 a 140,0
140,1 a 210,0
210,1 a 280,0
Carga
Diurna
(*)
15
30
45
75
112,5
150
at 23
23,1 a 52,5
52,6 a 78,7
78,8 a 131,2
131,3 a 196,2
196,3 a 261,0
Nota (*): para efeito de KVAT, considera-se:
KVAT diurno = 1,4 x KVA nominal
KVAT noturno = 1,5 x KVA nominal
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b) Os cabos de ligao dos transformadores rede devero ser conforme indicado abaixo, com cabos de cobre com isolao para 0,6/1,0 kV XLPE.
Transformador (kVA) Paulista / Piratininga / Santa Cruz /
Jaguarina RGE / Paulista (cidades de
Lins e Piratininga) Cabo (mm2)
15 / 30 / 45 15 / 30 / 45 / 75 35
75 112,5 / 150 70
112,5 / 150 225 185
225 / 300 300 2 x 185
c) A proteo de transformadores para sobrecorrente feita atravs de elos fusveis, instalados em chaves fusveis no lado da alta tenso de capacidade nominal de 300 A conforme GED 926. Consultar a tabela abaixo para dimensionamento dos elos fusveis.
ELO FUSVEL POTNCIA (kVA)
11,9 kV 13,8 kV 23 kV
15 (*) 2 H 2 H 1 H
30 2 H 2 H 1 H
45 3 H 3 H 2 H
75 5 H 5 H 3 H
112,5 6 K 6 K 5 H
150 8 K 8 K 5 H
225 (**) 12 K 12 K 8 K
300 (**) 20 K 20 K 10 K
(*) utilizar apenas na rea rural (**) casos especiais
5.2. Equipamentos de Proteo contra Sobrecorrente
A proteo contra sobrecorrente na rede primria area urbana est definida na Norma Tcnica - GED 2912 - Proteo de Redes Areas de Distribuio - Sobrecorrente onde, em funo do sistema, so estabelecidos critrios a serem observados para a
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aplicao, localizao e dimensionamento dos equipamentos de proteo (chave fusvel / elo fusvel, disjuntor / rel, religador e seccionalizador). No caso do planejamento de novos alimentadores e estudos avaliativos de alimentadores existentes, a Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico e as Gerncias de Ativos definem os pontos para a instalao destes equipamentos, conforme critrios e procedimentos especficos.
Nas redes de distribuio de loteamentos e empreendimentos habitacionais, deve ser proposta a instalao de chaves (fusveis ou de faca) para grupos de no mximo cinco transformadores, visando facilitar a futura operao das redes primrias.
5.3. Equipamentos de Proteo contra Sobretenses
Para proteo contra descargas atmosfricas, devem ser utilizados jogos de pra-raios de invlucro polimrico, a xidos metlicos, sem centelhador, providos de desligador automtico, para uso em redes de distribuio area, corrente de descarga nominal 10 kA, tenso nominal 12 kV (para redes em 11,9 ou 13,8 kV) e 21 kV (para redes em 23 kV). a) Transformador Instalar um jogo de pra-raios em todos os transformadores de distribuio, seguindo as seguintes orientaes: I. Instalar o jogo de pra-raios, no mesmo nvel de cruzeta das chaves fusveis ou na cruzeta de linha, dependendo da estrutura, em todos os transformadores de distribuio de obras novas.
II. Instalar ou substituir o jogo de pra-raios em transformadores de redes existentes, quando de reformas completas dos postos transformadores. b) Reguladores de Tenso Instalar dois jogos de pra-raios, sendo um do lado da fonte e outro no lado da carga, na prpria estrutura do regulador, conforme padro de instalao especfico. c) Religadores e Seccionalizadores Instalar dois jogos de pra-raios, sendo um do lado da fonte e outro no lado da carga, na prpria estrutura do religador ou seccionalizador, conforme padro de instalao especfico. d) Banco de Capacitores Instalar um jogo de pra-raios em todos os bancos de capacitores, conforme padro de instalao especfico. e) Entradas Primrias Subterrneas Instalar um jogo de pra-raios em toda entrada primria subterrnea.
