5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 1/56
[ - I S B N : 85-318-0004-81
rI
I
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 2/56
0910
15 ,-
15
16
17
18
18
18
19
21
25
27
27
27
30
30
30
3032
34
34
34
34
34
34
35
Foram obtidos padroes para as antillsee de terra e para as
antilises deJolha que pennitiu Jazer-se recomendacoes de adubaciio,
aoaliaciio do esiado nuiricional das mais diuersas culiuras e ajuste
nos p1'Ogrmnas de adubaciio.
o agricultor pode, pois, utilizar-ee das duas Jermmentas,
as andlieee de solo e a de Jolha. Desse modo Jara a calagem
empregando a dose ceria de corretiuo ou a gessagem, se indicada.
Aplicara a quantidade de macro ou micronulrienles exigida pela
culiura, nem mats e nem menos. Terti por isso uma possibilidade
maier de obier 0 esperado e merecido lucro do seu esiorco.
Este liurinho, escriio de modo mais simples possiuel
destina-se a ajudar 0 agriculior, 0 exiencionisia e os iecnicos de
modo geml a colher melhor as amosiras de terra e de Jolhas,
interpreter os resultados e usa-los na prtiiica. Crit icas e eugesioes
seriio bem recebidas.
Piracicaba, 13de Agosto de 1992.E.Malavol ta
CAPITULO I-OLO
1. 0 QUE E E PARA QUE SERVE2. COMO SE FAZ A ANALISE
3. COMO SE FAZ A AMOSTRAGEM
3.1. 0 que e gleba homogenea ou uniforme
3.1.1. Solo propriarnente dito
3.1.2. Cultura .
3.1.2.1. Culturas ternporarias
3.1.2.2. Culturas perenes ..
3.2. Amostra simples e composta, subamostra e amostra.
3.3. Forrnulario .
3.4. Antes da semeadura, reforma ou plantio de
qualquer cultura .
3.5. Soqueiras de cana .
3.5.1. Espacarnento tradicional (1,30 - 1,40 m)
3.5.1.1. Oepois do primeiro corte
3.5.1.2. Oepois dos demais cortes
3.5.2. Espacarnento de 0,9 - 1,1 m
3.5.2.1. Oepois do primeiro corte'
3.5.2.2. Oepois dos demais cortes
' . f l . Goral .
I.7. Perenes formadas
3.7.1. Cafeeiro .
.. 7. 'I .1. Epoca
3.7.1,2. Local.
3.7.1.3. Profundidade
'-7.1.4. Nurnero
\ !.). 0111 ras .ulturas perenes
\,I. I,(Inal
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 3/56
4, COMO INTERPRETAR OS RESULTADOS
OU 0 QUE DIZEM OS NUMEROS "','
5. COMO USAR OS RESULTADO DAS ANALISES
5.1. Cana-planta
5.2, Citrus em producao
6, FECHO
35
48
48
53
5658. ALGUMAS TABELAS UTEIS
7.1. Conversao de formas de macronutrientes 58
7.2, Transformacao do tear do elemento no aduboem quanti dade de fertilizante 59
7.3, Calculo de formulas de adubos 59
7.4. Distribuicao de adubos e espacarnento 66
CAPITULO 2 - FOLHAS 71
l.INTRODUC;Ao
2, AMOSTRAGEM
3. INTERPRET AC;Ao
4. USO ... , ....
71
76
85
99
4.1. Culturas ternporarias
4.2, Culturas perenes .,
5. LITERATURA CONSULTADA
99
101110
CAPITULO 3 - SUGESTOES GERAIS
DE ADUBA<;AO 111
Relacao dos Laboratories de Analise de Solos ,...... 115~
CAPITULO ISOLO
1. 0QUE E E PARA QUE SERVE
As plantas ncccssitam para vivcr uma lista de 21 elementos:
Orgllnicos: carbone (C), hidrogenio (H), e oxigenio (0)Minerals:
• macronutrientes - nitro gcnio (N), f6sforo (P),
. potassic (K), calcio (Ca), magnesio (Mg), enxofre
(S)
• micronutrientes - boro (B), cloro (CI), cobalto (Co), u
cobre (Cu), ferro (Fe), manganes (Mn), molibdenio
(Mo), niquel (Ni), selenic (Se), silicio (Si), sodio
(Na) c zinco (Zn).
. Os elementos organicos nao devcm ser objeto de preocupacao,
pois 0 ar e a agua os fornecem. Os minerais vein do solo e, quando 0
solo nao c capaz de fornece-los nas qua ntidades e proporcoes exigidastcm-se que recorrcr aos adubos minerais e, quando viavel tecnica e
cconomicamente , aos adubos organicos.
Os adubos devem, po is cobrir a difcrenca entre:
• quantidades cxigidas pela cultura e
• quantidades que 0 solo pode Iornecer
ou seja:
• adubo = (exigencia - fornecimento) x F, onde F c urnfator maior que 1,0 visto que na pratica a planta nao
consegue aprovcitar de 100% do adubo aplicado
d cv id o as pcrd as por vo lati liacao (caso do
ni trogenio), lavagem (ni trogcnio, potassic , cnxofree boro principalmente), Iixacao (caso de fosforo e
dos micronutrientes).
Para saber quanto 0 solo c capaz de fornecer, tem-se que recorrer
a analise quunica em que os elementos sao extraidos de um modo
semelhante ao que as raizes fazcm no campo e depois detenninadonas
suas quantidades.
A analise do solo serve ainda, para se verificar se ha acidez
super ficial ou subsupcrficial a qual dif iculta ou impede 0 crescimento
das raizes fazendo com que a cultura aproveite malo adubo aplicado
-9-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 4/56
Solo ABC da Analise de Solos e Folhas
ou os elementos do proprio solo, desenvolvcm-sc mcnos c rornando N
planta mais sensivcl a seca. A acidcz de superttcic SO orrig« COIl1 n
calagem e acidez de subsuperftcic se corrigc com a gcss» rcrn.
A analise de solo IS indispcnsrivcl para que sc tire () maier
provcito possfvcl do adubo aplicado c soja usada it ft5nnula 'crla na
qua ntidade adequada:
• 110 plant io de ccrcais IS muito COIl1UIll usar-sc a
Iormula 4-14-8 ou 4-16-8; sc usada ano apos an o emquantidadcs suf icienics , cia leva a um enriquccimen-
10 em Iosforo (14 ou 16) c em potassic ( 8); para que
continuar a usa-Ia se 0 solo acumulou esses dois
elementos? A analise vai dizer isso e indicar outra
formula , menos ri ca em Iosforo e potassi c;
nos pomares em producao e comum usar-se a
formula 12-6-12 ou 20-5-20; 0 raciocinio anterior se
aplica; com 0 tempo 0 solo podera cnriquecer-se em
Iosforo e potassic; nesse caso durante uma ou mais
sa fras e muito possfvel que se possa dispeusa r 0 usn
do Iosforo e empregar-se me.nos potassic: aqui
tambem a analise do solo dira como proceder:
,) • de pouco ou nada adianta adubar se 0 solo for muito
acido e necessitar de correcao pela calagem; para
saber se isso acontccc tem-se que ana lisa-Io.
Vc-se, pois, que a analise de solo e indi spensavel para se adubar
bern e tirar do adubo ()m aior luero possivel. 0 dinheiro empregado na
analise de solo devc scr considerado como um investimeuto que pode
render mais que qualquer invcrsao do mercado Iinancciro em tennos
de ganho na produtividadc, pclo uso adequado de corretivos e de
adubos.
laboratorio- I agricultorIO_J
registro
preparo
extracao
I ~I labora~L_ __a_n_a_li_s_e_ ~_ resultados I - - - - - -
amostra
interpretacao
recornendacoes
EngQAgrQ, laboratorio,
agricultor
Vc-sc, pois, que 0 agricultor inicia 0 processo: sem amostra nao
hit analise c ncm recomeudacao. E, obter uma amostra representativa e
scm duvida a larefa mais di fic i!. A rcsponsabil idade do agricultor e porisso muito grande. E a maior entre todas as fases da sequencia.
Ninguem pode melhorar uma amostra de terra mal tirada. E por issoque se diz que "a analise nao e . melhor que a amostra".
Os laborato ries emprcgam os mclhores produtos quimicos, usam
cquipamento ref inado, fazem regis tro, calculos 0 boletins de resultados
atraves de cornputadorcs: so a an:oslra nao for representativa melhor
sera nao fazer tudo isso.
Que de te rminacocs sao fe ita s no laborato rio? Rotinei rameute sao
fei tas as seguintes analises:
(1) pH - e uma medida da ac idez do solo;
em Sao Paulo 0 solo e tratado por uma solucao diluida
de cloreto de calcic (CaCh) 0,01 M) e em seguida se
de te rmina a concent racao de ions de hidrogenio (H+)na suspensao; outros laboratorios usam agua destilada
em lugar do clorcto de calcic; quando se emprega')
CaCl- os resultados sao menores, em torno de 0,6
unidadesde pH; assim, por exemplo 0 pH 4,0 em
clore to de ca lcio corresponde a 4,6 em agua;
(2) mate ria organlca - a materia organics dosolo e oxidada par
meio de acido sulfiirico e outros reagentes: tem-se
assim 0 teor de carbona (C) que multipl icado pelo
fator 1,72 da a porceutagem de materi a prganica; 0
2. COMO SE FAZ A ANALISE
Na analise de solo lui lima divisao de trabalho, a saber:
(1) 0 agricultor lira a amostra de terra que representa a gleba;
(2) 0 laboratorio analisa;
(3) 0 Engenheiro Agronomo (ou as vezes 0 proprio laboratorio
ou agricultor) recomenda a calagem, a gessagem e a adubacao
que deva scr feita.
A sequencia do t raba lho c a seguinie:
-10- -11-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 5/56
SoloABC da Analise de Solos e Folhas
tcor de materi a orgfinica juntamente com 0 pH dao
uma ideia da disponibilidade de nitrogenio (N) do
solo; de um modo geral, dividindo-se 0 teor de C por
20 tem-se 0 teor de N;
(3) fosforo disponfvel- em Sao Paulo usa-se 0metodo da resina
que extrai 0 f6sforo (P) disponfvel; os resul tados
aparecem em microgramas por centimetro ciibico
(l-tg/cm\ nos outros Estados a extracao do P e feitapor uma mistura de acidos clorfdrico e sul furico; os
valores obtidos pelas solucoes acidas, sao quase
sempre mais baixos, salvo se 0 solo recebeu adubacao
com fosfato na tural : a mistura de acidos disso lve 0
fosfato natural da amostra de solo, "inflacionando" 0
resultado, dando teores mais altos que nao correspon-
dem ao P realmente disponfvel para a planta;
(4) potassio, calclo e magnesio trocaveis -a res ina extrai, junto
com 0P, 0potassic (K+), 0calcio (Ca +2)e 0magnesio
(Mg +2)disponiveis, cujos teores sao expressos como
miliequivalentes por 100 C1113 de solo; em outros Es-
tados sao usadas solucoes diluidas de acidos ou sais;
)(5) acidez potencial ou H + AI (hldrogenio + aluminio) - 0
abaixamento do pH da solucao tampao (SMP) mede
os teores dos doiselementos; pode ser usada tambem
lima solucao de acetato de calcic N com pH 7; os
teores sao dados como miliequivalentes de H+ + Al+3
por 100 cm3 de solo;
(6) aluminio trocavel- 0 t eor de AI+3 trocavel, expresso como
miliequivalentes/Inucnr ' de solo, Clima indicacao da
acidez; a extracao C feita mediante cIoreto de potassic
(KCl N).
Ill'gnnica e da argila: c a CTC. A qua ntidadc de cargas positivas
orupadas por anions, por sua vcz, mede a capacidade de troca anionics
(( 'T'A) it qual c tanto maier quanto mais oxides de alununio e de ferro
()solo possuir.
o conjunto dos elcmentoscarregados positivamente (exccto He
/\1) tlli a "soma das bases" do solo, "S" ou "SB", expressa em milic-
Mg+2
~ MgH
=
-~-_ AI+3 j Ca+2 =o+2 =
SOLO
ACIDO
Figura 1. 0 solo tern cargas negatives ocupadas por cations (H, AI, K,
Mg) c cargas posi tivas ocupadas por anions (H2P04, S04).
As partfculas de solo (materia organica + a rg ila ) te rn ca rgas
ncgativas (-) que atraem elementos com carga de sinal contra rio,cati (K+ C +2 M +2 AI+3 . . I ) O' duons ,a, g e prmcipa mente . numero essas
cargas aumenta com 0 pH. Possuem tambem cargas posi tivas (+) que
atraem elell1el\ tos com cargas negat ivas como 0 f6sforo (H2P04-) e 0
cnxofre (S04-~); quanto mais baixo 0 pH (= maior acidez) maior 0
mimero dessas cargas. A Figura 1 e l ima represeutacao simpli ficada.
A quantidade de cargas negativas ocupadas por cations define a
capacidade de troca catiouica do solo que crescc com 0 teor de mater ia
quivalcntcs. (Milicquivalcntcs = peso a iomico d ividido pe la valencia ;
H = 111, Al = 27/3, K = 39/1, Ca = 40/2, Mg = 24/2, tudo em
miligramas) . Ass im, 110 caso da Figura 1, tcm-se:
solo acido - 1K+ + 1 Ca+2 + 1 Mg+2 =
= 3 miliequivalenles/lOO cm3 = S ou SB
I - icid 1 K+ 6 C +') .., M· +') . . .so 0 nao aCI 0 - + a - + L. g - = 9 miliequivaleu-
les/100 C1113 = S ou SB
-12- -13-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 6/56
ABC da Analise de Solos e Folhasolo
Tem-xc aiudn:
solo Ikido - 5 III ...2 1\11"' + j Ca+2 + 1 Mg+2 + 1 K+ = 10
I l J i l k q u i v a I e 1 1 1 t : S / I O O c m3 = CTC au T
I ' + K+ 6 C +2 ,..,M +2 12so \) IIno liclUO - 3 Iii + 1 + a + L, g =.
milieq~livalenle/100cm3 = CTC au T
A proporcao das bases (= K, Ca, Mg) para a total de T, e 0
chamado Indicc de saturacao em bases, V% :
SV= - x100T
entao vem,
3solo acido - V = -x100 = 30%
10
solo niio acido - V = 9')x 100 = 75%L.
o valor de V% e uma boa mcdida da acidez do solo e de sua
fertilidadc: quanlo menor, mais acido (monos bases e mais H cAl) e
mcnos Icrtil, c rcciprocamcntc. Entrctanto V% muito alto (em geral
acima de 80%) pode scr prejudicial, como ocorre com calagens cxces-
sivas.
Como 0 principal "respousrivel" pcla acidez e 0 Al trocavel
pode-sc usar para caracteriza-Ia a "saturacao em alumfnio" ou "m":
m = meq AI X 100meq (AI + K + Ca + Mg)
No caso do solo acido:
m = AI X 100 = ~ X 100 = 66%K+Ca+Mg 3
Ha laboratories que, alem dos teores absolutos de K, Ca e Mg
(meq/100 cm'') rclaciouam-os com a CTC (ou T) ou com S (ou SB),isto c,
K% CTC = miliequivalentes K/100 cm3/ CTC X 100
K% S au S8 = miliequivalentes K/100 cm3/ S au S8 x 100
Alguns labo ra to r ios oficiais ou particulares, a lern das
dcrerminacccs de retina, fazem iambcm outras: enxofre (S- S04, ex-
prcsso em ~lg/cm3 ou ppm), boro (B), cobrc (Cu), ferro (Fe), manganes
(Mn) e Zil1CO(Zn), lodos exprcssos em ppm = parte por milhao, ~lg/kg.
- 14-
Alcm da analise quimica c conveniente que 0 agricultor a cada 4
II nOH maude fazer a ami l ise fisieo mecanica, detennina ndo-se as por-
( '( 'lI lagcl1s de arcia, limo e argila po is as mesmas lhe darao informacoes
Illpis para 0manejo do solo. E recomendavcl tambem obter dados sobre
II dcnsidade aparcnte do solo visto que estes lhe darao uma ideia sobre
('olnl?l!Cla<;;,aoque, se constatada, devera ser corrigida.
3. COMO SE FAZ A AMOSTRAGEM
A amoslra que vai para 0 l aboratorio pode represcntar, as vezes,
11! '( \i1Sousideraveis , de dczeuas de hectares . Suponha-se, ent retanto ,
que corresponds a apenas 1 ha na profundidade de 0-20 em. 0 volume
de terra reprcsentado sera entao de:
1. ha = 10.000 m2
20 em de profundidade = 0,20 m
volume de 1 ha = 10.000 x 0,2 = 2.000 m3
=
= 2.000.000 dm3 (ou litros)
A amostra cnviada para analise tern cerca de 0,25 dm ' (ou um
quarto de litre); correspondc, pois, a:
?6 0025 = 0,000000001 de 1 hectare~. 00.000
= 1 bilioncsimo de 1 hectare
Para sc tcr uma idcia mclhor: esse mimero C a mesma coisa que
2 segundos eml ano! Esse calculo simples permite des de logo concluir:
(1) a "rcsponsabilidade" da amostra, ou melhor, de quem a colhe,
o agricui tor , como Io i visto;
(2) 0 "milagre" rcprcscntado pelos acertos das rccomendacoes de
adubacao baseadas numa amostra lao pequena.
Para s c conseguir u ma boa amostra seguem algumas
rccomendacocs retiradas da pesquisa e apoiadas no born senso.
3.1. 0 que e gleba homogenea ou uniforme
Na amostra de solo nao se devem misturar eoisas difercntes:
• uma gleba na baixada podc ser diferente da outra no
topo da eneosla;
• um talhao que rcccbcu calagem deve ser difereute de
outre que nao 0 fez;
-15-
,'J
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 7/56
Solo
• llJll solo 1IIIINl (,lIllivlldo ('(lllIlIl'I'Oz,pode serdiferenl;C
na f<1l'lilidud(' til' 01111 '0 onde so cultivou soja;
• o solo t h O U IIW soqucil'/1 de terceiro ou quinlo corte
pod(' S('!' dil '(1I'cll le de oulro de segundo corte.
A hOUlogcl lc idl ldc da gleba e caracterizada pelo solo propria-
'Ilenle diio e pela tullul'a existents ou pela cultura anterior.
o primeiro cuidado na amostragem e 0 de dividir a propriedacle
em uma ou mais glebas homogeneas ou uniformcs as quais seraoamostradas e analisadas separadamenle. A existCncia de uma mapa de
solos da propriedade, quanto esta tenha pelo menos 1.000 a 2.000
heclares, resul tado do levanlamento semi-delalhado, c uma grandeajuda para separar glebas homogcneas.
Os seguintcs ponlos devem ser considerados para dclimitarglebas hOl11ogcneas ou uniformes.
3.1.1. Solo propriamente dito
(1) Topografla - em terrenos com declive devel11-se colher
amostras separadas na parte mais baixa , na medians e
no topo.
(2) Textura - te tras com mais areia nao devem ser misturadas
com outras argilosas ou com caracteristicasintermediiiria.
(3) Cor -g lebas cujos solos tcnham cores difcrentes devcrao seramostradas separadamente.
(4) Drenagem - vcr topografia.
(5) Pl 'o fundidade - nao misturar amostras de solo de uma gleba
em que a rocha esteja a lm de profundidade com a de
outro em que cla apare<;a a meio metro.
(6) Aduba\iio, calagem e gessagem - nao se pode misturaramost ras de glebas que receberam calagem com as de
out ras que nfio 0 fizeram; 0 mesmo se diga com
respci to IIgcssagcm e a aduba<;ao, principalmente a
fos[alada, 11 poiassica e a com micfOnulrientes.
(7) Manchus - amosl rar separadamcnle se 0 tamanho indicar.
(8) Erosao - nao misturar amostra de glebas erodidas com a de
outras bern conservadas.
A Figura 2 dil lim cxcmplo de scparacao de glcbas,
-16-
ABC da Analise de Solos e Folhas
:\ E S P IG A O
\ A l t ·
Figura 2. d d os acidentesivisao do tcrrcno em gIebas e acor 0com .
ou uso para a coleta das sub-arnostras pOI'carninhamento
em zig-zag. (Fonte: Malavolta & Romero, 1975)
3.1.2. Cultura
. d t 0 presente item naoe as glebas nao Coram cultiva as an es, .,' .cabe . 0 agricul tor f ica na dependencia apenas dos cr~ter~os ~nteno~es~
Entretanto a vcgetacao nativa podera dar alguma 1ll~ICac;;a~ d a er
tilidade relativa e, portanto, da diversidade eventual: nao se eve'aP~~
exernplo, misturar terra onde ha muito caruru O~l~eldroega ~o:~a_de_outro local onde predomina a grama seda, 0 carrapicho ou a a
bode ou 0 sape.
Prestar a tencao nos seguintes pontes:
.-~17-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 8/56
- : c . =
o-. .~. . . .=. . .e. . .
-. .:
-=_~;z== : - ; : . . .= = - -= - = ~- -
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 9/56
Solo
CuFe
.0,6 ppm
.40 ppm
.40 ppm........... 0,5 ppm
Esses valores sao colocados na tabela abaixo do grafico, exceto
S (soma de bases). Em seguida Ioram Ieitos os calculos:
Mn
Zn
45H + AI % CTC = 6'6 X 100 = 68%
,
1 5Ca % CTC = 6:6 x100 = 23%
Mg % CTC = 0,5 X 100 = 7 5%6,6' .,
, ?,s n~meros foram em seguida colocados no grafico Iigando-se
os :ar~os ClfCU~OS .vazios por meio de retas. Foi obtido um polfgono
muito Irr~gular ind icando baixa fertilidade: um solo fertil deve apresen-
~ar uma figura "cheia", com os Iados perto dos' circulos maiores , sem
angulos acentuados.
o solo em questao recebeu calagem e as adubacoes recomen-
dadas. tanto de macro quanto de micronutrientes no plantio. As 4
soqueiras tambem f~ram adubadas de acordo com as recomendacoss.
Na r~fonna do canavial depois do 5Q corte foi colhida amostra e de novo
anahsada. Encont raram-se os seguintes valores:
pH (CaCh) . . . .5,5
materia organica
p .....
S (enxofre)
K.
CaMgAl
H+AI
CTC
S (soma de bases)
V%
B .
CuFe
.2,2%
.20 I-lg!cm3
.15 ppm
.0,20 meq/100cm3
.3,0
.1,5
.0,25
.1,8
.6,5
.4,7
.72
.0,5
.1,5
.50
-20-
/\U e ll Anall e de Solos e Falhas
Mil "
' I , l l
IIIAI% ''I''
.30
.3
.2 8
.3,0
('III;1J ''I' .46
Mg% TC .23
(), vulorcs [ora m anotados na tabela e depois transferidos para
II
1 ' 1 1 1 1 1 , ' 0 (dn;ulos chcios). Unindo-se os pontos do gnifico nota-se logo' 1 " 1 1 nenhum clemente cstano "fundo do poco" e que 0 fertigrama esta
I I I H urrcdondado indicando melhoramento na fertil idade do solo.
