Eixos Integrados
de Desenvolvimento
da Paraíba Uma visão Estratégica para o Estado
Eixos Integrados
de Desenvolvimento
da Paraíba
Prefácio
Nos últimos anos, a Paraíba tem registrado um crescimento positivo nos indicadores que aferem seu Desenvolvimento
Econômico e Social. Os resultados alcançados impõem uma destacada responsabilidade de Governo, no sentido de
dimensionar e utilizar mecanismos e instrumentos que possam dar seguimento a este significativo processo de
transformação, conjugando esforços com a sociedade civil organizada, a iniciativa privada e a classe política.
Esta publicação, coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão – SEPLAG, é parte relevante da ação de
Governo, na medida em que formata um Plano Estratégico, consolidando eixos de desenvolvimento e apontando estratégias
orientadas à expansão e ao fortalecimento da infraestrutura econômica e social de nosso Estado.
Ademais, ao sistematizar questões inerentes a Arranjos Produtivos, Logística de Cargas, Energia, TIC e Capital Humano,
espera-se que os resultados desta publicação auxiliem os setores públicos e privados comprometidos com o
desenvolvimento do Estado da Paraíba.
Uma visão Estratégica para o Estado
Ricardo Vieira Coutinho Governador do Estado da Paraíba
Eixos Integrados
de Desenvolvimento
da Paraíba
Apresentação A publicação “Eixos Integrados de Desenvolvimento da Paraíba: uma visão Estratégica para o Estado” constitui um importante documento que evidencia as bases para subsidiar a consolidação e a ampliação de um novo ciclo expansivo e virtuoso para o Estado da Paraíba. Esta produção, iniciativa do Governo da Paraíba com decisivo apoio da SUDENE, apresenta, em riqueza de detalhes, destacados conteúdos prospectivos e propositivos, observados e analisados através das perspectivas do Desenvolvimento Industrial, da Micrologística de Transporte, da análise da oferta e demanda de Capacitação do Capital Humano, da Telecomunicação e da Tecnologia da Informação – TIC e, por fim, das questões pertinentes ao suprimento Energético do Estado da Paraíba. Para o processo de construção deste Plano, foram fundamentais a articulação institucional e a coordenação geral das ações, com ampla participação de CEOs e Dirigentes, representantes de vários segmentos Empresariais e Públicos, aos quais expresso os mais sinceros agradecimentos. Igualmente, agradeço aos meus colaboradores Luiz Carlos Rangel Soares e Álvaro Alexandre de Paiva, Gerente do Projeto e Gerente do SICONV, respectivamente, bem como aos interlocutores dos módulos analisados, representantes de Secretarias e Órgãos Governo do Estado, nas pessoas de Carlos Pereira de Carvalho, Francilene Garcia Procópio,Franklin de Araújo Neto e Marcos José de Araújo Procópio, os quais facilitaram contatos e ofereceram qualificadas críticas aos documentos produzidos. De forma singular, destaco o competente trabalho desenvolvido pela Macrologística, através de seus consultores liderados por Olivier Girard, que certamente será somado aos inúmeros outros
já produzidos para os conceituados clientes nacionais e internacionais que possuem. Por fim, espera-se que estes conteúdos possam orientar e reorientar, quando pertinente, decisões em políticas públicas e, também, investidores privados interessados em nosso Estado.
Uma visão Estratégica para o Estado
Gustavo Nogueira Secretário de Estado do Planejamento e Gestão
4
Equipe do Governo da Paraíba
Do lado do governo, um gerente de projeto foi a interface principal do projeto e cinco facilitadores foram
designados para servirem de interface com cada um dos módulos do projeto, sob a responsabilidade do
Secretário do Planejamento e Gestão da Paraíba, Prof. Dr. Gustavo Nogueira
Fonte: Análise Macrologística / SEPLAG
Módulo Facilitador Cargo
Módulo 1 Micro-logística Carlos Pereira de Carvalho Diretor do DER-PB
Módulo 2 Desenvolvimento
Industrial Marcos Procópio
Secretário Executivo da Indústria e
Comércio
Módulo 3 Energia Franklin Araújo Presidente da PB gás
Módulo 4 Telemática Francilene Garcia Secretária Executiva de Ciência e
Tecnologia
Módulo 5 Desenvolvimento RH Gustavo Nogueira Secretário do Planejamento e Gestão
Diretor Geral do Projeto e Responsável Técnico: Gustavo Nogueira - Secretário do Planejamento e Gestão
Gerente do Projeto: Luiz Carlos Rangel Soares
Analista SICONV: Álvaro Paiva
Analistas: Flávio Nóbrega, Gustavo Saraiva, Indira Leitzke, Aguinaldo Brito, Alexandre Soares de Melo,
José Arnaldo Lima
5
Equipe da Macrologística
Ao todo, a Macrologistica alocou uma equipe composta por 18 pessoas sob a responsabilidade do Diretor e
responsável técnico pelo projeto, sr. Olivier Girard
Fonte: Análise Macrologística / SEPLAG
Módulo Gerente Analistas e Especialistas
Módulo 1 Micro-logística Érica Kawamori Pesquero Thiago Insoliti Girard
Guilherme Ribeiro Fadon Vicente
Módulo 2 Desenvolvimento
Industrial Marcelo Pregnolatto
Andrea Olyntho Machado
Bárbara Sá Carrer
Módulo 3 Energia Ricardo Pregnolatto Thierry Félix Girard
Módulo 4 Telemática Michel Hannas Jr. Prof. Raul Katz
Rafael Hashiba
Módulo 5 Desenvolvimento RH Fernanda Gomes Narê Mekhitarian
Aline Varnovitzky
Diretor do Projeto e Responsável Técnico: Olivier Roger Sylvain Girard
Coordenador do Projeto: Renato Casali Pavan
Coordenador de Equipes: Luiz Fernando Ferreira
Coordenador Senior: Mauro Mello
6
Visitas Técnicas Realizadas e Fontes Consultadas
Empresas Associações Produtivas Setor Público
Fonte: Análise Macrologística / SEPLAG
- ABCP (Construção)
- Abegás
- ABES (Software)
- Abicalçados
- Abihpec (Cosméticos)
- Abimo (Equip.Médicos)
- Abinee (Eletrônicos)
- Abiquim (Químicos)
- ABIR (Refrigerantes)
- Abirochas
- ABIT (Tecidos)
- Abitrigo (Trigo)
- Abravidro
- Aço Brasil
- Anfacer (Cerâmica)
- Anfavea (Veículos)
- Bracelpa (Papel) - CIEP
- Abbott
- Abeeólica
- Alpagartas
- Ambev
- Asa
- Becton Dickinson
- Bentonisa
- Borborema Energ.
- Centro Ceramista
Brasileiro
- Coca-cola
- Conpel
- Energisa
- Epasa
- Fiat
- Fuji
- Grupo Elizabeth
- Hemobrás
- Itautec
Foram realizadas mais de 70 entrevistas pessoais
além de consultas em mais de 130 instituições
- Petrobrás
- Perform, Polo
Associados e
ICANN
- Protendit
- Rio Alto Energia
- São Brás
- Scitech
- Sol de Verão
- Symetrix
- Toplog
- Transnordestina - Transpetro
- Mhag Mineração
- Microboard
- Millenium Inorganic
Chemicals
- N3
- AESA - Agências Reguladoras: ANAC, Anatel,
Aneel, ANP, Antaq, ANTT
- Banco do Nordeste
- BNDES
- CDRM
- Cinep
- CITTA
- Codata
- Companhia Docas de Cabedelo
- DER, Detran
- DNIT e DNPM
- Enad
- EPE
- Fapesq
- IBGE / PNAD
- IDEME
- Infraero
- Ministérios da Agricultura, Educação,
Comunicações, Minas e Energia,
Indústria, Trabalho e Transportes
- ONS
- PAQTC PB
- PBGÁS
- Prefeituras de Patos, Sousa,
Cajazeiras, Campina Grande e João
Pessoa
- Sebrae
- SEE, SETDE, SEDAP, SEIAG, SES,
SER, SEDS, SEPLAG, SERHMACT,
SEAD, SEIE
- UFCG, UFPB, UEPB e IFPB
- CNA, - CNI - CNT
- FIEP - FAEPA
- IDC (Computadores)
- IMS (Medicamentos)
- Senai
- Senac
- Sicobe (Bebidas)
- Sindalcool
- Sindbebidas
- Sindcouro
- Sindicerv (Cervejas)
- Sindicom (Combustíveis)
- Sindipeças - Sindro (Rochas)
- SNIC (Cimento) - Unica (Alccol)
Módulo
Plano Estratégico da Telecomunicação e
Tecnologia da Informação
8
Agenda
I – Introdução
II – TIC e Desenvolvimento
III – Análise do Estado
IV – Oferta e Projetos em Andamento
V – Lacunas
VI – Iniciativas Prioritárias
9
Introdução
► Este relatório apresenta as análises do Módulo IV – Plano Estratégico de Telecomunicações e Tecnologia de
Informação do Estado da Paraíba, que consiste em:
Definir como a indústria de Telecomunicações e Informática (TIC) pode contribuir para o desenvolvimento da
Paraíba
Avaliar qual o nível de TIC no Estado da Paraíba e como as iniciativas existentes devem contribuir para o
desenvolvimento do Estado
Calcular o nível de digitalização do Estado, ou seja, qual o grau de transformação social e econômica
proveniente da larga adoção de tecnologias digitais para gerar, processar, dividir e transacionar informações
À luz dos eixos de crescimento projetados, definir quais as principais necessidades de desenvolvimento do
Estado a serem atendidas pelas TIC e quais as principais lacunas existentes
► O objetivo principal é padronizar entre todos o entendimento, tanto da situação de telecomunicações atual como
do potencial do Estado
► Para tanto, esta apresentação faz uma análise dos serviços de telecomunicações e TI do Estado da Paraíba
► No último capítulo, identificam-se as principais alavancas que devem ser utilizadas para se alcançar as metas de
digitalização do Estado da Paraíba e as iniciativas que devem ser desenvolvidas nos próximos anos
1) Em todo o estudo, o conceito de Microrregião utilizado será o do IBGE, seguindo o padrão nacional de avaliação. Isto facilitará potenciais
comparações com microrregiões de outros estados Brasileiros Fonte: IBGE, análise Macrologística e Seplag-PB
10
Agenda
I – Introdução
II – TIC e Desenvolvimento
III – Análise do Estado
IV – Oferta e Projetos em Andamento
V – Lacunas
VI – Iniciativas Prioritárias
11
Bem estar
Social
Qualidade
De Vida
Serviços
Públicos
►Crescimento do setor TIC
►Melhorias de
produtividade
►Crescimento de outros
setores
►Maior capacidade de
