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RedaçãoTécnica
INSTRUTORA: CABOCARLA CRISTINA ALVES
CFS – CURSO DE
FORMAÇÃO DESARGENTOS
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Nesta apostila você verá ou relembrará:
Plano de Ensino
Avaliação
Linguagem/Língua
Regras de Gramática
Características da Redação Oficial
Pronomes de Tratamento
Encerramento das Correspondências Normatização e Formatação das Comunicações e
correspondências
Confecção do Ofício
Confecção da Comunicação Interna
Confecção do Requerimento
Confecção do Relatório Erros comuns
Relembrando a avaliação
Modelo para o trabalho
RESUMO
REDAÇÃO TÉCNICA
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Redação Técnica IDENTIFICAÇÃO Curso: Formação de Sargentos
Professor/Instrutor: Cb Carla Cristina Alves
Disciplina: Redação Técnica (RET).
Carga Horária: 30 h/a.
OBJETIVO GERAL:
Trabalhar com os alunos os aspectos fundamentais da gramática do português.
Promover o aprimoramento do aluno na produção textual e na elaboração dosdocumentos produzidos no âmbito da Polícia Militar.
EMENTA:
Apresentação de alguns dos principais aspectos da gramática do português e daredação oficial, visando ao aprimoramento da produção textual do aluno, principalmente no que diz respeito à produção dos diversos textos e documentos produzidos no âmbito da Corporação.
OBJETIVOS CONTEÚDO PROGRAMÁTICOHORASAULA
Conceituar linguagem e língua;Conhecer as diversidades linguísticas do
português no Brasil e como isso se verifica narelação entre as pessoas.
Linguagem e língua; Diversidade linguística (língua falada e
língua escrita; norma padrão e norma popular; linguagem e adequação social).
05 h/a
Promover a revisão de alguns aspectos dagramática do Português
Ortografia (principais dificuldades ); Acentuação; Pontuação; Palavras e expressões que causam dúvidas –
mas, mais, mal, mau, os porquês, etc.
06 h/a
Fornecer subsídios para que o aluno utilize alíngua escrita formal com desenvoltura ecorreção
Conceituação de texto; Gêneros e tipologias textuais; Coerência e coesão; Principais conectivos
07 h/a
Instrumentalizar o aluno para que suacomunicação em língua formal seja produtiva eeficaz, com repercussão positiva na execução desuas tarefas futuras.
Características da redação oficial Ofício Comunicação Interna Requerimento Relatório Outros documentos
09 h/a
Verificação Final Apresentação e entrega de um trabalho escritosobre a produção de documentos na PMSC
02 h/a
Feedback 01 h/a
PLANO DE ENSINOREDAÇÃO TÉCNICA
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Avaliação: A avaliação final da disciplina (Verificação Final – VF) consistirá na elaboração de um trabalho
escrito, a ser produzido em equipe com no máximo cinco alunos, sobre a produção de algunsdocumentos em uso na PMSC, com base no conteúdo trabalhado na disciplina e com base no Manual de padronização e redação dos atos oficiais.
O trabalho será proposto já nas primeiras aulas, de forma que à medida que se vai avançando noestudo da disciplina, os alunos possam tirar dúvidas com o professor sobre a elaboração da tarefa proposta.
As equipes deverão desenvolver o trabalho no âmbito da OPM em que estão realizando o curso ouna OPM de origem ou mais próxima.
O desenvolvimento do trabalho consistirá em:
Obter uma cópia de um Ofício (com mais de um parágrafo), de uma Comunicação Interna e deum Requerimento. De posse desses documentos, cada equipe deverá: Fazer uma análise de cada um dos documentos, apontando, se for o caso, os erros identificados e
de que forma o documento diverge do previsto no Manual de padronização e redação dos atosoficiais . Nessa análise, deverão ser observados os seguintes aspectos:
quanto à forma (layout do documento) – verificar se está de acordo com o modelo edimensões previstos no manual (com exceção da Ficha de Ocorrência, que não está previstano manual).
quanto à correção gramatical – verificar o correto emprego da ortografia, da acentuação, daconcordância e da pontuação.
quanto à coerência e à coesão textual – verificar o encadeamento lógico das ideias do textoe se os elementos de coesão foram bem empregados.
Para cada documento analisado, a equipe deverá produzir um novo documento, com o mesmoconteúdo do documento original, porém dentro das normas previstas no manual e com as devidascorreções gramatical e textual.
O trabalho escrito a ser entregue deverá possuir a seguinte estrutura:
I ntrodução – apresentação do trabalho e do seu objetivo.Desenvolvimento – registro da análise dos documentos e anexação das cópias dos
documentos analisados pela equipe, bem como dos documentos produzidos. Analisartambém se pode haver uma relação direta entre os erros/acertos identificados nosdocumentos e a quantidade adequada/inadequada de manual existente na OPM e seuefetivo uso, já que esse manual foi concebido, produzido e distribuído a todos osórgãos da administração direta do estado para servir como fonte constante de consulta por parte daqueles que desempenham atividades que envolvem a produção dedocumentos oficiais.Conclusão – registro do que a equipe conseguiu perceber em relação ao modo como
se está se produzindo hoje os documentos nas OPM’s e apresentação de propostas que possam contribuir para a melhoria da qualidade dos documentos produzidos naCorporação.
Realizar a apresentação do trabalho (socializar a experiência com a turma) e fazer a entrega daversão escrita na penúltima aula da disciplina.
PLANO DE ENSINOREDAÇÃO TÉCNICA
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Muitos animais se comunicam: o cachorro late para avisar que chegou um estranho, asabelhas mostram para as outras que ficaram na colméia onde foi que elas encontraram novafonte de pólen, os lobos uivam para chamar o seu grupo para caçar.
Mas a linguagem que nós, humanos, usamos para nos comunicar é diferente da dos animais por várias características. Uma delas é que usamos uma série de sinais, e cada um deles tem umasignificação permanente. Outra é que temos uma finalidade clara e definida como ponto de partida de nossas conversas.
Entre os diferentes tipos de linguagem que usamos, podemos citar: as placas de sinalizaçãono trânsito ou nos supermercados, os sinais usados pelos surdos, os gestos usados pelas pessoas, ocódigo morse e muitos outros” (d’ Ávila, 1997).
Linguagem é um sistema organizado de sinais utilizado na comunicação entre as pessoas.
A linguagem usada por nós com mais freqüência é a verbal, que em cada país oucomunidade se manifesta como uma diferente língua.
LÍNGUA
Para falarmos e sermos compreendidos, para interagirmos com outras pessoas por meio de palavras, precisamos ter domínio de uma língua. No nosso caso, falamos a língua portuguesa.Para falar uma língua, não basta conhecer seu vocabulário; é necessário também ter domínio dasleis combinatórias.
Língua é um conjunto de sinais (palavras) e de leis combinatórias por meio do qual oshomens se comunicam e interagem. Quando a língua é utilizada para que duas pessoas secomuniquem, então ela se transforma em linguagem verbal.
- Bem vai olá como tudo?
A frase acima nada significa para nós porque não foram respeitadas as leis de combinaçãoda palavras. Observe como muda o sentido da frase, se combinarmos as palavras destaforma:
- Olá, como vai, tudo bem?
LINGUAGEM E ADEQUAÇÃO SOCIAL Que tipo de língua devemos, então, falar e aprender? Todos os tipos! Quanto mais
conhecermos as variantes da língua portuguesa, seja a norma culta, sejam as muitas variantes populares, mais preparados estaremos para falar com pessoas de qualquer região deste país e dequalquer nível social.
Além dessas diferenças, há o jeito pessoal de falar. Precisamos sempre empregar o tipo delinguagem mais adequado a determinadas situações. Por exemplo, para chamar uma pessoa maisvelha e desconhecida na rua, você não vai dizer: “Chega aí, meu”, pois esse é um nível delinguagem usado normalmente por pessoas mais jovens e íntimas.