~.4. Antes da semeadura, reforma ou plantio de
qualquer cultura
Scguir () scguintc proccdimento:
(I) dclimitar glebas homogeneas ou unifonnes que tenham de 1
II SO hectares no maximo identificando-as no mapa ou
lotogra fia acrea da propriedadc, segundo os criterios dados
no item 1.3;
(2) Iazcr a amostragem do solo antes de arar e gradear com uma
antecedencia de 6 (seis) meses para haver tempo de obter
resultados e Iazer a calagem e a gessagem, caso necessario.
No caso de refonna de canavial ou pastagem amostrar respec-
tivamente, antes da destruicao da soqueira e antes de arar e
gradear;
(3) amostrar separadamente nas profundidades de 0-20 e 21-40
em, 0-25 e 26-50 em no caso da cana;
(4) em cada gleba tirar de 10 subamostras, todas elas com
aproximadamentc 0 mcsmo volume de solo; misturar as 10
subamostras de 0-20 em e, separadamente as 10 subamostras
de 21- 40cm, em um baldc de plastico bern Iimpo e depois
colocar parte nas caixinhas ou sacos de plast ico devidamente
idcnt ificados, cnchcndo-os complctamente;
(5) para retir ar as subamostras dcvc-sc raspar Icvernente a
supcrficic do solo para remover rcstos vcgetais, pcdras e
outros dctritos;
(6) a rcti rada da subamost ra c Icita por meio de trado ou tubo de
aco; dcve-sc dar prcfcrcncia aos trados que retiram sempre 0
mcsmo volume de terra na profundidadc desejqda;
-21-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 10/56
Solo
FERTIGRAMA SOLO - 4/84
Eng?' Agr:" Jose Peres Homero . Prof. E. Malavolta
(Adap tado de Alv im e Cabala)
Nome_ .T"se~.Ie "Jel/" /70l"aeS //J . Cultura eq""4_0~_ 4 "'",c.q"
Propriedade «1/1}<1(ell /iff"" co/q Gleba S e.,. f:<i02 ,,.Il. 0
Endereco , I ES CO /< t A -d ,.. (-C{)/~ P,,, . ,; cleft oa S:;>~ Cep (3400
Laboratorlo. '- 9 .40 ~ ev~I" II'< l < 2 ~ " / " . 0 ", / <> ~/L e e nda I '--'--- Data: _ _ "~___ '_ .. . :. __ :_ ~. .. :~ "" Jo e= __ _ ." ., :_ ;_ -
[ J
Tipo _
- {)- /98(.
-.- J,?,)Z
pH
1\/1(, (I I Al l /I o Fa/has
MO
H+AI%
CTC
' 1 ' 1 1 1 1 1 ' 1 1 1. M o dc lo d e q uc st i o na ri o pam amoslra d e terra.
Ul1li ." I' I( )NARIO PARA AMOSTRA DE TERRA
NU da amostra D ata d e amostragem
-_/__/_1 1 ' " 1 1 ' 1 1 ' 1 1 1 1 '(nome c o m pl e t e c Iegivel) Cargo
Analise n.'Ana pH MO P
Cu
Jllldl'j('t;o pnm rcsposta Cidade CEP Estado
s K Ca Mg AI H CTC vo ; .AI . B Cu Fe Mn Zn
It:Jf(,, "I.02.0 e: S "II:> I,S . : ; : S ' 1.0 4,S ~ (" 32 - 1 1 ; 2 - ~,-+" -foe OsNql f r 5 ' :1-2 20 I:; 0,20 4,0 1,'- < 7,2S ' I,t 6 7 70 Os I ' " 5" J ( ) 3, a
E xt ra to r - p HemCaCI2 _
MO% = ex 1,72
e .mg / 00 m H + A I - a cet at o d e c ar ct oe.mg/00 m J de Ca, M g e K - Res in a
e .m g/ 10 0 d e A I - KCppm de P - Resina
ppm de B - He 0,05 N 1:2
p pt n d e Z n, F e , M n e C u - H2S040 ,0 25 + HCI 0 ,0 5 Nt
ppm deS - Fos fa to rnonoca rc tc o 500 ppm P
Assinatura
Figura 3. Fert igrama.-22-
NIIIlH' do prupriclario Vcgetacao natural Area amostrada (ha)
.:111111<,;.dll arca
'I '°P4l- Posicfio Cor do Profun- Fertili- Textura1 - ( 1 ' . 1 1 ' 1 1 1 solo didade dade
Pi a na Ba ixada Vermelho Raso Ruim Arenosa
l ncl inada Meia ell- Amarelo Medio Media Mediacosta
M uito 1 1 1 - Terra alta Cinza Profundo Boa Argilosac l i n ad a
Adubacao anterior
Ano Quilos N-P20S _K20/ha
Calagem anterior
Ano Dose(t/ha)
Gessagem anterior
Ano Dose( t/ha )
Outros (cspecificar)
Cultura anterior Producao (r/ha) Irrigada
sim nao
Cullura a ser fei ta
Cultura permanentc
________ Espacamcnto __ Idade _ Producao (t/ha) __
Deseja recomcndacao de adubacao, calagem, gessagem?
Adubacao Calagem Gessagem
Sim( ) Nao () Sim ( ) Nao ( ) Sim ( ) Nao ( )
Observacoes do c l i e n t e _
-23-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 11/56
Solo
-24-
I.. ....0"0::3-· ....> . . . . . . 0 ~"O o~
- ; : : ; .
cN
c
~I) a. . . . a.a.
::I
U
co
~+
:: ceo U~ . . . . . .
U
0 '" if.o:j U
::So:j : : : . : :-:l0 if.o:j a.0
if.U
a :>
U
. . . . . .U
co(f)
< C "ao:j 0
. . . .< C0
;:l 0- .-<
-; + -<
:: c CT
UI)
eo a~
'"U
: : : . : :
~f"
a0
-c r'<
eo0 : : : ! .(f)
I<U
(f)
"0o:j
00<U ::Eif.;:::
0..0 : : c :.. .p.. a.
0 . . . . . . N r1)
c~
= : + + += : ::: = :
ABC d Analise de Solos e Folhas
(/) pode sor usuda tambcm urna cavadei ra, pa reta ou enxadao:
qllll lldo S(',cmprcga 0 cuxadao, deve-se abrir urn buraco de
1I1'l'llXimad;iIl1Cnte 40 x40 em e 20 em de pro[undidade com
pnrcdcs verticais; retira-se uma Iatia de uns 3 em de espes-
sura, 20 em de altura e com a largura do enxadao;
(H) liS SlIbal l10stras sao postas num balde de plastico bem limpo
!If Illisturados 0 mais possivel, apos 0 que, tiram-se duas
IImost ras que sao colocadas em caixinhas ou saquinhosplasticos, num volume de cerca de 1/4 de litro cada uma;
(9) re tiradas as subamostras superfici ais sao colhidas as de 21-40
.m no mesmo local; quando sc usa 0 enxadao tem-se que
aprofundar 0 buraco ate 40 em;
( I0 ) nao se deve amostrar quando 0 solo estiver muito seco ou
muito encharcado pela agua de chuva ou de irrigac,;ao; se a
terra est ive r urn pouco umida, secar a sombra antes de envia-
la ao laboratorio;
( 1 . 1 ) as amostras sao enviadas para os laboratorios oficiais
(Secretarias de Agricultura, Universidades) ou parti culares .
Em Sao Paulo devc-se preferir os laboratorios que participamdo Programa Interlaboratorial 0 que e uma garantia da
qualidade do service (vcr anexo);
(12) todo 0 procedimento dcvc ser rcpetido anualmente, isto c,
terra se a nalisa todos os anos. A propria dclimitacao das
glebas uniformes pode ser mudada de ann para ano.
As Figuras 4 e 5 mostram, respectivall1ente, os instrumentos
LIS ados para retirar as subamostras e a utilizacao do cnxadao.
3.5. Soqueiras de cana
Nao c comum analisar0
solo durante ° ciclo da caua de acucar. 0que sc faz em geral c analisa-lo antes do plantio ou na reforma. Aduba-se
a cana-planta com uma formula com alia concentra<;;ao de fosforo e
potassic e baixo de ni trogcnio, esperando-se que 0 Iosforo aplicado no
suleo de plantio durc por 3-5 cortes ou mais, A calagem tambem e feitaantes do plantio ou da rcforma, As soqueiras recebem formulas com alta
concentracao de nitrogenio c pouissio e com pouco ou nenhum fosforo,
sendo as doses caleuladas em Iuncao das quantidades dos doi s prime iros
elementos contidos nos coltuos, nao sc lcvando em conta 0 que 0 solo
possa center ja que 0mesmo nao c analisado.
-25-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 12/56
Solo
S U B D IV IS A O D A A H O S TR A
C O L E T AD A P E L A P A
"ACC TE D E HAD £lRA
Figura 4. Ferramcntas comumentc usadas na coleta de amostras,
BAW[ C O L H £ R
DO JARDIN£lROPA RnA CAlX A PARA [NVIQ
DA AH05TRA
Figura 5. Pcrra mcnta s, ba ld e c caixa de pa pe lao para ar-
mazcnarncnto das amostras.
-26-
ABC delAnalise de Solos e Folhas
( 'UIH'l lI pOl ' is t'o a s pcrgu ntas:
(I) 1.('111 IIIW a calagcm antes do plantio ou 0 Iosforo 110 sulco tern
11111 l·I \ ' i IO que duro 3, 4, Sou ma i s cortes?
(.!) 11))0 loll'ffl convcnicntc analisar-se 0 solo dcpois de cada corte?
l\fj,'lls pcrgunlas nao foram ainda respondidas pela pesquisa.
1'1111 I(, pois, prudenle Iazcr-sc a amoslragem do solo das soqueiras,
1 1 1 1 1 1 1 1 J 1 01 '\ ( ' assim obtcr informacocs mais seguras para a adubacao da
1 1 11 1 11 t il ' H ,U C II I" .
DUllS situacocs podcm ocorrer: cana plantada a 1,30 ou a 1,40 Il1
I' ( 1 1 1 1 1 ndcnsada plau tada a 0,90-1,10 m.
3.5.1. Espacarnento tradicional (1,30 - 1,40 m)
.ouformc mostra a Figura 6 a adubacao de plantio e Icita em
lilli<'os de ccrca de 40 em de profundidadc. A soqueira rcccbc 0 adubo
('III sulcos mais rasos, 15 em de profundidadc c a 40 C111 ao lado da
toucclra corlada.
A amostragcm devc ser Icita logo dcpois do corte ou 1-2 mescs
nllll'S.
o local de amoslragem c a profundidade var iam segundo sc I rate
de ca na de primciro corte ou de cortes postcriorcs.
3.5.1.1. Depois do primeiro corte
(1) confonne sc vt: na Tabcla 3, dcvcm scr kilos 3 Iuros na Iinha
plantada entre as louceiras cortadas c 7 furos na cntrclinha.
(2) os Iuros dcvcm tcr 25 em de profundidadc,
(3) na Figura 6 ap a rccc a localizacao dos furos.
(4) esse proccdimcnto dcvc ser rcpctido 10 vczcs, em dcz locais
difcrcntcs do talhao com ale 50 ha.
(5) a terra de todos os Iuros e misturada para dar a amostra quevai scr analisada.
(6) a amostragcm dcvc procurar cobrir todo 0 talhao cvitando-sc
apenas as proximidadcs de carreadorcs ou de cstradas.
(7) podc-sc caminhar no Ial hfio em zigzag ou em X ou nfvcl
amostrando-sc ncssc caso divcrsas ruas.
3.5.1.2. Dcpois dos dcrna is cortes
(1) as soqueiras rcccbcm a adubacao em sulcos rasos.(15 em de
-27-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 13/56
Solo
~. ___ I~,30m
A
8
Linha pantada
1 /I2
I3
Adubo soqueira
Entrelinha
1/I,4,
5
1
1 I
II
I
II
1 ?
II I
4 \
CI
2 I ~
II
9I
3 10I
I
I
Figura 6, A -esquema da localizacao do adubo no plantio c nas socas
B~ locals de arnostragcrn (furos) depois do IQcorte
C - idem, dcpois dos cortes seguintes
. (Espacarncnto: 1,30 - lAO m)
-28-
A ll J e ll Amili de Solos e Folhas
,-O~
[
'Ij,
,~IS
iii0
a N \0 V)11
I§
8 II
-I: : : I I
r/) I
I
I
S Sa a
" " " . -- -I'"
a a
~('f) 0\- 0
I.....;
(l) r- V) (l) I\,l,_ , "0 "0
t:; 0 0
P- 1. . . . .
" ' i : i::(l) <\,l
8 8c,; c,;U" U"c,;
'".. 0..</) </)
P- 1 P- 1
o E:::~p.
(l) ('f) ('f)
" " "tr)
"0
0U
~v:
v: </)
0 (l) 0(l)
. . . . . . . . . . . . . " ' i : i'a 3 ::: 'a 3
. 5'5
.5'5
OJ) OJ). . . . (l) . . . . (l)
2 0.. v: 0.. o:. . . .
0 </) 0 </)
0"0 0 "0 0
U "0 "0</) ,:!l
,:!l'0 ,:!l0
0.. 0 0.. 0
()) 0.. (l) 0..
0(l)
0(l)
0 0
I\J
-29-
. ' ., , I I'
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 14/56
p ' ( l l u u d l d u d ! . ) I' Ii . j ( ) ('Ill t i n j l l l h n p lu ul r ulu (,oHIo IIlosllll II
l,'igUI'il n ,
(2) dcvc-sc fil/,tl' J rul'Os no 10(,HI de sulco do plnnll«, ~ 1111
cntrcliuha 0 :2 110 sulco de aduba~iio da so ' II; 01-:~ prillH'iI 'IlN
na profuudidadc de 25 em 0os 2 ulr imos Ilil de 1U en) (,1'nl)!'l"
3).
(3 ) a Ioca liz acao d os Iuros csta na Figura 6.C.
(4), (5), (6) c (7) - vcr item anterior,
3.5.2. Espacamento de 0,9 - 1,1 m
. Neste caso a cntrclinha so confunde com 0 lugar de adubacao do
soqucira, como rnostra a Figura 7.
3.5.2.1. Depois do primeiro corte
(1) sao Icitos Iuros na linha plantada c 6 na cntrclinha (Tabela 3
c Figura 7.B).
(2) Iodos os fUfOS lem 25 em de profundidadc.
(3) proccdcr conformc itcns (4) a (7) do item 3.5.1.1.
3.5.2.2. Depois dos demais cortes
(1) Iazcr 5 Iuros na linha plautada c 5 no sulco de adubacao da
soca (Figura 7.c e Tabela 3) (enlrelinha).
(2) os sulcos na linha plantada tern 25 em de profundidadc e os
da enlrelinha ou sulco de adubacao da soca tern 10 em de
pro Iund ida de.
(3) proccder conlormc itcns (4) a (7) do item 3.5.1.1.
3.6. Ceral
Cada 4 a nos no caso de culturas anuais Oll 11a reforma de
canaviais dcvc-sc amostrar em profundidade maior, a saber:
(1) anuais - 21 - 40 em
(2) eana - 26 - 50 em
o rim principal dcssa amostragcm Cvcrificar se ha acidez sub-
superficial (= POllCO Ca c m uiro AI) que deve ser corrigida com a
gcssagcm. Alent disso dci a indicacao da compactacao subsuperficial
que deve scr cont rolada pcla subsolagem.
-30-
/ lU G ( / !An tlso de Solo e Fo/has- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Depois do 12 corte
u
r
: I 15 I1 16
I I I2 7 II I
I3 8 II I I I
r
9 I II1 0 1
1 i I
Depois dos cortes seguintes
r1 : 1I
I I6
I 1 I I
2 7 II
I II
I3 8
II I I4 9 I
I I I I
I1 0 I II 1 I
I
c~~g ...~:
~ t 1
;jU,
c.s<t~
(~.
-:::~~U"l
" ' t : : . 1
A- esquema da localizacaodo adubo no plantio enas socas :~B-Ioeais de arnostragcm (furos) depois do 1Qcorte (sulco e
cntrelinha)C-loeais de amostragem (furos) depois dos cortes seguintes
(Espacamcnto: 0,90-1,10 m)
Figura 7.
-31-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 15/56
Solo
3.7. Perenes fO.l'JlHlClalii
A s c ul ru ra s perCHes silo plantada s em suIcos Oll COVilS, Anl('14 dn
plantio rcccbcm calagem c i\s vczcs gcssagcm em area total, I I 1 1 11 1 1: 1 1
com incorporac;ao. Ni io c comum Iazer-sc fosfatagcm c potasslIg('11I
(ap licacao a Iauco scguida de incorporacao) antes do plan tio, dcvidn 11 0
custo clcvado dessas praticas. Por is so frequentemenle a terra da COV' I
ou sulco c corrigida na acidcz c apresenta altos nfveis de Ierti lidadc , 11
que nao acontcce com a terra da cntrclinha ou do meio da rua.
Duranle a Iasc de formacao c nas plantas adullas em plena
producao 0 adubo c colocado em faixas, parte dcbaixo da copa c parte
fora dcla na direc;ao da cntrclinha. Essas Iaixas van Iicando cada vcz
mais largas i\ mcdida que a planta crcscc podcndo, com 0 tempo
tocar-sc: quando isso acontcce a cultura fica adubada praticamcnte emarea total .
Como rcgra geral a faixa adubada tern uma largura igual ao raio
da copa e mciadc csta para [ora, como se ve na Figura 8.
Esse tipo de Ioca l izacfio c justificada pclo Iato de que as raizes
absorvcntcs sc conccnrram nessa regiao.
Os adubos sao aplicados na supcrficic do solo, rcccbeudo pouca
ou ncnhuma incorporac;ao no cultivo ou com a gradagem Ieve. Os
adubos nit rogenados, sulfatoe ni trato de antonio e urcia , cos potassicos
aplicados nas Iaixas aumcniam ai a acidez.
Enquanto as faixas nao sc tocam, Icm-se pois, duas condicocs
di Icrcntcs de Icrti lidade e de acidez 0que obriga a Iazer-se amoslragens
di fercntes, como sera cxplicado mais adiante. Com respeito i\ acidez
dcvc-sc ter prcscntc que a mesma podcra tcr que ser corrigida em area
cada vcz maier com 0 Iim de criar condicocs para 0 dcsenvolvimento
das raizes na hor izontal c na vertical.
E claro que quanlo mais adcnsado for 0 plantio mais ccdo asfaixas vao sc tocar.
Em cult lira nac meca nizadas si l uadas em terrenos inclinados nao
se podc, em geral, fazer-se a aplicacao em Iaixas. 0 adubo c colocadopclo mcnos em dois lados da planta, procurando-se aplica-Io parte em
baixo c parte para fora da copa. No caso do cacaueiro "bate foIha", a
supcrficie fica cobcrta pelas folhas que cacm c as raizes sao extrema-
mente supcrfic iai s, nao sc Iazcndo mais capinas mecanicas ou qufmicas
por scrcm dcsncccssarias - 0 ma to nao cresco mais.
I\/le; (I, A ll '1 1 1M d S o lo s ..:.~ -= o _ lh_ a _s _
C· J , \ . . entre
Iinho
I r ~ < ~ . J ! - - ~ ! . , _ /--/-;f---'-/k----rolo de copo projecdo do
copo
Figura 8. A mcdida que a planta cresco a faixa adubada fica cada
vcz mais larga.
-33-
Solo
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 16/56
Nesse caso, 0 adubo e 0 calcario sao aplicados em area total
respeitando-se apenas U 1 1 1 circulo de 20-30 cm ao redor do tronco.It III hllhlllllOKll 'lIS sn o .olhidas cam inhando-se em zig- zag, em
11 1 II I I I I I vI'! " 1 11 l 'U I II 4 paralelas, como indicado em 3.5.1.1. (6) e (7).
3.7.1.Cafeeiro
3.7.1.1. Epoca
Retirar amostras de solo antes da arruacao. E possivel tambem
retirar-se as amostras depois da esparramacao do sisco. Entretanto, aprimeira epoca deve ser a preferida porquanto isso permitira fazer a
primeira adubacao depois da colheita 0 que aumenta 0 aproveitamento.
'( JMO IN'iEIU'RETAR OS RESULTADOS OU 0
l'llPIZliMOS NUMEROS
I I" , I II IH I I 'H I ( 1 r i( ) s e nvi am os resultados d as a na li se s em geral usan-
(I.. 1 1 1 1 1 I l I I j l I 'I I I ' I I ' I O d~ cornputado r que constitui 0 boletim.
An f'(,('(,bc-!o 0 primeiro cuidado do agricultor, se necessario
IIIIIIlIdo por lIJl1 Engenheiro Agr6nomo, e verificar se os resultados
"hillt II I Ip l 'O - i rnadameute com 0 esperado em funcao do formulario
1It 'III I, I), $0 es resultados correspondem ao esperado nada ha para
1 1 1 1 1 " l'odc, cntreta nto, haver desacordo: Ioi feita uma calagem pesada
1 1 1 1 1 1 4 II P l I cont inua baixo 0mesmo sucedendo com a saturacao em bases
( r (I); I) pomar de laranja deu 1.500 caixas por hectare e no entanto 0
1 1 '( 1 1 ( I P K C , muito baixo; 0 caf'eza l produziu apenas 10 sacas
h"III'I'icladilS por hectare mas os teores de P, K e V% estao muito altos;
IiI ' l l nn V i11 [ dell 100 toneladas de calla por hectare com media de 5 cortes
I' II u-or de K no solo est a proximo de 0,0.o primeiro nnpeto do agricultor e pensar que 0 laboratorio errou.
