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Centro de Educação a D i s tanc ia
ATPS- D i sc ip l ina : Teor ia da Contab i l idade
Be lo Hor i zonte : Un idade 1
Admin i s t ração e Contab i l idade
Tuto r P re senc i a l : E l i z eu Duarte Costa
Tu to r á d i s t anc i a : Ju l i ana K i r chne r
Elizabet Aparecida Ferreira Lopes RA: 5212971433
Fabíola Gonçalves Cordeiro RA: 6316198634
Priscila Monteiro Geamonoud RA: 6316199023
Vanessa Nunes de Oliveira RA: 6316195604
Tamires Regiane Karen Pereira Pinto Souza RA: 6302189443
Belo Horizonte/MG
2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................5
1.-História da Contabilidade.............................................................................6
1.1-Origem da contabilidade................................................................................6
1.2-Quais os primeiros sinais de que existia Contabilidade na
antiguidade..........................................................................................................7
1.3 Evolução da Contabilidade desde os primeiros registros até as partidas
dobradas..............................................................................................................7
1.4 Relatório.......................................................................................................10
2. Qual o objetivo da contabilidade................................................................14
2.1 Quais seus principais usuários e suas necessidades..................................14
2.2-Quais as características qualitativas das demonstrações contábeis...........15
2.3-Relatório da diretoria.........................................................................16
2.4-Relatório......................................................................................................17
3. Os princípios fundamentais da contabilidade e os princípios fundamentais do CFC e o
CPC.......................................................................20
3.1 Princípios fundamentais da contabilidade...................................................20
3.2 Quadro comparativo entre os princípios postulados....................................21
3.3 Relatório Princípios e Postulados Contábeis...............................................21
Bibliografia.......................................................................................................23
INTRODUÇÃO
A amplitude deste trabalho é um estudo dentro da teoria da contabilidade, desde a sua forma
rudimentar até os tempos atuais que buscam identificar procedimentos próprios,
transformando informações em dados, mediante origem de todo o processo contábil.
A contabilidade nasce da origem dos registros, com objetivo de atender as necessidades da
proteção aos bens e controlar suas riquezas ela é por excelência uma ciência que existe para
registrar, controlar e mensurar o patrimônio das entidades de qualquer natureza. Não é uma
ciência exata, e sim social, pois é a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial,
porém a mesma utiliza métodos quantitativos como sua principal ferramenta.
Hoje a criação de grandes empresas requer grandes capitais, de muitos acionistas, foi à causa
primaria do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitem a correta
interpretação das informações, por qualquer acionista ou outro interessado, em qualquer parte
do mundo.
Relatório 1
A contabilidade surgiu no momento em que o homem sentiu a necessidade de mensurar e
controlar os seus bens no caso a agricultura e os animais, quando ainda não existiam as
moedas, a escrita e nem os números. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos
primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de
consumo, de produção. À medida que o mundo se expandia o homem que até então caçava,
agora rompe com sua vida comunitária em busca de suas propriedades. A herança que era
destinada aos filhos e parentes ficou denominada como patrimônio e tudo o que se adquiria
passou a ser chamado da mesma forma
A atividade de troca e venda era um simples registros, os comerciantes começaram a exigir
um acompanhamento dos seus bens em cada transação efetuada, pois já se iniciava o processo
de aumentar suas posses, a medida que ia crescendo era difícil a memorização de todo o
controle e produção, começou então a surgir os primeiros registros contábeis para um melhor
controle administrativo. Ressaltando que o processo de registro era muito rudimentar e não
havia uma organização, mas o homem como um ser pensante, começou a colocar mais
eficiência e métodos alternativos nos registros contábeis.
