CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL CENTRAL ARISTARCHO PESSOA – HCAP
SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA
ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA.
MANUAL DE INSTRUÇÕES
Código:
Anexo 8.1
Manual de Coleta de Material Biológico Folha:
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Elaboração
Nome: Dra. Analúcia Rampazzo
Xavier
Cargo: Coordenador da Garantia
da Qualidade
Aprovação
e
Liberação
Nome: Dr. Salim Kanaan
Cargo: Diretor do
Laboratório
Visto: Visto:
Data: 20/02/2012 Data:
1 - Situação de revisão:
Situação Data Alteração
0.0 20/02/2012 0.0
2 - Objetivos:
Os resultados de exames laboratoriais podem sofrer diversas influências
durante a coleta, capazes de afetar significativamente os valores obtidos,
não estando relacionadas com o verdadeiro estado de saúde do paciente e,
portanto, não refletindo os resultados que seriam reais.
Ao ter ciência de que a coleta representa uma importante etapa dos
diversos exames para a obtenção de resultados corretos, o profissional
coletador deve:
Realizar o procedimento de maneira a minimizar os erros
pré-analíticos;
Realizar o procedimento com segurança para o paciente, higiene,
e precisão a fim de minimizar os efeitos indesejáveis do
procedimento;
Realizar o procedimento com segurança utilizando os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI), seguindo as recomendações do POP
– 17 - Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho;
Identificar a não aceitabilidade das amostras em
não-conformidade;
Seguir as recomendações do presente manual.
3 - Campo de Aplicação:
1 - Diretoria do Laboratório
2 - Responsável Técnico
3 - Equipe Técnica
4 - Setor da Garantia da Qualidade
5 - Entidade Certificadora
4 - Referência:
4.1 – POP – 019 – Instruções aos Pacientes
4.2 – POP – 017 – Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho
5 - Terminologia, Definição e Símbolo:
Exame: É o conjunto de procedimentos pré-analíticos, analíticos e
pós-analíticos realizados nos pacientes e/ou em suas amostras e
aplicados a saúde humana.
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Material: É qualquer espécime biológico ou não, relacionado ao
paciente.
Amostra: Porção(ões) do material(is) destinado(s) ao exame.
Cadastro do Paciente: É o conjunto de dados que identifica o paciente,
suas amostras e os exames a serem realizados.
Mapa de Trabalho: É o sistema de informação originário do cadastro
do paciente, que objetiva definir os exames a serem realizados e
registrar os resultados.
Solicitação de exames: É a solicitação (pedido) para coleta e
realização de exames feita pelo médico responsável pelo atendimento
do paciente.
Anticoagulante: Substância química usada para evitar a coagulação
do sangue.
Anti-séptico: Substância usada para evitar o crescimento de
microrganismos e para prevenir a contaminação no ato da punção
venosa/arterial. Os mais comuns são:
- Álcool comercial à 70%;
- Álcool isopropílico ou álcool iodado.
Biossegurança: Instrumento utilizado para se evitar condições de
risco para o manipulador ou manipulado.
Plasma: Parte líquida do sangue coletado com anticoagulante É
separado por centrifugação.
Soro: Parte líquida do sangue após a formação do coágulo. É separado
por centrifugação.
Hemólise: Ruptura da membrana citoplasmática da hemácia, liberando
a hemoglobina e outros componentes internos para o soro ou plasma,
deixando o soro/plasma com aspecto avermelhado. A hemólise interfere
em diversos exames laboratoriais.
Lipemia: Condição em que há presença de quilomicrons (triglicerídeos
exógenos) no sangue de indivíduos que não fizeram um jejum adequado
ou o possuem em níveis aumentados no sangue. A amostra lipêmica pode
se apresentar turva ou leitosa, e interfere em diversos exames
laboratoriais.
Torniquete ou garrote: Meio usado para impedir, temporariamente, o
retorno venoso, e assim localizar o local a ser puncionado. Deve ser
higienizado com frequência.
Bandagens: Curativos ou blood stop.
Descarpack: Recipiente acondicionante de lixo descartável
contaminado.
Gelo: Disponível em material reciclado (bolsas com gel) para
resfriamento da amostra.
Tubos de coleta: Recipientes à vácuo com ou sem anticoagulante
específico.
Sistema de coleta à vácuo: Material adaptador para coleta em tubos
com vácuo.
Seringas: Material para coleta sem vácuo.
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6 - Descrição:
6.1 – Conceito de coleta:
A coleta de um material para exame laboratorial não se restringe ao
simples ato de colher, trata-se de processo muito mais abrangente que se
estende desde os vários fatores anteriores ao procedimento (preparo do
paciente, o uso de medicamentos, estado emocional, etc.), até a obtenção
e processamento da amostra para a sua utilização na realização do exame.
6.2 – Preenchimento correto de requisições:
O médico ao solicitar exames deve preencher a requisição de modo
completo (nome, sexo, idade do paciente, etc.) e fornecer ao laboratório
dados que permitam ao mesmo avaliar os resultados obtidos. De posse de tais
informações o laboratório poderá verificar a necessidade de repetir a
coleta/exame ou prosseguir investigando aproveitando o material já
colhido, não impondo posteriores sacrifícios ao paciente.
7 – Coleta de sangue
7.1 – Aspectos a serem considerados antes da coleta
7.1.1 – Relativos ao preparo do paciente
Uso de Medicamentos
É necessária a anotação do uso de medicamentos pelo
paciente. Algumas drogas elevam e outras diminuem o valor real
do exame. Distinguem-se duas modalidades de atuação dos
medicamentos atuação “in vivo” ou “in vitro”. O efeito ou
interferência é dose-dependente e varia também com a velocidade
de excreção dos mesmos.
Atuação “in vivo”: Trata-se de medicamentos que alteram os
valores dos exames por influírem no metabolismo do paciente que
os está usando. Exemplo: efeito hiperglicemiante dos
glicocorticóides - indivíduo em uso desses hormônios apresenta
altas concentrações de glicose no sangue.
Atuação “in vitro”: Medicamentos que exercem influência, já
fora do organismo, durante a realização do exame. Exemplo: o
uso de acido ascórbico (Vitamina C), por possuir ele
propriedade redutora, interfere nos métodos que usam a referida
propriedade para dosar glicose. No caso, o resultado estaria
falsamente elevado. Há medicamentos cuja ação leva a resultados
falsamente baixos.
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1 Por valores de referência entendemos uma faixa de valores de concentração
abrangendo 95% da população se ± 2 sd, que vai da menor para a maior concentração
encontrada na população não doente, quando na referida população uma substância
é dosada. É claro que o método empregado para avaliar o parâmetro em causa, na
população citada, tem que ser o mesmo e a quantidade de indivíduos da população
ter significado estatístico.
Dieta Prévia
A ingestão predominante de certos alimentos influencia nos
resultados de exames de laboratório. Exemplo: indivíduos com
dieta rica em proteínas apresentam concentrações maiores de
uréia no sangue. Pessoas obesas ao fazerem dieta hipocalórica
podem reduzir a concentração de triglicerídeos no soro em até
40%.
