COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTESCOLÉGIO ESTADUAL TIRADENTESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTESCOLÉGIO ESTADUAL TIRADENTESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURITIBA – PR2010
Sumário
COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES .............................................................................................................. 1 ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................................................................................................... 1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ............................................................................................................... 1 COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES .............................................................................................................. 1 ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................................................................................................... 1
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ........................................................................................... 1 CURITIBA – PR ........................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 6 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................................. 11 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................................................ 13 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................................................... 15 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................................................... 16
OS DESAFIOS ................................................................................................................................................... 26 A Escola que buscamos ....................................................................................................................................... 26 O aluno que queremos para uma nova escola ..................................................................................................... 27 GESTÃO DEMOCRÁTICA ............................................................................................................................... 27
Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2007 ................................................................................ 31 Série ............................................................................................................................................. 31 Série ............................................................................................................................................. 31 Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2008 ................................................................................ 32 Série ............................................................................................................................................. 32 Série ............................................................................................................................................. 32 Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2009 ................................................................................ 33 Série ............................................................................................................................................. 33 Série ............................................................................................................................................. 33
MARCO CONCEITUAL ....................................................................................................................................... 35 MARCO OPERACIONAL ..................................................................................................................................... 45 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................................................... 56 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .................................................. 57
AVALIAÇÃO DA ESCOLA ......................................................................................................................... 57 DURANTE O ANO ESCOLAR ..................................................................................................................... 58 AO FINAL DO ANO ESCOLAR ................................................................................................................... 59
PRESSUPOSTOS TÉORICOS,CONTEÚDOS E OS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................................................................................................. 60 ÁREAS DE CONHECIMENTO ............................................................................................................................ 60
LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA, ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA ......................................................................... 60
LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................................................................... 60 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ................................................................................................................ 63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................ 87 EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................................................. 87 MATEMÁTICA ...................................................................................................................................................... 89 CIÊNCIAS .............................................................................................................................................................. 94
Pressupostos Teóricos ............................................................................................................. 94 HISTÓRIA .............................................................................................................................................................. 98 GEOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 103 ENSINO ESPECIAL ............................................................................................................................................. 111 A PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................................................................... 114
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 116
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5
AP
RE
SE
NT
AÇ
ÃO
AP
RE
SE
NT
AÇ
ÃO
APRESENTAÇÃOQualquer proposta educacional ou pedagógica, enquanto ação deliberada de
indivíduos, considerada em suas relações com seus semelhantes, tem uma dimensão
política, já que política envolve ações coletivas, tomada de decisão e mudanças de
posturas.
Na escola, os princípios consensuais, que alicerçam as relações entre os
diversos segmentos (direção, professores, técnicos, alunos e seus responsáveis) para a
discussão e a definição de intenções e ações, sempre com vistas à atividade-fim – ensino-
aprendizagem –, se consubstanciam no projeto político- pedagógico como expressão (da
identidade, das possibilidades e dos limites) da comunidade escolar.
O Projeto político-pedagógico do Colégio Estadual Tiradentes não ignora o perfil
no qual a escola se reconhece. Inscrevendo-se na sociedade paranaense como uma escola
tradicional, goza de grande prestígio diante da comunidade escolar, em grande medida
devido a essa imagem. Nos diversos pronunciamentos sobre a Instituição, a tradição secular
costuma ser ressaltada como seu maior patrimônio: sua história, memória e significado
social. No entanto, não entendemos “tradição” como conservadorismo, como o passado a
“emperrar” as transformações rumo à plena democratização do ensino. Pelo contrário,
compreendemos tradição, na sua mais forte acepção semântica, como herança cultural
continuamente reelaborada a suscitar um compromisso sempre mais intenso com projetos e
lutas que vêm sendo desenvolvidos, ao longo dos anos, em nome de uma educação pública
gratuita e de qualidade para a população.
Participativo sempre, correspondendo aos ideais de cada época, na busca de
uma concepção educacional que promova formação plena de seu alunado, o Colégio
Estadual Tiradentes, aberto às mudanças, vem investindo no sentido de dar condições a
comunidade escolar atuar de maneira consciente, critica e responsável diante das
contradições do mundo moderno. Nas últimas décadas, o Colégio Estadual Tiradentes tem
confirmado seu perfil de instituição de ensino de qualidade. E, na busca por mantê-lo, por
paradoxal que seja, tem se modificado bastante, refletindo as vertiginosas transformações
desse início de milênio.
No plano das relações interpessoais, a proximidade entre professores e alunos
torna-se evidente, num ganho significativo para o processo ensino-aprendizagem. No plano
da democratização de oportunidades, destaca-se a educação de jovens e adultos (este no
período noturno), tendo em vista a conseqüente mudança da sociedade na qual está
inserido.
As mudanças verificadas nos últimos anos sinalizam um novo projeto de escola
em que o tradicional significa o uso da experiência para indicar os caminhos e até que ponto
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as mudanças devem se dar no colégio sem abalar sua identidade e a imagem que lhe dá
significado: ser tradicional não significa, necessariamente, ser conservador.
Assim, tendo como projeto o desenvolvimento e a formação integral do indivíduo,
transformando-o em cidadão pleno para atuar de forma crítica na sociedade, o colégio
organiza-se e estrutura enquanto espaço de conhecimento, mas também e, ao mesmo
tempo, enquanto espaço de relações, ou seja, a escola enquanto espaço vivido por e para
seus alunos e seus demais agentes.
Pretendendo continuar a exercer um importante papel no cenário educacional
desta Capital, o Colégio não pode abrir mão de unir o compromisso educacional à
constituição de um espaço democrático e rico em experiências que possibilitem ao aluno
construir sua identidade pessoal, suas relações sociais e apropriar-se do saber
historicamente construído.
A construção da individualidade – processo de tomada de consciência de si
próprio, de sua singularidade, de sua subjetividade – passa pelo desenvolvimento da auto-
estima, da sensibilidade, da autonomia, da capacidade de criação e de crítica, através do
relacionamento com o mundo e com o conhecimento.
Da mesma maneira, entendemos que a construção das relações sociais do
indivíduo passa pela constituição de valores e atitudes que conduzem à convivência social,
à percepção e à relação com o outro e a sua inserção no grupo, como cooperação,
solidariedade, tolerância, respeito às diferenças individuais, sociais e culturais inerentes à
condição humana, ética e senso de justiça e tantos outros, que precisam estar presentes no
espaço de convivência escolar, na prática social de seus agentes. A criança e o jovem
aprendem valores e atitudes muito mais por homologia de processos (o processo de
aprendizagem se pauta no processo vivido, no comportamento dos outros) do que pelo
discurso escolar sobre valores essenciais.
A apropriação do saber historicamente construída e socialmente valorizada
passa pela elaboração coletiva de uma proposta curricular que leve o aluno a ampliar seu
acervo de conhecimentos e, mais do que isso, que o leve a envolver-se com o
conhecimento, valorizando a aprendizagem sobre a realidade e o desenvolvimento do
educando e que lhe permitam novas leituras da realidade para uma intervenção crítica e
progressista na realidade.
Para tanto, o Colégio Estadual Tiradentes, consolidando-se como escola pública,
democrática e de qualidade, pretende contribuir para a materialização dos anseios,
amplamente discutidos, da comunidade; adequar-se cada vez mais à realidade do aluno, do
professor e da sociedade; favorecer o trabalho coletivo, abrindo maiores espaços para as
ações em equipe; desenvolver-se em atmosfera participativa onde professores, alunos e
demais agentes educacionais discutam e aprendam em conjunto; enfim, revelar-se
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plenamente enquanto espaço de relações em que a liberdade de expressão e a pluralidade
de pensamento favoreçam em nossos alunos a conquista da autonomia.
Assumimos, portanto, como princípio e como compromisso a formação de
cidadãos críticos, orientados para a cooperação igualitária, ética, mais fraterna e solidária, e
que saibam buscar ou encontrar soluções para os seus problemas, os que afetam a nossa
sociedade e, numa perspectiva mais ampla, o mundo em que vivemos.
Não sendo a sociedade homogênea, nem previsível, devemos nos preocupar em
formar jovens ativos e criativos, autônomos e autores, providos de conhecimentos e de
valores éticos – ou seja, mais responsáveis, atuantes e transformadores.
O Colégio Estadual Tiradentes, ao escolher os pilares que sustentam seu
trabalho educativo, destaca seus valores fundamentais: respeito, amor, competência,
seriedade e organização.
O primeiro deles, o respeito, constitui-se no eixo norteador das relações
interpessoais e pedagógicas. Deve haver respeito de aluno para com outros alunos, entre
escola e família, entre alunos e corpo docente-administrativo, entre alunos e funcionários,
entre docentes, funcionários, administradores, diretores e pessoas da comunidade em geral
que venham a participar do trabalho educativo.
Acreditamos que esse valor, quando adotado, arrasta consigo uma série de
outros valores e desencadeia uma quantidade imensa de comportamentos positivos e
progressivos, pois respeitar o semelhante é dignificá-lo como pessoa humana e considerá-lo
portador de uma condição humana única.
O amor, esse sentimento predispõe desejar sempre o bem do outro e quer
estabelecer, nas relações e atividades escolares, o amor ao trabalho, à verdade e a justiça,
provocando uma convivência sensível e solidária entre todos os envolvidos no trabalho
pedagógico.
Acreditamos que esse sentimento deve ser cultivado tanto na família quanto na
escola, estando todos os integrantes da comunidade escolar sempre prontos a dar
exemplos de dedicação e afeto. Isso fará indivíduos mais dispostos a buscar a justiça social
e a verdade, mas sensíveis e empenhados com a sua comunidade.
A Competência é o terceiro valor escolhido e deve ser entendido como o
trabalho realizado com compromisso e responsabilidade, despertando o desejo de serem
competentes como cidadãos, no trabalho e como seres humanos. Indivíduos competentes
são sempre capazes de defender seus pontos de vista com argumentação sólida.
A seriedade manifesta-se em todas as ações que o Colégio com um todo
desenvolve. Cada ator do processo educativo deste estabelecimento de ensino, transmuta a
seriedade em compromisso e no comprometimento com que desenvolve seu trabalho.
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Pautado neste valor é que o Colégio Tiradentes têm conseguido o respaldo do corpo
docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe.
A Organização é um mecanismo utilizado para permitir um fluxo de
comunicação, um ambiente seguro e a harmonização do trabalho.
Além desses valores fundamentais, também nos preocupamos em reconhecer
que o indivíduo aprende, apropria-se dos conhecimentos e conteúdos escolares através da
sua relação com o meio circundante.
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AÇ
ÃO
IDE
NT
IFI C
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ÃO
COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND. E MÉDIO
IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição Formulário 01
1 – Denominação da instituição
Colégio Estadual Tiradentes - Ensino Fundamental e Médio
2 – Endereço completo
Rua Presidente Faria, 625
3 – Bairro/Distrito
Centro
4 – Município
Curitiba
5 – NRE
Curitiba
6 – CEP
80020 - 290
7 –Caixa Postal 8 – DDD
(41)
9 – Telefone
3222 8607
10 – Fax
3023 1331
11 – E-mail
12 – Site
http://www.netescola.pr.gov.br/netescola/
escola/069000312/z_historico.htm
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
15 – Local e data
Curitiba, 15 de setembro de 2010
16 – Assinatura
Direção
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IVO
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IVO
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OBJETIVOS GERAIS“ O principal objetivo da educação é desenvolver homens capazes de criar coisas, não simplesmente o que outras gerações fizeram – homens que sejam criadores, inventivos, descobridores. O objetivo da educação é formar mentes que possam ser analisadoras e não que aceitam tudo que se lhes dá.” Piaget
O Colégio Estadual Tiradentes objetiva formar cidadãos críticos, eticamente
orientados para o respeito às identidades, politicamente comprometidos com a igualdade,
esteticamente sensíveis à diversidade, dotados de aptidões e de valores capazes de
mobilizá-los para a intervenção responsável na sociedade.
São objetivos deste estabelecimento de ensino:
• Proporcionar um desenvolvimento integral do educando nas áreas formativa, social e
pedagógica;
• Criar condições para o educando manter uma vivência plena em sociedade;
• Criar condições para o educando assumir responsabilidades;
• Criar condições ao educando de exercer seus direitos e deveres como indivíduo
participativo respeitando regras e normas da sociedade;
• Estimular no educando o espírito crítico;
• Criar condições para o educando vivenciar os valores sociais;
• Estimular a formação de bons hábitos e atitudes;
• Preparar o educando para tomar iniciativas e ser um agente transformador;
• Reconhecer o educando como indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizagem;
• Estimular no aluno o exercício consciente da cidadania;
• Preparar o educando para selecionar informações, estabelecer relações e
desenvolver a capacidade de pensar, analisar, refletir e agir de forma progressiva
sobre o mundo que o envolve;
• Respeitar e atender as diferenças individuais do educando;
• Dar autonomia e estimular o corpo docente para descobrir novas estratégias
pedagógicas;
• Proporcionar um ambiente propício ao bem estar do corpo docente, discente e de
todos os funcionários;
• Participar de atividades promovidas pela comunidade onde o Colégio Estadual
Tiradentes está inserido permitindo uma maior integração entre família – escola –
sociedade;
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• Confrontar e sistematizar os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula
(escola) com os conhecimentos já elaborados (científicos), visando a (re) construção
desses conhecimentos;
• Proporcionar e potencializar o desenvolvimento do aluno das suas capacidades
cognitivas, afetivas, emocionais, motoras, através do processo ensino-aprendizagem;
• Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de conhecimentos
para que o aluno sinta-se sujeito do processo de construção da cidadania;
• Proporcionar informações, conhecimentos para que os educandos tenham condições
de conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio cultural, bem como aspectos
sócio-culturais de outros povos, grupos e nações;
• Estabelecer relações sociais democráticas no processo ensino-aprendizagem,
possibilitando uma ação social autônoma na relação e convivência cotidiana da
escola e na sociedade.
A fim de desenvolver a confiança daqueles que buscam uma escola de
qualidade, optamos por uma gestão transparente e participativa, com meios de
comunicação de qualidade com os alunos e suas famílias. Este sistema deve ampliar a
freqüência dos pais a escola – mesmo da EJA, bem como a participação ativa na
Associação de Pais e Mestres.
Atualmente o Colégio Estadual Tiradentes - Ensino Fundamental e Médio busca,
em gradativo desenvolvimento, alcançar os objetivos propostos, através da:
1. melhoria, ano a ano, nas principais medidas e/ou indicadores do desempenho
global da escola;
2. clara liderança relacionada às estratégias de ensino/aprendizado; oportunidade
para a busca do conhecimento com experiências diferenciadas, relato de seus
resultados práticos e constante estímulo para criar e expandir o conhecimento
sobre práticas e aprendizagens de sucesso;
3. capacidade de constante avaliação sobre seu próprio desempenho. Para tanto,
o foco principal está na melhoria do desempenho dos alunos, no desempenho
global da escola, na capacidade dos professores e nos mecanismos para leitura
global do processo;
4. capacidade de oferta de educação centrada no aprendizado nas reais
necessidades de quem aprende, de forma que permita a continuidade com
condições de oportunidade, um ensino de qualidade.
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MARCO SITUACIONALMARCO SITUACIONAL
MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Tiradentes – Ensino Fundamental e Médio é uma escola
centenária, a qual acumula iniciativas inovadoras em sua prática desde o seu início em
1892, característica que perpetua até os dias atuais e que pretendemos manter. Atualmente
oferece o Ensino Fundamental Regular e o Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos.
Criada com a condição de funcionar nas imediações do atual endereço e com
denominação perpétua de “Escola Tiradentes”, esta se constitui hoje em um
estabelecimento de ensino de características atípicas, com relação à constituição de sua
comunidade escolar.
Localizada na região central da Capital do Estado, em uma zona essencialmente
comercial, esta escola conta com alunos de todos os bairros da cidade de Curitiba e das
cidades que compõem a Área Metropolitana.
Com a comunidade escolar diversificada e itinerante e não regionalizada, vence
diversos desafios para constituir-se em uma escola acolhedora e que oferta um sistema
transparente, organizado, com relativa segurança. Estes indicativos fazem com que jovens,
adultos e idosos que trabalham no centro efetivem matrícula e matriculem seus filhos.
Conhecer esses educandos é conhecer profundamente os problemas de uma
grande cidade, como demonstra o perfil do alunado:
• a maioria dos pais não possuem o ensino fundamental completo e são separados;
• a grande maioria possui casa própria e recebe até 03 (três) salários;
• em percentual elevado, são alunos oriundos da região metropolitana e outros bairros
da Capital, 85%.
• as famílias não são muito numerosas;
• os pais têm maior escolaridade que as mães, 80%.
Estes e outros itens podem ser visualizados nos gráficos resultantes de pesquisa
interna realizada pelo Colégio Estadual Tiradentes, com as famílias dos alunos matriculados
nos anos finais do Ensino Fundamental na modalidade regular no ano de 2005.
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2.Como tomou conhecimento das matrículas do Col. Est. Tiradentes?
Rádio TV
Jornal
Informações de amigo
Outros
Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005
08- Religião:
Católica
Evangelica
Espirita
Outro
17
Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005
05 - Localização da moradia (bairro):
Centro
Bairro Alto
Boa Vista
Alto da Glória
RegiãoMetropolitanaoutros
Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005
09A- Nível de Escolaridade do Pai:
Ens. Fund Incompleto
Ens. Fund Completo
Ens. MédioIncompletoEns. Médio Completo
Outros
Colégio Estadual Tiradentes
Questionário - Ensino Fundamental -2005 09B- Nível de Escolaridade do Mãe:
Ens. Fund Incompleto Ens. Fund Completo Ens. Médio Incompleto Ens. Médio Completo Outros
Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005
10-Raça cor predominante na família:
Afro-descentente
branca
amarela
indígina
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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental -2005
02- Tempo de Moradia:
Menos de 1ano
até 5 anos
até 10 anos
até 15 anos
acima de 15 anos
Colégio Estadual TiradentesQuestionário Ensino Fundamental -2005
01- MORADIA:
Própria
Alugada
Cedida
Instituição
Outros
Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005
03- Número de Pessoas que moram na residência:
2
3
4
5
6
Acima de 6 pessoas
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No ano de 2010 foi realizada a mesma pesquisa com as famílias dos alunos
matriculados no Colégio Estadual Tiradentes anos finais do Ensino Fundamental na
modalidade regular.
Os gráficos abaixo indicam que:
• A maioria dos alunos atendidos no Colégio são oriundos da Região
Metropolitana e outros bairros da capital;
• A maioria dos pais trabalham fora de casa;
• Pais e mães apresentam praticamente o mesmo nível de escolaridade;
• A grande maioria possui casa própria.
Como tomou conhecimento das matrículas do Colégio Estadual Tiradentes?
Rádio
TV
Jornal
Informações de Amigo
Outros
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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Localização da moradia (bairro)
Centro
Bairro Alto
Boa Vista
Alto da Glória
Região Metropolitana
Outros
Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Profissão do Pai
Autônomo
Funcionário Público
Comércio
Desempregado
Outros
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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Religião
Católica
Evangélica
Espírita
Outra
Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Profissão da mãe
Autônomo
Funcionário Público
Comércio
Desempregado
Outros
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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Nível de Escolaridade do Pai
Ens. Fund. Incompleto
Ens. Fund. Completo
Ens. Méd. incompleto
Ens. Méd. completo
Outros
Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Nível de Escolaridade da Mãe
Ens. Fund. Incompleto
Ens. Fund. completo
Ens. Méd. incompleto
Ens. Méd. completo
Outros
23
Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Cor predominante na família
Afrodescendente
Branca
Amarela
Pardo
Indígena
Colégio Estadual TiradentesQuestionário Ensino Fundamental - 2010
Moradia
Própria
Alugada
Cedida
Instituição
Outros
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Colégio Estadual TiradentesQuestionário Ensino Fundamental - 2010
Tempo de Moradia
Menos de 1 ano
até 5 anos
Até 10 anos
Até 15 anos
Acima de 15 anos
Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010
Número de Pessoas que moram na residência
2
3
4
5
6
Acima de 6
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Considerando o contexto no qual a educação tem por tarefa o desenvolvimento
permanente do homem na sociedade e a necessidade de uma educação continuada ao
longo da vida, as dificuldades que impedem que esta difícil tarefa se concretize
adequadamente são muitas, pois os educandos têm que superar a ausência dos pais (que
trabalham), o cansaço de longas jornadas de trabalho e ainda a jornada escolar, a
superação do sono, da fome, do desânimo, trânsito, ônibus lotados, a insegurança (estes
últimos relacionados aos alunos da EJA) com relação aos constantes perigos da violência.
