Apresentação
É com grande satisfação que apresentamos à comunidade da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) e à sociedade brasileira a Carta-Programa Movimento União,
Democracia e Excelência (MUDE UFPE), elaborada durante os últimos seis meses, de
forma participativa, a partir de reuniões e do diálogo franco e direto com a
comunidade universitária, os movimentos sociais e instituições científicas, educativas e
culturais. A candidatura Alfredo Reitor e Moa Vice-Reitor, que lidera o MUDE UFPE, é
movida pela esperança de mudança, com os pés no chão, mas, sobretudo, pela firme
disposição de persistir na luta em defesa da universidade pública, gratuita, inclusiva e
de qualidade.
Gostaríamos de dizer a você, estudante, técnica e técnico, docente, que o lema do
nosso projeto de gestão – MUDE UFPE – comunica de forma simples e direta o
sentimento de mudança que sensibiliza, no contexto atual, a comunidade da UFPE. É a
ideia que expressa o desejo da (o) estudante por melhores condições de permanência,
estudo, pesquisa e extensão; que se traduz, entre as técnicas e técnicos, nas demandas
por políticas de gestão de pessoas; e que simboliza o anseio docente por um ambiente
acadêmico dinâmico e motivador.
O MUDE UFPE procura inspirar e orientar um conjunto de ações. Hoje, mais do que
nunca, impõe-se a necessidade da União ou da unidade interna da nossa comunidade
em torno da defesa da universidade pública, gratuita, inclusiva, plural e diversa, assim
como em torno das políticas públicas que garantam a preservação, a recuperação e a
ampliação do nosso parque de pesquisa científica, com reposição do quadro de
pessoal docente e técnico-administrativo, e a continuidade das políticas de expansão,
interiorização e democratização com acesso e permanência, a manutenção do sistema
de cotas e do financiamento público das universidades federais.
É nosso dever pautar, no contexto atual, a Democracia e os seus valores, verdadeiros
pilares do processo da governança pública e da gestão universitária, defendendo-a
como valor universal, condição fundamental e absolutamente fundamental para a
transformação político-social das sociedades e para a existência da universidade. A
democracia é condição sine qua non para a existência de universidades autônomas,
fortes, criativas, inovadoras, e comprometidas com a transformação social.
A Constituição Federal garante, de maneira indubitável, no Artigo 206, “a liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”, assim como
protege o “pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”. Nenhuma instituição
universitária pode prescindir de uma base democrática concreta e real. A nossa Carta
Magna cristalinamente garante tais princípios. A democracia é condição fundante da
autonomia universitária, e é dialeticamente fortalecida pela autonomia das
universidades e de todo um conjunto de instituições públicas. Nos anos 1980, a luta
democrática garantiu na Constituição Federativa que “As universidades gozam de
autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e
obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. É
nosso dever lutar pela preservação da autonomia universitária, de forma articulada
com um conjunto de políticas públicas nacionais para persistir no caminho da
construção de uma sociedade democrática, com justiça social e econômica.
Por último, porém de relevância inquestionável, é urgente e inadiável priorizar o
debate amplo e consistente sobre a Excelência e a qualidade – e sobre as condições
necessárias para aplicá-las no ensino, pesquisa, extensão, inovação, gestão e nos
serviços públicos que prestamos – tanto na UFPE quanto na universidade pública de
maneira geral. A excelência é conceito multi-referenciado, porque é assim que se
exprime na realidade a qualidade do que fazemos. Excelência e qualidade devem
caminhar sempre em paralelo com o compromisso social e o potencial transformador
da realidade humana, fugindo-se, assim, de uma perspectiva elitista de universidade.
A nossa Carta-Programa contempla, além desta breve apresentação, as linhas gerais de
atuação, os compromissos e um conjunto de propostas que serão posteriormente
detalhadas, discutidas e apresentadas aos órgãos colegiados da UFPE. O presente
documento está aberto para contribuições, e sua versão mais atualizada poderá ser
visualizada em nossa página eletrônica. Contribuições podem ser encaminhadas para o
e-mail [email protected].
Linhas Gerais de Atuação
1. Defesa da educação pública, gratuita, de qualidade, como bem social estratégico
para uma sociedade livre, equânime e próspera, sem a qual não há possibilidade
de desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social, inclusivo e
ambientalmente sustentável.
2. Excelência acadêmico-científica e compromisso social, com inserção nas
problemáticas regional, nacional e internacional.
3. Gestão participativa, transparente e eficiente, fundamentada no diálogo regular e
contínuo com a comunidade universitária, de forma a melhorar a qualidade de vida
e elevar o bem-estar social nos Campi da UFPE, otimizando o uso dos recursos
disponíveis e a busca constante de eficiência nos processos administrativos, com
manutenção de canais de comunicação com a comunidade e com a sociedade civil,
os movimentos sociais e o mundo do trabalho, a fim de que as ações desenvolvidas
na UFPE possam ter efetividade e que posamos recolher, igualmente, subsídios,
críticas e sugestões essenciais para o contínuo aperfeiçoamento da gestão,
favorecendo a participação e as oportunidades de crescimento do corpo docente e
técnico-administrativo.
4. Universidade promotora de valores democráticos e de cidadania.
5. Universidade ambientalmente responsável e sustentável, que articula
responsabilidade ambiental e social como dimensões formativas e indissociáveis do
projeto de gestão, com implicações necessárias para os currículos e atividades
acadêmicas realizadas pela UFPE e a formação da cidadania comprometida com a
preservação do planeta e a subsistência das futuras gerações.
6. Gratuidade do ensino público de graduação e pós-graduação stricto sensu, o que
implica a defesa da Educação Superior e da educação em geral como direito de
todos e dever do Estado e, portanto, como bem público, cuja expansão com
qualidade representa uma forma de justiça social na sociedade brasileira.
7. Visão do presente para preparar-se para o futuro: organizar a UFPE para enfrentar
os desafios do presente e do futuro, no ensino, na pesquisa, na extensão, na
inovação, na maior integração e cooperação internacional, na transferência
tecnológica e no empreendedorismo.
Propostas e Compromissos
Ensino, Pesquisa e Extensão para a Universidade
Adotar, como eixo articulador das políticas de ensino, pesquisa e extensão, o tema da
excelência multi-referenciada.
Promover debate amplo, profundo e consistente sobre a excelência na UFPE e as
condições necessárias para realizá-la, no sentido de formular a política de qualidade
acadêmica da UFPE.
Ensino
• Promover ações de formação continuada de docentes para as novas metodologias,
ambientes educativos inovadores, valorização da interdisciplinaridade, dentre
outros, de modo que as diferentes áreas de saber da UFPE se mantenham
constantemente atualizadas.
• Promover política de descentralização orçamentária de forma transparente,
priorizando o orçamento para áreas acadêmicas, políticas de inclusão e para
garantia da permanência e sucesso na conclusão dos cursos, por meio das políticas
de assistência estudantil.