Depreende-se que ao interpretar certos exames é necessário
ter conhecimento da dieta prévia a que vinha o individuo em
questão se submetendo e até, em certos casos, imprescindível
é modificar ou padronizar a dieta anteriormente à solicitação
do exame. Caso típico é o da realização do TOTG (teste oral de
tolerância à glicose), também conhecido como curva glicêmica.
Para ser submetido a ele deve o paciente, nos 3 dias que
antecedem a prova, ingerir dieta contendo 150g de glicídios
aproximadamente.
Jejum
Toda vez que um exame for solicitado em caráter de não
urgência, é bastante aconselhável e muitas vezes indispensável
que o paciente faça jejum, isto é, que suspenda totalmente a
ingestão de todo e qualquer tipo de alimento por um determinado
período de tempo, cerca de 10 a 12 horas, durante o qual não
há, em geral, necessidade de restrição de água. Se a
determinação for somente de níveis glicêmicos, recomenda-se
jejum de 08 a 10 horas.
Este procedimento possibilita a comparação dos resultados
encontrados com os de valores de referência 1 (previamente
denominados valores normais) e a obtenção de soro ou plasma
límpidos, tecnicamente é imprescindível no trabalho
laboratorial
Padronização em relação ao ritmo circadiano
As colheitas de sangue realizadas na parte de manhã, após
o jejum (este é em sua maior parte noturno), introduzem uma
certa padronização em relação ao ritmo circadiano.
Padronização relativa à atividade física
Coletas efetuadas matinalmente geralmente seguem-se a uma
noite de repouso (excetuando-se, obviamente, os que para chegar
ao local de colheita tenham que enfrentar grandes distâncias,
trabalhadores noturnos, etc).
A atividade física nas horas que precedem o exame pode
alterar seus valores reais.
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Estado emocional
Pacientes submetidos ao stress irão, certamente, ter
resultados de certos exames modificados em função de secreção
hormonal alterada e até de variação da ventilação pulmonar.
Exemplos de exames invalidados por stress: TOTG (curva
glicêmica) e gasometria arterial.
Postura do Paciente
Diferentes posturas (deitado, em pé) do paciente podem
promover diferentes concentrações das mesmas substâncias no
sangue (ortostatismo). A ordem de grandeza destas alterações
pode variar em torno de 10% no caso da dosagem de proteínas e
de lipídios (colesterol e triglicerídeos).
7.1.2 – Relativos à amostra a ser obtida
Material para a punção (tubos a vácuo, seringas, etc.)
A coleta de sangue com um tubo a vácuo processa-se pelo
acoplamento dele a um dispositivo provido de duas agulhas, esse
dispositivo assemelha-se ao mandril (parte externa) de uma
seringa comum, portanto é oco e as duas agulhas estão fixadas,
em direções opostas, na parte que corresponde à extremidade da
seringa (“bico” da seringa). No momento da coleta uma das
agulhas é introduzida na veia que vai ser puncionada e a outra
perfura a tampa de borracha do tubo provido de vácuo e que
funciona como se fosse o êmbolo da seringa. Com o vácuo, o
sangue, uma vez puncionada a veia, fluirá para dentro do tubo.
Atualmente, a maior parte das coletas são feitas com os tubos
à vácuo, por dispensarem a preparação de seringas e de
recipientes para a coleta, por funcionarem como seringa e
recipiente para receber o sangue, por se evitar a transferência
do sangue de uma seringa para outro recipiente são reduzidas
as possibilidades de hemólise e a de contaminação do operador.
As coletas com seringa e agulha convencionais ficam
condicionadas às veias de acesso difícil.
Recipientes para receber o sangue
Antes da colheita o técnico já sabe, pelos exames
solicitados, se vai necessitar obter soro, plasma e/ou sangue
total.
Obtenção de soro: É obtido a partir de um sangue colhido sem
qualquer material que impeça a coagulação, isto é, sem um
anticoagulante. Dentro de minutos ocorrerá espontaneamente a
coagulação. Após determinado tempo (20 a 30 minutos) ocorrerá
o
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fenômeno da retração do coágulo e deste sairá um liquido límpido
de cor amarela característica que se denomina soro (não contem
as proteínas da coagulação que ficaram retidas no coagulo, não
tem fibrinogênio).
Obtenção de sangue total e de plasma: O sangue colhido com uma
substância que impeça a coagulação, um anticoagulante,
permanece líquido e recebe o nome de sangue total (células +
parte líquida). Se o sangue total for centrifugado, as células
sedimentarão e aparecerá um liquido sobrenadante que é
denominado plasma (o plasma, diferentemente do soro, ainda
contém as proteínas da coagulação).
Anticoagulantes
Os anticoagulantes mais comumente usados na colheita de
sangue para exames bioquímicos são:
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Identificação correta e imediata do material colhido
As estatísticas mostram que grande parte de erros
laboratoriais decorrem da troca de material, pois coletas e
exames de vários doentes estão sendo executados na mesma
ocasião.
Parece ser obvio, mais não é demais lembrar a importância
dos cuidados nesta fase.
Volume de sangue necessário
O volume de sangue a ser colhido dependerá do número de
exames a serem executados e a necessidade de sua repetição.
7.2 – Aspectos a serem considerados durante a coleta
7.2.1 – Escolha do local a ser puncionado
Uso de sangue venoso, capilar ou arterial
Por ser, geralmente, de fácil obtenção o sangue venoso é
o mais comumente empregado para exames bioquímicos. As veias
da fossa cubital são de modo geral as melhoras para a flebotomia
(punção venosa). Outras poderão ser utilizadas em situações
especiais. Em pacientes diabéticos (Diabetes mellitus) é
contra-indicada a colheita de sangue em veias do membro
inferior.
O sangue capilar pode substituir o venoso em certos casos,
isto é, em recém-nascidos e crianças pequenas ou em adultos com
veias muito difíceis. É também prática corrente o uso de sangue
capilar para a determinação da glicemia no controle de
pacientes diabéticos. A composição do sangue capilar é
considerada idêntica ao do sangue venoso, exceção feita, na
prática, à concentração da glicose, que é superior no sangue
capilar. A obtenção do sangue capilar é feita com o auxílio de
uma lanceta pelo que atualmente se chama punção de pele. Os
locais mais usados, no adulto e em crianças maiores, são a polpa
digital e o lobo da orelha. Em recém-nascidos e em crianças
menores, o local de escolha é o calcanhar, neles deve-se ter
o cuidado para que a lanceta não atinja o calcâneo (há uma
conduta especial para isto), esta precaução evita risco de
osteomielite. Na colheita de um sangue capilar, a primeira gota
deve ser desprezada, assim como manobras para espremer a pele
não devem ser praticadas (para não misturar o sangue capilar
com o liquido intersticial).
O uso de sangue arterial é praticamente reservado à
gasometria arterial. A punção da artéria é mais dolorosa e
requer pessoal mais habilitado em ambiente hospitalar.
Realiza-se sem o uso do garrote e a artéria é identificada pela
pulsação e espessura da parede. As artérias preferidas devem
ser em ordem: radial,
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braquial e femoral. Após uma punção arterial deve ser aplicada
uma pressão firme no local por pelo menos 5 minutos para
minimizar o sangramento.
