Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
PROGRAMA DE ESTUDOS DE 3º CICLO – DOUTORAMENTO
2015-2016
Coordenação
Prof. Doutor Carlos Fortuna
Doutora Sílvia Ferreira
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ÍNDICE
FORMAÇÃO ....................................................................................................................................... 4
CONDIÇÕES FÍSICAS ................................................................................................................... 4
AMBIENTE ACADÉMICO E CIENTÍFICO ................................................................................. 5
INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................ 6
INICIATIVAS DOS/AS ESTUDANTES ..................................................................................... 7
PLANO DE ESTUDOS ..................................................................................................................... 8
HORÁRIO .......................................................................................................................................... 9
INSCRIÇÃO .................................................................................................................................... 10
UNIDADES CURRICULARES ..................................................................................................... 11
COMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO DA TESE ............................................................... 19
A ORIENTAÇÃO E A RELAÇÃO COM O/A ORIENTADOR/A ........................................... 22
DOCENTES de SOCIOLOGIA ................................................................................................... 24
O CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS (CES) .......................................................................... 33
A FEUC ............................................................................................................................................. 34
Em defesa da integridade nas Instituições de Ensino Superior ................................ 35
ESTUDANTES (2º ano e ss.) ................................................................................................... 36
ESTUDANTES 2015-16 .............................................................................................................. 38
CALENDÁRIO LETIVO DA FEUC E DO PROGRAMA ......................................................... 39
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Bem Vindo/a ao Doutoramento em Sociologia de Coimbra
Este documento e a restante informação pretendem apoia-lo/a no processo de formação que
agora se inicia. Não se trata de um documento completo nem dispensa a consulta da página
da FEUC para demais informações acerca das diversas dimensões do percurso académico que
agora inicia (por favor visite http://www.uc.pt/feuc/eea).
Para conhecer um pouco mais sobre as atividades do doutoramento pode ainda consultar a
página: http://www.uc.pt/feuc/eea/doutoramentos/sociologia
Quaisquer dúvidas ou questões devem ser colocados à Escola de Estudos Avançados da FEUC
ou à coordenação do doutoramento. Estamos ao Vosso dispor.
CONTACTOS
Escola de Estudos Avançados da FEUC
Edifício Central - Casa dos Limas
Alexandra Sousa
José Almeida
Isabel Roque
Telefones: + 351 239 790 501/510
E-mail: [email protected]
Horário:
de 2ª a 6ª feira - das 09:00 às 12:30 e das
14:00 às 18:00
Sábado das 9:00 às 16:30
Coordenação:
Prof. Doutor Carlos Fortuna
Gabinete: 503
Telefone: 239 790 538/Extensão interna: 238
E-mail: [email protected]
Doutora Sílvia Ferreira
Gabinete 410
Telefone: 239 790 541/Extensão interna: 241
E-mail: [email protected]
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FORMAÇÃO
O Doutoramento em Sociologia articula uma focalização disciplinar da sociologia partindo para
o cruzamento de fronteiras disciplinares e valorizando o diálogo com outras áreas do saber
visando uma abordagem científica e técnica dos problemas atuais. Ao mesmo tempo, permite
um projeto de formação personalizado apoiado por um largo corpo docente quer ao nível da
lecionação nas unidades curriculares quer ao nível da orientação ou outras formas de
acompanhamento. O processo de formação estrutura-se em vários elementos:
- Participação em unidades curriculares correspondentes ao plano de estudos do
Doutoramento.
- Comissões de Acompanhamento da Tese, que visam reforçar o acompanhamento da
elaboração da Tese de Doutoramento desde o seu início, reforçando e dando continuidade ao
trabalho sobre o Projeto de Tese e em articulação com a unidade curricular, com o mesmo
nome.
- Orientação da tese, a partir do 2º semestre do 1º ano.
- Pesquisa individual no âmbito do projeto de tese que resultará numa Tese de Doutoramento.
- A defesa da tese com a participação de um júri composto por membros internos e externos à
FEUC e UC. (encontra as regras de formatação das teses em
http://www.uc.pt/feuc/eea/PerguntasFrequentes/TeseD/Formatacao/)
No âmbito do funcionamento do curso realizamos reuniões regulares de avaliação do seu
funcionamento entre os/as estudantes e a coordenação tendo em vista identificar melhorias
necessárias e clarificar eventuais dúvidas.
CONDIÇÕES FÍSICAS
A FEUC e o CES oferecem:
- um acervo bibliográfico rico e diversificado beneficiando da complementaridade das
Bibliotecas da FEUC e seus fundos especializados, biblioteca especializada Norte/Sul do CES,
integração na b-on (Biblioteca do Conhecimento Online) e empréstimo interbibliotecas;
- a possibilidade de acesso remoto às publicações online reunidas sob o portal b-on quando se
encontra fora da rede da UC. Para tal basta abrir a página https://webvpn.uc.pt e proceder à
autenticação utilizando o endereço de correio electrónico e a respectiva password.
- bibliotecas da FEUC e do CES com boas instalações, incluindo salas de leitura e acesso livre
às estantes classificadas;
- espaço de estudo para estudantes de doutoramento com acesso a meios informáticos na
FEUC (Piso 2 do Edifício da Investigação).
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AMBIENTE ACADÉMICO E CIENTÍFICO
Gostaríamos de chamar a atenção para o ambiente académico e científico muito dinâmico
que encontrará entre nós, quer em termos da sua diversidade interdisciplinar quer em termos
do seu grau de internacionalização, no âmbito da FEUC e do CES e da UC em geral, pelo que
aconselhamos aos/as estudantes que tomem partido deste ambiente na sua plenitude. São
múltiplas as possibilidades de envolvimento oferecidas como:
- participação em diversos tipos de eventos académicos (seminários, conferências, workshops,
etc), organizados quer no âmbito da FEUC quer no âmbito do Centro de Estudos Sociais ou da
UC e divulgados nas respetivas páginas web;
- oportunidades de apresentação de trabalhos em conferências organizados no âmbito da FEUC
ou do CES ou da UC. Além disso, os/as estudantes são fortemente aconselhados, sobretudo a
partir do 1º ano, e sob supervisão do/a orientador/a a apresentar o seu trabalho em eventos
científicos nacionais como, por exemplo, o Congresso Português de Sociologia, ou em eventos
internacionais.
- oportunidades de publicação em plataformas científicas como as Oficinas do CES ou a Revista
Crítica de Ciências Sociais. De igual modo, à medida que o trabalho se consolida, os/as
estudantes devem procurar alargar o âmbito das suas publicações científicas para revistas
nacionais ou estrangeiras.
Para efeitos de candidatura a bolsas o/a estudante pode estar interessado/a em ter o CES
como instituição de acolhimento, na medida em que neste Centro se desenvolve a investigação
dos docentes do Programa. Para tal é importante ter em consideração que o projeto deve ser
previamente submetido ao CES, acompanhado de parecer do orientador/a e outra
documentação. Para o caso específico das bolsas FCT deve-se ter em consideração que a
submissão da candidatura ao CES antecede em algumas semanas os prazos fixados pela FCT.
Assim, será importante estar atento/a às informações divulgadas pelo CES sobre este processo
aquando da afixação dos prazos dos concursos pela FCT.
Serviços de apoio da Universidade de Coimbra
A Universidade de Coimbra oferece um conjunto de serviços destinados aos/às seus/suas
estudantes: alojamento, alimentação, apoio médico, creches, lavandaria, etc.
A Universidade de Coimbra, através dos Serviços de Ação Social (SASUC), oferece alojamento
em residências universitárias nos seus três pólos dentro da cidade, bem próximas das
Faculdades, Centros de Investigação e outros espaços de estudo. As residências estão
mobiladas e equipadas e têm tratamento semanal de roupa de cama e atoalhados, oferecendo
grande conforto e segurança aos estudantes. Fora das residências universitárias da UC há
muita oferta para estudantes, incluindo a possibilidade de arrendar apartamentos com ou sem
mobília e cozinha equipada, quartos em casas de família e residências privadas. Saiba mais
em www.uc.pt/go/alojamento
A UC dispõe de 14 cantinas universitárias, bares, snacks e buffets, com opção de “take
away”, com uma oferta variada de alimentação: comida tradicional portuguesa e
mediterrânica, pizzas e pastas, refeições vegetarianas e sanduíches variadas. Por vezes, há
semanas temáticas ou dedicadas à cozinha tradicional de diferentes regiões do mundo. Nas
cantinas, o preço das refeições é de 2,40 euros. Nos snacks e buffet, os preços variam entre 4
e 7 euros por cada refeição, dependendo do tipo de prato escolhido.
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A UC dispõe também de serviços médicos próprios que disponibilizam consultas de medicina
geral e diversas especialidades que podem custar entre 5 e 10 euros de acordo com o tipo de
consulta. Estes serviços estão a funcionar no 2º andar do Edifício da Faculdade de Medicina, na
Rua Larga (Polo 1) (consulte: http://www.uc.pt/sasuc/Pesquisa_Rapida/CP6_Apoio_medico)
A UC dispõe também de creche e jardim de infância para os filhos dos estudantes e
funcionários (consulte: http://www.uc.pt/sasuc/Pesquisa_Rapida/CP9_Apoio_Infancia)
Para mais informações sobre estudar e viver em Coimbra, incluindo informação sobre custos
de vida consulte: http://www.uc.pt/candidatos-internacionais/estudar-viver-coimbra
INTERNACIONALIZAÇÃO
Existe um conjunto de oportunidades de internacionalização para os/as estudantes de
Doutoramento. Estas incluem, desde apoio à deslocação para participação em conferências
internacionais através do Fundo de Apoio aos Estudantes de Doutoramento ou a participação
em conferências organizadas no âmbito da FEUC e do Centro de Estudos Sociais, à
possibilidade de realizar estadas em universidades estrangeiras ou trabalho de campo,
potenciando o vasto leque de contactos internacionais dos docentes ou, ainda, a obtenção de
grau em duas universidades através de um acordo de cotutela.
Para saber mais deve consultar a página da FEUC e dirigir-se à Escola de Estudos Avançados
ou ao Gabinete de Relações Internacionais da FEUC, ambos situados no Edifício dos Limas.
Fundo de Apoio aos Estudantes de Doutoramento
O Fundo de Apoio a Estudantes de Doutoramento da FEUC apoia, através do cofinanciamento,
a participação de estudantes em encontros científicos de cariz internacional para apresentação
de comunicações.
Podem candidatar-se a apoio os/as estudantes cujo projeto de tese já tenha sido formalmente
aceite, podendo ser atribuído a cada estudante uma vez em cada ano.
Para saber mais sobre este Apoio consulte a página: http://www.uc.pt/feuc/eea/FundoApoio
Cursos de Línguas
Há vários tipos de cursos de línguas oferecidos no âmbito da Universidade de Coimbra.