'('odD mundo pode errar, Os laboratories, entretanto, cerca m-se de
l' llldHdos para cvitar erros: cada bate lada de amostras e acompanhadapilI' uma a mostra padrao: caso 0 resultado da ult ima nao corresponda
11 0 esperado, todas as arnostras sao reanalisadas. Outros laborat6rios
[ntroduzcm no programa de computador que vai fazer 0 boletim de
dctcrmiuadas rcacoes: pH alto deve corresponder a V% tambern alto,
) lor cxcmplo , Se isso naoacontecer 0 cornputador rejeita 0 resultado
('.II aual ise e refeita. Se a amostra for acompanhada pe.los dados do
l 'ormu lari o 0 proprio laborat6rio tera melhores co n d icoes para
ava.lia r os dados que obreve e fazer de novo a analise caso aparecam
discorda ncias gritantes como as mencionadas Se, entretanto, houver
motives suficienles para concluir que 0 laboratorio errou, 0 agricul-
tor deve pedir que 0 rcsultado da analise seja confirmado ou entao,
com a porcao da amostra que guardou, procurar outro laboratorio
para tirar a duvida. Caso os resultados aparentemente discrepantes
ou contraditorios se confirmem, tem-se uma indicacao de que a
amostra nao e representativa. E, cntao, deve-se corneca r tudo de
novo: voltar ao campo, tirar as amostras como se deve , e manda-las
ao labora torio. Podcra aco ntccer, por excmplo, que 0 pH continue
3.7.1.2. Local
Anualmente no meio da faixa adubada, 0 que corresponde a
projecao da copa (vcr Figura 8).
Cad a 2 anos amostrar 0 meio da rua.
3.7.1.3. Profundidade
As amostras da faixa adubada sao sempre tiradas na profun-
didade de 0-20 em; alem disso pode-se tirar tambem a 0-10 cm.
A amostragem no meio da rua, cada 2 anos, tarnbem 0 e.
Cada 4 anos, tanto no meio da faixa adubada quanta no meio da
rua devc-se colher amostras mais profundas, 21-40 cm.
3.7.1.4. Numero
Dcvc-sc seguir 0 critcrio geral de gleba homogenea ou unifonne:
(1) 10 subamostras em glcbas de ate 50 ha, combinadas numa
amos Ira unica;
(2) nao misturar (caso das amostragens dos 2 e 4 anos) terra de
superficie com terra de subsuperficie.
3.7.2. Outras culturas perenes
Supocm-sc que a adubacao lenha sido feita do modo indicado no
inicio do item 3.7.
(1) Epoca
Dcpois da colheita ou em 1-2 meses depois do ult imo
parcelarnento da adubacao.
(2) Local , profundidade e mimero
Vcr itcns 3.7.1.2. a 3.7.1.4.
-34- -35-
Solo
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 17/56
baixo embora a calagem tenha sido feita. Explicacoes possivcis:
ca lcario de ma qual idade, ca lca rio mal aplicado.
Suponha-sc, porem, que tudo esta de acordo com 0 cspcrado ou
que as duvidas tenhas sido tiradas. Trata-se agora de interpretar os
dados obtidos. Para isso, 0 proprio agricultor ou 0 Engenheiro
Agronomo sc utiliza de tabclas oficiais como as que Ioram usadas para
Inzer as Tabelas 4, 5,6 e 7, nas quais apareccm as interprctacoes dos
Estados brasilciros.
Que qucr dizer "Muito Baixo", "Baixo", "Medio", "Alto" c "Muito
Alto" ? Essas exprcssoes cstao rc lac ionadas com colheit as que se cspera
obtcr de acordo com cssa classificacao como se vc na Figura 9.
"colhcita rclativa" quer dizer producao obtida scm adicao do
clcmento (ou scm corrccao da acidez) dividida pela colheita
obtida com adic;;iio do mcsmo (ou com corrccao da acidez)
vezcs 100;
se 0 solo aprcscntar um tcor "muito baixo", do elemento (ou
muita acidcz) a colhcita que sc podc obtcr scm usa-Io na
adubacao (ou scm corrigir a acidcz) varia entre:
o e 70%
da obtida quando c aplicado (ou quando a ac idez c corrigida);no caso do tcor "baixo", a colheita rclativa csta entre:
71 e 90%
se 0 t eor for "medic" fi ca entre:
91 e 100%
sc os teores forem "alto" ou "muito alto", nfio ha ncccssidadc de
usar 0 elemcnto na adubacao ou de se corrigir a acidcz pois, 0
solo tern condicocs de produzir:
100%
de colheita rclaliva.
Comparando-se os numeros para P (Iosforo) vc-sc que 113
difercncas nas classes "baixo", "medic" e "alto" de SP c MG: 0 motivo
principal csta no extrator. Em SP usa-sc a resina, cnquanto nos dcmais
Eslados cmprcga-sc uma mistura de acidos cloridrico e sulfurico
diluido (Mehlich ou Carolina do Norte). Ve-sc ainda no caso de GO,
MG, RS c SC que 0 teor varia com a textura do solo: daf a neccssidade
de sc Iazcr a analise ffsico- mccanica para intcrprctar 0 rcsultado.
-36-
A ll d IAn /I de Solos e Folhas
,1
III
=
ti l I I I I I I I I I I I I I I I I I
~I I I I I I I I I I I I I I I I I
~~ I I I I I I I I I I I I I I I I I
~
a I I I I I I I I I I I I I I I I I
c o I I I I I I I I I I I I I I I I I
-. .0
1I I I I I I I I I I I I I I I I I
s a
I---e o 0 0 0
: : ; E o ·0 o ·0 o ·0f ' l ' 1 V )
+ ( " 1 ' 1 vi ' ( " 1 1 . , ; ( " 1 ' 1 vi ' I I I I I
'"v " , ! " v c ; _ " VI ..-<." V N "
U N f ' l ('1
I---0 0
e o I I l " " < o . V ) ·0 ..-<("1 "'"
: : ; EI I I 01..-< I I I 0 ' 1 . . . . < I 0 0 0 I
v III " VI - a. " v v v0 0
I---0
V ) ·0 V ) o o'" I I I I I I I I I . . . . < 1 . , ; I 0 " " < ( " 1 IU
VI -a. " v v V..-<
r--0 0 0
~ ~'1~ V ) 0\0 ~i: :6V )
I I I
" '"10\ N I I I I
v ..-< " VI V ) " v 0 " v
" '" " '"f'l
I----o 0 0
-a~-a O..-<-a ONO 0('10 N°-aNp., v I ..- < VI I ..-< ..-< IN ..-< I N
I " ; ) "; )v v-a" o " VI..-<" V 0 "
r--..-< ..-< ..-<
V )..-<
c o . V )
Z I I I I I I I I Ic ; _ l ' " , !
I I I I I0"-<0
v ~ "
r--0
0 0
..; eo V ) ·0 -a ·0
'" . .. I I I . . . . < ' 7 < f ' i ' I I I . . . . <7 f'l. I I I I I: : ; E o v III " v ~ "
..-< ..-<f--- ee,
o ~ o o)
~ . : 2 0 ~ . : 2 0 ~ , : 2 0 ~ . : 2 0..0 . . , , , , i><o:s1'?0.... U '>
._ "0 .: = . _ " ' 0 . . :: : ._ "0 ~
' r o :2 ~._ c \0
v '" '"'v < t : : '"'v < t : : '"'v < t : : ~~,...;,...;"
"i:i- c o : : ; 8 c o : : ; 8 c o : : ; E c o : : ; 8 flN"T-r-- V I
, 0
~< t : :
~(/) 0
"'''0
~~ co ~ o
-37-
ABC dB.Anal ise de SOl08 e Fa/has
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 18/56
Solo
-38-
z
Q)
I - L . .
I---
8f-----
f-----
'"
'1C /J
f-----00
~+
'"Uf-----
f-----
'"o
f-----
-
-
~ ~b~o-
I I I I I
I I I I I
I I I I I
I I I I I
I I I I I
I I I I I
I I I I I
<'"l'D 01
11''1'11,-;017
000
01tnO
. . . . < r.1viI I I I ItnOO
0""<01
o
'? I I I ItnN
007
'1'1'11~~~~01O--D 01,-;,-;
I I I I
I I I I
,-; I I I I
tn I I I I
I I I I I
O.,-;
I I I I Itn
o
I I I I I
I I I I I
<'"l'D01
100'-;· Ir; r; r;
01tnOI . . . . < 01vi I
" " "otn I I I I
"
I I I I I
I I I I I
I I I
I I I
I I I I
I I I I
I I I I I I I
I I I
I I I
I I I
o·001tn •
V I tn, - ; "01
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I I
I I I I
I I I I
I I I I
tn
oI I I
VI
:11 I IVI
tn7 I I IVI
00IN,-;tn
V I V I
I I I I
v; _,-; I I I
VI
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
ro'1Vl
bO
:2 1+
U
'"U
z
I I I I I I I I I I
I I I I I I
I I I I
I I I I
tn
I 16'1' 1:5V 01 "o
I I I I I I I I I I I
I I I I
I I I I
I I I I
I I I I
I I I I
I I I I
I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I
I I I I II I I I I
I I I I I
I~
"I I I I I
I I I I I I
I I I I I I
I I I I I I
I I I I I I
oI 1.,,[ I I I
r;
oI I 0() I I I
"~O 000I , .. .. I (f) 01,-;
, - ; I " " "-;'D
I I I I I I
I I
I~
"I I I I II
I I 1 5 -"o
1., ,[
"I I I I II
I I I I I I
I I I I I I
-39-
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 19/56
-40-
'"0
0 ..0 o~'"0O.o "" I I I \0 I" 0 OJ) (")
, . . . . . . 1\U)~
" "(")
o. c :.0.,;
0 00 0 co \0 (l
- s 0-< .,; I I I 01 (")VI V .-< , . . . . .
1\ 1\.-<~~ CO
\0
t----
c :.0 c :.
tn N COo. 0l = , \0 .-<
.-<.,;
I I COI (") I , . . . . . 01, . . . . . V , . . . . ..-<
, . . . . .1\ 1\
.-<("') (l
\0 , . . . . .
t----0...~ 0...
" " 0
'S O 0 c :. c :. - e 0 O~
.. . ~ c : ~0\ , . . . . .
.,;" " I (l I I ICO, . . . . . , . . . . .
0)
\0 V , . . . . . , . . . . .1\ 1\"0
, . . . . .(l
01 .,;.. . 0\00)
E -<I---
tn c :. 0 =,..0 °n v; _ (") 0\
° 01I , . . . . . I I I 0\ , . . . . ..-< V 'q .-:
, . . . . . 1\ 1\~ , . . . . . (") \0
t----
0 O. O.
c :.
01 ~ \0 O.
c :.ntn , . . . . . I I I \0 CO1\ V , . . . . . , . . . . . , . . . . . 1\ 1\
.-< 01 .,;
0 0
." " 0) .~0)
U"'2 : '2 :1: " " 0 0
1: ~ > < :00) 2)
'u.. · s 2' 0 ; ; ,0)
~... ~ ~ ; . . : :.. .'5 ;:l) ;J
'2 : ~U)
. . . . .
ABC daAnalise de Solos e Folhas
~
CIlI I I I I I I I I I I I I I I I I I
1= -
I j l(I I I I I I I I I I I I I I I I I I> -
I" r-0
r:I I I I I I I I I I I I I I I I I I
U ~
t >. . . .0) I I I I I I I I I I I I I I I I I I. . . . .0)
~ I I I I I I I I I I I I I I I I I I)
S I I I I I I I I I I I I I I I I I I
(")o~
c :. ~q
c :.. . . . . , . . . . .
~ I I I I I I 0. J , . . . . . I I I I I I 0. J , . . . . .V0
1\ V0
1\
~I I I I I I I I I I I I I I I I I I
: : r :
c-
0 I I I I I I I I I I I I I I I I I I" "U
: : r :0.. .
("--. 0\ co 0 0\ ~0 o.
'1 '1 ° rfco
c :. '1 '1 ° r r ~0·, tn r: r: I I I ("--~c O I I I: : r : V
, . . . . .CO .
, . . . . .1\ tn .-: , . . . . . , . . . . .
vi tn r: tn \O~ ("--~
0 00
" ">0 "0
0 .S ' <3 0
" ""0
0 "0 ' < 3 "0 ;>
" " u " "< 3 ' ' ' ' ' ' < 3 c;; 0 0 ' <3 "0 " " " "0) " "
;>. " " ~ ;> ~
" " :. a u "0 < t : : 0)
U" ' ' ' ' ' 0)
' ' ' ' ' 0 ' < 3 0)0 ;> '0)
" " " " a3" " '2 : 0
" " ~ 0)0) 0) .S 0 '2 :
0)
S < t : : :- g "0 0 0d)'2 : '2 :
.. .0) 0) a3
0)
> < :. a .B)
'5 c;; ~ c;; " " "0.. .S 0) '2 :
0)
'2 : N N"0
" "'@ '0)
~... 0) 0) u 0 S N 0) . . . .s c: s z 0) u
S0)
0)
"0 '5 : § "0 ~ ~..~ "0) ~ s ;:l " " "0
~: §) c: ~ 'u 0) c;;" i : : . . . . " " u
" "0
" " .':l 'u Z. . :. a " " u 0.. :. a ~ ~ u c;;. . . .0 0)
.. ." " ~ ~ o~ ~
~ . . . . 0)
~~
0
"0
~ ~" "~ ~~ .
u:o"t:I
o.~)'>
~. . . . .Q)
. . . . .0... . . . .Q). . . . .I:::-
-41-·
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 20/56
SoloABC da Anal ise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 21/56
'"lr) lr) lr)
I I I I I I I I I II I I I
, . . . . . , . . . . . , . . . . .I
Z V" "
r------°
0 0lr)
" ? ~ 0[ 0
* I I I I I I I I I I I I I N 0\
> VI '0, . . . . . , . . . . .
"'1 lr) r-
-,-0
0 cS
°- : I I Ilr) , . . . . .
cS II I I I I I I I I I I .£ I , . . . . .
: a '0
".£
t) 0
V) 'i°. . . .I I I I I I I I I I I I I
< : ' 1-D I
t 2 : l I V)
".,< : ' 1
1----
°v) 0,I
(l:II I I I I I I I I I I I I I
< : ' 1I V)
(/J
, . . . . .
"r------
°0
0 , - '" T °I I I I I I I I '0
S I I I I I n, . . . . . , . . . . .
"'<t
r------
~ ~ I I I I I I I I I I I I I II I I . . . ... ,>
I--- 0,
~V)
" ?0,
I I I I I I I I I I I I I I < : ' 1 V) I
+ VI '0
":r : < : ' 1
f--r-c-
U I I I I I I I I I I I I I I I I I I
'"
: a 00 0\, O )_ c q _00
0 ° r f °q
~,
i° ~ r - : I I I I Ir-' I I I I V) r - :" r - : °
, . . . . .
":r :"
, . . . . . vr - : V) '1 5 r - :
-'---
VJ '"'"
'0
.S0 ()
'"'" '" '" '";;>
t;; VJ ;. a '0'"
00
0 0
'";. a o < t: .. ,
> < B.' " o0 0 .S '0 u ;;> ,0)
'".. , Q)
'0;; t;;> t;; '2VJ ;. a < t:
0 0 0
'"0
;. § t;;i. S ~
'0 .. ,,D > < ;. a 0
Q 3. . . .1l '§
0 '0 Q)'"'0
~ BS'"
VJ ,S '"N
N '0
'" B'", ' .. . . . ~ N
.. ,i.
: : : s 'S,.. , o ; : : > '" t;; VJ
.. ,'0 Z : § '0 (l:I., .. ,
'0 'S.. . Z S ~ ~0
VJ0 '0 'u ] : : : s. '" 0 '" 0 .~ t;; : : : sE '"
VJ'~ < C
o{/J
0 {/J o'"-<
'" '" 0 ~o
. . . . ~(/J
I---0 o0 ~'" : : : siii c,
~
,=
eeI I I I I I I I I I I I I I I I I I IZ
-
~ 00 0 0
0 [ 0[ " ?V)
>I I I I I I I I I I I I I I 0\ N
", .. .. . , .. .. .
'0 VIr- V) N
--
°- :
I I I I I I I I I I I I I I I I I I I
U : at J] I I I I I I I I I I I I I I I I I I I. .,
--(l:I
I I I I I I I I I I I I I I I I I I I(/J
1----
S I I I I I I I I I I I I I I I I I I I
I---
~
r'l r'l
I I I I I I cS cS I I I I I I I I I I IVI
"---
~I I I I I I I I I I I I I I I I I I I+
: : r :1--.-
0 ' r'l
'"I I I I I I I I I I I I I I -s I I I I
U VI
: ar'l,V) <'l r'l V) O 0,V) 0
0 '1' V)
~r- '1 r'l
0 'ii °V) 'if00" .£ I I 0 0 I I I v) I -D I I '0
: : r : -.q '0 -.q V, . . . . .'0
"-.q , . . . . .
'0
"£ V) '1 5 r - : v) V) .£ V'l v)
1---
00
,~0 0 0'0 0
'u
. . . .
B.S
'u '0 ;0
' ' ' ' 'u ' ' ' ' .. , t;; 0 0
' ' ' ' '11) ~ c;;
.S 2 11),~
11) 8 .~> i.
' ' ' ' B ~ B B'" B ~
.. , OJ c8 '"
0 0 t;; 0 0" ":; 11)
.. ,B 11)
,~ s ,D > < ;. a 11) B B ;. a > < ,D
. . . . a ~ a 11) 6 B ~ 's 8'", ,11) T;
~ 8 ~,11) 'O J B, i.
" " SOJ
: : : s 1 . , : : : : : 'S : : : s.. . OJ S '0 .f 311) (l:I
'S(l:I (l:I
'S1)
S 'J " " '" S : . : l; : : >
: : : si. t:: . . . . .:d '" i. : : : s
(/J
: : : s., .. .- . . . . 0 " i i l0) t::
Q u,'0
"8 00 .. .~ : : : s
p.,: : : s~
f----
0'0 ,_ , {/Jc(jU e,B'"
0= : c . : : {/J {/J
~
u:o. . . .. . . .;: : : I
o~N~"0
'u«:j
«:j
"0
u:~. . . .~~~o0..
Soo
o
-rn
~"0
~rn. . . . . .-«:j~«:j
~"0u:o"0«:j. . . .~ir:
~. . . .v:o"0
o,«:j
U"
.:3~. . . .0... . . .2~. . . . . .
-44--45-
1!'
SoloABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 22/56
Tabela 7. 0 que querem dizer os mimeros das tabelas 4,5 c 6.
Estado Caractedstica Signficado
AL, BA, ES, MG, Materia organica Materia organics em %
RJ, RS&SC e SP
ES,SP N Nitrogenio em %
Todos, menos SP e P F6sforo, em ppm (partes
BApor milhao), extraido com
duplo acido (Mehlich 1
ou "Carolina do Norte",
HCI O,05N + H2SO4
0,025N)
SP c Ba PF6sforo, em ug
3(microgramas) por em ,
extrafdo com resina
AL, CE, ES, GO, K Potassio trocavel em
MA&PE, MG, RJ,ppm, extraido com duplo
RS&SCacido
SP K Potassic trocavel em
miliequivalentes (rneq)3 tdpor 100 em ,extra! 0
com resina
Todos Ca e Mg Calcic (Ca) e magnesio
(Mg) t rocaveis em
meq/ l00cm3 extraido com
duplo acido ou resina (SP)
RS&SC S -S04 Enxofre (S) sulfato (S04)
em ppm
GO, RS&SC B, Cu, Mn, Zn B - boro em ppm,
extraido com agua
quente; Cu, Mll e Zll em
ppm, extratdo com duplo
acido
-46-
la 7. 0 que querem dizer os numeros das tabelas 4, 5 e 6.
(continuacao)
Estado Caracterfstica Signficado
Todos pH Indice pH, medida da
acidez do solo = _1_ =
(IJ+)logarftimo do inverso da
concenrracao de ionshidrogenio (H+ )
I., SA, PE, ES, MA, AI Alumfnio trocavel em
RJ meq/100 crn', extrafdo comKCI N
MG H+AI Hidrogenio + alumfniotrocaveis ou acidez poten-
cial, medida a pH 7,0 emmeq/100 cm3
m Saruracao em alumlnio =
Ai x 100K+Cn+Mg+Al
(2) ,.-.""
MG SB Soma de bases = K + Ca+ .~.~':
Mg em meq/100 cm3 ."".. . ; _ . ~.,, f·~'-·
ES&MG CTC Capacidade de Troca W J
Cationica ern meq/100 cm'C L ~ I Ic r: - _ .
Jfetiva = K+Ca+Mg+AI i J . ; .
pH7 = H+AI+K+Ca+Mg : : ) , 0 0 f'
fl
ES, MG, SP V Indice de saturacao em
SBbases = CTCx 100 =
K+Cn+Mgx 100
IJ+Al+K+Cn+Mg ..CE&PE Na S6dio trocavel
Nn L -.x 100
' - _ ' ! > : . "
K+Cn+Mg+Nn , .
ES Na S6dio trocavel ernmeq/lOO cm3
:-47-
Solo ABC daAnaJisede Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 23/56
Quanto mais arcnoso for 0 solo mais P ele devera contcr.
Na maioria dos Estados os tcorcs de potassio (K) sao dados ('III
ppm ou partes por m ilhao quc corrcsponde, por exemplo, II
miligramas/Kg de solo, visto quc, 1 Kg tcm 1 milhao de miligramas.
Para transformar ppm em meq/100cm3
(mil icquivalcntes por 100 cnr'
de solo) basta multiplicar pelo fator 0,00256. Assim, urn solo com 80
ppm de K tern:
0,00256 X 80 = 0,20 meq/1 00em
3
E, para convcrtcr meq/100cm3 em ppm de K multiplica-se por
390. Desse modo 0,15 meq/100cm3
corrcsponde a:
0,15 X 390 = 58 ppm K
Como ja Ioi assinalado, 0 pH em Ca Clz e menor que 0 pH em
agua 0 que explica em parte as diferencas nos valorcs para uma mesma
classc entre SP e outros Estados.
5. COMO USAR OS RESULTADO DAS ANALISES
Conforme Ioi explicado no item 1, a analise do solo serve para
dois fins principais:• determinar a dose de adubo a usar;
• calcular a quantidade de corretivo necessaria para
corrigir a acidez.
Para calcular as doses de adub o d ev c m ser usadas as
recomcnda<;;6cs oficiai s como mostram os dois exemplos seguintes.
5.1. Cana-planta
Os resultados da analise de solo feita em Sao Paulo sao os
seguintcs:
pH (CaCh) .4,9P (~lg/cm3) .3,0
Kmeq/100cm3 .0,08
Ca .3,0
Mg . . .1,0
H + Al .4,0
CTC .8,08
Sou SB .4,08V% . . . .50% (S/CTC x 100)
A recomcnda<;;ao oficial da ndubacao esta na Tabcla 8.
C OL HEITA R EL ATIV A
()
to
Muito baixo
Baixo Muito
/
Alto
o~-~~~--------_L----_L
TEOR NO SOLO
Figura 9. Relacao entre 0 tear no solo e colheita relat iva .