Outrossim, não poderemos esquecer que por maiores dificuldades que necessitem serem
superadas, nossos alunos tem uma necessidade maior: a sobrevivência. E esta lhe imputa
uma corrida desenfreada contra o tempo para aproveitar tempo e recuperar o tempo
perdido. Mantermos nosso aluno na escola e vencermos as dificuldades aqui apontadas e
todas aquelas que certamente hão de surgir, será uma tarefa árdua, pois o mundo não pára,
o conhecimento evolui e as necessidades também se ultrapassam sendo substituídas por
outras. Fatores estes que também exigem a formação continuada de todos os agentes
educacionais que trabalham com Educação de Jovens e Adultos.
No entanto, este estabelecimento de ensino, por sua tradicional seriedade e
formas de organização interna já possui uma pré-disposição para acolher os desafios e
oferecer aos seus educandos um ambiente escolar digno de seus anseios e provável meta:
o sucesso.
OS DESAFIOS OS DESAFIOS O aluno atual com uma gama de dados de informações é questionador, não
aceita manipulação de idéias. Às vezes, desmotiva-se pela lentidão com que se processam
as mudanças em educação enquanto em outras áreas as transformações são mais rápidas.
O contexto contemporâneo exige do aluno e da sociedade uma adaptação aos
recursos que a tecnologia oferece. A expectativa da mudança está na relação direta do
desenvolvimento do educando como ser que pensa, resignificando projetos de vida através
de uma nova ótica.
A Escola que buscamosA Escola que buscamosUma escola com princípios fundamentados nas Diretrizes, com o engajamento
dos professores sempre refletindo, promovendo a participação crítica e constante
transformação efetivando assim uma escola dinâmica e democrática voltada para a
cidadania, oportunizando ao educando referências históricas e ferramentas científicas para
refletir sobre sua realidade e os meios desnecessários para transformá-la.
A busca de uma escola ideal que implica:
- Vivência de valores permanentes;
- Formação de um novo homem, com novos valores;
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- Acompanhamento do desenvolvimento científico da sociedade;
- Valorizadora de aptidões científicas;
- Integradora, participativa e ética;
- Preparadora para encaminhar os educandos para os desafios do mundo;
- Relacionada com a prática de princípios cidadãos;
- Priorizadora de ações participativas e autônomas com criatividade e
criticidade.
O aluno que queremos para uma nova escolaO aluno que queremos para uma nova escola
O aluno contemporâneo, inserido num contexto de múltiplas e constantes
mudanças, deve ser preparado com um perfil que implica:
- Ser agente construtor do conhecimento a partir das situações do dia a dia,
numa relação dialética com seus semelhantes;
- Ser livre e autônomo para criar e recriar os projetos de vida que realmente
contemplam a sua expectativa;
- Ser participante, ativo de um processo de aprendizagem com valores
emancipatórios;
- Ser consciente dos princípios e relações norteadores da formação de
cidadãos que possam refletir e questionar as contradições do mundo
globalizado.
GESTÃO DEMOCRÁTICAGESTÃO DEMOCRÁTICA
O Colégio Estadual Tiradentes têm constituído, com sólidas bases de interação,
envolvimento e comprometimento de todos os envolvidos a/o:
- Associação de Pais e Mestres e Funcionários/ APMF;
- Conselho Escolar;
- Conselho de Classe;
- Representante de Turma.
No entanto, visando uma escola em busca de qualidade, faz-se necessário uma
retomada nos papéis que cada segmento deve desempenhar – dentro de seu campo de
atuação, aliado com os recursos disponíveis para o aprimoramento de cada órgão e por
conseguinte da própria escola. Recursos estes que deve utilizar-se de mecanismos de
gestão democrática, com visão macro de implicação de cada ato e formas de
acompanhamento respaldado pelos profissionais da escola, onde a interação de todos os
agentes forme uma verdadeira equipe de trabalho, uníssona em seus ideais e resultados a
alcançar.
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Agregar toda a comunidade escolar em objetivo comum e buscar um estágio de
clareza pedagógica para este estabelecimento, que estabelece seus critérios para atingir
suas metas:
- busca e compromisso com a escola democrática;
- formação de cidadãos honestos e criativos;
- um ensino que fornece estratégias de aprender;
- um ambiente seguro, acolhedor e carinhoso;
- a escola que valoriza a confiança mútua, o senso de pertencer e o autovalor;
- fortalecimento de parcerias com a comunidade.
- conhecer profundamente seus educandos;
- buscar um alto grau de comprometimento e interação da equipe;
- adotar a verdade e a transparência como princípio de comunicação;
- adquirir respeito e confiança mútua com sua equipe;
- ter uma organização voltada para o aluno;
- ter colaboradores com orgulho de pertencer à instituição, colocando paixão
no que fazem;
- ter mentalidade de inovação;
- ter ética nas atitudes;
- pensar sistemicamente, estudando as causas e conseqüências de suas
ações;
- pensar estrategicamente para chegar aos resultados pretendidos, de forma
rápida;
- ter uma visão globalizada de todo o processo.
O s avanços que tivemos e o que ainda precisa avançar na
Educação do Paraná.
A escola localiza-se em uma região central da cidade de Curitiba em zona
essencialmente comercial e conta com alunos de todos os bairros da cidade e da área
metropolitana.
Com esta característica a escola se mantém afastada das residências dos
alunos que matricula e próximo ao trabalho dos pais destes, tornando-se assim difícil a
comunicação entre a escola e a família.
A falta de interação entre as famílias dos educandos e a escola é algo que
precisa ser resgatada.
Diante dessa situação a escola tem realizado, através do trabalho da equipe
pedagógica, reuniões com os pais não somente para solucionar problemas, mas também
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para que haja uma maior interação com as famílias, como exemplo, podemos citar a Feira
de Ciências e a Semana Cultural.
Além dessas atividades a escola sugere maior número de palestras e cursos de
informática abertos à comunidade.
O sistema social, político e econômico brasileiro não condiz com as
necessidades da população. Diante disso as instituições mais afetadas são: família e escola.
O sistema social é responsável pela desestruturação familiar tornando-se difícil a
realização do papel da escola, que é transmitir conhecimento acumulado historicamente
para a sua participação e modificação da sociedade.
Para tentar amenizar essa situação, espera-se atitudes mais séria por parte dos
governantes. Dentro do processo da avaliação a escola tem trabalhado de forma sistemática
e contínua. Por meio de instrumentos avaliativos diversificados o aluno pode expressar os
avanços na aprendizagem, a medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam,
refletem, analisam, justificam e argumentam.
A avaliação é valorizada como ponto de chegada por mostrar conhecimentos já
elaborados e também representam um novo ponto de partida que podem alimentar o
processo contínuo de produção do conhecimento.
Lutamos por uma educação melhor, mas estamos presos à normas, regras, regime
político, em uma sociedade imediatista que exige resultados prontos, esquecendo que o
homem está em movimento continuo e esta movimentação não deve acontecer de forma
atropelada, a educação acontece o tempo todo ela é continua e é na escola que o ser se
refugia para reflexão. Percebe-se que “reflexão” é uma utopia, não se pensa mais, seguimos
“pensadores de gabinete” os quais se distanciam da realidade escolar, estão sempre
exigindo de nós professores, soluções para o caos da educação, não somos ouvidos.
Lutamos com os recursos que dispomos para esses “avanços”. Na questão
tecnológica percebeu-se um avanço maior, tendo em vista a grande conquista: informática
e ainda necessitamos de maiores avanços pedagógicos, tendo em vista que há uma
distância entre teoria e prática na medida em que as necessidades e dificuldades se
prorrogam, e os recursos continuam os mesmos. A educação precisa ser discutida na
prática, para que a teoria seja respeitada e praticada na íntegra. É preciso que princípios e
valores sejam retomados e praticados, a escola enquanto agente transformador tem seus
valores deturpados na medida em que o aluno está revestido de direitos modificados com a
evolução social, que vê a escola como mal necessário ou um bem obrigatório, traz para o
convívio escolar práticas viciosas
É nós, os profissionais da educação, na maioria das situações nos vemos de
mãos e pés atados por uma série de deficiências, tais como:leis claras, participação da
29
sociedade, respeito e recursos humanos para haver equilíbrio entre o que se quer e o que
se faz.
PROPOSIÇÕES
Com as modificações efetuadas é possível que alcancemos os objetivos como:
Capacitação direcionada por disciplina ou por temas mais abrangentes e que não seja
repetitivo, que realmente esteja relacionado ao dia-a-dia escolar que enriqueça nosso
cabedal de conhecimento, mas que seja obrigatório a participação geral do corpo docente;
− palestras: para número menor de participantes, possibilitando interação entre palestrante
e ouvinte; recurso palestras com profissionais gabaritados tanto no conhecimento quanto
na transmissão do conhecimento.
− palestras, capacitações, treinamentos, fossem aplicados no ambiente das próprias
Instituições de Ensino.
30
Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2007
Índice de aprovação, reprovação e abandono:
Série Aprovados Reprovados Abandono5ª 46 10 196ª 80 22 87ª 75 19 158ª 65 10 13
Alunos aprovados pelo Conselho Escolar
Série Aprovados Aprovados pelo Conselho de Classe
Percentual de alunos aprovados pelo Conselho de Classe
5ª 46 23 50,0%6ª 80 47 58,7%7ª 75 55 73,3%8ª 65 35 53,8%
Sala de recursos.
Número de alunos Aprovados Reprovados Abandono16 07 04 05
NÚMERO DE ALUNOS NA SALA DE RECURSOS
Atendidos aprovados Retidos/reprovado Nº de abandonos do programa
Número de Superdotados 0 0 0
Número demais casos 7 4 5
Disciplinas com altas taxas de reprovação por série:
Série Turno Art. Ciê. E.Fís. Geo. Hist.L.Port
.Mat. Ing.
5ª Manhã 0 0 0 0 0 0 0 05ª Tarde 5 6 0 7 5 7 6 66ª Manhã 4 7 1 6 6 8 8 86ª Tarde 1 0 0 1 1 1 1 17ª Manhã 8 5 1 11 3 11 9 117ª Tarde 2 2 0 2 1 1 2 18ª Manhã 5 3 0 5 2 5 4 38ª Tarde 0 0 0 0 0 0 0 0
Soma 25 23 2 32 18 33 30 30
31
Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2008
Índice de aprovação, reprovação e abandono:
Série Aprovados Reprovados Abandono5ª 55 11 86ª 57 18 127ª 108 13 138ª 77 07 15
Alunos aprovados pelo Conselho Escolar
Série Aprovados Aprovados pelo Conselho de Classe
Percentual de alunos aprovados pelo Conselho de Classe
5ª 55 27 52,0%6ª 57 34 64,0%7ª 108 62 62,0%8ª 77 44 54,0%
Disciplinas com altas taxas de reprovação por série:
Série Turno Art. Ciê. E.Fís. Geo. Hist.L.Port
.Mat. Ing.
5ª Manhã/Tarde 6 26 2 23 14 16 35 236ª Manhã/Tarde 6 19 3 29 28 19 41 407ª Manhã/Tarde 9 26 10 35 17 30 60 498ª Manhã/Tarde 5 13 3 38 9 13 39 19
Soma 26 84 18 125 68 78 175 131
Sala de recursos.
Número de alunos Aprovados Reprovados Abandono10 10 -------- -----------
NÚMERO DE ALUNOS NA SALA DE RECURSOS
Atendidos aprovados Retidos/reprovado Nº de abandonos do programa
Número de Superdotados 0 0 0
Número demais casos 10 0 0
32
Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2009
Índice de aprovação, reprovação e abandono:
Série Aprovados Reprovados Abandono5ª 57 13 16ª 71 19 77ª 64 31 168ª 70 29 13
Alunos aprovados pelo Conselho Escolar
Série Aprovados Aprovados pelo Conselho de Classe
Percentual de alunos aprovados pelo Conselho de Classe
5ª 57 11 19,29%6ª 71 20 28,16%7ª 64 20 31,25%8ª 70 19 27,14%
Disciplinas com altas taxas de reprovação por série:
Série Turno Art. Ciê. E.Fís. Geo. Hist.L.Port
.Mat. Ing.
5ª Manhã/Tarde 9 12 7 11 12 12 12 136ª Manhã/Tarde 14 17 11 17 15 16 18 187ª Manhã/Tarde 27 30 28 32 30 30 31 328ª Manhã/Tarde 16 14 12 29 23 27 26 27
Soma 66 73 58 89 80 85 87 90
Sala de recursos.
Número de alunos Aprovados Reprovados Abandono4 4 -------- -----------
NÚMERO DE ALUNOS NA SALA DE RECURSOS
Atendidos aprovados Retidos/reprovado Nº de abandonos do programa
Número de Superdotados 0 0 0
Número demais casos 4 0 0
33
MARCO CONCEITUAL
34
MARCO CONCEITUAL
MARCO CONCEITUAL “A educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos.” (KUENZER, 2000, p. 40)
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio passado
do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento, desígnio. Empresa,
empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de edificação (Ferreira 1975,
p.1.144).
De acordo com Ilma Veiga, ao construirmos os projetos de nossas escolas,
planejamos o que temos intenção de fazer, realizar. Lançamo-nos para diante, com base no
que temos, buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente. Nas palavras de
Gadotti:
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar Significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar um nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa tente a determinada ruptura. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”.
A construção de um projeto político pedagógico que fundamente os princípios da
escola pública exige uma compreensão elaborada das contradições da sociedade atual.
35
Contradições estas postas como fruto de uma sociedade que ao mesmo tempo em que
cresce em termos de desenvolvimento tecnológico e científico, proporcionalmente, decresce
diante das condições econômicas da população. Este crescimento desordenado e desigual
vem sendo marcado politicamente pelo Estado neoliberal e economicamente pela
globalização econômica. O Estado neoliberal configura-se pela redução do seu papel no
campo social face ao fortalecimento da livre expansão do mercado. Historicamente, o
Estado nesta perspectiva vem defendendo interesses econômicos e privatistas. Ao passo
em que investe na iniciativa privada, fortalecendo-a, desresponsabiliza-se cada vez mais
pelo público, enfraquecendo-o.
Se politicamente o neoliberalismo implicou no enfraquecimento do papel do Estado
para prover a esfera pública de recursos e políticas adequadas, economicamente o mundo
assiste a expansão da globalização econômica, a expansão da tecnologia e da
microeletrônica.
A produção automobilística assume um papel importante no reordenamento da
economia dos países economicamente mais favorecidos, o que faz com que toda a forma de
produzir na fábrica mude, bem como todo o sistema de consumo, inclusive nos paises
economicamente dependentes. A produção rígida, em larga escala, (taylorista - fordista)
antes desenvolvida em linhas de montagem, cede lugar a pequenos blocos de produção
cujo objetivo vem a ser flexibilizar e diversificar os produtos, possibilitando maior ganho de
mercado no plano competitivo (toyotista) O mercado passa a criar as necessidades do
consumo e, sobretudo criar um novo perfil de consumidor. No trabalho, portanto, se exige
um maior nível de qualificação da mão-de-obra e maior investimento e qualidade do sistema
de pesquisas sobretudo de cunho tecnológico e mercadológico.
A tecnologia tornou-se fator fundamental num contexto em que a competitividade e a
produtividade passaram a mover o mundo dos negócios. Nesta ótica empresarial, verifica-se
que grande parte das vantagens está associada à qualificação dos recursos humanos e à
qualidade dos conhecimentos produzidos..
O impacto dessa nova forma de produção, mais diversificada, toda automatizada, mais
dinâmica e, portanto mais flexível, deu-se sobretudo na alta de desemprego 'estrutural', e
na destruição ou retrocesso do poder sindical - uma das colunas políticas do regime
fordista" (Harvey, 1992, p. 141).
O mercado de trabalho sofreu uma radical transformação, valendo-se de regimes e de
contratos de trabalho mais flexíveis através, por exemplo, da adoção do trabalho em tempo
parcial, temporário ou subcontratado. De colaborador a representante, de funcionário á
terceirizado, as formas contratuais modificaram-se e ficaram flexíveis garantindo para
poucos a possibilidade de vínculos empregatícios.
36
Assim, a racionalização de custos, a introdução da microeletrônica, o enfraquecimento
dos sindicatos e conseqüentemente o desemprego acabam sendo alguns dos “princípios”
que movem esta nova organização fabril. O desemprego estrutural, o crescimento da
pobreza, do abismo social e a insuficiência de crescimento econômico dos países latino
americanos são alguns reflexos dessa política de ajuste da economia aos novos preceitos
do mundo globalizado.
A reformulação política e econômica traz também a necessidade de ajuste das
políticas sociais, destacando-se assim a reforma da educação básica como forma de
implementar a ordem desejada, através do perfil de um ''novo trabalhador “. Os organismos
de Influência internacional como CEPAL, UNESCO, Banco Mundial, passaram a ser os
grandes promotores do aumento da escolaridade básica como condição para adoção das
novas tecnologias. Compreende-se assim a emergência dos educadores como grandes
responsáveis pela construção da ordem que depende acima de tudo, para a sua
constituição, de uma escolarização adequada. A ênfase em dotar o trabalhador de.uma
base sólida de conhecimento necessária para sua maior treinabilidade e adaptação à
flexibilidade e às mudanças nos processos produtivos, estão presentes nos documentos
oficiais reformadores da educação que pretendem elevar o nível de escolaridade dos
trabalhadores, com a finalidade de contribuir para nova atitude frente às mudanças. Ou
seja, a formação de uma mão de obra capacitada e qualificada passou a ser a intenção dos
organismos de financiamento que viram na escola o espaço de formação e ajuste as novas
demanda do capitalismo competitivo, meritocrático e excludente.
Essa “nova ordem econômica“ resultou em reformas políticas educacionais –
neoliberais, preconizada pelo MEC a partir dos acordos internacionais definidos. Tais
reformas passaram a entender a escola como a salvaguarda do desenvolvimento
econômico nacional.
Portanto, a proposta do MEC nada mais representou que algumas respostas acerca
de qual seria o papel da educação frente à formação dos sujeitos que estariam atuando,
vivendo, trabalhando e se relacionando nesta perspectiva global, resultante da flexibilidade
do modo de produção no mercado de trabalho. Os Parâmetros Curriculares Nacionais
foram, então, desenvolvidos com o objetivo de orientar as escolas na construção dos
“novos” currículos que dessem conta das novas demandas da sociedade globalizada.
