SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
“CRESCENDO COM VOCÊ”
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CANDÓI – PR2013
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO......................................................................................... 52. IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................... 6 2.1. Identificação da Instituição Escolar........................................................ 6 2.2. Aspectos Históricos................................................................................ 6 2.3. Atos de Criação, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento.. 93. DIAGNÓSTICO........................................................................................... 10 3.1. Organização da Instituição Escolar........................................................ 10 3.2. Organização do tempo e espaços pedagógicos.................................... 10 3.3. Horário de Funcionamento.................................................................... 12 3.3.1. Horários das aulas por turno............................................................... 12 3.4. Distribuição das turmas por turno........................................................... 13 3.5. Espaços Escolares................................................................................. 14 3.5.1. Biblioteca Escolar............................................................................... 14 3.5.2. Laboratório de Informática................................................................... 14 3.5.3. Cantina................................................................................................ 15 3.5.4. Sala de Apoio...................................................................................... 15 3.5.5. Sala de Recurso Multifuncional, tipo 1 …........................................... 16 3.5.6. Quanto à frequência na Sala de Recurso Multifuncional tipo 1 …...... 17 3.6. Quadro de Pessoal................................................................................. 17 3.6.1. Direção................................................................................................ 20 3.6.2. Professores e Pedagogos................................................................... 20 3.6.3. Plano de Ação Pedagógica 2012........................................................ 21 3.6.4. Agentes Educacionais......................................................................... 23 3.7. Patrulha Escolar..................................................................................... 24 3.8. Caracterização do atendimento.............................................................. 24 3.9. A Educação do Campo........................................................................... 25 3.9.1. Casa Familiar Rural (CFR) …............................................................. 26 4. Concepção de homem e sociedade....................................................... 28 4.1. Concepção de Escola............................................................................. 28 4.2. Concepção de Conhecimento e ensino-aprendizagem.......................... 32 4.3. Concepção de Avaliação........................................................................ 34 4.4. Concepção de Currículo......................................................................... 35 4.5. Programas socioeducacionais/conteúdos obrigatórios......................... 37
4.6. Estágio Curricular................................................................................... 38 4.7. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva................... 40 5. Proposição de Ações............................................................................... 42 5.1. Organização do Trabalho Pedagógico................................................... 43 5.2. FICA (Ficha de comunicação do aluno ausente)................................... 45 5.3. Participação da Comunidade.................................................................. 45 5.4. Instâncias Colegiadas............................................................................. 46 5.4.1. Conselho Escolar................................................................................. 46 5.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF........................ 46 5.4.3. Grêmio Estudantil................................................................................ 47 5.4.4. Conselho de Classe ...................................................................... 47 5.5. Regime de Funcionamento..................................................................... 48 5.5.1. Regimento Escolar.............................................................................. 48 5.5.2. Matriz Curricular.................................................................................. 49 5.5.3.Ensino Fundamental............................................................................. 50 5.5.4.Ensino Médio por Bloco....................................................................... 50 5.5.5. CELEM................................................................................................ 54 5.5.6. Calendário Escolar.............................................................................. 55 5.6.Critérios de organização e distribuição de turmas e aula: por turno, por professor...... 62 5.7. Hora – Atividade..................................................................................... 62 5.8. Formação Continuada............................................................................ 63 5.9. Avaliação da Aprendizagem e Recuperação de Estudos...................... 63 5.10. Sala de Apoio....................................................................................... 64 5.11. Sala de Recursos Multifuncional, tipo 1............................................... 64 5.12.Plano de atendimento educ.espec. Sala de R. Multifuncional, tipo 1.... 65 6. Plano de ação da Escola para 2012/2013................................................. 68 6.1. Ações desenvolvidas.............................................................................. 70 6.1.1. Agenda 21........................................................................................... 70 6.1.2. Projeto Segurança Sistema de monitoramento com câmeras............ 71 6.1.3. Proposta pedagógica mão na terra HERBÁRIO VIVO........................ 71 6.1.4. Atividades de Complementação Curricular......................................... 71 6.1.5. Jogos Escolares.................................................................................. 72 6.1.6. Informativo Cestac............................................................................... 72 6.1.7. Reunião de pais ou responsáveis descentralizados........................... 72 6.1.8. Projeto Consciência............................................................................. 73 6.1.9. Projeto Handebol................................................................................. 73 6.2. Projeto de teatro.O proc.da linguagem teatral corpo e mente em ação....... 74
6.2.1. Equipe Multidisciplinar......................................................................... 74 6.2.2. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar........................................... 75 6.2.3. Brigadas de Incêndio 76 6.2.4. Conteúdos referente ao Idoso e Educação para o Trânsito................ 76 6.2.5. Projeto Indisciplina na escola (CONSTRUINDO VALORES) 77 7.AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................ 77 8. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR............................. 78 9. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR TEATRO............. 80 10. APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR.......................................... 84 11.REFERÊNCIAS.......................................................................................... 85
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1. APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico é um documento que facilita e organiza as
atividades, sendo mediador de decisões, da conduta das ações e da análise dos seus
resultados e impactos. Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída,
num registro que permite à escola rever a sua intencionalidade e sua história.
Segundo Vasconcelos:
É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um Processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação (2004, p.169).
Neste sentido, podemos entender que o projeto orienta o trabalho da escola
encaminhando ações para o futuro com base na realidade atual e histórica. É um
planejamento que prevê ações a curto, médio e longo prazo, intervindo diretamente na
prática pedagógica diária. As ações refletidas no projeto procuram incluir desde os
conteúdos, avaliações e funções até as relações que se estabelecem na escola e
comunidade. Por meio das explicitações ideológicas e de objetivos articulados com as
ações, é possível distinguir entre uma prática que se preocupa com a formação de
cidadãos críticos, participativos, responsáveis e sujeitos de sua própria história.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Santa Clara favorece a
construção de sua identidade, proporcionando à Comunidade Escolar um ensino de
qualidade que promova a vida e ofereça resistência ao modelo excludente de sociedade
que nos é imposto pelo sistema capitalista de produção.
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2. IDENTIFICAÇÃO2.1. Identificação da Instituição Escolar
O Colégio Estadual Santa Clara – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e
Normal, situa-se na Rua Manoel Lopes de Oliveira, 2956, no Município de Candói –
Estado do Paraná.
Código – 0643
CEP – 85140-000
Fone/fax – (42) 3638 1355
Município – Candói
Código – 0442
Dependência Administrativa – Estadual
Código – NRE – Guarapuava
Código – 14
Entidade Mantenedora – Secretaria de Estado de Educação – SEED.
2.2. Aspectos Históricos
O CESTAC está situado no município de Candói, situado na região Centro-Sul do
Paraná, no 3º Planalto dos Campos Gerais a uma distância de 330 Km da capital Curitiba.
Seu nome foi dado em “homenagem” ao Cacique da tribo dos Votorões que habitavam a
região e foram assassinados pelos colonizadores europeus. Segundo (SANTOS, 2006,
p.43):A colonização sempre esteve à mercê do Estado, acompanhando estratégias de expansão do capital sobre os novos territórios. O estado utilizou termos como vazio demográfico, aliado a termos como vazio social, esquecendo-se de que estes locais não estavam tão vazios quanto afirmava, já que eram ocupados por diversas tribos indígenas e populações que viviam dos recursos naturais locais.
A invasão desta região pode ser dividida em três fases: a primeira, a partir de 1820,
quando os coronéis se apropriaram das sesmarias e posses integrando-se mais tarde ao
tropeirismo; a segunda, mais de 100 anos depois, com a instalação da indústria
madeireira da década de 1940, atraindo também outros comerciantes, que se instalaram
com secos e molhados, farmácias, postos de gasolina fazendo surgir pequenos núcleos
de povoamento como Lagoa Seca, Paz, Cachoeira, Segredo e núcleos coloniais
(Poloneses, Ucranianos e Alemães). A última fase se deu com a ampliação do latifúndio e
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a migração de camponeses para os núcleos urbanos, fazendo surgir os loteamentos de
Segredo e Corvo Branco, hoje Candói, sede do Município.
De acordo com dados do IBGE e do Atlas de Desenvolvimento Humano PNUD-
2000 (appud AMP) o município possui uma área de 1.512,77 Km2 e segundo o último
censo, 2010, tem aproximadamente 14.983 habitantes distribuídos principalmente no
campo. Também estamos rodeados por uma densa rede hidrográfica. A predominância
do latifúndio desencadeia em Candói a 297ª posição no ranking paranaense do Índice de
Desenvolvimento Humano - IDH-M, segundo fontes do PNUD/IPEA/FJP - 2000.
Existem na região pelo menos três movimentos sociais organizados: o Movimento
dos Atingidos por Barragens - MAB, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, e
o Movimento dos Pequenos Agricultores –MPA.
Com relação à educação, Candói conta com 9 escolas municipais de séries iniciais
contendo aproximadamente e mais 6 escolas estaduais de Ensino Fundamental e Médio.
Com o aumento de alunos para 5ª série e a distância da escola mais próxima (em
Guarapuava), a comunidade com a APMF e Professores solicitaram a implantação da
Escola Estadual Santa Clara – Ensino de 1º grau, que foi autorizado a funcionar em 15 de
janeiro de 1986, pela Resolução nº 218/86 DOE 31/01/86 em uma das salas de aula da
Escola Ormi França de Araújo.
Em 1989 surgiu a necessidade do Ensino de 2º Grau, e a comunidade
movimentou-se novamente, através da ACDC ( Associação Comunitária de Candói).
Autorizado a funcionar em 24 de janeiro de 1990, pela resolução nº 205/90 Doe 08 de
agosto de 1990 passando a denominar-se Colégio Estadual Santa Clara – Ensino de 1º e
2º Graus. Foi reconhecido em 1997, o Curso Educação Geral pela Resolução 3655/97
DOE 14/11/97.
O nome do Colégio Estadual Santa Clara, foi uma homenagem à Santa Clara
padroeira do Município, devido à existência de águas minerais que se tornaram
conhecidas em todo o território paranaense.
A primeira diretora, a professora Maria Conceição Roseira Carneiro, escolheu o
nome do Colégio juntamente com um grupo de pessoas organizadas que formavam uma
associação chamada ACDC (Associação Comunitária para o Desenvolvimento de
Candói). Através do projeto desta associação foi implantada a 5ª série com uma turma de
41 alunos.
Através da resolução de 15/01/86, foi autorizado o funcionamento da Escola
Estadual de Candói, sendo que a implantação das séries foi gradativa até 1989, com a
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conclusão da primeira turma do 1º Grau, sendo reconhecida através da resolução nº
205/90. Em 1990, ocorreu a autorização do 2º Grau em Educação Geral – Preparação
Universal para o Trabalho, passando a ser denominado de Colégio Estadual Santa Clara
– Ensino Fundamental e Ensino Médio. O reconhecimento do Ensino Fundamental
ocorreu através da resolução nº 4016/06 e do Ensino Médio através da resolução nº
4174/07.
Percebendo a necessidade do 2º grau, atual Ensino Médio, a diretora em exercício
Nilce Aparecida dos Santos e a comunidade solicitaram à Secretaria Estadual de
Educação a implantação do curso de 2º grau em Educação Geral – Preparação Universal
para o trabalho que foi autorizado a funcionar em 24 de janeiro de 1990. Com essa
iniciativa, a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual Santa Clara Ensino
Fundamental e Ensino Médio com uma única turma de 40 alunos, sendo que desses
alunos 16 alunos concluíram o Ensino Médio em 1992.
Com o aumento dos alunos e as necessidades de profissionais qualificados, em
1994 foi implantado o curso de Auxiliar de Contabilidade atendendo a solicitação da
diretora Valmir Stolle de Paula que assumiu em julho de 1992.
No dia 27 de agosto de 1994 o Colégio recebeu sede nova com oito salas de aula,
biblioteca, laboratório, dependência administrativa, cozinha e quadra poliesportiva. Em
1999 o Colégio recebeu mais duas dependências: biblioteca e laboratório de informática.
A Sede atual do CESTAC está instalada num terreno de 6.840m². Sua área
construída é de 2.228 m² divididos em 5 blocos.
Em 2004, depois de diversas tentativas em busca de providências da Secretaria
de Educação para a ampliação das salas de aula, a comunidade recorreu ao Ministério
Público reivindicando a ampliação do espaço físico; a própria promotora da Vara de
Infância e da Juventude, ao dar entrada na Ação Cível contra o Estado do Paraná, em
01/11/2005, relata e reconhece que “indubitavelmente, tal situação tem sido motivo do
grande número de evasão escolar. Muitos pais decepcionados e revoltados optaram por
retirar seus filhos da escola”, pois o Ensino Médio só funcionava no período noturno
devido à falta de salas.
Graças a mobilização da comunidade escolar e do Conselho Tutelar, hoje o espaço
é adequado para oferecer a demanda nos três turnos.
A primeira eleição para direção foi em 1995, sendo que em 1996, a diretora era a
professora Marilena Vigo e Diretora Auxiliar Nerci Lima de Souza. Nesse período o curso
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de Técnico em Contabilidade teve cessação gradativa e em 1999 houve a formatura da
última turma de 4ª série.
No ano de 2001 assumiu a Direção, a professora Eroni Andrade Ferreira e diretor
auxiliar o professor Argemiro Antunes Camargo.
Na próxima eleição ocorrida no ano de 2003 para assumir mandato no próximo
ano, de 2004 a 2008 assumiu a Direção, a professora Eroni Andrade Ferreira e o diretor
auxiliar, professor Joelcio Rufato Dutra.
A diretora eleita para a gestão 2009/2011 foi a professora Denize Cássia
Nascimento e na direção auxiliar a professora Rosângela Terezinha Morais, sendo que as
mesmas se reelegeram para o mandato de 2012 a 2014.
No ano de dois mil e doze, mês de maio devido ao aumento do porte da escola a
professora Rosemeri Ruppel Stadler assumiu vinte horas na direção auxiliar. Sendo
assim, a escola conta hoje com uma diretora com quarenta horas, Denize Cassia
Nascimento, atendendo no período da manhã e tarde., período da manhã e noite e
Rosemeri R. Stadler com vinte horas atendendo no período da tarde.
2.3. Atos de criação, reconhecimento e renovação de reconhecimento
Ato de Autorização do Colégio – Resolução n° 205/90 de 08/08/1990.
Ato de Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 3655/97 de – DOE – 14/11/1997.
Ato de Renovação do Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 4016/06 de 20/09/06
( E.F.) Resolução n° 4174/07 de 13/11/07 (E.M.) Ato Administrativo de
Ato de Resolução do Funcionamento da Casa Familiar Rural nº 218/86 de 15/01/86
Autorização de Funcionamento do Curso Técnico de Agroindústria da Casa Familiar Rural
através da resolução n° 185/11 e parecer nº 1224/10 - CEB
Aprovação do Regimento Escolar - n° 218/86 – DOE - de 31 /01/86.
Distância do Colégio até o NRE – 77km
Localização do Colégio – Área Urbana
Site do Colégio - w.w.w.cdqsantaclara.seed.pr.gov.br e-mail – [email protected]
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3. DIAGNÓSTICO3.1. Organização da Instituição EscolarEnsino Fundamental – Séries Finais e Ensino Médio
Cursos Ofertados: Técnico em Agroindústria na Casa Familiar Rural, Técnico a Distância
Logística e Técnico a Distância Agente Comunitário de Saúde. Formação de Docente a
partir de 2013.
Formação de Docente – período noturno - 01
CELEM – Espanhol – 03 Colégio Estadual Santa Clara.
Número de Turmas – 47
Número de Turmas Casa Familiar Rural - 03
N° de Alunos – 1.226
Números de Professores - 76
Número de Pedagogos - 08
Número de Funcionários – 26
Número de Diretor Auxiliar – 02
Número de Diretor – 01
Número de Sala de Aula – 18
Turno de Funcionamento – Diurno: Matutino e Vespertino – Noturno
Ambientes Pedagógicos: Sala Multifuncional, Sala de Apoio Pedagógico, Biblioteca,
Laboratório de Informática, quadra de esportes.
3.2. Organização do tempo e espaços pedagógicos
Atualmente o Colégio possui dezoito salas de aula, um saguão, quatro salas sendo,
uma para secretaria; uma sala para direção; uma para os professores, uma sala para
equipe pedagógica, uma sala de recurso e uma sala de apoio. Contém uma cozinha com
despensa para guardar a merenda, um refeitório, seis banheiros masculinos, seis
banheiros femininos e quatro banheiros adaptados, conjuntos de bebedouro os quais são
insuficientes para atender o número de alunos por turnos. Possui uma quadra
poliesportiva coberta com área de 888,80 m2, com iluminação e espaço com piso para as
aulas práticas de Educação Física, nos três turnos de atendimento escolar, é importante
salientar que somente uma quadra não é suficiente para atender a quantidade de turmas
existentes na escola.
A parte administrativa é composta por: Direção, Direção Auxiliar, Equipe
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Pedagógica, Secretária, Agentes Educacionais I, (secretaria) e Agentes educacionais II
(funcionários). Fazem parte também o Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários e Grêmio Estudantil.
Seguindo a legislação vigente, desde 2006 a CFR tem como escola base o Colégio
Estadual Santa Clara, onde permanece toda a documentação dos educandos e conta
com educadores cedidos da rede estadual de ensino, das três áreas do conhecimento
(ALC, ACS e ACEM), mediante convênio ARCAFAR-SUL e SEED-PR.
A Casa Familiar Rural, situa-se na BR 373 na comunidade da Divisa, município de
Candói, Estado do Paraná. CEP 85.140.000 Fone/fax (42) 3638-1355, tendo como
dependência Administrativa é Associação da CFR e ARCAFAR SUL, em parcerias-
convênios com Estado, Município e outros. A CFR Localiza-se às margens da área
urbana e da BR 373 com a PR de entrada para a UH Santa Clara. Tem a finalidade
pedagógica de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os
dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº
8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
O Colégio realiza anualmente com o apoio da APMF e Conselho Escolar, o Show
de início as aulas, Festa Junina e o baile da “Garota e Garoto Colegial”. E procura
participar de eventos e jogos municipais e estaduais (JARCANS, JEPS, entre outros)
sempre tendo bons resultados.
Aproveitamento Escolar
O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e
Normal apresenta os resultados obtidos no ano de dois mil e doze. Após estudos e
análises realizadas na semana pedagógica no início do ano letivo, observou-se a
necessidades de realizar um acompanhamento mais efetivo. A equipe desta instituição de
ensino decidiu realizar uma avaliação inicial para traçar o perfil de cada turma e assim
reavaliar o PTD ( Plano de Trabalho Docente ) e obter um melhor resultado pelos alunos.
No final do ano será realizada outra avaliação e assim diagnosticar e acompanhar o
trabalho desenvolvido.
Com este trabalho espera-se melhorar os índices no fechamento do ano letivo de
dois mil e treze quanto, a aprovação dos alunos, diminuir a evasão escolar e a aprovação
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por Conselho de Classe. Os objetivos são claros na realização do trabalho pedagógico,
pois a equipe está sincronizada na efetivação desta proposta. Espera-se que os alunos
aprendam mais e com qualidade.
51%
19%
19%
10%
2 0 1 2
APROVADOSREPROVADOSAPCEVAD IDOS
3.3. Horário de funcionamento
No Estabelecimento de Ensino, as classes funcionam regularmente de acordo com
quadro de ocupação. Existem 37 turmas distribuídas em três turnos.
Horários de entrada e saídas das aulas por turnos.
MANHÃ TARDE NOITEENTRADA 7:30 HORAS 13:00 HORAS 18:55 HORASSAÍDA 11:45 HORAS 17:15 HORAS 23:10 HORAS
3.3.1. Horários das aulas por turno
MANHÃ TARDE NOITE1ª
aula
07:30 às 08:20 13:00 às 13:50 19:00 às 19:45
2ª
aula
08:20 às 09:10 13:50 às 14:40 19:45 às 20:35
3ª
aula
09:10 às 10:00 14:40 às 15:30 20:35 às 21:25
4ª
aula
10:15 às 11:00 15:45 às 16:30 21:40 às 22:25
5ª
aula
11:00 às 11:45 16:30 às 17:15 22:25 às 23:10
13
3.3.2 Horários da CFR de CandóiHORÁRIO DIÁRIO
06:45 DESPERTAR
07:00 CAFÉ DA MANHÃ
7:40 SERVIÇOS DA CASA
8:00 INÍCIO DAS AULAS
10:00 INTERVALO
10:15 AULAS
12:00 ALMOÇO
13:00 AULAS
15:00 INTERVALO
15:15 AULAS
17:00 SERVIÇOS DA CASA
17:30 DIVERSÃO (Futebol, Voleibol, etc)
18:30BANHO
19:00 JANTAR
20:00 AULAS
22:00 DESCANSO
3.4. Distribuição das turmas por turno
MANHÃ TARDE NOITE INTEGRAL6º A 6º D 1º E 1ª A ( CFR )
6º B 6º E 2º D 2ºA ( CFR )6º C 6º F 3º C 3 A ( CFR)7º A 7º E 1º A CELEM7º B 7º F 2º A CELEM
7º C 8º D 1º A Aprimoramento
7º D 8º E 1º A Formação de Docente
8º A 8º F8º B 8º G8º C 9º C
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9º A 9º D9º B 9º E1º A 9º F1º B 1º C2º A 1º D2º B 2º C3º A 6º ano – apoio – Mat.3º B 6º ano – apoio – Port.
6º ano – apoio – Mat. 9º ano – apoio – Mat.6º ano – apoio – Port. 9º ano – apoio – Port.9º ano – apoio – Mat. Sala Multifuncional Recurso
9º ano – apoio – Port.Sala Multifuncional Recurso
3.5. Espaços Escolares
3.5.1. Biblioteca Escolar
A Biblioteca do Colégio é denominada Camilo Castelo Branco. Espaço que a
escola procura transformar em um ambiente pedagógico, onde o aluno tem a sua
disposição, títulos que vem contribuir com a pesquisa e a construção do seu
autoconhecimento, bem como num espaço lúdico e de satisfação do educando, quando
procura uma leitura que gosta. Ela possui um regulamento que foi elaborado
coletivamente sob a orientação da equipe pedagógica do colégio com a aprovação do
Conselho Escolar.
Uma parte do acervo foi fornecido pelo Estado, a outra parte adquirida pela APMF
e por doações da comunidade.
Está a disposição de toda a Comunidade Escolar durante o horário de
funcionamento do Estabelecimento de Ensino, incluindo os alunos da CFR
3.5.2. Laboratório de Informática
No ano de 2009, recebemos do PROINFO, 10 computadores que estão instalados
na biblioteca.
Temos no laboratório de informática 20 computadores que o governo oferece,
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sendo um programa do Paraná Digital.
Nas quartas-feiras o laboratório de informática fica a disposição dos alunos da
Casa Familiar Rural..
3.5.3. Cantina.
A cantina está localizada em ambiente propício, sua renda é destinada para
compra de material permanente e utensílios necessários para atendimento aos alunos e
funcionamento do Estabelecimento.
3.5.4. Sala de Apoio
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED – implantou nas escolas
estaduais o Programa Sala de Apoio a aprendizagem, com o objetivo de atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam os 6º e 9º anos
do Ensino Fundamental.
O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e complementares.
O Programa, Sala de Apoio, na sua essência busca a qualidade no processo de
ensino e aprendizagem. Através de uma metodologia diferenciada busca suprir
conhecimentos básicos e relevantes para a formação do aluno. Conhecimentos estes
importantes para o desenvolvimento individual de cada aluno.
O Colégio Estadual Santa Clara, desenvolve esta atividade para atender a
necessidade dos alunos matriculados no 6º ano. Alunos estes com defasagem na
aprendizagem nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa. A partir de dois mil e onze
passou a oferta sala de apoio para a 8º série, hoje, 9º ano do Ensino Fundamental com
base no resultado do IDEB( Índice de desenvolvimento educacional).
Este programa veio para atender a necessidade desta clientela, pois muitos alunos
chegam ao sexto ano com sérios comprometimentos no processo de alfabetização.
Sendo assim, torna-se difícil suprir todas as dificuldades apresentadas pelos alunos em
sala de aula. No que se refere ao nono ano, observa-se o baixo nível dos alunos na
compreensão da leitura, escrita, assimilação de conteúdos, situações problemas.
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Assim, o Colégio Estadual Santa Clara, procura respeitar as individualidades e
garantir o acesso ao conhecimento a todos cumprindo assim a sua função social.
3.5.5. Sala De Recurso Multifuncional, tipo 1.
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um atendimento
educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de
alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos
globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede
Pública de Ensino. Apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a escolariza-
ção de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos glo-
bais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pú-
blica de Ensino.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deve ser organiza-
da com materiais didáticos de acessibilidade, recursos pedagógicos específicos adapta-
dos, equipamentos tecnológicos e mobiliários. Entre estes destacam-se os jogos pedagó-
gicos que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem a criatividade, a cooperação, a reci-
procidade e promovam o desenvolvimento dos processos cognitivos.
A Sala Multifuncional é um ambiente com equipamentos, materiais e recursos
pedagógicos específicos à natureza das necessidades especiais do aluno. Nesse
ambiente se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em
classes de ensino comum, por professores especializados. Nesta sala são atendidos os
alunos de diversas faixas etárias, matriculados em diferentes níveis ou tipo de ensino,
sempre que necessitarem de atendimento especializado, como complemento do ensino
ministrado em classe comum.
O atendimento em sala multifuncional é realizado no turno inverso ao da classe
comum ou especial do ensino regular. São objetivos da Sala multifuncional: prestar
assessoramento técnico pedagógico aos professores da rede regular de ensino, para
elaboração de plano de atendimento adequado às necessidades individuais dos alunos;
prestar apoio pedagógico especializado ao aluno no processo ensino pedagógico,
fornecer material didático especializado ou adaptado, necessário ao desenvolvimento do
currículo. Buscar o envolvimento das famílias na educação.
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3.5.6. Quanto à frequência na Sala de Recurso Multifuncional, tipo 1
a) O aluno frequentará a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica o
tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendiza-
gem na classe comum.
b) O número de atendimento pedagógico deverá ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por
semana, não ultrapassando 2 (duas) horas/aula diárias.
c) O professor da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá
registrar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio do
sistema.
d) O horário de atendimento da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação
Básica deverá seguir a estrutura e funcionamento da escola onde está autorizada.
3.6. Quadro de PessoalCOLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOFUNÇÃO QUADRO DE PROFESSORES E FUN-
CIONÁRIOS FUNDAMENTAL MÉDIO FORMAÇÃO DE
DOCENTEAGENTE EDUCACIONAL I ALBERTINA MARIA KRELING
GRACIANO AGENTE EDUCACIONAL I ANA MARIZA ARAUJOAGENTE EDUCACIONAL I ANTONIA CIRLEI PEDROSO
ARAUJOAGENTE EDUCACIONAL I ELENA KOZECHENAGENTE EDUCACIONAL I ELISA SAVOLDIAGENTE EDUCACIONAL I ELIZABETE TERNOVSKIAGENTE EDUCACIONAL I EVA MENEGUELAGENTE EDUCACIONAL I GESSI DE ALMEIDA DALLA ROSAAGENTE EDUCACIONAL I JUCILEI DA CRUZAGENTE EDUCACIONAL I MARIA JOANA OBADOVSKIAGENTE EDUCACIONAL I MARIA JUCIANE TERNOVSKIAGENTE EDUCACIONAL I MARIA LORENA P. DE OLIVEIRA GA-
DINEAGENTE EDUCACIONAL I MAURICIO OSTROWSKIAGENTE EDUCACIONAL I NILSON SCRAMOSSINAGENTE EDUCACIONAL I NORVALDINA P. LUBACHESKIAGENTE EDUCACIONAL I ZENI DE FÁTIMA LIMAAGENTE EDUCACIONAL II ADEMIR BERGES CASTANHOAGENTE EDUCACIONAL II DENIZE GONÇALVESAGENTE EDUCACIONAL II ENEIDA MARQUES ARAUJOAGENTE EDUCACIONAL II JANETE DE F. PEDROSO DA LUZAGENTE EDUCACIONAL II JELIANE RAMOSAGENTE EDUCACIONAL II JOELMA APARECIDA DOMINGUESAGENTE EDUCACIONAL II JUSSARA PEDROSO DA LUZAGENTE EDUCACIONAL II LEDI ANDREA DE ANDRADEAGENTE EDUCACIONAL II MARIA BERNADETE RODRIGUESAGENTE EDUCACIONAL II TIAGO MACHENSKI ZARPELONARTE CAMILA FONTANAARTE CLEMENTE ZUBRESKIARTE JULIANA DE SOUZA FERREIRA X XARTE LUCIANE BERTOL D'AVILA X XARTE ROSENI DO AMARAL ZUBRESKI XBIOLOGIA DANIELE DO CARMO LOPES XCFR-ED. FISICA LUCIANE GONÇALVES DA CRUZ XCFR-HISTÓRIA/GEOGRAFIA/SOCIOLOGIA
SERGIO ROBERTO DE SOUSA BUCO X
CFR-MATEMÁTICA LILIAN NARA DE SOUZA XCFR-PORTUGUÊS/INGLÊS/ARTE SIMONE DA COSTA X
18
CFR-QUÍMICA/BIOLOGIA AMILTON RODRIGUES XCIÊNCIAS EDINEIA SIMI DA SILVA XCIÊNCIAS GEORGE JOSÉ ROSA XCIÊNCIAS MARISTELA MUZZOLON XDIRETORA DENISE CASSIA NACIMENTO X XDIRETORA-AUXILIAR ROSANGELA TEREZINHA MORAES X XDIRETORA-AUXILIAR E PORTUGUÊS ROSIMERI RUPPEL STADLER X X XED. FISICA BEATRIZ APARECIDA ANTUNES XED. FISICA GILSON ANTONIO SANTOS XED. FISICA MAURI VALTE LUEDEKE X XED. FÍSICA ANTONIO GONÇALVES DACRUZ XEDUC. FÍSICA E CFR. MARIANE VIGO SIQUEIRA X XED. FISICA/COORD DE CURSO E PRÁTI-CA DE ENSINO/PEDAGOGA
ITAMARA FORQUIM BUCO X X X
ENS.RELIGIOSO/PROFESSOR DE PRÁTI-CA DE ENSINO/PEDAGOGO
EMERSON VITAL CARTELLI X X X
EQUIPE PEDAGÓGICA ADALGIZA VERISSIMO KAVETZKI X XEQUIPE PEDAGÓGICA ADRIANA GONÇALVES X XEQUIPE PEDAGÓGICA BERNADETE GONÇALVES ROBERTO X XEQUIPE PEDAGÓGICA LUCIA SEDORKO X XEQUIPE PEDAGÓGICA ROGERIO MEDEIROS ALVES X XESPANHOL NADIA LUCIA MARCATO ZAMBONIN XFILOSOFIA ADILSON KRUK DA COSTA XFILOSOFIA MARICLAUDIA AP. DE ABREU XFÍSICA CRISTIAN MAGNO NEVEITH XFÍSICA/MATEMÁTICA ERONI ANDRADE DE SOUZA X XFUND.PSICOL.DA EDUC./FUND.HST. EDUC./O.T.P.
JOCILEIA DE FATIMA MONTEIRO X X
GEOGRAFIA EDENILSO LUIZ FRAGA X XGEOGRAFIA LUIZA PETELKE TACHEVSKI XGEOGRAFIA NERCI LIMA DE SOUZA X X XGEOGRAFIA RAFAEL IVANICHEN XHISTORIA ANGELA MARIA DESCHK ROCHA X XHISTORIA ELIZANGELA DA SILVA MEDEIROS XHISTÓRIA IVETE IZABEL GOMES DE PAULA XHISTÓRIA ROSENILDA RIBAS DE OLIVEIRA XHITÓRIA MARIA ROSSATO MARCOLINA X X XINGLÊS ADRIANE AP. ROQUE MALAGGE X XINGLÊS EDILSON MACEDO MENEGUEL XINGLÊS LEONIRA MARIA ZAT XMATEMÁTICA VITOR DE MORAES X XMATEMÁTICA SONIA MICHELS X XMATEMÁTICA SONIA DE FATIMA RIBEIRO XMATEMÁTICA REGIANE MARIA DE ABREU XMATEMÁTICA PAULO SÉRGIO MYSZKA X XMATEMÁTICA MARIANGELA DELIBERLLI XMATEMÁTICA JOYCE ACNELE DA SILVA XMATEMATICA EDENILSON MACEDO MENEGUEL XMATEMÁTICA EVANDRO ORTIZ DA SILVA X XMATEMÁTICA DEISY CRISTINA DOS SANTOS XMATEMÁTICA JOELCIO RUFATO DUTRA X XPORTUGUÊS MARIA REGINA TONETE XPORTUGUÊS MARY KARLA SILVA XPORTUGUÊS SONIA MARA CARNEIRO X XPORTUGUÊS SIBELE APARECIDA DE PAULO X XPORTUGUÊS SOELI PINHEIRO XPORTUGUÊS TANIA MARIA A. LUNARDI XPORTUGUÊS/INGLÊS KELLY DE COL XPROFESSOR DA LEI 15308/06 NELI INEZ FORNARI X XPROFESSOR DA LEI 15308/06 ALAIR DO ROCIO MORESKI XPROFESSOR DA LEI 15308/06 ROZÉLIA APARECIDA STRONTIKA X XQUIMICA ALESSANDRA MINSKI XQUÍMICA HIANA AMARAL ZUBRESKI XQUÍMICA/BIOLOGIA ANDREIA DE F. BARBOSA X XSALA DE APOIO E MATEMÁTICA ROSELAINE RIBEIRO DE MATOS X X XSALA DE APOIO E MATEMÁTICA ANDREI MUGNOL RIBEIRO XSALA DE APOIO - PORTUGUÊS SUELI ANDRADE DE SOUZA XSALA DE APOIO E PORTUGUÊS MARILENA VIGO X X XSALA DE RECURSOS-EDUC.ESPECIAL REGINA POCZYNEK KRUK XSALA DE RECURSOS-EDUC.ESPECIAL E CIÊNCIAS
ANGELA MARIA MORAES X X X
SOCIOLOGIA SOELI MOTTA MATEUS XSOCIOLOGIA RAFAEL MORGENTALE DISCONZI X X
19
Quadro de Funcionário: Casa Familiar Rural
PROFISSIONAL FUNÇÃO
Prefeitura/ Arcafar ou SEED
Rozenildo Cordeiro Bayer Coordenação Prefeitura
Roseli Aparecida Santos Iensen
Cozinheira Prefeitura
Eliza Czarnieski Turra Monitor nível superior ARCAFAR
Tádia Emanuele Stivanin Monitor nível superior – Coordenadora de Estágio
ARCAFAR
Lucas Silvonei Zelinski Monitor nível médio ARCAFAR
Pedro Luciano Miloski Monitor nível médio ARCAFAR
Ademilton Iensen Auxiliar de serviços gerais
ARCAFAR
Itamara Forquim Buco pedagoga SEED
Amilton Rodrigues Professor SEED
Sergio Roberto de Souza Buco
Professor SEED
Lilian Nara de Souza Professora SEED
Simone da Costa Professora SEED
Luciane Gonçalves da Cruz Professora SEED
20
3.6.1. DireçãoNo que se refere à Direção, espera-se que desenvolva seu trabalho da melhor
forma em prol da escola, democraticamente, seguindo o plano de ação e as decisões
coletivas.
Na atualidade a democratização da educação básica assume o aspecto de ampla
defesa do direito à escolarização para todos, à universalização do ensino e à defesa de
maior participação da comunidade na gestão da escola.
A administração educacional neste processo deixa a concepção de administração
autoritária e passa para uma administração mais centrada nos principio democráticos de
atuação. Esta mudança demanda não somente uma mudança no conceito de administra-
ção e gestão, mas especialmente no enfoque teórico e na própria natureza e prática so-
cial da escola.
A gestão democrática vai então além do “administrativo”, pois ela envolve o peda-
gógico da escola, as relações educador e educando, educandos e comunidade, o currícu-
lo, a seleção de conteúdos, as atividades avaliativas, assim como o planejamento peda-
gógico.
A prática de gestão democrática torna-se, então, uma luta para modificar as rela-
ções sociais na construção de saberes, de forma que a sociedade civil possa fazer frente
a tais mudanças, superando-as. A construção de um País com democracia de novo tipo,
precisa ser repensada e fundamentada em elementos teóricos que proponham uma nova
sociedade.
Faz-se necessário que a escola divida responsabilidades. Essa divisão implica nor-
mas de convivência no exercício da direção, as quais podem ser democraticamente orga-
nizadas por instâncias de discussão e decisão que lhes deem legitimidade e força. Ao de-
mocratizar as decisões democratizam-se também as informações sobre as questões pú-
blicas que gera consequentemente uma nova consciência.
Atualmente a Funcionária Itamara Forquim Buco está atuando como coordenado-
ra pedagógica, fazendo a articulação dos trabalhos da Casa familiar Rural com a Escola
base.
3.6.2. Professores e Pedagogos
21
A equipe docente é composta por professores graduados nas áreas de
conhecimento em que atuam; possuem especialização na área de educação, sendo que
os mesmos pertencem ao Quadro Próprio do Magistério e contratados pelo Processo de
Seleção Simplificado (PSS).
Quanto aos Professores Pedagogos, para que o trabalho obtenha um formato
qualitativo, é necessário contribuírem com sugestões de materiais didáticos, práticas de
outras metodologias, intervenções em sala de aula e com os alunos, enriquecimento
do conteúdo com dicas alternativas e criativas, organização de grupos de estudo,
promover a socialização do corpo docente.
A equipe de docentes é formada em sua maioria, por educadores comprometidos e
que, mesmo não tendo as condições objetivas desejáveis para efetuar um trabalho de
qualidade para atingir as e metas e índices, desenvolvem suas práticas pedagógicas com
o objetivo de efetivar a melhoria da qualidade da educação.
Atualmente o Colégio Santa Clara disponibilizou um pedagogo para assessorar a
Casa Familiar Rural
3.6.3 PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA 2012
Os Pedagogos subsidiam os agentes do processo educativo primando pela
qualidade da educação. Devem orientar o quadro docente para assumir um referencial
teórico em suas metodologias capaz de apontar as contradições presentes na sociedade,
refletidas no cotidiano escolar.
Cabe aos Pedagogos do Colégio Estadual Santa Clara as seguintes ações:
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação da Escola; coordenar a construção coletiva e a efetivação
da Proposta Pedagógica Curricular da Escola, a partir das Políticas Educacionais da
SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; promover e coordenar
reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas
relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na
realidade da escola; participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho
pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar.
Cabe ao pedagogo sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que levem
à efetivação do processo ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às
22
necessidades do educando; participar da elaboração do projeto de formação continuada
de todos os profissionais da escola e promover ações para a sua efetivação, tendo como
finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
Neste sentido poderá analisar as propostas de natureza pedagógica a serem
implantadas na escola, observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da
criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa; coordenar a
organização do espaço-tempo escolar a partir do Projeto Político implantadas na escola,
observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente,
como fundamentos da prática educativa; coordenar a organização do espaço-tempo
escolar a partir do Projeto Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da
Escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na
definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-atividade, no
preenchimento do Livro Registro de Classe de acordo com as Instruções Normativas da
SEED e em outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho
pedagógico.
Junto a direção poderá coordenar o processo de distribuição de aulas e disciplinas
a partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da Proposta Pedagógica Curricular
da Escola; organizar e acompanhar a avaliação do trabalho pedagógico escolar pela
comunidade interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas
que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
conforme o Projeto Político-Pedagógico.
A Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Ação da Escola e as Políticas
Educacionais da SEED; buscam coordenar a elaboração de critérios para aquisição,
empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ ou livros de uso didático-
pedagógico, a partir da Proposta Pedagógica Curricular e do Projeto Político-
Pedagógico da Escola.
O pedagogo participará da organização pedagógica da biblioteca, assim como do
processo de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de elaboração dos
Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores da escola; subsidiar o
aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola, promovendo
estudos sistemáticos, troca de experiência, debates e oficinas pedagógicas; organizar a
hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse
espaço-tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de
aula; atuar, junto ao coletivo de professores.
23
O profissional atuará na elaboração de propostas de recuperação de estudos a
partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a
garantir as condições básicas para efetivação do processo de socialização e apropriação
do conhecimento científico. Cabe ao pedagogo organizar a realização dos Conselhos de
Classe, de forma a garantir um processo coletivo de formulação do trabalho pedagógico
desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de
propostas de intervenção decorrentes desse processo; informar ao coletivo da
comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar; coordenar o processo coletivo
de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação
democrática de toda a comunidade escolar.
Nesta linha de atuação orientará a comunidade escolar na proposição e construção
de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora; ampliar os espaços de
participação, de democratização das relações, de acesso ao saber da comunidade
escolar. Deverá participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente
as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico
escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos.
Sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
promoverá a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-
político com todas as categorias e classes sociais.
3.6.4. Agentes Educacionais
Os Agentes Educacionais I e II são funcionários que compõem uma equipe
comprometida e participativa. Os agentes Educacionais I, (serviços gerais) têm a seu
encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar deste
Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção.
Atualmente a escola conta apenas com os serviços de serventes e merendeiras,
dificultando assim o bom funcionamento das atividades escolares bem como acarretando
sobrecarga destes funcionários. Contamos ainda, desde 2005 com a residência do
guardião, o qual tem como função auxiliar no cuidado com o Colégio.
Os Agentes Educacionais II, são profissionais da educação que tem a seu cargo
todo serviço de escrituração escolar e correspondência deste estabelecimento. Nesse
setor encontra-se toda a documentação escolar, tanto ativa quanto inativa.
24
Os administrativos são responsáveis pela parte legal da escola, mantendo os
documentos de atualização de funcionamento e reconhecimento dos cursos ofertados
em dia, organiza as eleições dos membros de órgãos conveniados, efetua matrículas,
transferências, lança no sistema do SERE as notas dos alunos, atualiza os livros registros
de classe dos professores, controle da merenda, prestação de contas, atende a biblioteca,
xerox, controle do livro ponto dos professores e funcionários. O que ocasiona um grande
problema para a escola é a falta de funcionários, e o maior número de funcionários são
contratados por um determinado período (PSS) e sofre mudanças constantes a cada nova
contratação, ocasionando dificuldades no desempenho do trabalho de todos, pois, cada
funcionário que entra precisa aprender a realizar o trabalho e quando está apto para
desempenhar a tarefa já encerra o contrato, e novamente novos funcionários virão.
Para que tenhamos um trabalho contínuo e eficiente é necessário que o quadro de
funcionários esteja completo.
3.7. Patrulha Escolar
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a PMPR encontrou
para assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os
problemas encontrados nas escolas e nos seus entornos. Contribuindo com a segurança
dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.
3.8. Caracterização do atendimento
O CESTAC está tomando medidas cabíveis para diminuir o índice de evasão e de
repetência, acreditando que a Formação Continuada poderá ser um dos fatores principais
para trabalhar dentro de uma perspectiva de qualidade e inclusão.
Torna-se primordial o esclarecimento de que os diálogos transcritos neste
documento referem-se a uma Escola Pública e Gratuita de livre acesso a todo e qualquer
cidadão que quiser adquirir ou aprimorar o seu conhecimento.
A escola a passos lentos e significativos, na tentativa de reverter o quadro
acentuado de individualismo, procura tornar o ambiente interno e externo agradável e
conservado, proporcionando oportunidades para os alunos desenvolverem suas
habilidades e sua sensibilidade.
O trabalho docente ainda necessita de inúmeras melhorias como melhor apoio em
25
sala de aula, desenvolvimento de projetos, materiais e recursos didáticos, espaço físico
adequado, entre outros.
Portanto, o colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e
realista buscando encontrar caminhos para realizar ações que atendam os objetivos da
nossa política educacional a contento, visando à inclusão como um todo.
Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
- INEP o Índice de Desenvolvimento Educacional do Município de Candói na esfera
estadual e especificamente do Colégio Santa Clara são os seguintes:
Município de Candói
IDEB obtido Metas projetadas
2005 2007 2009 2011 2013 1015 2017 2019 2021
IDEB 2.9 4.1
01/11
3.9 3.3 3.7 4.1 4.4 4.6 4.9
Colégio Estadual Santa ClaraIDEB obtido Metas projetadas
2005 2007 2009 2011 2013 1015 2017 2019 2021
IDEB 2.8 3.9 3.7 3.3 3.8 4.2 4.4 4.7 5.0
3.9. A Educação do Campo
O CESTAC não é considerado uma escola do campo, no entanto, o histórico já
mencionado pretende explicitar o quão importante seria uma proposta de Educação do
Campo para este Estabelecimento de Ensino, que venha ao encontro das necessidades e
realidade dos alunos.
O corpo discente da escola é composto por uma grande diversidade, recebe
alunos assentados, acampados e alunos da área urbana. Grande parte dos alunos são
oriundos do campo e seus responsáveis têm vínculo direto ao trabalho no campo, contudo
o Colégio não apresenta proposta curricular voltada para esta realidade e segue diretrizes
e orientações de escola urbana.
No sistema de ensino brasileiro, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei nº 9394/96 não alterou de forma significativa à história de defasagem na educação
26
ofertada às pessoas do campo e nem condicionou os sistemas a tratarem
responsavelmente da dualidade campo e cidade.
No contexto em que o aluno pertence é determinado pela linguagem e suas
necessidades, interesses que o mesmo busca e determina em sua trajetória no processo
de ensino e aprendizagem.
A educação para os sujeitos do campo ainda é tratada mediante concepções de um
projeto essencialmente urbano. Os saberes, a cultura e a dinâmica dos trabalhadores do
campo, raramente são inseridos como referência para o trabalho pedagógico, porém,
devemos enfatizar que o contexto local deve ser elencado como ponto de partida, mas
não pode ser ponto de chegada, pois a função social da escola é possibilitar a todos os
alunos indistintamente o acesso aos conhecimentos culturais e científicos produzidos
historicamente pela humanidade, porém, apropriação não é mera reprodução, requer
posicionamento crítico e reflexivo, requer práxis, para que este conhecimento viabilize o
movimento ação-reflexão-ação, ou seja, a dialética da transformação com base no
conhecimento científico e político como muito bem referencia FRIGOTO (p.19, 2004):
Primeiramente, é preciso entender que, ao afirma-se que existe um “saber intrínseco ao trabalhador” enquanto classe em movimento, em construção, não significa que se trata de um saber suficiente e que, portanto, o mesmo não necessita de escola, nem que se trata de um conhecimento que dê conta do real. A luta pela escola tem sido uma luta secular da classe trabalhadora. Mas certamente o saber, o conhecimento que a classe trabalhadora busca na escola não coincide, necessariamente, com o saber historicamente acumulado sob a hegemonia da burguesia. A luta hegemônica implica, concretamente, uma critica radical ao saber dominante e uma articulação do conhecimento histórico – que não é produção exclusiva da burguesia – aos interesses da classe trabalhadora. Não se trata pura e simplesmente de mudança de conteúdos, mas de uma forma nova de produção do conhecimento.
Percebe-se que há tempos atrás, muitos alunos desta Instituição de Ensino que não
conseguiam bom desempenho, ou seja, êxito e sucesso escolar, posteriormente
frequentavam a Casa Familiar Rural onde estes alunos conseguiam grandes avanços, por
ser desenvolvido na CFR uma proposta alternativa de ensino.
3.9.1. Casa Familiar Rural (CFR)
Na Casa Familiar Rural (CFR), os educadores são chamados, através de Edital
específico da que rege a classificação no Processo de seleção da SEED, para suprir a
carga horária aberta, por ordem de classificação.
27
A Casa Familiar Rural é parte de uma ação conjunta entre a Associação Regional
das Casas Familiares Rurais- ARCAFAR, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria
de Estado da Agricultura e Abastecimento, Prefeitura Municipal e Associação da Casa
Familiar Rural composta por representantes dos pais e educandos da CFR e comunidade.
No ano de 2011 participam da CFR os alunos de 1ª série do curso técnico em
agroindústria, estudam de segunda a sexta-feira em período integral, em regime de
internato e alternância. Eles passam uma semana na casa familiar rural e na semana
seguinte, vão aplicar em suas propriedades os conteúdos que aprenderam, sempre com a
orientação e supervisão dos educadores. Possui cinco educadores que atuam nas
disciplinas da Base Nacional Comum, conteúdos de língua portuguesa, matemática,
história, sociologia, filosofia, física, química, biologia e educação física. Um agrônomo e
uma zootecnista para as disciplinas específicas, gestão ambiental, gestão e planejamento
da produção agroindustrial, tecnologia de carnes e derivados, tecnologia de laticínios e
produção de leite. A Casa Familiar Rural conta com uma Coordenadora, um monitor com
formação técnica, um auxiliar de serviços gerais e uma cozinheira.
A Pedagogia da Alternância tem como objetivo promover o aumento da
escolaridade, formação e profissionalização eficaz e concreta mais apropriada à realidade
do campo. Esse processo permite que o educando aprenda técnicas que serão úteis para
a vida no campo e as coloque em prática no meio socioprofissional.
A pedagogia de alternância possui vários instrumentos pedagógicos, o plano de
estudo (pesquisa participativa que o jovem aplica em sua família e comunidade); o
atendimento individual, o caderno socioprofissional (local onde os jovens registram suas
pesquisas e todas as atividades ligadas aos planos de estudos, entre outros).
A avaliação é processual, formativa e somativa, são utilizados vários instrumentos
como: provas objetivas e subjetivas, trabalhos em sala de aula, trabalhos de pesquisa,
seminários, planos de estudos que os educandos desenvolvem em casa junto com a
família.ra e articuladora do projeto político da sociedade com os projetos sociais dos
sujeitos envolvidos na educação, em sua fala, “a instituição escolar se dá como um lugar
de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos pessoais e
existenciais de educandos e educadores”.
A educação como processo social de trabalho se efetiva pelas relações simbólicas
com objetivos de inserir os indivíduos no trabalho, no meio social.
Os conflitos educacionais se dão na questão dialética, onde o aluno busca a
interação e o saber. A consciência alienante fica a mercê do processo de ideologização
28
dos grupos dominantes, detentor do poder no interior da sociedade e que legitimam sua
exploração, pois constrói conteúdos representativos com os quais explica e avalia os
aspectos da realidade apresentando como sendo verdadeiros e válidos.