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f) Chaves Tripolares com operao em carga No instalar pra-raios nas chaves "normalmente fechadas"; No caso de chaves "normalmente abertas", instalar pra-raios nos postes adjacentes ao da chave; Chaves "normalmente abertas" e em postes junto a derivaes em meio de vo, devero ser protegidas de acordo com a Figura 5.1. g) Finais de redes primrias Instalar um jogo de pra-raios no final definitivo de redes primrias, ou seja, onde no houver continuidade da rede primria. No caso de cruzamento entre redes compactas, no devem ser instalados pra-raios. (Quando houver cruzamento entre rede compacta e rede nua, seguir a orientao do item (h)).
Figura 5.1 Finais de Redes Primrias
NOTA: Para a proteo da chave a leo ou seccionadora tripolar, deve-se instalar pra-raios na posio 1 ou 2 ou 3, bem como na posio 4. h) Cruzamento entre Redes Primrias Compactas e de Cabos Nus Nos cruzamentos de rede primria compacta com rede primria com cabos nus, instalar um jogo de pra-raios em cada um dos postes adjacentes ao cruzamento, na rede compacta. Nos cruzamentos entre redes compactas, no devem ser instalados pra-raios.
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5.4. Equipamentos de Manobra
A definio de localizao, tipo e capacidade das chaves a serem instaladas na rede de distribuio para manobras, dada pelas Gerncias de Ativos com a colaborao das reas de Gerncias de Operao do Grupo CPFL.
Os critrios seguidos so os seguintes:
Na sada de cada alimentador deve ser instalado um jogo de chaves faca. Estas chaves podem ser instaladas no primeiro poste ou, caso sejam melhoradas as condies para sua manobra, nos postes seguintes, antes, porm da ligao atual ou futura de qualquer carga na rede primria;
Nas interligaes de troncos de alimentadores, quando se prev inverso do fluxo de carga por manobras entre alimentadores, no mesmo alimentador ou entre subestaes, devem ser instaladas chaves trifsicas de abertura em carga;
No instalar equipamentos de manobra em postes que sustentam mais de um alimentador. Nesses casos deve-se instalar a chave no primeiro poste aps a sada da derivao primria.
6. INSTALAO DE NEUTRO E ATERRAMENTO NA REDE DE DISTRIBUIO URBANA
O padro das Distribuidoras do Grupo CPFL determina a existncia do neutro contnuo e multiaterrado em toda a rea urbana com rede primria e/ou secundria.
6.1. Alimentadores
6.1.1 Em alimentadores deve ser instalado: O neutro, com bitola mnima de acordo com a Tabela 6.1, desde a subestao (o neutro deve ser interligado ao sistema de terra da subestao) at uma distncia de 500 m da mesma. Em locais onde ainda no existe a rede secundria instalada, como em trechos rurais de alimentadores, deve ser utilizado somente o neutro de cabo nu de alumnio, de acordo com a Tabela 6.1.
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Tabela 6.1 - Bitola Mnima do Neutro em funo da Bitola dos Condutores da Rede Primria
REDE PRIMRIA 15 ou 23 kV
NEUTRO DA REDE SECUNDRIA
1/0 AWG 1/0 AWG
4/0 AWG 2/0 AWG
336,4 MCM 2/0 AWG
477 MCM 2/0 AWG
70 mm2 (rede compacta) 1/0 AWG ou 50 mm2
185 mm2 (rede compacta) 2/0 AWG ou 70 mm2
3x240 + 1x120 mm2 (multiplexado)
2/0 AWG ou 70 mm2
NOTAS:
1- As bitolas indicadas em mm do NEUTRO referem-se s sees dos condutores neutros dos cabos isolados multiplexados das redes secundrias; 2- Os condutores nus podero ser utilizados para trechos de alimentadores ligando subestaes fora das cidades a estas ltimas ou que se estendam alm da rea urbanizada para alimentar indstrias ou urbanizaes separadas das cidades de origem destes alimentadores; 3- O cabo de ao (mensageiro) de 9,5 mm da Rede Compacta no deve considerado como neutro
6.1.2 Os trechos de alimentadores construdos: Com cabos nus e com comprimentos no superiores a 10 ou 15 km, ligando subestaes fora das cidades a estas ltimas, ou que se estendam alm da rea urbanizada para alimentar indstrias ou urbanizaes separadas das cidades de origem destes alimentadores, que percorrem reas onde seja possvel a locao definitiva dos postes, devem ser construdos conforme padro urbano, com vos de 80 m, sempre que possvel, e com neutro de acordo com a Tabela 6.1. Caso mesmo esse tipo de trecho de alimentador seja construdo com rede primria compacta, o vo mximo deve ser de 40 m.