. P,rocura-se primeiro enquadrar 0 tcor de P: 3 esta entre ° e 6 nacolun.a ,I esquerda da Tabela 8. 0 teor de K, por sua vez, encontra-se
na f~lxa de 0,08 - 0,15 .. Tracando-se uma horizontal para a direita a
partir de ° - 6 e uma vertical para baixo a partir de 0,08 - ° 15 as duas
se encontram em: ' ,
20-120-80
. , 0 primeiro mimero corresponde ao N, 0 segundo ao P20S e 0
ter~ello ao K20 todos enr Kg/ha. No sulco do plantio portanto, deve-se
aphcar:
20 Kg N 80 Kg K20
--i
It{ I
J'i
i
-48--49-
S o lo / 1 ( 1 1 / t ( I t .v lO l I F:olhRs
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 24/56
Tub .la 8. Rccomcndacdcs de a t lu b a< sao p a ra 0 su lco de
piantio da cana de aciicar.
P r es in a K trocavel meq/l00cm3
ug/cm3
0-0,07 0,08 - 0,15 0,16 - 0,30 > 0,30
+N - P20S - K2 0 kg/ha
0- 6 - 20-120-100 120 -12 0-80 I 2 0- 12 0- 10 0 2 0- 12 0- 80
7 -15 2 0- 10 0-1 00 2 0- 10 0- 80 2 0- 10 0- 10 0 2 0- 100 -8 0
16 - 40 20-80-100 20-80-80 20-80-100 20-80-80
> 40 20-60-100 20-60-80 20-60-1000 20-60-80
Tabela 9. Recomendacoes de adubacao para citrus em producao (1).
Especie P resina ug/cm ' K trocavel meq/Iuucm 'ou
N(2) 10-6 17-15116-40J >40 0-0,0710,08-0,1510,16-0,301>0,30variedade
g/cx(3) P205 g/caixa (3) K20 g/caixa (3)
Valencia ,150 90 60 30 0 120 90 60 30
Outraslaranjas
1150
I90 EJ 30 0 150 EJ 90 60
e Tafti
T~nge- 150 90 60 30 0 180 150 120 90nnas
Murcote 180 90 60 30 0 240 210 150 120e
Siciliano
(1) , . ,Para variedades exertadas osbre tangerma Cleopatra aurnentar as doses de Ne K20em20%.
(2) As doses de N poderiio ser ajustadas de acordo com 0 teor foliar: quandomenor que 2,3% aumentar a dose recomendada em 20%; quando maior que2,7% reduzir a dose em 20%. Niio usar rnais que 240 Kg de N/ha .
(3) Caixa de 40 ,8 Kg.
-50-
"1 1 1 1 1 J l h l I ' I I I I H II I l I I I I propol'(,." 0:
I: :4
I t I . 1 I I 11111111111 , pur ( . ('llIp)O, n a [ orm ul a:
3·18·12
,1 ,1 1 111 '111til' \ 1 11 11 1 N I' II dose cia formula que deveser aplicada:
1.000 Kg tern 30 Kg de N,
x Kg terao 20 Kg de N;
1.000:30::x::20
1.000 x2030 = 666 Kg de 3-18-1 2 par hectare
hIm disso a recomendacao determina que se aplique em cober-1 1 1 1 1 1
40 - 80 Kg de N e 40 Kg de K20
('O11Q se ve a dose de N na aplicacao nao esta relacionada com1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 caracterfstica do solo, sendo baseada em dados experimen-
III ,I':lllbora nao seja impossivel, e muito dificil relacionar dose de N
111111 caracterfsticas do solo (tear total de N, tear de nitrato, tear de
uiu uio, teor de materia organica). E uma questao de tempo para que a ~
)1I 'NlJuisa resolva mais este problema. I IA dose de calcaria a usar e dada pela equacao: ," I f,
\._r f
T(VZ-V1) «;H.C. = PRNT x p onde, ::)_) f
I.~,~:; I
acucafn.c. = necessidade de calagem em toneladas por hectare
T
=meq/100cm
3(H +Al) +K + Co +Mg
V meq/100cn13 K + Co +Mg S1 = T L X 10 0 = 10 0 T x 10 0
V2 = saturacao em bases necessarias para a cana degeralmente = 60
PRNT = Poder Relative de Neutralizacao Total de Calcaria (varia
entre 75 e 150%), dado pela analise do calcario
P = Iator da profundidade de incorporacao do calcario,
-51-
SolDABC d a Amfl llse de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 25/56
0-10 em = 0,5
0- 20 em = 1,0
0- 30 em = 1,5
0- 40 em = 2,0
No caso da cana de aciicar p = 1,5, incorporacao do calcario ate
30 cm. Suponha-se que 0 PRNT do calcario seja igual a 90.
De acordo com os dados de analise do solo tem-se:
T
VI
= 4,0 (H+Al) + 0,08 (K) + 3,0 (Ca) + 1,0 (Mg)
= 8,08 meq/100 cm3
4,08= 8,08 x 100 = 50%
8,08 (60 - 50)n.c. = 90 xl,S = 1,3,., 1,5 t calcario/ha
A calagem corrige a acidez superficial. Para corrigir a acidez em
profundidade (= muito AI e pouco Ca, baixo V%) pode-se usar 0 gesso
agricola 0 qual pouco ou nada modifica 0 pH mas, entretanto, neutraliza
o aluminio texico e aumenta 0 teor de Ca e Sea saturacao em bases.
A analise dada nao serve para se calcular a necessidade de gesso pois
a mesma se refere aos 0 - 25 cm superficiais, Para saber se 0 solo em
questao necessita de gesso tem-se que usar amostra colhida na profun-
didade de 26 - 50 em de profundidade. Suponha-se que essa amostra
mais profunda tenha fornecido os seguintes resultados:
pH (CaCh) .3,5
K . .0,05 meq/100cm3
Ca .0,50
Mg .0,15
H +AI .6,0
Al .4,0
CTC pH 7,0 .6,7
CTC efetiva .4,7
SOU SB .0,7
V% . . . . . .50% (S/CTC x 100)
( t- I' .)
At11 1 sa turacao em a UI 1 1 1 1 1 1 0 = ---x 100 =Al +S ouSB
=~x100=4 +0,7
4,0=-x 100= 85%4,7
Vnt. 0,7'ro =-x 100"" 10%
6,7
Como a pratica da gessagem ainda nao esta bem estudada quauto
-52-
1 1. 1 11 1 U II I I \ ( I I I I , i l o sc dispoe de uma equacao gerada pela pesquisa que
I" I I l I l In . ! 'l 1 l1 1 ll 1 1t -H \ l U I analise do solo em profundidade calcula-se a dose
.1 , l'I'MH'1I usnr. I h\ v a ri e s c ri te r io s que, entre tanto, podern ser usados.
Ilnl dl'll' It 0 ~wguinle:
(I)" IWlojsagcm e feita quando a amostra de solo na profundidade
dt· 21-40 ou 26-50 em mostrar que:
• a saturacao em aluminio e maior que 20%, ou;
• a p ar ti ci pa ca o do C a na CTC efetiva for menor que60%; a participacao do Ca na CTC efetiva e dada
pelo calculo:
meq Ca/100 cm3
Ca% CTCe = AI K C M X 100meq + + a + 9;100cm3
(2) cada me q de AI a neutralizar na profundidade de 21-40 ou
25-60 em exige 2,5 toneladas de gesso por hectare.
(3) a dose de gesso a usar e dada pela equacao:
n.g. = (0,6 CTCe - meq Ca/1 00 em3) X 2,5 au,
n.g. = (meq AI/1 0 0 em3 - 0,2 x CTCe) x 2,5 ande,
n.g. = neeessidade de gessa par ha.
No caso prescnte a saturacao em AI e de 85%, maior que a
tolerada , portanto. A participacao do Ca na CTC e a seguinte:
CTCe = 0,05 (K ) + 0,5 (Ca) + 0,15 (Mg) + 4,0 (A I )
= 4,7 meq/1 00 em3
Ca% CTCe = ~:~x 100 = 10,6 ""11%
"Cabe", portanto, a gessagem. A dose a usar sera:
n.g. = (0,6 x 4,7 - 0,5) x 2,5 = 5,8 t/ha au,
n.g. = (4 - 0,2 x 4,7) x 2,5 = 7,6 t/ha
Deve-se preferir a dose menor.
5.2.Citrus em producao
Suponha-se que a analise do solo, com profundidade de 0-20 em
forneceu os seguintes dados:
-53-
Solo ABC da Analise de Solos e Fa/has
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 26/56
pH .3
P (ug/cm ) ...K meq/1 OOcm
3
Ca
Mg .
H+A1 ..
CTC meq/1 00 cm3
SOU SB .
V% .
.4,9
.15
.0,15
.3,00
.1,5
.5,0
.9,6
.4,6
.48%
A recomendacao ofic ial para a adubacao dos cit rus em producao no
Estado de Sao Paulo esta na Tabela 9.
Os seguintes pass os devem ser dados:
(1) fazeruma estimativa da colheita potencialmultiplicando 0mimero
decaixas de40,8 Kg por planta pelo mimero de plantas por hectare;
suponha-se por exemplo, que se t rate de l im pomar de Pera/limao
cravo e, que cada planta possa dar 4 caixas havendo 210 pes por
hectare;
4 X 210 = 840 caixas de 40,8 Kglha
(2) a dose de N nao depende da analise de solo; na Tabela 6, coluna
da esquerda , ent ra-se na linha "Outras laranjas e Tai tf"; em baixode N(2) encontra-se 0 mimero
150 9 par caixa
sera necessario aplicar, pois,
840 x 150 = 126.000 gramas au
126 Kg de N/ha
(3) 0 teor de P cIS, que se encontra na faixa 7 - 15 da Tabela 6;
embaixo dele acha-se
tem-se, entao
840 x 60 = 50.400 gramas au 50 Kg P20s/ha
(4) 0 teor de K do solo e 0,15 meq/Iuocnr' 0 qual esta na Iaixa
0,08 - 0,15 da tabela 6; a dose de K20 e
120g K20/caixa;
o total a aplicar sera, em 1 ha,
-54-
840 x 120 = 100.800 gramas au
100 kg K20/ha
(5) as doses totais sao, portanto,
126 Kg N
50 Kg P20S e
100 Kg K20 par hectare;
(6)essas doses, en tretanto sao div ididas em 3aplica~6es 0 que da,
para cad a l ima delas ,
126/3= 42 Kg N
50/3 =17 KgP20s e
1 00/3 = 33 Kg K20
(7) os 3 elementos guardam a proporcao
2,4:1:1,3
obtida dividindo-se
42 par 17 e 42 par 33;
estarao na relacao numa formula com
15-6-8
(8) empregando-se essa formula, cada aplicacao sera de
1000:150::x42
X = 1.000 X 42 = 280 Kg/ha150
(9) como em cada ha ha 210 plantas essa dose deve-se ser
dividida por esse mimero
~~~ = 1,33 Kg au 1.333 g/pe
nas duas apl icacocs restan tes deve-se repet ir essa quant idade
(10) 0 citricultor tem, cntrctanto, outra opcao qual seja a de
usar todo 0 P205 na primeira aplicacao junto com 1/3da
dose total de N c de K20;nas duas aplicacoes seguintes
usaria apenas N e K20; nesse caso a primeira aplicacao
seria de
42 Kg N
-55-
Solo ABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 27/56
as elementos encontram-se na proporcao
0 , 8 : 1 : 1 , 3
que pode scr cncoutrada, par exernplo, na formula
8 : 1 0 : 1 3 ;
dose par ha seria
1.000:80: :x:42
l.OGOx 42x = 80 = 525 Kg/ha au
525 ?~K'210 = ~,J g par pe
as duas aplicacoes restantes seriam de
42 Kg N e 33 Kg de 1<20
a que corresponde, usando-se a formula,
15:0:20, a
1.000:150::x42
= 1.000 x42 = 280 K /hx 150 g a au
280 1 33" / '210= . "g pe
Aceita-se geralmente que a calagem para citrus em producao
dcvc ser feita para atingir V%=70%. Acontece, entretanto, que 0cultivo
c a grade lcvc nao incorporam 0 calcario abaixo de 10 em, Admitindo
que sc cmprcgue um calcario com 90% de PRNT tem-se:
9,6 (70 - 48) , .n.c. = 90 x 0,5"" 2,5tcalcano/ha
Neste caso, portanto, usa-so 0 Iator de incorporacao igual a 0,5
que correspondc a profundidade de 0-10 em.
6. FECHO
Convent lcmbrar scmprc que:
(1) a adubacao comeca com a analise de terra, continua com a
cor recao da acidcz c tcrmina com a aplicacao do adubo. E que,
(2) a analise de terra corneca com a amostragcm.
-56-
'luhcla 10. Fatores para conversao entre as unidades e representacao dos
macronutrientes primaries e secundarios. Estes fatores, exeeto
meq, podem ser usados em outras unidades de peso.
(Fonte: Adaptado de Vcrdade, 1963)
Unidade Milie- Forma Forma Forma Forma
Elcrnento conhe- quiv. clem. de oxide de radi- de sal
cida cal
meg gN (l)g N03- g NH4+ -
Nitro-
genic meg 1,000 0,01401 0,06201 0,01804 -
gN 71,377 1,00000 4,42680 1,28783 -
gN03- 16,126 0,22589 1,0000 0,29092 -
g NH4+ 55,432 0,77650 3,43740 1,00000 -
meg gP g P20S g P04-3 -Fosforo
meg 1,000 0,01032 0,02367 0,03166 -
gP 96,899 1,00000 2,29136 3,06618 -
g P20S 42,265 0,43642 1,00000 1,33812 -
g P04-3 31,589 0,32614 0,74732 1,00000 -
meg gK g K20 - --
Potassic
meg 1,000 0,03909 0,04709 - -
gK 25,582 1,00000 1,20458 - -
gK20 21,236 0,83016 1,00000 - -
meg g Ca g CaO - g CaC03
Calcic
meg 1,000 0,02004 0,02804 - 0,05004
g Ca 49,900 1,00000 1,39920 - 2,49726
gCaO 35,663 0,71470 1,00000 - 1,78477
g CaC03 19,984 0,40044 0,56023 - 1,00000
meg gMg gMgO - g MgC03
Magnesiomeg 1,000 0,01215 0,02015 - 0,04216
gMg 82,304 1,00000 1,65807 - 3,46829
gMgO 49,628 0,60311 1,00000 - 2,09100
g MgC03 23,719 0,28833 0,47807 - 1,00000
meq gS - g S04-2 g CaS04
Enxofre
meg 1,000 0,01603 - 0,04803 0,06807
gS 62,375 1,00000 - 2,99588 4,24588
g S04-2 20,820 0,33379 - 1,00000 1,41724
g CaS04 14,691 0,23552 - 0,70560 1,00000
(1) - ,, .Nao e oxide mas, sim, radical.
meg (rniliequivalente) = ernq (equivalente miligrarna)
-57-
UJ
_I ~
Solo ABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 28/56
7. ALGUMAS TABELAS UTEIS Nesse peso lui:
7.1. Conversao de formas de macronutrientes1.000:60::130:x
60 x 130x= 1.000 = 7,8 mg de K
A Tabela 10 mostra a correspondencia entre as diversas Iormas
de elementos. Alguns exemplos. Se 0 solo tiverl meq de N por cm ', 0
seu teor de N elementar sera de 0,014 g ou 14 mg, 0 que corresponde
a 62 mg de nitrato (N03)OU 18 mg de amonio (NH4).
Os dados de analise para Iosforo sao geralmente dados em [.tg
(microgramas) por cm3 ou partes por milhao(ppm). Seja 0 caso de
um solo que possui 6[.tg deP por cnr'. Quantos meq/IOO cm3 tera ?
Corneca-se multiplicando 6 por 100 para se obter 0 teor em 100 cm3,
o que da
De acordo com a Tabela 7, 1 meq de K corresponde a
0,0390 9 de K = 39 mg de K
7.2. Transforrnacao do teor do elemento no adubo em
quantidade de fertilizante
A Tabela 11 dri os teores de elementos nos principais adubos e
os fatores que devem multiplicar a dose desejada para se ter 0 peso de
adubo a aplicar. Admita-se que se necessita fornecer 120 Kg de N, 60
Kg de P20S e 120 Kg de K20 usando sulfato de amonio, superfosfato
Iriplo e clore to de potassic .
Sera necessario usaf:
sulfate de amcuio - 120 x 5 = 600 Kg
super triplo - 60 x 2,27 = 136 Kg
cloreto de potassic - 120 x 1,67 = 200 Kg
6 x 100 = 600 microgramas de P
= 0,600 miligramas de P
= 0,0006 gramas de P
A Tabela 10 mostra que
0,01032 9 de P correspondem a 1 meq de PO"4 ;Por regra de 3 tem-sc:
0,01032:1 ::0,0006:x
1 xO,0006 -3x = 0,01032 = 0,058 meq de P0
4/100 cm3
7.3. Calculo de formulas de adubos
A Tabela 12 ajuda a calcular as quantidades de adubos que devern
scr misturadas para sc tel' 1 tonelada de formula.
Como preparar 1 tone lada de 12-6-12 usando-se
sulfato de amonio com 20% de N
Ha laboratories que dfio os teo res de potassic no solo em partes
por milhao 0 que corresponde, por exemplo, a mg de K por Kg ja que
em 1 Kg ha 1 milhao de mg. Qua ntos meq/IOO cm3 de K tem um solo
que aprescntou 60 ppm de K? Suponha- se que densidade aparente do
solo seja 1,3. Sabe-se que:superfosfato triple com 44% de P20S e
cloreto de potassic com 60% de K20 ?
12-6-12 quer dizer que a Iormula tern
12% de N (0 primeiro numero)
6% de P20S (0 segundo mimero) e
12% de K20 (0 terceiro mimero)
Procura-se na coluna da esquerda c 0 niimero 20 (teor de N no
sulfate de amonio) na "Porcentagem do clemente no adubo). A horizon-
tal que sai de 12 cruza com a vertical baixada de 20 no miruero 600;
d = densidade
d= ~ onde,
P = peso em gramas V = volume em cnr'
Os 100 cm3 devern pesar:
P1,3 = 100
p= 130 gramas
-59-58-
ABC da Analise de Solos e FolhasSolo
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 29/56
Tabe la 11. Fatores de conversao do teor de elemento no adubo em
quantidade de Iertilizante,
Tabela 11. Fatores de conversao do teor de elemento no adubo em
quantidade de fertilizante. (continuacao)
% do Fator de
Elemento Adubo elemento Multipli-
cac,;ao
Am6nia anidra 82 1,22, . . - - _ _
Agua amenia 16 6,25'--
.S Fosfa to diamonico (DAP) 18 5,55
~ Fosf. monoamonico (MAP) 10 10,00(0)
bJ) Nitrato de antonio 33 3,030
!:: Nitrato de calcic 15 6,66_Z Nitrato de potassic 14 7,14
Sal it re do Chi le 16 6,25
Sal. potassico 14 7,14
Sul fate de amonio 20 5,00
Suspensao 6:30:0 6 16,66
10:30:0 10 10,00
Torta oleaginosa 4 25,00II 3 33,33II 5 20,00
URAN 32 3,12
Ureia 45 2,22
Nitrocalcio 22 4,50
, . . - - _ _Farinha de ossos 25 4,00
If)
Fosfa to diamonico (DAP) 44 2,27001 Fosf. monoamonico (MAP~ 50 2,000..'-- F.parcialmente acidulado(1 12 8,330. . . . Fosfato natural(l) 6 16,660"'-'
'" 11 9,09'0
~ Superfosfato simples 18 5,5520 5,00
Superfosfato triplo 44 2,27
Suspensi io 6 :30:0 30 3,33
Suspeusao 10:30:0 30 3,33
Termofosfato 18 5,55
Iosmag 18 5,55
" % do Fator de
Elemento Adubo elemento Multipli-
cac,;ao
, . . - - _ _ Cloreto de potassic 60 1,670 Nitrato de potassic 46 2,1701
~ Salitre potassico 14 7,14<»
.S Sulfate de potassic 50 2,00
'" Sulf. de potassic e'" J
' c < : l
magnesio. . . . 22 4,540
0..
Farinha de ossos 25 4,00
Fosfato natural 25 4,00, . . - - _ _
30 3,33<:l
U F. parcialmente acidulado 25 4,00--
0 Gesso 20 5,00
:§' c < : l superfosfato simples 20 5,00U superfosfato triplo 10 10,00
Fosmag 18 5,55
, . . - - _ _ 6xido de magnesio 50 2,00bJ)
Nitrato de magnesio 10 10,00~<:» Sulfato de magnesio 10 10,00.S Sulfato duplo de postassio e'"<I) magnesio 11 9,09bJ)
Termofosfato 9<:l 11,11
~ Fosmag 3,5 28,57
Fosfato parciaimente acidulado 6 16,70
Gesso 17 6,00, . . - - _ _
Sulfato de antonio 24 4,16rJ
'--
<I) Sulf . de magnesio 16 6,25. . . ."'-' Sulf. de potassic 18 5,550
~ Sulf. de potassic e magnesio 22 4,50~~ Superfosfato simples 12 8,33
Fosmag 11 9,09
( 1) P lO S soliivel em acido citrico a 2%,rela~iio 1:100.
-60--61-
Solo ABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 30/56
dl'VI'·N(' por isso usar 600Kg de sulfato de amonio. Repetindo-se 0
PIOI'Nlill1cnt.o para 12 (% de KzO na formula) e 60 (% de KzO no cloreto
tit' pOlfissio) cncontra-sc 200 quilos de cloreto na mistura. 0 mimero
·1 ,1 , % de PzOs no supertriplo nao esta na Tabela 9 onde 0mais proximo
(I ,I!i . N o cruzam ento d a horizontal que sai de 6 com a vertical que desce
dl\~5 acha-se 0 numero 134 que levaria a um pequeno erro. Pode-se
pOJ'(lln calcular a quantidade certa dc supertriplo por rcgra de 3 inversa :
44:134::45:x
X = 134 X 45 = 137 Kg44
A formula sera composta de
sulfate de amonio - 600 Kg
supertriplo - 137
cIoreto de potassio - 200
soma - 937 Kg
Para 1.000 Kg Ialtarn, po is
1000
937
63 Kg
Esses 63 Kg que fa Ita 11 1 para Iechar a formula podem entrar como
carga ou enchimento: calcario, gesso, torta, etc.
Outro excmplo: preparar 1 tonelada de 20-5-20 usando-se
fosfato diamonico (DAP)
ureia .
c1oreto de potassic . . . .
.18% de N e 44% PzOs
.45% de N
.60% de KzO
o-c
oIf)
0\ 001 0
0\ S 3
-62-
Cornecando pelo KzO: na coluna da esquerda da Tabela 12 nao
aparece 0 mimero 20 que corresponde a porcentagem de potassa na
mistu ra desejada. Aparece , porem, 0 mimero 10 que e a metade de 20.
