Download - Copyright © 2015 Conhecimentos Associados Ltda projeto ... · a passado pela condição do engenheiro Werner Mülles realizar o cálculo estrutural, valendo observar que nos documento

Transcript

37

11

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Ed

ifíc

io I

tati

aia

11

.E

dif

ício

Ita

tiaia

11

.1A

ed

ific

ação

co

mo

do

cu

men

to

11.1

.1Bem

/Edific

ação

Edifíc

io I

tatiai

a

11.1

.2Lo

caliz

ação

Rua

Irm

ã Ser

afin

a,

919,

Cen

tro,

Cam

pin

as,

SP,

CEP

13015-

201

11.1

.3Pr

oteç

ão

CO

ND

EPA

CC,

Proce

sso n

º003/2

010,

Res

olu

ção n

º 117 d

e 11 d

e ab

ril de

2011

11.1

.4Pr

opri

edad

e

Edifíc

io I

tatiai

a

11.1

.5Pr

opri

etár

io

Condôm

inos

do e

difíc

io

11.1

.6U

suár

io

Condôm

inos

do e

difíc

io

11.1

.7U

tiliz

ação

ori

gin

al

Mora

dia

11.1

.8U

tiliz

ação

atu

al

Mora

dia

11.1

.9Enquad

ram

ento

/Im

pla

nta

ção

O e

difíc

io e

nco

ntr

a-se

loca

lizad

o e

ntr

e as

ruas

Conce

ição

, D

r Cés

ar B

ierr

enbac

h,

Cel

. Rodova

lho e

av

Anch

ieta

.

11.1

.10

Val

or d

ocum

enta

l (c

omo

test

emunho,

ve

stíg

io a

rquitet

ônic

o)

Num

dom

ingo

de

nove

mbro

de

1952,

a In

corp

ora

dora

Rib

eiro

Nova

es f

ez a

nunci

ar n

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orn

al C

orr

eio P

opula

r de

Cam

pin

as

o

seguin

te

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o:

“Org

ulh

osa

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te

apre

senta

mos

o p

rim

eiro

pro

jeto

de

Osc

ar N

iem

eyer

par

a um

a ci

dad

e do i

nte

rior

pau

lista

. Edifíc

io I

tatiai

a, o

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al

to”

da

arquitet

ura

ca

mpin

eira

. Apar

tam

ento

s em

co

ndom

ínio

no t

radic

ional

Jar

dim

Car

los

Gom

es.

Pelo

arr

ojo

do pro

jeto

e

rigor

de

sua

real

izaç

ão,

pre

ços

razo

ávei

s e

ótim

as c

ondiç

ões

de

pag

amen

to”.

Na

sem

ana

seguin

te

a In

corp

ora

dora

tr

azia

novi

dad

es.

Diz

ia o an

únci

o:

“Suce

sso in

dis

cutíve

l! 24 ap

arta

men

tos

vendid

os

em a

pen

as 8

dia

s. 3

raz

ões

pel

as q

uai

s o E

difíc

io

Itat

iaia

é um

a re

alid

ade:

1.

Proje

tado p

elo m

ais

fam

oso

ar

quitet

o

bra

sile

iro

- O

scar

N

iem

eyer

; 2.

Loca

lizad

o

no

mel

hor

ponto

de

Cam

pin

as -

Jard

im Car

los

Gom

es;

3.

Inco

rpora

do p

or

Rib

eiro

Nova

es”.

O

Edifíc

io

Itat

iaia

re

spon

dia

ao

s an

seio

s do

Plan

o

de

Mel

hora

men

tos

Urb

anos

de

Cam

pin

as (

idea

lizad

o n

os a

nos

1930 e

em f

ase

de

revi

são)

e re

forç

ava

os

cam

inhos

de

vert

ical

izaç

ão

da

regiã

oce

ntr

al,

que

des

de

1935

vinha

rece

ben

do p

rédio

s co

mer

ciai

s e

resi

den

ciai

s, o

u a

inda,

de

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iços

e uso

s m

isto

s em

est

ilo d

éco (

RO

VERO

NI)

. M

as,

o

Itat

iaia

su

rgia

co

mo

um

ed

ifíc

io

excl

usi

vam

ente

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ional

, de

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pad

rão,

conce

bid

o i

nte

gra

lmen

te p

ela

arquitet

ura

moder

na

e fo

ra d

o c

entr

o c

om

erci

al,

na

área

den

om

inad

a Zona

Res

iden

cial

- 1

(ZR-1

), s

egundo a

Lei

640 d

e 28 d

e dez

embro

de

1951 (

LEM

E).

