COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as...

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COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTESCOLÉGIO ESTADUAL TIRADENTESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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CURITIBA – PR2010

Sumário

COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES .............................................................................................................. 1 ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................................................................................................... 1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ............................................................................................................... 1 COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES .............................................................................................................. 1 ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................................................................................................... 1

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ........................................................................................... 1 CURITIBA – PR ........................................................................................................................... 2

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 6 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................................. 11 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................................................ 13 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................................................... 15 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................................................... 16

OS DESAFIOS ................................................................................................................................................... 26 A Escola que buscamos ....................................................................................................................................... 26 O aluno que queremos para uma nova escola ..................................................................................................... 27 GESTÃO DEMOCRÁTICA ............................................................................................................................... 27

Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2007 ................................................................................ 31 Série ............................................................................................................................................. 31 Série ............................................................................................................................................. 31 Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2008 ................................................................................ 32 Série ............................................................................................................................................. 32 Série ............................................................................................................................................. 32 Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2009 ................................................................................ 33 Série ............................................................................................................................................. 33 Série ............................................................................................................................................. 33

MARCO CONCEITUAL ....................................................................................................................................... 35 MARCO OPERACIONAL ..................................................................................................................................... 45 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................................................... 56 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .................................................. 57

AVALIAÇÃO DA ESCOLA ......................................................................................................................... 57 DURANTE O ANO ESCOLAR ..................................................................................................................... 58 AO FINAL DO ANO ESCOLAR ................................................................................................................... 59

PRESSUPOSTOS TÉORICOS,CONTEÚDOS E OS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................................................................................................. 60 ÁREAS DE CONHECIMENTO ............................................................................................................................ 60

LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA, ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA ......................................................................... 60

LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................................................................... 60 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ................................................................................................................ 63

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................ 87 EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................................................. 87 MATEMÁTICA ...................................................................................................................................................... 89 CIÊNCIAS .............................................................................................................................................................. 94

Pressupostos Teóricos ............................................................................................................. 94 HISTÓRIA .............................................................................................................................................................. 98 GEOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 103 ENSINO ESPECIAL ............................................................................................................................................. 111 A PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................................................................... 114

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 116

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APRESENTAÇÃOQualquer proposta educacional ou pedagógica, enquanto ação deliberada de

indivíduos, considerada em suas relações com seus semelhantes, tem uma dimensão

política, já que política envolve ações coletivas, tomada de decisão e mudanças de

posturas.

Na escola, os princípios consensuais, que alicerçam as relações entre os

diversos segmentos (direção, professores, técnicos, alunos e seus responsáveis) para a

discussão e a definição de intenções e ações, sempre com vistas à atividade-fim – ensino-

aprendizagem –, se consubstanciam no projeto político- pedagógico como expressão (da

identidade, das possibilidades e dos limites) da comunidade escolar.

O Projeto político-pedagógico do Colégio Estadual Tiradentes não ignora o perfil

no qual a escola se reconhece. Inscrevendo-se na sociedade paranaense como uma escola

tradicional, goza de grande prestígio diante da comunidade escolar, em grande medida

devido a essa imagem. Nos diversos pronunciamentos sobre a Instituição, a tradição secular

costuma ser ressaltada como seu maior patrimônio: sua história, memória e significado

social. No entanto, não entendemos “tradição” como conservadorismo, como o passado a

“emperrar” as transformações rumo à plena democratização do ensino. Pelo contrário,

compreendemos tradição, na sua mais forte acepção semântica, como herança cultural

continuamente reelaborada a suscitar um compromisso sempre mais intenso com projetos e

lutas que vêm sendo desenvolvidos, ao longo dos anos, em nome de uma educação pública

gratuita e de qualidade para a população.

Participativo sempre, correspondendo aos ideais de cada época, na busca de

uma concepção educacional que promova formação plena de seu alunado, o Colégio

Estadual Tiradentes, aberto às mudanças, vem investindo no sentido de dar condições a

comunidade escolar atuar de maneira consciente, critica e responsável diante das

contradições do mundo moderno. Nas últimas décadas, o Colégio Estadual Tiradentes tem

confirmado seu perfil de instituição de ensino de qualidade. E, na busca por mantê-lo, por

paradoxal que seja, tem se modificado bastante, refletindo as vertiginosas transformações

desse início de milênio.

No plano das relações interpessoais, a proximidade entre professores e alunos

torna-se evidente, num ganho significativo para o processo ensino-aprendizagem. No plano

da democratização de oportunidades, destaca-se a educação de jovens e adultos (este no

período noturno), tendo em vista a conseqüente mudança da sociedade na qual está

inserido.

As mudanças verificadas nos últimos anos sinalizam um novo projeto de escola

em que o tradicional significa o uso da experiência para indicar os caminhos e até que ponto

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as mudanças devem se dar no colégio sem abalar sua identidade e a imagem que lhe dá

significado: ser tradicional não significa, necessariamente, ser conservador.

Assim, tendo como projeto o desenvolvimento e a formação integral do indivíduo,

transformando-o em cidadão pleno para atuar de forma crítica na sociedade, o colégio

organiza-se e estrutura enquanto espaço de conhecimento, mas também e, ao mesmo

tempo, enquanto espaço de relações, ou seja, a escola enquanto espaço vivido por e para

seus alunos e seus demais agentes.

Pretendendo continuar a exercer um importante papel no cenário educacional

desta Capital, o Colégio não pode abrir mão de unir o compromisso educacional à

constituição de um espaço democrático e rico em experiências que possibilitem ao aluno

construir sua identidade pessoal, suas relações sociais e apropriar-se do saber

historicamente construído.

A construção da individualidade – processo de tomada de consciência de si

próprio, de sua singularidade, de sua subjetividade – passa pelo desenvolvimento da auto-

estima, da sensibilidade, da autonomia, da capacidade de criação e de crítica, através do

relacionamento com o mundo e com o conhecimento.

Da mesma maneira, entendemos que a construção das relações sociais do

indivíduo passa pela constituição de valores e atitudes que conduzem à convivência social,

à percepção e à relação com o outro e a sua inserção no grupo, como cooperação,

solidariedade, tolerância, respeito às diferenças individuais, sociais e culturais inerentes à

condição humana, ética e senso de justiça e tantos outros, que precisam estar presentes no

espaço de convivência escolar, na prática social de seus agentes. A criança e o jovem

aprendem valores e atitudes muito mais por homologia de processos (o processo de

aprendizagem se pauta no processo vivido, no comportamento dos outros) do que pelo

discurso escolar sobre valores essenciais.

A apropriação do saber historicamente construída e socialmente valorizada

passa pela elaboração coletiva de uma proposta curricular que leve o aluno a ampliar seu

acervo de conhecimentos e, mais do que isso, que o leve a envolver-se com o

conhecimento, valorizando a aprendizagem sobre a realidade e o desenvolvimento do

educando e que lhe permitam novas leituras da realidade para uma intervenção crítica e

progressista na realidade.

Para tanto, o Colégio Estadual Tiradentes, consolidando-se como escola pública,

democrática e de qualidade, pretende contribuir para a materialização dos anseios,

amplamente discutidos, da comunidade; adequar-se cada vez mais à realidade do aluno, do

professor e da sociedade; favorecer o trabalho coletivo, abrindo maiores espaços para as

ações em equipe; desenvolver-se em atmosfera participativa onde professores, alunos e

demais agentes educacionais discutam e aprendam em conjunto; enfim, revelar-se

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plenamente enquanto espaço de relações em que a liberdade de expressão e a pluralidade

de pensamento favoreçam em nossos alunos a conquista da autonomia.

Assumimos, portanto, como princípio e como compromisso a formação de

cidadãos críticos, orientados para a cooperação igualitária, ética, mais fraterna e solidária, e

que saibam buscar ou encontrar soluções para os seus problemas, os que afetam a nossa

sociedade e, numa perspectiva mais ampla, o mundo em que vivemos.

Não sendo a sociedade homogênea, nem previsível, devemos nos preocupar em

formar jovens ativos e criativos, autônomos e autores, providos de conhecimentos e de

valores éticos – ou seja, mais responsáveis, atuantes e transformadores.

O Colégio Estadual Tiradentes, ao escolher os pilares que sustentam seu

trabalho educativo, destaca seus valores fundamentais: respeito, amor, competência,

seriedade e organização.

O primeiro deles, o respeito, constitui-se no eixo norteador das relações

interpessoais e pedagógicas. Deve haver respeito de aluno para com outros alunos, entre

escola e família, entre alunos e corpo docente-administrativo, entre alunos e funcionários,

entre docentes, funcionários, administradores, diretores e pessoas da comunidade em geral

que venham a participar do trabalho educativo.

Acreditamos que esse valor, quando adotado, arrasta consigo uma série de

outros valores e desencadeia uma quantidade imensa de comportamentos positivos e

progressivos, pois respeitar o semelhante é dignificá-lo como pessoa humana e considerá-lo

portador de uma condição humana única.

O amor, esse sentimento predispõe desejar sempre o bem do outro e quer

estabelecer, nas relações e atividades escolares, o amor ao trabalho, à verdade e a justiça,

provocando uma convivência sensível e solidária entre todos os envolvidos no trabalho

pedagógico.

Acreditamos que esse sentimento deve ser cultivado tanto na família quanto na

escola, estando todos os integrantes da comunidade escolar sempre prontos a dar

exemplos de dedicação e afeto. Isso fará indivíduos mais dispostos a buscar a justiça social

e a verdade, mas sensíveis e empenhados com a sua comunidade.

A Competência é o terceiro valor escolhido e deve ser entendido como o

trabalho realizado com compromisso e responsabilidade, despertando o desejo de serem

competentes como cidadãos, no trabalho e como seres humanos. Indivíduos competentes

são sempre capazes de defender seus pontos de vista com argumentação sólida.

A seriedade manifesta-se em todas as ações que o Colégio com um todo

desenvolve. Cada ator do processo educativo deste estabelecimento de ensino, transmuta a

seriedade em compromisso e no comprometimento com que desenvolve seu trabalho.

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Pautado neste valor é que o Colégio Tiradentes têm conseguido o respaldo do corpo

docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe.

A Organização é um mecanismo utilizado para permitir um fluxo de

comunicação, um ambiente seguro e a harmonização do trabalho.

Além desses valores fundamentais, também nos preocupamos em reconhecer

que o indivíduo aprende, apropria-se dos conhecimentos e conteúdos escolares através da

sua relação com o meio circundante.

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COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND. E MÉDIO

IDENTIFICAÇÃO

Identificação da instituição Formulário 01

1 – Denominação da instituição

Colégio Estadual Tiradentes - Ensino Fundamental e Médio

2 – Endereço completo

Rua Presidente Faria, 625

3 – Bairro/Distrito

Centro

4 – Município

Curitiba

5 – NRE

Curitiba

6 – CEP

80020 - 290

7 –Caixa Postal 8 – DDD

(41)

9 – Telefone

3222 8607

10 – Fax

3023 1331

11 – E-mail

[email protected]

[email protected]

12 – Site

http://www.netescola.pr.gov.br/netescola/

escola/069000312/z_historico.htm

13 – Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

14 – CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

15 – Local e data

Curitiba, 15 de setembro de 2010

16 – Assinatura

Direção

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OBJETIVOS GERAIS“ O principal objetivo da educação é desenvolver homens capazes de criar coisas, não simplesmente o que outras gerações fizeram – homens que sejam criadores, inventivos, descobridores. O objetivo da educação é formar mentes que possam ser analisadoras e não que aceitam tudo que se lhes dá.” Piaget

O Colégio Estadual Tiradentes objetiva formar cidadãos críticos, eticamente

orientados para o respeito às identidades, politicamente comprometidos com a igualdade,

esteticamente sensíveis à diversidade, dotados de aptidões e de valores capazes de

mobilizá-los para a intervenção responsável na sociedade.

São objetivos deste estabelecimento de ensino:

• Proporcionar um desenvolvimento integral do educando nas áreas formativa, social e

pedagógica;

• Criar condições para o educando manter uma vivência plena em sociedade;

• Criar condições para o educando assumir responsabilidades;

• Criar condições ao educando de exercer seus direitos e deveres como indivíduo

participativo respeitando regras e normas da sociedade;

• Estimular no educando o espírito crítico;

• Criar condições para o educando vivenciar os valores sociais;

• Estimular a formação de bons hábitos e atitudes;

• Preparar o educando para tomar iniciativas e ser um agente transformador;

• Reconhecer o educando como indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizagem;

• Estimular no aluno o exercício consciente da cidadania;

• Preparar o educando para selecionar informações, estabelecer relações e

desenvolver a capacidade de pensar, analisar, refletir e agir de forma progressiva

sobre o mundo que o envolve;

• Respeitar e atender as diferenças individuais do educando;

• Dar autonomia e estimular o corpo docente para descobrir novas estratégias

pedagógicas;

• Proporcionar um ambiente propício ao bem estar do corpo docente, discente e de

todos os funcionários;

• Participar de atividades promovidas pela comunidade onde o Colégio Estadual

Tiradentes está inserido permitindo uma maior integração entre família – escola –

sociedade;

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• Confrontar e sistematizar os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula

(escola) com os conhecimentos já elaborados (científicos), visando a (re) construção

desses conhecimentos;

• Proporcionar e potencializar o desenvolvimento do aluno das suas capacidades

cognitivas, afetivas, emocionais, motoras, através do processo ensino-aprendizagem;

• Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de conhecimentos

para que o aluno sinta-se sujeito do processo de construção da cidadania;

• Proporcionar informações, conhecimentos para que os educandos tenham condições

de conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio cultural, bem como aspectos

sócio-culturais de outros povos, grupos e nações;

• Estabelecer relações sociais democráticas no processo ensino-aprendizagem,

possibilitando uma ação social autônoma na relação e convivência cotidiana da

escola e na sociedade.

A fim de desenvolver a confiança daqueles que buscam uma escola de

qualidade, optamos por uma gestão transparente e participativa, com meios de

comunicação de qualidade com os alunos e suas famílias. Este sistema deve ampliar a

freqüência dos pais a escola – mesmo da EJA, bem como a participação ativa na

Associação de Pais e Mestres.

Atualmente o Colégio Estadual Tiradentes - Ensino Fundamental e Médio busca,

em gradativo desenvolvimento, alcançar os objetivos propostos, através da:

1. melhoria, ano a ano, nas principais medidas e/ou indicadores do desempenho

global da escola;

2. clara liderança relacionada às estratégias de ensino/aprendizado; oportunidade

para a busca do conhecimento com experiências diferenciadas, relato de seus

resultados práticos e constante estímulo para criar e expandir o conhecimento

sobre práticas e aprendizagens de sucesso;

3. capacidade de constante avaliação sobre seu próprio desempenho. Para tanto,

o foco principal está na melhoria do desempenho dos alunos, no desempenho

global da escola, na capacidade dos professores e nos mecanismos para leitura

global do processo;

4. capacidade de oferta de educação centrada no aprendizado nas reais

necessidades de quem aprende, de forma que permita a continuidade com

condições de oportunidade, um ensino de qualidade.

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MARCO SITUACIONALMARCO SITUACIONAL

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MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Tiradentes – Ensino Fundamental e Médio é uma escola

centenária, a qual acumula iniciativas inovadoras em sua prática desde o seu início em

1892, característica que perpetua até os dias atuais e que pretendemos manter. Atualmente

oferece o Ensino Fundamental Regular e o Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos.

Criada com a condição de funcionar nas imediações do atual endereço e com

denominação perpétua de “Escola Tiradentes”, esta se constitui hoje em um

estabelecimento de ensino de características atípicas, com relação à constituição de sua

comunidade escolar.

Localizada na região central da Capital do Estado, em uma zona essencialmente

comercial, esta escola conta com alunos de todos os bairros da cidade de Curitiba e das

cidades que compõem a Área Metropolitana.

Com a comunidade escolar diversificada e itinerante e não regionalizada, vence

diversos desafios para constituir-se em uma escola acolhedora e que oferta um sistema

transparente, organizado, com relativa segurança. Estes indicativos fazem com que jovens,

adultos e idosos que trabalham no centro efetivem matrícula e matriculem seus filhos.

Conhecer esses educandos é conhecer profundamente os problemas de uma

grande cidade, como demonstra o perfil do alunado:

• a maioria dos pais não possuem o ensino fundamental completo e são separados;

• a grande maioria possui casa própria e recebe até 03 (três) salários;

• em percentual elevado, são alunos oriundos da região metropolitana e outros bairros

da Capital, 85%.

• as famílias não são muito numerosas;

• os pais têm maior escolaridade que as mães, 80%.

Estes e outros itens podem ser visualizados nos gráficos resultantes de pesquisa

interna realizada pelo Colégio Estadual Tiradentes, com as famílias dos alunos matriculados

nos anos finais do Ensino Fundamental na modalidade regular no ano de 2005.

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2.Como tomou conhecimento das matrículas do Col. Est. Tiradentes?

Rádio TV

Jornal

Informações de amigo

Outros

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Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005

08- Religião:

Católica

Evangelica

Espirita

Outro

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Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005

05 - Localização da moradia (bairro):

Centro

Bairro Alto

Boa Vista

Alto da Glória

RegiãoMetropolitanaoutros

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Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005

09A- Nível de Escolaridade do Pai:

Ens. Fund Incompleto

Ens. Fund Completo

Ens. MédioIncompletoEns. Médio Completo

Outros

Colégio Estadual Tiradentes

Questionário - Ensino Fundamental -2005 09B- Nível de Escolaridade do Mãe:

Ens. Fund Incompleto Ens. Fund Completo Ens. Médio Incompleto Ens. Médio Completo Outros

Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005

10-Raça cor predominante na família:

Afro-descentente

branca

amarela

indígina

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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental -2005

02- Tempo de Moradia:

Menos de 1ano

até 5 anos

até 10 anos

até 15 anos

acima de 15 anos

Colégio Estadual TiradentesQuestionário Ensino Fundamental -2005

01- MORADIA:

Própria

Alugada

Cedida

Instituição

Outros

Colégio Estadual Tiradentes Questionário - Ensino Fundamental -2005

03- Número de Pessoas que moram na residência:

2

3

4

5

6

Acima de 6 pessoas

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No ano de 2010 foi realizada a mesma pesquisa com as famílias dos alunos

matriculados no Colégio Estadual Tiradentes anos finais do Ensino Fundamental na

modalidade regular.

Os gráficos abaixo indicam que:

• A maioria dos alunos atendidos no Colégio são oriundos da Região

Metropolitana e outros bairros da capital;

• A maioria dos pais trabalham fora de casa;

• Pais e mães apresentam praticamente o mesmo nível de escolaridade;

• A grande maioria possui casa própria.

Como tomou conhecimento das matrículas do Colégio Estadual Tiradentes?

Rádio

TV

Jornal

Informações de Amigo

Outros

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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Localização da moradia (bairro)

Centro

Bairro Alto

Boa Vista

Alto da Glória

Região Metropolitana

Outros

Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Profissão do Pai

Autônomo

Funcionário Público

Comércio

Desempregado

Outros

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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Religião

Católica

Evangélica

Espírita

Outra

Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Profissão da mãe

Autônomo

Funcionário Público

Comércio

Desempregado

Outros

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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Nível de Escolaridade do Pai

Ens. Fund. Incompleto

Ens. Fund. Completo

Ens. Méd. incompleto

Ens. Méd. completo

Outros

Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Nível de Escolaridade da Mãe

Ens. Fund. Incompleto

Ens. Fund. completo

Ens. Méd. incompleto

Ens. Méd. completo

Outros

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Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Cor predominante na família

Afrodescendente

Branca

Amarela

Pardo

Indígena

Colégio Estadual TiradentesQuestionário Ensino Fundamental - 2010

Moradia

Própria

Alugada

Cedida

Instituição

Outros

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Colégio Estadual TiradentesQuestionário Ensino Fundamental - 2010

Tempo de Moradia

Menos de 1 ano

até 5 anos

Até 10 anos

Até 15 anos

Acima de 15 anos

Colégio Estadual TiradentesQuestionário - Ensino Fundamental - 2010

Número de Pessoas que moram na residência

2

3

4

5

6

Acima de 6

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Considerando o contexto no qual a educação tem por tarefa o desenvolvimento

permanente do homem na sociedade e a necessidade de uma educação continuada ao

longo da vida, as dificuldades que impedem que esta difícil tarefa se concretize

adequadamente são muitas, pois os educandos têm que superar a ausência dos pais (que

trabalham), o cansaço de longas jornadas de trabalho e ainda a jornada escolar, a

superação do sono, da fome, do desânimo, trânsito, ônibus lotados, a insegurança (estes

últimos relacionados aos alunos da EJA) com relação aos constantes perigos da violência.

