MINISTRIO DE EDUCAO CRIST
Professor: Vlademir Hernandes
Em Defesa da F Crist
IGREJA BATISTA CIDADE UNIVERSITRIA 1
ndice:
1 Introduo .......................................................................................................................... 2
1.1 Objetivos.................................................................................................................... 2 1.2 Motivaes ................................................................................................................ 3 1.3 Meios usados ............................................................................................................ 3 1.4 Cuidados ................................................................................................................... 3 1.5 Bibliografia ................................................................................................................. 4
2 Conceito e Escopo ............................................................................................................ 5
2.1 Conceito .................................................................................................................... 5 2.2 Escopo da nossa abordagem .................................................................................... 5
3 Ataque 1: ningum pode ter certeza sobre a verdade .................................................... 6 3.1 O que a verdade? A verdade sobre a verdade. ...................................................... 6 3.2 A verdade pode ser conhecida? ................................................................................ 8 3.3 possvel conhecer as verdades referentes a Deus? ............................................ 10 3.4 E da? Quem se importa com a verdade? ............................................................... 10
4 Ataque 2: Deus no existe .............................................................................................. 12
4.1 O Argumento Ontolgico ......................................................................................... 12 4.2 O Argumento Moral ................................................................................................. 13 4.3 O Argumento Cosmolgico...................................................................................... 14 4.4 O Argumento Teleolgico ........................................................................................ 15
5 Ataque 3: a Bblia no confivel .................................................................................. 20 5.1 O teste bibliogrfico ................................................................................................. 22 5.2 O teste das evidncias internas ............................................................................... 25 5.3 O teste das evidncias externas .............................................................................. 26 5.4 A arqueologia .......................................................................................................... 27 5.5 Concluso................................................................................................................ 28
6 Ataque 4: a cincia contradiz a Bblia............................................................................ 29 6.1 A narrativa da criao compatvel com fatos cientficos? ..................................... 29 6.2 Avaliao da teoria da evoluo como argumento anti-testa ................................. 32
7 Ataque 5: Jesus, se existiu, foi um homem comum ..................................................... 38
7.1 Foras as citaes do Novo Testamento, existem registros histricos sobre Jesus?39 7.2 Estaria Jesus realmente convencido que Ele era o filho de Deus? ......................... 41 7.3 No estaria Jesus louco quando afirmou ser o filho de Deus? ................................ 41 7.4 O que as pessoas de sua poca que O conheciam diziam sobre Ele? ................... 42 7.5 No estariam essas pessoas mentindo a respeito dos fatos sobre Jesus? ............ 42 7.6 O corpo de Jesus estaria realmente ausente do tmulo? ....................................... 43 7.7 Jesus correspondeu e somente Jesus - identidade do messias profetizada no
Antigo Testamento? ................................................................................................ 43 8 Concluso ........................................................................................................................ 48
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1 Introduo
1.1 Objetivos
Fortalecer a prpria f - muitos crentes nos dias de hoje sentem sua f abalada quando o cristianismo submetido a ataques. Muitos carregam desnecessariamente dvidas e questionamentos mal resolvidos.
Essas dificuldades podem atrapalhar seu viver cristo (louvor, adorao, inseguranas, etc.)
Quanto mais soubermos quo inabalveis so os fundamentos da nossa f, mais motivos teremos para louv-lo!
No "menos espiritual" que nos empenhemos em aprofundar nossos conhecimentos, mesmo que em outras reas, se isso nos leva a glorific-lo... Francis Shaeffer1 narra um episdio em que, depois de um de seus seminrios
onde ele ministrou apologtica para lderes cristos, ele recebeu os cumprimentos de um velho e humilde pastor. Ele esperava ouvir algum comentrio positivo quanto ao aprendizado do contedo avanado, mas suas surpreendentes palavras foram: obrigado por me dar mais motivos para adorar o meu Deus.
Ajudar a fortalecer a f dos nossos irmos em Cristo: como membros do corpo de Cristo, temos o dever de fortalecer a f uns dos outros. A instruo mtua imprescindvel em uma igreja sadia. Cl 3:16 Habite, ricamente, em vs a palavra de Cristo; instru-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cnticos espirituais, com gratido, em vosso corao.
Remover barreiras intelectuais dos descrentes - informaes e convices equivocadas podem estar impedindo pessoas de se chegarem a Deus atravs do Senhor Jesus. O Senhor Jesus confiou aos crentes a misso de proclamar verdade para o mundo. Os cticos podem ter diversas posturas: escarnecer, ridicularizar, se auto-afirmar
(soberba), etc. Mas eles podem manifestar questes e dvidas sinceras que so barreiras compreenso e aceitao dos princpios da f evanglica.
A misso da apologtica demonstrar que a f crist pode ser incorporada por uma pessoa sem que a mesma cometa um suicdio intelectual. As bases do cristianismo sobrevivem imaculadamente por investigaes e anlises de qualquer natureza (porque estamos falando a Verdade).
Nossa f racional, e a apologtica se emprega de argumentos lgicos para facilitar o acesso pelos descrentes, e em alguns casos at desacreditar os inimigos da cruz de Cristo que influenciam negativamente outros contra a Verdade.
Cremos que a verdade exclusiva e absoluta (e at essa nossa convico atacada!). O cristianismo, por meio de Cristo, reivindica essa virtude com exclusividade. Sendo o cristianismo verdadeiro, todas as outras religies, filosofias, supersties, etc. que o negam ou contradizem esto erradas, e as pessoas que nelas depositam sua f e razo (ou falta dela) esto enganadas! 1Co 1:23 mas ns pregamos a Cristo crucificado, escndalo para os judeus, loucura para os gentios Jo 14:6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai seno por mim. 1Jo 5:12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que no tem o Filho de Deus no tem a vida. Jo 8:31-32 Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vs permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discpulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar.
Ela (apologtica) nunca substitui a orao nem a ao do Esprito Santo. Quem opera 1 Shaeffer, Francis. O Deus que Intervm
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a salvao Deus os argumentos devem fazer parte do processo de evangelizao o mtodo que Deus definiu para ns o de apresentar verbalmente (pregar) a mensagem do evangelho, e essa mensagem tem que ser entendida aprovada pela razo pelos que a recebem. esse o lado positivo da apologtica: comunicar com clareza o evangelho gerao atual, de forma que esta possa, entendendo-o, crer. Pessoas diferentes demandam maior ou menor intensidade na argumentao.
Deus ama a todas elas. Somos (os j crentes) seus instrumentos para alcan-las. O convencimento final do Esprito Santo. Derrubar os argumentos somente no suficiente. No derrub-los, pode deixar barreiras que podem ter conseqncias fatais.
1.2 Motivaes
O valor do estudo de Apologtica s se manifesta com as motivaes corretas: Amor - aos irmos com dificuldades e ao homem sem Cristo.
Rm 13:8 A ningum fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o prximo tem cumprido a lei.
Humildade
1 CO 8:1 No que se refere s coisas sacrificadas a dolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor edifica. 2 Se algum julga saber alguma coisa, com efeito, no aprendeu ainda como convm saber. Nenhum saber (mesmo o saber pertinente a assuntos espirituais) tem valor
(cristo) se mal empregado: Auto-exaltao ostentar conhecimento e boa argumentao, nutrir alguma fama
ou imagem, ter o ego massageado, etc. Fp 2:3 Nada faais por partidarismo ou vanglria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
Depreciao alheia devemos ter respeito e amor pelas pessoas - eventualmente atacar as idias erradas que atrapalham seu relacionamento com Cristo. O desmoronamento de anos de convices equivocadas pode ser doloroso. Ganhar argumentos e perder pessoas contraria o chamado cristo.
Obedincia: Nosso chamado envolve: (preparo, palavras, procedimento)
1 Pe 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso corao, estando sempre preparados
para responder (apologia apologia) a todo aquele que vos pedir razo da esperana que h em vs, 16 fazendo-o, todavia, com mansido e temor, com boa conscincia, de modo que, naquilo em que falam contra vs outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em
Cristo,
1.3 Meios usados
Estaremos disponibilizando um "cardpio" com conceitos fundamentais e multidisciplinares para nos equipar com argumentos contrrios aos ataques f.
Usaremos, alm da Bblia, outras ferramentas e disciplinas que sejam necessrias (filosofia, cincia, histria, arqueologia, etc.)
1.4 Cuidados
Ningum se tornar especialista nesse assunto com esse curso! A apologtica um mundo gigantesco de conhecimento.
Um bom crtico normalmente requer as credenciais de quem argumenta em alguma disciplina.
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Nosso curso se prope a abordar uma pequena amostragem desse "mundo" que a defesa da f crist.
Estaremos nos equipando como "leigos" nas disciplinas auxiliares, o suficiente para conhecermos alguns bons argumentos e informaes bsicas, mas com condies de recomendar fontes seguras para quem eventualmente quiser ir mais fundo em alguma questo. No precisamos ser "top chefs" para recomendar bons restaurantes. Podemos faz-lo sendo bons "gourmets". Nosso objetivo "degustar" boas defesas para apresentar e recomendar a quem necessite.
Ningum consegue ajudar quem no quer ser ajudado, muito menos esclarecer quem no quer ser esclarecido.
Perca o argumento, mas no perca a pessoa!