• Investir em ações para a melhoria das condições de estudo, extensão e pesquisa
para o Colégio de Aplicação (CAp), aos cursos de graduação e aos programas de
pós-graduação, o que envolve o apoio e o estímulo a promoção de currículos mais
flexíveis e modelos pedagógicos consistentes e aderentes aos projetos pedagógicos
dos cursos e das respectivas áreas e subáreas de conhecimentos, o
desenvolvimento de ações para modernizar e equipar laboratórios de ensino e
pesquisa e o estudo sobre a criação de novos formatos e trajetórias formativas
para os cursos de graduação, considerando os avanços tecnológicos.
• Estimular e apoiar a apresentação de projetos acadêmicos em editais de fundos de
agências nacionais e internacionais de fomento do ensino, da pesquisa e da
extensão universitária.
• Aperfeiçoar mecanismos de acompanhamento e avaliação da qualidade dos cursos
de graduação e pós-graduação.
• Formular e implementar estratégia de articulação sistêmica dos diferentes níveis
de ensino regular ofertados pela UFPE (Educação Básica, Graduação, Graduação a
Distância e Pós-Graduação Stricto Sensu) por um lado e, por outro, das diferentes
modalidades de cursos (Educação a Distância, Especialização Lato Sensu e Cursos
de Extensão – aperfeiçoamento e atualização).
• Aprimorar mecanismos de oferta, acompanhamento e avaliação da qualidade dos
cursos de especialização.
• Estimular a divulgação do conhecimento produzido na instituição, por meio do
apoio e elaboração de política de publicações científicas e de comunicação com a
sociedade.
• Propor a criação de instância institucional responsável pelos assuntos referentes às
ações de educação a distância da UFPE, para coordenar a política tecnológica e
didático-pedagógica de ensino; coordenar a política tecnológica e didático-
pedagógica das ações a distância; e coordenar a política de inovação educacional.
Colégio de Aplicação
• Garantir a existência, permanência e continuação do CAp da UFPE e dos Colégios
de Aplicação como um espaço de excelência de formação na educação básica e
superior, em articulação com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional dos Dirigentes das
Escolas de Educação Básica das Instituições Federais de Ensino Superior
(CONDICAp).
• Propor estratégias de permanência dos alunos oriundos da reserva de vagas
(bolsas de permanência, projetos de pesquisa, tutoria, programa de iniciação
científica júnior).
• Democratizar o acesso ao Colégio de Aplicação, repensando o exame de seleção e
a inclusão de alunos com deficiências.
• Discutir e avançar na concretização do projeto das séries iniciais do Ensino
Fundamental no CAp.
• Tornar o CAp um ponto focal dos estágios das licenciaturas, contribuindo na
criação de uma rede de atuação junto às escolas da rede municipal e estadual, de
modo a impulsionar seu protagonismo no Fórum das Licenciaturas.
• Compreender o CAp como um lócus de formação inicial e continuada de
professores, dando protagonismo ao Colégio nos programas institucionais e
governamentais, como Residência Pedagógica, Programa Institucional de Bolsas
para Iniciação a Docência (PIBID) e outros.
• Lutar por uma matriz orçamentária CONDICAp mais equilibrada, evitando cortes e
reequilibrando essa partilha.
• Apoiar a criação de uma rede regional de articulação político-didática entre os
Colégios de Aplicação do Nordeste (UFAL, UFRN, UFMA, UFPB).
• Definir recursos para atuação do Colégio e de seus alunos em olímpiadas de
conhecimento, feiras, exposições, cursos de férias, em outras instituições.
• Repensar estratégias de mobilidade internacional de alunos, técnicos e docentes
do CAp.
• Levantar as necessidades emergenciais do CAp no que se refere a: sala de
professores, de estudos e de reuniões; refeitório; auditório; sala de multimeios
para acessibilidade; e laboratórios móveis de informática com notebooks ou
tablets, para melhorar as condições de trabalho para técnicos e docentes.
• Incluir o CAp nos editais da UFPE, sobretudo, da Pró-Reitoria de Assuntos
Acadêmicos (Proacad).
• Repensar os documentos norteadores da carreira docente da UFPE, levando em
consideração as especificidades da carreira Ensino Básico Técnico e Tecnológico
(EBTT), bem como o fato de o CAp ser um centro de educação básica da UFPE que
agrega ensino, pesquisa e extensão.
Licenciaturas
• Propor a elaboração da Política de Formação Docente da UFPE, por meio de amplo
debate com a comunidade acadêmica, os cursos de licenciaturas, o Colégio de
Aplicação e os sistemas públicos de ensino, visando contribuir para a solução dos
graves problemas que afetam a qualidade da educaçao pública e a formação
docente.
• Apoiar o fortalecimento do Fórum das Licenciaturas como espaço de diálogo,
avaliação, planejamento e formulação de ações e políticas para a melhoria da
qualidade da formação inicial, desenvolvimento de boas práticas de ensino, e
proposição de publicações concernentes às licenciaturas.
• Investir em ações para melhoria das condições de ensino, modernizando e
equipando laboratórios de ensino e pesquisa, dentro de uma perspectiva de
espaços multiusuários.
Pesquisa
• Realizar estudo para identificar as necessidades de equipamentos e suporte aos
laboratórios de pesquisa multiusuários da UFPE, de modo a construir um Plano de
Ação para execução nos curto e médio prazos, considerando o nível de utilização e
a produção acadêmica associadas aos mesmos.
• Criar mecanismos e/ou incentivos para estimular a produção científica qualificada
(inclusive com discentes) em periódicos qualificados B1 ou superior, articulado aos
critérios para distribuição de bolsas do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC), por exemplo, que valorizem com mais ênfase esse tipo
de produção.
• Criar mecanismos para estimular a produção científica que promova a integração e
a cooperação acadêmica entre os diferentes Campi e Centros da UFPE, de modo a
incrementar a pesquisa científica, elevar a resolução de problemas, otimizar
infraestruturas e equipamentos, construir respostas consistentes e fortalecer a
capacidade interna de inovação e de transferência de tecnologia.
• Criar ação para apoiar os Programas de Pós-Graduação dos Centros Acadêmicos de
Vitória e Caruaru, a ampliação e o fortalecimento dos cursos de mestrado e a
implantação de cursos de doutorado, tendo em vista a consolidação da pesquisa e
pós-graduação no âmbito da interiorização, mas com ações que possibilitem a
internacionalização.
• Promover a utilização multiusuário da infraestrutura de pesquisa da UFPE.
• Estudar a criação da Bolsa de Incentivo à Produtividade, destinada a professores-
pesquisadores com perfil de Bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ)/Conselho
Nacional de Pesquisa (CNPq), que possa contribuir para a aquisição futura de Bolsa
PQ e para a captação de recursos via projetos de pesquisa submetidos a agências
de fomento.
• Criar Grupo de Trabalho para apoiar os programas com conceito 3, 4 e 5, tendo em
vista as observações e demandas constantes das fichas/relatórios de avaliação dos
respectivos programas, assim como o estudo dos ambientes e infraestruturas de
organização e funcionamento, para o desenvolvimento de ações que possam
impactar na melhoria dos cursos e dos conceitos na avaliação da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
• Conduzir ações, realizar tratativas e interlocução entre os grupos de pesquisa da
UFPE e a sociedade civil, para viabilizar a captação de recursos através de emendas
parlamentares (federal ou estadual) e empresas interessadas em investir P&D&I.