Outrossim, não poderemos esquecer que por maiores dificuldades que necessitem serem

superadas, nossos alunos tem uma necessidade maior: a sobrevivência. E esta lhe imputa

uma corrida desenfreada contra o tempo para aproveitar tempo e recuperar o tempo

perdido. Mantermos nosso aluno na escola e vencermos as dificuldades aqui apontadas e

todas aquelas que certamente hão de surgir, será uma tarefa árdua, pois o mundo não pára,

o conhecimento evolui e as necessidades também se ultrapassam sendo substituídas por

outras. Fatores estes que também exigem a formação continuada de todos os agentes

educacionais que trabalham com Educação de Jovens e Adultos.

No entanto, este estabelecimento de ensino, por sua tradicional seriedade e

formas de organização interna já possui uma pré-disposição para acolher os desafios e

oferecer aos seus educandos um ambiente escolar digno de seus anseios e provável meta:

o sucesso.

OS DESAFIOS OS DESAFIOS O aluno atual com uma gama de dados de informações é questionador, não

aceita manipulação de idéias. Às vezes, desmotiva-se pela lentidão com que se processam

as mudanças em educação enquanto em outras áreas as transformações são mais rápidas.

O contexto contemporâneo exige do aluno e da sociedade uma adaptação aos

recursos que a tecnologia oferece. A expectativa da mudança está na relação direta do

desenvolvimento do educando como ser que pensa, resignificando projetos de vida através

de uma nova ótica.

A Escola que buscamosA Escola que buscamosUma escola com princípios fundamentados nas Diretrizes, com o engajamento

dos professores sempre refletindo, promovendo a participação crítica e constante

transformação efetivando assim uma escola dinâmica e democrática voltada para a

cidadania, oportunizando ao educando referências históricas e ferramentas científicas para

refletir sobre sua realidade e os meios desnecessários para transformá-la.

A busca de uma escola ideal que implica:

- Vivência de valores permanentes;

- Formação de um novo homem, com novos valores;

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- Acompanhamento do desenvolvimento científico da sociedade;

- Valorizadora de aptidões científicas;

- Integradora, participativa e ética;

- Preparadora para encaminhar os educandos para os desafios do mundo;

- Relacionada com a prática de princípios cidadãos;

- Priorizadora de ações participativas e autônomas com criatividade e

criticidade.

O aluno que queremos para uma nova escolaO aluno que queremos para uma nova escola

O aluno contemporâneo, inserido num contexto de múltiplas e constantes

mudanças, deve ser preparado com um perfil que implica:

- Ser agente construtor do conhecimento a partir das situações do dia a dia,

numa relação dialética com seus semelhantes;

- Ser livre e autônomo para criar e recriar os projetos de vida que realmente

contemplam a sua expectativa;

- Ser participante, ativo de um processo de aprendizagem com valores

emancipatórios;

- Ser consciente dos princípios e relações norteadores da formação de

cidadãos que possam refletir e questionar as contradições do mundo

globalizado.

GESTÃO DEMOCRÁTICAGESTÃO DEMOCRÁTICA

O Colégio Estadual Tiradentes têm constituído, com sólidas bases de interação,

envolvimento e comprometimento de todos os envolvidos a/o:

- Associação de Pais e Mestres e Funcionários/ APMF;

- Conselho Escolar;

- Conselho de Classe;

- Representante de Turma.

No entanto, visando uma escola em busca de qualidade, faz-se necessário uma

retomada nos papéis que cada segmento deve desempenhar – dentro de seu campo de

atuação, aliado com os recursos disponíveis para o aprimoramento de cada órgão e por

conseguinte da própria escola. Recursos estes que deve utilizar-se de mecanismos de

gestão democrática, com visão macro de implicação de cada ato e formas de

acompanhamento respaldado pelos profissionais da escola, onde a interação de todos os

agentes forme uma verdadeira equipe de trabalho, uníssona em seus ideais e resultados a

alcançar.

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Agregar toda a comunidade escolar em objetivo comum e buscar um estágio de

clareza pedagógica para este estabelecimento, que estabelece seus critérios para atingir

suas metas:

- busca e compromisso com a escola democrática;

- formação de cidadãos honestos e criativos;

- um ensino que fornece estratégias de aprender;

- um ambiente seguro, acolhedor e carinhoso;

- a escola que valoriza a confiança mútua, o senso de pertencer e o autovalor;

- fortalecimento de parcerias com a comunidade.

- conhecer profundamente seus educandos;

- buscar um alto grau de comprometimento e interação da equipe;

- adotar a verdade e a transparência como princípio de comunicação;

- adquirir respeito e confiança mútua com sua equipe;

- ter uma organização voltada para o aluno;

- ter colaboradores com orgulho de pertencer à instituição, colocando paixão

no que fazem;

- ter mentalidade de inovação;

- ter ética nas atitudes;

- pensar sistemicamente, estudando as causas e conseqüências de suas

ações;

- pensar estrategicamente para chegar aos resultados pretendidos, de forma

rápida;

- ter uma visão globalizada de todo o processo.

O s avanços que tivemos e o que ainda precisa avançar na

Educação do Paraná.

A escola localiza-se em uma região central da cidade de Curitiba em zona

essencialmente comercial e conta com alunos de todos os bairros da cidade e da área

metropolitana.

Com esta característica a escola se mantém afastada das residências dos

alunos que matricula e próximo ao trabalho dos pais destes, tornando-se assim difícil a

comunicação entre a escola e a família.

A falta de interação entre as famílias dos educandos e a escola é algo que

precisa ser resgatada.

Diante dessa situação a escola tem realizado, através do trabalho da equipe

pedagógica, reuniões com os pais não somente para solucionar problemas, mas também

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para que haja uma maior interação com as famílias, como exemplo, podemos citar a Feira

de Ciências e a Semana Cultural.

Além dessas atividades a escola sugere maior número de palestras e cursos de

informática abertos à comunidade.

O sistema social, político e econômico brasileiro não condiz com as

necessidades da população. Diante disso as instituições mais afetadas são: família e escola.

O sistema social é responsável pela desestruturação familiar tornando-se difícil a

realização do papel da escola, que é transmitir conhecimento acumulado historicamente

para a sua participação e modificação da sociedade.

Para tentar amenizar essa situação, espera-se atitudes mais séria por parte dos

governantes. Dentro do processo da avaliação a escola tem trabalhado de forma sistemática

e contínua. Por meio de instrumentos avaliativos diversificados o aluno pode expressar os

avanços na aprendizagem, a medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam,

refletem, analisam, justificam e argumentam.

A avaliação é valorizada como ponto de chegada por mostrar conhecimentos já

elaborados e também representam um novo ponto de partida que podem alimentar o

processo contínuo de produção do conhecimento.

Lutamos por uma educação melhor, mas estamos presos à normas, regras, regime

político, em uma sociedade imediatista que exige resultados prontos, esquecendo que o

homem está em movimento continuo e esta movimentação não deve acontecer de forma

atropelada, a educação acontece o tempo todo ela é continua e é na escola que o ser se

refugia para reflexão. Percebe-se que “reflexão” é uma utopia, não se pensa mais, seguimos

“pensadores de gabinete” os quais se distanciam da realidade escolar, estão sempre

exigindo de nós professores, soluções para o caos da educação, não somos ouvidos.

Lutamos com os recursos que dispomos para esses “avanços”. Na questão

tecnológica percebeu-se um avanço maior, tendo em vista a grande conquista: informática

e ainda necessitamos de maiores avanços pedagógicos, tendo em vista que há uma

distância entre teoria e prática na medida em que as necessidades e dificuldades se

prorrogam, e os recursos continuam os mesmos. A educação precisa ser discutida na

prática, para que a teoria seja respeitada e praticada na íntegra. É preciso que princípios e

valores sejam retomados e praticados, a escola enquanto agente transformador tem seus

valores deturpados na medida em que o aluno está revestido de direitos modificados com a

evolução social, que vê a escola como mal necessário ou um bem obrigatório, traz para o

convívio escolar práticas viciosas

É nós, os profissionais da educação, na maioria das situações nos vemos de

mãos e pés atados por uma série de deficiências, tais como:leis claras, participação da

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sociedade, respeito e recursos humanos para haver equilíbrio entre o que se quer e o que

se faz.

PROPOSIÇÕES

Com as modificações efetuadas é possível que alcancemos os objetivos como:

Capacitação direcionada por disciplina ou por temas mais abrangentes e que não seja

repetitivo, que realmente esteja relacionado ao dia-a-dia escolar que enriqueça nosso

cabedal de conhecimento, mas que seja obrigatório a participação geral do corpo docente;

− palestras: para número menor de participantes, possibilitando interação entre palestrante

e ouvinte; recurso palestras com profissionais gabaritados tanto no conhecimento quanto

na transmissão do conhecimento.

− palestras, capacitações, treinamentos, fossem aplicados no ambiente das próprias

Instituições de Ensino.

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Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2007

Índice de aprovação, reprovação e abandono:

Série Aprovados Reprovados Abandono5ª 46 10 196ª 80 22 87ª 75 19 158ª 65 10 13

Alunos aprovados pelo Conselho Escolar

Série Aprovados Aprovados pelo Conselho de Classe

Percentual de alunos aprovados pelo Conselho de Classe

5ª 46 23 50,0%6ª 80 47 58,7%7ª 75 55 73,3%8ª 65 35 53,8%

Sala de recursos.

Número de alunos Aprovados Reprovados Abandono16 07 04 05

NÚMERO DE ALUNOS NA SALA DE RECURSOS

Atendidos aprovados Retidos/reprovado Nº de abandonos do programa

Número de Superdotados 0 0 0

Número demais casos 7 4 5

Disciplinas com altas taxas de reprovação por série:

Série Turno Art. Ciê. E.Fís. Geo. Hist.L.Port

.Mat. Ing.

5ª Manhã 0 0 0 0 0 0 0 05ª Tarde 5 6 0 7 5 7 6 66ª Manhã 4 7 1 6 6 8 8 86ª Tarde 1 0 0 1 1 1 1 17ª Manhã 8 5 1 11 3 11 9 117ª Tarde 2 2 0 2 1 1 2 18ª Manhã 5 3 0 5 2 5 4 38ª Tarde 0 0 0 0 0 0 0 0

Soma 25 23 2 32 18 33 30 30

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Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2008

Índice de aprovação, reprovação e abandono:

Série Aprovados Reprovados Abandono5ª 55 11 86ª 57 18 127ª 108 13 138ª 77 07 15

Alunos aprovados pelo Conselho Escolar

Série Aprovados Aprovados pelo Conselho de Classe

Percentual de alunos aprovados pelo Conselho de Classe

5ª 55 27 52,0%6ª 57 34 64,0%7ª 108 62 62,0%8ª 77 44 54,0%

Disciplinas com altas taxas de reprovação por série:

Série Turno Art. Ciê. E.Fís. Geo. Hist.L.Port

.Mat. Ing.

5ª Manhã/Tarde 6 26 2 23 14 16 35 236ª Manhã/Tarde 6 19 3 29 28 19 41 407ª Manhã/Tarde 9 26 10 35 17 30 60 498ª Manhã/Tarde 5 13 3 38 9 13 39 19

Soma 26 84 18 125 68 78 175 131

Sala de recursos.

Número de alunos Aprovados Reprovados Abandono10 10 -------- -----------

NÚMERO DE ALUNOS NA SALA DE RECURSOS

Atendidos aprovados Retidos/reprovado Nº de abandonos do programa

Número de Superdotados 0 0 0

Número demais casos 10 0 0

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Colégio Estadual Tiradentes – EFM - 2009

Índice de aprovação, reprovação e abandono:

Série Aprovados Reprovados Abandono5ª 57 13 16ª 71 19 77ª 64 31 168ª 70 29 13

Alunos aprovados pelo Conselho Escolar

Série Aprovados Aprovados pelo Conselho de Classe

Percentual de alunos aprovados pelo Conselho de Classe

5ª 57 11 19,29%6ª 71 20 28,16%7ª 64 20 31,25%8ª 70 19 27,14%

Disciplinas com altas taxas de reprovação por série:

Série Turno Art. Ciê. E.Fís. Geo. Hist.L.Port

.Mat. Ing.

5ª Manhã/Tarde 9 12 7 11 12 12 12 136ª Manhã/Tarde 14 17 11 17 15 16 18 187ª Manhã/Tarde 27 30 28 32 30 30 31 328ª Manhã/Tarde 16 14 12 29 23 27 26 27

Soma 66 73 58 89 80 85 87 90

Sala de recursos.

Número de alunos Aprovados Reprovados Abandono4 4 -------- -----------

NÚMERO DE ALUNOS NA SALA DE RECURSOS

Atendidos aprovados Retidos/reprovado Nº de abandonos do programa

Número de Superdotados 0 0 0

Número demais casos 4 0 0

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MARCO CONCEITUAL

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MARCO CONCEITUAL

MARCO CONCEITUAL “A educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos.” (KUENZER, 2000, p. 40)

No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio passado

do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento, desígnio. Empresa,

empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de edificação (Ferreira 1975,

p.1.144).

De acordo com Ilma Veiga, ao construirmos os projetos de nossas escolas,

planejamos o que temos intenção de fazer, realizar. Lançamo-nos para diante, com base no

que temos, buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente. Nas palavras de

Gadotti:

“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar Significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar um nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa tente a determinada ruptura. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”.

A construção de um projeto político pedagógico que fundamente os princípios da

escola pública exige uma compreensão elaborada das contradições da sociedade atual.

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Contradições estas postas como fruto de uma sociedade que ao mesmo tempo em que

cresce em termos de desenvolvimento tecnológico e científico, proporcionalmente, decresce

diante das condições econômicas da população. Este crescimento desordenado e desigual

vem sendo marcado politicamente pelo Estado neoliberal e economicamente pela

globalização econômica. O Estado neoliberal configura-se pela redução do seu papel no

campo social face ao fortalecimento da livre expansão do mercado. Historicamente, o

Estado nesta perspectiva vem defendendo interesses econômicos e privatistas. Ao passo

em que investe na iniciativa privada, fortalecendo-a, desresponsabiliza-se cada vez mais

pelo público, enfraquecendo-o.

Se politicamente o neoliberalismo implicou no enfraquecimento do papel do Estado

para prover a esfera pública de recursos e políticas adequadas, economicamente o mundo

assiste a expansão da globalização econômica, a expansão da tecnologia e da

microeletrônica.

A produção automobilística assume um papel importante no reordenamento da

economia dos países economicamente mais favorecidos, o que faz com que toda a forma de

produzir na fábrica mude, bem como todo o sistema de consumo, inclusive nos paises

economicamente dependentes. A produção rígida, em larga escala, (taylorista - fordista)

antes desenvolvida em linhas de montagem, cede lugar a pequenos blocos de produção

cujo objetivo vem a ser flexibilizar e diversificar os produtos, possibilitando maior ganho de

mercado no plano competitivo (toyotista) O mercado passa a criar as necessidades do

consumo e, sobretudo criar um novo perfil de consumidor. No trabalho, portanto, se exige

um maior nível de qualificação da mão-de-obra e maior investimento e qualidade do sistema

de pesquisas sobretudo de cunho tecnológico e mercadológico.

A tecnologia tornou-se fator fundamental num contexto em que a competitividade e a

produtividade passaram a mover o mundo dos negócios. Nesta ótica empresarial, verifica-se

que grande parte das vantagens está associada à qualificação dos recursos humanos e à

qualidade dos conhecimentos produzidos..

O impacto dessa nova forma de produção, mais diversificada, toda automatizada, mais

dinâmica e, portanto mais flexível, deu-se sobretudo na alta de desemprego 'estrutural', e

na destruição ou retrocesso do poder sindical - uma das colunas políticas do regime

fordista" (Harvey, 1992, p. 141).

O mercado de trabalho sofreu uma radical transformação, valendo-se de regimes e de

contratos de trabalho mais flexíveis através, por exemplo, da adoção do trabalho em tempo

parcial, temporário ou subcontratado. De colaborador a representante, de funcionário á

terceirizado, as formas contratuais modificaram-se e ficaram flexíveis garantindo para

poucos a possibilidade de vínculos empregatícios.

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Assim, a racionalização de custos, a introdução da microeletrônica, o enfraquecimento

dos sindicatos e conseqüentemente o desemprego acabam sendo alguns dos “princípios”

que movem esta nova organização fabril. O desemprego estrutural, o crescimento da

pobreza, do abismo social e a insuficiência de crescimento econômico dos países latino

americanos são alguns reflexos dessa política de ajuste da economia aos novos preceitos

do mundo globalizado.

A reformulação política e econômica traz também a necessidade de ajuste das

políticas sociais, destacando-se assim a reforma da educação básica como forma de

implementar a ordem desejada, através do perfil de um ''novo trabalhador “. Os organismos

de Influência internacional como CEPAL, UNESCO, Banco Mundial, passaram a ser os

grandes promotores do aumento da escolaridade básica como condição para adoção das

novas tecnologias. Compreende-se assim a emergência dos educadores como grandes

responsáveis pela construção da ordem que depende acima de tudo, para a sua

constituição, de uma escolarização adequada. A ênfase em dotar o trabalhador de.uma

base sólida de conhecimento necessária para sua maior treinabilidade e adaptação à

flexibilidade e às mudanças nos processos produtivos, estão presentes nos documentos

oficiais reformadores da educação que pretendem elevar o nível de escolaridade dos

trabalhadores, com a finalidade de contribuir para nova atitude frente às mudanças. Ou

seja, a formação de uma mão de obra capacitada e qualificada passou a ser a intenção dos

organismos de financiamento que viram na escola o espaço de formação e ajuste as novas

demanda do capitalismo competitivo, meritocrático e excludente.

Essa “nova ordem econômica“ resultou em reformas políticas educacionais –

neoliberais, preconizada pelo MEC a partir dos acordos internacionais definidos. Tais

reformas passaram a entender a escola como a salvaguarda do desenvolvimento

econômico nacional.

Portanto, a proposta do MEC nada mais representou que algumas respostas acerca

de qual seria o papel da educação frente à formação dos sujeitos que estariam atuando,

vivendo, trabalhando e se relacionando nesta perspectiva global, resultante da flexibilidade

do modo de produção no mercado de trabalho. Os Parâmetros Curriculares Nacionais

foram, então, desenvolvidos com o objetivo de orientar as escolas na construção dos

“novos” currículos que dessem conta das novas demandas da sociedade globalizada.

O conhecimento tornou-se mercadoria-chave no estabelecimento de vantagem

competitiva no mundo de trabalho “sem trabalho” ou melhor, o conhecimento subordinado

ao capital, .passa a representar a panacéia nas possibilidades de reconstrução do "pleno

emprego" No entanto, sob os efeitos crescentes da revolução tecnológica e da globalização

competitiva, fica ainda mais complicada a discussão do mercado de trabalho, especialmente

da formação de profissionais. Parece perder completamente o sentido quando nos

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deparamos com uma sociedade que caminha rapidamente para o fim dos empregos. Afirma

Rifkin (1995) que o mundo se dirige para um declínio inevitável dos níveis de emprego e

para uma redução da força de trabalho. O declínio da força de trabalho global é registrado

na indústria, na agricultura e até no setor de serviços. As mudanças tecnológicas ampliaram

a produtividade, aumentaram os lucros mas diminuíram os empregos.