1.5 Bibliografia
Mais que um carpinteiro - Josh McDowell No Tenho F Suficiente para ser um Ateu - Norman Geisler Cristianismo Puro e Simples C.S. Lewis Evidncias que Exigem um Veredito 1 Josh McDowel Evidncias que Exigem um Veredito 2 Josh McDowel Em Defesa de Cristo Lee Strobel Em Defesa da F Lee Strobel Razo Cincia e F J.D. Thomas Pode o Homem Viver Sem Deus? Ravi Zacharias Porque Jesus Diferente Ravi Zacharias Introduo Filosofia Norman Gleiser The Creator and the Cosmos - Hugh Ross O Deus que Intervm Francis A. Shaeffer Gnesis Hoje Ernest Lucas Enciclopdia de Dificuldades Bblicas Gleason Archer
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2 Conceito e Escopo
2.1 Conceito
Apologia = Defesa, argumentao 1 Pe 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso corao, estando sempre preparados para
responder (apologia apologia) a todo aquele que vos pedir razo da esperana que h em vs, 16 fazendo-o, todavia, com mansido e temor, com boa conscincia, de modo que, naquilo em que falam
contra vs outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,
A palavra aparece mais 7 vezes no NT: At 22:1 Irmos e pais, ouvi, agora, a minha defesa perante vs. AT 25:16 A eles respondi que no costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o
acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusao 1 Co 9:2 Se no sou apstolo para outrem, certamente, o sou para vs outros; porque vs sois o selo
do meu apostolado no Senhor. 3 A minha defesa perante os que me interpelam esta: 2 Co 7:11 Porque quanto cuidado no produziu isto mesmo em vs que, segundo Deus, fostes
contristados! Que defesa, que indignao, que temor, que saudades, que zelo, que vindita!(punio) Em tudo destes prova de estardes inocentes neste assunto.
FP 1:7 Alis, justo que eu assim pense de todos vs, porque vos trago no corao, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmao do evangelho, pois todos sois participantes da graa comigo.
FP 1:15 Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porm, o fazem de boa vontade;16 estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;
2 Tm 4:16 Na minha primeira defesa, ningum foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto no lhes seja posto em conta!
Tese Fundamental da Apologtica, segundo Josh McDowell: Existe um Deus infinito, de sabedoria, poder e amor absolutos, que se revelou, por meios naturais e sobrenaturais, na criao, na natureza do homem, na histria de Israel e da Igreja, nas pginas da Bblia, na sua encarnao em Cristo, e , atravs do evangelho, no corao daquele que cr.
2.2 Escopo da nossa abordagem
Ns nos concentraremos em alguns dos principais ataques e suas defesas: Ataque 1: Ningum pode ter certeza sobre a verdade. Ataque 2: Deus no existe (ou no possvel saber se Ele existe). Ataque 3: A Bblia no confivel. Ataque 4: A cincia contradiz a Bblia. Ataque 5: Jesus, se existiu, foi somente um homem comum.
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3 Ataque 1: ningum pode ter certeza sobre a verdade
1Ts 1:5 porque o nosso evangelho no chegou at vs to-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Esprito Santo e em plena convico, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vs e por amor de vs. Hb 11:1 Ora, a f a certeza de coisas que se esperam, a convico de fatos que se no vem.
A verdade absoluta? Ela no pode ser diferente para diferentes pessoas? Podemos lidar adequadamente com a verdade? Afinal de contas, porque algum deveria crer em algo? Pessoas exigem a verdade em muitos aspectos da vida. Pessoas no esto interessadas na verdade quando se trata de moral ou religio
verdade para voc mas no para mim. Essa rejeio normalmente tem bases volitivas e no racionais
No se quer prestar contas a quaisquer padres morais ou religiosos Ento cegamente aceita-se as politicamente corretas afirmaes de alguns supostos
intelectuais: A verdade relativa Religio trata de f e no fatos
Segundo Agostinho Amamos a verdade quando ela nos ilumina, odiamo-la quando nos condena
Essa esquizofrenia intelectual requer que se enderece 4 perguntas: O que a verdade? A verdade pode ser conhecida? possvel conhecer as verdades referentes a Deus? E da? Quem se importa com a verdade?
3.1 O que a verdade? A verdade sobre a verdade. Jo 18: 37 Ento, lhe disse Pilatos: Logo, tu s rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que da verdade ouve a minha voz.38 Perguntou-lhe Pilatos: Que a verdade? Tendo dito isto, voltou aos judeus e lhes disse: Eu no acho nele crime algum.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Alemanha - 1770-1831) Qualquer coisa que razovel verdade, e qualquer coisa que seja verdade
razovel Estudou teologia de 1788-1793 (5 anos) o criador do sistema da dialtica Tese, Anttese, Sntese
Consideraes sobre o posicionamento de Hegel Segundo anlise de Francis Shaeffer, Hegel mudou o mundo, principalmente quanto
tica de abordar a verdade. pensamento linear de causa / efeito foi substitudo pelo pensamento triangular. conceito de absolutos morreu aqui.
A Verdade passa a poder ter graduaes. Algo pode ser ligeiramente verdadeiro, parcialmente verdadeiro, muito verdadeiro,
totalmente verdadeiro, etc... Segundo Shaeffer, estabeleceu-se nesse ponto (tempo e geografia Alemanha ) o
que ele chama de linha do desespero. Que um divisor de guas quanto a forma de se abordar a verdade Gradativamente esses conceitos se espalharam pelo mundo e formataram a
mente do homem moderno
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O homem moderno aborda a verdade dessa forma desprezando os absolutos Antes de Hegel, quando algum pregava o evangelho e dizia creiam nisso, a
verdade os que ouviam diriam Bem, se aquilo assim, ento o contrrio falso Hoje uma pesquisa com jovens brasileiros mostra que eles crem em Cristo,
meditao, cura por cristais, duendes e bruxarias. Trair o cnjuge correto, ou errado? O pensamento moderno diz que pode ser
correto, dependendo do cnjuge... Aqui nasceu o relativismo tico Influenciou homens como:
Karl Marx (idealizador do marxismo) Ludwig Feuerbach (grande ctico e crtico do cristianismo) Kierkegaard pai do existencialismo
Defeitos da Filosofia de Hegel O conceito de graus de verdade insustentvel. Se algo tido como verdade parcial, podemos encarar de 2 formas:
1-A declarao tanto verdica quanto falsa possui alguma verdade e alguma falsidade. Se for assim, a verdade ali contida totalmente verdadeira, e a falsidade
totalmente falsa. Negar isso abrir mo da lei mais fundamental da lgica: a lei da no
contradio.
2-A declarao tanto verdadeira quanto falsa ao mesmo tempo Novamente reprovado pela mesma lei da lgica
A verdade absoluta e no relativa. Se algo verdade, tudo o que se ope a isso no . Negar isso contrario razo.
Algum (humanista) desafia os cristos com a seguinte afirmao2: Esses Cristos so gente com mente muito estreita. Sabem o que crem? Que o
Cristianismo verdade e tudo mais falso... Resposta de Norman Geisler:
Esses Humanistas so gente com mente muito estreita. Sabem o que crem? Que o Humanismo verdade e tudo mais falso...
A verdade descoberta, no inventada (igual gravidade antes de Newton) Verdade transcultural (2+2=4) A verdade imutvel, as crenas podem mudar (ex: planeta terra chato, e redondo) Crenas no mudam um fato (no importa quo sincera seja) (planeta chato) A verdade no muda com a atitude de quem a apresenta (um arrogante dizendo a
verdade no a faz mentirosa) Todas as verdades so verdades absolutas (ex: est calor ou frio? Eu digo que est
calor, algum pode dizer que est frio parece uma relativizao da verdade... Porm, a verdade absoluta que minha sensao trmica de calor diferente da sensao trmica do outro...)
Concluso, crenas opostas so possveis, verdades opostas no...
Os argumentos contra o conhecimento da verdade so auto-destrutivos: Ex1: A verdade no existe Se ela no existe, a afirmao mentirosa... Ex2: Eu no consigo escrever uma palavra em Portugus idem. Os argumentos ps-modernos (auto-destrutivos) contra a verdade so:
No existem absolutos se no existem, a afirmao relativa... 2 Geisler, Norman. Eu no tenho f suficiente para ser um ateu
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Toda a verdade relativa se , ento a afirmao pode ter outra conotao... isso verdade para voc, mas no para mim essa afirmao verdadeira s
para quem faz, ou pode ser para outro tambm... Esses argumentos no satisfazem os prprios critrios...
Ou seja, expondo-os a si mesmos, eles no passam no teste que prope. Essa ttica pode ser usada contra todos os relativistas e ps-modernistas de hoje.
3.2 A verdade pode ser conhecida? Jo 8:31 Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vs permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discpulos; 32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar. 1Tm 2:4 o qual (Deus) deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Agnsticos e cticos reivindicam que a verdade no pode ser conhecida, mas ao mesmo
tempo reivindicam que sua afirmao verdadeira! (auto-destrutivo)... Ok. A verdade pode ser conhecida ento... outra pergunta que no quer calar: Todas as
religies podem ser verdadeiras? " Obviamente no pois so contraditrias entre si.
Alguns afirmam: O importante buscar a Deus... A idia que todas as religies ensinam basicamente a mesma coisa bobagem. (assim
crem os pluralistas). As contradies so irreconciliveis... Porque, afinal de contas, deveria algum crer em alguma coisa?
Pessoas quase invariavelmente chegam em suas crenas no na base das provas, mas na base do que consideram atrativo Blaise Pascal.
Origem das Crenas: Sociolgicas Psicolgicas Religiosas Filosficas
Pais Amigos Sociedade Cultura
Conforto Paz mental Significado Propsito Esperana Identidade
Escrituras Pastor Gurus Igreja
Consistncia Coerncia Melhor explicao
A tabela das origens das crenas deve provocar pelo menos 3 reflexes: 1- S vale a pena confiar em qualquer ensino (religioso ou no) se este aponta para a
verdade. Acreditar em falcias pode trazer srias conseqncias 2-Muitas crenas que se tem hoje no so amparadas por evidncias, mas por
preferncias subjetivas. A verdade no uma questo de preferncia subjetiva. A crena .
3-Algum pleno de suas capacidades mentais deveria abrir mo das preferncias subjetivas a favor de fatos objetivos, que possam ser verificados pela lgica, evidncia, cincia, consistncia.
