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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CRUZ DA TRAPA
VIAGEM DE ESTUDO A LISBOA
14 e 15 de março de 2016
Educação Moral e Religiosa Católica, Português e Geografia
Torre de Belém foi
pelo rei em
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A Torre de Belém está construída em “estilo” Manuelino. O
que quer isto dizer? Que está construída e decorada com elemen-
tos que nos fazem lembrar o reinado de D. Manuel I e a época
dos Descobrimentos.
Assim, podes ver:
Cordas abraçando o edifício e terminado em
nós, lembrando as cordas utilizadas nos navios
dos Descobrimentos.
Escudos representando a Ordem Militar de Cristo.
de
de uma
foi a
em Europa de e prova
clara
povos e .
FÁBRICA DOS PASTÉIS DE BELÉM
No início do Século XIX, em
Belém, junto ao Mosteiro dos Jeró-
nimos, laborava uma refinação de
cana-de-açúcar associada a um
pequeno local de comércio varia-
do. Como consequência da revolu-
ção Liberal ocorrida em 1820, são
em 1834 encerrados todos os
conventos e mosteiros de Portugal,
expulsando o clero e os trabalhadores.
Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à
venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por
“Pastéis de Belém”.
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e
o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a im-
ponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraía os
visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos
pastéis originários do Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos “Pastéis de Belém”, em instala-
ções anexas à refinação, segundo a antiga “receita secreta”, oriun-
da do Mosteiro. Transmitida e exclusivamente conhecida pelos mes-
tres pasteleiros que os fabricam artesanalmente, na “Oficina do
Segredo”. Esta receita mantém-se igual até aos dias de hoje.
PROFESSORES ORGANIZADORES:
Isabel Tomé EMRC, Tlm: 965 471 481
Marina Mendonça Português, Tlm: 966 615 373
Rúben Figueiredo Geografia, Tlm: 966 962 951
PROFESSORES ACOMPANHANTES:
Ana Cabral (Direção)
Lucília Figueiredo (Educação Especial)
Nuno Coutinho (TIC).
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CRUZ DA TRAPA
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Guarita
Escudo com Cruz de Cristo Remate com feitio de corda
Esfera armilar Escudo de D. Manuel I
Varandim rendilhado com sete arcos
Ao longo da viagem até Lis-
boa vamos observar diferentes
paisagens diferentes da região
em que se insere a nossa escola.
O clima, o relevo e a ação huma-
na resultam em diferentes ocupa-
ções da superfície terrestre. Ao
chegar à capital administrativa do
país, vamos observar como é que
as cidades se organizam, as suas
áreas funcionais, monumentos, a
densidade populacional e até
mesmo alguns dos problemas urbanos.
Como poderás observar a proximidade ao rio Tejo foi fundamental
ao longo da história de Lisboa. O Castelo continua a ser um marco
único na paisagem assim como os bairros típicos (Alfama, Mouraria),
que apresentam uma planta urbana considerada irregular. Já a Baixa
Pombalina, resultado da reconstrução pós terramoto de 1 de Novem-
bro de 1755, apresenta uma planta urbana regular ou ortogonal.
Quando chegarmos a Lisboa visitaremos:
TEMPLO HINDU : TEMPLO RADHA KRISHNA
(Alameda Mahatma Gandhi - 1600-500 Lisboa)
Curiosidades: A Comunidade Hin-
du desenvolveu-se em Portugal a partir
de 1975. Segundo as tradições dos
Hindus, os corpos dos falecidos, após o
rito das cerimónias fúnebres devem ser
cremados e uma parte das cinzas são
depois atiradas ao rio/mar, acompa-
nhadas de flores e orações e como, em
Portugal não existia a unidade de cre-
mação nos cemitérios, foi ativada a unidade de cremação do Cemitério
do Alto de São João 1985, sendo atualmente uma das primeiras unida-
des de cremação do país.
O principal idioma hindu geralmente utilizado entre os associados
e simpatizantes é o Gujarati, língua do Estado de Gujarat.
PALÁCIO DA AJUDA
(Largo Ajuda, 1349-021 Lisboa)
Curiosidades: O Palácio Nacional
da Ajuda, antigo palácio real e monu-
mento nacional, é hoje um magnífico
museu e o único palácio visitável em
Lisboa que ainda conserva, de um
modo fidedigno, a disposição e decora-
ção das salas ao gosto do séc. XIX, nomeadamente os aposentos dos
monarcas e a sala de trono. Está situado no alto da colina da Ajuda,
com vista deslumbrante sobre o rio Tejo, e integra importantes cole-
ções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX.
