CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 307 DE SAMAMBAIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EDUCAR E CUIDAR PARA A DIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE NA
EDUCAÇÃO INFANTIL NO CEI 307
2018
SAMAMBAIA – DF
2018
2
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 307 DE SAMAMBAIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EDUCAR E CUIDAR PARA A DIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE NA
EDUCAÇÃO INFANTIL NO CEI 307
2018
SAMAMBAIA – DF
3
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS ..............................................................................................................V
LISTA DE GRÁFICOS ...........................................................................................................VI
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................VII
I APRESENTAÇÃO...................................................................................................................8
II CONTEXTO HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL......................................9
III DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR................................................................12
3.1 Distribuição de turmas/alunos/séries.................................................................................12
3.2Distribuição de funcionários..............................................................................................12
3.3 Informações obtidas com as entrevistas............................................................................13
3.3.1 Entrevista com os pais....................................................................................................13
3.3.2 Entrevista com os professores..........................................................................................16
3.3.3 Entrevista com os demais profissionais...........................................................................19
3.3.4 Escuta sensível.................................................................................................................22
IV FUNÇÃO SOCIAL.............................................................................................................23
V PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA.....................................23
VI OBJETIVOS........................................................................................................................25
VII CONCEPÇÕES TEÓRICAS..............................................................................................26
VIII ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA..............................28
8.1 Organização escolar...........................................................................................................28
8.2 Organização do trabalho pedagógico ...............................................................................28
8.3 Relação escola comunidade ...............................................................................................29
8.4 Serviço de apoio pedagógico..............................................................................................29
IX CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO...............................31
X ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA...............................................................32
XI PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO ..................................................................................................................37
11.1 Dimensão: Pedagógica.....................................................................................................37
11.2 Dimensão: Administrativa................................................................................................38
11.3 Dimensão: Resultados educacionais................................................................................40
11.4 Dimensão: Participativa...................................................................................................41
11.5 Dimensão: Implementação de projetos.............................................................................42
11.6 Dimensão: Gestão de pessoas...........................................................................................44
4
11.7 Dimensão: Gestão Financeira..........................................................................................45
XII PROJETOS ESPECÍFICOS...............................................................................................46
12.1 Projeto de trabalho didático – “Se Criança Governasse o Mundo”...............................46
12.2 Projeto de Leitura – “Boa Viagem Pequeno Cidadão”...................................................50
12.3 Projeto Horta na Escola...................................................................................................52
XIII ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO.....................................................................................................................53
REFERÊNCIAS........................................................................................................................54
APÊNDICES............................................................................................................................ 55
Apêndice A – Plano de ação – Coordenação Pedagógica.........................................................55
Apêndice B – Plano de ação – Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem – EEAA.....58
Apêndice C – Plano de ação – Serviço de Orientação a Aprendizagem – SOE.......................62
Apêndice D – Plano de ação – Secretaria.................................................................................65
Apêndice E – Plano de ação – Cantina.....................................................................................66
Apêndice F – Plano de ação – Portaria.....................................................................................67
Apêndice G – Plano de ação – Conselho Escolar ....................................................................68
Apêndice H – Plano de ação – Limpeza e Serviços gerais.......................................................68
5
LISTA DE TABELAS
Tabela 1– Distribuição de turmas/alunos/séries ......................................................... 12
Tabela 2 – Distribuição de funcionários ..................................................................... 12
Tabela 3 – Formação acadêmica ................................................................................ 16
Tabela 4 – Formação acadêmica - tempo/função - Gestão ......................................... 19
Tabela 5 – Formação acadêmica e tempo/função - Serviços de apoio à
aprendizagem.............................................................................................
20
Tabela 6 – Formação acadêmica e tempo/função - Serviços de suporte à
organização/conservação/limpeza do espaço escolar .............................................
20
6
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1– Tempo que conhece a escola .................................................................... 14
Gráfico 2– Opinião sobre a organização e funcionamento da escola ......................... 15
Gráfico 3– Tempo de experiência na Educação ......................................................... 17
Gráfico 4 – Tempo de experiência na Educação Infantil ........................................... 17
7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Entrada principal da escola .............................................................................. 9
Figura 2 – Fachada do Bloco 1 ....................................................................................... 10
Figura 3 – Parque ............................................................................................................. 10
Figura 4 – Bloco 1 – Administração ................................................................................ 10
Figura 5 – Bloco 2 – Salas de aula .................................................................................. 10
Figura 6 – Pátio de recreação .......................................................................................... 11
Figura 7 – Banheiros ....................................................................................................... 11
Figura 8 – Bebedouros ..................................................................................................... 11
Figura 9 – Estacionamento .............................................................................................. 11
Figura 10 – Parque (2018)...............................................................................................11
Figura 11- Estacionamento (2018)...................................................................................11
8
I - APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político-Pedagógico – PPP tem o objetivo de apresentar as metas de
trabalho e os pressupostos teórico-metodológicos do Centro de Educação Infantil 307 de
Samambaia para o triênio de 2018 a 2020.
A construção desse documento iniciou-se no período de 2013 e concluído no primeiro
semestre de 2014. Tanto no período de sua construção, quanto na revisitação desse documento
buscamos nos organizar para desenvolver uma prática colaborativa de modo que todos na
escola fossem envolvidos nesse processo. Assim, intencionou-se que as coletivas se
transformassem em espaços de estudo e as Reuniões de pais em espaço para diálogo sobre a
percepção dos mesmos em relação à escola e como isso poderia se reverter em ações para o
PPP. Desse modo, visando levantar informações foram realizadas:
Observações dos diferentes espaços e escuta aos diferentes atores em
espaços como: Reuniões de Pais, Reuniões de Professores, Roda de Conversa
com os alunos, Reunião com os demais servidores da escola, Coordenação
pedagógica, Conselho de Classe; questionário de pesquisa enviado aos pais e
funcionários entre fevereiro a março de 2014.
Análise dos registros internos tais como: Ata de Reuniões, Ata de Conselho
de Classe, Registro avaliativo do aluno, Avaliação Institucional de 2013, PPP
– 2011 e 2013, Registro de matrícula dos alunos, Currículo em Movimento
para a Educação Básica -2014, entre outros.
Nesse caso, para organizar as atividades de construção foi organizada uma comissão
composta pelo supervisor pedagógico, diretor, um professor, uma auxiliar de secretaria e as
coordenadoras pedagógicas. Essa comissão, além de organizar os trabalhos, também era a
porta-voz entre o articulador da Gerência Regional de Educação Básica da Coordenadoria
Regional de Ensino – GREB/CRE/SAM , hoje UNIEB/CRE/SAM e à escola. Isso porque,
essa construção foi planejada e orientada pela referida Unidade de Educação Básica –
UNIEB, no intuito de oferecer o suporte às escolas. Dessa forma, chegamos a esta versão
final, como uma construção conjunta e representação do que almejamos, enquanto
educadores.
9
II – CONTEXTO HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
Figura 1- Entrada principal da escola
O Centro de Educação Infantil 307 de Samambaia, está situado em uma área urbana na
cidade de Samambaia – DF, QR 307conjunto 08 AE nº 1, Samambaia Sul. Foi inaugurado em
1993, pelo então governador Joaquim Domingos Roriz e a secretária de educação Eurides
Brito da Silva, a diretora executiva da FEDF Maria da Penha Almeida e a diretora da escola
Valéria de Castro Gomes. Está situado em uma área urbana na cidade de Samambaia-DF e
apresenta a seguinte estrutura física: 03 (três) blocos contendo ao todo 15 (quinze) salas e um
bloco destinado à cantina, depósito, banheiros e pátio.
No início, foi criado como Escola Classe com a prioridade de atender alunos do
Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano, porém Samambaia por ser uma cidade relativamente
nova criada para receber pessoas oriundas de todo o DF e com uma demanda muito grande
passou a atender, já na data da sua inauguração, turmas da 1ª a 6ª séries (2º ao 7º ano), sendo
que as turmas do 2º ao 5º ano eram atendidas no turno matutino e as turmas do 6º e 7º ano no
turno vespertino. Havia um conjunto de fatores que dificultava o trabalho na escola, tais
como: a quantidade muito elevada de alunos por turma, que gerava indisciplina e baixo
rendimento, além dos alunos com defasagem idade- série, desmotivação e etc.
A partir de 2005 a escola passou a atender exclusivamente alunos da Educação Infantil
(1º período, 2º período e 3º período - que correspondia à alfabetização – crianças de 6 anos).
Com isso, os alunos do 2º ao 7º e professores que atendiam o 6º e 7º ano foram remanejados
para escolas vizinhas, situação que gerou certa tensão entre pais e profissionais da escola.
10
Diante dessa nova realidade, existia pela frente a tarefa de transformar uma Escola
Classe em um Centro de Educação Infantil. Foram realizadas algumas pequenas reformas para
que a escola se adequasse à faixa etária e necessidades da nova clientela, como por exemplo:
trocou-se os vasos sanitários e bebedouros, uma nova pintura foi feita e também foram
trocados os vidros que estavam quebrados. Em 2007, com a implementação do Ensino
Fundamental de 9 anos, começamos a atender exclusivamente alunos de 4 e 5 anos. Em 2013
a escola passou a oferecer matrícula para crianças com 3 anos de idade (Maternal II).
Observamos que desde 2016, o CEI 307 não possui turmas do maternal. Assim, com a
missão de efetivamente se tornar uma escola de excelência, diariamente avançamos nessa
meta. E com vistas a essa perspectiva, estamos no processo de construção da nossa história
onde cada membro desta Comunidade Escolar é autor e coautor.
Figura 2- Fachada do Bloco 1 Figura 3 – Parque
Figura 4 – Bloco 1 - Administração Figura 5 – Bloco 2 – Salas de aula
11
Nesse período, entre 2014 a 2018, a escola passou por algumas reformas e
conseguiu avanços importantes em seus espaços, oferecendo a toda comunidade escolar maior
qualidade tanto na organização do trabalho pedagógico quanto em sua estrutura física. Entre
os espaços reformados o estacionamento e o parque.
Figura 10 – Parque (2018) Figura 11 – Estacionamento(2018)
Figura 6 – Pátio de recreação Figura 7 – Banheiros
Figura 8 – Bebedouros Figura 9 – Estacionamento
12
III – DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
3.1 Distribuição de turmas/alunos/séries
Atualmente o CEI 307 de Samambaia atende uma clientela de 380 estudantes com
realidade socioeconômica diversificada, esse quantitativo está distribuído da seguinte
maneira:
Tabela 1 Distribuição de turmas/alunos/séries
Séries
Turno matutino Turno vespertino
Total de
turmas
Quantidade de
alunos
Total de
turmas
Quantidade de
alunos
I período (4 anos) 6 116 4 80
II período (5 anos) 4 84 6 110
Classe Especial (I
Período) 0 0 0 0
Total 10 200 10 180
O CEI 307, no ano em curso, não possui turma de Classe Especial. No entanto tem
oito turmas reduzidas (Integração Inversa): 5 turmas do 1º Período e 3 turmas do 2º Período
e atendem alunos com necessidades educacionais especiais (ANEE’s) de acordo às propostas
de política de inclusão educacional e orientações do documento de Estratégia de Matrícula
para as escolas do Distrito Federal.
3.2 Distribuição de funcionários
Atualmente, a escola conta com a seguinte distribuição de funcionários:
Tabela 2 Distribuição de funcionários
Funcionários Quantitativo
Regência
1. Professores em regência 20
2. Professores readaptados 00
13
3. Coordenadores pedagógicos 02
Gestão
1. Diretor 01
2. Vice-diretor 01
3. Supervisor Pedagógico 01
4. Secretário Escolar 01
5. Auxiliar de Secretaria Escolar 01
Serviços de apoio à aprendizagem
1. SOE – Orientador Educacional 00
2. Educador Social 10
3. EEAA – Pedagogo 01
Serviços de suporte à organização/conservação/limpeza do espaço escolar
1. Agente de gestão educacional – Conservação e limpeza 03
2. Agente de gestão educacional - Portaria 02
3. Agente de gestão educacional - Vigilantes 04
4. Cozinheiro geral 02*
5. Auxiliar de serviços gerais 06*
* Funcionários terceirizados
3.3 Informações obtidas com as entrevistas
Para melhor caracterizarmos a realidade do trabalho institucional-pedagógico da
escola, além das observações, buscamos entrevistar os pais, professores e demais funcionários
da escola por meio de questionários. Ressaltamos que esse trabalho de pesquisa foi realizado
no ano de 2014. No segundo semestre de 2018, nova pesquisa será realizada. Observamos
ainda que temos na Instituição uma quantidade de professores/servidores importante do
período em que o presente documento foi construído.
