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IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA
C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA
ÍNDICE
1. Em Que Nós Cremos ............................................................................................ 2
Com: Referencias do Rodapé
Referencias Cruzadas
Notas Explicativas
2. O Sucesso Do Obreiro No Ministério .......................................................... 36
3. A Chamada .......................................................................................................... 36
4. A Preparação Do Obreiro ................................................................................. 36
5. Doutrinas e Costumes .................................................................................. 37
6. O Obreiro E Sua Família ................................................................................. 39
7. Ética E Integridade .................................................................................... 40
8. Presbíteros .............................................................................................. ........... 41
9. Diáconos ............................................................................................... 42
10. Ao Servir o Pão e o Suco de Uvas ............................................................... 43
11. Diaconisa .................................................................................................. 43
12. Características Do Bom Obreiro ........................................................................... 44
13. Tempo Para Oportunidades ......................................................................... 44
14. Passos Essenciais ............................................................................................ 45
15. Sugestões Práticas Para o Estudo Devocional Diário ................................... 46
16. Bibliografia ......................................................................................................... 46
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1. EM QUE NÓS CREMOS
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três
Pessoas: o Pai, o Filho e o Espirito Santo.
1. Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o Senhor, nosso
Deus, é o único Senhor.
2. Mateus 28:19 - Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo.
3. Marcos 12:29 - Respondeu Jesus: O principal é:
Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor!
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o Senhor, nosso
Deus, é o único Senhor.
Referências de Rodapé - Ouve, Israel: Dt 5.1; 9.1; 20.3;
27.9. Com este v. começa a confissão de fé tradicional de
Israel, chamada Shemá (“Ouve”), a sua palavra inicial em
hebraico. Os judeus piedosos a recitam duas vezes ao dia; os
manuscritos hebraicos do AT destacam o começo e o fim do v.
4 com caracteres maiores, destacando assim a sua
importância.
Ver Mc 12.29. É o único SENHOR: Lit. Javé é único ou Javé
é uno. O primeiro sentido destaca o fato de ele ser o único
Deus de Israel e, portanto, requer do seu povo dedicação e
amor exclusivos. O segundo sentido sublinha a unidade de
Deus: ele não está interiormente dividido, mas é sempre um e
o mesmo, tanto no seu ser como no seu agir.
Referências Cruzadas: “Shema Yisraël, Yehowah,
Elohainoo, Yehowah aichod”, “Ouve, Israel, Javé, nosso
Deus, é único Javé.” Os judeus dão grande ênfase a este
texto. Esta é uma das quatro passagens que eles escrevem nos
seus filactérios. A respeito da palavra Elohim, Simeon Ben
Joachi diz: “Venha e veja o mistério da palavra Elohim: há
três degraus, e cada degrau está separado, e, mesmo assim,
todos são um, unidos em um e não separados um do outro.” o
Senhor. 4.35,36; 5.6; 1Rs 18.21; 2Rs 19.5; 1Cr 29.10; Is
42.8; Is 44.6,8; Is 45.5,6; Jr 10.10,11; Mc 12.29-32; Jo 17.3;
1Co 8.4-6; 1Tm 2.5.
“Shema Yisroel Adonai Elohenu Adonai Echad ...”
“ Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.
Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Dt 6:4-5).
A palavra Shema é o primeiro vocábulo hebraico dessa
passagem, e significa “ouve”. A premissa aceita entre os
judeus é que essa declaração ensina que Deus é
indivisivelmente uno. Conseqüentemente, eles levantam a
seguinte objeção: “Não posso crer nessa pessoa, Jesus, que os
cristãos consideram Deus”. Para eles, a Shema parece haver
silenciado para sempre o argumento que envolve a crença
cristã histórica na deidade de Jesus. Entretanto, um exame
cuidadoso do trecho de Deuteronômio 6:4 na verdade
estabelece, ao invés de refutar, a pluralidade de Deus. Uma
completa revisão do texto hebraico revela essa verdade acima
de qualquer dúvida razoável. O incrível é que a Shema é uma
das mais pode rosas declarações em favor da tri-unidade de
Deus que se pode encontrar na Bíblia inteira. A própria
palavra que alegadamente argumenta contra o ensino da tri-
unidade de Deus realmente afirma que em Deus há
pluralidade, pois a última palavra hebraica da Shema é echad,
um substantivo coletivo, em outras palavras, um substantivo
que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma
unidade que contém várias entidades.