• Definir prioridades claras a fim de maximizar a captação de recursos para projetos
institucionais em programas como CT-infra e Pró-Equipamentos.
• Assegurar transparência na seleção de propostas submetidas a editais internos.
• Simplificar e desburocratizar os processos de aquisição de bens e insumos
destinados à pesquisa, inclusive quando importados.
• Facultar o acesso dos pesquisadores aos programas de apoio à pesquisa da
universidade (editais, participação em eventos, bolsas de IC), independentemente
de sua vinculação à pós-graduação.
• Implantar programa especial para fomentar atividades de pesquisa dos docentes
recém-ingressados ou jovem-doutores.
• Aperfeiçoar os critérios de concessão de bolsas PIBIC.
• Institucionalizar as atividades didáticas do pós-doutorando, pesquisador visitante e
professor voluntário, inclusive dando-lhes acesso ao SIG@, quando pertinente.
• Melhorar e reforçar as estruturas de apoio administrativo ao pesquisador, inclusive
com técnicos capacitados em gestão de C&T&I.
• Buscar a adequação e ampliação da área disponível para empresas incubadas,
inclusive em parceria com outras instituições.
Extensão
A Política de Extensão será orientada por ações intersetoriais, com destaque para a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e o programa de ações
afirmativas, enquanto ações que valorizam e envolvem todos os segmentos da
comunidade acadêmica e sua relação com a sociedade. A referida política está pautada
nas seguintes diretrizes: Interação Dialógica, Interdisciplinaridade e
Interprofissionalidade, Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão, Impacto na
Formação do Estudante, e Impacto e Transformação social, as quais foram instituídas
pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação
Superior Brasileiras (FORPROEX) em 2010.
• Formular política de extensão (acadêmica e cultural) a partir de abordagem
democrática e participativa, com foco em várias áreas de saber/atuação,
assegurando a extensão universitária sua dimensão formativa na vida dos
estudantes.
• Consolidar a Câmara de Extensão, como instância deliberativa da política de
extensão, de avaliação, registro e gerenciamento da produção extensionista da
UFPE, de modo a permitir o acompanhamento, desenvolvimento e
aperfeiçoamento de indicadores (qualitativos e quantitativos) e itens de registros e
participação.
• Lançar editais, em conjunto com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
(Propesq), que articulem a relação entre pesquisa e extensão, destacando a
intervenção a partir da realidade constatada, apoiando mecanismos de valorização
e reconhecimento da participação de servidores docentes e técnico-
administrativos em atividades de extensão.
• Fortalecer as Setoriais de Extensão, possibilitando o crescimento de suas atividades
e de seu alcance.
• Implementar a Ação Curricular de Extensão (ACEx), de acordo com o que rege o
Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005/2014.
• Ampliar, apoiar, valorizar e reconhecer a inserção dos estudantes na produção e
organização de atividades de extensão, avaliando, entre outras ações, a ampliação
das bolsas extensionistas e fortalecendo as propostas dos pré-acadêmicos nos
campi da UFPE.
• Elaborar a política de extensão do campo artístico-cultural, constituindo fóruns
permanentes de discussão e incentivando incrementos culturais nos campos da
música, artes visuais, dança e teatro, com o foco-temático renovado anualmente.
• Estimular a realização de eventos que produzam conhecimentos ou produtos no
campo cultural, artístico, ambiental, esportivo, científico e tecnológico de todos
os campi da UFPE.
• Promover ações para ampliação e aprofundamento do conhecimento artístico-
estético da comunidade acadêmica da UFPE, fomentando a produção de
publicações e produtos acadêmicos decorrentes das ações extensionistas, para
difusão e divulgação cultural, científica e tecnológica.
• Promover a inter-relação da universidade com os vários setores da sociedade,
visando uma atuação transformadora de modo a propiciar o desenvolvimento
social e regional e o aprimoramento das políticas públicas de ações comunitárias e
de responsabilidade social.
• Buscar fontes alternativas para o financiamento institucional da extensão
universitária.
Inovação e Internacionalização
• Fortalecer a estrutura de pessoal da DINE/Positiva em apoio a atividades de
inovação e empreendedorismo.
• Criar competência institucional para a gestão de projetos de inovação, inclusive em
parceria com agências governamentais e empresariais de apoio à inovação.
• Monitorar e avaliar regularmente a atividade de incubação tecnológica.
• Buscar interação permanente com o setor empresarial e com agências de apoio na
definição de políticas de inovação da universidade.
• Estabelecer critérios realistas de participação da universidade na propriedade
intelectual dos resultados de projetos desenvolvidos em parceria, a fim de
promover o efetivo envolvimento da UFPE no processo de inovação tecnológica e
transferência de tecnologia.
• Estimular e apoiar a internacionalização das atividades de ensino e pesquisa da
UFPE.
• Modernizar e ampliar as ações e atribuições da Diretoria de Relações
Internacionais (DRI), incluindo a instalação de um setor de apoio ao pesquisador e
ao estudante estrangeiro.
• Ampliar a oferta de regular de disciplinas de língua estrangeira (Inglês, Francês,
Espanhol) nos cursos de graduação e pós-graduação.
• Criar o Centro de Línguas da UFPE para possibilitar a oferta ampla e regular de
cursos de línguas estrangeiras e fomentar uma cultura universitária promotora da
internacionalização.
• Criar o Bureau de Recepção e Acomodação da UFPE para orientar a recepção e
acomodação de estudantes, professores e técnicas (os) parceiros (as) vinculados a
ações de internacionalização.
• Desenvolver um conjunto articulado de práticas acadêmicas de acolhimento,
atenção e apoio aos estudantes de cooperação internacional, expandindo e
aprimorando os cuidados com a sua vida acadêmica e inserção nos Campi da UFPE
e de suas respectivas cidades.
• Construir ações para a internacionalização dos Centros Acadêmicos de Caruaru e
de Vitória.
• Planejar visitas e missões acadêmicas na UFPE e fora do país para promover a
cooperação e a realização de alianças acadêmicas e científicas estratégicas, visando
a ampliação e o fortalecimento da internacionalização.
• Concluir a construção do prédio do NUPIT, equipá-lo e apoiá-lo para termos como
referência de pesquisa em inovação terapêutica.
• Criar o Núcleo de Genética Aplicada para a expansão dos serviços prestados à
comunidade, de diagnósticos de doenças hereditárias, consolidação de moléculas
já patenteadas, desenvolvimentos de novos fármacos bem como para análises
genéticas aplicadas às áreas da saúde, agricultura, meio ambiente e biotecnologia,
com infraestrutura apropriada, incluindo gerador, água de qualidade, espaços
multiusuários, espaços para coleta de material e laboratórios especializados.
• Rever a resolução de alocação de vagas de docentes efetivos.
• Tornar a Dine/Positiva em fundação de apoio de desenvolvimento da inovação.
• Criar e apoiar aceleradoras de Startups para o público interno e egressos da pós-
graduação.