Fica evidente no artigo de Severino que este é o principal problema a ser
enfrentado pela escola, mas que, no entanto, não inviabiliza o projeto como um todo. Os
educadores devem munir-se do conhecimento crítico, competente e criativamente
produzidos para provocar um enfrentamento contra ideológico, implementando um projeto
político contra hegemônico que desmascare a situação de opressão e exploração em que
vivem a maioria dos indivíduos em nosso País (Severino, 1998).
4. Concepção de homem e sociedade
A sociedade brasileira contemporânea ao longo da história configurou-se nos
moldes do sistema capitalista. Para tanto, a característica predominante que podemos
presenciar são às desigualdades sociais que favorecem a exclusão.
A sociedade tem se caracterizado como desumana, apolítica, descentralizada,
dividida, permeada por inúmeros conflitos resultantes da exploração, discriminação e
preconceito. Entretanto, os sujeitos da sociedade poderão reorganizar a essência da
sociedade através da reação coletiva para a constituição de uma sociedade que estimule
o desenvolvimento de sujeitos participativos, comprometidos, solidários e politizados.
O homem é um ser natural e social, agindo na natureza e transformando-a.
4.1. Concepção de Escola
A escola é um espaço onde ocorre a socialização secundária, visando a
humanização e conhecimentos científicos, representando um ambiente crítico e reflexivo,
tendo assim, o papel de desnaturalização e desconstrução das desigualdades e injustiças
sociais, rompendo a cosmovisão ingênua e fatalista do mundo.
Ainda presenciamos uma escola excludente, onde educandos e comunidade
escolar são constituídos por uma diversidade cultural bastante acentuada. Valorizar as
peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade é um
desafio que implica mudar a escola como um todo, no que diz respeito ao currículo, à
avaliação e principalmente às atitudes.
29
CONCEPÇÃO DE TRABALHO
A premissa de que o homem se faz homem pela necessidade de transformação
da natureza, desqualifica o ledo engano com que muitos “feiticeiros” diferenciam
primariamente os homens de outros seres vivos pela consciência, desqualificando o
trabalho.
Para Marx e Engels (2004),
pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, pela religião ou por tudo o que se queira. No entanto, eles próprios começam a se distinguir dos animais logo que começam a produzir seus meios de existência, e esse salto é condicionado por sua constituição corporal. Ao produzirem seus meios de existência, os homens produzem, indiretamente, sua própria vida material. (MARX e ENGELS, 2004, p. 44).
Ao produzirem a sua vida material os homens estabelecem relações de
cooperação ou de exploração, segundo Marx (1998, p. 9) “a história de todas as
sociedades que já existiram é a história de luta de classes”.
Os autores supra mencionados, Marx e Engels (2004, p. 44), elucidam que “a
burguesia moderna é, ela mesma, produto de um longo curso de desenvolvimentos, de
uma série de revoluções nos modos de produção e de troca”. Sendo que “cada passo no
desenvolvimento da burguesia foi acompanhado por um avanço político correspondente”
e para entendermos como se dá a relação de exploração capitalista, é necessário
detalhar o jogo complexo que regulamenta as Forças Produtivas.
A materialidade nega a virtualidade do ser e nos condiciona a interagirmos com a
natureza que será o nosso objeto de trabalho, a transformação do objeto de trabalho,
natureza, se fará pelos agentes de produção ou força de trabalho que para Marx (apud
ALTHUSSER 1999, p. 48) é “o conjunto das diferentes formas de dispêndio de atividade
(física e outras) do conjunto dos agentes dos processos de trabalho, portanto, dos
indivíduos tecnicamente aptos a utilizarem os meios de produção existentes das formas
exigidas de não-cooperação ou de cooperação”. Define ainda que os meios de produção
sejam formados pelo “conjunto: objeto de trabalho + instrumentos de trabalho ou de
produção”.
A equação: Forças produtivas = (unidade) meios de produção + força de trabalho,
30
determinará o modo de produção.
Para se compreender as relações de exploração nas sociedades de classes,
segundo os autores, é essencial evidenciar meios de produção separando-o da força de
trabalho, já que “em uma formação social capitalista, (...) os Meios de Produção não são
possuídos pelos detentores da Força de Trabalho, mas por personagens exteriores aos
processos de trabalho: os exploradores capitalistas”. (MARX E ENGELS, 2004, p. 45).
Acreditamos que convém contextualizar esta relação de exploração em nossa
nação lembrando Frigotto (2004).
O Brasil, nesse final do século XX, apresenta um quadro social catastrófico. De um lado, observa-se que o desenvolvimento das forças produtivas atingiu os níveis do mais avançado no capitalismo; de outro lado, a miséria alastrou-se assustadoramente. Aliás, essa contradição só não faz explodir as estruturas do País porque o imperialismo se utiliza sistematicamente da violência (FRIGOTTO, 2004, p.38).
A citação é oportuna para analisarmos como este modo de produção consegue
“legitimar” o seu projeto de exploração se apropriando das instituições para “educar” as
massas. Marx e Engels (2004, p. 61) salientam que “a luta prática dos interesses
particulares, que constantemente e de modo real chocam-se com os interesses coletivos
e ilusoriamente tidos como coletivos, torna necessário o controle e a intervenção prática
por meio do interesse “geral” ilusório sob a forma de estado.” Portanto, o estado se utiliza
as mais variadas formas de violência para garantir o interesse da minoria detentora dos
meios de produção e “a classe que dispõe dos meios de produção material dispõe
também dos meios de produção espiritual1.”
O homem é um ser histórico, portanto, inacabado. A relação com a natureza
através do trabalho, com os outros homens através das relações sociais e consigo
mesmo formam a sociedade. O processo concomitante das relações produtivas e sociais
vai formar outro tipo de relação chamada simbólica, esta, ultrapassa os instintos
biológicos constituindo-se no universo da consciência subjetiva na qual os homens se
apreendem como sujeitos (SEVERINO, 1998, p.82-5).
CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
O Homem ao transformar a natureza foi criando mecanismos para organizar seu
1
31
trabalho e sua vida. Neste processo as transformações acontecem intensamente e dentre
elas está à tecnologia.“A adoção de novas tecnologias no ensino não tem um objetivo em si mesma, mas é um recurso no processo de ensinar e aprender para alcançar os fins educacionais almejados. Vivemos uma época de grandes transformações. O desenvolvimento científico gera entre outros produtos, um enorme avanço na tecnologia e no conhecimento (FARIA in ENRICONE, 2002, p.66)”.
Entretanto é preciso afirmar que as peças chaves no processo ensino-
aprendizagem com as novas tecnologias são o educador e o educando, pois são as
relações humanas que dão sentido e significado as inovações construídas pelo Homem.
Efetivar uma educação de qualidade é a missão da escola pública. E, para que
isso se efetive o CESTAC, objetiva aprimorar a utilização das tecnologias, as quais ofere-
cem diversas possibilidades para melhoria dos ambientes, das metodologias de ensino e
das estratégias de aprendizagem.
O ambiente escolar deve estar provido das tecnologias da informação e da comu-
nicação, as mídias digitais, televisivas e radiofônicas, para que a comunidade escolar se
conscientize e se familiarize com as grandes mudanças e inovações percebendo o quanto
estas podem ser benéficas para o seu cotidiano, assim como para a construção do conhe-
cimento.
A estimulação de outros órgãos sensoriais contribui de forma significativa para o processo
de ensino-aprendizagem e o grande aparato tecnológico, disponível hodiernamente
devendo ser usado, sempre que possível como recurso didático.
CONCEPÇÃO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA
A proposta de implantação da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na
Rede Pública Estadual, segundo GARCIA, “ pode ser uma possibilidade de concretização
de uma escola para os que vivem do trabalho, superando o reducionismo da prática e
fortalecendo, pela categoria contradição, o acesso rigoroso aos conhecimentos
socialmente produzidos, onde o trabalho, a ciência a cultura e a tecnologia, de forma
integrada, norteiem a construção curricular e metodológica.”
Diante dos dados alarmantes de evasão, reprovação e mal desempenho no Ensino
Médio regular, o desafio para a proposta integrada é no mínimo audaciosa, pois a falta
das condições materiais ou objetivas, inopera o êxito da proposta efetivada teoricamente
na Diretriz Curricular.
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O modo de produção capitalista, principalmente agora na sua fase monopolista,
tem colocado à disposição dos capitalistas um enorme exército de reserva ávidos por uma
oportunidade de garantir a sua existência vendendo a sua força de trabalho, com isso a
qualificação profissional tem sido buscada pelos trabalhadores ou filhos de trabalhadores
que almejam um emprego; e o que se pretende com a proposta da educação integrada é
trabalhar a formação humana concomitante à instrumentalização técnica.
Nos valemos de GARCIA para elucidar que assim como “a educação tem um papel
estratégico, para o modo de produção capitalista, ela é também indispensável para a
formação humana. Cabe encontrar através da categoria contradição, os espaços
possíveis para pôr o conhecimento à favor do trabalhador, observando-se também, quais
as mediações que possibilite fazê-lo.
No bojo das contradições, sabe-se que o princípio da integração opõem-se
dialeticamente à escola capitalista, que materializa historicamente a divisão do trabalho,
sendo um espaço de acesso ao saber teórico, dissociado da práxis.”
De acordo com a autora supra mencionada à medida que o mercado exige mais
intelectualização para suprir a demanda da acumulação flexível, abre a oportunidade
para uma pedagogia mais emancipatória ao trabalhador.
Alguns teóricos defendem a utopia politécnica/tecnológica, como se fosse possível
implementar uma educação socialista num estado burguês. No entanto, compactuamos
com a ideia de GARCIA: “visualizou-se a possibilidade de uma aproximação da politecnia,
entendendo que a integração pode ser um processo de travessia para uma escola única e
unitária na concepção gramsciana.” Possível num outro modo de produção que não seja
o capitalista é claro.
4.2. Concepção de Conhecimento e ensino-aprendizagem
O conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho,
pressupõe a concepção de homem, de mundo e das condições sociais que o geram,
configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem,
implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade.
A abordagem no processo de ensino-aprendizagem é bem diversificada, em cada
modo de ensinar, esconde-se uma particular concepção de aprendizagem, de ensino e de
Educação. O modo de ensinar sofre influência também dos valores e das finalidades que
33
o professor atribui ao ensino da disciplina da forma como concebe a relação professor-
aluno e, além disso, da visão que tem do mundo, de sociedade e de homem.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
A concepção de criança segundo Piaget, Vygotsky e Wallon diz que a criança
conhece da mesma forma que o adulto, ou seja, a ação exterior ou inteiramente interior,
provocada pela necessidade, mesmo elementar, evoca o aprendizado. A percepção de
um mesmo objeto evoca diferentes perguntas em uma criança, incapaz de classificar e
em outra com mais idade, que pense de forma mais ampla e mais sistemática. (PIAGET,
1995: 14). Os interesses dependem das noções adquiridas e das disposições afetivas,
que melhoram o equilíbrio cognitivo. O equilíbrio e desequilíbrio correspondem ao
movimento intelectual entre sujeito e objeto. Assimilações e acomodações organizam o
cognitivo, ampliam os esquemas, no plano da ação e depois no psicológico.
A interação se dá através do outro mais experiente. A criança inclui estímulos
ausentes do seu campo visual imediato, suas operações práticas são menos impulsivas e
espontâneas do que as de chimpanzés, com a fala planeja, executa algo visível, assim,
age num processo psicológico complexo, usando o signo, uma atividade especificamente
humana. (VYGOTSKY, 2005: 43).
A criança vendo e ouvindo ativa conexões novas no cérebro, apropria-se oralmente
da língua materna, internaliza práticas sociais, manipulando a fala e outros instrumentos
culturais, imita a análise intelectual, processo interpessoal, mesmo não a compreendendo
completamente. Imitativamente inicia sua cognição, coloca seu pensamento num quadro
de relações culturais. Nesse sentido, o biológico e o cultural, não são da mesma ordem,
mas constituem uma história personalizada, construída de forma e em escala cronológica
diferente.
A criança vivencia processos descontínuos, marcados por contradições, conflitos.
Os estágios do seu desenvolvimento marcam-se por características específicas,
demarcadas nitidamente, passam por sobreposição, mistura, confusão, numa ordem
necessária, num ritmo descontínuo. (WALLON, 1981: 47). Nesse entendimento, o
cognitivo e o afetivo marcam a atividade intelectual. O crescimento biológico traz
progressos, as revoluções de idade, chorar, sorrir, movimentar-se, jogar, manifestações
peculiares a infância comportamentos.
A linguagem é preponderante no desenvolvimento, permite representar a ordem
34
mais insignificante de uma seqüência, organizar um discurso, não é a causa do
pensamento, mas um suporte indispensável ao seu progresso.
Esse processo é permeado pela dificuldade, conflito, crises de auto-afirmação,
oposições, que finalizam a infância e evocam a puberdade.
Finalmente, nessa intersecção, Piaget (1995) fala de um sujeito epistêmico que tem a
ação como manifestação inicial da inteligência. Vygotsky (2005) considera a pessoa um
sujeito social que significando transforma valores culturais, é transformada, cria e recria
cultura. Wallon (1981) diz ser a repetição, ludicidade e investigação elementos prazerosos
e que favorecem, via de "assimilação ou confusão adaptada", o aprendizado, sua criança
é geneticamente social.
4.3. Concepção de Avaliação
A avaliação escolar deve conduzir o processo para o aprendizado voltado a
compreensão dos conteúdos. A forma de registro avaliativo é através de notas, sendo
cumulativa, diagnóstica e processual. O registro das avaliações será realizado a partir de
dois mil e treze trimestralmente através da avaliação nas aulas, através de trabalhos em
grupos, individualmente, provas orais, escritas, objetivas e subjetivas. A recuperação de
estudos se dá de forma paralela, no primeiro momento são realizadas avaliações dos
conteúdos e após a verificação, correção e análise, é feita a retomada dos conteúdos não
apreendidos procurando utilizar metodologia diferenciada, em seguida é aplicado outro
instrumento avaliativo para nesse momento atribuir uma nota.
Segundo a Lei de Diretrizes e Base LDB (1996): “Art. 12 Os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;”.
Cumprindo esta Lei, a Escola oferece a oportunidade de recuperação para os alunos de
menor rendimento.
A avaliação envolve diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno
e fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. A avaliação formativa
segundo LUCKESI é composta basicamente de três passos: conhecer o nível de
desempenho do aluno (constatação da realidade); comparar essa informação com aquilo
que é considerado importante no processo educativo (qualificação); tomar as decisões
que possibilitem atingir os resultados esperados.
A avaliação processual ou reguladora é o ensino aprendizagem e serve para
35
mostrar ao professor se determinada prática pedagógica está ou não dando resultado.
A avaliação somativa ou integradora é o momento, em que o professor estabelece
o conceito final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.
Ao dialogar com a comunidade escolar, a escola deve dividir a responsabilidade
sobre o resultado.
A autoavaliação coloca o jovem como sujeito da própria educação e proporciona ao
educador avaliar o nível de responsabilidade e aprendizagem do educando.
Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e
suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos para que todos
alcancem os objetivos. Esses “caminhos” devem ser bastante diversificados como:
desenho, textos, seminários, pesquisa, entre outros, que farão com que a aprendizagem
aconteça de maneira efetiva.
Na instituição escolar a avaliação, abrange no mínimo, três avaliações sendo que a
prova é um dos instrumentos, porém não o fator determinante. O professor avaliará o
aluno considerando que cada indivíduo aprende conforme um processo individualizado.
Por fim, a avaliação deve considerar o desenvolvimento dos estudantes não só na
aquisição de conceitos, mas em todo seu crescimento. Dessa forma, a avaliação deve
garantir o direito que todos os alunos tenham acesso a um ensino de qualidade.
4. 4. Concepção de Currículo
O currículo é um conjunto de experiências, organizadas pela escola e pelas quais a
escola se responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os mesmos
aprendam o conhecimento científico a partir da realidade em que está inserido.
Quando os professores e a equipe pedagógica planejam o currículo, eles
realizam uma escolha para responder a estas indagações: o que os nossos alunos
precisam aprender? para que aprender? Em função do aprender, se faz necessário para
uma mudança transformadora da sociedade, que haja diálogo com a equipe gestora ,
equipe pedagógica, professores, pais e alunos, sobre o que é relevante que os alunos
aprendam em função de suas necessidades.
O ideal de um currículo é que vise a emancipação intelectual e política das pessoas
e propicie condições iguais de exercício da cidadania. Para isso, necessita-se prover
oportunidades em que os alunos possam exercer a democracia mediante formas de
participação, capacitação e formação para tomar iniciativas, discussão pública de pontos
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de vista, processos organizados para sua autonomia.
CURRÍCULO E AVALIAÇÃO – CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTE
No que se refere ao processo avaliativo do curso de Formação de Docência será
respeitado a organização estabelecida no Regimento Escolar do Colégio estadual Santa
Clara e homologada pelo Núcleo Regional de Educação de Guarapuava. A avaliação
trimestral hora estabelecida visa compreender a educação como processo qualificativo na
formação do cidadão e não quantitativo. Na implantação deste curso prioriza o respeito e
a necessidade do tempo para a assimilação e acomodação do conhecimento para novas
informações. Quanto ao currículo para o curso de Formação de Docência este
estabelecimento de ensino respeitará a legislação vigente organizada na Proposta
Pedagógica Curricular do Estado do Paraná. na LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional), em seus artigos, 4 e 5.
Art. 4º Os currículos do ensino de 1º e 2º graus terão um núcleo comum obrigatório em
âmbito nacional, e uma parte diversificada rara atender, conforme as necessidades e
possibilidades concretas, às peculiaridades locais aos planos dos estabelecimentos e às
diferenças individuais dos alunos.
§ 1º Observar-se-ão as seguintes prescrições na definição dos conteúdos curriculares:
I - O Conselho Federal de Educação fixará para cada grau as matérias relativas ao núcleo
comum, definindo-lhes os objetivos e a amplitude.
II - Os Conselhos de Educação relacionarão, para os respectivos sistemas de ensino, as
matérias dentre as quais poderá cada estabelecimento escolher as que devam constituir a
parte diversificada.
III - Com aprovação do competente Conselho de Educação, o estabelecimento poderá
incluir estudos não decorrentes de matérias relacionadas de acordo com o inciso anterior.
§ 2º No ensino de 1 º e 2º graus dar-se-á especial relevo ao estudo da língua nacional,
como instrumento de comunicação e como expressão da cultura brasileira.
§ 3º Para o ensino de 2º grau, o Conselho Federal de Educação fixará, além do núcleo
comum, o mínimo a ser exigido em cada habilitação profissional ou conjunto de
habilitações afins.
§ 4º Mediante aprovação do Conselho Federal de Educação, os estabelecimentos de
ensino poderão oferecer outras habilitações profissionais para as quais não haja mínimos
37
de currículo previamente estabelecidos por aquele órgão, assegurada a validade nacional
dos respectivos estudos.
Art. 5º As disciplinas, áreas de estudo e atividades que resultem das matérias fixadas na
forma do artigo anterior, com as disposições necessárias ao seu relacionamento,
ordenação e sequência, constituirão para cada grupo currículo pleno do estabelecimento.
§ 1º Observadas as normas de cada sistema de ensino, o currículo pleno terá uma parte
de educação geral e outra de formação especial, sendo organizado de modo que:
a) no ensino de primeiro grau, a parte de educação geral seja exclusiva nas séries iniciais
e predominantes nas finais;
b) no ensino de segundo grau, predomine a parte de formação especial.
§ 2º A parte de formação especial de currículo:
a) terá o objetivo de sondagem de aptidões e iniciarão para o trabalho, no ensino de 1o
grau e de habilitação profissional, no ensino de 2º grau;
b) será fixada, quando se destine a iniciação e habilitação profissional, em consonância
com as necessidades do mercado de trabalho local ou regional, à vista de levantamentos
periodicamente renovados.
§ 3º Excepcionalmente, a parte especial do currículo poderá assumir, no ensino de 2º
grau, o caráter de aprofundamento em determinada ordem de estudos gerais, para
atender a aptidão específica do estudante, por indicação de professores e orientadores.
4.5. Programas Socioeducacionais/conteúdos obrigatórios
Atendendo ao disposto na Legislação vigente, serão trabalhados os Conteúdos
Obrigatórios e Programas Socioeducacionais nas disciplinas interdisciplinarmente e em
ações propostas pela equipe multidisciplinar: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente: Direito da Criança e do
Adolescente (Lei Federal n.°11525/07); Educação Fiscal,
Educação Tributária (Decreto n.° 1143/99 – Portaria n.° 413/02); Educação Ambiental (Lei
Federal n.° 9795/99 – Decreto n.° 4281/02 ); História do Paraná. (Lei n.°
13.181/01); Música (Lei n.°11769/08 ) no âmbito das disciplinas da matriz curricular,
devendo constar nas Propostas Pedagógicas Curriculares do Colégio e nos Planos de
Trabalho docente em que momento e de que maneira serão trabalhados.
38
No contexto dos conteúdos obrigatórios, as imagens e percepções que os alunos
fazem da sua realidade, podem desvelar ao professor a noção de meio ambiente que eles
apresentam e das relações estabelecidas cotidianamente no plano individual e coletivo.
Essa noção é importante para a Educação Ambiental interpretada enquanto uma
estratégia de educação geral e comprometida na contemporaneidade com a formação de
cidadãos críticos e dotados de sentimentos que os conduzam a viver em coletividade com
responsabilidade, solidariedade e pertença (MAGALHÃES, 1992; BERTRAND; VALOIS,
1994; SAUVÉ, 1994; UNESCO).
Neste contexto, a percepção é um conhecimento utilizado em Educação Ambiental
para que o aluno, a partir de seu campo sensorial, compreenda o seu
ambiente, incorporado não só de saberes e de conhecimentos comuns, mas também da
riqueza de vivências e experiências emocionais, individuais e coletivas, que fazem parte
de suas relações socioecológicas (TUAN, 1980; KANASHIRO, 2003).
O processo de construção de como o ambiente é percebido, e compreendido pelos
alunos na escola permite entender como ele interpreta esse ambiente, possibilitando ao
professor realizar ações pedagógicas mais reais e voltadas de fato ao desenvolvimento
do aluno em seus aspectos cognitivos e psicológicos, contribuindo para o
desenvolvimento da práxis da educação ambiental.
Do mesmo modo, a Educação Fiscal visa a integração e participação do cidadão
junto às leis orçamentárias para que este tenha um conhecimento básico, que o sujeito
saiba sobre a distribuição de renda. Desse modo, a escola transforma-se em escola
participativa.
4.6. Estágio CurricularOs acadêmicos do Ensino Superior, que fazem Estágio no Colégio, são amparados
pela Lei n° 11.788, de 25 de Setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes;
altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, aprovado pelo
Decreto-Lei 5.452, de 1° de maio de 1943, e a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e
dá outras providências.
Art. 1°- Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na legislação
vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria natureza do eixo
39
tecnológico Recursos Naturais, do qual faz parte o Curso Técnico em Agroindústria.
Devendo ser planejado, executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido
para conclusão do curso considerando os dispositivos da legislação específica, quais
sejam:
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de
doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos
decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas
de organização do trabalho.
Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.
O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agroindústria, Forma
Integrada e Subsequente, deverá ser realizado através da execução de atividades
inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas séries/semestres cursadas ou
em curso pelo aluno.
O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios dos Alunos
do Curso Técnico em Agroindústria no 2º e 3º ano.
A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou 133 horas,
sendo cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da agricultura e
pecuária, subdividida da seguinte forma: sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda
série e; 80 horas\aula – 67 horas na terceira série.
Plano de estágio para o curso de Formação de Docente
Considerando o Estágio um fator fundamental no processo de formação
integral, o qual tem como objetivo a formalização das condições básicas de
complementação do conhecimento integrante do aluno dentro do Sistema Educacional, o
qual deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido como uma
40
estratégia de profissionalização que integra o processo de ensino-aprendizagem, relativo
ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, prevalecendo sobre o
aspecto produtivo.
Nesse sentido no desenvolvimento do estágio, a unidade concedente deve
proporcionar aos estagiários do Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental. Ensino Médio e Profissional, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,
inserindo-o em situações reais de vida e trabalho.
As atividades de estágio, previstas nos termos que estabelecem as Leis nº 6.494,
de 07.12.1977; nº 8.859, de 23.03.1994 e nº 9.394, de 20.12.1996, desenvolvidas para o
curso supracitado, serão consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas
pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico,
na Proposta Curricular do Curso/Plano de Curso e no Regimento Escolar.
Para participar do estágio obrigatório exige-se idade mínima de dezesseis anos, a
celebração do Termo de Compromisso indicando as condições de adequação do estágio
à proposta pedagógica do curso entre a instituição de ensino e a parte concedente.
O estágio será planejado, executado e avaliado em conformidade com os
objetivos propostos para a formação profissional do estudante, com os objetivos previstos
no Projeto Político Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
O estágio obrigatório será realizado nas escolas e instituições conveniadas
da rede pública ou privada, Centro de Educação Infantil (creches) cumprindo a carga
horária, idade e vigência estipuladas no Termo de Compromisso com a entidade
conveniada. A jornada de estágio deverá compatibilizar-se com o horário escolar e o
horário da Unidade Concedente do Estágio. O Plano de Estágio, respeitados os aspectos
legais, pode ser ampliado, reduzido, alterado ou substituído, de acordo com a
progressividade do estágio e da Matriz Curricular prevista para o curso conforme
orientação e aprovação do Núcleo Regional de Guarapuava.
4.7. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento
muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto,
inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou
41
menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à
educação - e assim diz a Constituição.
O princípio democrático da educação para todos, só se evidencia nos sistemas
educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os
alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para
todos os alunos, provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um
motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as
suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação
das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.
O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as
pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e
privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de
seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação
especial e suas modalidades de exclusão.
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre,
portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na
escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos
aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que
as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do
modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não
apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não vão às
aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto
repetir desistiram de estudar.
Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser
segregada em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser
comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar.
Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser
vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem
se manter no seu curso principal.
Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "de cascata", prevê
a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em
função dos quais apresentam dificuldades para aprender. Esse sistema contrapõe-se à
42
melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos
alunos que caíram na cascata, por não conseguirem corresponder às exigências e
expectativas da escola regular. Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes
sem volta, é preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da inclusão:
o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculada e justaposto
ao regular.
Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser
assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a
educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de
uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos
modelos tradicionais de organização do sistema escolar.
As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas
regulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seus professores para
esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos
poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam
condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais
marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais.
Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se
redefinir e de se colocar em ação, novas alternativas e práticas pedagógicas, que
favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de
conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio.
5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
Estamos atualmente, construindo uma educação que vise aperfeiçoar e contribuir
para a formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os resquícios,
isto é, as defasagens de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma progressão
continuada não articulada com projetos que auxiliem os educandos, agravam os
problemas.
Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo e
estratégias bem elaboradas, pois as dificuldades não serão resolvidas da noite para o dia,
mas gradativamente com pequenas e eficazes ações.
- Proporcionar um processo de ensino aprendizagem com qualidade que garanta o êxito
educacional e a permanência dos educandos na escola.
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− Desenvolver uma prática sistemática do conhecimento, como forma de valorização do
processo de Ensino e Aprendizagem.
− Desenvolver a autonomia intelectual, o pensamento crítico incluindo a formação ética
e humana, acompanhando o aluno em todo o seu estudo.
− Preparar e orientar, para a sua integração ao mundo do trabalho e permitam
acompanhar as transformações que caracterizam a produção no nosso tempo.
− Possibilitar a aprendizagem autônoma e a capacidade criativa em níveis mais
complexos de aprendizagem.
− Destacar a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência,
letras e artes, o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.
− Compreender a cidadania como participação social e política, como exercício de
direitos e deveres públicos, políticos, civis e sociais adotando no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro exigindo para si o
mesmo respeito.
− Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva, nas diferentes situações
sociais, utilizando preferencialmente o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas.
− Conhecer características fundamentais do Brasil, nas dimensões sociais, materiais e
culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e
pessoal e o sentimento de pertença ao país.
− Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo efetivamente para a
melhoria do meio ambiente.
− Utilizar as diferentes linguagens: verbal, musical, matemática,gráfica e corporal –
como meio para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos públicos e privados atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação.
5.1. Organização do Trabalho Pedagógico
O trabalho pedagógico deverá contemplar objetivos educacionais que propiciem
melhores condições para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos. O
trabalho realizado em sala de aula não deve visar apenas o cumprimento dos programas,
mas o envolvimento dos alunos, sua participação ativa no desenvolvimento das
44
capacidades cognitivas. Para que isso aconteça, o planejamento deve conter o desejo de
mudança, de acertar, de aperfeiçoar. Sendo assim, o mesmo define os objetivos, as
prioridades, as estratégias.
O trabalho coletivo na escola adquire uma função imprescindível dentre os
princípios simuladores da educação, desse modo, as leis e regulamentações devem ser
do conhecimento de todos os profissionais da educação, tanto o funcionamento da
instituição nos aspectos organizacionais, quanto nos aspectos pedagógicos devem
constituir-se como parâmetros para as pessoas envolvidas no processo educacional. Para
que o trabalho desenvolvido na escola seja eficaz, são necessários apoios pedagógicos e
didáticos (planos, metodologias, organização dos níveis escolares, horários, distribuição
de alunos por classe, entre outros). Desse modo, o trabalho pedagógica também se faz
necessário onde ocorra de forma sistemática com acompanhamento dos professores,
avaliações que promovam a reflexão, ações de formação continuada, conselhos de
classe, propostas interdisciplinares.
A prática transformadora acontece inicialmente com as simples decisões que são
necessárias serem tomadas no cotidiano escolar. Nessa perspectiva, precisamos manter
uma relação harmoniosa, responsável, comprometedora, autônoma, participativa, onde
possa existir uma troca do saber entre todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem. Devendo haver respeito a hierarquia, flexibilidade transformadora,
coletividade, reflexão, ética, solidariedade.
A educação que pretendemos priorizar numa gestão participativa enfatiza a
qualidade para todos, uma educação para inclusão em todos os segmentos sejam eles
sociais, culturais, econômicos.
Ousadamente, numa sociedade individualista, almejamos uma educação
humanizadora, com valores morais e integradores, onde todos visem os mesmos
objetivos e falem a mesma linguagem.
O conhecimento enquanto construção coletiva e contínua, deve auxiliar a sermos
mais críticos, humanos, comprometidos com a escola e com a comunidade. Os
conhecimentos adquiridos e construídos na escola devem favorecer a atuação política
dos cidadãos na sociedade, no sentido de haver uma tomada de consciência e luta para
uma melhor distribuição de renda, cooperação, participação nos assuntos econômicos,
igualdade de direitos e deveres.
É preciso atentar para o fato de que os problemas na escola vão além dos muros
escolares, são problemas sociais, políticos e econômicos.
45
Nesse contexto, os sujeitos que queremos formar são pessoas preocupadas com a
sociedade, sujeitos críticos que saibam apontar as falhas, mas apresentem também às
soluções; sujeitos participativos que estejam preocupados com o desenvolvimento do seu
meio, integrando família, escola e sociedade. Responsáveis, criativos e que estejam
preocupados com a sua realidade buscando alternativas para transformar o seu ambiente
em um lugar melhor.
Quanto à metodologia de ensino entendemos como tarefa primordial da escola, a
incorporação de conteúdos vivos, concretos e indissociáveis das realidades sociais,
buscando a transformação da realidade social, a partir das condições existentes no
momento.
Estamos atualmente, tentando construir uma educação que vise aperfeiçoar e
contribuir para a formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os
resquícios, isto é, as defasagens de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma
progressão continuada não articulada com projetos que auxiliem os educandos, agravam
os problemas.
Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo e
estratégias bem elaboradas, pois, as dificuldades não serão resolvidas da noite para o
dia, mas gradativamente com pequenas e eficazes ações.
5.2. FICA - (Ficha de comunicação do aluno ausente)
É desenvolvido durante o ano todo atendimento diário de acompanhamento de
frequência dos alunos. Após observar a ausência do aluno durante alguns dias, os
professores comunicam os pedagogos, os quais entram em contato com a família por
telefone ou convocação.
Caso o aluno, a aluna não retorne a escola é comunicado o Conselho Tutelar para
que junto com a Direção e Equipe Pedagógica tomem as devidas providências.
Este encaminhamento é realizado no Ensino Fundamental, anos finais, Ensino
Médio e CFR ( Casa Familiar Rural.
5.3. Participação da Comunidade
Busca-se no estabelecimento de ensino, uma gestão democrática, a qual é
garantida pela Constituição Federal de 1988 e afirmada pela LDB 9394/96.
46
A escola através da gestão democrática está se reestruturando para caminhar junto
com a demanda de trabalho. Isso é notável pela maneira de encaminhar os trabalhos,
compartilhar decisões, envolvendo professores, alunos, funcionários e pais.
É importante destacar que a gestão democrática, lida com conflitos e opiniões
diferentes. O conflito faz parte da vida, então precisamos sempre dialogar com os que
pensam diferente de nós, e, juntos chegarmos a um consenso.
É neste contexto que se concretizam as ações pensadas, com integração de toda
comunidade escolar, o otimismo, responsabilidade e confiança no processo coletivo,
dividindo ideias e multiplicando resultados.
Cada segmento da comunidade escolar trabalha conforme a sua especificidade,
entretanto, compartilham ideias e forças para construir uma educação sólida e pautada no
compromisso com a qualidade da educação interativa.
A comunidade participa da escola nas reuniões pedagógicas, onde são ouvidas as
suas sugestões e criticas, também participam das exposições culturais, apresentações
dos alunos e festividades.
Uma das ações desenvolvidas são conversas individuais com os alunos e com os
pais. As reuniões com os pais são realizadas trimestralmente com temas diversos, tais
como: média, aproveitamento e rendimento escolar, responsabilidade, hábitos de estudo,
auxílio nas tarefas de casa, acompanhamento escolar .
Outra forma de participação da comunidade é através das Instâncias Colegiada.
5.4. Instâncias Colegiadas
5.4.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar, órgão máximo de poder decisório na escola tem por finalidade
efetivar a Gestão Escolar, na forma de colegiada, promovendo a articulação entre os
segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, sendo um órgão colegiado de
natureza deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político partidário, religioso,
racial e fins lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e / ou Conselheiros.
O Conselho Escolar como mecanismos de participação da comunidade da escola,
têm a função de orientar, opinar e decidir questões relacionadas a qualidade da escola.
Também planejar metas anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca
de meios para solucionar os problemas administrativos, pedagógicos e decidir sobre os
investimentos prioritários.
47
5.4.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
A APMF é uma instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva
dos pais professores e funcionários na vida da escola, assim pode contribuir de maneira
fundamental para melhoria da qualidade de ensino, através da democratização das
decisões e apoio efetivo as ações voltadas para o atendimento dos objetivos da escola.
5.4.3 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil segundo a Secretaria de Estado da Educação:
A Secretaria de Estado da Educação entende que toda representação estudantil deve ser estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da Escola. Por isso, o Grêmio nas Escolas públicas deve ser estimulado pelos gestores da Escola, tendo em vista que ele é um apoio à Direção numa gestão colegiada. Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. (Portal Educacional do Estado do Paraná 2011).
A Escola entende a importância do Grêmio Estudantil o qual está sendo organizado
pela direção, equipe pedagógica e equipe multidisciplinar juntamente com os educandos
(as). Apesar da empolgação no período eleitoral, o Grêmio não tem demonstrado ações
que evidenciem o protagonismo juvenil. As ações têm ficado no papel e a desarticulação e
abandono dos cargos tem sido uma prática rotineira. Neste ano de 2012, existe uma
vontade por parte de alguns integrantes de implantar um boletim informativo impresso e
alguns torneios. A equipe pedagógica está tentando motivá-los e juntamente com os
representantes de turma pretende auxiliar tanto no planejamento quanto na execução das
atividades.
5.4.4. Conselho de Classe
Art. 23 - Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
48
processo do processo ensino aprendizagem.
Parágrafo único – Ë de responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Com o objetivo de realizar um trabalho de qualidade, o Conselho de Classe
constitui-se na finalidade de analisar as informações e dados apresentados em tempo
hábil no processo de ensino e aprendizagem do aluno, oportunizando formas
diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
No momento do Conselho de Classe espera-se verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica
educativa, estão sendo cumpridas de maneira coerente com o Projeto Político
Pedagógico e Regimento Escolar do estabelecimento escolar.
Sendo assim, este momento de reflexão pedagógica, faz–se necessária, pois todos
os sujeitos do processo educativo estão reunidos, de forma coletiva, para discutirem
alternativas e propõem ações eficazes que possam vir a sanar necessidades, dificuldades
apontadas no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo diretor(a) e ou diretor(a) auxiliar, equipe
pedagógica e por todos os docentes. As reuniões ordinárias e extraordinárias do
Conselho de Classe será divulgada com antecedência de 48 ( quarenta e oito) horas. A
reunião será lavrada em livro ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de registro
das decisões tomadas. O Conselho de Classe é uma atividade complementar avaliativa
prevista em calendário escolar.
Todas as decisões tomadas no Conselho de Classe estarão regimentadas no
Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar devidamente aprovado pelo NRE
( Núcleo Regional de Educação).
5.5. Regime de Funcionamento
5.5.1. Regimento EscolarO Regimento Escolar é o instrumento de normatização, a “constituição” de uma
escola, que define suas normas de funcionamento é um dos documentos fundamentais da
escola, de valor legal, exigido nos processos de autorização, reconhecimento e renovação
de reconhecimento. O regimento deve ser aprovado pelo NRE, o qual emite um Ato
administrativo de aprovação. Em casos de mudança na legislação, o regimento deve ser
revisto. Há mudanças que exigem apenas um adendo, enquanto outras requerem uma
49
nova redação. No segundo caso, o novo regimento deve ser submetido à aprovação do
Conselho Escolar e encaminhado ao Núcleo Regional que emitirá Parecer. É de
responsabilidade da Direção garantir a adequação do Regimento Escolar e as
necessidades da escola.
5.5.2. Matriz CurricularA organização Curricular utilizada no Colégio é por disciplina. Na Casa Familiar Rural a
organização Curricular dá-se por eixo integrador.
Município : CANDOIEstabelecimento : SANTA CLARA, C E - ENS FUND MED PROFPeríodo Letivo : 2012-1Curso : TEC.EM AGROINDUSTRIA-IN ET CFR Turno : IntegralCódigo Matriz : 273354 Matriz Curricular Organização da Matriz
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE)Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 32 BIOLOGIA (1001) BNC 3 2 0 S3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 0 S4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 S5 FISICA (901) BNC 3 2 0 S6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 2 0 S7 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 S8 LINGUA PORT. E
LITERATURA (104)BNC 3 2 0 S
9 MATEMATICA (201) BNC 3 2 0 S10 QUIMICA (801) BNC 2 2 0 S11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 S14 GESTAO AMBIENTAL (4033) FE 3 0 0 S15 GESTAO E PLANEJ DA PROD
AGROIN (4319)FE 2 2 0 S
16 HIGIENE AGROIN E SEG DO TRABAL (4320)
FE 0 2 0 S
17 TECNOLOGIAS DE CARNES E DERIVA (4342)
FE 2 2 0 S
18 TECNOLOGIAS DE GRAOS (4338)
FE 0 2 0 S
19 TECNOLOGIAS DE LACTICINIOS (4340)
FE 3 2 0 S
20 TECNOLOGIAS DE PROCESS VEGETAL (4339)
FE 0 2 0 S
21 ESTAGIO E 0 2 0 S
50
PROF.SUPERVISIONADO (4446)
Total C.H. Semanal
32 34 0
5.5.3. Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental, séries finais tem por objetivo desenvolver habilidades
cognitivas nas áreas da linguagem, raciocínio lógico, leitura de mundo e está organizada
da seguinte forma: Língua Portuguesa, matemática, História, Geografia, Ciências, Artes,
Língua Inglesa, Educação Física. Os estudos ofertados sobre o Estado do Paraná são
inseridos nas disciplinas de História e/ou Geografia.
Município : CANDOIEstabelecimento : SANTA CLARA, C E - ENS FUND MED PROFPeríodo Letivo : 2012-1Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE Turno : TardeCódigo Matriz : 210911
Matriz Curricular Organização da Matriz
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE)Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
6 7 8 91 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S4 ENSINO RELIGIOSO
(7502)BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S7 LINGUA PORTUGUESA
(106)BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S Total C.H. Semanal 25 25 25 25
5.5.4. Ensino Médio por Bloco
51
O Ensino Médio por Bloco está estruturado de Disciplinas Semestrais. Está
estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos,
divididos em seis semestres.
A matriz curricular atualmente está organizada da seguinte forma: Base Nacional
Comum: abrange as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Físicas e
Biológicas, História, Geografia, Educação Física, Arte, Sociologia e Filosofia. A parte
diversificada contempla as disciplinas de Língua Estrangeira Moderna (Inglês). O Ensino
de Filosofia e Sociologia, integram a Base Nacional Comum. A matriz curricular do Ensino
Médio por Bloco está assim estruturada.
Município : CANDOIEstabelecimento : SANTA CLARA, C E - ENS FUND MED PROFPeríodo Letivo : 2012-1Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : ManhãCódigo Matriz : 244737 Matriz Curricular Organização da Matriz
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE)Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-31 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S2 EDUCACAO FISICA
(601)BNC 4 0 4 0 4 0 S
3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S4 HISTORIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S5 LINGUA PORTUGUESA
(106)BNC 6 0 6 0 6 0 S
6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S9 MATEMATICA (201) BNC 0 6 0 6 0 6 S10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 3 0 3 0 3 S11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 4 0 4 0 4 0 S13 L.E.M.-ESPANHOL
(1108)PD 4 0 4 0 4 0 Lingua Estrangeira
ModernaS
Total C.H. Semanal 29 25 29 25 29 25
FORMAÇÃO DE DOCENTE
O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental. Ensino Médio e Profissional
52
ofertará a partir de dois mil e treze o Curso de Formação de Docente, uma turma no
período noturno. A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada
numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é
através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa
perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho
deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não apenas naquele
que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica
compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e
social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais
desenham o que chamamos de sociedade.
Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer
humano que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos ensina Gramsci,
os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do saber e dos modos
de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação emancipatória.
Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de
formação: o científico, o profissional e o cultural, poderemos organizar este nível de
ensino apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no
espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de
dedicação mais especializada, que os jovens poderão seguir futuramente.
No caso do curso de Formação de Docente, considera-se que encaminhando os
jovens para a profissão de educador, propor-se um currículo que possa formá-los
solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências
da educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão
ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares
não poderão ser independentes dos saberes profissionais.
Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de
aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características
especiais — a educação de crianças. O professor, como todo ser social, é portador de
história, carrega uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda sua
atividade de aprender e ensinar.
O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas (alunos), é o
outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma sua
subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de
53
trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação
social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material,
porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social, permeada e
carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das relações
entre os seres humanos.
MATRIZ CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. EM NIVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL
Ano de Implantação: 2013 Turno: NoturnoMódulo:40 – Carga Horaria Total = 4.800h/a
DISCIPLINAS Séries Hora Hora1ª 2ª 3ª 4ª Aula Relogi
o
BASE NACIONAL COMUM
Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 480 400Arte 2 - - 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 2 2 4 2 440 366Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 3 2 160 133Sociologia 2 2 80 67Filosofia 2 80 67
sub-total 19 15 13 11 2320 1934PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133
Sub-total 2 2 160 133FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação In-fantil
2 80 67
Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67Trabalho Pedagógico da Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de português/Alfabetização 2 2 160 133Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino da Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67
6 10 10 12 1520 126625 25 25 25 4000 3333
Prática de Formação (Estágio Supervisionado) 5 5 5 5Total 30 30 30 30 800 667
Total Geral 4800 4000
54
*Matriz Curricular: vigência 2007, conforme Res. nº 04/06/07 – CNE/CEB e Del. nº 06/06 –CEE
5.5.5. CELEM
O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferta
no ano de 2013 duas turmas do CELEM, no período noturno, é um curso organizado
como opção para os alunos e comunidade. Continuará no ano de 2013 na escola básica e
poderá ser ofertada na Casa Familiar Rural- A carga horária semanal dos cursos do
CELEM é de 04 (quatro) horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas em até 02
(dois) dias, preferencialmente não consecutivos. É obrigatória ao aluno do CELEM, a
frequência mínima de 75% do total da carga horária do período letivo, para fins de
aprovação.
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de 1986 pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o Departamento de
Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos
da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais),
no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA),
aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede
estadual e também à comunidade.
O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras do
povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos.
A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do CELEM,
considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM)
têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a
aquisição de conhecimento sobre outras culturas".
Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4 (quatro) horas/aula semanais,
exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim que tem 3 (três) anos de
duração (480h) e também 4 (quatro) horas/aula semanais.
Os interessados poderão cursar até dois idiomas, tendo disponibilidade e
compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com o(s)
estabelecimento(s) de ensino que oferta(m) o(s) idioma(s) de seu interesse para as
55
devidas providências.
O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de
Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do
CELEM/SEED.
5.5.6. Calendário EscolarO Calendário Escolar é feito em conjunto com a Prefeitura, de acordo com a
realidade do Município e submetido a aprovação do Núcleo Regional de Ensino. A partir
de dois mil e treze fica assim distribuída a organização escolar no Colégio Estadual Santa
Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal. Avaliação Trimestral no Ensino
Fundamental, Formação de Docente e Casa Familiar Rural e Bimestral no Ensino Médio
Diurno e Noturno.
56
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Ens. Fundamental e Casa Familiar Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 30
27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval 16 dias 29 Paixão 20 dias
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1
7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 814 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 16 Reunião Pedagógica - 21 dias 1 Dia do Trabalho - 19 dias 01 Festa Junina 21 dias21 Tiradentes 24 Conselho de Classe
29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 22 3 4 5 6 7
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógica 7 Independência (Desfile Cívico)
8 dias 05 Replanejamento – 22 dias 13 Formação Continuada5 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração
10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade – 22 dias27 Feriado Municipal 14 conselho de classe
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21
57
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados – 20 dias 18 Conselho de Classe – 12 dias20 dias 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal14 Recesso15 Dia do Professor09 Reunião Peda-gógica
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30
fevereiro 13 janeiro/julho/reces-so 15
julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60
Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Eventos da escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 ENSINO MÉDIO - NOTURNO Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23
20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 2829 30
27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão – 20 dias
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 21 Tiradentes - 22 dias 1 Dia do Trabalho – 20 dias 01 Festa Junina – 21 dias
04 Conselho de Classe 18 Replanejamento29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7
58
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógi-ca
03 conselho de classe 7 Independência (Desfile Cívico)
8 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração5 dias 10 Garoto(a) Colegial – 22 dias Escola/comunidade- 22 dias
27 Feriado Municipal 13 Formação continuada
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 12
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados 18 Conselho de classe05 conselho de classe 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal14 Recesso (Evento Multidisciplinar manhã e tarde = 8 horas)
15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15 julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60
Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Eventos da Escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 ENSINO MÉDIO - DIURNO Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23
20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 2829 30
27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão - 20 dias
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
59
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 16 Reunião Pedagógica 1 Dia do Trabalho 01 Festa Junina21 Tiradentes 06 Conselho de Classe 03 Reunião Pedagógica21 dias 29 Formação Continuada 18 Replanejamento – 20 dias
30 Corpus Christi – 19 dias31 Recesso
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógi-ca
03 conselho de classe 7 Independência (Desfile Cívico)
8 dias - 5 dias 22 dias 13 Formação Continuada07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de Integração10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade – 22 dias27 Feriado Municipal
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados – 20 dias 18 Conselho de classe07 Conselho de Classe 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal - 12 dias14 Recesso - 20 dias15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes
Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15 julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60
Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Eventos da Escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMAL
Anexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Formação de Docente - NOTURNO
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias); replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
60
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 96 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16
13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão - 20 dias
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 21 Tiradentes - 22 dias 1 Dia do Trabalho – 20 dias 01 Festa Junina
25 conselho de classe 21 dias29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógica 22 dias 7 Independência (Desfile Cívico)8 dias 05 Replanejamento 13 Formação Continuada5 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração
10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade – 22 dias27 Feriado Municipal 14 conselho de classe
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados – 20 dias 18 Conselho de classe21 dias 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal 12 dias14 Recesso (Evento Multidisciplinar manhã e tarde)= 08 horas
15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15 julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60
Início/Término das aulas Semana Pedagógica
61
Planejamento Eventos da Escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Ens. Fundamental e Casa Familiar CELEM Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 30
27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão 20 dias
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1
7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 814 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30 16 Reunião Pedagógica 1 Dia do Trabalho - 19 dias 01 Festa Junina - 21 dias21 Tiradentes - 21 dias 06 Conselho de Classe
29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 22 3 4 5 6 714 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógica 03 conselho de classe – 21 dias 7 Independência (Desfile Cívico)8 dias 05 Replanejamento 13 Formação Continuada5 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração
10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade27 Feriado Municipal 22 dias
62
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 713 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
03 Show de Talentos 2 Finados - 20 dias 18 Conselho de Classe07 Conselho de Classe - 20 dias 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal - 12 dias14 Recesso15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes09 Reunião Pedagógica Janeiro 31 janeiro/férias 30Haverá uma complementação fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15de encontros e serão enviados julho 18 dez/recesso 13os ofícios com as datas ao dezembro 13 outros recessos 2NRE. Total 75 Total 60 Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Reunião com pais Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada
1º Ano – terça- feira – 4 aulas
Aprimoramento – Quinta – feira – 4 aulas
2º Ano – quarta – feira – 4 aulas
5.6. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno, por professor
A organização das turmas é realizada mediante os alunos que necessitam utilizar o transporte
escolar e dos trabalhadores. A preferência para estudar de manhã e a noite é para os alunos que
precisam utilizar o transporte e no período da tarde os que moram na cidade. Alguns alunos optam
pelo período da noite por conta do trabalho.
A distribuição das aulas aos professores acontece conforme a classificação geral
da SEED e seguindo a Resolução vigente.
A avaliação dos profissionais do Quadro Próprio do Magistério é realizada pela
Escola mediante orientações da Secretaria do Estado da Educação, ocorrendo
semestralmente.
5.7. Hora – Atividade
A hora-atividade consiste no planejamento, execução, acompanhamento e
63
avaliação das ações a serem executadas, sendo responsabilidade do conjunto de
professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação e acompanhamento dos
Professores Pedagogos. Este momento deve proporcionar um processo de reflexão sobre
as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola. É organizada no
Colégio de maneira que os professores realizem atividades pedagógicas da melhor forma
possível. Não é realizada por disciplinas conforme sugere o NRE, pois a maioria dos
professores tem aulas em mais de um Colégio, dificultando a elaboração do horário.