O conhecimento tornou-se mercadoria-chave no estabelecimento de vantagem
competitiva no mundo de trabalho “sem trabalho” ou melhor, o conhecimento subordinado
ao capital, .passa a representar a panacéia nas possibilidades de reconstrução do "pleno
emprego" No entanto, sob os efeitos crescentes da revolução tecnológica e da globalização
competitiva, fica ainda mais complicada a discussão do mercado de trabalho, especialmente
da formação de profissionais. Parece perder completamente o sentido quando nos
37
deparamos com uma sociedade que caminha rapidamente para o fim dos empregos. Afirma
Rifkin (1995) que o mundo se dirige para um declínio inevitável dos níveis de emprego e
para uma redução da força de trabalho. O declínio da força de trabalho global é registrado
na indústria, na agricultura e até no setor de serviços. As mudanças tecnológicas ampliaram
a produtividade, aumentaram os lucros mas diminuíram os empregos.
Assim, na ótica empresarial, o ideário hegemônico preconiza uma redefinição da
Teoria do Capital Humano onde educação e conhecimento passa a ser sinônimo de
empregabilidade. Nessa via tem prevalecido o entendimento de que os novos perfis
profissionais e os modelos de formação exigidos atualmente pelo paradigma de produção
capitalista podem ser expressos, resumidamente, em dois aspectos: polivalência e
flexibilidade profissionais.
O desenvolvimento dessa polivalência e flexibilidade profissional (profissional
multicompetente) inclui, então a identificação das tão propagadas habilidades cognitivas e
de competências sociais requeridas no exercício das diferentes profissões, bem como nos
diferentes ramos de atividade. Em nome do avanço tecnológico, da informática e da
microeletrônica à escola segundo o contexto das reformas fica o papel de não mais passar
conteúdos aos alunos e sim desenvolver neles a capacidade de filtrá-los através do
desenvolvimento de algumas competências e habilidades cognitivas.
Para a proposta do MEC, bastaria desenvolver as mesmas competências em todos os
alunos, para combater a dualidade de classes em nossa sociedade, “cada vez mais, as
competências desejáveis ao pleno desenvolvimento humano aproximam-se das necessárias
à inserção no processo produtivo.” (PCN’s, 2002, p.23). Isso traria uma realidade ímpar,
onde as competências a serem desenvolvidas para a produção e para a cidadania seriam as
mesmas.
A Escola visa a formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus direitos e
deveres para poder atuar na sociedade de forma plena participando e também
transformando o espaço no qual está inserido e não apenas como sujeito passivo.
Para isto o professor deve ter conhecimento prévio de seu aluno para poder adequar
os conteúdos necessários junto ao planejamento. Atender as necessidades de
conhecimentos dos mesmos, contextualizando assuntos da realidade de maneira que as
disciplinas possam despertar o senso crítico no educando para que assim este possa atuar
na sociedade. Uma ferramenta importante para aproximar o educando da realidade é a
tecnologia, como o computador, por exemplo, já que propicia uma visão mais abrangente
dos conteúdos de acordo com a realidade mais distante.
Portanto o trabalho pedagógico em sala de aula deve ir além dos conhecimentos
científicos, deve contribuir para o crescimento e qualidade de vida, emancipação do
educando e formação integral. É preciso que os conhecimentos sistematizados possibilitem
38
ao educando as conquistas sociais, políticas e culturais, sendo a avaliação neste processo,
vista como forma de diagnosticar as dificuldades, retomar os conteúdos utilizando outros
instrumentos para que se possa atingir os objetivos.
Através de Projetos aproximar à família da escola, tais como: gincanas de pais e
alunos; apresentação de atividades culturais pelos alunos nos dias de Reunião de Pais,
palestras direcionadas aos pais, entre outras.
Torna-se imprescindível entender as necessidades históricas dos sujeitos excluídos e
discriminados e encontrar estratégias para adaptação e permanência do aluno com
progresso na escola no momento que surgem situações e dificuldades.
Situadas as características econômicas e políticas da reforma de 90, bem como a
macroestrutura do mundo da produção global, faz-se agora necessária situar o papel da
escola como espaço contraditório. Ou seja, ao mesmo tempo em que ela vem
historicamente reproduzindo a hegemonia ideológica dominante, ela é e deve ser espaço de
contradição. Assim, cabe à escola pensar uma proposta pedagógica que tenha como
pressuposto fazer a crítica e o enfrentamento das políticas cuja base está pautada nos
novos desmandos do mundo competitivo e nas contradições da sociedade capitalista.
A escola como espaço de contradição se vê no caminho inverso da formação de mão de
obra para um “mundo do trabalho” sem trabalho, que ideologicamente coloca no indivíduo a
responsabilidade por seu êxito profissional, um mundo desigual e competitivo que não pode
mais absorver a todos e desresponsabiliza-se disto justificando a falta de emprego pela fala
de perfil de empregabilidade
A concepção progressista de educação expressa exatamente os anseios da escola
pública uma vez que não esta ligada a interesses privatistas e economicistas e sim aos
interesses daqueles que dela necessitam – dos que vivem do seu próprio trabalho ou
daqueles que precisam da educação como via de emancipação. A concepção progressista
expressa os interesses e as necessidades dos filhos dos trabalhadores ou dos próprios
trabalhadores, que têm na escola a via para a emancipação humana.
Uma das concepções pedagógicas que marcou uma dimensão progressista de
educação nos anos 80 foi a Pedagogia Histórico – Crítica. A intenção desta pedagogia era
superar e contrastar o espírito classista e dominante da sociedade sob o modo de produção
capitalista, Segundo SAVIANI, considerado o pai da Pedagogia Histórico crítica era
necessário democratizar o saber universal que a classe mais economicamente favorecida se
apropriou . Uma vez socializado este saber e recuperando sua dimensão política, à escola
caberia “propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber
elaborado bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber”. (p. 23)
Segundo Saviani, a especificidade do papel da escola está em trabalhar com os
saberes clássicos em recuperar o conhecimento e o conteúdo historicamente e socialmente
39
produzido pela humanidade – fazer uma seleção intencional dos conteúdos e da
especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber e o compromisso com a
elevação cultural das massas.
Uma vez que são os conteúdos a via de acesso ao conhecimento devem estes ser
trabalhados dialeticamente e não de forma passiva, mecânica e fragmentada. O professor
neste sentido é mediador do processo de discussão e, portanto do processo de ensino –
aprendizagem.
O conhecimento, por sua vez o é resultado de um processo de mediação entre o
sujeito que aprende entre o sujeito que ensina e o objeto de aprendizagem.
Portanto apoiados numa perspectiva sócio-interacionista de ensino–aprendizagem,
entendemos que o conhecimento é construído a partir da internalização de signos
produzidos culturalmente (linguagem, escrita, sistema de números, etc) através da intenção
com o outro, ou seja, a produção do conhecimento não é neste sentido um processo
individual, nem tampouco o conhecimento é construído dessa forma. Ele é fruto de uma
relação social, histórica e coletiva.
Dialeticamente, o conteúdo deve ser trabalhado a partir da prática social do aluno
que uma vez contextualizada deve sugerir a problematização dos conteúdos que serão em
sala debatidos, discutidos e compreendidos num processo que vai do todo para a parte e da
parte para o todo, do abstrato para o concreto e de concreto para o abstrato. Neste sentido,
o conhecimento deve de fato ser compreendido em sua totalidade. A interdisciplinaridade e
a contextualização, neste sentido representam a própria condição de compreensão do
conhecimento histórica - social política e economicamente produzido no interior das relações
sociais
Compreende-se neste processo um aluno ativo que problematiza, questiona,
participa e produz e um professor que ensina, problematiza com seus alunos media e
sistematiza os conhecimentos. Somente neste sentido, num processo dialético e mediado
de conhecimento da própria realidade, que é possível compreender o mundo que nos cerca
em suas contradições internas.
Entende-se que escola não é a panacéia dos problemas sociais, mas é nela que as
relações sociais, políticas e econômicas devem ser debatidas a fim de se possibilitar a
compreensão mais elaborada, menos difusa e menos sincrética do aluno acerca da sua
própria realidade. É preciso que nosso aluno compreenda a sua história em sua
concreticidade. O concreto segundo Marx é a síntese de múltiplas determinações, portanto o
real é síntese de todas as suas determinações sociais, políticas econômicas e históricas. Ao
mesmo tempo em que é determinado pelas circunstâncias, é dialeticamente determinante
delas. Portanto a realidade não esta acabada a história continua e nós devemos e podemos
caminhar rumo a construção de uma outra história - rumo a um mundo mais justo, menos
40
desigual, mais democrático de fato. Esta é a utopia que nós educadores devemos ter ao
traçar uma proposta pedagógica numa concepção progressista de educação.
Com a intenção de construir uma escola acolhedora e consciente de sua missão, as
ações desenvolvidas pelo Colégio Estadual Tiradentes estão ancoradas nos Princípios
orientadores já estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Estaduais.
Princípios Éticos: Autonomia, Responsabilidade, Solidariedade, Respeito ao Bem Comum.
Os alunos ao saírem de nossa escola devem ter desenvolvido a capacidade de
discernimento, de autonomia, de capacidade crítica; devem ser conscientes de que são
participantes de uma sociedade, devem adotar como valores a liberdade com
responsabilidade, solidariedade, respeito e opção ao bem comum.
Princípios Políticos: Direitos e Deveres de Cidadania, Exercício da Criticidade, Respeito à
Ordem Democrática.
Nossos alunos terão que ser capazes, ao findar sua passagem pela escola, de entender e
exercer plenamente a cidadania. A relação da vida cidadã com todas as áreas do
conhecimento.
Princípios Estéticos: Exercício da Sensibilidade e da Criatividade, Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais.
Estes princípios traduzem a necessidade do exercício estético da sensibilidade, do
diálogo, do trato, até da arrumação da escola. O cuidado com a identidade local, regional,
nacional e até planetária. Considerando que a educação trabalha com a diversidade, não
podemos padronizar o trato para com todos e sim que a Escola Estadual Tiradentes deve
respeitar as diferenças.
A preocupação dos professores com a “vastidão” dos conteúdos, vistos
enquanto “estoque de informações” e não como meios para a construção de um
instrumental conceitual, foi canalizada para uma reestruturação do currículo com essas
finalidades.
A escola, hoje, não pode mais viver do equívoco de que é a quantidade de
conteúdos que leva o aluno a desenvolver suas estruturas mentais e à autonomia
intelectual. Hoje, já não se reconhece o discurso tradicional da cultura escolar como um
passaporte para o futuro. A forma como se trabalha o conhecimento, tradicionalmente, no
universo escolar, não atrai o aluno. O desafio relevante é, por um lado, fazer que o aluno
reconheça a validade do saber (transmitido pela) construído na escola e, por outro,
aproximar mais o saber da realidade, dos anseios e desejos dos alunos. Em outras
palavras, dar significado ao conhecimento e fazer que o currículo não seja algo meramente
“técnico”.
41
Tal proposta trouxe uma “flexibilização” dos conteúdos para atender aos
interesses e diferenças que aparecem nos processos de cada turma (ou grupos de alunos)
ou nas estratégias e técnicas do professor.
O trabalho do dia-a-dia torna-se menos rígido e as “aulas mais práticas”.
O caráter flexível da seleção e organização dos conteúdos está atendendo aos
princípios e pressupostos metodológicos contidos nas Diretrizes Curriculares, que apontam
para um currículo que priorize um acervo de conhecimentos (conceituais) para atingir os
objetivos, e ao espírito da própria LDB, que indica os perfis de saída do aluno da educação
básica.
Ressalta-se que a valorização dos conhecimentos deve estar sempre aberta à
consideração dos diversos pontos de vista e, acima de tudo, proporcionando uma visão
crítica e criativa por parte tanto do docente quanto do aluno. A atenção aos aspectos
cognitivos do processo educacional não deve obliterar, em momento algum, a preocupação
com os valores éticos e humanistas, visando a uma atitude crítica e responsável diante dos
impasses de nosso tempo.
Nessas proposições metodológicas, valorizam-se todas as qualidades
desenvolvidas pelos diferentes componentes curriculares, sejam elas disciplinares,
interdisciplinares ou transdisciplinares.
Trabalhar com situações tão diferenciadas certamente não será uma tarefa fácil. No
entanto, ao agregar os profissionais que atuam na escola sob a filosofia de “trabalho em
equipe”, estaremos buscando o desenvolvimento individual e coletivo de cada um deles e o
resultado final traduzido em sucesso do aluno, dos profissionais e da instituição que ousa
com seriedade e compromisso nas ações que se propõe a realizar.
Neste sentido, propomos uma forma de gestão, com:
- organização da Hora Atividade dos docentes por área do conhecimento a fim
de troca de experiências, aprimoramento da didática e pedagogia
implementada, estudo de instrumentos de avaliação diferenciados;
- propor aos docentes leitura complementar/teórica que subsidie ainda mais a
sua prática, com discussões em Grupos de Estudos, previamente agendados
e com livros e revistas disponíveis na própria biblioteca da escola;
- desenvolvimento de projeto de resgate do civismo, respeito e cidadania,
forma de também a atrair mais à freqüência dos pais à escola;
- ampliação e fortalecimento da, já tradicional, Feira das Nações desenvolvida
anualmente no 2.º semestre de cada ano pela escola;
Também são respeitados o que estabelece o artigo 3.º da Lei n.º 9394/96:
"I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
42
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII - valorização do profissional de educação escolar;VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX - garantia de padrão de qualidade;X - valorização da experiência extra-escolar;XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais."
Bem como o que indica o Artigo 22 da LDBEN:
“A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em todo os estudos posteriores.”
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Sendo o Projeto Político – Pedagógico a expressão escrita da identidade da escola,
onde todos os membros da comunidade expressam suas necessidades, temos como função
social da escola pública o compromisso de preparar o educando para inserir em todas as
articulações da sociedade contextualizando a realidade de maneira que as disciplinas
possam despertar o senso crítico no educando, para tal nossa prática pedagógica em sala
de aula deve quebrar certos paradigmas e trabalhar para além dos conhecimentos
científicos, contribuindo dessa forma para o crescimento da qualidade de vida de nossos
educandos, buscando sempre o entendimento das necessidades históricas dos sujeitos
excluídos e discriminados, concebendo a partir do conhecimento a compreensão da
sociedade e suas contradições possibilitando assim as conquistas sociais, políticas e
culturais.
VIVÊNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Através do nosso Projeto Político-Pedagógico tentamos colocar em prática nossas
metas, o que quase sempre não é fácil, pois os problemas de nossa clientela vem
aumentando cada vez mais exigindo do professor outras funções deixando de lado o ensino-
aprendizado. Portanto perde-se muito, já que os professores tem a função de educar,
ensinar boas maneiras, conscientizar sobre a necessidade do estudo.
43
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A PRÁTICA PEDAGÓGICA
Através da prática pedagógica o professor vem capacitando o aluno com
conhecimentos científicos, contribuindo para o crescimento e qualidade de vida para além
do senso comum, isso tudo acontece com o recorte e seleção dos conteúdos que vai levá-lo
a consciência política para a tomada de decisões em nosso País.
44
45
MARCO OPERACIONALMARCO OPERACIONAL
MARCO OPERACIONAL
A prática escolar, tem atrás de si, condicionantes sociopolíticos que configuram
diferentes concepções de homem e de sociedade e, conseqüentemente, diferentes
pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor – aluno, técnicas
pedagógicas e avaliação.
Urge a definição de concepção pedagógica em nossa escola para que as
relações interpessoais favoreçam o processo de aprendizagem.
Compatibilizar teoria e prática é meta que vem sendo trabalhada e referenciada
há décadas, com o conteúdo significativo vem viabilizar o sucesso total porque exige
cumplicidade, comprometimento e engajamento pedagógico.
O momento é de assimilar uma nova concepção que se vincula através do
pensamento critico, construindo saberes a partir de referenciais atualizados que
compactuam com um mundo globalizado, mas que centraliza o Ser como agente
determinante do conhecimento que busca e encaminha para novos paradigmas
educacionais.
Ressignificar o conhecimento para descobrir caminhos pessoais, tendo os
conteúdos como canais para formação do educando que constrói seus valores. É o fazer
cotidiano que associado à teoria embasa as relações humanas, transformando a escola em
pólo irradiador de cultura.
PROPOSIÇÕES
Com as modificações efetuadas é possível que alcancemos os objetivos como:
Capacitação direcionada por disciplina ou por temas mais abrangentes e que não seja
repetitivo, que realmente esteja relacionado ao dia-a-dia escolar que enriqueça nosso
cabedal de conhecimento, mas que seja obrigatório a participação geral do corpo docente;
− palestras: para número menor de participantes, possibilitando interação entre palestrante
e ouvinte; recurso palestras com profissionais gabaritados tanto no conhecimento quanto
na transmissão do conhecimento.
− palestras, capacitações, treinamentos, fossem aplicados no ambiente das próprias
Instituições de Ensino.
A escola, preocupada com a produção e sistematização do conhecimento e com
a formação de valores, como sinalizamos anteriormente, deve estabelecer procedimentos
metodológicos comuns, tais como:
- considerar o conhecimento já possuído pelo aluno, construído a partir de sua
própria prática social (conhecimento espontâneo, concepções prévias);
46
- partir do interesse do aluno, de sua vontade de conhecer e descobrir os
segredos do mundo natural e social onde se insere, oferecendo-lhe
oportunidades de desvendá-los e com eles estabelecer novas relações;
- propor situações desafiadoras que sejam significativas para os alunos;
- utilizar sistematicamente atividades onde predominem a efetiva participação
do aluno, sua criação e a busca de soluções, constituindo-se um jogo de
movimento interno onde o aluno joga com suas descobertas (inclusive nas
atividades de avaliação);
- desenvolver a capacidade crítica e de reflexão do aluno de forma interativa e
dinâmica;
- estimular as potencialidades do aluno, tornando-o capaz de (e, para isso,
permitindo-lhe) avaliar situações, fazer escolhas, levantar hipóteses e tomar
decisões; e
- adotar a concepção de avaliação como processo contínuo, formativo,
predominantemente qualitativo, permeado por relações democráticas em que
as partes envolvidas sejam, simultaneamente, sujeitos e objetos da
avaliação.
De acordo com os estudos realizados na Semana Pedagógica de 2010
chegamos as seguintes conclusões:
CONCEPÇÃO METASENSINO É o processo efetivo de
apropriação dos elementos
culturais necessários à
formação e à humanização
do indivíduo.
Estabelecer uma proposta
de ensino levando em conta
a diversidade social,
econômica e cultural
existente, sem perder de
vista o conhecimento
histórico.APRENDIZAGEM Relação mediada
possibilitada por um
processo interno ativo e
interpessoal
Fazer com que o aluno saia
da passividade e faça parte
da relação entre o sujeito
que aprende e o sujeito que
ensina no desenvolvimento
da linguagem.INDISCIPLINA É a transgressão de regras,
mas que não chega a
alcançar o grau de violência
Achar o motivo da
indisciplina e tentar
solucionar.INCLUSÃO Assegurar educação escolar Responder às necessidades
47
que propicie respostas
educacionais àqueles que
apresentam deficiências,
transtornos globais do
desenvolvimento.
internas e contínuas, muitas
vezes individualizadas. Para
isso o professor precisa de
capacitação.
AVALIAÇÃO É a forma como o
profissional da educação
diagnostica as dificuldades.
Avaliar o aluno no seu todo,
analisando seu processo
diário de evolução do
conhecimento. Através da
avaliação é possível retomar
os conteúdos e possibilitar
uma recuperação.DIVERSIDADE São todos os sujeitos que
encontram-se excluídos
processo de escolarização
ou da pauta das políticas
educacionais.
Atender todos os sujeitos
que, historicamente, se
encontraram excluídos do
processo de escolarização.
DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS
Os desafios são situações
problemas das mais diversas
naturezas originados pelos
problemas sociais e
econômicos.
Se organizar para separar
males das novas
configurações do capital
(inclusão, sustentabilidade,
cidadania e meio ambiente).COMPLEMENTAÇÃO DE
CURRÍCULO
Buscar estratégias que
coloque em prática as
adaptações no currículo,
sem deixar de atender os
demais.