Cidades como a Babilônia já cobrava impostos das comunidades, assim como o objetivo de
patrimônio também já era praticado nesta época. No início do Século XIV, já se encontravam
registros de custos comerciais e industriais. Para se tratar de um controle ainda mais eficiente,
usaram-se os métodos do inventário que objetivava um importante registro no papel, um dos
primeiros registros foi na pedra polida e na argila. Polida, a partir de desenhos, a parte da
contagem de natureza: rebanho, escravos, metais e dente outros. A contabilidade consistia em
simples anotação, afim de não se esquecer dos dados.
A evolução da contabilidade é dividida em quatro períodos:
Contabilidade do Mundo Antigo que são as primeiras civilizações até a Era Cristã (1202). A
contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio,
representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. De acordo com o
antigo testamento na bíblia a contabilidade já se fazia presente, pois são vários os exemplos
que relatam a existência da mesma com o primitivismo dos povos.
Contabilidade Do Mundo Medieval (1202 até 1494) Frei Luca Pacioli publicava o livro
Contabilidade por Partidas Dobradas teorias de credito e débito, através desta obra que trouxe
a grande função de contribuição da contabilidade; marcada pelo o início da fase moderna da
Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu
precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto.
Contabilidade do Mundo Moderno (1494 até 1840) Nesta época lançava à obra de
Francesco Villa que modificou os conceitos tradicionais de Contabilidade, para Villa a
contabilidade implicava em conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas
que regem o patrimônio seu pensamento era patrimonialista. Sua obra ganhou destaque que
foi premiada pelo governo da Áustria. As escolas Europeias teve excesso de teoria, sem
demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais, preocupando-se demais em demonstrar
que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de
grupo.
Contabilidade do Mundo Científico (1840 até os dias de hoje) Fábio Bésta, seguidor de
Francisco Villa, em 1923, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade superando seu
mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e
chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade que é um
instrumento básico de gestão.
A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana
dentro da Contabilidade. Suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio
de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos
órgãos associativos.
Com a colonização da família Real Portuguesa no Brasil, houve um grande aumento dos
gastos públicos, as tesourarias eram compostas por fiscais que eram responsáveis por toda a
arrecadação e distribuição financeira e fiscal no Brasil.
Com toda a evolução da contabilidade, hoje as funções contabilista reduzem ao campo fiscal,
tornando-se uma economia complexa. O mercado cresce em virtude dos planos da previdência
privada, áreas de grande destaque na contabilidade, hoje é Auditoria, Controladoria e
Atuarial; são áreas de analise contábil e operacional da empresa, e há a especialização e
grande demanda em estimativas e análises.
Etapa 2: Resumo
O objetivo da contabilidade é de fornecer informações de principio econômico que se
expressa pela determinação do lucro e administrativa que representa em linhas gerais o
controle do patrimônio através de relatórios contábeis, chamados tecnicamente de
demonstrações contábeis, os quais informam e expõem a situação patrimonial, financeira,
econômica e de resultados, que sejam úteis aos diversos usuários internos e externos às
empresas que precisam tomar decisões e necessitam ter conhecimento sobre a situação da
mesma. A Contabilidade permitirá a qualquer usuário da informação contábil mensurar,
acompanhar, quantificar, e qualificar os números da empresa e eles podem ser os sócios,
acionistas, proprietários (para tomar decisões vitais para o sucesso do negócio), Diretores,
administradores, executivos (nas tomadas de decisões para controle de processo interno), as
instituições financeiras (análise econômico-financeira para aprovar empréstimos),
empregados (saber se a empresa tem condições de pagar seus salários), sindicatos e
associações (para verificação de cálculos trabalhistas), institutos de pesquisas (para
verificação da situação geral das empresas dentro ou fora do país), fornecedores (saber da
situação financeira da empresa e consequentemente do risco de vender a prazo), clientes
(verificar a situação da empresa para assim poder fechar negócio), Órgãos governamentais
(tanto para a arrecadação de impostos como obter dados estatísticos, no sentido de melhor
redimensionar a economia). Fisco (fiscalização das demonstrações contábeis, para verificar se
as informações estão corretas).