Ao mimero 10 da mistura e ao mimero 60 (% de KzO no c1oreto de
potassio) correspondem 167 Kg dc cloreto de potassic. E claro que ,
para ter 0 dobro de KzO na mistura tem-se que usar 2 vezes essa
quantidade
-63-
Solo ABC da Analise de Solos e Fa/has
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 31/56
• 167 x 2 = 334 de cloreto de potassic
A formula deve ter 5% de P20S fornecidos pelo DAP que possui
44% de Iosforo: a Tabela 12 da 0 mimero 45 proximo de 44, ao qual
correspondem 112 Kg do adubo. Por regra de 3 inversa vem:
44:112::45:x
X = 112 X 45 = 114 Kg de DAP44
o DAP (de acordo com a Tabela 8 tem 18% de N). Essa quan-t idadc calculada para fornecer P20S tem, portan to:
100:18::114:x
x = 20 Kg de N
Como a Iormula deve ter 20% de N, ou seja, 200 Kg/tonelada, faltam
200
-20
180 Kg de N
por tonelada ou 18% de N. A coluna da esquerda da Tabela 12 termina em
16. A horizontal sue sai desse valor cruza a vertical baixada de 45 (= % de
N na ureia) no mirnero 356. Por regra de 3 tem-se:
16:356:: 18:x
356 X 18 400 K d ' .X = 16 = g e urera
A mistura sera, portanto, rei ta de
ureia 400 Kg
114 Kg
334 Kg
DAP
Cloreto de potassic
soma 848 Kg
Para Iechar a formula faltariam, pois
1000
-848
152 Kg
o que e enchimento dcmasiado. Quais as opcoes? Pode-se tentar 0 usa
de nitrato de amonio com 33% de N em vez de ureia, A Tabela 12 nao
da 18% (como se viu) e nem 33%. Da 0mirnero 9, meta de de 18 e 30%
-64-
I
1
qili' ('sll! porto de 33. 0 cruzamento habi tua l corresponde a 30n Kg. Tem-se,
1 ' 0 1 ( 1 1 1 1 , que usar 0 dobro ou seja,
600 Kg
Usa ndo a regra de 3 inversa vern
30:600::33:x
600 X 33· 660 K de ni d AX = ----- '" g e nitrate e amonlo30
A formula 20-5-20 ser ia entao composta de
nitrato de amonio 660 Kg
114 Kg
334 Kg
DAP
cloreto de potassic
Soma 1108 Kg
Por conseguintc "estourou", E agora? Urn pouco de algebra ajuda
a resolver 0 problema. Tern-se que usar 2 adubos nitrogenados em vez
de 1. Fazendo ureia = x c sulfato de am6nio = y tern-se que os 2 juntos
dcvcm cobrir a di fercnca.
1.000 Kg = peso desejado
- (114 + = peso de DAP
334) = peso de cloreto de potassic ,
portanto,
on seja:
1.000 - (114 + 334) = 1.000 - 448 = 552 Kg
x + y = 552 (1)
Esses 552 Kg dos dois adubos devem fornecer 180 Kg de N, isto e,X X 0,45 + Y x 0,20 = 180 (2)
I "\
onde 0,45 e 0,20 correspondem aos teores percentuais de N na ureia e no
sulfate de amonio, respectivamcnte,
45 20100 = 0,45 e 100 = 0,20
Na equacao (1) tira-se os valores de K:
-65-
i
ABC daAnalise de Solos e Fa/hasolo
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 32/56
x = 552 - Yo on 0o t- on\0 \0 t-
oo0\
onN00ue e substitufdo na equacao (2)
(552 - y) X 0,45 + Y X 0,20 = 180
248 - 0,45y + 0,20y = 180
-0,45y + 0,20y = 180 - 248
-0,25y = -680,25y = 68
Y = 0~:5 = 272 Kg de sulfato de arnonio
o,...;
0\
000
\0 ~ 0on \0 t-
o'i"00
III o on 0N 00 on
on on \0
o00
r--
substituindo 0 valor de y na equacao (1) vem o00r--
000
00 'i" 0'i" on \0
o\0\0
o00,...;
o 0'i" 0N ~
X + 272 = 552
X = 552 - 272
X = 280 Kg de ureia
ono\0
o\0\0
oo\0
oon\0
000
o on 0'i" 'i" on
oonon
oon,...;
o 0o on(I (j
oo~
oon~
oo,...;
A composicao de 20-5-20 sera, portanto,
ureia 280 Kg
sul fato de amonio 272 Kg
DAP 114Kg
cloreto de pollissio 334 Kg
Soma 1000 Kg
on00on
o0\
o00
o
o00'i"
oNon
o 0 0(I \0 0~ ~ 'i"
o 0\0 0,...; (l
o00N
o00
s<)
o.D;::I
'"0OIl
<)
'"0
<)
'"0OIl
~. . . . . .~OIl
;::I
a
7.4. Distrib uicao de adubos e espacamento ot-
o
ono,...;
or--
A Tabela 13 ajuda na dctcrminacao da quantidade de adubo a
aplicar nas culturas plautadas em linha.
Seja 0 caso da ca na de acucar plantada no espacame nto
tradicional de 1,30 11 1 de qual deve receber 800 Kg/ha da formula5-20-15 no suIeo de plantio: procura-se na coluna "Quilos de adubo por
hectare" a dose a aplicar, ou seja 800: Tirando-se uma horizontal ela
encontrara a vertical baixada de 1,30111 em 1.040. Entiio cada 10 m de
sulco devcm reccber 1040 gramas ou 10.400 g por 100 IH. No caso da
soqueira no mesmo cspacamcuto 0 adubo c distribuido cm 2 lados. Se,
por exemplo, forcm usados 800 Kg de formula 15-0-15, a dose de 1.040
gramas por 10 metros dcvcra scr dividida pela metade aplicando-se 520
gramas de cada lado.
o\0
o
o 0N on,...; ,...;
o00,...;
o,...;
(',I
o\0
o0\
oono
o on 0o (,I onN N N
oon,...;
oon
oonon
o 0o on\0 \0
o 0 0o on 0'i" 'i" on
oon,...;
o 0o onN (l
oo~
oon~
oo,...;
-66- -67-
Solo ABC daAnalise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 33/56
-
-68-
o0\
0\
oo00, . . . . ,
oo01
. . . . . <
oo(f)
, . . . . ,
olr)
N
N
oo, . . . . ,
N
oo00
. . . . . <
olr)lr)
, . . . . ,
o\0\0
. . . . . <
lr) 0 tnt- lr) N("1 (f) ~
, . . . . , , .. .. , , .. .. ,
o 0o lr)lr) \0
~ ~
o00o
o
" " "o, . . . . ,
o, . . . . ,0\
o 000 """t- 00
o 0lr) 0\0 t-
oo":M
oIn
M
o\0N
. . . . . <
oN, . . . . ,
bN, . . . . ,, . . . . ,
ooN
. . . . . <
H.Literatura Consultada
courssxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1989.
Manual de Adubacao e Calagem para 0 Estado daBahia. CEPLAC, EMBRAPA, NITROFERTIL, EPABA,
EMATER-BA. Salvador. 173 p.
o tn 0t- N 00t- 00 00
v')otnO
(f) 0\ """ 0
0\ 0\ :3 : :
o000\
olr)
o. . . . . <
o 0 0 0 0 0 0o tn 0 lr) 0 lr) 0
e- r- 00 00 0\ 0\ :3
oo, . . . . ,
. . . . . <
oo0\
olr)
r-
o lr) 0 lr) 0N \0 ,...., lr) 0t- t- 00 00 0\
o00
o
o 0 0 000 0 0 0
\0 0 """ 00 N \0 0 00 \0lr) \0 \0 \0 t- t- 00 00 0\
oo
" '"
oolr)
, . . . . ,
ot-
o
o\0
o
o 0 0 000 0 0 0
N lr) 00 M """- 0 \0 N
~ """ """ lr) lr) lr) \0 \0 t-
olr)
o
o lr) 0 lr) 0 lr) 0 0 0
lr) t- 0 N lr) t- 0 lr) 0
(f) (f) """ """ """ """ lr) lr) \0
< l, ) . . . .
" O & ~ 000
~ol':l°oooooooo_ .0 U0 lr) 0 lr) 0 lr) 0 ,....,._ ;: :l < l , ) r- r- 00 00 0', 0\ __: __:;::l "0 . . c : : , . . . . , ~ ~a ~
courssxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1978.Recomendag6es de Adubacao para 0Estado do Ceara.
Fortaleza. 68p.
coutssz.o DE FERTILIDADE DO ESTADO DO ESPIRITOSANTO. 191'7. Recomendag6es do Uso de Fertilizantes
para 0 Estado do Espfri to Santo. Vit6ria. 98 p.
covissso DE FERTILIDADE DE SOLOS DE GOlAs. 1988.Recomendag6es de Corretivos - Fertilizantes para Golas.
Universidade de Golas, EMGOPA. Goiania. 101 p.
courssxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1979.
Recomendag6es de Fertilizantes para 0 Estado do
Maranhao. EMATERMA. Sao Luis. 51p + tab.
courssxo DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DEMINAS GERAIS. 1989. Recomendag6es para uso de
Corretivos e Fertilizantes em Minas Gerais. 4"
aproxlrnacao. Lavras. 159p.
couissxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1987.Recomendag6es de Adubacao para 0 Estado de Per-
nambuco. EMATER-PE. Recife. 81p. + tab.
DE-POll, H. (Coord.). 1988. Manual de Adubacao para 0
Estado do Rio de Janeiro. Universidade Rural do Rio de
Janeiro. i taguaf. 179 p.
EMATER-AL. 1980. Recomendagoes de Adubacao para 0
Estado de Alagoas. Macei6. 92 p.
GRUPO PAULISTA DE ADUBA<;Ao E CALAGEM PARACITRUS. 1990. Recomendag6es de adubacao e
I-69-
Solo
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 34/56
calage~ para citrus no Estado de Sao Paulo. 2" ed. rev.
e atualizada. Laranja (Cordeir6polis) 11(3): 14p. 12tabs.
LOPES" ~.S. & J.A. GUIDOLIN. 1987. lnterpretacao de
Anal!se do Solo. C.onc~itos e Aplicacoes. Associacao
Naclon al para Difus ao de Adubos e Corretivos
Agrfcolas. Bol. Tec. 2. Sao Paulo. 58 p.
MALAVOL~A, E. 1a982. Nutricao Mineral e Adubacao da Cana
de Acucar. 1- ed. ULTRAFERTIL S.A. Sao Paulo. 80 p.
MALAVOLTA~ E. & J.P. ROMERO (Coord.). 1975. Manual de
Adubacao. 2" ed. Associacao Nacional para Difusao de
Adubos. Sao Paulo. 346 p.
RAIJ, B. VAN (Coord.) 1985. Hecomendacoes de Adubacao
- Calagem.para 0 Estado de Sao Paulo. Sec. Agricultura
e Abastecirnento, Instituto Agron6mico. Bol. Tee, 100.Campinas. 107 p. -
RAIJ, B. VAN & J.A. QUAGGIO. 1983. Metodos de Analise
de Solo. para Fins de Fertilidade. Sec. Agricultura e
Abastacimento. Instituto Agron6mico. Bol. Tee. 81.Campinas. 31 p. -
SIQUEIRA, ?J.F. (Coord.). 1987. Hecornendacoes de
Adubacao e Calagem para os Estados do Rio Grande
do Sui e Santa Catarina. EMBRAPA EMPASC
IPAGRO, IRGA, CEP-FECOTRIGO, UFRGS, UFPel:
UFSM, UPF, UDESC, EMATER, ACARESC. Passo
Fundo. 110 p.
VERDADE, F.C. 1963. Representacao e Conversao dos
Constituintes do Solo, dos Adubos e das Cinzas das
Plantas. Instituto Agron6mico. Bol. Tee, 71. 16 p.
VITTI, G.C. 1988. Amostragem e I nterpretacao de Analise de
Solo e de Folha na Citricultura. FUNEP. Jaboticabal. 32 p.
-70-
CAPITULO 2
FOLHAS
1. [NTRODU<:AO
Como ja foi visto, a adubacao
comeca com a analise de solo,
continua com a correcao da acidez e
termina quando se aplica 0 adubo.
Esta e , na verdade, a regra geral.
Entretanto, alem da analise de solo pode-se - e deve-se - recorrer
iI finalise de folhas como uma ferramenta a mais para se fazer uma
ndubacao adequada.
Convent deixar claro desde logo que a analise de folhas nao
substitui a analise de solo; ambas sc cornplementam fornecendo
informacocs mais uteis ao agricultor.
Por que sc analisa a folha?
Entre todos os orgaos daplanta-raiz, caule, ramos, folhas e frutos,
a tolha e 0 que refletc melhor 0 cstado nutricional, isto e , a folha e 0
orgao que indica melhor se a cultura esta bem ou mal alimentada. Uma
planta bem alimcntada em macro ou micronutrientes possui nas suas
t'olhas todos os ele~~~!!!2~~.!nqlIantidadcseRr()Qorc,;6is adequadas sfmdopor isso capaz de dar produc,;6esalias e_colDpensadorasdo ponto de vistaeconomico.-roi-6utro- fado-uma planta mal alimentada em macro e
micronutrientes tera nas suas folhas um ou mais elementos em quan-
tidades insuficientes para dar colheitas altas e remuneradoras. Uma
planta podera ser mal alimentada se urn ou mais elementos estiver
presente nas Iolhas em quantidades ou proporcces excessivas ou to:cicas.
Foi visto que nocaso daanalise desolo a amostra deterra e levada
ao Iaboratorio onde os diversos nutrientes sao extraidos com solucoes(ou por resina) que procuram imitar 0 que a raiz faz no campo. Osnutrientes s~~raiQ.Q~ d§12oisanqJisadQ_s..Quando se faz a analise das
folhas a propria planta funciona como solucao extratora no Qrolll'io
~alllpil,__Essas folhas sao levadas ao laboratorio e ai analisadas: se a
analise mostrar que 0 teor ou concentracao de um elemento esta baixo
Iica-se sabendo que a falta do mesmo podera estar (;_Qlldicionandoqne.a
produc,;ao tarnbem est~ilLQ!lix_a.Se estiver muito alto ou excessivo acolheit~- pode~~'i-estar baixa porque 0 teor do elemento e toxico ou
provocou a falta de outro: assim, por exemplo, Ul1 excesso de potassic
-71-
Folhas ABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 35/56
(K) faz com que 0 teor de magnesio (Mg) diminua, diminuindo, por sua
vez, a producao; nos solos acidos ha excesso de aluminio (AI) e de
manganes (Mn) - 0 excesso de Al impede a raiz de absorver fosforo (P)
e outros elementos; muito Mn faz com que a planta absorva menos ferro
(Fe). E assim por diante.
Para que se analisa a folha?
Uma das razoes pelas quais as folhas sao analisadas ja foi ex-
plicada - e um meio de se avaliar se a planta esta bem nutrida ou nao, seha Ialta ou excesso de um ou mais elementos.
A analise das folhas tem outra grande aplicacao pratica: serve
para ajustaro programa de adubacao ouas doses de adubo. E isto e assimporque, como mostra a Figura 1, dentro de certos limites, existe uma
relacao direta entre:
• dose de adubo e producao,
• dose de adubo e teor foliar,
• teor fol iar e producao.
Em outras palavras: aumentando a dose de adubo, crescem 0 teor
foliar e, em consequencia ~produ<;;ao.0 mesmo raciocfnio se aplica ao
fornecimento dos elementos peto solo: dentro de limites , quanta maiselemento 0 solo tem e fornece, aumentam 0 teor foliar do mesmo e a
producao.
Tanto no caso do fornecimento de um elemento pelo solo e pelo
. adubo foi colocada a restr icao "dentro de limites". 0 motivo pelo qual
a restricao foi imposta encontra-se na Figura 2. Ela se divide em 3
porcoes ou segmentos:
• segmento A - aumenta 0 teor foliar e em consequencia
a colheita;
• segmento B - 0 teor foliar continua aumentando, mas a
colheita nao - e a faixa chamada de alimentacao de luxo
ern que a fertilidade do solo ou a dose de adubo nao eaproveitada para fazer mais colheita;
• segmento C - 0 teor foliar cresce ainda mais, mas a
colheita cal - e a faixa de excesso, toxidez ou
desequilfbrio.
o segmento A corresponde, portanto, it faixa na qual
• cresce ° fornecimento,• sobe ° teor foliar,• aumenta a producao,
PRODUCAO
1
'------~ ----_ DOSE DE ADUBO~ '0 - - .: ""C, ~ . ! ' . C . c-. ,,-_.l_...Q
Aumentando a dose de a d u b o a producdo tcrnbern aumenta.
TEOR DO ELEMENTO NA FOLHA
'----------,-\ ---- DOSE DE ADUBO
o tear f oli ar do el ement o cr esce com a dose de adubo .
PRODUCAO
-------------.---.-- ..~ TEOR FOLIAR
Figura 1. Dentro de li rnites, aumentando aadubacao crescem 0 tear
foliar do elemento e da colheita.
-72- -73-
Folhas ABC daAnalise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 36/56
-75-
N i ve l c r it ic o
10 Iha indicar teores proximos ou maiores que os do nfvel crft ico .s_uperior
sto signi fica que 0 solo ou adubo Iorneceu 0 elemento em quantidades
( . t ccssivas as quais provocaram toxidez ou desequilfbrio. Ha toxidez se
I)proprio elemento em excesso fizer mal a planta desorganizando urn ou
1 1 1 1 1 is pmeessos-vitais. Havera desequilfbrio, como foi indicado, se 0
t l X C C SSO do elemento fez com que outro fosse absorvido e utilizado pela
plarua em quantidade insufic iente para sati sfazer as suas necessidades.
Foi escrito que a analise das folhas serve para ajustar os
programas de adubacao (assunto que sera retomado mais tarde, com
cxcmplos praticos de aplicacao), Que quer dizer isso?
Suponha-se que na cultura do milho foi feita a adubacao recomen-
dada pela analise de solo. No momenta adequado (e que se vera depois
qual e) foram analisadas as folhas encontrando-se teores de N abaixo do
nfvel crftico inferior. Embora, N seja muito eficiente quando aplicado
ern cobertura, podera ser tarde demais para Iaze-la. 0 resultado, portan-
to, nao servira para corrigir a adubacao naquele ano agricola. Pcdera,
cntretanto, servir para 0 ano agricola seguinte. Se, porem, coisa semel-
haute acontecer na cana-planta ou na cana-soca podera ainda haver
tempo para corrigir a [alta deN e salvar a Rrodu¥Ao. E isso e ainda mais
verdadeiro no caso de culturas perenes-c:omo as do cacaueiro, cafeeiro
ou citrus nas quais as doses totais de N sao parceladas 3-4 vezes:
ter-se-ia (os detalhes virao depois) que reforcar a dose de N no par-
celamento ou parcelamentos seguintes.
Alem desses, a analise de folha tem outros usos:
• identificacao de deficiencia ou excessos -
quando falta u m dado elemento no solo e 0 adubo na o
o fornece, a planta pode m os tr a r sintomas de
deficie ncia ou de fome; quando isso acontece geral-
mente e muito tarde para corrigir mediante a adubacao
e a colheita fica prejudicada; a analise da folha po de
--':P ser feita antes que 0 sintoma apare<;:a, quando a planta
esta ainda com "Iorne escondida" neste caso e em geral
possivel fazer a corrccao mediante 0 emprego do
adubo, seja no solo on diretamente nas folhas; ha casos
em que os sintomas de falta ou excesso de dois elemen-
tos sao muito parecidos a que dificulta ou impos-
sibilita a identificacao visual; e 0 que acontece, por
exemplo, com dais sintomas muito comuns nas laran-
jeiras, os de falta de ma nganes e de zinco; a analise da
Io lha tira a duv ida ;
N i v e l c ri ti co
o,«o-: : : >ao0::n,
; " f~ ;O \ __ A _li_m _e_n_ta_< ;_o_o_d_e_,u_x _O_ ~/:.._ superior
/8T ox id ez o u
C dese quilibrio
Faixa de
deficiencio
T EO R F O LIA R
Figura 2. Relacao geral entre teor foliar e producao.
Entre 0 segmento A coB ha uma faixa, geraimente estreita a qual
corresponde a maior producao. Essa faixa e chamada de
• nivel enrico inferior OLI
tear limiar ou
• teor adequado;
e definida par dois mimcros cujos valores serao vistas mais tarde . Se 0 tearencont rada na anali se da folha estiver abaixo desses mimeros a producao
estara limi tada pela fal ta do elemento. Se 0 teor coincidir isto significa que
a planta esta bem nutrida pois 0 so lo (ou adubo) forneceu-o em quantidade
adequada.
Entre 0 segmento B e 0 segmento C, por sua vez, ha uma outra
faixa cujo c~primento depende do clemento: para uns como 0N, emaior; para out~1110 a boro (B) e mais estreita. Ela e chamada de
mvel entice superior e tambem e dada por 2 numeros. Se a analise de
-74-
Fo/hasABC da Anellee de S%S e Folh 1 &
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 37/56
• sintomas causados por doencas e pragas -
as vezes dadas doencas, e mesmo pragas, podem causar
sintomas parecidos com os de falta de um ou outro
nutriente; a analise da folha pennite fazer 0 diagnostico;
em se tratando de deficiencia 0 teor devera estar abaixo
do nivel entice inferior; em se tratando, porern, de uma
molestia ou de uma praga, deve-se encontrar teor ade-
quado; um exemplo e oataque de Phoma (fungo) no
cafeeiro que provoca sintomas parecidos com oscausados pel a deficiencia de boro (B).
produt ividade de 1.000-1.500 caixas pode ser considerada it Ita. E ass! I'llpor diante.
Para fins de comparacao tem-se, pois que amostrar folhas do
mcsmo modo que se procedeu com os padroes. Caso contrario a
comparacao podera levar a resul tados errados.
A Tabela 1 mostra, para as principais culturas qual 0 t ipo de folha,
em que epoca e em que mimero devem ser colhidas para a analise. As
Figuras 3 a 5 explicam melhor 0 tipo de folha que deve ser retirada .:
Acontece as vezes que e necessario fazer a amostragem foram dacpoca padronizada. Nesse caso nao se pode usar os valores ja deter-
minados para fazer 0 julgamento ou interpretar os resultados (como se
vera mais adiante). Esta situacao ocorre quando aparecem no campo
plantas menos desenvolvidas ou com sintomas (geralmente na propria
folha) de anonnalidadc. Se isso acontecer deve-se fazer 0 seguinte:
• ideut if icar p lantas "normais" ,
• ident if icar p lantas "anonnais",
• colher das plantas "normais" folhas tao parecidas
com aquelas que devem ser amostradas quanto
possivel,
• fazer 0 mesmo nas plantas "anormais".