Fazer a adaptação entre os
diferentes alunos da mesma
turma.
TECNOLOGIAS São as ferramentas com
função específica para
auxiliar a aprendizagem
Buscar a utilização destes
benefícios/instrumentos de
acordo com o seu currículo.PTD São metas organizadas de
acordo com cada disciplina.
Fazer cumprir as metas
estabelecidas fazendo as
alterações necessárias.PPP São critérios gerais
estabelecidos pelo
estabelecimento de Ensino e
legitimado pelo Regimento
escolar.
Direcionar todas as
atividades da escola.
CONSELHO DE CLASSE É o momento de discussão
coletiva e articulação de
Encaminhamento visando
reavaliar não somente a
48
ações aprendizagem, mas também
a organização pedagógica.HORA-ATIVIDADE É o momento que o
professor dispõe para
preparar as suas atividades
docentes.
Produção de atividades
docentes pelo professor.
A partir dos referenciais expressos no marco situacional e conceitual propomos:
METAS OPERACIONALIZAÇÃOPromover a interdisciplinaridade quando houver necessidade.
Realizar reuniões dos professores por série.
Vivenciar valores.Organizar palestras, seminários, painéis e oficinas com a participação dos pais, alunos e professores.
Incentivar constantes atualizações e Formação de professores.
Participar em eventos educativos com estudose operacionalização dos referencias de educação.
Valorizar os conteúdos adquiridos historicamente.
Operacionalizar as diversas teorias de aprendizagem em forma de oficinas e produções.
Desenvolver uma proposta educacional de qualidade.
Construir de forma participativa o conhecimento, visando a perfis competentes e qualificadas.
Funcionamento do Laboratório de Informática.Reforma total do prédio.Funcionamento de sala de recursos.Avanços Conselho de Classe. Com reuniões coletivas, pois não existia.
Para que o aluno possa estabelecer relações entre o passado e o presente valorizando
aqueles que construíram a nossa história, selecionamos algumas datas cívicas, as quais
estão intimamente ligadas com a centenária história do Colégio Estadual Tiradentes.
TIRADENTES21 de abril comemora-se o dia daquele que empresta seu nome a este
estabelecimento de ensino. Por ocasião do seu aniversário de morte as autoridades do
legislativo quiseram reverenciar e perpetuar nesta cidade - Joaquim da Silva Xavier, o
Tiradentes com um espaço escolar que deveria funcionar nas imediações de onde
atualmente localiza-se nossa escola.
Assim, anualmente serão convidados representantes de várias instituições, pais,
alunos e profissionais da escola para ouvir uma locução proferida por autoridade convidada,
bem como apresentações artísticas do corpo discente e docente.
BARÃO DO CERRO AZUL
49
O Comendador Ildefonso Pereira Correia - Barão de Cerro Azul, dirigia a
empresa incumbida de construir o prédio que abrigaria a Escola Tiradentes. Divulgar a sua
história é esclarecer uma importante parte da história da Escola Tiradentes.
No dia 21 de maio de cada ano toda a comunidade escolar será reunida para
homenageá-lo e ouvir sua história (contada de diversas maneiras). Neste dia, os alunos
também visitam o seu túmulo e o Solar do Barão.
Na semana que precede esta data, serão convidados palestrantes para, num
diálogo simples, provocar a curiosidade dos alunos em buscar saber mais sobre a História
do Paraná que estará sendo contada pelos convidados.
SEMANA DA PÁTRIAAnualmente são desenvolvidas várias atividades internas e externas de cunho
cívico, com o objetivo de despertar o espírito patriótico.
Durante esta semana os professores levam os alunos a locais históricos, para o
"Turismo Educativo".
Todas as atividades desenvolvidas durante esta semana são previstas em
projeto redigido anualmente pelo corpo docente, atendendo as sugestões dos alunos.
DIA DA BANDEIRAComemorar o dia da Bandeira, também é tirar da gaveta a Bandeira da Escola
Tiradentes. É pesquisar seu significado e apresentar a comunidade, sob diversas formas, o
valor que os pavilhões nacional, estadual, municipal e da escola têm em nossa vida. Toda a
escola deverá estar envolvida em pesquisa e atividades referentes às bandeiras.
ATIVIDADES CULTURAIS E CÍVICAS
SEMANA CULTURAL E ESPORTIVA
Programada anualmente, para realizar-se no mês de agosto, envolvendo toda a
comunidade escolar. Envolvendo atividades como:
- Teatro;
- Danças;
- Gincana cultural;
- Concurso literário;
- Concurso de maquetes;
- Torneio entre as Classes nas modalidades de voleibol, basquetebol e futebol
de salão;
- Tradicional Festa das Nações.
50
Todas as atividades serão avaliadas pelos professores e pelos pais, sendo que
os destaques de cada uma das atividades desenvolvidas são premiados.
Vale salientar que, a cada ano a equipe pedagógica e os professores construirão
o projeto para a Semana Cultural e Esportiva.
Estas são algumas atividades já agendadas, buscando uma escola em
movimento. Movimento de enriquecimento curricular, com atividades diferenciadas e
multidisciplinares.
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
Além das atividades voltadas à interação e crescimento do corpo docente em
sua prática proposto para sua Hora Atividade, procuraremos integrar todos os profissionais
que atuam nesta escola e oferecer espaços para o desenvolvimento primeiro da pessoa,
após do companheiro de trabalho e então do profissional que forma à Comunidade
Tiradentes. Estas serão proporcionadas de diversas formas:
- Palestras;
- Encontros e Reuniões;
- Confraternizações;
- Grupos de Estudos;
- Cursos dentro e fora do estabelecimento;
- Incentivo para acesso ao Portal da Educação (criado pelo governo para
enriquecimento pedagógico e troca de experiências) no Laboratório de
Informática.
QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
Aprimorar o espaço físico da escola é uma das metas desta gestão que buscará
todas as formas e oportunidades para uma reforma ampla e completa do prédio que a
abriga. Simultaneamente, estaremos pondo em funcionamento o Laboratório de Informática
para todo o corpo discente e docente e cursos para funcionários da escola.
Dispor de todos os recursos e espaços que um estabelecimento de ensino
necessita, trás consigo a necessidade de funcionários disponíveis para tendê-los. Como por
exemplo, um profissional apto para atuar na Biblioteca (atualmente o Colégio atende
precariamente a Biblioteca por falta de profissional exclusivo para esta finalidade).
A busca para o preenchimento das carências de recursos humanos será uma
constante junto aos órgãos responsáveis.
Completar os equipamentos da Sala Multimídia, com ligação em rede de
computadores e televisores, com equipamentos já existentes são metas desta gestão.
51
Faz-se urgente e necessária ampla reforma do prédio, bem como a construção
do Anfiteatro.
INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Tornar uma escola em uma comunidade escolar é um dos grandes desafios que
este estabelecimento de ensino vêm vencendo ao longo de sua história. Alunos, ex-alunos,
pais, professores, profissionais, palestrantes, convidados, profissionais de órgãos
superiores, pessoas que formam a história de nosso Estado são sempre convidados a
integrar o que denominamos a Confraria do Barão.
Confraria do Barão não é uma instituição ou órgão legalmente instituído, mas
uma denominação carinhosa a todos aqueles que, de alguma forma, auxiliam a construção
de uma escola de qualidade que tanto buscamos. Incentivar iniciativas como estas é sem
dúvida criar um espaço para o diálogo franco, a troca de experiências e uma rede de auxílio
generoso e espontâneo, conseguidos pelo mérito e pelo carinho e também pelo prazer em
ser co-parceiro no desenvolvimento saudável de uma instituição.
A Confraria do Barão é um convite desta gestão para implementação de
associação de ex-alunos, ex-professores, ex-funcionários e todos os ativos da comunidade
escolar que pertencemos.
PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO – 2010.
Conceito de autonomia da escola presentes no Projeto Político Pedagógico.
A autonomia da escola esta amarrada a LDB, que é a lei maior e todas as atitudes e
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decisões são adaptadas de acordo com a realidade da nossa escola.Tópicos discutidos.A-Problemas levantados.b-Ações da Escola.c-Período.d-Responsável.
1.Instâncias Colegiadas.a- Desacordo entre O Grêmio estudantil e os ideais do Colegiado.b- Reuniões de conscientizaçãoc- Todo o anod- Direção
2.Entidades Externas.a- Falha no retorno das atitudes a serem tomadas pelo Conselho Tutelar e F.A.S.b- Insistência junto aos orgãos responsáveis c- Durante o anod-Equipe pedagógica. Direção
3.Planejamento Participativo.a- Necessita-se de maior entrosamento entre os professores e a dificuldade quanto aos professores que assumem aulas posteriormente.b- Tentativa de agrupar os professoresc- Anuald-Equipe pedagógica
4.Relação Escola comunidade.a-A ausência dos pais ou responsáveisb-Ações do Colegiado para atrair os pais ao colégio através de : palestras, gincanas bazares, comemorações de datas comemorativas.c- Todo o anod- O colegiado
5. Programa Paraná Alfabetizado.a- A escola não se encontra nesse programa / Não houve procura9- Proposta Pedagógica Curricular e PTDa- A falta de materiais e recursos para auxilio didático eb- Compra de materiaisc- Todo anod -Direção
6. Avaliação Escolara. Questão da média ponderada b. Modificação p/ avaliação somativac.Logo no início do ano d.Equipe pedagógica
7.O conselho de classea .O conselho havia perdido seu sentido de reflexão sobre o processo de ensino aprendizagem e passava a ser um mero instrumento de julgamento.b- Será substituído pela apreciação subjetiva do aluno (como um todo) respeitando a individualidade e a potencialidade de cada aluno.c.Todo anod.Todo colegiado.
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8. Recuperação de estudos.a. Falta sala de apoio b. Prover meios para recuperação dos alunos de baixo rendimento.c. Anuald. Equipe Pedag. e Docentes
9. Sala de apoio e recursos.a. Dificuldade dos professores preencherem as fichas de observação do contexto escolar p/a sala de recurso.b. Conscientizar os professores do uso da ficha de levantamento de dados.c. Ano todod. Professora da sala de recurso.
10. Registro e Acompanhamento dos alunos incluídos.a. Falta conhecimento para esse trabalho.b. Pedir orientação, palestras.c. Durante o ano.d. N.R.E.
11- Evasão a. Falta de apoio familiar ao educando b. Conscientização ao educando e à familia sobre a importancia da escola c. Todo anod. Equipe pedagógica
18/19/20/21/22/23 A falta de apoio aos professores iniciantes às vagas disponíveis ao PDE b. Não há o que ser feito pelo colegiado
12- Projetos específicos da escola.a.Poesias b.aperfeiçoamentoc.Durante o ano
13-Educação do campoa. nao existe
14-Desafios educacionais contemporâneoa. Falta de palestrantes na escolab. O núcleo deveria enviar palestrantesc. Durante o anod. NRE
15. Materiais e ambientes didáticos pedagógicos.a. Laboratório de informática não teve treinamento suficiente p/ os professores das diferentes disciplinasb. Nucleo deveria enviar profissionais capacitados por escolac. Ano todod. Nucleo
16- Recursos financeiros a. Pouco recurso. Maior autonomiab.--------------------c.--------------------
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d.--------------------
Sala de Recursos.a. O trabalho/ atendimento da sala de recursos teve influência no aprendizado e no rendimento escolar dos alunos pois levou estes a valorização de sua auto imagem e auto confiança, levando-os a reconhecer seus potenciais e aspectos positivos.b. O trabalho desenvolvido nas salas de recursos é feito por áreas do desenvolvimento o aluno com algum comprometimento nessas áreas apresenta dificuldades de aprendizagem. O trabalho através de jogos, conversas em grupo ou individual leitura e a oralidade atenção e concentração,raciocínio lógico e memorização. Regras e normas durante os jogos. O educando recebe um incentivo carinhoso para que tenha atitudes positivas sobre sua aprendizagem, quanto sobre si mesmo, auxiliando-os a enfrentarem os desafios e a superarem os obstáculos educacionais e psicossociais.d.A escola não faz esta distribuição de aula . O docente é concursado e especializado na área. E encaminhado pelo núcleo.e. Especializado e concursado.f.A relação estabelecida entre os sujeitos envolvidos neste processo é de muito sintonia e harmonia.g. Encontros e trocas entre os professores que trabalham com as salas de recursos.
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONALAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
“Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos, em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativo como um recurso de memória diante da diversidade e um “exercício de prestar atenção ao processo”. (Hoffmann,2001:175)
A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR, afirma que
esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e as
fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais
comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da
educação pública ofertada na Rede Estadual.” (SEED, 2004, p.11)
Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os
gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a todos a
identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o acesso e a
permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.
Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o
compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.
Avaliar é um ato extremamente complexo, cuja responsabilidade não é exclusiva
do professor, mas sim de todos os elementos integrantes do processo educacional (alunos,
pais e administradores).
Gestão escolar em todos os seus aspectos:
- participativa;
- pedagógica;
- de pessoas;
- de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros;
- de resultados.
Para que isso seja possível ocorrerá de duas formas:
1. com mecanismos criados pela própria Escola Estadual Tiradentes para avaliação interna;
2. com mecanismos criados pela mantenedora.
AVALIAÇÃO DA ESCOLA A Escola Estadual Tiradentes propõe duas formas de avaliação em suas
atividades - durante o ano escolar, de forma sistemática e contínua e ao final do ano
escolar, de forma sistemática e abrangente.
57
DURANTE O ANO ESCOLAR
Neste processo, será acompanhado e avaliado o material didático, o currículo, o
sistema de orientação docente, a infra-estrutura material da escola, a metodologia, a
atuação da equipe pedagógica/ administrativa, os resultados dos cursos ofertados, enfim,
toda ação relevante da Instituição Escolar, envolvendo nas avaliações, avaliados e
avaliadores (alunos, professores, funcionários), para que todos compreendam que é
coletivamente, que se constroem ações significativas na escola.
Dos cursos – a oferta dos cursos Ensino Fundamental Regular e Ensino
Presencial de Educação de Jovens e Adultos.
Para esta avaliação, os alunos e professores serão ouvidos separadamente,
respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as opiniões são consensuais.
A equipe pedagógica elaborará e aplicará (ou ouvirá), instrumentos de pesquisa,
de acordo com a especificidade de cada proposta, envolvendo o Ensino Fundamental
Regular e o Ensino Presencial de Educação de Jovens e Adultos.
Fará parte do roteiro que subsidiará a elaboração do instrumento avaliativo,
tanto para os alunos, como para os professores:
- Qualidade de atendimento dos alunos;
- Prontidão do docente para atender aos alunos;
- Aprendizagem;
- Processo de avaliação;
- Auto-estima;
- Material didático (materiais impressos);
- Relacionamento aluno/professor;
- Estrutura física da escola;
- Estrutura pedagógica;
- Atendimento secretaria;
- Atendimento interno;
- Limpeza e organização da instituição;
- Atendimento da equipe pedagógica/administrativa;
- Cooperação entre toda a equipe escolar.
Os resultados serão analisados conjuntamente por toda a comunidade escolar.
Grupos de Estudo - A Escola Estadual Tiradentes, na sua proposta
pedagógica, contempla os grupos de estudo, coordenados pela equipe pedagógica/
administrativa, realizados periodicamente, com assuntos diversos, que subsidiam a
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aproximação entre a teoria e a prática. Estes também serão avaliados, periodicamente, sob
todos os aspectos pela equipe pedagógica, com instrumentos próprios, que indiquem:
- Participação e integração nos grupos de estudos;
- Mudanças significativas na prática pedagógica;
- Organização e funcionamento das horas de estudo;
- Destaque aos trabalhos mais significativos;
- Pontos fortes que identificam o grupo de estudo;
- Opinião sobre os assuntos estudados;
- Análise sobre atuação da equipe pedagógica;
- Sugestões para melhoria do grupo de estudo;
- Auto- estima (qualidade de vida);
- Análise das estatísticas do Colégio Estadual Tiradentes - Ensino
Fundamental e Médio;
- Análise de funcionamento da escola.
AO FINAL DO ANO ESCOLARAo final do ano, será realizada avaliação junto com o Conselho Escolar, da
instituição escolar com relação a todos que prestam serviço, sob os seguintes aspectos:
Aos funcionários da educação:
- Pontualidade;
- Assiduidade;
- Interesse/ compromisso com a Instituição;
- Interesse/ compromisso com a prática escolar;
- Relacionamento com os alunos;
- Relacionamento com o grupo escolar;
- Espírito critico;
- Zelo pelo aumento da produtividade escolar;
- Responsabilidade;
- Participação em atividades escolares;
- Atualização contínua;
- Participação em cursos;
- Senso de equipe;
- Flexibilidade e abertura para inovações.
Da instituição:
- Gestão Participativa (participação do Conselho Escolar, Grêmio e APMF);
- Gestão Pedagógica;
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- Gestão de Pessoas;
- Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros;
- Gestão de compartilhada.
PRESSUPOSTOS TÉORICOS,CONTEÚDOS E OS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
ÁREAS DE CONHECIMENTO
LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA, ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA
LÍNGUA PORTUGUESA
Pressupostos Teóricos
No processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa é importante:
• Ter maior contato com a linguagem;
• Mais possibilidades de entendimento do texto, seus sentidos, suas
intenções e visões de mundo;
• Pautar-se na interlocução, possibilitando leitura, produção oral e escrita,
bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações.
Portanto, o trabalho pedagógico deverá contemplar as práticas sociais
vivenciadas pelo educando.
Conteúdos
5ª série
• O educando deverá aprimorar a oralidade, despertar ou fortalecer o gosto pela
leitura;
• Leitura e análise de fábulas,crônicas, cordel, cartas, bilhetes, diários; textos com a
cultura Afro brasileira e lendas do Paraná;
• Produção de texto abrangendo os diferentes tipos de textos: narrativo, poético,
epistolar;
• Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, artigo, pronome, numeral,
advérbio, interjeição, conjunção, preposição;
60
• Ortografia: acentuação gráfica, pontuação, uso do por que, mau/mal, onde/ aonde,
s/z, x/ch, j/g, u/o;
• Construção de frases conforme conteúdo trabalhado.
6ª série
• O educando deverá aprimorar a oralidade e fortalecer o gosto pela leitura;
• Leitura e análise de bilhetes, cartas, contos, poesia, crônicas, história em quadrinhos,
chat, romance, notícias, artigo de opinião, teatro, lendas do Paraná, textos sobre cultura
Afro brasileira, histórias de mistério e suspense, reportagem;
• Produção de textos abrangendo diferentes tipos de textos trabalhados na série;
• Código, língua e linguagem;
• Advérbio e locução adverbial;
• Pronome indefinido
• Verbo no modo subjuntivo;
• Preposição: contração e combinação;
• Discurso direto e indireto;
• Sentido figurado e sentido literal;
• Estrutura das palavras;
• Coerência e coesão;
• Revisão das classes gramaticais;
• Frase e oração;
• Sujeito e predicado;
• Uso da vírgula.
7ª série
• O educando deverá aprimorar a oralidade e fortalecer o gosto pela leitura;
• Leitura e análise de crônicas, novelas (fragmento), reportagem, poema, romance
infanto-juvenil, poema de cordel, lendas do Paraná, textos abordando cultura Afro
brasileira, romance de aventura, contos, notícias, causos, propagandas;
• Estrutura das palavras;
• Modos verbais;
• Frase e oração;
• Oração sem sujeito;
• Revisão: tipos de sujeito;
• Tipos de predicado;
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• Transitividade verbal;
• Adjunto adnominal e adjunto adverbial;
• Mas/ mais;
• Sintaxe: revisão;
• Vocativo;
• Complemento nominal;
• Revisão: modo subjuntivo;
• Aposto;
• Modo imperativo.