inovação
►Geração de empregos
diretos e indiretos
►Redução de custos de
transação
Crescimento
Econômico
Indústria de TI
Indústria de
Telecomunicações
Aplicativos e
Conteúdo
►Melhoria do sistema
educacional
►Melhor qualidade dos
serviços de saúde
►Maior eficiência do setor
público
►Melhoria dos serviços
aos cidadãos
►Melhoria nos processos
de gestão pública
Telecomunicações e Tecnologia de Informação (TIC) têm alta relevância para o desenvolvimento econômico e
social do estado
TIC e Desenvolvimento
Fonte: Análise Macrologística e Seplag-PB
12
Papel da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fonte: Entrevista com Secretário de Planejamento do Estado e Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Análise Macrologística e Seplag-PB
O governo do Estado posicionou a secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação como um meio para o
desenvolvimento de outros serviços públicos
Administração
do Estado
Segurança Transporte Educação Saúde
Ciência, Tecnologia e Inovação
Serviços Públicos
13
II – TIC e Desenvolvimento
II-1 – Crescimento Econômico
II-2 – Digitalização
II-3 – Serviços Públicos, Qualidade de Vida e Bem Estar Social
14
TIC e Desenvolvimento em Crescimento Econômico
Relação entre TIC e desenvolvimento
► Investimentos em TIC alavancam a economia como um todo – TIC impulsiona o crescimento do PIB
► Investimentos em TIC também geram novos empregos
►O inverso também é verdadeiro – com um crescimento do PIB, há um aumento dos gastos e da utilização de
serviços de TIC
►Nesta seção, há exemplo de como alguns países alavancaram o uso de TIC e referência de estudos que
comprovam esta relação entre TIC, desenvolvimento econômico e a geração de empregos
Além dos serviços de TIC serem essenciais para melhoria da gestão pública e operação de empresas do setor
privado, há benefícios para a sociedade
Fonte: Análise Macrologistica e Seplag-PB
15
Relação entre TIC e Desenvolvimento Econômico na Coréia do Sul
Alguns países, como a Coréia do Sul, alavancaram o desenvolvimento com fortes investimentos em TIC
Investimento total de mais de US$ 60 bilhões entre 1997 e 2010
para construir rede de fibra ótica em escala nacional e estimular
demanda por serviços
Tecnologia – infraestrutura
• Investimento em infraestrutura – ADSL, FTTH, cable modem
• Incentivo à demanda – subsídio para compra de computadores,
telecentros em comunidades rurais, banda larga em todas as
escolas
• Criação de agências específicas para gestão do programa –
NIA, KADO, KISA e NIDA
• Capacitação “10 million people internet education”
Principais iniciativas
Maior penetração de banda
larga/domicílio do mundo
Velocidade média de download em torno
de 50 Mbps
Mais de 95% dos celulares com acesso à
internet
Conexões de 100Mbps/domicílio a menos
de US$ 50/mês
Resultados obtidos
NIA: National Information Society Agency, KADO: Korean Agency for Digital Opportunity, KISA: Korean Internet Safety Agency,
NIDA: National Internet Development Agency
Fonte: ITU, OVUM, análise Macrologistica e Seplag-PB
16
A Índia se tornou um polo mundial de processamento e terceirização de serviços e de TI
Índia tornou-se potência mundial de IT em 20 anos alavancando
incentivos do Governo, baixo custo da mão-de-obra, metodologia
de desenvolvimento de SW e fluência em inglês
Offshore IT e BPO
• Força Tarefa Nacional para TI e Desenvolvimento de Software
(1998):
• Desenvolvimento e melhoria de infra-estrutura de rede
• Criação de ambiente regulatório e fiscal favorável
• Aumento da penetração do acesso à internet
• Fomento de cursos de qualificação voltados para o setor
• Liberalização das telecomunicações 1999
Principais iniciativas
A indústria de terceirização de processos
de TI ou TI-BPO (“Business Process
Outsourcing”) da Índia saiu de 1% do PIB
em 1998 para 4% em 2008
Entre 1995 e 2005, o setor de TI-BPO
contribuiu com cerca de 45% dos
empregos urbanos criados
A Índia representa mais de 60% da
indústria de BPO offshore mundial
Cerca de 65% das companhias com
certificação CMMI1 com nota 5 são
indianas
Resultados obtidos
(1) Capability Maturity Model Integration, certificação padrão para a indústria de software, numa escala de 1 a 5
Fonte: Governo da Índia, NASSCOM, PwC, análise Macrologística e Seplag-PB
Relação entre TIC e Desenvolvimento Econômico na India
17
No Chile, o Governo promoveu o uso de TIC na administração pública e pela população
Estratégia digital do Governo baseada em 2 eixos de políticas
públicas: apoiar a modernização da gestão do Estado e
aprofundar o uso de TIC pela sociedade
Agenda Digital
• Comitê interministerial de desenvolvimento digital para
definição de políticas públicas e coordenação de investimentos
de TIC
• Distribuição de bônus em dinheiro para funcionários que
participem no cumprimento de metas do e-gov – Programa de
modernização de gestão do Estado
• Homologação das compras de TIC do Estado
Principais iniciativas
Maior eficiência de serviços do Governo
para a população e empresas
Conexão dos médicos do sistema de
saúde pública – habilitar uso de “receita
eletrônica” e registro individual de
paciente
Cobertura de banda larga a 70%
domicílios e 100% escolas
Criar 100 mil empreeendedores digitais
Melhorar eficiência na segurança pública
Melhoria de recursos de educação
Aumentar relevância exportações TIC –
exemplo: vinho e salmão
Melhoria de 4 posições no índice NRI,
Network Readiness Index
Resultados esperados até 2012
Fonte: Desarollo Digital, Ministerio de Economía, Fomento y Turismo, Gobierno de Chile, análise Macrologistica e Seplag-PB
Relação entre TIC e Desenvolvimento Econômico no Chile
18
Correlação entre TIC e Desenvolvimento do Crescimento Econômico – Países Desenvolvidos
Caso Fonte
Estimativa de impacto
PIB Emprego
Aumento de 10 p.p. na penetração de banda
larga Banco Mundial 1,38% n.d.
Investimento de € 36 bilhões no Plano
expansão, acesso e velocidade de banda
larga - Alemanha
The Impact of Broadband on Jobs
and the German Economy – Un.
Columbia
0,6%
(+ € 171 bilhões) 1 Milhão
Impacto no crescimento do PIB per capita
para cada 10% de aumento de penetração
TIC (1986 a 2006)
ITU – Confronting the Crisis, Fev/
2009
Fixo: 0,43 - 0,73%
Móvel: 0,60 - 0,81%
Internet: 0,77-1,12%
Banda larga: 1,21-1,38%
n.d.
Impacto do investimento da construção de
banda larga na geração de empregos1
(para cada USD 1 bilhão investido)
Estimating braodband demand and
its economic impact in Latin
America, Prof Raul Katz, Columbia
Business School
n.d. 6.000 a 28.000
novos empregos
Impacto no crescimento do PIB para o
aumento de penetração de 10% na banda
larga (22 países entre 2002 e 2007)
OCDE, Koutroumpis (2009) 0,255% n.d.
Há evidências de forte correlação entre desenvolvimento de TIC e crescimento econômico em países
desenvolvidos Fonte: Países incluídos no estudo: EUA, Suíça, Alemanha, Reino Unido e Austrália. Considera criação de novos empregos diretos, indiretos e induzidos, análise Macrologistica e Seplag-PB
19
Mas mesmo em regiões menos desenvolvidas, como a América Latina e regiões rurais dos EUA, a relação
entre desenvolvimento de TIC e crescimento econômico continua forte
Fonte: Países incluídos no estudo: zona rural dos EUA e América Latina. Considera criação de novos empregos diretos, indiretos e induzidos, análise Macrologistica e Seplag-PB
Caso Fonte
Estimativa de impacto
PIB Emprego
Aumento de 10 p.p. no índice de
digitalização em “países em transição”
Latin path digitization article
2,59% entre 2004 a
2011, 0,37% anualizado n.d
Aumento de 10 p.p. no índice de
digitalização em “países constritos”
2,66% entre 2004 a
2011, 0,37% anualizado n.d
Aumento de 10 p.p. no índice de
digitalização em países emergentes
2,44% entre 2004 a
2010, 0,34% anualizado
n.d
Aumento de 1 p.p. na disponibilidade de
banda larga nas áreas rurais de Kentucky,
de Ohio e West Virginia
Economic Impact of Wireless
Broadband in Rural America
Aumento de 0,0704 em
áreas rurais adjacentes
e de 0,0800 em áreas
rurais isoladas
-0,1953 p.p.
Correlação entre TIC e Desenvolvimento do Crescimento Econômico – Regiões em Desenvolvimento
20
II – TIC e Desenvolvimento
II-1 – Crescimento Econômico
II-2 – Digitalização
II-3 – Serviços Públicos, Qualidade de Vida e Bem Estar Social
21
Digitalização – Definições
Conceito
►Digitalização é definida como a transformação social e econômica proveniente da larga adoção de tecnologias
digitais para gerar, processar, dividir e transacionar informações
►Digitalização alavanca os efeitos marginais resultantes de tecnologia de acesso, semicondutores e engenharia de
software
Digitalização efetiva
►Deve ser adotada:
► Indivíduos
►Empresas, embutido na produção de bens e serviços
►Setor Público, na entrega de serviços públicos para a sociedade
►Bem distribuída
►Acessível, tanto por aparelhos fixos como móveis
►Confiável, através de disponibilidade, capacidade e velocidade
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
A digitalização consiste na transformação social e econômica proveniente da adoção em larga escala de
tecnologias digitais acessíveis, confiáveis e bem distribuídas entre todos os setores da sociedade
22
O índice de digitalização é
adimensional e indica um
comparativo com outros
países e regiões do mundo.
