A linha de montagem de FORD
A linha de montagem de FORDInicialmente era artesanal (1908)O operrio fazia uma parte importante do carro, sempre no mesmo local de montagem, porm era responsabilidade dele pegar as peas no estoque. O tempo mdio do ciclo era de 514 minutos por unidade. Primeira ao de Ford foi tornar o processo mais eficiente, entregando as peas em cada posto. Em seguida, definiu que o montador desenvolveria uma nica tarefa. Em 1913, pouco antes de implantar a linha de montagem mvel, o tempo mdio do ciclo havia cado para 2,3 minutos.A parte negativa que a movimentao consumia tempoA linha de montagem MvelEm 1912 o conceito de linha de montagem , sem mecanizao , foi aplicado a fbrica de motores, radiadores e componentes eltricos.Em 1914, a Ford adotou a linha de montagem mvel e mecanizada para a montagem do chassis. Este processo, antes levava 12 horas e 28 minutos (mont. Artesanal), no ano seguinte, reduziu-se para 1 hora e 33 minutos.As consequncias eram admirveis:O tempo mdio de ciclo foi reduzido para 1,19 minuto, por causa da imobilidade do operrio;A nova tecnologia reduzia a necessidade de capital;Reduzia os custos de estoques de peas para montagem;Quanto mais carros eram fabricados, mais baratos eles ficavam.Inovaes FordEm 1914, adotou o dia de trabalhado de 8 horas e duplicou o valor do salrio, para 5 dlares por dia, ao vista com antipatia pelos concorrentes.Ford queria que seus operrios pudessem comprar o produto que fabricavam. Homem de mentalidade voltada para o mercado. Imaginava que seu cliente mdio era o fazendeiro que tinha uma caixa de ferramentas e sabia manej-las.Criou o manual do proprietrio do Ford modelo T, explicava como usar ferramentas simples para resolver os 140 provveis problemas que o carro poderia ter.Tornou-se o padro de organizao das indstrias nos EUA. Expanso do modelo FordAps o surgimento do trabalhador especializado, elemento da linha de montagem mvel, surgiram novas ocupaes:Definiu-se funes de cada profissional, desde os Engenheiros at a superviso da fbrica. Vale salientar que, neste sistema, o trabalhador especializado , mas sem grandes qualificaes, no tinha perspectivas de ascenso profissional, privilgio dos engenheiros.As vantagens competitivas desse modelo impulsionaram a Ford a primeira posio na indstria automobilstica mundial, eliminado a maioria das empresas artesanais.Em 1923, foram produzidos 2,1 milhes de unidades do modelo T. Trs anos depois, a Ford montava automveis em 19 pases. At o final de sua vida foram produzidas 17 milhes de unidades do modelo T.
Expanso do modelo FordA grande aceitao dos princpios da administrao cientfica e da linha de montagem responsvel pela notvel expanso da atividade industrial em todo o mundo.Atualmente, possvel perceber a aplicao de muitos princpios criados por Ford. Percebe-se que houve enormes sofisticaes, com a utilizao de robs ao lado de pessoas, computadores, cronmetros digitais e cmaras de vdeo etc. Princpios de FordPrincpio da Intensificao - controle de todo o processo produtivo possvel reduzir o tempo e aumentar a quantidade de produtos.Princpio da Economicidade reduzir ao mximo o estoque da matria prima em transformao. A ideia era receber pelo carro vendido , antes de pagar a prpria matria prima e os salrios dos operrios.Princpio da produtividade relacionadas diretamente as ideias de Taylor. Neste caso, a capacidade produtiva seria ampliada com a linha de montagem e o trabalho especializado.
Henry Fayol (1841 -1925)
Henri FayolQuem foi Henri Fayol?
Quando surgiu a teoria clssica da administrao?
