Abordagens básicas sobreLIDERANÇA
Mariana Caetano dos Santos RochaDouglas Carvalho da Silva
Guilherme Kenichi YokobatakeRoberson Wander Oliveira
Rodrigo Sanches Coga
Introdução O que é Liderança? Teoria dos Traços Teorias Comportamentais Teoria das Contingências Resumo e implicações para executivos
O que é LIDERANÇA?Liderança vs. Administração
DefiniçãoCapacidade de influenciar um grupo para alcançar metas.
Teoria dos Traços
A teoria dos traços de liderançaDiferenciação entre líderes e não-líderes com base nas qualidades e características pessoais.
Os 7 traços Ambição e energia Desejo de liderar Honestidade e integridade Autoconfiança Inteligência Elevado automonitoramento Conhecimentos relevantes para o
trabalho
Teorias Comportamentais
Teorias Comportamentais Dos anos 40 aos anos 60, foi realizada
uma análise comportamental de certos líderes para verificar se haviam traços em comum no seu comportamento, para descobrir o estilo preferencial para os líderes.
Nos vamos apresentar quatro diferentes teorias comportamentais de liderança.
Implicações básicas da abordagem comportamental
Em uma comparação com a teoria dos traços, onde verificamos traços de liderança existentes, a teoría comportamental parte de que se existem comportamentos específicos que identificam os líderes, logo a liderança pode ser ensinada.
Estudos da Universidade Estadual de Ohio Ela parte de duas dimensões de
comportamento de liderança:
Estrutura de Iniciação Consideração
Estrutura de Iniciação Um líder é capaz de definir e estruturar o
seu próprio papel e o dos funcionários na busca do alcance dos objetivos Organização – Delegar tarefas específicas
aos membros do grupo Relação de Trabalho – Trabalhadores
mantêm padrões definidos de desempenho Metas – enfatiza o cumprimento dos prazos
Consideração Confiança mútua Respeito as idéias dos funcionários Cuidado com os sentimentos deles Preocupações de seus liderados por:
Bem-Estar Conforto Status Satisfação
Estudos da Universidade de Michigan Também parte de duas dimensões de
comportamento de liderança:
Orientação para o funcionário Orientação para a produção
Orientação para o funcionário Um líder capaz de demonstrar interesse
pessoal nas necessidades de seus funcionários
Aceitar diferenças entre os membros do grupo
Orientação para produção Um líder capaz de enfatizar os aspectos
técnicos e práticos do trabalho, foco em execução de tarefas do grupo.
Grid Gerencial Blake e Mouton Representação gráfica dos estilos de
liderança Pessoas x Produção mostra os fatores dominantes do líder
Grid Gerencial Vantagem
Oferece uma melhor estrutura para o conceito dos estilos de liderança
Desvantagem pouca evidência substancial que fala que
o estilo 9,9 é o mais eficaz em todas as situações
Estudos Escandinavos Os estudos anteriores foram
desenvolvidos entre o final da década de 40 e do começo da 60
Época estável e previsível x Dinamismo dos dias atuais
Será que só existe 2 dimensões?
Estudos Escandinavos: Premissa Líderes devem mostrar um
comportamento ORIENTADO A DESENVOLVIMENTO
Líderes que valorizem Busca de novas ideias Experimentos Geram e implementam mudanças
Estudos Escandinavos: Revisão do estudos de Ohio Pesquisadores haviam descartado itens
como "busca de novas formas de fazer" "encorajar pessoas a iniciar novas
atividades" não eram ligadas a forma eficaz de
liderança Não eram fatores críticos na época
Resumo das Teorias Comportamentais Identificação de relações consistentes
entre comportamento de liderança e desempenho do grupo
o que falta: Fatores Situacionais
Teoria das Contingências
Caso prático: Linda Wachner era uma chefe extremamente
rígida;
Em 1987 se tornou presidente da Warnaco, uma empresa de confecção com receita de 425 milhões de dólares ao ano;
Em 14 anos aumentou o faturamento para 2,2 bilhões de dólares;
Em 1993 foi apontada como a “mais bem sucedida mulher de negócios dos Estados Unidos” pela revista Fortune.
Em 1998 os negócios da empresa começaram a enfrentar dificuldades;
O estilo da presidente havia afastado vários executivos competentes e agora distanciava os credores e licenciadores;
Em 2001 a Warnaco foi obrigada a pedir concordata;
Cinco meses depois, o comitê de reestruturação do conselho de administração da empresa decidiu demitir Linda Wachner;
“Isso quer dizer”: o que funcionou nos anos 90 deixou de funcionar em 2000;
Diferentes situações requerem diferentes estilos de liderança;
Algumas abordagens sobre o tema receberam reconhecimento:
Modelo de Fiedler; Teoria situacional; Teoria da troca entre líder e liderados; Modelo de meta e caminho e Participação e liderança
Modelo de Fiedler Identificação do Estilo de liderança do
individuo; Fiedler elaborou o questionário do colega
menos preferido (LPC) ; O objetivo é avaliar se uma pessoa é
orientada para os relacionamentos ou para as tarefas;
O questionário contém 16 pares de adjetivos contrastantes (como agradável/desagradável, aberto/reservado);
Quem responde classifica o “colega que menos gosta de trabalhar” numa escala de 1 a 8;
Se você descrever em termos favoráveis a pessoa com quem menos gosta de trabalhar será rotulado como orientado para o relacionamento;
Se você descrever em termos desfavoráveis a pessoa com quem menos gosta de trabalhar, estará interessado na produtividade e será rotulado como orientado para a tarefa;
Cerca de 16% pontuam na media e não podem ser classificados, por isso ficam de fora da teoria;
Definindo a situação Depois de definido o estilo de liderança
é necessário adequar a pessoa a situação;
Existem 3 dimensões contingenciais que definem os fatores situacionais básicos;
Relação líder/liderado: grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo tem em seu líder;
Estrutura da tarefa: grau de procedimentos estabelecidos(estruturadas ou não estruturadas);
Poder da posição: grau de influencia que um líder tem sobre as variáveis de poder (contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumentos salariais).