Val

e ob

serv

ar q

ue,

inic

ialm

ente

, co

ube

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rquitet

o Char

les

Vic

tor

real

izar

es

tudos

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a o

Edifíc

io

Itat

iaia

. A

pla

nta

tr

azia

um

edifíc

io a

poi

ado s

obre

pilo

tis,

com

15 p

avim

ento

s (c

om

m

ezan

ino)

e fa

chad

a em

fo

rma

de

gre

lha

(com

es

quad

rias

ig

uai

s e

recu

adas

), co

nta

ndo co

m co

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rnos,

m

arquis

es

curv

as

e um

a

pis

cina

de

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a org

ânic

a.

O

pro

jeto

, no e

nta

nto

, não

foi

a fr

ente

e n

o m

esm

o a

no,

em

1952,

a in

corp

ora

dora

rec

ebeu

o a

ceite

de

Nie

mey

er.

Mas

Char

les

Vic

tor

viri

a a

pro

jeta

r nos

anos

seguin

tes

os

edifíc

ios

Roque

de

Mar

co (

1954),

Lunar

di

(1956)

e Clu

be

Sem

anal

de

Cultura

Art

ística

(1959)

e dar

origem

, co

m o

It

atia

ia,

ao

"núcl

eo

de

arquitet

ura

m

oder

na”

da

regiã

o ce

ntr

al (

RO

VERO

NI)

Pass

ados

55 a

nos,

est

es m

esm

os

elem

ento

s pro

mov

eria

m

sua

pre

serv

ação

co

mo

“obra

ar

quitet

ônic

a de

prim

eira

gra

ndez

a” d

a ci

dad

e de

Cam

pin

as.

11.1

.11

Doc

um

enta

ção a

dm

inis

trat

iva

Proce

sso n

º003/2

010,

Res

olu

ção n

º 117 d

e 11 d

e ab

ril de

2011

11.1

.12

Bib

liogra

fia

LEM

E,

Rober

to S

ilva.

Edifíc

ios

de

hab

itaç

ão c

olet

iva

emCam

pin

as e

as

man

ifes

taçõ

es d

a ar

quitet

ura

moder

na.

Dis

sert

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(m

estr

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em U

rban

ism

o do Cen

tro

de

Ciê

nci

as E

xata

s Am

bie

nta

is e

de

Tec

nolo

gia

da

PUCC,

2009

LEAL,

D

anie

la Via

na.

O

scar

N

iem

eyer

e

o m

erca

do

imobili

ário

de

São

Pa

ulo

na

déc

ada

de

1950:

oes

critório

saté

lite

sob

dir

eção

do

arquitet

o

Car

los

Lem

os

e os

edifíc

ios

enco

men

dad

os

pel

o

Ban

coN

acio

nal

Im

obili

ário

. D

isse

rtaç

ão

(mes

trad

o)

emH

istó

ria,

IFC

H,

UN

ICAM

P, 2

003

ZAKIA

, Silv

ia A

mar

al P

alaz

zi.

Const

ruçã

o,

arquitet

ura

eco

nfigura

ção u

rban

a d

e Cam

pin

as n

as d

écad

as d

e 1930

e 1940.

O p

apel

de

quat

ro e

ngen

hei

ros

moder

nos.

Tes

ede

Douto

rado,

FAU

, U

SP,

2012

RO

VERO

NI,

Silv

ia

Cri

stin

a D

enar

di.

A

arquitet

ura

moder

na

de

Cam

pin

as n

o p

erío

do d

e 1930 a

1970

htt

p:/

/ww

w.d

oco

mom

o.o

rg.b

r/se

min

ario

%208%

20pdfs

/005.p

df

CARPIN

TERO

, C.