7.2.2 – Antissepsia
Deve ser feita antes de qualquer colheita de sangue quer
seja venoso, capilar ou arterial.
O operador deve, após ter lavado as mãos, limpar
rigorosamente o local a ser puncionado com álcool iodado. No
caso de flebotomia, a veia a ser puncionada deve apenas ser
palpada antes da assepsia e o local a ser puncionado deve ficar
seco (o álcool deve ter evaporado).
7.2.3 – Garroteamento
Este tópico foi destacado porque o garroteamento é usado
na obtenção de sangue para a maior parte dos exames
laboratoriais, uma vez que se trabalha principalmente com
sangue venoso e a colheita deste exige o emprego dessa prática
com o objetivo de ao distender as veias, facilitar, ou mesmo
possibilitar a punção. Para garrotear usam-se tubos de borracha
ou elásticos adequados, ou sistemas providos de velcro.
O garroteamento não deve ser feito por tempo superior a um
minuto.
7.2.4 – Hemólise
Quando a técnica da coleta de sangue não é bem conduzida
pode levar a um inconveniente – o da hemólise – com passagem
do conteúdo das hemácias para o líquido extracelular
(vascular).
A separação do soro ou do plasma de um sangue em que o
referido fenômeno tenha ocorrido mostrará o que se chama soro
hemolisado, ou plasma hemolisado, visível à simples inspeção
da cor do material; esta que normalmente seria amarela
(ausência de hemólise) passa a ser rósea (hemólise moderada),
indo até ao vermelho (hemólise acentuada).
Para se prevenir o aparecimento da hemólise proveniente do
procedimento da coleta deve-se evitar manobras violentas com
o sangue, tais como sacudir o recipiente que contém o sangue
para misturá-lo com o anticoagulante, forçar a passagem dele
pela agulha ao transferi-lo da seringa para o recipiente
empurrando fortemente o êmbolo (o correto é retirar a agulha
para então proceder a transferência empurrando o êmbolo da
seringa com cuidado), não deixar que o sangue entre em contato
com líquidos (secar bem o local em que foi feita a antissepsia
e não usar material molhado).
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Uma vez ocorrida a hemólise ela irá provocar:
Diminuição da concentração de constituintes que existem
em menor quantidade nos eritrócitos do que no plasma (ou
soro), há diluição deles por saída de água das células.
Aumento da concentração das substâncias que são mais
abundantes nas hemácias do que no plasma (ou soro), há
saída delas do interior das células.
Modificação da cor do plasma ou soro por escape da
hemoglobina das hemácias; a cor dessa proteína vai
interferir com a realização dos métodos colorimétricos
empregados.
Exemplo clássico de um exame que não pode ser executado
em material hemolisado é o da determinação do potássio
sérico. Este íon existe em concentração muito superior
dentro das células e a alteração do resultado em presença
de hemólise é grande e imprevisível.
7.2.5 - Proteção do operador
Recomenda-se o uso de luvas não só para a colheita de sangue,
mas também para o manuseio dele durante todo o processamento
no laboratório. O uso de jaleco, sapatos fechados e cabelos
presos, é obrigatório.
7.3 – Procedimento de coleta de sangue (passo a passo):
Cadastrar os dados do paciente e os exames solicitados no
sistema informatizado, frente apresentação da solicitação
médica;
Gerar a etiqueta de identificação;
Fazer a seleção do material a ser utilizado (escolha dos
tubos);
Calçar as luvas (EPI);
Garrotear e escolher a veia a ser puncionada;
Realizar a antissepsia com álcool a 70% em movimentos
circulares do centro para a periferia;
Deixar a pele secar. Não tocar na pele após a higiene do
local;
Puncionar a veia com o bisel da agulha para cima, evitando
a mobilidade excessiva, em ângulo de aproximadamente 45o em
relação à pele (se a veia for muito fina ou o paciente obeso,
recomenda-se o uso de agulha mais fina);
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Retire o garrote;
Se não houver fluxo de sangue pela agulha, mover
delicadamente para trás e para frente, até que o fluxo ocorra,
sempre cuidando para o bem estar do paciente;
Se estiver utilizando sistema à vácuo, force o tubo para
perfurar a rolha de borracha e deixar que o sangue flua até que
a pressão negativa se acabe;
Remover o tubo de dentro do suporte e inserir outro se
necessário (repetir os mesmos procedimentos de preenchimento);
Após o procedimento de coleta, deve-se retirar
delicadamente a agulha e então aplicar pressão com pedaço de
algodão ou gaze esterilizada por aproximadamente 2 minutos ou
até que o sangramento cesse (solicitar que o paciente fique com
o braço esticado para evitar o extravasamento de sangue e
possíveis hematomas locais);
Em seguida colocar a bandagem;
Desprezar o material utilizado e os algodões em recipiente
próprio para descarte de material contaminado.
7.3.1 – Imprevistos que podem ocorrer
Durante o procedimento podem ocorrer desmaios, neste caso,
deitar o paciente e afrouxar a roupa. Observar a frequência
respiratória e pulsação. Tentar acordá-lo com vapores de amônia
ou álcool, se não responder com tosse, providenciar assistência
médica.
7.3.2 – Procedimentos que podem ser realizados durante a coleta
Esfregaço: Em uma lâmina limpa e seca, colocar uma gotícula
de sangue sem anticoagulante e com o auxílio de um extensor,
distender o material.
Prova do laço: colocar o garrote durante 5 minutos no braço
do paciente, suspender o braço ao soltar o garrote. Observar
se há a formação de petéquias em local pré-visualizado.
Tempo de sangramento: Realizar a assepsia no local da
punção. Esperar secar e fazer uma pequena punção com lanceta
(geralmente no lobo da orelha ou dedo anular). Dar partida
ao cronômetro simultaneamente. Remover o sangue do
ferimento delicadamente com papel de filtro, sem exercer
pressão, a cada 15 segundos. Quando o fluxo sanguíneo
cessar, interromper a contagem do cronômetro e anotar o
tempo decorrido.
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Tempo de coagulação: Separar dois tubos sem anticoagulante
e colher 3 mL de sangue venoso com seringa. Colocar 2 mL no
primeiro tubo e 1 mL no segundo. Contar o tempo após encher
o segundo tubo. A cronometragem e o teste terminam quando
o segundo tubo estiver coagulado. Anotar o tempo decorrido.
8 – Coleta de urina
8.1 – Aspectos a serem considerados antes da coleta
8.1.1 – Relativos ao preparo do paciente
Uso de Medicamentos
As mesmas recomendações feitas para a coleta de sangue
servem para coleta de urina.
Dieta Prévia
A ingestão predominante de certos alimentos influencia nos
resultados de exames de laboratório. Alguns testes podem exigir
dieta prévia.
Jejum, ritmo circadiano, atividade física
Não há necessidade de jejum, mas evita-se a coleta após
grandes refeições. Amostras isoladas podem ser coletadas em
qualquer horário. Evitar atividades físicas previamente à
realização dos exames.
Higiene da genitália
É importante a higiene da genitália externa com água e
sabão. Esta medida visa diminuir a passagem de bactérias para
a urina.