Dependendo da pessoa com quem estamos nos comunicando, podemos falar de modo maiscerimonioso e educado ou falar de maneira direta, sem muitos rodeios; empregar gírias ouescolher as palavras com cuidado.
REDAÇÃO TÉCNICALINGUAGEM
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1. Ortografia
O sistema ortográfico, isto é, o conjunto deletras e sinais que usamos para grafar nossafala, resulta de acordos entre os estudiososda língua. É, pois, um sistema arbitrárioque devemos conhecer de cor. A leiturafrequente de mensagens escritas (jornais,revistas, livros, cartazes etc.) nos ajudadominar a ortografia do português.
Principais dificuldades ortográficas
Uma mesma letra pode representar fonemasdistintos e um mesmo fonema pode serrepresentado por várias letras.
Disso decorrem algumas das principais
dificuldades ortográficas na escrita de palavras com:
r ou rr
s ou ss
m ou n
am ou ão
e ou i
e ou ei o ou u
o ou ou
eu ou el
ou ou ol
s, ss, c, ç, sc, x, xc (fonema /s/)
s, z, x (fonema /z/)
x ou ch
g ou j.
GRAMÁTICA
Quando usar r ou rr:
Equivale a /R/no início de palavras: roda, rico depois de consoante: honra, bilro
Equivale a /r/entre vogais: ferida, moral
Equivale a /R/entre vogais: ferro, morrer
Quando usar s ou ss
Equivale a /s/
no início de palavras: sapo, solidão depois de consoante: pensar , bolsa
Equivale a /z/entre vogais: casa, pesado na palavra obséquio e no prefixotrans: transatlântico, transar, transe
Equivale a /s/
só é usado entre vogais: pêssego,missa
REDAÇÃO TÉCNICA
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Quando usar m ou n:
M - Apenas antes de p e b: campo, rombo
N - Antes de qualquer outra consoante: dente, pinga
Quando usar am ou ão
AM - É átono e finaliza verbos no passado, no presentee em outros tempos, mas nunca no futuro do presente
foram, entraram, estavam, eram
ÃO – É quase sempre tônico e finaliza, em geral, ossubstantivos
canhão, canção
Verbos no futuro do presente do indicativo
estarão, serão, chegarão, sairão
Escreve-se com o ou u:
O U
agrícola bueiro
botijão bu jão
coruja camundongo
estorricar curinga
explodir cutia
moringa escapulir
poleiro tabuleiro
Formas parônimas de o e u:
O U
comprimento (medida) cumprimento (saudação)
comprido (longo) cumprido (do verbo cumprir)
soar (fazer som) suar (transpirar)
sortir (abastecer) surtir (resultar)
eu, ou
São, por natureza, ditongos fechados
meu, judeu, roubo
Finalizam verbos no passado
comeu, resolveu, achou, esperou
el, ol
Têm som aberto e nunca finalizam verbo
anel, papel, farol, anzol, anzol
Escreve-se com e ou i:
E I
aperitivo aborígine
bexiga casimira
cadeado corr imão
corpór eo crânio
desfrutar cr iar, cr iação
empecilho dilapidar
encorpar incorporar
lêndea pátio
marceneiro eletr icista
penico pr ivilégio
pedinte requisito
Escreve-se com e ou ei:
azule jo alei jado
bande ja ameixa
beneficente cabeleireiro
carangue jo desleixo
f ear, fr eada madeireira
prazeroso manteigarecear peneira
remelexo r eivindicar
Formas parônimas de e e i:
deferir (conceder) diferir (diferenciar)
descriminar (isentar de crime) discriminar (separar)
delatar (denunciar) dilatar (ampliar)
despensa (onde se armazena) dispensa (licença)
emergir (flutuar) imergir (afundar)
emigrar (sair de seu país) imigrar (entrar noutro país)
eminência (importância) imininência (proximidade)
GRAMÁTICAREDAÇÃO TÉCNICA
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Escreve-se com s, ss, c/ç, sc, x ou xc:
S
ânsia
avulso
balsa
cansar
dimensão
estender
curso
esplêndido
estorno
SS
acesso
assessor
cassetete
classismo
ecossistema
escasso
excesso
retrocesso
sossego
C/Ç
à beça
açude
acessório
almaço
cansaço
censura
dançar
sucinto
suíço
SC
acrescentar
adolescência
consciência
crescer
enrubescer
fascículo
florescer
ressuscitar
transcender
X
aproximar
experiência
extensão
extrato
extenuar
máximo
próximo
extravasar
extrapolar
XC
exceção
exceder
excelência
excelente
excepcional
excesso
exceto
-
-
Com S ou Z:S Z
aliás arroz liso azedoanalisar aziaanestesia batizarartesão buzinaatravés capaz aviso deduzir brasa deslizecasaco dúziadefesa enfezarfase fazendafrase foz
parafuso gozargasolina horizonte pralisar prejuízovisar vizinhoquerosene vozes
Formas parônimas de s e z ou x:
coser (costurar) cozer (cozinhar)esotérico (hermético) exotérico (aberto a todos)hesito (do verbo hesitar) êxito (sucesso) pesar (pôr na balança) pezar (desgosto) presa (do verbo prender) preza (do verbo prezar)trás (atrás de) traz (do verbo trazer )
Formas parônimas com c e sc, c e s, ss e ç, s e x:
acender (tornar aceso) ascender (elevar-se)
censo (recenseamento) senso (sentido)cerrar (fechar) serrar (cortar)conserto (reparação) concerto (sessão musical)cessão (do verbo ceder) seção (departamento)seção (departamento) sessão (reunião)es piar (olhar) ex piar (pagar castigo)incipiente (iniciante) insipiente (ignorante)
GRAMÁTICA
Formas Parônimas com X e CH
broxa (pincel, índíviduo impotente) brocha (grampo para brochura)coxo (manco) cocho (recipiente para o gado)taxa, taxar (imposto, cobrar) tacha, tachar (tipo de prego, pôr defeito)xá (soberando) chá (planta)
REDAÇÃO TÉCNICA
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ACENTUAÇÃO
Acentuação
As palavras que têm mais de uma sílabaclassificam-se – de acordo com a tonicidade ou posição da sua sílaba tônica – em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.Em algumas palavras, a sílaba tônica émarcada necessariamente por um acentográfico. É esse acento que define a correta pronúncia e muitas vezes é fundamental parao significado da palavra:
revólver, revolver / tomara, tomará
O acento gráfico que marca a sílaba tônica pode ser agudo – café, indicando também quea vogal é aberta; ou circunflexo – você,indicando vogal fechada.
Classificação/acentuaçãodas palavras pela sílaba tônica
Oxítonas
Só levam acento gráfico quando terminadasem a, e, o, em, ens seguidos ou não de s
sofá, atrás, português, armazém, parabéns
A sílaba tônica é a última
Paroxítonas
Só levam acento gráfico quando terminadasem r, i (is), n, l, u (us), x e um (uns), ã (ãs), ps,oo (oos)
açúcar, safári, pólen, fácil, vírus, tórax,álbum, ímã, bíceps, enjôo
ditongo:
jóquei, órgão, comércio, história
A sílaba tônica é a penúltima
Proparoxítonas
A sílaba tônica é a antepenúltimaTodas levam acento gráfico
árvore, antropológico,caríssimos
Palavras monossilábicas
Átonasartigos, preposições e conjunções – nuncasão acentuadas: os, com, sem, nem, ou
Mas conjunção De preposição Do preposição + artigo
Tônicas
substantivos, adjetivos, advérbios, verbose alguns pronomes – levam acento gráficoquando terminadas em a, e, o, seguidas ounão de s: já, lê, pó, nós, lá Más adjetivo Dê verbo Dó substantivo
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Acento diferencial
Algumas palavras homônimas guardam oacento diferencial
pode (verbo no presente)
pôde (verbo no passado
por (preposição)
pôr (verbo)
para (preposição)
pára (verbo)
Regras gerais
Acentuam-se graficamente os ditongos abertos, desde que sejam tônicos:
herói, heróico, céu, idéia
As vogais i e u levam acento quandoformam hiato com a vogal anterior,seguidas ou não de s:
ju-í-zes, sa-ú-de, e-go-ís-ta
Mas não são acentuadas quando vêmantecedidas de vogal e seguidas de l, m, n,r, z e nh, i ou u:
ju-iz, mo-i-nho, xi-i-ta Os hiatos êem:
crêem, lêem, dêem, vêem
O u tônico nos grupos gue, gui, que, qui:
apazigúe, argúi, obliqúe
• Como Usar Vírgula:
•Em enumerações, para separar elementos que ascompõem
• Machado de Assis foi contista,romancista, poeta, dramaturgo e críticoliterário.