3.3.1 Entrevista com os pais
Para obter a percepção dos pais em relação ao trabalho da escola, buscamos
informações em diálogo como professores e funcionários que acompanharam a construção
histórica da escola, bem como, realizando uma entrevista em fevereiro de 2014, por meio da
14
distribuição de 400 questionários com perguntas abertas e fechadas sobre alguns aspectos do
trabalho pedagógico oferecido por nossa escola. A seguir descrevemos os resultados que
obtivemos.
Desses 400 questionários apenas 162 nos foram devolvidos. Com base na análise e
tratamento das respostas, obtivemos informações que nos ajudaram a caracterizar o contexto
de atuação da nossa escola.
Sendo assim, na questão que buscava saber sobre há quanto tempo os pais conhecem a
escola, tivemos os seguintes dados:
Gráfico 1 - Tempo que conhece a escola
Por ser uma escola de educação infantil, as informações demonstram que é uma
clientela que está sempre se renovando, mas que também tem uma história com a unidade
escolar, situação que pede da escola uma dinâmica de acolhimento e suporte aos pais que
atenda a esses dois aspectos visando a relação de vínculo e parceria entre família-escola em
favor da qualidade do desenvolvimento das crianças.
Sobre o tipo de escola que os pais gostariam que seus filhos tivessem, destacamos
algumas respostas que caracterizam as demais apresentadas:
“Uma escola que tivesse a responsabilidade de educar como o foco
principal e que o amor, carinho, atenção, dedicação, esforço venham
4
13
74
62
9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1994 a 1999 2000 a 2005 2006 a 2013 2014 Sem resposta
Quantidade de pais
15
para complementar e atender as expectativas necessárias para uma
boa educação escolar” (Mãe – Maternal matutino).
“Uma escola que além de promover o ensino, proporcione um
desenvolvimento social, cultural” (Pais do 1º Período F - Vespertino).
“Uma escola em que meu filho goste de estudar nela” (Mãe, 2º
Período C, Matutino)
A visão que é apresentada por esses depoimentos só corrobora com a missão da escola
em buscar a educação em sua integralidade.
No que se refere à percepção sobre a participação nas atividades, os pais em sua
maioria (140) indicaram participar ativamente das atividades, informando que as reuniões de
pais são muito importantes para o melhor acompanhamento dos filhos. Posicionamento que
nós da escola, compreendemos como imprescindível, pois a parceria dos pais, tanto no
acompanhamento durante o desenvolvimento das atividades, quanto nas reuniões com os
professores para devolutiva e diálogo sobre os resultados alcançados no processo de ensino-
aprendizagem, contribui significativamente para que consigamos alcançar nossa missão como
educadores.
Ainda na questão sobre o trabalho pedagógico, entre as atividades que os pais
gostariam que fossem trabalhadas, estão: horta, passeios, Projeto de Leitura, amostras de
trabalhos e festas. Indicadores que devem ser observados aos pensarmos em nossas propostas
de trabalho para cada ano letivo desse tri.
No questionário também buscamos saber sobre a satisfação dos pais em relação à
organização e funcionamento da escola, o resultado foi o seguinte:
Gráfico 2 - Opinião sobre a organização e funcionamento da escola
Muito satisfeito
31%
Satisfeito 44%
Insatisfeitos 1%
Ainda não tem opinião
sobre o assunto
23%
Não respondeu
1%
16
Resultado também que é representado pela seguinte exposição de uma mãe de um
aluno com necessidades educacionais especiais do 2º Período - Vespertino:
“Estou muito feliz com a escola, meu filho foi bem recebido, a equipe
tem se prontificado a buscar a melhor adaptação para ele, desde
buscar o melhor caminho para que o ... [nome da criança] fosse
transportado, até em como lidar com ele na escola. A equipe está de
parabéns!”
A maioria dos pais que indicaram não ter opinião sobre o assunto refere-se aos que
ingressaram no atual ano letivo na escola, nesse caso, ainda estão em processo de interação
com a instituição. Aqueles que não demonstraram satisfação com o trabalho da escola citaram
como causas possíveis: (a) falta de professores;(b) o fato da estrutura física da escola não
atender às necessidades das crianças/pais (exemplo, quadra de esporte, parquinho com
cobertura, uma cobertura na parte externa para os pais esperarem os filhos);(c) necessidade de
participação (interação) da direção com os pais;(d) maior policiamento na escola;(e) oferta de
esporte para crianças (futebol, karatê);(f) transporte escolar; (g) conhecer melhor o trabalho da
escola; (h) mais brinquedos educativos; e (i) atividades e tarefas para casa.
Essas informações nos mostram onde devemos reorganizar nossas ações para
melhorias em termos de ressignificação da relação família-escola, das atividades que
promovam a participação dos pais e a qualidade do ensino-aprendizagem das nossas crianças.
3.3.2 Entrevista com os professores
Buscamos levantar tais informações entre os professores e demais profissionais da
escola. Do quadro de 22 professores, incluindo as coordenadoras pedagógicas, em relação à
formação acadêmica:
Tabela 3 - Formação acadêmica
Nível médio Quantidade
1. Magistério 00
Nível Superior /Licenciatura
1. Pedagogia
16
2. Letras 3
17
3. Matemática 1
4. Artes visuais 2
Total de profissionais 22
No que se refere à pós-graduação, 12 professores são pós-graduados em cursos de
especialização na área da educação (Orientação e gestão educacional, Orientação educacional
e, Educação Inclusiva, Metodologia da Língua Portuguesa, Atendimento Educacional
Especializado e Psicopedagogia), 08 em cursos específicos para a Educação Infantil
(Musicalização na Educação Infantil, Especialista em docência na Educação Infantil,
Educação Infantil, e Educação Infantil e Séries Iniciais) e 2 em Ciências Humanas e Revisão
Textual.
Em relação às coordenadoras pedagógicas, 01 é licenciada em pedagogia e pós-
graduada em Educação Infantil e 01 é licenciada em Artes plásticas e pós-graduada em Arte e
Educação.
Gráfico 3 e 4 - tempo de experiência na educação e tempo de experiência na
educação infantil
Essas informações nos mostram duas características importantes sobre o corpo docente
da escola: a formação e o tempo de experiência na área de atuação. No que concerne à
formação acadêmica, percebemos que a maioria dos profissionais possui formação para
atuação nessa etapa da educação, em conformidade com a LDBEN (1996), o que é fator
relevante, uma vez que a formação em curso de pedagogia e/ou especialização específica para
atuar na educação infantil, podem favorecer que as práticas estejam voltadas para o
Tempo de experiência na Educação
até 1 ano
6 até 10anos
13 a 17 anos
Tempo de experiência na Educação Infantil
até 1 ano
2 até 4 anos
5 até 10anos
18
desenvolvimento e atenção às necessidades educacionais da criança dessa etapa da educação
básica. Aspecto que, somado ao fato da maioria ter um tempo considerável de experiência na
área, possibilita que a relação entre teoria-prática seja trabalhada, pois esses profissionais têm
a oportunidade de ressignificarem suas práticas, ao atuarem conhecendo o contexto histórico
de sua realidade estabelecendo relação com a teoria/estudo.
Sobre a percepção dos docentes em relação à escola a pesquisa evidenciou que
consideram um “ambiente interpessoal agradável, organizado, porém que falta alguns
materiais adequados para a educação infantil [...]” (professora) ou ainda que se trata de
“uma escola que passa por problemas e dificuldades com a redução
do espaço físico. Isso tem interferido negativamente nas ações e
desenvolvimento das atividades. Educação infantil exige espaços
diversos para o satisfatório desenvolvimento social, motor e cognitivo
dos alunos. Com exceção dessa dificuldade, a escola é limpa,
organizada e tem uma boa estrutura física” (Professora).
Outro aspecto citado é que a escola precisa estabelecer uma referência de trabalho para
desenvolver uma “identidade pedagógica”, situação que tem sido dificultada devido à
rotatividade de profissionais, tanto em relação aos professores, direção, quanto em relação aos
demais servidores. Segundo os professores, é importante uma proposta de trabalho (PPP) que
possa ser apropriada pelos profissionais, objetivando a unicidade e continuidade do trabalho
desenvolvido e a facilitação da inserção e integração de novos profissionais no mesmo.
No que se refere à percepção da comunidade em que a escola está inserida, os
professores a veem como tranquila, apresentando diversidade socioeconômica, participativa e
exigente. Porém, indicaram que, por parte de alguns pais, há a necessidade de maior
participação em relação ao cuidado com o acompanhamento e suporte à aprendizagem dos
filhos.
Sobre a motivação para atuar na educação infantil, apresentaram como fatores, o
gostar de atuar com crianças dessa faixa etária, já possuírem experiência com esse nível da
educação básica e porque
“[...] As crianças que passam por essa fase [quando] são bem
instruídas e amadas, têm mais chance de se tornarem adultas
realizadas. O convívio social e afetivo no ambiente da educação
19
infantil é prazeroso. As crianças são verdadeiras e cada avanço
reconhecido é uma satisfação pessoal por fazer parte desse processo”
(Professora).
Segundo os professores, para a qualidade dos resultados do trabalho docente, é
importante atenção aos seguintes pontos:
a) Aspectos físicos da escola/local de trabalho: melhoria algumas partes do piso;
manutenção no telhado; disponibilização de computador, ampliar espaços da sala
de vídeo, parque; construção de biblioteca, quadra de esporte, sala de
psicomotricidade; brinquedos para o pátio (recreio livre); disponibilização de
brinquedos/brincadeiras e uma sala com espelho grande para trabalho com as
crianças especiais;
b) Aspectos humanos (as relações humanas – entre colegas): grupo unido,
participativo e colaborador; praticar mais o cuidar do outro com pequenas práticas
de cuidados com o colega (cuidar da relação); exercitar melhor a prática da
“colaboração” principalmente no planejamento, que seja um momento de ações
pensadas e compartilhadas com o outro.
Tais informações são relevantes, pois a percepção demonstrada pelos professores em
relação ao seu contexto de atuação (tanto nos aspectos de inter-relação humana, quanto nos
aspectos estruturais), contribui com o planejamento e definição de metas para melhoria das
ações educacionais da unidade escolar, bem como, como a atuação dos mesmos de maneira
consciente e corresponsável com essas metas.
3.3.3 Entrevista com demais funcionários
No grupo dos demais funcionários tivemos as seguintes informações em relação a
formação acadêmica, tempo de atuação na educação e na função atual:
Tabela 4 Formação acadêmica - tempo/função da Gestão
Funcionários Formação acadêmica
Tempo de serviço
Na
Educação
Na função
atual
1. Diretor Pedagogia, pós-graduação em
Educação inclusiva. 15 5 anos
20
2. Vice-diretor Pedagogia e pós-graduação em
Educação Infantil 22 anos 1 ano
3. Supervisor pedagógico Pedagogia e pós-graduação em
Psicopedagogia 25 anos 1 ano
4. Secretário escolar
Administração, contabilidade, pós-
graduação em Gestão e Orientação
Educacional
26 anos 01 anos
Tabela 5 - Formação acadêmica e tempo/função do Serviços de Apoio à Aprendizagem
Funcionário Formação acadêmica
Tempo de serviço
Na
Educação
Na função
atual
1. EEAA – pedagogo
Pedagogia e pós-graduação
em Psicopedagogia,
Orientação educacional e
Docência na Educação
Infantil
7 anos 4 anos
Tabela 6 - Formação acadêmica e tempo/função - Serviços de suporte à
organização/conservação/limpeza do espaço escolar
Funcionário Formação
acadêmica
Tempo de
serviço
Na função
atual
1. Agente de gestão educacional - readaptada Ensino Técnico 24 anos
2. Agente de gestão educacional - Conservação e
limpeza Ensino Médio 22 anos
3. Agente de gestão educacional - Conservação e
limpeza Ensino Médio 25 anos
4. Agente de gestão educacional - Conservação e
limpeza Ensino Médio 25 anos
5. Agente de gestão educacional - Portaria Ensino Fundamental
incompleto 4 meses
6. Agente de gestão educacional - Portaria Ensino Fundamental 2 meses
7. Agente de gestão educacional -Vigilante Ensino Médio 21 anos
8. Agente de gestão educacional -Vigilante Graduação (em
andamento) 20 anos
9. Agente de gestão educacional -Vigilante Ensino Médio 22 anos
10. Agente de gestão educacional -Vigilante Ensino Médio 33 anos
11. Agente de gestão educacional -Vigilante Ensino Médio 33 anos
12. Auxiliares de serviços gerais Ensino Médio 7 meses
13. Cozinheiro geral Ensino Médio 3 anos
14. Cozinheiro geral Ensino Médio 1 ano
21
Assim como na categoria docente, percebemos que os profissionais da Gestão e
Serviços de apoio à aprendizagem apresentam formação para o desempenho de suas funções e
atuação na educação infantil, além de terem um tempo significativo à experiência na área o
que contribui com a promoção da relação teoria-prática.