8.1.2 – Relativos à amostra a ser obtida
Material para a coleta
Os frascos para coleta de urina devem ser descartáveis,
estéreis, com tampa e vedação eficientes. Os frascos para
coleta de urina de 24 horas devem estar rigorosamente limpos.
Preferencialmente devem ser fornecidos pelo laboratório.
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8.2 – Aspectos a serem considerados durante a coleta
8.2.1 – Coleta de amostra isolada de urina
É utilizada para a realização de um EAS, isto é, para a
pesquisa de elementos anormais e sedimentoscopia.
Por elementos anormais entende-se a presença, na urina, de
substancias que não são encontradas em indivíduos normais
(exemplos: glicose, proteínas) quando as referidas substâncias
são pesquisadas pelos métodos de rotina. Deve-se entender que
esse exame só vai informar se estão ou não presentes essas
substâncias, sendo uma análise qualitativa, porque não fornece
o resultado em massa/volume (concentração).
A sendimentoscopia é o exame microscópico do sedimento de
uma urina; o sedimento é obtido por centrifugação da amostra
e obedece as normas de BPLC. O exame do sedimento urinário exige
urina recentemente emitida.
O EAS é mais comumente realizado com a colheita da primeira
urina da manhã (mais concentrada). Pode, entretanto, o EAS ser
feito, aleatoriamente, em qualquer amostra de urina durante o
dia.
Para este exame o paciente deve ser instruído sobre a
higiene da genitália e procedimentos de coleta por escrito e
verbalmente.
8.2.2 – Coleta de toda a urina de 24 horas (nictêmero)
Há exames de urina em que se quer determinar a quantidade
de uma substância que é excretada (ex.: hormônios, proteínas).
Como durante o nictêmero, há grandes variações de excreção, é
importante executar o exame em uma urina obtida por mistura de
todas as urinas de todas as micções das 24 horas.
Para esta colheita deve o paciente ser instruído a desprezar
a primeira urina do dia, anotar a hora e começar a recolher todo
o volume de urina de todas as micções até a mesma hora do dia
seguinte. A primeira urina do dia em que se inicia a colheita
é uma urina que já está na bexiga e representa uma amostra das
24 horas anteriores, por isto é desprezada.
É indispensável colocar toda a urina que for sendo recolhida
ao longo das 24 horas, na porta da geladeira, protegida da luz,
para preservação do material.
Os resultados dos exames realizados em urina de 24 horas
são dados em massa/24h. Diferentemente da pesquisa de elementos
anormais, é realizada uma dosagem, há uma quantificação,
portanto trata-se de uma análise quantitativa.
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8.2.3 – Identificação correta e imediata do material colhido
O que foi dito relativamente à identificação de amostras
na coleta de sangue aplica-se integralmente à de urina.
Deve se prestar atenção especial em material previamente
coletado pelo paciente, se estão dentro dos critérios de
aceitabilidade.
8.3 – Aspectos a serem considerados após a coleta – preservação da
amostra:
8.3.1 – Tempo decorrido entre a coleta e a realização do exame
De modo ideal todos os exames devem ser realizados
imediatamente após a coleta. Sendo isto impraticável cabe
reconhecer a que variações pode levar a demora na execução de
cada exame em particular, bem como as providências indicadas
para minorar esta variação. Só para citar, quando o exame
microscópico do sedimento urinário não é efetuado
imediatamente após a emissão da urina a amostra deve ser
guardada em geladeira.
9 – Coleta de Fezes
9.1 - Procedimento básico
Colher fezes em recipiente limpo de boca larga, tomando cuidado
de não contaminar as fezes com a urina ou água do vaso sanitário.
Se for observada a presença de muco ou sangue, colher também esta
porção "feia" das fezes, sendo muito importante para análise. Tampar
bem o frasco e identificar com seu nome completo e encaminhar ao
laboratório.
9.2 - Tipos de exames de Fezes
9.2.1 - Exame parasitológico simples
Utilizar o frasco fornecido pelo laboratório gratuitamente
com instruções específicas por escrito. Terminada a coleta
encaminhar ao laboratório sem refrigerar. Se for um posto de
coleta, manter refrigerado até o transporte ou utilizar frasco
com conservante.
9.2.2 - Exame parasitológico com conservante (MIF)
Utilizar o kit fornecido pelo laboratório gratuitamente com
instruções específicas a seguir:
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Código:
Anexo 8.1
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14 de 28
Para este exame é necessário a coleta de 3 amostras de fezes
em dias alternados, utilizar o mesmo recipiente com conservante
retirado no laboratório para as coletas.
Terminada a coleta encaminhar ao laboratório no máximo em
24 horas sem refrigerar.
9.2.3 - Exame parasitológico seriado
Para este exame é necessário a coleta de 3 amostras de fezes
em dias alternados, em frasco sem conservante, retirado no
laboratório. A cada coleta encaminhar a amostra ao laboratório
em até 2 horas em temperatura ambiente ou no máximo 14 horas
se refrigerada.
9.2.4 – Cultura de fezes
Seguir o procedimento básico de coleta de fezes. Após a
coleta, encaminhar ao laboratório em até 3 horas, se em
temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada.
Caso esteja usando antibióticos, esperar 7 dias após o
término do medicamento para colher as fezes. Caso seja
necessário o uso de laxantes, são permitidos apenas os à base
de sulfato de magnésio. Consulte seu médico.
9.2.5 – Crianças muito pequenas
Não utilizar as fezes da fralda quando estiverem diarréicas
ou líquidas, solicitar coletores infantis caso necessário.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
Código:
Anexo 8.1
Manual de Coleta de Material Biológico Folha:
16 de 28
No caso de fezes consistentes, coletar quantidade
suficiente e encaminhar ao laboratório em até 3 horas se em
temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada.
10 - Transporte, contaminação e decomposição do material a ser analisado
Muitas amostras têm que ser transportadas do local de coleta até o
laboratório, o que deve ser feito em condições recomendadas para cada exame.
Exemplificando, o sangue colhido para gasometria arterial deve ser
transportado em gelo.
A contaminação de uma amostra pode ser bacteriana ou por substância
estranha a ela. Convém sempre manter os recipientes que contem o material
a analisar tampados (evita-se também a evaporação) e muitas vezes em
geladeira. Essas medidas auxiliam a prevenir contaminação. No caso de
cultura de urina, o ideal é que as amostras sejam semeadas nos postos de
coleta, antes do transporte.
A decomposição da substância que se está querendo dosar pode ocorrer
por uma serie de motivos: exposição ao ar, à luz, a temperaturas
inadequadas, contato do soro com as células (consumo da glicose sanguínea),
etc. É lógico que resultarão valores falsos.
É fundamental separar o mais rapidamente possível o soro ou plasma,
isto é, não deixa-los entrar em contato com as hemácias, ou minimizar estes
efeitos no transporte, mantendo o material refrigerado, fazendo uso de
inibidores da via glicolítica (fluoreto de sódio) e utilizando tubos com
gel separador.
Maiores informações constam do POP – 16 - Transporte do Material
Biológico.