6.1.3 Em alimentadores rurais ou linhas de distribuio rurais: Exceo feita aos casos acima citados, no lanado o condutor neutro, sendo obedecido o padro rural.
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6.2. Nos casos onde no existe neutro contnuo e multiaterrado: O aterramento local deve ser auto-suficiente, utilizando-se aterramentos especiais, conforme especificado no item 6.3.c.
6.3. Tipos de Aterramento (vide padro de montagem para a rea urbana) a) Aterramento Simples: Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de ao zincado de 6,05 mm de dimetro (4 BWG) conectado a 1 (uma) haste cantoneira perfilada de ao zincado de 2,40 m de comprimento. aplicado somente onde existe o neutro contnuo e multiaterrado. Deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuio urbana: a.1) Nos transformadores de distribuio e nos pra raios;
a.2) Nos seccionamentos e fins de linhas definitivos das redes secundrias, excluindo-se os construdos unicamente para sustentao mecnica do cruzamento secundrio; a.3) A cada 300 m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da rede fique a mais de 200 m de um ponto de aterramento, seja este aterramento simples ou especial;
NOTA: Tendo sido projetados os aterramentos conforme os itens a.1 e a.2, se faz a verificao do item a.3 adicionando aterramentos intermedirios caso for necessrio ou mesmo em um fim de linha no definitivo, se estiver a mais de 200 m do ltimo aterramento. b) Aterramento com trs Hastes de ao galvanizado em Linha: Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de ao zincado de 6,05 mm de dimetro (4 BWG) conectado a 3 (trs) hastes cantoneira perfilada de ao zincado de 2,40 m de comprimento em linha. Vide figura 9 do GED 3613, aterramento e montagem.
aplicado somente onde existe o neutro contnuo e multiaterrado. Adotar sua instalao na rede de distribuio urbana, para transformadores de distribuio em fim de linha e nos pra-raios em fim de linha. c) Aterramento Especial na rede com Neutro Multiaterrado: Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de cabo de cobre nu 02 AWG conectado a 3 (trs) hastes cilndricas cobreadas de 14,5 mm de dimetro e 3,00 m de comprimento. Deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuio urbana:
b.1) Chaves tripolares com operao em carga (com ou sem controle remoto de operao)
b.2) Bancos de capacitores
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b.3) Reguladores de tenso em poste
b.4) Religadores
b.5) Seccionalizadores d) Aterramento Especial na rede sem Neutro Multiaterrado: Constitui-se basicamente de dois anis concntricos de cabo de cobre nu 02 AWG, enterrados a profundidades diferentes, conectado a 4 (quatro) hastes cilndricas cobreadas, emendadas ou no, de 14,5 mm de dimetro e 3,00 m de comprimento, que poder ser complementado (caso no se obter o valor mnimo de aterramento), por mdulos adicionais, constitudos de 2 (duas) hastes, emendveis ou no, e 6 m de cabo de cobre nu 02 AWG.
Nota: o projetista poder orar, alm do aterramento bsico, 1 a 8 mdulos adicionais, dependendo do projeto de aterramento, sendo que o nmero de hastes no poder ser maior que 20 (vinte). Caso com 20 hastes no se conseguir a resistncia mxima admissvel, deve ser consultado a Gerncia de Normas e Padres; Deve ser instalado nos mesmos equipamentos citados no item 6.3.c, sempre que no local do aterramento no houver neutro contnuo e multiaterrado, bem como em pra-raios em reas rurais;
Quando os referidos equipamentos forem instalados prximos malha do neutro multiaterrado, deve ser feita a extenso do neutro, atravs da posteao existente, at o poste do equipamento e interligar com o aterramento especial.
6.4. Aterramento de Transformadores de Pequenas Localidades
Se uma pequena localidade possuir mais de 4 (quatro) transformadores de distribuio, com os neutros interligados, sero utilizados aterramentos com trs hastes de ao galvanizado alinhadas; Se uma pequena localidade possuir at 4 (quatro) transformadores, devero ser aplicados aterramentos com trs hastes de ao galvanizado alinhadas, e o transformador que estiver no local de mais fcil aterramento dever ser aterrado conforme o item Aterramento Especial na rede sem Neutro Multiaterrado, e os neutros devem ser interligados a ele.