Para esses profissionais os fatores que precisam de melhoria na escola para contribuir
com a qualidade dos resultados do trabalho desempenhado é a atenção aos seguintes pontos:
c) Aspectos físicos da escola/local de trabalho: manutenção no geral de portas,
janelas, banheiros, pisos, cozinha, telhas, parque, caixa d’água, forno, portões,
calhas, etc.; reestruturação da brinquedoteca, aquisição de novos brinquedos;
aquisição de computadores para os setores, pois a escola só conta com uma
máquina para todos os serviços;
d) Aspectos humanos (as relações humanas – entre colegas): não deixar de
comunicar-se sobre o que irá fazer no ambiente escolar e conscientizar-se do seu
papel (função).
O que percebemos é que todos acreditam que a qualidade da inter-relação,
especialmente no que diz respeito a viabilização da comunicação entre setores e pessoas, é
fator importante para o bom resultado dos trabalhos pedagógicos. E sobre a organização da
estrutura física, tanto os dados obtidos pelo questionário, quanto as informações levantadas na
discussão no grupo da escola, há a necessidade de reorganização do espaço físico de modo a
oferecer mais lazer e ludicidade para as crianças, como por exemplo:
a) Aproveitamento das áreas livres da escola para construção de um espaço amplo
e coberto e um parque para o desenvolvimento de atividades coletivas (de
psicomotricidade/movimento/esporte/eventos), pois quando chove as crianças
acabam ficando limitadas ao espaço da sala de aula;
b) Construção de um auditório que tanto possa ser utilizado para apresentações ou
para reuniões, formação de pais;
c) Construção de um espaço para a biblioteca e incentivo à leitura;
d) Separar brinquedoteca da sala de vídeo;
e) Aquisição de brinquedos e computadores para uso com os alunos;
f) Aquisição de computadores, impressora e aparelho de projeção (data show),
TV’s para uso pedagógico do professor.
22
g) Aquisição de ventiladores para colocar nas salas de aula.
Algumas das solicitações de melhoria feitas pelos profissionais do CEI 307 em 2014
foram realizadas e concretizaram-se nos últimos 2 anos.
Foram reformados: banheiros das crianças e dos profissionais da escola, todas as salas
de aula e o bloco administrativo tiveram a instalação elétrica e forros trocados, nova pintura,
construção de pergolados.
Hoje o CEI 307 oferece às crianças:
um parque amplo e coberto, que foi inaugurado em março de 2018;
a separação da brinquedoteca da sala de vídeo com a instalação de TV`s em
todas as salas de aula, como recurso pedagógico.
3.4- ESCUTA SENSÍVEL
De acordo com os Eixos Integradores do Currículo em Movimento da Educação
Básica- Educação Infantil (SEEDF, 2014), Educar e cuidar, brincar e interagir,
consideramos a criança como centro da organização do trabalho pedagógico. Pensar os
tempos e espaços da Educação Infantil, a integralidade da criança requer uma escuta sensível.
Nesse sentido, o CEI 307, procura contemplar em seu PPP, no planejamento junto aos
professores e demais projetos, momentos nesses tempos e espaços que oportunizem a escuta
sensível, dando voz e vez para as crianças e que possam falar de suas experiências e
vivências.
A equipe de trabalho do CEI 307 busca desenvolver, dessa forma, ações que
caminhem paralelamente à Plenarinha, projeto da SEEDF, que tem como objetivo possibilitar
às crianças da Educação Infantil, o exercício de cidadão ativo, potencializando também a
interação entre criança-adulto, criança-criança. (GUIA DA PLENARINHA-2014)
23
IV – FUNÇÃO SOCIAL
Oferecer educação que oportunize o desenvolvimento integral da criança em seus
aspectos psicológicos, cognitivos, sociais e psicomotores, tendo em vista a valorização da
diversidade e aprendizagem para a sustentabilidade. Dentro desse contexto, atentando-se à
responsabilidade com a garantia e promoção da educação pública, democrática e laica que
atue na constituição do protagonismo infantil e formação para e na cidadania.
V– PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Com base na função social e de acordo o Currículo em Movimento – Educação
Infantil (2014, p. 29-30) que discorre sobre os princípios a partir dos aspectos éticos, estéticos
e políticos, as nossas ações pedagógicas têm os seguintes eixos norteadores:
Princípios éticos
Valorização do processo de ensino-aprendizagem como construção conjunta,
mediada e interativa entre professor-aluno e aluno-alunos;
Compreensão da Educação Infantil como processo imprescindível para o
desenvolvimento integral da criança, visando sua autonomia e cuidado de si
mesma, do outro e do ambiente em que vive;
Trabalhar a consciência sobre preservação da natureza, estimulando a
reutilização, renovação e conservação dos espaços e recursos materiais e
naturais em prol da sustentabilidade;
Desenvolvimento de ações que primem pela compreensão de respeito e
solidariedade uns com os outros, podendo entender as diferenças como
aspectos que nos fazem singulares e parte de um todo, valorizando as
potencialidades e habilidades de cada um.
24
Princípios políticos
O exercício da prática dialógica, buscando propiciar que o processo de ensino-
aprendizagem se paute pela reflexão das ações seja do docente, aluno e demais
servidores, possibilitando, através do diálogo, a circulação de informações e
construção conjunta das ações necessárias para que se alcance objetivos de
qualidade;
A valorização dos aspectos culturais e históricos como fatores relevantes para a
compreensão das práticas pedagógicas.
Princípios estéticos
Trabalhar pautados na ludicidade e no letramento como elementos
subsidiadores do processo de ensino-aprendizagem;
Promoção de atividades que primem pelo ato criativo e autoral da criança,
possibilitando sua livre expressão e envolvimento com o que produz;
Proporcionar momentos de discussão, usando diferentes linguagens, para que a
criança possa expressar ideias e sentimentos sobre seu processo de ensino-
aprendizagem e o contexto do qual faz parte.
Complementar a esses princípios está a gestão democrática que, como bem apregoado
por Mota (2014), é princípio-norteador da escola pública que conjuga com a visão dialógica
de educação, onde os atores são partícipes de todo o processo pedagógico na unidade escolar.
Nesse sentido, as nossas ações, buscarão contemplar a dimensão da gestão democrática ao
compreender os diferentes espaços e pessoas que fazem parte da escola como contribuidores
com a efetividade das metas educacionais, sejam participando ativamente na implementação
e/ou definições das mesmas.
25
VI – OBJETIVOS
Geral
Desenvolver práticas pedagógico-educacionais que promovam o educar, o cuidar, o
brincar e o interagir, favorecendo as aprendizagens que valorizem a diversidade, a
sustentabilidade e a construção da identidade e autonomia da criança por meio das
interações sociais.
Específicos
Oferecer condições pedagógicas de trabalho que valorizem a diversidade e
sustentabilidade;
Promover a interação entre família e escola em prol do atendimento ao cuidado,
atenção e educação das crianças, por meio de atividades que propiciem a participação
dos pais para além das reuniões pais, mas também no desenvolvimento de atividades
de interação com a criança nos projetos trabalhados no decorrer do ano letivo;
Possibilitar que as crianças tenham acesso a recursos (materiais e humanos) que lhe
estimulem o desenvolvimento psicoafetivo, cognitivo, social e psicomotor;
Promover situações de aprendizagem em que as crianças possam expressar seus
sentimentos e percepção do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento;
Favorecer situações de ludicidade em que o brincar seja um momento de estímulo à
criatividade, interação social e aprendizagem;
Criar situações de interação com a comunidade possibilitando a socialização e
compartilhamento de produções e estreitamento de vínculo com a escola em favor da
aprendizagem das crianças;
Trabalhar práticas pedagógicas visando o centro de interesse e contexto de
desenvolvimento das crianças.
Promover a igualdade de oportunidades educacionais, respeitando os direitos da
criança, valorizando suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais,
étnicas e religiosas;
Possibilitar que as crianças com necessidades educacionais especiais sejam atendidas
em seus direitos e potencialidades, promovendo um contexto de produtiva interação
26
entre seus pares (colegas , professores e demais profissionais) e conhecimento de
aprendizagem.
VII– CONCEPÇÕES TEÓRICAS
A educação é um bem que possibilita ao indivíduo atuar protagonicamente na
realidade da qual é/faz parte. Para tanto, é importante que seja planejada considerando os
aspectos histórico-culturais do seu tempo e espaço oferecendo aos sujeitos recursos inter e
intrapsíquicos que lhe deem condição de atuar autonomamente em seu contexto social.
O desenvolvimento do homem o abrange em todo o processo de maturação e
crescimento, porém não se restringe apenas aos aspectos biofisiológicos do mesmo, mas
também aos aspectos cognitivos, psicoafetivos e histórico-culturais, pois o indivíduo não pode
ser tomado em partes e sim a partir do todo que o constitui. Nesse caso, esse processo em
todas suas fases é determinado pela contínua interação com o meio, com os seus pares
(adultos e colegas) e consigo mesmo sendo necessário, contudo, que seja disponibilizada
condições produtivas em termos de organização de espaço de intervenções para o seu avanço
e, possíveis, saltos qualitativos na aprendizagem e desenvolvimento (VIGOSTKI, 1991, 2001,
2007).
Nesse sentido, as práticas na Educação Infantil necessitam estarem atentas a esse
aspecto do processo desenvolvimental da criança, buscado, para isso, dentro da concepção
vigotskiana do processo de aprendizagem/desenvolvimento, promover situações que
priorizem o processo de aprendizagem da criança considerando seus saberes
(desenvolvimento real) e o que pode alcançar com ajuda do outro mais experiente
(desenvolvimento potencial).
Por essa vertente, as contribuições dos pressupostos epistemológicos da Psicologia
Histórico-cultural (ROGOFF, 2005; VALSINER, 2012; VIGOSTKI, 1991, 2001, 2007) em
considerar o sujeito ativo em interação com o contexto histórico e cultural e da Pedagogia
Histórico-Crítica (SAVIANI,2005) em dialogar esses aspectos no campo da educação,
principalmente por entender a relevância dessa interação contextual e em construção do
sujeito consigo mesmo, com o seu grupo/pares e com a natureza da qual faz/é parte.
Desse modo, essas concepções teórico-epistemológicas são de grande relevância para
o planejamento das ações educacionais, seja na Educação Infantil ou em qualquer outra etapa
da Educação Básica. Isso porque buscam compreender o sujeito em contínua e ativa interação
27
considerando que a sua história pessoal, bem como as questões culturais do coletivo que o
constituem como pessoa singular pertencente a uma realidade/grupo/comunidade.
A prática pedagógica, nesse caso, precisa ser planejada buscando convergência em sua
visão de currículo, de avaliação e de metodologia de modo que busquem na ação a efetividade
de suas metas em prol da educação que considere holisticamente o sujeito e que lhe dê
condições de dominar recursos inter e intrapsíquicos para atuar autonomamente, isso porque
à medida que a escola assume sua tarefa de garantir a aprendizagem
dos conhecimentos historicamente constituídos pela humanidade, em
situações favoráveis à aquisição desses conteúdos, articuladas ao
mundo do trabalho, provendo, assim, condições objetivas de
emancipação humana1.