Ele é composto por seis
sub-índices todos com o
mesmo peso
Modelo Econométrico para Cálculo do Nível de Digitalização
O modelo econométrico utilizado para calcular o nível de digitalização da Paraíba considera preços, infra-
estrutura, acesso à rede, capacidade, uso e capital humano
Sub-índices Componentes
Acessibilidade econômica Telefonia fixa
Telefonia móvel
Banda larga fixa
Confiabilidade da
infraestrutura
Investimento por usuário de
telecomunicações
Acesso à rede Penetração dos serviços de
telefonia fixa e móvel e banda
larga fixa e móvel
Penetração de PCs nos domicílios
Cobertura da rede de celulares
Capacidade Acesso internacional
Velocidade de banda larga
Uso E-Commerce
E-Government
Uso de internet
Gasto com dados
Rede Social
SMS
Capital humano Engenheiros
Força de trabalho com ensino
superior completo
Variáveis
Neste contexto, o modelo econométrico utilizado para
calcular o nível de digitalização da Paraíba – e
posteriormente compará-lo com o Brasil e outros países
em desenvolvimento e desenvolvidos – considera varáveis
de:
• Preços
• Infraestrutura
• Investimentos
• Acesso à rede
• Capacidade
• Uso
• Capital humano
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
23
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Sub-Índice CAGR
(%)
Acessibilidade
econômica
26,60 %
Confiabilidade da
Infraestrutura
-3,48 %
Acesso à rede 7,31 %
Capacidade 47,82 %
Uso 13,15 %
Capital Humano 2,36 %
Índice 17,81%
Índice de Digitalização da Paraíba (2006-2012)
2006 2007 2008 2009 2010 2010 2012
14,22 15,96 20,91 22,88 29,27 32,27 35,20
A Paraíba tem melhorado o seu índice de digitalização, principalmente em preço e capacidade de telefonia
móvel—Confiabilidade e Capital Humano ainda são obstáculos
Composição do Índice de Digitalização na Paraíba
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
24
Clusters de Digitalização
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
Clusters
Este índice foi calculado em 2011 para 184 países no mundo, o que levou à identificação de quatro grupos, em
relação ao estágio de digitalização
Limitado Emergentes Em transição Avançado
Paraíba
2012
Brasil
2012
Nos últimos quatro anos, a Paraíba evoluiu de um estado com digitalização limitada para uma fase em
transição, próximo do nível do Brasil em 2012
Paraíba
2008
25
0
15
30
45
60
751
99
5
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
Índ
ice
de D
igit
aliza
ção
2012
EUA
Índice de Digitalização
De fato, o índice de digitalização do Estado da Paraíba tem crescido mais rapidamente do que o do Brasil
Brasil
Paraíba China Egito índia
Suécia
Alemanha
Austrália
Reino Unido Noruega
Coréia do Sul
Singapura
Países
industrializados
Países
emergentes
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
Embora o índice tenha
máximo de 100, a Noruega
– país mais digitalizado hoje
– apresentava índice de 75
em 2011
26
Aumento de Digitalização – Impacto na Geração de Empregos e no PIB
O impacto acumulado do aumento da digitalização entre 2006 e 2012 no estado da Paraíba foi de US$ 289
milhões no PIB (1,51% do PIB atual do estado) e de 27,8 mil empregos gerados
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total
Índice de
digitalização 14,22 15,96 20,91 22,88 29,27 32,27 35,20 -
PIB gerado (em milhões de
dólares)
16,616 57,555 23,195 94,808 51,632 45,678 289,485
Impacto no PIB 0,23% 0,40% 0,16% 0,52% 0,24% 0,24%
Empregos
gerados
(„000)
2,331 6,735 2,518 7,944 4,174 4,136 27,838
Impacto na força
de trabalho 0,15% 0,42% 0,16% 0,54% 0,25% 0,25%
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
27
II – TIC e Desenvolvimento
II-1 – Crescimento Econômico
II-2 – Digitalização
II-3 – Serviços Públicos, Qualidade de Vida e Bem Estar Social
28
TIC e Desenvolvimento em Serviços Públicos
O governo criou um grupo com as principais secretarias para gerir os projetos estratégicos em 2011, com o
objetivo de definir estratégia de TI e acompanhar os principais projetos do estado
Fonte: SIGE, entrevista com coordenador do SIGE, análise Macrologistica e Seplag-PB
Maior eficiência no setor público
►Criação em maio de 2011 do SIGE, Sistema Integrado de Governança do Estado, solução sistêmica integrada para
acompanhar e controlar o gasto público por meio da otimização técnica da gestão estadual
►A primeira etapa consiste na automação e integração dos procedimentos da contabilidade do Estado, com foco na
gestão do patrimônio público, adequado às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
(IPSAS) e ao Padrão Internacional para Demonstrações Contábeis (XBRL)
►Comitê Gestor composto pelos titulares da Controladoria Geral do Estado (CGE), Procuradoria Geral do Estado
(PGE) e das secretarias da Receita, da Administração, das Finanças, da Comunicação Institucional, do
Planejamento e Gestão, ficando a Tecnologia da Informação (TI), a cargo da Codata
►O SIAF (de administração financeira) é o centro, sendo integrado aos demais sistemas de gestão pública
►Como resultado, houve uma evolução do Estado da Paraíba no ranking de grau de transparência do Portal da
Transparência de 14º em 2010 entre os 27 estados da federação para 9º em 2012
29
Componentes do SIGE
Além de revitalizar a CODATA, a implementação do SIGE criou um sistema estável para elaboração do
orçamento e controle das despesas do Estado
Componentes do SIGE
Fonte: SIGE
30
Reformulação da CODATA
A empresa de processamento de dados do Estado, a Codata, está passando por uma grande
reformulação para atender as necessidades da administração direta e outros órgãos
Fonte: CODATA e entrevista com Secretarias do Estado
Maior eficiência no setor público
►No passado, a CODATA não recebia recursos suficientes para
prestação de serviços e atualização de tecnologia
► 60% do quadro foi distribuído para outra secretarias
►A CODATA ficou defasada e com capacidade limitada de prestar
um bom serviço aos estado
►A CODATA está sendo reposicionada como um fornecedor chave
de soluções de tecnologia para serviços públicos, com uma nova
gestão e o desenho de um novo modelo de operação
►O parque de máquinas e servidores foi renovado
►Está sendo instalado um novo data center corporativo
►Uma nova gestão assumiu a empresa e está havendo uma
renovação dos recursos humanos
►A CODATA será a gestora da rede de fibra óptica
Mainframe: IBM Multiprise 3000-H30- 14,5
milhões de transações/mês, 95 gigabytes- 2.534 usuários e 1.800 terminais- 16 sistemas
em produção
26 servidores (AIX, Intel, Linux, NT/2000)22
estações no CPD40 estações e 3 servidores
p/ desenvolvimento
31
A principal necessidade da secretaria de Receita é a melhora dos links de comunicação para
agilizar a arrecadação de impostos
Fonte: Entrevista com Secretaria da Receita, Revista do Governo do Estado da Paraíba – Agosto/Setembro de 2013, análise Macrologistica e Seplag-PB
Melhoria dos serviços aos cidadãos – Receita
►A pasta recebeu financiamento do BNDES e BID para compra de equipamentos, desenvolvimento de fábrica de
software e alteração da sede de parte do departamento de TI da Receita
►Os principais gastos com equipamentos foram a compra de dois servidores e a renovação de microcomputadores
►A fábrica de software está sendo desenvolvida pela INDRA, vencedora de uma licitação
►A Receita praticamente não utiliza a CODATA, que é utilizada apenas para recolhimento de impostos através do
DETRAN-PB
►A Receita demanda uma quantidade de serviços e um nível de qualidade que acredita não ser possivelmente
atendido pela CODATA. Neste sentido, o órgão tem certa autonomia e promoveu licitações para parte dos serviços
demandados
Receita Estadual
Necessidades Receita
►O principal gargalo de tecnologia da secretaria é o “fraco” link de comunicação. As limitações técnicas com a Oi
não atendem as necessidades específicas da Receita
►Fizeram licitação para links de redundância em alguns pontos chave no Estado, onde caminhoneiros com
mercadorias chegam a ficar dias parados por não conseguirem ser liberados
32
DETRAN-PB – Melhoria dos Serviços aos Cidadões
Para melhorar o serviço à população, o DETRAN-PB tem grande necessidade de modernizar seus sistemas de
informação e a infraestrutura de telecomunicações
Fonte: Entrevista com Diretor do Detran-PB, análise Macrologistica e Seplag-PB
Melhoria dos serviços aos cidadãos – DETRAN-PB
►O DETRAN-PB, um dos principais clientes da CODATA, tem a percepção de que a infraestrutura de
processamento e comunicação de dados está defasada
►Para melhorar a prestação de serviços à população e a administração do departamento, o contrato com a
CODATA foi revisto em janeiro de 2013, com um prazo de 18 meses para melhoria
►No curto prazo, a prioridade para o DETRAN é melhorar os
serviços que têm interface direta com o atendimento à população
►Necessidade de mais serviços online disponíveis, como o
agendamento de serviços – possui apenas 2 serviços online,
enquanto alguns estados possuem mais de 60
► Infraestrutura de telecomunicações (links de dados) é lenta e
não é bem distribuída para atender aos 60 pontos do DETRAN
(26 CIRETRANs, 9 postos centralizados e 25 postos de
atendimento)
►Desenvolvimento de um call center com URA Foto: atendimento na sede do DETRAN – PB, João Pessoa
33
Evolução da Frota de Veículos na Paraíba
A frota de veículos, que junto com o número de habilitações, é o principal gerador da demanda por serviços
do DETRAN-PB cresceu 10,6% ao ano enquanto o que a de motocicletas cresceu 17,3% ao ano, o que aumenta
as necessidades de TIC
Fonte: DETRAN-PB, análise Macrologistica e Seplag-PB
-
200
400
600
800
1.000
1.200
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
Quantidade de veículos
Paraíba
João Pessoa
Campina Grande
-
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
Quantidade de motocicletas
Paraíba
João Pessoa
Campina Grande
10,6%
8,7%
8,8%
CAGR
(00-12) 17,3%
17,1%
13,1%
Mil Unidades
CAGR
(00-12)
34
Assim sendo, o DETRAN-PB demanda investimentos em uma série de tecnologias para melhorar a
administração e dinamizar a oferta de serviços
Fonte: Entrevista com Diretor do Detran-PB, análise Macrologistica e Seplag-PB
Melhoria dos serviços: necessidades futuras – DETRAN-PB
►Melhorar os sistemas de apoio administrativo como, a folha de pagamento
►Aumento do portfolio disponível dos terminais de auto-atendimento– em dez
meses em 2013 houve 2 milhões de acessos nos totens instalados
►Automação do auto de infração: talonário eletrônico
►Sistema para pagamento de multas em blitz por cartão de débito/crédito, por
exemplo, de madrugada
►Blitz eletrônica com OCR
►Pátio legal com controle de acesso eletrônico, foto dos veículos e leilão
eletrônico após tempo determinado
►Video-monitoramento, por exemplo para monitorar examinadores e coibir
corrupção
Foto: terminal de auto-atendimento na sede do DETRAN – PB, João Pessoa
DETRAN-PB – Futuras Necessidades de Melhoria dos Serviços
35
Segurança Pública – Necessidades de TIC
A administração da segurança pública requer investimentos em pessoal, tecnologia e gestão, mas a utilização
de tecnologia na Paraíba é limitada
Fonte: Entrevista com Secretaria de Segurança Pública, análise Macrologistica e Seplag-PB
Melhoria dos serviços aos cidadãos – Segurança Pública
►Segurança pública requer investimento, pessoal e gestão
►A Secretaria instituiu reuniões semanais de diagnóstico para acompanhar estatísticas de criminalidade e montou um
sistema para georeferenciamento das estatísticas – o crescimento do número de homicídios por 100 mil habitantes
foi interrompido, mas ainda está acima do desejado
►Mas na Paraíba, o uso de tecnologia na segurança pública precisa ser bem melhorado
►Não há sistema de comunicação interligando todas as delegacias – não há informações online de crimes, por
exemplo (a captura de estatísticas de homicídios pelo IML já está informatizada)
►Os batalhões reclamam muito da qualidade dos serviços de telecomunicações prestados pela Oi
►O sistema de radiocomunicação entre policiais é analógico
►Na administração da secretaria, o controle de recursos humanos é manual
►A CODATA precisa ser desenvolvida para prestar melhor serviços ao Estado, investindo em servidores e
pessoas
36
O plano da Secretaria de Segurança Pública é focar na implementação de poucos projetos que sejam
muito relevantes para o Estado
Fonte: Entrevista com Secretaria de Segurança Pública, análise Macrologistica e Seplag-PB
Melhoria dos serviços aos cidadãos – Segurança Pública
►Por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública no Ministério da Justiça e de emendas parlamentares, a
Secretaria de Segurança Pública espera levantar recursos (R$ 100 a R$ 120 milhões, com expectativa de receber
50% já em 2014) para conduzir importantes projetos
►Principais projetos
►Sistema digitalizado de radiocomunicação para policiais
►Projeto de informatização das delegacias (projeto sendo gerido pela CODATA)
►Construção do centro de comando e controle e desenvolvimento do projeto de video monitoramento fixo e
móvel com OCR
►A médio prazo, poderia-se rever o aluguel das delegacias – 90% dos prédios das delegacias não são próprios – para
permitir investimentos mais permanentes em apoio de tecnologia e economia de despesas operacionais
Segurança Pública – Principais Projetos de TIC
37
Administração de saúde requer a coleta e a gestão de uma série de informações – na PB estes sistemas são
isolados e não se conversam
Fonte: Entrevista com Secretaria de Saúde, análise Macrologistica e Seplag-PB
Melhoria dos serviços aos cidadãos – Saúde
►A Secretaria possui um grande número de funcionários espalhados por todo estado – 16 mil funcionários
►O estado administra diretamente 33 hospitais
►Há uma necessidade de coleta e transmissão de informações para o Governo Federal (SIH, CIAB para atenção
básica, mortalidade, mortalidade infantil, investigação de óbito, sistemas de controle de epidemiologias – dengue,
câncer, etc.)