C.

Mom

ento

de

ruptu

ra:

astr

ansf

orm

ações

no c

entr

o de

Cam

pin

as n

a déc

ada

dos

cinqüen

ta.

Cam

pin

as:

Cen

tro

de

Mem

óri

a U

nic

amp,

1996.

BAD

ARÓ

, R

. Cam

pin

as,

o d

esponta

r da

mod

ernid

ade.

Cam

pin

as:

Cen

tro d

e M

emóri

a U

nic

amp,

1996.

DEZAN

, W

.V.

A I

mpla

nta

ção d

e um

a m

oder

nid

ade:

opro

cess

o d

e ve

rtic

aliz

ação

da

área

cen

tral

de

Cam

pin

as.

Dis

sert

ação

(M

estr

ado),

IFC

H,

UN

ICAM

P, 2

007

11

.2V

alo

r arq

uit

etô

nic

o

11.2

.1Arq

uitet

o/Con

stru

tor/

Auto

r

Proje

to

do

Osc

ar

Nie

mey

er;

cálc

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es

trutu

ral

de

engen

hei

ro W

erner

Mülle

s; C

onst

ruto

ra L

ix d

a unha

S/A

; In

corp

ora

dora

Rib

eiro

N

ovae

s (e

ngen

hei

ro ch

efe

Eduar

do

Edar

ge

Bad

aró).

11.2

.2Est

ilo,

orig

inal

idad

e

Arq

uitet

ura

Moder

na.

11.2

.3Asp

ecto

s arq

uitet

ônic

os

indep

enden

tes

do

estilo

(p

erío

do

his

tóri

co de

const

ruçã

o, ev

oluçã

o e

mudan

ças

do e

difíc

io)

O E

difíc

io I

tatiai

a, “

conce

bid

o e

m 1

952,

a ped

ido d

e Ral

pho

Fonse

ca

Rib

eiro

e

Ruy

Hel

lmei

ster

N

ova

es”

inte

gro

u

os

trab

alhos

do e

scri

tório-s

atél

ite

aber

to p

or

Osc

ar N

iem

eyer

em

São

Pau

lo,

em p

rincí

pio

s dos

anos

1950,

par

a at

ender

ao

Ban

co N

acio

nal

Im

obili

ário

(BN

I).

Com

o t

al,

nas

ceu e

m

conju

nto

co

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a G

aler

ia

Cal

ifórn

ia

e co

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os

edifíc

ios

Montr

eal, T

rian

gulo

, Eiffe

l e

Copan

. N

este

mes

mo p

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do,

Nie

mey

er t

ambém

se

achav

a en

volv

ido c

om

os

pro

jeto

s do

Clu

be

dos

500 (G

uar

atin

guet

á),

da

Fábri

ca D

uch

en e

do

Parq

ue

do I

bir

apuer

a, v

alen

do o

bse

rvar

, por

fiam

, que

dat

a de

1952 a

public

ação

pel

o ar

quitet

o d

o p

rim

eiro

est

udo d

o Edifíc

io

Copam

na

revi

sta

L'ar

chitec

ture

d'a

u

jourd

'hui

(LEM

E)

A a

ceitaç

ão d

o p

roje

to p

ara

o E

difíc

io I

tatiai

a te

ria

pas

sado

pel

a co

ndiç

ão

do

engen

hei

ro

Wer

ner

M

ülle

s re

aliz

ar

o cá

lculo

est

rutu

ral, v

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do o

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rvar

que

nos

docu

men

tos

ofici

ais,

o en

gen

hei

ro Yas

uo Yam

amoto

(d

o es

critór

io de

São

Pa

ulo

) as

sinou

o ca

lculo

es

trutu

ral

do

pro

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ar

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ônic

o

sim

plif

icad

o.