A lei da no contradio. Afirmaes contraditrias no podem ser simultaneamente verdadeiras (o oposto da
verdade falso)- ou atesmo ou tesmo - ambos, nunca... Alguns filsofos do passado ensinaram justamente isso (contradies), e muitos (sem
nunca terem ouvido falar deles) so afetadas por suas idias... O princpio (equivocado) da verificabilidade emprica (postulado por David Hume e
reformulado atualmente por A .J.Ayer ) decreta que um proposio s pode ter significado se for verdadeira por definio3, ou se for empiricamente verificvel.
3 Exemplo de uma proposio verdadeira por definio: Todo efeito, pela sua prpria natureza, precisa de uma causa.
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Como o argumento no verdadeiro por definio nem pode ser empiricamente verificado, ele no tem significado...
O agnosticismo de Kant postula que nada pode ser conhecido verdadeiramente, pois influenciado (distorcido) pela percepo (sentidos) de quem aprende. O resumo da filosofia de Kant que estamos trancados em um abismo agnstico -
no d para ter certeza de nada...
Como ele pode ter certeza de que no se pode ter certeza de nada??? Ambos so derrotados pelo suicdio...violam a lei da no contradio....
No porque esto errados os que tentam provar que Deus no existe que a existncia de Deus torna-se verdadeira...A ttica de evidenciar o suicdio (ou autodestruio) s desvenda as falsas afirmaes.
A questo prevalece: Pode a verdade ser conhecida? O caminho para responder a isso comea com a lgica.
Existem 2 princpios lgicos elementares: 1-Lei da no contradio (j visto) 2-Lei do meio excludo - ou seja essa lei nos diz se algo ou no .
Ex: Deus existe - sim ou no; no h alternativa do meio. Alm da lgica, necessrio tambm usar deduo, observao e induo.
Deduo: Exemplo:
Todos homens so lagartos quadrpedes
Joo homem
Joo um lagarto quadrpede Esse argumento est deduzido corretamente. Passa pela lgica, mas leva a uma
deduo equivocada (a premissa sendo errada, leva a dedues que tambm so). Observao e induo:
A partir da observao, podemos induzir afirmaes com uma boa dose de certeza.
Ex1: a gravidade - Tudo o que vemos atrado por ela, portanto podemos ter uma boa dose de certeza (mas no absoluta) que todos os outros objetos tambm o sero. Como nosso conhecimento limitado, no podemos ver tudo sendo atrado, ento induzimos o princpio.
Ex2 a morte - j vimos muitos homens morrendo. No vimos todos morrendo - induzimos com muita certeza que todos morrero.
Teste completo sobre a Verdade (Proposto por Ravi Zacharias em seu livro "Pode o Homem Viver sem Deus?" Segundo ele, qualquer afirmao pode ser discernida se verdadeira ou no se
passar por esses 5 testes:
1. Coerncia lgica Todos os homens vivos nasceram um dia Joo um homem vivo Joo nasceu um dia (afirmao adequada) Joo no nasceu (afirmao inadequada).
2. Adequao Emprica: Exemplo de inadequao - embora a frase tenha coerncia lgica: Todos homens so lagartos quadrpedes Joo homem
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Joo um lagarto quadrpede
3. Relevncia experimental
Uma afirmao pode ser considerada verdadeira ou mentirosa pelo teste da relevncia experimental - embora no fira a lgica e no possa ser verificada empiricamente: Eu te amo. Eu confio em voc.
4. Inegabilidade como prova de veracidade
Exemplo de inegveis: Voc vai morrer.
Se eu soltar esse objeto ele cair Exemplo de no inegveis:
Todo pobre ladro.
Todo crente imbecil.
5. A impossibilidade de afirmao - como prova de falsidade:
impossvel afirmar que: Eu conheo tudo. Eu predigo o futuro.
3.3 possvel conhecer as verdades referentes a Deus? 2Pe 1:8 Porque estas coisas, existindo em vs e em vs aumentando, fazem com que no sejais nem inativos,
nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Cl 1:10 a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e
crescendo no pleno conhecimento de Deus;
Pv 1:1-5 Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento sabedoria o teu ouvido e para inclinares o corao ao entendimento, e, se clamares por inteligncia, e por entendimento alares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, ento, entenders o temor do SENHOR e achars o conhecimento de Deus.
Sl 119:142 A tua justia justia eterna, e a tua lei a prpria verdade.
As verdades referentes a Deus devem ser conhecidas pelos mesmos processos. Embora Deus no possa ser "testado" nem mesmo observado, os efeitos da sua
existncia podem - igual a gravidade. A observao do universo nos levar s indues referentes a Deus. Mas antes de prosseguir por a, uma ltima pergunta deve ser respondida:
3.4 E da? Quem se importa com a verdade? Jo 14:6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai seno por mim. 1Jo 5:12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que no tem o Filho de Deus no tem a vida.
O que adianta conhec-la se a ela no for dada a devida importncia? Ignorncia e apatia so amigas inseparveis... A pergunta : "Voc sabe se Jesus Cristo salva?" pode encontrar 4 respostas:
1-Sei, salva. 2-Sei, no salva. 3-No sei.
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4-No quero saber. Os problemas intelectuais so endereveis pela apologtica. O volitivo, no.
A apatia de muitos em relao s verdades quanto moralidade e quanto religio, no diminui a importncia desses temas. Algum pode dizer-se aptico moralidade, at que seja prejudicado pela falta desta. Algum pode dizer-se aptico em relao religio, mas ela extremamente
relevante: Se o Cristianismo mentira, ento milhes tm desperdiado seu tempo, seu
dinheiro, e muitas vezes suas vidas... uma questo importantssima. Se o Cristianismo verdadeiro, ento milhes de no cristos amargaro um
inferno para toda a eternidade... uma questo importantssima. Se o Islamismo radical verdadeiro, ento todos os no muulmanos radicais
devem ser mortos... uma questo importantssima Se o hindusmo verdadeiro, ento ajudar ao necessitado interferir em um
castigo que ele merece por um comportamento ruim na vida anterior... uma questo importantssima.
Se Deus no existe, ento podemos enganar, roubar, trair, matar, enriquecer ilicitamente pois no h conseqncias eternas....
Deus permite que a verdade seja ignorada, aparentemente sem conseqncias, por um perodo limitado de tempo.
Mal 3:14-4:2 Vs dizeis: Intil servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exrcitos? 15 Ora, pois, ns reputamos por felizes os soberbos; tambm os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam. 16 Ento, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. 17 Eles sero para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exrcitos; poup-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. 18 Ento, vereis outra vez a diferena entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que no o serve. 1 Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade sero como o restolho; o dia que vem os abrasar, diz o SENHOR dos Exrcitos, de sorte que no lhes deixar nem raiz nem ramo. 2 Mas para vs outros que temeis o meu nome nascer o sol da justia, trazendo salvao nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.
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4 Ataque 2: Deus no existe
Sl 10: 4 O perverso, na sua soberba, no investiga; que no h Deus so todas as suas cogitaes. 5 So prsperos os seus caminhos em todo tempo; muito acima e longe dele esto os teus juzos; quanto aos seus adversrios, ele a todos ridiculiza. A soberba ceifa a possibilidade de conhecer a Deus... Caracterstica do perverso no busca a verdade! No investiga! Nega a existncia de Deus "a priori". Mesmo assim, prosperam. ..(parece que Deus no faz questo de repreend-los tirando-
lhes a prosperidade - Ele far de outra forma!) Ridiculariza seus adversrios (os que crem?). Quem tem outra opinio merece escrnio! Sl 53:1 Diz o insensato no seu corao: No h Deus. Corrompem-se e praticam iniqidade; j no h quem faa o bem. A falta de Deus leva a um comportamento corrompido sem valores morais! No crer em Deus, um comportamento de insensatos...
Rm 1:18 A ira de Deus se revela do cu contra toda impiedade e perverso dos homens que detm a verdade pela injustia;19 porquanto o que de Deus se pode conhecer manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.20 Porque os atributos invisveis de Deus, assim o seu eterno poder, como tambm a sua prpria divindade, claramente se reconhecem, desde o princpio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens so, por isso, indesculpveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, no o glorificaram como Deus, nem lhe deram graas; antes, se tornaram nulos em seus prprios raciocnios, obscurecendo-se-lhes o corao insensato. O reconhecimento da existncia de Deus nas coisas que foram criadas, segundo a
Bblia, um comportamento bvio. No reconhec-Lo como real contraria a normalidade. A Bblia parte do princpio que Deus existe. Classifica de insensatos e perversos os que
duvidam. Decreta que so indesculpveis os que no querem perceber na natureza as abundantes evidncias da criao.
Deus disponibilizou um conhecimento natural acerca de Si que est disponvel e facilmente acessvel aos homens.
A dvida : como argumentar para quem no reconhece a autoridade da Bblia? Atualmente existem alguns argumentos filosficos que sustentam a existncia de Deus. Veremos tambm alguns fenmenos fsicos que respaldam essa convico. Eles sustentam a idia de que a frase Deus existe provavelmente correta, fornecendo
um apoio lgico f. O reconhecimento da existncia de Deus a pedra fundamental de todos os outros
aspectos da f crist.
4.1 O Argumento Ontolgico
Esse argumento tenta provar a existncia de Deus unicamente atravs da abstrao racional. Ele completamente "a priori" - no demanda nenhuma evidncia.
Foi proposto originalmente pos Anselmo - Arcebispo de Canturia4 (1033-1109 DC) Este est aqui s para informao, pois sua aplicao pode ser invivel.
Ele to difcil de entender que d vontade de desistir de usar antes de comear a tentar!
O argumento comea propondo um "conceito" de Deus e procura demonstrar que Deus 4 Cidade inglesa onde Agostinho desembarcou em 597 DC para converter os anglo-saxes
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existe na base do conceito apenas. A verso de Anselmo:
superior para algo existir na mente e na realidade do que somente na mente. "Deus" significa aquele em que nada superior pode ser concebido. Suponha que "Deus" existe apenas na mente e no na realidade. Ento um "Deus superior" poderia ser concebido
aquele que tem todas as qualidades do "Deus" que s existe na mente mais a qualidade da existncia real.
mas isso impossvel, pois o conceito de "Deus" define que nada maior que ele pode ser concebido
Portanto, Deus existe na mente e na realidade. Verso melhorada (ou piorada!)