•Em intercalações, quando palavras ou expressõesse interpõem entre o sujeito e o verbo; entre overbo e seus complementos (objetos) ou entre o
verbo e predicativo:•Os funcionários, a pedido do diretor,alteraram o horário da reunião.
•Para isolar predicativo quando não antecedido porverbo de ligação:
• Furioso, levantou-se.
•Para isolar aposto:• A minha avó, Maria, era suíça.
•Para isolar vocativo:• Estamos de férias, pessoal!
• Para marcar elipse do verbo:• Sua palavra é a verdade; a minha, a lei.
•Para separar orações coordenadas, exceto
as iniciadas pela conjunção e:•Sei que ele andou falando emcastigo, mas ninguém seimpressionou.
•Para dar ênfase, marcando uma pausamaior:
•“Disse, e fitou Don’Ana e sorriu
para ela.”(Jorge Amado)
•
Quando forma um polissíndeto • Levanta, e senta, e vira, e torna a se levantar.
•Para isolar orações adjetivas explicativas:• Minha avó, que era francesa, nãotolerava grosserias.
•Para separar as orações adverbiais sesubstantivas quando antecedem a oração principal:
•Como Cassiano chegou a prefeito,ninguém soube.
PONTUAÇÃO
ACENTUAÇÃO REDAÇÃO TÉCNICA
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PONTUAÇÃO
O ponto (.)
O ponto, ou ponto final, é utilizado
basicamente no final de uma frase declarativa:
“Não sou poeta e estou sem assunto.”
(Fernando Sabino) Alguns gramáticos chamam de ponto finalapenas o ponto que encerra uma sentença. Ao
ponto seguido por outras frases chamam de ponto simples. O ponto é também usado emabreviaturas (etc., h., S. Paulo).
Ponto-e-vírgula (;) O ponto-e-vírgula é usado basicamente quando se quer dar à frase a pausa e a entoaçãoequivalentes ao ponto, mas não se quer encerrar o período:“A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer.”. (Machado de Assis)
•O ponto-e-vírgula também é utilizado para separar itens de uma enumeração:O plano prevê:
a) internações; b) exames médicos; c) consultas com médicos credenciados.
Interrogação e exclamação (?/ !) • O ponto de interrogação marca o fim de uma frase interrogativa direta:
Quem te deu licença? • O ponto de exclamação marca o fim de frases optativas, imperativas ou exclamativas:
Como era lindo o meu país! Vá com calma!
Reticências (...) As reticências interrompem a frase, marcando uma pausa longa, com entoação descendente.São usadas basicamente:
• Para indicar uma hesitação, uma incerteza ou mesmo um prolongamento da ideia:“Há um roer ali perto... Que é que estarão comendo? (.. )”(Dionélio Machado) Bem, não sei... Talvez seja... É, realmente não sei... O técnico do time é muito competente, mas os jogadores...
Aspas (“ ”) As aspas são usadas para assinalar citações textuais e para indicar que um termo é
gíria, estrangeirismo ou que está sendo usado em sentido figurado:O presidente afirmou em seu discurso: “Toda corrupção será combatida!” Minha turma é “fissurada” nessa música.
Travessão e parênteses ( – / ( )) São usados para esclarecer o significado de um termo:
Granada – último refúgio dos árabes – foi conquistada em 1492. Granada (último refúgios dos árabes) foi conquistada em 1492.
Os dois sinais têm basicamente a mesma função.•Intercalar reflexões, comentários, à sequencia da frase:
Mas agora – pela centésima vez o pensava – não podia admitir aquilo. •O travessão também é usado em diálogos para marcar mudança de interlocutor:
“- Peri sente uma coisa! - O quê? - Não ter contas mais bonitas do que estas para dar-te”(José de Alencar)
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PALAVRAS E EXPRESSÕESQUE CAUSAM DÚVIDAS
Mal e mau
Mal é substantivo ou advérbio. Seu antônimo ébem: É impossível evitar o mal . (substantivo) /Como você escreve mal! (advérbio)
Mau é adjetivo. Seu antônimo é bom: De manhã, seu mau humor é insuportável! / Parabéns pelo seu bom humor! / Não seja mal, seja bom!
Senão e se não
Senão equivale a não ser ou caso contrário: Não faz coisa nenhuma, senão chorar ./ Tome uma
atitude, senão tudo estará terminado! Se não exprime condição, equivale a caso não:
Se não parar de chover, a passeata será adiada.
Há e a, nas expressões de tempo
Há indica tempo passado, equivale a faz: Ele partiu há muito tempo.
A (preposição) indica tempo futuro: Partireidaqui a duas semanas.
Acerca de e há cerca de
Acerca de equivale a respeito de:
Discutiram acerca das possibilidades do negócio.
Há cerca de indica tempo passado: Discutiram onegócio há cerca de duas semanas.
Aonde e onde
Aonde é usado com os verbos que sugeremmovimento ou que regem a preposição a: Aonde ela vai? / Não sei aonde chegará.
Onde é usado com verbos que sugerem permanência:
Onde ela está? / Não sei onde ficará.
Mas, más, mais
Mas (= porém) é conjunção: Estudei muito, masnão passei no vestibular.
Más (= boas) é adjetivo: Júlia anda em máscompanhias.
Mais é advérbio. Seu antônimo é menos: Osalunos mais bem preparados tiveram um bomresultado na prova final.
Emprego do por que, por quê, porque, porquê
Por que
- Preposição por + pronome interrogativo.Emprega-se em frases interrogativas diretas ouindiretas. Equivale a por qual motivo: Por quechegou tarde? / Explique-me por que chegoutarde.
- Preposição por + pronome relativo. Equivale a pelo qual: Contou-me o motivo por que não veio.
Por quê
Preposição por + pronome interrogativo. Usa-seem final de frase ou antes de pausa significativa:
Você chegou tarde por quê? / Não sei; não sei porquê... talvez por distração.
Porque
Conjunção causal, explicativa ou final. Equivale avisto que, pois, para que: Cheguei tarde porquemeu carro quebrou.
Porquê
Substantivo. Equivale às palavras razão oumotivo: Não sei o porquê de tanta briga. / Ele temos seus porquês.
“Fazem” cinco anos.
Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Fazcinco anos. / Fazia dois séculos. / Faz 15 dias.
“Houveram” muitos acidentes.
Haver, no sentido de existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. /
“Existe” muitas esperanças.
Existir, bastar, falar, restar e sobrar admitemnormalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. /
Para “mim” fazer.
Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
Entre “eu” e você.
Depois de preposição usa-se mim ou ti: Entre mime você. / Entre eles e ti.
“Há” dez anos atrás.
Há e atrás indicam passado na frase. Use apenashá dez anos ou dez anos atrás.
Ela é “meia” louca.
Meio, quando advérbio, não varia: meio louca.