6.5. Aterramento de Transformadores em Loteamentos Isolados
No caso de loteamentos isolados, normalmente de caractersticas urbanas mas construdo na rea rural e alimentado por trecho de alimentador ou rede primria sem neutro contnuo e multiaterrado, devem ser utilizados o sistema de aterramento com trs hastes de ao galvanizado alinhadas.
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Obs: Em reas mais crticas, mesmo com neutro contnuo e multiaterrado, os transformadores podero ser aterrados com trs hastes de ao galvanizado alinhadas.
6.6. Outros Aterramentos a) Aterramento de consumidores secundrios: vide Norma Tcnica para Fornecimento de Energia a Edificaes Individuais (GED 13); b) Aterramento de quadros de medidores coletivos: vide Norma Tcnica para Fornecimento de Energia em Edificaes de Uso Coletivo (GED 119); c) Aterramento de cabinas, cmaras transformadoras e outras instalaes com Fornecimento em tenso primria de distribuio: vide Norma Tcnica (GED 2855); d) Aterramento de transformadores rurais: vide Norma Tcnica para Projetos de Linhas de Distribuio Rural (GED 120).
6.7. Valores Admissveis de Resistncia de Aterramento
Tipo de Aterramento Resistncia de Aterramento () Tolerncia ()
Simples qualquer -
Especial com Neutro Multiaterrado qualquer -
Especial sem Neutro Multiaterrado 25 + 25
Trafo de distribuio em localidade que possui:
- mais de 4 trafos - menos de 4 trafos
qualquer 25
-
+ 25
Nota: valores mximos para terreno seco (no pode ser medido em perodo de chuvas)
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7. MEIO AMBIENTE
As atividades, projetos, servios, orientaes e procedimentos estabelecidos neste documento, devero atender aos princpios, polticas e diretrizes de Meio Ambiente do Grupo CPFL, bem como atender a todos os requisitos de normas e procedimentos do Sistema de Gesto Ambiental. Complementarmente, os casos especficos relativos a este documento esto detalhados no corpo do texto do mesmo, incluindo-se as designaes de rgos externos responsveis, quando aplicvel.
Documentos complementares (GED`s): 02292 - Aspectos ambientais; 02293 - Controle operacional; 02294 - Comunicao; 02295 - Requisitos legais; 02296 - Riscos ambientais; 02299 - Controle de no conformidades em meio ambiente; 02314 - Utilizao e armazenamento de agrotxicos e afins; 02428 - Gerenciamento controle e disposio de resduos; 02430 - Planejamento e controle da arborizao na coexistncia com o sistema
eltrico; 02592 - Vazamento de leo em equipamento hidrulico de caminhes; 03404 - Inspeo e limpeza de fossa sptica; 03462 - Plano de emergncia para queda de condutor; 05656 - Diretrizes ambientais para empresas contratadas; 12669 - Anlise e investigao de contaminao de derramamento de leo; 12671 - Desmantelamento de reas operacionais e avaliao de passivos
ambientais; 12672 - Ao emergencial para limpeza de derramamento de leo; 12689 - Avaliao ambiental de novos empreendimentos; 13020 - Licenciamento ambiental; 13102 - Cadastro no IBAMA - Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de
recursos naturais.
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8. REGISTRO DE REVISO
Este documento foi revisado com a colaborao dos seguintes profissionais das empresas do Grupo CPFL Energia.
Empresa Colaborador CPFL Paulista Jos Aparecido Cavalcante
CPFL Piratininga Carlos Alberto de Andrade Cavalcante
CPFL Santa Cruz Jos Roberto Paifer
CPFL Jaguari / Mococa / Leste e Sul Paulista Marco Antonio Brito
RGE Juliano Apollo do Amaral
Alteraes efetuadas:
Verso anterior
Data da verso anterior Alteraes em relao verso anterior
1.2 12/12/2003 Incluso do item 7 Registro de Reviso. 1.4 26/04/2007 Includo o transformador de 15 kVA
1.5 27/04/2010 Alterada a tabela de cabos para ligao do transformador rede secundria. 1.6 28/12/2009 Incluso do item Meio Ambiente.