► Iniciativas executadas
• A Secretaria de Saúde contratou desenvolvedores para levantar indicadores desde 2006, mas sistemas
estão muito complexos e precisam ser oficializados e assumidos pela CODATA
• Um dos sistemas desenvolvidos, o controle de folha de pagamento, economizou R$ 1,5 milhão com
pagamentos de médicos
Saúde Pública – Situação Atual de TIC
38
As principais necessidades da secretaria envolvem um sistema integrado de gestão hospitalar e melhoria na
infraestrutura e nos serviços de telecomunicações
Melhoria dos serviços aos cidadãos: necessidades – Saúde
►Dada a extensa rede de hospitais estaduais, a secretaria precisa de um sistema integrado de gestão
hospitalar: prontuário online, logística, controle de custos, controle de pagamentos, cálculo de custos por
procedimento etc.
►Além disso, é necessário também um sistema que apoie o processo de fornecimento de informação sobre
atendimento de saúde, triagem e encaminhamento da população para o centro de atendimento mais
adequado
►A melhoria nos sistemas de telecomunicação, desde a melhor cobertura de serviço celular nos hospitais,
acompanhada da disponibilização de aparelhos com maior autonomia de bateria, até a disponibilização de
sistemas alternativos de comunicação (via satélite), VOIP (Skype) e videoconferência
►A secretaria também precisa de apoio de tecnologia para formação de profissionais – por exemplo, para
uso no ensino à distância do centro de formação de profissionais de saúde (CEFOR)
Saúde Pública – Necessidades de TIC
Fonte: Entrevista com Secretaria de Saúde, análise Macrologistica e Seplag-PB
39
Melhorar a conexão à Internet na escolas e oferecer equipamentos adequados para professores
e alunos são algumas das necessidades de TIC da área de educação
Fonte: Entrevista com Secretaria da Educação, Revista do Governo do Estado da Paraíba – Agosto/Setembro de 2013
Melhoria dos serviços aos cidadãos – Educação
►Projeto Rede Pedagógica: prevê a troca de experiências, informações e sugestões educacionais de professores e
educadores atrvés do sistema MOODLE/SEE
►Projeto Educador Digital: capacitação de professores para desenvolvimento de aulas no formato digital. São cinco
módulos. Os professores ganham um netbook ao final do curso.
Educação – Principais Projetos em Inovação e Tecnologia
►Tablet Educacional em sala de aula – aquisição de mais de 61 mil tablets Positivo para
professores e alunos, implantação de 220 laboratórios de informática, 150 de robótica e
150 de matemática na rede estadual de ensino
Necessidades Educação
►A velocidade da rede de comunicação (links de Internet) nas escolas ainda é muito baixo
►Mesmo com o PBLE (Projeto Banda Larga nas Escolas) nas regiões urbanas, a velocidade é de até 1 Mbps, com
exceção de Campina Grande e João Pessoa, onde a conexão vai de 2 a 5 Mbps
► Isto limita o uso do tablet em sala de aula, uma vez que a lentidão dos links de internet impossibilita que as aulas
evoluam no ritmo desejado
►Como alternativa, os professores tem utilizado o Bluetooth dos tablets para enviar e receber arquivos dos alunos
em sala de alunos
40 Fonte: Entrevista com Secretaria da Administração, Revista do Governo do Estado da Paraíba – Agosto/Setembro de 2013
Entrevista com Administração
►A Secretaria de Administração foi entrevistada para melhor entender o relacionamento e o contrato com a
operadora Oi, já que este foi um tema que apareceu com as entrevistas nas demais secretarias
►A Secretaria de Administração já fez tentativas de ouvir propostas de outras operadoras, porém no contato com a
Embratel, por exemplo, a empresa não estava disposta a operar em regiões que não fossem os grandes centros
►O Governo do Estado então decidiu que não iria querer ter contratos diferentes em localidades diferentes
Administração – Contrato com a Concessionária de Serviços de Telecomunicações Oi
Formalização de demanda e centralização de projetos para melhora de serviços de
telecomunicações são as principais necessidades da Administração
Necessidades
►A Secretaria de Administração necessita de um órgão centralizador de demandas formais das demais secretarias
►Embora as secretarias apontem insatisfação com o contrato com a atual operadora de internet do Estado, não há
formalização de projetos alternativos para o atual contrato
41 Fonte: Entrevista com Secretaria da Administração, Revista do Governo do Estado da Paraíba – Agosto/Setembro de 2013
Administração – Necessidades de TIC
Todas as necessidades das secretarias e órgãos do governo precisam ser mapeadas em detalhe
para que um órgão central prepare um plano integrado de oferta de Internet
Administração
►A Secretaria de Administração gerencia o contrato com a concessionária de serviços de telecomunicações, Oi,
vencedora da última licitação para prestação de serviços de links de Internet para várias secretarias
►Dada a evolução dos serviços e o consequente aumento da demanda, é comum que esses contratos tenham que
ser revistos periodicamente
►Com o reposicionamento da CODATA como provedor de soluções de TI para o Estado e a conclusão do projeto
da REPAD, o Estado da PB tem a oportunidade de rever suas necessidades de telecomunicações para montar um
novo conjunto de oferta para as secretarias
►As necessidades específicas de cada secretaria devem ser levadas em conta
►A oferta deve contemplar os meios disponíveis para o governo por meio da REPAD, mas deve utilizar também
links de dados (fibra ou outras conexões físicas sempre que possível) ou rádio e satélite em regiões remotas
►A CODATA, como operadora da REPAD, deve ser um dos fornecedores, mas Oi, GVT, Embratel e outros players
locais e nacionais devem ser considerados para se ter uma oferta integrada de qualidade com capilaridade para
atender à demanda em todos os pontos no Estado
►A implementação pode ser faseada, com grandes centros e localidades atendidas pela REPAD sendo
consideradas em uma primeira etapa, e regiões menores e zonas remotas em seguida
42
Agenda
I – Introdução
II – TIC e Desenvolvimento
III – Análise do Estado
IV – Oferta e Projetos em Andamento
V – Lacunas
VI – Iniciativas Prioritárias
43
3,8
8,4
11,9
15,3
26,5
28,9
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Computadores com acesso à internet (Por 100 habitantes)
Evolução da Demanda de Telecomunicações no Estado da Paraíba
O estado da Paraíba apresenta um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor tecnológico, apresentando
crescimento expressivo em alguns indicadores
Fonte: Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado da PB, Anatel, Teleco, IBGE (PNAD 2006-2011 e Censo 2010), análise Macrologística e Seplag-PB
-
20
40
60
80
100
120
140
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Número de usuários (Assinantes por 100 habitantes)
Celular
Telefone Fixo
Banda Larga
19,4%
CAGR
(07-12)
-0,8%
35,0%
50,3%
CAGR
(07-12)
44
Comparativo da Penetração de TIC entre Estados e Regiões Brasileiros
Notas: (1) Distrito Federal não está representado neste gráfco - possui 38 telefones fixos, 178 celulares e 3,2 conexões de banda larga por 100 habitantes Fonte: IBGE, Anatel, Teleco e análise Macrologística e Seplag-PB
Além disso, a penetração de telefone móvel na Paraíba é baixa em relação a outros estado
em função do seu baixo PIB per capita
0
20
40
60
80
100
120
140
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Número de usuários vs. PIB per capita por Estado e Região (2010, Assinantes por 100 habitantes)
Nordeste
Norte Sul Sudeste
Centro-
Oeste
Paraíba
Brasil
Paraíba
2005
Telefonia fixa
Telefonia móvel
Banda Larga
45
Comparativo da Penetração de TIC na Região Nordeste
Notas: (1) Distrito Federal não está representado neste gráfco - possui 38 telefones fixos, 178 celulares e 3,2 conexões de banda larga por 100 habitantes Fonte: IBGE, Anatel, Teleco e análise Macrologística e Seplag-PB
Quando comparada a outros estados nordestinos, pode-se perceber que a telefonia móvel, embora tenha um
limite de penetração no longo prazo, aumenta com o PIB per capita enquanto a telefonia fixa já tem demanda
estável – Já a banda larga ainda é muito insipiente
Maranhão
Piauí Alagoas Paraíba Ceará
Rio Grande
do Norte
0
20
40
60
80
100
120
6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Número de usuários vs. PIB per capita por Estado – Nordeste (2010, Assinantes por 100 habitantes)
Telefonia fixa
Telefonia móvel
Banda Larga
Bahia
Pernam-
buco Sergipe
46
Operadores de Telefonia Móvel
Em particular, a Paraíba está atrasada no que tange ao número de operadores de telefonia móvel, mostrando
que há pouca competição na oferta de SMP (Celular) para a população da maioria dos municípios
Fonte: Teleco, IBGE, análise Macrologistica e Seplag-PB
37%
69%
14%
16%
8%
4%
38%
11%
Brasil Paraíba
Quantidade de operadoras em cada município (2013, % total de municípios)
por 5 prestadoras
por 4 prestadoras
por 3 prestadoras
por 2 prestadoras
por 1 prestadora
Em 69% dos munícipios
da Paraíba, há apenas
uma prestadora de
telefonia móvel
47
Penetração de PCs e PCs com Internet nos Estados Brasileiros
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Número de usuários vs. PIB per capita por Estado e Região (2010, Assinantes por 100 habitantes)
Nordeste
Norte Sul Sudeste
Centro-
Oeste
Paraíba
Brasil
Por fim, assim como em telecomunicações, a quantidade de usuários de PCs e PCs com internet do estado da
Paraíba está acima da média esperada para seu PIB per capita
Fonte: IBGE, Anatel, Teleco e análise Macrologística e Seplag-PB
PC
PC com Internet
48
Outros
População
% Total = 3,9 MM
A área de estudo compreende as 23 microrregiões do estado do Paraíba, sendo a de João Pessoa a que mais
se destaca nos quesitos População, PIB e acesso à TIC
Microrregiões da Paraíba
Descrição sócio-econômica e de
telecomunicações das microrregiões
PIB (R$ Bi)
35,4 Bi
22
17
3
2
16
1
2 3
4
5
7 6
8
9
10 11
12
13
15 14
16
17 18
19
20
21
23
22
Mamanguape Guarabira
Sapé João Pessoa
Campina Grande
Patos
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Tacima
Alhandra
Soledade
1 - Catolé do Rocha 9 – Seridó Oriental Paraibano 17 – Campina Grande
2 – Cajazeiras 10 – Cariri Ocidental 18 – Itabaiana
3 – Sousa 11 – Cariri Oriental 19 – Umbuzeiro
4 – Patos 12 – Curimataú Ocidental 20 – Litoral Norte
5 – Piancó 13 – Curimataú Oriental 21 – Sapé
6 – Itaporanga 14 – Esperança 22 – João Pessoa
7 - Serra do Teixeira 15 – Brejo Paraibano 23 – Litoral Sul
8 - Seridó Ocidental Paraibano 16 – Guarabira
20
23
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
Caracterização Geral das Microrregiões Paraibanas
41,6%
26,3%
0,8%
23,0%
37,4%
3,5%
2,9%
1,4%
2,6%
3,5%
3,8%
3,0% 3,0%
4,2%
4,4%
3,1% 3,1%
4,9%
4,8%
3,6% 3,3%
5,1%
13,3%
17,0%
21,0%
19,0%
14,9%
27,7%
44,2%
64,7%
46,0%
30,1%
Internet fixa
150 mil
TUP
19 mil
Telefone fixo
224 mil
2011
49
Caracterização dos Indicadores de TIC no Estado da Paraíba
Nas próximas páginas serão mostrados os indicadores por Microrregião