segundo Fiedler, quanto melhor a relação líder/liderados, mais alto o grau da estrutura da tarefa e mais forte o poder da posição, mais controle o líder tem.
Adequando os lideres as situações: Lideres orientados para a tarefa tendem a
ter melhor desempenho em situações extremamente favoráveis ou extremamente desfavoráveis a eles, categorias I, II, III, VII ou VIII;
Os lideres orientados para o relacionamento tem melhor desempenho em situações moderadamente favoráveis, categoria IV e VI;
Recentemente as categorias foram condensadas em apenas 3, onde lideres orientados as tarefas tem melhor desempenho em situações de alto e baixo controle, e lideres orientados ao relacionamento tem melhor desempenho nas situações de controle moderado;
Avaliação: O modelo de Fiedler tem uma avaliação
positiva, existem evidencias consideráveis para apoiar pelo menos parte do modelo;
Porem o uso do LPC trás resultados consideráveis instáveis em alguns pontos, pois é difícil avaliar se a relação líder/liderado é boa, como são estruturadas as tarefas e qual o poder de posição que o líder detém;
Teoria do recurso cognitivo Recentemente Fiedler e Joe Garcia
reconceitualizaram a teoria levando em conta o papel do estresse;
O estresse é inimigo da racionalidade; A experiência do líder tem uma relação
negativa com o desempenho sob baixa tensão e positiva sob alta tenção;
Segundo a teoria:
Sob alta tensão, indivíduos brilhantes tem um desempenho pior do que aqueles menos inteligentes;
Quando a tensão é baixa, indivíduos mais experientes tem desempenho pior do que aqueles menos experientes.
E agora:
É a experiência que conta!?!?!?!?
Teoria Situacional de Hersey e Blanchard
Criada por Paul Hersey e Ken Blachard; Amplamente usado nas empresas; Foco no liderado; Para eles o estilo de liderança mais
adequado depende do nível de prontidão dos liderados.
Mas por que no liderados? São eles que aceitam o líder; A eficácia depende das ações dele.
Prontidão? Refere a habilidade e a disposição
demonstradas pelas pessoas para realizar uma tarefa.
Voltando para a teoria... Analogia com a relação pais e filhos:
quando mais maduros e responsáveis, menos controle;
A teoria é intuitiva; Baseia-se na lógica de que os líderes
podem compensar as limitações motivacionais e de capacitação;
Não foi comprovada.
Teoria da troca entre líder e liderados
Líderes estabelecem um relacionamento especial com um pequeno grupo, o “grupo de dentro”, os demais membros constituem o “grupo de fora”;
Não se sabe os motivos que levam a escolha, pode ser personalidade semelhante ao do líder ou nível de competência superior aos demais;
A escolha do ‘grupo de dentro’ é do líder, mas o que leva são as características liderados;
Líderes investem seus recursos em quem acredita que terá melhor desempenho.
Teoria da meta e do caminho
Desenvolvida por Robert House; É função do líder ajudar os subordinados
no alcance de suas metas, fornecendo orientação e/ou apoio necessário para assegurar que tais metas sejam compatíveis com o objetivo da organização.
Comportamento do líder1. Líder diretivo (organiza)
2. Líder apoiador (Amigável)
3. Líder participativo (Consulta)
4. Líder orientado para a conquista (desafios)
* Líderes são flexíveis, podendo demonstrar qualquer comportamento ou todos.
Resumo e implicações para os executivos
A liderança tem um papel crucial para a compreensão do comportamento do grupo, pois é o líder quem, geralmente oferece a direção para o alcance dos objetivos.
Uma capacidade de previsão mais acurada pode ser valiosa para a melhoria de desempenho do grupo.
A busca por um conjunto de traços universais para a liderança falhou.
A principal na contribuição da abordagem comportamental foi a classificação da liderança em duas categorias: Orientada para a tarefa Orientada para as pessoas*Mas nenhum estilo comprovou ser efetivo em todas as
situações.
Em nossa compreensão de liderança, a maior novidade veio em reconhecimento da necessidade de desenvolvimento de teorias de contingência que incluíssem os fatores situacionais, e as variaveis relevantes são: A estrutura da tarefa do trabalho O nível de estresse situacional O nível de apoio ao grupo A inteligência e a experiência de líder As características dos liderados tais como:
Personalidade, experiência, capacidade e motivação.
Dúvidas?
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