Assim, na ótica empresarial, o ideário hegemônico preconiza uma redefinição da

Teoria do Capital Humano onde educação e conhecimento passa a ser sinônimo de

empregabilidade. Nessa via tem prevalecido o entendimento de que os novos perfis

profissionais e os modelos de formação exigidos atualmente pelo paradigma de produção

capitalista podem ser expressos, resumidamente, em dois aspectos: polivalência e

flexibilidade profissionais.

O desenvolvimento dessa polivalência e flexibilidade profissional (profissional

multicompetente) inclui, então a identificação das tão propagadas habilidades cognitivas e

de competências sociais requeridas no exercício das diferentes profissões, bem como nos

diferentes ramos de atividade. Em nome do avanço tecnológico, da informática e da

microeletrônica à escola segundo o contexto das reformas fica o papel de não mais passar

conteúdos aos alunos e sim desenvolver neles a capacidade de filtrá-los através do

desenvolvimento de algumas competências e habilidades cognitivas.

Para a proposta do MEC, bastaria desenvolver as mesmas competências em todos os

alunos, para combater a dualidade de classes em nossa sociedade, “cada vez mais, as

competências desejáveis ao pleno desenvolvimento humano aproximam-se das necessárias

à inserção no processo produtivo.” (PCN’s, 2002, p.23). Isso traria uma realidade ímpar,

onde as competências a serem desenvolvidas para a produção e para a cidadania seriam as

mesmas.

A Escola visa a formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus direitos e

deveres para poder atuar na sociedade de forma plena participando e também

transformando o espaço no qual está inserido e não apenas como sujeito passivo.

Para isto o professor deve ter conhecimento prévio de seu aluno para poder adequar

os conteúdos necessários junto ao planejamento. Atender as necessidades de

conhecimentos dos mesmos, contextualizando assuntos da realidade de maneira que as

disciplinas possam despertar o senso crítico no educando para que assim este possa atuar

na sociedade. Uma ferramenta importante para aproximar o educando da realidade é a

tecnologia, como o computador, por exemplo, já que propicia uma visão mais abrangente

dos conteúdos de acordo com a realidade mais distante.

Portanto o trabalho pedagógico em sala de aula deve ir além dos conhecimentos

científicos, deve contribuir para o crescimento e qualidade de vida, emancipação do

educando e formação integral. É preciso que os conhecimentos sistematizados possibilitem

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ao educando as conquistas sociais, políticas e culturais, sendo a avaliação neste processo,

vista como forma de diagnosticar as dificuldades, retomar os conteúdos utilizando outros

instrumentos para que se possa atingir os objetivos.

Através de Projetos aproximar à família da escola, tais como: gincanas de pais e

alunos; apresentação de atividades culturais pelos alunos nos dias de Reunião de Pais,

palestras direcionadas aos pais, entre outras.

Torna-se imprescindível entender as necessidades históricas dos sujeitos excluídos e

discriminados e encontrar estratégias para adaptação e permanência do aluno com

progresso na escola no momento que surgem situações e dificuldades.

Situadas as características econômicas e políticas da reforma de 90, bem como a

macroestrutura do mundo da produção global, faz-se agora necessária situar o papel da

escola como espaço contraditório. Ou seja, ao mesmo tempo em que ela vem

historicamente reproduzindo a hegemonia ideológica dominante, ela é e deve ser espaço de

contradição. Assim, cabe à escola pensar uma proposta pedagógica que tenha como

pressuposto fazer a crítica e o enfrentamento das políticas cuja base está pautada nos

novos desmandos do mundo competitivo e nas contradições da sociedade capitalista.

A escola como espaço de contradição se vê no caminho inverso da formação de mão de

obra para um “mundo do trabalho” sem trabalho, que ideologicamente coloca no indivíduo a

responsabilidade por seu êxito profissional, um mundo desigual e competitivo que não pode

mais absorver a todos e desresponsabiliza-se disto justificando a falta de emprego pela fala

de perfil de empregabilidade

A concepção progressista de educação expressa exatamente os anseios da escola

pública uma vez que não esta ligada a interesses privatistas e economicistas e sim aos

interesses daqueles que dela necessitam – dos que vivem do seu próprio trabalho ou

daqueles que precisam da educação como via de emancipação. A concepção progressista

expressa os interesses e as necessidades dos filhos dos trabalhadores ou dos próprios

trabalhadores, que têm na escola a via para a emancipação humana.

Uma das concepções pedagógicas que marcou uma dimensão progressista de

educação nos anos 80 foi a Pedagogia Histórico – Crítica. A intenção desta pedagogia era

superar e contrastar o espírito classista e dominante da sociedade sob o modo de produção

capitalista, Segundo SAVIANI, considerado o pai da Pedagogia Histórico crítica era

necessário democratizar o saber universal que a classe mais economicamente favorecida se

apropriou . Uma vez socializado este saber e recuperando sua dimensão política, à escola

caberia “propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber

elaborado bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber”. (p. 23)

Segundo Saviani, a especificidade do papel da escola está em trabalhar com os

saberes clássicos em recuperar o conhecimento e o conteúdo historicamente e socialmente

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produzido pela humanidade – fazer uma seleção intencional dos conteúdos e da

especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber e o compromisso com a

elevação cultural das massas.

Uma vez que são os conteúdos a via de acesso ao conhecimento devem estes ser

trabalhados dialeticamente e não de forma passiva, mecânica e fragmentada. O professor

neste sentido é mediador do processo de discussão e, portanto do processo de ensino –

aprendizagem.

O conhecimento, por sua vez o é resultado de um processo de mediação entre o

sujeito que aprende entre o sujeito que ensina e o objeto de aprendizagem.

Portanto apoiados numa perspectiva sócio-interacionista de ensino–aprendizagem,

entendemos que o conhecimento é construído a partir da internalização de signos

produzidos culturalmente (linguagem, escrita, sistema de números, etc) através da intenção

com o outro, ou seja, a produção do conhecimento não é neste sentido um processo

individual, nem tampouco o conhecimento é construído dessa forma. Ele é fruto de uma

relação social, histórica e coletiva.

Dialeticamente, o conteúdo deve ser trabalhado a partir da prática social do aluno

que uma vez contextualizada deve sugerir a problematização dos conteúdos que serão em

sala debatidos, discutidos e compreendidos num processo que vai do todo para a parte e da

parte para o todo, do abstrato para o concreto e de concreto para o abstrato. Neste sentido,

o conhecimento deve de fato ser compreendido em sua totalidade. A interdisciplinaridade e

a contextualização, neste sentido representam a própria condição de compreensão do

conhecimento histórica - social política e economicamente produzido no interior das relações

sociais

Compreende-se neste processo um aluno ativo que problematiza, questiona,

participa e produz e um professor que ensina, problematiza com seus alunos media e

sistematiza os conhecimentos. Somente neste sentido, num processo dialético e mediado

de conhecimento da própria realidade, que é possível compreender o mundo que nos cerca

em suas contradições internas.

Entende-se que escola não é a panacéia dos problemas sociais, mas é nela que as

relações sociais, políticas e econômicas devem ser debatidas a fim de se possibilitar a

compreensão mais elaborada, menos difusa e menos sincrética do aluno acerca da sua

própria realidade. É preciso que nosso aluno compreenda a sua história em sua

concreticidade. O concreto segundo Marx é a síntese de múltiplas determinações, portanto o

real é síntese de todas as suas determinações sociais, políticas econômicas e históricas. Ao

mesmo tempo em que é determinado pelas circunstâncias, é dialeticamente determinante

delas. Portanto a realidade não esta acabada a história continua e nós devemos e podemos

caminhar rumo a construção de uma outra história - rumo a um mundo mais justo, menos

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desigual, mais democrático de fato. Esta é a utopia que nós educadores devemos ter ao

traçar uma proposta pedagógica numa concepção progressista de educação.

Com a intenção de construir uma escola acolhedora e consciente de sua missão, as

ações desenvolvidas pelo Colégio Estadual Tiradentes estão ancoradas nos Princípios

orientadores já estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Estaduais.

Princípios Éticos: Autonomia, Responsabilidade, Solidariedade, Respeito ao Bem Comum.

Os alunos ao saírem de nossa escola devem ter desenvolvido a capacidade de

discernimento, de autonomia, de capacidade crítica; devem ser conscientes de que são

participantes de uma sociedade, devem adotar como valores a liberdade com

responsabilidade, solidariedade, respeito e opção ao bem comum.

Princípios Políticos: Direitos e Deveres de Cidadania, Exercício da Criticidade, Respeito à

Ordem Democrática.

Nossos alunos terão que ser capazes, ao findar sua passagem pela escola, de entender e

exercer plenamente a cidadania. A relação da vida cidadã com todas as áreas do

conhecimento.

Princípios Estéticos: Exercício da Sensibilidade e da Criatividade, Diversidade de

Manifestações Artísticas e Culturais.

Estes princípios traduzem a necessidade do exercício estético da sensibilidade, do

diálogo, do trato, até da arrumação da escola. O cuidado com a identidade local, regional,

nacional e até planetária. Considerando que a educação trabalha com a diversidade, não

podemos padronizar o trato para com todos e sim que a Escola Estadual Tiradentes deve

respeitar as diferenças.

A preocupação dos professores com a “vastidão” dos conteúdos, vistos

enquanto “estoque de informações” e não como meios para a construção de um

instrumental conceitual, foi canalizada para uma reestruturação do currículo com essas

finalidades.

A escola, hoje, não pode mais viver do equívoco de que é a quantidade de

conteúdos que leva o aluno a desenvolver suas estruturas mentais e à autonomia

intelectual. Hoje, já não se reconhece o discurso tradicional da cultura escolar como um

passaporte para o futuro. A forma como se trabalha o conhecimento, tradicionalmente, no

universo escolar, não atrai o aluno. O desafio relevante é, por um lado, fazer que o aluno

reconheça a validade do saber (transmitido pela) construído na escola e, por outro,

aproximar mais o saber da realidade, dos anseios e desejos dos alunos. Em outras

palavras, dar significado ao conhecimento e fazer que o currículo não seja algo meramente

“técnico”.

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Tal proposta trouxe uma “flexibilização” dos conteúdos para atender aos

interesses e diferenças que aparecem nos processos de cada turma (ou grupos de alunos)

ou nas estratégias e técnicas do professor.

O trabalho do dia-a-dia torna-se menos rígido e as “aulas mais práticas”.

O caráter flexível da seleção e organização dos conteúdos está atendendo aos

princípios e pressupostos metodológicos contidos nas Diretrizes Curriculares, que apontam

para um currículo que priorize um acervo de conhecimentos (conceituais) para atingir os

objetivos, e ao espírito da própria LDB, que indica os perfis de saída do aluno da educação

básica.

Ressalta-se que a valorização dos conhecimentos deve estar sempre aberta à

consideração dos diversos pontos de vista e, acima de tudo, proporcionando uma visão

crítica e criativa por parte tanto do docente quanto do aluno. A atenção aos aspectos

cognitivos do processo educacional não deve obliterar, em momento algum, a preocupação

com os valores éticos e humanistas, visando a uma atitude crítica e responsável diante dos

impasses de nosso tempo.

Nessas proposições metodológicas, valorizam-se todas as qualidades

desenvolvidas pelos diferentes componentes curriculares, sejam elas disciplinares,

interdisciplinares ou transdisciplinares.

Trabalhar com situações tão diferenciadas certamente não será uma tarefa fácil. No

entanto, ao agregar os profissionais que atuam na escola sob a filosofia de “trabalho em

equipe”, estaremos buscando o desenvolvimento individual e coletivo de cada um deles e o

resultado final traduzido em sucesso do aluno, dos profissionais e da instituição que ousa

com seriedade e compromisso nas ações que se propõe a realizar.

Neste sentido, propomos uma forma de gestão, com:

- organização da Hora Atividade dos docentes por área do conhecimento a fim

de troca de experiências, aprimoramento da didática e pedagogia

implementada, estudo de instrumentos de avaliação diferenciados;

- propor aos docentes leitura complementar/teórica que subsidie ainda mais a

sua prática, com discussões em Grupos de Estudos, previamente agendados

e com livros e revistas disponíveis na própria biblioteca da escola;

- desenvolvimento de projeto de resgate do civismo, respeito e cidadania,

forma de também a atrair mais à freqüência dos pais à escola;

- ampliação e fortalecimento da, já tradicional, Feira das Nações desenvolvida

anualmente no 2.º semestre de cada ano pela escola;

Também são respeitados o que estabelece o artigo 3.º da Lei n.º 9394/96:

"I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

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II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII - valorização do profissional de educação escolar;VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX - garantia de padrão de qualidade;X - valorização da experiência extra-escolar;XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais."

Bem como o que indica o Artigo 22 da LDBEN:

“A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em todo os estudos posteriores.”

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Sendo o Projeto Político – Pedagógico a expressão escrita da identidade da escola,

onde todos os membros da comunidade expressam suas necessidades, temos como função

social da escola pública o compromisso de preparar o educando para inserir em todas as

articulações da sociedade contextualizando a realidade de maneira que as disciplinas

possam despertar o senso crítico no educando, para tal nossa prática pedagógica em sala

de aula deve quebrar certos paradigmas e trabalhar para além dos conhecimentos

científicos, contribuindo dessa forma para o crescimento da qualidade de vida de nossos

educandos, buscando sempre o entendimento das necessidades históricas dos sujeitos

excluídos e discriminados, concebendo a partir do conhecimento a compreensão da

sociedade e suas contradições possibilitando assim as conquistas sociais, políticas e

culturais.

VIVÊNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Através do nosso Projeto Político-Pedagógico tentamos colocar em prática nossas

metas, o que quase sempre não é fácil, pois os problemas de nossa clientela vem

aumentando cada vez mais exigindo do professor outras funções deixando de lado o ensino-

aprendizado. Portanto perde-se muito, já que os professores tem a função de educar,

ensinar boas maneiras, conscientizar sobre a necessidade do estudo.

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FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Através da prática pedagógica o professor vem capacitando o aluno com

conhecimentos científicos, contribuindo para o crescimento e qualidade de vida para além

do senso comum, isso tudo acontece com o recorte e seleção dos conteúdos que vai levá-lo

a consciência política para a tomada de decisões em nosso País.

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MARCO OPERACIONALMARCO OPERACIONAL

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MARCO OPERACIONAL

A prática escolar, tem atrás de si, condicionantes sociopolíticos que configuram

diferentes concepções de homem e de sociedade e, conseqüentemente, diferentes

pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor – aluno, técnicas

pedagógicas e avaliação.

Urge a definição de concepção pedagógica em nossa escola para que as

relações interpessoais favoreçam o processo de aprendizagem.

Compatibilizar teoria e prática é meta que vem sendo trabalhada e referenciada

há décadas, com o conteúdo significativo vem viabilizar o sucesso total porque exige

cumplicidade, comprometimento e engajamento pedagógico.

O momento é de assimilar uma nova concepção que se vincula através do

pensamento critico, construindo saberes a partir de referenciais atualizados que

compactuam com um mundo globalizado, mas que centraliza o Ser como agente

determinante do conhecimento que busca e encaminha para novos paradigmas

educacionais.

Ressignificar o conhecimento para descobrir caminhos pessoais, tendo os

conteúdos como canais para formação do educando que constrói seus valores. É o fazer

cotidiano que associado à teoria embasa as relações humanas, transformando a escola em

pólo irradiador de cultura.

PROPOSIÇÕES

Com as modificações efetuadas é possível que alcancemos os objetivos como:

Capacitação direcionada por disciplina ou por temas mais abrangentes e que não seja

repetitivo, que realmente esteja relacionado ao dia-a-dia escolar que enriqueça nosso

cabedal de conhecimento, mas que seja obrigatório a participação geral do corpo docente;

− palestras: para número menor de participantes, possibilitando interação entre palestrante

e ouvinte; recurso palestras com profissionais gabaritados tanto no conhecimento quanto

na transmissão do conhecimento.

− palestras, capacitações, treinamentos, fossem aplicados no ambiente das próprias

Instituições de Ensino.

A escola, preocupada com a produção e sistematização do conhecimento e com

a formação de valores, como sinalizamos anteriormente, deve estabelecer procedimentos

metodológicos comuns, tais como:

- considerar o conhecimento já possuído pelo aluno, construído a partir de sua

própria prática social (conhecimento espontâneo, concepções prévias);

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- partir do interesse do aluno, de sua vontade de conhecer e descobrir os

segredos do mundo natural e social onde se insere, oferecendo-lhe

oportunidades de desvendá-los e com eles estabelecer novas relações;

- propor situações desafiadoras que sejam significativas para os alunos;

- utilizar sistematicamente atividades onde predominem a efetiva participação

do aluno, sua criação e a busca de soluções, constituindo-se um jogo de

movimento interno onde o aluno joga com suas descobertas (inclusive nas

atividades de avaliação);

- desenvolver a capacidade crítica e de reflexão do aluno de forma interativa e

dinâmica;

- estimular as potencialidades do aluno, tornando-o capaz de (e, para isso,

permitindo-lhe) avaliar situações, fazer escolhas, levantar hipóteses e tomar

decisões; e

- adotar a concepção de avaliação como processo contínuo, formativo,

predominantemente qualitativo, permeado por relações democráticas em que

as partes envolvidas sejam, simultaneamente, sujeitos e objetos da

avaliação.

De acordo com os estudos realizados na Semana Pedagógica de 2010

chegamos as seguintes conclusões:

CONCEPÇÃO METASENSINO É o processo efetivo de

apropriação dos elementos

culturais necessários à

formação e à humanização

do indivíduo.

Estabelecer uma proposta

de ensino levando em conta

a diversidade social,

econômica e cultural

existente, sem perder de

vista o conhecimento

histórico.APRENDIZAGEM Relação mediada

possibilitada por um

processo interno ativo e

interpessoal

Fazer com que o aluno saia

da passividade e faça parte

da relação entre o sujeito

que aprende e o sujeito que

ensina no desenvolvimento

da linguagem.INDISCIPLINA É a transgressão de regras,

mas que não chega a

alcançar o grau de violência

Achar o motivo da

indisciplina e tentar

solucionar.INCLUSÃO Assegurar educação escolar Responder às necessidades

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que propicie respostas

educacionais àqueles que

apresentam deficiências,

transtornos globais do

desenvolvimento.

internas e contínuas, muitas

vezes individualizadas. Para

isso o professor precisa de

capacitação.

AVALIAÇÃO É a forma como o

profissional da educação

diagnostica as dificuldades.

Avaliar o aluno no seu todo,

analisando seu processo

diário de evolução do

conhecimento. Através da

avaliação é possível retomar

os conteúdos e possibilitar

uma recuperação.DIVERSIDADE São todos os sujeitos que

encontram-se excluídos

processo de escolarização

ou da pauta das políticas

educacionais.

Atender todos os sujeitos

que, historicamente, se

encontraram excluídos do

processo de escolarização.

DESAFIOS

CONTEMPORÂNEOS

Os desafios são situações

problemas das mais diversas

naturezas originados pelos

problemas sociais e

econômicos.

Se organizar para separar

males das novas

configurações do capital

(inclusão, sustentabilidade,

cidadania e meio ambiente).COMPLEMENTAÇÃO DE

CURRÍCULO

Buscar estratégias que

coloque em prática as

adaptações no currículo,

sem deixar de atender os

demais.

