A MAIOR JUSTIÇA É DE DEUS – ÉTICA
NA MENSAGEM DO EVANGELHO DE
MATEUS.
LÚCIA DE FÀTIMA RIBEIRO & DANIEL
MARTINS SOTELO
AGOSTO DE 2008.
1
A MAIOR JUSTIÇA É DE DEUS: A ÉTICA
NA MENSAGEM DO EVANGELHO DE
MATEUS.
2
AGRADECIMENTOS.
3
DEDICATÓRIAS.
4
RESUMO.
O trabalho faz um percurso na ética no Evangelho de Mateus. Pretende
este trabalho mencionar como a justiça de Deus é a ética maior de todas.
Iniciamos descrevendo o Evangelho de Mateus, sua origem, formação, época em
que foi escrito e a sua autoria. Depois mencionamos as questões éticas no
Evangelho propriamente ditas para analisarmos que a justiça de Deus é a maior
ética.
5
ABSTRACT.
This work is an way of ethics of Mathew Gospel. This gospel is a God justice
that major justice of alls. The Mathew gospel in the his origin, formation and his
age that writing and his authorship. The ethics issues in the gospel is a God
justice that ethics major.
ÍNDICE
6
INTRODUÇÃO.CAPÍTULO I – O EVANGELHO DE MATEUS.
INTRODUÇÃO.
1- Pesquisas modernas sobre Mateus
2- Idéias centrais do Evangelho de Mateus
3- Tradições e fontes em Mateus
4- Lugar e tempo de composição de Mateus
5- Autoria do Evangelho de Mateus
6- Esboço, Estrutura, e forma de Mateus.
CAPÍTULO II – A ÉTICA EM MATEUS.
INTRODUÇÃO.
1- A ética em Mateus conforme Jack T. Sanders.
2- A ética em Mateus conforme Willi Marxsen.
3- A ética em Mateus conforme John Louis Houlden.
CAPÍTULO III – A MAIOR JUSTIÇA É DE DEUS.
INTRODUÇÃO.
1- Reino dos céus como ética em Mateus.
2- A grande justiça do Sermão do Monte em Mateus.
3- Jesus e os religiosos de sua época em Mateus.
4- Juízo e a retribuição em Mateus.
5- Ética humana e a salvação de Deus em Mateus.
6- A moral de Jesus em Mateus.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
7
INTRODUÇÃO.
8
Pretendemos neste trabalho monográfico escrever sobre a ética e a justiça
em Mateus. Num primeiro momento escreveremos sobre o Evangelho de Mateus,
descreveremos um status quaestionis, falaremos sobre as pesquisas modernas
sobre este evangelho. Veremos algo inédito sobre as idéias centrais deste
evangelho, as tradições e fontes de Mateus, o lugar e o tempo de composição de
Mateus, um esboço desta obra, a estrutura e a forma de Mateus.
Num segundo momento falaremos da ética em Mateus e utilizaremos
vários autores contemporâneos que tratam da Ética do Novo Testamento e que
tem uma abordagem essencial: Jack T Sanders, Willi Marxsen, John L Houlden,
Wolfgang Schrage, Jean F. de Coullanges.
Num terceiro momento falaremos da maior justiça: e esta justiça é de Deus,
o reino dos céus está inserido dentro desta ética em Mateus, a grande justiça do
Sermão do Monte, Jesus e os religiosos de seu tempo, o Juízo final e a
retribuição em Mateus, a ética humana e a salvação de Deus, a moral de Jesus.
Temos ainda analisado numa conclusão os resultados desta pesquisa e
uma bibliografia para completar o trabalho.
9
CAPÍTULO I – O EVANGELHO DE MATEUS.
1 O EVANGELHO DE MATEUS
1.1 Introdução
Mateus é o evangelho reelaborado a partir de Q e de Mc., acrescido
de outros materiais da tradição, dos ditos e de narrações diversas e de fontes
próprias. Diferentemente de Mc. Começa pela história da infância de Jesus e
termina com as narrativas do ressurrecto.
1.2 Conteúdo
1-4 começo
1.2 infância
3-4 preparação para a pregação
5-20 Jesus na Galiléia
5-7 sermão da montanha
8-9 grandes obras de Jesus
10 missão dos discípulos
11-12 Jesus e seus inimigos
13,1-53 as sete parábolas do reino dos Céus
14,13-20,34 caminho da paixão
18 introdução dos discípulos
21-27 Jesus em Jerusalém
21-22 últimas atividades de Jesus
23-25 derradeiros discursos
26-27 paixão
28 história da páscoa.
10
1.3 Fontes e Tradições da Mt.
Mateus utiliza o esquema de Marcos a partir de Mc 14,1, pois a
sequência entre Marcos e Mateus são idênticos. Mt 3-13 tem desvios de Marcos,
Mateus. O escritor de Mateus extrai os relatos de milagres de Marcos. Em Mt
1,40-45;4,35-41;5,1-20.21-43 onde o evangelista tece as suas narrativas num
ciclo de grandes façanhas de Jesus Mt 8 e 9. Então Mt 3-13 também segue o
esquema do Evangelho de Marcos.
Mateus elimina algumas coisas do evangelho de Marcos. Como a
cura do possesso em Mc 1,23ss; a do surdo-mudo em Mc 7,32ss; e a do cego de
Betsaida 8,22ss; o exorcismo desconhecido em 9,38 s e a unção da viuva em
12,41ss. O material dos discursos foi ordenado sistematicamente por Mateus e
introduzido no local adequado dentro do esquema maior de Marcos. Mateus
configura os ditos de Q e seu próprio material dos grandes discursos, de Marcos
e faz o seu evangelho.
Desta forma notamos que alguns textos comuns de Marcos em
Mateus foram reelaborados: onde Mateus faz uma introdução e uma conclusão,
dando uma interpretação pessoal e o seu relato se torna mais longo que o inicial.
Mateus reelabora literariamente as histórias de milagres de Marcos, ele abrevia
outros textos dando ênfase nas palavras de Jesus convertendo-as em instrusões
morais. Mateus reduz o caráter novelista das narrativas e as converte em
apotegmas. Esta conversão tem o sentido estrito de doutrina.
1.4 Data, local e autor.
O uso de Mateus surge na peculiaridade litúrgica, enquanto que
Marcos era querigmático. Mateus também é um livro de pericopes cultuais. Pode
ser entendido também como um manual de doutrina, de pregação. Mateus tem
elementos catequéticos e litúrgicos. O livro foi escrito para judeus convertidos
(G.D. Kilpatrick, Krister Sthendhals, Georg Strecker, opinaram desta forma sobre
o Evangelho de Mt). O livro pode ser entendido como manual para os mestres
como em Mt 5,19; 23,8-12 e para catecúmenos em Mt 8,18ss, que é também uma
forma querígmatica.
11
O Evangelho de Mateus surge no contexto de um grupo misto judeu
cristão que não se separou ainda da sinagoga e se encontra em grande tensão
com o judaísmo. Nesta mesma comunidade também existem pagãos e cristãos. O
autor é desconhecido, o evangelho fala de seu autor como Mateus um perito da
lei, cristão como mestre, tem procedência judeu cristã. A data somente é através
de dados aproximados, a destruição de Jerusalém pressupõe ter ocorrido Mt 22,7
e 23,38. Então a data provável é 90 a 95, isto é, final do século I d.C.
1.5 Teologia de Mateus
O evangelho de Mateus é o evangelho dos judeus, a mensagem é
para a comunidade de Jerusalém. O reino dos céus diferentemente do reino de
Deus nos outros evangelistas. Começa com a infância e a páscoa como centro de
sua mensagem. A salvação no evangelho começa na pregação da Galiléia, as
aparições de Jesus iniciam lá também. A cena mais importante do evangelho
começa na montanha: pregação, sermão, transfiguração, morte e ascensão.
Em contraste anuncia não o filho de Deus, mas o filho do homem. O
evangelho é o primeiro que trata de uma cristologia, soteriologia, e de uma
eclesiologia. Mas a maior importância dada pelo escritor é sobre o ressuscitado
do que será o governador de todo mundo. Cristo é o Messias, filho de Davi.
2 PESQUISAS MODERNAS SOBRE MATEUS.
Na pesquisa sobre o Evangelho de Mateus permanece a questão da
intenção teológica do escrito do evangelho. Como ele é um Evangelho, tem uma
característica especial, e como um todo ele está relacionado com as tendências
divergentes que apareceu nos textos individuais. O autor entende que o autor é
12
um cristão gentio, e entre outros: W. Trilling, G. Strecker, R. Walker, J. P Méier.
W. Trilling fala da teologia de Mateus que apoiou a sua posição: o redator final do
Evangelho de Mateus pensa sempre em termos de um cristão gentio.
Assim que G. Strecker argumenta que a teologia de Mateus permanece
pode ser só entendida por fazer uma separação estrita entre a tradição e redação.
G. Strecker coloca que as posições cristãs judaicas o encontradas relacionais
estritamente do Evangelho. Estas posições são restritas para a tradição do antes
tem editado na sua composição.
Nesta visão Mateus representa uma posição progressiva na história da
antiga teologia cristã, para seu retrato de Jesus é marcada por uma historiografia
desta material tradicional, uma ética do querigma, e por uma institucionalização
das antigas tradições. Os elementos não judaicos, não helenísticos destas
tradições onde sugerem que o autor pode assinalar o Cristianismo gentio.
Esta perspectiva Cristã - gentílica do Evangelho de Mateus é também
enfatizada por R. Walker, desde que “o Evangelho de Mateus considera este
relato a ser o fenômeno da história a salvação que é ligada então no passado e
afirma o novo estágio da história da salvação como o chamado dos gentios”.
G. Bornkamm resolve com isto a tensão tendências particularistas e
universalistas em Mateus de uma maneira diferente. Para ele, o acento judaico do
Evangelho de Mateus reflete meio em que o autor do Evangelho de Mateus
escreveu. Mas a comunidade de Mateus e ser expoente de Cristo Judeu são
também na situação a colocação antes as igrejas são novas assinalar tal como é
a mim dos gentios.
Outros autores como R. Hummel e Eduard Schweizer, Ulrich Luz diz do
Evangelho de Mateus como sendo de um evangelho do movimento judaico-
Cristão.
13
U. Luz apóia sua forma por acentuar a colocação para enraizar o
evangelista na literatura judaica e o mundo do seu pensamento, a compreensão
do Evangelho de Mateus da Torah e seu sentido do Antigo testamento, como a
história da influência do Evangelho de Mateus nos antigos círculos judaicos-
cristãos. Ele rejeita a postulação de uma oposição entre a tradição e a relação no
sentido exclusivo, e enfatiza que o evangelista poderia ser retratado como
alienado desta tradição.
U. Luz parece resolver a tensão entre o Evangelista com a tese de que “o
evangelho vem de uma situação em que a comunidade judaica-cristã permanece
neste ponto de partida”. Após a catástrofe da primeira guerra judaica na
comunidade do Evangelho de Mateus começa a abrir a si mesmo na missão dos
gentios, e o evangelista é como que reservado a defender esta nova aventura.
Assim que, J. Gnilka vê em Mateus um Cristão Judeu que a igreja é
um processo pintando de separação da sinagoga. “Permanece, a conversão com
a sinagoga (5)”.
“É totalmente rompida. A autoridade jurista da sinagoga foi para a comunidade,
para juntos de seus membros, ainda uma realidade que pode ainda tornar muito
seriamente”.
J. Roloff como compreende o Evangelho de Mateus como um livro judeu -
cristão.
A comunidade do Evangelho de Mateus tem, então, segundo da
sinagoga e foi engajado na missão gentílica. H. Frankemolle coloca Mateus como
Judeu Cristão na forte influência pelo pensar histórico do Antigo Testamento
(Deuteronômio e Crônicas).
“Do ponto de vista criticismo da forma, Mateus pode ser visto como um que,
usando a coleção de ditar em Q e no Evangelho de Marcos com fonte, tentando
formular a história de Jesus em seu ministério e a existência de sua igreja dentro
do horizonte da aliança do Antigo Testamento e na teologia da aliança na teologia
14
no Novo Testamento da história para uma situação mandada traz a queda de
Jerusalém”.
Q---------------------Mc
Evangelho de Mateus.
A alternativa entre a tradição e redação nas obras de W. Trilling e G.
Strecker não pode ser mantida nesta forma, para o evangelista torna o modo mais
estrito das tradições judaicas no seu Evangelho, e eles tornam a sua própria
fluência de seu pensamento.
Por outro lado, a clara direção de uma perspectiva judaico-Cristã do evangelista 6
fora pela exegese contemporânea de Mateus é alguma vez para pensar sempre a
favor da tentativa de localizar a totalidade de Mateus dentro do judaísmo ou
cristianismo judaico. Finalmente, pode ser perguntado se a distinção entre
Cristianismo gentio e Cristianismo judaico pode ainda ter uma função científica de
toda a compreensão apropriado do Evangelho de Mateus. Mateus fusiona a
tradição judaica cristã particular com os textos cristãos gentios universalistas, e
precisamente a combinação de ambas as formas podem ser lembradas em sua
obra.
Dentro da análise crítica literária na narrativa de Mateus, conforme
Jack D. Kingsbury é debatido com Israel e seus líderes que tem mais sido
considerado no fator dominante para determinar o contendo e linha de
composição do proposto.
15
“Mateus tem construído sua história de Jesus conforme os princípios internos. Ele
ter narrado na história do conflito entre Jesus e Israel”.
Nos anos recentes na exegese do Sermão da Montanha tem retornado
ao centro dos estudos do Evangelho de Mateus. Um assunto disputado na
gênese literária deste bloco textual. Hans Dieter Betz tem estudado o Sermão do
Monte como sendo um documento pré - Mateus Cristão-judaico, e mais exigi-las
continuam a lembrar que se comportam de Mateus contam elementos
tradicionais. O tema do Sermão do Monte é identificado de forma diferente.
Como que G. Strecker focaliza que Mateus 5.17 é o tema e o
elemento central do Sermão da Montanha, e U. Luz considera a Oração do
Senhor como o centro real do primeiro grande discurso de Jesus. Para que se
aplica o Sermão do Monte? Ele é endereçado, e aplicado à Igreja Cristã, ou a um
grupo ou a indivíduos cristãos particulares que cumpre a exigência radical do
Sermão do Monte? A questão se o comando do sermão pode atualmente ser
cumprido continua a ser ainda debatido.
Para Mateus, o radicalismo ético do Sermão do Monte expressa a
justificação alta que caracteriza a comunidade cristã composta por judeus e
gentia.
Pode ser exigência ética, penso nos imperativos, realmente a serem
cumpridos sempre? Pode ser que a questão de que se pode de fato mudar
radicalmente do Sermão é uma questão errada, para isto leva ao legalismo e o
assunto da vida tentado nunca em Jesus e em Mateus. Assim a sugestão é de
que as compreensões da ética do Sermão do Monte estão ligadas ao poder de
Deus e no seu reino anunciado no Evangelho de Mateus. Em Marcos está um
Jesus ou está em Mateus.
16
2. AUTORIA DO EVANGELHO DE MATEUS.
Há um interesse muito grande sobre à autoria do primeiro evangelho,
isto durou até o século XVIII e novamente voltou-se para discutir esse assunto na
década de 1950. Através da sua linguagem, da estrutura sólida, e eticamente
correta e a problemática do judaísmo, o que torna uma leitura agradável, mas que
foi o autor desse evangelho?
Enquanto Marcos 2:14 e Lucas 5:27, 29 falam de Levi, já Mateus 9:9
confere 10:3, assim ele escreve: “Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado
na coletoria de impostos, e lhe disse: Siga-me”; provavelmente Mateus seja o
nome e Levi o sobrenome.
Autoridades eclesiásticas do primeiro século ratificam os dados no
sentido da sua autenticidade.
Papias, bispo de Hierápolis, na Frigia no início do século II, faz duas
afirmações na sua obra. “Exegese das palavras do Senhor”.
Primeiro: Papias recolheu os testemunhos sobre Mateus,
pessoalmente ou por meios de testemunhas diretas.
Segundo: “Mateus colocou em ordem os ensinamentos em língua
Hebraica, e cada um os interpretou da maneira como era capaz”. A Palavra lógica
compreende palavras e gestos (comportamento).
Irineu é uma testemunha da fé de toda a igreja visto que da Ásia
(Esmirna); foi discípulo do grande Policarpo e depois se transfere para Lião.