Microrregiões da Paraíba
Competitividade de telefonia móvel
Velocidade de acessos de internet fixa
Total
conexões
1.802.391
De 0 a
512 Kbps
12%
De 512 Kbps a
2 Mbps
42%
Acima de
2 Mbps
46%
Penetração a cada 100 habitantes
0,5
5,9
3,9
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
31,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Para cada uma das 23 microrregiões do Estado será
descrito nas próximas páginas qual o nível de
telecomunicações de cada uma delas, em termos de:
• Penetração de internet fixa, telefonice fixo e TUP a
cada 100 habitantes
• Competitividade de telefonia móvel, onde é mostrada a
porcentagem de municípios da microrregião que
possui mais de 1 operadora de telefonia móvel
• Velocidade de acesso de internet fixa – o gráfico
mostra a porcentagem e o total de conexões na
microrregião por faixa de velocidade:
• De 0 a 512 Kbps
• De 512 Kbps a 2 Mbps
• Acima de 2 Mbps
50
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Catolé do Rocha
1
A microrregião de Catolé do Rocha apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas uma
operadora em 81,8% dos municípios
Microrregiões da Paraíba
Competitividade de telefonia móvel
Sapé
Sousa
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande
Piancó
João Pessoa
Alhandra
Cajazeiras
Itaporanga
Mamanguape Guarabira
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras Velocidade de acessos de internet fixa
Total
conexões
12180
De 0 a
512 Kbps
28%
De 512 Kbps a
2 Mbps
72%
Acima de
2 Mbps
0%
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,4
1,1
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
Julho 2013
18,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
51
Velocidade de acessos de internet fixa
2
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
13.207
De 0 a
512 Kbps
59%
De 512 Kbps a
2 Mbps
41%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,5
1,1
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Cajazeiras apresenta velocidade baixa de conexão de internet fixa com 59% das
conexões abaixo de 512 Kbps
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Cajazeiras
Julho 2013
26,7 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
52
Velocidade de acessos de internet fixa
3
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
11.349
De 0 a
512 Kbps
42%
De 512 Kbps a
2 Mbps
52%
Acima de
2 Mbps
6%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,5
0,8
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Sousa apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas uma
operadora em 77,8% dos municípios
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Sousa
Julho 2013
22,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
53
Velocidade de acessos de internet fixa
4
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira Juazeirinho
Tacima
Soledade
Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
29.922
De 0 a
512 Kbps
19%
De 512 Kbps a
2 Mbps
78%
Acima de
2 Mbps
3%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
6,2
2,2
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Patos apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas uma
operadora em 76,5% dos municípios
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Patos
Julho 2013
23,5 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
54
Velocidade de acessos de internet fixa
5
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
5.362
De 0 a
512 Kbps
14%
De 512 Kbps a
2 Mbps
85%
Acima de
2 Mbps
0%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,6
0,9
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Piancó apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas uma
operadora em 77,8% dos municípios
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Piancó
Julho 2013
22,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
55
Velocidade de acessos de internet fixa
6
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
3.411
De 0 a
512 Kbps
32%
De 512 Kbps a
2 Mbps
66%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,2
0,7
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Itaporanga apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas uma
operadora em 81,8% dos municípios
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Itaporanga
Julho 2013
18,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
56
Velocidade de acessos de internet fixa
7
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
4.980
De 0 a
512 Kbps
23%
De 512 Kbps a
2 Mbps
74%
Acima de
2 Mbps
2%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
1,9
0,7
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Serra do Teixeira apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há
apenas uma operadora em 81,8% dos municípios mas a velocidade de acesso é boa
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Serra do Teixeira
Julho 2013
18,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
57
Velocidade de acessos de internet fixa
8
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
5.352
De 0 a
512 Kbps
56%
De 512 Kbps a
2 Mbps
44%
Acima de
2 Mbps
0%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,5
3,2
1,8
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Seridó Ocidental Paraibano apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, com
apenas uma operadora em 83,3% dos municípios e a velocidade de acesso a internet fixa é baixa
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Seridó Ocidental Paraibano
Julho 2013
16,7 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
58
Velocidade de acessos de internet fixa
9
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
5.747
De 0 a
512 Kbps
61%
De 512 Kbps a
2 Mbps
39%
Acima de
2 Mbps
0%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,3
1,0
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Seridó Oriental Paraibano apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois
há apenas uma operadora em 77,8% dos municípios e a velocidade de acesso a internet fixa é baixa
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Seridó Oriental Paraibano
Julho 2013
22,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
59
Velocidade de acessos de internet fixa
10
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
20.955
De 0 a
512 Kbps
64%
De 512 Kbps a
2 Mbps
35%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,6
2,0
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Cariri Ocidental apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas
uma operadora em 76,5% dos municípios e a velocidade de acesso de internet fixa é baixa
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Cariri Ocidental
Julho 2013
23,5 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
60
Velocidade de acessos de internet fixa
11
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
10.105
De 0 a
512 Kbps
51%
De 512 Kbps a
2 Mbps
48%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,5
2,0
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Cariri Oriental apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas
uma operadora em 91,7% dos municípios
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Cariri Oriental
Julho 2013
8,3 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
61
Velocidade de acessos de internet fixa
12
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
16.184
De 0 a
512 Kbps
55%
De 512 Kbps a
2 Mbps
45%
Acima de
2 Mbps
0%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
54,5 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
0,4
2,8
1,4
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Curimataú Ocidental apresenta velocidade baixa de conexão de internet fixa com
55% das conexões abaixo de 512 Kbps
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Curimataú Ocidental
Julho 2013
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
62
Velocidade de acessos de internet fixa
13
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões 5.683
De 0 a
512 Kbps
25%
De 512 Kbps a
2 Mbps 74%
Acima de
2 Mbps 2%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,5
0,8
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Curimataú Oriental apresenta baixa penetração de internet fixa com apenas
0,8 acessos por 100 habitantes porém a velocidade de acesso é superior à outras microrregiões
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Curimataú Oriental
Julho 2013
42,9 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
63
Velocidade de acessos de internet fixa
14
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
8.876
De 0 a
512 Kbps
48%
De 512 Kbps a
2 Mbps
52%
Acima de
2 Mbps
0%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,9
1,6
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Esperança apresenta velocidade baixa de conexão de internet fixa com
48% das conexões abaixo de 512 Kbps
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Esperança
Julho 2013
50,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
64
Velocidade de acessos de internet fixa
15
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
12.655
De 0 a
512 Kbps
32%
De 512 Kbps a
2 Mbps
68%
Acima de
2 Mbps
0%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,0
1,2
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Brejo Paraibano apresenta baixa penetração de internet fixa com apenas
1,2 acessos por 100 habitantes mas a velocidade de acesso é superior à de outras microrregiões
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Brejo Paraibano
Julho 2013
50,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
65
Velocidade de acessos de internet fixa
16
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
29.165
De 0 a
512 Kbps
57%
De 512 Kbps a
2 Mbps
43%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,8
2,0
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Guarabira apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas uma
operadora em 78,6% dos municípios e a velocidade de acesso à internet fixa é baixa
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Guarabira
Julho 2013
21,4 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
66
Velocidade de acessos de internet fixa
17
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
378.205
De 0 a
512 Kbps
7%
De 512 Kbps a
2 Mbps
26%
Acima de
2 Mbps 68%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
7,9
7,6
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Campina Grande apresenta penetração de telecomunicações, assim como
velocidade de acesso à internet muito acima da média do estado
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Campina Grande
Julho 2013
50,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
67
Velocidade de acessos de internet fixa
18
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
4.695
De 0 a
512 Kbps
29%
De 512 Kbps a
2 Mbps
71%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
3,2
2,0