Fazer a adaptação entre os

diferentes alunos da mesma

turma.

TECNOLOGIAS São as ferramentas com

função específica para

auxiliar a aprendizagem

Buscar a utilização destes

benefícios/instrumentos de

acordo com o seu currículo.PTD São metas organizadas de

acordo com cada disciplina.

Fazer cumprir as metas

estabelecidas fazendo as

alterações necessárias.PPP São critérios gerais

estabelecidos pelo

estabelecimento de Ensino e

legitimado pelo Regimento

escolar.

Direcionar todas as

atividades da escola.

CONSELHO DE CLASSE É o momento de discussão

coletiva e articulação de

Encaminhamento visando

reavaliar não somente a

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ações aprendizagem, mas também

a organização pedagógica.HORA-ATIVIDADE É o momento que o

professor dispõe para

preparar as suas atividades

docentes.

Produção de atividades

docentes pelo professor.

A partir dos referenciais expressos no marco situacional e conceitual propomos:

METAS OPERACIONALIZAÇÃOPromover a interdisciplinaridade quando houver necessidade.

Realizar reuniões dos professores por série.

Vivenciar valores.Organizar palestras, seminários, painéis e oficinas com a participação dos pais, alunos e professores.

Incentivar constantes atualizações e Formação de professores.

Participar em eventos educativos com estudose operacionalização dos referencias de educação.

Valorizar os conteúdos adquiridos historicamente.

Operacionalizar as diversas teorias de aprendizagem em forma de oficinas e produções.

Desenvolver uma proposta educacional de qualidade.

Construir de forma participativa o conhecimento, visando a perfis competentes e qualificadas.

Funcionamento do Laboratório de Informática.Reforma total do prédio.Funcionamento de sala de recursos.Avanços Conselho de Classe. Com reuniões coletivas, pois não existia.

Para que o aluno possa estabelecer relações entre o passado e o presente valorizando

aqueles que construíram a nossa história, selecionamos algumas datas cívicas, as quais

estão intimamente ligadas com a centenária história do Colégio Estadual Tiradentes.

TIRADENTES21 de abril comemora-se o dia daquele que empresta seu nome a este

estabelecimento de ensino. Por ocasião do seu aniversário de morte as autoridades do

legislativo quiseram reverenciar e perpetuar nesta cidade - Joaquim da Silva Xavier, o

Tiradentes com um espaço escolar que deveria funcionar nas imediações de onde

atualmente localiza-se nossa escola.

Assim, anualmente serão convidados representantes de várias instituições, pais,

alunos e profissionais da escola para ouvir uma locução proferida por autoridade convidada,

bem como apresentações artísticas do corpo discente e docente.

BARÃO DO CERRO AZUL

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O Comendador Ildefonso Pereira Correia - Barão de Cerro Azul, dirigia a

empresa incumbida de construir o prédio que abrigaria a Escola Tiradentes. Divulgar a sua

história é esclarecer uma importante parte da história da Escola Tiradentes.

No dia 21 de maio de cada ano toda a comunidade escolar será reunida para

homenageá-lo e ouvir sua história (contada de diversas maneiras). Neste dia, os alunos

também visitam o seu túmulo e o Solar do Barão.

Na semana que precede esta data, serão convidados palestrantes para, num

diálogo simples, provocar a curiosidade dos alunos em buscar saber mais sobre a História

do Paraná que estará sendo contada pelos convidados.

SEMANA DA PÁTRIAAnualmente são desenvolvidas várias atividades internas e externas de cunho

cívico, com o objetivo de despertar o espírito patriótico.

Durante esta semana os professores levam os alunos a locais históricos, para o

"Turismo Educativo".

Todas as atividades desenvolvidas durante esta semana são previstas em

projeto redigido anualmente pelo corpo docente, atendendo as sugestões dos alunos.

DIA DA BANDEIRAComemorar o dia da Bandeira, também é tirar da gaveta a Bandeira da Escola

Tiradentes. É pesquisar seu significado e apresentar a comunidade, sob diversas formas, o

valor que os pavilhões nacional, estadual, municipal e da escola têm em nossa vida. Toda a

escola deverá estar envolvida em pesquisa e atividades referentes às bandeiras.

ATIVIDADES CULTURAIS E CÍVICAS

SEMANA CULTURAL E ESPORTIVA

Programada anualmente, para realizar-se no mês de agosto, envolvendo toda a

comunidade escolar. Envolvendo atividades como:

- Teatro;

- Danças;

- Gincana cultural;

- Concurso literário;

- Concurso de maquetes;

- Torneio entre as Classes nas modalidades de voleibol, basquetebol e futebol

de salão;

- Tradicional Festa das Nações.

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Todas as atividades serão avaliadas pelos professores e pelos pais, sendo que

os destaques de cada uma das atividades desenvolvidas são premiados.

Vale salientar que, a cada ano a equipe pedagógica e os professores construirão

o projeto para a Semana Cultural e Esportiva.

Estas são algumas atividades já agendadas, buscando uma escola em

movimento. Movimento de enriquecimento curricular, com atividades diferenciadas e

multidisciplinares.

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES

Além das atividades voltadas à interação e crescimento do corpo docente em

sua prática proposto para sua Hora Atividade, procuraremos integrar todos os profissionais

que atuam nesta escola e oferecer espaços para o desenvolvimento primeiro da pessoa,

após do companheiro de trabalho e então do profissional que forma à Comunidade

Tiradentes. Estas serão proporcionadas de diversas formas:

- Palestras;

- Encontros e Reuniões;

- Confraternizações;

- Grupos de Estudos;

- Cursos dentro e fora do estabelecimento;

- Incentivo para acesso ao Portal da Educação (criado pelo governo para

enriquecimento pedagógico e troca de experiências) no Laboratório de

Informática.

QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS

Aprimorar o espaço físico da escola é uma das metas desta gestão que buscará

todas as formas e oportunidades para uma reforma ampla e completa do prédio que a

abriga. Simultaneamente, estaremos pondo em funcionamento o Laboratório de Informática

para todo o corpo discente e docente e cursos para funcionários da escola.

Dispor de todos os recursos e espaços que um estabelecimento de ensino

necessita, trás consigo a necessidade de funcionários disponíveis para tendê-los. Como por

exemplo, um profissional apto para atuar na Biblioteca (atualmente o Colégio atende

precariamente a Biblioteca por falta de profissional exclusivo para esta finalidade).

A busca para o preenchimento das carências de recursos humanos será uma

constante junto aos órgãos responsáveis.

Completar os equipamentos da Sala Multimídia, com ligação em rede de

computadores e televisores, com equipamentos já existentes são metas desta gestão.

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Faz-se urgente e necessária ampla reforma do prédio, bem como a construção

do Anfiteatro.

INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Tornar uma escola em uma comunidade escolar é um dos grandes desafios que

este estabelecimento de ensino vêm vencendo ao longo de sua história. Alunos, ex-alunos,

pais, professores, profissionais, palestrantes, convidados, profissionais de órgãos

superiores, pessoas que formam a história de nosso Estado são sempre convidados a

integrar o que denominamos a Confraria do Barão.

Confraria do Barão não é uma instituição ou órgão legalmente instituído, mas

uma denominação carinhosa a todos aqueles que, de alguma forma, auxiliam a construção

de uma escola de qualidade que tanto buscamos. Incentivar iniciativas como estas é sem

dúvida criar um espaço para o diálogo franco, a troca de experiências e uma rede de auxílio

generoso e espontâneo, conseguidos pelo mérito e pelo carinho e também pelo prazer em

ser co-parceiro no desenvolvimento saudável de uma instituição.

A Confraria do Barão é um convite desta gestão para implementação de

associação de ex-alunos, ex-professores, ex-funcionários e todos os ativos da comunidade

escolar que pertencemos.

PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO – 2010.

Conceito de autonomia da escola presentes no Projeto Político Pedagógico.

A autonomia da escola esta amarrada a LDB, que é a lei maior e todas as atitudes e

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decisões são adaptadas de acordo com a realidade da nossa escola.Tópicos discutidos.A-Problemas levantados.b-Ações da Escola.c-Período.d-Responsável.

1.Instâncias Colegiadas.a- Desacordo entre O Grêmio estudantil e os ideais do Colegiado.b- Reuniões de conscientizaçãoc- Todo o anod- Direção

2.Entidades Externas.a- Falha no retorno das atitudes a serem tomadas pelo Conselho Tutelar e F.A.S.b- Insistência junto aos orgãos responsáveis c- Durante o anod-Equipe pedagógica. Direção

3.Planejamento Participativo.a- Necessita-se de maior entrosamento entre os professores e a dificuldade quanto aos professores que assumem aulas posteriormente.b- Tentativa de agrupar os professoresc- Anuald-Equipe pedagógica

4.Relação Escola comunidade.a-A ausência dos pais ou responsáveisb-Ações do Colegiado para atrair os pais ao colégio através de : palestras, gincanas bazares, comemorações de datas comemorativas.c- Todo o anod- O colegiado

5. Programa Paraná Alfabetizado.a- A escola não se encontra nesse programa / Não houve procura9- Proposta Pedagógica Curricular e PTDa- A falta de materiais e recursos para auxilio didático eb- Compra de materiaisc- Todo anod -Direção

6. Avaliação Escolara. Questão da média ponderada b. Modificação p/ avaliação somativac.Logo no início do ano d.Equipe pedagógica

7.O conselho de classea .O conselho havia perdido seu sentido de reflexão sobre o processo de ensino aprendizagem e passava a ser um mero instrumento de julgamento.b- Será substituído pela apreciação subjetiva do aluno (como um todo) respeitando a individualidade e a potencialidade de cada aluno.c.Todo anod.Todo colegiado.

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8. Recuperação de estudos.a. Falta sala de apoio b. Prover meios para recuperação dos alunos de baixo rendimento.c. Anuald. Equipe Pedag. e Docentes

9. Sala de apoio e recursos.a. Dificuldade dos professores preencherem as fichas de observação do contexto escolar p/a sala de recurso.b. Conscientizar os professores do uso da ficha de levantamento de dados.c. Ano todod. Professora da sala de recurso.

10. Registro e Acompanhamento dos alunos incluídos.a. Falta conhecimento para esse trabalho.b. Pedir orientação, palestras.c. Durante o ano.d. N.R.E.

11- Evasão a. Falta de apoio familiar ao educando b. Conscientização ao educando e à familia sobre a importancia da escola c. Todo anod. Equipe pedagógica

18/19/20/21/22/23 A falta de apoio aos professores iniciantes às vagas disponíveis ao PDE b. Não há o que ser feito pelo colegiado

12- Projetos específicos da escola.a.Poesias b.aperfeiçoamentoc.Durante o ano

13-Educação do campoa. nao existe

14-Desafios educacionais contemporâneoa. Falta de palestrantes na escolab. O núcleo deveria enviar palestrantesc. Durante o anod. NRE

15. Materiais e ambientes didáticos pedagógicos.a. Laboratório de informática não teve treinamento suficiente p/ os professores das diferentes disciplinasb. Nucleo deveria enviar profissionais capacitados por escolac. Ano todod. Nucleo

16- Recursos financeiros a. Pouco recurso. Maior autonomiab.--------------------c.--------------------

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d.--------------------

Sala de Recursos.a. O trabalho/ atendimento da sala de recursos teve influência no aprendizado e no rendimento escolar dos alunos pois levou estes a valorização de sua auto imagem e auto confiança, levando-os a reconhecer seus potenciais e aspectos positivos.b. O trabalho desenvolvido nas salas de recursos é feito por áreas do desenvolvimento o aluno com algum comprometimento nessas áreas apresenta dificuldades de aprendizagem. O trabalho através de jogos, conversas em grupo ou individual leitura e a oralidade atenção e concentração,raciocínio lógico e memorização. Regras e normas durante os jogos. O educando recebe um incentivo carinhoso para que tenha atitudes positivas sobre sua aprendizagem, quanto sobre si mesmo, auxiliando-os a enfrentarem os desafios e a superarem os obstáculos educacionais e psicossociais.d.A escola não faz esta distribuição de aula . O docente é concursado e especializado na área. E encaminhado pelo núcleo.e. Especializado e concursado.f.A relação estabelecida entre os sujeitos envolvidos neste processo é de muito sintonia e harmonia.g. Encontros e trocas entre os professores que trabalham com as salas de recursos.

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONALAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos, em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativo como um recurso de memória diante da diversidade e um “exercício de prestar atenção ao processo”. (Hoffmann,2001:175)

A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR, afirma que

esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e as

fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais

comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da

educação pública ofertada na Rede Estadual.” (SEED, 2004, p.11)

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os

gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a todos a

identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o acesso e a

permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.

Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o

compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.

Avaliar é um ato extremamente complexo, cuja responsabilidade não é exclusiva

do professor, mas sim de todos os elementos integrantes do processo educacional (alunos,

pais e administradores).

Gestão escolar em todos os seus aspectos:

- participativa;

- pedagógica;

- de pessoas;

- de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros;

- de resultados.

Para que isso seja possível ocorrerá de duas formas:

1. com mecanismos criados pela própria Escola Estadual Tiradentes para avaliação interna;

2. com mecanismos criados pela mantenedora.

AVALIAÇÃO DA ESCOLA A Escola Estadual Tiradentes propõe duas formas de avaliação em suas

atividades - durante o ano escolar, de forma sistemática e contínua e ao final do ano

escolar, de forma sistemática e abrangente.

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DURANTE O ANO ESCOLAR

Neste processo, será acompanhado e avaliado o material didático, o currículo, o

sistema de orientação docente, a infra-estrutura material da escola, a metodologia, a

atuação da equipe pedagógica/ administrativa, os resultados dos cursos ofertados, enfim,

toda ação relevante da Instituição Escolar, envolvendo nas avaliações, avaliados e

avaliadores (alunos, professores, funcionários), para que todos compreendam que é

coletivamente, que se constroem ações significativas na escola.

Dos cursos – a oferta dos cursos Ensino Fundamental Regular e Ensino

Presencial de Educação de Jovens e Adultos.

Para esta avaliação, os alunos e professores serão ouvidos separadamente,

respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as opiniões são consensuais.

A equipe pedagógica elaborará e aplicará (ou ouvirá), instrumentos de pesquisa,

de acordo com a especificidade de cada proposta, envolvendo o Ensino Fundamental

Regular e o Ensino Presencial de Educação de Jovens e Adultos.

Fará parte do roteiro que subsidiará a elaboração do instrumento avaliativo,

tanto para os alunos, como para os professores:

- Qualidade de atendimento dos alunos;

- Prontidão do docente para atender aos alunos;

- Aprendizagem;

- Processo de avaliação;

- Auto-estima;

- Material didático (materiais impressos);

- Relacionamento aluno/professor;

- Estrutura física da escola;

- Estrutura pedagógica;

- Atendimento secretaria;

- Atendimento interno;

- Limpeza e organização da instituição;

- Atendimento da equipe pedagógica/administrativa;

- Cooperação entre toda a equipe escolar.

Os resultados serão analisados conjuntamente por toda a comunidade escolar.

Grupos de Estudo - A Escola Estadual Tiradentes, na sua proposta

pedagógica, contempla os grupos de estudo, coordenados pela equipe pedagógica/

administrativa, realizados periodicamente, com assuntos diversos, que subsidiam a

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aproximação entre a teoria e a prática. Estes também serão avaliados, periodicamente, sob

todos os aspectos pela equipe pedagógica, com instrumentos próprios, que indiquem:

- Participação e integração nos grupos de estudos;

- Mudanças significativas na prática pedagógica;

- Organização e funcionamento das horas de estudo;

- Destaque aos trabalhos mais significativos;

- Pontos fortes que identificam o grupo de estudo;

- Opinião sobre os assuntos estudados;

- Análise sobre atuação da equipe pedagógica;

- Sugestões para melhoria do grupo de estudo;

- Auto- estima (qualidade de vida);

- Análise das estatísticas do Colégio Estadual Tiradentes - Ensino

Fundamental e Médio;

- Análise de funcionamento da escola.

AO FINAL DO ANO ESCOLARAo final do ano, será realizada avaliação junto com o Conselho Escolar, da

instituição escolar com relação a todos que prestam serviço, sob os seguintes aspectos:

Aos funcionários da educação:

- Pontualidade;

- Assiduidade;

- Interesse/ compromisso com a Instituição;

- Interesse/ compromisso com a prática escolar;

- Relacionamento com os alunos;

- Relacionamento com o grupo escolar;

- Espírito critico;

- Zelo pelo aumento da produtividade escolar;

- Responsabilidade;

- Participação em atividades escolares;

- Atualização contínua;

- Participação em cursos;

- Senso de equipe;

- Flexibilidade e abertura para inovações.

Da instituição:

- Gestão Participativa (participação do Conselho Escolar, Grêmio e APMF);

- Gestão Pedagógica;

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- Gestão de Pessoas;

- Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros;

- Gestão de compartilhada.

PRESSUPOSTOS TÉORICOS,CONTEÚDOS E OS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

ÁREAS DE CONHECIMENTO

LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA, ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA

LÍNGUA PORTUGUESA

Pressupostos Teóricos

No processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa é importante:

• Ter maior contato com a linguagem;

• Mais possibilidades de entendimento do texto, seus sentidos, suas

intenções e visões de mundo;

• Pautar-se na interlocução, possibilitando leitura, produção oral e escrita,

bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações.

Portanto, o trabalho pedagógico deverá contemplar as práticas sociais

vivenciadas pelo educando.

Conteúdos

5ª série

• O educando deverá aprimorar a oralidade, despertar ou fortalecer o gosto pela

leitura;

• Leitura e análise de fábulas,crônicas, cordel, cartas, bilhetes, diários; textos com a

cultura Afro brasileira e lendas do Paraná;

• Produção de texto abrangendo os diferentes tipos de textos: narrativo, poético,

epistolar;

• Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, artigo, pronome, numeral,

advérbio, interjeição, conjunção, preposição;

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• Ortografia: acentuação gráfica, pontuação, uso do por que, mau/mal, onde/ aonde,

s/z, x/ch, j/g, u/o;

• Construção de frases conforme conteúdo trabalhado.

6ª série

• O educando deverá aprimorar a oralidade e fortalecer o gosto pela leitura;

• Leitura e análise de bilhetes, cartas, contos, poesia, crônicas, história em quadrinhos,

chat, romance, notícias, artigo de opinião, teatro, lendas do Paraná, textos sobre cultura

Afro brasileira, histórias de mistério e suspense, reportagem;

• Produção de textos abrangendo diferentes tipos de textos trabalhados na série;

• Código, língua e linguagem;

• Advérbio e locução adverbial;

• Pronome indefinido

• Verbo no modo subjuntivo;

• Preposição: contração e combinação;

• Discurso direto e indireto;

• Sentido figurado e sentido literal;

• Estrutura das palavras;

• Coerência e coesão;

• Revisão das classes gramaticais;

• Frase e oração;

• Sujeito e predicado;

• Uso da vírgula.

7ª série

• O educando deverá aprimorar a oralidade e fortalecer o gosto pela leitura;

• Leitura e análise de crônicas, novelas (fragmento), reportagem, poema, romance

infanto-juvenil, poema de cordel, lendas do Paraná, textos abordando cultura Afro

brasileira, romance de aventura, contos, notícias, causos, propagandas;

• Estrutura das palavras;

• Modos verbais;

• Frase e oração;

• Oração sem sujeito;

• Revisão: tipos de sujeito;

• Tipos de predicado;

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• Transitividade verbal;

• Adjunto adnominal e adjunto adverbial;

• Mas/ mais;

• Sintaxe: revisão;

• Vocativo;

• Complemento nominal;

• Revisão: modo subjuntivo;

• Aposto;

• Modo imperativo.