Política Estudantil
Em conformidade com o Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) -BRASIL,
2010, a política estudantil brasileira tem como objetivos: 1) prover, junto com outras
políticas universitárias, condições dignas de permanência das/os estudantes na UFPE;
2) minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e
conclusão da educação superior; 3) contribuir para a promoção da inclusão social pela
educação; 4) viabilizar a igualdade de oportunidades; 5) contribuir para a melhoria do
desempenho acadêmico de estudantes e agir, preventivamente, nas situações de
retenção e evasão decorrentes da insuficiência de condições financeiras; 6) promover
o acesso, permanência, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.
• Estabelecer, por meio de amplo, democrático e participativo processo, mesa de
diálogo e negociação permanente com as representações estudantis da UFPE, para
o adequado diagnóstico, planejamento, formulação e alcance das ações de política
estudantil da universidade, que compreende programas em diferentes áreas, tais
como: a) atenção à saúde, b) alimentação, c) transporte e mobilidade, d) moradia,
e) inclusão digital, f) apoio pedagógico, g) cultura, h) esporte e lazer, i) creche, j)
bolsas, e l) orientação ampla e diversa em relação aos valores da cidadania,
diversidade, inclusão, respeito as diferenças, corresponsabilidade, preservação do
patrimônio público, dedicação aos estudos e projetos de pesquisa e extensão, na
perspectiva da excelência multi-referenciada.
• Dar transparência na definição e aplicação dos recursos da política estudantil.
• Prover as condições adequadas para melhor desempenho e para o
desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal, no âmbito da UFPE.
• Apoiar eventos e ações culturais por meio de política de editais.
• Propor ações para duplicar a capacidade de oferta de alimentação universitária por
meio de Restaurante Universitário (RU) do Campus Recife, de forma
descentralizada, entre 2019-2020.
• Criar as condições para construir o Restaurante Universitário do Centro Acadêmico
de Vitória.
• Ofertar alimentação saudável e nutritiva nas refeições diárias.
• Propor a participação da comunidade acadêmica na gestão dos Restaurantes
Universitários, de modo a acompanhar a qualidade da alimentação, monitorar os
serviços prestados e estudar a viabilidade de transformá-los em campo de atuação
de ensino, pesquisa e extensão para diversos cursos da UFPE, inclusive como
campo de estágio.
• Realizar a manutenção preventiva periódica da infraestrutura das casas de
estudante.
• Prover os equipamentos necessários e adequados para melhorar as condições de
permanência, estudo e qualidade de vida dos estudantes residentes.
• Ampliar e aperfeiçoar, em conjunto com outras ações, o modelo de segurança nas
casas de estudante.
• Oferecer formação contínua e em serviços aos técnico-administrativos e pessoal de
portaria/segurança lotados nas casas de estudantes.
• Propor a criação do Comitê Gestor das Residências Universitárias, com a
participação da comunidade acadêmica, de modo a acompanhar a qualidade e
monitorar os serviços prestados e, também, estudar a viabilidade de transformá-
las em campo de atuação de ensino, pesquisa e extensão para diversos cursos da
UFPE, inclusive como campo de estágio.
• Melhorar a mobilidade nos campi e recuperar as paradas de ônibus nas calçadas
externas a UFPE, de forma a promover a acessibilidade.
• Promover a realização de diagnóstico para estudar a viabilidade de ações para a
ampliação, gradativa, do número de bolsas e auxílio-moradia e seus respectivos
valores.
• Estudar a elaboração de ações de política estudantil para estudantes de PPG.
Ações Afirmativas
A Política de Ações Afirmativas terá como pilares a intersetorialidade e a
interdisciplinaridade, orientada para o combate às desigualdades, para a garantia do
princípio de equidade de direitos e ao enfrentamento de discriminações que afetem a
permanência e o desenvolvimento pleno de estudantes, técnicos (as) e docentes na
Universidade:
• Criar ou fortalecer instâncias de decisão para coordenar, subsidiar e acompanhar
as ações afirmativas da UFPE, entre estas: de Relações Étnico-Raciais, LGBT e de
Acessibilidade.
• Implementar Programas Institucionais de Enfrentamento ao Racismo, ao Sexismo,
à Violência de Gênero, à Lgbtfobia, à Intolerância Religiosa, à Xenofobia e ao
Capacitismo, visando eliminar preconceitos, desigualdades e combater o racismo
institucional.
• Fortalecer os grupos/núcleos/coletivos que atuam e pesquisam sobre políticas de
ações afirmativas.
• Fortalecer o Comitê de Ética da UFPE para atuar as políticas de Ações Afirmativas.
• Difundir as normas contra a violação aos direitos humanos para evitar ou combater
o preconceito e a discriminação geracional, de raça, etnia, deficiência física ou
mental, crença, religião, orientação sexual ou identidades de gênero, entre outras.
• Fortalecer e estimular a produção de conhecimentos, saberes e práticas em
Direitos Humanos e Ações Afirmativas nos três Campi da UFPE, estabelecendo
diálogos com os movimentos sociais que promovam ações de inclusão social.
• Estimular a realização de atividades de Ações Afirmativas a serem realizadas no
âmbito da UFPE (Cursos de formação para docentes e técnicos (as), eventos
acadêmicos e publicações das produções, dentre outras).
• Facilitar o acesso, a participação e a aprendizagem de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.
• Constituir Comissão Permanente de Verificação da Autodeclaração Étnico-Racial
nos concursos para docentes e técnicos (as) e no processo de ingresso estudantil.
• Promover a implementação de projeto de acessibilidade comunicacional nas
unidades acadêmicas e órgãos suplementares da UFPE.
Política de Inclusão – Nada sobre nós, sem nós
Formular e implementar política de inclusão e ações afirmativas para a comunidade
universitária, tendo as pessoas com deficiências como sujeitos centrais do processo
decisório, com ampla participação na formulação das ações e projetos.
• Criar ações positivas para levar informações a comunidade acadêmica sobre o
direito de igualdade das pessoas com deficiência e a não discriminação, por meio
de palestras, oficinas e cursos de sensibilização, dentre outros.
• Propor ações de acesso e permanência das pessoas com deficiência na UFPE nos
cursos de graduação e pós-graduação.
• Desburocratizar o processo de matrícula com material acessível e informações
detalhadas sobre o tipo de necessidade que o estudante precisa.
• Incluir as ações afirmativas no projeto pedagógico da Universidade.
• Propor a criação do centro de estudos e pesquisas sobre educação inclusiva com a
participação de docentes especialistas na área e de estudantes com deficiências.
• Criar espaço de convivência e estudos com equipamentos que atendam às
necessidades dos estudantes com deficiência.
• Criar estúdio para gravação de vídeos em Libras, tradução de livros e artigos em
Libras, braile e áudio descrição.
• Tornar o siga e plataformas acessíveis para as pessoas cegas e surdas.
• Tornar o site da universidade acessível com textos em Libras e imagens com áudio
descrição.
• Criar central de intérpretes de Libras e áudio descritores para atender as
necessidades de acessibilidades dos estudantes surdos e cegos nos eventos e
cursos realizados pela universidade.