Notas Explicativas: “O único Senhor” a palavra hebraica
aqui empregada <único> (‘chadh) significa uma unidade
composta e, portanto não excluía o conceito cristão duma
Trindade de pessoas dentro daquela unidade. A palavra
hebraica que expressa unidade absoluta é yahidh, e nunca é
usada para expressar a unidade da Deidade.
2. Mateus 28:19 - Ide, portanto, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo.
Referências de Rodapé - Em nome do: Ver Nome na
Concordância Temática. Esta passagem reúne os nomes do
Pai, do Filho e do Espírito Santo numa expressão que na
Igreja chegou a usar-se como fórmula para o batismo. Ver
também 2Co 13.13.
Referências Cruzadas - Ide, portanto. Sl 22.27,28; Sl 98.2,3;
Is 42.1-4; Is 49.6; Is 52.10; Is 66.18,19; Mc 16.15,16; Lc
24.47,48; At 1.8; At 13.46,47; At 28.28; Rm 10.18; Cl 1.23
fazei discípulos de todas as nações. ou, ensinai, ou tornai
cristãos, de todas as nações. batizando-os. At 2.38,39,41; At
8.12-16,36-38; At 9.18; At 10.47,48; At 16.15-33; At 19.3-5;
1Co 1.13-16; 1Co 15.29; 1Pe 3.21 em nome. 3.16,17; Gn
1.26; Nm 6.24-27; Is 48.16; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Ef 2.18;
1Jo 5.7; Ap 1.4-6.
Notas Explicativas - Cremos no batismo bíblico efetuado por
imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o
Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12).
O batismo em águas (do grego baptzõ, “mergulhar”,
“submergir”) é uma das duas ordenanças que Cristo deixou
à Igreja (Mt 28.19). Através do batismo, o novo convertido,
que já faz parte do Corpo de Cristo pelo novo nascimento, dá
o seu testemunho público do que lhe aconteceu. Trata-se,
portanto, de uma confissão pública de fé em Cristo, por
intermédio de atos e palavras, onde o batizando mostra ter
aceitado plenamente as verdades da Bíblia Sagrada.
3. Marcos 12:29 - Respondeu Jesus: O principal é: Ouve,
ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!
Referências de Rodapé - vide explicação: Deuteronômio 6:4
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Referências Cruzadas - vide explicação: Deuteronômio 6:4
Notas Explicativas - A adoração verdadeira promove o
amadurecimento do cristão, pois os segredos são contados aos
amigos na intimidade da relação pessoal. Os segredos
amadurecem os vínculos de amizade. Amadurecimento
espiritual não é acúmulo de saber teológico, mas experiências
e vivência com Deus (de andar com ele). Pode até não saber
explicar acerca de Deus, mas sempre sabe como se portar
diante dele.
Cremos na inspiração da Bíblia Sagrada, única regra
infalível da fé normativa para a vida e o caráter cristão:
1. II Timóteo 3:14 a 17 – 14 Quanto a você, continue
firme nas verdades que aprendeu e em que creu de
todo o coração. Você sabe quem foram os seus
mestres na fé cristã. 15 E, desde menino, você
conhece as Escrituras Sagradas, as quais lhe podem
dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé
em Cristo Jesus. 16 Pois toda a Escritura Sagrada é
inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade,
condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira
certa de viver. 17 E isso para que o servo de Deus
esteja completamente preparado e pronto para fazer
todo tipo de boas ações. – NTLH
NOTAS COMPLEMENTARES:
Referências de Rodapé – De quem o aprendeste: Alusão a
Paulo (2Tm 2.2) e, provavelmente, a outros dirigentes
cristãos, assim como a Lóide e Eunice (v. 15; 2Tm 1.5). As
sagradas letras: Isto é, o AT.(II Tm 3:15).
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil: Outra tradução
possível: Toda a Escritura, sendo inspirada por Deus,
também é útil. Sobre a expressão inspirada por Deus, cf. Hb
4.12; 2Pe 1.21. Usa-se aqui uma palavra grega que só
aparece nesta passagem da Bíblia e que pode ser traduzida
mais explicitamente como objeto da ação do sopro (ou do
Espírito) de Deus (uma mesma raiz, tanto em grego como em
hebraico, significa sopro e espírito). E útil: v. 15; Rm 15.4.