REDAÇÃO TÉCNICA
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Redação oficial é a técnica usada na escritura das correspondências, dos processos edocumentos gerados na rotina do serviço público, ou seja, é a maneira pela qual o Poder
Público se comunica formalmente com órgãos e servidores públicos, e com particulares.As orientações expressas neste manual não têm a pretensão de impor um modelo,
tampouco um gabarito para a redação oficial, mas sim definir padrões básicos e uniformesque podem ser perfeitamente adotados na comunicação oficial. Assim, podemos enumeraralgumas qualidades que devem ser incutidas nos textos oficiais e defeitos que devem serevitados.
Qualidades a serem observadas
Coerência e coesãoA coerência e a coesão, na redação oficial, resultam da utilização harmoniosa das
palavras em relação ao sentido e do encadeamento das ideias dentro do texto, de modo quea mensagem se organize de forma sequenciada, tendo um início, um meio e um fim.
A conexão entre as palavras exige do redator o conhecimento do significado e dosentido que os elementos de ligação, isto é, de coesão, introduzem na frase, conforme édemonstrado no quadro abaixo para que ocorra o encadeamento lógico do texto.
Quando lemos ou ouvimos um texto bem construído, não nos perdemos por entre as partes que o constituem, nem perdemos a noção de conjunto. Podemos perceber a ligaçãoque existe entre os vários segmentos desse texto e compreender que todos estão
interligados.As orações ou palavras que compõem um texto não estão amontoadas de forma
caótica, mas estão interligadas; percebe-se uma espécie de costura entre as diferentes partesdesse texto. Essa conexão interna entre as várias partes de um texto se chama coesão.Da perfeita coesão resulta a relação de sentido entre uma ideia e outra e a decorrente coerênciado texto.
Num texto coerente, todas as partes se encaixam, se completam, não há nenhuma parte que destoe ou que contradiga as outras partes deste texto, a não ser que esta seja aintenção do autor, e que ele tenha encaminhado o texto nesse sentido.
ConcisãoConsiste em apresentar uma ideia em poucas palavras, sem, contudo,
comprometer-lhe a clareza. A expressão concisa desenvolve-se em sentido retilíneo,evitando adjetivação desnecessária, períodos extensos e confusos.
A simplicidade, a concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade na elaboraçãodos documentos oficiais contribuem para que sejam cumpridos os princípios daAdministração Pública.
Obtém-se a concisão, ao:a) maximizar a informação com um mínimo de palavras;
b) eliminar os clichês;c) cortar redundâncias;d) retirar ideias excessivas.
REDAÇÃO TÉCNICACARACTERÍSTICAS DA
REDAÇÃO OFICIAL
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QUADRO – PRINCIPAIS CONECTIVOS E SUAS RELAÇÕES DE SENTIDO
RELAÇÕES DESENTIDO
CONECTIVOS LOCUÇÕES CONECTIVAS
causa porque, pois, por, porquanto, dado, visto,Como
por causa de, devido à, em vista de, em virtude de,em face de, em razão de, já que, uma vez que,visto que, dado que
consequênciaimprevista
tão, tal, tamanho tanto que, de modo que, de forma que, de maneiraque, de sorte que, tanto que, tanto... que
consequêncialógica
logo, portanto, pois, assim assim sendo, por conseguinte
finalidade para, porque para que, a fim de que, a fim de, com o propósitode, com a intenção de, com o fito de, com o intuitode
condição se, caso, mediante, sem,salvo
contanto que, desde que, a não ser que, a menosque, exceto se
oposição mas, porém, contudo,todavia, entretanto,embora, conquanto
no entanto, apesar de, a despeito de, não obstante,malgrado a, sem embargo de, se bem que, mesmoque, ainda que, em que pese, posto que, por maisque, por muito que, muito embora
comparação como, qual do mesmo modo que, como se, assim como, talcomo
tempo quando, enquanto, apenas,ao, mal
logo que, antes que, depois que, desde que, cadavez que, todas as vezes que, sempre que, assim
queproporção à proporção que, à medida que
conformidade como, conforme, Segundo,consoante
de acordo com, em conformidade com
alternância ou nem... nem, ou... ou, ora... ora, quer... quer,seja... seja
adição e, nem (= e também não) não só... mas também, tanto... como, não
apenas... comorestrição que
FONTE: GOLD, M. Redação empresarial. São Paulo: MAKRON Books, 1999, p. 81 – 82. (adaptado)
REDAÇÃO TÉCNICACARACTERÍSTICAS DA
REDAÇÃO OFICIAL
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Texto sem concisão
“Em razão do questionamento da Secretaria da Fazenda quanto à inclusão ou não dedespesas empenhadas e não empenhadas no exercício da Conta Restos a Pagar, solicitamosmelhores esclarecimentos sobre o assunto, considerando os termos do art. 38 da Lei no 4.320,que determina a reversão das despesas anuladas à dotação orçamentária do próximoexercício.”
Texto com concisão
“Solicitamos a Vossa Senhoria orientação sobre a classificação de Restos a Pagarcancelados fora do exercício de emissão.”
Impessoalidade
“O emissor do ato não é a pessoa que o assina, mas o Serviço Público que elarepresenta.” (FLÔRES, 1993, p. 12) O receptor é o integrante do quadro dos órgãos públicosou da sociedade. Daí o fato de, nas comunicações oficiais, a forma de tratar os assuntos públicos ser impessoal, isto é, sem impressões individuais do redator, ou direcionamento particular do assunto tratado. Essa recomendação, contudo, não tem relação direta com a pessoa gramatical do verbo relativo ao emissor, que tanto pode ser empregado na 1a pessoa do plural (Informamos, Comunicamos), quanto na 1a do singular (Informo, Comunico).
Assim, o tratamento impessoal dado aos assuntos que constam das comunicaçõesoficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação;
c) do caráter público do assunto tratado.
Objetividade e clareza
Consistem na expressão exata de um pensamento, colocando adequadamente as palavras, visando a facilitar a compreensão da mensagem; em usar a linguagem técnicaapenas nas situações específicas. Para comunicar-se com clareza, basta seguir alguns procedimentos, tais como:
a) organizar mentalmente o conteúdo;
b) eliminar redundâncias;
c) primar pela impessoalidade;
d) adotar o padrão culto de linguagem;
e) evitar vocábulos de circulação restrita;
f) observar rigorosamente a correção gramatical.
O texto se articula em função das informações a serem apresentadas, dispensando oselementos que possam distrair o leitor do que se deseja transmitir. Texto eficiente é aquele queé facilmente compreendido pelo receptor.
REDAÇÃO TÉCNICACARACTERÍSTICAS DA
REDAÇÃO OFICIAL
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Ambiguidade
Ocorre quando a frase apresenta dupla interpretação, ou seja, duplo sentido, emconsequência da má colocação das palavras (ambiguidade lexical), ou má pontuação e
estruturação da frase (ambiguidade sintática).
Com ambiguidade: O Secretário comunicou ao gerente que ele seria exonerado.
Sem ambiguidade: O Secretário comunicou ao gerente que este seria exonerado.
Cacofonia
É o vício de linguagem que consiste na formação de palavra inadequada ao contexto, por ser ridícula ou inconveniente. Resulta da combinação de palavras ou de sílabas de palavras
escritas em sequência.
Ex.: Esse servidor nunca ganhou uma promoção. (Substitua nunca por jamais.)
Quanto se paga por cada equipamento? (Elimine cada.)
Para evitar a cacofonia, adota-se um dos seguintes expedientes:
a) substituem-se por sinônimos as palavras geradoras de cacofonia;
b) altera-se a estrutura da frase;
c) suprime-se palavra.
Chavões
São frases ou expressões antiquadas, que comprometem a concisão e, muitas vezes, aeficácia do texto da comunicação oficial. Os chavões assumem um papel negativo não só pela concepção do texto como antiquado, mas também pela falha no poder de comunicaçãocom o leitor, uma vez que não conferem ao texto a necessária autenticidade.