Nas

pal

avra

s do

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prio

Nie

mey

er:

“Todo

o

pro

ble

ma

esta

va

na

tran

siçã

o

entr

e pilo

tis

e co

lunas

dos

andar

es n

orm

ais;

ess

as n

ão p

odia

m

esta

r m

uito a

fast

adas

um

as d

as o

utr

as,

pois

era

pre

ciso

es

condê-

las

nas

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edes

a fim

de

evitar

que

ocu

pas

sem

m

uito e

spaç

o;

no t

érre

o p

or

outr

o l

ado,

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inte

ress

ante

ap

rove

itar

um

es

paç

o

contínuo

e,

conse

quen

tem

ente

, re

duzi

r o n

úm

ero

de

ponto

s de

apoio

par

a per

mitir

um

a m

elhor

utiliz

ação

da

super

fíci

e co

ber

ta q

ue

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cria

da

des

sa

form

a” (

LEM

E)

Edific

ado e

ntr

e os

anos

de

1953 e

1956,

com

um

pro

jeto

“d

e in

egáv

el q

ual

idad

e plá

stic

a”,

o E

difíc

io I

tatiai

a at

endia

“a

to

dos

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pri

ncí

pio

s do

movi

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to

mod

erno

em

arquitet

ura

, ou s

eja,

pilo

tis,

bri

seso

leil,

jan

elas

ext

ensa

s,

fach

ada

livre

” (C

ARPIN

TER

O),

Sua

“est

rutu

ra de

concr

eto,

conce

bid

a ap

enas

co

m la

jes

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aixã

o p

erdid

o e

pila

res”

o q

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ific

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om

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“pri

mei

ro

edifíc

io

resi

den

cial

m

oder

no”

de

Cam

pin

as,

vale

ndo

obse

rvar

est

a fo

rma

const

rutiva

só s

e fa

ria

reto

mar

“oito

anos

dep

ois

(ap

ós

a Le

i 1993/5

9),

em

1960”

e que

ela

se

este

nder

ia

até

o

ano

de

1965,

mom

ento

em

que

“as

const

ruçõ

es

des

te

tipo

pas

sam

a

apre

senta

r su

bso

lo,

faze

ndo

des

apar

ecer

o

térr

eo

contínuo

cara

cter

ístico

do

estilo

moder

no”

(LEM

E,

em o

fíci

o p

ara

o C

ON

DEPA

CC)

O

Edifíc

io

Itat

iaia

co

nto

u

com

15

pav

imen

tos,

al

ém

do

térr

eo,

casa

de

máq

uin

as e

caix

a d'á

gua;

pilo

tis

em ‘V

’ re

gula

rmen

te d

istr

ibuíd

os

no t

érre

o,

quat

ro a

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tam

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s por

andar

e

três

el

evad

ore

s,

acab

amen

to

exte

rno

com

m

assa

e

pin

tura

, bri

se

par

a pro

teçã

o

em

todos

os

pav

imen

tos,

afa

stam

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dos

limites

do t

erre

no e

ausê

nci

a

de

subso

lo (

LEM

E,

em o

fíci

o p

ara

CO

ND

EPA

CC).

11.2

.4Est

ado

físi

co d

e pre

serv

ação

(nív

eis

de

conse

rvaç

ão,

neg

ligên

cia,

aban

don

o)

Oed

ifíc

io s

e en

contr

a bem

conse

rvad

o e

man

tido

em s

ua

funçã

o

ori

gin

al.

O

tom

bam

ento

pel

o

CO

ND

EPA

CC

es

tabel

eceu

par

a su

a a

pro

teçã

o,

a co

nse

rvaç

ão

das

fa

chad

as e

tér

reo.

11.2

.5Tra

nsf

orm

açõe

s e

adap

taçõ

es,

rest

aura

ção

"Hoje

, so

bre

o r

ecuo f

ronta

l do E

difíc

io I

tatiai

a en

contr

a-se

um

a guar

ita

que

foi

const

ruíd

a em

mea

dos

da

déc

ada

de

1980,

após

a Le

i nº

5534 d

e 20 d

e dez

embro

de

1984 q

ue

auto

riza

va co

nst

ruçõ

es des

te tipo".

Consi

der

ada

irre

gula

r pel

o C

ON

DEPA

CC,

a obra

ser

ia r

egula

riza

da

com

o p

arec

er

favo

ráve

l da

Super

inte

ndên

cia

de

Apro

vaçã

o d

e Pl

anta

s da

Pref

eitu

ra d

e Cam

pin

as e

m 1

997 (

LEM

E).