Para os estudantes que estão interessados em aprender/melhorar outra língua estrangeira que
não o português, recomenda-se que aproveite as vantagens oferecidas no âmbito da
Universidade de Coimbra, nomeadamente ao nível dos Cursos Livres de Línguas oferecidos
na Faculdade de Letras, onde pode aperfeiçoar quer o domínio do Inglês, língua atualmente
essencial no mundo académico, quer outras línguas como Francês, Espanhol, Alemão, Italiano,
Chinês, Japonês , Russo, entre outras que podem ser úteis no trabalho académico (por
exemplo, na participação em conferências internacionais ou no desenvolvimento de trabalho
de campo de cariz internacional). Verifique as regras, calendários e custos (especiais para os
estudantes da UC, aqui: http://www.uc.pt/fluc/cl/cursoslivres)
Para os estudantes de Doutoramento que estão interessados em aperfeiçoar o domínio do
Português, recomenda-se a frequência do curso "Língua Portuguesa Erasmus", uma disciplina
semestral para estudantes de mobilidade, investigadores/as e PhD's da Universidade de
Coimbra oferecida na Faculdade de Letras. Consulte as regras e calendários em:
http://www.uc.pt/fluc/ensino/cpe/LPE
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INICIATIVAS DOS/AS ESTUDANTES
Apelamos à plena integração neste ambiente académico através do
envolvimento ativo em outras atividades no âmbito do
Doutoramento de iniciativa dos/as estudantes e com a colaboração
dos docentes como, por exemplo, a organização de ciclos de
conferências ou a construção de uma Newsletter dos Doutoramentos e
Mestrados da Sociologia, a prisma.soc.
A prisma.soc, possui uma comissão que integra estudantes e
docentes está aberta à participação dos/as estudantes que se
queiram envolver na produção desta Newsletter. Se estiver
interessado/a em integrar esta comissão e contribuir para a
criação dos próximos números da Newsletter, por favor envie um
email para: [email protected]
Os números anteriores desta newsletter podem ser
encontrados aqui:
http://www.uc.pt/feuc/eea/doutoramentos/sociologia/prisma.soc
A coordenação do Doutoramento estará sempre disponível para
analisar e a apoiar as propostas e iniciativas científicas e académicas
dos estudantes.
Gostaríamos também de chamar a sua atenção para o Núcleo de Estudantes de Sociologia
que integra e representa os estudantes dos vários ciclos de estudos dos cursos de Sociologia
da Universidade de Coimbra, incluindo o 3º ciclo. Pode acompanhar as atividades do NES/AAC
na página https://www.facebook.com/NESociologia.
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PLANO DE ESTUDOS
2015/2016
Opção: Regular
Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS
1º ano – 1º semestre 1º ano – 2º semestre
Teorias Sociológicas Avançadas: Obras
exemplares 15
Seminário Temático de
Investigação (ST) 10
Ciclo de conferências 7,5 Metodologia: Estudos de
referência 10
Unidade curricular optativa (opção) 7,5 Projeto de tese 10
2º e 3º ano
Tese de Doutoramento 120
As unidades curriculares optativas (opção) permitem ao estudante complementar a sua
formação com conteúdos temáticos diferenciados. Assim, quando possível, poderão ser
escolhidas de entre as unidades curriculares oferecidas noutros programas de
doutoramento da Faculdade de Economia, de acordo com as sugestões da Coordenação
do Programa. Estas escolhas devem ter sempre o acordo prévio da Coordenação do
Programa.
As unidades curriculares optativas podem ser escolhidas entre as unidades curriculares
dos programas de doutoramento em funcionamento no ano letivo 2015/2016 tendo em
consideração que estas unidades curriculares têm de perfazer pelo menos 7,5 ECTS.
Os seminários temáticos (ST) são unidades curriculares oferecidas pelo programa,
sendo escolhidas entre um leque definido anualmente pelo programa, do qual se escolhe um.
Em 2015/16 estes seminários temáticos são: Redes Sociais e Ação Local (Profa. Sílvia
Portugal), Sociologia das Relações de Género (Profa. Virgínia Ferreira), Governação e
Políticas Públicas (Profs. António Casimiro Ferreira e Sílvia Ferreira), Políticas Sociais e
Desigualdades (Prof. Pedro Hespanha), Mobilidades e Migrações (Prof. Pedro Góis)
Na decisão acerca da modalidade de inscrição integral ou parcial ou semestral (ver a
seguir) devem ter-se em conta os limites mínimos e máximos de inscrição, bem como o número de ECTS de cada unidade curricular.
Além das unidades curriculares do plano, os estudantes podem ainda inscrever-se um
uma unidade curricular isolada adicional em outro Programa de Doutoramento da UC,
em cada semestre (se inscritos em tempo integral), sem custos adicionais, desde que
não faça parte do plano curricular e a inscrição seja aprovada pelo docente e coordenação do programa.
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HORÁRIO
1º semestre
Sexta-feira Sábado
10:00-13:00 Opção (7.5): Análise de Classes e
Transformação Social, Elísio Estanque
Opção (7.5): Sociologia do Direito,
António Casimiro Ferreira e João
Pedroso
Obrigatória (15 ECTS):
Teorias Sociológicas
Avançadas, José Manuel
Mendes
14:00-17:00 Opção (7.5): Cidade e Cidadania:
Visões Contemporâneas, Carlos Fortuna
17:00-20:00
Obrigatória (7.5 ECTS): Ciclo de
conferências, Sílvia Ferreira
2º semestre (horários indicativos)
Sexta-feira Sábado 10:00-13:00 Obrigatória (10 ECTS):
Metodologia: Estudos de Referência,
Sílvia Portugal
ST (10): Políticas Sociais e
Desigualdade, Pedro Hespanha
ST (10): Mobilidades e
Migrações, Pedro Góis
Opção (7.5): Cidades, Imagens
e Patrimónios, Paulo Peixoto
14:00-17:00 ST (10): Redes Sociais e Ação Local,
Sílvia Portugal
ST (10): Sociologia das Relações de
Género, Virgínia Ferreira
ST (10): Governação e Políticas
Públicas, António Casimiro Ferreira,
Sílvia Ferreira
Opção (7.5): Políticas Culturais e
Modos de Vida Urbanos,
Claudino Ferreira
17:00-20:00 Obrigatória (10 ECTS): Projeto de
Tese, Pedro Hespanha
Caso não existam sobreposições nas unidades curriculares escolhidas, os estudantes pode
optar por realizar a opcional no segundo semestre, em particular se estiverem inscritos num
regime de tempo que não o integral.
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INSCRIÇÃO
A inscrição nas unidades curriculares dá-se no momento da matrícula. Todavia, No início dos
dois semestres letivos os estudantes podem alterar a sua inscrição nas unidades curriculares
de cada semestre. No 1º semestre o prazo desta alteração decorre até 30 de setembro, sendo
efetuada por via eletrónica. No caso das alterações do 2º semestre os estudantes devem verificar esse prazo na 1º semana do semestre.
INSCRIÇÃO A TEMPO PARCIAL
Devem inscrever-se a tempo parcial os estudantes que, por qualquer razão (por exemplo por
serem trabalhadores-estudantes) não conseguem progredir nos seus estudos à mesma
velocidade dos estudantes a tempo inteiro, ficando assim com o dobro do tempo para completar o curso, com um custo anual mais baixo.
A inscrição nos cursos ministrados na UC é reconhecida pelo Infoestudante como sendo em
regime de tempo integral ou parcial, solicitando ao estudante que confirme e aceite a sua
inscrição nesse regime. É importante assinalar inequivocamente o regime pretendido para efeitos de prescrição e propinas.
A inscrição em regime de tempo parcial está condicionada, no ano letivo, à inscrição num
número de unidades curriculares inferior ou igual a 30 ECTS e, no semestre, inferior ou igual a
15 ECTS.
A propina a pagar pelo estudante em regime de tempo parcial é 60% do valor da
propina(1) de um estudante a tempo integral. A inscrição em tempo parcial é contabilizada em 0,5 para efeitos de prescrição.
Para mais informações consulte: http://www.uc.pt/academicos/inscricoes/tempo_parcial
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UNIDADES CURRICULARES
Teorias Sociológicas Avançadas: Obras exemplares Docentes: João Arriscado Nunes; Carlos Fortuna; José Manuel Mendes 15 ECTS
1º semestre
Objetivos
Esta unidade curricular tem por objetivo central a familiarização dos estudantes com
contribuições recentes e particularmente significativas para a teoria social. O cumprimento
deste objetivo passa pela discussão aprofundada e coletiva de obras consideradas exemplares,
de forma a habilitar os estudantes a identificarem e a caracterizarem os eixos problemáticos,
as propostas teóricas e as opções metodológicas que essas obras propõem, utilizando as
mesmas como recursos para o seu próprio trabalho enquanto sociólogos.
Conteúdos programáticos
Nesta unidade curricular, será discutido um conjunto de obras que têm marcado as orientações
recentes, teóricas e temáticas, da sociologia e que, em particular, têm aberto caminhos novos
para a reflexão e para a investigação. As obras selecionadas incluirão tanto contribuições
significativas e inovadoras para a teoria social como incursões e explorações de novos temas e
novas direções de investigação, em particular aqueles que se apresentam como de especial
relevância para as áreas de especialização contempladas pelo Programa.
Ciclo de Conferências Docente: Sílvia Ferreira
1º semestre
7.5 ECTS
Objetivos
O objetivo do Ciclo de Conferências é colocar os estudantes em contato com a investigação
mais recente, nacional e internacional, centrada em temáticas relevantes e atuais para a
formação avançada a obter no curso. Pretende-se estimular nos estudantes a compreensão e a
capacidade de análise crítica e avaliativa dessas temáticas, bem como as capacidades de
leitura interpretativa de textos sociológicos, além da capacidade de apresentação pública e
argumentação em contexto de debate científico.
Conteúdos programáticos
Existindo variação no que diz respeito aos temas das conferências e conferencistas convidados,
estes inserir-se-ão nos grandes temas a abordar de modo privilegiado no Doutoramento. Entre
outras salientam-se as áreas da Governação e políticas públicas; Cidades e políticas culturais;
Análise de classes e conflitualidade; Poder local; Organização e trabalho; Ciência e sociedade;
Mobilidades e migrações; Políticas sociais e desigualdades; Família e comunidades; Sociologia
das relações de género.
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Metodologia: Estudos de Referência Docente: Silvia Portugal
2º semestre
10 ECTS
Objetivos
O objetivo principal desta unidade curricular é familiarizar os estudantes com os debates
metodológicos e as técnicas de pesquisa mais recentes nas Ciências Sociais e na Sociologia.
Permite também a aquisição das ferramentas cognitivas que permitam uma adequada
interpretação e comparação de resultados de estudos com perfis metodológicos distintos.
Como resultado das discussões desta unidade curricular os/as estudantes devem desenvolver
a capacidade de avaliação de trabalhos de investigação, das opções teóricas e operacionais
seguidas e das limitações dos resultados obtidos.
Conteúdos programáticos
Esta unidade curricular parte da discussão de obras de referência em Ciências Sociais e,
especificamente, em Sociologia. Analisa-se o papel dos métodos quantitativos e qualitativos na
construção de abordagens epistemológicas inovadoras e desafiantes. A unidade curricular toma
como objeto a análise de obras nacionais e internacionais consideradas exemplares para
cumprir um duplo objetivo: por um lado, de um ponto de vista mais geral, discutir os seus
contributos para a construção do conhecimento sociológico, por outro lado, de um ponto de
vista mais restrito, apoiar a definição dos percursos individuais de pesquisa dos/as estudantes.