8ª série
• O educando deverá aprimorar a oralidade, despertar ou fortalecer o gosto pela
leitura;
• Leitura e análise de textos: contos, leitura de imagem, fotografia, romance, poema,
poema de cordel, sinopse de filme, resenha crítica, roteiro, charge, artigo de opinião,
crônica reflexiva, artigo de divulgação científica, anúncio publicitário, júri simulado,
reportagem, notícia, entrevista;
• Produção de texto abrangendo os diferentes tipos de textos: montagem de uma
exposição fotográfica, história em quadrinhos, conto, poema, resenha crítica, roteiro,
relato de pesquisa e montagem de gráfico, artigo de opinião, crônica reflexiva, paródias,
e-mail, entrevista, currículo;
• Morfossintaxe;
• Vozes do verbo;
• Frase-oração-período;
• Conjunções e período;
• Orações coordenadas e orações subordinadas;
• Orações coordenadas;
• Recursos de coesão;
• Concordância verbal;
• Oração subordinada adverbial;
• Pontuação das orações subordinadas adverbiais;
• Orações subordinadas substantivas;
• Regência verbal;
• Formação de palavras;
• Significados de termos com base no contexto;
62
• Concordância nominal;
• Regência nominal;
• Orações subordinadas adjetivas.
Avaliação
A avaliação deve contemplar os conteúdos trabalhados levando em consideração que os
alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e
diagnóstica, apontar as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça
o tempo todo.
Referências Bibliográficas
FARACO, Carlos Alberto; Castro, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente
o ensino de língua materna. In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.
GERALDI, João Wanderlei (org). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Pressupostos Teóricos Metodológicos
Concepção da Disciplina:
1- Atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia
da eqüidade no tratamento da disciplina de L. E. em relação ás demais obrigatórias do
currículo;
2- Resgatar a função social e educacional do ensino de línguas estrangeiras no
currículo da Educação Básica;
3- Respeitar a diversidade cultural, identitária e lingüística, portanto no ensino de
línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural;
4- Reconhecer a importância da relação estabelecida entre a língua e a
pedagogia crítica no atual contexto global educativo;
Objetivos Gerais da Disciplina:
1. Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliam as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas
maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que
podem ser estabelecidas entre a L. E. e a inclusão social, o desenvolvimento da
consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade
cultural e o processo de construção das identidades transformadoras.
63
Conteúdos
5ª série
• Cumprimentar e apresentar pessoas: perguntar o nome, idade e responder;
• Perguntar e responder sobre outras pessoas: identificar pessoas e relações de
parentesco;
• Identificar números e objetos: perguntar e responder sobre objetos próximos/
distantes; expressar agradecimentos;
• Identificar cores, tamanhos, atributos e mobília; perguntar e responder sobre cores e
tamanhos;
• Perguntar e responder sobre a localização de objetos;
• Identificar e perguntar e responder sobre sentimentos e estados das pessoas;
• Identificar lugares, perguntar e responder sobre localização de pessoas;
• identificar horas, perguntar e responder;
• identificar, perguntar e responder sobre origem, nacionalidade, profissões, preços,
tamanhos de peças de vestuário, quantidades, ações;
• Executar ações.
6ª série
• Identificar as partes do corpo;• Identificar ações em andamentos;
• Perguntar e responder sobre ações em andamentos;
• Perguntar e responder sobre estados de alguns elementos;
• Perguntar e informar preços;
• Identificar o que está acontecendo, onde, por que e quem está praticando a ação;
• Perguntar e responder sobre ações de pedir favor, dar ordens, expressar proibição,
expressar polidez;
• Expressar posse: perguntar e responder a quem pertence um objeto;
• Perguntar e responder sobre ações de parentesco;
• Expressar ações habitantes;
• Perguntar e responder sobre a própria rotina;
• Perguntar e responder sobre os assuntos dados.
64
7ª série
• Escrever características físicas e psicológicas;• Perguntar e responder sobre a rotina de uma 3ª pessoa;
• Perguntar e responder sobre aonde ir;
• Identificar lugares e meios de transporte;
• Fazer, aceitar e recusar um convite;
• Perguntar e responder sobre ações futuras;
• Identificar direções;
• Pedir e dar informações sobre direções;
• Fazer um pedido, recusar e desculpar-se;
• Identificar quantidades contáveis e incontáveis;
• Rever e reforçar funções lingüísticas apresentadas anteriormente.
8ª série
• Perguntar e responder sobre ações acontecendo no passado;
• Expressar duas ações ocorrendo ao mesmo tempo no passado;
• Expressar ações que ocorreram enquanto outras estavam acontecendo.
• Pedir confirmações sobre algo que foi dito;
• Expressar opinião comparando coisas, pessoas ou animais;
• Descrever opinião comparando coisas, pessoas ou animais;
• Perguntar e responder sobre quantidades não definidas.
Recursos didáticos
Sugestão de atividades para auxiliar o processo de ensino e de aprendizagem.
• Vocabulário;
• Copy ;
• Translation;
• Leitura;
• Dialogue;
• Poemas;
• Songs;
65
• Puzzle;
• Literatura – textos temáticos
• Games;
• Limericks;
• Grammar;
• Drama;
• Vídeos.
Pressupostos Metodológicos:
1- Valorizar o conhecimento do mundo e as experiências dos alunos por meio de
discussões referentes aos temas abordados, explorando pressupostos, formulando
hipóteses com eles e estabelecendo situações que o ajudem não apenas a construir
expectativas relativas aos sentidos possíveis de relação com os textos estudados, mas que
também possam subsidiá-los a posicionar-se em relação a esses sentidos e desenvolver
seus próprios sentidos conscientes dos diferentes contextos que o per passam.
2- Possibilitar aos alunos o conhecimento dos valores estabelecidos nas e pelas
comunidades de que querem participar, bem como os procedimentos adotados para tal
valorização significados aceitos pelas comunidades em que transitam.
3- Proporcionar aos alunos pertencentes a uma determinada cultura ir ao
encontro de outras línguas e culturas.
Concepção de Avaliação:
1- A avaliação deve ser diagnostica e formativa para possibilitar ao educador
avaliar seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e
outras possibilidades de atuação no processo de aprendizagem. Desta forma a Avaliação
será continua e não apenas em momentos específicos.
Referências Bibliográficas:
1- Bakhtin, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988
2-Foulcalt, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996 p 50
3- Luckesi, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar . São Paulo Cortez, 1995
4-Vygotsky, L. S. Pensamento e Linguagem 2 ed. Martins Fontes: São Paulo
66
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os primeiros registros de um ensino de Arte no Brasil datam do período colonial,
quando os jesuítas utilizaram a arte como instrumento pedagógico. Nas reduções jesuíticas,
a catequização dos indígenas se dava com o ensinamento das artes e ofícios, através da
retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.
Durante a atuação da Companhia de Jesus no Brasil, a Europa passava por
transformações que culminariam no Renascimento e no Iluminismo. Ambos davam ênfase à
razão, à produção de conhecimento científico e ao próprio Homem, em detrimento do
pensamento medieval e teocêntrico. Neste contexto, no Brasil, a Reforma Pombalina –
durante o governo português do Marquês de Pombal – subjugou a educação jesuítica, e
enfatizou o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Apesar da reforma, em
muitos colégios, manteve-se a tradição pedagógica e cultural jesuítica.
No começo do século XIX, a vinda da família real portuguesa para o Brasil trouxe
diversas ações e obras, materiais e culturais, para atender as necessidades da corte que se
instalara. Uma delas foi a chegada de um grupo de artistas franceses, conhecido como
Missão Artística Francesa, encarregados de fundar e lecionar na Academia de Belas-Artes.
A concepção de arte da Missão Francesa se baseava no Neoclassicismo, na beleza ideal e
clássica. Metodologicamente, este modelo de ensino propunha como método exercícios de
cópia e reprodução de obras de arte consagradas, o que caracterizou o pensamento
pedagógico tradicional de arte.
Neste período, rompeu-se com o passado barroco e o modelo pedagógico dos
jesuítas, cujos colégios- seminários se transformaram em estabelecimentos públicos. Nestes
lugares, houve uma separação entre o ensino de Música e Belas Artes e o de artes manuais
e industriais.
No Paraná, em 1846, foi fundado o Liceu de Curitiba, hoje Colégio Estadual do
Paraná, e a Escola Normal, em 1876, atual Instituto de Educação, para a formação em
magistério.
Em 1886, foi criada por Antônio Mariano de Lima a Escola de Belas Artes e Indústrias
que acabou se transformando, em 1917, na Escola Profissional Feminina, onde se
ofereciam cursos de pintura, desenho, corte e costura, arranjos de flores e bordados - que
faziam parte da formação da mulher na época.
67
Com a proclamação da República em 1890, a reforma na educação foi marcada pelos
conflitos envolvendo ideias positivistas – que defendiam a valorização do desenho
geométrico no ensino de Arte, como forma de desenvolver o pensamento científico e lógico
– e liberais, que propunham um ensino de Arte voltado para a preparação do individuo para
o trabalho.
Benjamin Constant direcionou o ensino de Arte para a geometria e para o
conhecimento cientifico, valorizando as técnicas e as artes manuais, de forma a atender o
modo de produção capitalista. Este modelo de ensino foi usado constantemente por políticas
vigentes, como no período de governo de Getúlio Vargas, através do ensino
profissionalizante nas escolas públicas; na Ditadura Militar e mais recentemente, na
segunda metade da década de 1990, com a pedagogia de competências e habilidades,
proposta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Apesar do ensino da Arte estar vinculado às políticas dos governos vigentes, também
foram influenciados por movimentos sociais e políticos, como aconteceu no modernismo
brasileiro, cujo marco foi a Semana de Arte de 1922, vinculada aos movimentos
nacionalistas da época. A proposta do modernismo era encontrar uma estética
essencialmente brasileira, utilizando-se das vanguardas europeias como forma de
atualização, mas mantendo as raízes nacionais. Esse modelo valorizava a expressão
singular do artista e rompia com o passado acadêmico, valorizando a cultura popular.
Apoiando-se na pedagogia da Escola Nova, o ensino de Arte deste período valorizou a
livre expressão, o espontaneísmo, a criatividade, a individualidade, a inspiração e a
sensibilidade, rompendo com o modelo de ensino tradicionalista.
Pela primeira vez uma tendência pedagógica – Escola Nova – centrava sua ação no aluno e na sua cultura, em contraposição às formas anteriores de ensino impostas por modelos que não correspondiam ao universo cultural dos alunos, como por exemplo, a arte medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou a cultura neoclássica da Missão Francesa sobre a arte colonial e Barroca, com características brasileiras1
Com o trabalho do compositor Heitor Villa-Lobos, uma mesma metodologia de Arte foi
adotada na maioria das escolas brasileiras, e o ensino de música passou a ser obrigatório.
Esse trabalho permaneceu nas escolas até meados de 1970, durante a Ditadura Militar,
quando o ensino de música foi reduzido ao estudo da teoria musical e à execução de hinos
ou outras canções cívicas.
1 PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
68
Os cursos oficiais públicos e o ensino de Arte acabam por se adaptar às classes
sociais a que se destinavam.
No Paraná, as mudanças sociais, econômicas e políticas trouxeram uma nova
realidade, e com ela, movimentos em favor de uma disciplina Arte. Entre os artistas e
professores que participaram desse momento histórico se destacaram Mariano de Lima,
Alfredo Andersen, Guido Viaro, Emma Koch, Ricardo Koch, Bento Mossurunga e outros,
considerados precursores do Ensino da Arte no Paraná.
A partir da década de 60 do século XX, os movimentos artísticos, com fortes
caracteres ideológicos, se intensificaram: Bienais, Bossa Nova e festivais, Teatro Oficina e
Teatro de Arena, o Cinema Novo, etc., mas acabaram sendo reprimidos pelo regime militar
e gradativamente perderam a força.
Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7° determinava a
obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª
série) e do Ensino Médio, na época denominados de 1º e 2º Graus, respectivamente.
Apesar de ser uma grande conquista para o Ensino de Arte, esse modelo atendia
novamente aos interesses da política vigente, fundamentado nas técnicas e habilidades,
esvaziou-se de conteúdo, de trabalho artístico e sentido estético. O ensino de música, por
sua vez, enfatizou os Hinos pátrios e de festas cívicas.
A partir da década de 1980, o processo de redemocratização, os movimentos sociais e
a nova Constituição propuseram novas ideias para a educação no país, entre elas, a
pedagogia histórico- crítica (Saviani) e a Teoria da Libertação, fundamentados no
pensamento de Paulo Freire. Tais propostas pretendiam fazer da escola um instrumento
para a transformação social e nelas o ensino de Arte retomou a humanização dos sentidos,
o saber estético e o trabalho artístico como elementos essenciais para a formação do aluno.
A partir de 1995, entretanto, as políticas educacionais se modificam e instituem os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicados de 1997 a 1999, que se tornaram os
novos orientadores do ensino. Em Arte, os PCN foram fundamentados na Metodologia
Triangular de Ana Mae Barbosa, pensada inicialmente para trabalhos em museus. Além
disso, os trabalhos com temas e projetos, proposto pelos PCN acabaram relegando os
conteúdos específicos em Arte ao segundo plano.
Em 2003, iniciou-se uma discussão para a retomada de uma prática reflexiva para a
construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais, que concebem o conhecimento nas
suas dimensões artísticas, filosóficas e científicas e se articulam com políticas que valorizam
o Ensino de Arte no Paraná.
Entre os avanços do ensino de Arte estão: a Instrução Secretarial n. 015/2006 que
estabeleceu o mínimo de 2 e o máximo de 4 aulas semanais/ano para todas as disciplinas
do Ensino Médio, o que resultou no aumento do número de aulas de Arte; a retomada dos
69
concursos públicos para professores; a produção e distribuição do Livro Didático Público de
Arte, entre outros.
Tendo como referência as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte para a Educação
Básica e visando pensar o aluno como sujeito histórico e social, a disciplina de Arte tem
como elementos basilares a arte, a cultura e a linguagem.
A arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artísticos e contextualizados, portanto, ela não é produção fragmentada ou fruto de módulos
aleatórios ou desvinculada do contexto social nem tampouco mera contemplação. A arte é
uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais,
políticas e econômicas, e a formação de sujeitos é resultado de construções históricas que
influem e são influenciadas pelo pensar, fazer e fluir Arte.
A arte viabiliza a integração de diferentes linguagens artísticas e manifestações
culturais entendendo os educadores como sujeitos que constroem e são construídos
historicamente, possibilitando e ampliando as oportunidades para as exigências estéticas e
artísticas, a partir dos conteúdos, instigar a memória, a percepção e as possíveis
associações com a realidade/cotidiano do educando.
O ensino da Arte possibilita o estudo da mesma enquanto campo de conhecimento,
construindo saberes específicos, envolvendo as manifestações culturais locais, regionais e
globais, o contexto histórico-social do aluno e o repertório de conhecimento do mesmo.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e autônomo, respeitando o
contexto sócio- cultural em que está inserida.
Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação, considerando-a elemento
fundamental da estrutura da sociedade.
Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da memória cultural,
importante na formação do cidadão, agente integrante e participativo nesses
processos.
Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno possa realizar produções
individuais e coletivas.
Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte, desenvolvendo uma
relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, relacionando a própria
produção com a de outros.
Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções, identificando,
70
relacionando e compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas.
Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no entorno, assim como
as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de
diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais.
Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando as diferentes áreas
de atuação e características de trabalhos inerentes a cada uma.
Utilizar a Arte também como um veículo para trabalhar questões sociais, como a
desigualdade, a violência, a inclusão social, diferenças étnicas, drogas, etc.,
assuntos que estão em debate na nossa sociedade e que não podem ser ignorados
no âmbito escolar.
Trabalhar a Arte Africana e Afro-brasileira, de forma a incentivar o aluno a perceber as
influências da mesma em todos os aspectos da cultura nacional.
Abordar as diversidades sociais e culturais, de forma conjunta com os conteúdos de
Arte, para que os educandos adquiram um amplo conhecimento do papel da Arte na
nossa sociedade atual, como parte do processo de conscientização e, de certa
forma, de combate ao preconceito.
O ensino de Arte se pauta em diálogos entre a realidade da sala de aula e o
conhecimento no campo das teorias críticas da Arte e da Educação. Na Escola, a Arte é
abordada segundo dois campos conceituais, que são os objetos de estudo do ensino de
Arte:
• Conhecimento estético: está relacionado à apreensão do objeto artístico como
criação de cunho sensível e cognitivo.
• Conhecimento da produção artística: relacionado aos processos do fazer e da
criação artística e toma em consideração o artista em processo de criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com
materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as
características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da
criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança,
música e teatro.
71
Esses dois campos conceituais contribuem para um ensino de Arte que se baseia na
relação entre o artístico e o estético, materializadas nas representações artísticas. Apesar
de serem específicos, estes dois campos se relacionam e se articulam entre si.
Nas aulas, o professor deverá selecionar os conteúdos a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de forma
crítica, percebendo a arte em suas múltiplas dimensões cognitivas (no sentido inteligível,
racional, emocional e valorativo, de maneira a permitir uma ampla compreensão da
realidade), contribuindo para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Ainda, é necessário que o professor trabalhe na sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro, Dança) e de suas pesquisas, conhecimentos e experiências, estabelecendo
as devidas relações com outras áreas da Arte.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE:
ENSINO FUNDAMENTAL:
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série, o
trabalho é direcionado para
a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos
históricos; nas séries
seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos.Percepção dos
elementos formais na paisagem
sonora e na música. Audição
de diferentes ritmos e escalas
musicais.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o
movimento artístico no qual se originaram.
Desenvolvimento da formação dos
sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica
PentatônicaCromática
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
72
Teoria da música.
Produção e execução de instrumentos
rítmicos.Prática coral e
cânone rítmico e
melódico.
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é
importante relacionar
o conhecimento com formas
artísticas populares e o cotidiano do
aluno.Percepção dos modos de fazer música, através
de diferentes formas
musicais.Teorias da
música.Produção de
trabalhosmusicais comcaracterísticas
populares e
composição de
sons da
paisagem
sonora.
Compreensão dasdiferentes formas
musicais populares,suas origens e
práticascontemporâneas.
Apropriação prática e teórica de
técnicas e modos de composição
musical.
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodiaEscalas
Gêneros: folclórico,
indígena, popular e
étnicoTécnicas: vocal,
instrumentale mista
Improvisação
Música popular e étnica (ocidental
e oriental)
73
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
Trabalho poderá enfocar o
significado da arte na
sociedadecontemporânea
e em outras épocas,
abordando a mídia
e os recursos tecnológicos na
arte.Percepção dos modos de fazer música, através
de diferentes mídias.
(Cinema, Vídeo, TV e
Computador)Teorias sobre
música e indústria cultural.
Produção de trabalhos de composição
musicalutilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Compreensãodas diferentes
formas musicaisno Cinema e nas
mídias, sua funçãosocial e ideológica
de veiculação econsumo.
Apropriação práticae teórica dastecnologias e
modosde composição
musical nas mídias;relacionadas à
produção, divulgaçãoe consumo.
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodia
HarmoniaTonal, modal e afusão de ambos.Técnicas: vocal,
instrumentale mista
Indústria CulturalEletrônica
MinimalistaRap, Rock,
Tecno
74
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série, tendo
em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na artecomo ideologia e
fator de transformação
social.Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
Teorias da Música.Produção de
trabalhoscom os modos
de organização ecomposição
musical,com enfoque na
Música Engajada.ESTRUTURANTES
ABORDAGEMPEDAGÓGICA
Compreensão damúsica como fator
detransformação
social.Produção de
trabalhosmusicais, visandoatuação do sujeito
emsua realidade
singulare social.
CONTEÚDOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodia
HarmoniaTécnicas: vocal,
instrumentale mista
Gêneros: popular,folclórico e étnico.
Música EngajadaMúsica Popular
Brasileira.Música
Contemporânea
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
trabalho é direcionado para
aestrutura e
organizaçãoda arte em suas origens e outros
períodos históricos; nas
séries seguintes,
prossegue oaprofundamento dos conteúdos.
Compreensãodos elementos
que estruturam eorganizam as artes
visuais e sua relação
com o movimentoartístico no qual se
originaram.Apropriação prática
eteórica de técnicas
emodos de
composição
PontoLinha
TexturaForma
SuperfícieVolume
CorLuz
BidimensionalFigurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura,escultura,
arquitetura...Gêneros: cenas
damitologia...
Arte Greco-Romana
Arte AfricanaArte Oriental
Arte Pré-Histórica
75
Estudo dos elementos
formais e sua articulação
com os elementos de composição e movimentos e períodos das
artesvisuais.
Teoria das Artes Visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais.
visual
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é
importanterelacionar o
conhecimentocom formas
artísticaspopulares e o
cotidianodo aluno.
Percepção dos modos de
estruturar e compor as
artes visuais na cultura
destes povos.Teoria das Artes
Visuais.Produção de
trabalhosde artes visuais
comcaracterísticas da
culturapopular,
relacionandoos conteúdos com
Compreensãodas diferentes
formas artísticaspopulares, suas
origens e práticascontemporâneas.
Apropriaçãoprática e teórica detécnicas e modos
decomposição visual.
PontoLinha
TexturaForma
SuperfícieVolume
CorLuz
ProporçãoTridimensionalFigura e fundo
AbstrataPerspectiva
Técnicas: Pintura,escultura,
modelagem,gravura...Gêneros:
Paisagem,retrato, natureza
morta...
Arte IndígenaArte PopularBrasileira eParanaense
RenascimentoBarroco
76
ocotidiano do aluno.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEMPEDAGÓGICA
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
trabalhopoderá enfocar o significado da
arte nasociedade
contemporâneae em outras
épocas,abordando a mídia e osrecursos
tecnológicos naarte.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com
artes visuais nas diferentes
mídias.Teoria das artes visuais e mídias.
Produção de trabalhos
de artes visuais utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
Compreensão dasartes visuais em
diversos no Cinema e nas mídias, sua
funçãosocial e ideológica
de veiculação e consumo.
Apropriação práticae teórica dastecnologias e
modosde composição das
artes visuais nasmídias,
relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo
PontoLinha
TexturaForma
SuperfícieVolume
CorLuz
SemelhançasContrastes
Ritmo VisualEstilização
DeformaçãoTécnicas: desenho,fotografia,
audiovisuale mista...
Indústria CulturalArte no Séc. XX
ArteContemporânea
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
77
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série,
tendo emvista o caráter
criativo daarte, a ênfase é
na artecomo ideologia
e fatorde
transformação social.
Percepção dos modos
de fazer trabalhoscom artes
visuais e suafunção social.Teorias das
Artes Visuais.Produção de
trabalhoscom os modosde organização
ecomposição como fator
de transformação
social.
Compreensão dadimensão das Artes
Visuais enquanto fator
de transformaçãosocial.
Produção detrabalhos, visandoatuação do sujeito
emsua realidade
singulare social.
PontoLinha
TexturaForma
SuperfícieVolume
CorLuz
BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo Visual
Técnica: Pintura,grafitte,
performance...Gêneros: Paisagem
urbana, cenas docotidiano...
RealismoVanguardas
Muralismo e ArteLatino-Americana
Hip Hop
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
trabalho édirecionado para
a estruturae organização
da arte em suas origens e outros
períodos históricos; nas
séries seguintes, prossegue
o aprofundamento
Compreensãodos elementos
que estruturam eorganizam o teatroe sua relação com
os movimentosartísticos nos quais
se originaram.Apropriação prática
e teórica de técnicas e modos de composição
teatrais.
Personagem:expressõescorporais,
vocais,gestuais e
faciaisAção
Espaço
Enredo, roteiro.Espaço Cênico,
adereçosTécnicas: jogosteatrais, teatro
indireto e direto,improvisação,manipulação,
máscara...Gênero:
Tragédia,Comédia e Circo.
Greco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento
78
dos conteúdos.Estudo das estruturasteatrais:
personagem, ação
dramática e espaço cênico
e sua articulação com
formas de composição emmovimentos e
períodosonde se
originaram.Teorias do
teatro.Produção de
trabalhos comteatro.
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é
importante relacionar
o conhecimento com
formas artísticaspopulares e o
cotidianodo aluno.
Percepção dos modos
de fazer teatro, através
de diferentes espaços
disponíveis.Teorias do teatro.
Produção de trabalhos
com teatro de arena, de
rua e indireto.CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Compreensão dasdiferentes formasde representação
presentes nocotidiano, suas
origens e práticascontemporâneas.
Apropriação prática e teórica de
técnicas e modos de composição
teatrais, presentes no cotidiano.
Personagem:expressõescorporais,
vocais,gestuais e
faciaisAção
Espaço
Representação,Leitura dramática,
Cenografia.Técnicas: jogosteatrais, mímica,
improvisação, formas
animadas...Gêneros:
Rua e arena,Caracterização.
Comédia dell’arte
Teatro PopularBrasileiro eParanaense
Teatro Africano
79
ABORDAGEMPEDAGÓGICA
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
trabalhopoderá enfocar o significado da
arte nasociedade
contemporâneae em outras
épocas,abordando a mídia e osrecursos
tecnológicos naarte.
Percepção dos modos de
fazer teatro, através dediferentes
mídias.Teorias da
representaçãono teatro e
mídias.Produção de trabalhos de
representação utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
Compreensão dasdiferentes formasde representaçãono Cinema e nas
mídias, sua funçãosocial e ideológica
de veiculação e consumo.
Apropriação práticae teórica dastecnologias e
modosde composição darepresentação nas
mídias; relacionadas à
produção, divulgaçãoe consumo.
Personagem:expressõescorporais,
vocais,gestuais e
faciaisAção
Espaço
Representação no
Cinema e MídiasTexto dramático
MaquiagemSonoplastia
RoteiroTécnicas: jogosteatrais, sombra,
adaptação cênica...
Indústria CulturalRealismo
ExpressionismoCinema Novo
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série,
tendo em vista o caráter criativo
da arte, a ênfase é na arte
Compreensão dadimensão ideológica
presente no teatro e o teatro enquanto
Personagem:expressõescorporais,
vocais,
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais,direção, ensaio,
Teatro EngajadoTeatro doOprimido
Teatro Pobre
80
gestuais efaciaisAção
Espaço
Teatro-Fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação
Figurino
Teatro doAbsurdo
Vanguardas
como ideologia e fator
de transformação
social.Percepção dos
modos defazer teatro e sua função
social.Teorias do
teatro.Criação de trabalhos
com os modosde organização e composição teatral como
fator detransformação
social.
fator de transformação
social.Criação de trabalhos
teatrais, visandoatuação do sujeito em sua realidade
singulare social
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
trabalhoé direcionado
para aestrutura e
organizaçãoda arte em suas origens e outros
períodoshistóricos; nas
séries seguintes,
prossegue oaprofundamento dos conteúdos.
Estudo do movimento
corporal, tempo, espaçoe sua
articulação com os elementos de
composiçãoe movimentos e
Compreensãodos elementos
que estruturam eorganizam a dançae sua relação com
o movimento artístico no qual se
originaram.Apropriação prática
e teórica de técnicas e modos de composição
da dança.
MovimentoCorporal
Tempo
Espaço
KinesferaEixo
Ponto de ApoioMovimentosarticulares
Fluxo (livre einterrompido)Rápido e lento
FormaçãoNíveis (alto,
médio ebaixo)
Deslocamento (direto
e indireto)Dimensões (pequenoe grande)Técnica:
ImprovisaçãoGênero: Circular
Pré-históriaGreco-RomanaRenascimento
Dança Clássica
81
períodosda dança.Teorias da
dança.Produção de
trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos de
composição.
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é
importanterelacionar o
conhecimentocom formas
artísticaspopulares e o cotidiano do
aluno.Percepção dos
modos defazer dança, através dediferentes
espaços onde éelaborada e executada.Teorias da
dança.Produção de
trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos de
composição.
Compreensão dasdiferentes formas de dança popular,
suas origens e práticas
contemporâneas.Apropriação
prática e teórica detécnicas e modosde composição da
dança.
MovimentoCorporal
Tempo
Espaço
Ponto de ApoioRotação
CoreografiaSalto e quedaPeso (leve e
pesado)Fluxo (livre,
interrompido econduzido)
Lento, rápido emoderado
Niveis (alto, médio ebaixo)
FormaçãoDireçãoGênero:
Folclórica,popular e étnica
Dança PopularBrasileira
ParanaenseAfricanaIndígena
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E ABORDAGEM EXPECTATIVAS
82
FORMAIS PERÍODOS PEDAGÓGICA DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o
trabalhopoderá enfocar
osignificado da
arte nasociedade
contemporâneae em outras
épocas,abordando a mídia e osrecursos
tecnológicos naarte.
Percepção dos modos de
fazer dança, através dediferentes
mídias.Teorias da
dança de palco e
em diferentes mídias.
Produção de trabalhosde dança utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
Compreensão dasdiferentes formas
dedança no Cinema,
Musicais e nasmídias, sua funçãosocial e ideológica
deveiculação e
consumo.Apropriação prática
e teórica dastecnologias e
modosde composição dadança nas mídias;
relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
MovimentoCorporalTempoEspaço
GiroRolamento
SaltosAceleração e
desaceleraçãoDireções (frente,atrás, direita e
esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastia
Gênero: IndústriaCultural e
espetáculo
Hip HopMusicais
ExpressionismoIndústria CulturalDança Moderna
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série,
tendo emvista o caráter
criativo daarte, a ênfase é
na arte como ideologia e fator
de transformação
Compreensão dadimensão da dançaenquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
com dança, visandoatuação do sujeito
MovimentoCorporalTempoEspaço
KinesferaPonto de Apoio
PesoFluxo
QuedasSaltosGiros
Rolamentos
VanguardasDança Moderna
DançaContemporânea
83
Extensão (perto elonge)
CoreografiaDeslocamento
Gênero: Performancee moderna
social.Percepção dos
modos defazer dança e
sua funçãosocial.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos
com os modosde organizaçãoe composição
da dança como fator de
transformação social.
em sua realidade singulare social.
METODOLOGIA
Nas aulas de Arte é necessária a abordagem dos conteúdos básicos e específicos
para cada série, interligando as diferentes áreas da Arte (Dança, Música, Artes Visuais e
Teatro), criando uma unidade entre o conhecimento, a prática e a fruição artística. Assim, a
metodologia em Arte deve contemplar três momentos:
2. Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
3. Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte.
4. Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem
uma obra de Arte.
Na proposta metodológica, o professor deverá trabalhar sob uma ótica histórica e
crítica, de acordo com a realidade do aluno, estabelecendo reflexões e discussões sobre
essa área, promovendo um possível olhar sobre a realidade humano- social, e as
possibilidades de transformação desta realidade.
Tal processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações entre os
conhecimentos do aluno, a imagem, música, dança e/ou peça teatral proposta, explorando a
obra em análises e questionamentos dos conteúdos nas áreas da Arte.
- Artes Visuais:
É necessário abordar em Artes Visuais:
84
1. A pesquisa e a leitura da estrutura de linguagem visual e da articulação de seus
elementos formais: ponto, linha, forma, cor, textura, dimensão, movimento, volume,
luz, planos, espaços, etc.
2. A experimentação nos diferentes modos da linguagem visual: pintura, desenho,
gravura, escultura, modelagem, caricatura, histórias em quadrinhos, colagem, etc.
3. A contextualização através dos movimentos e períodos artísticos da História da Arte:
Pré História, Arte Clássica, Arte Moderna, Contemporânea, Barroco, etc.
- Dança:
É necessário abordar em Dança:
5. A estrutura e o funcionamento corporal por meio de diferentes formas de
locomoção, deslocamento e orientação no espaço;
6. A criação e a improvisação de movimentos expressivos a partir de diferentes
formas corporais como curvar, esticar, torcer, balançar, sacudir, etc.
7. A prática do pensamento sinestésico tornado presente por meio da ação
corporal, poetizado pela criação de movimentos expressivos.
- Teatro:
É necessário abordar em Teatro:
- Situações de jogo teatral, representando algo a alguém, diferente de si próprio; movido
pela imaginação em ação, o aprendiz torna realidade cênica o irreal, o mundo
imaginário.
- Atuação na ação improvisada utilizando-se de diferentes recursos cênicos (máscaras,
figurinos, maquiagem, iluminação, sons, objetos, etc.) e textos de diferentes gêneros
(dramático, narrativos, poéticos, jornalísticos, etc.).
- Música:
É necessário abordar em Música:
3. A prática da escrita musical, entrando em contato com as diferentes formas,
gêneros e estilos musicais, analisando e reconhecendo seus modos de
estruturação e organização.
4. A composição musical como forma de produção artística, através de leituras de
obras e criação musical.
AVALIAÇÃO:
85
Será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a referência do professor para
planejar aulas e avaliar os alunos, e processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno, ao
ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute
dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em
conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva realidade.
Portanto, inclui observações e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e
dificuldades percebidas na apropriação do conhecimento pelos alunos baseado no método
proposto pelas Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte para a Educação Básica.
O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como
se relacionam com os colegas nas discussões do grupo. As propostas podem ser
socializadas em sala com oportunidades para os alunos apresentarem seus trabalhos,
refletirem e discutirem sua produção no coletivo. É importante que os alunos apresentem
uma vivência cultural própria, constituída em famílias, grupos, associações, religiões e
outros. E ainda tenha um percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos
relativos à música, dança, artes visuais e teatro.
O professor deve fazer um levantamento das habilidades que o aluno apresenta: como
tocar um instrumento musical, dançar, desenhar e representar, tendo isso como base para
planejamento de futuras aulas.
De acordo com o conceito de Vygotsky (real, proximal e potencial), o conhecimento
que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo se constitui
como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
Para obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários os seguintes
instrumentos de verificação: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas
bibliográficas e de campo; debates em formas de seminários e simpósios, provas teóricas e
práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólios, audiovisual, e outros.
Por meio desses instrumentos o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando as
seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos que estruturam e
organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a produção do trabalho de
arte visando a atuação do sujeito a sua realidade singular e social; a apropriação prática e
teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias relacionadas a
produção, divulgação e consumo.
A recuperação dos conteúdos deverá ser realizada de forma completa, isto é, deve
contemplar todos os conteúdos abordados nos bimestres, e também, o valor total da nota. O
86
professor deverá diagnosticar as deficiências de aprendizagem dos alunos e realizar a
recuperação de acordo com as necessidades da turma, utilizando-se, para isso, de todos os
instrumentos avaliativos necessários, de forma a atingir o objetivo, que é a aprendizagem
dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Aracy A. Arte para quê?: a preocupação social na arte brasileira, 1930-1970:
subsídios para uma história social da arte no Brasil. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1987.
BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentido e possibilidades na escola. Campinas, SP:
Autores Associados, 2005.
GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
KOHL, MaryAnn F. e POTTER, Jean. Descobrindo a Ciência pela Arte. Porto Alegre:
ArtMed, 2003.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Pressupostos Teóricos
Na sua concepção atual a Educação Física Escolar, deve buscar a formação do
aluno como um cidadão, crítico, competente e criativo, que reconheça o próprio corpo em
movimento e toda a sua carga histórica formativa.
A educação física é parte geral da Escolarização, devendo se superar de
concepções anteriores, buscando seu espaço através do trabalho e dedicação dos
profissionais da área.
Objetivos Gerais da Disciplina:
Como parte do projeto geral de escolarização e estando articulado ao Projeto
Político Pedagógico da Escola, a Educação Física deve estar preocupada no seu avanço
pautada por disciplinas variadas que permitam o entendimento do corpo em muito de
sua complexidade, ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biográfica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das praticas corporais.
Conteúdos
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5ª série
• Ginástica
• Jogos
• Danças
• Noções de saúde corporal
6ª série
• Ginástica
• Jogos
• Danças
• Esportes
• Noções sobre o corpo humano
7ª série
• Ginástica
• Jogos
• Danças
• Esportes
• Noções de saúde e conhecimento do corpo humano
8ª série
• Ginástica
• Jogos
• Danças
• Esportes
• Noções de saúde
• Conhecimento sobre corpo humano
• Qualidade de vida
Metodologia da Disciplina:
As aulas de Educação Física tornam-se um conjunto de objetivos de
investigação que não se esgotam nem nos conteúdos nem nas metodologias. Ao tratar dos
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conteúdos relacionados a Educação Física tem a função social de contribuir para que os
alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e
adquirir uma experiência corporal consciente. Assim o papel da Educação Física, será o de
transcender aquilo que se apresenta como senso comum.
Desse modo prioriza-se a construção do conhecimento sistematizado como
oportunidade ímpar, de elaboração de idéias e práticas que por meio de ações pedagógicas,
intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos. Como
possibilidade surge a rica experiência de ampliar a comunicação entre as comunidades
escolares. O objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser a
modificações das relações sociais.
Portanto, fundamentam-se os conteúdos da Educação Física: Esporte, os jogos,
a ginástica, a dança e as lutas como o propósito e compromisso firmado com uma
Educação Física transformadora.
Avaliação
A avaliação na Educação Física deve estar vinculada ao Projeto Político
Pedagógico da Escola, devendo ser contínua, identificando os projetos do aluno durante o
ano letivo.
A partir da Avaliação diagnostica tanto professores quanto os alunos poderão
revisitar o processo desenvolvido e identificando possíveis lacunas no processo de ensino
aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
− Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
− Projeto Político Pedagógico da Escola
MATEMÁTICA
Pressupostos Teóricos
O desenvolvimento de uma matemática aberta ao pensar e não como pensar
confeccionado em cima de um processo de permanente interligações com os diversos
segmentos sociais, políticos, históricos e econômicos, gerando de fato o cidadão crítico,
89
inserido no seu meio, que implementem o saber fazer, buscando, somando e constituindo
uma sociedade autêntica e melhor. Atuando como ator e portador de sua cultura.
Objetivos Gerais da Disciplina:
Que na alfabetização, processo e maturação da matemática o cidadão aprendiz
desenvolva o seu perfil cognitivo da criatividade, agilidade, raciocínio lógico, concentração e
disciplina, bem como sua potencialidade social de identificar, interpretar, reconhecer,
associar, avaliar, fazer analogias, aos diversos sistemas, desenvolvendo e criando novas
formas de pensar e fazer saber.
Conteúdos Programáticos
Os conteúdos programáticos foram elaborados dentro da concepção estruturada
pelas Diretrizes em todas as séries do Ensino Fundamental com a evolução e interligação
dos números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, funções e o tratamento da
informação. Este trabalho é desenvolvido numa cadeia de processos e meios que intercala,
revisa e avaliam o ensino aprendizagem do aluno.
O primeiro conteúdo é formado por números e álgebra cujo objetivo é que o
Professor em sua prática faça uma ponte entre os números, com seus conjuntos e
operações, e as incógnitas presentes na álgebra de modo que o aluno entenda melhor os
conteúdos apresentados. Assim espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos
compreendam: o sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica; os
conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números
pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e suas
propriedades; o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos
números decimais e as suas operações.