“Mateus não há o fato de que o Evangelho foi escrito originalmente em hebraico,
escreveu seu evangelho logo depois da morte de Jesus, mas em um período
posterior quando, após as perseguições”.
17
Enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma, e tão logo essa perseguição
os dois apóstolos chegaram à capital do império.
Orígenes, na metade do século III, como testemunho da igreja de
Alexandria no Egito diz: “Testemunhos claros fundamentam as afirmações dos
Padres ocidentais e orientais do século IV”. Afirma que Agostinho, o Evangelista é
de autoria de Mateus.
Ambrósio, Eusébio, Jerônimo, Atanásio, Basílio Magno, Gregório de
Nazianzo e Gregório de Nissa todos eles afirmam que o primeiro evangelho foi
escrito por Mateus, que ouviu Jesus, que transformou em palavras de ensino e
compreensão dirigidas aos hebreus (a mudança de comportamento desses
povos).
Como ele é um autor judeu cristão tem algumas características próprias de
Mateus, por exemplo “reino dos céus” equivalente a reino de Deus, “Cidade
santa” identificada como Jerusalém (Mateus 4,5; 27 53 raça (ímpio), carne e
sangue para denominar apenas as capacidades humanas, Geena (lugar de
julgamento da pena), há também uma tendência de ora apresentar Jesus como
ligado ao judaísmo (Mt 10,6; 15,24; 5,17-19)).
a) ARGUMENTOS CONTRÁRIOS À AUTORIA DE MATEUS.
1- A antiga tradição em prol da autoria de Mateus parece aludir aos “Oráculos do
Senhor”, talvez seja o documento Q e não o que conhecemos como Evangelho de
Mateus, o próprio Jerônimo que apóia a tradição antiga cita Mateus, mas na
realidade suas citações não são extraídas deste livro.
2- Os supostos apoios íntimos, acerca de Mateus ao serem examinados, tornam-
se fraquíssimos.
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3-Era comum que a apostolicidade estivesse vinculada a algum escrito, pela
autoridade exercida pelos apóstolos, e temas cerca de cem dessas obras, isto é,
escritos que trazem os nomes dos apóstolos, mas não foram escritos por eles. Há
a possibilidade que este evangelho esteja vinculado a esse costume, sem que
haja uma importância que seu verdadeiro tenha sido outro.
4- Cerca de noventa por cento de Marcos foi incorporado a Mateus, mas Marcos
conforme sabemos não fará testemunha ocular enquanto que Mateus foi
testemunha, sobretudo quando de acordo com o testemunho de Papias, Marcos
não registrou os acontecimentos em ordem, já um testemunho ocular o teria.
5- Pouquíssimos eruditos crêem que Mateus tivesse uma tradução original
hebraica (aramaica) e afirmam que seus originais tenham sido escrito em grego, e
não sendo o (9) referido por Papias.
Este Evangelho sempre cita a LXX (tradução grega do Antigo
Testamento hebraico e isso indicam que foi originalmente em grego por em autor
de quem essa língua era nativa).
6- Sabemos que o Evangelho de Mateus não foi o único a ser atribuído a Mateus
no século II d.C. A seita dos Nazarenos possuía um evangelho que tenha esse
nome, conhecido por evangelhos segundo aos Hebreus, sendo essa obra que
Jerônimo fez referência.
b) EVIDÊNCIAS QUE CONFIRMAM A AUTORIA DE MATEUS.
1. A tradição antiga.
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2. A referência de Mateus 10:3 ao se referir ao Publicano é um sinal do autor do
livro, sendo ele cobrador de impostos, chama-se de Humilde, já que sua profissão
era mui desprezada naqueles dias.
3. Mateus mostra outro sinal de sua humildade começando o discipulado (Mateus
9:9), no entanto esse argumento é anulado pela observação que encontramos em
Marcos 2:14, mas podemos observar que Mateus ao ser chamado por Jesus
levantando-se e passou a segui-lo.
4- Na lista dos apóstolos supõe-se que Mateus colocava seu nome após o nome
de Tomé Mt 10:3, já em outras listas seu nome consta antes do nome de Tomé,
outro sinal de humildade conforme Mc 3:18 e Lc 6:15.
O fato é que esse evangelho é anônimo, pois seu autor não é
identificado, sem importar no que creiamos, pois, o próprio evangelho não define
e dificilmente pode é liberal ou conservador, e não devemos confundir com a
doutrina revelada pelo o Espírito Santo.
5. A pesquisa moderna acredita que Mateus é uma homenagem ao discípulo de
Jesus. Alguém escreveu o evangelho e deu o nome de Evangelho de Mateus.
3 - IDÉIAS CENTRAIS DO EVANGELHO DE MATEUS.
O aparecimento ressuscitado, a entronização do senhor de todos e o
mandamento 11 em Mateus 28,16-20 não só formam a conclusão do Evangelho
de Mateus, elas são as metas centrais em que o evangelho se move e constitui a
perspectiva central de tudo do leitor do Evangelho. Mateus 28,16-20 é então a
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chave hermenêutica e teológica para a total compreensão (desta obra de Mateus
como um todo).
“Este texto de Mateus contém alguns elementos tradicionais, mas
apresenta forma tem uma obra redacional do evangelista. O vv 16-17 nas
construções da comunidade de Mateus e só acréscimos pelo conteúdo e forma. O
v 18a é também redacional posterior. A palavra mandamento em grego aparece
52 vezes só e Mateus; e ele falou este dito três vezes (13,3;14,27;23,1), e que o
eco do motivo do Evangelho de Mateus pode ser ouvido no v 18b(com os pares –
céu e terra)”.
“O v. 19 mostra claro que a obra é do evangelista e que 13, 52; 27,57 o discípulo
é redacional. A fórmula batismal no v 19b reflete a prática do batismo na
comunidade de Mateus. O v. 20 contém características lingüísticas de Mateus
(tomar, ensinar, fim dos tempos). A promessa no v 20b tomado de Mateus 18.20
retorna ao evangelista”.
Na idéia central de Mateus que podemos ver é o senhorio universal de
Jesus, expressado na entronização do v 18b e a promessa de sua constante
presença com a igreja no fim dos tempos. A apresentação de Jesus neste
evangelho está orientada para sua confissão de fé na época da igreja de Mateus.
Se Jesus é já universal e na autoridade. Se pela sua ressurreição, as afirmações
disto é que Jesus não é mais terreno do que celestial.
Para Mateus, o ressurreto e o Jesus terreno são complementos; o motivo
do Emanuel (Mt 1,23; 28,29) fala de sua autoria em direção a Deus e que a
presença do ressurreto está na igreja. Jesus é o verdadeiro mestre, que comanda
seus discípulos e que agora dos poderes aos seus discípulos e que a igreja de
Mateus leva a obra de missão aos gentios o ensino de Jesus nesta construção da
autoridade da igreja de Jesus Cristo. A grande missão está no tema central da
teologia de Mateus que determina a forma deste evangelho.
21
O caminho de Jesus apareceu no Evangelho de Mateus como o
começo do caminho de Deus para os gentios. A antiga missão para as sinagogas
tem sido seu sucesso (Mt 23, 34; 16,17), e por longo tempo tem sido um assunto
da história passada, para agora o mundo todo é a missão do campo da
comunidade de Mateus.
Se Jesus Cristo em Mateus 1,1 aparece como o filho de Abraão e a
genealogia começa com Abraão em Mateus 1,2, isto é uma perspectiva universal
no começo, para Deus pode originar os filho para Abraão das Pedras (Mateus
3,9). As mulheres mencionadas em Mateus 1,3-6 da genealogia (Tamar, Ruth,
Raabe, e a mulher de Urias Batseba) todas não são judias, assim traz outra
perspectiva universalista nesta explosão.
As quatro mulheres gentílicas no começo correspondem para todas as
nações no fim, Na compreensão de Mateus, não só após Jesus ter sido rejeitado
o Mal, mas do começo do ato salvador de Deus tem em Mt 18 os gentios. Em
Mateus 2.55, os gentios adoram Jesus, que o rei judeu tem matado as crianças.
Após a pregação de juízo contra Israel por João Batista (Mt 7,1-12) e o Sermão
do Monte, Jesus tem seus atos fora da sociedade judaica (Mt 8,1-4; 8,5-13:
gentio; 8,14-15, a mulher).
Como encontrado nas lendas da comunidade de Mateus 8-9 assinala o
fundamento do evangelista. Ele vive na igreja compostos por judeus cristãos, e
gentios cristãos, de que um gentio no primeiro exemplo é modelo de fé (Mt 8,10).
Na narrativa do centurião de Cafarnaum em Mateus e sua comunidade reconhece
sua própria história.
O centurião aceita a proeminente forma de Israel na história da salvação
Mt 8,8), mas que Israel torna assento do juízo de Deus, ele torna o primogênito
dos Cristão Gentios (Mt 8,11-12). Mateus 10,17-18 pressupõe que os discípulos
pregam o evangelho aos gentios como os judeus. Mateus 12, 21 e 13, 38a tem um
ponto à missão universal para as nações, que em Mateus 12,18-21 a missão aos
gentios é formada nos textos do Antigo Testamento (Is 42,1-4). É só consistente
22
com a pregação do evangelho para todas as nações aparecem antes ao trono do
Filho do Homem (Mt 25,31-46).
No Evangelho de Mateus o ensino de Jesus é apresentado como
modo de exposição do poder de Deus, o ressurreto proclama a força das palavras
de Jesus terreno (Mt 28,20a). Para Mateus o poder de Deus manifesta no Antigo
Testamento coloca a meta em Jesus, com a perspectiva articulada com claridade
particular pelas citações pela reflexão. O evangelista entende o advento e
pregação de Jesus senão a ab-rogação da lei, mas seu cumprimento (Mt 5,17-
20).
Mas neste sentido Jesus cumpre a lei? Não significa meramente por repetir
meramente a reformulação da lei do Antigo Testamento, mas, aliás, como
apresentei sua interpretação autoritária, como é mantido pelas antíteses. A
correspondência entre Mateus 5,20 e 5,48 mostra que as antíteses são exemplos
para melhor justificação dada pelo evangelista. Na primeira antítese em Mateus
5,21-26 Jesus radicaliza o mandamento da Tora contra o assassinato.
Assim, para a perspectiva judaica da segunda antítese sobre o adultério
em Mateus 5,27-30 representa a radicalização de uma proibição da Tora. Em
contraste, a terceira antítese sobre o divórcio em Mateus 5,31-31 envolve a
unidade de um mandamento da Tora (Dt 24,1-3). A autoridade de Jesus faz
possível para ele um mandamento válido da Tora em ordem a trazer a verdade do
poder de Deus na força. A proibição absoluta do juramento em Mateus 5,33-37
rompe o mandamento do Antigo Testamento e o pensamento judaico e traz a
autoridade de Jesus.
Tem dado a proibição absoluta do divórcio, Mateus faz este mandamento
praticável para a sua comunidade para demolir a intenção original de Jesus em
sua pregação. Por rejeitar completamente a lei básica do Antigo Testamento de
reta ligação em Mateus 5,38-42 e advoga a lei do amor ao inimigo em Mateus
5,43-48, o pregador do Sermão do Monte abandona completamente no
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pensamento de seu tempo e enfatiza que o verdadeiro poder de Deus liga só no
amor sem limites e a justiça perfeita.
A antítese mostrou como Mateus entende o cumprimento da lei por
Jesus: validade e aplicação da força não estão no Antigo Testamento e nas
tradições, mas em Jesus somente. Que é que Mateus radicaliza a Tora e revogar
e lei, pode ser fundada e junto com a autoridade de Jesus. Não a lei do Antigo
Testamento como tal, mas a interpretação do Antigo Testamento por Jesus é forte
na comunidade de Mateus. Não é o caso da autoridade de Jesus que leva ao erro
inter relativo da lei, mas a intenção original da lei de Deus rejeita a lei da Tora.
Fica bem claro pelas antíteses do mandamento do amor é o centro da
compreensão da lei por Mateus. A melhor justificação e rejeição perdida por
Jesus (Mt 5, 20.48) é idêntico com cada Mandamento e com a Regra de Ouro
em Mateus 7,12. Caracteriza a forma da misericórdia (Os 6,6 em Mateus 9,13 e
12,7; 23,23) e o amor inqualificado de Deus e o vizinho (Mateus 19,19; 22,34-40),
que acha a grande expressão em amor ao inimigo.
Para obediência em Mateus a lei não consiste na observação de muitas
proscrições individuais, mandamentos e regras, mas na prática de amor de justiça
da vida cotidiana. O mandamento do amor com o resumo da compreensão de
Mateus da lei recebe a 21 de força só do Deus único e verdadeiro. A
compreensão de Mateus da lei pode ser o ponto de vista em que a Cristologia é o
centro.
O elemento distintivo da ética de Mateus é o poder de Deus. A crença
em Jesus significa o mesmo poder que ele possui. Assim Jesus mesmo entende
seu ministério com o cumprimento de toda justificação (Mt 3,15), assim a
justificação é o conteúdo da ética central de Mateus (Mt 5,6. 10.20; 6,1. 33;
21,32).
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A melhor justificação aparece como pressuposição para a entrada no reino
dos céus (Mt 5,20) e manifesta na conduta ética do programa e do mandamento
como as antíteses. A meta e padrão da melhor justiça são a perfeição (Mt 5,48).
Os discípulos são chamados para a ética dirigida por Jesus em seu linho e ação
com autoridade. Assim Jesus mesmo em Getsemane cumpre a terceira petição
da Oração do Senhor (Mt 26,42 e 6,10), a igreja é o poder de Deus. A validade de
continuar no Antigo Testamento o novo mandamento não é a contradição para
Mateus, mas sua unidade na autoridade de Jesus Cristo.
Com o que, Mateus em sua ênfase forte para o imperativo ético por
significado sugere que negligência o ato salvador de Deus (Mateus 5,1-12; 28,19-
20) o batismo com o fundamento da relação salvadora com Deus é o ensino;
Mateus 7,7-12 a oração é a 21 que faz possível a melhor justificação. A
característica para Mateus é o indicativo e imperativo, com a ênfase no
imperativo, e fala de uma especial de imperativo, nomeada no imperativo
indicativo (Mt 11,28-30).
Os elementos centrais da motivação ética são formados em Mateus
pelo conceito de renovação e 22 (recompensa: Mateus 5, 12.19;6,1.19-21;10,41-
42;18,1-5;19,17.28;20,16.23;25,14ss; - Mateus 5,22;7,1.21;13,49-
50;22,13;24,51;25,30) e o conceito de Deus de tudo Ito. Jesus pode retornar
como Filho de Deus, o juiz escatológico (Mt 7,22-23; 13, 30. 41; 16,27;24,29-
31;25,31) e só no futuro juízo do mundo pode ser a separação entre chamado e
escolha ser cumprida (Mt 24,42-51). Então o povo é julgado na base do caminho
perfeito, com pronúncia ao juízo e algo no fogo eterno (Mt 13,36-43.47-50) . A fé é
o critério é decisivo para cada indivíduo no último juízo (Mateus 16,27).
Assim Mateus a coisa importante não é necessariamente a próxima de
juízo escatológico, mas sua realidade. Conforme a parábola da festa (Mt 22,1-14)
pode ser chamado, bem e mal é chamado, mas só com as vestes, que as boas
obras, numera entre escolhidos e rejeitados pelo Rei: significa as figuras do último
25
juízo Mateus fala da sua comunidade de sua comunidade se qualidades. No
tempo, com sua história do último juízo em Mateus 25,31-46 em todo cálculo do
bem, para bem e mal, e a decisão do juízo final não antecipado.
É realmente o corpo da comunidade ou igreja de Mateus é uma igreja
missionária. Conhece a promessa do ressuscitado na sua igreja (Mt 18, 20;
28,20). Após a Páscoa, os discípulos são chamados por entrar aos discipulados e
a missão universal. No Evangelho de Mateus, os discípulos sempre representam
a igreja. Seu retrato é real ao tempo presente da igreja de Mateus (Mt 18,1-35).
Para Mateus os cristãos são os discípulos; discipulado é realizado no seguimento
de Jesus (Mt 8,23; 9,19. 37ss; 12,49-50; 19,16-20; 27-28).
A chamada de Jesus histórico agora corresponde à resposta da obediência
ao poder de Jesus Cristo Exaltado com o desenvolvimento do Evangelho de
Mateus. Discipulado envolve lutas e 24 (Mt 8,23ss), e pede poder ao sofredor (Mt
10,17ss), a fortaleza requer ser o alvo (Mt 18ss), para servir (Mt 20,20ss) e a
misericórdia e amor (Mt 25,31-46).