São exemplos de chavões que não devem ser utilizados:
a) Outrossim - Prefira utilizar igualmente ou também.
b) Debalde, destarte – É preferível empregar: assim, dessa maneira, diante disso em lugarde destarte; e em vão ou inutilmente em lugar de debalde.
c) Vimos através desta... – Este chavão é redundante, pois o texto da correspondência é omeio pelo qual o emissor marca presença indireta junto ao receptor.
O Manual de Redação da Presidência da República (p. 28) recomenda que sejamevitadas frases-feitas para iniciar ou encerrar textos das correspondências.
“No lugar de Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que,empregue a forma direta: Informo Vossa Excelência de que, Submeto à apreciação de Vossa Excelência, Encaminho a Vossa Senhoria.” Evitem-se, também, as expressões redundantes:Venho por meio deste, Pelo presente informamos, Venho pela presente, Valemo-nos do presente para, Acusamos o recebimento do ofício...
REDAÇÃO TÉCNICAERROS A SEREM EVITADOS
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d) Reiteramos os protestos de estima e consideração... – Falta coerência nesse chavão, pois não se pode fazer votos, isto é, desejos de estimar alguém, visto que a estima e aconsideração se adquirem pela convivência. Além disso, a Instrução Normativa no 04/92, daPresidência da República estabelece os fechos das correspondências oficiais, conforme serádescrito no próximo capítulo, Respeitosamente e Atenciosamente, em substituição às formasantigas como: Sendo o que tínhamos para o momento, aproveitamos o ensejo para..., Semmais para o momento, subscrevo-me...
EcoÉ a repetição de sons idênticos no final de palavras próximas, que torna o texto desagradávele com um ritmo monótono.Ex.:Em complementação da resposta a sua solicitação, informamos que a GEDOC está a sua
disposição para qualquer informação adicional.O diretor chamou o assessor no corredor, dizendo-lhe que, embora reconhecendo ser estetrabalhador, não lhe poderia fazer esse favor.
ObscuridadeÉ o defeito que se opõe à clareza. Entre os fatores que acarretam a obscuridade estão a má pontuação, o rebuscamento da linguagem, as frases excessivamente longas ouexageradamente curtas, ou, ainda, as frases incompletas.
Os servidores lotados nesse setorial já foram convocados pelo respectivo responsável.Contudo, rogamos a colaboração de Vossa Senhoria no sentido de recomendar-lhes quecompareçam nesta Gerência de Pessoal, até o dia 21 do corrente, a fim de tomaremconhecimento de como devem preencher os formulários Declaração de Família e Declaraçãode Bens, e fornecerem comprovante de escolaridade e Laudo de Saúde atualizado (requisitoessencial para a posse), tudo exigindo medidas que demandam tempo.
Para tornar o texto acima claro, vamos identificar primeiro as informações principais:a) comparecer;
b) à Divisão de Pessoal;c) até o dia 21 do corrente;d) levar o Comprovante de Escolaridade e Laudo de Saúde atualizado.
As informações secundárias são:a) preencher os formulários de Declaração de Família e de Bens; b) os documentos são necessários à posse.
Eis uma sugestão da reescritura do texto com clareza:
Solicitamos lembrar aos servidores recentemente lotados nesse setor a necessidade decomparecerem à Gerência de Pessoal até o dia 21 do corrente, munidos do Comprovante deEscolaridade e do Laudo de Saúde atualizado.
Na ocasião serão preenchidos os formulários Declaração de Família e de Bens.Lembramos, ainda, que esses procedimentos são indispensáveis para a posse.
ERROS A SEREM EVITADOSREDAÇÃO TÉCNICA
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Pleonasmo ou redundânciaConsiste na repetição desnecessária de um termo ou de uma ideia. Nas
correspondências, também constituem pleonasmos as expressões óbvias de início do texto,
como vimos em 2.2.3. Em alguns casos, o pleonasmo tem a função de realçar uma ideia.Quando for usado para esse fim, ele deixa de ser um vício e passa a ser um recursoargumentativo. Contudo, esse instrumento deve ser usado com muita cautela pelo redator. Aseguir apresentamos alguns exemplos clássicos de pleonasmo que devem ser evitados(GOLD, 1999, p. 23):
EXEMPLOS CLÁSSICOS DE PLEONASMO
a razão é porque a seu critério pessoal a última versão definitiva
abertura inaugural acabamento final amanhecer o dia
ambos os dois anexo junto à carta certeza absoluta
comparecer em pessoa continua a permanecer conviver juntos
cópia fotocopiada criação nova de sua livre escolha
demasiadamente excessivo detalhes minuciosos elo de ligação
em duas metades iguais empréstimo temporário encarar de frente
escolha opcional exceder em muito fato real
gritar bem alto há anos atrás monopólio exclusivo
multidão de pessoas todos foram unânimes Vereador da cidade
nos dias 8, 9 e 10 inclusive surpresa inesperada superávit positivo
preparar de antemão sintomas indicativos quantia exata
planejar antecipadamente prosseguir adiante propriedade característica
possivelmente poderá ocorrer principal protagonista
ERROS A SEREM EVITADOSREDAÇÃO TÉCNICA
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A redação de correspondências oficiais deve seguir características específicas de cadatipo de expediente. Deve ser elaborada em linguagem formal, caracterizada principalmente pelo emprego dos pronomes de tratamento adequados ao receptor, pela impessoalidade e pelacorreção gramatical. Podem ser estabelecidos alguns padrões de apresentação, contendointrodução, desenvolvimento e conclusão.
A introdução deve ser elaborada com criatividade, visando estimular o receptor àleitura, porém sem afastar-se do objetivo principal que é introduzir o assunto dacorrespondência, nem ultrapassar um parágrafo. Tenha-se em mente evitar chavões.
O desenvolvimento é a contextualização do conteúdo da mensagem. Pode serconstituído por mais de um parágrafo.
A conclusão possui, além da finalidade de arrematar o texto, a de saudar odestinatário.
Encerramento das correspondências
As formas de encerramento das comunicações oficiais estão estreitamenterelacionadas à hierarquia administrativa do emissor e do receptor. Assim, doravante ficamestabelecidas as seguintes formas para autoridades brasileiras:
a) Respeitosamente – endereçadas a autoridades superiores a do emissor;
b) Atenciosamente – endereçadas a autoridades de igual hierarquia ou de hierarquia
inferior a do emissor, e a particulares.As formas de encerramento devem ser seguidas de vírgula.
Ao produzir um texto de correspondência oficial, três aspectos devem serconsiderados:
• o uso adequado do pronome de tratamento, observado o cargo ocupado ou a funçãoexercida pelo destinatário,
• o uso do vocativo adequado ao receptor, que deve ser seguido de vírgula e obedecer àlinha de parágrafo;
• a concordância com os pronomes de tratamento, que se faz com o verbo na terceira pessoa do singular ou do plural, quando dirigido a mais pessoas. Disso decorre que o possessivo também deve ser de terceira pessoa: seu, sua, seus, suas.
• O vocativo, nas comunicações, é utilizado para invocar o destinatário dacorrespondência. É seguido sempre de vírgula e tem reentrada de parágrafo. Comoficou explícito, o cargo ou a função ocupada pelo destinatário é que vai indicar ovocativo adequado, conforme o quadro acima
• Quando a correspondência é endereçada ao Presidente da República, deve-se escrever
Vossa Excelência por extenso e não se usam os pronomes lhe ou o. Exs.: Remeto aVossa Excelência... Envio a Vossa Excelência...• Doutor não é forma de tratamento e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo
indevidamente e procurar empregá-lo somente a pessoas que tenham concluído cursode doutorado. Nos demais casos, o usar o tratamento “Senhor”.