O ato de aprender, por esse contexto, vai além da simples retenção de informações e,
mesmo na Educação Infantil, faz com que o aprendiz sinta-se atuante durante o processo,
relacionando o que foi aprendido com a realidade, num constante ciclo de reflexão-ação-
reflexão, como bem conclui Freire (1995, p.91) “não pode haver reflexão-ação fora da relação
homem-realidade”.
Assim, a proposta pedagógica da Educação Infantil deve:
considerar que a criança é sujeito histórico e de direitos que, nas
interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos
sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (DCNEI, 2009).
Desse modo, o CEI 307 tem esse compromisso de embasar suas práticas na visão
interacionista, contextual, por isso, histórico-cultural dos seus sujeitos. Por essa razão, deve
articular ações práticas que demonstrem o seu fundamento teórico e a responsabilidade com a
qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.
1 Caderno de Pressuposto Teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica, 2014, p. 32.
28
VIII – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
8.1 – Organização escolar
Segundo o Currículo em Movimento – Educação Infantil (2014), a organização
curricular do trabalho pedagógico deve atender a organização em ciclos de aprendizagens,
buscando a superação da enturmação em séries. Apesar da relevância da organização por
ciclos, atualmente ainda estamos em processo de transição e apropriação de conceitos e
práticas a respeito desse modo de organização. Sendo assim, no Centro de Educação Infantil
307 de Samambaia a Educação Infantil está organizada em turmas por faixa etária:
Alunos de 4 anos (correspondente ao I Período) -completos ou a completar até 31 de
março do ano de ingresso.
Alunos de 5 anos (correspondente ao II Período)- completos ou a completar até 31 de
março do ano de ingresso.
É ofertada em regime anual, com 200 (duzentos) dias letivos, jornada escolar de cinco
horas diárias e vinte e cinco horas semanais, conforme o calendário escolar anualmente
elaborado e amplamente divulgado pela SEE-DF à comunidade escolar. O horário de
funcionamento é de 7h30min às 12h30min no matutino e de 13h00 às 18h00 no vespertino,
conforme a grade horária estabelecida pela SEE-DF.
8.2 Organização do trabalho pedagógico
O trabalho pedagógico está organizado em termos da seleção e organização dos
materiais, tempos, ambientes e rotina. Desse modo:
a) Os materiais que utilizamos são selecionados conforme a faixa etária de cada
criança e objetivo de aprendizagem de cada bimestre. Prioriza-se o uso de
atividades que sejam desenvolvidas e exploradas por meio de objetos diversos
(brinquedos, jogos, papéis, cordão, sucata, etc.) que propiciem a ludicidade e o
desenvolvimento das diferentes habilidades;
b) O tempo é organizado em termos cronológicos e conforme as situações de
aprendizagem, para isso a rotina é planejada respeitando as possibilidades de
atenção, movimento e interesse da criança. Cabendo aqui a articulação entre
29
atividades sequenciadas, permanentes, psicomotoras, em ambientes externos a
sala de aula tornando-a, assim, dinâmica, flexível e surpreendente.
c) O ambiente - preocupamo-nos em manter um ambiente físico confortável
com espaço e organização adequados ao desenvolvimento das habilidades
necessárias frente aos objetivos de aprendizagem pretendidos.
8.3 Relação escola-comunidade
O CEI 307 de Samambaia - DF busca estabelecer uma relação de coparticipação com
os pais e comunidade, para tanto, além de estar aberta ao diálogo e escuta dos
pais/comunidade, promove ações que visem a inserção e participação desse público com
amostras de trabalhos, festas comemorativas, projeto horta na escola e de incentivo à leitura,
além de reuniões bimestrais de devolutivas e reflexão sobre o processo de acompanhamento
das crianças.
8.4 Serviços de Apoio Pedagógico
Equipe Especializada De Apoio À Aprendizagem - EEAA
O CEI 307 de Samambaia - DF, contava, até 2014 com o atendimento de uma
pedagoga numa atuação institucional que acontecia em duas perspectivas,
concomitantemente: a preventiva e a interventiva. Ambas ocorreram em todo espaço/tempo
no contexto escolar (coordenação coletiva, reunião de pais, conselho de classe, sala de aula,
gestão escolar, auxiliares de educação, encontros pedagógicos, aluno e professor
individualmente ou em grupo).
A atuação preventiva incluía diversas ações que ocorreram dentro da realidade
da instituição para melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
A atuação interventiva, mediante situações específicas dentro do contexto
escolar para a qual o professor ou outro profissional precisasse de apoio para
intervir nas dificuldades instaladas no processo de ensino e aprendizagem.
30
Para o planejamento de ações adequadas e o desenvolvimento de um trabalho efetivo
nessa perspectiva institucional é necessário que a Equipe Especializada de Apoio à
Aprendizagem- EEAA, tenha como foco todo o contexto escolar (equipe gestora, corpo
docente, serviço de orientação educacional – SOE, estudantes, os pais e/ou responsáveis), pois
é imprescindível que todos esses sujeitos ativos da escola façam parte do fazer pedagógico.
Serviço de Orientação Educacional –SOE
O Centro de Educação Infantil 307 de Samambaia - DF contava, até 2014, com o
atendimento de uma orientadora educacional, na perspectiva de garantir a assistência ao
educando, individualmente ou em grupo, numa ação conjunta com o corpo docente, com a
família e as demais instâncias pedagógicas com a intenção de intervir no processo de ensino e
aprendizagem e de resgatar o desejo de aprender do educando.
A atuação do Orientador na Instituição Educacional acontecia em todo espaço/tempo
no contexto escolar (aluno e professor individualmente ou em grupo, coordenação coletiva,
reunião de pais, conselho de classe, sala de aula, gestão escolar, auxiliares de educação,
encontros pedagógicos), de acordo com currículo escolar e o Projeto Politico Pedagógico.
Portanto, o SOE deve construir uma visão contextualizada de todo o trabalho
desenvolvido na instituição educacional.
Educador Social Voluntário (ESV)
Os Educadores Sociais Voluntários que estão trabalhando no CEI 307 têm a função de
oferecer suporte aos ANEEs no espaço da escola. São responsáveis pelos cuidados com
higiene, alimentação e mobilização desses alunos, devem acompanhá-los em suas rotinas de
atividades, possibilitando a acessibilidade e participação dos mesmos em atividades que
possam lhe oferecer muita dificuldade, ou por suas limitações pessoais ou porque a estrutura
da organização da sala (número de alunos na turma) podendo ser estes possíveis
dificultadores. Os ESV estão inseridos nas ações coletivas da escola, inclusive nas situações
de planejamentos pedagógicos.
31
IX – CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Com base nos pressupostos teóricos que defendemos, e normatizados pelo Currículo
em Movimento (2014), a avaliação deve ser compreendida como um processo contínuo e
redefinidor de metas da prática educativa, ou seja, o que antes era usado como instrumento de
coerção, punição e classificação em relação ao “mais fraco” ou ao “mais forte”, torna-se
instrumento de mediação e construção do processo de ensino-aprendizagem. Assim, nessa
perspectiva, a avaliação tem o objetivo de oferecer elementos dialógicos que possibilitem
reajustar, no processo, as práticas pedagógicas para que o aluno alcance a meta de
aprendizagem almejada.
Dessa forma, mais do que em qualquer outra área da Educação Básica, a avaliação na
Educação Infantil, deve ter caráter formativo e contínuo, por meio de observação processual
como bem estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN (1996), na
Seção II, artigo 31: “na educação infantil, a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental”.
Nesse caso, o processo avaliativo deve auxiliar “o professor a refletir sobre as
condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas
crianças”, por esse motivo, a avaliação “tem como função acompanhar, orientar, regular e
redirecionar esse processo como um todo” (RCNEI,1998, v.1, p.59). Com isso, torna-se um
instrumento auxiliador da prática pedagógica, sinalizador dos avanços, dificuldades e
possibilidades do aluno, além, é claro, de demonstrar o que deve ser reajustado na
metodologia empregada para que aquele avance em sua aprendizagem.
Sendo assim, no CEI 307 de Samambaia – DF, buscamos desenvolver a prática de
avaliação de modo processual, buscando como procedimentos:
A observação diária da criança – com base nas habilidade esperadas em cada
área do conhecimento e diferentes habilidades, além do contexto e ritmo
individual, observar as crianças no desenvolvimento de suas atividades
individuas e coletivas nos diferentes espaços da escola;
32
A autoavaliação - usar a conversa/diálogo com a turma/aluno nas Rodas de
Conversas que, além de abordarem temas livres, também funcionam como
plenárias de decisões;
A reflexão coletiva nos momentos de reuniões de pais, pedagógico-
institucional, conselho de classe e coordenação pedagógica;
O registro escrito processual – a partir do que for observado, registrar os
avanços e as potencialidades e o que ainda necessita para alcançar progressos
em seu desenvolvimento.
Para tanto, como instrumentos usamos: Registro Diário de Classe, Diário de Bordo
(caderno para registro livre do professor), portfólio com as atividades produzidas e reflexão
do que foi desenvolvido e habilidades alcançadas,
atividades dos alunos, ficha de acompanhamento
das habilidades por área das linguagens e Registro
Escrito Avaliativo Semestral.
X – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA.
Tendo em vista a proposta do Currículo em Movimento da Educação Básica -
Educação Infantil (2014), buscaremos trabalhar articulando as práticas pedagógicas no
atendimento às habilidades específicas a cada linguagem em articulação com os dois Eixos:
Eixos Transversais:
1. Educação para a diversidade;
2. Educação para a sustentabilidade;
3. Educação para e em direitos
humanos;
4. Educação para a cidadania.
Eixos Integradores:
1. Cuidar e Educar;
2. Brincar e Interagir.
O que as crianças mais gostam
na escola é brincar com os
colegas no pátio, ouvir
músicas e histórias, ir na horta
e colher, banho de mangueira,
dia do brinquedo, estudar,
dentre outras atividades
desenvolvidas ao longo da
As crianças disseram que
gostam do dever de casa,
desenhar, pintar e das
atividades de sala.
33
Além disso, buscando atender as especificidades de cada faixa etária/período
conforme definido nas diferentes linguagens:
Linguagem Maternal (3 anos) Pré-escola (04 a 06 anos)
Cuidado Consigo e
com o Outro.
Nesta fase, manifesta-se pela
ocupação de um novo lugar nas
relações sociais, sendo que a
criança vai ampliando o
domínio sobre o mundo ao
redor e tornando-se cada vez
mais independente.
Manifesta-se por níveis mais
avançados de sociabilidade,
formação da conduta arbitrada,
desenvolvimento das instâncias
morais e éticas dos
comportamentos, capacidade
para análises, sínteses e
generalizações primárias,
percepção mais acurada de si e
de seu entorno, aprimoramento
da capacidade de estabelecer
conexões entre motivos,
finalidades e sentimentos.
Interações com a
Natureza e a
Sociedade
Permitem o contato com o
meio natural e social,
percebendo a necessidade dos
cuidados com o corpo e,
consequentemente, com a
saúde. Para tanto, é importante
promover atitudes de
preservação, responsabilidade,
respeito e valorização com
referência ao meio ambiente e
ao lugar em que vivem,
estabelecendo vínculos afetivos
com as pessoas com quem
convivem.
Possibilitam à criança
estabelecer relações entre o
meio social e natural do qual
faz parte, proporcionando
assim a compreensão da
importância dos cuidados com
a saúde, preservação do meio
ambiente, bem como o respeito
e a construção dos vínculos
afetivos para uma boa
convivência.
Linguagem Oral e
Escrita
Permite que a criança participe
de diversas situações (reais ou
de faz de conta), fazendo uso
correto e adequado da
Linguagem Oral, bem como
explorar diferentes materiais
impressos, ampliando as
possibilidades de leitura e
escrita espontâneas.
Na Pré-escola é considerada
fundamental na ampliação da
capacidade de inserção e
comunicação no mundo letrado
pelas crianças, elemento
fundamental para a formação
do sujeito crítico que se
encontra em constante
processo de construção do conhecimento e
desenvolvimento.