4 - TRADIÇÕES E FONTES EM MATEUS.
As fontes primárias do Evangelho de Mateus são o Evangelho de São
Marcos 16,25 tem necessidades de alguma forma anteriores ao Marcos agora
canônico. Este é modo apresentado nos textos que concorda com Lucas contra o
Marcos canônico, mas não explicado como redação de Mateus.
Mateus copia Q no esboço do evangelho todo. Ele usa Q nos blocos
dos ditos de Jesus sempre que Q e Marcus são citados e os seus próprios
materiais. Assim os grandes discursos de Jesus são conectados nas narrativas de
Jesus.
No Sermão do Monte ele usa a ética apresentada em Q e como o
mestre da melhor justificação. Mateus adota o forte impulso ético de Q com sua
26
ênfase ao fazer do poder de Deus (Mt 7, 21.24-27) que ao mesmo tempo fala da
ortografia (Mt 7,22) e que Q enfatiza a salvação (Mt 5,3-15).
No texto sobre o poder de Jesus em Mateus 8-9 o material de Q agora
enfatiza o processo de separação entre Israel e os discípulos (Mt 8,11-12;9,32-
34). Mateus sempre elabora a ética do discipulado e a missão pela adição de
material de Q (Mt 9,37-38; 10,7-8.39-40).
O evangelista enfatiza o privilégio do lugar dos discípulos em Mateus
13,16-17, como a benção escatológica é pronunciada neles como o último
endereço a Pedro(Mt 16,17-1a ) e a toda comunidade (Mt 18,19). No discurso
sobre a vida da igreja em Mateus 18 o evangelista adota o material de Q na
mudança para o poder dado (Mt 16,15. 21-22).
Mateus cumpria o completo com os escribas e fariseus sempre nos textos
de: 23.25-27.29-32.34-(36). Mateus compõe parte considerável do discurso
escatológico no fim do Evangelho de ditos de Q (Mt 25,10-12.14-30). O retrato de
Jesus no Evangelho de Mateus é o mestre com autoridade essencialmente do
material de Q.
Se os materiais de citação de cumprimento em citação de reflexão
constituem anexos de fontes tem sido muito discutido. Estas citações estão em Mt
1,23; 2, 6.15.16.23;4,15-16;8,17;12,8-21;13,14-15;13.35,21,5;27,9-10 e 26,54.56.
No aspecto da hermenêutica da promessa é articulado no caminho particular que
corresponde a fórmula introdutória manifesto fator comum: seguindo a idéia de
cumprimento ver a referência da passagem bíblica que inclui o nome dos
profetas: Isaías e Jeremias. Citações sobre os textos do Antigo Testamento
mostram que Mateus reconhecia a coleção que os cristão 28 e a igreja citava
oralmente estas tradições.
27
5 - LUGAR E TEMPO DE COMPOSIÇÃO DE MATEUS.
O Evangelho de Mateus foi composto no local determinação de uma
comunidade (Mt 4,24) e como foi atestado pelo livro 29 chamado de Didaque (Did
7,1.8;10,5.16) e por Inácio de Antioquia (Ign Sm 1,1 e Mt 3,15; Ign Sm 3,1 e Mt
15,13) que sugere o local Síria como o local onde ele foi escrito. O evangelho
oferece nenhuma evidência mais preciosa deste local (Antioquia da Síria;
Damasco, Sidon, Tiro e interior da Síria).
Mateus pressupõe a destruição do tempo (Mt 22,7; 21,41; 23,38). O
que sabemos é que o evangelho é conhecido por Inácio cerca de 110 d.C e que o
Evangelho de Mateus foi escrito entre 90 a 100 d.C.
A situação da comunidade de Mateus é realmente definida por sua
ruptura com Israel, que leva à repressão e perseguição dos Cristãos desta Igreja
(Mt 10,17-18; 23,34). A distância real disto é a disputa com Israel é vista no plano
lingüístico, no uso estereotipado de seus ou suas sinagogas (Mt 4,
23;9,35;10,17;12,9;13,54;23,34; como em 6,2.5;23,6) e os escribas e fariseus(Mt
5,20;12,38;15,1;23,2.13.23.25.27.29).
Mateus expõe e ultrapassa os atos críticos dos escribas e fariseus (Mt 6.1-
18; 23,1-36) para fazer a justiça melhor (Mt 5,20) e o completo cumprimento de
poder original de Deus (Mt 5,21-48; 6,9: 16; 12,50; 15, 4;18,14;19,3-9;21,31) que
é a pressuposição para a entrada no reino dos céus (Mt 23,13).
A rejeição de Israel tem sido a realidade da comunidade de Mateus por
longo tempo (Mt 8,11-12; 21. 43; 22,9) e a união gentílica em seu centro
evidência a prática (Mt 28,18-20 e Mt 12,21;13,38a;24,14;26,13). O local
proeminente do comando da missão como chave hermenêutica e teológica para o
evangelho todo mostram que a comunidade não estava no processo de 30 de
uma nova fase de sua vida para começar a missão para os gentios, mas que foi
levada à missão dos gentios por um longo tempo.
28
Isto é sugerido não só por numerosas afirmações do oferecimento
universal de salvação, as também pela história da teologia cristã. A missão
gentílica documentada como textos pré-paulinos, paulinos e pré-Mc e pré-Lc
fazem aparecer que a comunidade de Mateus não tinha mais que 40 a 50 anos
mais tarde que Paulo (45d.C).
O evangelho de Mt tem repetido o poder de Deus (Mt 7,21; 12,50;
21,31) assinala o problema fundamental da comunidade de Mateus: na esfera do
ato gracioso de Deus, sem formar a fé e o amor. Mateus dirige este material
parenético contra os de “pouca fé” (Mt 6,30; 14,31; 8,26; 16,8; 17,20) coloca a
ênfase no cumprir a Tora toda (Mt 5,17-1a) e na justaposição (Mt 3,15; 5,6. 20;
6,1-33; 21,20), no ser perfeito (Mt 5;48;19,21) e nos frutos da fé (Mt 3,10;7,16-
20;12,33;13,8;21,18-22.33-46).
Com a mudança de colocar a fé na ação corajosa e o permanecer na fé,
Mateus combina na orientação do último juízo (Mt 3,10; 5,29; 7,16ss; 10,15;
18,21-35; 19,30; 23,33. 35-36; 24,42). A coincidência de Mateus no retrato do
Último juízo que serve de motivação para 24,32 (Mt 7,21ss; 13,36ss; 25,31ss). A
comunidade existe no presente, no justo e injusto razão o evangelista chama a
atenção (Mt 24,42; 25,13), mas que promete aplicar a salvação (Mt 24,13).
Em Mateus 7,25 e 24,11 o evangelista fala dos falsos profetas. As
metas teológicas deste aparente não estão claras; eles são chamados de
antinomistas helênicos com base em Mateus 5,17-20; 7,12-27; 11,12-13; 24,10-
13. Mateus acusa-os de anomistas (sem lei – Mt 7,23; 24,12), que produzem
maus frutos (Mt 7,16-20) e que não têm o poder de Deus (Mt 7,21). Só oponente
na compreensão ética na concepção de Mateus (Mt 24,12) e são perigosos para a
unidade da Igreja.
29
A comunidade de Mateus não conhece o ofício institucionalizado (Mt
23,8-12), mas com os profetas (Mt 10,41; 23,34; 5,12; 10,20) os escribas (Mt
15,52; 23,34; 8,19) e os carismáticos (10,8). Pedro tem uma posição dentro da
comunidade. Ele aparece nos primeiro apóstolo (Mt 10,20), fala do círculo de
discípulos (Mt 15, 15; 18,21) e sua conduta em Mateus 14,28-31 é apresentado
como um exemplo instrutivo para a relação correta entre fé e dúvida.
O dito da rocha em Mateus 16,18 apresenta-o como fundador da igreja, de
que só a autoridade de achar e perder o que é dado (Mt 16,19).Mas em Mateus
18,18 esta autoridade é sempre progressão pela comunidade como um todo, que
significa que Pedro é apresentado como um exemplo de discípulo: que é dito
sobre ele na compreensão, autoridade e força da fé e que é aplicado pela
comunidade norma.
Se a forma presente do Evangelho de Mateus reflete o caminho da igreja
do começo judaico cristão para sua prática da missão universal aos gentios, então
só corresponde ao curso da própria vida de Pedro, como a principal testemunho
do evento da Ressurreição (I Cor. 15,5) abre-se mais a forma liberal para os
gentios (Gal 2,11ss) e então leva a missão aos gentios(! Cor 9,5). Esta de acordo
com a vida de Pedro na comunidade 33 como base da autoridade de Pedro nela.
6 - AUTORIA DE MATEUS.
Sobre a autoria de Mateus reportamos a Paias na base da tradição
dos anciãos que dizia: “Mateus colocou junto e escreveu os ditos do dialeto
hebraico e foi traduzindo para grego o seu Evangelho”. A antiguidade desta
tradição escreve o evangelho do apóstolo Mateus é confirmado pelo Evangelho
dos Ebionitas no seu fragmento 4 e pelos títulos dos evangelhos, que são datados
cerca do começo do século II d. C.
30
O comentário de Papias não passe base para o filme história, mas leva as
evidências para uma versão hebraica de Mateus e em Papias a forma de que
Mateus é a conclusão de uma discussão entre Mateus e Marcos. As duas
observações falam contra a identificação do autor com o discípulo Mateus (Mt
10,3; Mc 3,10,Lc 6,15 e At 1,13). As testemunhas dos ministérios de Jesus podem
ser usadas a obra de várias testemunhas de Marcos com base em sua própria
obra.
A mudança do nome de Levi em Marcos (Mc 2,14; Mt 9,9) reflete
passagens acrescentadas na obra de uma testemunha. Um paralelo desta prática
é encontrado, como, em Mateus 27, 56, onde a desconhecida Salomé de Marcos
15,40 é colocada como mãe dos filhos de Zebedeu (Mateus 20,20). O discípulo
Mateus talvez joga um papel importante na igreja do qual o Evangelho de Mateus
vem, e explica o nome em Mateus 9,9 e o acréscimo em Mateus 10,3.
A intenção teológica desta chamada para testemunhar de um
testemunho é claro: o evangelista conecta sua igreja para um discípulo original do
Senhor, um membro do círculo dos 12 e assim do próprio Jesus terreno, o ensino
é apresentado no Evangelho e que a igreja é chamado a obedeceu. Mateus 13,
52, e 23, 34 indicam que o autor funcionou nesta comunidade como o mestre.
O uso do autor da Escritura e que a catequese organiza a instrução ética são
indicações de seu fundamento de sua educação. Mateus orienta seu evangelho
na comunidade com o fim todo e outros mestres na comunidade, que como ele 37
a responsabilidade da mediação entre o velho e novo.
Se Mateus foi um judeu ou gentio Cristão é ainda discutindo muito. O
evangelho prove a data que apóia cada possibilidade. A observação segue
falando para o ponto de partida de Mateus judaico cristão:
A- A afirmação da lei (Mt 5,17-20; 23,3a. 23b);
31
B- As referências no Antigo Testamento e na aplicação enfática da idéia de
cumprimento (Mateus 1,22-23; 2,5-6.15.17-18; 3,3;4,4-16;8,17);
C- Alimentação da missão de Jesus a Israel (Mateus 10,5-6; 15,24);
D- A comunidade de Mateus sobre o sábado (Mateus 24,20);
E- A comunidade de Mateus ainda vive dentro da jurisdição do judaísmo
(Mateus 17,24-27; 23,1-3);
F- A tipologia de Moisés em Mateus 2,13ss; 4,1-2;5,1 e os cinco grandes
discursos no Evangelho apresentam Jesus como tendo uma afinidade com
Moisés;
G- A linguagem, estrutura, recepção da Escritura, argumentação e história da
influência do Evangelho de Mateus colocam os judeus cristãos como seu
autor.
Contra a interpretação de Mateus como o documento judeu-cristão e
ter no texto o ponto fundamental do autor gentio cristão:
a- O evangelho oferece a salvação com claros pontos para a missão aos gentios
que tem sido escolhidos(Mt 28,18-20; 8,11-12; 10,18;12,18.21;13,38a; 21,43-
45;22,1-14;24,14;25,32;26,13);
b- A nulidade das leis rituais (Mt 15,11.20s;23,25-26).
32
c- A crítica de Mateus à lei, e as antíteses do Sermão do Monte(Mt 5,21-48) Jesus
coloca sua própria autoridade que Moisés, que não há paralelos no judaísmo
antigo;
d- Mateus apresenta a polêmica contra o 38 farisaico (Mt
5,20;6,1ss;9,9ss;12,1ss.9ss;15,1ss;19,1ss;23,1ss).
e- Mateus tem 39 (Mt 4,2/Mc 1,13;Mt 9,25/Mc 5,41;Mt 15,30/Mc 7,34;Mt 15,5/Mc
7,11;
f- A comunidade de Mateus entende sua vida é distante da sinagoga(Mt
23,34;7,29b);
g- prescrições rituais do sábado tem seu significado(Mt 12,1-8);
h- A rejeição de Israel, que Israel tem seu lugar distinto na história da salvação,
tem sido aceito por Mateus como realidade por algum tempo (Mt 21,43;22,9;8,11-
12;21,39ss;27,25;28,15)
A tensão entre as duas listas é bem entendida para significar que o
Evangelista Mateus é um advogado do Cristianismo judaico da Diáspora liberal
helenística. E que tem sido engajado na missão entre os gentios da circuncisão
em Mateus no ponto na mesma direção, o judaísmo conservador Palestino relaxa
na prática da circuncisão foi lembrada na Tora, que os círculos do judaísmo
helenístico da Diáspora a circuncisão não foi considerado uma questão
importante.
A história da influência do Evangelho de Mateus na antiga igreja também
sugere uma espécie de judaísmo que abre para os gentios. Os judeus cristãos e
gentios cristãos não são da comunidade de Mateus e da compreensão do
Evangelista
Este é um esboço mais completo do Evangelho de Mateus feito pelos
autores Ulrich Luz e outros:
33
MATEUS
_______________________ 1- GENEALOGIA DE JESUS
___________________ 2- OS MAGOS
______________ 3- JOÃO BATISTA
__________ 4 -TENTAÇÃO.
______ 5 – 6 – 7 O SERMÃO DA MONTANHA
____ 8 – 9 CURAS
___ 10 –11 DISCÍPULOS
____ 12 -SÁBADO
13 – 15 PARÁBOLAS
16 - CENTRO DE Mt.
___________________ 16 FARISEUS
_________ 17 =-TRANSFIGURAÇÃO
__________18 - 19 - CONTEXTO SOBRE RIQUEZA
____ ____20 -
_______________21- ENTRADA TRIUNFAL
_______22 – 24- SERMÕES ESCATOLÓGICOS.
_________________________25 -ESCATOLOGIA
34
___________________________________26 – TRAIÇÃO.
_________________________27 - JUÍZO E MORTE
____________________________________________ 28 - RESSURREIÇÃO
7 – ESBOÇO, ESTRUTURA E FORMA DE MATEUS.
1,1-2,23 – pré-história de Jesus
3,1-4,11 – João Batista, batismo e tentação de Jesus.
4,12-25 – começo da pregação de Jesus
_____________________________________ 5,1-7,29 – Sermão do Monte
8,1-9,34 – Milagres
9,35-11,1 – Discurso missionária
11,2-12,50 – Saúde e conflito
13,1-52 – Parábolas
13,53-17,27 – Jornadas na Galiléia _______________
35
18,1-35 – discurso sobre a igreja
19,1-20,34 – no caminho para Jerusalém __________
__________________21,1-25,46 – ministério de Jesus em Jerusalém
26,1-28,20 – Paixão, ressurreição e aparecimentos.
* No Evangelho de Mateus não tem uma estrutura clara como os outros evangelhos, mas
pode ser reconhecida. Os especialistas quando analisam os esboços diferentes em várias
formas diferentes:
A – A divisão que W. Bacon fez através dos discursos de Mateus:
______________________________1 - 2 - introdução
3 – 7 -desenvolvimento.
8 – 10 -desenvolvimento.
11, 1-13, 52 – Centro.
13,53 – 18,35 – Centro.
____________________________ 19 – 28 – Conclusão.
B - Mateus 4,17 e 16,21 são sinais de estruturas. Este resulta em duas partes
maiores, o esboço pode ser:
4,17 – 16,20 – Galiléia
36
16,21 – 25,46 – Jerusalém.