5.8. Formação Continuada
Está sendo realizada pela SEED, formação continuada nos meses de fevereiro e
julho para todos os profissionais da escola. Acontecem também os grupos de estudos: por
disciplinas, modalidades e superação, noções básicas de Informática do Paraná Digital.
Os professores podem ainda, inscrever-se em cursos, seminários e outros ofertados pelo
NRE e SEED.
5.9. Avaliação da Aprendizagem e Recuperação de Estudos
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. No Colégio Estadual Santa Clara, o processo de avaliação, acontecerá a partir
de dois mil e treze de forma trimestral, ressaltando o tempo para trabalhar com os alunos
como recurso de qualidade, eficiência e comprometimento com a educação.
A avaliação é contínua, cumulativa processual devendo refletir o desenvolvimento
global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos metodológicos diversificados.
A recuperação concomitante consiste em oportunidades significativas de ações
durante o trimestre para o aluno assimilar o conteúdo. Espera-se que a prática cotidiana
dessa ação auxilie o aluno no processo de ensino e aprendizagem, assim o aluno terá a
oportunidade de aprender com significado e a avaliação se processará de forma crítica e
reflexiva.
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A Casa Familiar Rural seguirá os mesmos critérios de avaliação e recuperação da
Escola Base, diferenciando somente o estágio. Com relação a avaliação do curso de
Agroindústria será em forma de adendo, pois está em construção. O Curso de Formação
de Docente avaliará dentro da mesma metodologia, trimestralmente, priorizando assim, o
processo de ensino e aprendizagem valorizando a recuperação como momento único de
complementação profissional.
Nesta linha metodológica espera-se que o trabalho a ser desenvolvido manifeste
na escola pública uma escola de qualidade comprometida em “ensinar” a todos com
igualdade de condição.
5.10. Sala de Apoio
O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental e Ensino Médio oferece duas
salas de apoio. Uma do 6º ano e outra para o 9º ano do ensino fundamental, atende uma
clientela de no máximo 20 ( vinte alunos) em cada momento. As aulas acontecem na área
de Língua Portuguesa e Matemática sendo quadro aulas semanais.
Na segunda- feira e quarta – feira os alunos do nono ano que estudam no período
da manhã recebem este atendimento no contraturno. Os alunos do período da tarde
frequentam a sala de apoio, no período da manhã. Na terça- feira e quinta- feira os
alunos dos sextos anos recebem este atendimento para que assim possam suprir suas
dificuldades e acompanhar seus colegas no turno regular, dessa maneira diminuir a
repetência e melhorar a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO:
DIA SÉRIE AULA DISCIPLINA TURNOSegunda - feira 6º 1º e 2º L. Portuguesa ManhãSegunda - feira 6º 3º e 4º Matemática ManhãTerça - feira 9º 1º e 2º L. Português Manhã Terça- feira 9º 3º e 4º Matemática Manhã Quarta - feira 6º 1º e 2º L. Portuguesa TardeQuarta-feira 6º 3º e 4º Matemática TardeQuinta-feira 9º 1º e 2º matamática TardeQuinta- feira 9º 3º e 4º L. Portuguesa Tarde
5.11. Sala de Recursos Multifuncional, tipo 1.
65
Na sala multifuncional do Colégio Estadual Santa Clara, neste ano de 2012 são
atendidos alunos com diversas necessidades: “Dificuldades de aprendizagem”: alunos
com deficiência intelectual que associadas ao nervosismo interferem na coordenação
motora, apresentam deficit de atenção, compreensão, assimilação, desinteresse,
raciocínio, cálculos mentais desencadeando na baixa autoestima, grande ansiedade na
ação, sócio emocional abalado que muitas vezes resulta em irritabilidade, impedindo
assim seu desenvolvimento cognitivo; implicações negativas na leitura e escrita.
Frequentam também alunos limítrofes que, segundo o teste WISC III, seus
resultados encontram-se abaixo da média para sua idade com conhecimento em nível de
primeiro grau, apresentando limitação intelectual, hostilidade diante da aprendizagem
escolar; indicam baixo nível de concentração e atenção causada pela ansiedade diante
das questões matemáticas, interferindo no processo de pensamento, e possível perda de
contato com a realidade, quando não consegue resolver as questões mais simples que
envolvem a realidade.
5.12. Plano de atendimento educacional especializado: Sala de Recurso Multifuncional, tipo 1.
A Sala de Recurso multifuncional, Tipo 1 está amparada pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional N° 9394/96; Decreto Federal N° 7611, de 17 de novembro
de 2011 e regulamentada pela Instrução nº 16 – 2011.
É uma proposta de intervenção pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a
especificidade de cada aluno. Elaborado a partir das informações da avaliação
psicoeducacional no contexto escolar, contendo:
*objetivos,
*ações/atividades,
*período de duração,
*resultados esperados.
O trabalho pedagógico será realizado em 3 eixos:
Eixo 1 - Atendimento individual.
Eixo 2 - Trabalho colaborativo com professores da classe comum.
Eixo 3 - Trabalho colaborativo com a família
66
Atendimento individual
SRM– anos iniciais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que
favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento).
SRM – anos finais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que favoreçam
a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os conteúdos defasados dos anos
iniciais, principalmente de leitura, escrita e conceitos matemáticos.
SRM – ensino médio: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos, que
favoreçam a atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura,
escrita e conceitos matemáticos.
Trabalho colaborativo com professores da classe comum
Tem como objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular,
adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias pedagógicas de
forma a atender as necessidades educacionais especiais dos alunos
Trabalho colaborativo com a família
Tem como objetivo possibilitar o envolvimento e participação desta no processo
educacional do aluno.
Denominação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado
DI – Deficiência IntelectualDFN – Deficiência Física NeuromotoraTGD – Transtornos Globais do DesenvolvimentoTFE – Transtornos Funcionais Específicos Deficiência intelectual: alunos com deficiência intelectual são aqueles que
possuem incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento
intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas,
sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade.
Deficiência física neuromotora: aquele que apresenta comprometimento motor
acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam alterações funcionais nos
movimentos, na coordenação motora e na fala, requerendo a organização do contexto
escolar no reconhecimento das diferentes formas de linguagem que utiliza para se
comunica ou para comunicação.
67
Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro
de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos
com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo
da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outra especificação.
Transtornos funcionais específicos: Refere-se à funcionalidade específica
(intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz respeito a um
grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas: na
aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas,
na atenção e concentração.
O tema das diferenças é provocador para todos os segmentos: gestores, docentes,
alunos, famílias e comunidades. Ele faz com que todos repensem suas práticas e
radicalmente mudem concepções ultrapassadas. A presença das diferenças na escola é
um fator de enriquecimento para todos, porque o direito de participar de um ambiente
escolar que valorize e se beneficie do convívio entre todos é também daqueles que já
estão na escola e que, de certa forma, estão privados de conviver e conhecer as
diferenças.
Na escola inclusiva, os espaços físicos, sinalizações, códigos e comunicação, bem
como as práticas educacionais devem ser projetados e efetivamente executados de forma
que todos tenham acesso a todos os espaços. Assim, o êxito da política de inclusão de
alunos com deficiência no sistema regular de ensino depende, em primeiro lugar, de uma
mudança na concepção e compreensão de que cada aluno é único e sofre continuamente
um processo de transformação, que o diferencia dos colegas, no tempo e de si mesmo.
Também dependerá de recursos que lhe permitam compensar as limitações funcionais
motoras, físicas, sensoriais ou mentais no processo de inclusão e de construção do
conhecimento.
É uma sala onde os alunos com necessidades especiais podem ser atendidos por
um professor especializado. Esse trabalho é realizado como complementação e/ou
suplementação de conteúdos propostos na sala de aula do ensino regular ao aluno com
deficiência.
Os atendimentos podem ser individuais ou em pequenos grupos em diferentes
turnos, não ultrapassando 2h/aulas diárias nem 10h/aulas semanais. Esse apoio é
oferecido pela Rede Estadual de Ensino em escolas públicas. Visa também promover o
68
interesse e as capacidades da pessoa, bem como oportunidades de acesso a bens e
serviços, informações no ambiente em que vive. Favorece a autonomia, a produtividade e
a inclusão no ambiente escolar.
6. Plano de ação da Escola para 2012/2013
Considerando que cabe ao diretor a articulação da Escola com a comunidade a
que se insere, cabe a ela garantir o bom funcionamento da mesma, visando o melhor
atendimento pedagógico aos alunos, utilizando-se de organização e planejamento
pautado pelos documentos da escola como: Regimento Escolar (RE), Diretrizes
Curriculares Estaduais (DCE), Proposta Pedagógica Curricular (PPC), Plano de Trabalho
Docente (PTD) e Projeto Político Pedagógico (PPP), para fortalecer a função educativa e
atuar com competência administrativa.
Analisando o âmbito escolar, acreditamos que muita ações podem ser realizadas
em conjunto com professores, funcionários, pais e alunos, visando dessa forma,
rendimento e qualidade no ensino e aprendizagem.
Estar à frente do trabalho de direção será desafiador. Será uma experiência única,
onde exigirá um novo olhar para as diferenças, percebendo-as como fonte de saberes
que articulam as histórias individuais e coletivas de vida e provavelmente as rupturas e
novas demandas da formação docente.
Em relação ao nível pedagógico, será necessário utilizar metodologias e
estratégias diversificadas procurando o bom desempenho dos alunos, mesmo dos que
revelam dificuldades de aprendizagem. Neste âmbito escolar, existe uma competente
equipe de apoio pedagógico e de professores que assistem, orientam e colaboram para o
desenvolvimento dos alunos.
• Valorização profissional;
• Valorização dos alunos;
• Diálogo com pais ou responsáveis;
• Propiciar melhorias no ensino e aprendizagem de nossos alunos, com turmas menores
e ambiente agradável;
• Promover o desenvolvimento da Escola, aplicando os recursos financeiros ás reais
• necessidades da mesma;
• Viabilizar palestras e cursos preparatórios para o vestibular para os alunos do Ensino
Médio;
• Dar continuidade aos projetos existentes e apoiar outros elaborados pelos
69
professores, alunos e pelo Grêmio Estudantil;
• Criar o jornal CESTAC, valorizando e publicando os trabalhos dos alunos, professores
e demais pessoas envolvidas, mensalmente;
• Rever compromissos importantes com os alunos e pais em relação a horário de
chegada e saída, visando dessa forma, qualidades de ensino e aprendizagem;
• Buscar atendimento de médicos especialistas ( psicólogos, neurologista, e outros )
para os alunos atendidos na Sala de Recursos através de parcerias com a Secretaria
Municipal de Saúde;
• Dar continuidade ao trabalho da Sala de Apoio, incentivando e buscando materiais
pedagógicos e didáticos para os professores e alunos envolvidos;
• Incentivar a participação dos pais na APMF, Conselho Escolar,
• Criar junto a APMF e Conselho Escolar um espírito de participação ativa, visando
melhorias na escola;
• Desenvolver e participar do Projeto Mudas, Horta Escolar, jardinagem, valorizando e
cuidando do ambiente escolar;
• Fazer com que cada profissional, alunos e pais sintam que a Escola lhe pertence;
• Solicitar aos estagiários de universidades, estudantes, pais, especialista para
palestrarem na Escola, conforme tema solicitado pelos alunos, professores e pais
(trabalho voluntário);
• Divulgar os trabalhos da Escola através de rádios e jornais locais;
• Recorrer a empresários que possam colaborar com o Colégio no que diz a respeito de
ações que envolvem recursos financeiros;
• Desenvolver, apoiar e incentivar projetos que envolvam recreação, passeios,
excursões, teatro, dança, gincanas, maratonas culturais, festival de talentos, entre outros,
promovendo a integração entre Colégios e a Comunidade;
• Envolver professores, alunos, pais e demais pessoas da comunidade em atividades
escolares: exposições, apresentações artística e culturais, jogos projetos e outros;
• Apoiar e continuar desenvolvendo o projeto Fera, Com Ciência, Viva a Escola, Feira
• de Ciências, Olimpíadas de Português e de Matemática;
• Incentivar e apoiar a organização de comemorações cívicas na Escola;
• Promover a Fera de Artesanato na Escola, valorizando os trabalhos de Artes e outras
disciplinas;
• Criar o “Varal” de poesias na Escola;
• Incentivar e apoiar os professores de Educação Física para treinamentos esportivos;
70
• Buscar recursos para adquirir materiais para as aulas de Educação Física, Artes e
outras disciplinas;
• Realizar e apoiar a semana esportiva, prevista em calendário escolar;
• Apoiar os Jogos Escolares do Paraná ( JEPS ) e outros;
• Realizar reuniões com as turmas, quando necessário, priorizando valores, disciplinas,
respeito e autoestima, juntamente com os pais, direção, professores, equipe pedagógica e
os alunos envolvidos;
• Criar um conselho de alunos para participar de reuniões com a direção
• Manter em ordem os equipamentos existentes na escola e fazer a manutenção dos
mesmos;
• Buscar junto ao Núcleo Regional de Educação um funcionário para fazer manutenção
e orientar os trabalhos no laboratório de informática;
• Dar apoio aos alunos que utilizam o laboratório de informática para pesquisas e
trabalhos escolares;
• Promover a segurança dos alunos, buscando recursos financeiros para a reforma do
muro da escola;
• Buscar junto ao órgão competente a implantação da Patrulha Escolar, dando
segurança e tranquilidade aos alunos, pais, professores e funcionários do Colégio
Estadual Santa Clara;
• Implementar e estruturar a criação de cursos profissionalizantes;
6.1. Ações desenvolvidas
6.1.1. Agenda 21
Como fonte de referência para amenizar as dificuldades, a Agenda 21 integra um
plano de ações que pode promover um novo padrão de desenvolvimento conciliando
métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
É um projeto importantíssimo para a educação paranaense, tendo em vista que o
projeto prevê iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de toda
população.
O Colégio Estadual Santa Clara, teve um representante no Fórum da Agenda 21 do
Paraná, posteriormente o professor representante repassou para os representantes do
município, diretores e equipe pedagógica do município e do estado as ações que
deveriam ser iniciadas em 2005 para a construção da Agenda 21.
71
O primeiro trabalho desenvolvido foi à dinâmica da árvore com professores e
alunos que consiste em organizar os participantes em grupos, onde as folhas
representam os sonhos para a escola, as pedras as dificuldades e os problemas e as
flores a ação da escola, o propósito, o que iremos fazer para superar as dificuldades e
alcançar os sonhos. O trabalho foi exposto em um grande mural, a construção da Agenda
21 prevê a sua continuidade nos anos subsequentes.
6.1.2. Projeto Segurança - Sistema de monitoramento com câmeras
O colégio implantou o sistema de monitoramento com sete câmeras, que foram
instaladas no ambiente escolar com o objetivo de proporcionar segurança a todos que
fazem parte do Colégio e auxiliar no acompanhamento dos educandos durante os
intervalos e saídas de sala de aula.
6.1.3.Proposta pedagógica mãos na terra HERBÁRIO VIVO
A proposta tem como foco as plantas medicinais. Parte do fato de que muito antes
da química estar desenvolvida e dominar o cenário da medicina mercantilizada, as plantas
medicinais foram a base das diversas formas de terapia para sanar problemas de saúde
da humanidade. E tem como ênfase a guinada da humanidade, ao final do século XX, em
busca das ervas medicinais e sua utilização, conforme atestam pesquisas acadêmicas e
de órgãos públicos e privados. Deste modo nossa proposta passa por aspectos da
história da fitoterapia, maneiras de cultivo das plantas medicinais, princípio ativo dos
fitoterápicos, as plantas nativas e as exóticas, os cuidados no manuseio e preparo de
remédios. A horta escolar será um espaço privilegiado de trabalho prático, onde os
educandos poderão colocar as “mãos na terra”, conhecer o solo, suas condições, o
manejo natural, o processo de recuperação de solo degradado, sem o que não se podem
cultivar plantas medicinais.
6.1.4. Atividades de Complementação Curricular
O Programa de Atividades Complementares é um Programa da Secretaria de
estado da educação que visa o envolvimento educacional dos sujeitos envolvidos por
meio do contato com os conhecimentos, equipamentos sociais e culturais existentes na
72
escola, com ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas. As atividades
complementares possibilita maior integração entre alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
Atualmente, o Colégio estadual Santa Clara, atende aproximadamente 1300
alunos, do sexto ano do Ensino Fundamental ao terceiro ano do ensino Médio,
distribuídos em três turnos. O Colégio Estadual Santa Clara, tem como princípio educativo
através de atividades didáticas vinculando um trabalho intelectual e com atividades
práticas de teatro e atividades esportivas. Os Programas que estão sendo desenvolvidos
são:
6.1.5. Jogos Escolares
Com o objetivo de estimular o esporte educacional, é oferecido aos alunos a
oportunidade de participarem dos jogos escolares, indispensáveis para a formação da
personalidade e socialização dos alunos, cultivando os princípios básicos das disciplinas (
lealdade, amizade e honestidade), desenvolvendo o intercâmbio entre os estudantes. É
uma integração entre o esporte, a educação e cidadania, estimulando o espirito de
equipe. Também é uma forma de incentivar a prática do esporte na escola e descobrir
novos talentos nas mais diferentes modalidades.
6.1.6 Informativo Cestac
O município de Candói conta com uma rádio Comunitária e toda quarta-feira,
durante o programa de maior audiência, Informativo Verde Vida, das onze e quarenta às
onze e cinquenta o Colégio Estadual Santa Clara, tem um espaço na programação. Este
momento é usado pela escola para informar, esclarecer e instruir a comunidade. Os pais
dos alunos são informados sobre assuntos pertinentes ao cotidiano educativo.
O espaço é nominado Informativo Cestac. Também é utilizado para convocar pais
ou responsáveis que não atendem convocação por escrito ou por telefone.
6.1.7 Reuniões de pais ou responsáveis descentralizadas
O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental e Ensino Médio, apesar de
ser considerada uma escola urbana, possuem alunos oriundos de várias comunidades
73
camponesas dependentes do transporte escolar.
O transporte é restrito aos alunos, muitos pais ou responsáveis não possuem
automóveis, deixam de comparecer as reuniões, sendo assim, a direção, equipe
pedagógica e professores elaboraram um cronograma de visita à comunidade. Esta
reunião de integração tem por objetivo a informação, esclarecimento, instrução e entrega
de boletins. Outra finalidade da reunião descentralizada é a escola se fazer presente na
comunidade para conhecer a realidade, também ouvir as opiniões e reivindicações
referentes Ä escola de seus filhos ou alunos por quem estejam responsáveis.
6.1.8 Projeto Consciência
Ao perceber que uma grande parte dos alunos que estão na fase da adolescência
iniciam sua vida sexual precocemente, verificou-se a necessidade de elaborar e
explorar projetos voltados a prevenção das DST, AIDS e gravidez precoce. Serão
proporcionados algumas turmas com a participação de pais, professores através de
palestras, debates, campanhas educativas, pesquisas, promovendo a troca de
informações na área da sexualidade, gravidez por meio de recursos interativos e
multimídias.
O projeto será explorado ao longo do ano letivo, com a participação de
professores da área de ciências e de biologia, profissionais da área da saúde, Conselho
Tutelar e pais interessados.
6.1.9 Projeto Handebol
O projeto de Handebol acontece em dois dias, tendo uma carga horária de quatro
aulas semanais, atendendo trinta alunos do Ensino Fundamental e Médio. O objetivo
principal é trabalhar a fundamentação do jogo, assim como o histórico, regras e a prática
do jogo.
A avaliação das atividades ocorre de maneira individual de cada aluno dentro do
seu aprendizado. Espera-se também que os alunos tenham uma passagem satisfatória
na sua vida esportiva escolar, formação de indivíduos críticos, aprimoramento de
habilidades, integração com os alunos, escola e comunidade.
74
6.2. Projeto de teatro. O processo da linguagem teatral corpo e mente em ação
O projeto Teatro é oferecido no contraturno e tem como objetivo desenvolver e
estimular a produção teatro, aumentando a concentração, a expressão oral e escrita,
motivando a assiduidade com uma meta clara, desenvolvendo as atividades e tarefas
propostas dirigidas e /ou livres.
Sempre através de exercícios, jogos teatrais, brincadeiras dirigidas, esquetes e
montagens de espetáculos. Os objetivos são atingidos revelando a cada apresentação ou
esquete, novos atores e principalmente através das próprias vivências inseridas nos
exercícios e atuações a cada encontro.
O projeto visa desenvolver aspectos tais como: criatividade, expressão,
socialização e conhecimento da linguagem teatral. Desenvolver e liberar emoções
através da espontaneidade, de jogos teatrais e apresentações, proporcionando vivências
através da prática pedagógica, desafios e preparando-os para a vida.
As metodologias a serem utilizadas serão diversas: debates relacionados à
proposta da linguagem teatral, contextualização sobre a história do teatro e o teatro
contemporâneo, trabalhos coletivos práticos e discussões construtivas, exploração das
vivências e experiências na proposta da linguagem teatral, conscientização da
importância do teatro, no processo didático pedagógico.
A avaliação do projeto acontece de maneira individual e em grupo na atuação
prática por parte do educando.
O projeto é desenvolvido no período vespertino, tendo um total de 20 alunos, com
duração de quatro aulas semanais.
6.2.1. Equipe Multidisciplinar
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR,
com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação
das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
75
Indígena.
A Equipe Multidisciplinar é composta por um grupo de profissionais da área da
educação que tem por objetivo desenvolver ações relacionadas ao processo de exclusão
social prevista em leis.
Esta abordagem é realizada na escola a partir de ações, estudos, apresentação de
trabalho, debates e seminários que levem ao corpo docente, discente e comunidade
escolar a reflexão da igualdade e o conhecimento histórico.
Assim, espera-se que a sociedade desenvolva uma consciência crítica sobre o
processo de exclusão, racismo e preconceito vivenciados pelos negros, indígenas e
quilombolas. A equipe multidisciplinar do Colégio Estadual Santa Clara. Ensino
Fundamental e Ensino Médio buscam possíveis soluções para estes conflitos cotidianos
na escola. Aos participantes do grupo de estudo é oferecido o estudo da História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena.
A equipe realiza um trabalho de conscientização com a comunidade escolar na
Semana da Consciência Negra. As ações estabelecidas pela equipe multidisciplinar são:
6.2.2 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
* Buscar o enriquecimento do acervo bibliográfico junto à biblioteca da escola;
* Proporcionar e incentivar o coletivo escolar no aprofundamento teórico sobre os temas
propostos;
* Realizar pesquisas e atividades que permitam fazer um diagnóstico mais detalhado
sobre os conhecimentos dos temas propostos na comunidade
* Valorizar em diferentes situações a importância histórica das culturas relativas à
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena;
* Realizar debates, palestras, discussões, visitas, entre outros;
* Proporcionar momentos de socialização das atividades realizadas;
* Construção de murais;
* Visitas às comunidades quilombolas e indígenas.
* Peças de teatro sobre o tema;
* Implantação do Grêmio Estudantil,
*Exposição de trabalhos Cultura afro-brasileira;
* Painel de atividades realizadas pelos alunos;
76
* Feira Cultural – dia 20 de novembro;
6.2.3 Brigadas de Incêndio
O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e
Normal atende a Instrução N 024/2012 e Decreto Estadual n 4873/2012 quanto as
Brigadas de Incêndio, visando a proteção da criança e o adolescente.
A Implementação do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola:
Secretaria da Educação, juntamente com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiro
Militar, implementam a Brigada Escolar, como medida preventiva visando a segurança da
comunidade escolar e a renovação dos Atos Regulatórios das Instituições da rede
estadual de ensino.
O grupo foi formado e aprovado pelo Conselho Escolar através de ata própria o
qual será capacitado de acordo com as especificações da Instrução 024/2012.
A equipe das brigadas do Colégio Estadual Santa Clara ficou composta pelos
seguintes funcionários:
Mauricio Ostrowski – Sinalização e saídas de emergência;
Ademir José Berges Castanho – Rota de fuga;
Joelma Aparecida Domingues – Instalação da iluminação de emergência;
Rosangela Terezinha Moraes – Constituição e capacitação;
Denize Cassia Nascimento – Sistema de proteção por extintores de incêncio.
6.2.4 Conteúdos referente ao Idoso e Educação para o TrânsitoO Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e
Normal, na sua linha de ação, atende metodologicamente a Resolução n 07/2010
CNE/CEB, A Lei n 10.741/2003 e Lei 9.503/1997 sobre o direito ao conteúdo de:
Educação para o Trânsito e Idoso. E a Lei n 11.769/2010, a qual garante o conteúdo de
Música na Educação Básica.
Todos estes conteúdos estão garantidos e reafirmados na proposta pedagógica
curricular e consolidado do Regimento Escolar, artigo 68 desta instituição de Ensino, o
qual organiza os conteúdos quanto: História e Cultura Afrobrasileira, Africana, Prevenção
ao Uso Abusivo de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal
e Enfrentamento a Violência contra a Criança e adolescente, Direito dos Idosos e
Educação para o Trânsito, como conteúdo trabalhado ao longo do ano letivo em todos as
disciplinas.
77
6.2.5 Projeto Indisciplina na escola ( CONSTRUINDO VALORES)
O papel fundamental da escola é a aprendizagem. Mas que fatores contribuem
para que ela ocorra com sucesso ou que fatores interferem neste processo tanto de modo
positivo como negativo? Em vários momentos a resposta a esta pergunta foi respondida
afirmando-se que o problema fundamental é a crise de valores. Os pais são apontados
como os principais responsáveis por tal crise, que desemboca na indisciplina, na falta de
interesse, na falta de limite, na violência, na discriminação, no bulliyng, por parte dos
alunos. Ë sabido por todos que vivemos épocas de crise de valores. Ë importante para
tanto perguntar. O que ocasionou tal crise? Qual é o papel da escola, da família, da
sociedade, da mídia, do Estado na construção de valores? Como a escola pode construir
na formação de homens e mulheres de bem?
Neste contexto, surge a necessidade da escola atual construir um projeto
significativo, de leitura social, para responder aos fatores que contribuem negativamente
para o processo de ensino e aprendizagem. Acredita-se que o projeto “ Construindo
Valores” , pode contribuir para a vida dos estudantes, da família e dos educadores.
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOO PPP estará em discussão constante, revisto e construído coletivamente,
buscando encontrar meios para começar a aplicar ações que possam vir ao encontro
daquilo que seria necessário para capacitar e atender os educandos, respeitando a
diversidade dos seres humanos que compõem a comunidade escolar. Conhecendo a
realidade sabemos que grande parte dos educadores não tem a formação para atender
algumas demandas da escola como: educação do campo, diversidade sexual, diversidade
cultural, transtornos globais de aprendizagem e necessidades especiais. Portanto, o
colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e realista buscando
encontrar caminhos para realizar ações que atendam os objetivos da nossa política
educacional, visando à inclusão como um todo.
Todas as decisões e procedimentos organizativos precisam ser acompanhados
e avaliados, com base no princípio da relação orgânica entre a direção e a participação
dos membros da comunidade escolar.
O PPP é um processo, e nunca está pronto e acabado, sofre periodicamente
procedimentos avaliativos e aprimoramentos.
78
8. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAREducação Física -Handebol
MACROCAMPO Esporte e Lazer
TURNO VespertinoCONTEÚDO Esporte - Handebol
OBJETIVO GERAL
Permitir que a criança tenha uma passagem satisfatória em sua vida esportiva escolar, orientada por uma planificação com base científica e metodológica adequada a cada faixa etária de desenvolvimento humano, contribuindo assim para a formação de indivíduos preparados para raciocinar rapidamente em qualquer situação dentro do contexto esportivo, com conduta crítica e ética, com objetividade e coerência.
OBJETIVOSESPECÍFICOS
- Auxiliar, por meio de atividades adequadas ao grau de desenvolvimento das crianças, o avanço técnico/tático das mesmas no handebol com o intuito de dotá-las de uma capacidade geral de jogo.
- Proporcionar o desenvolvimento das habilidades motoras básicas.
-Proporcionar o desenvolvimento das habilidades motoras específicas.
- Evitar a especialização precoce.
- Proporcionar um ambiente físico que seja agente estimulador para o desenvolvimento da personalidade esportiva da criança no sentido da qualidade de contato que a criança tem com o seu meio.
- Através da prática do handebol, estimular a socialização entre as crianças.
- Proporcionar atividades que o handebol, com o intuito de “alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e prática do lazer” (Decreto nº 2574, 1998), despertem toda a capacidade imaginativa e investigativa da criança com o intuito de futuramente torná-la uma atleta criativa no esporte que desejar praticar.
ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICO
Fundamentação: Histórico, regras vivencias de jogos, vídeos:Prática: Jogos Individuais, coletivos, atividades
79
lúdicas;AVALIAÇÃO O critério principal de avaliação será a evolução
individual de cada criança dentro de seu aprendizado no handebol. A utilização deste critério oferece oportunidades iguais a todas as crianças de serem recompensadas por seus esforços e dedicação, orientando-as para a busca da auto-superação. Com isso se permite que haja uma maior socialização entre todas as crianças praticantes do handebol, evitando isolá-las em grupos diferenciados tecnicamente.
RESULTADOSESPERADOS
Para o aluno: Espera-se que o aluno tenha uma passagem satisfatória na sua vida esportiva escolar, formação de indivíduos críticos, aprimoramento e desenvolvimento de habilidades, integração com os alunos, escola e comunidade.
Para a escola: Maior integração com os alunos e a comunidade em geral.
Para a comunidade: Maior integração com a comunidade escolar.
REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS
- CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL.O handebol no mundo. [on line] Disponível na Internet. URL: http://www.brasilhandebol.com.br/historia/HisHandebol.htm 20. fev. 2004.
- EHRET, Arno et al. Manual de Handebol: Treinamento de Base para Crianças e Adolescentes. Traduzido por Pablo Juan Greco. São Paulo: Phorte, 2002.
- KORSAKAS, Paula. Esporte Infantil: as possibilidades de uma prática educativa. In: ROSE JR., Dante de. Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
- KROGER, Christian, ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos coletivos. Traduzido por Pablo Juan Greco. São Paulo: Phorte, 2002.
PARECER DO NRE
80
9. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULARTEATRO
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA CANDÓI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EM BLOCO
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO CULTURA E ARTE
TURNO MANHÃ/ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEUDO TEATRO; O PROCESSO DA LINGUAGEM TEATRAL (CORPO E
MENTE EM AÇÃO E EMOÇÃO)
OBJETIVOO presente projeto visa aspectos tais como: criatividade, expressão,
socialização e o conhecimento da linguagem teatral, na qual a arte
teatral é algo para ser apresentado, visto transmitido. Desenvolver e
liberar a personagem do educando pela espontaneidade, através de
jogos teatrais e apresentações, incentivando para a cultura do teatro,
proporcionando vivências através da pratica pedagógica, desafios e
preparando para a vida.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Os alunos participarão em improvisações, buscando ocupar espaços
diversificados, sala de aula, quadra-poliesportiva saguão
considerando-se o trabalho de criação de papeis sociais e da ação
dramática, bem como o reconhecimento e utilização das capacidades
de se expressar e criar significados no plano sensório corporal na
atividade teatral com isso fazendo saber a identificação e
aprofundamentos dos elementos essenciais para a construção de
uma cena teatral; ator-personagem, atuantes - papéis estruturas
dramaturgias-peças, roteiro-enredo cenário.
Dessa forma fazendo um exercício constante da observação do
universo circundante, do mundo físico e da cultura. Explana-se a
experimentação, pesquisa e criação com os elementos da linguagem
teatral como; maquiagem, mascaras, figurinos, adereços,
81
sonoplastia, cenografia, iluminação e outros. O uso da
experimentação no processo da construção de roteiros/cenas, que
contenham enredo/historia/conflito dramático, personagem/dialogo,
local e ação dramática definida. O uso da experimentação na
adaptação em roteiro de; historias, noticias contos. Fatos históricos,
mitos narrativas, populares em diversos períodos
Históricos e da contemporaneidade, ainda o uso da pesquisa e
criação do meio de divulgação do espetáculo teatral como; cartazes,
faixas, programas de rádios entre outros. Apropriando-se com a
participação de todos os grupos nos exercícios e apresentações sem
distinção de sexo, etnias, ritmos e temperamentos, favorecendo o
processo intergrupal e co outros grupos da escola ou da comunidade
aproveitando a pesquisa e otimização de recursos próprios para a
atividade teatral.
Metodologia a ser utilizada: As oficinas teóricas- práticas serão
desenvolvidas por meio de:
• Debates relacionados à proposta da linguagem teatral.
• Contextualização sobre a história do teatro e o teatro
contemporâneo.
• Trabalhos coletivos práticos e discussões construtivas.
• Exploração das vivências e experiências na proposta da
linguagem teatral.
• Conscientização da importância do teatro no processo didático
pedagógico.
AVALIAÇÃO
Será individual e em grupo momento na atuação prática por parte do
educando, que executará atividades da linguagem teatral dentro do
tema proposto. Também serão avaliados através de pesquisas
teóricas, seminários, produção que demonstre o uso das técnicas
aplicadas.
PARA O ALUNO: Neste projeto didático que usara o jogo teatral
82
RESULTADOS ESPERADOS
buscara a socialização com os demais com a linguagem corporal,
presença de cena e a produção coletiva. Bem como desenvolver a
capacidade do educando produzir, dialogar, interagir com seu grupo,
desenvolvendo e aprimorando-se como ser humano através de uma
perspectiva que enfoque o favorecimento de uma formação critica e
criativa.
PARA A ESCOLA: o teatro na escola não buscará a formação de
atores, mas o constante exercício da pratica social dos educandos,
permitindo que estes trabalhem melhor em conjunto, se expressem
com mais desenvolturas e, obviamente, desenvolverem sua
consciência critica.
PARA A COMUNIDADE: o resgate da cultura e interação entre
escola e comunidades, com apresentações de peças teatrais como
forma de conscientização, motivar a sociedade para a valorização da
cultura, não só no teatro, mas também nas demais áreas culturais.
REFERENCIAL TEORICO
De acordo com as DCES de arte 2008 (diretrizes curriculares da
educação básica) o processo ensino aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é
determinado pelas perspectivas de investigar para intervir. A seleção
de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos
critérios de avaliação elucidam as intencionalidades do ensino,
enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação
possibilita aos educandos variadas oportunidades e maneiras de
expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a
aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos
cognitivos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo :
Scipione, 1997-(pensamento e ação no magistério).
ALENCAR, Eunice M.L. Soriano: como desenvolver o potencial
criador- Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
REVERBEL, Olga. Oficina de teatro. 4. ed. Porto Alegre – RS:
83
Kuarup, 2002.
COELHO, Paulo. O teatro na educação. São Paulo – SP: Forense
Universitária
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido- 5º Ed 1998.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 9º Ed 1936.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á
pratica educativa/ Paulo Freire. - São Paulo, 1996.
________________DIREÇÃO
___________________________EQUIPE PEDAGÓGICA
____________________________PROFESSOR RESPONSAVEL
PARECER DO NRE
84
10. APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLARMEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR:
NOME FUNÇÃODenize de Cássia Nascimento PresidenteJussara Pedroso da Luz Vice PresidenteItamara Forquim Buço Representante/ Equipe PedagógicaEmerson Vital Cartelli Representante/ Equipe PedagógicaJussara Pedroso da Luz Representante/ Agente Educacional IIEneida Marques Araujo Representante/ Agente Educacional IISoeli Pinheiro Representante/ ProfessoresLuciane Bertol D'Avila Pereira Representante/ ProfessoresJucelei da Cruz Representante/ Agente Educacional IIGessi de Almeida Dalla Rosa Representante/ Agente Educacional IIJoao Vitor Ruppel Stadler Representante/ AlunosMarcelo Dallarosa Silva Representante/ AlunosGiovana Dallarosa Representante/ Pais e alunosJozeane A Ferreira da Rocha Representante/ Pais e alunosClaudia Cristina Ivanichen Representante/ Movimentos SociaisElizete Brustolin Dói Representante/ Movimentos Sociais
85
11. REFERÊNCIASGENTILI, P. & FRIGOTTO, G. (orgs). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. In : Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do
trabalhador / Carlos Minayo Gomes et al. 5. ed. – São Paulo, Cortez, 2004.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos –filosóficos. Texto Integral.Trad. Alex Marins. São
Paulo:Martin Claret, 2006. (Coleção a Obra-prima de cada autor).
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã: Feurbach – A Contraposição entre as
Cosmovisões Materealista e Idealista. Trad. Frank Muller. São Paulo: Martin Claret, 2004.
(Coleção a Obra-prima de cada autor)
MÉSZÁROS, István, 1930 - A Educação Para Além do Capital/ István Mézáros; tradução
de Isa Tavares. – São Paulo: Boitempo, 2005. Tradução de : Education Beyond Capital
PARANÁ, Associação do Municídos do - AMP. Disponível
em:http://www.ampr.org.br/ampr/dado_geral/mumain.asp?iIdMun=100141064 Acesso em
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Portal educacional dia-a-dia educação.
Consulta às escolas. Disponível em: http://www4.pr.gov.br/escolas/listaescolas.jsp
Acesso: 14/01/2007
REIS, Carlos Nelson dos. A economia brasileira à serviço de quem? Jornal Mundo Jovem
abril/2006. AnoXLIV, n.365.
SANTOS, Fabiano Antonio dos. Trabalho e educação do campo: a evasão da juventude
nos assentamentos de reforma agrária, o caso do Assentamento José Dias. Curitiba,
2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim: Revista da AEC. Brasília, v. 27, n. 107, p. 81-91,
abr/jun/1998.
86
REVISTA DE DIVULGAÇÂO, técnico científica do ICPG. Vol.3 n.9 – jul. dez./2006 – ISSN
1807-2838. Disponível em: http://portalideb.inep.gov.br/ Acesso em: 06/06/11
ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução: Petrópolis RJ, 1999.
FARIA, Elaine Tuk. In ENRIONE, Delicia (org.). Ser professor. 2166 – Porto Alegre: Edipulrs edição, 2001.
FRIGOTTO, Gaudêncio. CIAVITTA, Maria. RAMOS, Marize (Org). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
MARQUES, Mário Osório. Projeto pedagógico: a marca da escola. In: Revista Educação e Contexto. Projeto Pedagógico e identidade da escola. N18. abr/jun.1990.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã: Feurbach – A Contraposição en-tre as Cosmovisões Materialista e Idealista. Trad. Frank Muller. São Paulo: Martin Cla-ret, 2004. (Coleção a obra-prima de cada autor).
Teses sobre Feuerbach. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras Escolhidas. Volume 3. Vitória: Rio de Janeiro, 1961.
SEVERINO, Antonio Joaquim. O projeto político pedagógico: a saída para a escola. Brasília: Revista da AEC v. 27, n.107, p.81-91, abr/jun. 1998.
87
ANEXOSPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL, TIPO 1.
1. Quanto ao cronograma de atendimentoa) O horário de atendimento ao aluno, na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá ser em período contrário ao que este está matriculado e frequentando a classe comum.
b) O atendimento educacional especializado deverá ser realizado por cronograma. Poderá ser individual ou em grupos, de forma a oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, consonante a área específica, favorecendo seu acesso ao conhecimento.
c) O cronograma de atendimento deve ser flexível, organizado e reorganizado sempre que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.
d) No cronograma deve constar um horário para realização do trabalho colaborativo com professores do ensino regular e família.
e) A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá atender os alunos matriculados da escola onde está autorizada, assim como alunos de outras escolas públicas da região.
f) Outras possibilidade de organização do cronograma deverão ter anuência da direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, devidamente registrada em ata, com vistas a atender as necessidades e especificidades de cada localidade.
2. Avaliação de Ingresso:
Se efetiva a partir da avaliação psicoeducacional no contexto escolar, que possibilita o reconhecimento das necessidades educacionais especiais dos alunos com indicativos de:
a) deficiência intelectual, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida necessariamente de parecer psicológico com o diagnóstico da deficiência.
b) deficiência física neuromotora, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando ainda, a utilização da comunicação alternativa para escrita e/ou para fala, recursos de tecnologias assistivas e práticas sociais, acrescida
de parecer de fisioterapeuta e fonoaudiólogo. Em caso de deficiência intelectual associado, complementar com parecer psicológico.
c) transtornos globais do desenvolvimento, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida necessariamente por psiquiatra ou neurologista e complementada quando necessário, por psicólogo.
d) transtornos funcionais específicos: a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola, sendo:
3.RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR
Dados de IdentificaçãoNRE:____________________________Município:_______________________Estabelecimento de Ensino:________________________________________Nome do Aluno:__________________________________________________Data de nascimento: ___/___/____ Idade: _____________________Data de início da avaliação: __/___/__ Data final da avaliação: ___/____/___Série: _________ Turno: _____________ Repetência(s): ___________Professor (es): _______________________________________
Motivo do EncaminhamentoColocar o motivo do encaminhamento (entre aspas), podendo a queixa ser da
família e/ou da escola (entrevista com os pais e/ou ficha da escola), Ex. “Dificuldade de
aprendizagem e no comportamento”. A equipe de avaliação não deverá acrescentar
nenhum dado que não esteja nas fichas.
Síntese das Áreas AvaliadasDeverá seguir os seguintes passos:
• Sintetizar os dados relevantes da historia de vida do aluno, no que se
refere ao desenvolvimento da linguagem, motor, socio-afetivo, acadêmico,
etc. Estes dados serão colhidos das fichas de entrevista com os pais e da
ficha preenchida pela escola, não colocar dados sigilosos ou que
comprometam a conduta do aluno. COLOCAR APENAS OS DADOS QUE
CONTRIBUIRÃO PARA A SUA APRENDIZAGEM.
• Descrever o comportamento do aluno durante todo o processo avaliativo,
incluindo as observações realizadas (Ver Anexo 4 e 4.1) e levando-se em
conta os comportamentos mais frequentes, tanto no aspecto positivo como
negativo.
• Sintetizar o desempenho deste aluno apresentado em todas as áreas
avaliadas:
a. Area Sócio-Emocional: (Na área sócio emocional, são utilizados instrumentos
formais e/ou informais, construídos para coletar informações referentes ao aluno em
relação com a sua família, escola, lazer, socialização, autocuidados, locomoção,
independência e áreas de interesses. Em relação aos aspectos emocionais podem ser
utilizados testes informais (questionários, desenhos e entrevistas). Estes instrumentos
formais e informais podem ser aplicados individualmente e devem ser cuidadosamente
selecionados, de acordo com a idade do examinando e com os objetivos a que se
propõe).
b. Área Sensorial:(É através dos órgãos do sentido que as informações ambientais
são recebidas, para depois serem processadas em nível de córtex cerebral, para então
ocorrer à emissão de respostas. A avaliação da integridade do canal visual e do canal
auditivo é importante, porque as limitações, dificuldades ou perdas sensoriais podem
causar significativas alterações pessoais, sociais, escolares, prejudicando o
funcionamento do sujeito. Pode ser utilizado se para verificar a acuidade visual a
Escala Optométrica Decimal de Snellen (“E” mágico) e encaminhamento para
Oftalmologista quando necessário e para a Discriminação Auditiva podem ser utilizados
testes informais como o de repetição de palavras (rua/lua; gola/cola – fada/fada –
solicitando que a criança diga se os sons são iguais ou diferentes) e discriminação
sensorial com o uso de instrumentos musicais).
c. Área Psicomotora: (Nesta área, são investigadas a coordenação motora global
dinâmica e estática, a coordenação motora fina, a coordenação visomotora e a
dominância lateral).
d. Conceitos: (Aqui se investiga através de instrumentos informais e/ou formais os
conceitos de esquema corporal, lateralidade, espaço, tempo, quantidade, tamanho,
formas e cores).
e. Linguagem receptiva e expressiva: (Em relação a esta área são aplicados tanto
testes formais quanto informais que possibilitem uma avaliação adequada das
características verbais. Linguagem Receptiva: é a capacidade de compreender a
“palavra falada”, capacidade de estruturar a informação que está sendo recebida e a
Linguagem Expressiva: é a capacidade de se expressar verbalmente, após adquirir a
capacidade de compreender conceitos e de adquirir unidades significativas de
experiências proporcionando a capacidade de comunicação).
f. Área Acadêmica – a) Língua Portuguesa: (Conteúdos acadêmicos básicos como:
leitura, escrita, interpretação, produção textual). g. Matemática: (Conteúdos acadêmicos básicos como: interpretação, raciocínio lógico,
cálculos, sistema de numeração e medidas).
Aspectos Psicológicos (a ser realizada pelo psicólogo)• Os dados descritos aqui darão a ideia geral deste aluno no que se refere ao
desempenho apresentado durante o processo avaliativo. SEMPRE INICIAR PELOS
PONTOS POSITIVOS E PELAS POTENCIALIDADES; depois descrever as
dificuldades apresentadas.
• Procurar usar de uma linguagem clara e objetiva, não deixando margem para
dúvidas ou duplas interpretações.
• Não usar siglas, terminologias técnicas ou de difícil compreensão, caso se faça
necessário, colocar o significado entre parênteses.
• TODOS OS INSTRUMENTOS que foram utilizados, deverão ser descritos no seu
aspecto qualitativo. No caso dos testes formais não especificar o nome do teste,
apenas as características destes.
• Todos os aspectos a serem descritos deverão fazer parte de um mesmo corpo
deste item (síntese das áreas avaliadas) e não separando por sub itens.
Medidas de Intervenção:Para os Professores do Ensino Regular: (Sugestões/Orientações pedagógicas da
Educação Especial, no que se refere ao processo ensino-aprendizagem, sugerir
atividades, diferentes metodologias, para que o aluno supere as dificuldades e
desenvolva suas potencialidades em todas as disciplinas. Lembrando que estas
orientações deverão estar de acordo com as possibilidades de realização do trabalho
do professor, da escola e da família).
A serem desenvolvidas pelo Professor Especialista na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I: (Descrever as ações pedagógicas que serão desenvolvidas
na Sala de Recursos Multifuncional para que o aluno desenvolva suas potencialidades
e supere as dificuldades).
(Este tópico diz respeito as ações a serem desenvolvidas pelo professor
especialista, para tanto é imprescindível apresentar uma linguagem clara, precisa e
objetiva. Considerando que aqui se estabelecerá as diretrizes para a ação do professor
em relação ao trabalho pedagógico a ser desenvolvido com este aluno na SRM, após a
avaliação pedagógica no contexto escolar e as ações pedagógicas a serem
desenvolvidas pelo professor da sala de recursos. Estas orientações deverão estar de
acordo com as possibilidades de realização do trabalho do professor, da escola e da
família).
Encaminhamentos:(Sugerir os atendimentos e recursos que se fizerem necessários para atendimento
do avaliando).
• Pedagógico : (Ensino Regular com orientação para o professor; Ensino Regular
com apoio pedagógico em Sala de Apoio (Português e/ou Matemática) ou outros
projetos necessários; Ensino Regular com Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1;
Escola de Educação Especial).
• Clínicos : (Médicos (especialidades), psicólogo, fonoaudiólogo; fisioterapeuta,
terapeuta ocupacional, etc).
• Outros : (Conselho tutelar, cursos profissionalizantes, projetos existentes na
comunidade, que sejam da área de interesse do aluno (esporte, música, teatro
dança, artesanato, pintura, etc.) ou ofertado na escola como Mais educação, etc).
4. AVALIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR
ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO
Identificação do aluno:
Nome ________________________________________________________
Data de nascimento: ___/___/_____
a. Área Cognitiva: (Presta atenção nas aulas ou é dispersivo; realiza atividades de sala de aula de forma independente ou necessita de ajuda do professor ou colegas; persiste na realização das tarefas ou desiste diante da primeira dificuldade; necessita de explicações complementares para realização das atividades propostas com vistas a assimilação/compreensão dos conteúdos; demonstra atitude positiva ou negativa em relação aos conteúdos acadêmicas; apresenta facilidade na expressão verbal; demostra criatividade de pensamento; sensibilidade artística; demostra preferência por algumas atividades específicas; resolve problemas do seu cotidiano; entre outros.)b.Área Afetiva: (Demonstra interesse e iniciativa para realização as atividades acadêmicas; reações diante as frustrações; controla suas emoções; auto-imagem - positiva ou negativa, cuidados pessoais, aparência, entre outros -; características de humor; ajusta-se as normas escolares; manifestações afetivas - carinhoso, agressivo -entre outros)
c.Relacionamento Interpessoal: (Tem facilidade para fazer amigos; respeita os colegas e os professores; é cooperativo; respeita as regras e normas estabelecidas; entre outros.)
d.Relacionamento Intrapessoal: (Mantém em ordem seus pertences - cadernos e materiais em geral -; higiene pessoal, auto-cuidado; executa as tarefas solicitadas; atitudes diante das diferentes situações vivenciadas; assume responsabilidade delegadas; entre outros.)
e.Área Motora: (Coordenação global dinâmica e estática; coordenação motora fina; postura - sentar, andar, entre outros; apresenta agitação motora; tiques motores; entre outros).
5.AVALIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLARINFORMAÇÃO SOCIAL
1. Qual é o seu nome?_____________________________________________2. Quantos anos você tem? ________________________________________3. Qual a data do seu aniversário?____________________________________4. Como é o nome do seu pai? Idade? Trabalho? ________________________5. Como é o nome de sua mãe? Idade? Trabalho?_______________________6. Quantos irmãos você tem? (irmãs e irmãos)? Qual o nome deles? ________7. Qual seu endereço? _____________________________________________8. O que você faz quando não está na escola?__________________________ 9. Qual teu esporte favorito? _______________________________________10. Qual é o programa de televisão que você mais gosta? _________________11. Você gosta de música? (cantor, música) ____________________________12. Você costuma passear? Onde?__________________________________13. Qual a sua comida preferida? ____________________________________14. Você ajuda em casa? Que tipo de ajuda? ___________________________
15. Qual o nome de seu colégio? ____________________________________ 16. Que série que você 94requenta?____________________________________16. Você gosta de estudar? Por que? _________________________________17. Que disciplina você gosta de estudar? _____________________________18. Que disciplina você não gosta? __________________________________18. Qual é o nome do professor (a) de sua preferência: ___________________19. Qual é a disciplina dele (a)?______________________________________20. Qual a profissão que você pretende seguir?_________________________21. Qual é seu maior desejo?________________________________________22. Na sua opinião, o que o (mundo, país, estado, cidade,) está precisando fazer para se tornar ainda melhor
6. AVALIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR
(PROFESSOR PEDAGOGO/ PROFESSOR DE SALA DE RECURSOS)
(Madalena Freire)
Ferramenta básica do trabalho do educador, a observação é um ato de leitura, uma tomada de consciência de si, dos outros, da realidade. É através da observação que o educador detecta “lê” o que vê no espontâneo ou não, do seu dia a dia, junto aos educadores.
