AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL
Área temática: Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Cristiane Amaral
Dayana Lemos
Sergio Luiz Braga França [email protected]
Resumo: As universidades ainda hoje têm focado muito na formação de profissionais e se
esquecem de questões relativas a formação dos cidadãos, atores conscientes do mundo,
enquanto sistema onde vivem não só os humanos. Desse modo, o objetivo da pesquisa é
analisar a implementação da Educação Ambiental nas IES, a partir do estudo dos artigos
produzidos pelos alunos e professores dessas Instituições, baseado em levantamento de dados
realizado no portal da Capes, compreendendo o período de 1999 até os dias de hoje. A
pesquisa se qualifica como quali-quantitativa descritiva explicativa e foi desenvolvida por
meio de revisão de literatura de autores que discutem a temática em questão, contribuindo
para a fundamentação metodológica adotada nesta pesquisa. Por fim, conclui-se que, embora
as discussões sobre Educação Ambiental no ambiente universitário tenham ganhado destaque
na última década, existe ainda uma lacuna na formação do universitário em relação a
temática, a qual necessita de maior compreensão e implementação pela comunidade
acadêmica.
Palavras-chaves: Instituição de Ensino Superior, Educação Ambiental, Meio ambiente,
Desenvolvimento sustentável.
1. Introdução
As discussões acerca da sustentabilidade, da educação ambiental e da gestão
ambiental, vêm crescendo nas últimas décadas. De acordo com Kruger (2011, p. 45), “A
discussão sobre gestão ambiental, responsabilidade social e sustentabilidade não é recente e
tem ganhado espaço e força nos últimos anos, a partir das exigências de uma sociedade
contemporânea atenta a novos padrões de produção e consumo”.
Como exemplo, pode-se ver as várias iniciativas voltadas para estas temáticas: a nível
mundial, a Conferência de Estocolmo, em 1972 foi a primeira atitude mundial a se preocupar
com o meio ambiente; o Relatório Brundtland em 1987, criado pela Primeira-Ministra da
Noruega em conjunto com a ONU; entre outros. No Brasil temos a Lei n. 6938, de
31.08.1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus afins e mecanismos
de formulação e aplicação e dá outras providências; a Resolução CONAMA n. 001 de
23.01.1986, que estabelece as diretrizes para avaliação de impacto ambiental; CF do Brasil, de
05.10.1988, em seu capítulo VI – Do Meio Ambiente: Artigo 225; a Lei n. 7.804 de
18.07.1989, que altera a Lei n. 6.938; a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Cúpula da Terra, foi um evento
mundial, realizado no Rio de Janeiro no ano de 1992; a A3P surgiu em 1999 e em 2001 foi
criado o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública; o Decreto n. 6.514, de
22.07.2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente,
estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras
providências; a Lei n. 12.305 de 02.08.2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, altera a Lei no 9.605, de 12.02.1998, e dá outras providências; a Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2012, conhecida como
Rio+20, por ser 20 anos depois de sua primeira edição; entre outras.
De acordo com a Lei n. 9.795, de 27.04.1999, que dispõe sobre a Educação
Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências, em
seu Art. 2º “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação
nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo, em caráter formal e não-formal.”
O motivo do objeto de aplicação do presente estudo serem as IES, se deve ao fato de
que as mesmas tem o papel de formar profissionais para o mercado de trabalho, mas
atualmente o conceito de formação de profissionais não é simplesmente ser aprovado nas
matérias e estar apto ao mercado de trabalho; a universidade tem o dever de semear o espírito
ecológico em seus alunos para que eles o usem em qualquer que seja sua área de atuação,
visto que, de acordo com a teoria cognitivista: o ensino é visto como um complexo processo
de tomada de decisões.
As questões que envolvem o meio ambiente têm influência direta das mudanças do
estilo de vida e este por sua vez é afetado pelas transformações tecnológicas. Dessa forma,
uma nova tecnologia pode alterar as atividades humanas, o que consequentemente gera um
impacto positivo ou negativo do ponto de vista ecológico.