O conceito "Deus" segundo essa verso: parte do que queremos dizer quando falamos sobre Deus "um ser perfeito"
Existir melhor que no existir Falar de Deus como um ser perfeito implica que Ele existe.
Se a perfeio de Deus uma parte do conceito de "Deus" e se a perfeio de Deus assume a existncia de Deus, ento a existncia de Deus est implicada no conceito de Deus. Quando ns falamos de "Deus" to somente podemos falar de um ser que existe.
Falar que Deus no existe, contradizer-se. literalmente falar sem sentido. "O Ser perfeito (deve existir, pois se no existisse no seria perfeito), no existe".
O argumento (em ambas verses) parece um truque de linguagem, mas muito difcil (se possvel) apontar alguma falha.
4.2 O Argumento Moral
Esse argumento baseia-se na observao de que aparentemente todos os seres humanos de qualquer tribo ou nao, quando se aproximam da puberdade desenvolvem um sentido do certo e do errado que antes no possuam.
Esse argumento ganhou mais reconhecimento depois que o filsofo Emanuel Kant postulou suas concluses sobre o argumento.
Segundo Kant (muito resumidamente), a justia demanda a existncia de um Deus que distribuir felicidade queles que nessa vida sofrem infortnios.
Para Kant, Deus no era pessoal (no tinha nada a ver com o Deus do cristianismo), mas uma fora que equalizaria a justia, como fruto ta responsabilidade moral do livre-arbtrio que as pessoas possuem para fazer o bem e o mal.
A similaridade desse senso moral entre seres humanos de origens to diversas, supe que o mesmo seja originado de uma fora superior.
A menos que exista um Deus moral que ir cobrar um comportamento alinhado com o certo e errado segundo Ele tem determinado, ao qual todos prestaro contas, a existncia dessa conscincia moral no homem no faz sentido. o mesmo que dizer que a existncia do olho demanda a existncia de luz. Se no
houver luz, o olho no faz sentido. O argumento moral tem 2 outras formas:
O argumento moral formal Moralidade prescritiva e autoritarista (delegada por quem tem autoridade) Como superior a qualquer instituio humana, deve ter sido prescrito
sobrenaturalmente. O argumento moral perfeccionista.
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Existem 3 verdades aparente quanto a moralidade: Nosso comportamento deveria ser moralmente perfeito segundo ns definimos
a moral
Se devemos significa que podemos
Ningum consegue ser moralmente perfeito
A contradio se resolve se o padro est acima de ns (Deus).
Esse argumento sustenta filosoficamente o que a Bblia afirma, por exemplo, em: Rm 2:14 Quando, pois, os gentios, que no tm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, no tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. 15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu corao, testemunhando-lhes tambm a conscincia e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se,16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.
4.3 O Argumento Cosmolgico
Aristteles foi o primeiro a postular a idia da primeira causa que no foi originada. Seu conceito no era de um Deus pessoal, mas de uma causa original. A idia nasceu pela observao das coisas comuns, e constatando que em todos os
acontecimentos comuns h uma cadeia de causa e efeito. Ele tambm raciocinou que no pode haver uma cadeia ilimitada de causas que se
remontem na histria at o infinito. Portanto, deve haver uma primeira causa, no causada. Se o raciocnio de Aristteles est correto, ento no h razes para que essa primeira
causa no possa ser identificada com o Deus criador descrito em Gnesis, e pai do Senhor Jesus.
A idia de uma primeira causa, at anos atrs, no podia ser nem comprovada nem negada (era um argumento puramente filosfico), ento cada indivduo poderia escolher entre aceitar ou rejeitar essa tese.
Os evolucionistas naturalistas optam por defender a tese de um universo eterno. Porm, os conhecimentos cientficos atuais, estabelecem conclusivamente que o
universo nem sempre existiu. Ele teve um princpio, no qual comeou a irradiar ou emanar energia. O processo
continua em ao constante desde ento. A segunda lei da termodinmica, postula que a entropia do universo sempre aumenta.
Em pouqussimas palavras, a entropia mede a quantidade de energia que se torna indisponvel em um sistema (Ex: um bloco de pedra sendo empurrado em uma superfcie com atrito a energia cintica se dissipa irreversivelmente em energia trmica, no aproveitvel).
Entropia tambm est associada ao estado de ordem de um sistema. Maior desordem = maior entropia e vice e versa.
Se a entropia de um sistema diminui, necessariamente a entropia em um sistema vizinho aumenta mais (ex. para o congelador produzir gelo, que tem menor entropia que a gua (as molculas esto mais organizadas), a geladeira dissipa o calor do motor torna toda essa energia indisponvel. O sistema forma de gelo + congelador teve a entropia total aumentada).
Fazendo uma analogia, o universo um excelente radiador, mas um pssimo motor. Se a entropia do universo sempre aumenta, raciocinando-se na direo contrria,
chegaremos a um ponto em que a entropia era 0 (no havia desordem e toda a energia era disponvel.
Albert Einstein em sua teoria da relatividade props o seguinte (muito resumidamente): Tudo no universo est simultaneamente se expandindo e desacelerando
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O nico fenmeno fsico que satisfaz essa condio uma exploso Se o universo , em ltima anlise, uma exploso, ento em algum lugar do passado
essa exploso necessariamente ocorreu (a fsica moderna chama de "Big Bang") Einstein Inicialmente, na sua prpria maneira de ver o mundo, no adotou essa
concluso. Ele props alternativamente uma outra teoria que um novo tipo de fora na fsica, que
induzida pela gravidade, anularia a expanso e desacelerao. Porm, outro cientista, Edwin Hubble, logo provou que as galxias esto se
expandindo para longe umas das outras, como props a formulao original da teoria da relatividade de Einstein.
Confrontado com essa nova descoberta Einstein, relutantemente, deu sua aceitao necessidade de um comeo e presena de um poder racional superior.
Posteriormente, em 1968-1970, 3 astrofsicos britnicos, Stephen Hawking, George Ellis, e Roger Penrose, ampliaram as descobertas de Einstein: Eles estenderam a soluo original das equaes da teoria da relatividade, e
inseriram nelas espao e tempo. Eles demonstraram que se essas equaes so vlidas para o universo, ento o
tempo e o espao tambm tiveram uma origem, coincidente com a origem da matria e da energia.
At a dcada de 80, a teoria da relatividade no havia se firmado conclusivamente atravs de observaes.
Porm, na dcada de 80, 3 linhas independentes de pesquisa removeram qualquer dvida: Luminosidade colorida de alguns tipos de agrupamentos globulares de estrelas. Nucleocronologia de nucldeos de supernovas. Medio de tempo da expanso do universo.
Essas 3 pesquisas dataram consistentemente o universo como tendo 16 +-3 bilhes de anos.
Portanto, com a constatao do incio do tempo e do universo, as infindveis tentativas de salvar uma cincia agnstica, deveriam cessar!
Assim sendo, torna-se insustentvel que a idia de uma primeira causa no necessria.
Esse argumento sustenta filosoficamente o que a Bblia afirma, por exemplo, em: Gn 1:1 No princpio, criou Deus os cus e a terra. Cl 1:16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos cus e sobre a terra, as visveis e as invisveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.17 Ele antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Hb 1:10 Ainda: No princpio, Senhor, lanaste os fundamentos da terra, e os cus so obra das tuas mos; 11 eles perecero; tu, porm, permaneces; sim, todos eles envelhecero qual veste; Hb 11:3 Pela f, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visvel veio a existir das coisas que no aparecem.
4.4 O Argumento Teleolgico
Esse argumento filosfico considerado o mais forte de todos. Ele afirma que a existncia e conservao do universo tem um propsito ou desgnio
superior (teleologia). William Paley ilustrou que a existncia de um relgio pressupe a existncia de um
relojoeiro. A complexidade do mecanismo pr-supe uma mente inteligente construindo e juntando
as peas com um propsito. Como a casualidade, no caso de um mecanismo, totalmente contrria lgica e
portanto razo, ela (casualidade) tambm contrria lgica e razo no caso da
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vida. O organismo mais simples infinitamente mais complexo do que o mecanismo mais
complexo que o homem possa construir. Ventos e raios podem cortar e at empilhar algumas rvores na floresta ao acaso. Porm
eles jamais faro uma cabana (propsito teleologia). Se o acaso jamais formou mecanismos simples, como poderia ter formado organismos
complexos? Reconhecer a existncia de um projetista vida e ao universo, no somente mais
lgico, mas uma tese que se entrosa melhor com os fatos empiricamente observados. O universo mostra um alto grau de organizao com suas partes integradas e
dependentes umas das outras. Para raciocinarmos em relao fora ou possibilidades do acaso tomemos o seguinte
exemplo: Algum jogue de um avio uma caixa cheia de milhares de letras do alfabeto. Algum no cho, aps as mesmas carem, nota que 3 letras caram perto e formaram
a palavra CU. Ningum ser chamado de louco se atribuir o fenmeno ao acaso. Porm se centenas de frases com sentido contendo mensagens claras e lgicas
fossem achadas. Ningum, na plenitude de suas capacidades mentais, ousaria dizer que foi obra do acaso.
Nos ltimos anos, vrias pesquisas cientficas tm evidenciado que dezenas de coincidncias combinadas tiveram que acontecer, demonstrando que um planejamento prvio conduzido de forma inteligente necessrio para explicar essas evidncias.
Os 2 grupos de evidncias a seguir foram catalogados por Hugh Ross, Ph.D The Creator and the Cosmos, 3rd edition by Hugh Ross (Colorado Springs, CO:
NavPress, 2001), Grupo 1 de evidncias que o universo foi ajustado precisamente:
1 - A constante de acoplamento gravitacional (relao entre fora eletromagntica constante e campo gravitacional constante) : Se ela fosse ligeiramente maior, todas as estrelas do universo seriam maiores que
o nosso sol, no mnimo 1,4 vez.
