FÍSICA DOS EDIFÍCIOS
Capítulo 2
O novo RCCTE
Docente: Pedro Lança
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja
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Física dos Edifícios
Docente: Pedro Lança
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Capítulo 2 – RCCTE
> Sítio: www.estig.ipbeja.pt/~pdnl> E-mail: [email protected]
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Física dos Edifícios
Docente: Pedro Lança
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Capítulo 2 – RCCTE
ÍNDICE
> O novo RCCTE (DL 80/2006) - Exigências do RCCTE - Garantia do cumprimento dos requisitos do
RCCTE - Verificação dos requisitos do RCCTE - Verificação do cumprimento dos requisitos do
RCCTE
> Aplicação do RCCTE (metodologia sumária)
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
O novo RCCTE (DL 80/2006)
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
O novo RCCTE (DL 80/2006) (I)
> O RCCTE estabelece as regras a observar no projecto de todos os edifícios de habitação e dos edifícios de serviços sem sistemas de climatização centralizados de modo que (Artigo 1º):
- As exigências de conforto térmico (Verão ou Inverno), e de ventilação (QAI), bem como as necessidades AQS, possam vir a ser satisfeitas sem dispêndio excessivo de energia;
- Sejam minimizadas as situações patológicas provocadas pela ocorrência de condensações superficiais ou internas (durabilidade e qualidade do ar interior).
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
O novo RCCTE (DL 80/2006) (II)
> Tal como o regulamento anterior (DL 40/90), estabelece os requisitos mínimos para:
- Edifícios de habitação; - Edifícios de Serviços com área útil inferior a
1000m2 e sem sistemas mecânicos de climatização (P<25 KW);
- Grandes reabilitações destas duas tipologias de edifícios: intervenções no edifício e nos seus sistemas energéticos cujo custo seja inferior a 25% de 630 €/m2 (Cref).
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
O novo RCCTE (DL 80/2006) (III)
> Âmbito de aplicação (Artigo 2º):
- Edifícios de habitação (novos e grandes reabilitações);
- Pequenos edifícios de serviços sem um sistema de climatização (P < 25KW).
- Pequenos edifícios de serviços com menos de 1000m2 de área útil de pavimento, excepto: centros comerciais, hipermercados, supermercados e piscinas cobertas, que só são “pequenos” quando a área útil de pavimento for menor que 500m2.
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
O novo RCCTE (DL 80/2006) (IV)
> Exclusões do RCCTE (Artigo 2º):
- Estão isentos das exigências do RCCTE:• edifícios de serviços com mais de 1000m2, ou que
tenham mais de 25 KW de potência instalada de climatização, qualquer que seja a sua área útil. Estes edifícios passam a ser do âmbito exclusivo do RSECE (DL 79/2006).
Nota: esta alteração tem uma razão de fundo muito objectiva:
> Enquanto o RCCTE impões níveis de isolamento da envolvente cada vez mais exigentes (edifícios dominados pela envolvente);
> Em edifícios de serviços dominados pelos ganhos internos, o aumento do isolamento pode levar a um agravamento de consumos de energia, razão pela qual não se lhes deve aplicar o RCCTE.
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
O novo RCCTE (DL 80/2006) (V)
> Exclusões do RCCTE (Artigo 2º):
- Estão isentos das exigências do RCCTE (cont.):
• edifícios industriais;• Armazéns e similares não climatizados;• Igrejas e similares;• Monumentos e edifícios classificados;• Infra-estruturas militares de acesso reservado;
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Exigências do RCCTE (I)
> Apesar de, no essencial, o novo RCCTE (DL 80/2006) ser muito semelhante à versão anterior, surgem vários pontos importantes no cumprimento dos requisitos regulamentares dos edifícios:
- Altitude (Anexo III) - Distância à costa (Anexo III); - Factor de Forma (Artigo 15º); - Qualidade da caixilharia (permeabilidade ao ar)
(Anexo IV); - Ventilação natural ou mecânica (Anexo IV); - Obrigatoriedade de sistemas solares passivos
(colectores solares) (Artigo 7.º); - Pontes térmicas lineares (Anexo IV).