Mateus adota um gênero literário chamado de Evangelho e apresenta o
evento Cristo como o modelo dado por Marcos. Elementos de comparação com
marcos estão no começo e fim do Evangelho de Mateus. A pré-história de Mateus
(1,1-2,23) apresenta uma introdução cristológica ao ministério público de Jesus. A
história da salvação está no começo da genealogia (1,1-170 e a história do
nascimento (1,18-25)).
No fim do Evangelho de Mateus além de Marcos conta história no mundo
de Jesus e os aparecimentos do ressurreto testemunham a fé (Mt 27,62-66) e
guarda os túmulos e 28,9-10, o aparecimento à mulher. A apresentação de
Mateus coloca o seu clímax no aparecimento do ressurreto ao discipulado e o
mandamento da missão (Mt 28,16-20).
A expansão e modificação dos elementos individuais da tradição,
Mateus essencialmente seque o Evangelho de Marcos e que a obra caracteriza
uma estrutura única da narrativa. Mateus coloca o Sermão do Monte entre Marcos
1,21 e 1, 22, assim o ensino de Jesus é como em Marcos, a reação do 1º sermão
(Mt 7,28-29). A fórmula idêntica de Mateus 4,23 e 35 o Sermão do Monte e o ciclo
dos milagres em Mateus 8 e 9 e junto com a unidade literária.
Jesus é apresentado como Messias, em Marcos o material está em Marcos
8-9 etc intenção teológica do escritor: Mateus narra as lendas da igreja e dos
gentios e o que ocorre em Israel. Mateus 12 segue Marcos com exceção dos
discursos. O ministério de Jesus em Mateus 21-25 e a história da paixão em
Mateus 26-28 são unidades diferentes.
O esboço de Mateus 12-20 tem o povo central teológico que prove o
discurso em Mateus 13 e 18. O evangelista compõe cinco grandes discursos das
tradições anteriores. O Sermão do Monte em Mateus 5-7, o discurso missionário
37
Mateus 10; as parábolas Mateus 13, a instrução para a igreja Mateus 18, e o
discurso escatológico Mateus 24-25.
Os materiais de acréscimo são:
- Mateus 1,5-6; 2,3.23; 3,15;4,15
- Mateus 8,12;13,42.50;22,13;24,51;25,30
38
CAPÍTULO II – A ÉTICA EM MATEUS.
1- A ÉTICA EM MATEUS CONFORME JACK T. SANDERS.
Conforme Jack T. Sanders o autor do primeiro Evangelho, é que ele
retarda a parusia e é uma teologia importante, junto com a questão da
recompensa. A parábola das dez virgens todos sábias em Mateus 25, é sempre
citada neste aspecto. Se Mateus tem uma forma de anunciar o atraso da parusia,
esta é a tentativa de mostrar a prática de como a Igreja Primitiva evangelizou e
como foi a grande parte da vida cristã.
A vossa justiça tem que exceder a dos escribas e fariseus fala Mateus
num verso chave (5,20), vem entrareis no reino dos céus. Não só serve como
introdução para lembrar o Sermão do Monte, mas prove um dos temas maiores –
talvez o maior tema – do Evangelho.
Também tem em Mateus Jesus diz: Não digo que vim destruir coincide com
a missão de Mateus colocada nos lábios de Jesus explicando, porque ele (o único
perfeito) substituto ou batismo de João: para cumprir toda justiça (3,15). Quando
Mateus então mostra a estreita relação de relato do ministério público com Jesus
tirada contra os fariseus para não possuir a real justiça que é a lei (Mateus 23).
Mas faz a abundante forma que a lei é a coisa para o primeiro Evangelho e
que Mateus tem representado Jesus como o que deixa a lei cristã o “ tudo que
vos os deixei a vós” do último verso do Evangelho faz tal conclusão realmente
não cumprido.
39
Gerhard Barth é de que a opinião de que Mateus não apresenta Jesus
como o que dá a nova lei, mas o verdadeiro intérprete da lei que já existia; isto é,
a lei e os profetas (que não distingue) e que o fundamento ou compreensão na
base de que Jesus faz mandamento do amor. Esta visão é realmente correta. A
primeira seção do corpo do Sermão do Monte (as antíteses 5,21-47) conclui com
o mandamento do amor aos inimigos, e tem imediatamente segue o v. 43 é
fundamental, “serás perfeito como meu Pai o é” (5,48).
Ainda Gerhard Barth argumenta que, por causa disto conclui com o
fundamento e porque da posição de salvar sobre o amor ao inimigo como último
na lista da antítese, o mandamento do amor ao inimigo é o clímax da antítese.
Realmente, a antítese é entendida como a explicação paradigmática de 5,20
(justiça excede aos escribas e os fariseus) – que é, Mateus 5,21-47 ofereceu o
primeiro exemplo de como o cristão pode conhecer que ele pode fazer em ordem
para a sua justiça para exceder o conceito no motivo da justiça judaica.
A passagem não denota mais no sentido de quantidade ou extensão, mas
de intenção. A antítese mostra que o caminho para conhecer o que é a justiça
cristã é para interpretar a lei incorreta, e que significa para entender no caminho
intensificado. A qualidade de sua intensidade é então dada pelo mandamento
para amar – neste caso, para amar os inimigos. Mateus 234 é o ponto deste
assunto.
Neste caminho em que o grande Mandamento é apresentado em
Mateus após mostrar que Mateus tenta intensificar a lei na base do mandamento
para amar. Mateus conclui que o mandamento do amor a Deus é para amar o seu
vizinho com o fundamento do resumo (não encontrado em Marcos e Lucas).
“Neste sentido os dois mandamentos, toda a lei e os profetas são assim” (Mt
22,40). Assim temos aqui, então Barth em suas palavras, “uma concentração da
lei toda num ponto, em que tudo está contido”.
40
“Se aqui tem qualquer outro mandamento, é resumido no dito: “amarás o teu
próximo como a ti mesmo”, que é similar é mais aparente(lingüística) do que
real(material), para que Paulo significa que é a Tora pode ser dispensada com a
vista do mandamento auto inclusivo para amar, que Mateus vê o mandamento
para amar como o “grande princípio da interpretação”, na base de que um pode
reinterpretar a Tora. Mateus assim em nossa a carismática cristã em que os
mandamentos para amar em cada casam a direção em que se move quando
tenta derivar a guia particular para conduzir a Tora.
Esta carismática é, como que, para não significar o todo de que o
caminho em que Mateus desenvolve suas ética cristã. Ele toma também o
caminho Cristão lei de talião que provavelmente na pregação nos proféticos
cristãos antigos. Esta expressão de Mateus em 6,14s: “Para que os homens não
esqueçam as transgressões, o nosso pai celestial es que verá as vossas; mas se
não esquecer e os homens não perdoaram, nem vosso pai celestial esquecerá as
vossas transgressões”. Se isto é a forma mais original da salvação do que
encontra no paralelo; Marcos 11,25, ou em Mateus alterou o dito do Evangelho de
Marcos traz mais exatamente na forma própria necessidade não nos interpreta
aqui.
Claramente, Mateus tem aqui relatado uma norma ética para algum ente do
que o mandamento a amar – o juízo de caráter escatológico. O nome do caminho
é para colocar a norma ética é encontrada na forma impura antes de, em Mateus
5,19: “Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim
ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém,
que os cumprimento e ensinar serão chamados grande no Reino dos céus”.
Estas leis sagradas não são elementos conectados em Mateus não
relacionado para uma visão ética, é testada por várias observações. E neste
Kaesemann chama a atenção especialmente de Mateus 16,27, que adiciona a
Marcos 8,38b( o filho do homem é vindo “na glória de seu pai com os anjos”, e
“que então ele, recompensará cada um conforme esses atos”.
41
Após, a lei de Talião escatológica lembrando o perdão assim claramente
está em 6,14s também encontra expressão, em forma parabólica, na seção
separada de Mateus, a parábola do servo que não perdoa (Mateus 18,27-35; vem
paralelo em Marcos e Lucas). Todo o fato real que esta forma da lei de Talião é
encontrada na introdução para a antítese do Sermão do Monte(Mt 5,19) – e com a
referência enfatiza com a lei toda – atesta a importância de Mateus dá a este
caminho de colocar o padrão ético.
A situação parece ser que Mateus, por outro lado, a visão da lei(como
interpretado pelo O grande mandamento) como caminho da salvação e padrão
para a existência cristã; e, de outro lado, ele aceita um caminho não qualificado a
validade da lei do Talião apocalíptico, expressado na forma da arbitrariedade
divina doutrina, para determinar que a existência Cristã pode ser. Que ele vê a lei
tanto no caminho de salvação como uma norma ética cai na observação que
distingue Mateus igual como mostrado entre cristãos que são dados para obter
justiça – e o Reino dos Céus – que não foi, como entre cristão e no Cristão.
Assim ele pode asseverar que “muitos são chamados, mas poucos
escolhidos”(Mt 22,14), e ele pode argumentar mostrando contra os “falsos
profetas”(Mt 7,15-20), diz deles que “nem todos que me diz, Senhor!Senhor!
entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai nos
Céus”(Mt 7,21). Isto parece significar que os profetas, quem meramente profetiza,
expulsa demônios em nome do Senhor, e faz muitos milagres. Também em seu
nome (Mt 7,22, o ponto poderão ser justo que eles não dá indicação de estar sob
o poder e guia do Espírito) não entrará no Reino dos Céus. Então, quem construir
a sua vida no fundamento no ensino da pregação em Mateus 5,8ss (Mt 7,24-27).
O consistente relato menciona a entrada no Reino dos Céus na forma
precedente que não é diminuído o significado de Mateus (A frase entrar no reino
dos céus ocorre sozinho 5 vezes em Mateus, e não menciona tal em “seus é o
Reino” e “ao menos” ou “grande é o reino dos Céus”). Parece ser a preocupação
42
com o entrar no reino que segue o para a lei de Talião apocalíptica com a Tora é
interpretada pelo Grande Mandamento.
Ambos os pontos da vinda do Senhor! Ambos podem ser se o Senhor
realmente foi não vir o cristão “verdadeiro” é para Mateus o único que leva para a
justiça que ele pode entrar no reino. Caminho da salvação e caráter da existência
Cristã é assim um e o mesmo.
A respeito da orientação escatológica de Mateus, um pode mostrar, no
caso de Lucas, para mostrar seu princípio de interpretação da lei pelo modelo
padrão de amar o próximo de seu contexto. (Há então não a necessidade para
estar com a Lei Judaica). Mas imediatamente a impossibilidade disto torna óbvia
para, como notado acima, que a interpretação leva Mateus a uma identificação –
mas matar, mas irar, não adulterar, mas desejar isto é o caminho em que Mateus
faz para interpretar a lei para o amor.
Mas que sociedade organizada pode começar para operar em tais
princípios? Cada visão como limite da ética individual, este princípio pode ter o
perigo destes modos da psicologia que o homem não vive sem “desejos da
carne”. A despeito do fato de que Mateus tem, por sua organização ética da
tradição de Jesus e seu ensino, tem seriamente com o atraso da Parusia, que ele
propõe é sempre com a expectação de que a Parusia pode ser rápida no tempo
da não ocorrência da própria parusia.
Como foi o caso de Marcos e Lucas, Mateus endossa tais virtudes
como humilhação, não dando a ofensa, e resgatando o perigo (Mt 18,1-14). Tais
formas da “ética congregacional”, como que, cai sobre a cabeça da piedade Cristã
de Mateus, que ele mesmo tem sido “pobre”(Mt 5,3). “Mas Mateus faz isto claro:
Abençoado os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus”, isto é, as
várias virtudes piedades (mais ou menos detalhado nas Beatitudes 5,3-11) são
específicas da compreensão ética envolvida na lei de Talião escatológica.
43
Se tiver assim e agora, deus em seu poder recompensará no seu reino.
Mateus 6,1-18 dá um lugar partícula de estima para a bondade, oração, e
alimento para estas virtudes congregacionais têm a recompensa celestial
espacialmente em vista, como repetição “o Pai... dará a ele” mostra. Se isto só
não foi enfático sozinho, Mateus em sua seção com a salvação sobre a história do
tesouro nos céus (Mt 6,19-21).
Mateus é sempre um forte proponente do discipulado. Ele parece não
distinguir os discípulos, como quem com um grupo especial dentro do
Cristianismo, se, nada novo é provido aqui por sua compreensão ética.
Podemos ter com George Strecker a palavra da ética de Mateus:
“Finalmente, ele é claro que a existência Cristã é essencialmente
estampada por uma compreensão da história da salvação da congregação. Neste
curso do tempo, a congregação a linha se mesmo com o sagrado tempo e o
mesmo tempo vive com a visão em direção do futuro para que a recompensa –
como a fundação final e a conclusão deste ser escatológico que é realizado de
novo discipulado – é prometido nele. Neste caminho as relações do individual
para o imperativo escatológico são sempre temporariamente determinadas”.
2- A ÉTICA DE MATEUS EM WILLI MARXSEN.
A ética cristã no Sermão do Monte tem sempre gozado um papel
especial, e ainda hoje. Portanto há um desacordo como para entender e sentir
sua autoridade, como foi nos tempos antigos. Assim podemos julgar para o
presente racional sugestão para entender o Sermão do Monte.
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Podemos começar com o fato de que o Sermão do Monte é uma parte
do Evangelho de Mateus. Penso que é o óbvio, e pode ser ainda necessário dizer,
por causa do discurso sobre o Sermão do Monte é sempre ignorado, e isto prevê
uma própria compreensão. Se na formulação podemos ser precisos. Os assuntos
são levados com a ética do Sermão do Monte nem na ética do Evangelho de
Mateus. Somos levados com a ética da pessoa que escreveu o livro (1,1) que é,
a ética de Mateus. Especialistas concordam que Mateus trabalhou como redator.
Este fato só cria problemas para a exegese.
2-1. O REDATOR DE MATEUS.
Assumimos que a teoria das duas fontes, que com Mateus e o
Evangelho de Marcos mais a fonte de Q , formaram no final este Evangelho de
Mateus. Ao comparar com o redator não copia somente suas fontes palavras por
palavras. Ele muda e enfatiza estas fontes contidas. Cria uma nova obra e dá e
dá uma ordem que se que o Evangelho de Mateus modifica as notícias. Assim,
os exegetas têm para diferenciar entre tradições e redação. É exatamente assim.
Falamos que o redator não adota nada de suas fontes que
contradizem suas próprias concepções. Não significa que Mateus exegeta tem
sua fonte historicamente e então inserida em sua própria obra , que preserva seu
significado original. Mateus foi não familiar com a exegese histórica. Podemos
distinguir entre a exegese histórica das fontes de Mateus e a exegese histórica
da obra como um todo. Se os resultados das duas exegeses são as mesmas
não precisam ser iguais.
Esclarecemos que o problema considerado assim chamada antítese
(Mt 5, 21.48). Há (e possivelmente continua ser) desacordo sobre a antítese e que
a obra de Mateus encontra nele, podemos certamente assume que a terceira
45
antítese (5,31-32), em que o divórcio é proibido, vem do escrito de Mateus( 5, 32
e 19,9). É aparente que a terceira antítese não é realmente uma antítese.
Em outras antíteses a tese mesma permanece, mas é feita mais radical.
Portanto, em Mateus a ter certa antítese a tese é disputada. Um mandamento é
recolocado outro, mas ainda permanece um mandamento. Quando Mateus
mesmo agora cria uma antítese, como que, ele leva-nos a saber como entende as
outras antíteses: não como antítese, mas como novas teses, como novos
mandamentos formulados “.
“Encontramos exatamente o mesmo problema nas beatitudes (5,3-11).A primeira
beatitude( 5,3-9) pode ser entendida como Mateus as entendeu na base nas
últimas beatitudes( 5, 10- 11),que ele criou”.
Desde a meta da exegese do Evangelho de Mateus é para
estabelecer, é a asserção do autor, é o melhor ponto de partida será a passagem
foi reconhecido o estilo de Mateus com certeza suficiente. Disto então o
exegeta das seções do redator deixa inteiramente inalterada ou só alterada. No
caso pode ser a asserção dos autores das fontes, como estabelecidas entre a
exegese histórica, ser usada como argumento contra asserção de Mateus, como
formulada em sua obra.
