"A complementaridade entre
produção animal e vegetal na
produção biológica"
Rui Amaro
TÓPICOS•integração de atividades
•interface: alimentos para os animais
•limitações da regulamentação
•leguminosas e rotações
•números da produção animal BIO
•alguns constrangimentos
•mais produção animal BIO
•ter produção animal BIO na ESAC
Considerandos
integração de atividades
- Utiliza, sobretudo, recursos renováveis
- Adota sistemas agrícolas à escala local
- Recicla desperdícios e subprodutos de origem vegetal e animal
- Restitui os nutrientes à terra
Considerando 11
AGRICULTURA BIOL ÓGICA:
integração de atividades
“Elemento fundamental da organização da produ ção agrícola nas
explorações biológicas”
Fornecimento de
• Matéria Orgânica• Nutrientes
MELHORIA dos SOLOSMELHORIA dos SOLOS
SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE
Produção animal Bio
Considerando 14
integração de atividades
Relação estreita comTERRAS AGRÍCOLAS
Integrada em sistemas comROTAÇÕES PLURIANUAIS
A alimentação dos animais é assegurada comPRODUTOS VEGETAIS BIOLÓGICOS
- da própria exploração
- de explorações vizinhas
Considerando 15
Produção animal Bio
integração de atividades
Atividade ligada aos solos
EXISTÊNCIA de TERRAEXISTÊNCIA de TERRA
ESPAÇOS AO AR LIVREou a
PASTAGENS
acesso, sempre que possível, a:
pressupõe:pressupõe:
alimento
bem-estar
Considerando 16
Produção animal Bio
integração de atividades
- condições de alojamento
- práticas de criação (maneio)
- ENCABEÇAMENTO (nº animais/ha)- raças adaptadas às condições locais
- condições de alojamento
- práticas de criação (maneio)
- ENCABEÇAMENTO (nº animais/ha)- raças adaptadas às condições locais
MÁX.: 170 kg N/ano/ha superfície agrícola (2 CN/ha)
Considerando 17
Produção animal Bio• Respeito pelo bem-estar animal• Necessidades comportamentais das espécies
• Respeito pelo bem-estar animal• Necessidades comportamentais das espécies
integração de atividades
ABORDAGEM HOLÍSTICA da AB
NUTRIÇÃO DAS CULTURAS
MÁX.: 170 kg N/ano/ha superfície agrícola (2 CN/ha)
Considerando 8
OBRIGATÓRIA A LIGAÇÃO À TERRA
Estrume/Composto
Produção animal Bio
integração de atividades
“Os animais devem ser alimentados com
vegetação herbácea, for-ragens e alimentos para animais
produzidos segundo as regras da agricultura biológica,
preferivelmente provenientes da própria ex-ploração , e
adaptados às suas necessidades fisiológicas.”
PASTAGENS
FORRAGENSALIM. COMPOSTOS
Considerando 14
Produção animal Bio
integração de atividades
SOLO
Produtos animais
Produtos agrícolas
ALIMENTOS FERTILIZANTES
MATÉRIA ORGÂNICA
INTEGRAÇÃO DE ATIVIDADES NA EXPLORA ÇÃO
Produção animal
Produção agrícola
Dejetos/Composto
ALIMENTOS
ALIMENTOSPASTAGENSFORRAGENS
ALIM. COMPOSTOS
ALIMENTOS
PASTAGENSFORRAGENSALIM. COMPOSTOS
Sequeiro
Temporárias Regadio
Permanentes
Melhoradas
Naturais
Semeadas
ORIGEMORIGEM DURAÇÃODURAÇÃO REG. HÍDRICOREG. HÍDRICO
interface: alimentos para os animais
Azevénsbastardoitalianoperene
Panasco
Alpistas
Festucas
Bromus
Gramíneas
PASTAGENS
Trevo subterrâneo
Trevo encarnado
Trevo da pérsia
Trevo vesiculoso
Serradelas
Luzernas anuais
Trevo branco Luzerna
PASTAGENSLeguminosa
s
Trevo morango
3.000 a 8.000 kg MS/ha/ano
PASTAGENS
Set | Out | Nov | Dez | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago
Kg MS/ha
/ dia
diferimento
Sequeiro
interface: alimentos para os animais
8.000 a 14.000 kg MS/ha/ano
Kg MS/ha
/ dia
Regadio
Set | Out | Nov | Dez | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago
PASTAGENS
Conservação
?