8ª série

• O educando deverá aprimorar a oralidade, despertar ou fortalecer o gosto pela

leitura;

• Leitura e análise de textos: contos, leitura de imagem, fotografia, romance, poema,

poema de cordel, sinopse de filme, resenha crítica, roteiro, charge, artigo de opinião,

crônica reflexiva, artigo de divulgação científica, anúncio publicitário, júri simulado,

reportagem, notícia, entrevista;

• Produção de texto abrangendo os diferentes tipos de textos: montagem de uma

exposição fotográfica, história em quadrinhos, conto, poema, resenha crítica, roteiro,

relato de pesquisa e montagem de gráfico, artigo de opinião, crônica reflexiva, paródias,

e-mail, entrevista, currículo;

• Morfossintaxe;

• Vozes do verbo;

• Frase-oração-período;

• Conjunções e período;

• Orações coordenadas e orações subordinadas;

• Orações coordenadas;

• Recursos de coesão;

• Concordância verbal;

• Oração subordinada adverbial;

• Pontuação das orações subordinadas adverbiais;

• Orações subordinadas substantivas;

• Regência verbal;

• Formação de palavras;

• Significados de termos com base no contexto;

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• Concordância nominal;

• Regência nominal;

• Orações subordinadas adjetivas.

Avaliação

A avaliação deve contemplar os conteúdos trabalhados levando em consideração que os

alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e

diagnóstica, apontar as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça

o tempo todo.

Referências Bibliográficas

FARACO, Carlos Alberto; Castro, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente

o ensino de língua materna. In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.

GERALDI, João Wanderlei (org). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.

LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Pressupostos Teóricos Metodológicos

Concepção da Disciplina:

1- Atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia

da eqüidade no tratamento da disciplina de L. E. em relação ás demais obrigatórias do

currículo;

2- Resgatar a função social e educacional do ensino de línguas estrangeiras no

currículo da Educação Básica;

3- Respeitar a diversidade cultural, identitária e lingüística, portanto no ensino de

línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural;

4- Reconhecer a importância da relação estabelecida entre a língua e a

pedagogia crítica no atual contexto global educativo;

Objetivos Gerais da Disciplina:

1. Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliam as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas

maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre a L. E. e a inclusão social, o desenvolvimento da

consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade

cultural e o processo de construção das identidades transformadoras.

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Conteúdos

5ª série

• Cumprimentar e apresentar pessoas: perguntar o nome, idade e responder;

• Perguntar e responder sobre outras pessoas: identificar pessoas e relações de

parentesco;

• Identificar números e objetos: perguntar e responder sobre objetos próximos/

distantes; expressar agradecimentos;

• Identificar cores, tamanhos, atributos e mobília; perguntar e responder sobre cores e

tamanhos;

• Perguntar e responder sobre a localização de objetos;

• Identificar e perguntar e responder sobre sentimentos e estados das pessoas;

• Identificar lugares, perguntar e responder sobre localização de pessoas;

• identificar horas, perguntar e responder;

• identificar, perguntar e responder sobre origem, nacionalidade, profissões, preços,

tamanhos de peças de vestuário, quantidades, ações;

• Executar ações.

6ª série

• Identificar as partes do corpo;• Identificar ações em andamentos;

• Perguntar e responder sobre ações em andamentos;

• Perguntar e responder sobre estados de alguns elementos;

• Perguntar e informar preços;

• Identificar o que está acontecendo, onde, por que e quem está praticando a ação;

• Perguntar e responder sobre ações de pedir favor, dar ordens, expressar proibição,

expressar polidez;

• Expressar posse: perguntar e responder a quem pertence um objeto;

• Perguntar e responder sobre ações de parentesco;

• Expressar ações habitantes;

• Perguntar e responder sobre a própria rotina;

• Perguntar e responder sobre os assuntos dados.

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7ª série

• Escrever características físicas e psicológicas;• Perguntar e responder sobre a rotina de uma 3ª pessoa;

• Perguntar e responder sobre aonde ir;

• Identificar lugares e meios de transporte;

• Fazer, aceitar e recusar um convite;

• Perguntar e responder sobre ações futuras;

• Identificar direções;

• Pedir e dar informações sobre direções;

• Fazer um pedido, recusar e desculpar-se;

• Identificar quantidades contáveis e incontáveis;

• Rever e reforçar funções lingüísticas apresentadas anteriormente.

8ª série

• Perguntar e responder sobre ações acontecendo no passado;

• Expressar duas ações ocorrendo ao mesmo tempo no passado;

• Expressar ações que ocorreram enquanto outras estavam acontecendo.

• Pedir confirmações sobre algo que foi dito;

• Expressar opinião comparando coisas, pessoas ou animais;

• Descrever opinião comparando coisas, pessoas ou animais;

• Perguntar e responder sobre quantidades não definidas.

Recursos didáticos

Sugestão de atividades para auxiliar o processo de ensino e de aprendizagem.

• Vocabulário;

• Copy ;

• Translation;

• Leitura;

• Dialogue;

• Poemas;

• Songs;

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• Puzzle;

• Literatura – textos temáticos

• Games;

• Limericks;

• Grammar;

• Drama;

• Vídeos.

Pressupostos Metodológicos:

1- Valorizar o conhecimento do mundo e as experiências dos alunos por meio de

discussões referentes aos temas abordados, explorando pressupostos, formulando

hipóteses com eles e estabelecendo situações que o ajudem não apenas a construir

expectativas relativas aos sentidos possíveis de relação com os textos estudados, mas que

também possam subsidiá-los a posicionar-se em relação a esses sentidos e desenvolver

seus próprios sentidos conscientes dos diferentes contextos que o per passam.

2- Possibilitar aos alunos o conhecimento dos valores estabelecidos nas e pelas

comunidades de que querem participar, bem como os procedimentos adotados para tal

valorização significados aceitos pelas comunidades em que transitam.

3- Proporcionar aos alunos pertencentes a uma determinada cultura ir ao

encontro de outras línguas e culturas.

Concepção de Avaliação:

1- A avaliação deve ser diagnostica e formativa para possibilitar ao educador

avaliar seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e

outras possibilidades de atuação no processo de aprendizagem. Desta forma a Avaliação

será continua e não apenas em momentos específicos.

Referências Bibliográficas:

1- Bakhtin, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988

2-Foulcalt, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996 p 50

3- Luckesi, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar . São Paulo Cortez, 1995

4-Vygotsky, L. S. Pensamento e Linguagem 2 ed. Martins Fontes: São Paulo

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ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os primeiros registros de um ensino de Arte no Brasil datam do período colonial,

quando os jesuítas utilizaram a arte como instrumento pedagógico. Nas reduções jesuíticas,

a catequização dos indígenas se dava com o ensinamento das artes e ofícios, através da

retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.

Durante a atuação da Companhia de Jesus no Brasil, a Europa passava por

transformações que culminariam no Renascimento e no Iluminismo. Ambos davam ênfase à

razão, à produção de conhecimento científico e ao próprio Homem, em detrimento do

pensamento medieval e teocêntrico. Neste contexto, no Brasil, a Reforma Pombalina –

durante o governo português do Marquês de Pombal – subjugou a educação jesuítica, e

enfatizou o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Apesar da reforma, em

muitos colégios, manteve-se a tradição pedagógica e cultural jesuítica.

No começo do século XIX, a vinda da família real portuguesa para o Brasil trouxe

diversas ações e obras, materiais e culturais, para atender as necessidades da corte que se

instalara. Uma delas foi a chegada de um grupo de artistas franceses, conhecido como

Missão Artística Francesa, encarregados de fundar e lecionar na Academia de Belas-Artes.

A concepção de arte da Missão Francesa se baseava no Neoclassicismo, na beleza ideal e

clássica. Metodologicamente, este modelo de ensino propunha como método exercícios de

cópia e reprodução de obras de arte consagradas, o que caracterizou o pensamento

pedagógico tradicional de arte.

Neste período, rompeu-se com o passado barroco e o modelo pedagógico dos

jesuítas, cujos colégios- seminários se transformaram em estabelecimentos públicos. Nestes

lugares, houve uma separação entre o ensino de Música e Belas Artes e o de artes manuais

e industriais.

No Paraná, em 1846, foi fundado o Liceu de Curitiba, hoje Colégio Estadual do

Paraná, e a Escola Normal, em 1876, atual Instituto de Educação, para a formação em

magistério.

Em 1886, foi criada por Antônio Mariano de Lima a Escola de Belas Artes e Indústrias

que acabou se transformando, em 1917, na Escola Profissional Feminina, onde se

ofereciam cursos de pintura, desenho, corte e costura, arranjos de flores e bordados - que

faziam parte da formação da mulher na época.

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Com a proclamação da República em 1890, a reforma na educação foi marcada pelos

conflitos envolvendo ideias positivistas – que defendiam a valorização do desenho

geométrico no ensino de Arte, como forma de desenvolver o pensamento científico e lógico

– e liberais, que propunham um ensino de Arte voltado para a preparação do individuo para

o trabalho.

Benjamin Constant direcionou o ensino de Arte para a geometria e para o

conhecimento cientifico, valorizando as técnicas e as artes manuais, de forma a atender o

modo de produção capitalista. Este modelo de ensino foi usado constantemente por políticas

vigentes, como no período de governo de Getúlio Vargas, através do ensino

profissionalizante nas escolas públicas; na Ditadura Militar e mais recentemente, na

segunda metade da década de 1990, com a pedagogia de competências e habilidades,

proposta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Apesar do ensino da Arte estar vinculado às políticas dos governos vigentes, também

foram influenciados por movimentos sociais e políticos, como aconteceu no modernismo

brasileiro, cujo marco foi a Semana de Arte de 1922, vinculada aos movimentos

nacionalistas da época. A proposta do modernismo era encontrar uma estética

essencialmente brasileira, utilizando-se das vanguardas europeias como forma de

atualização, mas mantendo as raízes nacionais. Esse modelo valorizava a expressão

singular do artista e rompia com o passado acadêmico, valorizando a cultura popular.

Apoiando-se na pedagogia da Escola Nova, o ensino de Arte deste período valorizou a

livre expressão, o espontaneísmo, a criatividade, a individualidade, a inspiração e a

sensibilidade, rompendo com o modelo de ensino tradicionalista.

Pela primeira vez uma tendência pedagógica – Escola Nova – centrava sua ação no aluno e na sua cultura, em contraposição às formas anteriores de ensino impostas por modelos que não correspondiam ao universo cultural dos alunos, como por exemplo, a arte medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou a cultura neoclássica da Missão Francesa sobre a arte colonial e Barroca, com características brasileiras1

Com o trabalho do compositor Heitor Villa-Lobos, uma mesma metodologia de Arte foi

adotada na maioria das escolas brasileiras, e o ensino de música passou a ser obrigatório.

Esse trabalho permaneceu nas escolas até meados de 1970, durante a Ditadura Militar,

quando o ensino de música foi reduzido ao estudo da teoria musical e à execução de hinos

ou outras canções cívicas.

1 PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

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Os cursos oficiais públicos e o ensino de Arte acabam por se adaptar às classes

sociais a que se destinavam.

No Paraná, as mudanças sociais, econômicas e políticas trouxeram uma nova

realidade, e com ela, movimentos em favor de uma disciplina Arte. Entre os artistas e

professores que participaram desse momento histórico se destacaram Mariano de Lima,

Alfredo Andersen, Guido Viaro, Emma Koch, Ricardo Koch, Bento Mossurunga e outros,

considerados precursores do Ensino da Arte no Paraná.

A partir da década de 60 do século XX, os movimentos artísticos, com fortes

caracteres ideológicos, se intensificaram: Bienais, Bossa Nova e festivais, Teatro Oficina e

Teatro de Arena, o Cinema Novo, etc., mas acabaram sendo reprimidos pelo regime militar

e gradativamente perderam a força.

Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7° determinava a

obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª

série) e do Ensino Médio, na época denominados de 1º e 2º Graus, respectivamente.

Apesar de ser uma grande conquista para o Ensino de Arte, esse modelo atendia

novamente aos interesses da política vigente, fundamentado nas técnicas e habilidades,

esvaziou-se de conteúdo, de trabalho artístico e sentido estético. O ensino de música, por

sua vez, enfatizou os Hinos pátrios e de festas cívicas.

A partir da década de 1980, o processo de redemocratização, os movimentos sociais e

a nova Constituição propuseram novas ideias para a educação no país, entre elas, a

pedagogia histórico- crítica (Saviani) e a Teoria da Libertação, fundamentados no

pensamento de Paulo Freire. Tais propostas pretendiam fazer da escola um instrumento

para a transformação social e nelas o ensino de Arte retomou a humanização dos sentidos,

o saber estético e o trabalho artístico como elementos essenciais para a formação do aluno.

A partir de 1995, entretanto, as políticas educacionais se modificam e instituem os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicados de 1997 a 1999, que se tornaram os

novos orientadores do ensino. Em Arte, os PCN foram fundamentados na Metodologia

Triangular de Ana Mae Barbosa, pensada inicialmente para trabalhos em museus. Além

disso, os trabalhos com temas e projetos, proposto pelos PCN acabaram relegando os

conteúdos específicos em Arte ao segundo plano.

Em 2003, iniciou-se uma discussão para a retomada de uma prática reflexiva para a

construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais, que concebem o conhecimento nas

suas dimensões artísticas, filosóficas e científicas e se articulam com políticas que valorizam

o Ensino de Arte no Paraná.

Entre os avanços do ensino de Arte estão: a Instrução Secretarial n. 015/2006 que

estabeleceu o mínimo de 2 e o máximo de 4 aulas semanais/ano para todas as disciplinas

do Ensino Médio, o que resultou no aumento do número de aulas de Arte; a retomada dos

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concursos públicos para professores; a produção e distribuição do Livro Didático Público de

Arte, entre outros.

Tendo como referência as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte para a Educação

Básica e visando pensar o aluno como sujeito histórico e social, a disciplina de Arte tem

como elementos basilares a arte, a cultura e a linguagem.

A arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,

artísticos e contextualizados, portanto, ela não é produção fragmentada ou fruto de módulos

aleatórios ou desvinculada do contexto social nem tampouco mera contemplação. A arte é

uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais,

políticas e econômicas, e a formação de sujeitos é resultado de construções históricas que

influem e são influenciadas pelo pensar, fazer e fluir Arte.

A arte viabiliza a integração de diferentes linguagens artísticas e manifestações

culturais entendendo os educadores como sujeitos que constroem e são construídos

historicamente, possibilitando e ampliando as oportunidades para as exigências estéticas e

artísticas, a partir dos conteúdos, instigar a memória, a percepção e as possíveis

associações com a realidade/cotidiano do educando.

O ensino da Arte possibilita o estudo da mesma enquanto campo de conhecimento,

construindo saberes específicos, envolvendo as manifestações culturais locais, regionais e

globais, o contexto histórico-social do aluno e o repertório de conhecimento do mesmo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e autônomo, respeitando o

contexto sócio- cultural em que está inserida.

Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação, considerando-a elemento

fundamental da estrutura da sociedade.

Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da memória cultural,

importante na formação do cidadão, agente integrante e participativo nesses

processos.

Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno possa realizar produções

individuais e coletivas.

Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte, desenvolvendo uma

relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, relacionando a própria

produção com a de outros.

Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções, identificando,

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relacionando e compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas

diversas culturas.

Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no entorno, assim como

as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de

diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais.

Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando as diferentes áreas

de atuação e características de trabalhos inerentes a cada uma.

Utilizar a Arte também como um veículo para trabalhar questões sociais, como a

desigualdade, a violência, a inclusão social, diferenças étnicas, drogas, etc.,

assuntos que estão em debate na nossa sociedade e que não podem ser ignorados

no âmbito escolar.

Trabalhar a Arte Africana e Afro-brasileira, de forma a incentivar o aluno a perceber as

influências da mesma em todos os aspectos da cultura nacional.

Abordar as diversidades sociais e culturais, de forma conjunta com os conteúdos de

Arte, para que os educandos adquiram um amplo conhecimento do papel da Arte na

nossa sociedade atual, como parte do processo de conscientização e, de certa

forma, de combate ao preconceito.

O ensino de Arte se pauta em diálogos entre a realidade da sala de aula e o

conhecimento no campo das teorias críticas da Arte e da Educação. Na Escola, a Arte é

abordada segundo dois campos conceituais, que são os objetos de estudo do ensino de

Arte:

• Conhecimento estético: está relacionado à apreensão do objeto artístico como

criação de cunho sensível e cognitivo.

• Conhecimento da produção artística: relacionado aos processos do fazer e da

criação artística e toma em consideração o artista em processo de criação das obras

desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a

produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com

materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as

características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da

criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança,

música e teatro.

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Esses dois campos conceituais contribuem para um ensino de Arte que se baseia na

relação entre o artístico e o estético, materializadas nas representações artísticas. Apesar

de serem específicos, estes dois campos se relacionam e se articulam entre si.

Nas aulas, o professor deverá selecionar os conteúdos a partir de uma análise

histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de forma

crítica, percebendo a arte em suas múltiplas dimensões cognitivas (no sentido inteligível,

racional, emocional e valorativo, de maneira a permitir uma ampla compreensão da

realidade), contribuindo para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Ainda, é necessário que o professor trabalhe na sua área de formação (Artes Visuais,

Música, Teatro, Dança) e de suas pesquisas, conhecimentos e experiências, estabelecendo

as devidas relações com outras áreas da Arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE:

ENSINO FUNDAMENTAL:

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série, o

trabalho é direcionado para

a estrutura e organização da arte em suas

origens e outros períodos

históricos; nas séries

seguintes, prossegue o

aprofundamento dos conteúdos.Percepção dos

elementos formais na paisagem

sonora e na música. Audição

de diferentes ritmos e escalas

musicais.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o

movimento artístico no qual se originaram.

Desenvolvimento da formação dos

sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

PentatônicaCromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

72

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Teoria da música.

Produção e execução de instrumentos

rítmicos.Prática coral e

cânone rítmico e

melódico.

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é

importante relacionar

o conhecimento com formas

artísticas populares e o cotidiano do

aluno.Percepção dos modos de fazer música, através

de diferentes formas

musicais.Teorias da

música.Produção de

trabalhosmusicais comcaracterísticas

populares e

composição de

sons da

paisagem

sonora.

Compreensão dasdiferentes formas

musicais populares,suas origens e

práticascontemporâneas.

Apropriação prática e teórica de

técnicas e modos de composição

musical.

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaEscalas

Gêneros: folclórico,

indígena, popular e

étnicoTécnicas: vocal,

instrumentale mista

Improvisação

Música popular e étnica (ocidental

e oriental)

73

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7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

Trabalho poderá enfocar o

significado da arte na

sociedadecontemporânea

e em outras épocas,

abordando a mídia

e os recursos tecnológicos na

arte.Percepção dos modos de fazer música, através

de diferentes mídias.

(Cinema, Vídeo, TV e

Computador)Teorias sobre

música e indústria cultural.

Produção de trabalhos de composição

musicalutilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

Compreensãodas diferentes

formas musicaisno Cinema e nas

mídias, sua funçãosocial e ideológica

de veiculação econsumo.

Apropriação práticae teórica dastecnologias e

modosde composição

musical nas mídias;relacionadas à

produção, divulgaçãoe consumo.

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodia

HarmoniaTonal, modal e afusão de ambos.Técnicas: vocal,

instrumentale mista

Indústria CulturalEletrônica

MinimalistaRap, Rock,

Tecno

74

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8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série, tendo

em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na artecomo ideologia e

fator de transformação

social.Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

Teorias da Música.Produção de

trabalhoscom os modos

de organização ecomposição

musical,com enfoque na

Música Engajada.ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

Compreensão damúsica como fator

detransformação

social.Produção de

trabalhosmusicais, visandoatuação do sujeito

emsua realidade

singulare social.

CONTEÚDOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodia

HarmoniaTécnicas: vocal,

instrumentale mista

Gêneros: popular,folclórico e étnico.

Música EngajadaMúsica Popular

Brasileira.Música

Contemporânea

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

trabalho é direcionado para

aestrutura e

organizaçãoda arte em suas origens e outros

períodos históricos; nas

séries seguintes,

prossegue oaprofundamento dos conteúdos.

Compreensãodos elementos

que estruturam eorganizam as artes

visuais e sua relação

com o movimentoartístico no qual se

originaram.Apropriação prática

eteórica de técnicas

emodos de

composição

PontoLinha

TexturaForma

SuperfícieVolume

CorLuz

BidimensionalFigurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,escultura,

arquitetura...Gêneros: cenas

damitologia...

Arte Greco-Romana

Arte AfricanaArte Oriental

Arte Pré-Histórica

75

Page 76: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

Estudo dos elementos

formais e sua articulação

com os elementos de composição e movimentos e períodos das

artesvisuais.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais.

visual

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é

importanterelacionar o

conhecimentocom formas

artísticaspopulares e o

cotidianodo aluno.

Percepção dos modos de

estruturar e compor as

artes visuais na cultura

destes povos.Teoria das Artes

Visuais.Produção de

trabalhosde artes visuais

comcaracterísticas da

culturapopular,

relacionandoos conteúdos com

Compreensãodas diferentes

formas artísticaspopulares, suas

origens e práticascontemporâneas.

Apropriaçãoprática e teórica detécnicas e modos

decomposição visual.

PontoLinha

TexturaForma

SuperfícieVolume

CorLuz

ProporçãoTridimensionalFigura e fundo

AbstrataPerspectiva

Técnicas: Pintura,escultura,

modelagem,gravura...Gêneros:

Paisagem,retrato, natureza

morta...

Arte IndígenaArte PopularBrasileira eParanaense

RenascimentoBarroco

76

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

ocotidiano do aluno.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

trabalhopoderá enfocar o significado da

arte nasociedade

contemporâneae em outras

épocas,abordando a mídia e osrecursos

tecnológicos naarte.

Percepção dos modos de fazer trabalhos com

artes visuais nas diferentes

mídias.Teoria das artes visuais e mídias.

Produção de trabalhos

de artes visuais utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão dasartes visuais em

diversos no Cinema e nas mídias, sua

funçãosocial e ideológica

de veiculação e consumo.

Apropriação práticae teórica dastecnologias e

modosde composição das

artes visuais nasmídias,

relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo

PontoLinha

TexturaForma

SuperfícieVolume

CorLuz

SemelhançasContrastes

Ritmo VisualEstilização

DeformaçãoTécnicas: desenho,fotografia,

audiovisuale mista...

Indústria CulturalArte no Séc. XX

ArteContemporânea

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

77

Page 78: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série,

tendo emvista o caráter

criativo daarte, a ênfase é

na artecomo ideologia

e fatorde

transformação social.

Percepção dos modos

de fazer trabalhoscom artes

visuais e suafunção social.Teorias das

Artes Visuais.Produção de

trabalhoscom os modosde organização

ecomposição como fator

de transformação

social.

Compreensão dadimensão das Artes

Visuais enquanto fator

de transformaçãosocial.

Produção detrabalhos, visandoatuação do sujeito

emsua realidade

singulare social.

PontoLinha

TexturaForma

SuperfícieVolume

CorLuz

BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo Visual

Técnica: Pintura,grafitte,

performance...Gêneros: Paisagem

urbana, cenas docotidiano...

RealismoVanguardas

Muralismo e ArteLatino-Americana

Hip Hop

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

trabalho édirecionado para

a estruturae organização

da arte em suas origens e outros

períodos históricos; nas

séries seguintes, prossegue

o aprofundamento

Compreensãodos elementos

que estruturam eorganizam o teatroe sua relação com

os movimentosartísticos nos quais

se originaram.Apropriação prática

e teórica de técnicas e modos de composição

teatrais.

Personagem:expressõescorporais,

vocais,gestuais e

faciaisAção

Espaço

Enredo, roteiro.Espaço Cênico,

adereçosTécnicas: jogosteatrais, teatro

indireto e direto,improvisação,manipulação,

máscara...Gênero:

Tragédia,Comédia e Circo.

Greco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento

78

Page 79: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

dos conteúdos.Estudo das estruturasteatrais:

personagem, ação

dramática e espaço cênico

e sua articulação com

formas de composição emmovimentos e

períodosonde se

originaram.Teorias do

teatro.Produção de

trabalhos comteatro.

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é

importante relacionar

o conhecimento com

formas artísticaspopulares e o

cotidianodo aluno.

Percepção dos modos

de fazer teatro, através

de diferentes espaços

disponíveis.Teorias do teatro.

Produção de trabalhos

com teatro de arena, de

rua e indireto.CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

Compreensão dasdiferentes formasde representação

presentes nocotidiano, suas

origens e práticascontemporâneas.

Apropriação prática e teórica de

técnicas e modos de composição

teatrais, presentes no cotidiano.

Personagem:expressõescorporais,

vocais,gestuais e

faciaisAção

Espaço

Representação,Leitura dramática,

Cenografia.Técnicas: jogosteatrais, mímica,

improvisação, formas

animadas...Gêneros:

Rua e arena,Caracterização.

Comédia dell’arte

Teatro PopularBrasileiro eParanaense

Teatro Africano

79

Page 80: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

trabalhopoderá enfocar o significado da

arte nasociedade

contemporâneae em outras

épocas,abordando a mídia e osrecursos

tecnológicos naarte.

Percepção dos modos de

fazer teatro, através dediferentes

mídias.Teorias da

representaçãono teatro e

mídias.Produção de trabalhos de

representação utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão dasdiferentes formasde representaçãono Cinema e nas

mídias, sua funçãosocial e ideológica

de veiculação e consumo.

Apropriação práticae teórica dastecnologias e

modosde composição darepresentação nas

mídias; relacionadas à

produção, divulgaçãoe consumo.

Personagem:expressõescorporais,

vocais,gestuais e

faciaisAção

Espaço

Representação no

Cinema e MídiasTexto dramático

MaquiagemSonoplastia

RoteiroTécnicas: jogosteatrais, sombra,

adaptação cênica...

Indústria CulturalRealismo

ExpressionismoCinema Novo

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série,

tendo em vista o caráter criativo

da arte, a ênfase é na arte

Compreensão dadimensão ideológica

presente no teatro e o teatro enquanto

Personagem:expressõescorporais,

vocais,

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais,direção, ensaio,

Teatro EngajadoTeatro doOprimido

Teatro Pobre

80

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

gestuais efaciaisAção

Espaço

Teatro-Fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação

Figurino

Teatro doAbsurdo

Vanguardas

como ideologia e fator

de transformação

social.Percepção dos

modos defazer teatro e sua função

social.Teorias do

teatro.Criação de trabalhos

com os modosde organização e composição teatral como

fator detransformação

social.

fator de transformação

social.Criação de trabalhos

teatrais, visandoatuação do sujeito em sua realidade

singulare social

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

trabalhoé direcionado

para aestrutura e

organizaçãoda arte em suas origens e outros

períodoshistóricos; nas

séries seguintes,

prossegue oaprofundamento dos conteúdos.

Estudo do movimento

corporal, tempo, espaçoe sua

articulação com os elementos de

composiçãoe movimentos e

Compreensãodos elementos

que estruturam eorganizam a dançae sua relação com

o movimento artístico no qual se

originaram.Apropriação prática

e teórica de técnicas e modos de composição

da dança.

MovimentoCorporal

Tempo

Espaço

KinesferaEixo

Ponto de ApoioMovimentosarticulares

Fluxo (livre einterrompido)Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto,

médio ebaixo)

Deslocamento (direto

e indireto)Dimensões (pequenoe grande)Técnica:

ImprovisaçãoGênero: Circular

Pré-históriaGreco-RomanaRenascimento

Dança Clássica

81

Page 82: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

períodosda dança.Teorias da

dança.Produção de

trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos de

composição.

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série é

importanterelacionar o

conhecimentocom formas

artísticaspopulares e o cotidiano do

aluno.Percepção dos

modos defazer dança, através dediferentes

espaços onde éelaborada e executada.Teorias da

dança.Produção de

trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos de

composição.

Compreensão dasdiferentes formas de dança popular,

suas origens e práticas

contemporâneas.Apropriação

prática e teórica detécnicas e modosde composição da

dança.

MovimentoCorporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotação

CoreografiaSalto e quedaPeso (leve e

pesado)Fluxo (livre,

interrompido econduzido)

Lento, rápido emoderado

Niveis (alto, médio ebaixo)

FormaçãoDireçãoGênero:

Folclórica,popular e étnica

Dança PopularBrasileira

ParanaenseAfricanaIndígena

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E ABORDAGEM EXPECTATIVAS

82

Page 83: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

FORMAIS PERÍODOS PEDAGÓGICA DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série o

trabalhopoderá enfocar

osignificado da

arte nasociedade

contemporâneae em outras

épocas,abordando a mídia e osrecursos

tecnológicos naarte.

Percepção dos modos de

fazer dança, através dediferentes

mídias.Teorias da

dança de palco e

em diferentes mídias.

Produção de trabalhosde dança utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão dasdiferentes formas

dedança no Cinema,

Musicais e nasmídias, sua funçãosocial e ideológica

deveiculação e

consumo.Apropriação prática

e teórica dastecnologias e

modosde composição dadança nas mídias;

relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

MovimentoCorporalTempoEspaço

GiroRolamento

SaltosAceleração e

desaceleraçãoDireções (frente,atrás, direita e

esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastia

Gênero: IndústriaCultural e

espetáculo

Hip HopMusicais

ExpressionismoIndústria CulturalDança Moderna

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMConteúdos básicos para a série: Nesta série,

tendo emvista o caráter

criativo daarte, a ênfase é

na arte como ideologia e fator

de transformação

Compreensão dadimensão da dançaenquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

com dança, visandoatuação do sujeito

MovimentoCorporalTempoEspaço

KinesferaPonto de Apoio

PesoFluxo

QuedasSaltosGiros

Rolamentos

VanguardasDança Moderna

DançaContemporânea

83

Page 84: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

Extensão (perto elonge)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Performancee moderna

social.Percepção dos

modos defazer dança e

sua funçãosocial.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

com os modosde organizaçãoe composição

da dança como fator de

transformação social.

em sua realidade singulare social.

METODOLOGIA

Nas aulas de Arte é necessária a abordagem dos conteúdos básicos e específicos

para cada série, interligando as diferentes áreas da Arte (Dança, Música, Artes Visuais e

Teatro), criando uma unidade entre o conhecimento, a prática e a fruição artística. Assim, a

metodologia em Arte deve contemplar três momentos:

2. Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

3. Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de

arte.

4. Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem

uma obra de Arte.

Na proposta metodológica, o professor deverá trabalhar sob uma ótica histórica e

crítica, de acordo com a realidade do aluno, estabelecendo reflexões e discussões sobre

essa área, promovendo um possível olhar sobre a realidade humano- social, e as

possibilidades de transformação desta realidade.

Tal processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações entre os

conhecimentos do aluno, a imagem, música, dança e/ou peça teatral proposta, explorando a

obra em análises e questionamentos dos conteúdos nas áreas da Arte.

- Artes Visuais:

É necessário abordar em Artes Visuais:

84

Page 85: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

1. A pesquisa e a leitura da estrutura de linguagem visual e da articulação de seus

elementos formais: ponto, linha, forma, cor, textura, dimensão, movimento, volume,

luz, planos, espaços, etc.

2. A experimentação nos diferentes modos da linguagem visual: pintura, desenho,

gravura, escultura, modelagem, caricatura, histórias em quadrinhos, colagem, etc.

3. A contextualização através dos movimentos e períodos artísticos da História da Arte:

Pré História, Arte Clássica, Arte Moderna, Contemporânea, Barroco, etc.

- Dança:

É necessário abordar em Dança:

5. A estrutura e o funcionamento corporal por meio de diferentes formas de

locomoção, deslocamento e orientação no espaço;

6. A criação e a improvisação de movimentos expressivos a partir de diferentes

formas corporais como curvar, esticar, torcer, balançar, sacudir, etc.

7. A prática do pensamento sinestésico tornado presente por meio da ação

corporal, poetizado pela criação de movimentos expressivos.

- Teatro:

É necessário abordar em Teatro:

- Situações de jogo teatral, representando algo a alguém, diferente de si próprio; movido

pela imaginação em ação, o aprendiz torna realidade cênica o irreal, o mundo

imaginário.

- Atuação na ação improvisada utilizando-se de diferentes recursos cênicos (máscaras,

figurinos, maquiagem, iluminação, sons, objetos, etc.) e textos de diferentes gêneros

(dramático, narrativos, poéticos, jornalísticos, etc.).

- Música:

É necessário abordar em Música:

3. A prática da escrita musical, entrando em contato com as diferentes formas,

gêneros e estilos musicais, analisando e reconhecendo seus modos de

estruturação e organização.

4. A composição musical como forma de produção artística, através de leituras de

obras e criação musical.

AVALIAÇÃO:

85

Page 86: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

Será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a referência do professor para

planejar aulas e avaliar os alunos, e processual por pertencer a todos os momentos da

prática pedagógica.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão

de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno, ao

ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute

dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em

conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva realidade.

Portanto, inclui observações e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e

dificuldades percebidas na apropriação do conhecimento pelos alunos baseado no método

proposto pelas Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte para a Educação Básica.

O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como

se relacionam com os colegas nas discussões do grupo. As propostas podem ser

socializadas em sala com oportunidades para os alunos apresentarem seus trabalhos,

refletirem e discutirem sua produção no coletivo. É importante que os alunos apresentem

uma vivência cultural própria, constituída em famílias, grupos, associações, religiões e

outros. E ainda tenha um percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos

relativos à música, dança, artes visuais e teatro.

O professor deve fazer um levantamento das habilidades que o aluno apresenta: como

tocar um instrumento musical, dançar, desenhar e representar, tendo isso como base para

planejamento de futuras aulas.

De acordo com o conceito de Vygotsky (real, proximal e potencial), o conhecimento

que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo se constitui

como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.

Para obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários os seguintes

instrumentos de verificação: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas

bibliográficas e de campo; debates em formas de seminários e simpósios, provas teóricas e

práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólios, audiovisual, e outros.

Por meio desses instrumentos o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando as

seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos que estruturam e

organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a produção do trabalho de

arte visando a atuação do sujeito a sua realidade singular e social; a apropriação prática e

teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias relacionadas a

produção, divulgação e consumo.

A recuperação dos conteúdos deverá ser realizada de forma completa, isto é, deve

contemplar todos os conteúdos abordados nos bimestres, e também, o valor total da nota. O

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professor deverá diagnosticar as deficiências de aprendizagem dos alunos e realizar a

recuperação de acordo com as necessidades da turma, utilizando-se, para isso, de todos os

instrumentos avaliativos necessários, de forma a atingir o objetivo, que é a aprendizagem

dos alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, Aracy A. Arte para quê?: a preocupação social na arte brasileira, 1930-1970:

subsídios para uma história social da arte no Brasil. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1987.

BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentido e possibilidades na escola. Campinas, SP:

Autores Associados, 2005.

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

KOHL, MaryAnn F. e POTTER, Jean. Descobrindo a Ciência pela Arte. Porto Alegre:

ArtMed, 2003.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Pressupostos Teóricos

Na sua concepção atual a Educação Física Escolar, deve buscar a formação do

aluno como um cidadão, crítico, competente e criativo, que reconheça o próprio corpo em

movimento e toda a sua carga histórica formativa.

A educação física é parte geral da Escolarização, devendo se superar de

concepções anteriores, buscando seu espaço através do trabalho e dedicação dos

profissionais da área.

Objetivos Gerais da Disciplina:

Como parte do projeto geral de escolarização e estando articulado ao Projeto

Político Pedagógico da Escola, a Educação Física deve estar preocupada no seu avanço

pautada por disciplinas variadas que permitam o entendimento do corpo em muito de

sua complexidade, ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biográfica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das praticas corporais.

Conteúdos

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5ª série

• Ginástica

• Jogos

• Danças

• Noções de saúde corporal

6ª série

• Ginástica

• Jogos

• Danças

• Esportes

• Noções sobre o corpo humano

7ª série

• Ginástica

• Jogos

• Danças

• Esportes

• Noções de saúde e conhecimento do corpo humano

8ª série

• Ginástica

• Jogos

• Danças

• Esportes

• Noções de saúde

• Conhecimento sobre corpo humano

• Qualidade de vida

Metodologia da Disciplina:

As aulas de Educação Física tornam-se um conjunto de objetivos de

investigação que não se esgotam nem nos conteúdos nem nas metodologias. Ao tratar dos

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conteúdos relacionados a Educação Física tem a função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e

adquirir uma experiência corporal consciente. Assim o papel da Educação Física, será o de

transcender aquilo que se apresenta como senso comum.

Desse modo prioriza-se a construção do conhecimento sistematizado como

oportunidade ímpar, de elaboração de idéias e práticas que por meio de ações pedagógicas,

intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos. Como

possibilidade surge a rica experiência de ampliar a comunicação entre as comunidades

escolares. O objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser a

modificações das relações sociais.

Portanto, fundamentam-se os conteúdos da Educação Física: Esporte, os jogos,

a ginástica, a dança e as lutas como o propósito e compromisso firmado com uma

Educação Física transformadora.

Avaliação

A avaliação na Educação Física deve estar vinculada ao Projeto Político

Pedagógico da Escola, devendo ser contínua, identificando os projetos do aluno durante o

ano letivo.

A partir da Avaliação diagnostica tanto professores quanto os alunos poderão

revisitar o processo desenvolvido e identificando possíveis lacunas no processo de ensino

aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

− Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

− Projeto Político Pedagógico da Escola

MATEMÁTICA

Pressupostos Teóricos

O desenvolvimento de uma matemática aberta ao pensar e não como pensar

confeccionado em cima de um processo de permanente interligações com os diversos

segmentos sociais, políticos, históricos e econômicos, gerando de fato o cidadão crítico,

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inserido no seu meio, que implementem o saber fazer, buscando, somando e constituindo

uma sociedade autêntica e melhor. Atuando como ator e portador de sua cultura.

Objetivos Gerais da Disciplina:

Que na alfabetização, processo e maturação da matemática o cidadão aprendiz

desenvolva o seu perfil cognitivo da criatividade, agilidade, raciocínio lógico, concentração e

disciplina, bem como sua potencialidade social de identificar, interpretar, reconhecer,

associar, avaliar, fazer analogias, aos diversos sistemas, desenvolvendo e criando novas

formas de pensar e fazer saber.

Conteúdos Programáticos

Os conteúdos programáticos foram elaborados dentro da concepção estruturada

pelas Diretrizes em todas as séries do Ensino Fundamental com a evolução e interligação

dos números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, funções e o tratamento da

informação. Este trabalho é desenvolvido numa cadeia de processos e meios que intercala,

revisa e avaliam o ensino aprendizagem do aluno.

O primeiro conteúdo é formado por números e álgebra cujo objetivo é que o

Professor em sua prática faça uma ponte entre os números, com seus conjuntos e

operações, e as incógnitas presentes na álgebra de modo que o aluno entenda melhor os

conteúdos apresentados. Assim espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos

compreendam: o sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica; os

conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números

pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e suas

propriedades; o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos

números decimais e as suas operações.

As grandezas e medidas formam o seguinte Conteúdo Estruturante favorecendo

o diálogo entre as pessoas, estados e diferentes países, devendo ser abordados nos demais

conteúdos matemáticos. Logo os conteúdos são: sistema monetário; medidas de

comprimento; medidas de massa; medidas de tempo; medidas derivadas; medidas de

ângulos; medidas de temperatura; medidas de velocidade; trigonometria.