As características qualitativas de informação em demonstrações contábeis são
obrigatoriamente quatro que são: A COMPREENSIBILIDADE: onde as informações
apresentadas em demonstrações contábeis devem ser apresentadas de modo compreensível
por usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e de
contabilidade. A RELEVÂNCIA: que diz respeito a importância da informação, a influencia
na tomada de decisão econômicas e informações complexas não devem ser omitidas ajudando
os usuários a avaliarem o impacto de eventos passados, presente e futuros, confirmando ou
corrigindo as suas avaliações anteriores, esta depende da natureza e também da materialidade
do item em discussão. A CONFIABILIDADE: as informações fornecidas nas demonstrações
contábeis devem ser confiáveis. A informação é confiável quando está livre de desvio
substancial e viés, e representa aquilo que tem a pretensão de representar ou seria razoável de
se esperar que representasse. A COMPARABILIDADE: os usuários devem ser capazes de
comparar as demonstrações contábeis da entidade ao longo do tempo, a fim de identificar
tendências em sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho.
Os relatórios ou demonstrações contábeis são a exposição resumida e ordenada de dados
colhidos pela contabilidade, sendo nos casos de sociedade limitada o balanço patrimonial, a
DRE e as demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados e nas sociedades anônimas
acrescentam-se as demonstrações do fluxo de caixa e demonstração de valor adicionado que
ao serem publicados deverão informar os seguintes dados adicionais: relatório da diretoria,
onde a mesma dará ênfase às informações normalmente de caráter não financeiro, as
principais informações são os dados estatísticos diversos, indicadores de produtividade,
desenvolvimento tecnológico, a empresa no contexto socioeconômico, políticas diversas de
RH e exportação, expectativas com relação ao futuro, dados do orçamento capital, projetos de
expansão, desempenho e relação aos concorrentes; notas explicativas ou notas de rodapé
normalmente destacadas após as demonstrações financeiras, necessários para esclarecimento
da situação patrimonial e dos resultados dos exercícios; parecer dos auditores tanto interno
como externo, o auditor emite sua opinião informando se as demonstrações representam
adequadamente a situação patrimonial e a posição financeira na data do exame. Poderá
ocorrer redundância nas informações por causa das notas explicativas o que vem trazendo
maior segurança para os usuários; valor adicionado ou valor agregado que procura evidenciar
para quem a empresa está canalizando a renda obtida, o valor adicionado está dentro da idéia
de balanço social.
Quadro Comparativo Princípios e postulados Contábeis
Principios e Postulados
contabeis
CVM CFC CPC
Principio da entidade:
Esse príncipio estabelece
que o patrimônio da
empresa não se confunde
com o patrimônio dos
sócios.
-Ênfase nas entidades e suas
variadas dimensões.
-Entidade caracterizada pelas
dimensões Jurídicas
econômica, organizacional e
social.
-Concebe tanto o consolidado
quanto às divisões da empresa
como entidades à parte.
-Autonomia patrimonial.
-Entidade conceituada no
sentido estritamente jurídico
garantia jurídica da Propriedade.
-Não admite que as divisões ou
agregações de patrimônios
Resultem em novas entidades.
-Idealizado pela
resolução CFC
Principio da
continuidade: estabelece
que as entidades,para fins
contábeis, são
consideradas
empreendimentos em
andamento.
-Visão da Entidade como algo
capaz de produzir riqueza e
gerar valor.
-Going Concern como
indicador de continuidade.
-Destaca como consequência
do princípio a
Avaliação dos ativos por valor
de entrada.
-Discute os impactos sobre
ativos e passivos provocados
pelo desenvolvimento das
atividades da Entidade.
-Rejeita o Going Concern
(entidade em marcha) devido a
casos de entidades com
atividades reduzidas ou
suspensas
-
Principio da
competência: os efeitos
das transações devem ser
reconhecidos quando
acontecerem e não
quando os recursos
financeiros são recebidos
ou pagos.