As grandezas e medidas formam o seguinte Conteúdo Estruturante favorecendo
o diálogo entre as pessoas, estados e diferentes países, devendo ser abordados nos demais
conteúdos matemáticos. Logo os conteúdos são: sistema monetário; medidas de
comprimento; medidas de massa; medidas de tempo; medidas derivadas; medidas de
ângulos; medidas de temperatura; medidas de velocidade; trigonometria.
Também temos como conteúdo Estruturante Geometrias que influencia muito o
desenvolvimento humano tendo o espaço como referência. Sendo assim, o aluno deve
compreender: os conceitos da geometria plana, geometria espacial, geometria analítica e
noções de geometrias não-euclidianas.
O conteúdo estruturante, Funções, faz parte somente do 9º ano (8ª série), no
Ensino Fundamental, onde o aluno deve conhecer as relações entre variável independente e
90
dependente, os valores numéricos de uma função, a representação gráfica das funções afim
e quadrática e por fim perceber a diferença entre função crescente e decrescente.
E por fim, temos o tratamento da informação que agora faz parte dos conteúdos
estruturantes, contribuindo para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos
ocorridos na sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são
usados para apresentar ou descrever informações. Na Educação Básica, propõe-se que o
trabalho com estatística se faça por meio de um processo investigatório, pelo qual o
estudante manuseie dados desde suas coletas até os cálculos finais.
Assim, os conteúdos orientam o professor na sua prática docente de forma que
um Conteúdo Estruturante pode estar mais presente em uma série do que em outra,
transitando entre si através destas articulações.
Conteúdos
5ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
- Números e Álgebra Sistemas de Numerações;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
- Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;
Medidas de Massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário. -Geometria Geometria Plana;
Geometria Espacial.-Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem
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6ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
- Números e Álgebra Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples
-Grandezas e Medidas Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
-Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas. - Tratamento da Informação Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
7ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
- Números e álgebra Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis. -Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
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Medidas de ângulos. -Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas. - Tratamento da Informação Gráfico e Informação;
População e amostra.
8ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
- Números e Álgebra Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta. -Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Ratângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo. -Funções Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática. -Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria Não-Euclidianas. - Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
Metodologia da Disciplina:
• Aulas expositivas:
• Transparências;
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• Jogos;
• Dinâmicas em grupo;
• Livros e apostilas;
Critérios de Avaliação
Uma avaliação de forma continuada e abrangente da atuação do aluno no
processo ensino-aprendizagem.
Qual o seu momento e alcance?
Como esta se processando a sua integração e desenvolvimento no contexto .
Sua evolução de raciocínio lógico, crítico, criativo participativo, disciplina,
assiduidade e comportamento.
Sendo os instrumentos utilizados para esta avaliação, a observação e
quantificação dos rendimentos em: atividades extra-sala, pesquisa, debates, exercícios,
atividades, individuais e em grupo, provas, etc...
Referências Bibliográficas
GIOVANNI, CASTRUCCI & GIOVANNI JR. A conquista da matemática. São Paulo: FTD,
2002.
IRACEMA & DULCE: Matemática idéias e desafios. São Paulo: Saraiva.
CENTRURION, JAKUBO & LELLIS. Matemática na medida certa.
São Paulo: Spicione, 2008.
IEZZI, G.; DOCE, O. & MACHADO. A Matemática e realidade. São Paulo: Saraiva, 2008.
CIÊNCIAS
Pressupostos TeóricosCiência como processo de construção humana, provisória, falível, intencional.
Abordagem de forma crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, a
tecnologia e a sociedade.
Não há verdades absolutas e inquestionáveis. A ciência é caracterizada como
uma atividade que não é neutra e a produção cientifica é coletiva e não privilégio de poucos.
Objetivos Gerais da Disciplina:
Encontrar espaço para incorporar tanto os conhecimentos atualmente
disponíveis, quanto os mecanismos de produção desses conhecimentos, para isso é
94
necessária a vivência de problematizar a realidade, formular hipóteses sobre os problemas,
planejar e executar investigações, analisar dados, estabelecer críticas e conclusões.
Conteúdos Estruturantes:
Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade.
Conteúdos
5ª série• A Terra: um planeta do sistema solar.
• A Terra no Espaço: os movimentos da Terra; os modelos geocêntrico e
heliocêntrico; as estações do ano; a lua; o sistema solar; planetas e satélites.
• A estrutura da Terra: formação da Terra; o interior da Terra; a composição da
crosta terrestre; tipos de rochas; os fósseis; as placas da litosfera e sua
movimentação; a Teoria da Deriva dos Continentes.
• Solo: o solo sustenta a vida; propriedades do solo; os solos brasileiros; desgaste do
solo; manejo adequado do solo; o solo e a saúde.
• Água: A água nos seres vivos e na Terra; estados físicos da água; o ciclo da água;
propriedades da água; o tratamento da água; a água e a saúde.
• Ar: A atmosfera; os gases da atmosfera; os fenômenos atmosféricos; propriedades
do ar; o ar em movimento; modificações na atmosfera.
• Os materiais se transformam: transformações químicas; transformações físicas;
características dos materiais; estados físicos dos materiais.
• A vida e o ambiente: Componentes e organização do ecossistema; relações
ambientais nos ecossistemas; estratégias de vida nos ecossistemas.
• Variedades de ecossistema: Tipos de ecossistema; as florestas e matas
brasileiras; o cerrado, a caatinga e os pampas; os ecossistemas aquáticos; o
Pantanal Mato-grossense e os manguezais.
6ª série
• Viagens espaciais: A conquista do espaço; mitologia e ficção; diferentes
conhecimentos do universo ao longo da história; (concepção religiosa, metafísica e
científica); a viagem ao espaço (balão, balão dirigível, aviões, sondas espaciais,
naves recuperáveis, estação espacial, satélites em volta da Terra).
• As Interações entre os seres vivos: populações; relações ecológicas; ação
humana nos ecossistemas; formação e renovação dos ecossistemas.
• A energia luminosa e os seres vivos: O Sol e a energia; o calor e os seres vivos;
as estratégias dos seres vivos; a luz e os seres vivos.
95
• A organização e a origem dos seres vivos: a célula; estruturas celulares; células
procariontes e eucariontes; a Terra antes do surgimento da vida; a origem e a
evolução dos primeiros seres vivos.
• O registro da diversidade da vida: a classificação dos seres vivos; os cinco reinos
dos seres vivos e os vírus; Reino monera; o ambiente e a saúde e os seres
microscópicos; o Reino protista; o Reino fungo; o Reino planta; o Reino animal,
vertebrados e invertebrados.
7ª série
• Sistema Solar em escala; A escala do universo; Teoria X Hipótese.
• O ser humano, evolução e estrutura: O Ser humano no Reino animal; o
desenvolvimento do cérebro; a comunicação humana; os movimentos humanos; o
comportamento humano; a célula; o núcleo e a informação hereditária; o núcleo e a
divisão celular; os tecidos animais.
• Nutrição: alimentos; nutrientes e digestão; nutrição e os alimentos; vitaminas e os
sais minerais; carboidratos, lipídios e proteínas; energia dos alimentos; dieta
adequada; sistema digestório; doenças do sistema digestório.
• Transporte e circulação do sangue: sistema cardiovascular; sangue e seus
componentes; sistema linfático; sistema imunitário; saúde do sistema cardiovascular.
• Respiração e excreção: a respiração celular; o sistema respiratório; saúde e
sociedade; a excreção (sistema urinário); a formação da urina; doenças do sistema
urinário.
• Coordenação nervosa e hormonal: sistema nervoso central e periférico; sistema
endócrino; distúrbios neurológicos e desequilíbrios hormonais; drogas.
• Os sentidos e a locomoção: os sentidos; visão; audição; sistema esquelético e
muscular; articulações; lesões nos ossos e nos músculos.
• A reprodução humana: crescimento e mudanças no corpo humano; sistema genital
masculino e feminino; ciclo menstrual; fecundação; gravidez; gestação e parto; os
métodos anticoncepcionais.
• O gene herança e evolução: os genes; genomas e genômica; cromossomos e
cariótipo; Mendel e a origem da Ciência Genética; hereditariedade humana.
Evolução biológica; seleção e adaptação.
8ª série
• As propriedades dos materiais: a matéria e suas propriedades; os estados físicos
da matéria; mudanças de estado físico da matéria; substâncias puras e misturas;
soluções; separação de misturas.
96
• As transformações dos materiais: átomos elementos; ligações e reações
químicas; energia e velocidade das reações químicas; diversidade de substâncias.
• Ciclos dos materiais: o ciclo do carbono, oxigênio, nitrogênio; os compostos
orgânicos.
• Energia, calor e temperatura: energia, transformações de energia; temperatura e
calor; transmissão do calor; dilatação e contração térmicas;
• Ondas, som e luz;
• A eletricidade e o magnetismo.
• Movimentos e forças.
• Tecnologia de Informação e Comunicação: inclusão digital; o computador; a
internet; algumas aplicações da informática.
Metodologia da Disciplina:
Pretende-se um ensino de ciência como investigação, levando os alunos a
serem capazes de elaborar conhecimentos mais próximos do conhecimento científico que
do senso comum. Buscam-se como ponto inicial os problemas com os quais os alunos se
defrontam.
É promissor um ensino para a aquisição de ferramentas de análise, de
compreensão, de expressão e ação, pois as descobertas ocorrem dentro de um contexto
social, histórico, político e econômico, sujeitos a reformulações.
Métodos de ensino diversos. Entre esses destaca-se procedimentos, tanto do
professor e do aluno, como: Aulas expositivas e dialogadas; projeção de vídeos que ilustre
os temas; pesquisas orientadas em sala de aula; leituras orientadas em sala de aula;
dinâmicas em grupos; organização e orientação de trabalhos em grupos; apresentação de
trabalhos em sala de aula e no pátio do colégio; visitas a laboratórios universitários e
museus.
Avaliação
Avaliação como elemento contínuo, permanente da ação pedagógica do
professor, seja da aprendizagem ou de suas ações que objetivam a aprendizagem. A
avaliação será de caráter formativo, com o objetivo de atingir as metas previstas. Também
processual, pois toda a produção do aluno será considerada como instrumento de avaliação.
Bibliografia
97
ALVES, R Filosofia da Ciência introdução ao jogo e suas regras – São Paulo: Brasiliense,
1981
BRASIL . Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais Brasília
MEC/ SEF, 1997
CHASSOT, ATTICO A ciência através dos tempos.
São Paulo: Moderna, 1994 (Coleção Polêmica)
REIGOTA, M Meio Ambiente e representação social São Paulo Cortez, 1995.
2º Congresso Internacional Sobre Avaliação na Educação Textos dos Docentes Curitiba –
PR Julho 2004
HISTÓRIA
Pressupostos Teóricos
A História estimula a formação da visão crítica, por meio da análise do processo
histórico, compreendido com as ações e relações humanas no tempo e no espaço.
Fornecendo ao aluno instrumentos que o auxilie na interpretação da sua vivência.
Mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construída ao longo do tempo, como
resultado de processos históricos que envolveram diferentes grupos sociais.
Os conteúdos a serem trabalhados não devem se restringir unicamente ao
estudo de acontecimentos e conceituações históricas. É preciso ensinar procedimentos e
incentivar atitudes nos estudantes que sejam coerentes com os objetivos da História.
No ensino fundamental, a História do Brasil será privilegiada, estabelecendo
relações com a história regional e com outros contextos e espaços. Articulando os
conteúdos estruturantes: dimensão econômica, política e cultural na abordagem dos
conteúdos.
Justificativa
Desenvolver competências intelectuais quanto à tarefa de formar cidadãos para uma
vida solidária e democrática, onde estes possam identificar as relações sociais e
econômicas, os regimes políticos e as questões ambientais, comparando-as com as
características de outros tempos e lugares.
Posicionar o aluno de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais para que este possa valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar as
diferenças entre as pessoas, os grupos e os povos, considerando-as um elemento
importante da vida democrática.
98
Construir uma idéia clara dos acontecimentos e de sua sucessão no tempo segundo
critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade, assim como valorizar a paz como
forma de solução dos conflitos desenvolvendo atitudes solidárias e compromisso social.
Objetivos Gerais:
4. Identificar relações sociais no seu próprio grupo, na localidade, na região e no país, e
outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;
5. Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempo;
6. Compreender que as histórias individuais são parte integrantes de histórias coletivas;
7. Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais, reconhecendo semelhanças e diferenças
entre eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e contradições sociais;
8. Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo
formas político – institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos
de atuação;
9. Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto;
10. Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade social, considerando
critérios éticos;
11. Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças
e as desigualdades.
Conteúdos Estruturantes
Relações de Poder, Cultura e Trabalho.
Conteúdos
5ª série
• Introdução aos estudos históricos;
• A Pré-história;
• O surgimento das cidades;
• O ser humano chega à América e ao Brasil;
• Como viviam os primeiros habitantes do Brasil e do Paraná.
• Mesopotâmia: a força da civilização;
• O Egito e o Nilo;
• O poder, a sociedade e a economia no Egito;
99
• A China e as primeiras dinastias;
• A antiga civilização Indiana;
• Fenícios;
• Hebreus;
• A formação da civilização Grega;
• A vida política na Grécia;
• Filosofia, ciência, arte e religião na Grécia;
• A formação de Roma;
• A república Romana e as Guerras de conquistas;
• O Império Romano;
• A sociedade e a cultura romana;
• A crise do Império Romano.
6ª série
• Os Germânicos;
• O Império Franco e Carolíngio na Idade Média;
• A formação do feudalismo;
• Os Árabes e o Islamismo;
• África e os grandes reinos;
• China, o império da prosperidade;
• O crescimento do comércio e das cidades na Europa;
• A peste negra e as revoltas camponesas;
• Formação das monarquias nacionais;
• A Europa na baixa Idade Média;
• O Renascimento;
• Reforma protestante;
• O mercantilismo e a nobreza européia;
• A expansão marítima portuguesa e espanhola;
• A América e as grandes civilizações (Astecas, maias, Incas);
• A colonização portuguesa na América;
• Os indígenas no Brasil e no Paraná;
• A economia açucareira na colônia;
• A vida nos engenhos;
• Escravidão: captura, resistência e luta;
100
• A União Ibérica e a invasão holandesa;
• A conquista do sertão;
• Missões jesuíticas;
• Crise e rebeliões na colônia
7ª série
• O absolutismo;
• As revoluções inglesas;
• A colonização da América do Norte;
• Entradas, Monções e Bandeiras;
• A guerra do Emboabas;
• Portugal e o ouro brasileiro;
• O crescimento e a vida cotidiana nas cidades minerais;
• A Revolução Industrial;
• O antigo regime europeu;
• A reação iluminista;
• A Independência dos EUA;
• A Revolução Francesa;
• O Império Napoleônico;
• A Independência das colônias Hispano-Americanas;
• O Brasil sobre as regras do pacto colonial;
• Conjuração mineira e baiana;
• Vinda da família real para o Brasil;
• Primeiro reinado;
• A unificação da Itália e da Alemanha;
• Estados Unidos: A guerra de secessão;
• O marxismo e o anarquismo;
• O período regencial;
• O segundo reinado;
• A expansão cafeeira no Brasil;
• A abolição da escravidão;
• Os imigrantes no Brasil.
8ª série
101
• A Segunda Revolução industrial;
• A era dos Impérios;
• O surgimento da sociedade de massa;
• A república no Brasil;
• O movimento operário e o crescimento das cidades;
• Greve de 1917 em Curitiba-Paraná;
• Reforma e revoltas na Primeira República (canudos, vacina, chibata e cangaço);
• Paraná – Guerra do Contestado;
• A primeira Guerra Mundial;
• A Revolução Russa;
• A arte e a cultura na Europa nos anos de 1920;
• A crise de 1929;
• O nazismo e o Fascismo;
• A segunda Guerra Mundial;
• A Revolução de 1930;
• A Era Vargas;
• Educação e propaganda na Era Vargas;
• A Guerra Fria;
• Indústria cultural e esportes;
• A descolonização da África;
• Revolução na Ásia;
• A questão Judaico-palestina;
• Revolução e ditadura na América Latina;
• Brasil e Paraná de 1945 a 1964;
• O golpe de 1964;
• O regime militar no Brasil e no Paraná;
• Redemocratização no Brasil;
• O fim da União Soviética;
• O fim do socialismo no Leste Europeu;
• A nova ordem mundial;
• Globalização e seus efeitos;
• O planeta pede socorro;
• Um balanço do Brasil contemporâneo.
102
Metodologia da Disciplina:
Criar discussões com os alunos sobre a historicidade dos conteúdos, da criação, das
fontes e os métodos utilizados. Relacionar a postura investigativa do professor e do aluno
com a busca de informações, discussões e sínteses dos conteúdos.
Explicar o objeto a ser estudado sem a pretensão de esgotar toda a discussão
teórica de modo a complementar os assuntos estudados nas séries passadas e mostrar que
serão estudados nos anos subseqüentes.
Critérios de Avaliação
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorreram no
processo de ensino e aprendizagem. Deve-se identificar a apreensão de conteúdos, noções,
conceitos, procedimentos e o durante e o depois.
A avaliação deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o
seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras
possibilidades de atuação no processo de aprendizagem dos alunos. Dessa forma a
avaliação será continua e não apenas em momentos específicos.
A avaliação será contínua e não apenas em momentos específicos. Esta se dará
através da assiduidade, participação, disciplina, realização de tarefas em casa ou na escola,
trabalhos de pesquisa e avaliação bimestral do aluno.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Secretaria de educação infantil e fundamental. Guia de livros didáticos 2005.
Brasília: MEC/SEIF; 2004 Volume 5.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes; 1987.
GEOGRAFIA
Pressupostos Teóricos
Nas atuais Diretrizes Curriculares, o conceito adotado para objeto de estudo é o
“espaço geográfico”, que passa a ser entendido como interdependente do sujeito que o
constrói. Estabelecendo assim uma relação de ação do sujeito no discurso geográfico.
103
Para isso é necessário compreender a intencionalidade dos sujeitos (ações) que
levaram às escolhas das localizações, os determinantes históricos, políticos, sociais,
culturais e econômicos de tais ações; as relações que tais ordenamentos espaciais produz.
Para essa interpretação, tomam-se os conceitos geográficos e o objeto da
geografia sob o método dialético.
Mesmo que estejamos comprometidos em romper com os fundamentos em que
se alicerça a geografia tradicional, centrados no positivismo, não podemos esquecer os
princípios clássicos em que estruturou a ciência geográfica no século XIX, sob pena de
comprometermos a seriedade do nosso discurso e da nossa prática: extensão, convexidade
analogia, bem como o seu ensino, está relacionada a uma sucessão de etapas ou
operações, que constituem o que chamamos de sistemática da geografia qual seja:
Identificação, localização e descrição dos fenômenos.
Busca de relações locais ( conexões, interações e interlocais).
Comparação com fenômenos similares em outros locais, procurando
semelhanças e diferenças.
Explicação ou causalidades e tendências de evolução.
No caso do ensino, a sistemática da geografia é compatível com os níveis de
pensamentos ou capacidades intelectuais que buscamos desenvolver nos alunos:
identificar, comparar, analisar, sintetizar, concluir, generalizar, etc.
A proposta é criar as condições para que o aluno desenvolva os conceitos,
conforme hipóteses e pratique suas habilidades operatórias, apresentando desafios, realizar
atividades, observações e registros, na perspectiva de tornar o Ensino da Geografia algo
mais desafiador e crítico. Por isso, deve se propor a resolução de problemas e atividades
com diferentes linguagens, de modo que o aluno possa, a partir de suas hipóteses,
confrontar idéias e tomar decisões.
Objetivos Gerais da Disciplina:
Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente ligados
a ela, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação
criativa, responsável e respeitosa em relação ao espaço geográfico.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem
como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer
discriminação baseada em diferentes culturas, de classe social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características individuais e sociais.