Projeto de Tese Docente: Pedro Hespanha
2º semestre
10 ECTS
Objetivos
Esta unidade de crédito é orientada para a preparação e discussão dos projetos de
investigação dos estudantes relacionados com o programa de doutoramento. O seu objetivo é
aprofundar competências necessárias para a elaboração e redação de uma tese com um
padrão exigente de qualidade, através de trabalho coletivo de aprendizagem em regime de
seminário.
Esta unidade curricular é concebida como um espaço de formação e reflexão metodológica,
orientado para a preparação dos projetos de investigação dos estudantes. Assim, os
estudantes participarão ativamente num conjunto de seminários sobre metodologia de
pesquisa associada à elaboração de uma tese de doutoramento, onde a sua experiência e os
dilemas que a preparação do seu trabalho de investigação colocam (ex. implicações de opções
teóricas e metodológicas) são elementos essenciais da aprendizagem.
Conteúdos programáticos
As sessões de seminário incluem, numa primeira parte, uma apresentação e discussão das
principais estratégias metodológicas usadas na investigação sociológica com vista a
fundamentar as escolhas dos alunos relativas aos respetivos projetos e, numa segunda parte,
uma discussão coletiva sobre as fases de elaboração de uma tese com base na apresentação
do trabalho realizado por cada aluno com vista a robustecer o trabalho individual de
construção do projeto. O painel de qualificação no âmbito da CAT (ver abeixo) do primeiro ano
ocorre formalmente no contexto desta unidade curricular.
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OPÇÕES 1º semestre
Análise de Classes e Transformação Social (Doutoramento em Sociologia - Relações do Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo)
Docente: Elísio Estanque
7.5 ECTS
Objetivos
A «Análise de Classes» não é apenas uma corrente teórica de inspiração marxista que
persegue a compreensão da sociedade, mas sim uma análise crítica das sociedades atuais
(ocidentais e do Sul), cujos contornos são hoje bem distintos dos tempos de Marx, mas que
têm vindo a reproduzir – e até a agravar – as contradições e desigualdades sociais, dando
continuidade à velha tensão entre capitalismo e democracia. As tendências recentes, primeiro,
com a força dos mercados globais a fragmentar as economias nacionais e os seus sistemas
produtivos, depois, com o aprofundar da recente crise, recolocaram o problema das
desigualdades (e, portanto, das classes) no centro das atenções. Elas continuam a revelar-se
uma barreira intransponível à plena realização da democracia (não só política, mas também
económica e social) e têm vindo a agudizar-se ao ritmo do esgotamento do Estado Social, da
precarização do trabalho, e do crescimento do desemprego.
1. Conteúdos Programáticos
2. O conceito de «classe» e sua biografia;
3. Trabalho, capitalismo, crise;
4. A teoria marxista das classes. Marxismo, posmarxismo e neomarxismo;
5. Classes, status e identidades: neomarxistas e neoweberianos;
6. Capitalismo, trabalho e democracia;
7. O Estado capitalista: ideologia, regulação, dominação e distribuição;
8. Classe média e o Estado social;
9. Trabalho, precariedade e conflitualidade social;
10. Desigualdades;
11. Classes e novos movimentos sociais; Portugal e a classe burguesa.
Sociologia do Direito António Casimiro Ferreira e João Pedroso
7,5 ECTS
Objetivos
Facultar aos estudantes instrumentos de análise sociológica para a análise do fenómeno social
“direito”. Nas condições das sociedades contemporâneas quase todos os fenómenos sociais
têm uma componente jurídica presente em esferas sociais específicas (família, trabalho,
consumo, crime, etc.) e quadros institucionais (organizações internacionais, estado, empresas,
etc.). A disciplina de sociologia do direito visa facultar instrumentos de reflexão sociológica
aplicados aos fenómenos sociojurídicos, sendo a partir destes que se abordam problemáticas
como a da relação entre direito e mudança social, funções e sentido do direito, questões como
a da relação entre a crise e o direito, e os desafios colocados pela austeridade aos direitos
fundamentais, entre outras.
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Programa
1. A abordagem da sociologia do direito
2. Sociologia do direito: temas e problemas contemporâneos
Esferas sociais do direito
As mutações nos processos de controlo social
A normatividade da globalização
3. Desafios ao direito no século XXI
A construção sociológica da personalidade jurídica
Reconhecimento e direito
O lugar dos direitos fundamentais
Cidade e Cidadania: Visões Contemporâneas (Doutoramento em Sociologia - Cidades e Culturas Urbanas)
Docente: Carlos Fortuna
7,5 ECTS Objetivos
Fornecem-se instrumentos de análise da "personalidade urbana", em contraste com modos
pré-urbanos de vida social. Estimula-se a aproximação de formas elementares de participação
na vida das cidades e de exercício de cidadania urbana. Associativismo urbano, ações
educativas e cívicas, projetos culturais, grupos sociais, etária e etnicamente diversos, são
objeto privilegiado de aproximação enquanto objetos de estudo e reflexão dos estudantes. A
aprendizagem pretende assim combinar a reflexão teórico-metodológica com a experiência
técnica de relação com grupos, associações e entidades atuantes nos territórios da cidade.
Conteúdos Programáticos
Abordam-se os debates atuais sobre a relação dos indivíduos com a cidade enquanto
construção sócio-espacial. Não só se pretende atualizar os contributos clássicos sobre o
fenómeno urbano, como também se buscam novos recortes interpretativos para vários
universos sociais que nele se revelam hoje. A questão da cidadania urbana é um exemplo das
problemáticas recorrentes do curso. O seu equacionamento ultrapassa a questão do "direito à
cidade" e coloca-se na confluência das mudanças tecnológicas e ambientais, políticas e
culturais que impõem novos figurinos de governação e de participação cívica e democrática na
cidade. Detendo-se principalmente no universo urbano ocidental, o curso incorpora contributos
renovadores oriundos da reflexão sobre as "cidades vulgares" (não-ocidentais). Programa: (i)
Introdução (ii) Cidade e modernidade (iii) O que é uma cidade? (iv) Teoria social e cidade (v)
O significado social da cidade (vi) O significado cultural da cidade (vii) A cidade disputada (viii)
Défices socioculturais: associativismo e participação (ix) Cidades, megacidades e cidades
globais (x) O futuro urbano ou o fim da cidade?
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2º semestre
Políticas Culturais e Modos de Vida Urbanos (Doutoramento em Sociologia - Cidades e Culturas Urbanas)
Docente: Claudino Ferreira
10 ECTS
Objetivos
A unidade curricular discute o estatuto atribuído à cultura no âmbito das políticas para as
cidades e os territórios locais e avalia os impactos das políticas culturais nos diversos planos
da vida urbana.
Conteúdos Programáticos
1. A cultura na cidade
2. Políticas culturais: entre o cultural, o político e o económico; 2.1. Modelos e filosofias de
intervenção pública na esfera cultural; 2.2. Políticas culturais na Europa e em Portugal; 2.3. As
indústrias culturais e criativas
3. Políticas para a cultura na cidade; 3.1. A nova economia política da cultura e o capital
cultural dos lugares; 3.2. A cultura como fator de desenvolvimento e competitividade dos
territórios; 3.3. O paradigma da cidade criativa
4. Práticas culturais na cidade: artes, cultura e estilos de vida; 4.1. Práticas e consumos
culturais; 4.2. As instituições culturais e a comunidade;
5. Culturas urbanas e modos de vida; 5.1. Espacializações das culturas: diversidade e
segmentação cultural; 5.2. Modos de vida, identidades e expressões culturais; 5.3. A cidade
disputada
Cidades, Imagens e Patrimónios (Doutoramento em Sociologia - Cidades e Culturas Urbanas)
Docente: Paulo Peixoto
7.5 ECTS Objetivos
Os objetivos desta unidade curricular são: 1)Discutir as formas de representação e de
promoção de cidades portuguesas. 2) Analisar os processos de patrimonialização em curso em
cidades portuguesas. 3) Examinar programas e instrumentos de intervenção no domínio dos
processos de patrimonialização e de requalificação urbana. 4). Debater as formas de animação
urbana e sujeitá-las a uma leitura crítica.
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SEMINÁRIOS TEMÁTICOS 2º semestre
Redes Sociais e Ação Local Docente: Sílvia Portugal
10 ECTS
Objetivos
Esta unidade curricular apresenta os principais conceitos e modelos teórico-analíticos da teoria
das redes, discutindo a sua importância para a construção de um conhecimento interdisciplinar
e para uma (re)atualização conceptual no interior da teoria sociológica. A unidade curricular
pretende articular a discussão teórica com a aprendizagem metodológica, fornecendo
instrumentos operacionais para a compreensão do funcionamento reticular dos atores sociais e
o mapeamento das redes sociais. Pretende-se que a unidade curricular possibilite aos/às
estudantes: a) a familiarização com conceitos e modelos da teoria das redes; b) a
aprendizagem de metodologias e instrumentos de análise para o mapeamento das redes
sociais e territoriais; c) a identificação de diferentes tipos de redes; d) a compreensão do
funcionamento reticular dos atores sociais.
Conteúdos programáticos
No programa, explora-se o conceito de rede, a tradição sociológica de análise das redes
sociais, a metodologia e as aplicações na análise das redes. Exploram-se ainda alguns
conceitos sociológicos centrais como os de comunidade e sociedade, confiança e solidariedade
e coesão e integração. São também abordadas as perspetivas sociológicas do capital social e
as suas ligações às teorias das redes e ainda a relação entre redes sociais e ação local com
ênfase especial para debates e dimensões particularmente pertinentes em realidades como a
portuguesa.
Sociologia das Relações de Género Docente: Virgínia Ferreira
10 ECTS
Objetivos
No âmbito deste tema de especialização, pretende-se promover e/ou reforçar as competências
teóricas e metodológicas avançadas dos/as doutorandos/as no que respeita à integração da
perspetiva sociológica das relações sociais de sexo/género nas suas pesquisas.
Conteúdos programáticos
As relações sociais de sexo/género serão abordadas sob diversas perspetivas históricas e
teóricas. Começar-se-á com a revisitação dos principais debates teóricos em torno de algumas
dicotomias – sexo/género; igualdade/diferença; mainstreaming/empowerment;
essencialismo/interseccionalidade; desconstrutivismo/neomaterialismo.
Numa segunda parte da unidade curricular será escrutinado o funcionamento das relações
sociais de sexo/género em alguns dos domínios estudados pela sociologia, nomeadamente, a
educação, a família, o trabalho e o emprego, a cultura e a política.
17
Políticas Sociais e Desigualdades Docente: Pedro Hespanha 10 ECTS
Objetivos
O objetivo central da unidade curricular é discutir e aprofundar os desafios que atualmente se
colocam às políticas sociais, designadamente as resultantes de processos intimamente ligados
entre si, tais como o recuo do Estado-providência, as reformas neoliberais das políticas sociais,
os efeitos devastadores de uma economia global não regulada sobre o bem-estar dos
cidadãos, o aumento das desigualdades e da pobreza em todo o lado.