Os cuidados com o meio ambiente e a preocupação com o desperdício devem ser
vistos em diversas áreas da vida: nos descartáveis das festas, nos combustíveis dos carros, na
eletricidade gasta em cada cômodo da casa, nas tecnologias em constante mutação, que fazem
com que as pessoas queiram sempre o mais novo, entre outras. No meio acadêmico, não é
diferente: o gasto excessivo de folhas xerocadas; o aparelho de ar condicionado ligado sem
descanso, assim como as lâmpadas das salas; o descarte indevido de materiais como canetas,
pilots, livros e até mesas e cadeiras; nos corredores, a necessidade de lâmpadas quando
poderia haver uma estrutura mais inteligente de iluminação direta; nos banheiros, a utilização
desregulada de água, sabonete e papel; entre outras tantas.
Para que essas atitudes sejam tomadas de forma espontânea, elas devem ser
incorporadas à educação do indivíduo, para que nele não reste alternativa a não ser viver de
maneira consciente e ecologicamente correta.
Uma forma de se construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, é a Educação Ambiental (EA).
Seguindo esse raciocínio, foi criada em 27.04.1999, a Lei n. 9.795, que dispõe sobre a
educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências.
2. Formulação da situação problema
Por se entender as interrogações atuais em respeito aos temas ligados ao meio
ambiente e sua relação com o meio educacional, porém, ainda mais aprofundado sob o ponto
de vista da educação de base, entendido por educação infantil e ensino fundamental, é que
surge a ânsia em realizar essa pesquisa que visa integrar esses dois temas sob o ponto de vista
da educação superior.
Verificam-se trabalhos na área de aplicação de projetos sustentáveis em diversas IES,
não só no Brasil. Porém, o que se pretende nesse estudo é verificar o estudo e a aplicação da
Educação Ambiental nas IES do Brasil.
A pergunta central é: “Como as IES estão implementando a Educação Ambiental no
Brasil?
3. Objetivos
O objetivo geral é analisar a implementação da Educação Ambiental nas IES, visando
a elaboração de um plano com as atitudes repetitivas, de forma a contribuir para o
melhoramento das IES que ainda não se utilizam da EA.
De forma a apoiar o atendimento ao objetivo geral, esta pesquisa apresenta os
seguintes objetivos específicos:
● Apresentar a importância da Educação Ambiental nas IES
● Determinar quais as IES no Brasil se preocupam com a EA
● Verificar as IES que publicaram artigos relacionados à implementação da EA
em seu ambiente
4. Instituições de Educação Superior (IES)
A sigla IES, pode ser entendida por Instituições de Ensino Superior ou por Instituições
de Educação Superior. Na presente pesquisa será utilizado o termo Instituições de Educação
Superior por ser o termo adotado pela legislação brasileira conforme Decreto 5.773, de 9 de
maio de 2006. No mesmo Decreto, são estabelecidas as subdivisões das IES em seu Art. 12
“As instituições de educação superior, de acordo com sua organização e respectivas
prerrogativas acadêmicas, serão credenciadas como: I - faculdades; II - centros universitários;
e III - universidades”. No Art. 13, é explicado como se dá essa nomenclatura e
credenciamento junto ao MEC
O início do funcionamento de instituição de educação superior é
condicionado à edição prévia de ato de credenciamento pelo Ministério da
Educação. §1º A instituição será credenciada originalmente como faculdade.
§ 2º O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as
consequentes prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento
específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com
padrão satisfatório de qualidade. (BRASIL, 2006).
De acordo com a primeira versão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei Nº 4.024, de 20.12.1961, a Educação Superior se subdividiria em: Universidades e
Estabelecimentos Isolados de Ensino Superior.
Na Lei Nº 9.394, de 20.12.1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação
Nacional, consta em seu Art. 45, que “A educação superior será ministrada em instituições de
ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou especialização”.