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Exigências do RCCTE (II)
> As exigências regulamentares abrangem:
- Sistema de aquecimento (tipo e eficiência); - Sistema de arrefecimento (tipo e eficiência); - Colectores solares térmicos para AQS; - Certificação dos colectores solares térmicos: i) colectores solares http://www.aguaquentesolar.com/observatorio/equipamentos/colectores.asp
ii) colectores solares do tipo “kit” (http://www.aguaquentesolar.com/observatorio/equipamentos/sistemas.asp)
- Sistema de apoio à produção de AQS (tipo e eficiência)
OBRIGATÓRIO
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Capítulo 2 – RCCTE
Exigências do RCCTE (II)
> AQS:
Kit domésticoDepósito pressurizado
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Capítulo 2 – RCCTE
Exigências do RCCTE (III)
> As exigências regulamentares abrangem:
- Fontes energéticas utilizadas.
Anexo VI: “é admitia a contribuição de quaisquer outras
formas de energias renováveis (solar fotovoltaica, biomassa, eólica, geotérmica, etc.)
para a preparação de AQS, bem como de quaisquer formas de recuperação de calor de
equipamentos ou de fluidos residuais”
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Garantia do cumprimento dos requisitos do RCCTE
> Os estados membros são responsáveis por assegurar o cumprimento dos requisitos regulamentares (Directiva EPBD), neste caso o RCCTE
> A verificação desse cumprimento está inserida no âmbito do Sistema de Certificação Energética (SCE) e da Qualidade do Ar Interior (QAI) nos edifícios: DL 78/2006
> O SCE terá aplicação efectiva em meados de 2007 para os edifícios abrangidos pelo RCCTE, em vigor desde 4/7/2006.
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Verificação do cumprimento dos requisitos do RCCTE (I)
> O RCCTE e o SCE definem uma verificação prévia aquando do pedido de licença de construção ou de autorização.
> No final da construção, o RCCTE e o SCE exigem a comprovação do cumprimento da regulamentação no final da construção.
> Esta verificação faseada permitirá corrigir erros antes do início da construção (menores custos).
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Verificação do cumprimento dos requisitos do RCCTE (II)
> A certificação do cumprimento do RCCTE seráfeita para todos os edifícios e por peritos qualificados.
> Os peritos qualificados e o SCE serão a chave da garantia e da verificação da aplicação do novos requisitos regulamentares – RCCTE.
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Responsabilidade pela aplicação do RCCTE (I)
> Podem responsabilizar-se pelos projecto do RCCTE, a apresentar às entidades licenciadoras (Artigo 14.º):
- Arquitectos; - Eng.º ou Eng.º Técnicos Civil; - Eng.º ou Eng.º Técnicos Mecânico; - Eng.º especialista em Eng.ª de Climatização.
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Responsabilidade pela aplicação do RCCTE (II)
> Este reconhecimento profissional não exige qualquer formação específica. No entanto, os projectos do RCCTE serão objecto de verificação por um perito qualificado que emitirá:
- o Certificado Energético (no final da construção); ou
- Declaração de conformidade Regulamentar (antes da emissão da licença ou autorização de construção).
> É permitido ao projectista do RCCTE, se for perito qualificado, emitir os documentos mencionados para os seus próprios projectos.
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Capítulo 2 – RCCTE
Metodologia de licenciamento de uma construção (I)
> Pedido de licença ou autorização de construção:
a) Processo (RCCTE) assinado pelo projectista;
b) Declaração de conformidade Regulamentar emitida pelo SCE (perito qualificado).
> Pedido de licença de utilização no final da construção:
a) Declaração de conformidade do construído com o projecto e o RCCTE;
b) Certificado Energético emitido pelo SCE (perito qualificado)
1. Fase de projecto 2. Fase de Obra
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Metodologia de licenciamento de uma construção (II)
Pedido de licença ou autorização de utilização
Utilização do edifício
Operação de venda, locação ou arrendamento
- Declaração de Conformidade Regulamentar (DCR)
Pedido de licença ou autorização de construção
Projecto do edifício
Construção do edifício
- Renovação de Certificado
- Primeiro certificado de edifício existente
- Certificado Energético e de Qualidade do Ar Interior (CE)
(Lança, 2006)
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Capítulo 2 – RCCTE
Aplicação do RCCTE (DL 80/2006)
(metodologia sumária)
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Capítulo 2 – RCCTE
Aplicação do RCCTE (DL 80/2006)
> De forma sucinta, o RCCTE deverá ser aplicado:
- Por fracção autónoma residencial nova (por contador individual de consumo de energia);
- Por edifício novo, caso haja mais do que um servido por um único contador de energia
- Por cada grupo de edifícios complexos;
- Nas ampliações, só na área a construir (salvo grande remodelação ou alteração, conforme mencionado anteriormente)
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
Índices e parâmetros a verificar
> O RCCTE estabelece limites para (artigo 4.º):
1. Necessidades anuais de aquecimento (Nic); 2. Requisitos mínimos de isolamento térmico (U); 3. Requisitos mínimos para as pontes térmicas; 4. Necessidades anuais de arrefecimento (Niv); 5. Requisitos mínimos de protecção solar (Fs); 6. Necessidades anuais de energia para AQS (Nac); 7. Necessidades globais de energia primária (Ntc).
