Classe Nematoda: Ascaris lumbricoides
Qualquer semelhança é mera coincidência...
Classe Nematoda: Ascaris lumbricoides
+ prevalente em todo mundo: 70-90% crianças até 10 anos !
adultos prolíferos (uma fêmea + 200 mil ovos/dia), vivem + 2 anos;
ovos resistentes: + 1 ano (condições amb. favoráveis);
ação espoliativa + carga parasitária elevada + longevidade do parasito =
debilidade do paciente
adultos no intestino delgado (jejuno) ovos eliminados nas fezes contaminam o
ambiente
Características gerais e importância
Ascaris lumbricoides
Adultos no jejuno:
15 a 40 cm comprimento (fêmeas
são maiores);
cutícula lisa, brilhante, branco-
amarelada;
extremidade anterior com 3 lábios;
Machos com ext post em forma de
gancho;
Ovos encontrados nas fezes:
formato oval;
casca grossa e rugosa;
em média 60 m de comp. X 45 m de
largura;
não segmentados;
cor escura;
Classe Nematoda: Ascaris lumbricoides
ovos não segmentados eliminados pelas fezes
reprodução sexuada
Ciclo biológico
adultos no intestino delgado (90% no jejuno; 10% no íleo;
raros no duodeno)
Ciclo evolutivo
Larva infectante (L3) dentro do ovo em 10-15 d
Infecção oral
PPP: 70 dias
Patogenia
Formas adultas: ação espoliativa: proteínas, carboidratos, lipídios semi-digeridos; Ação mecânica: compressão e obstrução;
Muda larval: ação antigênica: reação inflamatória do hospedeiro
Lesões hepáticas: “manchas de leite”
Sinais clínicos Infecção intestinal:
desconforto abdominal, cólicas intermitentes, dor epigástrica, má digestão, náuseas, alterações de apetite, fezes pastosas a liquefeitas, anemia, desnutrição, hipovitaminose A e D, peritonite (perfuração intestinal);
Ascaris: extremidade
anterior com lábios
Sinais clínicos Migração larval: sensibilidade do
paciente e n° de larvas: hepatomegalia discreta; síndrome de Leoffler: febre, tosse, bronquite, estertores, bronco-pneumonia, crises de asma; Localização ectópica (quadros agudos): apendicite, colecistite, pancreatite, eliminação de vermes adultos pela boca e narinas, infecção de neonatos.
Exposição aos antígenos larvais (migração e mudas):
desenvolvimento de imunidade;
Menor prevalência em adultos: imunidade + mudança
de hábitos;
Reação inflamatória: + intensa nos pulmões nas mudas
larvais;
Resistência e imunidade
regiões de clima quente e úmido;
Condições sanitárias precárias;
crianças em idade escolar e pré-escolar;
Gestantes;
Resistência dos ovos: 1 ano ou mais;
Principal ciclo de transmissão: domicílio e peri-domicílio:
mãos e alimentos contaminados (núcleo familiar);
Disseminação de ovos: insetos, pássaros, chuvas, ventos;
áreas rurais e/ou urbanas sem saneamento básico;
Epidemiologia
exame coproparasitológico;
n° de ovos: 1 fêmea: 200mil ovos/dia;
Presença de ovos inférteis: início da infecção,
pequena carga parasitária, pós-tratamento;
Localizações ectópicas: radiografias;
Métodos imunológicos: resultados inespecíficos e
insatisfatórios (reações cruzadas);
Diagnóstico
Anti-helmínticos de largo espectro: ação por paralisia
neuromuscular ou interrupção da cadeia respiratória do
parasito ADULTO:
Pirantel, benzimidazóis (mebendazole, levamisole,
albendazole), piperazina;
Hiperinfecções intestinais: associar anti-espasmódicos;
anti-helmínticos não atuam sobre LARVAS; REPETIR
TRATAMENTO 30d;
Localização ectópica: dependendo da gravidade, considerar
tratamento cirúrgico;
Recursos terapêuticos
saneamento básico
higiene pessoal (mãos e unhas!)
higiene alimentar
educação e conscientização
Tratamento dos infectados (também considerar núcleo
familiar)
Profilaxia
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