Qual o objetivo da Teoria Clssica da Administrao?Taylor e Fayol
Fayol e a Escola do processo de AdministraoFayol teve uma viso de cima para baixo da organizao e desenvolveu seus estudos focando as funes da gerncia, direcionando-as para a produo e pessoas da organizao Fayol foi engenheiro de minas e subiu na escala hierrquica at se tornar diretor geral de Comambault, em 1888. A partir de ento, teve sua primeira experincia profissional como gerente e ao longo dos anos desenvolveu mtodos de gerncia que se mostraram eficientes. Alm da preocupao com os objetivos empresariais, Fayol tambm preocupou-se em separar as funes do administrador dos que no tm subordinados e so responsveis pela execuo das atividades.Definindo como POCCC, ou seja: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Fayol e a Escola do processo de AdministraoFoi ponto crucial de seus estudos a estrutura organizacional, alm de delimitar as funes do gestor, Fayol tambm se preocupou em definir quais seriam as funes bsicas das empresas chegando a um nmero de seis funes elementares que sofreram algumas alteraes ao longo dos anos, mas nunca perderam sua essncia. Funes Bsicas das empresas defendidas por Fayol
Fayol sugeriu que a funo administrativa era a mais importante
Funes administrativas
Funes Bsicas atualmenteMarketing no lugar de funo comercialGesto de Pessoas;Gesto financeira e a baixo dela a funo contbil;Produo no lugar de tcnica;Funo de Segurana.Os 14 princpios da administrao de Fayol1DIVISO DO TRABALHOA ESPECIALIZAO MANEIRA MAIS EFICIENTE2AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE O DIREITO DE DAR ORDENS E CONSEGUIR OBEDINCIASANO RECOMPENSA OU PENALIDADE 3DISCIPLINARESPEITO AOS ACORDOS ESTABELECIDOS4UNIDADE DE COMANDODEVE HAVER SOMENTE UM CHEFE P/ CADA PESSOA5UNIDADE DE DIREOSEGUIR OS MESMOS OBJETIVOS, O MESMO PROGRAMA.6INTERESSE GERALOS INTERESSES GERAIS PREVALECEM OS INDIVIDUAIS7REMUNERAO DO PESSOALSALRIO JUSTO PARA O PESSOAL E COMPENSAVEL PARA A ORGANIZAO (EQUITATIVO)8CENTRALIZAODEVE TER UM EQUILIBRO ENTRE DES( CENTRALIZAR )9CADEIA DE COMANDOHIERARQUIA, DEVE SER RESPITADA POR TODOS10ORDEMPESSOAS E MATERIAIS NOS LUGARES ADEQUADOS11EQUIDADETRATAMENTO JUSTO PARA TODOS, DA MESMA FORMA12ESTABILIDADE DO PESSOALEVITAR A ROTATIVIDADE OU TURNOVER13INICIATIVAOS EMPREGADOS DEVEM SER ENCORAJADOS A IMPLEMENTAR MELHORIAS14ESPIRITO DE EQUIPEUNIDADE E HARMONIA ENTRE O PESSOALContribuies da abordagem clssicaA produtividade deixa de ser obra do acaso e passa a ter metas, objetivos, enquanto os supervisores, gerentes e cia. assumem novas responsabilidades.Todos passam a seguir regras deliberadamente planejadas, a fim de que aja controle para alcanar os objetivos predeterminados;A padronizao dos instrumentos e movimentos de trabalho, pois ao estudar quais as melhores ferramentas e adot-las como padro, a velocidade de produo tende a aumentar.Organizao LinearFormato de pirmideLinha e stafContribuies da abordagem clssicaNo sculo XX no existia sindicatos, Ford at ento endeusado, passar a ser o smbolo de tudo que estava errado nesse perodo. E enquanto o povo reivindicavam nos deem liberdade as crticas ganhavam as telas do cinema.Entre as pessoas, o nvel de frustao aumentava bastante, reivindicavam os seus direitos e a existncia de sindicatos. nesse momento que se percebe a necessidade de algo mais sem ser salrios mais altos. Faltava o reconhecimento, a satisfao pessoal. Faltava algo que motivassem esses funcionrios. Ento, mediante todos os problemas que ocorriam utilizando os preceitos da Abordagem clssica, surgem novos estudiosos com ideias e experincias inovadoras, atentando para fatores internos do ser humano. Estudiosos esses que mais tarde dariam origem Escola de R.H.Abordagem clssica hojeEm muitas empresas, mas no todas, o antigo operrio do cho de fbrica visto como pessoa da organizao, integrante importante de uma estrutura social complexa e que se soma estrutura organizacional. Mas, infelizmente, existem empresrios, at mesmo gestores da alta estrutura organizacional que pensam nos moldes tayloristas ou nos moldes da abordagem clssica (homem econmicos).
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