ELEMENTOS COMUNS NASCORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS
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Vossa Excelência V. Ex.a ExcelentíssimoSenhor (seguido do
cargo respectivo, para Presidente daRepública,Presidente doCongresso Nacional ePresidente doSupremoTribunal Federal)Senhor (seguido docargo, para asdemais autoridades
a) Autoridades do Poder Executivo:Presidente da República, Vice-
Presidente da República, Ministros deEstado, Secretário-Geral daPresidência da República, Consultor-Geral daRepública, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe doGabinete Militar da Presidência daRepública, Chefe do Gabinete Pessoal daPresidência da República,Secretários da Presidência da República,Procurador-Geral da República,Governadores e Vice-Governadores deEstado e do Distrito Federal, Chefesde Estado-Maior das Três Armas, Oficiais-Generais das Forças Armadas,Embaixadores, Secretário Executivo eSecretário Nacional de Ministérios,Secretários de Estado dos GovernosEstaduais, Prefeitos Municipaisb) Autoridades do Poder Legislativo:Presidente, Vice-Presidente ec) Autoridades do Poder Judiciário:
Presidentes e Membros do Supremo
Vossa Senhoria V. S.a Senhor (seguido docargo)
Autoridades não contempladas no quadroacima e particulares
VossaMagnificência
Magnífico Reitor Reitores de Universidades
Vossa Santidade V. S. Santíssimo Padre Papa
Vossa Eminência
ouVossa EminênciaReverendíssima
V. Em.a
ouV. Em.maRev.ma
Eminentíssimo
Senhor CardealEminentíssimo eReverendíssimoSenhor Cardeal
Cardeais
Vossa ExcelênciaReverendíssima
V. Ex.aRev.ma
ReverendíssimoSenhor
Arcebispos e Bispos
VossaReverendíssimaou Vossa
SenhoriaReverendíssima
V. Rev.maouV. S.ª
Rev.ma
Reverendo Senhor Monsenhores, Cônegos e superioresreligiosos
VossaReverência
V. Rev.ª Reverendo(a)Padre (Madre)
Sacerdotes, Clérigos e demais religiosos
PRONOMES DE TRATAMENTO
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Com a finalidade de uniformizar os documentos oficiais produzidos, especialmente pelaAdministração Direta, Autarquias e Fundações, além das orientações tratadas anteriormente, naapresentação de expedientes, deverão ser seguidas as normas gerais abaixo relacionadas.
Papel
As folhas de papel de uso comum no Estado têm o formato A – 4 (210x297mm). No caso daAdministração Direta, a folha contém a impressão, em preto, do Brasão do Estado, na partesuperior esquerda, seguido da expressão Estado de Santa Catarina; no caso da AdministraçãoIndireta e Entidade Fundacional, a logomarca da Empresa. Em caso de não ser usado o papel pré-impresso, deve ser utilizado o cabeçalho-padrão do Estado que as repartições têm nomicrocomputador.
Margens
As comunicações e correspondências oficiais devem obedecer às seguintes margens: superior: 2,0cm ou 4 espaços simples, contados a partir da última informação do cabeçalho,
excetuando-se o requerimento, a certidão, o atestado, a comunicação interna e o fax, os doisúltimos, por serem emitidos em formulário próprio;
Inferior: contada do final da folha: 2,5cm; direita: 1,5cm; esquerda: 2,5cm.
Textos
As comunicações oficiais possuem caráter legal, por isso exigem cuidados especiais na suaelaboração, bem como na datilografia ou na digitação, pois, se mal redigidas e digitadas oudatilografadas, perdem parte do efeito e comprometem a eficiência do serviço público e aimagem do emissor.
Nos textos deverá ser utilizado a fonte Times New Roman, corpo 12 (doze), observadas asmargens estipuladas acima.
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Veja como configurar a margem do seu arquivo:
No topo do programa, vá em layout de página
Clique sobre margens
Depois clique em margens personalizadas
Altere os valores de acordo com o repassado
Clique em ok!
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Espaço interlinear e distância de parágrafo
Relativamente à diagramação do texto, observam-se as seguintes indicações, quandoconfigurado através do menu formatar parágrafo, disponível no editor de texto MicrosoftWord:
entre parágrafos: um espaço simples, equivalente a 6pt.antes e 6pt. depois;
distância da margem esquerda até o início do parágrafo: 1,5cm ou 6 toques;
entre alíneas: um espaço simples, equivalente a 6pt. antes e 6pt. depois;
entre o texto e as citações ou transcrições: um espaço simples, equivalente a 6pt.antes e6pt.depois;
entre o texto e as ilustrações ou os gráficos: um espaço simples, equivalente a 6pt.antese 6pt.depois;
nas notas de referências bibliográficas de rodapé: um espaço simples, equivalente a6pt.antes e 6pt.depois.
entre as linhas do texto: um espaço simples.
Abaixo, a imagem mostra como configurar essas medidas no Word.
Clique na Aba Inicio Clique na seta ao lado da palavra parágrafo Faça as alterações descritas Clique em OK!
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Datas os números cardinais, quando designam ano, devem ser escritos sem ponto e sem espaço
entre o milhar e a centena;
em datas abreviadas, não se usa o ponto, mas a barra;
os nome dos meses, serão escritos com inicial minúscula;
os algarismos correspondentes ao dia serão escritos sem o zero antecedendo-os.
Ex.: Florianópolis, 4 de setembro de 2001.
Em 2/06/2001 ou Em 2/06/01.
Cabeçalhos dos documentos oficiais
Conforme vimos anteriormente, todos os documentos produzidos pelos órgãos daAdministração Direta, das Autarquias e Fundações devem trazer, ao lado do Brasão do Estadoou da logomarca da empresa ou entidade fundacional, a identificação da esfera administrativa,observando a hierarquia da unidade que está emitindo o documento.
Ex.:
ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA ...
DIRETORIA ...
GERÊNCIA ...
Esse procedimento permitirá a identificação de grupos e subgrupos, por ocasião doarquivamento permanente dos documentos oficiais. O endereço do órgão poderá serdatilografado ou digitado logo abaixo da sua identificação, podendo ser acrescido do no dotelefone, fax e e-mail.
O Brasão do Estado é utilizado com 15mm de altura e o nome do Estado com fonte Arial, tamanho 10. (pág. 223 Manual de Padronização e Redação de Atos Oficiais 2013)
Assinatura
Deverá ser feita acima do nome e cargo do signatário, digitados apenas com as iniciaismaiúsculas, sem traço entre a assinatura e o nome, excetuando-se os atos publicados noformato de portaria (apostila, permissão, ato punitivo etc.), em que o nome do signatário é
grafado em caixa alta. Quando, houver mais de uma assinatura, deve ser observada ahierarquia do maior (à esquerda) para o menor (à direita). O nome e o cargo são grafados emlinhas distintas.
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Folha de continuação Nas comunicações e correspondências, deverá ser repetido o cabeçalho da folha inicial e 2,0cm
abaixo deste, ser indicado o tipo do documento, acrescido do número da folha, entre parênteses.Ex.: ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA ...DIRETORIA ...
(Fl. 2 do Ofício no 00/01, de 0/00/01).
Endereçamento
No endereçamento interno das correspondências oficiais basta que constem os seguinteselementos: forma de tratamento, nome do destinatário (em caixa alta), cargo, nome da cidade esigla do estado. Nas comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá aseguinte forma:
Ex.:Excelentíssimo Senhor NOMESecretário de Estado da FazendaFlorianópolis – SC
No envelope, o endereçamento deverá ser constituído de: forma de tratamento, nome dodestinatário, cargo, rua, número, bairro, código de endereçamento postal, cidade e sigla doestado.
Ex.:Excelentíssimo Senhor NomeSecretário de Estado da FazendaRua ... no ...Centro00000-000 – Florianópolis – SC
Destaque gráfico Nos textos oficiais, os destaques devem ser usados comedidamente, por isso os
inúmeros recursos gráficos do microcomputador não são próprios para esses textos. NaAdministração Pública do Estado, os destaques devem limitar-se aos seguintes: títulos: serão digitados em caixa alta e negrito, sem espacejamento entre letras; subtítulos: serão digitados apenas com a letra inicial maiúscula, somente da primeira
palavra, quando esses forem constituídos de mais de uma palavra, ressalvados os nomes
próprios; terão destaque em negrito e itálico; as palavras e expressões estrangeiras serão grafadas em itálico.