O que se pretende esclarecer é que, a fim de Legislação brasileira, Universidade e IES
não tem o mesmo significado, porém, nesse trabalho utilizaremos Universidade, Faculdade,
Centro Universitário e Instituições de IES como sinônimos, pois a abordagem que nos
importa é a nível da Educação Superior.
Ainda de acordo com a Lei n. 9.394, de 20.12.1996, em seu art. 52, “as universidades
são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de
pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano [...]”.
Dessa forma, Universidade pode ser entendida como lugar de formação social e
técnica do indivíduo.
Wanderley (1986, p. 7) diz que “O termo universidade está ligado a muitos outros –
cultura, ciência, ensino superior, pesquisa, autonomia etc. - que devem ser conjuntamente
compreendidos”.
Kruger et al. (2011, p. 49) divide as universidades, quanto a sua forma de organização
em: “públicas, públicas estatais e não-estatais, privadas e ainda um grupo de instituições
conhecidas por comunitárias”.
Continua afirmando que:
[...] as instituições de ensino independente da sua forma de organização,
devem buscar por meio do ensino, pesquisa e extensão promover
conhecimentos capazes de melhorar o meio onde se inserem e servir de
modelo para as demais entidades, inclusive com práticas adequadas e
responsáveis e prol da sustentabilidade ambiental. (KRUGER et al., 2011,
p.50)
De acordo com Chauí (2003, p. 5), “A universidade é uma instituição social e como tal
exprime de maneira determinada a estrutura e o modo de funcionamento da sociedade como
um todo”. Para exemplificar essa afirmação, Chauí (2003, p. 5) diz ainda que no ambiente
universitário podemos perceber “a presença de opiniões, atitudes e projetos conflitantes que
exprimem divisões e contradições da sociedade”.
Porém, o que se observa, não só, mas principalmente nas universidades, é uma
preocupação com a formação técnica do aluno, sem se preocupar com as concepções de
mundo e com o pensar humano, que seriam capacitores ao “fomentar uma maior integração
do futuro profissional à realidade que o cerca e aos desafios a ela inerentes e de lhe permitir
um estar no mundo mais consciente, reflexivo e questionador”. (SOARES; PIMENTEL;
ESTOLANO, [2013], p. 23).
Em 1997 foi publicada a Portaria n. º 2.040, que reafirma a definição de Universidade
e acrescenta uma delimitação às suas características.
“Art. 1º As universidades são instituições de ensino superior que se caracterizam pela
integração de suas atividades do ensino à pesquisa e à extensão. Parágrafo único. A integração
a que se refere o caput deste artigo deve se constituir em esforço institucional abrangente”.
(BRASIL, 1997).
Para Wanderley (1986, p. 76) “a universidade é parte de um contexto global inclusivo
que a determina e que, dependendo de seu funcionamento e sentido, ela pode colaborar na
manutenção ou na transformação da sociedade”.
As universidades públicas ocupam posição fundamental no cenário
acadêmico nacional, detendo papel estratégico no processo de
desenvolvimento científico e tecnológico do país. Certamente, existem
diferenças quanto ao formato institucional, à vocação acadêmica, às
demandas e às expectativas profissionais. (NEVES, 2002, p. 56).
Um conceito de universidade mais amplo é:
Ela é a instituição social que forma, de maneira sistemática e organizada, os
profissionais, técnicos e intelectuais de nível superior que as sociedades
necessitam. Situa-se na esfera da superestrutura, dentro da Sociedade Civil,
mantendo vínculos com a Sociedade Política e a base econômica. Serve
normalmente à manutenção do sistema dominante, mas pode também servir
à transformação social. Deve ter ampla autonomia para cumprir as suas
finalidades, garantindo o pluralismo de ideias e a liberdade de pensamento.
(WANDERLEY, 1986, p. 11)
Sendo a comunidade universitária formada por docentes, discentes e funcionários, ela
se mostra o lugar ideal para a EA, visto que possui um público misto não só em termos de
idade, mas também de classes sociais.