Linguagem
Artística,
As crianças são estimuladas a
manipular diferentes objetos e
materiais, expressando
criatividade, sentimentos e
as crianças conhecem e
exploram diversas
possibilidades e diferentes
materiais com a intenção de
34
pensamentos através do
desenho, da pintura, da
modelagem, da música, dos
sons, da dança, das expressões
corporais e faciais. Também
devem apreciar e produzir
desenhos, fotografias, pinturas,
esculturas, etc.
ampliar a
capacidade de expressão e
comunicação. A arte
proporciona às crianças
situações que favoreçam o
desenvolvimento da
observação, percepção
e criatividade na perspectiva
não somente da apreciação,
mas também
da produção
Linguagem
Matemática,
As crianças interagem em
situações do dia a dia,
representando quantidades com
o auxílio dos colegas, objetos e
brinquedos, identificando
atributos, tais como classificar,
ordenar, perceber diferenças e
semelhanças, possibilitando
que, por meio das brincadeiras,
possam desenvolver e
expressar noções de
organização de espaço e
tempo.
Na Pré-escola proporciona
condições de aprendizagem em
situações com números,
relações de quantidade e
noções de tempo e espaço,
entre outras, tornando a criança
autônoma na resolução de
problemas de sua vida
cotidiana.
Linguagem
Corporal
Fundamenta o trabalho
educativo, pois as crianças são
extremamente ativas, gostam e
necessitam aprender de forma
lúdica e prazerosa. O objetivo,
portanto, é que a criança
conheça seu corpo e o corpo do
outro, ampliando
gradativamente a consciência e
o controle motor, sempre
utilizando jogos e brincadeiras
como estratégias.
as crianças vão adquirindo
maior controle sobre o corpo,
desenvolvendo formas de ação,
conhecimento e interação. As
atividades rítmicas e
expressivas são incorporadas
às brincadeiras e jogos com
regras, como temas a serem
trabalhados, pois as crianças da
Pré-escola já possuem a
capacidade de representação
mental para entenderem regras
simples.
Linguagem Digital
Oportuniza que a criança veja
o computador e outros
equipamentos da tecnologia
como novos brinquedos,
possíveis de serem
descobertos, explorados,
manipulados e serem utilizados
como instrumentos de novas
aprendizagens.
vem para favorecer a inclusão
digital, propiciando
a interatividade, a liberdade de
criação e compartilhamento de
novas informações e
conhecimentos através de
atividades pedagógicas.
35
Desse modo, nos pautando pelos dois eixos de trabalho e pelas habilidades que estão
especificadas no currículo em movimento para cada linguagem, pretendemos trabalhar
metodologicamente da seguinte forma:
Projeto de Trabalho Didático – proposta interdisciplinar anual em que, a partir de
um tema geral de interesse do grupo, é fundamentado e desenvolvidos em temáticas
menores por bimestre, buscando articular as atividades e habilidades em diferentes
linguagens. O projeto tem o propósito de que durante os bimestres, as discussões e
trabalho em sala, levam à construção por turma /criança de um produto final que
referencie o objetivo da aprendizagem trabalhado. Articular a exposição com ações já
existentes na CRE, entre eles a CIRCUITO DE CIÊNCIAS, PLENARINHA e a
TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA OS ANOS INICIAS.
Circuito de Ciências – usar do próprio processo de construção das informações para,
além de interdisciplinar as diferentes linguagens, desenvolver o processo científico de
questionar, levantar hipótese, comprovar/checar, registrar (pelo desenho, pela escrita,
por gravação de áudio/vídeo, por registro fotográfico, etc.);
Plenarinha da Educação Infantil – utilizar dos temas propostos para trabalhar com
as crianças o desenvolvimento de habilidades, tais como da Linguagem Oral e escrita,
de argumentação, reflexão, posicionamentos em articulação com as demais áreas.
Transição da Educação Infantil (EI) para os Anos Iniciais (AI) - De acordo com o
Currículo em Movimento da Educação Infantil, bem como orientações da
UNIEB/CRE-SAM, o CEI 307 vem promovendo ações para que a transição da EI para
os AI ocorra de forma tranquila para as crianças e suas famílias considerando que a
Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica, tem finalidades próprias
que devem ser alcançadas na perspectiva do desenvolvimento infantil, ao se respeitar,
cuidar e educar as crianças no tempo singular da Primeira Infância. Desse modo,
foram realizadas reuniões entre os profissionais da EI do CEI 307 e dos AI para
estudo, discussões e troca de experiências a fim de melhor atender às crianças no
período de transição.
36
Com base no que o Currículo apresenta, dentro dessas ações metodológicas gerais
buscaremos por período/faixa etária desenvolver as atividades e trabalho em que os dois eixos
(Transversais e Integradores) serão norteadores das nossas ações, principalmente ao
trabalharmos:
Atividades de trabalho Eixos Integradores Eixos Transversais
Semana de Luta da pessoa
com deficiência Cuidar e o Educar
Educação para a diversidade;
Educação para e em direitos humanos;
Educação para a cidadania
Semana de Educação Para
a Vida
Cuidar e o Educar
Educação para a diversidade;
Educação para a sustentabilidade;
Educação para e em direitos humanos;
Educação para a cidadania.
XI –PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
11.1 Dimensão: Pedagógica
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Possibilitar a melhor
aprendizagem do
aluno.
Possibilitar a
discussão e promoção
de práticas da
educação inclusiva no
ambiente escolar.
Propor a formação de 100% de nossos
professores;
Assessoria à prática pedagógica
de 100 % dos
professores
Oficinas de práticas pedagógicas na Educação
Infantil, com temas que estejam
condizentes com a realidade da
escola.
Pensar a temática a partir da realidade da escola.
Oficinas de Práticas
Pedagógicas a partir do que foi
pensado para a formação
externa e das demandas da
escola.
Roda de discussão sobre temas específicos relativos à educação
inclusiva (pai e professores).
Desenvolver atividades para a Semana de Luta da pessoa com
deficiência e Dia da
Consciência Negra (Teatro
baseado em histórias da
diversidade, confecção de
camisetas, concursos)
Momento de escuta do professor para pensar em
intervenções pedagógicas.
A cada semestre
de 2018, no
período de
Avaliação
Institucional.
Em parceria
Coordenação do
CEI 307 e
Coordenação
Intermediária.
Professores; SOE;
EEAA; Supervisão
e Coordenação
pedagógica.
Professores; SOE;
EEAA; AEE;
Supervisão e
Coordenação
pedagógica.
EEAA
2018
38
11.2 Dimensão: Administrativa
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Melhorar o espaço
físico para atender as
necessidades da
qualidade do trabalho
na escola;
Ampliar e organizar
os recursos materiais
para melhoria das
ações pedagógicas;
Planejar e estabelece
regras de
funcionamento das
ações nas escolas.
Organizar e otimizar pelo menos 70% das áreas
verdes para campinhos,
áreas de brincadeiras;
Construção de um auditório que tanto possa ser utilizado
para apresentações ou para
reuniões, formação de pais;
Manutenção de 90% de
partes da estrutura física da
escola, tais como: de portas,
janelas, banheiros, pisos,
cozinha, telhas, parque,
caixa d’água, forro, forno,
portões, calhas, etc.;
Reorganização e ampliação de 60% do espaços físicos
para salas de atividades
pedagógicas.
Aquisição de pelo menos 90% dos recursos e
materiais necessários para
implementação e qualidade
das atividades pedagógicas
e lúdico-pedagógicas.
Construção de um espaço específico para
Construção de uma quadra coberta para o
desenvolvimento de
atividades coletivas (de
psicomotricidade/movim
ento/esporte/eventos);
Construção de um
depósito para guardar
material escolar;
Construção de um espaço para a biblioteca
e incentivo à leitura;
Aquisição de
computadores,
impressora e aparelho de
projeção (data show)
para uso pedagógico do
professor;
Divisória com isolamento acústico para
a separação dos espaços
do SOE e EEAA.
Levantar recursos financeiros (rifas para os
pais, bazares, festas na
comunidade, etc.)
Buscar recursos para
Durante o ano
letivo, nas
reuniões com
pais, conselho de
classe e
Avaliação
Institucional.
CRE/SAM
Administração de
Samambaia
Toda a escola e
pais.
Convidar os pais
que se
prontificaram a
auxiliar nos
serviços e
manutenção da
escola.
2018.
39
brinquedoteca;
Aquisição de ventiladores/ar
condicionados para as
dependências pedagógicas e
administrativas;
Aquisição de sistema de
câmeras de segurança;
Reconstrução dos muros da escola;
Construção de um sistema de reaproveitamento das
águas dos bebedouros para
irrigação de horta e limpeza
do pátio;
Aquisição de sistema de som para o pátio e para o
parque;
Instalação de toldos para
proteção solar nas janelas
que ficam viradas para o
poente.
Instalação de toldos no pátio e parque;
Construção de uma guarita;
Cobertura da entrada da
escola
realizar pintura artística
nos espaços externos e
internos da escola;
Buscar recursos para revitalização da
brinquedoteca;
Realizar adequações de
acessibilidade (rampas,
bebedouros, aquisição de
tecnologia assistiva,
brinquedos adaptados
para o parque e
brinquedoteca, identificação para
deficiência visual, piso
tátil;
Revitalização das
canaletas de águas
pluviais;
Reforma das vigas de sustentação do telhado;
Reforma e otimização do espaço da secretaria,
direção e sala dos
professores (estrutura e
mobiliário).
40
11.3 Dimensão: Resultados educacionais
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Promover ações para
contemplar as
aprendizagens
específicas à faixa etária
dos alunos e período da
Educação Infantil.
Estabelecer metas de
aprendizagem por
período e seguir;
Organizar ações para
conhecimento junto aos
pais dos conteúdos e
aprendizagens por faixa
etária e período.
Organizar o trabalho pedagógico de modo
que pelo menos 90% dos
alunos alcancem as
metas estabelecidas para
o ciclo de aprendizagem
da educação infantil;
Envolver pelo menos 20% dos pais de cada
etapa da educação a
participarem das
atividades de avaliação
processual, tais como
Conselho de Classe;
(In)formação de pelo
menos 90% dos pais
sobre temas relativos à
educação infantil e
participação no
desenvolvimento da
criança/filho;
Reunião das compartilhadas e
coletivas retomar as
estratégias de cada
período;
Informar os pais nas reuniões bimestrais do
que está sendo trabalhado.
Enfocando as habilidades
de cada período.
Conselho de Classe
direcionado a oferecer
suporte ao processo
desenvolvimento das
habilidades das crianças
com base no que for
planejado para trabalho
por cada
bimestre/semestre.
A cada encontro
de coordenação
pedagógica e no
Conselho de
Classe.
Supervisão
Pedagógica,
Coordenação
Pedagógica e
Professores.
2018.
41
11.4 Dimensão: Participativa
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Promover a participação
dos pais às práticas
pedagógicas da escola;
Promover ações para
pais que não participam
de reuniões/eventos;
Planejar ações que
integrem os demais
servidores às práticas de
interação social da/na
escola.
Favorecer a participação
dos professores às
atividades de formação,
de produção cultural e de
estímulo às práticas de
ensino de qualidade.
Desenvolver ações que favoreçam a
participação de pelo
menos 90% dos pais às
atividades da escola;
Promover atividades e momentos de formação
que favoreçam que pelo
menos 90% dos
professores
ressignifiquem suas
práticas.
Desenvolver atividades
que integrem 100% dos
servidores às atividades
do contexto escolar.
Levantamento dos pais que não participam e enviar
comunicado particular ;
Fazer reunião temática apenas com esses pais;
Não se limitar apenas ao
convite par ao dia, mas
também outros
comunicados.
Promover momentos de encontros entre servidores
Convidar os pais faltosos de forma mais acolhedora:
como receber com coffee
break, lanche da tarde, etc.
Evitar falar apenas do
comportamento ou
referência negativa dos
filhos;
Oficina sobre temas como: O cuidar; A importância do
ser pai/mãe; etc.
Durante ano
letivo nas
reuniões com
pais, conselho
de classe e
Avaliação
Institucional.
Professores; SOE;
EEAA;
Supervisão e
Coordenação
pedagógica.
2018.