interface: alimentos para os animais
Feno
Silagem
Feno-silagem
ALIMENTOSPASTAGENS
FORRAGENSALIM. COMPOSTOS
Sequeiro
RegadioMúltiplos
Único
Vivazes
Bianuais
Anuais
DURAÇÃODURAÇÃOCORTECORTE REG. HÍDRICOREG. HÍDRICO
interface: alimentos para os animais
Aveias vulgarpreta
CenteioTriticale
Azevéns
FORRAGENS
MilhoSorgos
Gramíneas
Ervilhacasvulgarvilosapúrpura
Chicharão
Tremocilha
Trevo encarnado
Trevo violeta
Luzerna
Leguminosas
FORRAGENSTrevo balansa
- Composição- Valor nutritivo
adaptados:
ALIMENTOSPASTAGENS
FORRAGENS
ALIMENTOS COMPOSTOS
Mistura de matérias primas
• Espécie• Idade• Estado fisiológico • Objetivo de produção
interface: alimentos para os animais
- COMPLETOS
- COMPLEMENTARES
- ADITIVOS
- PRÉ-MISTURAS
ALIMENTOS COMPOSTOS
Aquisição
energéticos proteicos
Autoprodução
Componente vegetal das explorações
€
HERBÍVOROSSUÍNOSAVES DE
CAPOEIRA
Fundamentais Complementares
interface: alimentos para os animais
Milho
Triticale
Cevada
Trigo
Aveia
Ervilha
Fava
Tremoço
ALIMENTOS COMPOSTOS
LeguminosasGramíneas
PROTEAGINOSAS CEREAIS
Articulado
ALIMENTOS
PASTAGENS
FORRAGENSALIM. COMPOSTOS
?
limitações da regulamentação
Artigo 19º - Alimentos da própria exploração
60% dos alimentos
também podem ser adquiridos a operadores do setor da alimentação animal que pratiquem agricultura biológica
20% dos alimentos
Quantidade / ano
HERBÍVOROS
SUÍNOSAVES DE
CAPOEIRA
40 %
80 %
Fora da
exploração:
€
ou da cooperação com outras explorações AB da mesma região
limitações da regulamentação
Artigo 20º - Alimentos correspondentes às necessidades nutricionais dos animais
UTILIZAÇÃO MÁXIMA DO PASTOREIO
mínimo de 60%da ração diária
Forragensgrosseiras
• frescas • secas • ensiladas50% no início lactação
(máximo: 3 meses)
até:
40 % da ração diária
50 %
ALIMENTOS COMPOSTOS
HERBÍVOROS“ Qualidade” / dia
limitações da regulamentação
Adicionados
à ração diária
sem limite
na ração diária
ALIMENTOS COMPOSTO
S
Artigo 20º - Alimentos correspondentes às necessidades nutricionais dos animais
“ Qualidade” / diaSUÍNOSAVES DE
CAPOEIRA
PASTAGENS
Forragensgrosseiras
• frescas • secas • ensiladas
limitações da regulamentação
Artigo 43º - Utilização de alimentos proteicos não biológicos de origem vegetal e animal na alimentação animal
Autorizada a utilização de ALIMENTOS PROTEICOS NÃO BIO
até 5% da quantidade de MS consumida anualmente
termina em
2017
SUÍNOS AVES DE CAPOEIRA
limitações da regulamentação
EUROPAImportação massiva de proteínas
Soja : 30 milhões t/ano !!!