O espaço escolar é, em qualquer nível, um lócus privilegiado para discutir as
questões colocadas como desafios à vida cotidiana, desde que essas
discussões sejam desenvolvidas transversalmente no âmbito dos processos
formativos. (SOARES; PIMENTEL; ESTOLANO, [2013], p. 23)
Em 2004 foi criado o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)
que tem por finalidade:
Art. 1º, § 1o [...]a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação
da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia
institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção
do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das
instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão
pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à
diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.
(BRASIL, 2004)
A pretensão do SINAES ao realizar a avaliação das instituições, dos cursos e do corpo
discente é:
“Art. 2º, I – avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e
integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e
responsabilidades sociais das instituições de educação superior e de seus cursos”. (BRASIL,
2004).
5. Educação Ambiental (EA)
Educação Ambiental não é Ecologia, mas “...utilizará os conhecimentos ecológicos
sempre que for preciso”. (PELICIONI; PHILIPPI JUNIOR, 2014, p. 3)
Ainda de acordo com Pelicioni e Philippi Junior (2014, p. 4), “A Ecologia, desde seu
surgimento, só tem se ocupado do equilíbrio entre os ecossistemas, do meio natural e do
estudo das relações entre os seres vivos, sem estabelecer relação entre esses e o sistema
socioeconômico”.
[...] a Ecologia, por si só, não dá conta de reverter, impedir ou minimizar os
agravos ambientais, os quais dependem de formação ou mudanças de valores
individuais e sociais que devem expressar-se em ações que levem à
transformação da sociedade por meio da educação da população.
A educação ambiental, por conseguinte, utiliza subsídios da Ecologia e de
diferentes áreas, como a Geografia, a História, a Psicologia, a Sociologia,
entre outras, mas tem como base a educação e a Pedagogia na identificação
dos métodos de trabalho. (PELICIONI; PHILIPPI JUNIOR, 2014, p. 3)
O conceito de educação ambiental se liga intrinsecamente ao de meio ambiente de
acordo com Reigota (1994, p. 10) quando diz que, na educação ambiental devem ser
consideradas prioritariamente “as relações econômicas e culturais entre a humanidade e a
natureza e entre os homens”. Ainda de acordo com Reigota (1994, p. 10), “... a educação
ambiental deve ser entendida como educação política, no sentido de que ela reivindica e
prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e
ética nas relações sociais e com a natureza”.
Gonçalves, Dias e Mota (2014, p. 555) dizem que “Há, portanto, um crescimento
bastante expressivo da EA, impulsionado, também, pela legislação que ratifica sua relevância
e urgência, sobretudo, no campo da educação”.
A Educação Ambiental (EA), não é uma matéria específica. Ela trabalha juntamente
com a interdisciplinaridade do currículo. O que se espera quando se fala em EA, é que seja
algo intrínseco na educação do ser humano enquanto aluno, desde a primeira fase da vida
escolar até a última.
Para Pelicioni e Philippi Junior (2014, p. 3), a EA vai “formar e preparar cidadãos para
a reflexão crítica e para uma ação social corretiva, ou transformadora do sistema, de forma a
tornar viável o desenvolvimento integral dos seres humanos”.
A Educação em Ciências e a Educação Ambiental quando intencionalmente
comprometidas com a transformação da realidade e busca de melhores
condições de vida no planeta, não só a Humana, confluem para caminhos de
uma educação crítica, libertadora e emancipatória. Enfim, propiciar
condições de processos formativos que nos tornem sujeitos e não reféns na
produção da Ciência e Tecnologia, assim como das relações sociais de
produção em sua interferência na Natureza. (GUIMARÃES; FONSECA,
[2012], p. 9).