11 – Biossegurança
Vide POP – 017 – Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho
12 – Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistema de Gestão da Qualidade
– Requisitos. NBR ISO 9001:2008.Rio de Janeiro, 2008.
BONINI, P.; PLEBANI, M.; CERRIOTI, F. RUBBOLI, F. Errors in laboratory
medicine. Clin Chem. 48(5): 691–698, 2002.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR 32 - SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_32.pdf [21
junho 2009].
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D.E. (Eds) - Tietz Textbook of Clinical
Chemistry and Molecular Diagnostics. 5th edition. Elsevier Saunders, St
Louis, 2006.
CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE (CLSI/ NCCLS). Tubes and
Additives for Venous Blood Specimen Collection; Approved Standard-Fifth
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Código:
Anexo 8.1
Manual de Coleta de Material Biológico Folha:
3 de 28
Edition. CLSI/NCCLS document H1-A5 Vol.23 Nº33 (Replaces H1-A4 Vol.16
Nº13).Wayne, PA USA:NCCLS, 2003.
CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE(CLSI/ NCCLS). Procedures for
the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipuncture; Approved
Standard - Sixth Edition. CLSI/NCCLS document H3-A6 Vol.27 Nº26 (Replaces
H3-A5 Vol.23 32). Wayne, PA USA:NCCLS, 2008.
CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE(CLSI/ NCCLS).– Procedures for
the Collection of Arterial Blood Specimens; Approved Standard-Fourth
Edition. CLSI/NCCLS document H11-A4 Vol.24 Nº28 (Replaces H11-A3 Vol.19
Nº8).Wayne,PA USA:NCCLS, 2004.
DUBOWSKI, K.M.; ESSARY, N.A. Contamination of blood specimens for alcohol
analysis during collection. Abst Rev Alchol Driving. 4:3-7, 1983.
ERNEST, D. Four indefensible phlebotomy errors. J Healthcare Risk Mgmnt.
18(2):41-45,1998.
GUDER, W. G., et al. Samples: From the Patient to the laboratory. The impact
of preanalytical variables on the quality of laboratory results. Darmstadt,
Cit Verlag GMBH, 2nd ed., 2001.
GUIDI, G.C., et al. Venous blood stasis during venipuncture influences
routine hematologic testing. Clin Chem 2006. 52(Suppl):A24-A25.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 6710.2 / 2002-
Single-use containers for human venous blood specimen collection.
[revision of first edition(6710:1995)].
KALLNER, A; MANELL, P.; JOHANSSON, S. Drugs Interference and Effects in
Clinical Chemistry – 3rd ed., Ab Realtryck, Stockholm, 1984.
LIMA-OLIVEIRA, G.S., et al. The effects of tourniquet application vs.
subcutaneous tissue transilluminator device in blood sample collection on
hematological parameters. Clin Chem. 53(Suplement 6):A123, 2007.
LIPPI, G.; BASSI, A.; BROCCO, G.; MONTAGNANA, M.; SALVAGNO, G.L.; GUIDI,
G.C. Preanalytic error tracking in a laboratory medicine department:
results of a 1- year experience. Clin Chem. 52(7):1442-1443, 2006.
McCALL, R. E.; TANKERSLEY, C. M. Phlebotomy Essentials. Philadelphia,
Lippincott Williams & Wilkins, 3rd ed., 2003.
McPHERSON R. A. and PINCUS, M. R. HENRY’S, Clinical Diagnosis and Management
by Laboratory Methods, Saunders Elsevier 21st ed 2007.
MENDES, M.E.; GARTNER, M.T.; SUMITA, N.M.; SÁNCHEZ, P.B. Gestão por
processos no Laboratório Clínico – Uma abordagem prática.1º ed., EPR
Editora, São Paulo, SP, 2007.
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Código:
Anexo 8.1
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17 de 28
ONO, T.; KITABUCHI, K.; TAKEHARA, M.; SHIIBA, M.; HAYAMI, K. Serum
constituints analyses: effect of duration and temperture of storage of
clotted blood. Clin Chem. 27:35-38,1981.
PLEBANI, M. Errors in Clinical Laboratories or Errors in Laboratory
Medicine. Clin Chem Lab Med. 44(6): 750-759, 2006.
RICO´S, C. Quality indicators and specifications for the extra-analytical
phases in Clinical laboratory management. Clin Chem Lab Med. 42(6):578–582,
2004.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIACLÍNICA/MEDICINALABORATORIAL. Programa
para Acreditação de Laboratórios Clínicos – PALC. Norma PALC Versão 2007.
Disponível em: http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/
320070815172544.pdf [21 junho 2009].
YOUNG, D. S. (ed) - Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests. 4th
edition, AACC Press, Washington, 1995.
YOUNG, D. S. (ed) - Effects of Preanalytical Variables on Clinical
Laboratory Tests. 2nd edition, AACC Press, Washington, 1997.
YOUNG, D. S.; BERMES, E. W. Specimen collection and processing sources of
biological variation. In: Burtis, C.A.; Ashwood, E.R., ed. Tietz textbook
of clinical chemistry. Philadelphia, W.B. Saunders Company, 3rd. ed., 1999.
p. 42-72.