Também é através dela que ele pode detectar o que não sabe, o que não vê. Pois só vemos o que sabemos. Como todo ato de leitura, a observação é um ato de entendimento, estudo, compreensão, interpretação da realidade.
É através dela que o educador tem um levantamento de interesses, necessidades, curiosidades a serem trabalhadas. Como principal instrumento de trabalho do educador, ela disciplina o aprendizado da reflexão sobre o cotidiano. Cotidiano que refletido, repensado traz dentro de si o embrião da transformação.
Todo ato de observar caminha junto com o ato de registrar. É através do registro que sistematizamos nossas observações. Não existe um sem o outro, os dois caminham juntos. Toda observação (com seu registro) é material para reflexão, estudo do educador. Estudo na busca do entendimento dos significados que estão encobertos (para serem lidos) na realidade. Realidade que “lida” poderá ser transformada.
I. ALGUNS CONSELHOS ÚTEIS AO OBSERVADOR:A. Precisar os objetivos e o alcance da observação que se pretende;B. Lembrar de preencher a IDENTIFICAÇÃO (data, local, tempo, atividade, nome do aluno, escola, professor, série, período...);C. Não se comunicar com o observando;D. Respeitar as solicitações de sigilo profissional, sendo imparcial e discreto;E. Levar consigo roteiro para menor dispersão dos dados;F. Observar o aluno em situações diferentes (sala de aula, recreio, educ. física);G. Registrar os comportamentos expressivos (essenciais/apropriados), considerando a faixa etária do aluno;
H. Explicar para os professores as vantagens da observação em sala de aula para conhecer melhor o aluno em questão. Caso haja resistência inicial, solicitar que os professores também participem como observadores;I. Preparar-se tanto para fazer a observação direta/participativa/ sistemática, como indireta/ não participativa/assistemática. 2. SUGESTÕES DE ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS/EQUIPE TÉCNICO – PEDAGÓGICA COM RELAÇÃO AO PROFESSOR EM SALA DE AULA.
1. Os responsáveis do aluno têm sido informados pelo professor sobre suas
facilidades e dificuldades;
2. Interage com todos os alunos, comunicando-se de maneira clara e precisa,
tendo domínio dos conteúdos trabalhados;
3. Trabalha com toda a classe, com grupos e com acompanhamento individual;
4. Possibilita nos trabalhos de grupos, a discussão das regras, para que haja
respeito e organização;
5. Respeita o ritmo dos alunos, o que não significa deixá-los caminhar sozinhos,
mas procurar compreender seus processos de aprendizagem;
6. Observa, discute e registra os progressos e as dúvidas dos alunos, com relação
às descobertas feitas durante as atividades;
7. Desenvolve em classe, um clima de cooperação e respeito pelo outro, o que
promoverá a integração entre os alunos e a superação das dificuldades da
aprendizagem;
8. Apresenta situações motivadoras que garantam a participação ativa dos alunos
no processo de aprendizagem;
9. Preocupa-se em valorizar acertos dos alunos, incentivando – os na continuidade
do trabalho, promovendo sua auto – estima;
10.Promove as necessárias adaptações e ajustes para responder as necessidades
educacionais de cada um de seus alunos;
11. Integra os conteúdos de ensino, visualizando – os como um todo unitário,
convergindo suas diferentes unidades para um mesmo propósito;
12.Realiza atividades diversificadas, em seqüência lógica e graduadas de forma a
possibilitar o desenvolvimento eficiente da aprendizagem;
13.Possibilita o desenvolvimento das áreas defasadas, aproveitando ao máximo o
potencial dos alunos, tornando a aprendizagem mais efetiva;
14.Favorece situações de ensino que envolvam raciocínio e criatividade,
incentivando os alunos a participarem ativamente das atividades, expondo seus
pontos de vista, suas dúvidas e descobertas, propondo soluções;
15.Evita o desgaste de autoridade, não melindrando com repreensões humilhantes;
16.Tenta resolver os problemas que possam surgir na sala de aula, recorrendo a
equipe – técnico pedagógica somente quando houver real necessidade.
3. ALGUNS ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO PROFESSOR – OBSERVAÇÕES GERAIS DO ALUNO.
I – IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO (dados do aluno) II – ÁREA COGNITIVA:
• Presta atenção nas aulas ou é dispersivo;
• Realiza trabalho independente ou é dependente;
• É persistente na realização das tarefas ou desiste diante da primeira
dificuldade;
• Apresenta facilidade ou dificuldade para assimilar os conteúdos;
• Demonstra atitude positiva ou negativa em relação ao estudo;
• Apresenta facilidade na expressão verbal;
• Apresenta pensamentos criativos;
• Resolve problemas do cotidiano.
III – ÁREA AFETIVA
• Apresenta interesse e disposição para o estudo;
• Procura ajuda para as dificuldades de aprendizagem;
• Controla suas emoções;
• Tem iniciativa;
• Auto – imagem (positiva ou negativa);
• Humor.
IV – INTERRELACIONAMENTO
• Apresenta facilidade para fazer amigos;
• Respeita os colegas e os professores;
• É cooperativo;
• Respeita as regras e normas estabelecidas.
V – ORGANIZAÇÃO E HÁBITOS PESSOAIS2. Mantém em ordem seus pertences (cadernos e materiais em geral);
3. Higiene pessoal, auto – cuidado;
4. Realiza as atividades solicitadas;
5. Postura;
6. Tem responsabilidade por algum tipo de tarefa;
VI – ÁREA MOTORA 1.Pula corda;
2.Pula amarelinha;
3.Salta com os dois pés;
4.Chuta bola;
5.Arremessa bola com uma ou com as duas mãos;
6.Faz recorte, colagem, pintura;
7.Segura corretamente o lápis ou caneta (movimento de pinça);
8.Como é sua escrita;
9.Desenha a figura humana;
10.Consegue amarrar o calçado.
4. ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO ALUNO - OBSERVAÇÃO DIRIGIDA/EQUIPE TÉCNICO – PEDAGÓGICA
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ASPECTO FÍSICO – MOTOR
• APARÊNCIA;
• COORDENAÇÃO MOTORA
• Dominância lateral ( ) direita ( ) esquerda;
• Uso do lápis;
• Locomoção;
• Postura;
• Tiques motores.
ASPECTO COGNITIVO− APROVEITAMENTO DOS CONTEÚDOS− CAPACIDADE DE TRABALHO EM SALA DE AULA
− Sozinho;
− Com ajuda do professor;
− Em grupo;
− Método de trabalho (organização, planejamento, cuidado com os
materiais);
− Tipo de raciocínio utilizado (concreto, semi concreto, abstrato, generaliza,
classifica, entende e segue as regras, define, tem capacidade inventiva,
interesses, fonte de informações, compreende o todo/partes, entre
outros);
− Conteúdos acadêmicos (leitura, escrita, interpretação e matemática).
ASPECTO SÓCIO AFETIVO1. Ajustamento as normas escolares;
2. Relacionamento intra e interpessoal na escola (colegas e professores);
3. Características de humor e tonalidade afetiva;
4. Reações frente a frustrações;
5. Manifestações afetivas;
6. Sensibilidade artística.
REFERÊNCIAS:1.FERNANDES, Sueli. Fundamentos para Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006a.
2.FERNANDES, Sueli. Metodologia da Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006b.3.ALMEIDA, Maria Amélia. A educação especial no Paraná: revendo alguns aspectos de sua história. In: ALMEIDA, M. A. (org.) Perspectivas multidisciplinares em educação especial. Londrina:Ed. UEL, 1998. pp.11-14.
3.BEYER, Hugo Otto. A educação inclusiva: incompletudes escolares e perspectivas de ação. In: Cadernos de Educação Especial. Santa Maria: UFSM, 2003. N. 22.
4.BIANCHETTI, Lucídio. Aspectos históricos da apreensão e da educação dos considerados deficientes. In: Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. Campinas – SP: Papirus, 1998.
5.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996.
6.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP: 1994.
7.BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva. Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2000. V. 1
8.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.017/2001.
9.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.017/2001.
10.BRASIL. Ministério de Educação/Secretaria de Educação Especial. Educação
Inclusiva. Direito à Diversidade. Curso de Formação de Gestores e Educadores Brasília: MEC/
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA:ESPANHOL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO ensino de língua estrangeira vem conquistando aos poucos seu espaço
devido à implantação do Mercosul e da globalização.
A proposta pedagógica e os métodos de ensino serão voltados para atender às
expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente construídos.
O idioma espanhol vem conquistando um espaço cada vez maior no ensino de
língua estrangeira, principalmente com o estreitamento de nossas relações com os
países vizinhos. No ensino-aprendizagem procura-se enriquecer os conteúdos da
língua espanhola, mostrando ao aluno traços e informações de caráter sociocultural,
semelhanças e diferenças, curiosidades com a língua materna. É fundamental aos
alunos que sejam trabalhadas situações com o intuito de retomar valores e aspectos do
dia a dia do aluno.
A língua, objeto de estudo da disciplina não se limita a uma visão sistêmica e
estrutural do código linguístico, segundo as DCE de LEM (2008). A língua é concebida
como discurso que constrói significados e não apenas os transmite.
OBJETIVOS
Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos,
formando subjetividades, permitindo que sejam reconhecidos no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos, bem como objetiva-se que os alunos possam
analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a
consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
A partir das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, construção histórica e
democrática, entende-se que o objetivo de ensinar Línguas Estrangeiras no currículo
escolar não é apenas compromisso com os aspectos linguísticos e, sim com todos os
aspectos que promovam a formação plena do educando.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA – ESCRITA – ORALIDADE A PARTIR DOS GÊNEROS TEXTUAIS
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS – P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
BilheteCarta pessoal
Cartão felicitaçõesCartão postal
ConviteLetra de músicaReceita culinária
Esfera publicitária de circulação:Anúncio**
Comercial para radio*FolderParódiaPlaca
Publicidade ComercialSlogan
Esfera produção de circulação:
BulaEmbalagem
PlacaRegra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificadosCartumCharge
Entrevista**Horóscopo
Reportagem**Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
AutobiografiaBiografia
Esfera escolar de circulação:
CartazDiálogo**
Exposição oral*Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
ContoCrônicaFábula
História em quadrinhosPoema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*Telenovela*Videoclipe*
CONTEÚDOS BÁSICOS – P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:Comunicado
Esfera publicitária de circulação:Anúncio**
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Curriculum VitaeExposição oral*
Ficha de inscriçãoLista de compras
Piada**Telefonema*
Comercial para televisão*Folder
Inscrições em muroPropaganda**Publicidade Institucional
7. Slogan
Instrução de usoManual técnicoRegulamento
Boletim do tempo**Carta do leitorEntrevista**
Notícia**Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrênciaContrato
LeiOfício
ProcuraçãoRequerimento
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo*Ata de reuniãoExposição oral
Palestra*Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história*Conto
Peça de teatro*Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação:Aula virtual
Conversação chatCorreio eletrônico (e-
mail)Mensagem de texto
(SMS)Videoclipe*
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Partículas conectivas do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Emprego do sentido conotativo e denotativo• Palavras ou expressões que denotam ironia e humor no texto;• Polissemia;• Marcas linguísticas;• Léxico
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Emprego do sentido conotativo e denotativo• Palavras ou expressões que denotam ironia e humor no texto;• Polissemia;• Marcas linguísticas;• Léxico
ORALIDADE− Conteúdo temático;− Finalidade;− Aceitabilidade do texto;− Informatividade;− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...; − Adequação do discurso ao gênero; − Turnos de fala; − Vozes sociais presentes no texto; − Variações linguísticas; − Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; − Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; − Adequação da fala ao contexto; − Pronúncia.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os recursos utilizados serão os disponíveis na escola e da realidade que se
encontra: livro didático, aparelho de som, televisão, multimídia, DVD, revistas e jornais,
rótulos, quadro negro e giz, internet. As atividades sendo desenvolvidas em grupos,
individual ou em duplas.
Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e domínio
dos mecanismos que compõe a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego
desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação,
gradativamente o aluno irá ampliando os seus conhecimentos linguísticos e a medida
que for superando dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e
criada situações para que ele possa usá-las.
AVALIAÇÃO Entendendo que a avaliação ao cumprir seu verdadeiro papel, assume a função de
subsidiar a construção da aprendizagem a mesma terá aspectos mediadores na
aprendizagem dos conteúdos.
Nessa perspectiva o envolvimento dos alunos na construção do significado nas
práticas discursivas será a referência para o planejamento das avaliações no decorrer
do curso.
Avaliação será realizada continuamente no desenvolvimento das atividades, para
permitir diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do processo de ensino
e da aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica consciente,
promovendo uma aprendizagem significativa. Para tanto o professor utilizará diversos
instrumentos para verificação da aquisição do conhecimento tais como provas,
trabalhos, pesquisas, práticas orais, atividades escritas. A avaliação será diagnóstica e
processual.
O aluno deverá atingir a média 6,0 para ser considerado aprovado no curso e terá
de ter participado no mínimo em 75% de frequência nas aulas, de acordo com o projeto
Político Pedagógico do estabelecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASDiretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. SEED, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARSALA DE APOIO
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA.
SÉRIE: 6º ANO/ 9º ANO
Apresentação do Programa Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa
A disciplina de Língua Portuguesa se justifica pelos seus princípios básicos da
leitura, escrita e oralidade. Assim, apresenta como conteúdo estruturante o “Discurso
como prática social”, neste contexto, o falar, ouvir e escrever são conteúdos vivos
para a prática de sala de aula. O aluno trabalhará dentro de uma dinâmica social viva
compreendendo a pluralidade cultural de sua língua, as variedades linguísticas e sua
norma culta.
Para o melhor aproveitamento do programa, o qual concretiza - se pela
Resolução 2772/2011 que revoga a resolução 371 e a Instrução 007/2011 que revoga
a instrução 022/2008, as quais regem a Sala de apoio à aprendizagem do 6º e 9º
ano, a qual amplia as Salas de Apoio à Aprendizagem, a fim de atender os alunos do
Ensino Fundamental, anos finais, nos estabelecimentos que ofertam esse nível de
Ensino, no turno contrário ao qual estão matriculados, fica clara a preocupação pela
qualidade de ensino, com a oferta de 4 aulas semanais, divididos em 2 dias da
semana, com turmas de no máximo 20 alunos. Sendo assim, o objetivo deste
trabalho, é diagnosticar, buscar metodologias e recursos para chegar até o aluno que
apresenta dificuldades no processo de alfabetização, compreensão e amadurecimento
no código linguístico. O aluno receberá estimulação, atividades diferenciadas e
atendimento individualizado. No momento em que as dificuldades forem superadas, o
aluno será dispensado do Programa; podendo retornar se houver necessidade.
Neste programa, a disciplina de Língua Portuguesa cumprirá a sua função
primordial, atendendo o aluno na sua especificidade. Neste contexto, os conteúdos
básicos estão contemplados nas DCEs e serão abordados de acordo com a
necessidade do aluno. As abordagens serão específicas para cada aluno, assim como
a metodologia e o processo de avaliação.
CONTEÚDOSLÍNGUA PORTUGUESAENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO/ 9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Argumentos do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;•Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outras
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSSegundo as diretrizes, é na sala de aula e nos outros espaços de encontro com
os alunos que os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de
promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da
escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de
poder com seus próprios pontos de vista, e que permitam a esses estudantes
poderem formar sua própria opinião e que as práticas de linguagem sejam
imprescindíveis ao convívio social.
Através do domínio das práticas discursivas, o aluno terá possibilidade de
compreender a leitura dos textos que circulam socialmente. É necessário que o
aluno saiba adequar a sua linguagem a diversas circunstâncias sociais, seja ela oral
ou escrita. Para isso, o educando precisa compreender o funcionamento de um texto
escrito, que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática,
coerência, coesão, intenções, interlocutores, entre outros.
Muitos alunos tanto do 6º quanto do 9º ano, apresentam defasagem na leitura e
escrita. Defasagem essa que não está só no compreender um texto, entender as
situações sociais, adequar a fala e a escrita às diversas situações. Essa defasagem
apresentada vem desde a base, do saber diferenciar um signo linguístico do outro,
da entonação, saber organizar o pensamento e consequentemente a escrita.
Cabe ao professor do Programa da Sala de Apoio, juntamente com a equipe
pedagógica e o professor regente fazerem um trabalho direcionado a esses alunos
para que se possa obter algum resultado positivo, focando na defasagem de
conteúdos de forma diversificada e diferenciada do ensino regular.
O professor de sala de apoio deve fazer uma sondagem minuciosa com cada
aluno para detectar o nível de aprendizagem em que cada aluno se encontra. A
partir disso, deve-se trabalhar de forma diferenciada, buscando a tender às
necessidades de cada um, utilizando recursos audiovisuais, tais como TV Pendrive,
Quadro Branco, Projetor Multimídia, CD e DVD, Jornais, Revistas, Jogos Didáticos,
Livros de Leitura, Gibis, Revistas de Passatempos, Laboratório de Informática,
Fantoches...
As possibilidades de trabalho com os gêneros orais podem ser desenvolvidos
de diversas formas como: depoimentos sobre situações vivenciadas pelo aluno ou
pessoas de seu convívio; dramatização; recado; contação de histórias e outras
atividades.
Por meio dos textos dos alunos, num trabalho de escrita e reescrita ou de
partes do texto, selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos:
vocabulário, coesão, coerência, estruturação de parágrafos, ortografia, recursos
gráficos tais como: aspas, travessão, negrito, sublinhado... ; pontuação, entonação,
significação e objetivos do texto; sequenciação e propósito do texto.
Um fator importante que deve ser observado, é que muitos dos alunos que
frequentam a escola são oriundos do campo. Por isso é necessário observar os
saberes da experiência trazidos pelos alunos. Os saberes da experiência trazidos
pelos professores, somados aos específicos de cada área do conhecimento e aos
gerais. Para que se valorize a cultura dos povos do campo na escola, é necessário
repensar a organização dos saberes escolares; isto é, os conteúdos específicos a
serem trabalhados. Essa organização pode se dar da seguinte forma: seleção de
conteúdos a partir de uma investigação por parte do professor que venham ampliar o
conhecimento do educando; escutar os povos do campo a sua sabedoria, as suas
críticas; ouvir dos alunos às suas críticas e insatisfações com relação à escola e a
sala de aula.
Além da educação do campo, também será trabalhada a Cultura Indígena (Lei
11645/08), a História e Cultura Afro-Brasileira (Lei 10639/03), o Meio Ambiente
( 9795/99), o Direito da Criança e do Adolescente ( Lei 11525/07); em forma de
teatro, palestras, músicas, poemas etc.
AVALIAÇÃOA avaliação dos alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem deve ser diagnóstica,
feita de forma diferenciada dos demais alunos da sala regular, com o objetivo de intervir
no processo ensino-aprendizagem, observando seu envolvimento com o estudo, sua
auto-afirmação e confiança naquilo que fala e produz, as diferentes formas de registro
utilizadas como, por exemplo, recortes, colagens, desenhos, escrita, entre outros e a
clareza do pensamento ao se expressar, utilizando vocabulário apropriado, leitura
compreensiva dos textos de gêneros diversos, de linguagem formal e informal e
fluência na exposição oral.
A avaliação parte da observação do professor do Programa Sala de Apoio à
Aprendizagem e do professor regente quanto ao desenvolvimento do ensino
aprendizagem dos alunos.
REFERÊNCIASBAGNO, M. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola, 2003.
BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São Paulo, Vol. 4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa Para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
FARACO, C. A. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990.
INSTRUÇÃO N. 007/2011 -SUED/SEED
JAUSS, H. R. A história da literatura como provocação a teoria literária. São Paulo: Ática, 1994.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2o Grau. Curitiba, 1988.
RESOLUÇÃO nº 2772/2011 – GS/SEED
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR SALA DE APOIO
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A matemática como uma criação humana, com suas necessidades e preocupações nas diferentes culturas, nos diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento.
Diante do contexto educacional a sala de apoio a aprendizagem, apresenta-se fundamental, para atender alunos com defasagem dos conteúdos básicos, para que consiga acompanhar a série/ano em que esta cursando e as posteriores, diminuindo a
reprovação e consequentemente o fracasso escolar.
Os conceitos abordados na sala de apoio devem estar em conexão com sua história constituindo veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da própria identidade cultural.
A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano.
Conhecer que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade. A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para superação de desafios.
2. OBJETIVOS GERAIS
• Ofertar aos alunos do 6° e 9° ano uma oportunidade de sanar as dificuldades com conteúdos básicos de matemática.• Enfrentar os problemas relacionados a matemática dos alunos matriculados no ensino fundamental(6° e 9° ano), que vem com defasagem dos anos iniciais.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
6º ano
• SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.• Números Fracionários e Decimais.• Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.
9º ano
• Números Reais em suas diferentes formas.• Números Reais na reta numérica.• Regra de Três Simples.• Razão e Proporção entre grandezas e realiza operações.• Polinômios• Equações e inequações de 1º grau.• Valor numérico de uma expressão algébrica.• Sistemas de Equação de 1º Grau.
GRANDEZAS E MEDIDAS
6º ano
• Sistema métrico decimal.• Sistema monetário.• Perímetro, área e volume.• Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo.
9º ano
• Realiza conversão das unidades de medida de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície, tempo, volume, velocidade e do Sistema Monetário• Compreende e resolve problemas envolvendo conceitos de perímetro, área e volume.• Identifica, classifica e opera com as propriedades de figuras planas, corpos redondos e sólidos geométricos.• Reconhece a planificação dos sólidos geométricos.• Identifica as coordenadas em gráfico cartesiano.
ESPAÇO E FORMA
6º ano
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.• Classificação de triângulos.
TRATAMENTO DA INFORMAÇAO
6º ano
• Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e listas.• Gráficos de barras e colunas.• Possibilidades.• Noção básica de média aritmética.
9º ano
• Princípio Fundamental da Contagem e raciocínio combinatório.• Cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados estatísticos.• Estimativa no cálculo e solução de problemas.• Cálculo de Porcentagem e Juros Simples
FUNÇÕES
9º ano
• Reconhece a lei de formação de uma função do 1º Grau e compreende a relação de dependência entre elementos de um conjunto.• Apresenta noções intuitivas de Função Quadrática e identifica a concavidade da parábola através do sinal da função.
4. METODOLOGIA
O professor de Matemática da sala de apoio ampliará os conhecimentos trazidos pelos alunos, e desenvolverá de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida.
Analisando sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento. O professor pode utilizar uma diversidade de instrumentos concretos tendo em vista a dificuldade diagnosticada pelo professor regente, como: Jogos; Bingo da Tabuada; Cruzadinhas envolvendo as quatro; operações; Decifrando códigos com as quatro operações; Caça números com as quatro operações; Resolução de problemas envolvendo as quatro operações; Aulas expositivas; Quadro de giz; Interpretação de gráficos e tabelas; Laboratório de informática; O laboratório de informática apresenta uma infinidade de atividades proporcionadas ao aluno conhecimento matemáticas e motivando sua participação no programa. Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem estão sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da informática, e que as calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população. Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para que seja repensado o processo ensino-aprendizagem de matemática, podendo ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:
- Como fonte de informação;
- Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;
- Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que possibilitem pensar, refletir e criar situações;
- jogos pedagógicos.
5. AVALIAÇÃO
Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto de procedimentos que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos fracos no ensino e na aprendizagem. Visto dessa forma, a avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a reorganização do processo de ensino.
Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para os alunos se arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não configura um pecado ou ameaça, mas, uma pista para que através das produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os problemas a serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir esses erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as dificuldades que estão impedindo o progresso e o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Nas tentativas de compreensão do que
cada aluno produz e as soluções que apresentam podem-se orientá-lo melhor e, transformar os eventuais erros de percurso em situações de aprendizagem.
Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao professorver os procedimentos que vem utilizando e replanejar suas intervenções que podem exigir formas diferenciadas de atendimento e alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula, enquanto o aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades, contanto que saiba a cada passo o que se espera dele.
6. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DiretrizesCurriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2009. LORENZATO, S;
FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_profissional_em_Educação_atemática-Erica2108.pdf> Acesso em 23mar.2006.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.
MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44.
MIGUEL, A.:MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.
PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR -2012
DISCIPLINA: ARTE
INTRODUÇÃO:A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente a sociedade,
ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos
e culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento
apreendendo e expandindo suas potencialidades criativas concretizadas através da
percepção da análise, da criação/produção e contextualização histórica.
A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da capacidade
criadora humana. O sujeito por meio de suas criações artísticas amplia e enriquece a
realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência, representa a realidade ,
expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos políticos ideológicos e sócio-
culturais.
No ensino fundamental arte é relacionada com a sociedade a partir de uma
dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a
linguagem.
No ensino médio a disciplina de arte da ênfase a associação da arte com o
conhecimento da arte, com o trabalho criador e da arte com a ideologia.
A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e Artes
Visuais) é de suma importância na formação do aluno do Ensino Médio, pois seu
ensino possibilita a este jovem expandir seus sentidos, sua capacidade de criação,
percepção e apreciação, o pensamento crítico, a interpretação e a transformação do
mundo bem como a si mesmo.
Segundo Peixoto “Por meio da arte o homem pode conseguir aprender a
realidade, não só para suportá-la, mas , principalmente, para transformá-la, ou seja,
para humanizá -la e, dialeticamente humanizar-se.”
Desde os primórdios o ser humano transformou o mundo, construiu a história, a
sociedade e a si próprio por meio do processo do trabalho, transformando a natureza e
os objetos naturais em ferramentas, acelerando o processo de transformação do
natural em humano. Tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte.
É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as
sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada
tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto
irá determinar o seu processo de criação e produção artística. “Estas formas artísticas -
como expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também
determinam o contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações
da sociedade implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas
modificadas”(DCE, 2006, p. 55).
A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio
apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um
trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento
e de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, transformem a
realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim, humanizem-se, superando a
condição de alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente, foram
submetidos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Elementos Básicos das Linguagens Artísticas
5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA DE MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura
Duração
Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo
Melodia
Gêneros: Folclórico
Indígena
Popular e Étnico
Técnicas: vocal e
instrumental
Pré - história
Africana
Indígena
5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPonto
Linha
Textura
Forma Superfície Volume
Bidimensional Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: pintura,
escultura
Arte Africana
Arte Pré-Histórica
Indígena
ARTE ORIENTAL
Cor
Luz
Gêneros: Cenas do
cotidiano, histórica,
religiosa, da mitologia
5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, Roteiro.
Espaço Cênico, adereço
Técnicas: Jogos teatrais
Direto e Indireto,
Improvisão, Manipulação,
Máscara
Gênero: Rituais
Pré-história
Africano
Indígena
5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos Articulares
Fluxo Livre e Interrompido
Rápido e Lento
Formação
Níveis: Alto, Médio e Baixo
Deslocamentos: Direto e
Indireto
Dimensões: Pequeno e
Grande
Pré-história
Africano
Indígena
Técnica de Improvisão
Gênero Curricular
6ª SÉRIE/7º ANO / ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura
Duração
Timbre
Instensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escrita Musical
Gênero: Popular Étnico,
Folclórico
Técnicas: Vocal e
Instrumental.
Improvisação
Música Popular
Étnica
Greco Romana
Brasileira
Paranaense
6ª SÉRIE/7º ANO / ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPonto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura a fundo
Abstrata
Técnicas: Pintura,
Escultura, Arquitetura ,
Modelagem e Gravura...
Gêneros: Paisagem,
Retrato, Natureza morta,
cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da
Arte popular
Brasileira e Paranaense
Barroco
Greco Romana
RENASCIMENTO
COMÉDIA DELL ARTE
mitologia...
6ª SÉRIE/7º ANO / TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagens:
Expressões Corporais,
Vocais, Gestuais e Faciais.
Ação
Espaço
Representação
Leitura dramática
Cenografia
Técnicas: Jogos teatrais,
mímicas, improvisação,
formas animadas...
Gêneros: Rua, Arena,
Caracterização: Comédia e
Tragédia
Teatro popular
Brasileiro Paranaense
Teatro Africano
6ª SÉRIE/7º ANO / DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e moderado.
Níveis: Alto, médio e baixo.
Formação: direção
Gênero: folclórico, popular
e étnico
Popular
Étnica
Brasileira
Paranaense
Greco-romana
Barroco
7ª SÉRIE/8º ANO / DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento corporal tempo e
espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Direções (frente, atrás,
direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Genero: indústria cultural
espetáculo
Hip Hop
Musicais
7ª SÉRIE/8º ANO / MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura
Duração
Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo
Melodia
Tonal, modal e a fusão de
ambos
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Rap
Rock
Tecno (Ocidental e Oriental
7ª SÉRIE/8º ANO / ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIELinha Semelhanças Indústria cultural
Textura
Forma Superfície Volume
Cor
Luz
Contrastes
Ritmo visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
audiovisual e mista
Arte contemporânea
ARTE MODERNA
7ª SÉRIE/8º ANO / TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais,
adaptação cênica
Realismo
Expressionismo
8ª SÉRIE/9º ANO / MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico
e étnico.
Música popular: brasileira,
paranaense e popular
Música Contemporânea
Música Latino-americana
8ª SÉRIE/9º ANO / ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIELinha
Textura
Forma Superfície Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura fundo
Ritmo visual
Técnica: pintura, grafitte,
performance, fotografia
Gêneros: paisagem urbana,
cenas do cotidiano
Propaganda
Arte do século XX
Vanguardas
Muralismo
Arte latino americana
Hip Hop
8ª SÉRIE/9º ANO / TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio,
teatro-fórum, ...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro engajado
Teatro do absrudo
Vanguardas
Cinema Novo
8ª SÉRIE/9º ANO / DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimemto corporal Kinesfera Vanguardas
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: performance e
moderna
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Contemporânea
1º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosIntensidade
Altura
Duração
Timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas diatônica, pentatônica,
cromática...
Gêneros: popular, folclórico,
clássico...
Técnicas: vocal, instrumental,
mista
Música Ocidental
Música Oriental
Música Popular
Música popular
Brasileira
2º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosIntensidade
Altura
Duração
Timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escrita Musical
Gêneros: clássico, popular,
étnico
Técnicas: vocal, instrumental,
mista
Música Ocidental e
Oriental
Música Popular e Étnica
Indústria Cultural
Música Contemporânea
Hip Hop
3º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosIntensidade
Altura
Duração
Timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Modos: tonal, modal, atonsl
Técnicas: vocal, instrumental,
mista, improvisação
Música Engajada
Música Minimalista
Rap, Funk, Tecno
Música Experimental
Sugestão para o trabalho de Artes Visuais dividido por série.
1º ANO / ENSINO MÉDIO- ARTES VISUAIS
Elementos formais Composição Movimentos e PeríodosLinha
forma
superfície
volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva...
Técnica: pintura, desenho,
gravura, escultura, história em
quadrinhos...
Gênero: paisagem, cenas do
cotidiano, cenas históricas...
Arte Pré-Histórica
Arte Pré - Colombiana
Arte Pré - Cabralina
Arte Latino Americana
Renascimento
Muralismo
Hip Hop
2º ANO / ENSINO MÉDIO - ARTES VISUAIS
Elementos formais Composição Movimentos e PeríodosLinha
forma
superfície
volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva...
Técnica: pintura, grafitti
desenho, gravura, escultura,
modelagem, colagem...
Gênero: paisagem, retrato cenas
do cotidiano, cenas históricas...
Arte Popular
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Indígena
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Indústria Cultural
3º ANO / ENSINO MÉDIO – ARTES VISUAIS
Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosLinha
forma
superfície
volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figura – fundo
Figurativo
Abstrato
Semelhanças
Contraste
Deformação
Estilização...
Técnica: escultura, pintura,
fotografia, arquitetura, vídeo,
performance, instalação,
móbiles...
Gêneros: Paisagem, paisagem
urbana, cenas do cotidiano,
religiosa, histórica...
Arte Ocidental
Arte Oriental
Vanguardas Artísticas
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
Industria Cultural
1º ANO / ENSINO MÉDIO - DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal
Tempo
Espaço
kinesfera
movimentos articulares
ponto de apoio
rolamento
lento, médio e rápido
níveis
deslocamento
direções
planos
Pré – história
Greco – Romana
Medieval
Dança
popular
Dança brasileira
Dança Africana
Dança
Indígena
coreografia
gêneros: étnica e popular
2º ANO / ENSINO MÉDIO - DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal
Tempo
Espaço
Peso
Salto e Queda
Lento, médio e rápido
Aceleração e desaceleração
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gênero : espetáculo , folclórico e
salão
Dança Brasileira
Dança Paranaense
Indústria Cultural
Hip Hop
3º ANO / ENSINO MÉDIO - DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal
Tempo
Espaço
Fluxo
Eixo
Giro
Lento, médio e rápido
Aceleração e desaceleração
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gênero: indústria cultural e salão
Dança Clássica
Indústria
Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança Contemporânea
1º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO
Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões
corporais, vocais, gestuais
e faciais
Ação
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, mímica e
pantomima...
Gêneros: tragédia, comédia...
Sonoplastia
Teatro Greco-Romano
Teatro Essencial
Teatro Popular
Commédia Dell'arte
Espaço
2º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO
Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões
corporais, vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, ensaio...
Gêneros: drama e épico,
popular...
Sonoplastia
Cenografia e iluminação
Figurino
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Renascentista
Teatro Latino-
Americano
3º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodospersonagem: expressões
corporais, vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, ensaio, Teatro-
Fórum...
Gêneros: tragédia e comédia,
drama, circo...
Roteiro
Enredo
Trilha sonora e sonoplastia
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Indústria Cultural
METODOLOGIA
A prática pedagógica de artes contemplará, as Artes Visuais, a dança, a
musica e o teatro, adotando como referência as relações estabelecidas entre a arte e a
sociedade.
Estabelecer métodos e procedimentos que possam levar em consideração o
valor educativo da ação cultural da arte na escola, fazendo com que o aluno possa
conhecer, produzir, analisar, pesquisar os próprios trabalhos e se apropriar do
patrimônio artístico cultural presente na comunidade e região.
Observar os processos de criação, conhecer a diversidade da produção artística,
seus registros são algumas estratégias para se concretizar os trabalhos. Formas
interessantes imaginativas e criadoras de fazer e de pensar sobre a arte exercitando
seus modos de expressão e comunicação.
Através da articulação dos conhecimentos estéticos artístico e contextualizando
possibilita a apreensão dos conteúdos, da disciplina e das possíveis relações entre
seus elementos constitutivos.
Oportunizar e orientar a exploração de materiais e técnicas vinculadas através de
atividades.
A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da
Educação Básica e que abrange as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança,
possibilitando um trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento. Neste
sentido, na proposta do Ensino Médio por Bloco, o professor deverá estar atento a
organização do tempo relacionado aos conteúdos da disciplina que serão
desenvolvidos e trabalhados nas aulas. Há uma significativa mudança na organização
do tempo do Ensino Médio (regular) na organização anual, que é composto por no
mínimo 2 horas aulas semanais (geminadas ou não) e nem sempre em todas as séries,
com o Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, que é composto
por 4 horas aulas semanais ( pelo menos com duas geminadas) e presente nas três
séries. Como, então, organizar este tempo para que o aluno se aproprie do
conhecimento sistematizado em arte?
Inicialmente, é necessário conhecer os fundamentos teóricos-metodológicos que
permeiam a disciplina de Arte, nas formas de como a arte é compreendida no cotidiano
das escolas e, também, de como as pessoas buscam entendê-la. Algumas dessas
formas estão presentes no senso comum e refletem-se no trabalho pedagógico com
arte na atualidade: Arte como mímesis e representação, Arte como expressão e Arte
como técnica (formalismo).
A arte como mímesis e representação, desenvolvida na Grécia Antiga por Platão
e Aristóteles, é aquela que se fundamenta na representação fiel ou idealizada da
natureza e é considerada uma reprodução intencional que resulta numa apreensão da
forma conforme modelos estabelecidos. Por muito tempo, esta concepção foi tida como
referência formativa no ensino de Arte.
A arte como expressão, no movimento romântico do final do século XVIII se
contrapôs a forma de como a arte era produzida desde a Antiguidade Clássica,
Renascimento até a segunda fase da Revolução Industrial, buscando uma nova forma
de entendê-la. A arte passa então a se fixar, numa concepção em que o artista
expressa em suas obras seus sentimentos e emoções.
Arte como técnica (formalismo) no início do século XX, é uma concepção pela qual a
arte passa a ser analisada somente pela sua técnica, considerando a obra de arte
pelas suas propriedades formais, é a ideia da forma pela própria forma.
Estas concepções de arte se fazem presentes no cotidiano da escola e cabe ao
professor refletir e reorganizar a sua prática pedagógica na aplicação destas no
processo educativo dos alunos. Buscar definir a arte e entendê-la, remete-se em
abordar campos conceituais que historicamente foram construídos sobre ela:
conhecimento estético relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de
cunho sensível e cognitivo e o conhecimento da produção artística relacionado aos
processos do fazer artístico e da criação como forma de organização e estruturação do
trabalho artístico.
O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se na relação
entre arte e sociedade, fundamentando-se nas concepções de arte no campo das
teorias críticas abordando a arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e
arte como trabalho criador. Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta que estas três
interpretações são fundamentais para o entendimento da arte no convívio social.
A arte como ideologia nos faz refletir que a arte é produto de um conjunto de ideias,
crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A
arte não é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.
A arte como forma de conhecimento mostra que a arte é organizada e
estruturada por um conhecimento próprio, por um conteúdo formal, que ao mesmo
tempo possui um conteúdo social e que tem como objeto o ser humano em suas
múltiplas dimensões.
A dimensão da arte como trabalho criador considera que ao criar o ser humano
recria-se, constituindo-se como um ser humano criador, sensível, consciente, capaz de
compreender e transformar a realidade. O trabalho artístico além de representar,
objetivamente ou não, uma dada realidade constitui-se, em si mesma, numa nova
realidade social concreta.
Estas concepções de arte são fundamentais para o desenvolvimento do ensino
desta disciplina na escola, no entanto deve-se ter uma coerência entre os fundamentos
teóricos - metodológicos, os conteúdos, os objetivos, a metodologia e a avaliação para
uma aprendizagem efetiva. Na Educação Básica, a disciplina de Arte busca propiciar
aos alunos um conhecimento sistematizado, porém é necessário conhecer os
elementos que a constitui, elementos estes que são basilares, denominados de
Conteúdos Estruturantes. Estes conteúdos (elementos formais, composição,
movimentos e períodos) são os fundamentos para a compreensão de cada uma das
áreas de Arte.
Os elementos formais são tidos como a matéria prima para o desenvolvimento
do trabalho artístico; a composição é o processo de organização e estruturação dos
elementos que constituem a produção artística; os movimentos e períodos se
caracterizam pelo contexto histórico presente numa composição artística.
A partir dos conteúdos estruturantes, que são articulados entre si e interdependentes
para a compreensão da totalidade da arte, o encaminhamento metodológico também é
compreendido de forma orgânica. São três momentos pelos quais os alunos devem
passar, teorizar, que é a apreensão do conteúdo por meio da cognição e da
racionalidade; sentir e perceber, que é o acesso as obras de arte (música, teatro, artes
visuais e dança); trabalho artístico, que é o momento da prática, do trabalho criador.
Esses momentos podem ser trabalhados pelo professor simultaneamente ou iniciados
por qualquer um deles. É importante lembrar que “essa abordagem metodológica é
essencial no processo pedagógico em Arte. Os três aspectos metodológicos
abordados(...) – teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico – são importantes
porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas com
recursos e ecaminhamentos específicos.” (DCE, p. 71-72). No caso do Ensino Médio
organizado por blocos de disciplinas semestrais, o encaminhamento metodológico e a
forma de organização dos conteúdos sofrerão mudanças com relação ao tempo, como
já foi apontado inicialmente.
Por exemplo, ao se trabalhar com o conteúdo Harmonia, o professor poderá
desenvolvê-lo relacionando as áreas artísticas. Na Música pode-se iniciar com a
construção do instrumento monocórdio (teorizar) e apresentação de vídeos sobre
música Oriental e Ocidental e suas respectivas escalas musicais (sentir e perceber).
Após a construção do instrumento, faz-se a exploração sonora, altura, duração,
intensidade, identificação dos intervalos musicais na Música Oriental e Ocidental,
audição e execução do monocórdio (trabalho artístico). Em Artes Visuais pode-se
iniciar com a observação da proporção no espaço escolar e em obras de alguns
movimentos e períodos como por exemplo: Renascimento e Contemporâneo (sentir e
perceber). Na sequência, apresentar teoricamente os conteúdos: linhas, volume,
proporção, proporção áurea, simetria, assimetria, perspectiva e o conceito clássico de
harmonia e sua negação na Arte Contemporânea (teorizar). No momento da prática,
realizar uma composição plástica que busque os conteúdos desenvolvidos (trabalho
artístico). Na Dança pode-se continuar com os conteúdos acimas descritos como
harmonia, proporção, simetria e assimetria, presentes na Dança Clássica e
Contemporânea, e desenvolvê-los corporalmente, iniciando por uma apresentação
teórica explicando estes conteúdos, sua aplicabilidade, sua intenção na dança, entre
outros (teorizar). Observar estes conteúdos por meio de apresentações e vídeos de
dança (sentir e perceber). Em seguida construir uma composição coreográfica na qual
estes conteúdos como proporção, harmonia, desarmonia, simetria e assimetria estejam
presentes e entendidos, não apenas cognitivamente, mas principalmente
corporalmente (trabalho artístico).
No Teatro, embora não possua o conteúdo Harmonia, pode-se desenvolver um
trabalho harmônico a partir da coerência entre o método utilizado e sua apropriação na
prática, como por exemplo, ao apresentar o Método de Stanislavski no Teatro Realista.
Inicialmente, o professor irá buscar conteúdos como: personagens, ação, espaço, o
desenvolvimento do método, onde iniciou o processo, como, porquê, o que mudou
com relações a outros métodos, entre outros (teorizar). Posteriormente, levar vídeos
para apreciação ou levar os alunos para assistirem peças teatrais (sentir e perceber).
Na sequência realizar alguns exercícios propostos no método, apropriar-se dos
conteúdos para então colocá-los em prática, como a realização de uma peça teatral
(trabalho artístico).
Para tanto se faz necessário contemplar também a História e Cultura Afro-brasileira
(Lei nº 10.639/03) , Cultura Indígena (Lei 11.645/08); Meio Ambiente (Lei 9.
795/99);Direito da Criança e do Adolescente (Lei n° 11.525/07); Música , (Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008), que reza que a música deverá ser conteúdo obrigatório nas escolas; Educação do Campo; Temas socioeducacionais ( Enfrentamento à
Violência nas Escolas, Relações de Gênero e Diversidade Sexual Cidadania e Direitos
Humanos e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas); História do Paraná, são abordadas
dentro dos conteúdos básicos e específicos: Artes visuais, Dança Indígena, Dança Afro,
Movimento HIP HOP e Jogos e brincadeiras Indígenas.
Trabalhar através de diversas linguagens que explicitem sobre os assuntos, e também
abordar os Temas sócioeducacionais (Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção
ao uso indevido de drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual em seu Gênero e
Diversidade).
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada
aluno, sendo superior os aspectos qualitativos aos quantitativos. Na Deliberação 07/99
do Conselho Estadual de Educação, cap. I, art 8º, a avaliação almeja “o
desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades
realizadas”.
A partir do conteúdo harmonia, apontado no texto, o professor poderá trabalhar
relacionando as quatro áreas artísticas e, em cada uma delas, escolher os seguintes
critérios de avaliação:
Música : execução musical e percepção dos intervalos musicais
Dança : análise e percepção dos movimentos coreográficos
Artes Visuais : análise e compreensão da proporção como fator estrutural na
disposição das partes
Teatro : análise e compreensão da forma como é estruturado o teatro realista
Pensar os critérios de avaliação que devem orientar o ensino da Arte é essencial para o
entendimento dos conteúdos que abrangem todas as áreas da arte que podem ser
resumidos nas seguintes espectativas de aprendizagem: compreensão dos elementos
que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade; produção de
trabalhos artísticos visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;
apropriação prática e teórica das formas de compor nas diversas áreas da arte.
Avaliar em Arte é superar os limites dos gostos pessoais e das afinidades para
centrar-se no conhecimento propiciando uma aprendizagem socialmente significativa
para o aluno. O método de avaliação proposto nas DCEs inclui a observação e o
registro do processo de aprendizagem, com avanços e dificuldades na apropriação do
conhecimento.
Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários
vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na apropriação e apreensão dos
conteúdos abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em
grupo; trabalhos teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em
forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de
relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual, atividades de leitura (compreensiva/crítica)
de textos, entre outros.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
O estabelecimento proporcionará a Recuperação bimestral a todos os alunos
que não atingiram a nota integral.
REFERÊNCIAS
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação
e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2002.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.
Campinas : Autores Associados, 2003
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1978.
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de matemática se relaciona como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação do cidadão, contribuindo para o desenvolvimento cientifico, tecnológico, econômico e cultural.O objetivo da disciplina de Matemática é proporcionar aos alunos conhecimentos sobre análise, desenvolvimento, implementação e teste de algoritmos para a resolução de problemas de matemática aplicada associados a modelos matemáticos de aplicações das ciências exatas.
Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o raciocínio a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida. Refletindo assim, sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento.
A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para compreender e elaborar idéias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade.
A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para superação de desafios.
O objetivo do ensino da matemática é levar o aluno a compreender e apreender os conceitos matemáticos que passam por ele durante a sua vida escolar. Para tanto são necessários:*Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação cientifica geral;*Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na
interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;*Analisar e valorizar informações provenientes de diferentes fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente a respeito dos problemas da matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;*Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos;Dimensão Histórica
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.
Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento que, para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou as interpretações e o pensamento matemático de tal forma que influencia no ensino de Matemática até os dias de hoje (STRUIK, 1998).
Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o ensino da leitura e da escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se inseriu no contexto educacional grego somente um século depois, pelo raciocínio abstrato, em busca de respostas para questões relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na naturezacomo na sociedade.
Essa concepção estabeleceu para a disciplina de Matemática uma base racional que perdurou até o século XVII d.C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, desenvolveram-se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político, que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular nos círculos de estudos.
Entre os séculos IV a II a.C., a educação era ministrada de forma clássica e enciclopédica e o ensino de Matemática desse período estava reduzido a contar Matemática números naturais, cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na repetição.
Nessa época, no Egito, foi criada a biblioteca de Alexandria. Grandes sábios da época eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi para lá ensinar Matemática, considerado um professor que se distinguiu por sua educação refinada e atenta disposição, particularmente, para com aqueles que poderiam promover o avanço das ciências matemáticas. Sem dúvida, foi um profissional que influenciou (e influencia até os dias atuais) o ensino e a aprendizagem devido à
sistematização do conhecimento matemático de então, por volta de 330 e 320 a.C., na obra Elementos (CAJORI, 2007).
A obra de Euclides, que apresenta a base do conhecimento matemático por meio dos axiomas e postulados, contempla a geometria plana, teoria das proporções aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras semelhantes, a teoria dos números incomensuráveis e esteriometria – que estuda as relações métricas da pirâmide, do prisma, do cone e do cilindro, polígonos regulares, especialmente do triângulo e do pentágono. Ainda hoje, tais conteúdos continuam presentes e sendo abordados na Educação Básica.
A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir do século I a. C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de aritmética, geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética ocorria de acordo com o pensamento euclidiano, fundado no rigor das demonstrações. A partir do século II d.C., o ensino da aritmética teve outra orientação e privilegiou uma exposição mais completa de seus conceitos.
Já no século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso. A Matemática era ensinada para entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. Outras aplicações práticas e o caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final deste período. Entretanto, no Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os hindus, árabes, persas e chineses que se configuraram em importantes avanços relativos ao conhecimento algébrico (MIORIM, 1998).
Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a ênfase fosse dada ao estudo do latim, surgiram as primeiras ideias que privilegiavam o aspecto empírico da Matemática.
Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X e XV, os estudos de Matemática mantiveram-se atrelados às constatações empíricas. Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.
O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento, denominado de matemáticas de grandezas variáveis. Isso ocorreu pela forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais (RIBNIKOV, 1987).
As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e embarcações. O valor da técnica e a concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que se concentraram, principalmente, no que hoje chamamos Matemática Aplicada (STRUIK, 1997, p. 158). Tal fato refletiu na modernização das manufaturas e no atendimento às necessidades técnico-militares. O ensino da Matemática objetivava preparar os jovens ao exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra. No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos matemáticos como disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou destaque nas práticas pedagógicas
(VALENTE, 1999). No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizaram as bases da Matemática como se conhece hoje.
A criação e o uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos incorporaramnovos elementos aos estudos da Matemática, em virtude das relações quantitativas que se estabeleciam para explicar os fenômenos dos movimentos mecânico e manual.
O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial e pelo início da intervenção estatal na educação. Com a emergente economia e política capitalista, a pesquisa Matemática voltou-se, definitivamente, para as necessidades do processo da industrialização.
Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática, desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribuiu para formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas, abertura de estradas, construções de portos, canais, pontes, fontes, calçadas e preparar jovens para a prática da guerra. Com a Revolução Industrial, evidenciaram-se diferenças entre classes sociais e a necessidade de educação para essas classes, de modo a formar tanto trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo. Como a Matemática escolar era uma importante disciplina para atender tal demanda, demarcava os programas de ensino da época, uma vez que era a ciência que daria a base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática (VALENTE, 1999). Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um ensino por meio de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu a separação dos conteúdos em Matemática elementar e Matemática superior, lecionados na escola básica (atual Educação Básica) e nos cursos superiores, respectivamente.
O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribnikov [1987] como o período das matemáticas contemporâneas. O autor assinala que as relações que expressam formas e quantidades aumentaram consideravelmente. Essas mudanças ocorreram nos fundamentos da Matemática, ou seja, no sistema de teorias e problemas históricos, lógicos e filosóficos. Nesse período, houve uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas e, também, a sistematização e hierarquização das diversas geometrias, entre elas as geometrias não-euclidianas.