Também temos como conteúdo Estruturante Geometrias que influencia muito o

desenvolvimento humano tendo o espaço como referência. Sendo assim, o aluno deve

compreender: os conceitos da geometria plana, geometria espacial, geometria analítica e

noções de geometrias não-euclidianas.

O conteúdo estruturante, Funções, faz parte somente do 9º ano (8ª série), no

Ensino Fundamental, onde o aluno deve conhecer as relações entre variável independente e

90

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dependente, os valores numéricos de uma função, a representação gráfica das funções afim

e quadrática e por fim perceber a diferença entre função crescente e decrescente.

E por fim, temos o tratamento da informação que agora faz parte dos conteúdos

estruturantes, contribuindo para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos

ocorridos na sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são

usados para apresentar ou descrever informações. Na Educação Básica, propõe-se que o

trabalho com estatística se faça por meio de um processo investigatório, pelo qual o

estudante manuseie dados desde suas coletas até os cálculos finais.

Assim, os conteúdos orientam o professor na sua prática docente de forma que

um Conteúdo Estruturante pode estar mais presente em uma série do que em outra,

transitando entre si através destas articulações.

Conteúdos

5ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

- Números e Álgebra Sistemas de Numerações;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

- Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;

Medidas de Massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário. -Geometria Geometria Plana;

Geometria Espacial.-Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem

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6ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

- Números e Álgebra Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples

-Grandezas e Medidas Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

-Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas. - Tratamento da Informação Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

7ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

- Números e álgebra Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis. -Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

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Medidas de ângulos. -Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidianas. - Tratamento da Informação Gráfico e Informação;

População e amostra.

8ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

- Números e Álgebra Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta. -Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Ratângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo. -Funções Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função Quadrática. -Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria Não-Euclidianas. - Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

Metodologia da Disciplina:

• Aulas expositivas:

• Transparências;

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• Jogos;

• Dinâmicas em grupo;

• Livros e apostilas;

Critérios de Avaliação

Uma avaliação de forma continuada e abrangente da atuação do aluno no

processo ensino-aprendizagem.

Qual o seu momento e alcance?

Como esta se processando a sua integração e desenvolvimento no contexto .

Sua evolução de raciocínio lógico, crítico, criativo participativo, disciplina,

assiduidade e comportamento.

Sendo os instrumentos utilizados para esta avaliação, a observação e

quantificação dos rendimentos em: atividades extra-sala, pesquisa, debates, exercícios,

atividades, individuais e em grupo, provas, etc...

Referências Bibliográficas

GIOVANNI, CASTRUCCI & GIOVANNI JR. A conquista da matemática. São Paulo: FTD,

2002.

IRACEMA & DULCE: Matemática idéias e desafios. São Paulo: Saraiva.

CENTRURION, JAKUBO & LELLIS. Matemática na medida certa.

São Paulo: Spicione, 2008.

IEZZI, G.; DOCE, O. & MACHADO. A Matemática e realidade. São Paulo: Saraiva, 2008.

CIÊNCIAS

Pressupostos TeóricosCiência como processo de construção humana, provisória, falível, intencional.

Abordagem de forma crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, a

tecnologia e a sociedade.

Não há verdades absolutas e inquestionáveis. A ciência é caracterizada como

uma atividade que não é neutra e a produção cientifica é coletiva e não privilégio de poucos.

Objetivos Gerais da Disciplina:

Encontrar espaço para incorporar tanto os conhecimentos atualmente

disponíveis, quanto os mecanismos de produção desses conhecimentos, para isso é

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necessária a vivência de problematizar a realidade, formular hipóteses sobre os problemas,

planejar e executar investigações, analisar dados, estabelecer críticas e conclusões.

Conteúdos Estruturantes:

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade.

Conteúdos

5ª série• A Terra: um planeta do sistema solar.

• A Terra no Espaço: os movimentos da Terra; os modelos geocêntrico e

heliocêntrico; as estações do ano; a lua; o sistema solar; planetas e satélites.

• A estrutura da Terra: formação da Terra; o interior da Terra; a composição da

crosta terrestre; tipos de rochas; os fósseis; as placas da litosfera e sua

movimentação; a Teoria da Deriva dos Continentes.

• Solo: o solo sustenta a vida; propriedades do solo; os solos brasileiros; desgaste do

solo; manejo adequado do solo; o solo e a saúde.

• Água: A água nos seres vivos e na Terra; estados físicos da água; o ciclo da água;

propriedades da água; o tratamento da água; a água e a saúde.

• Ar: A atmosfera; os gases da atmosfera; os fenômenos atmosféricos; propriedades

do ar; o ar em movimento; modificações na atmosfera.

• Os materiais se transformam: transformações químicas; transformações físicas;

características dos materiais; estados físicos dos materiais.

• A vida e o ambiente: Componentes e organização do ecossistema; relações

ambientais nos ecossistemas; estratégias de vida nos ecossistemas.

• Variedades de ecossistema: Tipos de ecossistema; as florestas e matas

brasileiras; o cerrado, a caatinga e os pampas; os ecossistemas aquáticos; o

Pantanal Mato-grossense e os manguezais.

6ª série

• Viagens espaciais: A conquista do espaço; mitologia e ficção; diferentes

conhecimentos do universo ao longo da história; (concepção religiosa, metafísica e

científica); a viagem ao espaço (balão, balão dirigível, aviões, sondas espaciais,

naves recuperáveis, estação espacial, satélites em volta da Terra).

• As Interações entre os seres vivos: populações; relações ecológicas; ação

humana nos ecossistemas; formação e renovação dos ecossistemas.

• A energia luminosa e os seres vivos: O Sol e a energia; o calor e os seres vivos;

as estratégias dos seres vivos; a luz e os seres vivos.

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• A organização e a origem dos seres vivos: a célula; estruturas celulares; células

procariontes e eucariontes; a Terra antes do surgimento da vida; a origem e a

evolução dos primeiros seres vivos.

• O registro da diversidade da vida: a classificação dos seres vivos; os cinco reinos

dos seres vivos e os vírus; Reino monera; o ambiente e a saúde e os seres

microscópicos; o Reino protista; o Reino fungo; o Reino planta; o Reino animal,

vertebrados e invertebrados.

7ª série

• Sistema Solar em escala; A escala do universo; Teoria X Hipótese.

• O ser humano, evolução e estrutura: O Ser humano no Reino animal; o

desenvolvimento do cérebro; a comunicação humana; os movimentos humanos; o

comportamento humano; a célula; o núcleo e a informação hereditária; o núcleo e a

divisão celular; os tecidos animais.

• Nutrição: alimentos; nutrientes e digestão; nutrição e os alimentos; vitaminas e os

sais minerais; carboidratos, lipídios e proteínas; energia dos alimentos; dieta

adequada; sistema digestório; doenças do sistema digestório.

• Transporte e circulação do sangue: sistema cardiovascular; sangue e seus

componentes; sistema linfático; sistema imunitário; saúde do sistema cardiovascular.

• Respiração e excreção: a respiração celular; o sistema respiratório; saúde e

sociedade; a excreção (sistema urinário); a formação da urina; doenças do sistema

urinário.

• Coordenação nervosa e hormonal: sistema nervoso central e periférico; sistema

endócrino; distúrbios neurológicos e desequilíbrios hormonais; drogas.

• Os sentidos e a locomoção: os sentidos; visão; audição; sistema esquelético e

muscular; articulações; lesões nos ossos e nos músculos.

• A reprodução humana: crescimento e mudanças no corpo humano; sistema genital

masculino e feminino; ciclo menstrual; fecundação; gravidez; gestação e parto; os

métodos anticoncepcionais.

• O gene herança e evolução: os genes; genomas e genômica; cromossomos e

cariótipo; Mendel e a origem da Ciência Genética; hereditariedade humana.

Evolução biológica; seleção e adaptação.

8ª série

• As propriedades dos materiais: a matéria e suas propriedades; os estados físicos

da matéria; mudanças de estado físico da matéria; substâncias puras e misturas;

soluções; separação de misturas.

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• As transformações dos materiais: átomos elementos; ligações e reações

químicas; energia e velocidade das reações químicas; diversidade de substâncias.

• Ciclos dos materiais: o ciclo do carbono, oxigênio, nitrogênio; os compostos

orgânicos.

• Energia, calor e temperatura: energia, transformações de energia; temperatura e

calor; transmissão do calor; dilatação e contração térmicas;

• Ondas, som e luz;

• A eletricidade e o magnetismo.

• Movimentos e forças.

• Tecnologia de Informação e Comunicação: inclusão digital; o computador; a

internet; algumas aplicações da informática.

Metodologia da Disciplina:

Pretende-se um ensino de ciência como investigação, levando os alunos a

serem capazes de elaborar conhecimentos mais próximos do conhecimento científico que

do senso comum. Buscam-se como ponto inicial os problemas com os quais os alunos se

defrontam.

É promissor um ensino para a aquisição de ferramentas de análise, de

compreensão, de expressão e ação, pois as descobertas ocorrem dentro de um contexto

social, histórico, político e econômico, sujeitos a reformulações.

Métodos de ensino diversos. Entre esses destaca-se procedimentos, tanto do

professor e do aluno, como: Aulas expositivas e dialogadas; projeção de vídeos que ilustre

os temas; pesquisas orientadas em sala de aula; leituras orientadas em sala de aula;

dinâmicas em grupos; organização e orientação de trabalhos em grupos; apresentação de

trabalhos em sala de aula e no pátio do colégio; visitas a laboratórios universitários e

museus.

Avaliação

Avaliação como elemento contínuo, permanente da ação pedagógica do

professor, seja da aprendizagem ou de suas ações que objetivam a aprendizagem. A

avaliação será de caráter formativo, com o objetivo de atingir as metas previstas. Também

processual, pois toda a produção do aluno será considerada como instrumento de avaliação.

Bibliografia

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ALVES, R Filosofia da Ciência introdução ao jogo e suas regras – São Paulo: Brasiliense,

1981

BRASIL . Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais Brasília

MEC/ SEF, 1997

CHASSOT, ATTICO A ciência através dos tempos.

São Paulo: Moderna, 1994 (Coleção Polêmica)

REIGOTA, M Meio Ambiente e representação social São Paulo Cortez, 1995.

2º Congresso Internacional Sobre Avaliação na Educação Textos dos Docentes Curitiba –

PR Julho 2004

HISTÓRIA

Pressupostos Teóricos

A História estimula a formação da visão crítica, por meio da análise do processo

histórico, compreendido com as ações e relações humanas no tempo e no espaço.

Fornecendo ao aluno instrumentos que o auxilie na interpretação da sua vivência.

Mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construída ao longo do tempo, como

resultado de processos históricos que envolveram diferentes grupos sociais.

Os conteúdos a serem trabalhados não devem se restringir unicamente ao

estudo de acontecimentos e conceituações históricas. É preciso ensinar procedimentos e

incentivar atitudes nos estudantes que sejam coerentes com os objetivos da História.

No ensino fundamental, a História do Brasil será privilegiada, estabelecendo

relações com a história regional e com outros contextos e espaços. Articulando os

conteúdos estruturantes: dimensão econômica, política e cultural na abordagem dos

conteúdos.

Justificativa

Desenvolver competências intelectuais quanto à tarefa de formar cidadãos para uma

vida solidária e democrática, onde estes possam identificar as relações sociais e

econômicas, os regimes políticos e as questões ambientais, comparando-as com as

características de outros tempos e lugares.

Posicionar o aluno de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais para que este possa valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar as

diferenças entre as pessoas, os grupos e os povos, considerando-as um elemento

importante da vida democrática.

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Construir uma idéia clara dos acontecimentos e de sua sucessão no tempo segundo

critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade, assim como valorizar a paz como

forma de solução dos conflitos desenvolvendo atitudes solidárias e compromisso social.

Objetivos Gerais:

4. Identificar relações sociais no seu próprio grupo, na localidade, na região e no país, e

outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;

5. Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempo;

6. Compreender que as histórias individuais são parte integrantes de histórias coletivas;

7. Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e

espaços, em suas manifestações culturais, reconhecendo semelhanças e diferenças

entre eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e contradições sociais;

8. Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo

formas político – institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos

de atuação;

9. Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto;

10. Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade social, considerando

critérios éticos;

11. Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como

condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças

e as desigualdades.

Conteúdos Estruturantes

Relações de Poder, Cultura e Trabalho.

Conteúdos

5ª série

• Introdução aos estudos históricos;

• A Pré-história;

• O surgimento das cidades;

• O ser humano chega à América e ao Brasil;

• Como viviam os primeiros habitantes do Brasil e do Paraná.

• Mesopotâmia: a força da civilização;

• O Egito e o Nilo;

• O poder, a sociedade e a economia no Egito;

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• A China e as primeiras dinastias;

• A antiga civilização Indiana;

• Fenícios;

• Hebreus;

• A formação da civilização Grega;

• A vida política na Grécia;

• Filosofia, ciência, arte e religião na Grécia;

• A formação de Roma;

• A república Romana e as Guerras de conquistas;

• O Império Romano;

• A sociedade e a cultura romana;

• A crise do Império Romano.

6ª série

• Os Germânicos;

• O Império Franco e Carolíngio na Idade Média;

• A formação do feudalismo;

• Os Árabes e o Islamismo;

• África e os grandes reinos;

• China, o império da prosperidade;

• O crescimento do comércio e das cidades na Europa;

• A peste negra e as revoltas camponesas;

• Formação das monarquias nacionais;

• A Europa na baixa Idade Média;

• O Renascimento;

• Reforma protestante;

• O mercantilismo e a nobreza européia;

• A expansão marítima portuguesa e espanhola;

• A América e as grandes civilizações (Astecas, maias, Incas);

• A colonização portuguesa na América;

• Os indígenas no Brasil e no Paraná;

• A economia açucareira na colônia;

• A vida nos engenhos;

• Escravidão: captura, resistência e luta;

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• A União Ibérica e a invasão holandesa;

• A conquista do sertão;

• Missões jesuíticas;

• Crise e rebeliões na colônia

7ª série

• O absolutismo;

• As revoluções inglesas;

• A colonização da América do Norte;

• Entradas, Monções e Bandeiras;

• A guerra do Emboabas;

• Portugal e o ouro brasileiro;

• O crescimento e a vida cotidiana nas cidades minerais;

• A Revolução Industrial;

• O antigo regime europeu;

• A reação iluminista;

• A Independência dos EUA;

• A Revolução Francesa;

• O Império Napoleônico;

• A Independência das colônias Hispano-Americanas;

• O Brasil sobre as regras do pacto colonial;

• Conjuração mineira e baiana;

• Vinda da família real para o Brasil;

• Primeiro reinado;

• A unificação da Itália e da Alemanha;

• Estados Unidos: A guerra de secessão;

• O marxismo e o anarquismo;

• O período regencial;

• O segundo reinado;

• A expansão cafeeira no Brasil;

• A abolição da escravidão;

• Os imigrantes no Brasil.

8ª série

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• A Segunda Revolução industrial;

• A era dos Impérios;

• O surgimento da sociedade de massa;

• A república no Brasil;

• O movimento operário e o crescimento das cidades;

• Greve de 1917 em Curitiba-Paraná;

• Reforma e revoltas na Primeira República (canudos, vacina, chibata e cangaço);

• Paraná – Guerra do Contestado;

• A primeira Guerra Mundial;

• A Revolução Russa;

• A arte e a cultura na Europa nos anos de 1920;

• A crise de 1929;

• O nazismo e o Fascismo;

• A segunda Guerra Mundial;

• A Revolução de 1930;

• A Era Vargas;

• Educação e propaganda na Era Vargas;

• A Guerra Fria;

• Indústria cultural e esportes;

• A descolonização da África;

• Revolução na Ásia;

• A questão Judaico-palestina;

• Revolução e ditadura na América Latina;

• Brasil e Paraná de 1945 a 1964;

• O golpe de 1964;

• O regime militar no Brasil e no Paraná;

• Redemocratização no Brasil;

• O fim da União Soviética;

• O fim do socialismo no Leste Europeu;

• A nova ordem mundial;

• Globalização e seus efeitos;

• O planeta pede socorro;

• Um balanço do Brasil contemporâneo.

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Metodologia da Disciplina:

Criar discussões com os alunos sobre a historicidade dos conteúdos, da criação, das

fontes e os métodos utilizados. Relacionar a postura investigativa do professor e do aluno

com a busca de informações, discussões e sínteses dos conteúdos.

Explicar o objeto a ser estudado sem a pretensão de esgotar toda a discussão

teórica de modo a complementar os assuntos estudados nas séries passadas e mostrar que

serão estudados nos anos subseqüentes.

Critérios de Avaliação

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as

hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorreram no

processo de ensino e aprendizagem. Deve-se identificar a apreensão de conteúdos, noções,

conceitos, procedimentos e o durante e o depois.

A avaliação deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o

seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras

possibilidades de atuação no processo de aprendizagem dos alunos. Dessa forma a

avaliação será continua e não apenas em momentos específicos.

A avaliação será contínua e não apenas em momentos específicos. Esta se dará

através da assiduidade, participação, disciplina, realização de tarefas em casa ou na escola,

trabalhos de pesquisa e avaliação bimestral do aluno.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Secretaria de educação infantil e fundamental. Guia de livros didáticos 2005.

Brasília: MEC/SEIF; 2004 Volume 5.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes; 1987.

GEOGRAFIA

Pressupostos Teóricos

Nas atuais Diretrizes Curriculares, o conceito adotado para objeto de estudo é o

“espaço geográfico”, que passa a ser entendido como interdependente do sujeito que o

constrói. Estabelecendo assim uma relação de ação do sujeito no discurso geográfico.

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Para isso é necessário compreender a intencionalidade dos sujeitos (ações) que

levaram às escolhas das localizações, os determinantes históricos, políticos, sociais,

culturais e econômicos de tais ações; as relações que tais ordenamentos espaciais produz.

Para essa interpretação, tomam-se os conceitos geográficos e o objeto da

geografia sob o método dialético.

Mesmo que estejamos comprometidos em romper com os fundamentos em que

se alicerça a geografia tradicional, centrados no positivismo, não podemos esquecer os

princípios clássicos em que estruturou a ciência geográfica no século XIX, sob pena de

comprometermos a seriedade do nosso discurso e da nossa prática: extensão, convexidade

analogia, bem como o seu ensino, está relacionada a uma sucessão de etapas ou

operações, que constituem o que chamamos de sistemática da geografia qual seja:

Identificação, localização e descrição dos fenômenos.

Busca de relações locais ( conexões, interações e interlocais).

Comparação com fenômenos similares em outros locais, procurando

semelhanças e diferenças.

Explicação ou causalidades e tendências de evolução.

No caso do ensino, a sistemática da geografia é compatível com os níveis de

pensamentos ou capacidades intelectuais que buscamos desenvolver nos alunos:

identificar, comparar, analisar, sintetizar, concluir, generalizar, etc.

A proposta é criar as condições para que o aluno desenvolva os conceitos,

conforme hipóteses e pratique suas habilidades operatórias, apresentando desafios, realizar

atividades, observações e registros, na perspectiva de tornar o Ensino da Geografia algo

mais desafiador e crítico. Por isso, deve se propor a resolução de problemas e atividades

com diferentes linguagens, de modo que o aluno possa, a partir de suas hipóteses,

confrontar idéias e tomar decisões.

Objetivos Gerais da Disciplina:

Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente ligados

a ela, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação

criativa, responsável e respeitosa em relação ao espaço geográfico.

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem

como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

discriminação baseada em diferentes culturas, de classe social, de crenças, de sexo, de

etnia ou outras características individuais e sociais.