13 – Relação de exames e informações relevantes
NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Ácido Fólico Folato 8 a 10h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
Ácido Úrico Uricemia, Urato 8h Vermelha
ou amarela
Soro Bioquímica
Ácido Úrico
Urinário
Uricosúria, Urato Urina de 24h Frasco
limpo
Urina Bioquímica
Ácido Valpróico Valproato de Sódio 4h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
Ácido
Vanil-Mandélico
VMA (Ácido
3-metoxi-4-hidroximandéli
co)
Urina de 24h + 10 mL
de HCl 6N + Dieta
prévia
Frasco
limpo
Urina (3
dias)
Especial
ACTH Hormônio
Adrenocorticotrófico
6h Roxo Plasma (EDTA) Hormônios
ADA Adenosina de Amilase 4h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
Albumina ALB 6h Vermelha
ou amarela
Soro Bioquímica
Aldolase - 8h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
Aldosterona ALD, Mineralocorticóide 8h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
Aldosterona
Urinária
ALD, Mineralocorticóide Urina de 24h Frasco
limpo
Urina Especial
Alfa-1-
Antitripsina
AAT Urina de 24h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
Alfa-1-
Glicoproteína Àcida
Mucoproteína orosomucóide 4h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
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Anexo 8.1
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Alfa-fetoproteína AFP 4h Vermelha
ou amarela
Soro Especial
NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Amilase AMI, Amilasemia,
alfa-amilase
6h Vermelha
ou amarela
Soro Bioquímica
Amilase Urinária Amilasúria Urina de 24h Frasco
limpo Urina Bioquímica
AMP Cíclico Adenosina Monofosfato,
AMPc
Urina de 24h + 10 mL
de HCl 6N
Frasco
limpo Urina Especial
Anal Swab (Pesquisa
de Enterobios)
Esfregaço Anal, Esfregaço
Peri-Anal, Pesquisa de
Oxiúros
Swab
-
- Parasitologia
Anatomopatológico Exame de Peça Cirúrgica,
Histopatológico
-
-
-
Anatomia
Patológica
Androstenediona ∆4, delta 4 10 a 12h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Antibiograma Teste de Sensibilidade a
Antibióticos - - - Microbiologia
Anticorpos
Cardiolipina
ACA, ACL, Anticorpos
Fosfolipídeos 8h
Vermelha
ou amarela
Plasma ou
Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-centrômero - 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-citoplasma ANCA 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos Anti-DNA
Anti-ds-DNA, n-DNA,
Anticorpos Contra Fita
Dupla do DNA
8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Epstein-BAAR
IGG e IGM
- 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-esteptolisina ASLO, ASO 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Fígado - 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Gliadino
Pesquisa de Anticorpos
Anti-Gluten 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Glomérulo
Anticorpos Anti-Membrana
Basal 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Ilhotas de
Langerhans
Anticorpos anti-Ilhota,
Anti-pâncreas 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Insulina IAA 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos Anti-JO-1 TRNA Histidil Sintetase 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
anti-microssomais
AAM, Anticorpos
anti-Microssômico
Tireóideo
8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
anti-mitocôndrio
AMA, Anticorpos
anti-mitocondrial 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
anti-músculo
estriado
AME, Anticorpos
anti-músculo esquelético 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
anti-músculo liso
AML, Anti-Hepatite
Crônica Ativa 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Nucleares FAN 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Peroxidase Anti-TPO 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
anti-plaquetário Anti-trombócitos 6h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
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19 de 28
NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Anticorpos
Anti-Receptor de TSH
TRAB, Anticorpos
Anti-TSH 6h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos Anti-SCI-70
Anti-Escleroderma,
Esclerose Sistêmica
Progressiva
6h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anticorpos
Anti-Tireoglobulina
AAT, Anticorpos
Anti-tireóide 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-HAV
Anticorpos contra Vírus
da Hepatite A – IGG ou
IGM
8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-HBC
Anticorpos contra
Antígeno C da Hepatite
B, Anti-HBC – IGG ou IGM
8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-HBE Anticorpos contra
Antígeno E da Hepatite B 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-HBS
Anticorpos contra
Antígeno de Superfície
da Hepatite B
8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-HCV Anticorpos contra Vírus
da Hepatite C 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-HIV Sorologia para HIV, AIDS 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-Lúpico(LA)
Anticorpos
Anticoagulante
Circulante
8h Azul Plasma
(Citrato) Imunologia
Anti-RNP Anti-ENA 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-Sm Anti-ENA 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-SSA(RO) Anticorpos de Sjogreen 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Anti-SSB(LA) Anticorpos de Sjogreen 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Apolipoproteína A APO A 12 a 14h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Apolipoproteína B APO B 12 a 14h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Aspergillus Sorologia - 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Bacterioscopia GRAM - - - Microbiologia
BAAR
Pesquisa de Bacilo
Álcool-Ácido
Resistente, Pesquisa de
BK
- - - Microbiologia
Bence-Jones, proteína Pesquisa de cadeias das
Imunoglobulinas
Urina de 24h Frasco
limpo
Urina Especial
Beta-2-microglobulina B-2-microglobulina 8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Beta-HCG BHCG 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Bicarbonato NaHCO3, reserva alcalina 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Bilirrubina Total e
Frações
BT, BD, BI; Bilirrubina
Direta e Indireta 8h
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Brucelose - 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
CA-125 Antígeno 125, Antígeno
de Carboidrato 125 6h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
CA-15.3
Antígeno MCA, Marcador
Tumoral contra Câncer de
mama
8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
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CA-19.9 Marcador Tumoral contra
Câncer de Pâncreas 6h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
CA-50 - 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
CA-72-4 Marcador Tumoral contra
Câncer de Gástrico 6h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Cálcio Ca, Calcemia 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Cálcio Ionizável Cálcio Iônico, Cálcio
Difusível, Cálcio Livre 4h
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Cálcio Urinário Cálciúria Urina de 24h Frasco
limpo Urina Bioquímica
Calcitonina Tireocalcitonina, HCT 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Capacidade Total de
Ligação de Ferro
TIBC, Capacidade de
Combinação do Ferro,
Transferrina
8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Carbamazepina Tegratol, Gardenal 4h Vermelha
ou amarela Soro Especial
Catecolaminas
Plasmáticas - 8h Verde
Plasma
Heparinizado Especial
Catecolaminas Epinefrina ou
Adrenalina Urina de 24h
Frasco
limpo Urina Especial
Caxumba – IGG e IGM MUMPS, Parotidite 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Células LE
Células de Hargraves,
Células de Lupus
Eritematoso
- Vermelha
ou amarela Coágulo Hematologia
Ceruloplasmina Cobre oxidase 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Chagas Trypanossoma cruzi,
machado guerreiro 8h
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Citomegalovirus CMV IGG e IGM 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Clamídia IGG e IGM 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Cloro Cl, Cloreto 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Colesterol Colesterol Total 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Colesterol HDL HDL 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Colesterol LDL LDL 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Colesterol VLDL VLDL 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Colinesterase Pseudocolinesterase 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Colpocitologia Papanicolau, Citologia
Hormonal, Preventivo - - Esfregaço
Anatomia
Patológica
Complemento C3 C3 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
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21 de 28
NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Complemento C4 C4 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Complemento Total CH50 8h Vermelha
ou amarela
Soro ou
Plasma
Congelado
Imunologia