Um objetivo adicional consiste na análise das políticas sociais em Portugal, das suas
particularidades no quadro do modelo social europeu e da sua proximidade relativamente às
políticas de outros Estados, nomeadamente os do Sul da Europa e da América Latina.
Conteúdos Programáticos
1. O Estado e as políticas sociais.
2. As desigualdades sociais.
3. O papel das políticas sociais na redução das desigualdades.
4. As políticas sociais e as desigualdades em Portugal.
Governação e Políticas Públicas, Docentes: António Casimiro Ferreira, Sílvia Ferreira 10 ECTS
Objetivos
Esta unidade curricular visa promover a compreensão da governação e das políticas públicas
num contexto de transformação societal marcado pela existência de diferentes crises.
Analisam-se as transformações do Estado, designadamente, nas suas relações com a
economia e a sociedade civil e os significados destas relações na nova governação. A regulação
sociopolítica é perspetivada de acordo com as noções de governabilidade e governação tendo
em conta os desafios atuais para as políticas públicas.
Visa-se o desenvolvimento das seguintes competências
Familiaridade com conceitos e modelos teórico-analíticos fundamentais do conjunto de
temáticas que são estruturantes para a abordagem sociológica à governação e às políticas
públicas.
Domínio de metodologias e instrumentos de análise sociológica das políticas públicas e das
novas formas de governação
Capacidade de análise e reflexão críticas sobre atores e processos relacionados com as
transformações atuais das formas de regulação política
Conteúdos Programáticos
1. Os parâmetros da regulação política tradicional: Regulação política e governabilidade;
Teorias do Estado e das políticas públicas
2. O significado das novas formas de governação para as relações entre Estado e sociedade:
Significados e teorias da nova governação; Conceitos de Estado e de sociedade na nova
governação; O constitucionalismo social
3. A heterogeneidade e a seletividade como fontes de regulação política: A tensão entre o
Estado de direito, o Estado penal e o Estado social; A exceção como modelo de governação
4. As políticas públicas em contexto de complexidade: Problemas sociais complexos e políticas
públicas; As reformas políticas e o Estado simples
18
Mobilidades e Migrações Docente: Pedro Góis 10 ECTS
Objetivos
Esta unidade curricular visa promover o conhecimento, de modo aprofundado, da investigação
contemporânea em matéria de refugiados, de mobilidades e de migrações (baseado na
sociologia, mas também na demografia, na economia e na ciência política), fomentar a
capacidade de avaliar teorias sociológicas alternativas e metodologias complementares em
matéria do estudo das migrações, das mobilidades e dos refugiados, preparando para
investigação de doutoramento sobre estes temas
Conteúdos Programáticos
Teorias Explicativas das Migrações Internacionais e Políticas Migratórias.
2. As principais vagas migratórias
3. Sistemas Migratórios na Atualidade
4. Incorporação de Migrantes nas sociedades de acolhimento
5. Transnacionalismo e migrações
6. Migrações de Refugiados
7. Tráfico e exploração de Seres Humanos
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COMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO DA TESE
No final da elaboração do Projeto de Tese (final do 2.º semestre do 1.º ano) os/as estudantes
do Percurso Doutoral Regular submetem o seu projeto de tese à apreciação de uma Comissão de Acompanhamento de Tese (CAT), cujo regulamento se transcreve:
Regulamento da Comissão de Acompanhamento de Tese (CAT)
Ponto 1:
A Comissão de Acompanhamento da Tese (CAT) é uma estrutura de avaliação e
aconselhamento técnico-científico e de acompanhamento dos trabalhos de elaboração
da Tese de Doutoramento. São assim constituídas tantas CAT quantas as Teses em
progressão.
Ponto 2:
a) As CAT são compostas por entre 3 a 5 docentes ou investigadores/as da área
científica da Sociologia ou áreas conexas, sendo pelo menos um/a forçosamente
externo/a à FEUC. Em casos excecionais, mediante a apreciação do coordenador
científico do Programa, o membro externo à FEUC pode ser substituído por um
docente da FEUC externo ao Núcleo de Sociologia.
b) O/A coordenador/a do Programa de Doutoramento, assim como o/a orientador/a
dos trabalhos de doutoramento integram obrigatoriamente cada CAT.
c) Na apreciação do projeto de tese no primeiro ano, a CAT deve integrar também o/a
docente responsável da unidade curricular Projeto de Tese.
d) A coordenação do Programa propõe ao Diretor da FEUC a composição das CAT e
preside aos seus trabalhos.
Ponto 3:
a) Cabe à CAT avaliar a qualidade científica e aprovar o projeto de tese submetido em
sessão de apresentação pública e sugerir correções, as quais serão discutidas com o/a
candidato/a;
b) A CAT deve pronunciar-se sobre a admissibilidade do/a doutorando/a aos trabalhos de
investigação e elaboração de uma Tese;
c) As decisões das CAT relativas à admissibilidade do/a estudante em Tese são tomadas
por maioria simples dos seus membros, justificadas e vertidas em ata, cabendo ao/à
coordenador/a do Programa o voto de qualidade em caso de empate. A decisão final é
apresentada ao Diretor da FEUC para homologação.
d) No prazo de um mês, o/a estudante deve elaborar e submeter à coordenação do
Programa um relatório da sessão da CAT, no qual devem constar os comentários e
recomendações da CAT. Este relatório deve ser dado a conhecer aos elementos da
CAT pela coordenação do Programa para que se pronunciem sobre a sua fidelidade.
e) Nos anos subsequentes a CAT deve elaborar parecer sobre os relatórios de progresso
submetidos pelo/a estudante, o qual é entregue à coordenação do Programa em
conjunto com um parecer do/a orientador/a.
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Orientações sobre o material a submeter
Projeto de Tese (1º ano)
O projeto de tese deverá ter um máximo de 65 mil caracteres (com espaços, e incluindo todas
as notas e referências bibliográficas). Deste projeto devem constar seguintes elementos, com
os limites de caracteres que se identificam a título de orientação:
- Resumo (inclui os elementos essenciais das diferentes partes do projeto) (2000)
- Introdução (apresentação do tema e sua relevância, questão de partida e problematização
sociológica) (6.000)
- Estado da Arte (25.000)
- Plano e métodos (modelo analítico/objeto teórico, objetivos e hipóteses, abordagem
metodológica e técnicas) (8.500)
- Tarefas e resultados esperados (6.000)
- Índice provisório da tese (2.000)
- Cronograma (500)
- Referências bibliográficas (15.000)
Os/as estudantes podem acrescentar elementos que considerem pertinentes para o seu
projeto de tese.
A formatação do texto do projeto deverá obedecer às regras constantes no Manual de
formatação das Teses de Doutoramento da FEUC, no seguinte site:
http://www.uc.pt/feuc/eea/Documentos/Formatacao_teses
Na capa do projeto deverá constar: a designação do programa, o título do projeto, nome do/a
autor/a, orientador/a(es) e data de submissão.
A não submissão ou não qualificação em sede de CAT do projeto de tese implica a não
passagem na unidade curricular “Projeto de Tese”, com a consequente impossibilidade de
inscrição em “Tese”. É possível nova inscrição a esta unidade curricular no ano letivo seguinte
e a resubmissão do projeto. Propõe-se para isso que se considerem as situação de inscrição
acima referidas.
Relatórios de Progresso
Sendo os/as estudantes livres de anexar um relatório de progresso ao Projeto de Tese no 1º
ano, este relatório é sobretudo obrigatório no 2º e 3º anos. O relatório deve:
- descrever o trabalho desenvolvido, comparar este com o planeamento do Projeto de
Tese e justificar os desvios.
- explicitar o modo como foram acolhidas as recomendações da Comissão de
Acompanhamento da Tese no ano anterior.
- indicar as próximas tarefas, incluindo, se for o caso, uma versão revista do
cronograma e do índice provisório da tese e de outros elementos que tenham sofrido
alterações e ajustamentos.
Outro material a anexar
Os/as estudantes deverão anexar no 2º e 3º anos capítulos provisórios da sua tese,
nomeadamente de natureza teórica e empírica.
21
Deverão ainda anexar outro material que ilustre o trabalho da dissertação realizado ao longo
do ano, conforme mencionado no relatório de progresso, nomeadamente artigos de revistas,
apresentações em conferências científicas ou outras iniciativas de caráter científico.
Formato e local de entrega
O material deve ser entregue em formato digital e em papel.
A entrega em formato digital deve ser efetuada através do envio do material final para o/a
orientador/a, coordenação do doutoramento e para a Escola de Estudos Avançados.
A entrega em formato papel deve ser efetuada na Escola de Estudos Avançados, devendo o
número de exemplares corresponder ao número de membros da CAT (normalmente 4
exemplares, podendo ser 5 caso exista co-orientação, ou 3 caso o orientador seja o docente da
unidade curricular Projeto de Tese).
3) Sessões de apresentação do Projeto de Tese e subsequentemente
A sessão de apresentação do 1º ano, correspondente à qualificação para prossecução em
“Tese” é presencial e pública. Nesta sessão o/a estudante deverá apresentar o projeto de tese
no máximo de 30 minutos, seguindo-se-lhe os comentários de membros do júri.
Da prova de apresentação do projeto de doutoramento o estudante elaborará nos 8 dias
subsequentes uma ata onde constem os temas debatidos e as propostas de melhoria do júri.
Esta ata deve ser entregue ao/à orientador/a que a fará chegar aos membros do júri para
aprovação e será posteriormente anexada ao processo que seguirá para o Conselho Científico
da FEUC.
As sessões de CAT subsequentes dispensam a presença física dos membros da CAT e do/a
estudante. Todavia, o/a mesmo/a deve submeter o relatório de progresso, bem como outra
documentação que permita apreciar o desenvolvimento da Tese, na forma digital e física que
se especifica acima.
A CAT elaborará parecer sobre os relatórios de progresso submetidos pelo/a estudante, o qual
é entregue à coordenação do Programa em conjunto com um parecer do/a orientador/a.
“DIPLOMA DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO AVANÇADA” O Programa de Doutoramento em Sociologia concede um Diploma de Especialização Avançada
nas condições que se indicam de seguida:
No final do primeiro ano letivo, de acordo com o art.º 57.º, n.º 3 do Regulamento
Académico da UC, a solicitação dos/as interessados/as, aos/às estudantes do Percurso
Doutoral Regular poderá ser concedido um Diploma de Curso de Especialização
Avançada em Sociologia desde que tenham obtido pleno aproveitamento (60 ECTS) na
parte curricular do Programa (1.º e 2.º semestres).
22
A ORIENTAÇÃO E A RELAÇÃO COM O/A ORIENTADOR/A
A nomeação formal do/a orientador/a da Tese de Doutoramento ocorre com a aceitação formal
do projeto de tese, no 2º ano do Doutoramento. Todavia, a coordenação considera desejável
que o/a estudante tenha um acompanhamento especializado desde o início do seu percurso de
doutoramento à elaboração do Projeto de Tese, que será avaliado em Comissão de
Acompanhamento de Tese (CAT). Assim, normalmente, a definição do orientador/a faz-se no
2º semestre do primeiro ano e poderá ou não ser confirmada no final do semestre.