• Criar uma unidade com intérpretes de Libras para atender as necessidades de
acessibilidade dos professores surdos lotados no CE e no CAC.
• Fortalecer e reestruturar os serviços prestados pelo NACE para que possam
atender mais efetivamente os estudantes com deficiência.
• Realizar acompanhamento especializado, de forma regular e contínua, das
necessidades dos estudantes com deficiências em seus cursos tendo em vista a
falta de informação sobre as necessidades dos estudantes pelos docentes e
técnicos.
• Realizar formação continuada para os docentes e técnicos da UFPE
compreendendo temas de inclusão e ações afirmativas.
• Melhorar e ampliar a acessibilidade arquitetônica na UFPE, incluindo rampas,
elevadores, WCs, dentre outros.
Gratuidade e Autonomia Universitária O MUDE UFPE assume o compromisso em defesa da gratuidade e da autonomia
universitária, no que diz respeito à sua gestão sem interferências externas, assim
como assume as seguintes posições em defesa:
• da universidade brasileira pública, gratuita, inclusiva e de qualidade, com a
UFPE entre elas;
• da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber, em uma universidade enraizada nos valores democráticos;
• da liberdade de cátedra, no que se refere ao direito do livre decidir dos
métodos didáticos, que respeitem a pluralidade de ideias e a não-
discriminação;
• do Código de Ética aprovado no Conselho Universitário, respeitando-o e
aplicando-o conforme sua determinação;
• do sistema de cotas e do financiamento público estatal, conforme o
dispositivo constitucional.
Compromete-se a:
• Garantir, no âmbito da UFPE, a gratuidade da educação básica, dos cursos de
graduação e pós-graduação stricto sensu;
• Defender, em todos os fóruns nacionais, regionais e institucionais e internacionais,
a gratuidade do ensino nas universidades e estabelecimentos oficiais e a
autonomia universitária;
• Articular e acumular forças juntamente com Associações Nacionais – como, por
exemplo, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes), a Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e a Andifes - e demais
associações representativas dos docentes, técnico-administrativos e estudantis,
para a defesa e garantia da gratuidade do ensino nos estabelecimentos oficiais e da
autonomia universitária;
• Defender a ampliação dos investimentos na educação pública e nas universidades
federais junto ao governo federal.
Governança e Gestão Universitária O foco da gestão da universidade pública não é a gestão em si, nem a proteção dos
grupos que a exercem, mas servir com foco na cidadania e na sociedade, com
excelência e fundamentado nos valores democráticos, a partir da realização das
funções sociais estabelecidas na legislação nacional.
Governança é a coordenação, na gestão universitária, da ampla gama de recursos (de
pessoal, conhecimentos, técnicas, econômico-financeiros), visando o desenvolvimento
da universidade, a partir da formulação, planejamento, implementação e avaliação das
políticas universitárias e institucionais, de forma a elevar a qualidade/excelência dos
serviços e das finalidades da instituição, e contribuir para a melhoria da qualidade de
vida da nossa população e para o bem estar da sociedade.
A boa governança implica respeito amplo ao Estado Democrático de Direito,
transparência, responsabilidade, orientação por consenso, igualdade e inclusividade,
efetividade e eficiência e prestação de contas (BRASIL, 2014). Implica também o
entendimento de que a governança e a gestão da universidade pública requerem, de
forma sistêmica e contínua, o exercício da liderança e do protagonismo político,
científico, acadêmico e de gestão, fundamentado no compromisso com os valores
democráticos e na busca pela excelência no setor público em geral, e na UFPE em
particular.
Do ponto de vista do exercício da governança e da gestão da universidade, o que
implica o planejamento, a formulação, a implementação e a avaliação das políticas
universitárias e institucionais, temos como compromissos:
• Assumir a liderança e o protagonismo político, científico e acadêmico na UFPE e na
sociedade, por meio da formulação e implementação de uma pauta ampla e
consistente que possa reposicionar a UFPE no contexto da sociedade
pernambucana, assim como nos contextos regional, nacional e internacional. Isto
significa assumir posicionamentos frente às questões que fazem a relevância
acadêmica, científica, social, cultural e econômica da universidade.
• Redefinir o modelo de gestão da universidade: construir um modelo de gestão
participativa fundamentado no diálogo permanente, regular e contínuo com a
comunidade universitária, mas que seja efetivamente focado nos resultados, de
forma a melhorar a qualidade de vida e elevar o bem-estar social nos Campi da
UFPE.
• Posicionar a Avaliação e o Planejamento como ferramentas cotidianas de gestão da
UFPE, superando seu caráter retórico e formal.
• Coordenar as políticas universitárias e institucionais de todas as pró-reitorias e
órgãos suplementares da UFPE, tendo como fundamento o pensamento sistêmico,
o aprendizado organizacional, o desenvolvimento da capacidade de inovação, a
constância de objetivos e propósitos, a tomada de decisão baseada em
informações, a geração de boas práticas e valores sustentáveis, o
comprometimento com as pessoas (docentes, técnicas (os) e estudantes), o foco
nos resultados comprometido com a melhoria do bem-estar social e
fortalecimento da cidadania, o desenvolvimento de parcerias, a responsabilidade
social, a transparência e controle social (BRASIL, 2014).
• Estabelecer como prática de governança regular e contínua a corresponsabilidade
da gestão participativa, respeitando os órgãos colegiados, planejando com os
diretores de Centros, coordenadores de Programa de Pós-Graduação, chefes de
Departamentos/Núcleos, coordenadores de cursos, coordenadores das Setoriais de
Extensão, responsáveis por órgãos suplementares e superintendências da UFPE. Tal
ação pode levar à formação de um fórum de gestão compartilhada entre a
administração superior e os conselhos departamentais dos diversos centros
acadêmicos para acompanhamento e avaliação semestral das ações planejadas.
• Resolver as superposições de funções e ações entre as pró-reitorias e órgãos da
gestão universitária.
• Definir o escopo das políticas e estratégias e perseguir os objetivos e metas
estabelecidos, acompanhá-los e monitorá-los, visando o êxito da gestão e,
consequentemente, o bem-estar na universidade, de modo a imprimir eficiência e
transparência para a gestão.
• Definir como prioridade das políticas a resolução de problemas históricos de
infraestrutura que afetam a comunidade e que se tornam contrapesos para a
realização do ensino, da pesquisa, da extensão e de serviços de qualidade.
• Estabelecer a iniciativa “Agenda Aberta do Reitor/Vice-Reitor”, para receber e
dialogar, individualmente ou em pequenos grupos, com estudantes, técnicas (os)
e/ou docentes, sobre pauta de seus respectivos interesses, o que também funciona
como forma de aperfeiçoar e monitorar a gestão, oferecendo transparência e
qualidade ao processo de gestão.
• Criar a iniciativa “Reitoria nos Campi/Centros” como estratégia de
aperfeiçoamento do modelo de gestão da UFPE, articulando a Administração
Central e Campi/Centros, refinando processos e mecanismos de diagnóstico,
planejamento, avaliação e de tomada de decisão.