Essas regras são as genéricas, se não constarem outras mais específicas para os documentos.
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Ofício é comunicação externa escrita que as autoridades fazem entre si, com
instituições públicas e privadas, e com particulares, em caráter oficial. O ato de expedirofícios compete aos titulares dos órgãos, diretores, gerentes e chefes de serviço.
O conteúdo de um ofício deve tratar de matéria administrativa ou de meroencaminhamento. Pode veicular também assunto de caráter social, oriundo dorelacionamento da autoridade com particulares, em virtude do cargo ou função.
1. Geralmente é enviado a um único receptor, mas o assunto de que trata pode exigir quemais receptores tomem-lhe ciência. Quando assim for, o ofício terá tantas cópiasquantos forem os receptores e se chamará ofício circular.
2. O tipo do ofício e o número, iniciado a cada ano, devem ser apresentados à margem
esquerda;3. O local e a data devem ser escritos por extenso, alinhados à margem direita e na mesma
linha em que se encontra o tipo e o número do documento.
4. A sequência numérica atribuída aos ofícios deve ser crescente e iniciada a cada ano.
5. O vocativo deve ser adequado ao destinatário, conforme o quadro de pronome detratamento seguido de vírgula e obedecer à linha de parágrafo.
6. O texto deve iniciar com a introdução do assunto de que trata o ofício, seguida dodesenvolvimento e da conclusão.
7. Os parágrafos, a exceção do parágrafo de introdução e de encerramento, são numeradosa partir do segundo, que recebe o número 2.
8. A quatro espaços simples do último parágrafo do texto, centralizada à direita, escreve-se a expressão de encerramento (Respeitosamente ou Atenciosamente), observada ahierarquia do receptor e do emissor.
9. A cinco espaços simples da expressão de encerramento, também centralizados à direita,escrevem-se o nome e, abaixo deste, o cargo do signatário, ambos com iniciaismaiúsculas. Quando o ofício for assinado por mais de um signatário, deve-se observar ahierarquia do maior para o menor, conforme modelo XXVIII.
10. Nos ofícios mais extensos, em que haja a necessidade de se utilizar mais de uma folha,recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente, mas transferir para a segunda página ao menos a última frase anterior ao fecho. As páginas, a partir dasegunda, e os anexos devem trazer no alto da folha identificações conforme segue:
Fl. 2 do Of. no 0000/00, de 0/00/00.
Fl. 1 do Anexo 1 do Of. no 0000/00, de 0/00/00.
11. O tratamento designativo, o cargo ou função do destinatário, seguido da localidade dedestino, são colocados na primeira folha, próximo à margem inferior, junto à margemesquerda, mesmo que o ofício tenha mais de uma folha. O nome do destinatário será em
letra maiúscula e o local só com inicial maiúscula, sem sublinhar.12. Não se antepõe título profissional ao nome do signatário, já que este assina o
documento em razão do cargo que ocupa ou da função que exerce.
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A comunicação interna (CI) ou memorando é uma modalidade de comunicação entreunidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente no mesmonível ou em níveis diferentes.
É utilizada em caráter meramente administrativo, para encaminhar relatórios,comunicar a ausência de funcionários, solicitar diárias, solicitar a compra de material, expor projetos a serem executados, ou ideias e diretrizes a serem adotadas por determinado setordo serviço público.
Suas características principais são a agilidade na tramitação e a simplicidade de procedimentos burocráticos. Compete aos titulares dos órgãos, diretores e gerentes, ou aquem detiver a autorização destes, expedir comunicações internas, observando sempre ahierarquia. Quando for necessário, a CI poderá ter o preenchimento manuscrito. Não hávocativo obrigatório.
Geralmente a CI é enviada a um único receptor, mas o assunto de que trata podeexigir que mais receptores tomem-lhe ciência. Quando assim for, a CI terá tantas cópiasquantos forem os receptores e se chamará Comunicação Interna Circular – CIC.
A numeração da CI é determinada pela unidade geradora do documento, devendo sersequencial, crescente e iniciada a cada ano.
Deve-se utilizar o modelo padronizado – Comunicação Interna MCP – 001, noformato A5 – 148 x 210mm, e no formato A4 – 210 x 297, quando editada emmicrocomputador – , mantendo o mesmo layout padronizado. No preenchimento dos camposDE e PARA, sugere-se colocar por extenso o nome da unidade, quando o espaço permitir.
O uso do modelo padronizado é indispensável ao bom funcionamento do órgão, poisse constitui num valioso elemento de consulta, disciplina e coordenação. Sendo assim, alinguagem deve ser clara e concisa, para que a CI preencha devidamente a sua função (vermodelo XXIX).
REDAÇÃO TÉCNICACOMUNICAÇÃO INTERNA
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REDAÇÃO TÉCNICACOMUNICAÇÃO INTERNA
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Requerimento é um documento específico de solicitação sob amparo da lei. Atravésdele o signatário pede a uma autoridade do serviço público algo que lhe pareça justo ou legal.Os pedidos do cidadão a entidades particulares são feitos por meio de carta; os provenientes
de órgãos públicos, por ofício. Os requerimentos podem ser encaminhados a escolas particulares, uma vez que essas instituições exercem atividades próprias do poder público, poruma espécie de delegação.
1. O requerimento é constituído de invocação (pronome de tratamento e cargo daautoridade), texto (identificação do requerente, pedido e fundamentação legal), fecho,data e assinatura.
2. Quando fazemos um requerimento, por deferência à pessoa a quem nos dirigimos,tratamo-nos a nós próprios pela terceira pessoa, e não pela primeira:
FULANO DE TAL, aluno da 8ª série do Colégio São João, requer concessão dedata especial para realização das provas mensais, às quais não pôde se submeterna época devida por motivo de doença. O nome será grafado em letrasmaiúsculas.
O número de dados sobre o requerente será maior ou menor, dependendo da finalidade e dodestino do documento.
3. Depois do nome e dos dados de qualificação do requerente, segue-se, primeiro, aexposição dos fatos e da finalidade do que se requer, com remissão às provas; segundo,dos fundamentos jurídicos da petição, podendo-se invocar leis, decretos e outrosinstrumentos normativos; terceiro, do pedido em termos claros, simples e precisos.
4. Não se usa, no requerimento, a expressão vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência para requerer... Diz-se, simplesmente, requer.
5. A forma de encerramento, a data e a assinatura iniciam no meio horizontal da folha eestendem-se para a direita.
6. Há várias formas de encerramento. Para efeito deste manual, é recomendada a forma Nestes termos, pede deferimento.
Observações:
– Se o requerimento precisar ser instruído com documentação, os papéis de prova deverão
ser mencionados no texto. – Em alguns casos existem formulário próprio. Os órgãos públicos que os adotam devem
cuidar da correta e atualizada expressão verbal.
REDAÇÃO TÉCNICAREQUERIMENTO
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RELATÓRIO É a exposição circunstanciada de atividades levadas a termo porfuncionário, no desempenho das funções do cargo que exerce, ou por ordem de autoridadesuperior. É geralmente feito para expor: situações de serviço, relato de uma ocorrência, da
execução de serviços, de fatos da administração pública ou privada ou, ainda, o resultado deuma pesquisa ou investigação, resultados de exames, eventos ocorridos em relação a planejamento, prestação de contas ao término de um exercício financeiro etc. Um bom relatóriotraz todas as informações necessárias ao alcance de sua finalidade, que depende de aspectoscomo:
a quem se destina;
sua periodicidade (regular ou eventual);
o que se quer comunicar (ocorrência, pesquisa...).