Essas estrelas so importantes pois dispersam elementos qumicos fundamentais na formao de planetas. No entanto, elas queimam muito rpido e desordenadamente de forma a impossibilitar a criao de condies de suporte vida nos planetas ao redor.
Se ela fosse ligeiramente menor, todas as estrelas do universo seriam menores eu o sol, em pelo menos 0,8 vez.
Embora essas estrelas queimem vagarosa e ordenadamente, de forma a criar condies de suporte a vida em planetas, elas no produziriam os elementos qumicos necessrios para formar os planetas.
2 Fora nuclear intensa: Se maior no haveria hidrognio (elemento fundamental vida). Se menor s haveria hidrognio
3 Fora nuclear fraca: se maior no big-bang muito hidrognio teria sido convertido em hlio as
estrelas teriam produzido muitos elementos pesados, mas no haveria expulso dos elementos pesados das estrelas no se formariam planetas.
Se menor pouco hidrognio teria sido convertido em hlio pouca produo de elementos pesados no se formariam planetas.
4 Fora gravitacional constante Se maior estrelas seriam muito quentes e queimariam muito rapidamente e de
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forma instvel Se menor estrelas seriam muito frias no haveria fuso nuclear no se
produziriam elementos pesados no haveriam planetas 5 Fora eletromagntica constante
Se maior insuficientes ligaes qumicas - Se menor idem
6 Relao de massa entre eltron e prton Se maior insuficientes ligaes qumicas Se menor idem
7 Relao entre nmero de prtons e nmero de eltrons: Se maior Eletromagnetismo dominaria sobre gravidade no haveriam estrelas
nem planetas Se menor idem
8 Taxa de expanso do universo - Se maior no haveria formao de galxias Se menor colapso do universo antes da formao das galxias
9 Nvel de entropia do universo se maior no haveria condensao de estrelas nas proto-galxias se menor no haveriam as proto-galxias
10 Densidade da massa do universo se maior muito deutrio no big-bang estrelas queimariam muito rapidamente se menor insuficiente hlio no big-bang poucos elementos pesados no
haveriam planetas 11- Velocidade da luz
Se maior Estrelas seriam muito luminosas Se menor - Estrelas no teriam luminosidade suficiente
12 - Idade do universo Se maior no haveriam mais estrelas do tipo do sol com queima estvel Se menor ainda no haveriam estrelas do tipo do sol
13 uniformidade inicial da radiao se mais suave no haveriam estrelas se mais intensa o universo seria composto somente de buracos negros e espao
vazio 14 distncia mdia entre galxias
se maior - insuficiente gs teria sido infundido na nossa galxia, para sustentar a formao das estrelas
se menor haveria um grande distrbio na rbita ao redor do sol 15 Tipo de cluster da nossa galxia
Se muito rico: Colises e unies degradariam a orbita do sol Se muito espaado: insuficiente infuso de gases para sustentar a formao de estrelas por tempo suficiente de brilho
16 Distncia media entre estrelas se maior: densidade de elementos pesados insuficiente para formao de planetas rochosos Se menor: rbitas planetrias se desestabilizariam
17 constante de estrutura fina (um nmero usado para descrever a diviso estrutural fina de linhas espectrais uma caracterstica da matria) se maior: no haveriam estrelas maiores que 0,7 da massa solar se menor: haveriam estrelas menores que 1,8 vezes a massa do sol se maior que 0.06: matria seria instvel em campos magnticos intensos
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Grupo 2 de evidncias que o sistema sol terra lua foi ajustado precisamente: 1-Tipo de galxia:
se muito elptica: Formao de estrelas teria cessado antes da formao de uma quantidade suficiente de elementos pesados. Se muito irregular: exposio radiao na ocasio da formao do sol teria sido muito severa e os elementos qumicos necessrios vida no estariam disponveis.
2-Distncia do Sol do centro da galxia Se mais distante: quantidade de elementos pesados para formao de planetas rochosos seria insuficiente. Se mais prximo: radiao seria muito grande e corromperia a rbita dos planetas
3-Idade do sol Se mais velho: luminosidade instvel Se mais novo: Idem.
4-Metalicidade do sol Se muito pequena:insuficientes elementos pesados para reaes qumicas necessrias vida Se muito grande: radioatividade muito intensa para a vida formas de vida envenenadas pela radiao do sol
5-Cor do sol Se mais vermelho: fotossntese seria impossvel Se mais azul: idem
6-Gravidade da terra Se maior: Atmosfera teria retido muita amnia e metano vida impossvel Se menor: Atmosfera teria perdido a gua
7-Distncia da Terra ao sol Se maior: Planeta seria muito frio para sustentar um ciclo estvel da gua se menor: Planeta seria muito quente para um ciclo estvel da gua
8-Inclinao da rbita Se maior: diferenas de temperatura no planeta seriam muito extremas
9-Perodo de rotao Se maior: Diferenas de temperatura diurnas seriam muito grandes Se menor: Velocidade dos ventos seria muito grande.
10-Quantidade de oxignio na atmosfera: Se maior: plantas e hidrocarbonetos queimariam muito mais facilmente Se menor: Insuficiente para formas de vida mais avanadas respirarem
11-Distncia de Jpiter Se maior: Muitas colises com asterides e cometas ocorreriam na Terra (Jpiter nos protege atraindo para si esses corpos celestes) Se menor: rbita da Terra seria instvel
12-Massa de Jpiter Se maior: rbita da Terra seria instvel. Se menor: Muitas colises com asterides e cometas ocorreriam na Terra.
Existem muito mais evidncias catalogadas. A lista completa delas pode ser localizada na rea de apostilas em: www.ibcu.org.br- arquivo evidencias.pdf.
Probabilidade de ocorrer todas essas combinaes de parmetros no sistema sol-terra-lua para suporte vida = 10 -99 .
O universo possui no mais que 10 80 nucldeos (prtons + nutrons) e existe a no mais
do que 10 18 segundos.
Esse argumento sustenta filosoficamente o que a Bblia afirma, por exemplo, em:
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Jr 10:12 O SENHOR fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligncia estendeu os cus. J 38:2-5 Quem este que escurece os meus desgnios com palavras sem conhecimento? 3 Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me fars saber. 4 Onde estavas tu, quando eu lanava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. 5 Quem lhe ps as medidas, se que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Is 40:12 Quem na concha de sua mo mediu as guas e tomou a medida dos cus a palmos? Quem recolheu na tera parte de um efa o p da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balana de preciso?
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5 Ataque 3: a Bblia no confivel
2Tm 3:16-17 Toda a Escritura inspirada por Deus e til para o ensino, para a repreenso, para a correo, para a educao na justia,17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2Tm 4:1 -4 Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que h de julgar vivos e mortos, pela sua manifestao e pelo seu reino: 2 prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer no, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. 3 Pois haver tempo em que no suportaro a s doutrina; pelo contrrio, cercar-se-o de mestres segundo as suas prprias cobias, como que sentindo coceira nos ouvidos; 4 e se recusaro a dar ouvidos verdade, entregando-se s fbulas. 2Pe 3:16 ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epstolas, nas quais h certas coisas difceis de entender, que os ignorantes e instveis deturpam, como tambm deturpam as demais Escrituras, para a prpria destruio deles. Hb 4:12-13 Jo 17:15-17 2tm 3:16-17
Muitos tm desacreditado a Bblia, e tm atribudo a ela rtulos como obra humana, livro de lendas havendo os que afirmam que a mesma est repleta de equvocos.
Vrias investidas vm sendo feitas atravs de vrios meios de comunicao, onde pessoas, s quais se atribui algum nvel de autoridade, tm refutado muitas afirmaes da Bblia. Alguns exemplos: Revista Super Interessante afirmando que Davi e Salomo no foram grandes reis
mas pequenos lderes tribais Revista Super Interessante afirmando que Abrao nunca existiu. Revista Veja distorcendo fatos acerca de Jesus. Filmes sobre Jesus (Ex.:A ltima tentao de Cristo) retratando a desinformada
opinio do autor. O Evangelho de Judas - que conta uma histria diferente da Bblia sobre os
desfechos do relacionamento do traidor com Jesus. divulgado como ameaa ao sistema "monoltico" cristo por:
Revista poca
Folha on-line
Wikipedia
National Geographics (que pagou 1 milho de dlares pelo direito exclusivo de publicar)5
O cdigo Da Vinci - apresentando supostos fatos que revelam uma linhagem de descendentes de Jesus com Maria Madalena, e que revelam que as doutrinas crists so invenes (lendas) bem posteriores a Cristo.
Livro "O que Jesus disse o que Jesus no disse" de Bart D. Ehrman - "ex-crente, especialista em crtica textual - que virou agnstico. Matria de capa da Revista Galileu de Outobro/2006.
Documentrio de James Cameron (diretor do Titanic) sobre o tmulo de Jesus que foi encontrado com seus restos mortais e de "sua esposa" - Maria Madalena ?!
Etc...
Ao longo da histria muitos tem tentado proibi-la, destru-la ou desqualific-la.
A Bblia o pilar da f. A f crist s se sustenta se a Bblia for digna de confiana. 5 Conforme artigo publicado pela BBCBrasil.com disponvel em http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI951959-
EI1728,00.html
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Desacredite a Bblia, e automaticamente anule a consistncia da f.
Muitos relatos bblicos no so mais verificveis. No possvel verificar histrica ou cientificamente nenhum milagre descrito nas escrituras. S temos o testemunho de quem escreveu.
Porm, se as muitas referncias a povos e outros fatos histricos que a Bblia traz forem desacreditadas, pode-se ento lanar dvidas sobre o contedo espiritual se ela no digna de crdito quanto aos fatos verificveis, tambm no ser quanto aos fatos no verificveis.