Coagulograma - Não Obrigatório Azul Sangue
Citratado Hematologia
Coombs Direto Pesquisa de sensibilização
eritrocitária Não Obrigatório Roxo Sangue EDTA Hematologia
Coombs Indireto Aglutininas anti-RH Não Obrigatório Roxo Sangue EDTA Hematologia
Contagem de plaquetas - Não Obrigatório Roxo Sangue EDTA Hematologia
Coprologia Funcional Prova de digestão
alimentar Dieta de 3 dias
Frasco
Limpo Fezes Parasitologia
Coprocultura Cultura de fezes - Frasco
estéril Fezes Microbiologia
Corpos cetônicos Cetonúria - Frasco
Limpo Urina Uroanálise
Cortisol Hidrocortisona composto 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Cortisol Urinário - Urina de 24h Frasco
Limpo Urina Imunologia
Creatinina CREA 8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Creatinina Urinária CREU Urina de 24h Frasco
Limpo Urina Bioquímica
Clearance Creatinina Depuração de creatinina Urina de 24h + 8h
Frasco
Limpo +
Vermelha
ou amarela
Soro e Urina Bioquímica
CPK
CK, CK-total,
Creatinoquinase,
Creatinofosfofrutoquinase
8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
CK-MB Isoenzima MB,
Creatinoquinase fração MB 8h
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Crioaglutinina Crioglobulina 6h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Criptococose – IGG e
IGM
Anticorpos contra
Cryptococcus neoformans 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Cultura para BK Cultura para tuberculose - Frasco
estéril Escarro Microbiologia
Cultura para Fungos Micológico - Frasco
estéril Raspado Micologia
Cultura para
Secreções Cultura microbiológica -
Frasco
estéril Diversos Microbiologia
Curva de Insulina -
0, 30, 60, 90,
120, 180 e 240
segundos
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Curva Glicêmica TOTG, Glicemia
pós-sobrecarga 8 a 10h
Vermelha,
Amarela ou
Cinza
Soro ou
Plasma
fuoretado
Bioquímica
Dengue IGG e IGM Pesquisa de anticorpos
contra Dengue
6h Vermelha
ou amarela
Soro Imunologia
Densidade Urinária - - Frasco
limpo Urina Uroanálise
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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Desidrogenase lática LDH 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
DHEA Dehidroepiandrosterona 6h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Diazepan +
metabólitos Valium, kiatril 8h
Vermelha
ou amarela Soro Especial
Digoxina Dosagem de digitálicos 8h Vermelha
ou amarela Soro Especial
Diihidrotestosterona DHT 10 a 12h Vermelha
ou amarela
Soro
congelado Hormônios
Doença de Chagas Hemaglutinação, Machado
Guerreiro 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
EAS Elementos Anormais e
Sedimentos Urina recente
Frasco
Limpo Urina Uroanálise
Eletroforese de
Hemoglobina
Pesquisa de
hemoglobinopatias 4h Roxo
Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Eletroforese de
Proteínas Proteinograma 4h Roxo
Sangue Total
(EDTA) Bioquímica
Eletrólitos Cloro, Sódio, Potássio 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Enzima Conversora de
Angiotensina ECA 4h Roxo
Sangue Total
(EDTA) Especial
Eritrograma Série vermelha 4h Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Eritropoietina - 4h Vermelha
ou amarela Soro Especial
Espermograma - 5 dias
abstinência
Frasco
limpo Esperma Especial
Espermocultura - Higiene genitália Frasco
Estéril Esperma Especial
Esquistossomose Schistossoma mansoni 4h Vermelha
ou amarela Soro Especial
Estradiol E2, Estrogênio 8h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Estriol E3, Estriol não conjugado 8h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Estriol Urinário E3 urinário Urina de 24h Frasco
limpo Urina Hormônios
Estrogênio totais E1 + E2 + E3 8h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Estrona E1 8h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
FAN Fator anti-nuclear 6h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Falcilização das
Hemácias Teste de afoiçamento 6h Roxo
Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Fator DV Variante DU Não obrigatório Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Fator Reumatóide Prova do látex 6h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Fator RH Tipagem sanguínea Não obrigatório Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Fenitoína Hidantoína 6h Vermelha
ou amarela Soro Especial
Fenobarbital Barbital 6h Vermelha
ou amarela Soro Especial
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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Ferro Fe 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Ferritina - 6h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Fibrinogênio - 6h Azul
Plasma
Citratado
(congelado)
Hematologia
Fosfatase ácida total
e prostática FAc 6h
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Fosfatase Alcalina FAL 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Fósforo Fosfato 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Fósforo Urinário Fosfatúria Urina de 24h
acidificada
Frasco
Limpo Urina Bioquímica
Frutosamina Proteínas glicadas 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
FSH Hormônio folículo
Estimulante 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Gama GT GGT, Gama Glutamil
Transferase 6h
Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Gasometria Gasometria de
Sigzard-Andersen Não obrigatório Verde
Sangue Total
Venoso ou
Arterial
Bioquímica/
Hematologia
Gastrina - 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
GH Hormônio do crescimento,
somatotropina 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Glicose Glicemia 8 a 10h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Glicose pós-prandial - Dieta Cinza Plasma
fluoretado Bioquímica
G6PD Glicose-6-P-Desodrogenase 4h Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Glicosúria Glicosúria de 24h,
glicosúria fracionada Urina de 24h
Frasco
limpo Urina Bioquímica
Gordura Fecal - Dieta Frasco
limpo Fezes Parasitologia
Grupo Sanguíneo Sistema ABO, Tipagem
sanguínea Não obrigatório Roxo
Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Haptoglobulina - 4h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
HBeAg Antígeno E da Hepatite B 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
HBsAg HAA, Antígeno Austrália,
AAU 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Helicobacter IGG e
IGM
Sorologia para
Helicobacter pylori 8h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hemácias e Leucócitos
nas fezes - Fezes recentes
Frasco
limpo Fezes Parasitologia
Hematócrito Ht Não obrigatório Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Hematozoários Pesquisa de parasitos
sanguíneos Não obrigatório Roxo
Sangue Total
(EDTA)
Hematologia/
Parasitologia
Hemocultuta Cultura de Sangue Não obrigatório Roxo Sangue Total
(EDTA) Microbiologia
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL CENTRAL ARISTARCHO PESSOA – HCAP
SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA
ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA.
MANUAL DE INSTRUÇÕES
Código:
Anexo 8.1
Manual de Coleta de Material Biológico Folha:
24 de 28
NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Hemoglobina A2 HbA2, Talassemia 4h Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Hemoglobina glicada HbG, HbA1C 4h Roxo Sangue Total
(EDTA) Bioquímica
Hemograma - Não obrigatório Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Hemossedimentação VHS Não obrigatório Roxo Sangue Total
(EDTA) Hematologia
Hepatograma Provas de função hepática 8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Herpes – IGG e IGM Sorologia para Herpesvirus 6h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite A - HAV Anti-HAV IGG e IGM 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite B - HBC Anti-HBC IGM e total, 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite B - HBE Anti-HBE total 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite B - HBS Anti-HBS 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
HBV-DNA PCR vírus da Hepatite B 4h Vermelha
ou amarela
Soro sem
hemólise e
estéril
Imunologia
Hepatite B - HBEAg Antígeno HBE 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite B - HBSAg Antígeno Austrália 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite C - HCV HCV 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite C - PCR Quantitativo 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite C -
Genotipagem PCR-Genotipagem 4h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite D Anti-HDV 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite D - Antígeno Antígeno delta - HDV 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hepatite E - 4h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Hidroxiprolina total Hidroxiprolinúria Urina de 24h Fraco
limpo Urina Bioquímica
Histoplasmose Histoplasma sp 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
HIV RNA Quantitativo Carga Viral 8h Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
HLA – B27 - 4h Roxo Sangue total