É determinante a produção local de:
PROTEAGINOSAS
PORTUGALImportação deCereais e Leguminosas BIO
2014: 40.000 t 2016: 146.400 t
limitações da regulamentação
Fonte: DGADR
Promoção da produção
Substituição integral do bagaço de soja
PROTEAGINOSAS
MATÉRIAS PRIMAS LOCAIS
AB
limitações da regulamentação
ROTAÇÃOde culturas
LeguminosasPROTEAGINOSAS
Inclusão de
Produção: com alimentos BIOanimal ligada à terra
bem-estar animal
Produção BIO: sistemas à escala local / da exploraçã o
Matéria Orgânica e Azoto
leguminosas e rotações
Determinante em AB:
ROTAÇÃOde culturas
PROPORCIONAR CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
AO DESENVOLVIMENTO DAS CULTURAS:
Construção ordenada da sucessão de espécies
cultivadas na mesma parcela
Leguminosas
leguminosas e rotações
FORRAGENS
PASTAGENS ALIM. COMPOSTOS
Leguminosas
leguminosas e rotações
Balanço do azoto fixado e transferido (kg/ha/ano)- consociações de Dactylis com 3 leguminosas -
Leguminosa na Consociação
Parâmetros Trevo Subterrâneo
Trevo Branco
Luzerna
AQuantidade de N na leguminosa 146 284 387
BAumento de N no solo
(0 a 10 cm) 53 161 107
C Quantidade de N transferido p/ gramínea 48 29 16
Total Kg de N (A + B + C) 247 474 510
FORRAGENS
PASTAGENS ALIM. COMPOSTOS
leguminosas e rotações
Leguminosas
PASTAGENS
FORRAGENS PROTEAGINOSAS
CEREAIS
L e g u m i n o s a s
ALIMENTOS COMPOSTOS
ROTAÇÕES de culturas
Explora ções BIO
Área AB (2015) 239.864 ha
Regiões ha %
Alentejo 152.969 64% 90%Beira Interior 44.547 19%
Trás-os-Montes 17.176 7%
Ribatejo e Oeste 11.276 5%
Entre Douro e Minho 8.799 4%
Algarve 2.818 1%
Beira Litoral 2.279 1%
da área BIO
em 3 regiões
números da produção animal BIO
Fonte: DGADR - 2015
Culturas ha %
Pastagens 166.781 69,5%
Forragens 19.546 8,1%
Arvenses 7.615 3,2%
Pousio 6.516 2,7%
Olival 21.694 9,0%
Fruticultura 3.669 1,5%
Frutos secos 8.779 3,7%
Vinha 2.729 1,1%
Horticultura 1.434 0,6%
Aromáticas 1.100 0,5%
Cerca de 80% da
área BIO está
relacionada com a
produção animal
números da produção animal BIO
Fonte: DGADR
Nº produtores AB (2015): 3.837
Produtores com: Nº %
Bovinos 1909 50%
Ovinos 1071 28%
Caprinos 246 6%
Equinos 75 2%
Aves 122 3%
Suínos 108 3%
Uma grande
maioria dos
produtores
AB é
produtor
pecuário
números da produção animal BIO
Fonte: DGADR
Nº
CN/ha
2,5 1,25
13,3 6,65
13,3 6,65
Nº máximo
animais/ha
170
kg/N/
ha/ano
= 2 CN
Área de pastagens e forragens: 187.200 ha
Encabeçamento médio existente: 0,51 CN/ha
Efetivos em
AB (2015)Nº animais
Bovinos 97.000
Ovinos 108.000
Caprinos 6.500
Nº estimado
de CN77.600
16.241
977
94.818
números da produção animal BIO
Encabeçamento médio potencial: 0,93 CN/ha
Área de pastagens e forragens: 187.200 ha
Pastagens 168.000
Forragens 19.200
Arvenses 7.200
CulturasÁrea
(ha)
Produção
média Disponibilidade
(kg MS/ha) (t MS/ano)
3.600 604.800
4.800 92.160
0 0
4,0 151.200
23.040
0
174.240
t MS/
ano/CN
Consumo
médio
Nº potencial
de CN
números da produção animal BIO
Baixas produções médias das pastagens e das forragens BIO