Avaliemos o contedo da Bblia: A Bblia consegue tratar de centenas de temas complexos e controversos (nos quais
diferentes pontos de vista podem ser defendidos) com uma coerncia humanamente inexplicvel, apesar de: Ter sido escrita em um perodo de mais de 1500 anos. Ter sido escrita por pessoas de mais de 40 geraes. Ter sido escrita por mais de 40 autores, dos mais diferentes tipos de pessoas:
Reis, lavradores, pecuaristas, pescadores, etc. Moiss da nobre com formao avanada do Egito Josu General Neemias copeiro Daniel primeiro ministro Lucas mdico Mateus coletor de impostos Pedro pescador Paulo rabino Salomo rei Ams pecuarista
Ter sido escrita em trs continentes sia, frica e Europa Ter sido escrita em trs idiomas Hebraico, Aramaico e Grego.
Voltaire profetizou que a principal mensagem da Bblia, o cristianismo, estaria varrido da face da terra, e teria passado para a histria. Ironicamente, 50 anos depois da sua morte a Sociedade Bblica de Genebra usou a
grfica e a residncia de Voltaire para produzir milhares de Bblias.
Passemos a avaliar algumas acusaes contra a Bblia: Avaliemos, ento, sua credibilidade histrica o objetivo inicial aqui no comprovar
sua inspirao divina, mas sua credibilidade quando narra fatos histricos comprovveis:
A inspirao divina uma doutrina e, portanto, precisa assimilada pela f (perceba como no se pode anular a f. Sempre nos depararemos com elementos que demandaro sua presena. Deus determinou que a f imprescindvel para a experincia crist).
Quanto sua credibilidade histrica, o critrio usado com a Bblia deve ser o mesmo utilizado para avaliar qualquer outro manuscrito antigo.
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Existem 4 critrios bsicos de avaliao6: Teste bibliogrfico Teste das evidncias internas Teste das evidncias externas A arqueologia
5.1 O teste bibliogrfico
o exame da fidelidade na transmisso do texto atravs das suas diversas cpias. Uma vez que no existem mais os documentos originais, avaliar a qualidade das cpias
torna-se um aspecto fundamental para se verificar a qualidade do documento. Evidncias manuscritas do Novo Testamento:
O teste bibliogrfico responde s suposies de que o Novo Testamento sofreu alteraes intencionais para acomodar interesses.
Atualmente existem mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento. Alm desses, existem mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina (verso antiga em latim) e pelo menos mais de 9.300 cpias de antigas verses.
Ao todo tem-se 24.000 cpias antigas de pores do Novo Testamento Nenhum outro manuscrito antigo chega nem perto desse volume de cpias. Em segundo lugar vem um documento grego chamado A Ilada de Homero com 643
manuscritos. Nenhum outro documento da antiguidade tem um intervalo to pequeno entre as
cpias e os originais (os manuscritos mais antigos so do quarto sculo - cerca de 250 anos aps terem sido escritos). Alguns pequenos fragmentos remontam a 125 dc 25 anos aps a obra original. Parece muito, mas se comparado com outros escritores clssicos um intervalo insignificante. Um autor antigo, sobre o qual considera-se que sua obra conhecida atualmente fiel, s existem cpias datadas de 1400 anos aps sua morte. Homero (900 aC) tem fragmentos mais antigos datados de de 400 aC 500 anos de hiato. A obra completa s foi copiada no sculo treze aps 1.200 Dc.
Existe alguma corrupo entre as cpias? Sim, existe. Existem algumas variaes entre as cpias.
Estudiosos desses manuscritos tem calculado que o texto do novo testamento 98,33% puro (Hort, Geisler e Nix, conforme Josh McDowell).
Frederik Kenyon (uma das maiores autoridades no campo da crtica textual do Novo Testamento) tambm citado por Josh mcDowell como tendo afirmado que nenhuma doutrina fundamental da f crist depende de algum texto controvertido.
Alm disso tudo, o Novo testamento uma obra grandemente citada pelos primeiros autores cristos em suas obras. Josh McDowell cita outro estudioso chamado David Dalrymple. Ele diz que j achou citaes de todo o Novo Testamento em obras antigas, exceto 11 versculos.
A concluso que a credibilidade do Novo Testamento maior que qualquer outro documento da antiguidade.
Evidncias manuscritas do Antigo Testamento:
Ao contrrio do Novo Testamento, o AT no dispe dessa abundncia de cpias. Antes das descobertas do Mar Morto, o mais completo e antigo manuscrito hebraico
do AT datava de 900 Dc intervalo de mais de 1.300 anos do original. Em 1947, com a descoberta arqueolgica dos rolos do Mar Morto, da comunidade de
Qumram, encontraram-se manuscritos anteriores poca de Cristo diminuindo o 6 McDowell, Josh. Evidncias que exigem um veredito.
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hiato para menos de 400 anos. Para avaliarmos a qualidade do texto do AT devemos avaliar os seus copistas.
Os Talmudistas (100-500 Dc)
Eram extremamente criteriosos no processo de gerar cpias do AT.
Suas regras eram: 1. Usar peles de Animais puros 2. preparado por um judeu para uso em uma Sinagoga. 3. Devem ser presas por um fio de pele de animal puro 4. Cada pele deve ter um nmero fixo de colunas que ser mantido por todo
o cdice. 5. O comprimento de cada coluna no deve ser inferior a 48 nem superior a
60 linhas e a largura deve ter 30 letras. 6. Deve-se traar inicialmente as linhas de toda a cpia, e se 3 palavras
forem escritas sem linha, a cpia fica inutilizada. 7. A tinta deve ser preta, preparada de acordo com uma frmula especfica. 8. A cpia deve se basear em uma cpia autntica (que passou por todos
os rigores) 9. No se pode escrever nenhuma palavra ou letra de memria. O escriba
tem que t-la visto diante de si. 10. entre cada consoante deve haver o espao de um fio de cabelo. 11. Entre cada novo parashah ou captulo deve haver o espao de 9
consoantes. 12. Entre um livro e outro deve haver um espao de 3 linhas. 13. O quinto livro de Moiss deve terminar exatamente no final de uma
linha. 14. O copista deve estar vestido em trajes judaicos a rigor 15. Lavar o corpo todo antes de iniciar o trabalho. 16. no comear a escrever o nome de Deus com uma pena recm
mergulhada na tinta. 17. Caso um rei se dirija a ele enquanto escrevendo o nome de Deus, este
no deve dar ateno ao rei. Ou seja, o processo de cpia era um ritual de extremo rigor e seriedade. A idade de uma cpia talmudista no era uma vantagem para ela ao
contrrio, poderia se tornar ilegvel em alguns pontos com o tempo, e era ento considerada imprpria, e guardada em um armrio, existente em cada sinagoga, chamado Gheniza. Quando a Gheniza se enchia, as cpias defeituosas eram queimadas.
Isso explica a ausncia de volumes de cpias do AT. Aps uma cpia ter sido conferida, os talmudistas a consideravam
autntica, tendo igual valor que qualquer outra cpia. Um manuscrito talmudista mais antigo do livro de Isaas era de 980 DC.
Quando esse foi comparado com os manuscritos do Mar Morto (quase 1000 anos entre as cpias) verificou-se 95% de exatido absoluta, e os outros 5% eram pequenos erros de ortografia. Nesses 1000 anos a mensagem no havia se corrompido!
Os Massoretas (500 900 DC) Os Massoretas criaram um formato de edio e padronizao para o texto
hebraico.
Seu principal centro de atividades foi Tiberades.
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O texto produzido por eles denominado texto Massortico. Esse texto recebeu uma sinalizao voclica, para garantir a correta pronncia.
Atualmente, o texto hebraico mais considerado como padro para estudos.
Eles tambm eram extremamente zelosos na qualidade dos documentos produzidos.
Os Massoretas desenvolveram uma metodologia para garantir a qualidade das suas cpias: Eles contavam quantas vezes cada letra do alfabeto aparecia em um livro. Eles faziam clculos minuciosos, como por exemplo:
a letra que ficava exatamente no meio do Pentateuco, a que ficava exatamente no meio de todo o AT, a palavra e a letra central de cada livro lista de pargrafos que continham todas as letras do alfabeto outros critrios de contagem e verificao
Seu objetivo era garantir que nenhuma palavra ou sinal massortico fosse perdido no processo de cpia.
A Septuaginta (285 246 AC)
Essa verso tambm testifica a autenticidade do AT.
Foi preparada durante o reinado de Ptolomeu Filadelfo, do Egito.
Ptolomeu era um grande incentivador da literatura
Em seu reinado foi inaugurada a Biblioteca de Alexandria que por muito tempo foi uma das grandes maravilhas do mundo.
Seu nome tambm representado por LXX
Uma carta encontrada, cujo autor era Aristeu da corte de Ptolomeu, conta como a verso foi formada: O bibliotecrio de Ptolomeu, Demtrio, teria convencido Ptolomeu a traduzir
para o grego a lei Judaica Ptolomeu, ento enviou uma delegao a Eleazar (Sumo sacerdote em
Jerusalm) Eleazar teria escolhido como tradutores 6 ancios de cada tribo de Israel
(72 ancios ao todo) OS 72 ancios foram levados para a ilha de Faros, e em 72 dias
completaram a tarefa de traduzir
A Septuaginta ajuda a confirmar a credibilidade na transmisso.
Os textos utilizados para traduzi-la levaram a uma traduo bem prxima do texto massoretico (hebraico) as principais divergncias da LXX esto no livro de Jeremias.
A Septuaginta junto com outras citaes feitas em livros apcrifos de 300 aC comprovam que o texto hebraico que temos hoje muito semelhante ao existente em 300 AC.
O Texto Samaritano (500 AC) um texto que contm o pentateuco o pentateuco um subconjunto desse
texto
As variaes entre o pentateuco samaritano e o massortico bem insignificante.
Os Targuns O significado bsico de Targun interpretao
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So parfrases e comentrios sobre o Antigo Testamento.