O texto do relatório, quando necessário, é acompanhado de gráficos, tabelas,ilustrações, mapas, diagramas. Enfim, tudo o que ajude a esclarecer ou detalhar as informaçõesnele contidas. Muitas vezes, dependendo dos trâmites de cada instituição, é encaminhado comoanexo de um ofício ou CI. Lembre-se de que, como aprendeu na Aula 1, é você quem decide oquê e como escrever. Por isso, antes de iniciar, planeje o conteúdo de seu relatório, sempre pensando:
Pra quem vou escrever?
Qual é o meu objetivo? Que canal de comunicação utilizarei?
Qual a melhor forma de comunicar o que quero?
Ao concluir seu relatório, releia o texto. Lembre-se da dica de Kanitz (2010), reviseseu texto e verifique:
Lancei as informações essenciais para alcançar os objetivos previstos?
Os dados são apresentados com correção e fidedignidade? O texto está claro, objetivo e coeso?
Os fatos são narrados em ordem cronológica?
Há correção textual?
A linguagem está adequada ao contexto?
A apresentação está adequada?
REDAÇÃO TÉCNICARELATÓRIO
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As normas técnicas, como a NBR 10719 (ABNT, 1989) estabelecem como partes dorelatório os seguintes itens:
1. Título (a palavra RELATÓRIO), em letras maiúsculas.
2. Vocativo: a palavra Senhor (a), seguida do cargo do destinatário, e de vírgula.
3. Texto paragrafado, composto de introdução, desenvolvimento e conclusão.
introdução - se enuncia o propósito do relatório;
desenvolvimento - corpo do relatório - a exposição minuciosa dos fatos;
Conclusão - o resultado ou síntese do trabalho, bem como a recomendação de providências cabíveis.
4. Fecho, utilizando as fórmulas usuais de cortesia, como as do ofício.
5. Local e data, por extenso.
6. Assinatura, nome (CAIXA ALTA) e cargo ou função do signatário.
7. Anexos, complementando o Relatório, com material ilustrativo e/ou documental.
FORMATAÇÃO
O relatório não exige formatação fixa, mas normalmente se utiliza margem superior eesquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm.
O espaço entrelinhas é de 1,5, deixando-se 4 cm entre o final do texto e a data e entre a datae a assinatura.
Se o tipo de relatório a ser elaborado dispuser de modelo ou formulário pré-impresso,o relator deverá ter o cuidado de adequar as informações aos respectivos campos. Naeventualidade de não haver informações para determinados campos, estes devem ser anuladoscom um traço.
Já o relatório descritivo (relatório detalhado e grande!) será elaborado de acordocom o modelo apresentado na seção 2.1.5.4 (p. 175 a 178) do Manual de Padronização e Redação dos Atos Oficiais. Neste caso, seu relator deverá ter o cuidado de incluir as partesobrigatórias e selecionar as partes opcionais que a matéria requer.
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Na numeração do ofício, colocar sigla da seção. É redundante, pois esse dado deverávir no cabeçalho. Ex: ofício nº 56/DP/2014.
No cabeçalho, onde haverá o brasão, este deve ser alinhado à esquerda da margem,quase na borda da folha, e os órgãos e sua hierarquia devem vir alinhados à margem.
O brasão a ser utilizado é o do Estado. Há diversos brasões utilizados que nãocompactuam com o padrão.
A informação da hierarquia de órgãos deve vir no campo cabeçalho do Word, coladoà margem superior da folha. A partir destes dados é que começa a contar a margemsuperior que está descrita nas margens da parte que trata da normatização eformatação das comunicações e correspondências oficiais.
As comunicações e correspondências oficiais devem obedecer às seguintes margens:a)superior: 2,0cm ou 4 espaços simples, contados a partir da última informação do
cabeçalho, excetuando-se o requerimento, a certidão, o atestado, a comunicação interna eo fax, os dois últimos, por serem emitidos em formulário próprio;
Negritar, colocar em caixa alta, sublinhar demais. Somente é permitido em caixa altao nome do destinatário do oficio e o nome do requerente no requerimento. Negrito
somente em títulos e subtítulos, de outros documentos que não são osexplicados(excetuando-se o cabeçalho)
O Brasão do Estado é utilizado com 15mm de altura e o nome do Estado com fonte Arial, tamanho 10.
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O padrão para o rodapé das páginas de ofício é não ir o endereço do emissor. Noentanto, para facilitar a comunicação entre órgãos, o endereço pode até ser colocado,
respeitando a margem de 2,5 cm. No requerimento, o padrão é não ir nenhum cabeçalho. No entanto, é muito comum
vê-lo neste documento.
Também é comum colocar nas comunicações internas, no campo DE e PARA, o nomeda pessoa que representa, juntamente com o cargo. Não há uma regra específica paraisso. Neste caso, o emissor já é especificado abaixo, bastando o cargo(Ex Chefe do P-1/4º BPM).
Para. (preferencialmente endereçar ao cargo/ função)
Remetente, precedido da preposição De. (preferencialmente remeter em razão docargo/ função que está desempenhando)
No caso do documento ser emitido para outra seção, muitas vezes não se sabe quem éo chefe no momento(sendo passível de erro, caso haja mudança de chefia), podendoser suprimido o nome e posto/graduação, colocando simplesmente o cargo. Ex. Chefedo P-1, Comandante do 4º BPM.
Na dúvida de saber se o cargo do emissor é superior ou não ao receptor do documento,encerra-se com a expressão “Respeitosamente,”.
No entanto, muitos superiores exigem que seja colocado na frente do cargo o Posto/
Graduação do emissor e receptor, assim como o nome. Ex. Ten. Cel. Cmt. do 16ºBPM.
Assim, concluo que, a não ser que seja endereçado especificamente à pessoa, e não aocargo, não há a necessidade desses termos todos, bastando o cargo.
A exceção neste caso é a CI de cunho particular, sendo que esta sim deve constarcomo emissor o Posto/Graduação, matricula e nome completo.
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Utilize modelo disponibilizado pela instrutora para a confecção do trabalho avaliativo!
Relembrando:
Obter uma cópia de um Ofício (com mais de um parágrafo), de uma Comunicação Internae de um Requerimento. De posse desses documentos, cada equipe deverá:
Fazer uma análise de cada um dos documentos, apontando, se for o caso, os errosidentificados e de que forma o documento diverge do previsto no Manual de padronização e redação dos atos of iciais . Nessa análise, deverão ser observados os seguintes aspectos:
quanto à forma (layout do documento) – verificar se está de acordo com o modelo e
dimensões previstos no manual (com exceção da Ficha de Ocorrência, que não está prevista no manual).
quanto à correção gramatical – verificar o correto emprego da ortografia, daacentuação, da concordância e da pontuação.
quanto à coerência e à coesão textual – verificar o encadeamento lógico das ideias dotexto e se os elementos de coesão foram bem empregados.
Para cada documento analisado, a equipe deverá produzir um novo documento, com omesmo conteúdo do documento original, porém dentro das normas previstas no manual ecom as devidas correções gramatical e textual.
O trabalho escrito a ser entregue deverá possuir a seguinte estrutura:
I ntrodução – apresentação do trabalho e do seu objetivo.
Desenvolvimento – registro da análise dos documentos e anexação das cópias dosdocumentos analisados pela equipe, bem como dos documentos produzidos. Analisartambém se pode haver uma relação direta entre os erros/acertos identificados nos
documentos e a quantidade adequada/inadequada de manual existente na OPM e seuefetivo uso, já que esse manual foi concebido, produzido e distribuído a todos os órgãosda administração direta do estado para servir como fonte constante de consulta por partedaqueles que desempenham atividades que envolvem a produção de documentosoficiais.
Conclusão – registro do que a equipe conseguiu perceber em relação ao modo como seestá se produzindo hoje os documentos nas OPM’s e apresentação de propostas que possam contribuir para a melhoria da qualidade dos documentos produzidos naCorporação.
REDAÇÃO TÉCNICAMÃOS À OBRA!
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