42
11.5 Dimensão: Implementação de projetos
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Desenvolver os
projetos propostos para
o ano letivo, tendo em
vista o contexto
histórico-cultural da
escola, bem como, os
objetivos reais de
aprendizagem.
Manter prática de
trabalhar com um
projeto de trabalho
anual para nortear as
práticas pedagógicas
com base no Currículo
em Movimento - 2014;
Desenvolver 90 % das ações propostas em
cada bimestre, de
acordo com o projeto
de trabalho didático.
Implementar 100%
das ações para
revitalizar do Projeto
Horta na Escola e
suas ações e do
Projeto de Leitura;
Incorporar na rotina da escola atividades
que trabalhem a
coordenação motora e
a expressão corporal
dentro de uma
perspectiva da
Educação e
Movimento conforme
atendendo o Currículo
da Educação Infantil;
Elaborar a cada ano um projeto com um tema de
interesse escolhido pela
escola (alunos e/ou
professores) que servirá de
eixo norteador para o
planejamento e
desenvolvimento das ações
pedagógicas;
Solicitar junto a SEEDF profissionais para auxiliar no
desenvolvimento do Projeto
Horta na Escola;
Buscar junto aos órgãos
especializados (NOVACAP,
EMATER, EMBRAPA entre
outros) parceria para
aquisição de insumos e apoio
técnico para execução do
projeto Horta na Escola.
Buscar voluntários que contribuam na dominem
técnicas de cuidados
necessários, juntos aos pais,
para implementar e manter o
Projeto Horta na Escola;
Fortalecer a Cozinha Experimental como extensão
do projeto Horta na Escola,
Nas
coordenações,
conselho de
classe e
avaliação
Institucional.
Professores,
equipe gestora,
coordenador
pedagógico, pais
e voluntários.
2018
43
sendo necessário para isto a
aquisição de materiais
específicos como:
liquidificador, avental,
toucas, mascaras, luvas,
vasilhames entre outros;
Otimizar os espaços externos da escola para criar um
ambiente agradável para
práticas de leitura e contação
de histórias;
Adquirir maior número de
livros para o projeto de leitura Boa viagem, Pequeno
Cidadão!
Desenvolver as ações do
projeto de leitura em
integração com o Projeto de
Trabalho do ano para que não
se torne ações separas e
fragmentadas;
Criar outros espaços (sala de psicomotricidades, quadra,
campo, entre outros) para
trabalhos que envolvam
Atividades Psicomotoras;
Solicitar junto a SEEDF, profissionais de Educação
Física para desenvolver as
atividades de Educação e
Movimento.
44
11.6 - Dimensão: Gestão de Pessoas
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Promover ações para
melhor inter-relações entre
todos os servidores da
escola.
Favorecer que pelo menos 90% dos
profissionais da escola
participem das
atividades de interação
interpessoal.
Promover encontros e
momentos
informais de
proximidades entre
os profissionais da
escola: Festas de
aniversariante;
Café da manhã e
lanche da tarde
com todos;
Fundo social para custear: encontros
informais;
organização de
eventos/festas.
Bimestral
Equipe Gestora,
SOE,
coordenação
pedagógica e
professores.
2018
45
11.7 Dimensão: Gestão Financeira
Objetivos Metas Ações Avaliação das
ações
Parcerias/
responsabilidade Cronograma
Compartilhar as ações
de decisão referentes ao
financeiro junto ao
grupo escolar.
Manter 100% dos servidores e professores
atualizados sobre as
finanças da escola;
Manter pelo menos 80% dos pais atualizados sobre
gastos relativos às
festas/comemorações
custeadas pela arrecadação
na comunidade.
Conscientizar 100% dos
professores sobre a
conservação e uso
econômico dos materiais e
recursos.
As decisões sobre gastos primeiramente
decidir internamente
antes de divulgar com
a comunidade;
Compartilhar o balanço de gastos e
arrecadação em
espaço próprio
(mural, informativo...)
para acesso de todos.
Utilização sustentável
dos materiais/
recursos adquiridos.
Elaboração coletivamente da Ata
de prioridade;
Confecção de um mural informativo
para o financeiro e de
um boletim
informativo;
Cada docente ter atenção ao uso dos
materiais, reutilizar
sobras, evitar amassar,
rasgar, materiais que
não forem ser usado.
A cada bimestre
ou quando
necessário
extraordinariam
ente.
Professores, direção,
supervisão,
coordenação
pedagógica.
2018
46
XII – PROJETOS ESPECÍFICOS
12.1 Projeto de trabalho didático - “Se criança governasse o mundo!”
Tendo como objetivo geral desenvolver a autonomia e a responsabilidade das crianças através de práticas reais e significativas de
interação com os meios nos quais estão inseridas, assegurando que elas percebam-se enquanto cidadãos de direitos e deveres. A seguir os
específicos distribuídos bimestralmente:
I BIMESTRE
Objetivos Principais Ações Professor (es)
Responsável (is)
Avaliação
Período
Conhecer sua história de vida, individual e coletiva, por meio
da construção de álbuns de
fotografias, linhas do tempo,
árvore genealógica etc.
Conhecer as partes do corpo de modo a adquirir consciência de
suas potencialidades (força,
velocidade, resistência,
agilidade, equilíbrio e
flexibilidade).
Reconhecer que bons hábitos
alimentares, de higiene e
prática de lazer contribuem
para ausência de doenças e
promovem o bem-estar físico e
mental.
Rodas de conversa diárias para escuta das crianças;
Autorretrato com auxílio do espelho;
Verificação de altura e peso;
Exploração da idade (Mural dos aniversariantes da turma, festa dos aniversariantes)
Cuidados com o corpo (higiene bucal e corporal);
Tabela e gráficos relacionados a altura e peso, aos tipos de
alimentos;
Alimentação saudável: instituir o dia da fruta;
Realização de uma receita saudável (explorar gêneros textual receita);
Cozinha experimental;
Árvore genealógica/Linha do tempo;
Socialização do Projeto de leitura
Músicas, histórias, brincadeiras, poesias e produção de texto.
Todos professores
Equipe gestora
Coordenadore
s pedagógicos
A cada bimestre,
em uma
coordenação
compartilhada
avalia-se o
desenvolvimento
das ações e
objetivos
alcançados, e
(re)planeja o
bimestre seguinte.
Ano letivo
de 2018.
47
II BIMESTRE
Objetivos Principais Ações Professor (es)
Responsável (is) Avaliação Período
Reconhecer, valorizar a história, das formas de expressão e do
patrimônio cultural;
Promover atitudes/ações para
manutenção dos espaços públicos,
privados, coletivos e do meio
ambiente;
Conhecer elementos do ciclo de vida das plantas e dos animais;
Desenvolver práticas de plantio em hortas;
Valorizar e respeitar a diversidade
(histórias e culturas africanas, afro-
brasileiras, etc)
Participar de danças folclóricas;
Desenvolver raciocínio lógico-matemático por meio de situações
problemas do cotidiano, histórias e
material concreto;
Desenvolver habilidades de
manipulação (segurar, lançar,
chutar entre outras;
Participar de situações individuais e coletivas de leitura;
Conhecer as diversas manifestações culturais, do seu
grupo e de outros (brincadeiras,
festa junina, etc)
Rodas de conversa diárias para escuta das crianças diante do tema proposto;
Falando sobre os Seres Vivos:
Linha da vida (Eu era, eu sou, eu serei)
Germinação das plantas (Pensando a horta/jardim da nossa escola-ciclo de vida
das plantas);
Fauna;
Características dos animais/habitat;
Profissões (a partir da profissão de Jogador de futebol)
Manifestações culturais e sua diversidade relacionando aos jogos da Copa 2018 (costumes,
língua, brincadeiras, comidas, danças);
Diversidade cultural no Brasil: Festa Junina;
Habilidades de manipulação (chutar, pular, correr, arremessar);
Exploração de materiais impressos (jornal, receita, cartaz;
Produção de texto;
Raciocínio lógico (cores, formas, sequência, etc.)
Produção da Festa Junina temática:
“Aquarela do Brasil: A chuva chegou e o sertão
floreou!”
Plenarinha 2018 (O universo do brincar)
Todos professores
Equipe gestora
Coordenadore
s pedagógicos
A cada bimestre,
em uma
coordenação
compartilhada
avalia-se o
desenvolvimento
das ações e
objetivos
alcançados, e
(re)planeja o
bimestre seguinte.
Ano letivo
de 2018.
48
III BIMESTRE
Objetivos Principais Ações Professor (es)
Responsável (is) Avaliação Período
Conhecer e valorizar as diversas
paisagens, bem como diferenciá-las entre
natural e modificada;
Diferenciar questões climáticas e temporais por meio de atividades lúdicas;
Conscientizar de que a ação humana pode degradar ou preservar o meio
ambiente
Observar e identificar os elementos da
natureza;
Compreender as necessidades vitais dos seres vivos observando a sua linha do
tempo;
Compreender de que cada ser ocupa seu espaço e tem um papel a desempenhar no
ecossistema;
Identificar elementos do passado e presente da vida cotidiana (folclore);
Estabelecer relações de aprendizagem
mútua, respeito e igualdade;
Interagir com as crianças que possuem
algum tipo de deficiência ou transtorno;
Identificar os órgãos do sentido
(audição).
Rodas de conversa diárias para escuta das
crianças diante do tema proposto;
Utilização de fotos dos ambientes da escola;
Registro das modificações dos espaços da escola
(antes e depois);
Criação de um espaço degradado para a
intervenção das crianças;
Imagens de paisagens naturais e modificadas
(antes e depois);
Observação e registro da paisagem/Clima
(mudança);
Passeio pela escola observando os elementos da
natureza, suas características, etc;
Exposição sobre o cerrado;
Semana dos Elementos da Natureza,
Acolhida dirigida sobre os personagens do
folclore;
Gincana folclórica trazendo lendas, músicas,
brincadeiras de roda, trava-línguas; “Eleição”
folclórica;
Confecção de título de eleitor;
Atividades e apresentações dirigidas no Dia de
Luta da Pessoas com Deficiência;
Elaboração de atividades para exposição na escola e Feira de Ciências.
Todos
professores
Equipe gestora
Coordenadores pedagógicos
A cada bimestre,
em uma
coordenação
compartilhada
avalia-se o
desenvolvimento
das ações e
objetivos
alcançados, e
(re)planeja o
bimestre seguinte.
Ano letivo
de 2018.
49
IV BIMESTRE
Objetivos Principais Ações Professor (es)
Responsável (is) Avaliação Período
Desenvolver o senso crítico por meios de questionamentos.
Participar de festejos e datas
comemorativas numa perspectiva
cultural.
Reconhecer diferentes profissões existentes.
Identificar situações de risco nos diferentes espaços e ambientes.
Participar, reconhecer e valorizar as diversas manifestações culturais.
Relatar experiências vividas.
Elaborar respostas a questionamentos.
Participar de conversas coletivas.
Expressar suas ideias e sentimentos.
Emitir opiniões sobre gostos e sentimentos.
Conhecer ações relacionadas ao consumo sustentável.
Sensibilizar, divulgar e construir
ideias de preservação
Ambiental. Produzir vídeos com as crianças sobre
o tema proposto utilizando máquinas
fotográficas e celulares para capturar
imagens diversas.
Rodas de conversa diárias para escuta das crianças diante do tema proposto; Debatendo com as
crianças sobre Direitos e deveres;
Falando sobre as Profissões
Meios de transporte (Se criança governasse o
mundo o TRÂNSITO seria assim.)
Segurança (Se criança governasse o mundo a SEGURANÇA seria assim.)
Saúde (Se criança governasse o mundo a SEGURANÇA seria assim.)
Educação (Se criança governasse o mundo a
EDUCAÇÃO seria assim.)
Assembléia Constituinte feita pelas crianças.
Eleição nas turmas.
Vídeos: Se você fosse o presidente do Brasil/mundo como ele seria?
Confecção da Constituição do CEI 307 (LIVROS
COM DESENHOS E FALAS DAS CRIANÇAS)
Sala Interativa
Confecção de Urna
Gráficos da Eleição
Exposição anual do CEI 307: MOSTRA CULTURAL 2018
Todos professores
Equipe gestora
Coordenadores pedagógicos
A cada
bimestre, em
uma
coordenação
compartilhad
a avalia-se o
desenvolvime
nto das ações
e objetivos
alcançados, e
(re)planeja o
bimestre
seguinte.