Seu valor reside no fato de mostrar que os textos utilizados para os comentrios so praticamente os mesmos existentes hoje
Alguns targuns: Onquelos (60 AC) contm o pentateuco Jonatas bem Uzziel (30 AC) contm livros histricos e os profetas
O Misn (200 DC)
Significado bsico explicao e ensino Contm uma coleo de tradies orais
As citaes utilizadas so bem semelhantes ao texto massortico
Os Guemars (200 DC a 500 DC) So comentrios escritos em aramaico, e que cresceram em torno do misr
Tambm contribuem para credibilidade do texto massortico
O Midraxe (100 ac 300 DC) So estudos doutrinrios do AT.
As citaes so tambm massorticas.
A Hexapla (ou sxtupla) (185-254 DC) Foi uma harmonia do AT preparada por Orgenes em 6 colunas:
A LXX, traduo de quila, traduo de Smaco, traduo de Teodcio, o texto hebraico e uma transliterao para o grego.
O texto hebraico tambm semelhante ao massortico.
5.2 O teste das evidncias internas
Esse tambm averigua se h fraudes, erros ou mentiras deliberadas por parte dos escritores, em relao a fatos conhecidos.
Notar que dificuldades e problemas no solucionados no significam necessariamente erros. Um erro uma discrepncia que se verifica sem sombra de dvidas.
Argumentos favorveis ao NT: Os escritores foram testemunhas oculares dos fatos, ou receberam os mesmos de
antemo (Marcos e Lucas): Lc 1:1 Visto que muitos houve que empreenderam uma narrao coordenada dos fatos que entre
ns se realizaram, 2 conforme nos transmitiram os que desde o princpio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, 3 igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigao de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentssimo Tefilo, uma exposio em ordem,
2Pe 1:16 Porque no vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fbulas engenhosamente inventadas, mas ns mesmos fomos testemunhas oculares da
sua majestade, 1Jo 1:3 o que temos visto e ouvido anunciamos tambm a vs outros, para que vs, igualmente,
mantenhais comunho conosco. Ora, a nossa comunho com o Pai e com seu Filho, Jesus
Cristo. At 2:22 Vares israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varo aprovado por Deus
diante de vs com milagres, prodgios e sinais, os quais o prprio Deus realizou por intermdio dele entre vs, como vs mesmos sabeis;
J 19:35 Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que tambm vs creiais.
Lc 3:1 No dcimo quinto ano do reinado de Tibrio Csar, sendo Pncio Pilatos governador da Judia, Herodes, tetrarca da Galilia, seu irmo Filipe, tetrarca da regio da Ituria e Traconites, e
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Lisnias, tetrarca de Abilene,2 sendo sumos sacerdotes Ans e Caifs, veio a palavra de Deus a
Joo, filho de Zacarias, no deserto. At 26:24 Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Ests louco,
Paulo! As muitas letras te fazem delirar! 25 Paulo, porm, respondeu: No estou louco, excelentssimo Festo! Pelo contrrio, digo palavras de verdade e de bom senso. 26 Porque tudo isto do conhecimento do rei, a quem me dirijo com franqueza, pois estou persuadido de que nenhuma destas coisas lhe oculta; porquanto nada se passou em algum lugar escondido. 27 Acreditas, rei Agripa, nos profetas? Bem sei que acreditas. 28 Ento, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristo. 29 Paulo respondeu: Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, no apenas tu, rei, porm todos os que hoje me ouvem se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
No seria fcil inventar fatos e palavras de Jesus, quando tantas outras testemunhas
oculares poderiam facilmente contradiz-los Eles precisavam estar atentos tambm aos inimigos de Cristo, que poderiam
contradiz-los facilmente, se manipulassem a verdade. Ao contrrio de temer, um ponto forte da pregao inicial dos apstolos o apelo
confiante ao conhecimento dos ouvintes.
5.3 O teste das evidncias externas
Esse teste se prope a averiguar se existem fontes externas que confirmam sua exatido Alguns exemplos:
Eusbio em sua obra Histria eclesistica preserva escritos de Ppias, bispo de Hierpoles (130 dc): O ancio (apstolo Joo) tambm costumava dizer o seguinte: Marcos, tendo
sido intrprete de Pedro, escreveu fielmente tudo o que ele (Pedro) mencionava, fossem palavras ou obras de Cristo; todavia no o fez em ordem cronolgica, pois no esteve ouvindo pessoalmente o Senhor nem o esteve acompanhando, mas mais tarde, como eu j disse, ele acompanhou Pedro. Dessa forma, ento, Marcos no cometeu qualquer erro, tendo assim escrito algumas coisas medida que ele , Pedro, mencionava, pois ele prestava toda ateno isso, a fim de no omitir qualquer coisa que ouvisse, nem incluir qualquer afirmao falsa no que registrava.
Mateus registrou os orculos na lngua hebraica (aramaica) Irineu, bispo de Lion (180 DC)
Foi discpulo de Joo Deixou por escrito sua credibilidade nos evangelhos:
To firme a base sobre a qual esses evangelhos repousam que os prprios hereges do testemunho a favor desses livros, e tomando-os por base, cada um deles se esfora para estabelecer sua prpria doutrina
O Verbo nos deu o evangelho em forma qudrupla, forma que se mantm coesa em um s esprito
Mateus divulgou o evangelho entre os hebreus na lngua deles, enquanto Pedro e Paulo pregavam o evangelho em Roma
Marcos transmitiu por escrito a pregao de Pedro Lucas, o seguidor de Paulo, ps num livro o evangelho pregado por seu
mestre Joo escreveu seu evangelho quando vivia em feso, na sia
Clemente de Roma (95 DC) Tambm usa as escrituras como confiveis e autnticas
Incio, bispo de Antioquia (entre 70 e 100 DC) Foi martirizado por sua f (jogado s feras no coliseu de Roma)
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Conheceu todos os apstolos, e foi discpulo de Policarpo, discpulo de Joo Registrou sua credibilidade nas escrituras, a ponto de morrer pelo que elas
continham Policarpo (70-156 DC)
Discpulo de Joo Sofreu martrio aos 86 anos de idade por sua devoo cristo e s escrituras Vrios membros da sua igreja em Esmirna tambm foram martirizados por Antonio
Pio Foi queimado em uma fogueira
Flvio Josefo (historiador judeu nascido em 37 DC) Em sua obra Antiguidades, livro 18 captulo 5 ele confirmam a histria de Joo
Batista e sua execuo por Herodes Antipas. (embora hajam diferenas apontadas por ele na causa da morte de Joo Batista)
Alm disso tudo, o Novo Testamento uma obra grandemente citada pelos primeiros autores cristos em suas obras. Josh McDowell cita outro estudioso chamado David Dalrymple. Ele diz que j achou citaes de todo o Novo Testamento em obras antigas, exceto 11 versculos.
5.4 A arqueologia
Nelson Glueck renomado arquelogo judeu- diz Pode-se afirmar categoricamente que at hoje nenhuma descoberta arqueolgica contradisse qualquer informao dada pela Bblia.
William F. Albright reputado como um dos grandes arquelogos da atualidade- No pode haver dvida alguma de que a arqueologia tem confirmado a historicidade
substancial da tradio do Antigo Testamento. Progressivamente o exagerado ceticismo para com a Bblia foi sendo desacreditado Uma descoberta atrs da outra tem confirmado a exatido de incontveis detalhes e
tem feito com que a Bblia receba um reconhecimento cada vez maior como fonte histrica
medida que o estudo crtico da Bblia for cada vez mais influenciado pela abundncia de material recm-descoberto, vindo do antigo Oriente Prximo, observaremos um aumento crescente do respeito para com o significado histrico de passagens e detalhes atualmente negligenciados e menosprezados, tanto do antigo quanto do novo testamento
Millar Burrow Universidade de Yale Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opinies de crticos modernos. Ela
tem demonstrado que essas opinies repousam sobre pressuposies falsas e esquemas irreais e artificiais de desenvolvimento da histria
Exemplos de descobertas arqueolgicas que confirmam a Bblia: Tabletes de Ebla:
Alguns crticos modernos tm proposto a hiptese documentria com base na qual afirmam que poca de Moiss, cerca de 1400 AC, ainda no havia qualquer conhecimento de escrita portanto, Moiss no poderia ter escrito o Pentateuco.
Esses crticos afirmam tambm que o contedo da legislao do Pentateuco muito avanado para essa poca.
Por conta disso, eles tm refutado a autoria mosaica do Pentateuco, afirmando que esses documentos teriam sido obras fictcias escritas por algum muito tempo depois.
Tambm tem sido refutada como histrica a vitria de Abrao sobre Quedorlaomer e os 5 reis mesopotmeos descrita em Gnesis 14. Tambm tm sido consideradas lendrias as 5 cidades da plancie mesopotmia (Sodoma, Gomorra,
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Adm, Zeboim e Zoar) Desde 1974 tm sido encontrados 17.000 tabletes de Ebla, no norte da Sria. Ebla foi uma proeminente cidade antiga. No auge do seu poder em 2300 AC tinha
260.000 habitantes. Foi destruda em 2250 AC. Esses tabletes contm o registro de vrios acontecimentos, costumes e cdigos
legais de Ebla.
Como as descobertas dos tabletes auxiliam a confirmar a Bblia: Os tabletes foram escritos quase 1000 anos antes de Moiss o que prova
que em uma idade bem anterior de Moiss, havia escrita na regio. Os tabletes contm um cdigo legal to complexo quanto o do Pentateuco
o que combate a hiptese de os mesmos serem muito avanados para a poca.
Os tabletes de Ebla citam as 5 cidades da plancie mesopotmia confirmando sua historicidade.
O Tmulo de Jos John Elder em seu livro Profetas, dolos e escavadores faz um interessante
comentrio:
Nos ltimos versculos de Gnesis l-se sobre como Jos conjurou seus parentes a transportarem seus ossos para a terra de Cana quando Deus viesse a restaur-los sua terra de origem. E em Josu 24:32 narrado como seu corpo foi realmente transportado para a Palestina e sepultado em Siqum. Durante sculos houve um tmulo em Siqum reverenciado como o tmulo de Jos. Anos atrs, esse tmulo foi aberto. Achava-se ali um corpo mumificado de acordo com os costumes egpcios. E nesse tmulo, entre outras coisas, foi encontrada uma espada do tipo usado por oficiais egpcios..