MUSEU JOE BERARDO
(Praça do Império, 1449-003 Lisboa)
Curiosidades: O Museu Coleção
Berardo é um espaço museológico de
referência em Lisboa, onde podes des-
frutar do melhor da arte moderna e
contemporânea. Neste museu é possível
encontrar, tanto na mostra permanente
da Coleção Berardo como no leque
muito variado de exposições temporá-
rias, obras de artistas dos mais diversos
contextos culturais e variadas expressões que construíram a história
da arte do último século, como por exemplo Pablo Picasso, Salvador
Dalí, Francis Bacon ou Maria Helena Vieira da Silva.
MUSEU DO ORIENTE
(Av. Brasília Doca de Alcântara
Norte, 1350-362 Lisboa)
Curiosidades: A ideia de
abrir em Lisboa um museu
dedicado ao Oriente coincide
com a instituição da Funda-
ção Oriente, em 1988. Seguindo uma velha tradição portuguesa, a
Fundação deixou-se desde sempre guiar pela sua vocação de construir
vínculos entre as civilizações do Ocidente e do Oriente, que se torna-
ram indispensáveis para garantir um futuro de paz no século XXI. O
seu legado é o espírito dos Portugueses antigos, os navegadores que
inventaram a unidade do mundo. O seu propósito foi e é o de garantir
a atualidade dessa visão extraordinária, que continua a ser posta à
prova todos os dias.
DESCOBRINDO OS LUSÍADAS (visita-jogo)
Os Lusíadas são os portugueses!
E, para Luís Vaz de Camões, foram autores de
feitos tão gloriosos que, entendeu o poeta, serem
merecedores das palavras que lhes dedicou na sua
obra publicada em 1572 – Os Lusíadas. A desco-
berta do caminho marítimo para a Índia foi o mote
para esta epopeia que nos lançará numa viagem
narrativa com passagem até pelo Olimpo.
MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
O Mosteiro dos Jerónimos foi declarado Monumento Nacional em 1907 e, em 1983, a UNESCO classificou-o como "Património Cultural de toda a Humanidade"
(Praça do Império, 1400-206 Lisboa)
Olá! Sou um frade Jerónimo! E porque é
que sou frade Jerónimo? É verdade, habitei
este monumento há quase 500 anos. Eu e mais
99 irmãos meus. O Mosteiro foi-nos oferecido
pelo rei D. Manuel I que, como já devem saber,
o mandou edificar. É verdade, com as riquezas
que vinham das terras longínquas de além-
mar, pagava el-rei as obras deste Mosteiro,
que duraram cerca de 100 anos. Não! Eviden-
temente D. Manuel não durou tanto tempo. Os reis que lhe sucederam
é que, naturalmente, continuaram a sua obra. Mas é por isso que
quando se fala no Mosteiro dos Jerónimos nos vem sempre à memória
os Descobrimentos Portugueses.
Perto do local onde o Infante D.
Henrique, em meados do séc. XV, man-
dou edificar uma igreja sobre a invoca-
ção de Sta. Maria de Belém, quis o rei
D. Manuel I construir um grande Mos-
teiro. Para perpetuar a memória do
Infante, pela sua grande devoção a
Nossa Senhora e crença em S. Jeróni-
mo, D. Manuel I decidiu fundar em
1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa,
junto ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje
vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro é um referente cultural que não escapou nem aos
artistas, cronistas ou viajantes durante os seus cinco séculos de exis-
tência. Foi acolhimento e sepultura de reis, mais tarde de poetas. Hoje
é admirado por cada um de nós, não apenas como uma notável peça
de arquitetura mas como parte integrante da nossa cultura e identida-
de.
IGREJA STA. MARIA BELÉM
Quando se entra, encontram-se os
túmulos de Vasco da Gama (sub-coro
esquerdo) e de Luís de Camões (sub-
coro direito), ambos do século XIX do
es-ultor Costa Mota (tio). Continuando.
No braço esquerdo do transepto estão
sepultados os restos mortais do Car-
deal-Rei D. Henrique e os dos filhos de D. Manuel I. No braço direito
do transepto encontra-se o túmulo do Rei D. Sebastião e dos descen-
dentes de D. João III.
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