No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.
A instalação de fábricas e indústrias nas cidades criou um novo cenário sóciopolítico- econômico que, em conjunto com as ciências modernas, fez surgir uma nova forma de produção de bens materiais, uma nova classe de trabalhadores e, junto com ela, a necessidade de discutir seus interesses ligados à educação.
Matemáticos, antes pesquisadores, tornaram-se também professores e passaram a se preocupar mais diretamente com as questões de ensino. Para sua prática docente, alguns professores começaram a buscar fundamentação não somente nas teorias matemáticas, mas em estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
6º ANO NÚMEROS E ALGEBRAHistória dos números;Números naturaisAdição e Subtração; Problemas; (Interpretação e Resolução)Multiplicação;Divisão;Expressões Numéricas;Potenciação;RadiciaçãoMultiplicação e divisãoMúltiplos e Divisores;Critérios de divisibilidade;Resolução de Problemas;Os Números Primos;Decomposição de um número natural;Mínimo Múltiplo Comum;Calculo Prático do m.m.c;Frações e decimaisAs Frações mais comuns: Meios, Terços, e Quartas Partes;Frações em Geral;Problemas envolvendo Frações;GEOMETRIA Ângulos;Polígonos, Triângulos, Quadriláteros;Figuras Planas mais comuns;Figuras Espaciais mais comuns;Conceito e definição de ângulos;Medidas de ângulos;Construção de ângulos;Operações com ângulos;Propriedades de ângulos;Ângulos com triângulos;Idéias associadas a ângulos e possíveis ampliações;GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo;
Medidas de ângulos; Sistema monetário;
7º ANO
NÚMEROS E ALGEBRANúmeros inteirosContexto histórico dos números inteiros;Representação dos números inteiros;Comparação entre os números inteiros;Simétricos de um número;Operações com números inteiros;Adição de números inteiros;Subtração de números inteiros;Os significados das operações inversas na reta;Multiplicando números inteiros;Potenciação em Z;Radiciação;Números racionais;Contexto histórico; Adição Algébrica; Multiplicação de números racionais;Divisão de racionais;Potenciação;Radiciação;Equações;Contexto histórico;Simbologia das palavras;Propriedades da igualdade;TRATAMENTO DA INFORMAÇÃORegra de três; Proporção;Porcentagens ;GEOMETRIASRepresentação;Montagem;Noção e Polígono;Classificação de polígonos;Mosaicos poligonais;Poligonais regulares;Ângulos internos de um polígono;Retas;
Ângulos;Classificação dos ângulos;Ângulos inscritos;Ângulos circunscritos;
8º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Racionais e Irracionais;Contexto Histórico;Equações do 1º Grau e inequações; Resolução de Problemas Utilizando Teorias de Álgebra;Sistemas de Equações do 1º grau;Potências; Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOEstatística GEOMETRIASNoções Básicas de Geometria Plana e Espacial;Triângulos;Circunferência;Relações entre circunferências e outras figuras geométricas;Secantes, tangentes e cordas;Figuras geométricas congruentes;Construções geométricas;
9º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRANúmeros reais;Propriedade dos radicais;Equação do 2º grau;Equações biquadradas;GRANDEZAS E MEDIDASTeorema de Pitágoras;Relações métricas no triangulo retângulo;Trigonometria no triangulo retângulo GEOMETRIASGeometria plana e espacialTRATAMENTO DA INFORMAÇÃOJuros simples e composto;FUNÇÕESNoções de função; Função Quadrática;Função modular;
MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO:1ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRATeoria dos ConjuntosConjuntos numéricos;GRANDEZAS E MEDIDASTrigonometria;Razões trigonométricas no Triângulo Retângulo;Números trigonométricos;FUNÇÕESAplicação de função do 1º Grau e 2°grau;Função Exponencial;Gráfico das funções;Equação exponencial; Função Logarítmica;matemática financeira;Progressão aritmética ; Progressão geométrica ;Grandezas e medidas Medidas de área e medidas agrárias
2ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRAMatrizes;Determinantes;Sistemas LinearesFUNÇÕESfunção trigonométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise CombinatóriaEstudo das probabilidades;Binômio De NewtonEstatísticas;
3ª SÉRIE
NUMEROS E ALGEBRAPolinômios;números complexos;GRANDEZAS E MEDIDASmedidas de área e volumeGEOMETRIAS Geometria PlanaGeometria Espacial
Geometria não-Euclidiana; Geometria analítica;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e evocam outros conteúdos
tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir relações e interdependências que, por efeito, enriquecem o processo pedagógico. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante pode ocorrer em diferentes momentos e, quando novas situações de aprendizagens possibilitarem, poderá ser retomada e aprofundada.
Nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática os procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos básicos do mesmo conteúdo estruturante e entre básicos de estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Assim, os conteúdos básicos articulam-se entre si, assim como os estruturantes, de modo que nenhum deles deve ser abordado isoladamente.
Os conteúdos propostos nestas diretrizes devem ser abordados por meio das tendências metodológicas da Educação Matemática:
• Resolução de problemas• Modelagem matemática• Mídias tecnológicas• Investigação matemática• Etnomatemática• História da Matemática
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
No ensino de Matemática será abordado os conteúdos através da resolução de problemas, pois o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta .
O professores deverão fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso tornará as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.
ETNOMATEMÁTICA
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Levando em conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa
questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.
MODELAGEM MATEMÁTICA
A modelagem matemática terá como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma solução particular, mas que também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações e teorias
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
Na Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentarão e conjecturam sobre as atividades com as quais se envolvem na experimentação. O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época. A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004).Matemática 67
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos de alunos. E mais, se os grupos partirem de pontos de investigação diferentes, com certeza obterão resultados também diferentes.Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático, não
apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.
RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO E TECNOLÓGICOS- Livro didático, quadro, TV pendrive, laboratório de informática, software matemático, data show, tablet e outros.
DiversidadeCom relação a diversidade será contemplado no ensino da matemática a
História Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), história do Paraná, os Programas Sócio-Educacionais (Meio Ambiente Lei nº 9.795/99), enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual. Articulando esses temas com as ferramenta metodológicas especificadas na metodologia da disciplina. Visando traduzir as dimensões da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no currículo da educação básica e nas práticas político-pedagógicas dos educadores e gestores escolares, educar as relações étnico-raciais para a superação de concepções e atitudes preconceituosas, discriminatórias e racistas no ambiente escolar, bem como refletir a política de atendimento educacional às comunidades quilombolas.
Dialogando acerca da prevenção e promoção da saúde (direitos sexuais e reprodutivos dos jovens, relacionados às discussões sobre gravidez na adolescência e sobre prevenção às DST/Aids), e das relações entre os gêneros (feminilidades e masculinidades, identidades de gênero e orientações sexuais). Suas ações voltam-se à dimensão do currículo da educação básica e à superação de concepções e atitudes preconceituosas e discriminatórias no ambiente escolar e na gestão educacional.
AVALIAÇÃONo processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação
sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;• elabora um plano que possibilite a solução do problema;• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;• realiza o retrospecto da solução de um problema. Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: • partir de situações-problema internas ou externas à matemática;• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
A recuperação paralela de estudo será realizado de acordo com instrução 007/99, em consonância com o regimento escolar e projeto político pedagógico.
REFERÊNCIASPARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2006.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade
de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.
VYGOTSKY L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BONJORNO, JOSÉ ROBERTO. Matemática: Fazendo a diferença. 1ª ed. São Paulo:
FTD, 2006.
PAIVA, MANOEL. Matemática: volume único 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA DE BIOLOGIA
Apresentação
A Biologia deve ser entendida como processo de produção do próprio
desenvolvimento humano (DCE, 2008 p.50) e seu objeto de estudo é o fenômeno
VIDA, considerando-se uma concepção histórica da Ciência articulada com os
princípios da Filosofia da Ciência. Dessa forma a Biologia, segundo as Diretrizes
Curriculares de Biologia para a Educação Básica do Estado do Paraná, passa a ser
compreendida “como processo de produção do próprio desenvolvimento humano e
determinada pelas necessidades materiais dadas em cada momento histórico”. Seu
objeto de estudo é o fenômeno VIDA toda sua totalidade e seus conteúdos abordados
apontam como a Biologia se constitui como conhecimento e como ela tem influenciado
na construção de uma concepção de mundo contribuindo para que se possa
compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais que envolvem
a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.
Acreditamos que a importância da Biologia como saber escolar e sua
contribuição para a formação do educando, é a aquisição de conceitos, procedimentos
e atitudes que operem como instrumento para a interpretação do mundo científico e
tecnológico em que vivemos e do fenômeno VIDA. Capacitando o educando para as
escolhas que faz como indivíduo e cidadão, bem como para superar concepções
anteriores, estereótipos e pressões resultantes da ideologia dominante agindo para a
transformação da realidade que o cerca.
Os objetivos principais da disciplina são
− Contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes
proporcionando ao aluno entender o fenômeno Vida em toda a sua totalidade e
complexidade.
• Proporcionar momentos de reflexão teórica com base na exposição
dialogada e também na experimentação para a construção do conhecimento,
valorizando e incorporando as culturas vividas pelos alunos, considerando os seus
conhecimentos e experiências desfazendo as barreiras existentes entre a cultura
popular, a cultura erudita e a cultura de massa.
• Discutir e avaliar os avanços tecnológicos e suas implicações com vistas
nas conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem e para os impactos
ambientais; posicionando-se eticamente frente a estas questões.
• Debater e opinar sobre fatos, acontecimentos e informações atuais
buscando o conhecimento, a compreensão e a transformação da realidade.
− Compreender o processo de construção do pensamento biológico presente
na História da Ciência, concebendo o conhecimento científico como algo inacabado.
− Relacionar os diversos conhecimentos específicos da biologia entre si e com
outras áreas do conhecimento.
• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da Biologia, colocando em prática, conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
• Ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, baseada na visão
macroscópica e descritiva dessa natureza, para uma visão evolutiva, a fim de
compreender a construção de conceitos científicos na Biologia;
• Se utilizar da descrição como forma de permitir a classificação dos seres
vivos para análise da diversidade biológica existente e das características e fatores que
determinaram o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história;
• Discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações,
perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a
diversidade de seres vivos. Destaca-se a construção do pensamento biológico
evolutivo e são considerados também os pensamentos biológicos descritivo e
mecanicista;
• Entender as “as implicações dos conhecimentos da biologia molecular sobre
a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com possibilidade de manipular o
material genético dos seres vivos e permite questionar o conceito biológico da VIDA
como fato natural, independente da ação do ser humano”.
Conteúdos
1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Características dos seres vivos e níveis de organização; Composição química dos seres vivos; Compostos inorgânicos; Compostos orgânicos (lipídios, proteínas, carboidratos, vitaminas, ácidos nucléicos) Célula: componentes estruturais, e fisiologia celular; Respiração, síntese protéica, divisão celular, transporte de substâncias,...) Organização dos tecidos. Principais tipos de tecidos animais e vegetais, suas características, funções e inter-relações;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MECANISMOS BIOLÓGICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Origem e evolução da vida no planeta: principais teorias Reprodução: conceito, tipos e principais processos; Mutações: mecanismo, ocorrência, tipos e implicações e importância;Recombinação gênica;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : BIODIVERSIDADECONTEÚDOS ESPECÍFICOS Os 5 Reinos e noções de classificação dos seres vivos; Características gerais de: Os Vírus, viróides e príons; Os Moneras: bactérias e cianobactérias; Os protistas; Os Fungos: micorrizas e fungos;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MANIPULAÇÃO GENÉTICACONTEÚDOS ESPECÍFICOS Histórico da Engenharia genética e objeto de estudo; Culturas de células e de tecidos; Organismos geneticamente modificados; e sua utilização industrial: fermentação; vacinas; Armas biológicas; Controle biológico entre outras.
2ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Ecossistemas: interdependência dos fatores bióticos e abióticos; Sucessão ecológica; Cadeias e teias alimentares;
Ciclos biogeoquímicos.CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MECANISMOS BIOLÓGICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Fisiologia animal e vegetal comparada• Desenvolvimento embrionário: Etapas e tipos de desenvolvimento embrionário animal; Anexos embrionários.Relembrar divisão celular: meiose e mitose;Células tronco;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : BIODIVERSIDADECONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•Os Vegetais: classificação, características e evolução; caracterização dos biomas que habitam e adaptações de cada grupo.•Os Animais: classificação taxonômica e quanto a critérios embrionários; características e evolução; caracterização dos biomas que habitam e adaptações de cada grupo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MANIPULAÇÃO GENÉTICACONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Técnicas de manipulação genética e resultados decorrentes de sua aplicação /utilização• Clonagem genes e células, células-tronco;. • Transgênicos; Conhecimentos biotecnológicos e alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica.• Contaminação gênica.
3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS O homem: anatomia e fisiologia humana: Sistemas digestório, respiratório, circulatório, excretor, locomotor, endócrino, sensorial, nervoso e reprodutor.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MECANISMOS BIOLÓGICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSo Reprodução, gametogênese e embriologia humana;o Mecanismos de transmissão de características hereditárias:o Leis, tipos de herança, herança do sexo... Anomalias genéticas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : BIODIVERSIDADECONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Evolução dos seres vivos; teorias, provas, causas (mutações e recombinação).• Especiação e seus fatores.• Noção de raça e a inexistência de raça na espécie humana;• Diferenças étnicas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MANIPULAÇÃO GENÉTICACONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Transplantes e pesquisas com doenças – terapia gênica;• Histórico da engenharia genética;• DNA e recombinação genética;• Melhoramento genético e organismos geneticamente modificados;• Exame de Paternidade;• Detecção e diagnósticos de doenças (genéticas ou não);• Terapia genética.
Metodologia
Visando alcançar os objetivos propostos nesta proposta curricular utilizar-se-á ,
como o sugerido nas Diretrizes Curriculares de Biologia, “o método da prática social
que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na valorização e socialização dos
conhecimentos da Biologia às camadas populares”, concebendo a apropriação crítica e
histórica do conhecimento como instrumento de compreensão da realidade social e
atuação crítica para a transformação da mesma. ... E “fundamenta-se no materialismo
histórico com a concepção de Ciência enquanto atividade humana e que estuda os
modos de produção”. Desta forma, professor e aluno “são sujeitos sócio-históricos
inseridos” numa classe social, sendo que o professor direciona “o processo
pedagógico, interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento
enquanto específico da relação pedagógica” (SEED, julho/2006)
A metodologia utilizada deve procurar envolver o conjunto de processos
organizados e integrados, seja em nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio,
na relação homem versus natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e
culturais. Os conteúdos estruturantes são desenvolvidos de forma integrada.
Para o ensino dos conteúdos específicos da disciplina priorizar-se-á a prática
social, a problematização, contextualização e a interdisciplinaridade, como orientam as
DCE’s.
Durante o trabalho com os conteúdos específicos, serão trabalhados, na medi-
da do possível os desafios sociais contemporâneos, relacionando-os a outras discipli-
nas, sempre de forma contextualizada e crítica. Para tanto temos clareza de que a
abordagem destes temas devem ser realizadas no sentido de superação da lógica ca-
pitalista e não no sentido de sua legitimação, como perfeitamente esclarecem as orien-
tações recebidas durante todos os estudos das semanas pedagógicas e as DCE´S.
Também contemplaremos as temáticas instituídas pelas leis sobre a História e
Cultura Afro-Brasileira, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio Ambiente e o
Programa Nacional de Educação Fiscal.
Outras estratégias metodológicas utilizadas serão: observação, trabalho de
campo; aulas práticas; construção de modelos; jogos didáticos; visitas a indústrias,
fazendas, museus; projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; estudos
de caso, envolvendo problemas reais da sociedade; leituras de gráficos, tabelas,
gravuras, e esquemas; fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas,
entre outras.
As aulas práticas terão caráter reflexivo dos conteúdos, de forma a levar o
aluno à resolução de problemas e formulação de hipóteses. São um espaço de
discussão e reflexão a partir do real e “se torna rica ao revelar as contradições entre o
pensamento do aluno, o limite de validade das hipóteses levantadas e o conhecimento
científico” (SEED, 2006). Estarão sempre vinculadas à teoria e não se limitam ao
laboratório, sendo que nelas o aluno será o sujeito ativo e intencional do processo.
O estudo do meio com parques, praças, lixões, fábricas, terrenos baldios,
bosques, praias, rios, mercados, hortas, etc também será um encaminhamento
metodológico utilizado na disciplina, pois integra conhecimentos e veicula a concepção
sobre a relação homem-ambiente.
8. Avaliação
Como ressalta o texto das diretrizes "a avaliação permitirá diagnosticar e
identificar as limitações e as fragilidades do processo de ensino aprendizagem,
possibilitando uma intervenção pedagógica consciente, objetivando a promoção da
aprendizagem significativa, de forma contínua e não meritocrática.” (DCE)
O aluno será avaliado durante todo o processo considerando toda a sua
produção em atividades extraclasse, trabalhos em grupo, pesquisas, debates,
interpretação, apresentações de trabalhos, produção de textos, relatórios de aulas
práticas e testes escritos.
A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do
que é básico e essencial, se necessário, fazendo sempre a recuperação de conteúdos
e de rendimento. Ela permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades
do processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica
consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa, de forma contínua e
não meritocrática. Dessa forma verificará se os alunos atingiram os objetivos
propostos, a partir do que é básico e essencial, e sempre que necessário, fazendo
recuperação de conteúdos durante o bimentre.
As referências numéricas atribuídas nas avaliações serão somatórias. Durante
o bimestre o professor recuperará os conteúdos trabalhados sempre que necessário e
o aluno terá direito a fazer avaliações de recuperação, sendo considerado o maior
rendimento do aluno.
Para estabelecer o que é básico serão utilizados os seguintes critérios:
• Conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;
• Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática
social;
• estabelecimento de relações e inter-relações em no processo cognitivo do
aluno, no cotidiano escolar e fora dele;
• como e o quanto os alunos se apropriam do conhecimento científico;
• compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados na
prática social do aluno.
Entendemos que cada professor estabelecerá critérios de avaliação à medida
que conhece a turma e seleciona os conteúdos específicos a serem trabalhados,
porém estabelecemos os seguintes critérios de avaliação que julgamos essenciais na
disciplina de Biologia:
• Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;
• Compreensão da relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos
necessários para explicar os fenômenos naturais envolvidos;
• Construção de sínteses;
• Elaboração e interpretação de esquemas, quadros-resumos sobre os conteúdos
trabalhados;
• Interpretação de imagens, figuras e gráficos relacionados os conteúdos
trabalhados;
• Compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados na
prática social do aluno. (contextualização)
• Posicionamento e argumentação na defesa do seu ponto de vista em reação
ao conteúdo trabalhado.
• Construção e interpretação de heredogramas;
• Resolução de problemas sobre cruzamentos genéticos;
• Perceber que o fenômeno VIDA se caracteriza por um conjunto de
processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou
ainda, de organismos no seu meio.
• Reconhecer a célula como unidade biologia compreendendo sua
composição química, organização e metabolismo celular; relacionando o consumo de
energia com renovação contínua da matéria, a prática da homeostase, a execução das
funções vitais, a capacidade de reprodução e a ocorrência da hereditariedade, da
adaptação ao meio e o processo de evolução das espécies vivos.
• Identificação de seres vivos, a compreensão das interrelações existentes
entre os seres vivos e entre estes e seus habitat`s bem como as relações ecológicas
existentes entre os diferentes grupos de seres vivos. Contribuindo assim para a
evidenciação da necessidade de medidas urgentes para a preservação do ambiente,
como condição necessária à sobrevivência do homem e dos outros seres na Terra;
• Compreensão de como se dá a transmissão das características hereditárias
• Entendimento de como acontece a manipulação genética e sua contribuição
para a humanidade e os fatores éticos envolvidos.
• Reconhecimento de problemas causados por mutações genéticas e
alterações numéricas de cromossomos e verificar a importância do aconselhamento
genético como forma de prevenção;
• Entendimento da do processo de evolução dos seres vivos e de técnicas
atualmente utilizadas: exames e detecção de doenças; determinação da paternidade
pelo DNA; melhoramento de espécies, reprodução, clonagem, entre outras.
• conhecer o corpo humano e seu funcionamento para perceber a
interrelação e a interdependência entre os diversos sistemas na manutenção da vida e
da homeostase do organismo. Bem como para intervir através de medidas que levem a
uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, á prevenção de doenças.
Também se pretende avaliar todo o processo de ensino, levando os alunos a
avaliar a prática docente e também se auto-avaliarem percebendo os avanços e as
dificuldades para a superação dos obstáculos que possam existir.
RecuperaçãoSerá proporcionada bimestralmente, e a todos os alunos que não atingirem a
média, pois conforme o Regimento Escolar é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e
quando necessária, para, o fortalecimento, do processo ensino e aprendizagem. A
recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos
didático-metodológicos diversificados, e com a sugestão do professor indicando a área
de estudos e os conteúdos que foram aplicados, mas que o aluno não se apropriou,
portanto carece de reforço e nova oportunidade de aprendizado.
Referências
i. JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1995.433p.
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. 332 p. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Educação Ambiental. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Enfrentamento à violência na escola. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 2).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Prevenção ao uso indevido de drogas. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 3).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Educando para as relações étnico-raciais. Departa-mento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Cu-ritiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 4).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação do. Biologia: livro didático público. Vários autores. Ctba: SEED, 2006.
SANTOS, C. S. dos. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.
STORER, TRACY I.;/ USINGER, Robert L. /
STEVENSON, Robert Louis / NYBAKKEN, James W. Zoologia Geral. o Paulo: IBEP, 2000.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Santa Clara. Ensino Fundamental e Médio.
Regimento Escolar.
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Entendemos a Ciência como ”uma atividade humana, complexa, histórica e
coletivamente construída, que influencia e sofre influência de questões sociais,
tecnológicas, culturais, éticas e políticas” (PARANÁ, 2008. p.41). Sendo assim ela é
algo dinâmico, falível e intencional portanto não- neutra. Portanto a importância desta
disciplina é a divulgação do conhecimento científico historicamente acumulado,
relacionando-o com os acontecimentos da natureza, da vida e de como o homem
produz sua existência.
Segundo as DCE de Ciências, 2008 o objeto de estudo disciplina é o
conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza, entendendo-se a
natureza como o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda
sua complexidade. Sendo assim elencamos como objetivos gerais da disciplina:
• Oportunizar ao educando o acesso e a aquisição do conhecimento científico
historicamente construído e os avanços tecnológicos adquiridos com eles, de forma
crítica e histórica.
17. Proporcionar momentos de reflexão teórica com base na exposição
dialogada e também na experimentação para o entendimento do processo de
construção do conhecimento, valorizando e incorporando as culturas vividas pelos
alunos, considerando os seus conhecimentos e experiências desfazendo as barreiras
existentes entre cultura popular, cultura erudita e cultura de massa.
18. Discutir e avaliar os avanços tecnológicos e suas implicações com vistas
nas conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem e para os impactos
ambientais; posicionando-se eticamente frente a estas questões.
19. Debater e opinar sobre fatos, acontecimentos e informações atuais
buscando o conhecimento, a compreensão e a transformação da realidade.
• Compreender o processo de construção do conhecimento científico presente
na História da Ciência, concebendo-o como algo inacabado.
20. Adquirir um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes que operem
como instrumento para a interpretação do mundo científico e tecnológico em que
vivemos, capacitando-se para as escolhas que faz como indivíduo e cidadão; e para
superar concepções anteriores, esteriótipos e pressões resultantes da ideologia
dominante.
21. Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da Ciência, colocando em prática, conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
22. A partir de uma abordagem histórica discutir o geocentrismo e o
heliocentrismo, o método científico, conceitos e modelos explicativos. Também
possibilitando discussões sobre a origem da vida e do Universo.
23. Aborda conteúdos específicos sobre a matéria que privilegiam o estudo da
constituição dos corpos e leve o aluno ao entendimento sobre as coisas perceptíveis e
sua constituição.
24. Abordar a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos, bem como
suas características específicas de funcionamento, partindo de uma visão integradora e
amplia a discussão para uma visão evolutiva.
25. Discutir o conceito de energia no que se refere às suas várias
manifestações.
26. Compreender um conceito mais amplo de biodiversidade e demais
conceitos inter-relacionados, que leve ao entendimento do sistema complexo de
conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico que
envolve a diversidade de espécies atuais, extintas; as relações ecológicas
estabelecidas entre estas espécies com o ambiente em se adaptaram, viveram e ainda
vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.
Assim acreditamos que a importância da disciplina de Ciências como saber
escolar e sua contribuição para a formação do educando reside justamente na sua
contribuição para a superação da banalização do conhecimento científico alicerçado,
muitas vezes, em conceitos equivocados, socialmente validados e tomados como um
saber científico propiciando o enriquecimento da cultura científica do aluno. E ao
mesmo tempo, colaborar com a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes
proporcionando ao aluno entender o fenômeno Vida em toda a sua totalidade.
CONTEÚDOS
6º ANO
1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ASTRONOMIA
Conteúdos Básicos Conteúdo Específicos
• Universo• Sistema Solar• Movimentos Terrestres• Movimentos celestes• Astros
2. Noções sobre a Origem do Universo e corpos celestes;
3. Composição do Sistema Solar e modelo;4. Posição da Terra em relação aos planetas e
ao Sol; 5. Novas descobertas sobre o sistema solar;6. Histórico da Astronomia e utilização dos
astros para explicar fenômenos terrestres;7. Instrumentos construídos para marcar o
tempo: (relógio solar, lunar, calendário....)8. Movimento da Terra ciclo dia/noite entendido
como regularidade da natureza;9. Variações ao longo do ano do período
iluminado e de período escuro nas regiões brasileiras distintas;
Satélites artificiais.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
•Constituição da máteria3. Estados físicos da água e mudanças de estados
físicos da água;4. Ciclo da água e disponibilidade de água na
Terra.5. Propriedades da água: densidade, pressão
capilaridade, empuxo, pureza, ph, solubilidade (salinidade) .
Ar − Atmosfera: camadas e propriedades; − Existência do ar e ausência do vácuo e aplicações
do vácuo.− Propriedades do ar (compressibilidade,
expansibilidade, pressão...), resistência do ar.− Composição do ar e utilidades do ar (geração de
energia ...)− Outros elementos presentes no ar, gases nobres:
propriedades e aplicações.− O ar e a combustão;− Ciclo do Carbono, do Oxigênio e do Nitrogênio;− Instrumentos que medem: a velocidade dos
ventos, a pressão atmosférica e umidade; Solo
− Litosfera e suas camadas;− crosta terrestre e rochas;− Processo de formação do solo;− Composição do solo;
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
•Níveis de Organização
6. Corpo humano e funcionamento integrado: manutenção da saúde;
7. Noções sobre puberdade e adolescência: modificações do corpo e da mente.
8. Noções sobre drogas e prevenção ao uso abusivo de drogas:
9. Noções sobre cuidados com o corpo: hábitos de higiene;
10.Noções sobre saneamento básico: tratamento e recuperação da água, fornecimento da água.
11. Desperdício, reciclagem da água.12.O ar para os seres vivos: fotossíntese, respiração,
audição, pressão atmosférica,13.Contaminação da água, ar e solo: prevenção e
tratamento de doenças.14.Necessidades de água no organismo, perda e
ganho de pelo corpo, desidratação, noções de primeiros socorros em casos de afogamentos...
15.Necessidade de alimentos;16.Condições de deterioração dos alimentos;17.Métodos de conservação dos alimentos;18.Riscos de contaminação associado aos alimentos19.Contaminação do solo: prevenção e tratamento
de doenças.
4. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
•Formas de Energia•Conversão de Energia•Transmissão de
energia
− Energia: formas;− Fontes de energia;− Transformação de energia e conservação:
aparelhos que transformam energia;− Eletricidade atmosférica: raios.− A luz solar e a fotossíntese
5. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Organização dos seres vivos
• Ecossistemas• Evolução dos seres vivos
20.Características gerais dos seres vivos;21.Diferenças entre os ambientes: diversidade de
seres vivos e particularidades;22.O ambiente aquático (marinho e dulcícola),
poços artesianos e fontes naturais;23.Movimentos do ar e formação dos ventos;
tipos de ventos, brisa terrestre e marítima e influência no clima dos diversos ambientes;
2. Composição do solo e processos de formação (agentes de transformação...);
3. Tipos e utilidades do solo;4. Condições de fertilidade e processos que
contribuem para o empobrecimento do solo;5. Adubação Orgânica e inorgânica
(compostagem, adubação verde ..);6. Técnicas de preparo e utilização do solo para
agricultura (rotação de culturas, culturas associadas);
7. Tipos de erosão e combate à erosão (terraceamento, curvas de nível, faixas de retenção,...);
8. Queimada, desmatamento e mata ciliar;9. Poluição do solo (lixo, agrotóxicos,...);
7º ANO
1. CONHECIMENTO ESTRUTURANTE: ASTRONOMIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Astros• Movimentos
Terrestres• Movimentos
A Terra e suas esferas:10. Condições de vida na Terra;11. Astrobiologia;12. Astronomia e astrologia;
Lua: movimentos e fases. Eclipse.
celestes 13. Fases da lua e sua influência sobre os seres vivos e as marés;Estrelas: características; utilização para orientação;
14. Constelações: conceito, constelações do zodíaco;
15. Distinção entre a Astronomia (Ciência) e a Astrologia (não-ciência)
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Constituição da matéria16.Relembrar conceitos básicos:
molécula átomo.17.Ciclo da matéria no ambiente: cadeia e
teias alimentares;18.Recursos naturais renováveis e não
renováveis;
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Célula•Morfologia e fisiologia dos seres
vivos
19.Características gerais dos seres vivos;
20.Noções introdutórias ao conceito de célula: procariótica, eucariótica, animal e vegetal;
21.Adaptações dos vegetais aos ambientes terrestre e aquáticos;
22.Seres vivos e a reprodução;23.A reprodução humana e noções sobre
o ciclo de vida humana;24.Adolescência e puberdade;25.Doenças causadas e disseminadas
pelos seres vivos;26. Intoxicações causadas por plantas
tóxicas;24.Noções sobre drogas e prevenção
ao uso abusivo de drogas:
4. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA
Conteúdos básicos Conteúdos específicos
• Formas de energia• Transmissão de energia
27.Fluxo de energia no ambiente;28.Fotossíntese: transformação de
energia;29.Transformações de energia em forma
de trabalho; 30.Combustíveis fósseis;31.Máquinas como facilitadoras do
trabalho;32.Máquinas simples e sua presença no
cotidiano;33.Máquinas complexas como aplicações
de máquinas simples.34.A energia luminosa e a visão:35. Instrumentos ópticos e lentes;
5. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Origem da vida• Organização dos seres vios• sistemática
36.Noções sobre a origem da vida e a evolução
37.Fósseis: conceito, tipos e processo de formação;
38.Diversidade e níveis de organização dos seres vivos;
39.Comunidade: transferência de matéria e energia (teias e cadeias alimentares). Importância dos produtores (fotossíntese), consumidores e decompositores.
40.População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam.
41.Hábitat e nicho ecológico. 42.Relações ecológicas.43.Divisões da biosfera (biociclos terrestre,
marinho e dulcícola) e os ecossistemas do planeta;
44.Biodiversidade: conceitos e importância;45.Noções de classificação e nomenclatura
científica;46.Os reinos de seres;47.Diversidade e importâncias de
microorganismos: aspectos gerais dos vírus e moneras ;
48.Diversidade e importância dos protistas: aspectos gerais;
49.Diversidade e importância dos fungos: aspectos gerais;
50.Diversidade, importância e classificação dos vegetais;
51.Diversidade, importância e classificação dos animais invertebrados: aspectos gerais.
52.Diversidade, importância e classificação dos animais vertebrados.
53.Preservação da fauna e da flora;54.Extinção de espécies;55.Trafico de vegetais e animais silvestres;
8º ANO
1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ASTRONOMIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
•Origem e evolução do Universo
11. Estrutura da terra: Litosfera e estrutura terrestre;12. Os movimentos terrestres e seus fatores;13. Os eclipses;14. A inclinação do eixo da terra e sua implicações;15. O sol: radiação solar e sua importância para os
seres vivos e para o homem (vitamina D, câncer de pele, insolação, queimaduras de pele);
16.Astronáutica: viagens espaciais e adaptações do corpo humano ao espaço;Funcionamento dos trajes espaciais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
•Constituição da matéria
17.Relembrar conceitos básicos de molécula e átomo;
18.As moléculas orgânicas e os alimentos;19.Nutrientes e suas funções no organismo;20.As substâncias químicas e os alimentos: aditivos
alimentares (aromatizantes, conservantes, ....);21.Substâncias químicas e os órgãos dos sentidos:
o olfato e paladar;25.Cuidados com o manuseio de substâncias
químicas;
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos4. Aspectos gerais do corpo humano: funções
• Célula•Morfologia e fisiologia
dos seres vivos
básicas (nutrição, coordenação, relação, reprodução.)
5. História do conhecimento do corpo humano e da medicina
6. Noções de citologia;7. Noções de histologia;8. Os sistemas e suas inter-relações no corpo
humano.9. Equilíbrio no funcionamento do corpo como
condição de manter a saúde: hábitos alimentares, lazer, repouso, atividades físicas ...
26.Conceito de doença; Noções sobre drogas e prevenção ao uso abusivo de drogas:
10. Sistema Digestório:i. Morfofisiologia;ii. Disfunções do Sistema digestório: desnutrição,
obesidade, subnutrição, anorexia, bulimia.iii. Digestão química e mecânica (deglutição,
mastigação, movimentos peristálticos).iv. Higiene bucal e sua importância e outros
hábitos de higiene.11. Morfofisiologia do Sistema respiratório;
disfunções; prevenção (enfisema pulmonar, da asma, da bronquite, entre outros)
12. Morfofisiologia; do sistema cardiovascular; disfunções; (AVC, enfarte, hipertensão, arteriosclerose, outros); Transporte de nutrientes e pressão arterial.
13. Morfofisiologia do sistema imunológico; doenças. Imunização artificial; soros e vacinas,
14. Morfofisiologia do sistema excretor; Disfunções; (nefrite, cistite, uretrite); Hemodiálise.
15. Morfosiologia do sistema endócrino; disfunções; prevenção: hipotireodismo, hipertireoidismo...
16. Morfosiologia do Sistema Nervoso; Disfunções;; prevenção, depressão, uso abusivo de drogas, insônia...Importância do lazer e do descanso (Sono). Ação das drogas no sistema nervoso central, efeitos e reações ocorridas. Tecnologias que causam dano ao sistema nervoso central : radiação,, metais pesados, acidentes de trânsito e com armas de fogo, automedicação, outros
17. Morfosiologia do Sistema sensorial; órgãos dos sentidos.Disfunções ;Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiência dos órgãos dos sentidos.
18. Sistema locomotor• Disfunções do sistema locomotor, prevenção.
Lordose, cifose, escoliose...• Correção de lesões ósseas e musculares:
traumatismos, fraturas e lesões.
• Importância da prática freqüente de exercícios físicos e boa postura e cuidados com a coluna vertebral.
• Aparelhos que o homem e constrói para corrigir algumas deficiências físicas.
19. Sistema reprodutori. Morfofisiologia do sistema genital feminino e
masculino;• Disfunções do sistema reprodutor (prevenção);
técnicas de reprodução artificial ( fertilização in vitro, inseminação artificial,...) Hereditariedade: mecanismo, doenças,
determinação do sexo,... Métodos anticoncepcionais: tipos, ação no
organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüencias do uso. Gravidez precoce: causas e conseqüências
(prevenção). AIDS e DSTs, tecnologias associadas ao
diagnóstico e tratamento. Manipulação genética: clonagem e células-
tronco. Aconselhamento genético como forma de
prevenção à má formação gênica. Portadores de Necessidades Educacionais
Especiais: deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção).
20. Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos diversos sistemas;
21. Doação de sangue e órgãos;22. Noções de primeiros socorros.23. Próteses que substituem parte e funções de
alguns órgãos do corpo.Tratamento: quimioterapia e radioterapia;
4 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Formas de energia24.Transformações de energia e matéria no
corpo humano como forma de obtenção de energia;
25.Luz e olho: propagação retilínea da luz; raios de luz;
26.Som e as ondas sonoras: intensidade e efeitos das ondas sonoras;
27.Noções sobre o funcionamentos de instrumentos musicais de sopro, percussão e cordas;
28.Som e o mecanismo de audição; 29.Efeitos da intensidade sonora no organismo
humano;
5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Evolução dos seres vivos
6 Origem e evolução do homem: transformações no corpo;
7 Adaptação do homem ao ambiente e características que permitiram o sucesso sobre a terra;
8 Ação do homem sobre o ambiente e desequilíbrios ambientais;
9 As cidades e seu funcionamento: problemas ambientais relacionados.
9º ANO
1. CONTEÚDO ESTRURANTE: ASTRONOMIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Propriedades da matéria
68. Mudanças de estados físicos da matéria e processos tecnológicos baseados nelas: obtenção 69. Estrutura da matéria: o átomo (partículas, distribuição eletrônica)
70. Modelos atômicos (histórico das descobertas sobre o átomo).
71. Elementos químicos: características, classificação periódica, símbolos.
72. Os elementos químicos na natureza, no corpo humano e utilização industrial.
73. Noções de ligações químicas e fórmulas
químicas.74. Soluções e misturas, Substâncias simples
e compostas.75. Processos de separação de misturas e
aplicações: tratamento da água, destilação do petróleo,
76. Extração do sal, extração de óleos vegetais, separação dos derivados do leite,...
77. Fenômenos físicos e químicos: exemplo do dia-a-dia, no ambiente e no corpo humano.
78. Noções de Reações químicas e equações químicas.
79. Reações químicas e transformações energéticas envolvidas na respiração, fotossíntese,
80. decomposição e fermentação.81. Reações químicas no ambiente: ciclos
biogeoquímicos, chuva ácidas, ....82. Noções sobre substâncias químicas:
características, utilidades e aplicações: sais, ácidos, óxidos e bases.
83. Aditivos alimentares:84. Drogas;85. Indústria química e sociedade: processos
de obtenção de alguns materiais na natureza.
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
• Mecanismos de herança genética
86. Respiração, digestão, transporte de substâncias: processos que exigem transformações químicas e físicas;
87. Radiação e efeitos no organismo humano;88. Efeito dos aditivos alimentares no
organismo humano;89. Efeito dos metais pesados no organismo
humano;27.Ação das drogas no organismo humano
(Noções prevenção ao uso abusivo de drogas);90. Reprodução humana: generalidades, DST.91. Noções básicas sobre hereditaridade e
determinação do sexo na espécie humana;92. Doenças genéticas;
4. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos93.Energia cinética e o movimento;
• Formas de energia•Conservação da
energia• Transmissão da
energia
94.Gravidade: equilíbrio e queda dos corpos;95.Energia atômica: fusão e fissão nuclear e
radiação;96.Energia elétrica: Cargas elétricas; condutores,
eletrização e descargas elétricas;97.Pilhas e baterias;98.Magnetismo;99.Ondas eletromagnéticas;100. Temperatura e calor;101. Luz: cor, sombra, espelhos.
5. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE
METODOLOGIA
Segundo as DCEs 2008, para o ensino de Ciência propõe-se uma prática peda-
gógica que leve à integração de conceitos e valorize o pluralismo metodológico. Parti-
cularmente, nossa escola adota o método da pedagogia histórico crítica de forma a tra-
balhar com os conteúdos.
O processo de ensino-aprendizagem valorizará a dúvida, a contradição, a
diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas e terá como
referencial a realidade social. Também envolverá durante todo este processo a História
da Ciência e a divulgação científica.
Os conteúdos estruturantes fundamentam-se na História da Ciência e serão
trabalhados em todas as séries. A partir deles o ensino ocorrerá por meio da integração
conceitual, estabelecendo relações entre os conceitos científicos escolares de
diferentes conteúdos estruturantes da disciplina. Além do estabelecimento de relações
interdisciplinares (com conteúdos estruturantes de outras disciplinas). E também de
relações entre os conteúdos científicos escolares e o processo de produção do
conhecimento científico.
Os conteúdos específicos, entendidos em sua complexidade de relações
conceituais, partem da realidade local para a totalidade. São, abordados considerando-
se os contextos tecnológico, cultural, social, político, econômico e ético. Bem como
suas relações e inter-relações. A problematização e contextualização orientarão o
processo educativo e partirão da realidade social, econômica e do contexto histórico.
Durante o trabalho com os conteúdos específicos, serão trabalhados, na medi-
da do possível os desafios sociais contemporâneos, relacionando-os a outras discipli-
nas, sempre de forma contextualizada e crítica. Para tanto temos clareza de que a
abordagem destes temas devem ser realizadas no sentido de superação da lógica ca-
pitalista e não no sentido de sua legitimação, como perfeitamente esclarecem as orien-
tações recebidas durante todos os estudos das semanas pedagógicas e as DCE´S.
Também contemplaremos as temáticas instituídas pelas leis sobre a História e
Cultura Afro-Brasileira, Cultura Indígena, História da Ciência no Paraná, Meio
Ambiente, Saúde, o Programa Nacional de Educação Fiscal, Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei 8069 de 13 de Julho de 1990); Lei 11.525/07; Contempla Educação
Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual, Educação do Campo, Gênero e
Diversidade Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de
Drogas.Durante o encaminhamento metodológico em sala de aula serão utilizados
métodos e estratégias variados que englobam: a observação, experimentação,
demonstração, leitura científica, pesquisa. Para tanto será lançado mão de todos os
recursos didáticos disponíveis, tais como: trabalho de campo, jogos, visitas orientadas,
fóruns, debates, seminários, conversações dirigidas, entrevistas, palestras, projetos
individuais e coletivos, paródias com conteúdos de Ciências, imagens, gráficos,
tabelas, poesias, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições,
mostras e feiras. Como recursos materiais procurar-se-á utilizar a tv pendrive, o
datashow (Projetor Multimídia), a lousa, aparelho de DVD, computadores e laboratórios
disponíveis.
Far-se-á uso também de atividades práticas vinculadas à teoria e não limitadas
ao laboratório ou a experimentações, sendo que nelas o aluno será o sujeito ativo e
intencional do processo. Estas poderão envolver desde atividades experimentais, até
estudos de casos, interpretação de gráficos, tabelas e imagens, elaboração de modelos
entre outros encaminhamentos já citados anteriormente.
As atividades experimentais visam superar obstáculos na aprendizagem
através da investigação, interpretação, discussão e confronto de idéias. São vistas
como possibilidade de se criar dúvidas e problematizar os conteúdos a serem
trabalhados, contribuindo para que o aluno formule hipóteses. Elas nem sempre serão
a expressão da verdade, pois podem incorrer em erros.
O estudo do meio como, parques, praças, Aterros Sanitários, fábricas, Estação
de tratamento de água (ETA), Estação de tratamento de esgoto, terrenos baldios,
bosques, praias, rios, mercados, hortas, nascentes, córregos, arroios, etc. Também
será um encaminhamento metodológico utilizado na disciplina, pois integra
conhecimentos e veicula a concepção sobre a relação homem-ambiente.
O registro das atividades também será uma prática constante, bem como a
divulgação da produção dos alunos.
AVALIAÇÃOA avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do
que é básico e essencial, e em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos
tratados. Ocorrerá durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Não estará
centralizada em uma única atividade ou método de avaliação e considerará os alunos
como sujeitos históricos do processo pedagógico.
Ela permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do
processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica
consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa, de forma contínua e
não meritocrática. Dessa forma verificará se os alunos atingiram os objetivos
propostos, a partir do que é básico e essencial, e sempre que necessário, fazendo
recuperação de conteúdos durante o bimentre.
Para estabelecer o que é básico serão utilizados os seguintes critérios:
• Conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;
• Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática
social;
• Estabelecimento de relações e inter-relações em no processo cognitivo do
aluno, no cotidiano escolar e fora dele;
• Como e o quanto os alunos se apropriam do conhecimento científico;
• Compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados
na prática social do aluno.
• Estabelecemos como critérios de avaliação:
Os recursos e instrumentos avaliativos serão diversificados de forma que
através deles os alunos possam expressar seus avanços na aprendizagem através da
interpretação, produção, discussão, relação, análise e justificativa. Também pelo seu
posicionamento e argumentação na defesa do seu ponto de vista. Dessa forma o
aluno será avaliado durante todo o processo considerando toda a sua produção em
atividades extraclasse, trabalhos em grupo, pesquisas, debates, interpretação,
apresentações de trabalhos, produção de textos, relatórios de aulas práticas e testes
escritos.
As referências numéricas atribuídas nas avaliações serão somatórias. Ao final
do bimestre o aluno terá direito a fazer uma avaliação de recuperação escrita, sendo
considerado o maior rendimento.
Também será avaliado todo o processo de ensino, levando os alunos a avaliar
a prática docente e também se auto-avaliarem percebendo os avanços e as
dificuldades para a superação dos obstáculos que possam existir.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Educação Ambiental. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Enfrentamento à violência na escola. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 2).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Prevenção ao uso indevido de drogas. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 3).Ctba: SEED/SUED, 2008.
PARANÁ, Governo do estado do. Educando para as relações étnico-raciais. Departa-mento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Cu-ritiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 4).Ctba: SEED/SUED, 2008.
SANTOS, C. S. dos. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A diretriz curricular do Estado do Paraná, propõe o currículo como
configurador da prática, apóia-se no materialismo histórico dialético, e rejeita tanto o
currículo vinculado ao academicismo e ao cientificismo, como o currículo vinculado às
subjetividades e experiências vividas pelo aluno, resultado da proposta do
escolanovismo e do projeto neoliberal.
Para a seleção do conhecimento, que é tratado na escola, por meio dos conteúdos das disciplinas concorrem tanto os fatores ditos externos, como aqueles determinados pelo regime sócio-político, religião, família, trabalho, quanto as características sociais e culturais do publico escolar, além dos fatores específicos do sistema como níveis de ensino, entre outros. Além desses fatores, estão sabres acadêmicos , trazidos para os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de suas permanências e transformações.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008).
A intenção é oferecer ao estudante formação necessária para enfrentamento
e transformação social. A filosofia pode contribuir na medida em que seu trabalho vá
ao encontro da totalidade do conhecimento e ao mesmo tempo faça relação com o
cotidiano, e possa assim despertar o senso de cidadania e responsabilidade social.
Na atual polêmica mundial, acerca de valores éticos, políticos e
epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar que permite compreender ideias
fundamentais, pois gira em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua
história. Conceitos e ideias que influenciam na vida das pessoas em geral e dos nossos
estudantes em particular, e que, devidamente utilizados geram discussões promissoras
e criativas que desencadeiam ações e transformações. Por estas razões que
permanecem atuais.
Todo saber é historicamente construído em sintonia com as teorias e os
pensamentos dos filósofos, assim como nosso modo de pensar e agir, ou seja, viver
socialmente. O que ocorre e que as pessoas não se dão conta de que por serem
educadas num contexto já determinado incorporam perspectivas específicas e,
ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca foram ou serão diferentes do
que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses, as doutrinas e os argumentos
filosóficos.
A Declaração de Paris para a Filosofia afirma:
Entendemos que a reflexão filosófica pode e deve contribuir para a compreensão e a orientação das preocupações humanas; consideramos que a actividade filosófica, que não retira nenhuma ideia à livre discussão, que se esforça por precisar as definições exactas das noções utilizadas, verificar a validade dos raciocínios, examinar com atenção os argumentos dos outros, permite a cada um aprender a pensar por si mesmo; sublinhamos que o ensino filosófico favorece a abertura de espírito, a responsabilidade cívica, a compreensão e a tolerância entre os indivíduos e entre os grupos.
Reafirmamos que a educação filosófica, formando espíritos livres e reflexivos - capazes de resistir às diversas formas de propaganda, de fanatismo, de exclusão e de intolerância - contribui para a paz e prepara cada um a assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas, notadamente no domínio da ética julgamos que o desenvolvimento da reflexão filosófica, no ensino em vida cultural, contribui de forma importante para a formação de cidadãos, exercendo a sua capacidade de julgamento, elemento fundamental de toda a democracia.
Neste sentido entende-se que, pelo menos, três atitudes caracterizam o
pensamento filosófico:
7. Pensar sem restrições - isto significa que o limite não vem de textos
sagrados, mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso
argumentativo.
8. Pensar a totalidade – a modernidade cartesiana fragmentou o saber
criando uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo da
extensão res extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os
saberes, dando uma noção de totalidade.
9. O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido
socrático. A racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na
capacidade argumentativa.
Portanto, a disciplina de filosofia pode oferecer um alicerce fundamental
para o desenvolvimento de pessoas capazes de se autodeterminar, interpretar a
realidade de maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os
sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e construtiva,
possibilitando a formação de sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua cidadania,
cabendo ao professor contextualizar as contradições próprias de nossa a sociedade a
luz das diversas teorias filosóficas, mas também para além delas.
Apoiando-se nestes argumentos entende-se a importância do ensino da
Filosofia na Escola, cujo principal objetivo é propiciar a compreensão da complexidade
do mundo contemporâneo, instrumentalizando o aluno com um saber que lhe
possibilite agir sobre sua realidade de modo livre e responsável.
OBJETO DE ESTUDO DA FILOSOFIA
Ironicamente o objeto de estudo da filosofia é o nada e o tudo. A filosofia
estuda a totalidade da realidade, de modo que isto não parece algo específico, e,
portanto parece vazio de conteúdo, mas não é, porque qualquer assunto e qualquer
coisa pode vir a se tornar objeto de estudo da filosofia. Basicamente e amplamente
poderíamos dizer que o objeto de estudo da filosofia é o homem e seus problemas-
perguntas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
1° ano do Ensino Médio
Conteúdo Estruturante: MITO E FILOSOFIA
Conteúdos Básicos:− Filosofia: origens
• Saber mítico
• Saber filosófico
• Relação mito e filosofia
• Atualidade do mito
• O que é filosofia
Conteúdo Estruturante: TEORIA DO CONHECIMENTO
Conteúdos Básicos:− O que é conhecimento?