• Criar a Semana Anual de Avaliação e Planejamento da UFPE, com amplo
envolvimento da comunidade universitária, para realizar a avaliação e o
planejamento anual e preparar a universidade para o ano vindouro.
• Elaborar/atualizar plano diretor de ocupação dos Campi da Universidade que
contemple, dentre outros aspectos, questões de sustentabilidade, mobilidade,
paisagismo, acessibilidade, lazer e integração com o entorno.
• Desburocratizar as diversas instâncias da instituição e seus procedimentos, de
modo a garantir a transparência e rigor do serviço público e, ao mesmo tempo,
assegurar a celeridade exigida na atualidade.
• Criar Grupo de Trabalho para estudar e formular política geral de captação de
recursos próprios para UFPE, por meio da prestação de serviços em áreas diversas,
tais como cursos de especialização, exames laboratoriais de água, alimentos, DNA,
competições, projetos de urbanismo, desenvolvimento de softwares, dentre
outras.
• Reestruturar a COVEST para realizar concursos e serviços de seleção, educação,
avaliação, capacitação e consultoria educativa e pedagógica.
Avaliação Universitária A avaliação é ferramenta essencial ao projeto de governança e gestão da universidade,
assim como é o planejamento. Desta forma, precisa ter centralidade entre as políticas
institucionais.
• Valorizar as práticas de avaliação internas e externas como instrumentos para
subsidiar, de forma estratégica, a gestão na elaboração de políticas de ensino,
pesquisa, extensão, inovação e gestão.
• Fortalecer e apoiar as atividades da Comissão Própria de Avaliação (CPA),
garantindo as condições adequadas para a realização das atividades a ela
pertinentes, bem como o uso dos diagnósticos no planejamento institucional.
• Consolidar a política de avaliação da UFPE, provendo suporte técnico para o
tratamento dos dados, melhorando a infraestrutura física e tecnológica, com a
criação de observatório das políticas institucionais.
• Fomentar práticas de autoavaliação nos cursos de graduação para fins de
aprimorar a efetividade da gestão acadêmica e social dos cursos.
• Criar seminário na instituição para apresentar, sensibilizar e debater os
diagnósticos das avaliações interna e externa, envolvendo os cursos de graduação
e pós-graduação.
• Definir estratégias para realizar avaliação internacional da UFPE, por meio de
iniciativas junto às universidades estrangeiras.
Interiorização
• Instituir o Fórum de Planejamento Estratégico para a Consolidação do Processo de
Interiorização, instituto de gestão compartilhada entre a Administração Central,
Diretorias e Conselhos dos Centros Acadêmicos do Agreste e Vitória, para realizar o
acompanhamento e avaliação de projetos e ações, tendo em vista a consolidar o
processo de interiorização e planejar o processo de expansão, incremento,
refinamento e ressignificação dos Campi de Vitória e Caruaru.
Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida Formular política de gestão de pessoas com base em critérios que promovam a
excelência e a qualidade dos serviços institucionais, a qualidade de vida nos campi da
UFPE e a valorização dos servidores, por meio de gestão compartilhada e transparente.
• Estabelecer, por meio de amplo, democrático e participativo processo, mesa de
diálogo e negociação permanente com os servidores técnico-administrativos,
buscando a resolução dos problemas e o bem-estar da comunidade.
• Formular política para realização de permutas e redistribuição interna dos
servidores técnico-administrativos, a partir de editais que valorizem a qualificação,
a capacitação e o desempenho dos serviços prestados, e coíbam abusos,
perseguições e assédio moral.
• Formular política de seleção de servidores técnico-administrativos e docentes para
a ocupação e exercício de cargos de direção e coordenação no âmbito da UFPE, de
modo a valorizar a qualificação, promover a profissionalização e a excelência dos
serviços prestados.
• Desenvolver política de capacitação de pessoal, que incluam diferentes níveis
(graduação, mestrado – profissional e acadêmico, doutorado, dursos regulares de
Ensino a Distância) e modalidades (em serviço, atualização, aperfeiçoamento,
especialização lato sensu), de forma regular e contínua, que favoreçam a
valorização profissional dos servidores técnico-administrativos, o desenvolvimento
das competências institucionais e individuais e a melhoria das condições de
trabalho, possibilitando a progressão profissional e a promoção da excelência dos
serviços prestados. A política de capacitação será desenvolvida por meio da
formulação do Plano Anual de Capacitação dos Técnicos-Administrativos
(PACTA/UFPE), coordenado por Grupo de Trabalho criado para levantar e
diagnosticar as necessidades de capacitação e qualificação, conforme a Política
Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, instituída pelo Decreto nº 5.707, de 23
de fevereiro de 2006, que estabelece as políticas e diretrizes para o
desenvolvimento permanente dos servidores na Administração Pública. O PACTA
compreenderá também os Trabalhadoras (es) do Hospital das Clínicas.
• Desenvolver política de capacitação docente, de forma regular e contínua, que
favoreça a valorização profissional, propicie o domínio de ferramentas didáticas, a
reflexão sobre a flexibilização curricular, a diversificação de formatos didáticos, a
discussão sobre metodologias ativas, a avaliação da aprendizagem, dentre outros.
• Estabelecer, por meio de amplo, democrático e participativo processo, com a
participação dos servidores técnico-administrativos, a renegociação da jornada de
trabalho dos servidores técnico-administrativos, considerando a Flexibilidade da
Jornada de Trabalho um valor de interesse institucional, para garantir ou melhorar
a qualidade do atendimento aos usuários, a partir de elaboração de plano de
trabalho, revendo-se a Resolução no. 02 de 2014, do Conselho de Administração, e
criando regras que atendam com segurança jurídica e responsabilidade
institucional a implementação da jornada de 30 horas na universidade.
• Priorizar, no que se refere a política de qualidade de vida e condições de trabalho,
a execução de Plano de Saúde no Trabalho, para:
• ampliar, diversificar e qualificar a oferta de atendimento no Núcleo de Atenção
à Saúde do Servidor (NASS);
• ampliar, diversificar e qualificar os exames periódicos dos servidores técnico-
administrativos e docentes voltados à prevenção de doenças ocupacionais,
dentre outras;
• assegurar a aquisição e o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) a
todos (as) aqueles que trabalham em Laboratórios e no Hospital das Clínicas;
• elaborar o Plano de Prevenção de Acidentes no Trabalho da UFPE;
• criar as condições para realização de seminário anual sobre as condições de
trabalho na UFPE;
• apoiar e criar as condições para a realização de ginástica laboral na UFPE.
Política de Esporte e Lazer Formular Política de Esporte e Lazer, considerando as seguintes dimensões: esporte de
participação, esporte educacional e de rendimento, com foco na inclusão social,
inclusão do paradesporto e no bem-estar social, bem como atividades artístico-
culturais de lazer que incentivem a sociabilidade, a autonomia e o autoconhecimento,
com a participação dos jovens na elaboração das políticas que envolvem o lazer e as
juventudes.
• Ampliar as oportunidades de prática esportiva e de lazer nos três campi da UFPE.
• Promover a inclusão social nas atividades de esporte e lazer para todos os
segmentos da comunidade universitária.