A relação com o/a orientador/a
Uma boa relação com o/a orientadora assenta numa boa comunicação, baseada no
interconhecimento, no respeito e na clarificação inicial das expectativas mútuas. Esta relação
deve ser profissional, na medida em que a qualquer momento o/a orientador/a deve poder
oferecer uma avaliação crítica e rigorosa do trabalho e o/a estudante deve sentir-se
suficientemente à vontade para conversar sobre as suas dúvidas, fazer perguntas e poder
mesmo revelar desconhecimento.
O/A estudante deve assumir inteira
responsabilidade pelo seu trabalho de
investigação mas deve também aceitar
os conselhos do/a orientador/a.
O/A orientador/a oferece, primeiro que
tudo, apoio intelectual, na medida em
que sabe que padrão de qualidade deve
ter uma Tese de Doutoramento. Mas há
certamente também um apoio crítico
construtivo que permite ao/à estudante
minimizar as suas inseguranças.
Existem hoje alguns princípios gerais sobre o tipo de apoio que o/a orientador/a pode prestar
ao longo do processo de elaboração da Tese.
- Inicialmente quem orienta acompanha o trabalho de revisão da literatura, a formulação do
tópico de pesquisa e o seu desenho geral, devendo chamar a atenção para o estilo mais
apropriado de escrita. Esta fase inicial serve, sobretudo, para a construção do projeto de Tese.
- À medida que o trabalho avança a relação vai-se convertendo numa discussão regular das
ideias do/a estudante, dos resultados obtidos e do quadro teórico e analítico.
Existe também um conjunto de expectativas genéricas do orientador/a relativamente ao/à
orientando/a, designadamente que este/a seja capaz de:
Lidar com as principais teorias e conceitos da área de estudo e de reconhecer as suas
fraquezas e procurar superá-las;
Exprimir-se oralmente e de forma escrita de acordo com os padrões adequados da
comunicação científica;
Manter o/a orientador/a informado/a do progresso do trabalho, dando conta de
eventuais problemas que possam ter impacto negativo no decorrer do processo de
investigação e redação da Tese;
Auto-organizar-se, cumprir prazos e demonstrar autonomia;
Forget your lover, forget your dog and
cat, forget your boss-for three years this is
THE relationship in your life. http://www.uq.edu.au/student-
services/phdwriting/phinf02.html
23
Ter a iniciativa de propor a realização de reuniões com o/a orientador/a para obter
feedback do seu trabalho – quanto mais claras forem as ideias do/a estudante sobre os
aspetos que precisam ser esclarecidos mais produtivas são estas reuniões;
Elaborar pequenas sínteses do que foi discutido nessas reuniões (compromissos quanto
a prazos de entrega de capítulos, indicação sobre os avanços face à reunião anterior,
etc.) e partilhar essa informação com o orientador/a;
Apresentar trabalho escrito ao/à orientadora ao longo de todo o processo, pois este é a
base para a avaliação da qualidade e os progressos da pesquisa. Quanto mais específico
for o/a estudante relativamente ao tipo de feedback que procura, mais útil é este
feedback.
Publicações e comunicações
Durante o processo de doutoramento o/a estudante possui uma vinculação à Faculdade de
Economia e ao Programa de Doutoramento em Sociologia que deve tornar evidente na sua
apresentação pessoal (assinatura de email, por exemplo). É desejável que o/a estudante
apresente o seu trabalho em eventos científicos ou suportes escritos científicos como revistas,
oficinas, etc., que representam outras ocasiões para obter feedback sobre o trabalho em
curso. São também formas de familiarização com a comunidade científica e de valorização
científica e profissional, cumprindo assim os objetivos gerais do Programa.
Como tal, o/a estudante deve ter o cuidado de, quando apresenta o seu trabalho científico,
garantir que este possui uma qualidade adequada aos padrões de exigência de um trabalho de
Doutoramento. Para este efeito, deve discutir com o/a orientador/a a adequabilidade da sua
participação em eventos científicos e a natureza desta participação. Antes de submeter uma
proposta de comunicação a um congresso científico esta deve ser dada a conhecer ao/à
orientador/a, quer na forma de resumo, quer na forma de texto de conferência. De igual
modo, o/a estudante deve procurar o conselho do/a orientador/a relativamente à publicação
de textos resultantes do seu trabalho de Doutoramento, quer no que diz respeito às
plataformas mais indicadas para publicação, quer no que diz respeito à própria adequação
desses textos.
Ao longo do processo, e no contexto de trabalho desenvolvido conjuntamente, incentivam-se
os/as estudantes e os/as orientadores/as a produzirem comunicações e textos em coautoria de
modo a permitir que este trabalho possa ser apresentado e publicado em plataformas de mais
elevada qualidade científica (revistas e conferências internacionais com revisão por pares,
revistas indexadas, capítulos em obras coletivas, etc.). Estas coautorias devem ocorrer de
modo a reconhecer o contributo de ambos para o trabalho, cabendo ao/à orientador/a a
avaliação da pertinência da coautoria.
24
DOCENTES de SOCIOLOGIA
André Brito Correia É docente de Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade
de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais, integrando
o Núcleo de Estudos Sobre Cidades, Culturas e Arquitetura. Obteve
o grau de Licenciado e de Mestre em Sociologia pela Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra.
Doutorou-se na área da Sociologia da Cultura, do Conhecimento e
da Comunicação na Faculdade de Economia da Universidade de
Coimbra e na École des hautes etudes en sciences sociales (Paris),
tendo apresentado uma dissertação de doutoramento sobre a experiência teatral.
Os seus interesses de investigação focam-se nos domínios da criação artística, da atividade
teatral em contextos urbanos, da relação entre atores e espetadores. No conjunto das suas
publicações, destaca-se a autoria do livro "Arte como Vida e Vida como Arte – Sociabilidades
num contexto de criação artística" (Coleção "Saber Imaginar o Social", publicada pela Editora
Afrontamento).
Gabinete: 514
Telefone: 239 790 529
E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/andre_brito_correia.php
António Casimiro Ferreira Doutorado em Sociologia do Estado e da Administração pela
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde exerce
funções de Professor Auxiliar.
É investigador do Centro de Estudos Sociais integrado no Núcleo
sobre Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe) e coordenador do
Programa de Doutoramento "Direito, Justiça e Cidadania no Séc.
XXI", das Faculdades de Economia e de Direito da Universidade de
Coimbra (FEUC e FDUC) e do Centro de Estudos Sociais (CES). É
também consultor da Organização Internacional do Trabalho
(Escritório de Lisboa).
Entre os seus livros destacam-se: Política e Sociedade Teoria social em tempo de austeridade,
Vida Económica, 2014, Sociedade da Austeridade e direito do trabalho de exceção, Vida
Económica, 2012, O Trabalho e os seus Direitos: perspectivas da sociologia do direito do
trabalho, Coimbra: Almedina, 2011; Impacto da Negociação Colectiva na Regulamentação do
Mercado de Trabalho, Lisboa: Coleção Cogitum, 2006; Trabalho Procura Justiça: os tribunais
de trabalho na sociedade portuguesa, Coimbra: Almedina, 2005; Acesso ao Direito e
Mobilização dos Tribunais de Trabalho: o caso da discriminação entre mulheres e
homens, Lisboa: CITE (2005).
Gabinete: 518 Telefone: 239 790 533 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/antonio_casimiro_ferreira.php
25
Carlos Fortuna Doutorado em Sociologia (State University of New York – Binghamton –
1989), é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra e Investigador Permanente do Centro de
Estudos Sociais, onde integra o Núcleo de Estudos Sobre Cidades,
Culturas e Arquitectura.
Coordenador científico dos Programas de Doutoramento em "Cidades e
Culturas Urbanas" e em "Sociologia".
Áreas de interesse: Culturas urbanas; Turismo, patrimónios e memórias;
Identidades e imagens das cidades.
É autor de vários livros e as suas publicações mais recentes são: Cultura, Formação e
Cidadania. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 2014 (org.); Diálogos Urbanos: Territórios,
Culturas, Patrimónios. Coimbra: Almedina/CES, 2013 (coorg.); Cidade e espetáculo: a cena
teatral luso-brasileira contemporânea, São Paulo: EDUC-PUC, 2013 e A cidade e o turismo:
Dinâmicas e desafios do turismo urbano em Coimbra. Coimbra: Almedina, 2012; Simmel: A
Estética e a Cidade, Coimbra: Imprensa da Universidade, 2010 (org.); É também autor de
"Novos trilhos para a cultura: Como não falar de cidade?", in Maria de Lourdes L. Santos e
José Machado Pais (orgs.), Trilhos para a cultura: Práticas e políticas, Lisboa: ICS, 273-280;
"In praise of other views: The world of cities and the social sciences", Iberoamericana (Berlim),
Ano XII, 45, 137-153, 2012; "Narrativas sobre a metrópole centenária: Simmel, Hessel e
Seabrook", Cadernos Metrópole (São Paulo), 13, 26, 379-93, 2011.
Gabinete: 503 Telefone: 239 790 538 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/carlos_fortuna.php
Claudino Ferreira Doutorado em Sociologia (FEUC–2006). Professor Auxiliar da
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigador
do Centro de Estudos Sociais, onde integra o Núcleo de Estudos
Sobre Cidades, Culturas e Arquitetura.
Coordenador Executivo do Programa de Doutoramento em "Cidades e
Culturas Urbanas".
Áreas de interesse: Cidades e culturas urbanas; Práticas e políticas
culturais; Intervenção cultural nas cidades; Turismo, lazer e estilos
de vida.
É autor de várias publicações sobre essas áreas, em torno das quais tem desenvolvido
investigação. Coeditou recentemente O Turismo e a Cidade, Coimbra: Almedina, 2012; e Atlas
cultural da Região Centro. Um estudo sobre os recintos de espectáculo, Coimbra: DRCC, 2011.
Publicou também "São Paulo e Lisboa: reestruturação urbana, políticas públicas e novas
centralidades", in Carlos Fortuna e Rogério P. Leite (orgs.), Diálogos urbanos, Coimbra:
Almedina; e "Cultura e regeneração urbana: novas e velhas agendas da política cultural para
as cidades", Tomo, 16, 2010.
Gabinete: 409 Telefone: +351 239 790 585 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/claudino_ferreira.php
26
Daniel Francisco Nasceu em França (1970) e realizou o percurso académico em instituições francesas e
portuguesas. Licenciado em Sociologia pela Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra, é mestre em Estudos
Políticos (variante de Sociologia Política) pelo Instituto de Estudos
Políticos de Paris. Atualmente, encontra-se a fazer doutoramento
na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e no
Instituto de Estudos Políticos de Paris.
É docente da Faculdade de Economia e investigador do Centro de
Estudos Sociais, onde integra o núcleo sobre Democracia,
Cidadania e Direito (DECIDe).
Os seus domínios de especialização são governação territorial,
integração europeia, poderes locais na Europa, Sociologia política.