Gonçalves, Dias e Mota (2014, p. 553) dizem que a EA “encontra-se em uma relação
de imanência com a forma como nos tornamos sujeitos ambientais, pois, ao mesmo tempo em
que somos interpelados e capturados por esses discursos, contribuímos para sua
disseminação”.
A educação ambiental exige um conhecimento aprofundado de filosofia, da
teoria e história da educação, de seus objetivos e princípios, já que nada mais
é do que a educação aplicada às questões de meio ambiente. Sua base
conceitual é fundamentalmente a educação e, complementarmente, as
ciências ambientais, a História, as ciências sociais, a Economia, a Física, as
ciências da saúde, entre outras. (PELICIONI; PHILIPPI JUNIOR, 2014, p.
3)
A preocupação institucionalizada da EA pelo governo brasileiro teve início com a
criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), em 1973. Uma das atribuições da
SEMA era “o esclarecimento e a educação do povo brasileiro para o uso adequado dos
recursos naturais, tendo em vista a conservação do meio ambiente”. (BRASIL, 2005, p. 22). A
seguir, foi criada a Lei 6.938, de 31.08.1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências, que
em seu art. 2º, inciso X, diz que “educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente” é um dos princípios a serem atendidos pela Política Nacional do Meio Ambiente
(PNMA). Esse inciso serve para reforçar a Constituição Federal de 1988, que em seu art. 225,
parágrafo 1º, inciso VI, “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.
Com o interesse do Estado-nação aflorado pela questão ambiental através da educação
como se comprova através da Lei n. 9.394, de 20.12.1996, que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional; da Lei n. 9.795, de 27.04.1999, que institui a Política Nacional
de Educação Ambiental, e dá outras providências; do Decreto n. 4.281, de 25.06.2002, que
regulamenta a Lei n. 9.795, de 27.04.1999; e do Programa Nacional de Educação Ambiental
(ProNEA) criado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da
Educação em 2005, surge a necessidade de todos os ambientes educacionais se atualizarem de
acordo com as novas diretrizes do governo.
Uma condição respaldada pelo SINAES é o meio ambiente, como pode ser visto em
seu art. 3, III:
“Art. 3º A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo
identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas
atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes
dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes: III – a
responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural.” (BRASIL, 2004).
Segundo Soares, Pimentel e Estolano ([2013]), p. 25, a EA é importante, pois é a partir
do conhecimento, que “torna-se possível o investimento na procura de alternativas que tornem
a sociedade mais justa e ambientalmente equilibrada”.
O nascimento da EA se deu pelo movimento ecológico, utilizando a intervenção na
formação humana, inerente à educação. (CARVALHO, 2004).
Acredita-se que a crise de identidade da educação ambiental não exista mais. De
acordo com Reigota (1998), p. 25, “A especificidade da educação ambiental brasileira, além
da sua diversidade, é ter muito claro o seu compromisso político, a sua pertinência filosófica,
a sua qualidade pedagógica e uma constante renovação”.
Leff (2003) e Soares; Pimentel; Estolano ([2013]) concordam que a crise ambiental é
um problema de conhecimento inerente ao mundo e ao ser, por isso há a necessidade de
construir, desconstruir e reconstruir o pensamento. A forma encontrada para ajudar no
esclarecimento dos pensamentos é a EA.
6. Metodologia
De acordo com Gil (2010, p. 1) “pode-se definir pesquisa como o procedimento
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos”.
A pesquisa é bibliográfica, pois:
Procura explicar um problema a partir de referências teóricas
publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou
como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os
casos, busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou
científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema
ou problema. (CERVO; BERVIAN, 1983, p. 55)
É também descritiva, pois “observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou
fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”. (CERVO; BERVIAN, 1983, p. 55)
De acordo com os procedimentos técnicos utilizados, a pesquisa será um estudo de
caso. Para Gil (2010, p. 38), os propósitos do estudo de caso são “proporcionar uma visão
global do problema ou de identificar possíveis fatores que o influenciam ou são por ele
influenciados”.