O ensino da geografia tem como objetivo fazer com que os alunos utilizem as

diferentes fontes de informações e recursos geográficos para adquirir, construir e

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transformar conhecimentos, que os mesmos possam perceber que atualmente eles são os

sujeitos transformadores do meio em que vivem. Através de todas as relações espaço,

temporais, sociedade e natureza que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o

objeto de estudo da geografia em suas amplas e complexas relações.

Conteúdos

5ª série

- As paisagens da Terra:

• O homem modifica a paisagem;

• A geografia estuda o espaço humano.

- As paisagens e o trabalho:

• O trabalho humano;

• As atividades econômicas;

• Desigualdade social e problemas ambientais;

• Divisão territorial do trabalho.

- A orientação no espaço:

• Pontos cardeais;

• A orientação pela bússola;

- A localização no espaço:

• Coordenadas geográficas;

• As zonas da Terra;

• As eras geológicas;

• Os fusos horários.

- A representação do espaço:

• Conhecendo os mapas;

• Usando escalas;

• Convenções cartográficos;

• Tipos de mapas.

- A Terra no sistema solar:

• A teoria do Big Bang;

• Os Movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e translação);

• O sistema solar;

• Os Movimentos da Lua;

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- O tempo e as transformações:

• O tempo geológico;

• As camadas da Terra;

• Os terremotos;

• Dobramentos e falhamentos;

- Rochas e minerais:

• As rochas e o minerais;

• Vulcanismo;

• Rochas e minerais no Brasil;

• O solo.

- As formas de paisagem:

• As principais formas de relevo;

• O relevo do Brasil;

• Os rios e aproveitamento dos rios.

- Atmosfera: Temperatura e Pressão.

• Fatores que influenciam a matéria;

• Pressão atmosférica;

• Movimentação do ar;

• As massas de ar e as frentes;

• A previsão do tempo;

• A ação dos ventos sobre o relevo;

- Atmosfera: umidade e precipitações.

• A origem das chuvas;

• A ação das chuvas sobre o relevo;

• Outros tipos de precipitação;

• Orvalho e geada.

- O tempo, o clima e o vegetação:

• Estados do tempo;

• Tipos de Clima;

• Fatores que influenciam na vegetação;

• Tipos de paisagens vegetais.

- Oceanos e Mares.

• Os Oceanos;

• Os Mares

• A importância dos oceanos e mares;

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• Os movimentos do mar;

• A degradação dos ecossistemas marinhos.

- Os lagos e a água solidificada;

- Os lagos;

- A água solidificada;

- A ação do gelo.

-Circulação de mercadorias

-Descobrindo a geografia

• Definições

• Características

• Elaboração de conceitos

- Cartografia

- ONGS

- Meio ambiente

- Espaço em formação e ação antrópica.

- Inter – Relação entre urbano e rural.

6ª série

- O Brasil no Globo Terrestre:

• O Brasil em relação a outros países;

• O Brasil na América do Sul.

- A população brasileira:

• Densidade demográfica do Brasil;

• Crescimento da população brasileira;

- Movimentos da população brasileira:

• O êxodo rural;

• Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico;

• Histórias das migrações mundiais;

• Estrutura Etária;

• Urbanização e favelização;

• Formações e conflitos étnico- religiosos e raciais;

- Origens do espaço brasileiro:

• Mal distribuição da população;

• Movimentos sociais urbanos;

• As cidades globais;

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• A industrialização e a integração do território.

- As atividades industriais::

• Os tipos de indústria;

• Fatores da localização industrial;

• A indústria no Brasil;

• Comércio, transportes e comunicações;

• Comércio: a troca de mercadorias;

• Os meios de comunicação no Brasil;

- O espaço Urbano:

• A cidade na história;

• Cidade e modernidade;

• As relações urbana/ rural;

- Sudeste: paisagens naturais e do espaço

• Relevo – Hidrografia – Clima;

• A vegetação original;

• O sudeste e as empresas multinacionais;

• Matérias- primas;

• Fontes de energia;

• A agricultura, a pecuária;

• A diferenciação espacial;

- Região Sul

• Relevo, hidrografia, clima, vegetação;

• Conquista e povoamento;

• A população;

• A diferenciação espacial;

- Região Centro - Oeste:

• Relevo, hidrografia, clima, vegetação;

• Povoamento;

• Integração Nacional;

• A agricultura, a pecuária e o extrativismo;

• Setor industrial;

• A população.

- Região Nordeste:

• Relevo, hidrografia, clima, vegetação;

• Origens da ocupação;

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Page 109: COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES – ENSINO FUND · docente e de toda à comunidade escolar em todas as iniciativas que propõe. A Organização é um mecanismo utilizado para permitir

• Matérias-primas e fontes de energia;

• A agricultura, a pecuária e a população;

• A diferenciação espacial;

- Região Norte:

• Relevo, hidrografia, clima, vegetação e os solos;

• O povoamento;

• A integração regional;

• Agricultura, agropecuária;

• O extrativismo mineral e vegetal;

• A indústria;

• A população;

- Desigualdades sociais

- Expansão do espaço geográfico

- Geografia do Paraná.

7ª série

• Sistemas socialista;

• Sistemas capitalista;

• Américas: paisagens naturais;

• Américas: construção do território;

• Os estados Unidos da América;

• O Canadá;

• O México;

• América Central;

• O jogo geopolítico;

• A América do Sul;

• Os países Andinos;

• Os países Platinos;

•Países Norte/Sul

•Imigração clandestina e agroindústria e sua distribuição no espaço geográfico.

•Expansão Territorial

•Relações de poder

•Tipos de indústria, agroindústria, racial, cultural e religiosa.

•Globalização e seus efeitos nos espaços geográficos

•A geografia do Paraná

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8ª série

• O que é Europa?

• Paisagens naturais;

• População e espaço;

• A Europa Ocidental;

• A Europa Setentrional;

• A Europa Centro-Oriental I;

• A Europa Centro- Oriental II;

• A Europa Meridional;

• A União Européia;

• Paisagens Naturais;

• Entre a riqueza e a pobreza;

• A África do Norte;

• A África Subsaariana;

• A Ásia Paisagens Naturais;

• População e economia;

• O Oriente Médio;

• O Sub continente hindustânico;

• O Sudeste Asiático;

• O Extremo Oriente, Socialista Japão e Tigres Asiáticos;

• O Extremo Oriente Socialista;

• Austrália e Nova Zelândia;

• O Mundo Polar;

• Acordos e Blocos Econômicos

• Economia informal (empregos, desemprego)

• A geografia do Paraná

• Aquecimento global e Desenvolvimento sustentável

• Relações sociais, culturais e dependência tecnológica

• Terrorismo e narcotráfico

• Grandes corporações

• Diversidade cultural / conflitos e raízes culturais

• Dinâmica populacional: Turismo e migrações

• Globalização e seus efeitos no espaço geográfico

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Metodologia da Disciplina:

É importante a qualificação dos conteúdos para criar situações em que os alunos

não percam de vista a dimensão espacial da sociedade e a compreensão de que os

elementos do espaços naturais, sociais e culturais, através da aprendizagem feita por meio

de mapas, fotografias, poemas, charges e outras linguagens indispensáveis ao ensino de

geografia. Uso de revistas, vídeos, aulas expositivas, trabalhos em grupo e individual,

debates, resumos, pesquisas e uso do livro texto etc.

Critérios de Avaliação:

A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser formativa, diagnóstica e

processual.

Para que essa forma de avaliação se efetue deverão ser utilizadas além das

provas escritas, várias formas de expressão dos alunos como:

• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• Interpretação e produção de textos de Geografia;

• Pesquisas bibliográficas;

• Relatórios de aulas de campo;

• Apresentação e discussão de temas em seminários;

• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

Não se pode esquecer que a avaliação é parte do processo pedagógico e, por

isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o

trabalho do professor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 – Diretrizes Curriculares de Geografia Para o Ensino Fundamental.

SEED e SE

2 – Parâmetros Curriculares Nacionais PCN – 5ª A 8ª Séries – Introdução

3 – Geografia 8ª série: Sonia Castelar, Valter Maestro. Editora Quinteto

4 – Construindo o espaço brasileiro humano, mundial e americano.

Igor Moreira – Geografia de 5ª a 8ª Série Editora Ática

ENSINO ESPECIAL

Fundamentos Teóricos:

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Um longo caminho foi percorrido entre a exclusão e a inclusão escolar e social.

Até recentemente, a teoria e a pratica dominantes relativas ao atendimento às

necessidades educacionais Especiais de crianças, jovens e adultos, definiam a organização

de escolas e de classes Especiais, separando essa população dos demais alunos. Em

muitos casos, a escola especial desenvolvia=se em um regime residencial e

conseqüentemente, a criança, o adolescente e o jovem eram afastados da família e da

sociedade. Esse procedimento conduzia, invariavelmente, a um aprofundamento maior do

preconceitos e segregação na tentativa de eliminar os preconceitos e de integrar os alunos

portadores de necessidades Educacionais nas escolas comuns do ensino regular, surgiu o

movimento de integração Escolar.

Esse movimento caracterizou-se no inicio pela utilização das Casses Especiais

(integração parcial) na preparação do aluno para neste processo tinha que se adequar a

escola, que se mantinha inalterada. Este aluno tinha que acompanhar o currículo ali

desenvolvido.

Tal processo impedia que a maioria das crianças, jovens e adultos com

necessidades Especiais Educacionais alcançassem os níveis mais elevados de ensino. Eles

engrossavam desta forma a lista dos excluídos.

Na era atual, batizada como a era dos direitos, pensa-se diferentemente a cerca

das necessidades Especiais Educacionais dos alunos.

Hoje a legislação brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos com

necessidades Especiais Educacionais preferencialmente em classes comuns das escolas,

em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino.

A educação tem hoje, um grande desafio garantir o acesso aos conteúdos

básicos que a escolarização deva proporcionar a todos os individuo inclusive aqueles com

necessidades Educacionais Especiais, particularmente alunos que apresentem altas

habilidades precocidade, superdotação, condutas típicas de síndromes, quadros

psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, portadores de deficiências ou seja, alunos que

apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais.

Ao longo dessa trajetória, verificou-se a necessidade de se reestruturar os

sistemas de ensino, que deve organizar-se para dar respostas às necessidades

educacionais de todos os alunos.

O caminho foi longo, mas aos poucos esta surgindo uma nova mentalidade, cujo

resultado deverão ser alcançadas pelo esforço de todos no reconhecimento dos direitos dos

cidadãos fundamentados nos seguintes princípios:

A preservação da dignidade humana.

A busca da identidade.

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O exercícios da cidadania.

Objetivos Gerais da Sala de Recursos:

Assegura uma educação de qualidade a todos os alunos com necessidades

Educacionais Especiais em todos as etapas da Educação Básica, individualizando as

intervenções pedagógicas atendendo as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos

alunos durante o processo da avaliação no contexto Escolar.

O Conteúdo:

O conteúdo a se desenvolvido na sala de Recursos deverá contemplar as áreas

de desenvolvimento ( cognitiva, motora, sócio afetiva-emocional) bem como os conteúdos

defasados das áreas do conhecimento. Principalmente Língua Portuguesa e Matemática

das séries iniciais (1ª a 4ª séries).

Pressuposto metodológico:

A metodologia utilizada é a de métodos, técnicas, procedimentos didáticos

recursos, pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais

didáticos específicos, conforme série, ciclo, etapa para que o aluno tenha acesso ao

currículo da base nacional comum.

Concepção de avaliação:

A avaliação deverá ser o elemento integrados da prática educativa que permita

obter informações e reformulações das decisões adaptadas necessidades e capacidades

dos alunos, não deixando acumular deficiências e lacunas. Dando respostas sempre que

possível as necessidades apresentadas garantindo uma aprendizagem continua e oportuna.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil Ministério da Educação Secretaria da Educação Especial Política Nacional

de Educação Especial Brasília, Secretaria de Educação Especial 1994

Ferreira, Júlio Romero e Maria Cecilia Ferreira. Sugestões para o documento

sobre Diretrizes para a Educaqção Especial na Educação Básica Unimep 2001 (analise)

Gimenez, Rafael (coord.) Necessidades Educacionais Especiais Trad. Ana

Escoval, Lisboa, 1997.

Mazzocta, Marcos José Silveira Educação Especial no Brasil – História e

políticas publicas . São Paulo, Editora Cortez 1996

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Carvalho, Rosita Ecler. A Nova LDB e a Educação Especial , Rio de Janeiro

WWA 2º Edição.

A PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

Na realidade, o papel da escola evoluiu de instituição de ensino para agência

educadora. As mudanças sociais, que provocam a universalização do acesso à escola ,

também induziram a universalização do acesso à escola, também induziram a

universalização do trabalho, que hoje atingem homens e mulheres retirando dos pais e

mães a grande parte da responsabilidade pela educação dos seus filhos, pela formação das

novas gerações. Assim, a escola, de espaço de ensino aprendizagem, concentrado na sala

de aula passou a ser espaço educativo, com múltiplas tarefas, várias delas a cargo não dos

professores, mas dos outros funcionários, também, forçosamente educadores.

Os funcionários não docentes foram recrutados sem exigências de formação

inicial, muitas vezes por critérios, e, quando concursados, somente se lhes exigiu um

certificado de alguma escolaridade julgada compatível com as tarefas que lhes eram afetas

ensino fundamental completo ou incompleto e, mais recentemente, ensino médio.

As conseqüências desse abismo entre as categorias do magistério hoje formada,

na maioria, em cursos superiores e dos funcionários, têm sido muito serias: além de

reproduzir, no interior da escola desigualdade econômicas, sociais e culturais da sociedade

alguma delas já superadas, ele funciona como inibidor do processo de formação

democráticas da cidadania e das potencialidades de agentes educativos e técnicos dos

funcionários. As merendeiras, em geral, continuam preparando e distribuindo alimentos para

as crianças, como se não fossem responsáveis também pela educação alimentar dos

estudantes; o pessoal da secretaria manipula os registros de avaliação e se relaciona com

pais e alunos de forma burocrática, com se não tivesse compromisso com o projeto

pedagógico; os que atuam em bibliotecas, laboratórios e informática costumam estar mais

atentos a equipamentos e tecnologias do que à inclusão dos alunos na cultura e na

comunicação; os que trabalham na conservação e limpeza das escolas mais parece

sucessores dos escravos e escravas das casas grandes do que responsáveis, pela

transformação das escolas e de seus entornos em espaços educativos.

Os alunos não fazem distinção entre docentes, e não docentes, para eles todos

e todas são adultos, responsáveis por seu cuidado, educação, e, até correção. Já o mundo,

a burocracia, faz essa distinção: o professor é educador, os outros são seus auxiliares, seu

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apoio, seu suporte. Precisamos mudar essa atitude. Professores, funcionários, assim como

os diretores, os coordenadores, são e devem ser todos educadores, com funções distintas.

Finalmente, a operação da gestão democrática, por meio de conselhos

escolares, fica às vezes comprometida pelo despreparo dos funcionários em relação aos

representantes dos outros segmentos. Muitas lutas se efetivaram com vista a retorno à

democracia. Esse processo foi fruto da conquista lenta e histórica construída por meio da

luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais e populares.

As lutas sociais abriram as possibilidades de democratização da sociedade e da

escola publica. A atuação dos movimentos populares e sindicais, das entidades acadêmicas

e das associações cientificas, pressionaram os governos para adotarem políticas de

inclusão social. Os funcionários das escolas começaram a ser organizar e a fazer propostas

para se organizarem como categoria.

Na educação, a gestão democrática passou a ser um principio. E o projeto

político pedagógico um dos instrumentos concretos e participação coletiva. Este projeto é

um documento teórico pratico que pressupõem relação de interdependência e reciprocidade

entre todos da comunidade escolar. Define os valores humanitários, princípios e regras de

convivência social, define os indicadores de uma boa e consistente formação integral do ser

humano e qualifica as ações em funções sociais que são responsabilidade da escola.

As lutas por direitos não são apenas de quem trabalha na educação, professores

ou funcionários, mas de todos os trabalhadores organizadores nos movimentos populares

que lutam em defesa de melhores condições salariais, de vida e de trabalho, em qualquer

atividade que exercem.

Para que haja democratização na gestão escolar é necessária a partilha do

poder, sensibilidade para conduzir a escola, tomada de decisões e escolhas responsáveis e

coletivas.

Fica difícil garantir essa gestão democrática uma vez que todas as decisões que

ocorre no processo escolar nos são impostas sem que haja a participação dos diferentes

segmentos da escola.

Uma possibilidade para garantir a gestão democrática na escola é o rompimento

com a cultura autoritária vigente, por meio da criação de canais com efetiva participação,

sendo que para este processo se torne uma realidade é preciso o envolvimento coletivo dos

diferentes segmentos na gestão escolar.

Criar mecanismos de participação e interação dos professores e funcionários da

escola, fortalecendo o processo de participação dos diferentes segmentos, bem com a

participação efetiva dos pais no processo escolar.

Os funcionários envolvidos de forma efetiva no processo escolar, contribuem

para o desenvolvimento do educando

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Conscientizar os pais para que estejam atentos ao crescimento pedagógico do

seu filho, valorizar o papel do professor pelo interesse constante no processo escolar.

O envolvimento de outros segmentos da sociedade também é muito importante

para que haja uma valorização do processo pedagógico.

Compreendemos que o projeto político pedagógico é uma construção coletiva.

O funcionário é um dos personagens da construção coletiva:

Na medida em que o funcionário administrativo é o primeiro contato com os pais

e alunos no ato da matricula ou da transferência ele é a imagem da escola, responsável pela

transmissão em primeira instancia da filosofia que identifica a instituição.

No contato com o aluno ou com os pais é um agente capaz de transmitir valores,

que poderão construir senso de cidadania.

Aparentemente são eixos distintos que compõe a Escola, parte Administrativa e

Pedagógica.

As atividades administrativas estão representadas pelo apóio aos objetivos

pedagógicos, somos intermediários e de certa forma o amparo para sua realização.

Também em ocasiões somos ouvintes de elogios críticas dos usuários do

sistema e estas informações poderiam ser utilizadas para direcionar pontos de

aperfeiçoamento.

Os limites estão representados pela própria ocupação do espaço, pelas

limitações de conhecimento na área pedagógica.

As possibilidades estarão sempre no momento em que nos relacionamos com os

educandos, em nosso comportamento.

T

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ENSINO FUNDAMENTALPRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

• Formação básica comum assegurada a todos os estudantes;

• Caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso à

escolarização em idade média;

• Função principal propiciar oportunidades de aprendizagem para que adquiram

chaves conceituais de compreensão de seu mundo e seu tempo;

• Tomada de consciência das operações que mobilizam durante a aprendizagem

contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento;

• Considera o perfil do aluno e suas necessidades de aprendizagem;

• Preocupação de inclusão de todos os sujeitos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL, MEC Diretrizes curriculares do Ensino Médio, Parecer CEB, nº 15/98 –

BRASIL, MEC Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio , 1997.

CHAUÍ, Marilena, A Universidade Hoje – estudos marxistas – Hicitec, São Paulo: 1999.

CATANI, Afrãnio Mendes. Novas Perspectivas da Educação Superior na América Latina no

limiar do século XXI. Autores Associados, Campinas, São Paulo: 1996.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e Crise do Capitalismo Real, São Paulo, 1994.

HARVEY, David. A Condição Pós Moderna. Loyola, São Paulo: 1992.

KRAMMER, Sônia. O que é Básico na Escola Básica? Contribuições para o debate sobre o

papel da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural, KRAMMER,

Sônia. LEITE, Maria Isabel F. Campinas: Papirus, 1998.

MARX, Karl. O Capital – Crítica à Economia política, Bertran do Brasil, 1995.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes

Curriculares de Arte para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

WISNIK, Jose Miguel. O Som e o Sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia

das Letras, 1989.

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