Os resultados da analise de Iolhas das plantas "normais" cons-
tituern um "padrao interno" para se fazer a comparacao: se as folhas das
plantas "anormais" mostrarem teores mais baixos do elemento X con-
clui-se que este esta deficiente. Se, ao contrario, 0 teor do elemento Y
estiver mais alto, a causa da anormalidade podera ser excesso ou toxidez
do mesmo.
Quando se tratou da amostragem de solo foi esc1arecido que ela
deve obedecer 0 conceito de areas homogeneas. 0 mesmo conceito tem
que ser respeitado na amostragem de folhas. E ainda mais, Nao se deve:
• misturar folhas de variedades difercntes;
• no caso de culturas perenes enxertadas nao se mis-
turar folhas de plantas que teuham copa ou porta-
enxerto diferentes;
• em nenhum caso sao misturadas Iolhas de idade
diferenle;
• em se tratando de eulturas perenes nao se po de
colocar na mesma a mostra folhas de ramos
produtivos c folhas de ramos nao prodUl~VOS.
2. AMOSTRAGEM
Convent repetir 0 que foi dito com respeito a analise de solo: "a
analise nao e melhor que a amostra". Traducao: se a amostra de folha
nao corresponder a:
• Iolha adequada
• epoca ceria
• mimero sufic ien te
cia nao sera representativa e nao refletira corretamente 0 estado nutricional
da cultura.
Diz-se que a folha adequada e recem madura. Isto porque nas
folhas novas em crescimento, 0 teor do elemento e "dilufdo", isto e, fica
menor. Nas folhas mais velhas ao contrario, 0 teor do elemento tende a
"concentrar-se", is to e, a crescer.
Confonne foi esclarecido,. ao se analisar a folha se faz uma
comparacao entre 0 teor do elemento na amostra e 0 teor do mesmo em
folhas padronizadas. Padronizadas quanta ao tipo, epoca e mimero. Os
valores dos padroes foram geralmente obtidos analisando-se folhas de
plantas alta mente produtivas nas quais quantidades e proporcoes dos
elementos sao considerados adequados: e que, se nao fossem adequados
tais plantas nao seriam altamente produtivas, para inicio da conversa.
Que sao plantas alta mente produtivas? Sao aquelas que dao colheitas
maiores que as medias brasileiras de produtividade. Exemplos: 0ren-
dimento medic de milho no Brasil ainda por volta de 2.000 Kg/ha; um
milharal dando 8 mil Kg por ha pode ser considerado como altamente
produtivo. Em media 0 Brasil produz 9 sacas de cafe por ha: um cafezal
que da 3 .9 ou 40 sacas e altamente produtivo. A produtividade media da
cana e 70 toneladas por ha, media de 3 cortes: um canavial que em 5
cortes deu 90 toneladas/ha pode ser considerado altamente produtivo.
Os pomares brasileiros dao 400-500 caixas/ha de laranja: uma
-76--77-
ABC da Analise de Solos e FolhasFolhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 38/56
Tabela 1.Recomendacoes para amostragem das folhas das
principais culturas (continuacao)
~•.---~~~==~=====,====================~==~
C 'u ltu ra Epoca Tipo de colheita Numero
de
folhas (1\
'Fabela 1.Recomendacoes para amostragem das folhas das principais culturas
Cultura Epoca Tipo de folha Numero
de
folhas (1)
------------------------- Cereais ------------------------
Arroz Meio do Folha rcccm madura que 50perfilhamcn to forma "Y" em relacao a folha
nova e cnrolada acimaMilho Aparecimento Limbo da folha oposta e 30
do cabelo abaixo da esp iga
Trigo Dois meses Pr imei ra folha recent 30depois da amadurccidasemcadura
I E • . FI . I-- - --- --------------- ssencla sores ta I S - - - -- - - ------- ---------
Eucalipto Vcriio - Ou tono Reccm maduras, ramos 40prima r ios
Pinus Verao - Outono Idem 40
Seriugueira Veriio - Ou tono Recent maduras, a sombra na 40base do rerco superior da cop a
-- ---- ---- ---- - --- -- -- - --- Es Iimu Iantcs - - - -- - - -- - - -- - - -- . .- - - - -__
Cacaueiro Veriio 3" folh a a partir da ponta, 40laucamento recent
amadu rccido (ver de), p lan tas
a mcia sombra, quatro folhas
por pla nta , uma de cadaponto card cal
Cafcciro Vcrao - Outouo 3Qou 4Q par de folhas de ramos 40
produtivos, a mcia altura, uma
folha de cada ponto cardeal ou
1 par de cada lado do relique
-------------------------- Fibrosas -------------------------
A lgodociro Inicio Ilorcs- Limbo de folha s adjacentes a30 IIcimento "macas"
--- ----- ----- ----- ----- --- For ragciras -- ----- ----- ----- ----- __
Alfafa inicio Planta intcira 30Ilor escimcn 10 (mcnos raizes)
Gram ineas Primavera - Recent maduras ou toda a 30Verao parte acrca (porte baixo)
Lcguminosas In icio Recent maduras ou toda a 30em acral Ilorcscimento parte aerca (porte baixo)
-------------------------- Frutifcras -------------------------
bncax i Verao Folha "D" = Iolha recent
madura, num ilngulo de 45°,com bordas da base paralelas;
analise da folha inteira au da
porcao da base esbranquicada
50
Hnnanci r a Florescimcnto Folha III (abaixo e oposta as
florcs; porcao mediana (10
em larzura) verde
50
0 .. , - ~ .. .1
Fcijao In icio Iloracao Primeira folha amadurccida a 60 0:... , .
1) =
====S=O=ja====¥=F==il=n=d=(=)=n=o=r~e~S-~~~I~d=CI~~~~~~~:!~.~~.~=~=o=I))=~~=I~=~=~1=I=d=0===9_~ . i 6 Iimcnto
Vcriiotrus 2" folha depois do fruto, uma
folha de cada ponto cardeal
40
-78-
Macicira Primavera -
Verao
Inteiras na parte mcdiana de
ramos do ana
40
Mamociro Floresc imcn to Folha "F" - na axila da
primcira Ilor completamcnte
desenvolv ida ( limbo)
40
60angueira Florescimeuto 2" ou 3" na base da panicula
de florcs
-------------------------- ffortal iGas -------------------------~m=====~============~~~~===============T====~f
Alfacc Formacao da Folha cxrcrna 40 i
Cabcca III-T-(-)l-n-a-tc-'I-'r-o-+-F--I(-)r~c~s~c~i~x~n'~c-ll-to--~-4-a-t-D-I-h-a-a-p-;-lr-l-ir-d-a--p-o-n-t-a--+---4-0--·~I!
ou 1 Q fru to «;...
maduro I- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- - Lcguminosas de grf ios - -- -- -- -- -- -- -- -- --
-- - - -- ----- --- --- --- --- - -- Sa ea ri n a s cam ida s --- - ---- - - -- -- -- --- - -----
Batatinha Iuicio do florcs- Prime ira folha da ponta rccem 60
cimcnto madura (com peciolo)
40ana-dc- 4 mcscs aposgcrminacao
(cana-planta) Oll
brotacao (soca )
Porcao mcdiana scm nervuraprin cip al d a folh a + 3 (folha +1 = prime ira folha com a regiiio
da inscrcao da bainha visivel )
(1) Par gleba uniforrne.
-79-
Folhas ABC da Analise de Solos e Folhas
2
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 39/56
Figura 3. Na cana-de-ac;ucar colhe-se a folha +3 e se analisa a parte
mcdiana scm a ncrvura principal.
o procedimento que deve ser seguido no campo para colher a
amostra de folhas e semclhante ao descrito no caso da amostragem de
solo:
• caminhamento em zig-zag;
caminhamento em X;
• caminhamento em nivel.
Deve-se scmpre evitar:
• plantas proxima das estradas ou carreadores
• plantas com sinais de pragas ou molestias.
As subamostras que reunidas Iormarao a amostra composta
dcvcm tcr tun ntimcro aproximadamente igual de folhas.
Antes de enviar as amostras para anali se recomenda-se :
-80--
I / / / / /
Flgura 4. No cafeeiro sao analisados 03 Q e o 4 Q pares de folhas de
ramos com frutos it meia altura da planta (l Q par = folhas
com mais de 2,5 em de comprimento).
• preencher Ul1 formulario como se ve na Tabela 2;
• selecionar as folhas descartando as que fugirern
muito da media;
• lavar as folhas.
A lavagem das folhas destina-se a remover poeira ou terra ourestos de pulverizacoes com defensives ou nutrientes para evitar que os
resultados sejam falseados. De preferencia nao amostrar folhasque
receberam pulverizacoes contendo nutrientes, seja como adubo, seja
como defensivo, um mes antes: muitos defensivos podem conter
elementos como cobre (Cu), manganes (Mn) ou zinco (Zn). Para lavar
as folhas pode-se usar um dos do i s procedimentos seguintes:
• embeber algodao em agua destilada (pode ser obtida
em postos de abastecimento onde e ernpregada para
-81-
Fa/has
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 40/56
RAMO
CERTO
RAMOERRADO
Figura 5. Nos citros sao analisadas as folhas 2 a 4 quando os frutos
tern 2-4 em de diametro.
coloca r na ba teri a) ou em agua de chuva armazenada
em vas ilha de plast ico;
• esfregar 0 algodao 5 (cinco) vezes em cada uma das
duas superfic ies da folha .
L impa-se melho r as folhas se, em vez de agua desti lada , seguir-seo mesmo procedimento com um detergente neutro dilufdo a 0,1% (lml
de detergente em 1 I de agua destilada). Depois do detergente passa-se
o algodao molhadocom agua destilada. Tanto no primeiro como segun-
do caso deve-se ao final passar algodao seco para remover 0 excesso de
umidade.
Em seguida ha duas alternativas:
(1) se a amostra puder chegar ao laborat6rio no maximo 24 h
depois da amostragem:
-82-
"Ji'abela2. Formulario que acompanha as amostras,
I. Ientiflcacao
Nome do proprietario- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Nome da propriedade ----------------------Endereco -----------------------------
Responsavel pela remessa de amostra (nome e organizac,;ao)_
2. Descrlcao da amostra
Cultura Variedade Idade------
Data da amostragem Estadio de crescimento
Inicio -------Perfilhamento
---F1orescimento
---Frutificacao
----Maturacao
-----
Gleba ou talhao - Niimero ou nome
----------Tamanho (ha) --------
Materi al enviado - Folha Inte ira ------Pedolo------------
Limbo --------Outra (qual) __
Desc ricao de sintomas (se houver)-----------
Os sintomas estao em folhas: velhas novas-~-
Quando os sintomas foram observados pela primeira vez?
Medio Ruimvaliacao do estado da cultura - Bom
A gleba sofreu - enxarcamento _ seca_ pragas _ll10Iestias_
descrever--------------------
Foi pulverizada? nutrientes defensivos----- ------
quando quais doses
-83-
Fo/has ABC daAnalise de Solos e Fo/has
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 41/56
Tabela 2. Formulario que acompanha as amostras. (continuacao)
Elementos a analisar:N_ P_ K_ Ca_ Mg_ S_
B Cl Cu Fe Mn Mo_Zn
Outros (especificar) _
3. Descricao do local
Solo da superffcie - arenoso _ medic argiloso __
organico __ cor__ compactado __
Solo da subsuperficie -arenoso __ medic __ argi loso __
orgiinico__ cor __ compactado __
Profundidade do solo _
Culturas, calagem, gessagem e adubacao dos iiltimos 4 anos
Calagem N pzOs KzOGessagem Outro
Ano Cultura Producao ---t/ha--- ---Kg/ha---
Vinhaca aplicada e quando dose (Kg/ba) __
Irrigacao - suIco __ aspersao __ quantidade (mm) _
4. Recomendacoes
Quaisdes~a? ~ _
5. Resultados
Para quando necessita os resultados? _
6. Nome . _
Assinatura
7. Uso exclus ivo do laborat6r io
Amostras recebidas por _
Data do recebimento _
Estado das amostras _
8. Observacao
Preencher um questionario para cada amostra.
-84-
colocar em saco de plast ico
enviar ao laborat6rio.
( ') S(' II amostra chegar ao laborat6rio 2 ou mais dias depois da
IImos lragem :
secar em fornoregulado para a temperatura de 70-80°C,
ou a sombra
colocar em saco de papel
enviar ao laborat6rio.
Os sacos de plastico ou de papel devem ser numerados con-
I I nl lvamcnte em 1 em d ia nte. N o caso dos primei ros, usar caneta de
"'HIl'l'ojclor (os mimeros nao saem com agua), Quando se usa sacos de
1 11 1 1 11 " numerar com lapi s preto mole. E v i t a r escrever outras coisas nos
IlI'm:: () Iormulario da Tabela 2 se incumbe disso. 0 agricultor deve
111111111 caderne ta especial colocar os mimeros das amostras e a indicacaoII., que representant.
E eonveniente guardar metade da amostra (secar no caso (1)
III 1 11 11 )para 0 caso de perder, extravio ou da neeessidade de se confi rmar
" resultados,
3. INTERPRETA~Ao
Como se sa be, os elementos essenciais para a vida da plantapodcm ser
macronutrlentes - nitrogenio (N), fosforo (P), potassic (K),
calcic (Ca), magnesio (Mg), enxofre (S),
micronutrientes - boro (B), cloro (CI), cobalto (Co), cobre
(Cu), ferro (Fe), manganes (Mn), molibdenio (Mo),
selenic (Se), silicio (Si) e zinco (Zn) .
Ent re os micronut ri entes os mais comumente considerados como
ta is sao: B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn.
Macro quer dizer grande: esses elementos acham na planta emmaier proporcao, Seu teor c dado em porcentagem (%).
Micro quer dizer pequeno: encontram-se em menor proporcao e
o sel l teor c dado em partes por milhao (ppm).
Tanto no caso dos macro como no dos micronutrientes os teores
(ou concent racoes, que c a mesma coisa) referem-se sempre 11materia
scca (m.s.) da folha. Ou seja os teores sao expressivos como uma
fra<;;ao da folha seca na estufa a 70- 80°C onde perde praticamentetoda a umidade.
-85-
Folhas ABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 42/56
Exemplos:
(1) folhas de cafeeiro de a lta producao tem 3% de N (ni trogenio);
quer dizer que em 100 gramas de Iolhas existem 3 gramas de
nitrogeuio; as 97 gramas que fal tam para completar 100 sao
const itufdas de
Carbono (C) . .40
Hidrogenio (H) .12
Oxigenio (0) . .40
outros macronutrientes + micronut rientes - 5
(2) as mesmas folhas tem 60 ppm de B, ou seja, cada Kg de folha
seca contem 60 miligramas de boro; isto porque
1 Kg = 1.000.000 mil igramas (mg)
Comotransformar % em ppm?
1% = 1 g por 100 g
= 10 g por 1.000 g ou por Kg,
portanto
= 10 x 1.000 = 10.000 ppm
Entao, se as folhas de cafeeiro possuem 3% de N elas terao:
3 X 10.000 = 30.000 ppm N;
entao, para transformar teor % em ppm basta multiplicar por 10.000. Se,
ao contrario, pretende-se transfonnar ppm em % tem-se que dividir por
10.000. Assim, 60 ppm de B correspondem a
60 / 10.000 = 0,006% de B
Os teo r es de macro e micronutrientes sao sempre expressos na
forma elementar, N, P, K, B, Cu, Zn, etc.
"Conteudo" nao e a mesma coisa que "teor" ou concentracao. 0
valor correspondente ao conteiido de urn elemento qualquer refere-se a
um orgao, parte de um orgao ou uma planta inteira. Assim, tear ou
concentracao de N ou B e dado em relacao a 100 g ou a 1 Kg, respec-tivamente. 0 conreiido desses elementos seria a quantidade deles exis-
tente em uma folha.
Como se viu na ana lise de solo as teores dos elementos correspon-
dem as fonnas "disponiveis' ', isto e, forma que as plantas podem aproveitar
e nao ao teor "total" dos mesmos. Assim, por exemplo, se 0 teor de P
disponivel no solo for de 10 microgramas par centimetro ciibico (~tg/cm3)
o teor total seria possivelmente 10 vezes maior. No caso das analises de
Iolha, entretanto, os teores sao sempre os totais.
-:-86-
N um a m csm a amostra de solo 0 teor de dado elemento, Iosforo
I II I «mplo, podera variar de acordo com 0 extrator empregado: um
1 Iil t dl solver mais outros menos .
I to !liio acontece quando se trata da analise das folhas visto que
, "II Irutor" Ioi 0 mcsmo - as ra iz es d a pla nta , Ao analisar as folhas
II I 1l'lll linllm-sc os teores totais dos elementos nela cont idos. E, por ser
IIllul, P '1 01 (' rc or na o m ud a.
At) chcgar ao labora torio a amostra de folha passa pe los seguintes
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ' lit os:
(I) rcgistro - a amostra reccbe um mimcro que a identifica e 0
qual , em geral, vai para a memoria de um computador;
(2) sccagem - caso vcnha iimida;
(3) moagem - pulvc rizacao em moinho para se te r materi al fino
e homogcneo para analise;
(4) annazenamento - as folhas moidas sao colocadas em sacos
de papel ou plastico ou em frascos de vidro devida-
mente ctiquetados onde ficam ate 0 momenro da
analise.
A analise propriamente dita c Ieita de acordo com a Figura 6.Dcpois de obtidos os resultados, vol!am ao computador, que c
programado para prccnchcr os bole tins e inle rprc ta-Ios. Em seguida sao
u-mctidos ao interessado. 0 laborarorio em geral guarda 0 resto do
mater ial durante 6 mos es para tirar qualquer duvida que possa aparecer
rom rcspciro aos resultados
As Tabclas 3 c 4 diio a intcrprctacao dos resultados para macro e
micronutricnrcs, respect ivamente, nas principals cuIturas: csscs resul-
tados refcrcm-sc 1 1 amostragcm Icita de acordo com a Tabcla 1.
Ao rcccbcr os resultados, 0 agricultor, ou 0 Engenheiro
Agronomo que 0 assista, oficial Oll particularmente , dcvc verifi car se os
mcsmos correspondent ao cspcrado. Explicando melhor: suponha que
sc trate da analise de Iolha de um pomar produziudo 1.200 caixas de
la ranja por hec tare e que os result ados indiqucm teores muito ba ixos de
K (porassio). Ora, nao e possfvel ter-se essa produtividade (corea de 3
vczes a media nacional) num pomar com falta de K. Teria havido erro
no laboratorio?
Os Iaboratorios contam COIl1 pessoal habilitado e com aparelhagem
adequada. E prccisamcntc 0 potass ic , pclos metodos de dctcrminacao
u sados dificilmente aparece COIl1 resultados errados. Muitos
laboratori es, como sucedc COIl1 os de analise de solo, participant do
-87-
Folhas ABC da Analise' de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 43/56
I
I
I
-88-
o ZQ) Q)
1-"0 (j)
0)
~~c_N
D . . . CQ)~"0 _
o Q)ItU LLC» _
tU : : : J
.S; 0
E'-Q)
Q )"0
io
I tU - - - .()o(f)
ci l to'- NQ) cc .~.- uu .._..c
I II Itl tlntcrpretacao dos dados de analise de Iolha, macronutrientes.
Classificacao
( 1 l 1I 1 1I 'i 1 Elemento Baixo Medio Adequado I
-------------------- Cereais --------------------
Arro» Nitrogenio (N) <2,50 2,50-2,90 3,00-4,00
Fosforo (P) <C),10 ~,10-0,13 0,14-0,37
Potassic (K) <1,00 1,00-1,30 1,40-2,80
Calcio (Ca) <0,10 0,10-0,15 0,16-0,39
Magnesio (Mg) <0,08 0,08-0,11 0,12-0,21
Enxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20
Milbo Nitrogenio (N) <1,80 1,80-2,60 2,70-3,30
Fosforo (P) <0,22 0,22-0,24 0,25-0,30
Potassic (K) <1,60 1,60-2,00 2,10-3,00
Calcio (Ca) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,50
Magnesio (Mg) <0,11 0,11-0,20 0,21-0,40
Enxofre (S) < C ) , 10 0,10-0,19 0,20-0,30
Trigo Nitrogenio (N) <3,00 3,00-3,50 3,60-5,50
Fosforo (P) <0,24 0,24-0,29 0,30-0,45
Potassic (K) <1,70 1,70-2,30 2,40-4,00
Calcic (Ca) <0,15 0,15-0,20 0,21-0,40
Maguesio (Mg) <0,09 0,09-0,11 0,12-0,30
Enxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,40
------------------- Essencias Ilorcstais --------------------
Eucalipto Nitrogenio (N) <1,00 1,00-1,30 1,40-1,60
Fosforo (P) <0,07 0,07-0,09 0,10-0,12
Porassiof (K) <0,60 0,06-0,90 1,00-1,20
Ciiicio (Ca) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,20
Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,50Enxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20
Pinus Nitrogeuio (N) <0,90 0,90-1,10 1,20-1,30
Fosforo (P) <0,10 0,10-0,13 0,14-0,16
Potassic (K) <0,60 0,60-0,90
I
1,00-1,10
Calcio (Ca) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50
Magnesio (Mg) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20
Enxofre (S) <C),IO 0,10-0,13 0,14-0,16
E 8o '':U ..::J
0=ItU : : : J...... (f)
(f) 0
Q)"O0).-.- U"0 'rn
EQ)
~(f)
Q)
0..
L
EQ)
~(f)
Q)0..
/
-89-
ABC da Analise de Solos e Folhasolhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 44/56
I I I \ . lntcrpretacao dos dados de anali~e de folha, macronutrientes.
(continuacao)Tabela 3. Interpretacno dos dados de anali se de folha , macronutrientes .