Se um breve uso do livro como um todo, algumas peculiaridades
imediatamente estão fora. No fundamento Mateus adota de Marcos, ele insere
cinco discursos longos reunidos por ele mesmo: O Sermão do Monte (Mt 5-7), e o
discurso contra os fariseus e a Parusia e o último juízo ( 23-25). Sabemos que
estes discursos compostos pelo autor sobre as expressões estereotipadas no fim
de cada discursam: “ Quando Jesus terminou os ditos “. ( Mt 7,28; 11,1; 13,53 ;
19,1; 26,1 ).
Outra peculiaridade do livro é a freqüente ocorrência da prova dos
textos nas formas de citações, que são típicas de Mateus ( 1,22-23 ; 2,5-6, 15.
17-18. 23 ; 3,3; 4,14-16 ; 8,17 ; 12, 17-21 ; 13, 35; 21, 4-5 ; 26,56 ; 27, 9-11 ).
46
Mateus finalmente traz sua obra para fechar com cena da grande montanha na
Galiléia. Este é o lugar de partida da exegese com as peculiaridades.
2.2. UMA EXEGESE DA OBRA DE MATEUS.
Começamos com a cena final (28,16- 20 ), porque Mateus própria
oferece um resumo de sua obra aqui.
“Agora onze discípulos foram para a Galiléia, a montanha para que
Jesus tem dirigido a eles. Quando eles dizem, eles adoram e agora a duvidam. E
Jesus vem e diz a eles, “ Toda a autoridade nos céus e na terra tem sido dada a
mim. Vá e faça discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo, e os ensine a obedecer a todos que tenho mandado a
vós. E lembrai-vos, Eu estou convosco, até o fim dos tempos”.
Uma coisa vem imediatamente clara: este texto fala no assunto
universal em termos de tempo e espaço. Mateus é visto no período da
ressurreição de Jesus até o fim dos tempos. Exatamente quando este fim e juízo
(Mt 25, 31-46) vêm estar sempre abertos. A data não só joga o papel, mas
também apresenta nenhum problema. Temos só para especificar: não longe. Para
este motivo do atraso da Parusia (24,48; 25,5) mostra que tempo pode ser
dominado por uma compreensão apocalíptica iminente da expectação do fim.
Mas Mateus não discute este problema apologético ( como , por exemplo,
2 Pedro 3,1-10). Ele vai além a sua apresentação. Quando os onze discípulos
tem seus primeiros ( e últimos) encontra com o Ressuscitado, ele programa para
o futuro da Igreja(16,18).A comissão que os discípulos recebem no tempo foi
assim temporariamente ilimitado para o começo.
A dimensão espacial pode ser lembrada num caminho similar. O
mandamento para não ir aos gentios e samaritanos, mas para as ovelhas
47
perdidas da casa de Israel ( 10,5-6), que foi em efeito durante o tempo de vida de
Jesus ( conforme M T ) , é recolocado pela comissão a fazer discípulos de todas
as nações.
E isto é que acontece: agora e sempre todo futuro tempo os
discípulos batizarão e ensinarão. Eles são batizados em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Eles ensinarão a obediência para sempre no mandamento de
Jesus.
Nesta base podemos entender duas outras peculiaridades do
Evangelho de Mateus. Tudo o que Jesus ordenou em seu tempo de vida – e que
a observância é agora ensinada - é encontrada principalmente nos discursos
compilados por Mateus. Mas porque Jesus em particular foi numa posição a dar
tais instruções é expressa por Mateus com a ajuda de citações .
Nesta obra Jesus provou mesmo ser um que cumpriu as promessas do Antigo
Testamento. Por esta razão podemos ler da multiplicidade dos eventos na vida
de Jesus que ele foi o Messias esperado de Israel. Assim, Mateus espera prover
no caminho real que Jesus foi o Messias esperado.
A árvore familiar que Mt começa em seu livro também serve para este
propósito. Jesus, filho de Abraão e filho de Davi, nasceu no fim de um mundo
duplo ( três vezes 14 gerações, Mt 1, 17), que é, precisamente o tempo
predestinado.
Então Mateus conecta a vida deste Jesus Messias para Moisés. Por
outro lado, isto é mostrado nas histórias da infância, que exibe uma tipologia de
Moisés (o motivo para ser filho). Outro modo é realmente não acidental que Jesus
fez isto – e que Mateus provavelmente acha importante - o discurso sobre a
montanha, assim Moisés recebe as leis na Montanha, e na Montanha da Galiléia
o ressurreto aparece e dá as instruções. O que isto significa par M T ver em
Jesus um novo Moisés ? Isto pode ter conseqüências para a compreensão da
lei?
48
A exegese do último verso do livro de Mateus,é claro, requer especial
cuidado. Os modos que o Ressurreto ainda está com seu povo no fim dos tempos
poderão se entendidos como um caminho para a compreensão se é como em
Paulo. Precisamos primeiro esclarecer como e de onde o ressurreto estará com o
seu povo. Então começamos a ver no contexto de seu pensamento: o ressurreto
estará com o seu povo na sua vida dando os mandamentos agora para serem
observados. Eles podem ser obedecidos mais por causa de seu significado de
toda a autoridade nos céus e na terra que fora dada pelo Ressurreto.
Então se Mateus nasceu com o judeu, que não se duvida. Ele está com o
seu povo por causa de suas instruções, que é ordenada a seguir. Coloca a
amostra: se o livro de Mt tem sido de sua igreja. A igreja está viva e pode viver
até o Ressurreto retornar em juízo. Assim, o Evangelho de Mateus dá à igreja a
Escritura Sagrada, assim os judeus têm também as suas Escritura Sagrada.
Agora preenchemos esta visão exegética. Nosso objetivo principal é esclarecer a
ligação existente entre ética e Cristologia.
2. 3. A IMAGEM DE MATEUS SOBRE JESUS: O MESTRE DA NOVA
JUSTIÇA.
Dentro do sermão do Monte ( 5,17-19) M T apresenta a discussão de
que a lei mesma mostra, como uma comparação sinótica faz. O Jesus de Mateus
formulado aqui polemicamente:
“Estas polêmica mostra que muitos têm sido as pessoas que não
entenderam a visão de Mateus. Em Jesus eles viram que ele viria abolir a lei.
Pode saber qual foram estas pessoas. Podem ter sido os judeus que acusam os
cristãos de não observarem a lei. Possivelmente tais acusações podem ter sido
encontradas e que muitos cristãos não entenderam Paulo. Quando Paulo enfatiza
que o ser humano não é claro no caminho de Deus por observar a lei e os
49
profetas, eles talvez concluíram: nós não precisamos da lei. O resultado pode ter
sido o libertinismo (7, 21)”
Assim Mateus enfatiza que na Igreja a lei não tem sido abolida, e isto
é verdade para todos da lei no detalhe desta concepção. Ode ser cumprida, e
neste contexto significa que pode ser feito, e que Jesus fez. Para a igreja, é
verdade que só faz a lei e ensina os outros a fazerem (28,20a) pode ser chamado
grande no reino dos céus.
Em 5, 20 encontramos a razão (como também formulação por
Mateus): Pois eu vos digo, se não excederem a justiça de escribas e de fariseus
não entrareis no reino dos céus.
“Os exegetas têm sempre argumentado sobre este verso. A razão
em parte é de fato que o verbo crucial pode ser entendido em várias formas, pode
ser discutido depois. A razão principal, como que, é que sempre julga harmonizar
a forma que Mateus tem ( e Paulo ) na ordem de usar o resultado da dogmática.
Mas o exegeta pode prestar atenção só em Mateus e pode usar os resultados,
mesmo que seja estranho a ele “.
Mateus tem uma posição: por um lado, a igreja, e do outro, os escribas e
fariseus. Ambos têm a mesma meta em visão: eles podem entrar no reino dos
céus. O pré-requisito é para a justiça. Aqui a palavra não expressa (como em
Paulo) o juízo de Deus para a humanidade, mas os atos do povo podem cumprir
na terra assim que o juízo de Deus pronuncia o cumprimento: você tem que me
aceitar. A estrutura deste verso prevê uma aplicação prematura das idéias de
Paulo.
Agora Mateus julga que a justiça dos Escribas e Fariseus é suficiente
para esta meta. Por esta razão membros da igreja são mudadas para umas
50
melhores justiças, uma justiça que é mais do que justificação dos Escribas e
Fariseus. Só então chegará a esta meta.
Que é mais e melhor justiça? Duas são discutidas: o mais pode ter
outro significado quantitativo ou qualitativo.
“Realmente, o termo não é inequívoco. A palavra grega perisseuein
significa existir em abundância, está presente no excesso. É usado, ao certo,
mais neste significado quantitativo, mas também ocorre como modo qualitativo”.
Se entendermos mais em quantidade, significa que os Escribas e
Fariseus fazem pouco, os Cristãos fazem mais. No caso o resultado pode ser
que Mateus entende o assunto, não há fundamental diferença entre a ética dos
Escribas e Fariseus e a ética dos Cristãos. Se os escribas e fariseus mais que
eles fazem, que é, se mais como em Mt Jesus exige dos cristãos, então eles
entram no reino dos céus. Ao menos entendível que muitos exegetas hesitam
para aceitar esta interpretação.
Se entendermos mais qualidade, como estamos falando sobre uma
espécie diferente e fazer. Ética Cristã pode ser então diferente de ética, por
exemplo, uma ética em que não é simples um assunto de cumprir mais
imperativo, mas, aliás, uma questão de imperativos que são encontrados numa
Cristologia baseada no indicativo. Então há modos diferentes que reformam os
atos.
Na palavra de 5, 20 as interpretações que podemos dar outro modo
de Mateus para a ajuda na exegese deste verso. O lugar simples para encontrar
a resposta pode ser que Mateu estabelece o menos que é oposto ao mais.
Vendo primeiro o contexto imediato, vemos uma referência ao
“último dos mandamentos”, que não é relaxado ( 5, 18-19 ) . E, não só uma forma
generosa ao lembrar os mandamentos, mas também qualquer diferenciação entre
importante e menos importante mandamento. Assim menos consiste não tomar
51
todos os mandamentos. Procedendo de 5,17-19 a 5,20, concluímos que o mais
tem sido entendido pela quantidade.
“Formulado no caminho de Paulo isto significa que Cristão será
reconhecido por Deus no dia do juízo só se eles trabalham mais do que os
escribas e fariseus. Assim, é uma questão de sua própria justiça e a forma contra
que Paulo tem assim feito apaixonadamente ( Fl 3, 9 ; Rom 10, 3 )” .
Se quisermos ter nesta exegese, demonstramos que para Mateus
não é simples e só uma questão de atos suficientes, mas que é substancial do
imperativo com um indicativo capaz de seguir os imperativos. Duvido que tal
demonstração é possível, realmente desde que há um número de outras
passagens que são claras editadas por Mateus e confirma a exegese acima.
Mateus parte dos discursos compilados depois com a mostra do
ataque na prática dos escribas e fariseus (23,1-33). Pode ser estritamente distinta
de seu ensino. De fato, os escribas e fariseus sentam na cadeira de Moisés ( 23,
2 ) . Para Mateus que é uma forma positiva. Ele divide os seus leitores: Para
eles não praticar o que eles ensinam (23,36). Porque o seu ensino e a sua prática
não concordam, eles repetem chamando de hipócritas (23, 13. 16. 23. 25. 27.
29 ).
“Hoje a caracterização dos fariseus hipócritas vem de Mateus. E
concorda com a realidade histórica. Oposição silenciosa. Os fariseus fazem um
grande esforço e com sucesso visível - para observar o mandamento da lei com
uma pintura exata. Um exemplo é Paulo (Fl 3, 6 ), que mais pode para seus
seguidores fariseus do que em seu esforço para cumprir a lei eles mostram um
zelo notável por Deus, se eles têm uma idéia errada ( Rom 10, 2 )”.
Não é seu (talvez exemplar) ato, mas sua teologia que é criticada. Seu
Deus exige obras deles, e conforme eles pensam pode influenciar seu Deus por
suas próprias ações ( Lc 18, 10- 14a ). Mateus tem obviamente na vista esta
crítica teológica. Ele transforma o problema teológico atrás de um problema ético.
52
Se um Cristão faz, que escribas e fariseus (concordam somente) diz,
eles certamente no direito da opinião de Mateus ser correto. Tudo depende da
quantidade de ação suficiente. Realmente, pode ter uma Cristologia (e Mateus
tem). Para isto diz: “ Senhor, Senhor” a Jesus não depende do dia do juízo
( 7,22).
Só faz o poder do Pai nos céus ( que é pensado só corretamente por
escribas e fariseus ) par o que diz aqui. Pode ser decidido se o que Jesus ( o
Senhor ) manda fazer. ( isto é, no Sermão do Monte ) tem não só sido ouvido,
mas feito ( 7, 24- 27 ).
O fato que Mateus tem feito uma decisão par a Deus no dia do juízo
realmente depende dos atos do homem é também mostrado por sua interpretação
(6, 14- 15 ) na Oração do Senhor ( 6, 9- 13 ). O texto original da oração que Mt
toma das fontes dos ditos, não pode ser reconstruído com certeza, mas a
seqüência original na quarta petição pode: perdão por Deus, perdão para o povo.
Se Deus perdoa o povo, eles são livres com o perdão. A interpretação em
Mateus, como que, o indicativo é feito. O perdão de deus é feito condicional sobre
o perdão do povo seus primeiros devedores. Se eles não fazem que, o poder de
Deus não perdoa quem não perdoa. O povo pode ouvir o perdão de Deus.
Na mesma linha de trabalho de Mateus retrabalhando sobre 1, 15.
Marcos começa com o indicativo: “ O Reino de Deus chegou”. Leva o imperativo:
Arrependei-vos. O arrependimento recebe o reino de Deus. Mateus retrabalha
este modelo. Agora Jesus no primeiro sermão começa com o arrependimento:
Arrependei-vos! Faz do imperativo um efeito urgente para anunciar que o reino
de Deus está perto (4, 17 ) . Mateus retorna ao indicativo de Marcos numa
ampliação do imperativo.
53
“Deste tempo em tempo os exegetas julgam interpretar 4,17
diferentemente em ordem como salva o indicativo para Mateus( a despeito da
palavra modificada de Marcos 1 , 15 ) “.
Pode-se argumentar, por exemplo, que Mateus não está contando
com a forma iminente do reino dos céus, ele não pode usar esta indicação do
tempo a fazer a ação urgente. Se aqui o redator é dependente da tradição. Acima
de tudo, como que, Jesus no primeiro sermão em Mateus agora coloca a
palavra por palavra do sermão de João batista no deserto ( 3, 2 ). Se 4,17 contêm
um indicativo, que pode ser verdade de 3, 2. Para fazer tal associação pode ser
impossível.
Aliás, João motivou a chamada ao arrependimento, e no mesmo tempo fez
urgente, para pontuar o juízo iminente. Agora Mateus tem Jesus repetido este
mesmo sermão do Batista. Se Mateus falhou ao dar notícia, este é o modelo,
Marcos 1,15 contém um indicativo e difere do sermão do Batista!
Pode ter uma ética este indicativo? O resultado talvez possa ser a
ética nominal Cristã, mas genuína Cristã. Isto pressupõe uma ética em Mateus(e
assim resulta a exegese)terá encontrado argumentos depois de que foi discutido.
Foi encontrado o indicativo em Mateus?
“Podemos não colocar a tradição que adota o redator. Uma exegese
da parábola pré - Mateus do servo que não perdoa ( 18, 23- 25 ) mostra que o
imperativo é baseado no indicativo. Mateus foi capaz de entender a parábola co
um exemplo e arranjo dentro da concepção ética”.
54
A referência para o significado central do mandamento do amor
(19,19) para a lista de mandamentos adotados em Mateus 10,17. Coloca ênfase
nele. Ao mesmo tempo, mostra como ele é: o mandamento do amor é a
autoridade crítica para a prática da lei. Duas vezes cita: Os 9,13 e 12,7:
Misericórdia quero e não sacrifício. Mateus diz que a dissensão judaica
contemporânea da lei, como foi levada em especial pelos escribas, que leva a
casuística.
Se a obediência à literal de qualquer mandamento resulta numa vibração
do mandamento do amor, então (e só então) o mandamento em questão torna
válido. Para Mateus o mandamento do amor é o mais importante, mas tal é ainda
um dos muitos mandamentos que Deus requer para ser tornado. Para Mateus o
mandamento do amor ao inimigo é o que deve ser levado em conta (5,44).
Excede o mandamento do amor (5,43), mas ao mesmo tempo permanece uma
obrigação requerida dos Cristãos.