1.7 30/01/2012
Alterada Resoluo Normativa no505 de 26 de novembro de 2001 para Resoluo Normativa no 469 de 13 de dezembro de 2011; Alterada a Tabela I - Limites de Variao da Tenso Secundria.
1.9 19/06/2012
Unificao do documento com a RGE; Incluso dos condutores de 35 mm e 300 mm na Tabela 4.5 - Condutores de alumnio cobertos em XLPE (Rede Primria Compacta - Spacer Cables); Incluso da Tabela 4.9 - Condutores de Alumnio Nu (CAA) - (Rede Primria).
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ANEXO 1 - REDE SECUNDRIA - PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOS CLCULOS ELTRICOS
Material Cdigo Bitola Resistncia (ohm/km)
Reatncia (ohm/km)
A04 04 AWG 1,5285 0,3603
A02 02 AWG 0,9632 0,3420
A1/0 1/0 AWG 0,6045 0,3249
A2/0 2/0 AWG 0,4791 0,3155
A4/0 4/0 AWG 0,3020 0,2983
ALUMINIO SEM ALMA DE AO
A336 336,4 MCM 0,1907 0,2765
C06 06 AWG 1,3765 0,3822
C02 02 AWG 0,5561 0,3467
C1/0 1/0 AWG 0,3504 0,3257 COBRE NU
C2/0 2/0 AWG 0,2783 0,3170
P120 120 mm2 0,2940 0,0942
P25 25 mm2 1,3900 0,1055
P35 35 mm2 1,0100 0,1138
P50 50 mm2 0,7440 0,1092
MULTIPLEXADO
P70 70 mm2 0,5680 0,0945
TRIPLEX M63 06 AWG /
16 mm2 2,6550 0,0999
QUADRUPLEX M64 06 AWG /
16 mm2 2,6550 0,1189
TRIPLEX M43 04 AWG /
25 mm2 1,6710 0,0963
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ANEXO 2 - REDE PRIMRIA - PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOS CLCULOS ELTRICOS
R1 X1 Ro Xo Iadm Cdigo Bitola (ohm/km) (ohm/km) (ohm/km) (ohm/km) (A)
15 kV A04 04 AWG 1,504 0,4861 1,9768 1,6666 100 A02 02 AWG 0,9477 0,4687 1,4205 1,6492 138 A1/0 1/0 AWG 0,5954 0,4513 1,0682 1,6312 184 A3/0 3/0 AWG 0,381 0,4019 0,7531 1,438 275 A4/0 4/0 AWG 0,2977 0,4249 0,7705 1,6054 293
A336 336,4 MCM 0,1876 0,4033 0,6604 2,5837 395
A477 477 MCM 0,133 0,3901 0,6058 1,5706 485 C06 06 AWG 1,4854 0,5078 1,9547 1,8512 97 C04 04 AWG 0,9341 0,4904 1,4034 1,8338 130 C02 02 AWG 0,5935 0,4671 1,0628 1,8105 188 C1/0 1/0 AWG 0,3766 0,4513 0,7778 1,4824 242 C2/0 2/0 AWG 0,2989 0,4431 0,2989 0,4431 281 C4/0 4/0 AWG 0,1876 0,4249 0,4983 1,3583 378
U1/0 (*) 1/0 AWG 0,6912 0,151 1,711 0,9534 183 750 MCM /
U750 (*) 500 mm2
0,0659 0,114 1,5194 0,754 370
P240 240 mm2 0,1622 0,1142 0,64 0,435 430 P35 35 mm2 1,1068 0,1515 1,5846 0,8946 140
E70 (**) 70 mm2 0,5682 0,3077 1,2205 1,6989 266 E185 (**) 185 mm
2 0,2112 0,2666 0,8635 1,6579 510
23 kV A04 04 AWG 1,5289 0,4924 1,9496 1,7117 100 A1/0 1/0 AWG 0,6047 0,4447 1,0254 1,6641 184 A3/0 3/0 AWG 0,381 0,4288 0,7622 1,3671 275
A336 336,4 MCM 0,1908 0,3984 0,4918 1,2395 395
(*) cabos isolados em trechos subterrneos (**) rede primria compacta
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