(continuacao)
Classificacao
CuItura Elcmcnto Baixo Mcdio Adcquado
Seringueira Nitrogeuio (N) <2,00 2,00-1,50 2,60-3,00
Fosforo (P) <0,10 0,10-0,150,16-0,23
Potassic (K) <CJ,60 0,60-0,90 1,00-1,40
Calcio (Ca) <0,40 0,40-0,75 0,76-0,82
Magucsio (Mg) <0,12 0,12-0,16 0,17-0,24
Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,17 0,18-0,26
___________------ - Fru tifcras --------- --- --------
Abacaxi Nitrogen io (N) <1,50 1,50-1,90 2,00-3,00
Fosforo (P) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,23
Potassic (K) <1,60 1,60-2,20 2,30-2,70
Calcio (ClI) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,40
Magncsio (Mg) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,50
Enxofrc (S) <0,100,10-0,19 0,20-0,30
Bananeira Nitrogcnio (N) <2,00 2,00-2,60 2,70-3,60
F6sforo (P) <0,10 0,10-0,17 0,18-0,27
Potassic (K) <2,70 2,70-3,40 3,50-5,40
Calcio (Ca) <0,15 0,15-0,29 0,30-1,00
Magucsio (Mg) <0,15 0,15-0,29 0,30-0,60
Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,30
Citrus Nitrogcuio (N) <2,00 2,00-2,30 2,40-2,60
F6sforo (P) <0,09 0,09-0,11 0,12-0,17
Potassic (K) <0,70 0,70-0,90 1,00-1,40
Calcio (Ca) <1,50 1,50-3,40 3,50-4,00
Magncsio (Mg) dJ,20 0,20-0,24 0,25-0,30
Enxofrc (S) <0,14 0,14-0,19 0,20-0,25
Macieira Nitrogcnio (N) <1,60 1,60-2,20 2,30-2,50
Fosforo (P) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,25
Pouissio (K) <0,80 0,80-1,40 1,50-2,00
Calcio (Ca) <0,70 0,70-1,30 1,40-2,00
Mag ncsio (Mg) <CJ,10 0,10-0,19 0,20-0,40
Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,30
Classificacao
I ' u l tu r a Elcmcnto Baixo Mcdio Adequado----
- ---- --
Mumnciro Nitrogcn io (N) <3,50 3,50-4,40 4,50-5,00
F6sforo (P) <0,20 0,20-0,40 0,50-0,70Potassic (K) <1,70 1,70-2,40 2,50-3,00Calcio (Ca) <1,50 1,50-2,00 2,00-2,20
Magnesio (Mg) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,00Enxofrc (S) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,60
Mnngueira Nitrogenio (N) <CJ,60 0,60-0,90 1,00-1,20Fosforo (P) <0,05 0,05-0,07 0,08-0,12
IPorassio (K) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,50Calcio (Ca) <0,20 2,00-2,70 2,80-3,40
Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,49 0,50-0,80I
Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,18
----- ---- --- ----- -- Hortal icas ------ ---- ----------
Alfacc Nitrogcn io (N) <2,80 2,80-3,20 3,30-3,40Fosforo (P) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,60Potassic (Kk) <3,50 3,50-4,40 4,50-5,50 ICalcio (Ca) <1,20 1,20-1,39 1,40-1,50 I
Magncsio (Mg) <0,15 0,15-0,29 0,30-0,70
I__ E_nxofrc (S) <0,15 0,15-0,29 0,30-0,40
---
'I'omatciro Nitrogcuio (N) <3,00 3,00-3,90 4,00-6,00 IF6sforo (P) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,80
Iotassio (K) <2,00 2,00-2,90 3,00-5,00Calcio (Ca) <2,00 2,00-2,90 3,00-4,00 ,
Magncsio (Mg) I <0,20 I0,20-0,39 0,40-0,90
Enxofrc (S) <CJ,lO!0,10-0,19 ! 0,20-0,25
•__ ---_ ___ cL_ i 1
------ -------- ----- Estim ulan t cs ----- ---- -------- ---
Nitrogcnio (N) <1,50 1,50-1,90 2,00-2,30F6sforo (P) <0,15 0,15-0,20 0,21-0,23Potassic (K) <1,70 1,70-2,10 2,20-2,40CUcio (Ca) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,20
Magncsio (Mg) <CJ,20 0,20-0,30 0,40-0,60
~ ~_E_nx_(_Jt_'rc_'(~< __,_1_6~_0_,1_6__0,_1_9_L_0_,_20_-_0_,2_2~
Cacaueiro
-91--90-
ABC dB Analise de Solos e Fo/hasFolhas
IlIjpqm'la~ii()dosdados de anali se de folha , macronut rientes .
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 45/56
(continuacao)Tabela 3. Intcrpretacao dos dados de anal ise de Iolha , macronutricntes ,
(continuacao)
Cl assificacao
Cultura Elcmento Baixo Medio Adcquado
-Ca fcciro
Nitrogen io (N) <2,30 2,30-2,70 2,80-3,10
Fosforo (P) dl,12 0,12-0,16 0,17-0,19
Potassic (K) <1,80 1,80-2,10 ... 2,20-2,50
Calcio (Ca) <0,60 0,60-0,90 1,00-1,30
Magucsio (Mg) -o.zo 0,20-0,26 0,27-0,35
Enxofrc (S) <0,12 0,12-0,17 0,18-0,23
______--- ---- ---- - Fibrosas ---- ---- --'- ---- ----
-
Algodociro Nitrogcn io (N) <2,50 2,50-3,40 3,50-4,00
Fosforo (P) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,25
Potassic (K) <1,00 1,00-1,39 1,40-1,60
Calcio (Ca) <2,00 2,00-2,90 3,00-4,00
Magncsio (Mg) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50
Enxofrc (S) <0,15 0,15-0,19
I
0,20-0,30
I- -
________------- --- Forragc iras ------ ---- ----------
Alfafa Nitrogcnio (N) <2,50 I 2,50-3,40 3,50-5,00
Fosforo (P) <0,20 0,20-0,24 0,25-0,40
Potassic (K) <1,50 1,50-1,90 2,00-3,50
Ccilcio (Ca) <0,50 0,50-0,90 1,00-2,00
Magncsio (Mg) <0,15 0,15-0,24 0,25-0,50
Enxofrc (S) -o.is 0,15-0,24 0,25-0,40
Gra m incas Nilrogcnio (N) -o.so 0,80-1,10 1,20-1,50
(gent! ) F6sforo (P) dl,04 0,04- 0,07 0,08-0,12
Potassic (K) -o.zo 0,70-1,00 1,10-1,50
Cak in (Ca) dl,15 0,15-0,29
I
0,30-0,60
Mag ncsio (Mg) <0,05 0,05-0,09 0,10-0,20
Enxo[re (S) <0,05 0,05-0,09I0,10-0,20
-
Lcguminosas Nitrogcn io (N) <2,00 2,00-2,60 2,70-4,50
(gcral) Fosforo (P) <0,20 0,20-0,39 0,40-1,00
Pota ssio (K) <2,00 2,00-2,90 3,00-5,00
Calcio (Ca) <1,00 1,00-1,90 2,00-4,00
\ Magncsio (Mg) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,80
Enxofrc (S) -u.io 0,10-0,19 0,20-0,40
1------
Classificacao
1111111 ' 1 1 Elemento Baixo Medio Adequado
••••••• --------- Leguminosas de graos --------------------
1 1 ' 1 1 ( ) Nitrogenio (N) <2,00 2,00-2,90 3,00-5,00
Fosforo (P) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,30
Potassic (K) <1,50 1,50-1,90 2,00-2,50
Ciilcio (Ca) <1,00 1,00-1,40 1,50-2,00
Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,70
Enxofre (S) <0,30 0,30-0,49 0,50-1,00
I o] II Nitrogenio (N) <3,50 3,50-4,40 4,50-5,50
Fosforo (P) <0,20 0,20-0,25 0,26-0,50
Potassic (K) <1,20 1,20-1,60 1,70-2,50
Calcic (Ca) <0,70 0,70-0,90 1,00-2,00
Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,29 0,30-1,00
Enxofre (S) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,30
-.------------------ Sacarinas e amidos --------------------
Blltlltinha Nitrogenio (N) <4,50 4,50-5,40 5,50-6,50
F6sforo (P) <0,20 0,20-0,34 0,35-0,45
Potassic (K) <3,50 3,50-4,40 4,50-6,50
Calcic (Ca) <0,60 0,60-0,90 1,00-2,00
Maguesio (Mg) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50
Enxofre (S) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50
( ; 1 1 na-de-aciicar Nitrogenio (N) <1,50 1,50-1,80 1,90-2,10
(planta) Fosforo (P) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,24
Potassic (K) <0,60 0,60-1,00 1,10-1,30
Calcio (Ca) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,00
Magnesio (Mg) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,30Euxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20
(soqueira) Nitrogeuio (N) <1,60 1,60-1,90 2,00-2,20
F6sforo (P) <0,14 0,14-0,17 0,18-0,20
Potassic (K) <0,80 0,80-1,20 1,30-1,50
Calcic (Ca) <0,30 0,30-0,49 0,50-0.70
Magnesio (Mg) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,25
Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20
-93--92-
Folhas ABC d E l Analise de Solos e Folhas
= ==-----r-----,--r----,-,------,-------,
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 46/56
00" < t o
~O'('f0' I IV O O
, . . . ,r l00
o0'10
60'11.0
t rl I Iv o o
t rl 0, . . . ,
0'100'10
o,...,~
~ I IV OO
00""'N
0'10
o " < t ~NI IV o('1 ;;;
" < t o o
\) I I('1 t rl
0'10I : ' - t r l
O , . . . , N
; : : ! ; I Iv o o
" < t O O, . . ., , . . .,
" < t o ~gt r l ('1~ 0 ,...,('1
,...,I I ~ I I
V t r l t r l " ~ V 00" " ' N ; : : : O t r lVl ,...,...,
~I----+---+---loc :<
0'10" < t t r l
0,..., ('1
~ I IV OO
o t r l, . . ., , . . .,
Vll----+---+---......j
'"o: : ; ~ " <t ~
U V I I~ t r l
_0 v:
('1 ",..., '"V I I " g
('1 tr l <0V
VJ
~----+-----1-----~~~----+-----~-----4
t r l0'1,...,
'Q I I
tr l0, . . . ,
" < t oO , . . . , N,...,I I
V o t r l, . . . , , . . . ,
-
-
-
No. . . .. . . .
< t:
1:'-0" < t , . . . ,V I I
" < t O O
-94-
'".. .B;;U
..
-
._
'TO
0"' '"(r") I I
V0 f )r"l I f )
o~I f ) , . . . ,v I I
t r l " ' ". . . ,
0'10
o '1 ~
,...,I IV o
,...,0~
8oo'0oe n
: ; ; :
0'100 " ' " t f ),..., I IV oo,...,('1
" < t t r l, . . . ,: ' -
~O'O'0' I I
V~~
00
0'10
o:'-~
1.0 I IV o
1.0000
" < t t r l('1 ,...,
V I IN t r l
o0'10
o O ' l N00 I IV o o000, . . . ,
" < t t r l('1 ,...,
V I I('1 t rl
-95-
f~
, r . . , ; ; .
,
v:
'"l
;::I 1----+---1 81------1
.§ .D
~< c ; ; 0'1 rl~ t r l , . . . , N
,..., I I
V t r l 0,...,('1
0'10O t r l o o" <t I I
V OO
" < t 1.0 '".. .o
~~----+-------~. . . .. . . .o
" < t t r l > . L . .N NV I I('1 tr l
I
I--
00 0'1 rlI " < t o 0""
I00',...," ~O'O'('1 I I 0 I I
I° 0 0 t r l OV ('1"l V 0"'"
I 00 0'011-----+----1,,:,,,,,,,,::1----+----1,,,,,,,,
0'10
OI.O, . . ., , . . .,
~ I I
v o oo " < t, . . ., , . . .,
0'10,...,0
o , . . . , N
00 I IV 0
ON00,...,
~ . • .. · . / T ~ ' . : - Ilj.j
8"; ;;::I
'"U'"U
o. . . .
"; ;
~ee
U
Folhas ABC daAnalise de Solos e Folhas
~--~---.------.--------.----,------,----.--,
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 47/56
rJJ
o"0
ol~
U' >~-I.)
. . . .e -< I . )-=l
-
010" ' - < 0 0
o " .'. . . - < 0 0
0" I I
VO O " ' - < N
0"0"
010
o t r ) ~
'T I IVo
'T O -c
o010
OO'lN
00 I IVo o
00 0. . . - <
'"' 1 . . . - <
'$ I I
-c 0. . . - <
o0 ' 1 0
oOlN(--I I
Vo o(--0
. . . - <
c - - . C " -. C "- .
0' 1 0
o('--~
tr ) I IVo
trIo00
0 0 ( ' 1' T . . . - <
V I I' T O ' I
trIo( ' 1" ) ( ' 1" )
V I I( ' 1 " ) " ,
tr )0 '1 N
'$ I I
-o 0. . . - <
o0 ' 1 ( ' 1 " )
~ I I'T O
. . . - <
0' 1 0
o t r ) : : ! ;
N I IVo
( '1 ~
-96-
[/)
" "..o
~r------i.. .. ..& 'T O
( ' 1 . . . - <
V I IN,
'T OoNOO. . . - < I I I
V O t r ). . . - < ' 1
d 'J
o< I . ). . . .
I
I
I
I
I
I
I
I,I
I
I
I.I
I
I
I
I
I
I
I,,,I,,I
I
, --._,
S0..0..'-"
0 ' 1 ' "ir, ('1 -c, . . - 1 I IVlno
, . . - 1 ( ' 1 " )
'T O" , N ( ' 1 " )
~ I IV t r ) t r )~N
00
C'- . c - - . C'- .
o0 ' 1 0
o '1 ('1
-o I IVo o
-o ;:3 I
0' 1 0
o"'~'T I IVo
'T O('--
'T O('1 ~V I I
('1 I£)
o0 1 ( ' )
'$ I I-o 0, . . . .
ee.. .
0' 1 0
",N;:3~ I I
v' "~o( ' 1 " )
I0 ' 1 0
I£) ('1 ~
~ I IVI£)
. . . - < ~
0' 1 0
'" ('1 ~. . . - < I ,v '"0" ' - < ( ' 1 " )
00
I£)°0 0 " . . . - < "
~ I I
~ oo
( '< " ~ " ' "00
0' 1 0
0 ' T ; ; ;
( ' <" ) I IVo
( ' 1 " ) 0tr )
VJ0Ij
.~
-. . . .o: : c : '"1 ( ' 1 ")
'e I I-o 0~
' T ' "\fIN"
~ I I
v"''''. . - < ' 1
-97-
FolhasABC da Analise de Solos e Folhas
1 1 1 1 1 IlIlt~rlaboratorial em que os seus resultados sao continuamente
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 48/56
-
o:: =
<v'-"_
-00
: S : : : E-"--'o
: : : E-
-
-
-
o,-.._
o C OC O " - - '
o
' ' ' ' '"ooc/J
"<toV) ('1 V)
.- < 1 1
V ' f l ' f l.- <('1
00()0
~ 6.-<"
o 1 1
VOO
.-<"<t"00
00"<t\O
o ""NOO
6
1
VOO('1'fl
66
0\ 0.- <V)
~ 6.-<"
6
1
VOO.-<N
66
"<to.-<(')
o "".-<00
6
1
VOfl.-<.-<
00
0\ 0
' f l ( ' 1 ~
.- < 1 1
V'fl.-<0()
0\ 0
o\O~
V) 1 1Vo
'flOr-
~S0:
V
-0
~ -------t------------~0:
:: =. ; : : :
0:
U0:
r/l
o0\(')
~ 1 1
\00.- <
0\ 0
o\O~
'fl 1 1Vo
'flOr- -
0\ 00\ 0
o.- <'fl
~ 1 1
vo o00.- <('1
0\ 0
or-~'fl 1 1Vo
'flO00
r-0"<t .-<vi i
"<tOO
"<to(') .-<
vi i
(')'fl
r-0"<t .-<vi i
"<tOO
-98-
00(')
06"' <.- < 1 1
vo o
.-<"<t"00
hili I\lclll disso ha controle interno: cada conjunto de amostras
lit ultor (\ analisada ao mesmo tempo que uma amostra padrao de
, 0 (,()Hhccida. Caso a analise dessa amostra, por urn motivo
11 1 1'1, orro humano ou defeito de aparelho, por exemplo, nao confira,
" " l In , iu l ll ,o e analisado novamente. Quase todos os caiculos dos
_1"11111111"' 1 10 lci tos em computador. Por esse motive e muito dif icil que
" 1 11 11 rio cometa um erro grosseiro . Em vis ta disso 0 agricultor deve
11'llllfil'lna<;;ao ao laborat6rio. Confirmando, entretanto, 0 resultado,
lit u lto r pode a ce ia -l o: 0 erro deve ter sido cometido na
1111) ' ,1 ' 111, amostragem essa que e da sua responsabilidade.
No C I ISO de algumas culturas ja se disp6es no Brasi l de resul tados
111111ndos de analise de folha em diversos meses ou epocas do ano .
III 1 1 , por exeruplo, da cana-de-acucar, do cacaueiro, do cafeeiro e
II I II1I1,ieia.
llSO
( '01110 ja foi explicado a analise de Iolhas
(I) nao substitui, complement a a analise de solo,
(2.) serve para avaliar se a cultura esta bem ou mal nutrida,
(3) pode ser usada para ajustar a aduba<; ;ao.
o item (2) c de apli cacao relativamente simples basta comparar
" u -su ltados das anal ises com os dados das tabelas de interpretacao-
nnudo sc faz isso Ires casos podem acontecer:
(I) 0 teor encontrado esta abaixo do adequado,
(2) 0 teor esta dent ro da faixa adequada,
(3) 0 teor estri acima da faixa adequada.
Que fazer ?
Para facilitar a discussao convcm separar cultura iemporarias de
culruras percnes.
4.1. Culturas temporarias
No programa de adubacao das culturas temporarias, de modo
gnal, 0 que sc faz e 0 seguinte:
plant io _aplica-se par te do N, todo 0PzOs e parte ou todo K20
cobertura - aplica-se 0 restante do Nco restante do K20
Admila-sc que sc encontrc tcor baixo de N ou de K20: se a
-99-
c
Fo/has
. , . -
amostragem t iver sido feito antes da cobertura, o remedio seria aumentar
a dose de N ou de K20 programada. Aumeutar em quanto? Na Ialta de
ABC da Analise de Solos e Folhes
4.2. Culturas perenes
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 49/56
melhor informacao (fa lta pesquisa a respeito) uma resposta simples para
a pergunta consiste em Iazer um aumeuto na dose programada propor-
cional a falta em rermos percentuais, Assim por exemplo se 0 teor
encontrado for 1,0% de N quando 0 desejado % e 1,3, a falta e
1,3
. . . : . J . . ,Q_ _
0,3% ;
0,3% corresponde a
1,3 : 100 :: 0,3 : X
_ 0,3 X 100 _ 230/ .x- - /0,
1,3
se a dose de N a usar na cobertura era de 50 Kg/ha ter-se ia que reforca-la
em
0,23 x 50 = 11,5 Kg N
aplicando-se entao
50
+ 11 561,5 Kg N/ha
Se, ent re Ian to, 0 elemento em Ialta for 0 Iosforo nao se pode
pensar em cobertura, exceto no caso de culturas onde se faz a chegada
de terra: 0 raciocinio eo mesmo descrito para 0Nco K20. Se entretanto,
a pratica de chegada de terra nao foi indicada, 0 que se tern a Inzer eaumentar a dose de P20S proporcionalmente no plantio seguinte. Isto se
deve ao fato que 0 Iosforo, ao contra rio do N e do K, e fixado no solo
de modo que 0 seu uso em cobertura provavclmente nao levaria ao
objet ivo de corrigi r a dcficiencia encont rada
Se 0 teor encontrado for 0 adequado, prosse gue-se com 0
programa de adubacao.
Caso 0 teor seja maior que 0 adequado diminui-se a dose
programada para a cobertura de N e de K20 proporcionalmente ao
excesso. Se 0 teor estiver exageradamente alto indicando desequilfbrio
ou toxidez 0 clemento devcra ser omit ido no ano seguin te.
Sempre que necessario, 0 agricultor devera procurar 0 Enge-
nheiro Agrouomo que 0 ajudara na tomada da decisao a respeito da
modificacao no programa de adubacao.
- 100-
No caso das culturas perenes em formacao ou em producao sao
Ieitos gerahnente 3-4 parcelamentos da dose total a aplicar no ano
agr icola. Assim sendo, os ajustes podem ser feitos no proprio ano
agricola.
Em seguida serao dados dois exernplos praticos.
De acordo com as recornendacoes oficiais de adubacao para citrus
em producao no Estado de Sao Paulo as doses de adubo a usar sao asque. aparecem na Tabela 5. Ve-se que a adubacao fosfatada e potassica
(I baseada na analise de solo enquanto a nitrogenada nao 0 c. As dosestotais sao parceladas do seguinte modo:
agosto a setembro 40%do N, 100% do P20S e 40% do K20
outubro a novembro 30% do N e 40% do K20
fevereiro a marco 30% do N e 20% do K20
Admita-se que 0 pomar
(1) seja capaz de dar 800 caixas por hectare
3 / 3(2) 0 solo tenha 10 I-LgP/cm e 0,10 meq K 100 em
De acordo com a Tabela 5 as quantidades a usar sao
N - 150 9 x 800 = 120.000 9 = 120 kg/ha
P205 - 60 9 x 800 = 48.000 9 = 48 Kg/ha
K20 - 120 9 x 800 = 96.000 9 = 96 Kg/ha
o parcelamento sera
il 'oslo a setembro: N = 0,40 x 120 = 48 Kg/ha
P20S = 1,00 x 48 = 48 Kg/ha
K20 = 0,40 x 96 = 38 Kg/ha
outubro a novembro: N = 0,30 x 120 = 36 Kg/ha
K20 = 0,40 x 96 = 38 Kg/ha
fcvcreiro a marc;o: N = 0,30 x 120 = 36 Kg/ha
K20 = 0,20 x 96 = 20 Kg/ha
Para Iazer 0 ajuste no programa de adubacao tem-se que saber
qlliti); os niveis adequados nao apenas em um mes mas durante to~o 0
UIIO, E 0 que se ve na Tabela 6. Recornenda-se proceder do seguinte
modo:
llgosto/setembro - aplicar a primeira dose de N e de K20 e to do
PzOs
-101-
• Fo/has ABC daAnalise de Solos e Folhas
um mes depois (sctcmbro ou outubro) - colher e anali sa r amost ras
I
I
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 50/56
~w- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - r ~ - - - - . . .- ~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - ~ ~ - - - - ~ ~ ~ ~
I I
-102-
o0\
oC < " l
o~A
oN
C < " l
o\0
Q)
> -' C ' do
8-
o'i"A
'"So
- - -;J):5.
o'i"
I\0.--<
o\0
o\0
o\0
\0
Io
o0\
de Iolhas
Os dados obtidos na analise sao comparados com os da Tabela 6
correspoudcntcs ao mes de sctembro. Tres situacoes podem acontecer,
por exemplo:
(1) N = 1,5% e K = 0>7%
(2) N = 2,2% e K = 1,2%
(3) N = 3,0% e K = 2,0%
No caso (2) os valores encontrados estao dentro da faixa ade-
quada: continua -se com 0programa de adubacao aplicando-se 0restante
da dose total no 2Qe no 3Qparcelamento a fim de manter 0 pomar bem
uutrido.