-Momento da Venda para
reconhecimento da receita.
-Abriga receitas de serviços,
aluguéis e juros.
-Reconhece proporcionalmente
a receita com base nas etapas
físicas ou custos incorridos.
-Reconhece a receita antes da
-Reconhece a receita no
momento da venda, extinção
parcial ou total de uma
exigibilidade, geração de novos
ativos sem a interveniência de
terceiros (rural) e doações
recebidas.
-Apenas de serviços.
transferência em casos de
crescimento vegetativo ou
incremento natural de valor.
-Considera o contrato
-Considera apenas o
crescimento vegetativo.
Principio do registro pelo
de valor original:
Determina que os
componentes do
patrimônio devem ser
inicialmente pelos
valores originais das
tansações.
-determina de componentes do
patrimônio devem ser
inicialmente registrados pelos
valores originais das
transações, expressos em
moeda nacional.
Principio da prudência:
Consiste no emprego de
um certo grau de
precaução no exercício.
- prudência consiste no em
prego de certa dose de cautela
no exercício dos julgamentos
necessários as estimativas em
certas condições de incerteza,
no sentido de que ativos ou
receitas não sejam
superestimadas.
Conservadorismo e precaução,
quando se apresentarem
alternativas igualmente validas
para a quantificação das
mutações patrimoniais que
alteram o patrimônio líquido.
Principio da
oportunidade: Refere-se
tempestividade e à
integridade do registro do
patrimônio e das suas
mudanças.
-A informação contábil poderá
ser prejudicada no seu aspecto
de relevância no caso de haver
demora indevida na sua
divulgação.
Resumo
Os princípios fundamentais da Contabilidade constituíam-se nas regras que regulavam todo o
processo contábil. Suas determinações proporcionavam a comparabilidade, a verificação do
cumprimento das normas oferecendo diretrizes essenciais ao encadeamento do raciocínio
contábil, são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que devem guiar a
profissão na consecução dos objetivos da contabilidade. A CVM efetuou modificações nesses
princípios e determinou características qualitativas das informações contidas nas
demonstrações contábeis. Os Princípios de Contabilidade engloba conceitos diferenciados e
que podem ter hierarquia ou amplitudes diferentes. Alguns deles são essencialmente
contábeis, mas se refere mais ao ambiente econômico ou social em que as entidades atuam.
Seria uma espécie de Postulados Ambientais. As funções da CVM é fiscalizar, disciplinar e
normatizar diversas empresas no mercado, principalmente as empresas de capital aberto. O
CFC tem como funções principais o registro e controle do exercício da profissão contábil no
Brasil e promover discussões sobre assuntos contábeis, além de emitir normas brasileiras de
contabilidade. Criado pela resolução CFC 1.055/05, o CPC tem como objetivo o estudo, o
preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, para permitir visando a centralização e
uniformização do seu processo de produção.No Brasil, a preocupação inicial em normatizar
os Princípios Contábeis iniciou-se mediante participação importante do Instituto Brasileiro de
Contadores – IBRACON, mediante a elaboração da Circular n. 179/1972 do Banco Central do
Brasil, e que, posteriormente, culminou com a elaboração da “Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade”. Posteriormente, o Conselho Federal de Contabilidade – CFC emitiu a
Resolução n. 530, pronunciando-se a respeito dos Princípios Contábeis. No entanto, essa
Resolução foi complementada pela Resolução n. 750, emitida em 29 de dezembro de 1993,
que definiu os Princípios Fundamentais da Contabilidade – PFC. Nesse mesmo sentido, o
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
CPC, juntamente com a Comissão de Valores Mobiliários – CVM divulgaram o
Pronunciamento Conceitual Básico através da Deliberação da CVM n. 539/2008, passando,
também, a disciplinar os Princípios Contábeis.