Pastagens e forragens BIO são utilizadas por animais não BIO
Nº estimado
de CN
77.600
16.241
977
94.818
151.200
23.040
0
174.240
Nº potencial
de CN
0,93CN / ha
0,51CN / ha
Pastagens + Forragens: 187.200 ha
números da produção animal BIO
Bovinos 97.000
Ovinos 108.000
Caprinos 6.500
Suínos 800
Aves de capoeira 61.000
Nº animaisEfetivos em AB
(2015)
CARNE E
DERIVADOS
LEITE E
DERIVADOSOVOS
PRODUTOS BIO de origem animal
? residual + inexistente
residual - residual -
residual -- residual --
residual -
residual + residual +
Perceção
números da produção animal BIO
face ao total de produtos consumidos
- Mercado
- Matadouros: distância / poucos animais
- Sistema produção: apenas efetivo reprodutor
- Pastagens: baixa produtividade e qualidade
- Forragens: produção débil / insuficiente
- Alimentos compostos: ausência de produçãoprópria de matérias primas
(crep-feeding , recrias, acabamentos)
ENAB
Vegetal
Vegetal
Vegetal
Animal
Venda das crias demasiado jovens (ao desmame)
para mercado convencional
HERBÍVOROS CARNE
alguns constrangimentos
- Inexistência de operadores Leite BIO
- Conceito de m áxima produção/vaca
- “Animais” a utilizar em BIO
- Pastagens: necessárias condições para a suaimplantação e utilização
- Alimentos compostos: capacidade para algumaprodução própria de matérias primas
Vegetal
Açores tem caraterísticas particulares, interessantes para produção de leite BIO
Animal
Animal
Vegetal
HERBÍVOROS BOVINOS LEITE
ENAB
alguns constrangimentos
- Matadouros - distância / poucos animais
- Alimentos compostos: - elevado preço de aquisição
- indisponibilidade de áreas para produção própria de matérias-primas
- dificuldades na preparação de misturas (equipamento e conhecimentos técnicos)
- Forragens - produção débil (SUÍNOS)
- “Exagero” na solução ar livre (SUÍNOS)
ENAB
Vegetal
Vegetal
Vegetal
SUÍNOS AVES DE CAPOEIRA
alguns constrangimentos
Vegetal
Animal
SOLO
+ + ? Produtos agrícolas
MATÉRIA ORGÂNICA
ALIMENTOS
Produção animal
Produção agrícola
DejetosComposto
mais produção animal BIO
% de produtos BIO no mercado de 5 países europeus (2014)
+ + ?
Produto BIO França Alemanha Bélgica Áustria Suíça MÉDIA
LEITE 10,8% 8,1% 3,0% 15,7% 18,9% 11%
QUEIJO 1,2% 3,6% 1,7% 8,5% 6,0% 4%
PRODUTOS LÁCTEOS 3,2% 8,6% 2,1% - 11,0% 6%
OVOS 22,1% 16,7% 11,2% 17,2% 22,7% 18%
CARNE E DERIVADOS 1,6% 2,1% 1,3% 3,5% 4,8% 3%
FRUTA 4,3% 6,7% 3,5% 10,7% 10,1% 7%
VEGETAIS 4,0% 8,6% 5,4% 12,6% 14,6% 9%
mais produção animal BIO
sequeiro
PASTAGENS
BIO “Atual”
FORRAGENSFORRAGENSALIM. COMPOSTOS
sequeiroregadio
BIO“RACIONAL”
PASTAGENSQualidade
+++
Qualidade
-
HERBÍVOROS CARNE
Rotações dedicadas
mais produção animal BIO
PASTAGENS
FORRAGENS
regadio
ALIM. COMPOSTOS
sequeiro
Qualidade ++++
Qualidade ++++
HERBÍVOROS LEITE
BIO“RACIONAL”
mais produção animal BIO
Rotações dedicadas
SUÍNOS
PASTAGEM
FORRAGEM
BIO“Ar livre”
regadio
ALIMENTOS COMPOSTOS
sequeiro
PASTAGEM
FORRAGEM
BIO“RACIONAL“
regadio
ALIMENTOS COMPOSTOS
sequeiro
Qualidade: ??