Como dito por Gil (2010, p. 29), “nenhum sistema de classificação pode ser
considerado exaustivo, […] Também não se pode garantir que as pesquisas possam ser
enquadradas numa única modalidade”. Dessa forma, de acordo com os métodos empregados,
esta pesquisa também pode ser considerada uma pesquisa bibliográfica.
Optou-se por estudar os artigos do Portal Capes, por ser uma fonte de pesquisa
confiável no Brasil; a começar pelo ano de 1999, por esse ser o ano de publicação da Política
Nacional de Educação Ambiental, até os dias de hoje para que haja uma visão da evolução do
estudo no país.
O Portal de Periódicos da Capes oferece acesso a textos completos
disponíveis em mais de 37 mil publicações periódicas, internacionais e
nacionais, e à diversas bases de dados que reúnem desde referências e
resumos de trabalhos acadêmicos e científicos até normas técnicas, patentes,
teses e dissertações dentre outros tipos de materiais, cobrindo todas as áreas
do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de
informação científica e tecnológica de acesso gratuito na web.
(CAPES/MEC)
Os termos pesquisados serão “Instituições de Ensino Superior”, “Educação
Ambiental”, “Desenvolvimento Sustentável” e “Instituições de Educação Superior”. Eles
serão cruzados através de operadores boleanos e, a partir das ocorrências buscadas, será
encaminhado o restante do trabalho.
7. Universo e amostra
Como resultado das buscas realizadas no Portal Capes, chegou-se às seguintes
ocorrências:
1ª pesquisa: “Instituições de Ensino Superior” AND “Desenvolvimento Sustentável”
AND “Educação Ambiental” = totalizando em 3 resultados;
2ª pesquisa: “Instituições de Ensino Superior” AND “Educação Ambiental” =
totalizando em 20 resultados;
3ª pesquisa: “Instituições de Ensino Superior” AND “Desenvolvimento Sustentável” =
totalizando em 21 resultados;
4ª pesquisa: “Instituições de Educação Superior” AND “Desenvolvimento
Sustentável” AND “Educação Ambiental” = totalizando em 0 resultado;
5ª pesquisa: “Instituições de Educação Superior” AND “Educação Ambiental” =
totalizando em 1 resultado;
6ª pesquisa: “Instituições de Educação Superior” AND “Desenvolvimento
Sustentável” = totalizando em 0 resultado.
Todos as pesquisas se encontram disponíveis no Anexo 1.
8. Análise e tratamento de dados
Somando todos os resultados, acharíamos um total de 45 ocorrências. Porém foi feita
uma análise de mapeamento dos resultados para excluir possíveis repetições.
No ano de 2004, foi encontrada apenas 1 ocorrência, sendo ela na 3ª pesquisa.
No ano de 2006, foram encontradas 2 ocorrências, sendo elas na 3ª pesquisa.
No ano de 2008, foi encontrada apenas 1 ocorrência, sendo ela na 3ª pesquisa.
No ano de 2010, foram encontradas 2 ocorrências, sendo elas na 3ª pesquisa.
No ano de 2011, foram encontradas 12 ocorrências, sendo 6 delas na 3ª pesquisa, 2
delas na 1ª pesquisa e 4 delas na 2ª pesquisa. Porém os mesmos textos foram citados mais de
uma vez, gerando assim somente 5 resultados contabilizáveis.
No ano de 2012, foram encontradas 8 ocorrências, sendo 5 delas na 3ª pesquisa e 3
delas na 2ª pesquisa. Nenhuma ocorrência foi repetida.
No ano de 2013, foram encontradas 10 ocorrências, sendo 8 delas na 2ª pesquisa e 2
delas na 3ª pesquisa. Porém os mesmos textos foram citados mais de uma vez, gerando assim
somente 7 resultados contabilizáveis.