"A l

inguag

em m

oder

na,

pre

sente

em

tod

os

os

edifíc

ios

das

déc

adas

de

1950 e

1960,

per

de

terr

eno e

não

se

recu

per

a m

ais,

at

é os

dia

s de

hoje

, quan

do

pre

dom

inam

m

anifes

taçõ

es que

vão

do neo

clás

sico

, ec

lético

e

outr

as

tendên

cias

de

difíc

il def

iniç

ão"

(LEM

E).

11.2

.6Em

pre

go d

e m

ater

iais

, pro

gra

ma,

outr

as

info

rmaç

ões

Com

“es

trutu

ra d

e co

ncr

eto

, co

nce

bid

a ap

enas

com

laj

es

tipo c

aixã

o p

erdid

o e

pila

res”

, a

const

ruçã

o d

ispen

sava

o

uso

de

vigas

nas

bord

as e

dav

a a

cada

um

a das

16 l

ajes

as

pec

to d

e pla

ca c

ontínua

com

altura

de

35 c

m.

Em

todos

os

15 p

avim

ento

s fo

ram

em

pre

gad

os

laje

s do t

ipo

caix

ão

per

did

o c

om

a i

nte

nçã

o d

e el

imin

ar v

igas

e m

ante

r “o

tet

o ap

enas

com

o u

ma

super

fíci

e pla

na"

(LE

ME).

Seg

undo L

EM

E,

a la

je d

o pri

mei

ro p

iso

-do

tipo '

caix

ão

per

did

o'

- re

cebia

as

ca

rgas

dos

apar

tam

ento

s par

a tr

ansf

eri-

las

par

a os

pila

res

em

'V'

do

térr

eo",

va

lendo

obse

rvar

que

os

pila

res

em "

V"

fech

ado f

ora

m a

s pri

mei

ras

form

as e

studad

as p

ara

pilo

tis

com

seç

ão n

ão c

ircu

lar.

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

Ed

ifíc

io I

tati

aia

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

23

/1

0/

20

15

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0

1/

03

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015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

38

11

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Ed

ifíc

io I

tati

aia

Ele

s te

riam

tid

o o

rigem

"nos

pila

res

tubula

res

enco

ntr

ados

em a

lgum

as o

bra

s do i

níc

io d

a déc

ada

de

1940",

mas

sua

utiliz

ação

, pro

priam

ente

, gan

hou

lugar

"n

o

pro

jeto

não

co

nst

ruíd

o d

e um

edifíc

io d

e ap

arta

men

tos"

em

Pet

rópol

is,

o E

difíc

io M

auá

(1950).

Des

te p

roje

to,

Nie

mey

er o

utiliz

ou

nos

edifíc

ios

do

par

que

do

Ibir

apuer

a (1

951),

al

ém

de

"pas

sar

ainda

pel

o p

ilar

tipo "

W"

e pel

o c

onso

le incl

inad

o d

e se

ção v

ariá

vel do P

alác

io d

os

Est

ados"

.

Em

su

a dis

sert

ação

de

mes

trad

o,

o

arquitet

o ou

viu

do

engen

hei

ro

Noyr

Rod

rigues

(q

ue

inte

gro

u

a eq

uip

e de

Nie

mey

er)

que

“um

a das

dific

uld

ades

de

exec

uçã

o im

post

as

pel

o tipo

de

laje

cai

xão p

erdid

o e

ra a

exi

gên

cia

de

Wer

ner

M

ülle

r de

que

elas

foss

em c

oncr

etad

as c

ada

um

a, e

m u

ma

únic

a ve

z";

razã

o p

ela

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Mülle

r es

teve

"por

quat

ro o

u

cinco

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es a

com

pan

han

do a

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, pri

nci

pal

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te d

ura

nte

a

concr

etag

em d

a la

je d

e pis

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o p

rim

eiro

pav

imen

to,

que

fari

a a

tran

siçã

o e

ntr

e o t

érre

o e

os

andar

es s

uper

iore

s"

(LEM

E).