Ano letivo
de 2018.
50
12.2 - Projeto de leitura - “Boa viagem, Pequeno Cidadão!”
Objetivos Principais Ações Professor (es)
Responsável (is)
Avaliação
Período
Geral
Possibilitar às crianças momentos de
encantamento, criação, imaginação,
inferências e, ao mesmo tempo, a descoberta
do maravilhoso universo da literatura
infantil.
Específicos
Conhecer e reconhecer algumas Histórias infantis;
Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
Oportunizar a criatividade, imaginação,
humor, faz de conta;
Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
Contribuir para a formação de ouvintes ativos;
Enriquecer e ampliar o repertório de palavras;
Intervir, posicionar e modificar histórias
e contos;
Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
A cada sexta-feira a criança terá a oportunidade de levar para sua casa um livro
para apreciação juntamente com a família.
Além do livro, a criança levará o DIÁRIO DE
BORDO.
No diário de bordo serão realizadas atividades referentes aos livros de literatura e
possivelmente de outros gêneros textuais.
A socialização do que foi produzido no Projeto
será exposto na Mostra Cultural/2018.
Todos professores
Equipe Gestora
Coordenadores pedagógicos
Durante o
processo.
Ano letivo de
2018
51
Permitir a livre expressão;
Promover e estimular a linguagem oral;
Desenvolver e estimular a expressão corporal;
Cuidar e valorizar os livros;
Estimular o gosto pela leitura; Possibilitar que a criança tenha contato
com um mundo de ficção, preenchendo
uma necessidade vital, humana;
Contribuir para uma aproximação maior
entre criança-família, família-escola;
Transformação das marcas gráficas em
linguagem
52
12.3- Projeto Horta na Escola
Objetivos Principais Ações Professor (es)
Responsável (is) Avaliação Período
Geral
Incentivar a preservação ambiental e o interesse
por uma alimentação mais saudável, através de
práticas de plantio e cuidados com a horta.
Específicos
Despertar nas crianças o cuidado com o meio ambiente através de uma relação
direta com o solo;
Proporcionar aos alunos contato com
algumas hortaliças e frutas
Possibilitar que as crianças conheçam melhor os alimentos, experimentando-os
em nossas cozinhas experimentais ou na
merenda escolar;
Trazer os alimentos produzidos na horta para cozinha experimental;
Criar receitas de uma alimentação saudável
a partir dos alimentos colhidos na horta;
Proporcionar aos alunos uma alimentação saudável.
Observação da horta (roda de conversa, registro através de textos e desenhos livres)
1ª cozinha experimental;
Introdução dos trabalhos com a horta;
2ª cozinha experimental
História sobre germinação
Importância do adubo
Confecção da plaquinha para identificar os canteiros.
Plantio em seus respectivos canteiros;
Regar e cuidar do seu canteiro, acompanhando
semanalmente o processo de germinação das
hortaliças;
3ª cozinha experimental – com os gêneros que as crianças plantaram
Trabalhar a troca de gêneros alimentícios entre as turmas durante as cozinhas experimentais.
Todos os professores
Supervisor,
Coordenadores pedagógicos
Durante o
processo.
Ano letivo
de 2018
XIII – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
As ações desse PPP serão avaliadas processualmente tanto nas reuniões de conselho de
classe, coordenação pedagógica, reunião com os pais, quanto sistematicamente a cada semestre na
avaliação institucional.
54
REFERÊNCIAS
BRASIL. Currículo em Movimento da Educação Básica. Educação Infantil. Brasília: GDF/ SEEDF,
2014
______. Currículo em Movimento da Educação Básica. Pressuposto Teórico. Brasília: GDF/
SEEDF, 2014.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº. 9.394, 20/12/1996.
______. Referencial Nacional Curricular para a Educação Infantil – Introdução. Brasília:
MEC/SEF,1998. 1.v.
______. Resolução Nº 5, 17/12/2009 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
MEC/CNE, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 36 ed. RJ: Paz e
terra, 2007.
MOTA, C. Projeto Político-Pedagógico. Brasilia: GDF/ SEEDF, 2014. Disponível em:
https://docs.google.com/file/d/0B90p86NDkzaHbFB6TFpmZV9ZaU0/edit?pli=1
ROGOFF, B. A natureza cultural do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. 9. ed. Campinas: Autores
Associados, 2005.
VALSINER, J. Fundamentos da Psicologia Cultural. RS: Artmed, 2012.
VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento Intelectual na Idade Escolar. In: VIGOTSKI,
L. S., LURIA, A. R. e LEONT'EV, A. N.. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 11 ed, SP:
Ícone, 1991. p. 103-118 .
______. A construção do pensamento e da linguagem. SP: Martins Fontes, 2001.
______. A formação social da mente. O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7ª
ed. SP: Martins Fontes, 2007.
55
APÊNDICES
APÊNDICE A - PLANO DE AÇÃO - COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Objetivos Específicos Ações/Estratégias
Parcerias
Envolvidas nas
Ações
Público Cronograma Avaliação Das
Ações
Coordenar a organizar o
trabalho pedagógico na
escola garantindo a
execução das ações
previstas, bem como a
implementação das
diretrizes curriculares
visando a melhorias no
processo ensino e
aprendizagem.
Viabilizar com a comunidade escolar,
o estudo do Projeto Político
Pedagógico e do Regimento Escolar
juntamente com o diretor
acompanhando sua execução;
Elaborar e apresentar à direção o Plano de Trabalho;
Analisar e orientar o processo de elaboração dos Planos quinzenais, em
consonância com Projeto Político
Pedagógico, o Currículo Escolar e as
orientações da SEE-DF,
individualmente e/ou coletivamente,
os professores do estabelecimento de
ensino;
Coordenar, acompanhar e orientar a
execução e a Avaliação dos planos
quinzenais conforme orientação da
SEE-DF;
Assessorar, técnica e pedagogicamente, os professores de
forma a adequar o seu trabalho aos
Equipe Gestora,
Serviço de
Orientação
Pedagógica e
Equipe
Especializada de
Apoio
Aprendizagem
Alunos de 04 a
05 anos.
O Trabalho
será
desenvolvido
durante todo
ano letivo de
2018, com
ações diárias,
viabilizando o
bom
andamento das
atividades
pedagógicas da
escola.
Em reunião
periódica, com a
finalidade de
avaliar o trabalho
realizado, bem
como para definir
ou redefinir metas
e ações e, ao final
do ano será
avaliado através de
ficha contendo
todas as ações
desenvolvidas para
que a equipe
escolar possa emitir
opiniões para o
replanejamento das
ações para o
próximo ano
escolar de 2018
56
objetivos da Unidade Escolar e aos
fins da educação;
Promover e coordenar projetos de formação continuada constantes no
PDE e oferecidos pela SED, aos
profissionais do estabelecimento de
ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
Coordenar e incentivar a prática de
estudo que contribuam para
apropriação de conhecimentos do
corpo docente;
Analisar e avaliar os resultados do
rendimento escolar dos alunos
redefinindo estratégias em conjunto
com os professores;
Coordenar e acompanhar a implementação de ações das propostas
de intervenção decorrentes das
decisões do Conselho de Classe;
Organizar a Coordenação Pedagógica dos professores do estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse
espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
Participar de programas de formação
continuada que possibilitem o seu
aprimoramento profissional e,
consequentemente, o seu fazer
pedagógico;
Coordenar a elaboração de critérios
57
para aquisição, empréstimo e seleção
de materiais, equipamentos e/ou livros
de uso didático-pedagógico;
Participar da organização, assim como do processo de aquisição de livros,
revistas, fomentando ações e projetos
de incentivo à leitura;
Solicitar autorização dos pais ou
responsáveis para realização da
Avaliação Institucional, a fim de
identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
Analisar e acompanhar o processo de Avaliação Institucional, para os alunos
com dificuldades acentuadas de
aprendizagem e desenvolvimento
social, visando encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da
Educação Especial;
Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos
com necessidades educativas
especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no
processo de inclusão na escola;
Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados
para intercâmbio de informações e
trocas de experiências, visando à
articulação do trabalho pedagógico
entre Educação Especial e ensino
regular.
58
APÊNDICE B - PLANO DE AÇÃO - EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM – EEAA
Objetivos Metas Ações Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Por meio da primeira
Dimensão -
Mapeamento
Institucional:
1 - Conhecer e
atualizar o contexto escolar
onde estamos
inseridos.
2 - Analisar os
sentidos
subjetivos por
meio da escuta
institucional.
Identificar a
organização e as
relações para
assessoramento ao
processo de gestão.
Estar inserida nos
projetos e propostas
pedagógicas
desenvolvidas na
escola.
Avaliar e dar
andamento ao
processo de novos
encaminhamentos a
EEAA.
Trabalhar em
parceria com o SOE,
Coordenação
Pedagógica e equipe
de gestão.
Participar da
elaboração e
Identificação do organograma institucional para tomar
conhecimento das atribuições,
objetivos e necessidades de cada
segmento da comunidade.
Levantamento do quantitativo de alunos oriundos do Centro de Ensino
Especial- CEE 01 para traçar metas
de intervenção caso necessário.
Organização do arquivo da EEAA
Escuta formal, informal e reflexão em todos os ambientes: Semana
Pedagógica, escolha de turma,
coordenação coletiva, conselho de
classe, reuniões administrativas,
reuniões de pais, sala de aula,
encontros individuais e/ ou coletivos
formais ou informais, Grupo de
apoio Coletivo etc.
Apoiar os professores quanto às crianças que ainda não se adaptaram
na escola – durante as semanas de
ADAPTAÇÃO.
Observação e intervenção pedagógica em sala de aula quando
Registros,
observação e
escuta das vozes
instrucionais
Através da
Avaliação
Institucional
Pedagogo com a
colaboração
de todos os
outros
seguimentos
da escola.
No decorrer
do ano Letivo
59
Por meio da
segunda Dimensão
- Assessoria ao
Trabalho Coletivo:
1 - Realizar Avaliações
e encaminhamentos de
acordo com a demanda
da escola.
2-Contribuir com a
formação contínua dos
professores e corpo
técnico da instituição
de Ensino.
3- Desenvolver
coletivamente
estratégias que
favoreçam o trabalho
em equipe
execução do
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO –
PPP, onde o tema é:
Educar e Cuidar
para a Diversidade e
Sustentabilidade na
Educação Infantil no
CEI 307.
Atendimento aos
alunos
acompanhados pelo
SEAA
(individualizado e
em grupo quando
necessário);
Atendimento de pais
ou responsáveis dos
alunos
acompanhados pelo
SEAA.
Participar e
colaborar com os
projetos didáticos da
escola.
Construir e intervir
juntamente com o
necessário para colaborar com o
processo de escolarização e prevenir
a dificuldade d aprendizagem.
Participar e promover estudos, articulados com ações preventivas e
interventivas correlacionadas ao
PPP.
Realizar as ESCUTAS
COMPARTILHADAS com cada
professor individualmente,
juntamente com o SOE, GESTÃO e
COORDENAÇÃO.
Acreditar e motivar o trabalho cooperativo e colaborativo entre
pais, professores e outros
profissionais envolvidos.
Em conjunto com a equipe gestora/pedagógica: Formação com
os professores sobre o CURRÍCULO
EM MOVIMENTO da Ed. Infantil;
Verificar os relatórios para saber se o que foi sugerido está sendo
cumprido.
Elaborar encaminhamentos aos
alunos para avaliações em outras
unidades, como Fonoaudiologia e
outros.
Acolher a queixa do professor com atendimento individual e coletivo
dos alunos encaminhado para a
EEAA.
60
Por meio da
terceira Dimensão -
Assessorar o
processo de ensino e
aprendizagem:
1- Avaliar de
maneira
contextual os
alunos para
encaminhamentos
necessários ou
previstos na
estratégia de
matrícula da
SEEDF e
juntamente com
os outros serviços
e professores
promover a
adequação
curricular
2- Contribuir com a
formação contínua
dos professores e
corpo técnico da
instituição de
Ensino.
professor através de
ações didático –
metodológicas de
apoio à
aprendizagem do
aluno para o
desenvolvimento de
habilidades e
competências.