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
1. Necessidades energéticasde aquecimento (I)
> Esta metodologia de cálculo é semelhante àversão anterior do RCCTE (1990):
Nic = (Qt + QV - Qgu) / Ap
Qt = Perdas de calor por condução através da envolvente (exterior+Lna+solo+pontes térmicas)
Qv = Perdas de calor resultantes da renovação do ar Qgu = Ganhos térmicos úteis na estação de
aquecimento (ganhos solares+ganhos internos)
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
1. Necessidades energéticasde aquecimento (II)
> Necessidades nominais de aquecimento de referência (Ni):
Ni = f(FF,Gd)
FF = Factor de forma do edifícios Gd = Graus dias (caracteriza a severidade de um clima durante a estação de aquecimento)
Verificação regulamentar: Nic ≤ Ni
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
1. Necessidades energéticasde aquecimento (III)
> FACTOR DE FORMA – FF
«Factor de Forma» é o quociente entre o somatório das áreas da envolvente exterior (Aext) e interior (Aint) do edifício ou fracção autónoma com exigências térmicas e o respectivo volume interior (V).
[ ]V
).A(AFF iintext ∑+
=τ
“locais não aquecidos”
(pág. 2485 e 2493)
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Capítulo 2 – RCCTE
1. Necessidades energéticasde aquecimento (III)
FF vs Ni
Ni = 4,05 + 0,06885 GDFF > 1,5
Ni = [4,5 + (0,021 + 0,037 FF) GD] (1,2 - 0,2 FF)1 < FF ≤ 1,5
Ni = [4,5 + (0,021 + 0,037 FF)0,5 < FF ≤ 1
Ni = 4,5 + (0,021 + 0,037 FF) GDFF ≤ 0,5
(artigo 15.º):
(INETI, 2006)
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
2. Requisitos mínimos de isolamento térmico (I)
• Os edifícios em função da localização (zonamentoclimático) requerem diferentes níveis mínimos de qualidade térmica da envolvente (valores de U inferiores aos mencionados no Quadro IX.1 do RCCTE)
• Estes requisitos têm como objectivo mitigar situações patológicas provocadas pela ocorrência de condensações com base nas condições de referência (temperatura e HR) – inalterados face à versão anterior do RCCTE
• Com o mesmo objectivo, são adicionada (no novo RCCTE) requisitos mínimos para as pontes térmicas planas
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Capítulo 2 – RCCTE
2. Requisitos mínimos de isolamento térmico (II)
> Zonamento climático (Anexo III do RCCTE)
Inverno Verão
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Capítulo 2 – RCCTE
2. Requisitos mínimos de isolamento térmico (III)
Quadro IX.1 do RCCTE: Coeficientes de transmissão térmica superficiais máximos admissíveis de elementos opacos (U-W/m2ºC) –pág. 2512
Notas:
1. Requisitos de isolamento térmico para a estação de aquecimento (Inverno)
2. Os valores mantiveram-se inalterados face à versão anterior do RCCTE
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Capítulo 2 – RCCTE
3. Requisitos mínimos (pontes térmicas) (I)
> Pontes térmicas planas - estação de aquecimento
Nenhuma zonas de ponte térmica plana (pilares, vigas, caixas de estore), pode ter um valor de U, calculado de forma unidimensional na direcção normal à envolvente (Anexo IV do RCCTE):
a) superior ao dobro do dos elementos homólogos (verticais ou horizontais) em zona corrente;
b) superior aos valores máximos de U para a envolvente opaca (Quadro IX.1 do RCCTE).
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Capítulo 2 – RCCTE
3. Requisitos mínimos (pontes térmicas) (II)
> Pontes térmicas planas - exemplo
U1,A=0,69 W/m2ºC U1,B=1,70 W/m2ºC
(Maldonado, 2005)
U = 0,61 W/m2ºC
U1,max=2xU=1,22 W/m2ºC
A solução A não verifica o critério.
