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Bordetela pertusis

Sidnei Rodrigues de FariaR1- Infectologia HEM- FHEMIG

Novembro de 2012

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CoquelucheDoença infecciosa aguda,

transmissível, de distribuição universal, que compromete aparelho respiratório e se caracteriza por paroxismos de tosse seca.

Formas endêmica e epidêmica. Em lactentes, pode resultar em

número elevado de complicações e até morte.

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CoquelucheAgente etiológico - Bordetella pertussis. Bacilo gram-negativo aeróbio não-esporulado,

imóvel e provido de cápsula (formas patogênicas) e fímbrias.

Nem a vacina nem a doença conferem imunidade permanente

Letalidade pode ser de 4% sem vacina;

Notificação compulsória no Brasil.

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Quadro clínicoFase catarral – 1-2 semanas

Manifestações respiratórias e sintomas leves (febre pouco intensa, mal estar geral, coriza e tosse seca);

Instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e freqüentes-> crises de tosses paroxísticas.

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Quadro clínicoFase paroxística - Afebril ou com febre

baixa. 2-6 semanasTípico: paroxismos de tosse seca (o paciente

não consegue inspirar e apresenta protusão da língua, congestão facial , sensação de asfixia, finalizando com inspiração forçada, súbita e prolongada, acompanhada de um ruído característico: O guincho;

Os episódios de tosse paroxística aumentam em freqüência e intensidade nas duas primeiras semanas e depois diminuem paulatinamente..

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Quadro clínicoFase de convalescença – 2-6 semanas, até 03

meses Episódios de tosse comum;

Infecções respiratórias de outra natureza: Podem provocar reaparecimento transitório dos paroxismos.

Indivíduos inadequadamente vacinados ou vacinados há mais de 5 anos podem apresentar formas atípicas da doença, com tosse persistente;

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Específico: isolamento da Bordetella pertussis através de cultura de material colhido de nasorofaringe;

RCP:

Leucocitose com linfocitose importante;

Diagnóstico

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Incidência no EUA: 157/100.000- Época pré-

vacina; Menos de 1/100.000-Época

pós- vacina;

Incidência Brasil: Início da década de 1980: 40 mil casos/ano

notificados. Incidência- 30/100.000 2008: 1344 casos confirmados Incidência- 0,71/100.000 Brasil 2011: 2.257

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A Bordetella pertussis continua a corcular de modo similar à época pré- vacina;

Estudo sobre tosse prolongada em adolescentes e adultos: 13-20% B. pertussis

Dois estudos prospectivos sobre tosse atribuivel á B. pertussis com adolescentes e adultos: incidência nestes estudos:

500/100.000 e 370/100.00: fora de epidemias

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Causas do aumento da incidência 1- maior consciência e notificação da doença;

2- Uso disseminado da PCR;

3- A vacina DTaP é menos eficaz que a DTP: cinco estudos na década de 1990;

4- Mudança em 03 antígenos de B. pertussis: pertussis toxin, pertactin and fimbriae

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Estado de Washington- EUAJaneiro a Junho: 2.520 casos. Aumento de 1.300% em relação a 2011. É o maior número de casos notificados desde

1942;

A incidência de EW é maior que a nacional dos EUA, e seguem a tendência de aumento:

4,2 /100,000 EUA 37,5/100,000 WE

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Diagnóstico clínico+ LaboratorialHouve a confirmação laboratorial em 83.4%

dos casos: 94.7% PCR,2.4% cultura2.9% por PCR e cultura combinadas.

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Número de casos no WE em 2012

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Número casos, incidência em menores de 19 anos

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Conclusões Desde 2007 tem aumentado o número de

casos de coqueluxe em crianças entre 7-10 anos de idade nos EUA;

Incremento de taxas de Coqueluche em adolescentes entre 13-14 anos que foram vacinados apenas com formas acelulares para B. pertusisi sugere perda de imunidade precoce;

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Vacinar gestantes, trabalhadores em saúde e cuidadores de crianças: pode ajudar a proteger lactentes pequenos ;

Crianças maiores vacinadas com a forma acelular da vacina podem desenvolver coqueluche porém com melhores desfechos: menos risco de morte, morbilidade e necessidade de internação.

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Lactentes tem maior risco de desenvolver formas graves: maior mortalidade, morbidade e internação em UTI assim como sequelas de longo prazo .

Necessita-se melhorar a qualidade das

vacinas acelulares atuais

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Calendário Básico de Vacinação da Criança

Calendário Básico de Vacinação da Criança – 2012Idade Vacina Dose

Ao nascerBCG-ID Dose única

Vacina hepatite B (recombinante) Dose única (monovalente)

2 meses

Vacina pentavalente ( DTP/HIB/HB)*

1ª doseVacina inativada Poliomielite **Vacina oral de Rotavírus humanoVacina pneumocócica 10 (conjugada)

3 meses Vacina meningocócica C (conjugada) 1ª dose

4 meses

Vacina pentavalente ( DTP/HIB/HB)*

2ª doseVacina inativada Poliomielite **Vacina oral de rotavírus humanoVacina pneumocócica 10 (conjugada)

5 meses Vacina meningocócica C (conjugada) 2ª dose

6 mesesVacina pentavalente ( DTP/HIB/HB)*

3ª doseVacina oral poliomielite **Vacina pneumocócica 10 (conjugada)

9 meses Vacina febre amarela (atenuada) Dose inicial

12 mesesVacina triplice viral (SCR) 1ª doseVacina pneumocócica 10 (conjugada) Reforço

15 mesesVacina triplice bacteriana (DTP) 1º reforçoVacina oral poliomielite **

ReforçoVacina meningocócica C (conjugada)

4 anos Vacina triplice bacteriana (DTP) 2º reforçoVacina triplice viral (SCR) 2ª dose

10 anos Vacina febre amarela (atenuada) Uma dose a cada 10 anosCAMPANHAS NACIONAIS DE VACINAÇÃO PARA AS CRIANÇAS

Menores de 5 anos Vacinação contra a poliomielite / atualização de esquema vacinalDe 6 meses a menores de 2 anos Vacinação contra Influenza (gripe) * Substituindo a formulação tetra (DTP/Hib). ** Vacinas poliomielite esquema sequencial (VIP/VOP). Duas primeiras doses com a VIP, terceira dose e reforço com VOP.

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El Dr. Juan Domingo Carrizo Estévez, rector-fundador de laEscuela Latinoamericana de Medicina (ELAM) falleció este 26 de noviembre a la edad de 64 años, víctima de un tromboembolismo pulmonar.