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Itabaiana apresenta baixa penetração de internet fixa com apenas 2,0 acessos por 100
habitantes porém a velocidade de acesso à internet é superior à outras microrregiões
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Itabaiana
Julho 2013
44,4 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
68
Velocidade de acessos de internet fixa
19
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
2.158
De 0 a
512 Kbps
18%
De 512 Kbps a
2 Mbps
81%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,4
0,6
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Umbuzeiro apresenta baixa penetração de internet fixa com apenas
0,6 acessos por 100 habitantes mas a velocidade de acesso à internet fixa é alta
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Umbuzeiro
Julho 2013
40,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
69
Velocidade de acessos de internet fixa
20
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
25.889
De 0 a
512 Kbps
52%
De 512 Kbps a
2 Mbps
48%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
4,1
2,3
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Litoral Norte apresenta velocidade baixa de conexão de internet fixa com
52% das conexões abaixo de 512 Kbps
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Litoral Norte
Julho 2013
36,4 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
70
Velocidade de acessos de internet fixa
21
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
12.639
De 0 a
512 Kbps
28%
De 512 Kbps a
2 Mbps
71%
Acima de
2 Mbps
1%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,9
1,1
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Sapé apresenta baixa competitividade em telefonia móvel, pois há apenas
uma operadora em 77,8% dos municípios
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Sapé
Julho 2013
22,2 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
71
Velocidade de acessos de internet fixa
22
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Patos Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Total
conexões
1.166.165
De 0 a
512 Kbps
7%
De 512 Kbps a
2 Mbps
45%
Acima de
2 Mbps
48%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
9,1
TUP
Telefone fixo
Internet fixa 11.1
A microrregião de João Pessoa apresenta penetração de telecomunicações, assim como velocidade de
acesso à internet muito acima da média do estado
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de João Pessoa
Julho 2013
100,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
72
Velocidade de acessos de internet fixa
23
Microrregiões da Paraíba
Mamanguape Guarabira
Sapé
João Pessoa Patos
Sousa
Cajazeiras
Itaporanga
Piancó
Monteiro
São Bento
Teixeira
Juazeirinho
Santa Luzia
Caturité Aroeiras
Tacima
Soledade
Campina Grande Alhandra
Total
conexões
5.938
De 0 a
512 Kbps
53%
De 512 Kbps a
2 Mbps
45%
Acima de
2 Mbps
2%
Competitividade de telefonia móvel
Penetração a cada 100 habitantes
0,4
2,3
1,1
TUP
Telefone fixo
Internet fixa
A microrregião de Litoral Sul apresenta velocidade baixa de conexão de internet fixa com
53% das conexões abaixo de 512 Kbps porém tem boa competitividade na telefonia móvel
Caracterização dos Indicadores de TIC na Microrregião de Litoral Sul
Julho 2013
100,0 Telefonia móvel
(% municípios com mais de 1operadora)
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB
73
Projeção de População e PIB do Estado da Paraíba
A demanda por TIC deverá continuar a crescer nos próximos anos na Paraíba nos próximos anos em
decorrência do crescimento da população e do PIB bem como do crescimento da penetração do TIC
A demanda por TIC no estado da Paraíba vem crescendo nos últimos anos em função de alguns
fatores:
►Aumento da adoção de tecnologias como telefonia móvel e banda larga, o estado irá alcançar níveis mais
altos de penetração por 100 habitantes
►Aumento da população
►Aumento do PIB per capita, em função do desenvolvimento da indústria no estado
2005 2010 2015 2020
Histórico e Projeção da População (em milhões de pessoas)
16,9
31,9
42,2
51,8 58,5
2005 2010 2015 2020
Histórico e Projeção do PIB nominal (em R$ bilhões)
Fonte: IBGE, análise Macrologística e Seplag-PB
Projeção de
crescimento
de 4,15%
a.a.
74
Projeção de Número de Usuários de TIC na Paraíba
Considerando apenas o efeito do crescimento do PIB per capita, a demanda de telefonia fixa deve cair
a 1% nos próximos 10 anos, enquanto banda larga chegará a 23 usuários a cada 100 habitantes
0
5
10
15
20
25
30
6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Projeção1 do número de usuários de TIC no Estado da Paraíba (Assinantes por 100 habitantes)
2008 2009 2010 2011 2012
2014
2016
2018
2020 2022 2023
(1) As projeções de telefonia fixa e móvel foram baseadas em regressões logarítmicas com base no PIB per capita projetado para os próximos 10 anos (2) A projeção de banda larga tomou como base o histórico de outras regiões mais avançadas (São Paulo, Itália, média OECD). Foi feito um deslocamento da
adoção da tecnologia – dizemos que a Paraíba está cinco anos mais atrasada que o estado de São Paulo Fonte: Análise Macrologistica e Seplag-PB
Telefonia fixa
Banda Larga
75
Projeção do Número de Usuários de TIC na Paraíba
Por sua vez, o aumento do uso de celulares no Estado da Paraíba se dará por duas vertentes: aumento
da renda média da população e efeito da alteração de preços e evolução e difusão da tecnologia
0
30
60
90
120
150
180
210
6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Projeção1 do número de usuários de telefonia móvel no Estado da Paraíba (Assinantes por 100 habitantes)
2008 2009
2010
2011 2012
2014 2016 2018 2020 2022 2023
(1) As projeções de telefonia fixa e móvel foram baseadas em regressões logarítmicas com base no PIB per capita projetado para os próximos 10 anos (2) A projeção de banda larga tomou como base o histórico de outras regiões mais avançadas (São Paulo, Itália, média OECD). Foi feito um deslocamento da
adoção da tecnologia – dizemos que a Paraíba está cinco anos mais atrasada que o estado de São Paulo Fonte: Análise Macrologistica e Seplag-PB
Efeito do
aumento da
renda média
Efeito da
difusão da
tecnologia
76
Agenda
I – Introdução
II – TIC e Desenvolvimento
III – Análise do Estado
IV – Oferta e Projetos em Andamento
V – Lacunas
VI – Iniciativas Prioritárias
77
Investimentos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
►A secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação criou três
eixos prioritários para desenvolvimento de projetos em
tecnologia atendendo às secretarias demandantes
I. Eixo de programas em base estruturantes
II. Eixo de educação e pesquisa
III. Eixo de empreendedorismo
►Estão sendo investidos R$ 100 milhões nestes eixos
Fonte: Entrevista com Secretário de Planejamento do Estado e Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, análise Macrologística e Seplag-PB
39%
45%
16%
Infraestrutura
Educação e Pesquisa
Empreendedorismo
Ciência, Tecnologia e Inovação é o meio de desenvolvimento de outros serviços públicos
78
Projetos em Educação e Pesquisa em Andamento Promovidos pela Secretaria de CTI
PPSUS - Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em
Saúde
DCR - Programa de Bolsas de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional
Programa de Bolsas para Formação
Rede Digital para Suporte à Inclusão Social, Produtiva e Inovativa de Cidades Paraibanas
R$ 1,2 milhões
R$ 13,3 milhões
R$ 28,0 milhões
R$ 3,0 milhões
Os investimentos em educação e pesquisa somam R$ 45 milhões de reais
R$ 44,5 milhões
Fonte: Entrevista com Secretário de Planejamento do Estado e Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, análise Macrologística e Seplag-PB
79
TECNOVA – subvenção econômica para fomento a P&D em
MPEs
InovaCred – nova carteira em criação no Empreender PB, em parceria com a FINEP
R$ 15,7 milhões
R$ 30,0 milhões
Setores selecionados para o Tecnova
• Energia
• Petróleo e Gás
• TIC
• Agronegócio
• Biotecnologia
• Tecnologias Automotivas
Os investimentos em empreendedorismo são de R$ 15,7 milhões de reais em subvenção e 30 milhões em
crédito
Projetos em Empreendorismo em Andamento Promovidos pela Secretaria de CTI
Fonte: Entrevista com Secretário de Planejamento do Estado e Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, análise Macrologística e Seplag-PB
80
Projeto CITTA
►CITTA – Centro de Inovação e Tecnologia Telmo de Araújo, em Campina
Grande
►Área para 52 empreendimentos de base tecnológica
►Atividades a serem conduzidas:
• Implantação de serviços autossustentáveis
• Oferta de instalações e de infraestrutura, comunicação e logística
• Organização de serviços de informação tecnológica
• Estímulo ao surgimento de empreendimentos de venture capital
• Mapeamento de tecnologias de domínio público e de baixo custo para
promoção de empreendimentos inovadores com orientação social
►Empreendimento consorciados serão instalados em duas etapas
(1) Empresas existentes e operantes com projetos de inserção local,
regional ou nacional e (2) Empresas com outros projetos inovadores e
relevantes que precisem de um ambiente para o seu pleno
desenvolvimento
Fonte: site da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba e panfletos, análise Macrologistica e Seplag-PB
Objetivo: dinamizar e fomentar a
inovação no Estado da Paraíba e
no Nordeste
Atuação: impacto direto no
planejamento, na estruturação, na
implantação e na gestão de um
ecossistema de negócios capaz de
receber, criar e consolidar
empreendimentos
Parceria com universidades,
empresas públicas ou privadas,
organizações não governamentais
e governamentais, institutos de
pesquisa, incubadoras de
empresas, e agentes de
financiamento de projetos de base
tecnológica
Foi montado o CITTA, um ambiente empresarial com um laboratório de impressão em 3D, cloud computing,
rede de fibra ótica e parcerias com empresas locais
81
Programa Cidades Digitais
Rede Metropolitana de João Pessoa e Interconexão com Campina Grande
Interiorização da Rede ─ 57 cidades (Rede Paraibana de Alto Desempenho - REPAD)
R$ 8,7 milhões
R$ 5,5 milhões
R$ 25,0 milhões
Por sua vez, os investimentos em infraestrutura somam R$ 39,2 milhões de reais
Fonte: Entrevista com Secretário de Planejamento do Estado e Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, análise Macrologística e Seplag-PB
Projetos em Infraestrutura em Andamento Promovidos pela Secretaria de CTI
R$ 39,2 milhões
82
Projeto Infovia – REPAD (Rede Paraibana de Alto Desempenho)
► Investimento do governo Estadual de R$ 30 milhões em pavimentação digital
► Implantação de 2.200 km de fibra ópticas, destes 200 km já foram implantadas
►O anel cobre Campina Grande, a área metropolitana de João Pessoa, o porto de Cabedelo, Alhambra, Conde, a
divisa fiscal com o estado de PE e chegará até Cajazeira
►Previsão de entrega em dezembro de 2014
►Se beneficiarão da Infovia serviços públicos, como
por exemplo...
