A doutrina bíblica
da oração
Estudo 10
“Perseveravam nas orações”
A oração na igreja hoje
Textos bíblicos: Atos2; 4; 6; 10; 13; 15
Texto áureo: Atos 2.42
”E perseveravam na doutrina dos apóstolos e
na comunhão, no partir do pão e nas orações.”
A doutrina bíblica
da oraçãoIntrodução I
A igreja de Cristo, foi chamada por ele mesmo
de "casa de oração". Hoje, quando damos existência às nossas modernas igrejas,
devemos ter como lema a ordem imposta por
Cristo aos vendilhões, levitas e sacerdotes do
templo em Jerusalém: "A minha casa será chamada casa de oração", e não, de
cânticos por melhores que sejam, de sermões por mais profundos que
pareçam, de ensino mesmo que bíblico.
A doutrina bíblica
da oraçãoIntrodução II
A igreja de Cristo de hoje, nesses tempos de tantos
modernismos eclesiásticos, deve se
caracterizar e se identificar por ser local de oração, o lugar em
que os crentes se reúnam para cantar, ouvir
sermões, estudar a Bíblia, mas
principalmente para orar, perseverar em oração, como o seu fundador e
criador lhe designou. Por isso o nosso subtítulo:
“A oração na igreja hoje”
A doutrina bíblica
da oração
Introdução III
Sim, isto porque como temos a Bíblia como
"nossa única regra de fé e conduta", é dela que devemos retirar os
princípios basilares que vão orientar nossas vidas como crentes e membros de uma igreja que se diz seguidora da Palavra de
Deus. Assim, logo em seu início, vamos ver como a
igreja que nos deve servir de modelo como
congregação dos santos, se comportava e conduzia em termos do ministério da oração. Os textos que
leremos nos contam o seguinte:
A doutrina bíblica
da oração
Primeiro ensino
Quando colocamos como subtítulo de nossa lição
desta nova semana em que estamos estudando "a
oração na igreja de hoje" a expressão
"uma igreja de oração", é porque vamos destacar
como leitura bíblica, aquilo que aconteceu na primeira
igreja cristã primitiva, aquela que se reuniu em Jerusalém logo depois da
morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus.No primeiro texto de nosso
estudo vamos constatar exatamente esta verdade.
1. A igreja que persevera em oração – At 2.42-47
42 e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de
cada um.46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com
alegria e singeleza de coração,47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor
os que iam sendo salvos.
A doutrina bíblica
da oração
O segundo texto de nossa leitura é como se fosse uma continuidade ao primeiro. Nada parece separar
um momento do outro, tal a continuidade descritiva do espírito de amor, concórdia e paz reinante naquela igreja. A igreja que aspire viver num estado de espírito como este, só o poderá fazer por meio da
oração. Não há outro meio ou caminho. As técnicas modernas desenvolvidas com tal finalidade não conseguem alcançar tal nível
de interação. Já o espírito de oração, por dissipar as vaidades,
minimizar os egos, moldar os temperamentos, domar os
facilmente irritáveis, temperar os ânimos, equilibrar os ímpetos,
diminuir o egoísmo e o orgulho do "eu", consegue sim, fazer com que "o coração de todos seja um só, e a
alma de todos seja uma só".
Segundo ensino
2. A igreja de um só coração e uma só alma – At 4.32-37
32 Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que
possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
33 Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia
abundante graça.34 Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as,
traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos.
35 E se repartia a qualquer um que tivesse necessidade.36 então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação), levita, natural de Chipre,
37 possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.
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Terceiro ensino
A igreja cristã primitiva não dispunha dos recursos da
nossa igreja hoje. O que, no entanto, a fazia superar tais problemas, é que ela decidia
ontem, como toda igreja moderna deve decidir hoje. Ela o fazia sob o império do
espírito de oração que dominava todos os corações. Quando lhe surgiu o primeiro grande problema de ordem interna, os seus líderes nos deram uma lição que não pode ser esquecida nem
subestimada pela igreja de hoje. Será que diante dos
problemas que se antepõem à nossa igreja estamos decidindo sob o mesmo
espírito de oração da igreja primitiva?
3. A igreja que ora para decidir – At 6.1-7
1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as
viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.
2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos
às mesas.3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço.
4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.5 O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem
cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia,
6 e os apresentaram perante os apóstolos; estes, tendo orado, lhes impuseram as mãos.
7 E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e muitos
sacerdotes obedeciam à fé.
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Quarto ensino
Para que a igreja de hoje seja verdadeiramente uma igreja de oração, o seu líder precisa orar. Era isto que Pedro fazia. Ele subiu para o eirado para
orar. Ele tinha o seu momento de oração a sós com o Pai. Ele se autodisciplinava para isto. Ele não permitia que outros
compromissos lhe impedissem o tempo para estar em oração
com o seu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Nos dias de hoje, diante de tantos afazeres será
que sobra tempo para a oração?... Será que os nossos
pastores estão subindo ao "eirado" hoje para orar?... Será que os nossos líderes espirituais estão tirando do
seu dia o tempo para a "hora da oração"?