O ensino da geografia tem como objetivo fazer com que os alunos utilizem as
diferentes fontes de informações e recursos geográficos para adquirir, construir e
104
transformar conhecimentos, que os mesmos possam perceber que atualmente eles são os
sujeitos transformadores do meio em que vivem. Através de todas as relações espaço,
temporais, sociedade e natureza que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o
objeto de estudo da geografia em suas amplas e complexas relações.
Conteúdos
5ª série
- As paisagens da Terra:
• O homem modifica a paisagem;
• A geografia estuda o espaço humano.
- As paisagens e o trabalho:
• O trabalho humano;
• As atividades econômicas;
• Desigualdade social e problemas ambientais;
• Divisão territorial do trabalho.
- A orientação no espaço:
• Pontos cardeais;
• A orientação pela bússola;
- A localização no espaço:
• Coordenadas geográficas;
• As zonas da Terra;
• As eras geológicas;
• Os fusos horários.
- A representação do espaço:
• Conhecendo os mapas;
• Usando escalas;
• Convenções cartográficos;
• Tipos de mapas.
- A Terra no sistema solar:
• A teoria do Big Bang;
• Os Movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e translação);
• O sistema solar;
• Os Movimentos da Lua;
105
- O tempo e as transformações:
• O tempo geológico;
• As camadas da Terra;
• Os terremotos;
• Dobramentos e falhamentos;
- Rochas e minerais:
• As rochas e o minerais;
• Vulcanismo;
• Rochas e minerais no Brasil;
• O solo.
- As formas de paisagem:
• As principais formas de relevo;
• O relevo do Brasil;
• Os rios e aproveitamento dos rios.
- Atmosfera: Temperatura e Pressão.
• Fatores que influenciam a matéria;
• Pressão atmosférica;
• Movimentação do ar;
• As massas de ar e as frentes;
• A previsão do tempo;
• A ação dos ventos sobre o relevo;
- Atmosfera: umidade e precipitações.
• A origem das chuvas;
• A ação das chuvas sobre o relevo;
• Outros tipos de precipitação;
• Orvalho e geada.
- O tempo, o clima e o vegetação:
• Estados do tempo;
• Tipos de Clima;
• Fatores que influenciam na vegetação;
• Tipos de paisagens vegetais.
- Oceanos e Mares.
• Os Oceanos;
• Os Mares
• A importância dos oceanos e mares;
106
• Os movimentos do mar;
• A degradação dos ecossistemas marinhos.
- Os lagos e a água solidificada;
- Os lagos;
- A água solidificada;
- A ação do gelo.
-Circulação de mercadorias
-Descobrindo a geografia
• Definições
• Características
• Elaboração de conceitos
- Cartografia
- ONGS
- Meio ambiente
- Espaço em formação e ação antrópica.
- Inter – Relação entre urbano e rural.
6ª série
- O Brasil no Globo Terrestre:
• O Brasil em relação a outros países;
• O Brasil na América do Sul.
- A população brasileira:
• Densidade demográfica do Brasil;
• Crescimento da população brasileira;
- Movimentos da população brasileira:
• O êxodo rural;
• Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico;
• Histórias das migrações mundiais;
• Estrutura Etária;
• Urbanização e favelização;
• Formações e conflitos étnico- religiosos e raciais;
- Origens do espaço brasileiro:
• Mal distribuição da população;
• Movimentos sociais urbanos;
• As cidades globais;
107
• A industrialização e a integração do território.
- As atividades industriais::
• Os tipos de indústria;
• Fatores da localização industrial;
• A indústria no Brasil;
• Comércio, transportes e comunicações;
• Comércio: a troca de mercadorias;
• Os meios de comunicação no Brasil;
- O espaço Urbano:
• A cidade na história;
• Cidade e modernidade;
• As relações urbana/ rural;
- Sudeste: paisagens naturais e do espaço
• Relevo – Hidrografia – Clima;
• A vegetação original;
• O sudeste e as empresas multinacionais;
• Matérias- primas;
• Fontes de energia;
• A agricultura, a pecuária;
• A diferenciação espacial;
- Região Sul
• Relevo, hidrografia, clima, vegetação;
• Conquista e povoamento;
• A população;
• A diferenciação espacial;
- Região Centro - Oeste:
• Relevo, hidrografia, clima, vegetação;
• Povoamento;
• Integração Nacional;
• A agricultura, a pecuária e o extrativismo;
• Setor industrial;
• A população.
- Região Nordeste:
• Relevo, hidrografia, clima, vegetação;
• Origens da ocupação;
108
• Matérias-primas e fontes de energia;
• A agricultura, a pecuária e a população;
• A diferenciação espacial;
- Região Norte:
• Relevo, hidrografia, clima, vegetação e os solos;
• O povoamento;
• A integração regional;
• Agricultura, agropecuária;
• O extrativismo mineral e vegetal;
• A indústria;
• A população;
- Desigualdades sociais
- Expansão do espaço geográfico
- Geografia do Paraná.
7ª série
• Sistemas socialista;
• Sistemas capitalista;
• Américas: paisagens naturais;
• Américas: construção do território;
• Os estados Unidos da América;
• O Canadá;
• O México;
• América Central;
• O jogo geopolítico;
• A América do Sul;
• Os países Andinos;
• Os países Platinos;
•Países Norte/Sul
•Imigração clandestina e agroindústria e sua distribuição no espaço geográfico.
•Expansão Territorial
•Relações de poder
•Tipos de indústria, agroindústria, racial, cultural e religiosa.
•Globalização e seus efeitos nos espaços geográficos
•A geografia do Paraná
109
8ª série
• O que é Europa?
• Paisagens naturais;
• População e espaço;
• A Europa Ocidental;
• A Europa Setentrional;
• A Europa Centro-Oriental I;
• A Europa Centro- Oriental II;
• A Europa Meridional;
• A União Européia;
• Paisagens Naturais;
• Entre a riqueza e a pobreza;
• A África do Norte;
• A África Subsaariana;
• A Ásia Paisagens Naturais;
• População e economia;
• O Oriente Médio;
• O Sub continente hindustânico;
• O Sudeste Asiático;
• O Extremo Oriente, Socialista Japão e Tigres Asiáticos;
• O Extremo Oriente Socialista;
• Austrália e Nova Zelândia;
• O Mundo Polar;
• Acordos e Blocos Econômicos
• Economia informal (empregos, desemprego)
• A geografia do Paraná
• Aquecimento global e Desenvolvimento sustentável
• Relações sociais, culturais e dependência tecnológica
• Terrorismo e narcotráfico
• Grandes corporações
• Diversidade cultural / conflitos e raízes culturais
• Dinâmica populacional: Turismo e migrações
• Globalização e seus efeitos no espaço geográfico
110
Metodologia da Disciplina:
É importante a qualificação dos conteúdos para criar situações em que os alunos
não percam de vista a dimensão espacial da sociedade e a compreensão de que os
elementos do espaços naturais, sociais e culturais, através da aprendizagem feita por meio
de mapas, fotografias, poemas, charges e outras linguagens indispensáveis ao ensino de
geografia. Uso de revistas, vídeos, aulas expositivas, trabalhos em grupo e individual,
debates, resumos, pesquisas e uso do livro texto etc.
Critérios de Avaliação:
A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser formativa, diagnóstica e
processual.
Para que essa forma de avaliação se efetue deverão ser utilizadas além das
provas escritas, várias formas de expressão dos alunos como:
• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• Interpretação e produção de textos de Geografia;
• Pesquisas bibliográficas;
• Relatórios de aulas de campo;
• Apresentação e discussão de temas em seminários;
• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes,
entre outros.
Não se pode esquecer que a avaliação é parte do processo pedagógico e, por
isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o
trabalho do professor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – Diretrizes Curriculares de Geografia Para o Ensino Fundamental.
SEED e SE
2 – Parâmetros Curriculares Nacionais PCN – 5ª A 8ª Séries – Introdução
3 – Geografia 8ª série: Sonia Castelar, Valter Maestro. Editora Quinteto
4 – Construindo o espaço brasileiro humano, mundial e americano.
Igor Moreira – Geografia de 5ª a 8ª Série Editora Ática
ENSINO ESPECIAL
Fundamentos Teóricos:
111
Um longo caminho foi percorrido entre a exclusão e a inclusão escolar e social.
Até recentemente, a teoria e a pratica dominantes relativas ao atendimento às
necessidades educacionais Especiais de crianças, jovens e adultos, definiam a organização
de escolas e de classes Especiais, separando essa população dos demais alunos. Em
muitos casos, a escola especial desenvolvia=se em um regime residencial e
conseqüentemente, a criança, o adolescente e o jovem eram afastados da família e da
sociedade. Esse procedimento conduzia, invariavelmente, a um aprofundamento maior do
preconceitos e segregação na tentativa de eliminar os preconceitos e de integrar os alunos
portadores de necessidades Educacionais nas escolas comuns do ensino regular, surgiu o
movimento de integração Escolar.
Esse movimento caracterizou-se no inicio pela utilização das Casses Especiais
(integração parcial) na preparação do aluno para neste processo tinha que se adequar a
escola, que se mantinha inalterada. Este aluno tinha que acompanhar o currículo ali
desenvolvido.
Tal processo impedia que a maioria das crianças, jovens e adultos com
necessidades Especiais Educacionais alcançassem os níveis mais elevados de ensino. Eles
engrossavam desta forma a lista dos excluídos.
Na era atual, batizada como a era dos direitos, pensa-se diferentemente a cerca
das necessidades Especiais Educacionais dos alunos.
Hoje a legislação brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos com
necessidades Especiais Educacionais preferencialmente em classes comuns das escolas,
em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino.
A educação tem hoje, um grande desafio garantir o acesso aos conteúdos
básicos que a escolarização deva proporcionar a todos os individuo inclusive aqueles com
necessidades Educacionais Especiais, particularmente alunos que apresentem altas
habilidades precocidade, superdotação, condutas típicas de síndromes, quadros
psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, portadores de deficiências ou seja, alunos que
apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais.
Ao longo dessa trajetória, verificou-se a necessidade de se reestruturar os
sistemas de ensino, que deve organizar-se para dar respostas às necessidades
educacionais de todos os alunos.
O caminho foi longo, mas aos poucos esta surgindo uma nova mentalidade, cujo
resultado deverão ser alcançadas pelo esforço de todos no reconhecimento dos direitos dos
cidadãos fundamentados nos seguintes princípios:
A preservação da dignidade humana.
A busca da identidade.
112
O exercícios da cidadania.
Objetivos Gerais da Sala de Recursos:
Assegura uma educação de qualidade a todos os alunos com necessidades
Educacionais Especiais em todos as etapas da Educação Básica, individualizando as
intervenções pedagógicas atendendo as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos
alunos durante o processo da avaliação no contexto Escolar.
O Conteúdo:
O conteúdo a se desenvolvido na sala de Recursos deverá contemplar as áreas
de desenvolvimento ( cognitiva, motora, sócio afetiva-emocional) bem como os conteúdos
defasados das áreas do conhecimento. Principalmente Língua Portuguesa e Matemática
das séries iniciais (1ª a 4ª séries).
Pressuposto metodológico:
A metodologia utilizada é a de métodos, técnicas, procedimentos didáticos
recursos, pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais
didáticos específicos, conforme série, ciclo, etapa para que o aluno tenha acesso ao
currículo da base nacional comum.
Concepção de avaliação:
A avaliação deverá ser o elemento integrados da prática educativa que permita
obter informações e reformulações das decisões adaptadas necessidades e capacidades
dos alunos, não deixando acumular deficiências e lacunas. Dando respostas sempre que
possível as necessidades apresentadas garantindo uma aprendizagem continua e oportuna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil Ministério da Educação Secretaria da Educação Especial Política Nacional
de Educação Especial Brasília, Secretaria de Educação Especial 1994
Ferreira, Júlio Romero e Maria Cecilia Ferreira. Sugestões para o documento
sobre Diretrizes para a Educaqção Especial na Educação Básica Unimep 2001 (analise)
Gimenez, Rafael (coord.) Necessidades Educacionais Especiais Trad. Ana
Escoval, Lisboa, 1997.
Mazzocta, Marcos José Silveira Educação Especial no Brasil – História e
políticas publicas . São Paulo, Editora Cortez 1996
113
Carvalho, Rosita Ecler. A Nova LDB e a Educação Especial , Rio de Janeiro
WWA 2º Edição.
A PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Na realidade, o papel da escola evoluiu de instituição de ensino para agência
educadora. As mudanças sociais, que provocam a universalização do acesso à escola ,
também induziram a universalização do acesso à escola, também induziram a
universalização do trabalho, que hoje atingem homens e mulheres retirando dos pais e
mães a grande parte da responsabilidade pela educação dos seus filhos, pela formação das
novas gerações. Assim, a escola, de espaço de ensino aprendizagem, concentrado na sala
de aula passou a ser espaço educativo, com múltiplas tarefas, várias delas a cargo não dos
professores, mas dos outros funcionários, também, forçosamente educadores.
Os funcionários não docentes foram recrutados sem exigências de formação
inicial, muitas vezes por critérios, e, quando concursados, somente se lhes exigiu um
certificado de alguma escolaridade julgada compatível com as tarefas que lhes eram afetas
ensino fundamental completo ou incompleto e, mais recentemente, ensino médio.
As conseqüências desse abismo entre as categorias do magistério hoje formada,
na maioria, em cursos superiores e dos funcionários, têm sido muito serias: além de
reproduzir, no interior da escola desigualdade econômicas, sociais e culturais da sociedade
alguma delas já superadas, ele funciona como inibidor do processo de formação
democráticas da cidadania e das potencialidades de agentes educativos e técnicos dos
funcionários. As merendeiras, em geral, continuam preparando e distribuindo alimentos para
as crianças, como se não fossem responsáveis também pela educação alimentar dos
estudantes; o pessoal da secretaria manipula os registros de avaliação e se relaciona com
pais e alunos de forma burocrática, com se não tivesse compromisso com o projeto
pedagógico; os que atuam em bibliotecas, laboratórios e informática costumam estar mais
atentos a equipamentos e tecnologias do que à inclusão dos alunos na cultura e na
comunicação; os que trabalham na conservação e limpeza das escolas mais parece
sucessores dos escravos e escravas das casas grandes do que responsáveis, pela
transformação das escolas e de seus entornos em espaços educativos.
Os alunos não fazem distinção entre docentes, e não docentes, para eles todos
e todas são adultos, responsáveis por seu cuidado, educação, e, até correção. Já o mundo,
a burocracia, faz essa distinção: o professor é educador, os outros são seus auxiliares, seu
114
apoio, seu suporte. Precisamos mudar essa atitude. Professores, funcionários, assim como
os diretores, os coordenadores, são e devem ser todos educadores, com funções distintas.
Finalmente, a operação da gestão democrática, por meio de conselhos
escolares, fica às vezes comprometida pelo despreparo dos funcionários em relação aos
representantes dos outros segmentos. Muitas lutas se efetivaram com vista a retorno à
democracia. Esse processo foi fruto da conquista lenta e histórica construída por meio da
luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais e populares.
As lutas sociais abriram as possibilidades de democratização da sociedade e da
escola publica. A atuação dos movimentos populares e sindicais, das entidades acadêmicas
e das associações cientificas, pressionaram os governos para adotarem políticas de
inclusão social. Os funcionários das escolas começaram a ser organizar e a fazer propostas
para se organizarem como categoria.
Na educação, a gestão democrática passou a ser um principio. E o projeto
político pedagógico um dos instrumentos concretos e participação coletiva. Este projeto é
um documento teórico pratico que pressupõem relação de interdependência e reciprocidade
entre todos da comunidade escolar. Define os valores humanitários, princípios e regras de
convivência social, define os indicadores de uma boa e consistente formação integral do ser
humano e qualifica as ações em funções sociais que são responsabilidade da escola.
As lutas por direitos não são apenas de quem trabalha na educação, professores
ou funcionários, mas de todos os trabalhadores organizadores nos movimentos populares
que lutam em defesa de melhores condições salariais, de vida e de trabalho, em qualquer
atividade que exercem.
Para que haja democratização na gestão escolar é necessária a partilha do
poder, sensibilidade para conduzir a escola, tomada de decisões e escolhas responsáveis e
coletivas.
Fica difícil garantir essa gestão democrática uma vez que todas as decisões que
ocorre no processo escolar nos são impostas sem que haja a participação dos diferentes
segmentos da escola.
Uma possibilidade para garantir a gestão democrática na escola é o rompimento
com a cultura autoritária vigente, por meio da criação de canais com efetiva participação,
sendo que para este processo se torne uma realidade é preciso o envolvimento coletivo dos
diferentes segmentos na gestão escolar.
Criar mecanismos de participação e interação dos professores e funcionários da
escola, fortalecendo o processo de participação dos diferentes segmentos, bem com a
participação efetiva dos pais no processo escolar.
Os funcionários envolvidos de forma efetiva no processo escolar, contribuem
para o desenvolvimento do educando
115
Conscientizar os pais para que estejam atentos ao crescimento pedagógico do
seu filho, valorizar o papel do professor pelo interesse constante no processo escolar.
O envolvimento de outros segmentos da sociedade também é muito importante
para que haja uma valorização do processo pedagógico.
Compreendemos que o projeto político pedagógico é uma construção coletiva.
O funcionário é um dos personagens da construção coletiva:
Na medida em que o funcionário administrativo é o primeiro contato com os pais
e alunos no ato da matricula ou da transferência ele é a imagem da escola, responsável pela
transmissão em primeira instancia da filosofia que identifica a instituição.
No contato com o aluno ou com os pais é um agente capaz de transmitir valores,
que poderão construir senso de cidadania.
Aparentemente são eixos distintos que compõe a Escola, parte Administrativa e
Pedagógica.
As atividades administrativas estão representadas pelo apóio aos objetivos
pedagógicos, somos intermediários e de certa forma o amparo para sua realização.
Também em ocasiões somos ouvintes de elogios críticas dos usuários do
sistema e estas informações poderiam ser utilizadas para direcionar pontos de
aperfeiçoamento.
Os limites estão representados pela própria ocupação do espaço, pelas
limitações de conhecimento na área pedagógica.
As possibilidades estarão sempre no momento em que nos relacionamos com os
educandos, em nosso comportamento.
T
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ENSINO FUNDAMENTALPRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
• Formação básica comum assegurada a todos os estudantes;
• Caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso à
escolarização em idade média;
• Função principal propiciar oportunidades de aprendizagem para que adquiram
chaves conceituais de compreensão de seu mundo e seu tempo;
• Tomada de consciência das operações que mobilizam durante a aprendizagem
contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento;
• Considera o perfil do aluno e suas necessidades de aprendizagem;
• Preocupação de inclusão de todos os sujeitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
116
BRASIL, MEC Diretrizes curriculares do Ensino Médio, Parecer CEB, nº 15/98 –
BRASIL, MEC Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio , 1997.
CHAUÍ, Marilena, A Universidade Hoje – estudos marxistas – Hicitec, São Paulo: 1999.
CATANI, Afrãnio Mendes. Novas Perspectivas da Educação Superior na América Latina no
limiar do século XXI. Autores Associados, Campinas, São Paulo: 1996.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e Crise do Capitalismo Real, São Paulo, 1994.
HARVEY, David. A Condição Pós Moderna. Loyola, São Paulo: 1992.
KRAMMER, Sônia. O que é Básico na Escola Básica? Contribuições para o debate sobre o
papel da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural, KRAMMER,
Sônia. LEITE, Maria Isabel F. Campinas: Papirus, 1998.
MARX, Karl. O Capital – Crítica à Economia política, Bertran do Brasil, 1995.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares de Arte para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
WISNIK, Jose Miguel. O Som e o Sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.
117