mais produção animal BIO
Rotações dedicadas
AVES DE CAPOEIRA
PASTAGEMFORRAGEM
BIO“RACIONAL“
regadio
ALIMENTOS COMPOSTOS
sequeiro
mais produção animal BIO
Rotações dedicadas
Licenciatura em
Agricultura Biológica
Mestrado em
Agricultura Biológica
CET
PAB
CTeSP
ter produção animal BIO na ESAC
ter produção animal BIO na ESAC
2005
AvesSuínos
Coelhos
Hortícolas(estufas
e ar livre)
Pomares(parte)
C
Ovinos
Certificação em MPB - 12,3 ha
ter produção animal BIO na ESAC
2011
Áreas e atividades NÃO INCLUÍDAS
na Produção Biológica
2830
29
27
32
31
3233
Utilização atual da área BIO
Horticultura + alunos 1,8 ha
Culturas em regadio 4,2 ha
Investigação (sementes) 1,0 ha
Hortas sociais (parceria) 0,4 ha
Pastagens 2,2 ha
Forragens e outras 2,4 ha
TOTAL SAU 12,0 ha
ter produção animal BIO na ESAC
Ovinos
Aves
Coelhos
??????
INCLUIR PRODUÇÃO ANIMAL- Aumentar área certificada ?
- Usar pastagens e forragens para BIO ?
- Ruminantes e/ou monogástricos ?Espécie(s) ? Dimensão ?
- Unidade de alimentos compostos ?
- Experimentação/demonstração BIO
ter produção animal BIO na ESAC
Suínos??
2015
2830
29
27
32
31
3233
HorticulturaPastagem
regadio
Horticultura + alunos 1,8 ha
Rotação regadio (4 folhas) 4,2 ha
Investigação (sementes) 1,0 ha
Hortas sociais (parceria) 0,4 ha
Pastagem regadio (ovinos) 2,1 ha
Pastagem sequeiro (ovinos) 0,9 ha
Rotação sequeiro (4 folhas) 6,7 ha
TOTAL SAU 17,1 ha
R
S
PorcosCoelhos
Aves
Ovinos
Rotação sequeiro
Hortas sociais
Investi
gaçã
o
Pastagem sequeiro
Rotação regadio
ter produção animal BIO na ESAC
Expansão da área BIO
2017…2018
Horticultura
PorcosCoelhos
Aves
Ovinos
Rotação sequeiro
Investi
gaçã
o
Pastagem sequeiro
Rotação regadio
Pastagem regadio
Expansão da área BIO
OBJETIVO:
inclusão da produção animal
ter produção animal BIO na ESAC
Unidade de alimentos compostos
Compostagem
1.Definir culturas e respetivas áreas com vista à satisfação das necessidades dos efetivos animais com máxima autonomia alimentar
2.Progredir na abordagem às pastagens permanentes de sequeiro (intervir no “natural / pousio” através de ações de manutenção e melhoria)
3.Equacionar áreas de regadio, ainda que minoritárias, para melhorar a oferta de alimentos aos animais
4.Dominar técnicas de mobilização do solo, eficazes no combate a infestantes
5.Estabelecer rotações dedicadas nas explorações:
Áreas para pastagens temporárias
Importância à produção de forragens conservadas
Inclusão de cereais e proteaginosas
Considerações finais - PRODUÇÃO VEGETAL
1. Reajustar a dimensão dos efetivos reprodutores de forma a que a produção própria de alimentos permita recrias e acabamentos de animais na exploração – produto final BIO
2. Adequar sistema de produção animal (épocas de cobrição, parto, desmames…) à variação anual das disponibilidades alimentares (HERBÍVOROS)
3. Calcular necessidades quantitativas e qualitativas dos efetivos BIO
4. Optar pela elaboração própria de misturas de matérias primas para a alimentação dos animais (MONOGÁSTRICOS E HERBÍVOROS)
5. Redefinir sistemas de produção exclusivamente de “ar livre”(MONOGÁSTRICOS - SUÍNOS)
6. Definir estratégia de comercialização de produtos BIO
Considerações finais - PRODUÇÃO ANIMAL
ALIMENTOS COMPOSTOSAs misturas de produtos de origem vegetal ou animal no estado natural, frescos ou conservados, ou derivados da sua transformação industrial, ou de substâncias orgânicas ou inorgânicas, contendo ou não aditivos, destinados à alimentação animal por via oral, sob a forma de alimentos completos ou complementares. ALIMENTOS COMPOSTOS COMPLETOSAs misturas de alimentos que pela sua composição são suficientes para assegurar a ração diária.
PRÉ-MISTURASAs misturas de aditivos entre si ou as misturas de um ou mais aditivos em excipiente apropriado destinadas ao fabrico de alimentos para animais.