Saúde
Educação: a fibra óptica passará por
25 cidades com Ensino Público
Segurança
E o setor privado, por exemplo, a companhia de energia Energisa fez uma parceria para utilização do anel óptico
para monitoramento da operação em troca dos direitos de passagens da fibra
A REPAD vai permitir a conexão em alta velocidade entre os órgãos de governo e instituições de pesquisa e
ensino em todo estado além da oferta pela CODATA de serviços a empresas privadas
Fonte: Entrevista com Secretário de Planejamento do Estado e Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, análise Macrologística e Seplag-PB
83
Foco dos Projetos em Andamento na Secretaria de CTI
Fonte: Entrevistas com Secretaria de CTI, análise Macrologistica e Seplag-PB
Projeto Parcerias Serviços Públicos
Empresas Famílias Comentários Segurança Saúde Educação
Infovia
Anel de
Fibra Ótica
• Energisa
• MiniCom –
Cidades Digitais
Geração de
conteúdo
• FAPESQ
• MiniCom
• MCT
MPEs
• Agricultura familiar
• Primeiro Emprego
• Cultura – raízes
locais
CITTA • Empresas
locais
Empreender
Paraíba
• CAPES
• CNPQ
• Empresas
inovadoras
Tecnova
MPEs
• Tecnologia da
Informação (TI)
• Saúde
• Biotecnologia
• Des. Social
• Petróleo e Gás
Em suma, os projetos coordenados atualmente pela secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação permitem a
melhoria dos serviços públicos e promovem o empreendedorismo e a inovação
84
Agenda
I – Introdução
II – TIC e Desenvolvimento
III – Análise do Estado
IV – Oferta e Projetos em Andamento
V – Lacunas
VI – Iniciativas Prioritárias
85
Processo para Geração de PIB e Empregos – TIC
Aumento do PIB per
capita
Maior informatização,
com o consequente
aumento da aderência
da população à TIC:
• Serviços públicos
• Setor privado
Crescimento de
demanda por serviços
de telecomunicações e
informática
Lacunas em TIC
Oferta de TIC
Geração de PIB e
Empregos
Iniciativas que
incentivam aumento de
oferta e consumo de TIC
Como visto, o aumento do índice de digitalização tem um impacto tanto no aumento do PIB quanto na geração
de empregos – há também os efeitos reversos
Fonte: Análises Macrologistica e Seplag-PB
86
Índice de Digitalização - Projeção
Índice de digitalização
14,2 16,0
20,9 22,9
29,3 32,3
35,2 38,5
42,0 45,9
50,2 54,8
59,9
0
10
20
30
40
50
60
70
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Brasil Paraíba
Uma meta arrojada que o Estado da Paraíba pode perseguir é alcançar o índice de digitalização projetado para
o Brasil em 2018 (59.9)
Fonte: IBGE, PNAD, Teleco, Anatel e análises Macrologistica e Seplag-PB
87
Para que o índice total atinja a meta de 59.9 em 2018, o Estado da Paraíba tem que aumentar principalmente os
sub-índices de capacidade, acesso à rede e uso
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
Sub-índice
2013 2018
Paraíba Brasil D Paraíba
e Brasil
D
Paraíba
Acessibilidade econômica 78,09 90,63 12,55 93,48 15,40
Confiabilidade da infraestrutura 8,85 8,85 - 8,85 -
Acesso à rede 52,64 61,50 8,86 79,55 26,91
Capacidade 44,76 35,68 -8,89 100,00 55,24
Uso 42,50 49,58 7,08 65,77 23,69
Capital humano 10,18 10,18 - 11,49 1,31
Índice de digitalização 39,50 42,77 3,27 59,86 20,42
GAP dos Sub-Índices de Digitalização
88
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Sub-Índice CAGR
(%)
Acessibilidade
econômica
2,08%
Confiabilidade da
Infraestrutura
0,00 %
Acesso à rede 8,61 %
Capacidade 17,44 %
Uso 7,47 %
Capital Humano 2,44 %
Índice 7,94%
Projeção dos Componentes do Índice de Digitalização da Paraíba (2013-2018)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
39,43 42,7 46,46 50,24 54,68 59,86
Fonte: Cálculos utilizando Katz, Koutroumpis and Callorda (2013b)
Composição do Índice de Digitalização na Paraíba
Para atingir a projeção para o Brasil em 2018, o índice de digitalização deve aumentar 7,94% ao ano,
principalmente em capacidade, acesso à rede e uso
89
Curva de Bass
►O modelo de Frank Bass (1969) é um dos modelos matemáticos mais utilizados no estudo da difusão de novos
produtos
►O modelo de Bass nasce de uma hipótese comportamental na qual se assume que, durante o processo de difusão
do uso de um novo produto, dois tipos de consumidores irão determinar a forma como a demanda irá crescer:
►O primeiro tipo corresponde àqueles indivíduos que decidem adotar o produto de forma independentemente,
ou seja, não recebem influência direta de outros consumidores, todavia, podem ser motivados por outros
meios, por exemplo, por comunicação de massa. Esses indivíduos são denominados “inovadores”
►O segundo tipo corresponde aos consumidores potenciais que são influenciados pela pressão social do meio e
que são susceptíveis à influência de outros consumidores que já adquiriram o produto. Estes consumidores
são denominados “imitadores”
Fonte: FGV-EAESP, análises Macrologistica e Seplag-PB
0
50
100
150
200
2003 2008 2013 2018 2023
Formato típico da Curva de Bass
Utilizou-se a metodologia da Curva de Bass para projetar a adoção de telefonia móvel, PCs, banda larga móvel
e fixa no Estado da Paraíba
tempo
Capacidade do
mercado ou
máximo de adoção
de uma tecnologia
►Com base no histórico de penetração da
tecnologia, é possível projetar a porcentagem
de “inovadores” e “imitadores” que adotarão a
tecnologia nos anos seguintes
►A soma destes dois grupos gera uma curva tipo
S ao longo do tempo, atingindo a capacidade do
mercado – neste momento, a porcentagem da
população que utiliza a tecnologia se estabiliza
90
Telefonia Móvel – Histórico e Projeção
►O Estado da Paraíba apresenta uma
penetração de celulares na população (119
conexões a cada 100 habitantes em 2012)
relativamente alta, se comparado com a média
do Nordeste (116 celulares por 100 habitantes)
►Utilizou-se a metodologia da Curva de Bass
para projetar o crescimento de penetração da
tecnologia no Brasil e usou-se este valor como
meta para a Paraíba
►A Paraíba deve crescer a uma taxa de 2,9% ao
ano até 2023 para que possa alcançar o
crescimento do país
Telefonia móvel (conexões por 100 habitantes)
172
116
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2003 2008 2013 2018 2023
Brasil
Paraíba
Para que a Paraíba alcance a penetração de telefonia celular projetada para o Brasil em 2018, a Paraíba deverá
atingir 172 celulares por 100 habitante, um aumento de 2,9% ao ano até 2023
Fonte: IBGE, PNAD, Teleco, Anatel e análises Macrologistica e Seplag-PB
Nordeste
91
Computadores Pessoais (PCs) – Histórico e Projeção
PCs (conexões por 100 habitantes)
37,7
59,7
0
10
20
30
40
50
60
70
2003 2008 2013 2018 2023
Além disso, a quantidade de PCs por 100 habitantes deve nivelar à media Brasil em 2018 e seguir crescendo a
1% ao ao até 2023
Fonte: IBGE, PNAD, Teleco, Anatel e análises Macrologistica e Seplag-PB
►O Estado da Paraíba vem crescendo a taxa de
penetração de PCs na população (21% a.a. de
2006 a 2012) à, praticamente, mesma taxa que
a média dos estados da Região Nordeste (22%
a.a.)
►Esta taxa desacelerará a 6% a.a. até 2023 em
função da saturação da tecnologia, projetada
também por um modelo usando a Curva de
Bass
Brasil
Paraíba
Nordeste
92
Banda Larga Fixa e Móvel – Histórico e Projeção
Banda larga fixa (conexões por 100 habitantes)
7,2
44,3
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2003 2008 2013 2018 2023
Brasil Paraíba
A projeção de penetração para Banda Larga fixa é de 44 conexões por 100 habitantes – para Banda Larga
móvel, a projeção é de 123 conexões por 100 habitantes em 2018
Fonte: IBGE, PNAD, Teleco, Anatel e análises Macrologistica e Seplag-PB
Banda larga móvel (conexões por 100 habitantes)
30,2
123,2
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2003 2008 2013 2018 2023
93
Impacto do Aumento da Digitalização no PIB e na Geração de Empregos do Estado da Paraíba
Fonte: Cálculos utilizando Katz, Koutroumpis and Callorda (2013b)
Se a Paraíba atingir 59,86 no índice de digitalização, haverá um aumento do PIB de US$ 518 milhões (2,70%
do PIB atual do estado) entre 2013 e 2018 e serão criados 33.700 novos empregos
2013 2014 2015 2016 2017 2018 Total
Indicador de
digitalização 39,43 42,70 46,46 50,24 54,68 59,86 -
PIB gerado (em milhões de
dólares)
79,147 66,073 83,415 91,868 113,456 84,048 518,006
Impacto no PIB 0,34% 0,27% 0,31% 0,31% 0,36% 0,25%
Empregos gerados
(„000) 6,073 4,751 5,569 5,671 6,747 4,814 33,626
Impacto na força de
trabalho 0,36% 0,27% 0,32% 0,32% 0,37% 0,26%
94
Agenda
I – Introdução
II – TIC e Desenvolvimento
III – Análise do Estado
IV – Oferta e Projetos em Andamento
V – Lacunas
VI – Iniciativas Prioritárias
95
Eixos da Agenda Digital para a Paraíba
O desenvolvimento de uma agenda digital deve considerar três eixos de políticas públicas
Fonte: Prof. Raul Katz, análises Macrologistica e Seplag-PB
1. Instituição
de um Órgão
Centralizador
2. Alocação
de Recursos
Suficientes
3. Promoção
de Demanda
por TIC
96
Eixos da Agenda Digital para a Paraíba—Órgão Central
►Uma falha de coordenação acontece quando mais de um recurso ou atividade precisa acontecer
para que se obtenha um resultado desejado, mas seja pela independência das ações ou dos atores,
seja por dependências exógenas não previstas adequadamente, pelo menos um dos componentes-
chave para execução não está pronto ou disponível na data planejada.
►Um exemplo é o investimento maciço em formação de profissionais de nível superior em uma área
muito específica sem a criação de oportunidades de emprego ou de empreendedorismo para o
profissional
►As melhores práticas na implementação de uma agenda digital indicam que existe um nível central
para coordenar todas as iniciativas necessárias (por exemplo, na Colômbia)
►A centralização deve ser atribuída a um secretário de governo com bastante força política (por
exemplo, na Coréia do Sul um ministro era responsável)
►O órgão central deve ter um uma ligação hierárquica direta do Governador (no caso de um Estado da
Federação), de forma que todas as secretarias e departamentos vejam que a responsabilidade final
pela implementação da agenda digital é do Governador (por exemplo na Coréia do Sul e no México)
O primeiro eixo envolve a criação de um órgão central, com alta visibilidade e hierarquia, para evitar as falhas
de coordenação
Fonte: Prof. Raul Katz, análises Macrologistica e Seplag-PB
1.