Podemos não levar o uso de Mateus da palavra amor que dá a
conclusão que aqui temos um motivo autenticamente Cristão. Podemos ver não o
sinal da idéia de que o amor e amor ao inimigo excedem a todos tem sido
mandado por Deus e seu amor e o amor de Deus aos inimigos.
A forma do indicativo em Mateus é realmente um resultado da
natureza de sua Cristologia, que é uma mera doutrina. Isto é familiar na leitura do
Evangelho de Mateus. Então sabemos isto. Mateus julga provar a seu modo,
especialmente por usar a ata da escritura e a árvore familiar. Mas isto conhece a
Cristologia não é designada para dar e mudar os leitores.
A ética não é um aspecto da Cristologia, mas uma conseqüência. É um
desejo e necessidade, desde que o leitor têm visto que se tem conhecimento
correto da Cristologia, uma ação é também requerida. Que, é um segundo modo.
Cristologia e ética são entidades separadas.
55
Os leitores sabem, concerto, que na sua vida prova a si mesmo.
(verificável) ser o Messias de Israel tem ressurgido. Mas não em contacto direto
(no sentido de Paulo) não com o Ressurreto, que controla sua vida, mas o livro.
Refere-se ao passado. Eles aprendem que o Messias de Israel tem se provado
ser o segundo Moisés, um mestre de uma justiça melhor que é autorizado por
Deus. Suas melhor justiça é que o leitor agora supõe fazer-se por que só traz uma
nova lei que retorna no juízo no fim dos tempos e que julgará conforme a lei.
Salvação é esperada no futuro. Não no presente. Uma nova lei, o leitor
agora tem a oportunidade de fazer o que é necessário para ter a salvação. Eles
não sabem se seu esforço será suficiente para chegar à meta. Não se sabe.
Porque o povo não espera para saber. Mateus faz claro com a parábola dos
lobos no meio das ovelhas (13, 24- 30). Na igreja o bom e o mau Cristão vivendo
lado a lado. Mateus chama de pequena fé.
“Não os chama de descrentes porque eles foram batizados e se
tornaram discípulos (28,19). Todos os membros da igreja são crentes, mas seus
atos são insuficientes, eles têm pequena fé”.
A pequena fé se julga peal deficiência da fé. Só no dia do juízo
podemos ver isto, ovelhas separadas dos lobos (25, 31 – 46).
1. 4. O SERMÃO DO MONTE.
O Sermão do Monte traz uma ética dentro de seu escopo. Parece com
a ética Cristã ou o documento central da ética Cristã. Não há dúvida que este
Sermão do Monte é o primeiro discurso de Mateus. Ele fala do Pregador sobre o
Monte, mas tem diferenças de linguagem. O pregador sobre o Monte é o que o
Mateus entendeu de Jesus e o retratou como tal em sua composição redacional.
O Sermão do Monte é interpretado dentro do quadro da ética de Mateus.
56
“ Ao reconstruir as tradições que foram tomadas por Mateus para
mostrar seu livro ( e não só copiá-lo em Mateus 5-7), podemos interpretá-lo a si
mesmo. Não falamos do Sermão do Monte. O Sermão do Monte foi antes que o
próprio Mateus. Então ele usa o Sermão do Monte para dar sentido ao Sermão
do Monte e não usar apenas o termo como cópia dando sentido diferente
“( Eduard. Lohse ).
A caracterização do Sermão do Monte por Hans Windsch contém: a
admissão do requerimento para entrar no Reino dos Céus (5,20). Assim os
Cristãos esperam formar os atos que só eventualmente levam a esta meta.
Mas o requerimento mencionado no Sermão do Monte tem uma
exigência. Por esta razão a questão se é cumprida de tudo isto pergunta outra
vez. Então a reposta é fácil, podemos primeiro esclarecer as questões. Pensamos
a possibilidade do cumprimento de requerimento dentro do quadro do presente
dia da ética Cristã? A questão é se Mateus considerou isto cumprível?
“A discussão destas questões na ética atual encontra o problema da
dificuldade e vê outra coisa. Falamos da ética de ínterim ( Albert Schweitzer )
que não é válida para sempre ou para todos os povos, mas só um breve tempo
antes do fim do mundo. Ou que os dois estágios da ética: a exigência estrita não
é aplicável a todos, mas endereçada só para um círculo pequeno de pessoas que
são realmente especiais e tornam estas obrigações ( pastores, monges, padres ).
A exigência é então entendida como uma ética de Mateus como a ética Cristã
para o presente e não tem sido entendida “.
A questão pode e é: Mateus crê que seus leitores foram capazes de
viver de acordo com as regras do Sermão do Monte? O autor do livro não revela
se isto foi considerado. Mateus endereça às pessoas que suas vidas estão se
movendo. Sua meta é admitida para entrar no Reino dos Céus. Mateus pensa
que a meta é calculada, pode ter sido possível encontrar tais exigências
57
“Se e como seus leitores ( e ele ) viram a questão de modo diferente.
Mateus pode presumir que seus leitores viram estas exigências . Se tem
esperado, foi como no judaísmo desta época, então o juízo não cumprido exige o
peso contra a exigência do cumprimento, Ele não conclui que este requerimento
foi impossível de cumprir. A idéias que o não cumprimento exige a suposição a
fazer realizar a dependência total da Graça de Deus está além de Mateus.
Conforme ele pode estas palavras ser de salvação.”
A salvação da humanidade, a futura salvação do povo é agora a
nova justiça. A admissão requer para o Céu o cumprimento do presente, e se
muitas pessoas vivem e trabalham juntos no presente. Mas o acento de Mateus
não é um “ componente social”, mas par uma futura salvação .
1.5.CHECANDO A EXEGESE.
A exegese é um assunto de teste. Podemos tomar o teste e ter o
assunto histórico. O que Mateus disse realmente aos seus leitores? A exegese
mostra isto. O que Mateus entendeu de tudo isto? A ética de Mateus é uma
ética judaica ou Cristã ? A ética de Mateus emerge de uma tradição Cristã, mas
não é só Cristã, e sim de uma tradição judaica também.
A ética de Mateus é uma luta contra a ética farisaica e dos escribas. Os leitores
de Mateus são todos ex – fariseus convertidos em Cristãos. A ética de Mateus é
uma ética do bem e tem que ser maior do que a dos fariseus e escribas. O amor
ao inimigo tem que ser maior do que o amor ao próximo.
58
2. A ÉTICA DE Mt CONFORME J. L. HOULDEN.
A ética de Mateus é uma modificação da ética de Marcos. Um fala
da ética (Marcos) através do ensino do Mestre e a outra (Mateus) é a expressão
da antiga fé Cristã. A chave da ética de Mateus está em Mateus 28, 16-20, o
Jesus exaltado, o encontro com os discípulos, e a missão dos cristãos. A missão
leva a igreja de Jesus em sua presença constante ( Mateus 28,20 ). Isto tem um
forte caráter ético. Leva à observância dos mandamentos e da exigência da
pregação de Jesus.
A estratégia, a missão da igreja, isto divide a vida e a missão da igreja
do ministério de Jesus. O fim dos tempos e a exigência de permanecer vigilante
(25 ), não é esperado como um detalhe do programa da ética de Mateus e de
sua igreja . Significa que o Ministério de Jesus com seus discípulos adquire um
papel: eles devem ser os modelos, são idealizados, para serem imitados pelos
cristãos atuais.
Mateus e nele é possível falar do Cristianismo como um caminho de
vida. Em Mateus, o caminho cristão é construído pela fundação existente e
persistente da lei judaica. Não há dúvida que nesta visão permanece a força para
os Cristãos ( Mateus 5, 17; 23, 3 . 23 ). Mateus nos traz uma ética de seu
direito. O ensino de Jesus, sua autoridade é o esquema vital de seu pensamento.
A força da ética de Mateus é aparente na freqüência com o que ele torna os
episódios de Marcos que tem um ponto teológico nessas estórias a razão e a
mensagem como ética.
Para Marcos a forma de matrimônio e divórcio, a história dos discípulos,
mestre e escravo, em Mateus é ampliada e argumentados das Escrituras tornam
na justificação de uma dispensação que é formada por Jesus, o Filho do Homem.
A lei do Shabath não é ab-rogada. A autoridade de Jesus é aumentada, a boa
59
medida justifica o seu governo no fundamento das escrituras, a sua missão não é
abolida, mas cumprida a lei ( 5, 17 ) .
Mateus fala da tradição dos anciãos (Mateus 15, 1- 20) que tem um
caráter ético. Mateus fala da tradição de sua autoridade. Ele mostra a
centralidade de sua ética e para onde ela é dirigida: não é legalista, morna, dura
ou fria. Ela compreende o fundamento da vida Cristã, a obediência e o dom de
Deus, o seu perdão são pré-requisitos para entrar no Reino dos Céus em
Mateus.
A compreensão de tudo isto leva a uma ética apocalíptica e escatológica
no Evangelho de Mateus. A recompensa ou punição no dia do juízo final:
( Mateus 16, 24 – 26 e 27 ; Mateus 29, 27 – 30 e Marcos 10 , 28 – 31 ) . Mateus
fala do juiz, do fim das coisas e que tudo isto será cumprido na exigência da ética
do Reino dos Céus: amar o inimigo é mais importante do que amar o próximo.
60
CAPÍTULO III - A MAIOR JUSTIÇA É DE DEUS.
INTRODUÇÃO.
O evangelho do Mateus como já analisamos é o evangelho que está
em primeiro lugar no Novo Testamento, mas não foi escrito primeiro. Como
sabemos o primeiro evangelho a ser escrito foi Marcos. Mateus tornou o
evangelho de Mateus a fonte que relatou estes escritos e com suas próprias
fontes fez seu próprio evangelho : Mateus escreveu para os judeus o seu
evangelho, tinha uma comunidade composta de judeus e gentios e é nesta
comunidade que luta uns com os outros que Mateus compõe seus escritos.
Mateus tem muitas coisas que copia de Marcos e outras que modificam
Marcos e Q e o resto é de sua própria mão ou de sua fonte M . O sermão do
Monte ele copia de Q e as parábolas das dez virgens e o Filho do homem que
julgará as nações ( 25, 31 – 46 ) são só do próprio Mateus. Mateus apresenta
uma visão e ampliação do evangelho de Marcos e tem sempre um pano de
fundo a ética do evangelista.
O ensino moral de Jesus no evangelho é apresentando o evangelista.
A ética de Jesus está ligada à mensagem do reino de Deus. Fazer a vontade de
Deus no mandamento do amor, no juízo e na promessa de recompensa e o
exemplo moral de Jesus. Mateus usa ainda material que Marcos não teve e este
material está ligado à ética de Jesus. Ele vai apresentar ensinamentos morais de
Jesus com ênfases diferentes dos outros evangelhos.
Mateus está mais preocupado com judeus e gentios da Antioquia da Síria,
a briga da sinagoga e dos fariseus com os cristãos sobre a observância da lei de
Moisés. Mateus quer enfatizar que Jesus não aboliu a lei, todos continuam a
aguardar a lei e o que é mais importante para a comunidade é a prática da justiça.
61
O reino de Deus em Mateus é reino dos céus ( para pregar aos
judeus ele não pronuncia o nome de Deus e então substitui a expressão reino de
Deus por reino dos Céus ) é um conceito da ética de Mateus. O reino dos céus e
a ética estão centralizados no sermão de Jesus e no Sermão do Monte que é
uma ética ou moral para os que querem entrar no reino dos Céus. Juízo e
recompensa, comportamento correto ou incorreto, a ética humana e a ação da
salvação e o discipulado são formas de pensar características do Evangelho de
Mateus.
1- REINO DOS CÉUS COMO ÉTICA EM MATEUS.
O reinado de Deus ou dos céus pressupõe o ensinamento ético de
Jesus e a sua proximidade (Mateus 4,17 ) . O evangelista prega o reinado, dando
aos leitores e ouvintes a ética e o ensino da lei e de Jesus sobre a justiça sobre a
justiça, juízo e recompensa. Marcos cita catorze vezes o reino de Deus, Mateus
tem cinqüenta citações e que trinta e duas vezes são suas próprias sem ser
encontradas em Marcos e Q. Destas tem Lucas nove ditos sobre o reinado e que
não estão em Marcos. Estas atrações em Mateus estão nas parábolas. Nestas
citações estão ligadas ao problema moral, com o reino e os discípulos de Jesus, e
o que significa viver no reino.
Quando Mateus fala do reino dos céus e de Deus (12, 28 ; 19, 24 ;
31 , 31. 43 ) ou simplesmente como reino ( 6, 10 , 25, 34 ), tem reinado ( 6, 33 ),
seu reinado e o Filho do homem ( 13, 41 ; 16 , 28 ) ; tem reinado igual a Jesus
( 20 , 21 ), e filhos do reino ( 8 , 12 ; 13 , 38 ) , o reinado do Pai ( 13 , 43 ) ; a
palavra reinado ( 13, 19 ) o evangelho do reino ( 4, 23 ; 9, 35 ) e evangelho do
reino ( 24 , 14 ) . Mateus tem um entendimento do reino que pode ser comprado
em Marcos: reino de Deus, céus, e o governo régio de Deus. Mateus considera o
reino como sendo presente e futuro. O ensino de Jesus sobre o reino em Mateus
é uma instrução moral.
62
Mateus começa a apresentar a pregação do reino com a mensagem
do Batista ( 3, 2 ) . Quando João prega: saduceus e fariseus o rodeiam e ele
prega que pelo fruto conhecereis as árvores, pertencia a descendência de Abraão
agora não levou a nada ( 3, 7 – 9 ) e se quiserem fugir da ira escatológica de
Deus tem que ter a conversão . João mostra ainda que a árvore que não produzir
bons frutos será lançada no fogo ( 3, 10 ) e o reino dos céus exige mudança,
conversão, tem que ser com bons frutos de uma árvore sadia, assim vai fugir da
obra de Deus ( 3, 7 ).
Jesus começa pregar o reino a partir da pregação de João e da
tradição dos profetas. Falam da infância, batismo e a tentação de Jesus (1,1 –
4,16). E começa falando: arrependei - vos e convertei-vos (4 , 17 ) . Mateus fala
de Jesus que se preocupa em ensinar, pregar o evangelho do reino e curar os
doentes (4, 32 ; 9 , 35 ) . Mateus fala de Jesus e a sua pregação como em
Marcos 1, 14- 15 .
No Evangelho de Marcos o anúncio inicial de Jesus é: cumprir hoje e está
perto o reino, arrependei e credes no Evangelho ( Marcos 1,15 ). Em Mateus fala
o mesmo, mas há uma inversão: não fala do cumprimento, fala do
arrependimento depois do anúncio do reino e por fim, não fala do crer no
Evangelho.
As omissões são propositais em Mateus, a que não fala do verbo estar
perto, mas irrompeu o reino. Arrependimento é preciso porque o reino chegou.
Mateus fala da pregação de Jesus é ensinar, falar que o evangelho do reino e
curar doentes ( 4, 23 ; 9, 35 ). Mateus fala de Jesus no Sermão do Monte com a
penitencia para mostrar os frutos ( Mateus 5-7 ) e o reino ( 5 , 3 . 10 . 19. 20 ; 6 ,
10 . 33 ; 7 , 21 ) e justiça ( 5, 6 . 10 . 20 ; 6 , 1 . 33 ) .
63
O sermão sobre o poder de Jesus, os doze apóstolos são como ovelhas
no meio de lobos. O Evangelho do reino como futuro, a aparição de Jesus, os
exorcismos, Jesus é o Filho de Davi, expulsa demônios, cura doentes; a plenitude
do reino presente e futuro mostram a parusia de Jesus ( sua vinda futura ) .
O reino nas parábolas mostra as formas éticas e os seus
ensinamentos. As parábolas falam de um mundo para tomar decisões éticas à luz
do reino de Deus. A moral do mundo está ligada ao bem e mal, o que pode e o
que não pode. No reino de Deus é uma ética que mostra outra face: o que não
devo fazer.
Mateus 13 é o centro do evangelho. Israel recebe Jesus e depois o
respeita. Mateus 11 e 12 fala dos opositores de Jesus, dos que não entendem o
reino , Jesus explica este reino ( Mateus 13, 10 – 17 ) ; os escribas são treinados
para o reino e não o aceitam (13 , 51 – 52 ) . Este texto fala da moral do bem e
do mal. Na parábola do semeador (13 , 1 . 9 ) que Jesus explica ( 13, 18 – 23 ),
revela Jesus, a falta de conhecimento , tribulação , perseguição , e riquezas ,
perceber o reino. A parábola do joio e do trigo (13, 24- 30) é explicada (13, 36-
43 ); os filhos do reino e o do mal ; e a função do Filho do Homem que expulsará
do reino os que praticam o pecado e o mal.