Coeditou recentemente O Poder Local Português E A Construção
Europeia – O Estado Labiríntico Revisitado, Coimbra: Almedina.
Publicou também "Territories Named Desire: From the Breadth of
Concepts to the Containment of Experience", RCCS Annual Review.
Gabinete: 413 Telefone: 239 790 544 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/daniel_francisco.php
Elísio Estanque Doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra (1999). Licenciado em Sociologia no
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Docente da FEUC e
investigador permanente do Centro de Estudos Sociais (onde
ingressou em 1985), integrando o POSTRADE. Foi professor visitante
na Universidade de São Paulo/Brasil (2007); na Universidade de
Sciences Po – Boudeaux/França (2010); e na UNICAMP, SP/Brasil
(2013). É cocoordenador do Programa de Doutoramento em
“Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo”
ministrados na FEUC e no Centro de Estudos Sociais (CES).
Áreas de interesse: Sociologia do trabalho e das relações laborais;
Sindicalismo e movimentos sociais; Juventude, modos de vida e
ativismo político; Classes e desigualdades sociais.
Publicações recentes: Discurso, Trabalho e Movimentos Sociais. São
Carlos, SP: Pedro&João, 2015; (com Braga, Ruy; Costa, Hermes A. (orgs.), Trabalho sem
Direitos? Pulsões rebeldes e desafios do sindicalismo no Brasil e em Portugal. São Paulo:
Alameda, 2015. A Classe Média. Ascensão e Declínio, Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos
Santos, 2012; coautor e coeditor de: Facetas do Trabalho na Contemporaneidade: Diálogos
Luso-Brasileiros, Curitiba: Editora Appris, 2012 (com Leonardo Mello e Silva); Trabalho,
Juventude e Precariedade: Brasil e Portugal, Bauru, SP: Editorial Praxis – Canal 6, 2011 (com
Giovanni Alves); O Sindicalismo Português e a Nova Questão Social – crise, consolidação ou
renovação? Coimbra: CES/Almedina, 2011 (com Hermes Costa).
Gabinete: 411 Telefone: 239 790 542 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/elisio_estanque.php
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Fernando Ruivo Sociólogo, membro fundador do Centro de Estudos Sociais (CES) e da
Revista Crítica de Ciências Sociais, doutorado em Sociologia do Estado,
do Direito e da Administração e Professor da Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra. Integra o Núcleo sobre Democracia,
Cidadania e Direito (DECIDe) do CES.
Realizou estágios de investigação e lecionou em universidades de
vários países. Cocoordena o Programa de Doutoramento "Democracia
no Século XXI" e é autor de bibliografia com especial enfoque, nos
últimos anos, em "Poderes Locais" e "Localização de Políticas Públicas".
Destaca-se entre a mais recente: O Poder Local Português e A
Construção Europeia: O Estado Labiríntico Revisitado, Coimbra:
Almedina, 2011 (com Daniel Francisco e Catarina Gomes); org. de
"Poderes Locais numa Perspectiva Comparada", número temático na Revista Crítica de
Ciências Sociais, 77; “Le Pouvoir Local entre Centres et Périphéries : Pour une Esquisse des
Pouvoirs Locaux au Portugal", Pole Sud, 22, 2005.
Gabinete: 315 Telefone: 239 790 587 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/fernando_ruivo.php
Hermes Augusto Costa Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC),
onde exerce funções de Professor Auxiliar.
Ao nível do ensino pós-graduado, é cocoordenador do Programa de Doutoramento em
“Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo” ministrados na FEUC e no Centro
de Estudos Sociais (CES).
É investigador do CES desde 1993 e pertence atualmente à equipa de
investigação do Núcleo de Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades
(POSTRADE).
As suas principais áreas de investigação são os processos de
globalização e regionalização do sindicalismo, os Conselhos de Empresa
Europeus e as relações laborais. Nestes domínios, tem publicado
nacional e internacionalmente vários artigos e livros. De entre os seus
livros mais recentes contam-se: (om Braga, Ruy; Costa, Hermes A.
(orgs.), Trabalho sem Direitos? Pulsões rebeldes e desafios do
sindicalismo no Brasil e em Portugal. São Paulo: Alameda, 2015; As
vozes do trabalho nas multinacionais: impacto dos Conselhos de
Empresa Europeus em Portugal (coautoria com Pedro Araújo), Coimbra: Almedina/CES, 2009
[Prémio Agostinho Roseta/6.ª edição, atribuído pelo Ministério do Trabalho e Solidariedade
Social]; O sindicalismo português e a nova questão social: crise ou renovação? (coorganização
com Elísio Estanque), Coimbra: Almedina/CES, 2011; Conselhos de Empresa Europeus: um
estudo dos setores metalúrgico, químico e financeiro em Portugal, Coimbra: Imprensa da
Universidade de Coimbra, 2014 (com Paula Reis Costa).
Gabinete: 413 Telefone: 239 790 544 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/hermes_augusto_costa.php
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João Arriscado Nunes Professor Associado com Agregação da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra,
cocoordenador do Programa de Doutoramento “Governação, Conhecimento e Inovação” e
Investigador Permanente do Centro de Estudos Sociais. Neste Centro, integra o Núcleo sobre
Ciência, Economia e Sociedade (NECES).
Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas dos estudos de ciência e de
tecnologia (em particular, da investigação biomédica, ciências da vida e
da saúde pública, da relação entre ciência e outros modos de
conhecimento), da sociologia política (democracia, cidadania e
participação pública, nomeadamente em domínios como ambiente e
saúde) e teoria social e cultural (com ênfase no debate sobre as “duas
culturas”).
Foi coorganizador dos livros: Enteados de Galileu: A Semiperiferia no
Sistema Mundial da Ciência, Porto: Afrontamento, 2001; Reinventing
Democracy: Grassroots Movements in Portugal, Londres: Frank Cass,
2005; e Objectos Impuros: Experiências em Estudos Sobre a Ciência,
Porto: Afrontamento, 2008; e autor de publicações diversas, contando-
se entre as mais recentes "From ‘politics of numbers’ to ‘politics of singularisation’: Patients’
activism and engagement in research on rare diseases in France and Portugal", BioSocieties, 9,
2, 111-128, 2014 (co-autor); "Practising childbirth activism: A politics of evidence",
BioSocieties, 1-24 (co-autor); "Taking part: Engaging knowledge on health in clinical
encounters", Social Science and Medicine (co-autor).
Gabinete: 418 Telefone: 239 790 549 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/joao_arriscado_nunes.php
José Manuel Mendes Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de
Coimbra, onde exerce as funções de Professor Associado com Agregação.
Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), tem trabalhado nas áreas
das desigualdades, mobilidade social, movimentos sociais e ação coletiva e,
mais recentemente, nas questões relacionadas com o risco e a
vulnerabilidade social.
É cocoordenador do Observatório do Risco – OSIRIS, sediado no CES , e
Diretor da Revista Crítica de Ciências Sociais. È cocoordenador do Programa
de Doutoramento "Território, Risco e Políticas Públicas".
Coorganizou recentemente Os lugares (im)possíveis da cidadania. Estado e
risco num mundo globalizado, Coimbra: Almedina, 2013; e, entre outros, os
artigos Catastrophes, Imaginary and Citizenship: The Production of the Other and the
Singularity of Experiences, in Isabel Gil and Cristoph Wulf (org.), Hazardous Future. Disaster,
Representation and the Assessment of Risk. Berlin: De Gruyter, 2015; Equality, Democratic
Citizenship and Solidarity: Is There a Role For Higher Education in the Framing of an
Alternative Paradigm?, in António Teodoro e Manuela Guilherme (org.), European and Latin
American Higher Education Between Mirrors. Rotterdam: Sense Publishers, 23-40, 2014
Gabinete: 409 Telefone: 239 790 585 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/jose_manuel_mendes.php
29
Paula Abreu Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra,
professora da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
e leciona nos três ciclos de ensino da sociologia.
Investigadora do Centro de Estudos Sociais, integrando o Núcleo
Cidades, Culturas e Arquitetura (CCA). É vice-presidente da
Associação Portuguesa de Sociologia.
Os seus interesses de investigação focam-se nos domínios da produção e do consumo
culturais, das políticas culturais, das culturas urbanas, do turismo, do património imaterial e
das culturas populares.
Publicou recentemente "The Phonographic Industry and the Recorded Music Market: A Long
Misunderstanding", RCCS Annual Review, 2010; e em coautoria "A reorganização da exibição
cinematográfica no México e em Portugal", in Carlos Fortuna e Rogério Proença Leite (orgs.),
Diálogos urbanos, Coimbra: Almedina, 2013.
Gabinete 406 Telefone: 239 790 292 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/paula_abreu.php
Paulo Peixoto É professor de Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e
Investigador do Centro de Estudos Sociais, integrando o Núcleo Cidades, Cultura e Arquitetura.
Integra e coordena também o Observatório das Políticas de Educação e Formação e o Mestrado
em Sociologia. Doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra, é licenciado e mestre
em Sociologia pela mesma instituição.
Integra a Rede Brasil-Portugal de Estudos Urbanos, executa atualmente
projetos de investigação sobre património e turismo e sobre ensino
superior, desenvolve atividades de extensão coordenando a avaliação de
projetos de intervenção social e de políticas públicas e é Diretor da Ensino
Superior – Revista do SNESup. É membro das Direções da Associação
para a Extensão Universitária e do Sindicato Nacional do Ensino Superior.
Os seus interesses atuais de investigação centram-se nos domínios das
cidades e culturas urbanas, património, turismo, exclusão, violência
urbanas, ensino superior e políticas de educação e ciência. Pubicou
recentemente O Papel dos Conselhos Gerais no Governo das
Universidades Públicas Portuguesas: A Lei e a Prática. Braga e Coimbra:
NEDAL e Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014 (com António
Cândido de Oliveira, e Sílvia Silva); Academic Fraud Higher Education Students in Portugal: A
Study of Types, Practices and Tolerance of Fraud, in Aurora A.C. Teixeira, António Maia, José
António Moreira and Carlos Pimenta (org.), Interdisciplinary Insights on Fraud. Newcastle upon
Tyne : Cambridge, 2014 (em co-autoria). Gabinete: 514 Telefone: 239 790 529 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/paulo_peixoto.php
30
Pedro Góis Pedro Góis, Sociólogo (Universidade de Coimbra, 1996), Mestre em Sociologia (Universidade
de Coimbra, 2003) e Doutor em Sociologia (Sociologia da Cultura,
do Conhecimento e da Comunicação) (Universidade de Coimbra,
2011). É Professor Auxiliar na FEUC e investigador do Centro de
Estudos Sociais. Foi até 2015 docente na Universidade do Porto
onde leccionou disciplinas das áreas de Sociologia, Metodologias de
Investigação e Comunicação. Nos últimos anos foi consultor da
Organização Internacional de Migrações em países como Timor,
Armenia, Nigeria, Irlanda, Brasil, Cabo Verde ou Bélgica.