Os Hititas Os hititas so povos mencionados na Bblia, mas sobre os quais no havia
nenhuma outra fonte. Por muito tempo, muitos achando que eles nunca existiram, taxavam os textos
bblicos que os citavam como sendo fantasiosos. Recentes escavaes arqueolgicas tm confirmado a existncia desse povo,
confirmando a narrativa bblica. OS tabletes de Tell-El-Amarna
Esses tabletes confirmam muitos relatos bblicos sobre o quadro da palestina poca da conquista de Cana.
Em um dos tabletes, um governador de Jerusalm escreve ao fara Akhnaton (1937 1366 AC) rogando ajuda egpcia contra os Hebreus que estavam invadindo a regio.
5.5 Concluso
Para concluir os 4 critrios de anlise, consideremos a declarao de Josh McDowell: Depois de tentar refutar a historicidade e a validade das escrituras, cheguei
concluso que elas so historicamente confiveis.
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6 Ataque 4: a cincia contradiz a Bblia
Existem vrios trechos da Bblia difceis de se compreender isso inegvel. Muitas dessas dificuldades aparentemente sugerem algumas discrepncias quanto a
asseveraes cientficas. Todo cristo autntico, quando se depara com alguma suposta oposio de pontos de
vista entre a Bblia e a cincia, deveria considerar necessariamente pelo menos 1 entre essas 3 hipteses: Ou a cincia est errada historicamente a cincia tem mudado de pontos de vista
em relao a vrios assuntos. Algumas afirmaes da cincia hoje podem no ser mais vlidas amanh...
Ou a interpretao dada Bblia est errada to ruim quanto os que teorizam irresponsavelmente em assuntos da cincia, so os que fantasiam especulativamente interpretando a Bblia luz de assuntos nos quais so ignorantes, e assumindo que suas fantasias so verdades inspiradas por Deus.
Ou ambas (cincia e interpretao) esto erradas. A questo : e a quem no cristo? Como responder convincentemente a eles? No temos condies de avaliar todas as supostas discrepncias entre a cincia e a
Bblia. Consideremos uma das mais importantes:
6.1 A narrativa da criao compatvel com fatos cientficos?
Avaliemos a narrativa inicial de Gnesis sobre a criao do universo. Olhando o texto, uma srie de questionamentos pode ser feita: De onde vinha a luz que Deus criou no 1 dia? Como poderia haver dia e noite se o sol no tinha sido criado no 1 Dia? Como a Terra pode ter sido criada (1 dia) antes do sol e das estrelas (4 dia)? Como poderia haver plantas (3 dia) sem o sol (4 dia)?
H quem afirme que uma vez que Darwin resolveu o dilema sobre a origem da vida, Deus no mais necessrio!
Avaliemos os fatos descritos em Gnesis, assumindo a seguinte premissa: Quando um escritor bblico, inspirado por Deus, escrevia sobre a revelao recebida,
ele o fazia com as informaes e conhecimentos disponveis sua poca: Idioma cada um escreveu em um idioma que conhecia Vocabulrio diferentes autores se utilizam de diferentes nveis de vocabulrio
por exemplo, o grego de Paulo diferente do grego de Pedro. Conhecimentos tcnico-cientficos por exemplo, Moiss aparentemente no
tinha noo que a terra girava em torno do sol, e Deus no revelou isso a ele. Mas a sua narrativa da criao, se verdadeira, precisa ser compatvel com esse fato. Moiss documentou o que Deus lhe mostrou.
Entretanto, como veremos, a mensagem espiritual inspirada por Deus tem relevncia para o homem poca de Moiss, para o homem de hoje, e para o homem de amanh. O conhecimento cientfico mudar (assim como muitos de seus dogmas). A revelao espiritual, ao contrrio, plena desde o momento inicial quando foi dada ao homem atravs dos escritores bblicos.
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Hugh Ross, Ph.D, prope a seguinte interpretao de Gnesis7:
DIA DESCRITO EM GNESIS
FATO, ACEITVEL CIENTIFICAMENTE
TEXTO
1 1-Criao do universo fsico (matria, energia, tempo, espao, galxias, estrelas, planetas, etc.)
1 No princpio, criou (arb bara) Deus os cus e a terra.
Bara = criar
1 2-Transformao da atmosfera de um estado opaco para translcido
2 A terra, porm, estava sem forma e vazia; havia trevas
sobre a face do abismo, e o Esprito de Deus pairava por sobre as guas.
3 Disse Deus: Haja (hyh hayah) luz; e houve luz. 4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separao entre a
luz e as trevas. 5 Chamou Deus luz Dia e s trevas, Noite. Houve tarde
e manh, o primeiro dia.
Hayah = acontea, ocorra, aparea
2 3-Formao de um ciclo estvel da gua
6 E disse Deus: Haja firmamento (eyqr raqiya) no meio das guas e separao entre guas e guas.
7 Fez (hse asah), pois, Deus o firmamento e separao entre as guas debaixo do firmamento e as guas sobre o firmamento. E assim se fez.
8 E chamou Deus ao firmamento Cus. Houve tarde e
manh, o segundo dia.
Raqiya = firmamento. No existe aqui no original o verbo "haja"
asah = fazer, executar, produzir
3 4-Estabelecimento dos oceanos e continentes
9 Disse tambm Deus: Ajuntem-se as guas debaixo dos cus num s lugar, e aparea a poro seca. E
assim se fez. 10 poro seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento
das guas, Mares. E viu Deus que isso era bom.
3 5-Produo de plantas nos continentes
11 E disse: Produza (avd dasha) a terra relva, ervas que dem semente e rvores frutferas que dem
fruto segundo a sua espcie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.
12 A terra, pois, produziu (auy yatsa) relva, ervas que davam semente segundo a sua espcie e
rvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espcie. E viu Deus que isso era bom.
13 Houve tarde e manh, o terceiro dia.
Dasha = cresa
Yatsa proceder, trazer, vir
4 6-Transformao da atmosfera de um estado translcido para transparente (sol, lua e estrelas tornam-se ento visveis a partir da terra)
14 Disse tambm Deus: Haja luzeiros (rwam maowr) no firmamento dos cus, para fazerem separao entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estaes, para dias e anos.
15 E sejam para luzeiros no firmamento dos cus, para alumiar a terra. E assim se fez.
16 Fez(hse asah) Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez tambm as estrelas.
17 E os colocou no firmamento dos cus para alumiarem
a terra,
7 www.reasons.org
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18 para governarem o dia e a noite e fazerem separao entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
19 Houve tarde e manh, o quarto dia.
Maowr = luzeiros no existe aqui no original o verbo haja
asah = fazer, executar, produzir
5 7-Produo de pequenos animais marinhos (enxames- Urv sherets
20 Disse tambm Deus: Povoem-se as guas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos cus.
21 Criou (arb bara), pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as guas, segundo as suas espcies; e todas as aves, segundo as suas
espcies. E viu Deus que isso era bom. 22 E Deus os abenoou, dizendo: Sede fecundos,
multiplicai-vos e enchei as guas dos mares; e, na
terra, se multipliquem as aves. 23 Houve tarde e manh, o quinto dia.
Bara = criar (s aparece novamente aqui depois do 1)
5 8-Criao dos animais marinhos maiores-seres (yx chay) viventes (vpn nephesh) (ver lv 11:10 onde o mesmo grupo de palavras se refere a 2 grupos
diferentes de animais)-essa
seqncia interpretada no est explcita...
idem
5 9-Criao das aves
Idem
6 10-Criao animais terrestres 24 Disse tambm Deus: Produza(auy yatsa) a
terra seres viventes, conforme a sua espcie: animais domsticos, rpteis e animais selvticos,
segundo a sua espcie. E assim se fez.
25 E fez (hse asah) Deus os animais selvticos, segundo a sua espcie, e os animais domsticos, conforme a sua espcie, e todos os rpteis da terra,
conforme a sua espcie. E viu Deus que isso era bom.
asah = fazer, executar, produzir
Yatsa proceder, trazer, vir
Para os animais terrestres no usou bara...
6 11-Criao do homem 26 Tambm disse Deus: Faamos (hse asah) o
homem nossa imagem, conforme a nossa semelhana; tenha ele domnio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus, sobre os animais domsticos, sobre toda a terra e sobre todos os
rpteis que rastejam pela terra.
27 Criou (arb bara) Deus, pois, o homem sua imagem, imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou. 28 E Deus os abenoou e lhes disse: Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
29 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas
as ervas que do semente e se acham na superfcie de toda a terra e todas as rvores em que h fruto que d semente; isso vos ser para mantimento.
30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos cus, e a todos os rpteis da terra, em que h flego de vida, toda erva verde lhes ser para mantimento.
E assim se fez.
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31 Viu Deus tudo quanto fizera (hse asah), e eis que era muito bom. Houve tarde e manh, o sexto dia.
asah = fazer, executar, produzir
bara = criar
Lv 11:10 Porm todo o que no tem barbatanas nem escamas , nos mares e nos rios , todos os que enxameiam (sherets) as guas e todo ser vivente (chay nephesh) que h nas guas , estes sero para vs outros abominao.
Dr. Ross considera dias como perodos de tempo (no 24 horas) Vale lembrar que alguns exegetas no concordam com essa premissa, preferindo
uma interpretao literal de dias de 24 horas.
6.2 Avaliao da teoria da evoluo como argumento anti-testa
A teoria da evoluo tem sido amplamente utilizada, inclusive em livros didticos do ensino mdio, para isolar a origem da vida de uma abordagem testa. Esta teoria tem sido aceita como vlida independentemente de suas inconsistncias.
O preconceito quanto aceitao do sobrenatural inclusive a existncia de Deus, tem feito com que o apego a qualquer outra explicao orig
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