A parábola do joio e do trigo adverte a igreja, é uma mistura do bem e do
mal, do justo e do injusto. A parábola da rede (Mateus 13, 45 – 50) fala que a rede
acolhe vários tipos de peixes: puros e impuros, mas os anjos separarão estes no
final dos tempos. Na parábola da semente de mostarda e fermento (13 , 31 –
33 ) , o reino de Deus ou dos céus , tesouro no campo ( 13 , 44 ) e do vendedor
( 13, 45 – 46 ) .
O reino separará o bem do mal, reino de Deus, pode ser assim:
64
- A graça de Deus – a parábola do servo que não perdoa (Mateus 18,23-35)
e a explicação que Jesus dá, o rei perdoa o servo e o servo não perdoa
sem conservo. Fala da misericórdia de Deus. A parábola da vinha (20,1-16)
Jesus fala dos frutos bons.
- Fazer o que Deus quer – Na parábola (Mateus 21,28-32) Jesus fala de dois
filhos: de um que promete e não faz e de outro que diz que não faz e
depois vai e faz. Na parábola da vinha (21,33-43) Jesus fala contra os
líderes religiosos que não terão o reino dos céus e a parábola das bodas
(22,1-14) fala do dia mal de Deus, os hóspedes e Israel, os convidados e
os gentios, a alegoria dos escolhidos e rejeitados.
- O juízo e a vinda de Jesus – Mateus 24-25 no discurso do fim do reino dos
céus mostra o juízo a segunda vinda de Jesus. Na parábola das virgens
(Mateus 25,1-13) mostra isto, as bodas, as virgens, o noivo e o reino dos
céus e a vigilância e a justiça. O homem que viaja e depois retorna (Mateus
25,14-30) mostra também viajar o reino está perto. O juízo final é mostrado
(25,31-46) como o juízo do Filho no reino do Pai. O Pai cheio de
misericórdia, justiça e juízo.
Na moral, as parábolas de Jesus, o reino dos céus, são as condutas do
reino, as compaixões, misericórdias e vigilâncias. Não existe moral sem reino;
o reino é a vontade de Deus, justiça, misericórdia, compaixão, o reino virá. A
ética de Jesus é a justiça = a conduta leva à vontade de Deus e a seu reino.
2- A GRANDE JUSTIÇA DO SERMÃO DO MONTE.
O Evangelho de Mateus fala do governo e reinado de Deus para que
estudem que Jesus tem uma vida moral e exige uma moral dos convertidos. O
arrependimento e a vida antiga abandonada, com visão são formas de vida
são oferecidas na mensagem de Jesus. Ele fala dos mandamentos e do amor
a Deus ao próximo, discipulado.
65
Deve o convertido viver o reino de Deus e não do homem. Jesus oferece o
ensino ético sobre a lei e a justiça. As promessas de recompensa e de
ameaças de juízo são importantes para Jesus. O ensino ético está centrado no
Sermão do Monte.
O Sermão do Monte começa falando do anúncio do reino dos céus e
que ele chegou (Mateus 4,18-22). Mateus apresenta um resumo da vida, obra
e do ensino de Jesus: pregação curas (Mateus 4,23-25). Este é o contexto do
Sermão da Montanha: uma grande multidão, Jesus vai ao monte e se assenta;
os discípulos estão ao seu redor e Ele começa a ensinar (Mateus 5,1-2) Jesus
no início da sua pregação, anuncia o reino, dirige aos seus discípulos e a
multidão o ouve (Mateus 7,28-29), apresenta como todos devem viver no reino
e o reino. O sermão é a chave ética de Mateus e de Jesus.
O sermão é pregado e Jesus opera maravilhas (8,1-9,34) o Mateus
oferece um verso o dos ensinos de Jesus, pregação e atos de Jesus (9,35).
Jesus se compadece de mitos (9,36), ele vivia para a missão às velhas
perdidas da casa de Israel (10,1-42) para anunciar o seu reino (10,7). Todos
vivem o sermão e testemunha seus atos poderosos. O sermão tem o seguinte
esboço:
- Pregação do reino
- Chamada dos discípulos
- Resumo
- Sermão
- Ação e poder
- Resumo
- Chamado dos discípulos
66
Jesus começa sua atividade pública com o anúncio do reino (Marcos 1,15 e
Mateus 4,17). Indo isto implica na sua mensagem: o que ele fará e dirá a daqui
para frente. Marcos fala do reino e as ações de poder, esta são a sua ênfase. A
ênfase de Mateus está na autoridade de Jesus e orações de poder.
O sermão prega em sua estrutura: (5,3-16) introdução e a lei e os profetas
(5,15-20); corpo do sermão: 5,21-7,11 é dividido entre partes: 5,21-48; 6,1-18;
6,19-7,11 todos falando da justiça: a essência da lei e dos profetas e a lei áurea
(7,12) e o sermão termina com as exortações (7,13-27). Assim o esboço do
Sermão do Monte é:
Sermão – introdução
Lei e os profetas
1º - ensino da justiça
2º - ensino da justiça
3º - ensino da justiça
Lei e os profetas
Conclusão.
O Sermão do Monte tem como tema central a: justiça, ela ocorre sete
vezes em Mateus (3,15;5,6.10.20;6,1.33;21,32). O termo justiça e Mateus são a
justificação em Paulo, a atividade de Jesus é a justiça de Deus. O sentido que
Paulo dá à justiça foi adquirida em Mateus a conduta conforme a vontade de
Deus na lei. Justiça é conduta. Mais que topo de conduta? A conduta daquele que
observa a lei e os profetas interpretados por Jesus o Messias.
O Sermão começa com as bem-aventuranças e as metáforas perdidas
aos discípulos viveram, e eles são a luz do reino dos céus (5,13-16). As bem
aventuranças são bênçãos pronunciadas por Jesus. A outra bem aventuranças,
na 3ª pessoa do plural tem conteúdo ético: dos pobres para vivera dependentes
67
de Deus. Os desprezados e perseguidos por causa da injustiça Deus fará justiça
com as próprias mãos.
Bem aventuranças são promessas de Deus aos justos que estão
caminhando no reino: o pobre herdará o reino de Deus (5,3), e o reino pertence
aos perseguidos por serem justos (5,10). Fome e sede de justiça (5,6),
perseguida por causa da justiça (5,10):
1 – Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus.
2- Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
3- Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
4- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
5- Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
6- Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
7- Bem-aventurados os que sofrem de perseguição por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus;
8- Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e, mentindo, disserem todo o
mal contra vós, por minha causa.
Os justos e os que praticam a justiça são bem aventurados e estes
herdarão o reino. Os mansos, e humildes e misericordiosos, puros de coração são
herdeiros deste reino. As metáforas do sal e do fermento são para ilustrar aqueles
que estão no reino, a lâmpada (5,13-16) é outra metáfora.
Os profetas e a lei estão em relação na ética em Mateus (Mateus 5,17-
20). Jesus em Mateus não abolia a lei, mas cumpria a lei, os profetas e o que eles
68
disseram. Jesus não omite um iota, ou til (vírgula) da lei: Ele determina a
observância da lei no reino dos céus: o transgredir o menor de qualquer
mandamento que praticam e ensinam são maiores no reino.
Jesus exorta seus seguidores que se a sua justiça não são maiores que
dos escribas e fariseus não entrarão no reino dos céus. Jesus quer mostrar que a
justiça não ultrapassa a dos escribas e dos fariseus deve ser mais que a dos
líderes religiosos. Ele mostra que observar a lei e os profetas em Mateus. Jesus
não é antinomistas, a sua justiça é diferente da observância de qualquer lei.
A justiça deve ser maior do que a dos escribas e fariseus. Jesus dá
muitas instruções sobre a justiça. A primeira forma de instrução sobre a justiça
são as seis antíteses na interpretação da lei (Mateus 5,21-48). Sempre tem a
mesma forma baseia as antíteses. Jesus fala da parte da lei “ouviste o que foi dito
aos antigos”. A forma de votos, juramentos e a lei da avaliação são ab-rogados
por Jesus, com a forma forte de que ele afirma a validade permanente da lei
(5,17-20).
Estas antíteses são interpretações de que Jesus da lei (5,21). O
mandamento de não cometer suicídio, a proibição de irar e chamar os outros de
tolo (5,21-26). A proibição de adultério e o só pensar “naquilo”(5,27-30). O
divórcio também é proibido, o adultério sempre está ligado à questão da proibição
de cobiçar a propriedade. Muita coisa está ligada aos juramentos feitos ao Senhor
e o que foi feito no juramento (5,33-37).
A lei da retaliação: olho por olho, dente por dente é substituída palavra ira,
não violência (5,38-42). O amor ao próximo substitui todos os demais
mandamentos, amar ao inimigo passa a ser o mais vital (5,43-47). O Jesus em
Mateus não substitui Moisés, nem ab-roga a lei, mas exorta os discípulos a
viverem na vontade original de Deus e o verdadeiro significado da lei.
Nessas antíteses, Jesus fala aos seus seguidores que sejam perfeitos
como Deus é santo. Jesus diz aos seus seguidores mais do que a lei pede.
69
A lei pede para que não violentem os mandamentos de Deus. O sentido
que deve ser dedica e a devoção a Deus é ser perfeita, santo como Ele é.
As antíteses são exigências importantes não são conjuntos de novos
mandamentos, ou que Jesus disse nova lei ou regras legais oficiais.
As antíteses são formas de pedidos aos seguidores de Jesus para: ter o
sentido melhor da lei de Deus para que a sua justiça seja praticada. Os discípulos
de Jesus buscam reino dos céus interpretado a lei da forma em que ele pratica.
A justiça é a perfeição da prática da lei. A observância da lei não é
para ser vistos pelos homens como fazia os fariseus e os escribas. O ensino de
Jesus sobre a justiça é sobre a verdadeira justiça. Ele fala que os seguidores
devem praticar a verdadeira justiça, praticar as ações como: dar esmolas, orar e
jejuar não como faz os fariseus. A instrução de Jesus não é nas sinagogas, nas
esquinas das ruas, mas escondidos, que a mão direita não saiba o que faz a
esquerda.
Muitos recebem a sua recompensa no ato de fazer alguma coisa. Jesus em
ensina para fazer tudo isto em segredo, que o Pai que vê o segredo te
recompensará. A justiça te que ser maior do que a dos fariseus. A oração deve
ser não na esquina, mas escondido no quarto:
6,2-4 – dar esmola em segredo
6,5-6 – orar em segredo
6,7-8 – oração com o Senhor
6,9-13 - Oração de Jesus
6,14-15 – oração do Senhor
6,16-18 – jejum
70
Mateus coloca a oração no Sermão do Monte. Ela está localizada antes
da obra de Jesus, e isto sugere que a oração tem uma dimensão ética e
escatológica. Os seguidores pedem em nome de Jesus para que Deus seja
santificado e a sua vontade seja feita e isto exige ética e esperança escatológica.
Deve fazer a vontade do mestre para que se faça a justiça e para receber o
perdão devem perdoar. A dimensão ética da oração está ai.
A justiça (Mateus 6,19-7,11) fala das formas da mesma. Exortar os
discípulos deve buscar os tesouros dos céus (6,19-21); o olho deve ser a lâmpada
do corpo (6,22-23) e o não servir a dois senhores(6,24) e a advertência sobre as
preocupações materiais (6,25-34); não julgar os outros para não serem
julgados(7,1-5) e não dar pérolas nos porcos(7,6) e ser insistente em orar(7,7-11).
Todos estes textos foram organizados por Mateus acerca de Jesus sobre a
preocupação com a própria vida de cada um e que o reino dos céus e a sua
justiça (6,25-34). Os textos falam de justiça e reino. A justiça é o tesouro que não
dá para ser destruída. Aqueles que buscam a justiça do reino serão cheios de luz.
A exortação de Jesus sobre as pessoas que buscam o reino de deus e a
justiça. Não julgar ao outro, não roubar o tesouro do reino, e ser insistente na
oração. A urgência de buscar o reino, a instrução de Jesus a cerca da justiça ao
interpretar a lei, e prática da justiça.
A lei e os profetas estão mais uma vez no sermão de Jesus sobre a lei
e os profetas; Jesus não ver substituir nada (Mateus 5,17). As instruções sobre a
justiça (7,12), afirma sobre Jesus sobre cumprir a lei e os profetas (5,17). O amor
de Deus e ao próximo, ao inimigo e a interpretação do amor de Deus e o fazer
bem aos outros. A advertência de Jesus e o juízo severo exortam os seguidores a
entrar pela porta estreita que leva à salvação.
Os falsos profetas são os que não fazem a vontade de Deus. Jesus
fala estes são os que não entrarão no reino. Estes falsos profetas são como o
71
filho que não vai trabalhar na vinha depois de falar ao pai que vai fazer isto.
Muitos dizem que obedecem e não praticam.
Jesus compara os que ouvem as suas palavras às praticam e os que
ouvem e não os praticam. Elas são como os homens que constroem as casas na
rocha e na areia, vindo às águas a segunda não resiste e é destruída. Ser
sensato é praticar as palavras de Jesus e vivem atos os que não praticam as suas
palavras.
O sermão não é um código ético e nem substituir a lei de Moisés. Ele é
a interpretação de que Jesus faz da lei do Antigo Testamento. O sermão ajuda a
todos a fazer a vontade de Deus, e a praticar a justiça de Deus. Ele mostra como
surge e como se instaura o reino de Deus e as atividades de Jesus: sua pregação
e sua mensagem do reino. Como devem viver em comunidade, em discipulado, é
a ética do reino.
3- JESUS E OS RELIGIOSOS DE SUA ÉPOCA.
Mateus no seu livro mostra como os seus ouvintes e os líderes
religiosos da época de Jesus entendiam sobre justiça e o reino de Deus. Ele fala
do ensino de Jesus, a sua conduta e como eram as condutas dos fariseus e os
escribas. Mateus mostra como estes líderes religiosos falham ao querer praticar a
justiça fazendo leis e não cumprindo, são hipócritas. A conduta de Jesus e dos
religiosos de seu período tem mostrado como podemos aprender o que é
realmente a verdadeira justiça.
Jesus é justo e é modelo da justiça. Os fariseus não são justos e não
praticam a justiça. O Evangelho de Mateus mostra Jesus como àquele que para
seu povo e Israel. A mulher de Pilatos fala para não condenar aquele que acha
justo (27,19). Jesus é inocente, justo e faz a vontade do Pai. Jesus viveu a justiça
de Deus.
72
O comportamento de Jesus: batismo, deserto, e a cruz são de justiça para
os outros. Mostra que a sua misericórdia, compaixão é grande para com seu
povo.
Jesus é obediente e justo como Filho de Deus. Ele é o Servo Sofredor
como Is 52-53.Em várias narrativas sobre Jesus o Evangelista Mateus fala dele
como Filho de Deus. Fala deste servo que cumpre todas as coisas, e que pratica
a justiça, e faz a vontade do Pai. Jesus é cumpridor da vontade de Deus.
Aprovação no deserto parece a vida do povo no deserto. Israel é filho de Deus.
Como o povo foi tentado no Sinai, Jesus é tentado no deserto. A
diferença é que o povo é desobediente e Jesus é o filho obediente. Jesus é justo,
sofre, e crucificado, resultado: por pedestres e sacerdotes, é escarneado, provado
com o filho.
Vemos isto citado em Salmos 22,8 e Salmos 2,18-20 mostra a ironia sobre
o filho de Deus. Jesus é filho do Deus misericordioso, compassivo e obediente da
lei. A cruz e a tentação mostram isto. Compaixão e misericórdia são retratadas
por Mateus sobre Jesus.
O Evangelho de Mateus mostra Jesus curando enfermos, doentes e
possessos. Jesus é Servo Messias, que carrega as doenças, chagas e
enfermidades de seu povo em seu corpo. Jesus tem compaixão de todos. O povo
é como ovelhas em partes, estão perdidos na casa de Israel. Jesus alimenta os
famintos, ouve o grito, ouve o garoto epiléptico e os cegos. Ele está cheio de
compaixão por leprosos, endemoniados, paralíticos, cegos, e outras
enfermidades.
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A sua misericórdia e compaixão são com os pecadores, defende os
que sofrem acima de não guardar o sábado. Jesus é manso e humilde como
servo, monta um jumento, não se opõe à lei. Jesus cura no sábado, o sábado é
feito para o homem e não vice-versa.