No entanto, posteriormente, mediante a necessidade de atualização, o Conselho Federal de
Contabilidade revogou a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n. 750, de 29 de
Dezembro de 1993 mediante a emissão da Resolução n. 1282/2010, que, entre outras
modificações, adotou a denominação Princípios Contábeis (e não mais Princípios
Fundamentais da Contabilidade), bem como revogou o Princípio da Atualização Monetária.
Resumo: Conceito de Ativo e formas de avaliação Ativo, e enfatizando Ativo Intangível
Ativo: São todos os bens e direitos de propriedade da empresa que podem (virar dinheiro) ser
mensurados monetariamente e virem a proporcionar benefícios no presente ou no futuro. Bens
e direitos conversíveis em valores disponíveis durante o ciclo operacional, o ativo garante o
fluxo de caixa positivo no futuro é algo que possui um potencial de serviço, podem ser bens
imóveis que são vinculados ao solo, bens moveis são aqueles que podem ser removidos, bens
tangíveis que possuem forma física e bens intangíveis que são incorpóreos, não se podem
tocar ou pegar, é a imagem da empresa, seus direitos autorais, posição comercial, sua marca
este garante o direito exclusivo.
A avaliação do ativo é o processo de atribuir valor monetário significativo a objetos ou
eventos associáveis normalmente os ativos são avaliados por algum tipo de custo ou valor de
entrada. Ativo se conceitua dentro da doutrina contábil como a essência contábil. Uma das
definições mais tradicionais do ativo é “ativos são os meios conferidos à administração”.
Os ativos são avaliados por algum tipo de valor, de custo (de entrada). Segue alguns tipos de
avaliação pelo custo.
Quando adquire uma mercadoria, ou um veículo para uso da empresa, o valor original ou
custo histórico é o valor com o qual o comprador (empresa) e vendedor estiveram de acordo.
Entretanto com o passar do tempo o ativo pode:
1) Perder sua substância econômica, independentemente das variações do poder
aquisitivo da moeda;
2) Ter sua avaliação monetária defasada se o item não for corrigido pelas variações do
poder aquisitivo da moeda entre o período de incorporação ao ativo e a data do
balanço.
O custo histórico sente que periodicamente, devem ser corrigidos pela variação do poder
aquisitivo médio geral da moeda.
a) Balanços de empresas diversas em diferentes exercícios.
A forma geral de avaliação de ativos nos países com altas taxas inflacionárias onde existe uma
tendência de os preços individuais de cada ativo não se afastarem muito da variação media da
perda do poder aquisitivo da moeda. E o uso desse indexador médio é o reconhecido e
indicado pelo IASB – Internacional Accouting Standards Committce e pela ONU.
Até 2007 os ativos podiam ser reavaliados. Com a reavaliação de ativo foi extinta pela Lei Nº
11.638/07.
O Custo de Reposição pode ter várias conceituações, dependendo da data na qual que se faz a
reposição de um ativo por outro em estado de novo. Para efeito de usos externos, de avaliação
de ativos custos correntes ou de reposição. Apresenta, porém, desde que o contador defina
bem que tipo de variante esta adotando e que sejam os valores os mesmo subjetivos possíveis.
Os próprios modelos de avaliação mais correta seria calcular os fluxos positivos de caixa
gerado por ativos e trazê-los ao valor presente. Isso somente tem sido feito, em modelos reais
mais avançados, com itens monetários.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
oferecem à Audiência Pública Conjunta a presente Minuta de Pronunciamento Técnico defini:
Um ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física ou, então, o
ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O objetivo do Pronunciamento
Técnico CPC 04 – Ativos Intangíveis é definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis
que não são abrangidos especificamente em outro Pronunciamento.
O ativo intangível faz parte do grupo do Balanço Patrimonial, que tem como principal
característica a potencialidade de gerar benefícios futuros para as empresas, os ativos devem
ser definidos como potenciais fluxos de serviço ou como direitos a benefícios futuros que
estão no controle da organização. É necessário saber que os profissionais da área contábil
conhecem ou dominam as informações de modo satisfatório sobre os ativos intangíveis.