No ano de 2014, foram encontradas 7 ocorrências, sendo 1 delas na 1ª pesquisa, 2
delas na 3ª pesquisa e 4 delas na 2ª pesquisa. Porém os mesmos textos foram citados mais de
uma vez, gerando assim somente 4 resultados contabilizáveis.
No ano de 2015, foram encontradas 2 ocorrências, sendo 1 delas na 2ª pesquisa e a
outra na 5ª pesquisa. Nenhuma ocorrência foi repetida.
O total de resultados contabilizáveis foi de 32, conforme QUADRO abaixo:
Numeração dos objetos de estudo
Ano de publicação
Tipo de texto
Instituição / Local Título Pesquisa
1 2004 Dissertação UFMG Proposições para a estruturação de cursos
de graduação em Engenharia Ambiental 3
2 2006 Artigo UPF
A gestão ambiental em Instituições de Ensino Superior: modelo para implantação
em campus universitário 3
3 2006 Dissertação UnB O portal de periódicos da CAPES: estudo
sobre a sua evolução e utilização 3
4 2008 Dissertação FEUP /
Portugal Indicadores de sustentabilidade para
Instituições de Ensino Superior 3
5 2010 Tese USP
Gestão da qualidade de vida nas organizações: o pilar humano da
sustentabilidade em Instituições de Ensino Superior da rede privada 3
6 2010 Artigo
Arizona State
University
El impacto del desarrollo de habilidades para la competitividad: evidencia empírica
de uns comparación entre países 3
7 2011 Artigo USP
Educação para a sustentabilidade nos cursos de administração: reflexão sobre
paradigmas e práticas (2x)3
8 2011 Artigo Japão
Competências para o desenvolvimento sustentável e sustentabilidade:
importância e desafios para a EDS 3
9 2011 Artigo UECE / USP
Transformando o discurso em prática: uma análise dos motivos e das
preocupações que influenciam o comportamento pró-ambiental (2x)2
10 2011 Artigo FGV-SP /
FEUSP
Desenvolvimento sustentável e educação ambiental: uma trajetória comum com
muitos desafios
(2x)1, (2x)2, (2x)3
11 2011 Dissertação UFPa
A Universidade Federal do Pará no processo de modernização da gestão
universitária 3
12 2012 Artigo USP/UFSC
Gestão do conhecimento na Educação Ambiental: estudo de caso no Programa de Educação Ambiental da Universidade
de São Paulo 2
13 2012 Dissertação USP
Encontros e desencontros entre ecologia e educação ambiental: uma análise da
produção científica 2
14 2012 Dissertação UNESP
A ética ambiental na produção terórica (dissertações e teses) em Educação
Ambiental no Brasil 2
15 2012 Artigo UFC
Educação e desenvolvimento sustentável: a expansão do Ensino Superior na região
metropolitana do Cariri 3
16 2012 Dissertação PUCRS
Framework de sustentabilidade para instituições de ensino Superior
comunitárias 3
17 2012 Artigo
UECE - UNIFOR –
FGF
Desenvolvimento sustentável e responsabilidade social corporativa: um estudo da produção científica brasileira 3
18 2012 Dissertação Puc Rio
Indicadores de sustentabilidade para Instituições de Ensino Superior:
contribuições para a Agenda Ambiental PUC-Rio 3
19 2012 Artigo UPF
Avaliação da presença da sustentabilidade ambiental no ensino dos cursos de
graduação da Universidade de Passo Fundo 3
20 2013 Artigo FEI - FMU – USP
O isomorfismo na educação ambiental como tema transversal em programas de
graduação em administração (2x)2
21 2013 Artigo Colômbia
Representaciones sociales de la educación ambiental y del campus universitario. Uma mirada de los docentes em formación de
la Universidad Pedagógica Nacional 2
22 2013 Artigo UFCE -
UECE - FGV
Valores pessoais e gestão socioambiental: um estudo com estudantes de
administração (2x)2
23 2013 Artigo
UnigranRio - PUCRio -
UERJ - Fefis
Ensino e pesquisa em gestão ambiental nos programas brasileiros de pós
graduação em administração (2x)2