É condenado por não guardar as tradições e os mandamentos de Deus. Come
com pecadores e é acusado por isto, fala da destruição do templo, fala para não
fazerem como os fariseus, os escribas e seus comportamentos.
Ele fala sobre a comida, a pureza, da lei. A lei é a expressão da
vontade de Deus. Jesus tem uma família nova: os que fazem a vontade de Deus.
A parábola de jovem rico mostra exatamente isto. Jesus exige a justiça maior que
á da lei. “Aquele que não deixar pai e mãe e fazer a vontade de Deus, não é digno
do reino!”. “Vai vende tudo o que tens e dá aos pobres e terás um tesouro nos
céus. Vem e segue-me”. Qual é a maior lei? Misericórdia quero e não sacrifício;
compaixão e amor: ama a Deus e ao próximo como a si mesmo.
As bem-aventuranças mostram que Jesus realmente segue a sua
pregação. Pobre, confia e ajuda a todos. Ele é manso e humilde de coração, fome
e sede de justiça é o que Jesus faz sempre. Tem compaixão e misericórdia do
povo simples. Puro de coração, sincero, agrada o Pai, é perfeito, traz a paz,
reconcilia o povo com Deus: sem comportamento é justo, mas é levado à morte
sem justiça.
Jesus é apresentado por Mateus como aquele que pratica a justiça
perfeita e que os religiosos são injustos. Os líderes religiosos são hipócritas. João
Batista é entre que é justo e chama os religiosos de sua época como raça de
víboras. Jesus diz que prostitutas e pecadores entrará no reino antes que os
fariseus e escribas.
O sermão de João Batista mostra esta realidade do caminho da justiça e do
que são chamados dignos frutos do arrependimento. Jesus acusa os líderes
religiosos de sua época sobre o sábado (Mateus 12,1-14). Jesus é chamado de
74
príncipe de demônios por expulsar demônios (12,22-32). Jesus fala destes líderes
de raça de víboras por serem maus; são árvores que produzem maus frutos
(12,33-37).
O Evangelho de Mateus narra o debate de Jesus contra os fariseus
que o acusam de transgredir os mandamentos de Deus (15,2-3); Jesus mostra
quem está errado (15,4), quem transgredir lei de Deus (15,6). Jesus observa a lei
de Deus e os fariseus como a tradição dos antigos. Os fariseus ensinam leis de
homens e Jesus a de Deus.
Os fariseus estão interessados com o exterior e as aparências, Jesus está
preocupado com o que está no coração: o que sai é o que contamina o homem.
Jesus pronuncia os ais contra os fariseus e escribas. Jesus promete o reino dos
céus aos pobres, aos simples e não aos doutores da lei. Os líderes religiosos são
comparados aos filhos da geena (23,15); são aqueles que não entram e não
deixam entrar no reino.
Quem entrará no reino? Aquele que pratica a misericórdia e a justiça tem
compaixão, é fiel (23,23-24), cheio de hipocrisia é sem lei (23,27-28). O reino é
dos perseguidos por causa da justiça (23,29-32) como foras perseguidos os
profetas e os mataram.
4- JUÍZO E RETRIBUIÇÃO.
A ética não é vazia. Cada um age por vários motivos. Mateus mostra
Jesus fazendo justiça e com a promessa do juízo final. Aqui temos a perspectiva
escatológica. A ética de Jesus é a justiça alcançada debaixo da graça de Deus. A
conduta de Jesus é boa porque Ele faz a vontade do Pai. Ele promete
recompensa e punição escatológica.
A ameaça do juízo e a promessa de recompensa desempenham papel na
ética de Jesus. O Evangelho de Mateus tem mais material de recompensa e
75
punição do que outro evangelho. O juízo está presente em Mateus (5,21-23;
12,41-42;23,33), dia do juízo(10,15;11,22.24;26,36), a
geena(5,22.29.30;10,28;18,9;23,33) e a recompensa(5,12.46;6,2.5.16;10,41-42).
O que Jesus fala sobre a exclusão do reino e o choro e ranger de dente (8,
12;13,48-50;22,13;24,51;25,30) e as trevas (8,12;22,13;25,30).
A ameaça de juízo e a promessa de recompensa estão juntas no
evangelho de Mateus no discurso escatológico de Jesus (24,1-25,46). Os
religiosos vão ver o que João Batista está pregando a ele os ameaça com a ira
futura e os chama de raça de víboras e que o fogo de Deus os consumirá (3,7-
12).
No fim do Sermão do Monte Jesus ameaça com os dois caminhos (7,13) e
que os falsos profetas serão como árvores arrancadas e lançadas no fogo (7,19),
e os que não praticam a lei (7,23) e os insensatos que não ouvem estas palavras
terão total perdição (7,27).
No final do Sermão do Monte Jesus fala claramente sobre o juízo e a
recompensa. Que não praticam a justiça não entrará no reino dos céus (5,19-20),
quem se irá contra o irmão será julgado e quem chamar de tolo (5,22-23); os que
fazem justiça em segredo terão a seu galardão de Deus (6,3. 6.18) e os que
perdoam serão perdoados e os que não querem perdoar não receberão o perdão
de Deus (6,14-15).
Os que rejeitarem Jesus serão condenados mais que Sodoma e
Gomorra (10,15); os que perseverarem até o fim serão salvos (10,22), quem
perder a vida por causa de Jesus irá salva-la (10,39); quem negar Jesus o Pai
renegará a eles (10,32-33); tem que se cuidar daqueles que é capaz de destruir o
corpo e a alma no geena (10,28) e aqueles que acolhem os enviados da missão
de Jesus serão recompensados.
76
Os que se escandalizarem de Jesus ou cometerem ou fizerem escândalos,
e não cumprirem as suas leis será lançado na fornalha que arde (13,41-43); os
que não se converterem e virarem crianças não entrará no reino dos céus (18,3-
4), quem fizer a outro pecar estarão em condições piores (18,6); é melhor entrar
no reino aleijado do que impuro o inferno (18,7-9).
Todos devem estar vigilantes para quando o reino vier: vai ser como
nos dias de Noé (24,37-41); devem estar preparados como o pai de família que
cuida para não ser roubado (24,42-44). Os que são fiéis e os infiéis (24,45-51), as
virgens sensatas (25,1-13), os servos bons (25,14-30) falam exatamente do estar
vigilante para o reino.
O Filho do Homem virá julgar e recompensar a todos: fiéis e infiéis (25,31-
46), aqueles que ajudarem: vestir, alimentar, hospedar, cuidando doentes, visitar
as prisões, estes tiveram misericórdia e compaixão e estar é uma partida ética de
Jesus.
Por outro lado, aqueles que não ajudam e não praticam a justiça serão
atirados no lago do fogo ardente, onde haverá: fogo e ranger de dentes. Muitos
irão dizer que são parentes de Abraão, Isaque e Jacó: outros ainda dirão que
fizera o bem e a justiça estes serão lançados nas trevas (8,11-12). O dia do juízo
final Jesus irá tolerar mais Tiro e Sidon dos que ouviram a sua mensagem e não
fizeram nada (11,20-24). Muitos serão condenados ou absorvidos pelo que
falaram (12,36-37).
No dia do juízo haverá mais complacência para Nínive do que para os que
não se arrependeram (12,41). Muitos serão como plantas que serão arrancadas
até as raízes alcançadas no fogo (15,13). Verás o que seguirá Jesus e praticaram
a justiça e misericórdias estarão o reino, o conteúdo e a vida eterna com Deus
(19,25-30). O juízo se contrapõe a salvação. Fazer a vontade de Deus, as obras
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da justiça são os temas importantes desta ética de Jesus no Evangelho de
Mateus.
4- ÉTICA HUMANA E SALVAÇÃO DE DEUS.
Aquele que cumprir todos os mandamentos tem um prêmio, cada um
será julgado por suas obras (16,27); ações são mais importantes do que palavras
(7,21); e o juízo final será para os que fazem ou deixam de fazer (25,31-46). A
ética e a antropologia de Mateus estão ligadas a de Paulo, o apóstolo. Na teologia
de Paulo da lei e justiça difere um pouco do Evangelho de Mateus.
A compreensão de Paulo sobre o homem é cumprir a lei e as exigências da
lei. Para Mateus a justiça deve se a conduta do homem, para Paulo a justiça com
dom pela morte e ressurreição de Cristo: a finalidade da lei é Cristo. A lei não faz
o homem justo, senão Cristo morreu em vão, para Mateus lei e justiça são a
mesma coisa.
Mateus não fala de uma concepção do homem. Para Mateus o homem
é aquele que faz a vontade de Deus. Ao comparar Paulo e Mateus sobre a ética
tem os que Mateus mostra que o fazer e produzir fruto de justiça é o evangelho da
graça.
A salvação de Jesus em sua morte; os discípulos são eleitos e
escolhidos; a salvação na igreja e a necessitados são apresentados em Mateus
como a graça ou dom do reino. Mateus fala da morte e da ressurreição como
salvação. Mas tudo isto está ligado a humildade, a vida de alguém, a ceia tudo
está ligado à morte de Jesus e a sua salvação. Mateus liga o discipulado ao
projeto de salvação de Deus e a ação da ética humana. Os discípulos de Jesus
78
são privilegiados do reino, só a boa semente semeada pelo filho do homem
(13,38).
Os discípulos são convocados a fazer e a praticar a justiça. A misericórdia
para com: os cegos (9, 27;20,30-31), a mulher(15,22), a possessão(17,15) isto
está ligado à salvação de Deus em Jesus. Jesus fala da graça, dons daqueles
que são salvos. Os trabalhadores da vinha, mesmo os que começarem na hora
do juízo o seu trabalho vai receber a mesma coisa como os que começaram a
trabalhar às 9 da manhã. No banquete muitos são chamados (22,1-14), se os
hóspedes rejeitam a festa, outros serão chamados para comerem no reino.
Assim vemos em Mateus a salvação com o chamamento para fazer a
justiça maior. Esta é a justiça de Mateus aos seres ouvintes. A relação entre o
imperativo ético e a indicação de salvação no Evangelho de Mateus é diferente
que em Paulo. Paulo dá ênfase de que a indicação leva ao imperativo, por outro
lado, Mateus fala da realização do imperativo é pré-requisito para a expressão
última, plena e final do indicativo. Jesus de Mateus é aquele que salva o povo do
pecado, por morte e ressurreição e a redenção de muitos.
5- A MORAL DE JESUS.
O ensino moral de Jesus é o imperativo do amor e justiça. Jesus não é
autonomista. Os que não cumprem a lei de Deus na hora do juízo serão excluídos
do reino dos céus, e os que fazem a sua vontade fazem parte de sua família e
entrarão no reino. Jesus é o modelo de ética, pois cumpre a justiça. Ele é o
protótipo da moral cristã. A visão moral de Jesus está implícita no reino: o bem e
o mal estão juntos, mas o bem tem que sobressair, as ações e as obras da justiça
tem que ser maior.
Fazer a vontade de Deus e guardar os mandamentos está inserido na
moral de Jesus. A lei e os profetas, lei e justiça e Jesus é o representante e
intérprete de ambos com seu comportamento moral. Os discípulos de Jesus têm
79
que produzir a justiça e os fariseus. A moral de Jesus está ligada também ao juízo
e retribuição.
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CONCLUSÃO.
A maior justiça é de Deus segundo Mateus.
Quando se fala sobre a justiça de Deus, Mateus enfoca muitas as
normas éticas e isso nos faz lembrar um conceito sobre ética que diz: Ética é a
ciência que define o comportamento do indivíduo tornando-o livre para decidir e
escolher.
Portanto deste princípio Ele chega a ver a atuação e o ensinamento
de Jesus totalmente em continuidade com o Antigo Testamento. Vendo,
sobretudo o evento de Cristo como cumprimento da promessa, e a Tora
constituem para ele o elo de união entre Israel e a Igreja, por isso há para o autor
uma confrontação com judaísmo no que concerne a vontade de Deus através de
Jesus, quando ele fala: “Ensinem-nos a guardar todas as coisas que tenho
ordenado a vocês”(28.20), nota-se seu esforço para propor um programa de ética
cristã para a igreja de todos os tempos.
O ministério de Jesus para ele vai além de interpretar o messias do
Antigo Testamento que o chama de “justiça melhor”. Ele cumpre através da
palavra e da ação (3.15) é o “Emanuel” (1.23), o Humilde (21.5), e obediente que
de boa vontade assume sua vida (26.2) e morre em lugar de outros, e coloca-se
sempre ao lado dos indefesos (8. 25;24.42), promete está sempre presente aos
lados dos seus, como mestre tendo autoridade e poder, para proporcionar o
surgimento a realização da vontade de Deus por ele ensinada vivida.
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Para Mateus a expectativa do fim tem importância especial
precisamente para a Igreja que, como corpus Misticum, se move direção do juízo
e na qual o inço ainda cresce em meio ao trigo (13.31ss). O reino de Deus cresce
ou reino dos céus aparece como uma grandeza futura e deve ser diferenciado do
senhorio atual do Filho de homem (12.28).
Logo produziu frutos e é uma determinação de Jesus que deve ser feita
com prazer e alegria, e não visam da recompensa. Pois elas virão, mas não deve
ser o bem maior ou principal, mas sim a continuidade do que nos foi ordenado,
levando em conta o contexto salvífico, tanto é que a partir do sermão do monte.
Por isso não causa admiração que justamente textos como o sermão do Monte
tenha orientação fortemente escatológica.
Ele objetiva uma obediência concreta visível e efetiva que se realiza no
seguimento e tornar-se comum nas “boas obras”(5.16) e nos frutos(7.16,20) o que
aponta para a responsabilidade missionária e seu seguimento não pode ser
restringido à obediência incluso também a tribulação(8.32ss) prontidão para o
sofrimento(10,17ss) humilde(18,1s) serviço obras de amor (25.31ss) e comunhão
com Jesus, tendo em vista a prática da lei interpretada por Jesus (5.17) onde Ele
fala que não veio para revogar a lei e os profetas, mas para cumpri-los.
Encontramos em Mateus um protesto enérgico contra a anulação da
lei. A lei é a lei de Deus, cumprir a lei para ele não significa primordialmente
estabelece-la ou completá-la, mas cumprir pela ação em todos os sentidos,
sobretudo para o próprio Jesus que sempre seguiu a lei com total igualdade.
Mateus visa primordialmente uma outra interpretação da lei, contra todas
as formas cristãs de antinomismo e liberdade. A interpretação correta da lei tanto
para Mateus como para Jesus é o mandamento do amor e ela não pode ser
interpretada de fora para dentro, mas a partir de seu centro interior que o Messias
traz à Luz.
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Mateus 5.48 ele faz um paralelo do amor ao inimigo simultaneamente a
idéia de correspondência mais reformulada no seu conteúdo, enquanto em Lucas
essa interpretação é original havendo uma misericórdia com o Pai(Lc 6,36).
Mateus continua afirmado sobre o amor ao próximo e às vezes inclui em sua
tradição a frase de Os 6.6 “Misericórdia quero e não sacrifícios” (9. 13;12.7).
Para legitimar a comunhão de mesa com publicanos e pecadores
colocados sob suspeita pelos fariseus, a qual inválida os preceitos judaicos de
pureza, pois Jesus cura cegos, coxos inclusive onde realiza essas curas também
no sábado visando atender as necessidades humanitárias provando que o amor
está acima de tudo e deixa bem claro que Deus não quer sacrifício de quem não
tem amor, e que a solidariedade humana vem antes da devoção.
As bem-aventuranças em 5.5ss ilustram a primeira e a segunda Tábua
do Decálogo ou o duplo mandamento do amor (N.Walter). Apesar de Mateus
adicionar qualidades éticas, entrelaçando com isso intrinsecamente o consolo e a
exigência ética, os acréscimos de Mateus à tradição das bem-aventuranças são
muito marcantes e dificultam falas de um catálogo de virtudes em (5.3).
Neste texto chama a atenção para os pobres de espírito (não para os
pobres no sentido do Material), que se encontram como mendigos diante de
Deus. Deixando que ele lhes encha suas mãos vazias o que caracteriza os
discípulos como pequenos e humildes, fraco e indefeso e com isso nos remete
ao duplo significado véterotestamentários de justiça no sentido de salvação e
comportamento justo.
O paralelismo entre justiça e reino ou senhorio não é importante para a
compreensão de justiça, pois reino seria uma grandeza futura, porém uma
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grandeza presente, logo o senhorio de Deus teria por conseqüência estar
empenhado pela justiça.
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