• Desenvolver ações com foco nas manifestações esportivas definidas em legislação
nacional: participação, educacional e rendimento, com ênfase nas duas primeiras.
• Oportunizar a prática de esportes e atividades físicas, inclusive não convencionais,
à comunidade universitária, com prioridade aos discentes da UFPE, na perspectiva
do protagonismo juvenil.
• Ofertar uma diversidade de atividades, enfatizando manifestações esportivas
locais, esportes e práticas corporais de origem étnico-racial, em associação com a
política de Ação Afirmativa.
• Alinhamento, quando possível, com a política nacional, em uma perspectiva de
complementação da política estabelecida pela UFPE.
• Promover o diálogo e a escuta democrática da comunidade discente sobre seus
anseios por atividades de lazer e cultura, para que as ações propostas de
repertórios culturais sejam acessíveis para todos.
• Debater e propor a modernização institucional e gerencial do Núcleo de Educação
Física e Desportos.
• Promover a requalificação dos espaços e equipamentos esportivos, a adequação e
reforma do parque aquático, e colocar em funcionamento a pista de atletismo.
• Propor o desenvolvimento de sistema de monitoramento e manutenção
preventiva dos equipamentos destinados ao esporte e lazer na UFPE.
• Realizar a manutenção preventiva da rede física de esportes e lazer.
• Ampliação dos editais de Projetos Esportivos para atendimento da população idosa
e pessoas com deficiência.
• Realizar, a partir de planejamento prévio, a atração de eventos esportivos,
regionais, nacionais e internacionais.
• Discutir a viabilidade de implantação do Conselho Universitário de Esporte e Lazer
da UFPE, que responderia pela realização da Conferência de Esporte Universitário.
• Estimular, por meio de Edital, o surgimento de práticas inovadoras do esporte e do
lazer.
• Tomar iniciativas para organizar e fortalecer o setor responsável pela captação de
recursos, a exemplo da lei de Incentivo ao Esporte, e participação em editais
públicos e captação de recursos públicos federais em seus diversos programas.
Gestão da Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): ativo estratégico que suporta
processos de negócios institucionais, por meio da conjugação de recursos, processos e
técnicas utilizados para obter, processar, armazenar, fazer uso e disseminar
informações.
É finalidade da área de Gestão da Comunicação, Informação e Tecnologia da
Informação (i) prover orientação e apresentar diretrizes sobre a Segurança da
Informação; (ii) promover a disseminação do conhecimento necessário para a inclusão
digital; (iii) ser facilitadora do conhecimento necessário para fazer bom uso da
informação digital; (iv) zelar e orientar a boa utilização da infraestrutura tecnológica;
(v) capacitar a área técnica e tecnológica com vistas à melhoria continua de suas
atividades.
• Estabelecer um Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação
Interdisciplinar (CGTICI), em cada Campi, responsável por promover a cultura de
Tecnologia da Informação e Comunicação, bem como pela elaboração de Políticas,
Diretrizes e Procedimentos, dele fazendo parte representantes das principais áreas
da Universidade Federal de Pernambuco que tratam com ativos críticos para o
negócio.
• CGTICI deve: Apoiar as ações estratégicas para a implantação dos processos
mínimos especificados para o Modelo de Gestão; o Constituir grupos de trabalho
para tratar de temas e propor soluções específicas sobre TIC.
As ações de TIC representam todas as iniciativas para implementar, manter e melhor
os serviços de Tecnologia da Informação, podendo ser tratadas como projetos. Desta
forma será prioridade da área de Gestão de Tecnologia da Informação:
• Institucionalizar e generalizar a política de internet na UFPE, com objetivo de
garantir rede wi-fi de qualidade e segura em todos os campi/centros e órgãos
suplementares, inclusive no Hospital das Clínicas (HC);
• Melhorar os sistemas de comunicação e informação da UFPE e a utilização dos
mesmos:
• Funcionamento de forma clara, sistêmica;
• Promoção da adequada comunicação interna, com vistas à ampliação da
visibilidade e da divulgação de conjunto de políticas, ações e projetos
realizados pela UFPE, que devem ser do conhecimento da sociedade;
• Aperfeiçoar e modernizar plataformas de gestão acadêmica, da informação e
comunicação;
• Realizar avaliação dos serviços prestados e sistemas disponibilizados:
• Resolver as dificuldades e problemas que caracterizem a utilização de
sistemas de gestão acadêmica que são pouco amigáveis, dificultam e
atrasam processos e ações dos discentes, docentes e técnicos;
• Prática proativa com vistas a identificar lacunas de conhecimento para o
desenvolvimento de competências dos usuários previamente a implantação
de novas soluções de TIC;
• Definir formalmente processos de trabalho relacionados às atividades
necessárias ao provimento de soluções de TIC em quaisquer dos estágios
(aquisição/implementação/manutenção);
• Monitorar e avaliar o alcance das metas definidas no Plano Diretor de TIC
(PDTI), por meio de métricas e indicadores estratégicos definidos;
• Primar pela implantação de autenticação do acesso aos serviços da UFPE (usuário e
senha únicos):
• Cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu; curta duração
(extensão) – alunos regularmente matriculados;
• Repositório digital;
• Repositório de recursos educacionais abertos.
• Elaborar relatórios de gestão para monitoramento e desenvolvimento das ações
planejadas no Plano Diretor de TIC.
• Transparência das ações para a comunidade acadêmica da UFPE.
• Expandir e fortalecer a atuação das assessorias de comunicação, inclusive com a
implantação de assessorias nos campis do interior, uma vez que, atualmente, o
atendimento substancial da demanda de comunicação e imprensa recai na
estrutura de mídia que se encontra instalada no campus central em Recife.
• Ampliar a disseminação das informações da UFPE juntos aos públicos prioritários e
à sociedade em geral.
• Ampliar a publicação de informações sobre ciência, inovação e empreendedorismo
em formato de reportagens especiais.
• Desenvolver o Plano de Comunicação da UFPE, estreitando o diálogo com as
comunidades interna e externa.
• Criar o Programa “Diálogo na UFPE” em que a gestão comunica as suas ações
recentes à comunidade, utilizando vídeos de curta duração.
• Instituir programa de informação das atividades de cada Centro acadêmico da
UFPE, promovendo a socialização das práticas e conhecimentos pertinentes às
atividades da instituição.
• Ampliar a promoção da comunicação pública e institucional da UFPE, por meio da
ampliação do tempo de programação local da TVU, assim como por meio da
ampliação da divulgação de conteúdo educativo, cultural e informativo.
• Diversificar a programação da Rádio Universitária e ampliar a divulgação de
conteúdo educativo, cultural e informativo.
• Ampliar na TVU e na Rádio Universitária a inserção de produtos de autoria
discente.
• Incentivar a realização de festival de música, bem como fortalecer ações de
comunicação educativas e culturais.
• Realizar o fortalecimento e a adequação do uso das mídias emergentes na
comunicação institucional.
• Realizar a ampliação da divulgação das ações da UFPE nos meios externos de
comunicação.
• Ampliar a participação discente na produção e distribuição de conteúdo de
comunicação; e também a oferta de conteúdos acessíveis nas mídias institucionais
e públicas da UFPE.