4. A igreja tem um líder que ora – At 10.9-23
uao Senhor estava para tomar9 No dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado para orar, cerca de hora sexta... 17 Enquanto Pedro refletia, perplexo,
sobre o que seria a visão que tivera, eis que os homens enviados por Cornélio, tendo perguntado pela casa de
Simão, pararam à porta. 18 E, chamando, indagavam se ali estava hospedado Simão, que tinha por sobrenome
Pedro. 19 Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram. 20 Levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu tos enviei. 21 E descendo Pedro ao encontro
desses homens, disse: Sou eu a quem procurais; qual é a causa por que viestes? 22 Eles responderam: O centurião Cornélio, homem justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação judaica, foi avisado por um
santo anjo para te chamar à sua casa e ouvir as tuas palavras.
23 Pedro, pois, convidando-os a entrar, os hospedou. No dia seguinte levantou-se e partiu com eles, e alguns
irmãos, dentre os de Jope, o acompanharam.
A doutrina bíblica
da oração
O que a igreja moderna não pode desprezar é o conhecimento que as Escrituras nos proporcionam
sobre os benefícios que a oração traz ao crente e, em
conseqüência à sua família, igreja e trabalho. O texto bíblico
a seguir, nos evidencia claramente isto. A história do centurião romano de Cesaréia
que pede a visita de Pedro à sua casa é bem conhecida por todos. O que desejamos retirar do longo
texto acima indicado, para o nosso melhor crescimento
espiritual, está contido em parte de dois versículos apenas. Vejam o que aquele oficial de Roma fez, antecipando a visita que recebia
do líder da igreja apostólica à sua casa. Dizem-nos os
versículos 30 e 31 do texto: .
Quinto ensino
5. A oração e seus benefícios – At 10.24-33
uando o Senhor estava para tomar24 No outro dia entrou em Cesaréia. E Cornélio os esperava, tendo reunido os seus parentes e amigos mais íntimos. 25 Quando Pedro ia entrar, veio-lhe Cornélio ao encontro e, prostrando-se a seus pés, o adorou. 26 Mas
Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem. 27 E conversando com ele, entrou e achou
muitos reunidos, 28 e disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a
estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo; 29 pelo que, sendo chamado, vim sem objeção. Pergunto pois: Por
que razão mandastes chamar-me? 30 Então disse Cornélio: Faz agora quatro dias que eu estava orando em
minha casa à hora nona, e eis que diante de mim se apresentou um homem com vestiduras resplandecentes, 31 e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus. 32 Envia,
pois, a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro; ele está hospedado em casa de Simão, curtidor, à beira-mar. 33 Portanto mandei logo chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora pois estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto te foi
ordenado pelo Senhor.
A doutrina bíblica
da oração
Mais ou menos o mesmo que aconteceu quando lemos o início do capítulo 6 deste livro de Atos dos Apóstolos, vai se verificar hoje também no início deste
capítulo 13. Lá como cá, veremos a igreja primitiva orando para a
consagração específica de alguns dos seus integrantes para uma
obra em especial que a igreja iria realizar.
Ali, foi para o diaconato, após a escolha de sete dos membros da
igreja em Jerusalém para ajudarem os apóstolos em sua
missão específica de pregação do Evangelho. Aqui será para a obra de evangelização do mundo que Paulo e Barnabé iriam realizar
designados que foram pelo Espírito Santo de Deus para esta
missão.
Sexto ensino
6. A oração que consagra – At 13.1-3
uaenho estava para tomar1 Ora, na igreja em Antioquia havia
profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e
Saulo.
2 Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo:
Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram.
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Sétimo ensino
A oração silenciosa, quando praticada pela igreja com
verdadeiro espírito de oração é uma oração coletiva de grande
poder. No texto podemos depreender que a primeira
igreja cristã, reunida na cidade de Jerusalém, estava assim em
comunhão com Deus. Um assunto tão delicado e
complexo ser tratado pela igreja primitiva sem que se mencione a oração audível nenhuma vez,
e chegar-se à conclusão positiva que se chegou, somente mesmo
por obra e feito do Espírito Santo de Deus. Em termos de realidade espiritual, aquele
assunto tão complicado para a igreja em Jerusalém, estava
todo ele, permeado pelo espírito de oração como um
todo. Daí o resultado positivo.
7. A oração em silêncio – At 15.6-12
uaenhestava para tomar6 Congregaram-se pois os apóstolos e os anciãos
para considerar este assunto. 7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes: Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem. 8 E Deus,
que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito Santo, assim como a nós; 9 e
não fez distinção alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé. 10 Agora, pois,
por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós
pudemos suportar? 11 Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também. 12 Então toda a multidão se calou e
escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles
entre os gentios.
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da oração
Conclusão
Você tem experimentado em sua vida as bênçãos
da oração?
1.Deus abençoa as pessoas pelas quais você
ora?2.Deus conforta o seu coração diante da dor?
3.Deus faz você vencer a tentação?
4.Deus dá força a você em face do medo e do
temor?5.Deus proporciona a você viver na paz e na alegria que Cristo dá?
Conclusão II
Você crê que o espírito de oração vivido na igreja
pode:
1. Dissipar as vaidades? 2. Minimizar os egos?
3. Moldar os temperamentos?
4. Domar os irritadiços? 5. Temperar os ânimos?6. Equilibrar os ímpetos?7. Diminuir o egoísmo e o
orgulho do "eu“?
Isto acontece com você?
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