24 2013 Dissertação PUCRS
Educação, natureza e sustentabilidade: a percepção da paisagem no Campus da
PUCRS 2
25 2013 Artigo Puc Rio
Comprometimento e alinhamento da pos-graduação da PUC-Rio com o desenvolvimento sustentável 3
26 2013 Artigo Portugal
Sistema de gestão da responsabilidade social do Instituto Politécnico de Porto Alegre: Primeira Instituição de Ensino
Superior Público Português a obter a acreditação na NP 4469-1:2008 3
27 2014 Artigo UFFS
Sostenibilidad ambiental: um estudio sobre la perspectivadela teoria
institucional (2x)2
28 2014 Artigo UFRGS –
UFV
Educação para o desenvolvimento sustentável: um estudo de caso nos cursos
de secretariado executivo
(1x)1, (1x)2, (1x)3
29 2014 Artigo UFLA Pós-Graduação em Ciência do solo na
região amazônica: uma possível realidade 3
30 2014 Artigo UECE
Educação para a sustentabilidade em cursos de graduação à distância: análise de uma IES pública do Nordeste do Brasil 2
31 2015 Artigo UFSC – UFSM
Sustentabilidade das políticas e estratégias para a educação superior no Brasil: uma análise sob a ótica da teoria
dos sistemas autopoiéticos 5
32 2015 Artigo
UFSC - FURB -
UDESC – UNIVALI
Processo de interação Universidade-Empresa em Santa Catarina para o
desenvolvimento inovativo: o caso da UFSC, FURB, UDESC e UNIVALI 2
Tabela 1: Relação de objetos da pesquisa
Fonte: elaborada pelos autores
De acordo com os resultados recuperados na busca, houve um crescimento nas
pesquisas sobre Educação Ambiental nos anos de 2010 a 2014, como pode ser observado no
gráfico abaixo:
0
1
2
3
4
5
6
2004 2006 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Artigo
Dissertação
Tese
Gráfico 1: Ano de publicação x quantidade de resultados contabilizados
Após observar a tabela 1, podemos chegar à conclusão de que somente em 2015
começou-se a utilizar o termo Instituições de Educação Superior. Antes disso, o termo usado
era Instituições de Ensino Superior, como pode ser visto no gráfico abaixo:
0
2
4
6
8
2004 2006 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Quantidade de resultados por pesquisa
Pesquisas 1 a 3 (I. Ensino S.)
Pesquisas 4 a 6 (I. Educação S.)
Gráfico 2: Resultados x pesquisas
9. Conclusão
Não se pretendeu, neste estudo, buscar conclusões definitivas para o tema. Inclusive,
não é difícil saber que ele é apenas o início do processo de consolidação de um novo modelo
de didática de ensino. Espera-se que a universidade seja um espaço favorável ao
desenvolvimento do espírito ecológico, no qual toda a comunidade acadêmica tenha
conhecimentos básicos sobre educação ambiental e possa utilizá-los em qualquer que seja sua
área de atuação. A proposta do estudo apresentado pretende ser apenas um modelo para
discussão e como tal deve ser visto e certamente outros tópicos poderão ser agregados.
A nível mundial, a Educação Ambiental tem se destacado como componente
necessário a formação do cidadão; assim, as universidades brasileiras precisam avançar na
melhoria e criação de currículos que contemplem a “educação ambiental”, não somente em
cursos específicos da área, rompendo com o paradigma tecnicista que ainda impera em
diversas áreas do conhecimento.
Os dados levantados no decorrer da pesquisa mostram que “sustentabilidade” e
“educação ambiental” são temas que vêm se destacando no âmbito universitário e tendem a
ganhar maiores proporções na medida em que a compreensão dos mesmos está diretamente
relacionada na qualidade de vida do homem e na preservação dos nossos recursos naturais,
todavia as iniciativas ainda são incipientes dadas a amplitude da temática.
Referências
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