− Origens do conhecimento
• Possibilidade do conhecimento
• As formas de conhecimento
• O problema da verdade
• A questão do método
• Conhecimento e lógica
2° ano do Ensino Médio
Conteúdo Estruturante: ÉTICA
Conteúdos Básicos:27.Ética e moral
28.Pluralidade ética
29.Ética e violência
30.Razão, desejo e vontade
31.Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas
Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA POLÍTICA
Conteúdos Básicos:
• Origens do poder político
3. Relações entre comunidade e poder
4. Liberdade e igualdade política
5. Política e Ideologia
6. Esfera pública e privada
7. Cidadania formal e/ou participativa
3° ano do Ensino Médio
Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Conteúdos Básicos:22.Concepções de ciência
23.A questão do método científico
24.Contribuições e limites da ciência
25.Ciência e ideologia
26.Ciência e ética
9. Conteúdo Estruturante: ESTÉTICA
Conteúdos Básicos:• Natureza da arte
• Filosofia e arte
• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
• Estética e sociedade
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Conforme as diretrizes do Estado do Paraná uma questão assume o ponto
principal das discussões acerca do ensino da filosofia: Na disciplina de Filosofia,
ensina-se a filosofar ou ensina-se a filosofia?
As diretrizes propõem que o ensino do filosofar aconteça por meio dos textos
filosóficos, com as quais os estudantes possam pensar os seus problemas e sua
realidade histórica, social e cultural. Neste sentido o ensino assume uma postura de
diálogo com a tradição filosófica. Os estudantes deverão se apropriar dos conceitos
filosóficos e criar conceitos, mas sem intenção de alta especialização.
Para que o ensino se torne significativo este deve fazer uma ponte entre o
saber filosófico acumulado pela tradição e a vida do aluno, com perspectiva de tornar
este um cidadão mais consciente e participativo. Para tanto são propostos quatro
momentos para o ensino da filosofia: a mobilização para o conhecimento; a
problematização; a investigação e a criação de conceitos. O ensino da filosofia pode
ser iniciado com inúmeras atividades , tais como: a exibição de um filme, a leitura de
textos literários ou jornalísticos , a audição de músicas, entre outros. Estas atividades
têm como intenção provocar a curiosidade e despertar o interesse pelo conteúdo, bem
como fazer uma mediação entre o cotidiano do aluno, sua realidade e o conteúdo a ser
desenvolvido. A seguir inicia-se uma fase de aprofundamento do conteúdo, um trabalho
mais reflexivo, que é a problematização, a investigação e a criação de conceitos. A
problematização ocorre quando são levantadas questões e identificados os problemas.
E então parte-se para a análise dos problemas propostos, que é a investigação. Leitura
e discussão de textos filosóficos para apropriação de conceitos necessários para
compreensão do conteúdo. È um momento de diálogo com a tradição filosófica. Uma
análise das diferentes formas que os problemas foram enfrentados e as soluções
propostas.
No entanto é necessário que as abordagens coloquem o aluno em contato
com a sua própria realidade, que este consiga também fazer uma leitura de seu mundo
e construir o seu discurso filosófico, através dos problemas atuais, dos textos clássicos
e de sua abordagem contemporânea. Para tanto se faz necessário contemplar também
a História e Cultura Afro-brasileira (Lei nº 10.639/03) , Cultura Indígena (Lei 11.645/08);
Meio Ambiente (Lei 9. 795/99);Direito da Criança e do Adolescente (Lei n° 11.525/07);
Educação Tributária e Fiscal (Decreto n° 11.43/99 – Portaria n° 413/02); Educação do
Campo; Temas socioeducacionais ( Enfrentamento à Violência nas Escolas, Relações
de Gênero e Diversidade Sexual Cidadania e Direitos Humanos e Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas); História do Paraná.
O ensino da filosofia apoia-se no saber crítico, na possibilidade de
argumentar filosoficamente.
Os planos de aula de filosofia devem propiciar o debate, a leitura, a produção
de textos, trabalhos em grupos e individuais, a pesquisa, o uso de diversos recursos
áudio- visuais e tecnológicos, a fim de contribuir com o processo de criação de
conceitos.
Este trabalho se concentra em período semestral, conforme a oferta do
Ensino Médio na escola.
AVALIAÇÃO
Conforme a LDBEN n° (9394/96), no seu artigo 24, e a Deliberação 07/99 do
CEE, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, portanto
a avaliação deverá estar presente em todos os momentos como diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem e instrumento de investigação e reflexão sobre a
prática pedagógica. Ela é uma atividade que se situa entre a intenção e o resultado. A
avaliação deve ser formativa. A avaliação formativa tem como base o desempenho do
aluno. O aluno busca superar as dificuldades e crescer enquanto ser epistemológico.
Cabe ao professor orientá-lo para que este alcance o fim esperado. No ensino da
filosofia a avaliação não pode ser resumida em quanto o aluno assimilou do conteúdo
presente na história da filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem examinar sua
capacidade de tratar deste ou daquele tema. O ensino da filosofia traz algumas
especificidades apontadas pelas diretrizes curriculares do Estado do Paraná “A
Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos
encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por
experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar,
porém não determinar e, menos ainda, avaliar e medir”. O relevante é a capacidade de
refletir, de tomar posições e de criar conceitos.
Faz parte da avaliação a Recuperação de Estudos que conforme a LDB e
o Projeto Político Pedagógico da Escola consta o seguinte: artigo 12, inciso V afirma
que é de incumbência do estabelecimento de ensino “prover meios para recuperação
de alunos de menor rendimento”. No artigo 13, inciso IV, diz ser de responsabilidade do
professor “estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento”.
De modo geral a recuperação de estudos tem como finalidade à retomada de
conteúdos que na avaliação do professor e dos alunos foi trabalhado de modo
insuficiente. A recuperação deve ser pensada de modo que o conteúdo seja reavaliado
em sua metodologia e estratégia, o que significa que de preferência sejam usados
instrumentos diferentes da avaliação que diagnosticou a não apropriação do conteúdo
pelo aluno. Sendo este um momento e um direito do aluno de aprender e uma
oportunidade para o professor rever suas estratégias afim conseguir atingir seus
objetivos.
Critérios de Avaliação
Espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os
conteúdos básicos dos conteúdos estruturantes, elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a
atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo,
cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
A avaliação em filosofia deve se pautar na mudança de concepção do aluno,
ou seja, qual discurso apresentava antes do conceito, e qual discurso apresentou
depois de trabalhado o tema.
Critérios de avaliação do conteúdo Mito e Filosofia
Espera-se que o aluno perceba as diferenças e semelhanças entre o saber
mítico e saber filosófico; compreenda a importância tanto do mito quando da filosofia
como forma de compreensão da realidade; Entenda quando surgiu a filosofia, onde e
porquê; compreenda que o mito não desaparece com o surgimento da filosofia.
Critérios de avaliação do conteúdo Teoria do Conhecimento
Espera-se que o aluno exerça a atividade filosófica ao tentar encontrar
caminhos e respostas para o problema do conhecimento; perceba fatos históricos e
temporais que influíram na elaboração da teoria do conhecimento; analise e entenda as
diversas concepções sobre a teoria do conhecimento (que se ocupa de modo
sistemático da origem, essência e certeza do conhecimento humano) e retome
problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.
Critérios de avaliação do conteúdo Ética
Espera-se que o aluno compreenda a moral como fato histórico e social,
fundamentada no tempo e no espaço portadora de uma função determinada;
identifique a diferença entre moral e ética; entenda as diferentes concepções éticas
situadas em seu contexto social, econômico, político e cultural; dialogue com os
filósofos e suas várias teorias sobre moral e ética tomando posicionamentos
fundamentados; perceba que de um lado está a autonomia do sujeito para agir e do
outro está a necessidade de normas que regulamentem o agir deste mesmo sujeito
“para o bem de todos”.
Critérios de avaliação do conteúdo Filosofia Política
Espera-se que o aluno compreenda os mecanismos que estruturam e
legitimam os diversos sistemas políticos; analise e discuta com a tradição às relações
de poder e conceba novas potencialidades para a vida em sociedade; problematize e
aproprie-se de conceitos como cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e
liberdade, dentre outros de maneira que possa exercer consciente e ativamente o seu
papel de cidadão.
Critérios de avaliação do conteúdo Filosofia da CiênciaEspera-se que o aluno analise criticamente sobre o conhecimento
científico, para conhecer e entender o processo de construção da ciência do ponto de
vista lógico, lingüístico, sociológico, político, filosófico e histórico; interprete as diversas
concepções de ciência; relacione a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção e
do produto do conhecimento científico; problematize o método e entre em contato com
o modo como os cientistas trabalham e pensam; reflita sobre as contribuições e limites
do conhecimento científico e sua relação com o poder, a ideologia e a ética.
Critérios de avaliação do conteúdo EstéticaEspera-se que o aluno compreenda a sensibilidade, a representação criativa,
a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações
do homem com o mundo e consigo mesmo; entenda a apreensão da realidade pela
sensibilidade; perceba que o conhecimento não é apenas resultado da atividade
intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para
constituir sujeitos críticos e criativos.
Instrumentos de Avaliação
Trabalhos em grupo, seminário, produção de textos, debates, prova objetiva
e dissertativa, relatório individual e auto-avaliação e observação, serão alguns dos
instrumentos de avaliação e recuperação.
REFERENCIAS
ARANHA, M L; MARTINS, M.H. Filosofando: Introdução à filosofia. 2ed. São Paulo:
Moderna, 1999.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad. Mário da Gama kury. 2ed. Brasília:
Universidade de Brasília, 1992.
______________. A Política. Trad. Roberto Leal Ferreira. 2ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
CHAUÍ, Marilena. Convite a filosofia. 9 ed. São Paulo: Ática, 1997.
DELEUZE, G; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: 34 ed. 1992.
DESCARTES. Discurso do Método. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural,
1999
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Ensino de Filosofia. Curiti-
ba: SEED- PR, 2008.
HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultu-
ral, 1973.
FILOSOFIA/ vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.
JAPIASSÚ; MARCONDES: Dicionário básico de filosofia. 3 ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1996.
KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Trad. Rodolfo Schaefer. São Paulo: Martin
Claret, 2005.
Crítica da razão pura. Trad. J. Rodrigues de Merege. 9ed. Rio de Janeiro: Ediouro.
PLATÃO. A República. Tradução de Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret, 2002.
UNESCO. Philosophie et Démocratie dans le Monde - Une enquête de l'UNESCO.
Librairie Génerale Françai
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,
por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,
entendida, como realidade material sensível. Ressalta-se que os conhecimentos de
Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a
própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e
entender essa natureza. Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico,
a humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática
e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras
sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas
observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais
antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos.
As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com o
que se conhece sobre ele. Aristóteles, no século IV a.C., apresentou argumentos
bastante convincentes para mostrar a forma arredondada da Terra e desenvolveu uma
Física para tentar compreender a nova visão de mundo terrestre. Essa idéia trazia
alguns questionamentos, dentre eles: como pessoas e objetos moventes não caíam da
Terra? Um percurso pode iniciar e terminar no mesmo lugar? Como a Terra não cai, já
que não há nada que a segure, como se supunha haver, quando se imaginava que ela
fosse plana?
Os resultados desta busca são grandes sínteses que constituem três campos de
estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do século
XIX:A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton em duas obras: Pilosophiae
naturalis principia mathematica (os Principia) e Opticks (Óptica); A termodinâmica,
elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros;
O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de homens
como Ampére e Faraday.A primeira síntese refere-se ao estudo dos movimentos
(mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida
posteriormente por outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra-se
nas leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e suas causas.
Portanto o ensino de Física tem seu ponto de partida no meio em que o aluno
vive, explicando os fenômenos que acontecem no seu cotidiano e no resto do mundo.
Este aprendizado ocorre através da experimentação, demonstração, observação,
confronto, dúvida, interpretação e construção conceitual dos fenômenos físicos. Neste
processo, o aluno apropria da linguagem própria de códigos e símbolos, desenvolvida
pela física, e utiliza-a para sua comunicação oral e escrita. Incorporado à cultura e
integrado como instrumento tecnológico, esse conhecimento torna-se indispensável à
formação da cidadania contemporânea. Ao propiciar esses conhecimentos, o
aprendizado da física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma
compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que nosso entorno material
imediato, capaz, de transcender nossos limites de tempo e espaço. Movimento,
Termodinâmica e Eletromagnetismo foram escolhidos como conteúdos estruturantes
porque indicam campos de estudo da Física, que a partir de desdobramentos, possam
garantir os objetos de estudo da disciplina de forma abrangente. Não se podem negar,
aos estudantes, condições para que contemplem a beleza, a elegância das teorias
físicas. Ao debruçar-se sobre o estudo de gravitação, por meio do modelo de Newton,
em que a força aparece variando com o inverso do quadrado da distância, numa
equação que considera a presença da massa, o aluno poderá perceber, ali, não
apenas uma equação matemática, onde basta, tão somente, colocar alguns dados para
obter uma resposta, mas um resultado que sintetiza toda uma concepção de espaço,
matéria e movimento desde que o homem se interessou, movido pela necessidade ou
pela curiosidade, pelo estudo dos movimentos.
Considerando que, para a maioria dos nossos jovens, o Ensino Médio assume o
caráter de terminalidade, os professores de Física da Rede Pública Estadual do Paraná
constroem essas orientações curriculares, ressaltando a importância de um enfoque
conceitual que não leve em conta apenas a equação matemática, mas que considere o
pressuposto teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção
humana com significado histórico e social.
Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam
capazes de refletir e influenciar, de forma consciente, nas tomadas de decisões, é
importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento
da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e
econômicas decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de
uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo
do tempo.
2. OBJETIVOS
A Física, sendo uma ciência que tem por fim a compreensão dos fenômenos naturais
deve preconizar os seguintes objetivos:
✔ Trabalhar a Física além da matemática aplicada construindo os conceitos físicos
através da compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as
interações que nele se apresentam.
✔ Permitir aos estudantes de Física que se apropriem do conhecimento físico, dando
ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático.
✔ Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas
experiências de vida em seu contexto social, para dar início ao processo de ensino
sendo que estes influenciam a aprendizagem dos conceitos do ponto de vista científico.
✔ Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos físicos,
enfatizando-os qualitativamente, porém, sem perda da consciência teórica.
✔ Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna, apresentado a
Física como ciência em processo de construção.
✔ Fazer a ligação entre a teoria e a prática, através da experimentação,
proporcionando uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos,
contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes, dentro de um
contexto especial que é a escola.
✔ Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a
formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos
específicos até suas implicações históricas.
✔ Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos
a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando
a interação do ser humano com a natureza, como parte da própria natureza em
transformação.
3. CONTEÚDOS
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje
compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina
escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos
escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa
disciplina no Ensino Médio. Os conteúdos MOVIMENTO, TERMODINÃMICA E ELETROMAGNETISMO foram escolhidos como estruturantes por que indicam campos
de estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos específicos,
possam garantir os objetivos de estudo da disciplina da forma mais abrangente
possível. Os conteúdos básicos, abaixo relacionados, foram separados em duas partes
para cada série devido ao fato deste estabelecimento de ensino estar inserido no
sistema de educação em blocos.
1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Movimento
Conteúdos BásicosMomentum e inércia
Conservação da quantidade de movimento
Variação da quantidade de movimento-impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Condições de equilíbrio
Energia
Princípio da Conservação de Energia
Gravitacional
Conteúdos Específicos
1ª PARTE:1. Introdução ao estudo da Física
1.1 Evolução da Física;
1.2 Partes da Física.
2. Sistemas de Medidas
2.1 O Sistema Internacional de Unidades;
2.2 Medidas de comprimento e de intervalo de tempo.
3. Cinemática Escalar
3.1 Conceitos básicos;
3.2 Deslocamento escalar;
3.3 Velocidade escalar média.
4. Movimento Retilíneo Uniforme
4.1 Função Horária;
4.2 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas.
5. Movimento Retilíneo Uniforme Variado5.1 Aceleração;
5.2 Funções Horárias;
5.3 Equação de Torricelli;
5.4 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas;
5.5 Interpretação dos conceitos em aplicações de fórmulas na resolução
de problemas;
5.6 Queda livre.
6. Lançamento Oblíquo e Horizontal6.1 Características do lançamento;
6.2 Equações dos lançamentos;
6.3 Alcance máximo e trajetórias reais.
2ª PARTE:7. Gravitação Universal
7.1 Campo Gravitacional;
7.2 Leis de Kepler;
7.3 Intensidade do campo gravitacional.
8. Força8.1 Conceito de Força;
8.2 Componentes perpendiculares de uma Força;
8.3 Força resultante.
9. Massa e Peso9.1 Diferenças entre massa e peso;
9.2 Cálculo do peso de um corpo.
10. Leis de Newton
10.1 Lei da Inércia dos corpos -1ª Lei de Newton;
10.2 Princípio fundamental da dinâmica – 2ª Lei de Newton;
10.3 Princípio da ação e reação – 3ª Lei de Newton;
10.4 Aplicações das leis de Newton.
11. Movimento Circular Uniforme11.1 determinar a posição e a velocidade de um corpo em MCU;
11.2 Apresentar as grandezas período, freqüência e velocidade angular;
11.3 Relações entre essas grandezas;
11.4 Aplicações do MCU.
12. Energia e trabalho12.1 Energia mecânica;
12.2 Trabalho de uma força constante e variável;
12.3 Trabalho do peso e da força elástica; 12.4 Conservação da energia mecânica;
12.5 Potência e Rendimento;
12.6 Quantidade de movimento e impulso;
12.7 Conservação da quantidade de movimento;
2ª SÉRIEConteúdo Estruturante Termodinâmica
Conteúdos Básicos Leis da Termodinâmica
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
1ª PARTE:13. Hidrostática
13.1 Densidade de um corpo;
13.2 Pressão média;
13.3 Pressão atmosférica;
13.4 Teorema de Stevin;
13.5 Experiência de Torricelli;
13.6 Princípio de Arquimedes.
14. Termometria14.1 Conceitos básicos;
14.2 Equilíbrio térmico;
14.3 Escalas de temperatura;
14.4 Conversão de temperaturas;
14.5 Relação entre as escalas.
15. Dilatação dos sólidos15.1 Dilatação linear;
15.2 Dilatação superficial;
15.3 Dilatação volumétrica.
16. Calorimetria16.1 Relação entre calor, temperatura e energia;
16.2 Capacidade térmica e calor específico dos materiais;
16.3 Princípio das trocas de calor;
16.4 Mudanças de fase;
16.5 Calor latente;
16.6 Diagrama de fases;
16,7 Transmissão de calor
17. Estudo dos gases17,1 Termodinâmica;
17.2 Mudanças de estado físico;
17.3 Transformações gasosas;
17.4 Equação de Clapeyron;
17.5 Leis da termodinâmica;
17.6 Aplicação das leis da termodinâmica.
3ª SÉRIE
Conteúdo EstruturanteEletromagnetismo
Conteúdos BásicosCarga Elétrica
Corrente Elétrica
Campo Eletromagnético
Ondas Eletromagnéticas
Força Eletromagnética
Leis de Gauss
Lei de Coulomb
Lei de Ampère
Lei de Faraday
A natureza da Luz e suas propriedades
1ª PARTE:21. Eletrostática
21.1 Equações de Maxwell: lei de Gauss para eletrostática;
21.2 Eletricidade e Princípios da eletricidade;
21.3 Processos de eletrização;
21.4 Força Elétrica – Lei de Coulomb, Lei de Ampère;
21.5 Vetor campo elétrico e potencial elétrico;
21.6 Energia potencial eletrostática.
22. Eletrodinâmica22.1 Capacitância ou capacidade elétrica;
22.2 Corrente elétrica e seus efeitos;
22.3 Intensidade da corrente elétrica;
22.4 Resistência elétrica e Leis de Ohm;
22.5 Associação de resistores;
22.6 Potência elétrica e energia elétrica;
22.7 Geradores e receptores;
22.8 Circuitos elétricos.
2ª PARTE:
23. Eletromagnetismo23.1 Imãs – conceituação e propriedades;
23.2 Princípios do magnetismo;
23.3 Noções de geomagnetismo;
23.4 Vetores indução magnética;
23.5 Força Magnética.
23.6 Leis de Gauss magnética, Lei de Faraday.
24. Ondas eletromagnéticas24.1Ondulatória
24.2 Introdução ao estudo das ondas;
24.3 Velocidade de propagação das ondas;
24.4 Fenômenos ondulatórios;
24.5 Ondas estacionárias.
25. Acústica25.1 Velocidade de propagação do som;
25.2 Qualidade do som;
25.3 Fenômenos sonoros;
25.4 Efeito Doppler.
3ª PARTE:
26. Óptica geométrica
26.1 Conceitos básicos da óptica geométrica;
26.2 Princípios da Óptica geométrica;
26.3 Espelhos planos e esféricos;
26.4 Fenômenos ópticos: reflexão, refração e absorção;
26.5 Construção das imagens nos espelhos.
4. METODOLOGIA
O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por apresentar
problemas ao aluno que o desafiem a buscar a solução. O professor pode adotar
procedimentos simples, mas que exijam a participação efetiva do aluno.
O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o objetivo
maior da educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz de interferir com
qualidade na dinâmica social em que está inserido. Os conteúdos disciplinares serão
tratados, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações
interdisciplinares. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam
para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas
da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a
reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. No
entanto as abordagens colocam o aluno em contato com a sua própria realidade, que
este consiga também fazer uma leitura de seu mundo e construir o seu próprio
discurso, através dos problemas atuais, dos textos clássicos e de sua abordagem
contemporânea. Para tanto se faz necessário contemplar também a História Afro-
Brasileira, Cultura Indígena, Meio Ambiente, Violência nas escolas, Prevenção ao uso
indevido de drogas, e Programa Nacional de Educação Fiscal, Educação Sexual,
Gênero e Diversidade Sexual. Nessa direção, atende igualmente aos sujeitos, seja qual
for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis
necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas
como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à
escola ensinar, para todos.
A abordagem histórica de conteúdos se apresenta útil e rica, pois auxilia o aluno
a reconhecer a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais
interessante e compreensível, além de ajudar os professores na busca da estrutura das
concepções espontâneas de seus estudantes. Permite ao professor estabelecer um
paralelismo entre história e ciência. O conhecimento do passado, das idéias e suas
relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da
realidade transformando a física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as
idéias espontâneas e o conhecimento científico. Sabe-se da importância da linguagem
matemática na Física, mas os modelos criados quase sempre são escritos pelos
cientistas para seus pares. Falar com estudantes é diferente, pois, é preciso levar em
conta seu grau cognitivo, dentre outros fatores. Isso permitirá definir uma metodologia
de ensino para que o estudante chegue ao conhecimento científico. O professor
utilizará de problemas matemáticos no ensino de física, que permite que o estudante
elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples
substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza. Ou seja, primeiro o
aluno deve encontrar a relação entre todas as grandezas físicas envolvidas ou uma
expressão matemática para depois realizar o cálculo e chegar a um valor. Nesse
processo pedagógico na disciplina de Física parte do conhecimento prévio do
estudante, com o objetivo de chegar ao conceito científico fazendo com isso que haja
uma maior interação entre professores e alunos os quais adicionam, diferenciam,
modificam e enriquecem o saber já existente.
Os pesquisadores em educação há algum tempo, consideram o uso de textos no
ensino de Física. No entanto, ao trabalhá-los, devem-se tomar alguns cuidados,
sobretudo quanto à escolha, no que diz respeito à linguagem e ao conteúdo, pois o
aluno será o interlocutor nessa proposta de leitura. O texto não deve ser visto como se
todo o conteúdo do processo pedagógico estivesse presente nele, mas como
instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-professor, a fim de que surjam
novas questões e discussões. De fato, os leitores não são iguais, carregam em si
histórias de vida diferentes e diversas leituras, ou, eventualmente, nenhuma a respeito
do tema em questão. Convivemos, diariamente, professores e estudantes, com
aparatos tecnológicos dos mais simples aos mais sofisticados, em nossas casas e no
ambiente escolar: retroprojetores, televisores, aparelham de vídeo cassete e DVD,
computador, dentre outros. Portanto, não se trata mais de ser a favor ou contra, usar ou
não usar, mas de planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade, a
serviço de uma formação integral dos sujeitos, de modo a permitir o acesso, a
interação e, também, o controle das tecnologias e de seus efeitos. As tecnologias são
produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando relações sociais
das quais dependem, mas que também são influenciados por eles.
A presença de laboratórios de informática com acesso à internet, nas escolas,
bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de dados
via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de Física.
O uso da internet, por exemplo, implica selecionar, escolher, enfim, tomar decisões
sobre o que é relevante didatizar. Por isso, sempre que o estudante navegar na
Internet, o professor deve auxiliá-lo, mostrar caminhos para selecionar uma informação
considerada segura, pois nem todos os textos encontrados nos diversos sítios da web
podem ser utilizados em sala de aula. Ao navegar na rede, encontram-se, também,
excelentes imagens para o ensino de Física.
Os computadores podem ser utilizados para se fazer animações, ou seja,
representações dos movimentos que, nos livros didáticos, são representados por
figuras estáticas, em apenas duas dimensões, o que pode tornar o fenômeno
incompreensível para os estudantes. Outra situação, que permite ir além das
animações, são as simulações. Diferente das animações, as simulações permitem uma
interatividade entre o estudante e a máquina e podem ser utilizadas on-line. Entretanto,
ao se utilizar de simulações, é necessário lembrar que elas são modelos de uma
situação real apresentados como realidade virtual. Para melhor contextualização, cabe
ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo conteúdo através de
exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos, demonstrações, seminários,
palestras, textos interdisciplinares, estudo dirigido e aulas práticas em laboratórios de
física e laboratórios de informática, utilizando-se, quando possível, dos recursos
tecnológicos disponíveis. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber
socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no
ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse
conhecimento científico, historicamente produzido. Porém, uma sala de aula é
composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e idéias que
dependem de sua origem cultural e social e esse ponto de partida deve ser
considerado.
5. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação visa julgar como e quanto dos objetivos iniciais
definidos, no plano de trabalho do professor, foi cumprido. Necessariamente, deve
estar estreitamente vinculado aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a
finalidade de revelar fragilidades e lacunas, pontos que necessitam de reparo e
modificação por parte do professor. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar
estão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto
Político-Pedagógico. Ou seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos
resultados quanto na análise do processo de aprendizado.
A avaliação é um elemento integrante do processo ensino-aprendizagem que
visa o aperfeiçoamento, a confiança e a naturalidade do processo, como um
instrumento que possibilita identificar avanços e dificuldades, levando a buscar
caminhos para solucionar qualquer obstáculo.
O aluno é avaliado à medida que desenvolve relações entre o conhecimento
empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos,
fazendo uso das representações físicas como tabelas, gráficos, funções, etc.
Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi
modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina.
A partir daí, pode-se gerar uma discussão bastante vantajosa sobre o
aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto, como e por que o
aprendizado se deu. Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está
ligada a todas as ações do aluno, levando-se em conta os pressupostos teórico-
metodológicos da disciplina; deverá também ser diversificada, para contemplar as
diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para tanto, entre outros
instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do processo de
aprendizagem será utilizado os seguintes instrumentos de avaliação:
✔ Prova escrita;
✔ Trabalhos individuais e em grupo;
✔ Experiências;
✔ Pesquisa bibliográfica;
✔ Pesquisa no laboratório de informática;
✔ Testes orais e escritos;
✔ Criatividade observada nos trabalhos;
✔ Produção nas aulas práticas;
✔ Auto avaliação;
✔ Debates e seminários.
Por fim, a avaliação deve considerar o desenvolvimento dos estudantes não só
na aquisição de conceitos, mas em todo seu crescimento. Dessa forma, a avaliação
deve garantir o direito de todos os alunos usufruírem de um ensino de qualidade. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, e quando observada, esta necessidade possa ofertar aos alunos novas
oportunidades de aprendizagem, com ações pedagógicas que posam sanar tais
dificuldades observadas, ou seja, através da recuperação de estudos que é direito dos
alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, então
dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,
será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados. Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente
do aproveitamento escolar, tento também como apoio legal a instrução 007/99 vigente.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Versão Preliminar.
Curitiba: SEED/ DEF, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública
de Educação Básica do Estado do Paraná. Física. Curitiba: SEED/ DEF, 2006.
KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um
trabalho coletivo. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões
para a reformulação curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 2004, p. 3.
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9.394/96.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Física. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, (2008).
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA geografia tem assumido um papel importante em uma época em que as
informações são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume. É
impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem
no mundo, sem conhecimentos geográficos.
O impacto ambiental provocado pelo processo de industrialização, as relações
de poder entre as nações e as territorialidades expressas pelos movimentos sociais,
são algumas das questões desafiadoras da atualidade. Para se posicionar diante
dessas questões, é preciso que se exercite a capacidade de questionamento e
argumentação e se disponha a reavaliar constantemente os próprios sonhos e valores.
Acredita-se que essa atitude critica e dinâmica tornará mais interessante a relação com
o conhecimento geográfico.
É no espaço geográfico – conceito fundamental da ciência geográfica que se realizam as manifestações da natureza e as atividades humanas. Por isso compreender a organização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão consciente e critico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência entende-se o aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos. (Rigolin, 2006)
O objetivo geral da Geografia é o de conhecer o espaço geográfico como uma
construção histórica e seu uso nos diferentes tempos e espaços, assim
compreendendo a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais para a
construção do espaço geográfico, mantendo a relação homem-natureza. Entender as
construções humanas como documento importante que as sociedades, em diferentes
momentos, imprimem sobre a base natural. Tomar consciência do uso racional dos
recursos naturais em compatibilidade, com as necessidades aproveitando também as
fontes alternativas de energia. Ampliar o conceito da Geografia para além da economia.
Conteúdos Estruturantes e básicos
Ensino Fundamental
6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração.
A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e cidade.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade étnico cultural.
A evolução demográfica a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
Dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego da tecnologia de exploração.
A formação e localização dos recursos naturais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)
Cultura indígena (Lei no 11645/080)
Meio ambiente (Lei 9.795/1999)
Direito da criança e do adolescente (Lei no
11525/07)
Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99
portaria no 413/02)
Enfrentamento à violência na escola.
Prevenção ao uso indevido de drogas.
Educação sexual, incluindo gênero e
diversidade sexual.7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Formação do território brasileiro.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade étnico cultural.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.
Movimentos migratórios.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
A formação, mobilidade das fronteiras e a configuração do território brasileiro.
Os movimentos sociais, no urbano e no rural e a apropriação do espaço.
A formação e crescimento das cidades, sua dinâmica nos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, e a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)
Cultura indígena (Lei no 11645/080)
Meio ambiente (Lei 9.795/1999)
Direito da criança e do adolescente (Lei no
11525/07)
Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99
portaria no 413/02)
Enfrentamento à violência na escola.
Prevenção ao uso indevido de drogas.
Educação sexual, incluindo gênero e
diversidade sexual.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial, e os indicadores estatísticos.
A mobilidade populacional e suas manifestações.
A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
As relações entre o rural e o urbano na sociedade capitalista.
As relações no espaço rural e a modernização da agricultura.
Evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade étnico cultural.
A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)
Cultura indígena (Lei no 11645/080)
Meio ambiente (Lei 9.795/1999)
Direito da criança e do adolescente (Lei no
11525/07)
Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99
portaria no 413/02)
Enfrentamento à violência na escola.
Prevenção ao uso indevido de drogas.
Educação sexual, incluindo gênero e
diversidade sexual.
9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
Comércio mundial e implicações sócio espaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e reconfiguração dos territórios.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico
Formação, localização, exploração dos recursos naturais.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)Cultura indígena (Lei no 11645/080)Meio ambiente (Lei 9.795/1999)Direito da criança e do adolescente (Lei no
11525/07)Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99 portaria no 413/02)Enfrentamento à violência na escola.Prevenção ao uso indevido de drogas.Educação sexual, incluindo gênero e diversidade sexual.
Ensino Médio1º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
1. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
2. A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural
3. Os movimentos migratórios e suas motivações
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
Os diferentes tipos de
espaço: o espaço natural
e o espaço geográfico.
A organização e a
produção do espaço
geográfico
Os diferentes tipos de
informações obtidos
através do estudo da
paisagem
O lugar como porção ou
parte do espaço onde
vivemos
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
4. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
5. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6. A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
A formação e a transformação das paisagens.
A formação e a transformação das paisagens;
Os movimentos sociais urbanos e rurais e a apropriação do espaço;
As diversas reorganizações do espaço geográfico;
A atmosfera e sua
dinâmica: o clima mundial
O desmatamento e suas
conseqüências
As grandes paisagens
naturais
Principais características
das formações vegetais
Biomas e formações
vegetais do Brasil
As características das
formações vegetais
brasileiras
HIDROGRAFIA:
Distribuição de água no
subsolo Bacias
hidrográficas e redes de
drenagem
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
Historia e cultura afro-
brasileira (Lei no
10639/03)
Cultura indígena (Lei no
11645/080)
Meio ambiente (Lei
9.795/1999)
Direito da criança e do
adolescente (Lei no
11525/07)
Educação tributaria e
fiscal (Decreto no 1143/99
portaria no 413/02)
Enfrentamento à violência
na escola.
Prevenção ao uso
indevido de drogas.
Educação sexual,
incluindo gênero e
diversidade sexual.
2º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
1. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
2. A mobilidade
A produção do espaço
geográfico no capitalismo
O capitalismo comercial
O capitalismo industrial
O capitalismo financeiro
O capitalismo
informacional: A
Revolução Informacional
Capitalismo versus
socialismo
A Guerra Fria e seu
desenrolar
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural
3. Os movimentos migratórios e suas motivações
4. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
5. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6. A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
Desintegração dos países
socialistas
Fim da Guerra Fria
A nova ordem mundial e
os blocos econômicos
União Européia, Nafta e a
Apec
A globalização e sua
conseqüências
Desenvolvimento e
subdesenvolvimento
A divisão Norte / Sul
Como medir o
desenvolvimento dos
países
O IDH (Indice de
Desenvolvimento
Humano)
Energia: geopolítica e
estratégia
Petróleo:Conceito, origem
e aproveitamento.
Carvão mineral:Conceito,
formação e tipos
Gás natural, Energia
elétrica
Energia e meio ambiente
Energia dos oceanos,
energia solar, energia
geotérmica, energia
eólica, energia da
biomassa
Opep: criação, países
integrantes e a crise do
petróleo
A GEOGRAFIA DAS
INDÚSTRIAS
Fatores locacionais e
Tipos de indústrias.
Concentração industrial
A indústria na era da
globalização
SETORES DE
ATIVIDADE
Setor primário, Setor
secundário e Setor
terciário
GEOPOLÍTICA,
AGROPECUÁRIA E
ECOLOGIA
Agricultura arcaica,
agricultura moderna e
agricultura
Contemporânea
Mudanças na agricultura
num mundo tecnológico
Transgênicos. Sistemas
ou modos de produção
agrícolas
Agricultura de
subsistência e agricultura
itinerante Agricultura de
jardinagem e agricultura
de plantation. Agricultura,
alimentação, conflitos e
ecologia, fome no mundo
As comunicações e os
transportes no mundo.
Comunicação global
Evolução e localização
dos meios de transportes
e vias de circulação
Meios de transportes no
mundo
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
Historia e cultura afro-
brasileira (Lei no
10639/03)
Cultura indígena (Lei no
11645/080)
Meio ambiente (Lei
9.795/1999)
Direito da criança e do
adolescente (Lei no
11525/07)
Educação tributaria e
fiscal (Decreto no 1143/99
portaria no 413/02)
Enfrentamento à violência
na escola.
Prevenção ao uso
indevido de drogas.
Educação sexual,
incluindo gênero e
diversidade sexual.3º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
1. Dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção.
2. A mobilidade
populacional e as
manifestações sócio-
espaciais da diversidade
cultural
3. Os movimentos
migratórios e suas
motivações
4. A evolução demográfica,
a distribuição espacial da
população e os indicadores
estatísticos.
5. As diversas
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os indicadores
estatísticos;
Características e crescimento
da população mundial
Crescimento populacional ou
demográfico
Teoria de Malthus, Teoria
Neomalthusiana e a Teoria
demográfica Reformista
População absoluta, densidade
demográfica
Índice de crescimento
populacional
Taxa de natalidade, Taxa de
mortalidade e Crescimento
vegetativo
População ativa e setores da
economia
Pirâmides etárias
Os movimentos migratórios e
suas motivações
A mobilidade populacional e as
manifestações sócio-espaciais
da diversidade cultural;
Movimentos populacionais
Tipos de movimentos
migratórios
Migrações internas e migrações
externas
Movimentos migratórios e suas
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
regionalizações do espaço
geográfico.
6. A mobilidade
populacional e as
manifestações sócio-
espaciais da diversidade
cultural.
motivações;
O êxodo rural: causas e
conseqüências
Áreas de atração e áreas de
repulsão populacional
Consequências das migrações
Urbanização mundial: conceitos
e evolução
A passagem da sociedade rural
para a sociedade urbana
O espaço rural e
modernização da agricultura;
As relações entre o campo
e a cidade na sociedade
capitalista;
O comercio e as implicações
sócio- espaciais;
A distribuição espacial das
atividades produtivas e a
industrialização;
A transformação da
paisagem e a reorganização
do espaço geográfico;
Políticas para Educação do
Campo com enfoque no
Estado do Paraná;
A formação e o crescimento das
cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a
urbanização recente;
A urbanização mundial e
brasileira.
Urbanização nos diferentes
grupos de países
IMPACTOS AMBIENTAIS
URBANOS
O meio ambiente urbano
Poluição do ar A inversão
térmica, o efeito estufa, as Ilhas
de calor e as chuvas ácidas
Poluição do solo: o lixo
Problemas causados pelo lixo
Possíveis soluções para o lixo
Poluição das águas em
sistemas urbanos
Desafio contemporâneo
(Meio Ambiente)
As diversas regionalizações do
espaço geográfico.
Historia e cultura afro-brasileira
(Lei no 10639/03)
Cultura indígena (Lei no
11645/080)
Meio ambiente (Lei
9.795/1999)
Direito da criança e do
adolescente (Lei no 11525/07)
Educação tributaria e fiscal
(Decreto no 1143/99 portaria no
413/02)
Enfrentamento à violência na
escola.
Prevenção ao uso indevido de
drogas.
Educação sexual, incluindo
gênero e diversidade sexual.
METODOLOGIA DA DISCIPLINAPara o professor ensinar Geografia é um desafio. Isso se deve às
transformações constantes da sociedade e consequentemente do meio, por isso o
professor tende a usar todos os métodos possíveis, além de intensas pesquisas o que
possibilita aulas expositivas abrindo espaços para o diálogo entre professor e alunos,
discussões em grupo e atividades de sala de aula, onde o professor faz uso do vídeo,
mapas, globo terrestre, retroprojetor entre outros. Outro modo de trabalhar é com aulas
práticas como: saídas a campo, construção de mapas e maquetes, tornando as aulas
mais agradáveis e interessantes o que resultará numa melhor aprendizagem.
No Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções geográficas, enquanto que,
no Ensino Médio, esses conhecimentos serão aprofundados, considerando o princípio
da complexidade crescente.
É importante ressaltar que o professor deve estar atento à lei 10639/03, que
altera a lei 9394/96, a qual torna obrigatório abordar temas que envolvam a temática de
história e cultura afro-brasileira e africana. Esta temática pode ser trabalhada através
de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos que tragam conhecimentos sobre a
população brasileira, miscigenação dos povos, a distribuição espacial da população
afrodescendente no Brasil e no mundo, etc.
Além disso, deve ser contemplado em todas as séries os seguintes temas:
cultura indígena (Lei no 11645/080), meio ambiente (Lei 9.795/1999), direito da
criança e do adolescente (Lei no 11525/07), educação tributária e fiscal (Decreto no
1143/99 portaria no 413/02), enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso
indevido de drogas, educação sexual, incluindo gênero e diversidade sexual.
AVALIAÇÃOA proposta de avaliação deve ser embasada na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do processo de ensino-
aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.
Considerando ainda que cada escola possui o seu Projeto Político Pedagógico e
este deve explicitar a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores,
a avaliação deve se um instrumento que possibilite a intervenção pedagógica a todo o
momento e leve em consideração que os alunos têm diferentes ritmos de
aprendizagem, identificado as dificuldades e possibilitando a intervenção a todo
momento a todo o tempo.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a
apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos
sociais.
O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude
do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de
ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o
questionamento
e a participação do aluno.
É importante, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, não
apenas por meio de provas escritas , mas também usar técnicas e instrumentos que
possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
• interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos,
imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• pesquisas bibliográficas;
• relatórios de aulas de campo;
• apresentação e discussão de temas em seminários;
• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros.
Entendemos que os critérios e formas de avaliar dependem muito da condição
das aulas e dos conteúdos trabalhados, onde o professor possibilitará avaliações
diferenciadas para os alunos, como, por exemplo, avaliação diagnóstica, somatória e
contínua.
Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo
de ensino, levando-se em conta os principais critérios de avaliação em Geografia: a
formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio
espaciais.
Referências:CASTELLAR, S. - Coleção de Geografia. São Paulo, Quinteto editorial, 2002.
OLIVEIRA, A. U. - Para onde vai o em sino da geografia. São Paulo, Contexto, 1989.
RAFESTIN, C. - Por uma Geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993.
RIGOLIN, Tércio B. ; ALMEIDA, Lúcia M. A. - Geografia. Ática. São Paulo 2006,
SANTOS, M. - Por Uma Outra Globalização. Rio de Janeiro, Record, 2000.
VESENTINI, J. W. - Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo, Contexto, 1997.
TERRA, Lygia. – Geografia geral e do Brasil: O espaço natural e socioeconômico:
volume único / Lygia Terra, Marcos de Amorim Coelho – 1ª ed. – São Paulo: Moderna
2005.
LUCCI, Elian Alabi Território e sociedade no mundo globalizado: geografia: ensino médio/Elian Alabe Lucci, Anselmo Lazaro Branco, Claudio Mendonça. – 1 ed. – São Paulo: Saraiva, 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
Fundamentos Teóricos da Disciplina
Em decorrência da organização social, política e econômica do país, a estrutura
do currículo escolar sofreu grandes mudanças. O ensino de LEM pretende atender às
expectativas contemporâneas e auxiliar a nova geração na aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos.
É importante que nesse processo pedagógico os participantes façam uso da
língua de forma ilimitada, contextualizando as suas práticas, considerando que na
maioria dos casos, os alunos da escola pública têm as aulas de LEM como única
possibilidade de acesso a uma língua estrangeira.
O ensino de LEM proporciona aos sujeitos um melhor aprendizado e
conhecimento de mundo, os auxiliando na construção de significados e no
desenvolvimento de todas as suas habilidades linguísticas.
No ensino de Língua Estrangeira, o objeto de estudo, a língua, contempla as
relações com a cultura os sujeitos e a identidade. É fundamental que os professores
compreendam o que se pretende com o ensino, pois ensinar e aprender línguas
também é obter concepções de mundo.
OBJETIVOSConsiderando que é fundamental assegurar aos alunos uma formação integral a
LEM. Contribui nesse processo pois sua aprendizagem permite aos indivíduos estarem
inseridos como parte integrante da sociedade e participantes ativos do mundo em que
vivem.
Ao ser exposto às diversas manifestações de LEM e as suas implicações
político-ideológicas , o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de
maneira a expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva.
Deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de
mundo que constituem seus conhecimentos e devem ser aproveitados e respeitados
em sala de aula.
Desta forma o aluno deverá :
Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Desenvolver ações que possibilitem estabelecer relações entre ações individuais
e coletivas;
Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o seu desenvolvimento cultural do país.
ENSINO FUNDAMENTAL:6 ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gêneros discursivos: álbum de família, exposição oral (diálogos), anedotas,
fotos, bilhetes, músicas, quadrinhas, cartaz, lista de compras, avisos, comercial
de TV, e-mail, filme.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Pronúncia.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7 ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gêneros discursivos: exposição oral (diálogos), fotos, música, provérbios,
folhetos, entrevista, cartaz, e-mail, mapa, filme.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Pronúncia.
CONTEÚDO ENSINO FUNDAMENTAL: 8 ANO
ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gêneros discursivos: lendas, poemas, notícias, cartão postal, diálogos, música,
e-mail, filme.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
ENSINO FUNDAMENTAL:9 ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gêneros discursivos: conto, música, carta, horóscopo, filme, cardápio, e-mail,
receita.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANOGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS:
10.Álbum de família
11. Cartão postal
12.Diário
13.Músicas
14.Autobiografia
15.Cartazes
16.Pesquisas
LEITURA:
• Identificação do tema
• Intertextualidade
• Funções das classes gramaticais do texto
• Emprego do sentido conotativo e denotativo
• Marcas linguísticas
• Acentuação gráfica
• Ortografia
ESCRITA:
• Tema do texto
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade do texto
• Emprego do sentido denotativo e conotativo
• Informatividade
• Coesão e coerência
• Ortografia
• Acentuação gráfica
• Discurso direto e indireto
ORALIDADE:
− Elementos extralinguísticos
− Turnos de fala
− Variações linguísticas
− Diferenças entre o o discurso oral e o escrito
− Pronúncia
CONTEÚDOS BÁSICOS DO 2º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS:
• Músicas
• Provérbios
• Artigos
• cartazes
• Exposição oral
• Fotos
• Entrevista
LEITURA:
• Identificação do tema
• Intencionalidade
• Vozes sociais no presente
• Marcadores do discurso
• Elementos semânticos
• Variedade linguística
• Acentuação
• Ortografia
ESCRITA:10.Tema do texto
11. Vozes sociais no presente
12.Condições de produção
13.Vozes verbais
14.Discurso direto e indireto
15.Léxico
16.Coesão e coerência
17.Recursos estilísticos
18.Marcas linguísticas
19.Variedade linguística
20.Ortografia
21.Acentuação gráfica
ORALIDADE:22.Elementos extralinguísticos
23.Adequação do discurso ao gênero
24.Turnos de fala
25.Vozes sociais presentes no texto
26.Variações linguísticas
27.Marcas linguísticas
28.Pronúncia
CONTEÚDOS BÁSICOS DO 3°ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS:
27.Convites
28.Curriculum Vitae
29.Músicas
30.Provérbios
31.Pesquisas
32.Agenda cultural
33.Debate
34.Exposição oral
35.Anúncios
36.Classificados
37.Mapas
LEITURA:32. Identificação do tema
33. Intencionalidade
34.Elementos semânticos
35.Léxico
36.Recursos estilísticos
37.Acentuação gráfica
38.Funções das classes gramaticais
39.Marcas linguísticas
40.Ortografia
41.Coesão e coerência
42.Discurso direto e indireto
ESCRITA:8. Tema do texto
9. Finalidade do texto
10.Condições de produção
11. Vozes verbais
12.Vozes sociais
13.Léxico
14.Coesão e coerência
15.Funções das classes gramaticais no texto
16.Elementos semânticos
17.Recursos estilísticos
18.Variedade linguísticas
19.Ortografia
20.Acentuação gráfica
ORALIDADE:28.Elementos extralinguísticos
29.Adequação do discurso ao gênero
30.Turnos de fala
31.Variações linguísticas
32.Marcas linguísticas
33.Adequação da fala ao contexto
34.Pronúncia
METODOLOGIAO trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula deve oferecer
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de
construir significados.
As abordagens metodológicas utilizadas serão a partir da leitura e compreensão
de textos, reportagens e entrevistas presentes na mídia que compreendem o estudo
dos aspectos audiovisuais e audiolinguais do texto; abordagem comunicativa,
gramática e compreensão de texto. As atividades desenvolvidas serão em grupos,
individuais e em duplas.
Serão utilizados todos os recursos disponíveis na escola tais como: livro didático,
aparelho de som, TV multimídia, DVD, revistas e jornais, rótulos, laboratório de
informática.
Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e domínio
dos mecanismos que compõe a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego
desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação,
gradativamente o aluno irá ampliando os seus conhecimentos linguísticos e a medida
que for superando dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e
criada situações para que ele possa usá-las.
Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem sobre
os assuntos “História e Cultura Afro”, “Meio Ambiente Lei nº 9.795/99”, “História e
cultura dos povos indígenas”, e também abordar os Temas sócio educacionais
(Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Educação Fiscal, Educação Sexual em seu Gênero e Diversidade).
Transmitir aos alunos os preceitos contidos na Lei 11.525/07 que contempla o
Direito da Criança e do Adolescente em conhecer e fazer valer a aplicação dos seus
direitos.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOA avaliação será contínua, permanente e cumulativa, que incidirá no
desempenho do educando em diferentes experiências de aprendizagem, utilizando
técnicas e instrumentos diferenciados, sendo que após cada avaliação haverá uma
recuperação concomitante.
As situações de avaliação serão frequentes, nunca havendo um único momento
avaliativo.
Os instrumentos de avaliação incluem trabalhos individuais ou em grupos,
provas diversificadas, pesquisas bibliográficas, relatórios, experiências, trabalhos
criativos, leituras complementares e seminários.
A avaliação dar-se-á através do desempenho do aluno em classe e sua
participação nas atividades desenvolvidas no dia-a-dia, assim como por meio de
atividades e exercícios orais e escritos.
A avaliação bimestral terá o objetivo de detectar os pontos fracos que não
ficaram bem assimilados para que o professor possa desenvolver novas atividades de
revisão e reforço desses pontos.
A recuperação concomitante será feita através da revisão de conteúdos e
atividades diversificadas oportunizando aos educandos sanar suas dúvidas ou mesmo
recuperar suas notas através da oralidade e da escrita.
Nessa perspectiva o envolvimento dos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a referência para o planejamento das
avaliações no decorrer do curso.
Critérios avaliativos Leitura
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção.
Localizar informações implícitas e explícitas no texto.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Ampliar,no indivíduo, o seu horizonte de expectativas.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de
outras culturas e de outros grupos sociais.
Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos
saberes já adquiridos.
Oralidade
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).
Apresentar clareza nas ideias.
Desenvolver a oralidade através da sua prática.
Escrita
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas.
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Análise Linguística
Utilizar, adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o uso do
artigo, dos pronomes, etc.
Conhecer e ampliar o vocabulário.
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
O aluno deverá atingir a média 6,0 para ser considerado aprovado no curso e terá
de ter participado no mínimo em 75% de frequência nas aulas, de acordo com o projeto
Político Pedagógico do estabelecimento.
REFERÊNCIAS Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná. SEED, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARLÍNGUA PORTUGUESAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, prescreve ”Todos são iguais perante
a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito a vida, a igualdade, a
segurança e a prosperidade (...)”
Neste contexto, o processo educacional brasileiro está garantido a toda pessoal,
independente de cor, raça ou credo. É na escola e notadamente nas aulas de Língua
Materna, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua
competência lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.