A p

lanta

do p

avim

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tip

o c

om

punha-

se d

e ap

arta

men

tos

com

“q

uat

ro

solu

ções

difer

ente

s”

(com

ár

eas

de

98m

2,

107m

², 1

43m

² e

163m

²),

a “m

esm

a es

quad

ria

(3 a

ltura

s co

m v

idro

lis

o)

no e

star

, ban

hei

ro e

dorm

itórios”

, e

“bri

se

em a

mbas

as

face

s”.

(LEM

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Est

es a

par

tam

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s, d

ota

dos

de

“car

acte

ríst

icas

moder

nas

par

a hab

itaç

ão”

apre

senta

vas

“dois

e

três

dorm

itórios,

a

div

isão

dos

seto

res

bem

dem

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com

a p

rese

nça

de

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e sa

la d

e ja

nta

r no

apar

tam

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mai

or

e ac

esso

s in

dep

enden

tes

par

a so

cial

e

serv

iços”

(D

EZAN

).

11.2

.7Áre

a t

otal

apro

xim

ada

Áre

a do t

erre

no:

1.7

69,8

0 m

²Áre

a bru

ta:

11.1

53 m

²

11

.3E

stu

do

do

en

torn

o

11.3

.1Áre

a e

nvo

ltór

ia

Com

um

a ar

quitet

ura

“bem

rec

ebid

a pel

a el

ite

da

soci

edad

e ca

mpin

eira

”,

o

Edifíc

io

Itat

iaia

co

nfe

riu

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a im

agem

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mple

tam

ente

nova

” a

um

co

nju

nto

de

“edifíc

ios

de

hab

itaç

ão co

letiva

de

zona

centr

al,

[que

já se

ac

hav

am]

just

apost

os

uns

aos

outr

os

e m

ergulh

ados

no

tran

sito

cr

esce

nte

” (D

EZAN

).

11.3

.2Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

O

Edifíc

io

Itat

iaia

, únic

a obra

de

Osc

ar

Nie

mey

er

com

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gis

tro o

fici

al e

m C

ampin

as (

LEM

E),

rec

ebeu

impla

nta

ção

recu

ada

das

div

isas

do

lote

, m

ante

ndo

um

gra

nde

afas

tam

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da

rua

Cor

onel

Rod

ova

lho.

Seu

“t

érre

o el

evad

o

sob

pilo

tis

com

pila

res

em

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ato

de

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[c

onta

ndo co

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vãos

tota

is nas

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nel

as e

colo

caçã

o de

pro

teto

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sola

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exte

rnos

sobre

as

ab

ertu

ras

com

ple

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tava

m a

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met

ria”

e t

ransf

orm

aram

o e

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io

num

exe

mpla

r únic

o d

a ar

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moder

nis

ta d

a re

giã

o ce

ntr

al d

e Cam

pin

as (

DEZAN

).

Nas

pal

avra

s de

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E:

"Todo

o

idea

l de

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gre

sso

e des

envo

lvim

ento

pre

tendid

os,

des

de

os

idos

do

Plan

o

Pres

tes

Mai

a na

déc

ada

de

1930,

agora

se

(.

..)

[mat

eria

lizav

a] n

o ú

nic

o p

rédio

gen

uin

amen

te m

oder

no d

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pin

as,

loca

lizad

o n

o '

trad

icio

nal

Jar

dim

Car

los

Gom

es',

conce

bid

o p

or

Osc

ar N

iem

eyer

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om

cál

culo

est

rutu

ral

de

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ner

M

ülle

r (q

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mai

s ta

rde

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ula

ria

o

Supre

mo

Tri

bunal

fe

der

al,

tam

bém

de

Nie

mey

er,

em

Bra

sília

)”

(LEM

E).

11

.4O

utr

os e

lem

en

tos p

atr

imo

nia

is d

o b

em

11.4

.1Ben

s m

óvei

s

Não

refe

rênci

as s

obre

os

ben

s m

óve

is d

o E

difíc

io

Itat

iaia

.

pro

jeto

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nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

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ifíc

io I

tati

aia

11

.5Ico

no

gra

fia

pro

jeto

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B N

úcle

o R

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ion

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l do B

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Arq

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nic

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sítio

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