No caso (1) os teores estao abaixo do desejado. E necessario,
porla nto, re forcar as doses no segundo parcelamento. A rccornendacao
o l'icial ruanda aumentar em 20% a dose programada. Assim no 2Q
pnrcclamcnto seriam usados
N = 36 + 0,20 X 36 = 43 Kg
K20 = 38 + 0,20 X 38 = 46 Kg
Claro esta, que se 0 teor encontrado estiver muito baixo do
adcquado pode-se usar mais adubo ou seja corrigir mais de 20% a dose
II usar,
Na situacao (3) ha U1 1 1 excesso de N e de K20. De acordo com a
I'l'comenda<;;ao oficial devc-se reduzir em 20% a dose a usar no 2Q
pn rcclamento:
N = 36 - 0,20 X 36 = 29 Kg
K20 = 38 - 0,20 X 38 = 30 Kg
Se os teo r es de N c K Iorem mais altos ainda pode-se deixar de
usar esses elementos no 2Q parcclamento e ate no 3Q
caso se faca nova
amostragem de folhas entre 0 2Q e 0 3Q parcelamentos e os teo res
continuam altos.
o desejavel no caso de cuIturas perenes e fazer-se a analise de
lolhas antes de cada parceiamento: 0 gas to da analise pode representar
grande economia de adubo e ganho na producao. 0 gasto se transforma
em inves timento muito rentavel.
No cafeeiro em producao 0 raciocinio e 0 mesmo, apenas os
mimeros e que variam. As doses recornendadas pe lo extiuto IBC acham-
-103-
I
i
Fa/has ABC da Analise de Solos e Fa/has
se nil Tabela 7, admitindo-se 2.000 covas por hectare. As doses de P20S
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 51/56
I--
-
-
;;-oZ
0\0001/)\0 ,....;\0 I/) <)
("10""'<"'[ 0or,ooo<) ,....; <'!_o. <)
("10 ,....;1" 0
-104-
01/)000V : _ ' - ; _ ( " l l / ) < ' )
r ;1 9 '"';"f9'0('·1001/)o ,....;0 0 (" l
("10 ,....;) 0
o I/)
~,....;
("10
o ~( "l , .. .. ;
("10
000'1" 0 <),
. . . . . < '1"' 0
a a 00, O. ("1 I/),....; <) 0('1
o6
I/) ("~
(" l 0
9o01
o
oo<)
6I/),....;
oo<)
6o01
o of (ij
lI( ~I/) In01 ("1
oo
";loI/)
,....;
e K20 dependent da analise de solo, como se ve na Tabela 8. As doses
totais, como no caso dos citrus, sao divididas em 3 parcelamentos:
(1) agosto/setcmbro - 1/3 do N c do K20 c todo P20S
(2) novcmbro/dezembro - 1/ 3 do N e do K20
(3) marco/abril - 1/3 do N e do K20
Do mesmo modo que foi mencionado para citrus 0 ajuste na
adubacao com base na analise das folhas cxige 0 conhecimento davariacao nos teores Iolia rcs durante todo 0 ano. Eo que mostra a Tabela9. .
Urn mes c mcro dcpois do 1Q parcelamento sao feitas a
nmost ragem c a anal ise de Iolhas. Supouha-se as 3 possibilidades:
(1) N% = 3,0% e K% = 2,6%;
(2) N% = 2,0% e K% = 2,0%;
(3) N% = 3,5% e K% = 3,3%.
Entra-se com esses mimeros na Tabela 9, amostragem de
Novcmbro. Na hipotese (1) os valores estao dentro da faixa adequada:
('0 li t i nua-se no 2Q e no 3Q parce lamentos com a adubacao programada.
•'t' ocorrcr a hipotese do item (2), os teores estarao abaixo do ade-qundo: no 2Q parcelamento aumenta-se as doses de N e K20 em 30%
I' 110 3Q parcelamento usa-se a fracao programada a menos que,
1 1 ' 1 1 ( ' , 1 ida a analise os tcores continucm baixos. Se, porem, ocorrer a
nltvrnativa (3) nao se usa N c K20 110 2Q parcelamento e, 110 3Q,
IIPI it'll-SC 0 programado, cxceto sc, repetida a analise os teores con-
1 1 1 1 1 1 irc m acima do adequado.
Out ra maneira pratica para a adubacao do cafeeiro encontra-se
1 1 1 1 . 'I'abclas 10 ell, que sugerem um modulo mfnimo e maximo, usando
"1 1 1 1 Iis' de solo e folha.
Rccomenda-se que 0 cafeicultor procure a a juda do Engenhei ro
I\gr0n01l1o para que suas decisoes seja as mais seguras.
A cornbinacao das analises de solo e de folhas na adubacao do'1I1'('ciro rem dado retoruos de ate 125 para 1: cada Cr$ investido em
II1 H I I ise rcndem a Ie 125 cruzeiros em ecouomia de adubo scm pre judica r
II producao. Da 0 que pensa r, nao e verdadc?
-105_.
01/)00\0,....;'1"0
~19~ ~o ,....;0 0'1" ,....;0, I/)
("10""'; ..,[
01'000
\O""';'1".o<'!_
r;19 "" ' ; . . , [ 9o C"l a 0 If")
'1" ,....;0, v :_ ( ' . ~("10 , ... .;<) 0
0\0000\0 ,....;I/) 0 '1",
("10,....;..,[ 0
a ~l 6 0 0'1" ,....;,....;0 <)
('1 0 . . . . . < <) 0
;;-oZ
ee
<2 .
'"'"':"§
8' : t:,....;
II)
o
~,
~cII) •
0-'"
'B.~.g~o 0~'O
o'1",....;
6\0
-
o,....;
,....;,o\0
Folhas ABC daAnalise de Solos e Folb«
-,~
0 0\ 0 0 00 f)
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 52/56
Produ tividade N P20S K20
I I sacas benef. /ha ------------------- Kg/ha --------------------
10 170 34 170
15 200 50 200
20 240 60 240
25 280 70 280
30 320 80 320
Tabela 7. Recomendacoes oficiais de adubacao (!BC) para cafeeiro em
producao( doses totais).
Tabela 8. Adubacao do cafeeiro em Iuncao
da analise de solo.(IBC)
F6sforo (1 ) Potassic
ppm P no solo dose meg/IOO g dose
< 5 total < 0,15 total
5 -10 metade 0 ,1 5 - 0 ,3 0 dois tercos> 10 zero > 0,30 zero
(1) P ext ra fdo pelo duplo acido (Mehl ich)
-106-
0(",1 , . . . . . , . . . . . V) f) N 0
rrl 0- 0- 0-0 V)
0Ifl
>f) , . . . . . 00 N
N, . . . . .
0 I I I I I I I I I IZ 0 \0 0 0 , . . . . . \0 0 0 0
00 , . . . . .
" "01 f) , . . . . . V) N
0 , . . . . .t--
01 0- 01 , . . . . . 0- 0-, . . . . .
I-- - -
0 \0 0 0 0
" " 0 0N , . . . . . V) 0\ " " ~N 0
01 \0V)
" "
00
. . . . . f) 0 , . . . . . 0 0 f) N , . . . . .
< ! . l I I I I I I I I I Iir:
0
" "0 0 N 0\ 0 0 0 0
00 , . . . . . N f) f) , . . . . .V) V) t-- , . . . . .
N 0- 01 , . . . . . 0" o~ (",1 , . . . . .
I-- - -
, 0 \0 0 0 \0 000 0, 0\ , . . . . . 0\ \0 f) , . . . . .
0 0 V) NI
01 0- o~o~I
, .. .. . , .. .. . r- f) N , . . . . .;:; I
I I I I I I I I I I, I
I 0 (",1 0 0 00 V) 0 0 0I
\0 , . . . . . V) , . . . . . N , . . . . .
" "V) , . . . . . 00
I V)I N~0- , .. .. . , .. .. . 0- o~ V)
N , . . . . . , . . . . .I
tilI , . . . . . 0-
<< ! . lI--
,I-- I t--
~I 0 I
SIc e
0 00 0\ 0 0 0 , . . . . .
~, . . . . .
0 0, . . . . .
< ! . l , . . . . . , . . . . .
" "00
" "N
I :) J )01 0 S 0 0 00 0 0
' 0 ; ;ce f) 0 , . . . . . 0 r-
" "
, . . . . . N. . . . .
I I I I I I.. .
I I I I~ ~ 0< ! . l 0
" "0 0
" "00 0.. 0 0 0 0
u.. . 00 , . . . . . 0 N f) , . . . . .til
V) 0 , . . . . . , . . . . .
0 01 0- N~. . . . . 0- 0- < ! . l N , . . . . .p.. t::
I--, cO
I--p.. t--,,I 0 0\ 0 0 0
" ", . . . . . , . . . . .
" "00
" "01 0 0,
0 0 0 0rrl 0 01 0- o~. .. , , . . . . . 00 f) 01 N
ee,
I II I I I I I I I~ I
I 0 V) 0 0 \0 , . . . . . 0 0 0 N\0 , . . . . . 0\ V) f) N \0 , . . . . . 0 , . . . . .
01 0 , .. .. . , .. .. . o~0", . . . . . , . . . . .
I-- - -
0 0\ 0 0 V)f) 0 0. . . . . , . . . . . V) f) f)
NN 0 0 V) 0
:::f) 0 , . . . . . 0 0- 0\ N , . . . . . N
ce I I I I I,
I I I I
_, 0 r-- 0 0 t-- 00 0 0 0 000 , . . . . . N0 N
, . . . . .V) N 0
, . . . . .
01 0" ( " 1 , . . . . . 00- , . . . . . , . . . . .
0
~< ! . l
Z ; : : . : : :ce I :) J )
0: 1;:l < ! . l ::: 0 ~
Sp.. o ~
o : U ~ ~ ~ N< ! . l
~
-107-
Folhas------------------ -----------------------
ABC da Analise de Solos e Folhas
- . : : tI0 0
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 53/56
-108-
" '"I
I 010 0 I
A, . . . . , , . . . . , - I
I
~Ut- oU " '" 0
I c- 0 0 0 I 0
t" : N : : . : : :("1 n N I \0
: : . : : :l-
N0 0 0 0
0
V (f) (f) N n 0, . . . . ,
0N
0I I I
0A
I I I
f--M
S 00 1 : 1
U n V)
- - - -I
. . c : : 0 0 I 001} - - - -
I I
01} " ", . . . . , I I I , . . . . ,
:i. 0 . . ! : < : p..
p.., . . . . ,
I-
0, . . . . , 0 ,I I 0
Vn I I I N
" '" 0 0 0 0A 01 N N
,\0
t" : I-
o i . l" '"
,
. . . . .I
0 Z0 0 0 0 0 c
l{") N N N n 00
~, . . . . ,
~<)
l-V)
0'0
l{") <, . . . . , 0 0 0 0 0 ,("1 N (f) (f) 0
'", . . . . , t::'iii<)
. . . .
'")
0 V - 0j)
. 0 1 : 10 1 : 1 0 1 : 1 : > : > '0
VI X X ~ ; : s :~ ~' c ; ;
0 1 : 1
~ ~b
.~ . . . . . . . . . . . . . . ~0 1 : 1 0 1 : 1 0 <)
0..~,
"" > > E -<" ' " '
, . . . . ,N
< t : : ,, " ;. ,...;(f) ._,
I AI
Sf--
0.. - . : : t
=.. . MI , . . . . ,
IN I
=, . . . . ,
NI-
, . . . . ,I
VN I N
\0
0 0 0 0
A
~S
\0
0..0 l{") l{") 0
0..I ~ 0 o~
(f), . . . . ,
~ cSI-
er,
00 0 0
V, . . . . , , . . . . , ( " · f
0 1 : 1. . ! : < :
- - - -1)0 . . ! : < :
IN 0 0 0
A
S I-0.. 00.. N
-r I [/)0 0 0
0, . . . . , , . . . . , N
0[/) MI f--
[/)
0, . . . . , l{") l{") 0
V, . . . . , , . . . . , (")
n, . . . . , I 0 0 0
A
U f--f- <U
I
("'.~, . . . . , 01)
t" : ~<n V) 0 ,
I, . . . . .
01} \0
~ f--
\0 0 0 0
V, . . . . , , . . . . , (" 1
ic
0' 0 1 : 1(..I,
~1: 1,
(..I~,
"" 0. - , . . . . , (" 1- E -<0..
< t : :
"""".-,;
o
;:I
0V)
0:>
"V iV)
<)
()
~<)
;:I
0V)
0'0
'":Isr<)
'0
'"8 a)
. . . ... 8
0..0..
-109-
Fa/has
5. LITERATURA CONSULTADA
CAPITULO 3, . j o f
SUGESTOES GERAIS DE ADUBA<,'I\O1
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 54/56
GRUPO PAULISTA DE ADUBAQAo E CALAGEM PARA
CITRUS. 1990. Recomendag6es de adubacao e
calagem para citrus no Estado de Sao Paulo. Laranja
(Cordeir6polis) ~(11): 14p. 12 tabs.
INSTITUTOBRASILEIRODOCAFE. 1985. Cultura do Cafe
noBrasil- Manual deRecomendag6es. 5"ed. Inst. Bras.doCafe. Rio de Janeiro. 580 P.
MALAVOLTA, E.; G.C. VITTI & S.A. OLIVEIRA. 1989.
Avaliacao doEstado Nutricional das Plantas - Principios
e Aplicacoes. Associacao Brasileira para Pesquisa da
Potassa e do Fosfato. Piracicaba. 201 p.
- 110-
As sugcstocs mfnimas (Tabela 1) sao um modulo, contormc II
analise de solo. Adubacoes de 2 ou mais modules sao sugeridas de
acordo com a idade, produtividade, maiores cxigencias nutricionais da
cultura c principalmente a diferenca no beneffcio/cus to .
A experiencia do proprio interessado, bcm como a orientacao
tecnica-ccouomica do Engenheiro Agronomo local, devem ser consult -adas.
No caso de solos com teor alto de P e K (Pa e Ka) provavelmente
a adubacao nao sera lucrativa, fazendo-se apenas como restituicao para
mante r a Iert ilidade, se fo r possive l.
A reciclagem de toda materia organica dispornvel, deve ser feita,
cspcc ialmen tc, nas a reas mais pobrcs da propriedade.
No caso de plantio de pcrenes, pastagens, capine iras c florcst ais,
pode-se usa r alem das corretivas neccssaria s, someutc 0 Pz Os contido
nos adubos simples, como 0 superfosfato na dose media de 500 Kg/ha,
dcpcndendo da analise.
Coberturas nitrogenadas (minimo de 40 Kg N/ha) devem ser
fei tas em culturas ternporar ias, exceto soja ( leguminosas) .
Classificacao das principais culturas:
A - Plantio de percnes, soja, amendoim, feijao em solos de
mclhor fertilidadc,
B - Mesmas culturas de A, em solos nao corrigidos ou pobres em
gcral.
C - Plantio algodao, milho c outros cereais, horta licas, cana-
planta, Ilorcstais c ornamentais.
D - Cobertura em citros, banana, cacau cafe, frutfferas em
producao, horta li cas, cana -soca, e tc. Essas cul turas pode m dispensar 0
P20S em cobertura no caso de Pa (P aIto ou muito alto).
* I 'reparado em clolaboracao com Engenheiro Agronorno Jose Peres Romero
111
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 55/56
I (/)
~
~ « ill o 0 0 « C D o 0 0: : : J
0
c u0 0 0 0 0 0 l!) 0 C') C')..c
'<, 0 0 0 0 0 0 C\J r-- C') C')
rn C \J C\J C\J V V ..- T ..- C') C')
~
.Q: : : J
0 0 0 0 0 <D V"0 0 0 <D (D'0 - : 2 C \J C \J C\J ..- ..- C\J ..- ..-E..- . ! ! 1I : : : J
II)
r o E 0 0 0 0 l!) 00 <D '<I'
<D 0(/)~
'0 cr ..- ..- ..- C\J ..- ..-: : : J 0 U. C Lc u . ~( / ) e llC U : : : J
0 0 0 v v v.~s z 0 l!) ..- C\J C \J0 c o ..- C\J C\J
c: c:,- 0
E~
I
(/)
0l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0(/) - : 2 v v v v v C \J C\J C \J C\J C\J0
0-e-- c uC 'l ~ II)
Qi rn 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
.J:l ~ cc C \J C \J C\J C\J 0 C\J C \J C\J C \J 0
c u C L
f-
Z0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 ..- C\J c o c o 0 ..- C\J c o c o
I
Ql E c u.!!! ~ ~: r o : : : J : : : J
0 0c: c u c u« C L C L
c: v v v v v C\J
N 000000
C D..- r- ..- ..- r- C\J
000000
e n (f) C\J C \J C \J C \J C\J C')
C U
~~ >?(/)
0
C Jl 0 rnC\J C\J C') C\J ..- C\JQl 'C U ~
.~Ilc: 0(/) 0.. C Uro E 0
.v v v v C\J v"S 0
E 0
: E 00 0 C\J 0 <D 0
C\JC\J C\J C') ..- 0 C\J
Ql ~~0..
"'0 0 0 c o 0 v 0cv C\J ..- 0 C\J C\J 0
0 0..· ro~0
z 0 0 0 0 0 0o,
0 0 0 0 0 C\J0
0 ::('j
0
- : 2 ..- C\J v ..- ..- ..-ro 0Qi
·r o.J:l o- II)
ro 0 0-r-: ..- ..- C\J V 0
f- 0..N
0 0..
0 : :z 0 0 0 0 0 r-
0' ..- C\J C') V If)
~z
-
Sugest6es Gerais de Aduba98.0
Tabela 2. Proporcao NPK e f6rmulas necessarias.
(continuacao)
ABC da Analise de Solos e Folhas
5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 56/56
7 1 1 1 10 10 10 4 2 3 0,2 0,2
8 1 1 2 10 10 20 4 2 3 0,0 0,2
9 1 1 4 06 06 24 4 3 2 0,2 0,2
10 1 2 1 10 20 10 4 2 3 0,1 0,4
11 1 2 2 08 16 16 4 2 2 0,1 0,4
12 1 2 4 05 10 20 4 2 2 0,1 0,4
13 1 2 8 04 08 32 4 3 2 0,1 0,4
14 1 4 1 06 24 06 2 1 2 0,1 0,4
15 1 4 2 04 16 08 2 1 2 0,1 0,4
16 1 4 4 04 16 16 4 2 2 0,1 0,4
17 1 4 8 03 12 24 4 3 2 0,1 0,4
18 1 8 2 04 32 08 2 1 2 0,1 0,4
19 1 8 4 03 24 12 4 2 2 0,1 0,4
20 1 8 8 02 16 16 4 2 2 0,1 0,4
21 2
°1 20 00 10 4 2 3 0,2 0,2
22 2 1 1 16 08 08 2 1 3 0,2 0,2
23 2 1 2 12 06 12 4 2 3 0,2 0,2
24 2 2 1 16 16 08 2 1 3 0,2 0,2
25 4°
1 24 00 06 2 1 3 0,2 0,2
26 4 1 1 24 06 06 2 1 3 0,2 0,2
27 4 1 2 20 05 10 4 2 3 0,2 0,2
28 4 1 4 20 05 20 4 2 3 0,2 0,2
29 4 2 1 20 10 05 2 1 3 0,2 0,2
30 4 4 1 16 16 04 2 1 3 0,2 0,2
114
Rod. AM 10, Km 28 CEP 69.000 - F one (092)
233-5568 R. 146 - Fax (092) 233-5336 -
Manaus - Hesponsavel: Agilaa de Araujo
Rodri ues
INPA • LABORAT6RI0 DE SOLOS -
( rCA/lr:-JPA
Estrada do V8 sin - Caixa Postal 478 - CEP
69011 -Fone ( 092) 642. 3300 R .315 -Manaus
- Responsavel : Newton Falcao
II INA DE TRATAMENTO DE LlXO -IA130RAT6RI0 DE ANALISE DE FER-
IILID~DE DO SOLO E FERTILIZANTES
Ull ANICO
Av. Brasil, s in - CEP 69.000 - Fone (092)625 -2787 - Manaus - Hesponsave l: An toni o
Ademir Stroski
1 )l ll ll t' o Naci onal de Pesqui sa de Mand ioca e
t IIIUolllll!l~a
I MIJRAF'A/CNPMF
I A IlOI'IAT6RI0 CONFERTIL IND. COM.
II' r -f.'lTILlZANTES
Rua Embrapa s in - Caixa Postal, 7 - Fone
(075 ) 7211210 - Te lex 75. 2074 - CEP 44380 ,
Cruz das Almas
R dos Pontes, sin - Sitio N.S. da Conceicao -
CEP 44350 - Governador Mangabeira
I 1 11 11 11 { IO Executi va do Plano da Lavoura
I tlIIIIIIOlrB-
I I I'l AC/CEPEC
Km 22 Rodovi a l lheus/ lt abuna - Ca ixa Pos ta l,
7 - Fone (073) 214.3258 - Telex 73.2157 -
CEP 45.600, I tabuna
1 A l l I~AT6RI0 BARFERTIL - Bahia Fer- Rod BA502 krn 02 - C aixa Postal 396 - C entro
IIlI/tllllolJ Ltda. Industrial Subae - CEP 44.100 - Fone (075)
221 .3267 - Tel ex 752343 -Fe ir a de Santana
I I \I IOl lAT6RI0 MUT IFERT IL FERT IL IZAN -
II II TOA.
Rod. BR 324 Km 89 - Concei cao do Jacuipe
- CEP: 44.245. Fone: (075) 243-2220 -
Telex:752443
tllll'lllIlIl!loPesquisaAgropecuariadaBahia UEP Barreiras, Krn 15 Rodovia Bar-
I I 'AlIA reuas/s.Deslderlo - Caixa Postal 024 - Fane
(recado) (073) 811.1540 - CEP 47.800, Bar-
reiras
I 1I11111!1I61'Io de Analise e Controle de Rua dos Bandeirantes, 68 - 10 andar -
IJIII11lilwlo ·LAQUA'S (Matatu) - Salvador - Fone (071) 233.3304 -
CEP40.000
IIlIlvRlllldmlo Estadual da Bahia- UNEB - Av. Edgard Chastinet sin (Sao Geraldo) -
1"111l!d"du U O Agronomia do Medio Sao Fran- Fones (075) 811.2362 - 811.2248 - CEP
1 I l!l 1AMESF 48.500, Juazeiro
Av. Mister Hull sinO Caixa Postal 354 - For-
taleza
111 \1 I IIHl II IAOS, Ana li ses e I nves ti gac; :6esde Av . da Un ivers idade , 1985 - Ba ir ro Benf ica -
III"" lilill, Fortaleza
I I eN t )l t I ? , " Ooilligacia Regional R . dos Tabajaras, 11 - For ta leza
115
Top Related