(EDTA) Imunologia
Homocisteína - 4h Roxo Sangue total
(EDTA) Bioquímica
Hormônio
Adrenocorticotrófico ACTH 4h Roxo
Sangue total
(EDTA) Hormônios
Hormônio Lactogênico HPL 4h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Hormônio
Luteinizante LH 8h
Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Hormônio
Patarireoidiano PTH 8h
Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Hormônio
Tireoestimulante TSH 8h
Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Imunocomplexos
circulantes Complexos Imunes 4h
Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Imunoeletroforese Eletroforese da fração
gama 8h
Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Imunoglobulinas (A, G
e M) IgA, IgG, IgM 6h
Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Imunoglobulinas E IgE 8h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
Insulina - 8h Vermelha
ou amarela Soro Hormônios
LP(a) Lipoproteína A 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
LDL oxidada - 12h Verde Soro
heparinizado Bioquímica
LDL peroxidase LDL-PX 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Leptospirose IGG e IGM 8h Vermelha
ou amarela Soro Especial
Leucograma Série branca Não obrigatório Roxo Sangue total
(EDTA) Hematologia
Linfócitos CD4/CD8 Contagem tipagem 4h Roxo Sangue total
(EDTA)
Imunohematolo
gia
Linfócito B CD19 4h Roxo Sangue total
(EDTA)
Imunohematolo
gia
Linfócito T TIMO Dependentes 4h Roxo Sangue total
(EDTA)
Imunohematolo
gia
Lipase Lipase 8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Lipídeos totais LT 10 a 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Lipidograma LDG 12h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Líquidos Cavitários Contagem global e
específica -
Vermelha
ou
amarela/
Verde
Com e sem
anticoagulan
te
Citologia
Líquor Líquido cefaloraquidiano -
Frasco
estéril
Com e sem
anticoagulan
te
Citologia
Lítio Litemia 6h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
Magnésio Mg, Magnesemia 8h Vermelha
ou amarela Soro Bioquímica
MAST
Alergograma, painel de
IgE, Rastreamento de
alergia
6h
Vermelha
ou amarela Soro Imunologia
Micológico Direto Pesquisa de Fungos e
Leveduras a fresco -
Frasco
estéril Raspado Micologia
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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Microalbuminúria Microproteinúria 6h ou urina de
24h
Vermelha ou
amarela/
Frasco limpo
Soro/Urina Bioquímica
Mioglobina Mb 4h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Mononucleose Reação de Paul-Bunnel
Davidson 4h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Monoteste Reação rápida para
mononucleose 6h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
MIF Coleta Múltipla de Fezes -
Frasco Limpo
com
conservante
Fezes Parasitologia
Mycobacterium
(pesquisa) BAAR, BK, MH, BH -
Frasco
estéril
Secreção em
geral Microbiologia
Mucoproteína Alfa-1-glicoproteína
ácida, orosomucóide 8h
Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Mycoplasma
(sorologia)
Sorologia para pneumonia
atipia primária 8h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Neisseria (pesquisa) Pesquisa de gonococo -
Frasco ou
swab estéril
Secreção
uretral ou
vaginal
Microbiologia
Osmolaridade Osmolaridade - Frasco limpo Urina Bioquímica
Osteocalcina - 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônio
Paratormônio PTH 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônio
Peptídeo C - 8h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Pesquisa de
hemoglobinas
instáveis
- 6h Roxo Sangue total
(EDTA) Hematologia
Potássio Calemia, k 6h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Plaquetas - Não obrigatório Roxo Sangue total
(EDTA) Hematologia
Progesterona PRG 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônio
Prolactina PRL 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônio
Proteína C Reativa PCR 8h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Proteínas Totais Proteinemia 4h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Proteinúria Proteína na urina Urina de 24h Frasco Limpo Urina Bioquímica
Prova do laço Prova do torniquete - - - Coleta
PSA Antígeno Prostático
Específico
8h (5 dias de
abstinência)
Vermelha ou
amarela Soro Hormônio
Prova de Atividade
Reumática - 8h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Pesquisa de Sangue
Oculto - Dieta Frasco limpo Fezes Parasitologia
Renina Angiotensina 1 8h Roxo Sangue total
(EDTA) Especial
Reserva Alcalina Bicarbonato 4h Roxo Sangue total
(EDTA) Bioquímica
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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
RAST Perfil alérgico RAST 6h Vermelha ou
amarela Soro Especial
Reação de Paul Bunnel Prova de aglutinação
heteróloga 6h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Reação de Widal Sorologia para Salmonella 6h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Reticulócitos - Não obrigatório Roxo Sangue total
(EDTA) Hematologia
Rubeola Pesquisa IGG e IGM para
Rubéola 6h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Resistência globular
osmótica
Fragilidade globular
osmótica 6h Roxo
Sangue total
(EDTA) Hematologia
Rh e Grupo Sanguíneo Tipagem sanguínea Não obrigatório Roxo Sangue total
(EDTA) Hematologia
Saturação da
Transferrina
Índice de Saturação da
Transferrina 8h
Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Sarampo IGG e IGM Sorologia para Sarampo 8h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
SDHEA DHEA-S; Sulfato de
dehidroepiandrosterona 10 a 12h
Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
Serotonina 5-hidroxitriptamina 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
Sódio Na; Natremia 4h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Sódio Urinário - Urina de 24h Frasco limpo Urina Bioquímica
Somatomedina C IGF-1 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
T3-Triiodotironina T3 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
T3-Livre T3L 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
T3-Reverso RT3 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
T3-Uptake Retenção de
Triiodotironina 8h
Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
T4-Tiroxina Tetraiodotironina 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
T4-Livre T4L-Índice de Tiroxina
Livre 8h
Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
Taenia,
identificação Taenia sp Fezes recentes Frasco Limpo Fezes Parasitologia
Tempo de Protrombina TP, TAP 4h Azul Plasma
citratado Hematologia
Tempo de
Tromboplastina
Parcial Ativada
TTPA 4h Azul Plasma
citratado Hematologia
Teste de Ham - 6h Roxo Sangue total
(EDTA) Hematologia
Testosterona Total Test T 10 a 12h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
Testosterona Livre Test L 4h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
Tireoglobulina TG 8h Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR
Toxoplasmose IGG e IGM Reação de Sabin Feldman 8h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Toxoplasmose – PCR - 4h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Transaminase
Glutâmico
Oxaloacética
TGO, GOT, AST, Aspartato
Aminotransferase 8h
Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Transaminase
Glutâmico Pirúvica
TGP, GPT, ALT, Alanina
Aminotransferase 8h
Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Transferrina - 8h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Triglicerídeos Triacilgliceróis 12h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Troponina - Não obrigatório Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
TSH Hormônio
Tireoestimulante 8h
Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
Uréia BUN, Azotemia 4h Vermelha ou
amarela Soro Bioquímica
Uréia (Clearence) Depuração da Uréia Urina de 24h
Vermelha ou
amarela +
Frasco Limpo
Soro + Urina Bioquímica
Urocultura Cultura de Urina Urina Jato Médio Frasco
Estéril Urina Microbiologia
Varicela Zoster Sorologia para Catapora 8h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
VDRL
Reação sorológica para
Sífilis; Sorologia de
Lues
4h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Vitamina B12 Cianocobalamina 8h Vermelha ou
amarela Soro Especial
Vitamina C Ácido Ascórbico Após a Coleta Vermelha,ama
rela ou verde Soro Especial
VHS Velocidade de
Hemossedimentação Não Obrigatório Roxo
Sangue total
(EDTA) Hematologia
Waaler Rose - 6h Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
Western Blot Reação Confirmatória
para HIV 4h
Vermelha ou
amarela Soro Imunologia
17-alfa-hidroxiproge
sterona
17-OHP, 17-alfa-OHP,
17-alfa-HP 4h
Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
17-KS (cetosteróides) 17-cetosteróides Urina de 24h Frasco limpo Urina Hormônios
17-OH
(Hidroxicorticosteró
ides)
17-OHP,
17-alfa-hidroprogester
ona
4h
Vermelha ou
amarela Soro Hormônios
5-HIAA 5-Hidroxi-Indol-Acétic
o-Ácido Urina de 24h Frasco limpo Urina Hormônios
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