Solução A Solução B
U1,A=1,70 W/m2ºC U1,B=0,69 W/m2ºC
?U = 0,61 W/m2ºC
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Capítulo 2 – RCCTE
3. Requisitos mínimos (pontes térmicas) (III)
> Pontes térmicas lineares - estação de aquecimento
• As pontes térmicas lineares são perdas bi- ou tri-dimensionais assimiladas a uma perda linear (Ψ em W/mºC)
• Pavimentos e paredes em contacto como solo• Pontes térmicas lineares devidas a ligações entre
elementos da envolvente
Pavimento em contacto
com o solo
Ligação da Fachada com Pavimentos sobre locais não aquecidos
(RCCTE, 2006)
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Capítulo 2 – RCCTE
> Necessidades nominais de arrefecimento de referência (Nv):
Nvc = Qg(1-η)/Ap
Qg = Ganhos totais brutos> envolvente opaca> Ganhos directos nos vãos> Renovação de ar> Ganhos internos
η = factos de utilização dos ganhosAp = Área útil dos pavimentos
4. Necessidades energéticas de arrefecimento (I)
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Capítulo 2 – RCCTE
4. Necessidades energéticas de arrefecimento (II)
Verificação regulamentar:Nvc ≤ Nv
Valores de referência de Nv(artigo 15º do RCCTE e pág. 2477):
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Capítulo 2 – RCCTE
> Factor solar admissível
Nenhum vão envidraçado da envolvente de qualquer edifício com área total superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que serve, desde que não orientado a Norte (entre Noroeste e Nordeste), pode apresentar um factor solar correspondente ao vão envidraçado com o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100% activo(s).
5. Requisitos mínimos de protecção solar
Notas:
Os valores mantiveram-se inalterados face à versão anterior do RCCTE
Representação esquemática sem protecção
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Capítulo 2 – RCCTE
> Nac - Necessidades de energia útil para produção de água quente sanitária (AQS)
A energia necessária para as AQS são contabilizadas da seguinte forma:
Nac = (Qa / ηa - Esolar - Eren) / Ap (kWh/m2.ano)
Conforme mencionado anteriormente, é obrigatória a colocação de colectores solares (Esolar) e a utilização de outras energias renováveis (Eren) para AQS.
6. Necessidades energéticas para AQS (I)
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Capítulo 2 – RCCTE
> Na - Necessidades de energia útil para produção de água quente sanitária (AQS)
Na =(0,081.MAQS.nd)/Ap (kWh/m2.ano)
em que, MAQS - consumo médio diário de referência de AQS (40l./ocupante)
nd - representa o número anual de dias de consumo de AQS.
Ap - a área útil de pavimento
Verificação regulamentar Nac ≤ Na
6. Necessidades energéticas para AQS (II)
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Capítulo 2 – RCCTE
> nd - número de dias de consumo de AQS
6. Necessidades energéticas para AQS (III)
QUADRO VI.2(RCCTE, 2006)
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Física dos Edifícios
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Capítulo 2 – RCCTE
> Eficiência de conversão do sistema de preparação das AQS (ηa): (Anexo VI, ponto 3).
6. Necessidades energéticas para AQS (IV)
Anexo VI, ponto 3 (RCCTE, 2006)
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Capítulo 2 – RCCTE
> Ntc - necessidades globais anuais nominais específicas de energia primária
Ntc = 0,1 (Nic/ηi) Fpui+ 0,1 (Nvc/ηv) Fpuv + Nac Fpua
(kgep/m2.ano)
7. Necessidades energéticasde energia primária (I)
Regulamentar? CertificaçãoEnergética
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Docente: Pedro Lança
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Capítulo 2 – RCCTE
> Fpu - conversão de energia útil para energia primária
1. Electricidade: Fpu = 0,290 kgep/kWh;
2. Combustíveis sólidos, líquidos e gasosos: Fpu = 0,086 kgep/kWh.
7. Necessidades energéticasde energia primária (II)
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Docente: Pedro Lança
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Capítulo 2 – RCCTE
> INETI (2006). Manual de formação RCCTE. INETI, Lisboa.
> Lança, Pedro (2006). Seminário “O seu edifício é verde?”. ESTIG, Beja.
> RCCTE (2006). Regulamento das Características do Comportamento Térmico de Edifícios. Decreto Lei 80/2006, Diário da República.
> Gonçalves, Helder. A nova regulamentação térmica de edifícios em 2005 - RCCTE e RSECE (PowerPoint).Ordem dos Engenheiros, 9 de Maio de 2005.
> Maldonado, Eduardo. Eficiência Energética e Qualidade do Ar: Novas Directivas, Nova Legislação. Novos Desafios para a Construção (PowerPoint). FEUP, Seminários CONCRETA, 2005.
> SCE (2006). Sistema Nacional de Certificação Energética. Decreto Lei 80/2006, Diário da República
BIBLIOGRAFIA