ADITIVOSAs substâncias ou as preparações contendo substâncias, com exceção das pré-misturas, destinadas a incorporar nos alimentos para animais suscetíveis de influenciarem as características destes alimentos ou a produção animal.
ALIMENTOS COMPOSTOS COMPLEMENTARESAs misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e que, pela sua composição, não asseguram a ração diária, senão quando associados a outros alimentos para animais.
mmúúltiplas interacltiplas interacççõesõesAUMENTO AUMENTO
FERTILIDADE FERTILIDADE SOLOSOLO
MENOR CUSTOMENOR CUSTOPRODUPRODUÇÇÃO ÃO
ANIMALANIMAL
MELHOR MELHOR QUALIDADEQUALIDADEAMBIENTALAMBIENTAL
FORRAGENSPASTAGEN
S CONCENTRADOS
LeguminosasCulturas
plurianuais Pastoreio
Menor consumo ENERGIA
Não fertilização com AZOTO
GRAMÍNEAS
AUMENTO AUMENTO FERTILIDADE FERTILIDADE
SOLOSOLOMENOR CUSTOMENOR CUSTO
PRODUPRODUÇÇÃO ANIMALÃO ANIMALMELHOR MELHOR
QUALIDADEQUALIDADEAMBIENTALAMBIENTAL
Qualidade RECURSOS HÍDRICOS
Fixação N atmosférico
Simbiose com
RHIZOBIUM
FORRAGENSPASTAGEN
SALIM.
COMPOSTOS
Leguminosas
Mais PROTEÍNA no alimento Mais AZOTO no
solo
AUMENTO AUMENTO FERTILIDADE FERTILIDADE
SOLOSOLOMENOR CUSTOMENOR CUSTO
PRODUPRODUÇÇÃO ANIMALÃO ANIMALMELHOR MELHOR
QUALIDADEQUALIDADEAMBIENTALAMBIENTAL
Devoluçãode Matéria Orgânica
Fixação população
no meio rural
Energia e PB mais
económicasBem-estar
animal
Valorização da
paisagem
ÉTICA
Pastoreio
Produção
ANIM
AL
FORRAGENSPASTAGEN
SCONCENTRADOS
AUMENTO AUMENTO FERTILIDADE FERTILIDADE
SOLOSOLOMENOR CUSTOMENOR CUSTO
PRODUPRODUÇÇÃO ANIMALÃO ANIMALMELHOR MELHOR
QUALIDADEQUALIDADEAMBIENTALAMBIENTAL
Redução da
EROSÃORedução das
MOBILIZAÇÕES
Sequestro de
CARBONOMelhoria da
ESTRUTURA do solo
Produção
ANIM
AL
Culturas plurianuais
Produção
ANIM
AL
FORRAGENSPASTAGEN
S
Consequências de uma precipitação de
54 litros/m 2 em solos com diferentes coberturas (adaptado de Carey e Silbum, 2001)
ParâmetrosGrau de cobertura do solo
87% 69% 6%
Escorrimento superficial (mm) 1,5 14 38
Taxa de escorrimento superficial (escorrimento / precipitação) x 100
3% 26% 70%
Perda de solo (t/ha) 0,03 0,3 22,0Profundidade de solo perdido (mm) 0,002 0,02 1,7
Culturas plurianuais
Produção
ANIM
AL
FORRAGENSPASTAGEN
S
Diminuir
CONVENCIONAL
BIOLÓGICA
Otimizar
Recursos internos
Utilização integrada de Tecnologias
Ciclos: ÁGUASOLO
NUTRIENTES
Tecnologia
NÍVEL DE INPUTS
EXTERNOS
Recursos internos
DEJETOS = Meios de produção
FiBL, Bio Suisse (2016)
Nodulações em raízes das Leguminosas, em resultado da relação de simbiose com o Rhizobium
NH4
N2
FORRAGENS
PASTAGENS ALIM. COMPOSTOS
leguminosas e rotações
Leguminosas
FiBL, Bio Suisse (2016)
BIODIVERSI-DADE
PRODUÇÃO ANIMAL LIGADA
AO SOLO
PRODUTOS DE
QUALIDADEMENOR
CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL
Top Related