A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes das
classes menos favorecidas e com isso a pluralidade cultural brasileira. A conseqüência
foi à instalação do conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das
classes privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito persiste
quando se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá – La e
devolvê-la ao outro.
Neste espaço, surge um momento de reflexão, muitas perguntas,
questionamentos e reformulações. Surge a necessidade de pensar em uma proposta
curricular viva, dinâmica e que atendesse as particularidades desta nova escola.
Assim, a prática de linguagem direciona-se para uma metodologia voltada para o
“discurso como prática social”. Dessa forma a disciplina de Língua Portuguesa
possibilitará diferentes momentos de práticas sociais de leitura, escrita e oralidade com
o objetivo de inseri-lo na vida social com respeito, dignidade para sentir-se preparado
para o enfrentamento do mundo atual.
A Língua Portuguesa é de suma importância em todos os saberes escolares,
sejam eles na disciplina das exatas ou das humanas. Em outras palavras, ela
oportuniza a transformação da realidade social da qual faz parte. Na disciplina, é
possível levar aos estudantes diferentes conhecimentos, contextualizações e
dinâmicas: leitura, escrita e a oralidade.
Um dos grandes e esperado objetivo da disciplina é formar um adulto
consciente, participativo e fluente no uso da língua em diferentes situações. Com um
ensino adequado, a criticidade fará parte de sua formação nos múltiplos discursos e
gêneros existentes. Em outras palavras, saber interpretar, comunicar de fato a
mensagem emitida, ler as entrelinhas do texto e ouvir as “vozes” existentes são
competências que se adquire com o tempo, o trabalho e a dedicação.
OBJETIVO DA DISCIPLINA: O trabalho com a Língua Portuguesa tem por objetivo primordial a diversidade
textual dentro da análise linguística, assim o aluno terá a oportunidade de reconhecer o
uso e a função da língua portuguesa apropriando- se dela em sua pluralidade social.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo
contextualizado, estabelecendo-se entre eles, relações interdisciplinares e colocando
sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto
de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe – se que os
conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicos presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem.
Nesta linha de trabalho pretende-se melhorar a escrita, o vocabulário e a sua
significação. Com a apropriação gradativa do novo acordo ortográfico e identificação
dos elementos narrativos e descritivos no texto, a pontuação, entonação e ritmo, o
aluno compreenderá e contextualizará o uso efetivo das variantes sociais no seu dia a
dia. Estes elementos são significativos para contemplar os eixos da Língua Portuguesa
tudo isso com o estimulo e o gosto pela leitura.
A inserção de práticas de leitura de texto de diferentes gêneros, considerando os
seus conhecimentos prévios e a formulação de questionamentos levará à prática da
leitura, escrita e oralidade a riqueza da pluralidade social brasileira. A utilização de
textos não verbais (gráficos, imagens, mapas e outros), tais como: textos verbais como
(propaganda, charge, notícia e gêneros discursivos) incentivam a prática pedagógica e
valorizam o ensino e a aprendizagem internalizando e respeitando a característica da
escola pública no atual contexto histórico que ela está inserida.
O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os
sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar
é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual
contexto histórico. E para a seleção dos objetivos dessa disciplina ressalta-se o seu
eixo estruturante, ”O Discurso como Prática social,” na prática de oralidade, leitura e
escrita.
Os objetivos da disciplina de Língua Portuguesa nas Diretrizes Curriculares
dentro da análise lingüística: leitura, escrita e oralidade:
* Analisar os conhecimentos prévios dos princípios da linguagem, que os alunos
trazem para a escola, os quais são assimilados pelas interações cotidianas das
observações regulares e transformá-lo em prática de reflexão de uso da linguagem;
* Criar oportunidades para o aluno refletir, construir, considerar hipóteses a partir
da leitura e da escrita de diferentes textos, instância em que pode chegar à
compreensão de como a língua funciona e à decorrente competência textual.
* Incluir morfologia, sintaxe, semântica e estilística; variedades lingüísticas; as
relações e diferenças entre língua oral e língua escrita querem no nível fonológico-
ortográfico, quer no nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos
sobre o sistema lingüístico.
* Compreender a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa e cultural;
* Reconhecer o uso das vozes sociais e das ideologias presentes no discurso,
tomadas nas construções de sentido de um texto e na compreensão das relações de
poder a ele inerentes;
* Observar que a leituras se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter
individual que ela possui, depende de fatores lingüísticos e não-linguísticos, o texto é
uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de
conhecimento do outro - o leitor - para ser atualizado;
* Desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita
que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito,
tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos cumpre funções comunicativas
socialmente específicas e relevantes;
* Valoriza a composição textual respeitando suas peculiaridades: como:
composição, estrutura e estilo;
* Aperfeiçoar a escrita do aluno a partir de diferentes tipos de produção textual,
noção de uma escrita como formadora de subjetividades,
* Envolver o aluno se com os textos que produz e fazer com que ele assuma a
autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer;
* Fazer com que o aluno se posicione através de seu texto, tenha voz em e
interaja com as práticas de linguagem da sociedade,
* Praticar a leitura em diferentes contextos faz com que o aluno compreenda as
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se
reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso;
Para que estes objetivos se evidenciem na prática da disciplina de Língua
Portuguesa ressalta-se o estudo dos conhecimentos lingüísticos, sob esse enfoque,
deve propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de
como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,
profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato
da linguagem.
O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue uma
concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no
aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,
busca:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e
propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,
além do contexto de produção;
• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
• Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da
oralidade, da leitura e da escrita;
• Aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da norma padrão.
RECURSOS DIDÁTICOS, PEDAGÓGICO E TECNOLÓGICO A ciência e a tecnologia sempre estiveram muito próximas uma da outra.
Geralmente, a ciência é o estudo da natureza rigorosamente de acordo com o método
científico. A tecnologia, por sua vez, é a aplicação de tal conhecimento científico para
conseguir um resultado prático. Esta relação próxima entre ciência e tecnologia
contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos.
A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma
prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à
integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das
tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para
inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. É importante
diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de trabalho pede dos
profissionais que estão se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisam
que questionem que saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham
iniciativa, que sejam capazes de resolver problemas.
Neste sentido é importante, elaborar suas aulas para que a tecnologia utilizada
possa enriquecer sua metodologia, como mais um recurso utilizado. Assim, o professor
estará levando ao aluno conhecimento e oportunizará momentos de aproximação a
linguagem de mundo atual. Portanto, a tecnologia atual estará presente nos planos de
aulas de Língua Portuguesa do Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental e
Ensino Médio, com:
Aulas no laboratório de Informática;
TV Pendrive;
Vídeos;
Recortes de filmes;
Data Show,
Multimídias (texto, fotos, vídeo, áudio, animação);
Muito já foi discutido sobre o uso das tecnologias e do computador na educação.
Com base em todas as discussões e experiências realizadas, confirmou-se que tais
recursos devem constituir-se em ferramentas para apoio e desenvolvimento da
aprendizagem acadêmica. Ou seja, o objetivo não é fazer com que os alunos
aprendam informática simplesmente, e sim que aprendam melhor português,
matemática e as demais disciplinas a partir do uso do computador.
Ao desenvolver uma proposta pedagógica eficiente para a utilização das
tecnologias na escola, tão importante quanto à riqueza e o encanto dos recursos
oferecidos pelas multimídias e site educacional, é a elaboração de um planejamento
adequado para a utilização dos recursos computacionais e para a produção de
resultados, assim a escola estará usando o útil e o agradável de forma efetiva na
formação do educando. .
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINARefletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as
contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Portanto, trabalhar com a Língua Portuguesa nas escolas deve
ser encarado como um desafio que a cada dia se modifica conforme a língua também
vai sofrendo alterações é um processo vivo e dinâmico.
O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue,
uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no
aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca
Travaglia (2000), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da
gramática tradicional.
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa
aprimorar os conhecimentos lingüísticos e discursivos dos alunos, para que eles
possam compreender os vários discursos. Para isso, é relevante que a língua seja
percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando
diferentes opiniões. A esse respeito, nas Diretrizes Curriculares Estaduais, considera-
se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na
constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas,
econômicas, culturais, quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo, cada um com
sua bagagem sociocultural e seu conhecimento de mundo.
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio
de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para
que ele se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.
O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a
prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística,
literária, publicitária, digital). Neste contexto defende-se que as práticas discursivas
abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com
outras linguagens (multiletramentos).
O que precisa ficar muito claro é que não se pode abandonar o conhecimento
gramatical e tampouco deixar de apresentar regras gramaticais para os alunos, visto
que toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico.
OBJETIVO DE ESTUDOÉ na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam as redes
públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao
conhecimento social e historicamente construído e a instrumentalização que favorece
sua inserção social e exercício da cidadania.
Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria
democrática e sim elitista, devem-se levar em conta que o sujeito falante de uma língua
materna, freqüenta muitos ambientes sociais, além do familiar, e isso influencia
intensamente no modo em se fala, criando até mesmo vícios de linguagem, difíceis de
serem desaprendidos.
O estudo da língua, dentro do texto, e da sua organização sintático-semântica
permite ao professor explorar as categorias gramaticais, conforme cada texto em
análise. Mas, nesse estudo, o que vale é a pluralidade cultural explorada pelo professor
nos diferentes gêneros lingüísticos
Portanto, o ensino da língua como instrumento de comunicação e nas várias formas de
comunicar, através de textos verbais e não verbais são importantes para a formação do
aluno no contexto social em que está inserido. Assim terá uma participação ativa,
crítica e importante na compreensão do mundo atual.
AVALIAÇÃONo processo educativo, a avaliação se fará presente como meio de diagnóstico
do processo ensino – aprendizagem quanto como instrumento de investigação da
prática pedagógica. Sua dimensão formadora se concretiza na reflexão sobre a ação
da prática realizada pelo educador e o sucesso do educando.
A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do educando prevista na
LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ) ressalta os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos previstos ao longo do período sobre as provas
pontuais. Assim a avaliação formativa considera os alunos únicos, com processo e
ritmos diferentes de aprendizagens, sendo assim por ser contínua e diagnóstica,
apontarão as dificuldades individuais possibilitando a intervenção pedagógica.
A recuperação de estudo será ofertada a todos os educados prevista no
Regimento Escolar e PPP ( Projeto Político Pedagógico ). Os alunos terão duas
oportunidades para recuperar suas notas de provas, trabalhos.
Sob essa perspectiva avaliativa serão abordados os seguintes aspectos de
acordo com o ano ( Ensino Fundamental ), ou série ( Ensino Médio).
LEITURA: Realização de leitura compreensiva das diversas tipologias textuais.
Localização de informações nos textos. Ampliação do vocabulário. Identificação da
idéia principal do texto. Relações dialógicas entre textos. Posicionamento ideológico no
texto. Discussão, debate, apresentação de trabalhos.
ESCRITAExpressar idéias com clareza. Reelaborarão de textos de acordo com o
encaminhamento do professor. Utilização de recursos textuais: (coesão e coerência.)
Utilização adequada dos recursos lingüísticos como: pontuação. O uso e a função das
classes gramaticais.
ORALIDADE Apresentação de idéias com clareza. Utilização dos discursos direto/ indireto.
Conhecimento de diferentes textos. Argumentação, influência da fala. Posicionar como
avaliador: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de sua própria fala.
Critérios Avaliativos As atividades avaliativas estarão presente em todo os momentos do bimestre na
forma de investigação diária, trabalhos em grupo e duplas, apresentações de trabalhos,
seminários, avaliações e provas, produção e refacção de texto, pesquisa no laboratório
de informática, exposição de trabalho, feira de Ciências.
CONTEÚDOS LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; •Considere os conhecimentos prévios dos alunos; •Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; •Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador,
LEITURA Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: − às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); − à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.
quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala.
ENSINO FUNDAMENTA: 7ºANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema e intenções; • Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros; • Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e
ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas
ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza; • Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos; • Organize a sequência de sua fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ºANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURAConteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica:- operadores argumentativos;
LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor;• Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir: da
LEITURAEspera-se que o aluno:• Realize leitura compreensiva do texto;• Localize de informações explícitas e implícitas no texto;• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a ideia principal do texto;• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse suas ideias com clareza;• Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- ambiguidade;- sentido figurado;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal e nominal;
delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.). • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre
• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos
a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL: 9ºANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de
a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;; • Vozes sociais presentes no texto; •Elementos Composicionais do gênero; • Partículas conectivas do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero;
possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; • Proporcione análises para estabelecer a referência textual; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/ reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; • Proporcione análises para estabelecer a referência textual; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/ reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;
travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto;
partes e elementos do texto; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. ORALIDADE • Conteúdo temático ; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza a utilização adequada das partículas conectivas; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas
ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.); • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO – BLOCO1º ano 2º ano 3º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Conteúdo temático e elementos composicionais da notícia/ reportagem (esfera da imprensa).
- O conteúdo temático, a intencionalidade e a ideologia na notícia/reportagem;- Elementos composicionais:
- Leitura, análise e discussão de notícias/reportagens em diferentes suportes para verificar: os elementos composicionais, o conteúdo temático, a
- Percepção da temática e dos elementos composicionais das notícias/reportagens nos diferentes suportes;- Compreensão da
título,Lead, imagens, data;- Marcas lingüísticas: pontuação e recursos gráficos na notícia/reportagem e seus efeitos de sentido;- O suporte e o contexto social de produção (notícia/reportagem);- Diferença entre notícia e reportagem.
intencionalidade, a ideologia, as marcas lingüísticas, demarcar as vozes presentes e seus efeitos de sentido.
intencionalidade e ideologia presentes nessas notícias/reportagens;- Identificação de marcas lingüísticas como: pontuação e recursos gráficos, bem como os efeitos de sentido decorrentes de seu uso.
Finalidade, interlocutor e informatividade da propaganda (esfera publicitária)
- A linguagem verbal e não verbal da propaganda – publicidade oficial;- A adequação da linguagem ao interlocutor;- Uso de imagens do gênero proposto;- Verbos no imperativo (uso de sentido).
- Leitura, análise e discussão da linguagem verbal e não verbal da propaganda (publicidade oficial);- Produção de propaganda informativa.
Utilização adequada da linguagem verbal e não verbal para a informatividade da propaganda ( publicidade oficial);- Adequação da linguagem ao interlocutor.
A semântica presente na charge(esfera imprensa) e nos vídeos de humor (esfera
- Os recursos de humor;- A ideologia e a intencionalidade em vídeos humorísticos e nas charges.
- Exibição de vídeos de humor (fragmentos na TV Multimídia):- Análise e discussão a partir de
- Identificação da ideologia nos vídeos humorísticos e charges;- Percepção da intencionalidade, da crítica e/ou reforço de determinados preconceitos e discriminações.
A informatividade, a situacionalidade, interlocutores
- Os elementos composicionais no gênero folder;- O conteúdo de informação;- Finalidade do
- Leitura e reflexões acerca dos elementos composicionais do gênero folder (frases curtas, ordem direta, texto conciso,
- Percepção dos elementos composicionais do gênero folder (frases curtas, ordem direta, texto
e os elementos composicionais do gênero folder (esfera publicitária
folder;- A adequação da linguagem aos interlocutores desse gênero.
logomarcas, cronograma, entre outros);- Questões orais e escritas que proporcionem o reconhecimento da informatividade e da adequação da linguagem.
conciso, logomarcas, cronograma, entre outros);- Reconhecimento da importância da informatividade e da adequação da linguagem aos interlocutores nesse gênero.
Conteúdo temático da crônica (esfera literária); Elementos composicionais;Contexto de produção.
- Tema;- Discurso direto e indireto (recursos gráficos);- Vozes presentes no texto;- Temporalidade;- Narrador;- Frases curtas;- Construção estética;- Estilo do autor;- Movimento literário a que pertence;
- Leitura primária e discussão sobre o texto;- Levantamento das pistas que comprovem a argumentação;- Contextualização da obra e estilo do autor;- Análise da linguagem literária;- Leitura de outros textos do autor e de outros textos que dialogam.
- Exposição das suas impressões de leitura,- Percepção da temática do texto;- Identificação das idéias implícitas;- Reconhecimento das características do gênero.
Elementos de composição do gênero;Conteúdo temático;Marcas lingüísticas específicas do gênero;Partículas conectivas, operadores e modalizadores do texto dissertativo-argumentativo (esfera escolar).
- O conteúdo temático do debate;-A adequação da fala ao contexto de uso e o respeito aos turnos de fala nesse gênero;- Uso de argumentos específicos.
- Leitura de textos que sustentem a argumentatividade;- Pesquisa de informações para legitimar a construção de argumentos (revistas, jornais, internet);- Entrevista a autoridades sanitárias. (Médicos, enfermeiros e atendentes da Unidade de Saúde do Bairro);- Discussão e observação da adequação da fala ao contexto de uso e o respeito aos turnos de fala no desenrolar do debate.
- Adequação da fala (formal ou informal) ao contexto de uso e o respeito aos turnos de fala nesse gênero;- Respeito à temática a ser discutida;- Uso de argumentos consistentes;- Utilização das leituras e pesquisas realizadas na construção dos argumentos.
Elementos de composição do gênero;Conteúdo temático;Marcas lingüísticas específicas do gênero;Partículas conectivas, operadores e modalizadores do texto dissertativo-argumentativo (esfera escolar).
- Tema polêmico, argumentos apresentados, vozes presentes no texto, relação de causa e consequência, ideologia;- Marcas lingüísticas: conectivos e os operadores argumentativos (artigos, conjunções, preposições, locuções conjuntivas) no texto, os modalizadores (adjetivos, advérbios de modo) do texto.
- Leitura de textos dissertativo/argumentativo;- Produção de texto dissertativo/argumentativo em prosa acerca da temática discutida nos gêneros trabalhados anteriormente;- Análise lingüística dos textos produzidos;- Refacção dos textos produzidos.
- Argumentatividade no texto produzido;- Uso adequado de conectivos ( artigos, conjunções, preposições, locuções conjuntivas) utilizados como elementos encadeadores de idéias no texto dissertativo-argumentativo;- Uso dos operadores argumentativos e os modalizadores na construção da argumentação do texto.
METODOLOGIA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM LÍNGUA PORTUGUESANa sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os
professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que
os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus
próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras
significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a
autonomia e relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao
convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno
modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade.
Isso significa a compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade
na língua: o rótulo de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a
excessiva formatação em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos
discursos, dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o atributo
de verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político, econômico
ou acadêmico. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educados a
compreensão do poder configurado pelas diferentes práticas discursivo-sociais que se
concretizam em todas as instâncias das relações humanas.
Além disso, o aprimoramento lingüístico possibilitará ao aluno a leitura dos
textos que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto,
instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto
de seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade
discursiva.
A disciplina de Língua Portuguesa contemplará atividades referente ao Direito da
criança e do adolescente ( Lei nº 11525/07) através de metodologias diversas,
dinâmicas, debates.
PRÁTICA DA ORALIDADE
Cotidianamente a fala é a prática discursiva mais utilizada pelas pessoas.
Diante disso, faz-se necessário que as atividades ofereçam condições ao educando
de: falar com fluência em situações formais, também o de adequar a linguagem às
situações formais, ou seja, o dia-a-dia.
As Diz reconhecem as variantes lingüísticas como legítimas, uma vez que é
expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação á
centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. Isso contraria o
mito de que a língua é uniforme e não deve variar conforme o contexto de interação,
Bangu (2003, p.17) afirma que esse mito “tem sido prejudicial á educação”, porque
impõe uma norma como se fosse à única e desconsidera as outras variedades.
Cabe reconhecer que a norma padrão, além de variante de prestígio social e de
uso de classes dominantes, é fator de agregação social e cultural e, portanto, é direito
de todos os cidadãos, sendo função da escola: possibilitar aos alunos o acesso a
essa norma. A partir disto, o professor deve e pode planejar o seu trabalho com
oralidade que, gradativamente permita ao educando conhecer e usar a variante
lingüística, entendendo sua necessidade nos diferentes contextos sociais.
Segundo Bakhtin (1992), é por meio do aprimoramento lingüístico que o aluno
será capaz de transitar pelas diferentes esferas sociais, usando adequadamente
linguagem tanto em suas relações cotidianas quanto nas relações mais complexas.
Em se tratando de ensino Fundamental e Médio, estas possibilidades de
trabalhos com os diferentes gêneros orais são diversas e, apontam diferentes
caminhos, tais como: histórias de famílias, comunidades, filmes, livros, depoimentos
de situações significativas vivenciadas pelos educados ou por pessoas de seu
convívio, dramatizações, declamações de poemas, contato de histórias, seminários,
júris simulados, músicas, dramatizações, entre outros. Convém ressaltar a
possibilidade de se aliar às outras disciplinas, com criatividade.
Concernente à Literatura, valorizar-se-á a potência dos textos literários como
Arte que são. Eles, certamente produzem oportunidade de considerar seus estatutos,
sua dimensão estética e suas forças políticas particulares. Assim, confere-se ao
professor a realização de um trabalho consistente com os gêneros textuais, de modo
que tais propostas não tenham como simples objetivo de ensinar o educando
somente falar ou emitir opiniões. É essencial avaliar, juntamente com o falante, por
meio da reflexão sobre os usos da linguagem, pois é o conteúdo de sua participação
oral. É preciso também esclarecer os objetivos, a finalidade dessa apresentação e
explicar, por exemplo, “que apresentar um seminário não é meramente ler em voz alta
um texto previamente escrito. Também não é se colocar à frente da turma e “bater um
papo” com os colegas. (Cavalcante & Melo, 2006, p.184).
A seguir, sugestões de atividades:
17. SEMINÁRIOS- exploração do tema a ser apresentada, orientação pelo pro-
fessor quanto ao uso de tal modalidade, tais como: postura diante dos cole-
gas, seqüência da apresentação, argumentação, uso adequado da linguagem,
interação dos participantes e, em especial o conteúdo a ser desenvolvido.
18. DRAMATIZAÇÕES- elementos cênicos: entonação, expressão facial e cor-
poral, pausas, estrutura do texto, posicionamentos da fala na apresentação
(tempos).
19. NARRATIVAS- estrutura da narrativa, exploração dos conectivos usados
nos neste tipo de gênero, conhecimento dos elementos que a compõem.
20. ENTREVISTAS- elementos que compõem a entrevista, o desenvolvimento
do tema, técnicas, observação nas respostas (clareza) e, também os recursos
expressivos presentes neste gênero.
21. MESA REDONDA- interação entre os participantes, argumentação, ideolo-
gia, seqüenciarão do diálogo, linguagem utilizada, recursos linguísticos-discur-
sivos, ônus de vista.
22. RELATÓRIOS- que podem ser escritos ou orais, onde o professor deverá
observar se há clareza na comunicação, de forma a estimular os educados a
usar termos e expressões essenciais neste tipo de gênero, solicitando sempre
a transcrição.
Na oralidade, o trabalho com os diferentes gêneros textuais visa o aprimoramento
lingüístico, bem como a argumentação. Durante as atividades orais, o educando
refletirá quanto á sua fala e à do outro. Certamente observará conteúdos temáticos,
elementos composicionais, sentido do texto e marcas lingüísticas.
PRÁTICA DA ESCRITA
Neste exercício dinâmico da Língua Portuguesa, as Diz levam em consideração
a relação entre o uso e o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um
elo de interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas. Assim,
entende-se o texto como forma de atuar e de agir no mundo. Para tanto, escreve-se
para convencer, vender, negar, instruir, propagar, entre três verbos importantes.
Quanto ao domínio da escrita, ressalta-se que ela não é dádiva restrita a
poucos, mas sim estendida a todos. Cabe aos mediadores, educadores supervalorizá-
la para que a mesma seja dinâmica e construtora de alicerces firmes para a
sociedade. Ela deve ser reconhecida por suas relações de poder no discurso falado,
ou seja, aquilo que se fala, escreve e comunica.
Durante as práticas pedagógicas o professor propiciará atividades que
envolvam a escrita, de modo criativo. Por exemplo: a proposta da elaboração de uma
notícia. Primeiramente a leitura de diferentes notícias, nos diferentes veículos
comunicativos, depois solicitar sínteses das leituras realizadas. A seguir, definir temas
para a produção de uma notícia, indicando pesquisas e entrevistas. Por fim, a
produção final.
Observar que os caminhos trilhados foram de máxima importância na
elaboração da proposta, o educando participa ativamente, vivencia e aprende. Caberá
ao professor revisar e pedir futuras correções nos textos, para que os educados
percebam e reformulem suas escritas, sem constrangimento nenhum. É um ato que
permitirá reflexões sobre seus pontos de vista e sua criatividade no que tange a
linguagem.
Há também de se oportunizar a socialização da produção realizada. Para isso,
o professor pode utilizar-se de diversas maneiras, tais como: fixação dos textos em
murais, paredes da escola, a promoção de rodízios (trocas), reunião de textos em
portfólios e coletâneas, publicações em jornais, entre outras.
Desta forma, enfatizará o caráter interlocutivo da linguagem, possibilitando aos
educados constituírem-se sujeitos do fazer lingüístico, prática esta que incentivará a
leitura. Geraldo (1997) propõe: ter o que dizer razão para dizer, como dizer,
interlocutores para quem dizer.
Convém citar que há diversos gêneros que podem ser trabalhados em sala de
aula para aprimorar a escrita, neste caso sugere-se: convite, carta, bilhete, relatórios,
cartaz, notícia, editorial, artigo de opinião solicitações, requerimentos, contos,
crônicas, poemas, receitas, entre outros. Destaca-se ainda a importância de realizar
atividades com os gêneros digitais: e-mail, blog, chat, fórum de discussão e redes
sociais.
Cabendo ao professor realizar as etapas interdependentes e complementares
no que diz respeito à escrita, que são sugeridas por Antunes (2003), donde em
primeiro lugar a leitura, ler vários textos do gênero proposto, a fim de compreender a
esfera social em que circula observar intenções, objetivos, prever os possíveis
interlocutores e organizar as idéias. Num segundo momento, escrever a primeira
versão ou o primeiro texto, levando em conta a temática, argumentos, idéias, enfim,
tudo o que foi planejado. Por último, é hora de reescrever o texto, levando em conta a
intenção que se teve ao escrever o texto, observar se os objetivos propostos foram
alcançados, observar a clareza das idéias, a linguagem usada, bem como ortografia,
regência, concordância, pontuação, paragrafação e entonação.
Desta forma, o educando aumenta seu universo referencial e aprimora sua
competência na escrita, apreende as exigências dessa manifestação lingüística e o
seu sistema de organização, e quando ler seu texto, ele adquire necessidade de
reavaliá-lo sempre que necessário.
PRÁTICA DA LEITURA
Em se tratando das Diz, a leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo,
onde o leitor tem um papel ativo neste processo, pois efetiva-se como co-produtor,
procura pistas, formula e reformula hipóteses, aceita e rejeita conclusões, observa
estratégias, amplia seu vocabulário e, além disso, firma bases em seu conhecimento
lingüístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural.
Ler é familiarizar-se com diferentes textos, nas diversas esferas da
comunicação, podendo citar: jornalística, jurídica, midiática, literária, cotidiana,
científica, entre tantas. No processo de leitura, também é preciso considerar as
linguagens não-verbais: imagens, fotos, cartazes, propagandas, sinais. Enfim, figuras
que povoam o imaginário das pessoas. Destaca-se também a importância de se
realizar atividades com os gêneros digitais como: email, blog, chat, fórum de
discussão, entre outros.
Ler propicia o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a
perceber o sujeito presente nos textos e, ainda tomar uma atitude responsiva diante
deles. Sob este ponto de vista, o professor precisa atuar como mediador, provocando
os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, darão condições para que o aluno
atribua sentidos à sua leitura, visando tornar-se um sujeito crítico e atuante nas
práticas de letramento da sociedade.
É importante ponderar a pluralidade de leituras que alguns textos permitem o
que é diferente de afirmar que qualquer leitura é aceitável, deve-se considerar o
contexto de produção sócio-histórica, a finalidade do texto, o interlocutor e o gênero.
Desse modo, para o encaminhamento da prática da leitura, é preciso considerar o
texto que se quer trabalhar e então planejar as atividades. Antunes (2003) salienta
que conforme variem os gêneros (reportagem, propaganda, poemas, crônicas,
histórias em quadrinhos, entrevistas, blog), conforme variem a finalidade pretendida
com a leitura (informativa, instrumental, entretenimento...) e, ainda, conforme variem o
suporte (jornal, televisão, revista, livro, computador...), variam também as estratégias
a serem usadas.
O educador deve atentar-se também aos textos não-verbais, tais como:
charges, caricaturas, imagens, telas de pintura e símbolos. De acordo com Bordei e
Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas, ser
receptivo a novos textos e a leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas, ser
receptivo a novos textos e a leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas em
relação a seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios horizontes de
expectativas, bem como os do professor, da escola, da comunidade familiar e social.
Alcançar estes objetivos é essencial para o sucesso da atividade.
Quanto à esfera digital, o professor deverá estar atento, pois o modo de ler
muda significativamente. O hipertexto, texto no suporte digital, representa uma
oportunidade de se praticar à leitura, há aqui uma nova maneira de ler, neste
ambiente o tempo, o ritmo e a velocidade mudam, pois há movimento, s Avalon,
diálogo e outras linguagens. Ela exige, diante dos suportes eletrônicos, um leitor
dinâmico, ativo e que selecione qualitativamente e quantitativamente as informações,
visto que ele escolhe o caminho, o percurso da leitura, o suposto início, meio e fim,
porque seleciona os hiperlinks que vai ler antes ou depois (Lévi, 1996). A leitura de
hipertextos exige que o leitor tenha ou crie intimidade com diferentes linguagens na
composição do texto eletrônico, bem como os aparatos tecnológicos.
No que concerne ao trabalho com diferentes gêneros, Silva (2005, p. 66)
assinala que a escola deve se apresentar “como uma ambiente rico em textos e
suportes para que o aluno experimente, de forma concreta e ativa, as múltiplas de
interlocução com os textos”. Dito isso, é essencial considerar o contexto de produção
e circulação do texto para planejar as atividades de leitura. Para tanto, na sala de
aula, é necessário analisar as atividades de interpretação e compreensão de um texto,
observar os conhecimentos de mundo do aluno, seus conhecimentos lingüísticos, a
situação comunicativa dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do
suporte em que o gênero está publicado, de outros textos. Para Koch (2003, p. 24), o
trabalho com esses conhecimentos realiza-se por meio de estratégias: cognitivas,
sociointeracionais e textuais.
No Ensino Médio, além do gosto ela leitura, há a preocupação, por parte do
professor, em garantir o estudo das ESCOLAS LITERÁRIAS. Contudo, ambos os
níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem
atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus
conhecimentos prévios, linguísticos e, de mundo. É importante que o professor
trabalhe com seus alunos as estruturas de apelo, demonstrando a eles que não é
qualquer interpretação que cabe à literatura, mas aquelas que o texto permite. As
marcas lingüísticas devem ser consideradas na leitura literária, elas também
asseguram que as estruturas sejam respeitadas. Desse modo, amplia-se o horizonte
de expectativa do logo.
Se tratando de poesia, o professor deve estimular em seus alunos a
sensibilidade estética, ensiná-los a diferença entre o “belo” e o “bonito”. Uma maneira
de conquistar os alunos é fazendo uma leitura expressiva do texto poético, assim,
certamente despertará o gosto pela poesia. Depois disso, ocorrerá a experiência com
este tipo de gênero, proporcionando novas formas de expressão, tais como:
desenhos, dramatizações, transformação de texto poético em prosa, ampliando a
compreensão, a interpretação e a análise deste gênero.
Em Literatura, as aulas estarão sujeitas a ajustes, que atendam às
necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas idéias e as
relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto.
Nesse contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga com outras
áreas. Vejamos: Literatura e Arte, Literatura e Biologia, entre outras disciplinas. Para
Garcia (2006), a Lietratura resulta o que precisa ser redefinido na escola: Literatura
no ensino pode ser somente um corpo expansivo, não-orgânico, aberto aos
conhecimetos a que processos de leitura não cessam de forçá-la. Se não for assim, o
que há é o fechamento do campo de leitura pela via do enquadramento do texto lido a
meros esquemas classificatórios, de natureza estrutural ou temporal. O trabalho com
Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo estruturante da
Língua Portuguesa: o discurso como prática social. E constitui forte influxo capaz de
fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
A análise lingüística é uma prática didática complementar às praticas de leitura,
oralidade e escrita, ela faz parte do letramento escolar, visto que possibilita “a reflexão
consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discurivos, que perpassam os usos
linguísticos, seja no momento de ler e escutar, de produzir textos ou de refletir sobre
esses mesmos usos da língua” (Mendonça, 2006, p. 204).
Essa prática abre espaço para as atividades de reflexão dos recursos
linguísticos e seus efeitos de sentido nos textos. Antunes (2007, p. 130) ressalta que o
texto é a única forma de se usar a língua: “A gramática é constitutiva do texto, e o
texto é constitutivo das atividades textuais e discursivas”. Partindo desse pressuposto,
faz-se necessário deter-se nas diferentes formas de entender as estruturas da língua
e, consequentemente, as gramáticas que procuram sistematizá-la. Diante destes
conceitos, Travaglia (2000, p. 30-33) traz as concepções de gramática e salienta que,
ao abordá-la, é importante conhecer seus vários tipos. Eis:
• GRAMÁTICA NORMATIVA- estuda os fatos da língua culta, em especial da lín-
gua escrita, considera a língua uma série de regras que devem ser obedecidas e se-
guidas, para se escrever bem.
• GRAMÁTICA DESCRITIVA- descreve qualquer variante lingüística a partir de
seu uso, não apenas a variedade culta. Dá preferência à manifestação oral da língua.
• GRAMÁTICA INTERNALIZADA- é o conjunto de regras dominadas pelo falante,
é o próprio mecanismo.
• GRAMÁTICA REFLEXIVA- volta-se para as atividades de observação e refle-
xão da língua. Essa gramática se preocupa mais com o processo do que com o resul-
tado, está relacionada com as atividades epilinguísticas.
REFERENCIAS
1. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
02._____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no cami-nho. São Paulo: Parábola, 2007.
2. BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
3. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de
Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
4. BRANDÃO, H. H. N. Analisando o Discurso. (USP). Artigo disponível em: <www. estacaodaluz.org.br> 2005. Museu de Língua Portuguesa. Acesso em: 06-09- 2007.
5. SOARES, M. Que professor de Português queremos formar? (UFMG).
Disponível em:<http://www.unb.br/abralin/index.php?id=8&boletim=25&tema=13>.
Associação Brasileira de Lingüística. Boletim 25 (08/2001). Acesso em: 08/05/2006.
6. ILLARI, R. Lingüística e Ensino da Língua Portuguesa com língua materna.
(UNICAMP). Artigo disponível em: <www.estacaodaluz.org.br> (Museu da Língua
Portuguesa). Acesso em: 28-08-2007.
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA .E.NSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURICULAR
DISCIPLINA: QUÍMICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e
presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades
humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio
do processo de cozimento.
A importância do ensino de Química considera-se essencial retomar fatos
marcantes da história do conhecimento químico em suas inter-relações econômica,
política e social. Inicialmente, o ser humano obteve a partir do fogo seus benefícios.
O objetivo é subsidiar reflexões sobre o ensino de Química, bem como possibilitar
novos direcionamentos e abordagens da prática docente no processo ensino–
aprendizagem, para formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e
seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está inserido.
Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do
capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações
históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento,
inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o
desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na
sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental da
Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina oriental –
que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao estabelecimento da
Química como Ciência Moderna.
A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela construção
e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos
históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em
resultados de pesquisa sobre o ensino de ciências, tendo como alguns de seus
representantes: Chassot (1995, 1998, 2003, 2004); Mortimer (2002, 2006); Maldaner
(2003); Bernardelli (2004)9.
A química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e com a
criação de novas, artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura de vidro e metalurgia
são processos químicos que datam dos primórdios da civilização. Hoje, vinil, teflon,
cristais líquidos, semicondutores e supercondutores representam os frutos da
tecnologia química. O século XX presenciou avanços dramáticos na compreensão da
maravilhosa e complexa química dos organismos vivos, e a interpretação molecular da
saúde e da doença despertam grandes expectativas. A química moderna, sustentada
por instrumentos cada vez mais sofisticados, estuda materiais menores que um simples
átomo e maiores e mais complexos que o DNA (Ácido Desoxirribonucleico), que
contém milhões de átomos. Novas substâncias podem ser projetadas para apresentar
características desejadas e então sintetizadas.
1.1 OBJETOS DE ESTUDOSerá dada ênfase às transformações gerais da matéria e na composição das
substâncias; as transformações geradoras de novos materiais, onde o educando
deverá ser conduzido à compreensão que esta transformação está presente e deverá
ser reconhecida nos alimentos e medicamentos, fibra têxtil e corante, materiais de
construções e papéis, combustíveis e lubrificantes, embalagens e recipientes.
1.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINADesenvolver a capacidade de investigação critica, observando a evolução da
Ciência Química juntamente com os seus benefícios e prejuízos, formando indivíduos
pensantes e produtivos em busca da melhoria de qualidade de vida.
Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos relacionados
com a natureza, realizando discussão constante numa troca de informações e saberes
onde o conhecimento de um enriquece o conhecimento do outro. Perceber que a
Ciência está em constante evolução e entender os passos da metodologia científica.
Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o
conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as mistura bem
como os métodos de separação de cada uma delas.
Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.
Caracterizar um átomo por meio do número atômico, do número de massa e do
número de nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um íon. Reconhecer a
semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons do átomos e dos íons de um
determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.
Entender a importância do estudo da Tabela Periódica dentro da disciplina de
Química reconhecendo-a como um ponto de partida para a resolução dos problemas
propostos e realçar a importância dos elementos químicos presentes em nosso
cotidiano.
Saber interpretar a polaridade das ligações e moléculas e relacionar o tema com
os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou seja, no
preparo do nosso popular “cafezinho”.
Definir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções
inorgânicas e entender a importâncias dessas substâncias em nosso dia-a-dia.
Identificar e diferenciar uma reação de neutralização total e parcial.
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de
alguns indicadores químicos e escalas de pH.
Compreender a importância de alguns óxidos em nosso dia-a-dia, como por
exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuva-ácida e
do efeito estufa.
Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade
compatível com a grandeza a ser medida para pesar átomos e moléculas. Efetuar
cálculos envolvendo massas atômicas, massas moleculares, mol e massas molares.
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou
produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico. Perceber
que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no ar e, em
vários casos um dos reagentes. Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de
problemas.
Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a
diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na
resolução de problemas.
Conceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões.
Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na
utilização delas na prática.
Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de
solubilidade de uma substância em função da temperatura.
Compreender o significado de concentração e aplicá-la na prática, conhecendo e
exercitando as diferentes formas de expressá-la.
Relacionar situações do dia-a-dia na aplicação de conceitos como diluição,
mistura e análise quantitativa de soluções.
Perceber que o estudo das quantidades de calor liberado ou absorvido, durante
as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-a-dia.
Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de calor
mediante os conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores
influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular a
quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de ligação, lei
de Hess ou diagrama de entalpia.
Compreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência de
uma reação química por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre os
reagentes.
Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados em
gráficos ou tabelas.
Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir gráficos
de energia em função do tempo (ou caminho da reação) de reações químicas com e
sem catalisador.
Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade direta e
inversa de uma reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo.
Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para medir a
extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a reação
alcança equilíbrio. Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece sempre ao
princípio de Le Chatelier.
Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química
transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada
em energia química).
Compreender que a oxidação, a redução e, conseqüentemente, a reação de oxi-
redução envolvem transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e redutores.
Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma fórmula.
Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de
definições de meias-células e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber
representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como:
bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas, pilha
de mercúrio, pilha de níquel-cádmio, etc.
Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a
necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de
alguns materiais.
Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das emissões
radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre
estrutura atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um elemento e
definir reação nuclear ou transmutação radioativa.
Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os maiores e
os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.
Perceber a evolução da Química Orgânica por meio dos dois procedimentos que
mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas substâncias ou
criando caminhos mais fáceis, mais rápidos e econômicos para obter substâncias
conhecidas) a as análises (para entender a estrutura das substância e, com esse
conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais” ou até mesmo
extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos
demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de formar
cadeias, etc.)
Classificar as cadeias carbônicas e descobrir a existência de um grande número
de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e suas
variações.
Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas subclasses
e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da
observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as funções
oxigenadas.
Saber definir e identificar as diferentes funções orgânicas relacionando-as com as
substâncias comuns utilizadas diariamente. Ter discernimento ao se usar substâncias
como remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira que essas
substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que também não agrida
o meio ambiente.
Definir isomeria plana e espacial e entender quando ocorre a isomeria plana.
Saber fazer a classificação de cada uma delas segundo alguns critérios como: isomeria
de cadeia, de posição de compensação, de função e de tautomeria. Reconhecer a
importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.
Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua
aplicabilidade no dia-a-dia.
Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua aplicação
no cotidiano.
CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos
Estruturantes da Química para Ensino Médio, considerando seu objeto de estudo/
ensino: Substâncias e Materiais.
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos
estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica,
as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-
dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais onde se localizam as escolas da
rede estadual de ensino.
A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da
Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que
os professores retomem esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir
para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.
A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço do quê e de quem
essa disciplina escolar e essa ciência surgiram e se estabeleceram, dará aos
professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que estruturam
esse campo do conhecimento.
São conteúdos estruturantes de química:
• Matéria e sua natureza;
• Biogeoquímica;
• Química sintética.
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS
23.Matéria;
24.Solução;
25.Velocidade das reações;
26.Equilíbrio químico;
27.Ligação química;
28.Reações químicas;
29.Radioatividade;
30.Gases;
31.Funções químicas.
2.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1ª SÉRIE
Introdução ao Estu-do da Química
Propriedades da Matéria
Substâncias e Mis-turas
Fenômenos e Méto-dos deSeparação
Estrutura Atômica
Tabela Periódica
Fórmula do corpo
Ligações Químicas
Funções Químicas
Reações Químicas
Química Ambiental
Estequiometria
• Conhecer o histórico da Química;• conceituar sistemas, substâncias e propriedades dos materiais numa visão macroscópica.• Reconhecer os tipos de propriedades, como: gerais, que são comuns a todo tipo de matéria;específicas: organolépticas (perceptíveis aos senti-dos, visão, audição, tato, olfato e paladar),físicas, que são mensuráveis e químicas que transformam a matéria.• diferenciar os estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso;• empregar o conceito de densidade nos diversos tipos de matéria.• Demonstrar a diferença entre substância e mistura.• Distinguir fenômeno químico e físico.• descrever os métodos da análise imediata: decantação, filtração,destilação, liquefação e evaporação.• relacionar os modelos atômicos e suas evoluções, o átomo e suas par-tículas.• descrever o comportamento das partículas do átomo.• Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram à determinação das propriedades químicas dos elementos em uma seqüência lógica;• perceber a organização dos elementos na tabela atual;• localizar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos ele-mentos ao longo da tabela periódica;• Identificar os grupos (famílias) e períodos na tabela.• Diferenciar as propriedades periódicas e aperódicas, comparando o comportamento dos elementos por meio dessas propriedades.• Entender a importância dos elementos químicos presente no nosso or-ganismo, ressaltando os que se encontram em maior quantidade. (C,H,O,N)• Entender, diferenciar e caracterizar através de distribuição eletrônica (subníveis de energia e em camadas) as ligações iônica,covalente, metálica, covalente coordenada (dativa).• Compreender algumas ligações através da polaridade das ligações,forças intermoleculares e como elas influenciam as propriedades físicas das substâncias.• Representar as ligações pela notação de Lewis, pelas fórmulas estru-tural e molecular;• Ilustrar as propriedades dos metais.•Identificar, formular e nomear um ácido,uma base, um sal e um óxido;•Compreender a importância dos principais ácidos, bases, sais e óxidos do dia a dia;• Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de indicadores químicos e de escalas de pH.•Entender que a linguagem das fórmulas e das equações é a maneira mais rápida e lógica de representar os fenômenos químicos;• Interpretar, escrever e balancear uma equação química;
•Aplicar alguns critérios para classificar uma reação química;• entender o que é necessário para que duas substâncias reajam quimi-camente.• Reconhecer e identificar a origem dos problemas ambientais.(educação Ambiental/desafios contemporâneos)
2ª SÉRIESoluções
Termoquímica
Cinética Quími-caEstudo dos Gases
Propriedades Coligativas
Equilíbrio Quí-mico
Eletroquímica
Radioatividade
• Entender que consumo exagerado e desnecessário leva ao caos,tanto financeiro como principalmente a natureza.(educação Fiscal/desafios contemporâneos)•Demonstrar a importância no cálculo das substâncias químicas que são uti-lizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como estequiomé-trico;• Aplicar cálculos na resolução de problemas envolvendo os participantes de uma reação.•Conceituar, classificar e caracterizar as soluções;•Reconhecer a existência de diferentes tipos de soluções e a diversidade na utilização delas na prática;•Exemplificar o processo de classificação das soluções;• Interpretar o significado de diluir e concentrar uma solução;•Demonstrar que o estudo da quantidade de calor, liberado ou absorvido du-rante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia a dia;• Explicar porque as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor;• Mostrar os fatores que influenciam nas entalpias das reações.• Entender o conceito de velocidade de uma reação química;• Traduzir as condições necessárias para a ocorrência de uma reação quími-ca e como alguns fatores alteram a velocidade das reações;• Ilustrar o que é um catalisador e a relação com a velocidade das reações químicas.•Caracterizar o estado gasoso e considerar suas grandezas fundamentais: volume, pressão e temperatura;• Operar com unidades das variáveis de estado: volume, pressão e tempera-tura.•Traduzir a influência das partículas, solventes (pressão e temperatura) e os processos de evaporação e de condensação por meio de equilíbrio dinâmi-co existentes entre eles;• Diferenciar os processos de evaporação e de ebulição.• Entender a utilização de solutos não voláteis (sais, açúcares e partículas), no aumento e diminuição da temperatura.•Entender a importância da reversibilidade e do equilíbrio das reações quí-micas;• Entender como agem os fatores que deslocam o equilíbrio;• Perceber que equilíbrio não está restrito somente às reações químicas.• Conceituar, representar e interpretar esquematicamente uma pilha;• Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha daqueles que ocorrem na eletrólise;•Descrever a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell por meio de definições de meias células e eletrodos positivos e negativos;
• Expressar e identificar a reação global e as semi reações queocorrem em uma pilha;• Descrever a aplicação e/ou utilização de algumas pilhas comuns e do pro-cesso eletrolílitico;• Discutir os cuidados necessários para o descarte de pilhas ebaterias.• Conceituar as emissões e radiações;• Reconhecer por meio de exemplos, os principais efeitosprovocados pelas emissões radioativas;• Identificar os três tipos de emissões (alfa, beta e gama).• Definir e demonstrar a fissão nuclear e a fusão nuclear em reações nuclea-res.• Demonstrar através de cálculos o tempo de meia vida de isótopos radioati-vos.
3ª SÉRIE
Introdução à Química Orgâni-ca
Funções Orgâ-nicas
Hidrocarbonetos
Substâncias SintéticasQuímica na Agricultura, Ali-mentos e nos compostos Orgânicos Natu-rais
Isomeria
•Perceber a evolução da química orgânica por meio de dois procedimentos que mais impulsionaram seu desenvolvimento: a síntese e as análises;• Demonstrar conhecimentos químicos no preparo de medicamentos e a sín-tese de novos produtos e medicamentos;•Compreender que o átomo de carbono tem características que o destacam dos demais;•Classificar o átomo de carbono em uma cadeia carbônica.•Demonstrar as funções hidrogenadas, oxigenadas, halogenadas e nitroge-nadas, através de suas características, nomenclaturas e tipos.•Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos;•Perceber a im-portância de diversos hidrocarbonetos no cotidiano, por meio da observação de seu uso e aplicações.• Definir e identificar um polímero;• Reconhecer que a utilização dos polímeros estão relacionadas com as pro-priedades deles, e sua importância no dia a dia.• Abordar as substâncias sintéticas, as drogas lícitas e as ilícitas comentan-do seus malefícios e conseqüências;• Enfatizar que o uso de drogas leva o indivíduo à violência física e sexual, e a decadência humana.(drogas, violência e sexualidade/desafios contempo-râneos)• Conceituar e diferenciar as variedades de agrotóxicos utilizados na agricul-tura;• Demonstrar os riscos causados à saúde e o impacto ambiental;• Conceituar e diferenciar os compostos orgânicos presentes nos alimentos;• Categorizar as substâncias químicas (aditivos) utilizadas na conservação dos alimentos.• Demonstrar a importância biológica, bioquímica, industrial e obtenção na natureza dos compostos orgânicos;• Explicar a importância da presença de água, dos glicídios, dos lipídios, das proteínas, das vitaminas e dos sais minerais na alimentação.• Demonstrar o fenômeno verificado quando duas ou mais substâncias dife-rentes apresentam a mesma fórmula molecular. (isomeria espacial)
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o
desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e
sensibilizá-lo para um comprometimento com a vida no planeta, abordar se nas aulas
de química assuntos relevantes ao cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos
propostos na disciplina.
Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório,
etc., visando possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de
informações entre os alunos.
Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento
científico crítico, enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às
problemáticas atuais, para em um próximo momento realizar debates em sala sobre
temas cotidianos de grande importância.
O ensino de Química na Educação Básica faz-se necessário considerar algumas
questões mais amplas que afetam diretamente os saberes relacionados a esse campo
do conhecimento.
Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os demais saberes,
não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse
processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das
necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres,
portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência
já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias
e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e
previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula
(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a
cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros
conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.
Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no
desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda
na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica
compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos
conceitos de Química.
Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico
aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as
substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido
pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos
constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira
(2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a
ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a
aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação.
Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química
enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água,
reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Nestas
diretrizes propõe-se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos
curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e
categorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá
desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em estudo,
possibilitando o uso de representações e da linguagem química no entendimento das
questões que devem ser compreendidas na sociedade.
O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa) sobre,
por exemplo, drogas e lixo. Sabe, também, que é importante preservar a água limpa.
No entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se
aproprie dos conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos
para que desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta.
É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da
Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes.
O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para
que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para resolverem
problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o
conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua utilidade em todos os
campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação
de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Trabalhar os conteúdos de Meio Ambiente de forma que o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A educação
ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo
estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal.