• Aprimorar os sistemas de comunicação e informação da UFPE, para que funcionem
de forma clara, sistêmica, e promovam a adequada comunicação interna,
ampliando a visibilidade e a divulgação do conjunto de políticas, ações e projetos
realizados pela UFPE, que devem ser do conhecimento da sociedade.
Gestão para o Hospital Das Clínicas
• Propor a criação, no âmbito do Hospital das Clínicas/UFPE filial da Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), do Conselho de Unidade, órgão
colegiado de caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador, com a finalidade de
assegurar a gestão participativa no acompanhamento e fiscalização da execução da
política institucional e ações de saúde, no âmbito do ensino, pesquisa, assistência e
extensão de atuação da unidade, em conformidade com os Princípios e Diretrizes
dispostas na Constituição da República Federativa do Brasil e nas Leis 8080/90,
8142/90.
• Assegurar o campo de prática do Hospital das Clínicas para as atividades de ensino,
pesquisa e extensão da graduação e da pós-graduação voltadas aos estudantes e
docentes vinculados à UFPE.
• Ampliar a cobertura do seguro contra acidentes pessoais para os estudantes da
graduação desde o primeiro semestre na UFPE até a conclusão do curso.
• Apoiar as coordenações de curso e de estágio da UFPE na articulação e na garantia
de campos de prática e de estágio no âmbito municipal e estadual, criando
estratégias efetivas para a implementação da integração ensino-serviço.
• Assegurar a participação dos trabalhadores do Regime Jurídico Único na Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Hospital das Clínicas em condições de
igualdade com os celetistas.
• Melhorar as condições de trabalho na UFPE e no HC, observando adequação
ergonômica dos ambientes, espaços e mobiliários, e realizar a modernização e
requalificação dos espaços de repouso dos profissionais de enfermagem.
• Em relação à estrutura física e ampliação dos serviços, realizar readequação da
estrutura física, priorizando as intervenções urgentes, com participação ativa dos
servidores na tomada das decisões.
• Promover ampliação do horário de funcionamento dos ambulatórios, buscando
aumentar a oferta de atendimento e melhorar o acesso dos usuários com
dificuldade de atendimento em turnos específicos.
• Ampliar a oferta de serviços de diagnósticos e de apoio (exames de imagem,
radiologia intervencionista e endoscopia, por exemplo), atendendo à demanda
interna e externa do HC.
• Iniciar discussão sobre a retomada de projetos estratégicos já aprovados para a
instituição, como a ampliação do atendimento de oftalmologia e
otorrinolaringologia.
• Realizar ações para a realização de convênios para projetos de extensão e
pesquisa, inclusive os que auxiliem na captação de recursos para o HC.
• Reestruturação e melhoria dos programas de residência, priorizando aqueles com
maiores dificuldades organizacionais e de fluxo de profissionais.
• Democratizar a relação dos servidores e funcionários com a gestão, inclusive com
escolha de chefias e gerências através de processo eleitoral, quando cabível.
• Aproximar a reitoria do dia-a-dia do HC, acompanhando as ações e propondo
adequações para suprir a real necessidade da comunidade universitária e da
população em geral.
• Escolha dos cargos de chefia através de edital e ampla concorrência, priorizando as
nomeações por competência técnica e comprometimento com o serviço público.
• Discutir a viabilidade de retomada do agendamento das primeiras consultas no
próprio HC, visando a redução das filas de espera e otimizando o fluxo interno de
pacientes.
• Instituir mecanismos para a viabilização de atendimento multiprofissional para
melhor atender à população e valorizar as diversas categorias profissionais
existentes no HC, diminuindo custos e ampliando a oferta de serviços para a
população.
• Estimular e propiciar a participação dos servidores em cursos, atividades e eventos
científicos.
• Realizar a flexibilização da jornada nos setores onde haja necessidade e
adequabilidade às exigências legais.
• Realizar a otimização da gestão de pessoal através da pactuação de metas de
qualidade e resultados, e não apenas por meio da mensuração estritamente
quantitativa.
Universidade em Diálogo com a Sociedade Estabelecer tratativas para formular parcerias com os poderes públicos municipais,
estaduais, nacionais e organismos nacionais e internacionais, visando:
• recuperar o Córrego do Cavouco (reflorestar suas margens, recuperar a fauna e
flora; recuperar a qualidade da água) para melhorar a qualidade de vida e o bem-
estar geral na UFPE, ao mesmo tempo que possa ser espaço de utilização para fins
de ensino, pesquisa, extensão;
• modernizar o sistema de tratamento de esgotos e resíduos sólidos;
• melhorar a mobilidade nos campi e no entorno dos Campi e recuperar as paradas
de ônibus;
• recuperar as calçadas do entorno do Campus Recife, promovendo a acessibilidade
e a mobilidade;
• organizar e ordenar o mercado informal.
Bem-Estar Social nos Campi
• Investir em espaços coletivos que sirvam à comunidade universitária, por meio de
soluções simples e de baixo custo, tendo em vista a implantação de espaços de
convivência que possam melhorar a qualidade de vida e ressignificar o nosso bem-
estar social nos campi da UFPE:
o Implantar centro de convivência para oferecer oportunidade de serviços de
qualidade nas áreas de alimentação (restaurantes, lanchonetes e cafés),
correios, bancos, livrarias, áreas de convivência coletiva, dentre outros;
o Trabalhar para colocar em funcionamento, a partir das políticas acadêmico,
científica e cultural da UFPE, a Concha Acústica, o Centro de Convenções e
o Teatro da UFPE;
o Requalificar o Clube Universitário e transformá-lo em equipamento
importante da política de qualidade de vida e bem-estar social;
o Incentivar o uso de bicicletas, introduzir ciclovias e ampliar os bicicletários;
o Ampliar, a partir de negociação com os sistemas de transportes públicos, a
leque de ofertas de ônibus para os campi da UFPE.
o Universalizar a política de internet na UFPE, garantindo wi-fi de qualidade
em todos os centros e órgãos suplementares, inclusive no HC.
o Definir nova política de publicação, distribuição e visibilidade da Editora
Universitária.
o Fortalecimento das ações desenvolvidas nos diversos espaços da
universidade, como museus, hospitais universitários, parque poliesportivo e
outros espaços de arte e cultura, essenciais para a formação acadêmica,
cultural e de assistência à sociedade.
Política de Segurança
• Estabelecer a política de segurança como prioridade, considerando o pleno
funcionamento dos três Campi da UFPE, centros acadêmicos, residências
estudantis, inclusive finais de semana, assim como as especificidades da
composição da população universitária e a integração com o entorno e a cidade do
Recife.
• Debater, rever e formular, por meio de amplo, democrático e participativo
processo, a política de segurança da UFPE.
• Criar a Comissão de Controle Social de Imagens da UFPE, composto pelos três
segmentos da comunidade acadêmica e o Comitê Ética, para a gestão das imagens
e vídeos realizados pelo sistema de segurança da UFPE.
• Promover cursos de capacitação e qualificação, de forma regular e contínua, do
pessoal responsável pela segurança nos três Campi.
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