Participar da
Estratégia de
Matrícula
juntamente com a
Coordenação
Regional de Ensino.
Realizar quando necessário: atividades musicais, de teatro e
dramatização juntamente com o
SOE, GESTÃO e
COORDENAÇÃO para prevenir
dificuldade de aprendizagem no
processo de escolarização e
proporcionar novas estratégias.
Participar e/ou promover as
adequações educacionais,
curriculares e atualizações
pedagógicas caso necessário.
Encaminhamentos de estudantes para outras avaliações e ou
atendimentos especializados na rede
pública de ensino e/ou saúde.
Inserir o Grupo de Apoio Coletivo –
GRAC, quando necessário.
Dar retorno ao professor das ações e realizações do EEAA quanto aos
alunos em acompanhamento.
Atender e acompanhar os alunos (as) que realmente necessitam.
Participar dos passeios extra-escola
para observação e acompanhamento
dos alunos em processo de
avaliação-EEAA.
Elaboração dos Relatórios de Avaliação e Intervenção ão Educacional.
Através da Escuta Compartilhada, procurar trazer temas e sugestões
61
para promover mudanças com foco
na aprendizagem.
Trazer na escola especialista/Fonoaudiólogo para
falar com pais e professores.
Orientação e reflexão quanto a
Atuação Institucional da EEAA
numa perspectiva institucional.
Dar retorno ao professor sempre que solicitado apoio da EEAA.
Realização de Coletiva a partir da necessidade observada no contexto
escolar (oficinas, palestras).
Participar da formação dentro da escola e formação externa.
Promover ações e/ou participar de
ações na Semana de Educação para a
Vida, semana de Luta da Pessoa com
Deficiência, dia da Consciência
Negra e outros.
Trabalhar de forma preventiva, interventiva e Institucional com base
nas CINCO LINGUAGENS DO
AMOR: toque físico, palavras de
afirmação, tempo de qualidade, atos
de serviço e presentes.
62
APÊNIDCE C - PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Objetivos Metas Ações/
Estratégias
Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Trabalhar de acordo com
o currículo escolar e o
Projeto Político
Pedagógico da
Instituição, no que diz
respeito a valores,
atitudes, emoções e
sentimentos, sempre
discutindo, analisando e
criticando.
Trabalha diretamente
com os alunos,
ajudando-os em seu
desenvolvimento
pessoal; em parceria
com os professores, para
compreender o
comportamento dos
estudantes e agir de
maneira adequada em
relação a eles; com a
escola, na organização e
realização da proposta
pedagógica; e com a
comunidade, orientando,
ouvindo e dialogando
com pais e responsáveis.
Integrar ações ao Projeto
Interagir e apresentar
proposta, de modo que
100% dos funcionários e,
pelo menos, 90% dos pais
conheçam o trabalho e
função do SOE no CEI
307;
Participar das atividades
que envolvem acolhida e
recepção dos alunos;
Favorecer que 90% dos
professores participem das
atividades em colaboração
com o SOE.
Possibilitar atendimento
preventivo e interventivo
aos 90% dos casos
encaminhadosEstabelecer
contato e parceria com
90% dos pais/família,
especificamente, as
atendidas pelo SOE;
Atender e orientar 100%
dos estagiários
encaminhados ao CEI 307.
Estabelecimento de
parceria com Conselho
Tutelar e outras
Apresentação do Serviço de
Orientação Educacional aos
alunos, pais ou responsáveis,
professores e demais servidores
da Instituição;
Levantamento de dados quanto a
necessidade de acompanhamento
de crianças encaminhadas por seu
professor;
Diário de bordo;
Contatos de pais ou responsáveis
pelos alunos;
No âmbito institucional
Recepção e acolhimento aos
alunos que, em grande parte,
estão iniciando a sua vida escolar;
Familiarização dos alunos com as
regras de convivência e adaptação
às rotinas escolares.
Ações junto ao corpo docente
Participação nas coletivas;
Conselho de Classe;
Escuta individualizada de
professores em conjunto com o
Bimestral
SOE/ família/
escola.
Durante o
ano letivo
63
Político Pedagógico da
Instituição;
Concretizar uma base de
dados por meio de
levantamento de
informações dos alunos
encaminhados ao SOE,
discutindo sugestões e
necessidades de cada
caso a ser trabalhado e
favorecendo o
crescimento individual e
coletivo. Culminando na
intervenção pontual da
questão apresentada,
com a intervenção direta
do SOE ou com o
auxilio dos parceiros.
Colaboras com
atividades que
favoreçam a
inserção/integração dos
educandos que
ingressam na Educação
Infantil,, objetivando
uma transição suave e
natural que,
comprovadamente, se
reflete em toda a vida
acadêmica do educando.
Fomentar a participação
familiar nesta fase da
formação dos
educandos;
Considerando as
especialidades necessárias
ao atendimento de
qualidade aos caos
encaminhados
EEAA e Equipe Gestora
repassando quando necessárias
informações de pontos
importantes quanto aos alunos
que possam interferir em sua
autonomia e no seu aprendizado.
Ações junto ao corpo discente
Trabalhar os temas inseridos no
Projeto Político Pedagógico;
Atendimentos individualizados;
Participação na rodinha;
Encaminhar os educandos para
atividades
Ações junto à família
Estabelecer um canal de
comunicação com os pais e/ou
responsáveis que facilite a
solução de problemas que
possam surgir como obstáculo ao
convívio e ao desenvolvimento
do educando.
Convocação dos responsáveis
para reunião de conscientização e
orientação da importância de um
acompanhamento especializado.
Realizar reuniões eventuais e
programadas com os pais e/ou
responsáveis dos educandos de
forma a orientar e estimular a
conscientização da importância
do acompanhamento da família
64
normatizações
pertinentes ao exercício
das funções do
Orientador Educacional,
auxiliar na formação e
supervisão de
profissionais em curso e
encaminhados ao CEI
307.
Interpretar momento de
convocar a família para
prestar o auxilio ao
educando.
ao desenvolvimento da criança.
Ações na área de estágio
supervisionado em OE
Interagir conjuntamente com
toda a comunidade escolar nos
casos em concreto, permitindo
que este profissional em
formação possa subsidiar seus
estudos com dados colhidos de
modo direto e atuando de forma
supervisionada em atendimentos
aos discentes e entrevistas de
familiares e professores.
Ações junto à rede social
Encaminhamento ao Conselho
Tutelar para os casos que
necessitam de intervenções junto
a família ou responsável;
Através de reuniões com os pais
passar as orientações das
especialidades que podem ser
atendidas pela rede publica ou
conveniadas, como por exemplo:
Psicólogos, fonoaudiólogos e etc.
65
APÊNDICE D - PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA
Objetivos
Metas
Ações/
Estratégias
Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Atender à comunidade
escolar, organizando a
documentação e cuidando
para que seja dado
suporte à direção e ao
corpo docente nas ações
referentes às
movimentações dos
estudantes e escrituração
escolar.
Melhorar em 90% o
atendimento à
comunidade escolar,
buscando facilitar o
acesso às informações e à
documentação de forma a
contribuir com adequado
andamento das ações
referente à escrituração,
movimentação e
declaração para o bom
funcionamento da
Instituição Escolar.
Zelar para que 100% dos
dados do Censo escolar
retratem a realidade da
Escola.
Acompanhar os registros em
diários e relatórios a fim de
garantir a correção das
informações.
Boletim informativo com relação
aos horários de funcionamento da
secretaria para a comunidades
escolar bem como de prazos e
documentação necessária para
novas matrículas e
remanejamento escolar.
Relatórios atualizados da
movimentação de estudantes para
professores e direção.
Solicitar dos professores que
atualizem constantemente a
listagem de alunos infrequentes
para que o lançamento no
Censo seja fidedigno.
Avaliação
institucional.
Mensalmente
ou quando
necessário.
Secretário
Direção
Três anos.
66
APÊNDICE E - PLANO DE AÇÃO DA CANTINA
Objetivos
Metas
Ações/
Estratégias
Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Propiciar aos estudantes
uma refeição saudável,
por isso, nutritiva e
saborosa.
Melhorar a aceitação de
100% das crianças pela
merenda;
Melhorar em 100% a
qualidade do sabor do
lanche ao paladar das
crianças;
Organizar e melhorar em
pelo menos 90% do
espaço de manipulação
dos alimentos.
Orientar a família a investir em
alimentos saudáveis, para isso
evitar enviar lanches pouco (ou
nada) nutritivo às crianças, tais
como: refrigerante, biscoito
recheado, salgadinhos
industrializados, etc.;
Melhorar a condimentação dos
alimentos, usar mais temperos
frescos, para isso revitalizar a
Horta;
Fazer dramatizações sobre a
importância dos alimentos
saudáveis;
Processual, no
decorrer do ano
em especial nas
Avaliações
Institucionais;
Roda de conversa
com os alunos.
Direção,
supervisão,
coordenação,
professores e
servidores
Três anos
67
APÊNDICE F - PLANO DE AÇÃO DA PORTARIA
Objetivos
Metas
Ações/
Estratégias
Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Receber a comunidade
escolar com cortesia e
zelar pela segurança dos
estudantes e
trabalhadores da
unidade escolar.
Melhorar em 100% o
relacionamento dos
agentes com a
comunidade escolar e
com os estudantes;
Garantir que 100% do
fluxo de informações
sobre a dinâmica
pedagógica da escola
chegue a esses agentes de
modo que possam
orientar a comunidade
escolar, quando
solicitados.
Apresentação para as crianças das
servidoras e função que
desempenham;
Esclarecimentos junto à
comunidade da natureza dos
serviços e sua importância para um
bom andamento das ações;
Comunicados sobre o cronograma
pedagógico e, quando importante,
participação das agentes na
elaboração e definição de ações
desse cronograma;
Manter canal de comunicação
direta entre direção-portaria.
Processualmente
a cada bimestre
e
semestralmente
na Avaliação
Institucional.
Agentes de
portaria e Direção.
Três anos
68
APÊNDICE G - PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
Objetivos
Metas
Ações/
Estratégias
Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Garantir a participação do
Conselho escolas nas
ações da escola em sua
dimensão fiscalizadora,
consultiva e deliberativa.
Fortalecer em 100% a
relação do Conselho
junto à comunidade
escolar, consolidando
ações essenciais à
qualidade e
desenvolvimento do
trabalho institucional da
unidade escolar;
Acompanhar 100% as
ações pedagógicas,
financeiras e
administrativas da
unidade escolar zelando
para que as mesmas
concorram para a
garantia da qualidade de
uma educação
democrática e o
cumprimento das leis
fiscais e de direito
educacional das crianças.
Informativos sobre a função e
importância do Conselho;
Reuniões com a comunidades
para prestação de contas das
ações;
Efetivar as reuniões ordinárias;
Participar em reuniões de
prestação de contas, de Conselho
de Classe e outras que pedem a
participação desse colegiado.
Processualmente
a cada bimestre;
Semestralmente
na Avaliação
Institucional.
Direção e
demais
membros do
Conselho
Escolar.
Três anos
69
APÊNDICE H - PLANO DE AÇÃO DA LIMPEZA E SERVIÇOS GERAIS
Objetivos
Metas
Ações/
Estratégias
Avaliação das
Ações Responsáveis Cronograma
Manter e zelar pela
conservação da higiene de
todos os espaços da
escola.
Melhorar em 100% a
organização da sala dos
professores;
Garantir que 100% dos
espaços sejam mantidos
em estado de
conservação e limpeza,
dentro dos padrões de
higiene e ambiente
saudável.
Solicitação do apoio dos
professores para que contribuam
com a organização das salas;
Apresentação dos servidores da
limpeza às crianças em Roda de
diálogo sobre a função que
desempenham e sobre a
importância da conscientização
sobre “conservação e limpeza” do
ambiente;
Orientar crianças e professores
sobre o desperdício de materiais;
Buscar manter o espaço limpo e
higienizado, mesmo após a
limpeza inicial.
Uso de caixa de
sugestões;
Cotidianamente,
ouvindo e
observando o
contexto;
Reuniões de
avaliação
mensais com a
direção e
coordenação;
Avaliação
Institucional.
Servidores da
limpeza, direção,
coordenadores,
supervisores e
professores.
Três anos
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