O estudo sobre ativo intangível já é um tema ancestral, tratado por Platão, Aristóteles e
inúmeros outros filósofos que os sucederam.
Os principais atributos de um ativo são: o controle dos recursos e a capacidade de
proporcionar benefícios futuros para a organização. Na composição do ativo de uma entidade,
existem ativos materiais (ou tangíveis) e ativos imateriais (ou intangíveis).
Os ativos intangíveis baseados no conhecimento devem ser avaliados com extrema cautela,
porque seu impacto sobre o destino de qualquer negócio é tremendo. E este é um dos grandes
problemas da Contabilidade. Os profissionais da área contábil, precisa sempre se preparar
para as grandes mudanças, para poder acompanhar as alterações existentes.
Os ativos intangíveis são importantes fontes para a valorização das empresas. Até o momento
não se identificaram desvantagens, mas apenas algumas limitações, que podem ser
consideradas temporárias.
Resumo: Passivo, Patrimônio Líquido enfatizando as Contas de Reservas.
Passivo: É uma obrigação da empresa a pagar, dividas que a empresa contraiu com terceiros,
impostos a pagar ou recolher, dividas com fornecedores, empréstimos contraídos, cuja
liquidação resulta em saída de recursos capazes de gerarem benefícios futuros. Chamados de
Obrigações exigíveis, compromissos que será reclamado, pagamento na data do vencimento,
se originam normalmente de praticas comerciais, como dividas referente à compra de
mercadorias, matéria prima, salários, comissões alugueis, dívida tributaria, dividas bancarias.
Os passivos podem ser classificados como: exigíveis onerosos são dividas mensais, juros e
encargos, exigíveis fixos variam com o volume de venda da empresa, exigíveis de coligadas
são dividas de menos responsabilidade, pois são contraídas junto ao grupo da empresa,
exigíveis preferenciais dividas liquidas em primeiro lugar.
Uma característica essencial do Passivo é que a empresa tem uma obrigação no momento de
avaliação. As obrigações podem ser legalmente executáveis em consequência de um contrato
ou algum requisito legal.
Todavia as obrigações do Passivo também surgem como consequência de práticas comerciais
usuais, é uma forma de manter boas relações comerciais e de agir de forma justa e equitativa.
Patrimônio Líquido: São recursos derivados dos proprietários, representam as fontes internas
de recursos, podem ser acrescidos dos rendimentos resultantes do capital aplicado pelos
proprietários e caracterizado como a diferença entre Ativo e Passivo. Tais decisões podem ser
relevantes para as necessidades decisórias dos usuários das demonstrações contábeis quando
elas indicarem restrições legais, ou de natureza sobre habilidade da empresa distribuir ou
aplicar o seu patrimônio.
A criação de reservas poderá ser requerida por disposições estatutária ou legal a fim de dar à
entidade e a seus credores uma medida adicional de proteção com relação ao efeito de
possíveis perdas, a informação da mesma é relevante para a tomada de decisão dos usuários.
No caso em que o valor do Patrimônio Líquido for negativo é também denominado de
"Passivo a Descoberto". Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros é
superior ao dos ativos.
O montante pelo qual o Patrimônio Líquido é demonstrado no Balanço Patrimonial depende
da avaliação e mensuração de ativos e passivos. O montante agregado representativo ao
patrimônio líquido contábil de uma empresa somente por coincidência será igual ao valor de
mercado das ações da entidade ou à soma que seria possível levantar vendendo ativos líquidos
gradualmente como um todo.
Texto: Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos.
Receitas: São os valores recebidos, bem como aqueles que a empresa ainda tem direito de
receber, frutos de suas atividades operacionais ou não operacionais. Corresponde aos
aumentos nos benefícios econômicos, é o aumento de ativos ou diminuição de passivos, e
redunda no acréscimo do patrimônio liquido. Surge das atividades normais da empresa, Ex.:
venda dos produtos finais da empresa.