Órgão
Central
2.
Recursos
3.
Demanda
1º Eixo: Centralização Institucional
97
►A implementação bem sucedida de uma agenda digital requer um comprometimento elevado de
recursos por um tempo longo, que o Estado sozinho geralmente não dispõe
►Portanto, a principal questão é como conseguir alavancar recursos do setor privado para investir
recursos pelo menos na proporção de 10:1 em relação aos valores investidos pelo setor público
►O setor privado requer condições apropriadas, segurança e incentivos para aumentar o nível de
investimento
Impostos e taxas têm um impacto negativo nos investimentos
A competição desenfreada atua como um contra-incentivo
Contudo, deve-se evitar um excesso de investimento e dominação do setor público em uma
atividade que poderia ser prestada pelo setor privado
Regra: investimento privado sempre que possível, investimento público onde for necessário
(principalmente para evitar falhas de mercado)
Espelhar em iniciativas que outros estados do Brasil como MG, PR e RS fizeram para atrair
investimentos em manufatura ou PE para criar o Porto Digital
O segundo eixo é a alocação de recursos suficientes para causar impacto e provocar mudanças relevantes
Fonte: Prof. Raul Katz, análises Macrologistica e Seplag-PB
1.
Órgão
Central
2.
Recursos
3.
Demanda
2º Eixo: Alocação de Recursos Suficientes
Eixos da Agenda Digital para a Paraíba—Recursos
98
► Uma parcela relevante da segregação digital é causada por barreiras econômicas, educacionais ou culturais. Um dos primeiros
objetivos da agenda digital é, portanto, criar políticas públicas que eliminem estas barreiras
► Primeiramente, os preços para se ter acesso a TIC devem cair ainda mais (PCs, Banda Larga)
Combinar iniciativas pró-competição com intervenção pública selecionada
Competição em banda larga deve levar em conta os serviços fixos e móveis, uma vez que há poucos operadores do serviço fixo para
se criar um ambiente competitivo
A intervenção pública deve garantir que a base da pirâmide populacional também tenha condições de ter serviço de banda larga (o
programa Banda Larga Popular torna o serviço acessível apenas para a Classe Média Baixa)
Possíveis abordagens são subsídios, vouchers (Equador), access points gratuitos (Suécia) etc.
► Em seguida, o Estado tem que reduzir o analfabetismo digital
Implementar programas de treinamento para grupos populacionais com baixo conhecimento ou utilização (mulheres – Alemanha,
idosos – Coréia do Sul, etnias – Hungria, comunidades rurais isoladas – Equador)
Usar as crianças com indutores da adoção tecnológica, promovendo computadores na escola - (one laptop per child no Uruguai e
Argentina; pesquisa do papel da criança como agente de mudança foi feita em Portugal)
PMEs (Pequenas e Médias Empresas) são um alvo crítico para adoção de TIC. Na Colômbia, serviços gratuitos de consultoria foram
oferecidos por estudantes de TI
► Uma terceira etapa envolve o desenvolvimento de conteúdo para a Internet e aplicativos locais
Promover e-services para reduzir tempo gasto pelos trabalhadores com os serviços públicos para que percebam os benefícios da
tecnologia (por exemplo, Colombia Vive Digital)
Foco no desenvolvimento de aplicativos que tenham benefício econômico em setores relevantes e específicos da economia do
Estado, como por exemplo, a melhoria da agricultura usando tecnologia como no Uruguai e no Senegal (RFID)
Oferecer conteúdo e serviços em português
O terceiro eixo é a promoção da demanda por TIC, eliminando barreiras para adoção, reduzindo o
analfabetismo digital com computadores na escola e treinamento e desenvolvendo conteúdo e serviços Fonte: Prof. Raul Katz, análises Macrologistica e Seplag-PB
1.
Órgão
Central
2.
Recursos
3.
Demanda
3º Eixo: Promoção de Demanda por TIC
Eixos da Agenda Digital para a Paraíba—Demanda
99
►A CODATA deve ser posicionada cuidadosamente como um gerador de demanda e provedor de
serviços de Tecnologia de Informação e de conexões de alta velocidade de dados, evitando-se criar
barreiras para investidores privados – isto aconteceu na Suécia, onde os municípios investiram em
anéis metropolitanos de fibra óptica e inibiram a entrada de investidores privados
►A CODATA pode ser usada como um órgão do Estado que aja como um multiplicador no
ecossistema de TIC (promovendo o desenvolvimento de fornecedores de HW, SW e serviços,
treinando a força de trabalho etc.) – a Nokia foi usada como um indutor de tecnologia na Finlândia
por muitos anos
►Para evitar que a rede de fibra óptica fique vazia, a CODATA tem que buscar alguns usuários
âncora, para se juntar aos órgãos do Estado e à companhia de distribuição de energia no portfolio
inicial de clientes da REPAD (alguns exemplos parecidos foram feitos pela África do Sul, Holanda e
Coréia do Sul). Parcerias com outras operadoras (Oi, GVT, Telebrás) também podem ser muito bem
vindas nesse sentido
A CODATA pode ser um indutor do desenvolvimento de TIC no Estado, mas o seu papel não deve inibir os
investimentos do setor privado
Fonte: Prof. Raul Katz, análises Macrologistica e Seplag-PB
3º Eixo: Promoção de Demanda por TIC – Investimentos Públicos
1.
Órgão
Central
2.
Recursos
3.
Demanda
Eixos da Agenda Digital para a Paraíba—Demanda e Investimentos Públicos
100
Para que o índice total atinja a meta em 2018, o Estado da Paraíba precisa atuar em várias alavancas de preço,
disponibilidade e utilização dos serviços de TIC
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
Sub-índice
2013 2018
Principais Alavancas Paraíba Brasil D
Paraíba
e Brasil
D
Paraíba
Acessibilidade
econômica 78,09 90,63 12,55 93,48 15,40
Preço de serviço de telefonia fixa em relação à renda
Preço de serviço de telefonia celular em relação à renda
Preço de serviço de banda larga em relação à renda
Confiabilidade
da infraestrutura 8,85 8,85 - 8,85 - Investimento por usuário de telecomunicações
Acesso à rede 52,64 61,50 8,86 79,55 26,91 Penetração de telefonia e banda larga, fixa e móvel
Penetração de PCs nos domicílios
Cobertura da rede de celulares
Capacidade 44,76 35,68 -8,89 100,00 55,24 Acesso internacional
Velocidade de banda larga
Uso 42,50 49,58 7,08 65,77 23,69
E-Commerce
E-Government
Uso de internet
Gasto com dados
Rede Social
SMS
Capital humano 10,18 10,18 - 11,49 1,31 Número de engenheiros
Força de trabalho com ensino superior completo
GAP do Índice de Digitalização e Principais Alavancas
101
A sub-secretaria de Ciência e Tecnologia precisa coordenar uma série de projetos que ampliem a oferta e o uso
de TIC
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB
Sub-índice 2013 2018
Possíveis Iniciativas PB Meta D
Acessibilidade
econômica 78,09 93,48 15,40
1. Promoção do AICE, Acesso Individual de Classe Especial ou Telefone Popular, cuja assinatura da Oi na PB está em
R$ 14,81 / mês para famílias inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal
2. Promoção da Banda Larga Popular. A Oi prometeu oferecer o serviço em todos os municípios da área de
concessão até o fim de 2014. Habilitação de 10 x R$ 9,90 e assinatura de R$ 35 / mês na PB por 1 Mbps
3. Redução seletiva de impostos estaduais (ICMS)
Confiabilidade
da infraestrutura 8,85 8,85 -
4. Desenvolver programas de atração de investimentos em telecomunicações, complementando as iniciativas do
governo (REPAD, CITTA etc.), com pelo menos R$ 10 de investimento privado para cada R$ 1 do setor público
Acesso à rede 52,64 79,55 26,91
Além das iniciativas 1, 2 e 3 para aumento de penetração de telefonia e banda larga:
5. Desenvolver programa de um computador por criança nas escolas para promover o uso não só nas escolas, mas
também pelos pais em casa – “One laptop per child”
6. Redução de impostos para venda de computadores
7. Buscar aumento de municípios com mais de 1 operadora celular e da cobertura 2G e 3G nas estradas, sede dos
municípios e áreas rurais (oferta de facilidades às operadoras, como incentivos fiscais e, em conjunto prefeituras,
fornecer sites para instalação de antenas e processos simplificados de autorizações para funcionamento)
Capacidade 44,76 100,00 55,24 8. Acesso internacional: ligar a REPAD a um backbone internacional
9. Usar a REPAD como serviço para setor público e grandes empresas e como backbone para a Oi e a GVT
Uso 42,50 65,77 23,69
10. E-Government: mapear tempo gasto para uso de cada serviço do Estado e reduzir tempo gasto pelos cidadãos no
atendimento de serviços públicos, promovendo o uso da tecnologia e melhorando o serviço ao mesmo tempo
11. Promover uso de Internet, Rede Social e SMS com informações úteis e serviços públicos (consultas, pagamentos)
Capital humano 10,18 11,49 1,31 12. Atrair empresas para utilizar engenheiros formados no Estado e investimentos para fixar os engenheiros
13. Investir em ensino superior e em parcerias entre universidades e o setor privado
GAP do Índice de Digitalização e Possíveis Iniciativas
102
Iniciativas Prioritárias ao Longo do Tempo
Para implementar a agenda digital, o Estado da Paraíba deve coordenar o desenvolvimento de vários
programas ao longo dos próximos 5 anos
Fonte: Análise Macrologistica e Seplag-PB
2014 2015 2016 2017 2018
1. Criar órgão central para desenvolver e implementar a agenda digital
3. Benchmark com estados e criação do programa de atração de investimentos em TIC
16. Distribuir vouchers e subsídios de banda larga para base da pirâmide
2. Mapear do nível de conhecimento e uso de TIC por grupo populacional e geografia
6. Criar programa de um computador por aluno nas escolas Criação do plano Piloto Fase 1 Fase 2 Fase 3
E-government
5. Mapear tempo gasto para uso de cada serviço do Estado e definir prioridades
15. Desenvolver aplicativos para reduzir tempo de acesso aos serviços públicos
4. Promover o telefone popular (AICE) e a banda larga popular
10. Monitorar Cidades Digitais, expandir pontos de acesso gratuito e utilização
9. Desenvolver programa de treinamento em TIC por grupo populacional Criação Implementação
12. Promover uso de TIC em PME com parcerias com as universidades
13. Reduzir impostos ou incentivar aquisição de PCs e tablets
8.Buscar aumento da cobertura de serviços de telefonia celular
14. Consolidar a CODATA como indutor de TIC e alavancar uso da REPAD
11. Criar oportunidades por engenheiros e outros profissionais qualificados
7. Mapear necessidade e montar plano de oferta de Internet para uso do Estado
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