Tem vários livros e artigos publicados sobre emigração e imigração
em Portugal e/ou na Europa, sobre emigração cabo-verdiana,
ucraniana ou emigração brasileira. Entre os mais recentes: (2015),
Vagas Atlânticas: Migrações Entre Brasil e Portugal no Início do
Século XXI. Lisboa: Mundos Sociais, 2015, Impacto das Políticas de
Reagrupamento Familiar em Portugal. Lisboa: Acidi IP, 2014 (com Marques, José Carlos;
Morais e Castro, Joana); (com Marques, José Carlos (2014), Processos de admissão e de
integração de imigrantes altamente qualificados em Portugal e a sua relação com a migração
circular. Lisboa: Acidi IP, 2014; Identity Processes and Dynamics in Multiethnic Europe.
Amsterdam: Amsterdam University Press, 2010.; (com Baganha, Maria Ioannis; Marques, José
Carlos, Imigração ucraniana : a emergência de uma ou várias comunidades?. Lisboa: Alto-
Comissariado para a Imigração e Diálogo, 2010.
Gabinete: 407 Telefone: 239 790 xxx
E-mail: [email protected]
Pedro Hespanha Sociólogo, doutorado pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Professor
nesta Faculdade e Membro Fundador do Centro de Estudos Sociais, tendo presidido ao
conselho científico desta instituição entre 2010 e 2013, integra o Núcleo de Políticas Sociais,
Trabalho e Desigualdades (POSTRADE) e coordena o Grupo de Estudos
sobre Economia Solidária (ECOSOL).
Tem investigado e publicado nas áreas dos estudos rurais, políticas
sociais, sociologia da medicina, pobreza e exclusão social.
Coeditou recentemente Doença Mental, Instituições e Famílias. Os
desafios da desinstitucionalização em Portugal, Coimbra: Almedina,
2012; e Economia Solidária: questões teóricas e
epistemológicas, Coimbra: Almedina, 2011. Publicou também
recentemente "From the Expansion of the Market to the Metamorphosis
of Popular Economies", RCCS Annual Review, An Online Journal for the
Social Sciences and Humanities, 2; "O (In)sucesso das políticas
assistenciais: instituições e agentes", in Adilson Gennari e Cristina
Albuquerque (orgs.), Políticas Públicas e Desigualdades Sociais: debates
e práticas no Brasil e em Portugal, São Paulo, Brasil: Cultura Académica, 147-161.
Gabinete: 517 Telefone: 239 790 500 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/pedro_hespanha.php
31
Sílvia Ferreira Doutorada em Sociologia pela Universidade de Lancaster (RU).
Professora auxiliar em Sociologia na Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra, investigadora do Centro de Estudos Sociais
(onde integra o POSTRADE) e do Centro de Estudos Cooperativos e da
Economia Social da FEUC (CECES). É cocoordenadora do
Doutoramento em Sociologia da FEUC e cocoordenadora da Pós-
Graduação em Economia Social do CECES.
A sua investigação tem focado a reforma da segurança social, o terceiro setor e as políticas
sociais, o papel das organizações do terceiro setor na promoção da igualdade entre sexos, a
complexidade na governação democrática em rede através de parcerias locais, o
empreendedorismo social no terceiro setor e na economia social e o voluntariado.
Entre as suas publicações mais recentes conta-se Voluntariado em Portugal. Contextos, Atores
e Práticas, Évora: Fundação Eugénio de Almeida (em coautoria), 2013; "New Paths for Third
Sector Institutions in a Welfare State in Crisis: The Case of Portugal", Nonprofit Policy Forum,
2015; "Sociological Observations of the Third Sector through Systems Theory: An Analytical
Proposal", Voluntas, Voluntas, 25, 6, 1671–1693, 2014; "Observando a indecidibilidade da
participação do terceiro setor na complexidade da governação em rede", Revista Crítica de
Ciências Sociais, 97, 2012; "Governance and failure in local strategic multi-sectoral
partnerships: the cases of LSP (England) and Rede Social (Portugal)", in B. Enjolras e E.
Bozzini (orgs.), Governing Ambiguities: New Forms of Governance and Civil Society, Baden-
Baden: Nomos, 2012. Gabinete: 410 Telefone: 239 790 541 Email: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/silvia_ferreira.php
Sílvia Portugal Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Professora
Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).
Investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) onde integra o Núcleo
de Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE).
O seu trabalho de investigação tem usado a teoria das redes para discutir
as relações entre sistemas formais e informais de produção de bem-estar.
Neste âmbito, tem pesquisado sobre a importância da família no sistema
de proteção social português, dando especial destaque ao papel das
mulheres.
Tem diversas publicações nacionais e estrangeiras sobre estas temáticas,
de entre os livros mais recentes: Famílias e Redes Sociais: Ligações fortes
na produção de bem-estar, Coimbra: Almedina, 2014. Coeditou
recentemente Cidadania, Políticas Públicas e Redes Sociais, IUC, 2011; e Doença Mental,
Instituições e Famílias. Os desafios da desinstitucionalização em Portugal, Coimbra: Almedina,
2012. Entre os artigos recentes conta-se "As teias que a doença tece: a análise das redes
sociais no cuidado da doença mental", Dados - Revista de Ciências Sociais, vol. 57, nº4, 935-
968, 2014 (com Cláudia Nogueira e Pedro Hespanha); Os custos da deficiência: uma avaliação
para as políticas públicas e para as famílias, in Hêrnani Veloso Neto e Sandra Lima Coelho
(org.), Responsabilidade Social, Respeito e Ética na Vida em Sociedade. Porto: Civeri
Publishing, 93-119, 2014 (em coautoria). Gabinete: 406 Telefone: 239 790 292 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/silvia_portugal.php
32
Virgínia Ferreira Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra; Professora Auxiliar da Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra (FEUC); Investigadora Permanente do CES onde integra
o Núcleo de Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE).
Membro eleito do Conselho Pedagógico da FEUC e co-cordenadora do
Mestrado de Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo
(FE.UC/FPCE.UC) e coordenadora do Master Programme Roads to
Democracy/ies (FE.UC/FLUC com Universidade de Siegen).
Recorrendo, sobretudo, a métodos de pesquisa qualitativa, mas
também quantitativa, tem dado especial atenção à feminização das
profissões, às transformações nos padrões de segregação sexual do
emprego em geral e à evolução das políticas públicas de promoção
da igualdade de mulheres e homens.
Membro do Conselho Editorial de algumas revistas nacionais e
internacionais, é membro fundadora da Associação Portuguesa de Estudos Sobre as Mulheres e
primeira diretora da sua revista ex æquo – Revista da APEM, editada em parceria com a
Afrontamento. Desde 2004 que é membro da European Commission Expert Group on Gender
and Employment.
Publicações mais recentes: Trabalho, Igualdade e Diálogo Social: Estratégias e Desafios de um
Percurso, CITE, 2013 (em coautoria com Rosa Monteiro); A Igualdade de Mulheres e Homens
no Trabalho e no Emprego em Portugal: Políticas e Circunstâncias, CITE, 2010 (org);
“Employment and Austerity: changing welfare and gender regimes in Portugal”, in Maria
Karamessini & Jill Rubery (ed.) Women and Austerity: the Economic Crisis and the Future for
Gender Equality. Londres: Routledge, 207-227; (em coautoria com Rosa Monteiro),
“Metamorfoses das relações entre o Estado e os movimentos de mulheres em Portugal: entre a
institucionalização e a autonomia”, ex æquo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos
sobre as Mulheres, 25, Porto. “Engendering Portugal: Social Change, State Politics and
Women’s Social Mobilization” in António Costa Pinto (ed.), Contemporary Portugal, Social
Science Monographs, Boulder, Columbia University Press (2nd edition), 153-192;
Gabinete: 410 Telefone: 239 790 541 E-mail: [email protected]
http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/virginia_ferreira.php
33
O CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS (CES)
Criado em 1978 na Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra, o CES é uma instituição
científica vocacionada para a investigação na área das
ciências sociais. Fundado pelos docentes do Núcleo de
Sociologia e de outros núcleos da Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra, o CES
integrou docentes de outras Faculdades, numa
perspectiva de multidisciplinaridade. É neste centro
de investigação que os docentes do Núcleo de
Sociologia da FEUC desenvolvem o seu trabalho de
investigação científica.
Em 1997, em 1999, e em inícios do 2005, o CES foi
classificado de Excelente no âmbito do Processo de
Avaliação de Unidades de Investigação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Em Fevereiro de 2002, foi concedido ao CES o estatuto de Laboratório Associado pelo
Ministério da Ciência.
A partir de 2002 o CES tem conhecido uma assinalável expansão da sua actividade científica,
com o alargamento do quadro dos seus investigadores, na sua progressão académica, na
multiplicação dos projectos de investigação em que estes têm estado envolvidos, no
alargamento das redes de cooperação internacional, nas actividades de cooperação com o
meio exterior e na vitalidade dos seus principais instrumentos de divulgação científica. Os
docentes da Sociologia estão envolvidos no CES através dos seus diversos núcleos,
observatórios e em atividades transversais.
Núcleo de Estudos sobre Cidades, Culturas e Arquitetura (CCArq)
Coordenação: André Brito Correia, João Paulo Providência e Nancy Duxbury
Docentes envolvidos: André de Brito Correia; Carlos Fortuna; Claudino Ferreira; Paula
Abreu; Paulo Peixoto.
Linhas de Investigação: Cultura e sustentabilidade urbana; Arquitetura teoria e prática;
Urbanismo; Territórios, paisagens e usos dos espaços urbano; Cidadania, modos de vida e
governação da cidade; Artes e experiência urbana, bens e equipamentos culturais.
Núcleo de Estudos sobre Ciência, Economia e Sociedade (NECES)
Coordenação: Ana Cordeiro Santos, Helena Machado e Tiago Santos Pereira
Docentes envolvidos: João Arriscado Nunes
Linhas de Investigação: Crises, (in)sustentabilidades e dinâmicas do capitalismo; Economia
Política, Política Económica e Constituição Política da Economia; Estudos de Ciência e
Tecnologia; Risco, territórios e governação
Núcleo de Estudos sobre Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe)
Coordenação: Bruno Sena Martins, Giovanni Allegretti e Madalena Duarte
Docentes Envolvidos: António Casimiro Ferreira; Daniel Francisco; Fernando Ruivo
Linhas de Investigação: Direitos humanos, violências e cidadania; Estado, administração da
justiça e políticas públicas; Democratização, participação política e acesso aos direitos e às
justiças numa perspetiva comparada; (Anti-)racismo, cidadania e processos políticos;
Memórias, construções identitárias e reconhecimento; Consumo, endividamento e
sobreendividamento das famílias.
Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE)
Coordenação: Pedro Hespanha, Maria Filomena Gaspar e Fernando Fontes
34
Docentes Envolvidos: Elísio Estanque; Hermes Costa; José Manuel Mendes; Pedro
Hespanha; Sílvia Ferreira; Sílvia Portugal; Virgínia Ferreira
Linhas de Investigação: Políticas sociais para a cidadania; Riscos Sociais e Vulnerabilidade
Social: ação coletiva, redes e formas organizativas; Classes e Desigualdades Sociais;
Relações de Trabalho e Sindicalismo
No âmbito do POSTRADE organizam-se ainda atividades em torno de dois grupos de
estudos e reflexão:
ECOSOL – Grupo de Estudos sobre Economia Solidária (coord. Pedro Hespanha)
Oficina de Ecologia e Sociedade - inclui investigadores/as e estudantes do CES e da UC
e ativistas ecologistas da região de Coimbra
Além da biblioteca e do ambiente académico e científico muito dinâmicos os estudantes podem
pontualmente ter acesso a oportunidades de participação em projetos de investigação
coordenados pelos docentes. É de assinalar que o CES é também instituição de acolhimento
dos Doutorandos para efeitos de concurso a bolsas, constituindo a sua classificação de
Excelente um aspeto favorável nestas candidaturas.
Localização: Colégio de S. Jerónimo (Largo D. Dinis)
A FEUC
A FEUC é composta por 4 edifícios: Palácio dos Limas, Bloco de Ensino, Bloco de Investigação
e Biblioteca. É de assinalar a existência de acessos para pessoas com dificuldades motoras,
incluindo elevadores no Bloco de Ensino, Bloco de Investigação e Biblioteca.
Casa dos Limas
Neste edifício encontram-se todos os serviços administrativos e órgãos de gestão: Conselho
Directivo, Conselho Científico, Serviços Académicos, Gabinete de Apoio Pedagógico, Secretaria,
Serviço de Publicações e Fotocópias, Serviços Financeiros, Gabinete de Relações Internacionais
e a Escola de Estudos Avançados.
Bloco de Ensino
Está dividido em 3 pisos que incluem salas de aulas, salas de informática, anfiteatros, um
auditório, sala de computadores (com um horário alargado da 8h às 20h) e sala Universia, com
computadores para utilização dos alunos (Piso 0), sala de estudantes (onde se encontram as
estruturas representativas dos estudantes), bar (que inclui um espaço informático) e ainda um
centro de cópias.
Bloco de Investigação
Neste Bloco encontram-se os Gabinetes dos docentes, duas salas de Informática e Multimédia
(piso 5), uma sala para utilizadores doutorandos e mestrandos (piso 4) e uma sala de reuniões
(piso 5).
Biblioteca
A Biblioteca da FEUC está situada em edifício próprio, contíguo ao Bloco de Investigação, e
distribui-se por 3 pisos. As 2 salas de leitura totalizam 187 lugares e oferecem à consulta, em
regime de livre acesso às estantes classificadas.
35
Em defesa da integridade nas Instituições de Ensino
Superior
Por Paulo Peixoto
O desafio de garantir uma cultura de integridade nas Instituições de Ensino Superior é hoje um
desiderato maior numa sociedade onde a ética parece estar a sucumbir aos desejos de sucesso
imediato. Porém, ao contrário do que muitas vezes se pensa e se faz, garantir essa cultura de
integridade não se alcança pela via isolada das soluções tecnológicas (como o software
antiplágio), nem pela mera solução de políticas de prevenção e de punição (como os
regulamentos éticos e disciplinares). O que é necessário é uma cultura integrada de prevenção
e combate, sustentada no tempo e na prática institucional, que envolva alunos, professores,
funcionários e dirigentes das instituições.
Hoje, sobretudo devido às novas tecnologias e à diversificação das modalidades de ensino e de
aprendizagem, a fraude académica assume formas múltiplas e subtis: da apropriação indevida
do trabalho dos outros (comprar trabalhos, obter a colaboração de outros na realização de
trabalhos, copiar em exames, copiar por cábulas ou da Internet), passando pela simulação
(associada à invenção de dados ou à apresentação do mesmo trabalho em várias disciplinas),
sem esquecer a facilitação da fraude (através da venda/empréstimo de trabalhos ou facilitação
de falsas coautorias), e incluindo também a ocultação (relacionada com a indisponibilidade
para denunciar casos conhecidos de fraude).
Sendo um fenómeno complexo, as questões pertinentes que se colocam obrigam-nos a refletir
sobre “como identificar, como prevenir e como combater a fraude académica”. Esta
perspectiva, que nos leva a encarar a fraude muito para lá do mero plágio, exige respostas
diversificadas (UCL, 2007). Nem sempre a sanção disciplinar, reivindicada por muitos alunos e
docentes, é a resposta óbvia e adequada. Atendendo ao nível de formação (avançada ou
inicial) em que se encontra quem comete fraude académica, atendendo ao cumprimento ou
incumprimento dos objetivos da formação, ao caráter organizado ou não organizado da fraude
cometida, ao grau de consciência de quem comete fraude, à intenção mais ou menos
deliberada, considerando questões de reincidência e graus de conhecimento de normas
técnicas, a sanção académica e a reação académica formativa podem ser mais eficazes no
combate a uma cultura de fraude que a imediata sanção disciplinar (idem).
Desenvolver uma cultura de integridade nas Instituições de Ensino Superior passa por
reconhecer que o plágio e diversas outras formas de fraude se manifestam no contexto
académico e que que a academia não está à margem dos demais setores da sociedade. O que
mais pode estimular uma cultura de fraude é uma cultura de pares enraizada que faça da
fraude o fator de sucesso em instituições que fingem não encarar a realidade. O que mais pode
combater essa cultura de fraude é uma política institucional que não desmotive quem a
denuncia, nem quem procura obter sucesso por meios não fraudulentos e que não deixa sem
resposta todos aqueles que se empenham no combate à fraude. Mas é também uma política
ponderada, orientada para permitir a identificação, a prevenção e o combate á fraude, e que
não coloque no mesma balança todos os tipos de fraude.
Um diploma académico vale o que o seu titular fizer por ele. E vale tanto mais se ele for o
culminar de um processo de aprendizagem íntegro e empenhado, sem recurso aos facilitismos
e às ilusões das diversas formas de fraude.
Para saber mais: http://www.uclouvain.be/plagiat.html
36
ESTUDANTES (2º ano e ss.)
Ana María Castro Sánchez, Tema: Arte con Política en el activismo feminista: la acción política revuelta
Orientadora: Paula Abreu
Beatriz Caitana da Silva Tema: Produção e difusão do conhecimento entre universidades e a economia social: as
possibilidades de uma tripla hélice alargada
Orientadora: Sílvia Ferreira
Cristina Pinto Tema: O empreendedorismo sénior: uma forma eufemizada de empreendedorismo de
necessidade?
Orientador: Pedro Hespanha
Eber Misael Quiñonez Hernandez Tema: Os Circuitos Curtos de Comercialização de bens agro-alimentares: um caminho para a
construção de relações próximas e solidárias entre produtores e consumidores
Orientador: Pedro Hespanha
Elisabete Viais Tema: Ser professor hoje: um estudo do impacto da agenda educativa global na atividade
docente.
Orientador: José Manuel Mendes
Jenniffer Simpson dos Santos Tema: Mulheres indígenas e suas fronteiras em Manaus: saberes, resistências e reinvenções
subjetivas
Orientadores: José Manuel Mendes e Maria Irene Ramalho (FLUC/CES)
João Aldeia Tema: Estratégias de sobrevivência mobilizadas por indivíduos sem-abrigo.
Orientadora: Sílvia Portugal
Joana Pimentel Alves Tema: Quando tudo gira à volta do cuidado: uma análise sociológica da produção do cuidado
da dependência.
Orientadora: Sílvia Portugal
Joana Zózimo Tema: Trajetórias de cuidado e Inclusão: um estudo sociológico sobre os sentidos e
significados das terapêuticas para lidar com a doença mental.
Orientadoras: Sílvia Portugal e Fátima Alves (UAberta/CEMRI)
José Duque Vicente Tema: Trajetórias, discursos e práticas: as opções dos atores entre a medicina oficial e as
medicinas alternativas.
Orientador: Pedro Hespanha
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Luany Promenzio Tema: A Casa Como Elemento Estruturante da Vida Familiar e Individual
Orientador: Paulo Peixoto
Michel Fernandes da Rosa Tema: Um Olhar Para a Saúde Coletiva a Partir da Epistemologia do Sul: o protagonismo das
populações atingidas pela Usina Hidroelétrica Belo Monte na produção de conhecimento em
matéria de saúde.
Orientador: João Arriscado Nunes
Noémia Salgado da Cunha Tema: Políticas Públicas de Prevenção ao Risco de Cheia em Portugal e Dinâmicas Sociais: dos
Propósitos à Realidade.
Orientador: José Manuel Mendes
Pedro Martins Tema: «Películas emancipatórias»: A arte cinematográfica da representação da realidade ao
serviço da igualdade e da emancipação social.
Orientadora: Paula Abreu
Pedro Quintela Tema: O trabalho criativo em Portugal: uma análise a partir do caso do design de
comunicação.
Orientador: Claudino Ferreira
Sílvia Silva Tema: Trajetórias e escolhas dos emigrantes portugueses qualificados. Uma abordagem a
partir da emigração pendular dos trabalhadores das indústrias culturais e criativas na Europa
Orientadores: Claudino Ferreira e Rui Gomes (FCDEFUC)
Susana Curralo Tema: Escolhas alimentares e estilos de vida: Decidir em contexto institucional
Orientadores :João Arriscado Nunes
Tiago Ribeiro Tema: Mobilização coletiva do direito e resistência política antiausteritária
Orientadores: António Casimiro Ferreira e João Paulo Dias (CES)
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ESTUDANTES 2015-16
Ana Filipa Queirós Sociologia, Coimbra
Função: Investigadora no Projecto de Investigação “Avaliação do estado do conhecimento
público sobre saúde e informação médica em Portugal”
Gabriel Bandeira Coelho Sociologia, Brasil
Função: Professor no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFSUL)
Janina Suarez Pinzon Comunicação, Equador
Função: Directora Cultural, Fundación Garza Roja; Docente Universidad Católica de Santiago
de Guayaquil
Marcelo Pereira da Silva Direito do Estado, Brasil
Função. Docente na Universidade da Amazônia – UNAMA
Okan Baldil Sociologia, Turquia
Função. Coordenador Geral Aksoy Market and Opinion Research Company
Rodrigo Oliveira Santana Direito, Brasil
Função: Professor, Universidade da Amazónia
Sónia Cristina Mairos Ferreira Educação, Coimbra
Função: Docenbte Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
Ingrydy Patrycy Schaefer Pereira Antropologia, Brasil
Função. Agende de Pesquisa no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Maria Emília Afonso Flambó Sociologia, Angola
Função: Subdirectora Pedagógica no Instituto Polivalente Edik Ramon - Luanda – Angola.
39
CALENDÁRIO LETIVO DA FEUC E DO PROGRAMA
2015/2016
1º Semestre Início Fim
Aulas 14/09/2015 19/12/2015
Férias Natal 22/12/2015 03/01/2016
Exames (época normal e de recurso) 04/01/2016 05/02/2016
2º semestre Início Fim
Aulas 08/02/2016 31/05/2016
Férias da Páscoa 21/03/2016 28/03/2016
Pausa letiva (Queima das Fitas) 09/05/2016 14/05/2016
Exames (época normal e de recurso) 01/06/2016 09/07/2016
Férias de Verão 01/08/2016 31/08/2016
CAT (entrega relatório 04/09/2016) 25/09/2016 31/10/2016
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