Pode se conceituar Despesas como o sacrifício de ativos realizado em troca da obtenção de
Receitas (cujo montante, espera-se, supere o das despesas). A definição de despesa (que, ao
contrario das receitas, provocam uma diminuição do ativo ou aumento de passivo, com
consequente diminuição do Patrimônio Líquido), por exemplo, custo de vendas, salários e
depreciação. Usualmente toma a forma de uma saída ou desgaste de ativos, tais como caixa,
equivalentes de caixa, inventários, imóveis, equipamentos.
Perdas: Aquilo que não pode mais gerar um beneficio econômico. Pode ou não surgir no
curso da atividade normal da empresa, e como as despesas impactam o ativo e o patrimônio
líquido. Normalmente as perdas são imprevisíveis. Um exemplo de perdas é que incluem
itens como os resultantes de desastres, como inundações, fogo e etc. Bem como as derivantes
da desincorporação de ativos não correntes, como equipamentos. Perdas incluem também o
não realizado como, por exemplo, os efeitos de eventual acréscimo anormal na taxa de
cambio de uma moeda estrangeira quando temos empréstimos naquela época.
Os ganhos representam itens não recorrentes que têm o mesmo efeito liquido no patrimônio,
mas que podem, ou não, surgir na atividade normal de uma empresa, ao passo que a receita
sempre surge de atividades normais. O efeito de patrimônio é o mesmo, não se excluem os
ganhos no tratamento desses itens, embora às vezes, não estritamente operacionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A contabilidade é importante para que os gestores sejam auxiliados na tomada de decisão.
Assim, a contabilidade tem muito que colaborar, no intuito de continuar se aperfeiçoando para
prestar cada vez mais informações úteis a respeito de toda a vida da empresa através dos
relatórios contábeis.
A contabilidade é um dos mais importantes aliados para os gestores, tornando-se fundamental
àqueles que tratam de questões financeiras ou estratégicas. É, portanto, não apenas o início da
administração, mas uma parte fundamental. Administrar não é algo fácil, é preciso de auxílio
para a correta tomada de decisão, e é onde entra o apoio da contabilidade com os relatórios.
Estes relatórios contábeis auxiliam nas decisões não rotineiras, ou decisões difíceis de serem
tomadas, a fim de conseguir alto rendimento em questões como avaliações e julgamentos dos
próprios gestores para, então, alcançar as metas planejadas.
Cabe ressaltar alguns aspectos para posteriores aprofundamentos, tais como: utilização de
sistemas de informação para viabilizar e auxiliar no processo decisório e adequação dos
usuários de contabilidade para com as necessidades e produção das empresas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Alínea, 2010.
ATHAR, Raimundo Aben. Introdução à contabilidade. São Paulo: Pearson Prentice
Hall,2005.
LINS, Luiz dos Santos. Auditoria. São Paulo: Atlas S.A. -2012
História da Contabilidade. Disponível em:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm>.
Acesso em: 01 Novembro 2012.
• BRANDT, Valnir Alberto. Modelos Contábeis: suas tendências e influências.
Disponível em:
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBMzg2ZTc2MzYtZGZlMy00Yjc
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Acesso em: 01 Novembro 2012.
ANDRADE, Dorotéia de Morais; LIMA, Robernei Aparecido. Ativos Intangíveis.
Disponível em: <https://docs1.google.com/document/d/1Ibut-
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edit?hl=pt_BR&authkey=CP7IyrAL#>.
Acesso em: 13 novembro maio 2012.
CPC. Pronunciamento Técnico CPC-04. Disponível em:
<http://www.cpc.org.br/noticias56.htm>.
Acesso em: 13 novembro 2012
https://docs.google.com/document/d/1XK0OvV8Hb4Ic9i2lI5j4vvZBwYgUqply-
W6JPrhF0q0/edit?hl=pt_BR&authkey=CICK8HI>.
Acesso em: 14 novembro 2012.