Trabalhar os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais,
salientando que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Dentre a história do Paraná a química está presente em vários aspectos
econômicos, sociais e culturais envolvendo a descoberta do ouro, produção do café,
criação de gado e exploração da madeira.
A música será efeito colateral da democratização do ensino, na opinião de
especialistas. O lugar que busca e desenvolve talentos é o conservatório. O objetivo da
música na Escola é dar acesso a todas as crianças ao conhecimento.
3.1 RECURSOS DIDÁTICOS• Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel internet;
• Calculadora;
• TV Pendrive;
• Livros paradidáticos, jornais e revistas;
• Livro didático.
3.2 DESAFIOS CONTEPORÂNEOS Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação
Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de Drogas,
Cultura Indígena e História do Paraná serão contemplados, no decorrer do ano letivo,
por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade
dentro do conteúdo programático, procurando-se sempre a formação integral do aluno
enquanto cidadão. Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de atividades de
Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações
recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,
portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação
formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder,
passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o
conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de
conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade
em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em
busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.
No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente
classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às provas
escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que verifica o grau
de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos alunos, restaria
acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação
pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para
(re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re) construção acontecerá por meio
das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos
químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica,
pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de
seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com
cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos
debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas
e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do
ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino
da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades
absolutas.
Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e
prática, antes, considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e
análise dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um
professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.
No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006), é
necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a
intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio
de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e
calculadora.
Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem
claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de
conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que
vivem.
4.1 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
A Matéria e Sua Natureza será abordada por meio de modelos ou
representações, relacionando a estrutura microscópica com a estrutura macroscópica.
E os fenômenos químicos explorados por representações, fórmulas químicas e
modelos.
A Biogeoquímica será abordada relacionando a atmosfera e a interação com o
meio ambiente, trazendo a consciência da educação ambiental para à compreensão do
aluno com o meio em que ele vive, seja, histórico, cultural,social e ambiental.
Relacionar as transformações químicas com o seu uso no dia a dia, tanto com as
funções químicas, soluções e reações químicas.
Tanto na Matéria e Sua natureza como na Biogeoquímica serão relacionadas as
energias envolvidas em transformações químicas, as propriedades e equilíbrio, com o
meio em que vive.
A Química Sintética será abordada de maneira que o aluno compreenda a
transformação de novos materiais e compostos artificiais, bem como medicamentos,
utensílios gerais e até mesmo as drogas, a qual será enfatizado o seu malefício, tanto
para quem usa, como para a sociedade, através de:
• aula expositiva;
• leitura;
• atividade prática;
• atividades de fixação;
• revisão de conteúdos;
• leitura e interpretação de textos;
• pesquisas bibliográficas;
• seminários;
• vídeos com roteiros para relatórios.
Recursos
• Lousa;
• Livro didático;
• TV multimídia;
• Textos;
• Laboratório de informática;
• Laboratório de química.
4.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSApós cada avaliação, o aluno terá direito à recuperação de conteúdos/estudos.
Nela, será revisto para o aluno com aproveitamento insuficiente, a área de estudos e os
conteúdos da disciplina. Para a recuperação é feita uma síntese e a determinação de
seu registro por parte dos alunos. Após cada avaliação será feita a apresentação de
suas correções e o somatório das notas. A recuperação será dada no final de cada
bimestre com uma avaliação individual de peso dez, após ser feita uma revisão do
assunto trabalhado no bimestre. Prevalecerá a maior nota obtida pelo aluno.
REFERÊNCIAS
• CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
• CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.
• ALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:
professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
*RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill,1986.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas. 3 ed. Campinas:
Autores Associados, 1997.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Química. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, (2008).
CARVALHO, Geraldo Camargo de Química Moderna - Vol. Único – São Paulo:
Scipione, 1997.MEC – Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio. Ciências
PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. Curitiba
ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED.
2006.
SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA,
1992.
FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.
Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília
CEE. Deliberação no 04/06. Curitiba
PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão
preliminar, SEED: 2006.
PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED.
2007.
PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SOCIOLOGIAFUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A sociologia tem assumido um papel importante em uma época em que as
informações são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume. É
impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem
no mundo, sem conhecimentos sociológicos.
A ciência sociológica gestou das transformações que incitaram a ordem social
industrial do ocidente para longe dos modos de vida, características das sociedades
antecedentes. As constantes mudanças no mundo é a preocupação central da análise
da sociologia. O estudo sociológico responsabiliza-se de mapear as transformações
que ocorreram no passado e delinear as linhas mais significativas de desenvolvimento
que estão ocorrendo atualmente.
O ensino de Sociologia está relacionado com o desenvolvimento de uma
compreensão dinâmica e complexa sobre a realidade social. Sua especificidade no
ensino médio refere-se à formação de uma conscientização dos diferentes ambientes
culturais, possibilitando novas perspectivas para os fundamentos do nosso próprio
comportamento, capaz de despertar junto aos educandos e educandas uma postura
questionadora e crítica sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus
múltiplos contextos de vida e interação.
Neste sentido, trata-se objetivamente debater os principais problemas que
interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para reflexão do
mundo e da materialidade que os cercam. Procura explicar as diferentes esferas
societais, à organização social, discutindo seu papel político, ideológico, cultural,
religioso e econômico. No entanto, é preciso estabelecer um exercício fundamental que
abrange as ciências sociais, do estranhamento e consequentemente o da
desnaturalização dos fenômenos, rompendo com o pensamento de senso comum,
propiciando uma visão relativizadora sobre a alteridade.
Em síntese, a finalidade desta disciplina tem como pressuposto teórico contribuir
para compreensão da heterogeneidade civilizacional, oferecendo aos educandos e
educandas alternativas frente aos processos de dominação e exclusão vigentes nas
sociedades contemporâneas, possibilitando assim uma transformação do próprio
sujeito.
A importância do estudo da Sociologia no Ensino Médio se apresenta na
perspectiva de que todo conhecimento é histórico e guarda um potencial de mudança
da realidade, o educando e educanda serão agentes mais conscientes do seu papel
social, como se expressa Sarandy (2001):
“Quando o aluno compreende que os cheiros, os gestos, as gírias, as tensões e conflitos, as lágrimas e alegrias, enfim, o drama concreto dos seus pares, é em grande medida resultante de uma configuração específica de seu mundo, então a Sociologia cumpriu sua finalidade pedagógica”.
É a partir deste ponto considera-se relevante, no exercício do pensar
sociológico, manter no horizonte de análise tanto o contexto histórico do seu
aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, quanto teorias sociológicas
mais recentes. Os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx precisam
ser desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal no qual se alicerça a
Sociologia. Isso requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.
Todos os clássicos lidam com questões da mudança social, seja com a preocupação de manutenção da ordem, seja admitindo ser o conflito inerente a ela, conforme a metodologia proposta. A partir das origens, identificam-se campos de estudo da Sociologia desde a preocupação presente nos autores clássicos com a religião e a sociedade industrial moderna e, nela, com o trabalho, conceitos que foram ganhando conformações epistemológicas e especificando as múltiplas faces do objeto de estudo sociológico. (DCE SOCIOLOGIA, 2008).
1.1 Finalidades da Sociologia no Ensino Médio
Antes de se estabelecer os objetivos para a disciplina, deveremos dimensionar a
importância da sociologia enquanto disciplina do nível médio de ensino, o que significa
perguntar sobre seu sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não
encontramos nas disciplinas de história, geografia ou filosofia; enfim, perguntar qual
sua especificidade em relação às demais disciplinas de humanidades. Essa pergunta
não é de fácil resposta e todo pesquisador da área de ciências humanas sabe que as
fronteiras entre as suas diversas áreas são bastante tênues. E acrescenta-se a isso o
fato de que transformar os saberes científicos em saberes escolares implica em um
grau de diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas. A história e
a geografia, provavelmente devido à longa tradição no meio escolar, estão bem
estabelecidas, possuem um discurso construído sobre a realidade já aceito e
amplamente disponível para todos os professores. A sociologia conta com este
agravante, qual seja construir um saber organizado de modo a ser viável sua
introdução no nível médio de ensino. É importante ressaltar que as ciências possuem
fronteiras dadas, antes de tudo, por divisões políticas internas e, em se tratando de
ensino médio, é preciso criar essas diferenças e afirmar uma identidade para a
sociologia se desejamos sua (re)introdução neste segmento de ensino2.
“É o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades” (DCE SOCIOLOGIA, 2008).
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as
relações entre os indivíduos e a coletividade. Ao se constituir como ciência, com o
desenvolvimento e a consolidação do capitalismo, a Sociologia tem por base a
sociedade capitalista, contudo, não existe uma única forma de interpretar a realidade e
esse diferencial deve fazer parte do trabalho do professor.
Na definição do objeto da disciplina de Sociologia para o Ensino Médio é preciso
levar em consideração que ela trabalha com as 3 áreas das Ciências Sociais:
• Antropologia (estudo do homem nos mais diversos arranjos e sistemas
culturais);
• Ciência Política (estudo dos sistemas políticos, das organizações e dos
processos políticos que envolve o Estado e seus desdobramentos nas relações
de poder);
• Sociologia (estudo das unidades que formam a sociedade - o comportamento
humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em
associações, grupos e instituições nas mais variadas relações sociais);
− OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
2 SARANDY, F. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out. 2001. http://www.espacoacademico. combr/005/05sofia.htm acessado em 06 fevereiro 2012.
Num esforço de esquematização podemos afirmar que a sociologia no ensino
médio abrange três pontos fundamentais – o primeiro corresponde à construção da
cidadania por meio da formação dos cidadãos; o segundo representa a preparação
básica para o trabalho por meio do entendimento das novas formas de organização do
trabalho e da produção em tempos de globalização; e o último ponto, a promoção de
uma compreensão sociológica da realidade na qual estamos inseridos especialmente
pelo desenvolvimento de seu modo específico de pensar – constituem a preocupação
fundamental que deve nortear o ensino da sociologia e justificar a sua inclusão na
grade curricular do Ensino Médio.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação e coerentes com o Projeto
Político Pedagógico do Colégio Estadual Santa Clara os objetivos da disciplina são:
• Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.
• Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída.
• Explicar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
desconstruindo pré-noções e pré-conceitos.
• Desenvolvimento da “imaginação sociológica”.
• Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata,
mas que também percebe o que se estabelece além dela.
• Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na
compreensão do cotidiano ou na constituição da ciência.
− CONTEÚDOS
Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os
Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma
articulada. Estas Diretrizes sugerem que se organizem os conteúdos da maneira como
eles estão apresentados na tabela de conteúdos básicos, ressaltando que esses se
desdobram em conteúdos específicos, próprios da contextualização dos fenômenos
estudados.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de
ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por
posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais
concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação
transformadora do real.
O professor de Ensino Médio depara-se com pelo menos três ordens de problemas,
que se mesclam no atual estágio da Sociologia, no Brasil3:
- Problemas teórico-clássicos: partir do conhecimento produzido pela Sociologia dos
clássicos, fonte de onde emana parte considerável da produção e, inclusive, dos limites
de algumas explicações sobre aspectos da realidade social contemporânea;
- Problemas metodológicos: compreender as diferenças e similitudes entre os méto-
dos compreensivo (Weber), funcionalista (Durkheim) e dialético (Marx), dimensionando
dificuldades na produção de uma teoria sociológica única e alargando a capacidade de
análise para abordagens mais recentes de autores estrangeiros ou brasileiros;
- Problemas pedagógicos: precisar os problemas sociológicos e sociais na
perspectiva epistemológica e empírica, respectivamente, adequando o uso de teorias e
vertentes explicativas à necessidade de trabalhar exemplos sempre contextualizados
da realidade de hoje, sobretudo a brasileira.
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
3 PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, p. 72, 2008.
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas.
O processo de Socialização e as Instituições Sociais
Trabalho, Produção e Classes Sociais
1 - Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
2 - Teorias sociológicas (clássicas): Auguste Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.
3 - Pensamento social brasileiro.
4 - Processo de socialização. Instituições familiares. Instituições escolares. Instituições religiosas, Instituições de reinserção.
5 - O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades. Desigualdades sociais: estamentos, castas
Discussão do processo de modernidade – renascimento, reforma protestante, iluminismo, revoluções burguesas.
Teoria de Comte – explicação dos problemas sociais – teoria dos 3 estágios, características do pensamento científico, a ciência da sociedade – características e problemáticas, o papel das instituições. Teoria de Durkheim - relação indivíduo x sociedade, definição do objeto e método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série. Teoria de Max Weber – relação indivíduo x sociedade, definição de método e objeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série. Teoria de Karl Marx – compreensão do papel da história para Marx, explicação do processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta para solução dos problemas sociais que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série.
Cabe a escolha de alguns autores (considerados importantes pelo o professor) e o trabalho com os conceitos e teorias explicativas desenvolvidas por estes autores buscando apontar
e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil; Relações de trabalho.
com quem eles dialogam, qual a relevância desta obra no cenário nacional, como eles pensam a sociedade, que propostas apresentam para solução das problemáticas apontadas (quando isto estiver presente na obra). Alguns autores sugeridos : Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antônio Candido, Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins, Fernando Henrique Cardoso, dentre outros.
A socialização – socialização primária, secundária, contato, relação, interação, grupos sociais. Conceito de instituições sociais. Instituições familiares – perspectivas teóricas sobre a família, diversidade familiar, novos arranjos familiares, papéis de gênero e família, violência e abuso na vida familiar. Instituições escolares: perspectiva teórica sobre a escola em Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, dentre outros; teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social, educação e industrialização (relação), educação e novas tecnologias, privatização da educação. Instituições religiosas: definição de religião; diversidade religiosa; perspectivas teóricas sobre a religião em Durkheim, Max Weber, Marx, dentre outros; gênero e religião; novos movimentos religiosos; fundamentalismo religioso; milenarismo. Instituições de
reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, dentre outros.
Modos de produção, desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural, subemprego e informalidade, fordismo, taylorismo e toyotismo, reforma agrária, reforma sindical. Estatização e privatização, flexibilização, terceirização, agronegócios, voluntariado e cooperativismo, economia solidária, parcerias público-privadas, capital humano, empregabilidade e produtividade, relações de mercado.
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Poder, Política e Ideologia
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
1 - Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade; Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
2 - Direitos civis, políticos e sociais, Direitos humanos, conceitos de cidadania. movimentos sociais,
O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão presentes em todas as séries. Articula-se os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano.
Processo de modernidade, formação do capitalismo; conceito de estado, estado moderno, formas de organização do estado ( absolutismo, liberal, bem-estar social, socialismo), conceito de política, conceito de alienação, partidos políticos, conceito de estado
movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental e os movimentos ambientalistas, a questão das ONG's.
weberiano, violência legítima, violência urbana, violência contra “minorias”, violência simbólica, criminalidade, narcotráfico, crime organizado.
Construção moderna dos direitos, histórico dos direitos humanos - alcances e limites, cidadania, políticas afirmativas, políticas de inclusão, definição de minorias. definição de movimentos sociais, movimentos sociais urbanos, movimentos sociais rurais, movimentos conservadores, neoliberalismo, redefinição das funções do estado, problemas ambientais.
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Cultura e Indústria Cultural
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
1 - Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades, diversidade cultural, cultura afro-brasileira.
2 - Identidade, relações de gênero, cultura afro-
O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão presentes em todas as séries. Articula-se os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano.
Os conceitos de cultura nas escolas antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo, pós-moderna\crítica), antropologia brasileira. diversidade, diferença cultural; relativismo, etnocentrismo, alteridade,
brasileira, Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil.
roteiro para pesquisa de campo.
Identidades como projeto e/ou processo; identidades e sociabilidades; identidades e globalização; identidades e movimentos sociais; construção social do gênero; construção social da cor; minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades; dominação, hegemonia e contramovimentos. Escola de Frankfurt, cultura de massa, cultura erudita, cultura popular, sociedade de consumo.
O conteúdo - surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão
presentes em todas as séries como um modo de contextualizar (introduzir) os
conteúdos a partir das principais teorias (olhares) sociológicas. Aqui também é o
momento do professor apresentar, ainda que rapidamente, a própria especificidade do
pensamento social (no Brasil e no mundo), sua gênese, fundamentos e relevância para
compreensão das dinâmicas sociais (conteúdos) apresentadas no Bloco.
Os conteúdos estruturantes e o seu foco:
• O processo de socialização e as instituições sociais
Foco primordial: A constituição social dos indivíduos.
• Trabalho, produção e classes sociais
Foco primordial: Relações de produção e consumo no sistema capitalista.
• Poder, política e ideologia
Foco primordial: Estado, governo e relações de poder na modernidade.
• Direitos, cidadania e movimentos sociais
Foco primordial: Modos de participação e transformação das sociedades
contemporâneas.
• Cultura e Indústria Cultural
Foco primordial: Aprender a olhar a si mesmo e aos outros a partir do contato com a
diversidade de modos pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades; e o
processo de mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.
− METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para o professor ensinar Sociologia é um desafio. Isso se deve ao fato às
transformações constantes da sociedade e consequentemente do meio, por isso o
professor tende a usar todos os métodos possíveis, além de intensas pesquisas o que
possibilita aulas expositivas abrindo espaços para o diálogo entre professor e alunos,
discussões em grupo e atividades de sala de aula, onde o professor faz uso do vídeo,
retroprojetor, jornais, revistas, além do giz e do quadro negro. Outro método é aulas
práticas como saídas a campo, o que torna a aula mais agradável e interessante o que
resultará numa melhor aprendizagem.
Os conteúdos básicos e específicos que devem ser trabalhados:- Cultura afro-brasileira (Lei n°10.639\03);
- Cultura Indígena (Lei n°11.645\08);
- Meio Ambiente (Lei n°9.795\99);
- Direito da Criança e do Adolescente (Lei n°11.525\07);
- Educação Tributário Fiscal (decreto n° 1143\99 – portaria n° 413\02);
As orientações dos Programas Socioeducacionais4:- Enfrentamento da Violência na Escola;
- Prevenção ao uso de Drogas;
- Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual;
Na Sociologia, devemos atentar especialmente para as problematizações,
contextualizações e compreensões que podem ser realizadas a partir de diferentes
recursos:
• Exercício de leitura e produção de textos, reportagens de revistas, jornais entre
outros;
4
• Pesquisa envolvendo internet e biblioteca;
• Pesquisa de Campo (a pesquisa deve ser iniciada a partir da discussão com o
grupo de alunos devidamente orientados sobre o tema a ser pesquisado e o eu
enfoque. Em seguida, deverá partir do referencial teórico, fontes bibliográficas,
realização de um roteiro para conduzir a observação ou entrevistas. Coleta de
dados, organização dos dados e sistematização para análise. Pesquisa quantita-
tiva ou qualitativa.
• Recursos áudio-visuais, (DVDs, vídeos, CDs, documentários e filmes) devem
passar previamente pela explicação do professor, descrevendo o que se quer
trabalhar, observar, analisar.
• Utilização de letras de músicas;
• Trabalhos em grupos;
• Debates; seminários;
AVALIAÇÃOA proposta de avaliação deve ser embasada na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN 9394\96 e Deliberação 07\99 do CEE) determina que a
avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e
processual.
Considerando ainda que cada escola possui o seu Projeto Político Pedagógico e
este deve explicitar a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores,
a avaliação deve se um instrumento que possibilite a intervenção pedagógica a todo o
momento e leve em consideração que os alunos têm diferentes ritmos de
aprendizagem, identificado as dificuldades e possibilitando a intervenção a todo
momento a todo o tempo.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a
apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos
sociais. O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e
atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/
aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a
participação do aluno.
É importante, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, não
apenas por meio de provas escritas, mas também usar técnicas e instrumentos que
possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
29. Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e mu-
seus, quando possível;
• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáti-
cos, literários, jornalísticos;
• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesqui-
sa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análi-
se crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Entendemos que os critérios e formas de avaliar dependem muito da condição
das aulas e dos conteúdos trabalhados, onde o professor possibilitará avaliações
diferenciadas para os alunos, como, por exemplo, avaliação diagnóstica, somatória e
contínua. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino, levando-se em conta os principais critérios de avaliação em
Sociologia: a formação de conceitos básicos e o entendimento das relações
envolventes da ciências sociais.
A recuperação de estudos, leva em consideração as praticas de ensino e
aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os
textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos
que demonstrem capacidade de articulação entre a teoria e prática, enfim, várias
podem ser as formas desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las a clareza
dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e
reflexão dos conteúdos pelo educando/a.
Observar a coerência e atinência na argumentação são critérios importantes.
A(s) avaliação(s) de recuperação é permanente numa relação dialógica. Também será
levada em consideração a criatividade, consistência e a originalidade nas atividades
propostas.
REFERÊNCIAS
ARON, R. As etapas do Pensamento Sociológico. 6° ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FREITAG, B. A teoria critica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 2004.
GIDDENS, A. Sociologia. 4° ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GIROUX, H. Os Professores como intelectuais. Rumo a pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.
GUARESCHI, P. A. Sociologia Crítica. 33°ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1994.
PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, 2008.
REX, J. Problemas fundamentais da teoria sociológica: possibilidades de aplicação de uma metodologia científica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.
SANTOS, M. B. dos. A sociologia no contexto das Reformas do Ensino Médio. In: CARVALHO, L. de. (Org.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004.
SARANDY, F. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out. 2001. http://www.espacoacademico. combr/005/05sofia.htm acessado em 14 maio 2008.
SILVA, T.T. O que produz e o que reproduz em educação. Porto Alegre: Artmed, 1992.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO FÍSICA. ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A proposta pedagógica curricular é um instrumento eficaz para a racionalização do processo ensino-aprendizagem, é também um pré requisito à prática da Educação Física no ensino fundamental e médio, atendendo a exigência da disciplina e da didática educacional.
A Educação Física é muito importante na medida em que possibilita aos educandos uma reflexão sobre o corpo em movimento e cultura corporal. Assim, viabilizando e efetivando a emancipação do ser humano.
Portanto, a Educação Física deve ser trabalhada sobre o viés de interlocução com disciplinas diversificadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sobre uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política por sua constituição interdisciplinar.
6ª ano
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTE
ColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras popularesJogos cooperativos Brincadeiras e Cantigas de rodas
DANÇADanças criativasDanças de ruaDanças folclóricas
GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geralGinástica circenseLutas de aproximação
LUTAS Capoeira
7ª ano
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTE
ColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras popularesJogos cooperativos Brincadeiras e Cantigas de rodas
DANÇADanças criativasDanças de ruaDanças folclóricasDanças circulares
GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geralGinástica circense
LUTASLutas de aproximaçãoCapoeira
8ª ano
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTE
ColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras popularesJogos cooperativos Jogos dramáticos
DANÇADanças criativasDanças circulares
GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geralGinástica circense
LUTASLutas com instrumento mediadorCapoeira
9ª série
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTERadicais ColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRASJogos de tabuleiro Jogos dramáticosJogos cooperativos Danças circulares
DANÇA Danças criativas
GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geral
LUTASLutas com instrumento mediadorCapoeira
ENSINO MÉDIO1ª Série
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTE
ColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRASJogos de tabuleiro
DANÇADanças folclóricas
GINÁSTICA Ginástica Artística
LUTASLutas com aproximação
2ª Série
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTEColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRASJogos dramáticos
DANÇA Danças de rua
GINÁSTICA Ginástica de academia
LUTAS Lutas que mantêm a distância
3ª Série
Conteúdos estruturantes Básicos
ESPORTEColetivoIndividual
JOGOS E BRINCADEIRASJogos cooperativos
DANÇA Danças de salão
GINÁSTICA Ginástica geral
LUTAS Lutas com instrumento mediadorCapoeira
METODOLOGIA
A Educação Física Escolar dispõe de uma diversidade de formas de abordagens para a aprendizagem, entre elas as situações de jogos coletivos, os exercícios de preparação corporal, de aperfeiçoamento, de improvisação, a imitação de modelos, a apreciação de discursos, circuitos, atividades recreativas, enfim, todos devem ser utilizadas como recursos para a aprendizagem.
O conhecimento da cultura corporal de movimento deve construir-se num instrumento de compreensão, da realidade social e humana do aluno e nesse sentido é fundamental que se garanta ao aluno o acesso às informações diversificadas e recursos para obtê-la, sendo que a função social da Educação Física é contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as praticas corporias. Entre eles, incluem-se os próprios processos de ensino e aprendizagem.
Por meio da percepção de diversidade de estilos, dos diferentes tempos de assimilação do conhecimento e também diferentes níveis motivacionais, o aluno poderá construir uma atitude inclusiva e não seletiva.
A História e Cultura Afro-brasileira (Lei nº 10.639/03) e Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), são abordadas dentro dos conteúdos básicos e específicos: Capoeira, Dança Indígena, Dança Afro, Movimento HIP HOP e Jogos e brincadeiras Indígenas.
O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.”
Os Temas sócioeducacionais (Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual e Gênero e Diversidade ) serão abordados conforme a demanda da turma.
O aluno deverá ter oportunidade de trabalhar em grupo, como forma de integração e interação, desenvolvendo o espírito de liderança e auto estima, melhorando o relacionamento afetivo, aluno-aluno, aluno-professor. Podemos nessa relação estabelecer o exercício do diálogo com o objetivo de aprendizagem que ao adquirir dimensões aprofundadas e ampliadas quanto a sua dimensão social, gerando um maior número de questionamentos, necessidades de pesquisas e de vivências, pois se trabalha com o conhecimento vivo, o que mais se aproxima da realidade do aluno.
RECURSOS:DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Bolas, colchonetes, cordas, bambolês, cones, raquetes, mesa de tênis, filmes, sites e livros.
TECNOLÓGICOSSom, TV multimídia e laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação nas aulas de Educação Física é vista como um processo contínuo, permanente e cumulativo, com o trabalho organizado, visando as diversas praticas corporais, o constante crescimento individual do aluno, evidências na formas de ginástica, do esporte, dos jogos, das danças e das lutas, possibilitando ao aluno, refletir e se posicionar criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.
A avaliação deverá ser feita após um diagnóstico, verificando o aprendizado anterior do educando, servindo assim de base para o desenvolvimento do trabalho pretendido, sendo diária, constante e somativa. Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos: seminários, debates, trabalhos teóricos e práticos, discussões e provas.
Critérios de avaliação em Educação Física: Espera-se que o aluno aprenda respeitar regras; Desenvolva capacidades
coordenativas; Aplique os conhecimentos no seu dia a dia; Participe das atividades propostas; Desenvolva Atitudes de cooperação; Respeite a diversidade cultural de gênero e sexualidade; Respeite e desenvolva atividades coletivamente; Desenvolva a criticidade; Valorize a cultura local.
A recuperação de estudos se realizará conforme descreve o Projeto Político Pedagógico do Colégio: a recuperação de estudos que se dá de forma paralela, no primeiro momento são realizadas avaliações dos conteúdos ensinados e após a verificação, correção e análise realizada, é feita a retomada dos conteúdos não aprendidos procurando utilizar-se de metodologia diferenciada, em seguida é aplicada outro instrumento avaliativo para nesse momento atribuir uma nota. Segundo a Lei de Diretrizes e Base LDB (1996): “Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”.
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FOURQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e pratica da educação física. São Paulo: Scipione, 1992.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/autores associados, 1991.
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do estado do Paraná: Educação Física, Curitiba, 2008.
PROPOSTA PRDAGÕGICA CURRICULARPPC DA DISCIPLINA DE ENSINO DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso, destinado para as escolas estaduais públicas do Paraná,
conforme o “Art.33- o Ensino Religioso é de matrícula facultativa, e parte integrante
da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais da escola
pública de educação básica assegurando o respeito a diversidade cultural religiosa
do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição
dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e
admissão dos professores.
§ “2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes
denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.”.
Neste sentido é importante salientar que apenas no ano de 1997, foi elaborado os
PCN’s do ensino Religioso. E em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná
CEE aprovou a deliberação 03/02 que regulamentou o Ensino Religioso nas
escolas públicas do Paraná. E a SEED elaborou a instrução conjunta 001/02 do
DEEF/SEED, que estabeleceu as novas normas para o Ensino Religioso.
O ensino religioso é diferente de aula de religião ou de doutrinação. Tem como
objetivo a análise das manifestações do Sagrado, possibilitando ao estudante o
conhecimento e a compreensão da religião como fator cultural e social, promovendo
o respeito às diferenças no convívio entre pessoas.
Desta forma, o Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnica e
religiosa, e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão,
conforme artigo V, inciso VI, da constituição brasileira, que por sua vez adere ao
laicismo, que assegura a liberdade de expressão cultural e religiosa. Sendo assim
contribui também para que no dia a dia da escola, o respeito à diversidade seja
construído e consolidado.
Em relação ao professor é necessário que o mesmo compreenda que no
ambiente da escola, as religiões interessam como objetivo de conhecimento. O que
sugere que as religiões podem ser tratadas como conteúdo, uma vez que o sagrado
compõe o universo humano, bem como as organizações das diferentes sociedades.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
* Paisagem Religiosa
* Universo Simbólico Religioso
* Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS 6ª SÉRIE/ 7º ANO
* Temporalidade Sagrada
* Festas Religiosas
* Ritos
* Vida e Morte
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A religião faz parte do patrimônio da humanidade e se relacionam com diversos
aspetos da sociedade, como política, economia e cultura. Neste sentido os
conteúdos visam superar o preconceito e desprender-se de seu caráter doutrinário.
A disciplina de Ensino Religioso tem como intenção oferecer subsídios para que
os alunos entendam como os grupos sociais se organizam e se relacionam com o
sagrado e como superar as desigualdades étnico-religiosas, garantindo o direito de
liberdade de crença e de culto através da autonomia de escolha de cada indivíduo.
A metodologia deve ser voltada para um ensino que proporciona o debate, as
divergências, a dúvida, a diferença de idéias e a reflexão pela exposição de
conteúdos formalizados.
Para atingir os objetivos da disciplina que se ancora na superação das práticas
tradicionais, propõe-se uma aula a partir da experiência do aluno e de seu
conhecimento prévio para então trabalhar com o conteúdo formal. Em seguida deve
trabalhar com a problematização desse conteúdo, ou tema da aula, sempre
contextualizando e propiciando ao estudante a ampliação de sua visão de mundo. É
importante propor ao debate, a leitura, a produção de textos, trabalhos em grupos e
individuais, a pesquisa, o uso de recursos audiovisuais e tecnológicos, a fim de
contribuir com o processo de ensino-aprendizagem. As aulas serão conduzidas de
maneira a proporcionar a análise das diferentes formas das manifestações do
sagrado em diversos contextos históricos e culturais dos ritos e cultos religiosos.
AVALIAÇÃO
As formas de avaliação serão definidas em consonância com a metodologia,
privilegiando a observação da construção cognitiva do aluno e sua produção escrita,
oral e também das atitudes de respeito pelas diferenças culturais e religiosas.
A avaliação em qualquer disciplina, assim como na disciplina de Ensino
Religioso é instrumento de investigação e reflexão sobre a prática pedagógica, que
possibilita rever a metodologia e as estratégias a fim de enriquecê-las. O fenômeno
religioso é um dado de cultura e de identidade presente em cada grupo social.
REFERÊNCIAS
BIACA, Valmir; SOUZA, Élson Oliveira; SCHOLGL, Emerli; JUNQUEIRA, Sérgio
Rogério Azevedo [e] SANT’ANA, SIMONATO, René. O sagrado no ensino
religioso. Curitiba: SEED- PR, 2008.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. Contém as emendas constitucionais
posteriores. Brasília, DF: Senado, 1988.
BURIM, Luiz Antonio, Temas de Ensino Religioso, 2004. FIGUEIREDO, A.P. Ensino Religioso- Perspectivas Pedagógicas. 2ed. Petrópolis:
Vozes, 1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA - EFMINTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVAO ser humano, em seu processo evolutivo, foi desenvolvendo a cultura e, como
tal, dominando a fala, a escrita, a criação e domínio de técnicas diversas (desde a
habitação à agricultura) e organização social. Em todo esse processo, o ser humano foi
percebendo-se como agente transformador, como sujeito da História.
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está
inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o
compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer
proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação
que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua
natureza, um forte caráter político.
Para as teorias críticas, nas quais as diretrizes se fundamentam, o conceito de
contextualização propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores –
que, ao se apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são
históricas, contraditórias e abertas. É na abordagem dos conteúdos e na escolha dos
métodos de ensino advindo das disciplinas curriculares que as inconsistências e as
contradições presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa compreensão
se dá num processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos
em relação a um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno.
Assim, podem fazer escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.
O ensino de História na Educação Básica busca-se despertar reflexões a
respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o
ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico.
Este ensino pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende
a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as
contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a
história ensinada na cultura escolar.
Para os anos finais do Ensino Fundamental a escolha dos recortes temáticos
que organizam os conteúdos básicos se deve à opção política e teórico metodológica
de romper com a narrativa histórica tradicional, linear, eurocêntrica, homogeneizadora e
totalizante da divisão quadripartite (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea).
A considerar que a formação da consciência histórica dos estudantes,
expressada em suas múltiplas narrativas, é a finalidade do ensino e da aprendizagem
em História, deve-se compreender que os temas históricos são a expressão narrativa
das experiências do tempo. Ou seja, no que se referem à formação histórica, as
narrativas, com suas múltiplas temporalidades, materializam as experiências históricas
dos sujeitos por meio dos temas históricos. A articulação desses recortes temáticos aos
conteúdos estruturantes explicita-se na sugestão de conteúdos básicos apresentada.
Para o Ensino Médio (em bloco), reforça-se a idéia de que os conteúdos
básicos são os temas históricos. Essa identificação se justifica pela opção teórico-
metodológica, pela história temática. Os temas históricos estão necessariamente
articulados aos conteúdos estruturantes. A especificidade, nesse nível de ensino, está
na formação de uma maior complexidade conceitual na explicação e interpretação
históricas dos conteúdos específicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS ESPECÍFICOSConsideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:
• Relações de trabalho;
• Relações de poder;
• Relações culturais;
Estes Conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e relações
humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. As relações culturais,
de trabalho e de poder são consideradas recortes deste processo histórico. Por meio
destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca de problemas
contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas, destacam-
se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-Brasileira, da
História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da história desse
país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de ensino.
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude,
conceitos, teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de
uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto
de estudo/ensino. Esses conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica
da ciência de referência (quando for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para
a escola para serem socializados, apropriados pelos alunos, por meio das
metodologias críticas de ensino-aprendizagem.Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção
que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe uma porção de
conhecimento que é produto da cultura e que deve ser disponibilizado como conteúdo,
ao estudante, para que seja apropriado, dominado e usado. Esse é o conhecimento
instituído. Além desse saber instituído, pronto, entretanto, deve existir, no processo de
ensino/aprendizagem, uma preocupação com o devir do conhecimento, ou seja,
existem fenômenos e relações que a inteligência humana ainda não explorou na
natureza. Portanto, de posse de alguns conhecimentos herdados culturalmente, o sujeito deve entender que isso não é
todo o conhecimento possível que a inteligência tem e é capaz de ter do mundo, e que existe uma consciência,
uma necessidade intrínseca e natural de continuar explorando o “não saber” (CHAUÍ, 1997), a natureza
(VASQUEZ, 1997).
HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e EspaçosCONTEÚDOS
ESTRUTU
RANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOSABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Relações
de
As relações de
propriedade.• A abordagem metodológica dos
conteúdos para o ensino fundamental
parte da história loca/Brasil para o mundo;
• Esta sugestão de conteúdos tem como
finalidade avaliar processualmente como os
mundos do campo e da cidade e suas relações
NTESTUCONTEÚDOS
ESTRUTURA
NTES TES
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Relações
de
trabalho
Relações
de poder
Relações
culturais
A experiência
humana no
tempo.
Os sujeitos e
suas relações
com o outro no
tempo.
As culturas
locais e a
cultura comum.
• A abordagem metodológica dos
conteúdos para o ensino fundamental
parte da história local/Brasil para o
mundo;
• deverão ser considerados os
contextos relativos às histórias local,
da América Latina, da
África e da Ásia;
• os conteúdos básicos pretendem
desenvolver a análise das
temporalidades (mudanças,
permanências, simultaneidades e
recorrências) e das periodizações;
• os conteúdos específicos devem
estar articulados aos conteúdos
básicos e estruturantes;
• o confronto de interpretações
historiográficas e documentos
históricos permitem aos estudantes
formularem idéias históricas próprias
e expressá-las por meio de narrativas
históricas.
• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade
estudar e avaliar de modo processual as estruturas
que simultaneamente inibem e possibilitam as
manifestações culturais que os sujeitos promovem
numa relação com o outro instituído por um
processo histórico.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: a experiência humana, os sujeitos e
suas relações com o outro no tempo; a cultura local
e a cultura comum.
• Verificar a compreensão do aluno acerca da
utilização do documento em sala de aula,
propiciando reflexões sobre a relação passado/
presente.
• Cabe ao professor, no decorrer do processo,
elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes
de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de
narrativas e documentos históricos, inclusive os
produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas como: os mitos;
lendas; cultura popular, festa e religiosidade;
constituição do pensamento científico; formas de
representação humana; oralidade e a escrita e
formas de narrar à história etc.
trabalho
Relações
de poder
Relações
culturais
A constituição
histórica do
mundo do
campo e do
mundo da
cidade.
As relações
entre o campo e
a cidade.
Conflitos e
resistências e
produção
cultural campo/
cidade.
• deverão ser considerados os contextos
relativos às histórias local, da América
Latina, da África e da Ásia;
• os conteúdos básicos pretendem
desenvolver a análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos devem estar
articulados aos conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de interpretações
historiográficas e documentos históricos
permitem aos estudantes formularem
idéias históricas próprias e expressá-las
por meio de narrativas históricas.
de propriedade foram instituídos por um
processo histórico;
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: a constituição histórica do
mundo do campo e do mundo da cidade; as
relações entre o campo e a cidade; conflitos e
resistências; e produção cultural campo cidade.
• Cabe ao professor, no decorrer do processo,
elencar diferentes instrumentos avaliativos
capazes de sistematizar as idéias históricas
produzidas pelos estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de
narrativas e documentos históricos, inclusive os
produzidos pelos alunos; verificação e confronto
de documentos de diferentes naturezas
ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de ResistênciaCONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS
BÁSICOSABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Relações de
Trabalho
Relações de
Poder
Relações
culturais
História das
relações da
Humanidade
com o trabalho.
O trabalho e a
vida em
sociedade.
O trabalho e as
contradições da
modernidade.
Os
trabalhadores e
as conquistas
de direito.
• A abordagem metodológica
dos conteúdos para o
ensino fundamental parte da
história loca/Brasil para o
mundo;
• deverão ser considerados
os contextos relativos às
histórias local, da América
Latina, da
África e da Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos históricos
permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade
avaliar processualmente os mundos do trabalho
instituídos por um processo histórico.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: as relações dos mundos do trabalho
que estruturam as diversas sociedades no tempo
(sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal,
escravocrata, servil e assalariado). As contradições
de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos
direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em
sociedade e o significado do trabalho em diferentes
sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o
entretenimento na corte e nas feiras; fim da
escravidão, o nascimento da fábricas/cortiços; vilas
operárias. O trabalho na modernidade, as classes
trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a
crise da produção e do trabalho a partir de 1929;
ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do
lazer, da arte (...).
• Cabe ao professor, no decorrer do processo,
elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes
de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de
narrativas e documentos históricos, inclusive os
produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO– Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS
BÁSICOSABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Relações de
trabalho
Relações de
poder
Relações
culturais
A constituição das
instituições
sociais.
A formação do
Estado.
Sujeitos, Guerras
e revoluções.
• A abordagem Metodológica
dos conteúdos para o ensino
fundamental parte da história
loca/Brasil para o mundo;
• deverão ser considerados os
contextos relativos às histórias
local, da América Latina, da
África e da Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de interpretações
historiográficas e documentos
históricos permitem aos
estudantes formularem idéias
históricas próprias e expressá-
las por meio de narrativas
históricas.
• Esta sugestão de conteúdos tem como
finalidade estudar e avaliar de modo
processual as estruturas que
simultaneamente inibem e possibilitam as
ações políticas que os sujeitos promovem
em relação às lutas pela participação no
poder que foram instituídas por um
processo histórico.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: a formação do Estado; das
outras instituições sociais; guerras e
revoluções; dos movimentos sociais
políticos, culturais e religiosos; as revoltas
e revoluções sociais
(políticas, econômicas, culturais e
religiosas); guerras locais e guerras
mundiais (...).
• Cabe ao professor, no decorrer do
processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso:
de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos;
verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO – 1º
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Relações de
Trabalho.
Relações de
Poder.
Relações
Culturais.
Tema 1
Trabalho
Escravo, Servil,
Assalariado e o
Trabalho Livre.
• Estes conteúdos básicos
do Ensino Médio deverão ser
problematizados como temas
históricos por meio da
contextualização espaço
temporal;
• deverão ser considerados os
contextos ligados à história
local, do Brasil da América
Latina, África e Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e recorrências)
e das periodizações;
• os conteúdos específicos
• A seleção dos conteúdos específicos,
articulados a temática, conteúdos estruturantes
estabelecidos, e a abordagem metodológica
possibilitarão aos alunos a compreensão das
ações sociais, políticas e culturais promovidas
pelos sujeitos históricos.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: o conceito de trabalho; o trabalho
livre nas sociedades do consumo produtivo
(primeiras sociedades, indígenas, africanas,
nômades, seminômades); o trabalho escravo e
servil; a transição do trabalho servil e artesanal
para o assalariado; o sistema industrial,
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo; o sindicalismo
e legislação trabalhista; as experiências do
trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a
mulher no mundo do trabalho (...).
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de interpretações
historiográficas e documentos
históricos permitem aos
estudantes formularem idéias
históricas próprias e expressá-
las por meio de narrativas
histórica.
• Cabe ao professor, no decorrer do processo,
elencar diferentes instrumentos avaliativos
capazes de sistematizar as idéias históricas
produzidas pelos estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de
narrativas e documentos históricos, inclusive os
produzidos pelos alunos; verificação e confronto
de documentos de diferentes naturezas.
Relações de
Trabalho.
Relações de
Poder.
Relações
Culturais.
Tema 2
Urbanização e
industrialização
• Estes conteúdos básicos
do Ensino Médio deverão
ser problematizados como
temas históricos por meio
da contextualização espaço
temporais;
• deverão ser considerados
os contextos ligados à
história local, do Brasil da
América Latina, África e
Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos históricos
permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
• A seleção dos conteúdos específicos,
articulados aos básicos e estruturantes,
além da abordagem metodológica
possibilitarão aos alunos a compreensão
das ações sociais, políticas e culturais
promovidas pelos sujeitos históricos.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem as cidades na História
(neolítica,antiguidade greco-romana, da
Europa Medieval, pré-colombianas,
africanas e asiáticas); ocupação do território
brasileiro e formação de vilas e cidades;
urbanização e industrialização no Brasil;
urbanização e industrialização nas
sociedades ocidentais, africanas e orientais;
urbanização e industrialização no Paraná no
contexto da expansão do capitalismo;
modernização do espaço urbano (...)
• Cabe ao professor, no decorrer do
processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso:
de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos;
verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
Relações de
Trabalho.
• Estes conteúdos básicos
do Ensino Médio deverão
ser problematizados como
temas históricos por meio
• A seleção dos conteúdos específicos,
articulados aos básicos e estruturantes,
além da abordagem metodológica
possibilitarão aos alunos a compreensão
Relações de
Poder.
Relações
Culturais.
Tema 3
O Estado e as
relações de
poder
da contextualização espaço
temporais;
• deverão ser considerados
os contextos ligados à
história local, do Brasil da
América Latina, África e
Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos históricos
permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
das ações sociais, políticas e culturais
promovidas pelos sujeitos históricos.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: os Estados teocráticos; os
Estados na antigüidade clássica; o poder
descentralizado e a igreja católica na
sociedade medieval; a formação dos
Estados Nacionais; as metrópoles
européias, as relações de poder sobre as
colônias na expansão do capitalismo; o
Iluminismo e os processos de
independência da América Colonial; o
Paraná no contexto da sua emancipação; o
Estado e as doutrinas sociais (anarquismo,
socialismo, positivismo); o nacionalismo nos
Estados ocidentais; o populismo e as
ditaduras na América Latina; o Estado e as
relações de poder na segunda metade do
século XX; o Estado na América Latina no
contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia
e cultura; a independência das colônias
africanas e asiáticas.
• Cabe ao professor, no decorrer do
processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso:
de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos;
verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
Relações de
Trabalho.
Relações de
Poder.
Relações
Culturais.
Tema 4
Os sujeitos, as
revoltas e as
guerras
• Estes conteúdos básicos
do Ensino Médio deverão
ser problematizados como
temas históricos por meio
da contextualização espaço
temporais;
• deverão ser considerados
os contextos ligados à
história local, do Brasil da
América Latina, África e
Ásia;
• os conteúdos básicos
• A seleção dos conteúdos específicos,
articulados aos básicos e estruturantes,
além da abordagem metodológica
possibilitarão aos alunos a compreensão
das ações sociais, políticas e culturais
promovidas pelos sujeitos históricos.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: as relações de dominação e
resistência nas sociedades grega e romana
na
Antiguidade: (mulheres, crianças,
estrangeiros e escravos); as guerras e
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos históricos
permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e
Roma; relações de dominação e resistência
na sociedade medieval: (camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes); as
r elações de resistência na sociedade
ocidental moderna; as revoltas indígenas,
africanas na América portuguesa; os
quilombos e comunidades quilombolas no
território brasileiro; as revoltas sociais na
América portuguesa; as revoltas e
revoluções no Brasil no século XVII e XIX;
[...]
• Cabe ao professor, no decorrer do
processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso:
de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos;
verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
Relações de
Trabalho.
Relações de
Poder.
Relações
Culturais.
Tema 5
Movimentos
sociais, políticos
e culturais e as
guerras e
revoluções
• Estes conteúdos básicos
do Ensino Médio deverão
ser problematizados como
temas históricos por meio
da contextualização espaço
temporais;
• deverão ser considerados
os contextos ligados à
história local, do Brasil da
América Latina, África e
Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• A seleção dos conteúdos específicos,
articulados aos básicos e estruturantes,
além da abordagem metodológica
possibilitarão aos alunos a compreensão
das ações sociais, políticas e culturais
promovidas pelos sujeitos históricos.
• (Pretende perceber como os estudantes
compreendem: as revoluções democráticas
liberais no Ocidente: Inglaterra, França e
EUA); as guerras mundiais no século XX;
As revoluções socialistas na Ásia, África e
América Latina; os movimentos de
resistência no contexto das ditaduras da
América
Latina; os Estados africanos e as guerras
étnicas; a luta pela terra e a organização de
movimentos pela conquista do direito a terra
na América Latina; a mulher e suas
conquistas de direitos nas sociedades
contemporâneas.
• Cabe ao professor, no decorrer do
processo, elencar diferentes instrumentos
• o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos históricos
permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
e expressá-las por meio de
narrativas históricas.
avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso:
de narrativas e documentos históricos,
inclusive os pelos alunos; verificação e
confronto de documentos de diferentes
naturezas.
Relações de
Trabalho.
Relações de
Poder.
Relações
Culturais.
Tema 6
Cultura e
religiosidade
• Estes conteúdos básicos
do Ensino Médio deverão
ser problematizados como
temas históricos por meio
da contextualização espaço
temporais;
• deverão ser considerados
os contextos ligados à
história local, do Brasil da
América Latina, África e
Ásia;
• os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a
análise das temporalidades
(mudanças, permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações;
• os conteúdos específicos
devem estar articulados aos
conteúdos básicos e
estruturantes;
• o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos históricos
permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por
meio de narrativas
históricas
• A seleção dos conteúdos específicos,
articulados aos básicos e estruturantes,
além da abordagem metodológica
possibilitarão aos alunos a compreensão
das ações sociais, políticas e culturais
promovidas pelos sujeitos históricos.
• Pretende perceber como os estudantes
compreendem: os rituais, mitos e
imaginários dos povos (africanos, asiáticos,
americanos e europeus); os mitos e a arte
greco-romanos e a formação das grandes
religiões (hinduísmo, budismo,
confuncionismo, judaísmo, cristianismo,
islamismo); os movimentos religiosos e
culturais na passagem do feudalismo para o
capitalismo; o modernismo brasileiro;
representação dos movimentos sociais,
políticos e culturais por meio da arte
brasileira; as etnias indígenas e africanas e
suas manifestações artísticas, culturais e
religiosas; as festas populares no Brasil
congadas, cavalhadas, fandango, folia de
reis, boi de mamão, romaria de São
Gonçalo e outras;
• Cabe ao professor, no decorrer do
processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso:
de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos;
verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLOLÓGICOSNa concepção de História, que será explicitada nas Diretrizes, as verdades
prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve
dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo
dogmatismo e pela ortodoxia.
Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que afirmam não
existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente
válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as
vertentes teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do
conhecimento histórico que se tornam referenciais nas Diretrizes.
Os critérios de validade do conhecimento histórico na academia e nos currículos
escolares têm sido problematizados e organizados por alguns intelectuais, dentre os
quais, destaca-se o historiador alemão Jörn Rüsen, o qual propõe uma matriz
disciplinar da História para que se compreenda a organização do pensamento histórico
dos sujeitos. O professor, ao entender como se dá esta organização do pensamento
histórico, poderá encaminhar suas aulas de maneira
que o aprendizado seja significativo para os estudantes.
Diante disto, Rüsen, (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes
que devem ser observados na constituição do pensamento histórico, quais sejam:
• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua
prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem
com que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente.
Portanto, fica claro que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em
sua vida cotidiana;
• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação
passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias
acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de
sentidos são chamados de ideias históricas;
• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações
específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são
concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica
dos documentos; • as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam
as interpretações das necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e
métodos historiográficos apresentados;
• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.
A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a
respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar,
imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos
tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá
quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os
métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses
sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes
(livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os
historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos
manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais.
Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma
verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que
organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas,
promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e
cultural em cada momento histórico.
AVALIAÇÃONo processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez
que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também
permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as
práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer
emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do
processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a
compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade
retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a
aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;
• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos
propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil
dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão
dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por
exemplo o bimestre, trimestre ou semestre.
REFERÊNCIASLIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000.
LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração
perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.) Disciplinas eintegração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica História. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, (2008).
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