O homem de Deus: Ver 1Tm 6.11, n.
Referências Cruzadas - permanece. 1.13; 2.2; 1Tm 4.16
inteirado. At 17.31; Rm 14.5, marg.; Cl 2.2; 1Ts 1.5; Hb
6.11; Hb 10.22 sabendo. 15; 1Ts 2.13.
desde. 1.5; 1Sm 2.18; 2Cr 34.3; Sl 71.17; Pv 8.17; Pv 22.6;
Ec 12.1; Lc 1.15; Lc 2.40 as sagradas. Dn 10.21; Mt 22.29;
Lc 24.27,32,45; At 17.2; Rm 1.2; Rm 16.26; 1Co 15.3,4; 2Pe
1.20,21; 2Pe 3.16 que. Sl 19.7; Jo 5.39,40; At 10.43; At
13.29,38,39; 1Pe 1.10-12; 1Jo 5.11,12; Ap 19.10
Toda. 2Sm 23.2; Mt 21.42; Mt 22.31,32,43; Mt 26.54,56; Mc
12.24,36; Jo 10.35; At 1.16; At 28.25; Rm 3.2; Rm 15.4; Gl
3.8; Hb 3.7; Hb 4.12; 2Pe 1.19-21 e. Sl 19.7-11; Sl 119.97-
104,130; Mq 2.7; At 20.20,27; 1Co 12.7; Ef 4.11-16 para o
ensino. 10 para a repreensão. 4.2; Pv 6.23; Pv 15.10,31; Jo
3.20; Ef 5.11-13; Hb 11.1 Gr. para a educação. 2.25; Dt
4.36; Ne 9.20; Sl 119.9,11; Mt 13.52; At 18.25; Rm 2.20.
o homem. Sl 119.98-100; 1Tm 6.11 perfeitamente
habilitado. ou, aperfeiçoado. 2.21; Ne 2.18; At 9.36; 2Co
9.8; Ef 2.10; Tt 2.14; Tt 3.1; Hb 10.24
Notas Explicativas - Os versos 10-17 de 2Timóteo 3 formam
um único parágrafo, subdividido em duas
partes: v.10-13 e v.14-17. Cada uma dessas partes inicia-se
com a partícula adversativa συ δε su de, “tu porém”. Há assim
um nítido contraste entre aquilo que Paulo descreveu sobre os
falsos mestres (v.1-9), e sua orientação a Timóteo (v.10-17).
Os falsos mestres naufragaram na fé (1Tm 1.19). Mas o
jovem Timóteo deve continuar na fé. No vs..14-17 o apóstolo
convoca o jovem presbítero a continuar firme nas Escrituras.
Há uma lição aqui: antes de Timóteo olhar para a Palavra de
Deus, ele deve o olhar ao exemplo do homem de Deus. Como
se diz, nós, cristãos, somos uma Bíblia viva. Antes de
pedirmos para as pessoas olharem aos valores das Escrituras,
nós mesmos devemos transpirar esses valores mediante o
nosso exemplo de vida.
Cremos no nascimento virginal de Jesus Cristo, em sua
morte vicária e expiatória, em Sua ressureição corporal
dentre os mortos e Sua ascensão vitoriosa aos céus:
1. Isaías 7:14 - Portanto, o Senhor mesmo vos dará um
sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um
filho e lhe chamará Emanuel.
2. Romanos 8:34 - Quem os condenará? É Cristo Jesus
quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está
à direita de Deus e também intercede por nós.
3. Atos 1:9 - Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às
alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos
seus olhos.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. Isaías 7:14 - Portanto, o Senhor mesmo vos dará
um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz
um filho e lhe chamará Emanuel.
Referências de Rodapé - A identificação desta criança tem
sido objeto de muitas discussões, mas a grande maioria dos
intérpretes modernos considera que o sinal dado pelo profeta
(ver Is 7.11, nota n.) devia ser um acontecimento próximo. Do
contrário, Acaz não poderia receber esse sinal como prova de
que os reis de Damasco e Samaria fracassariam no intento de
arrebatar o trono do descendente de Davi. Portanto, a mãe da
criança devia ser uma mulher conhecida por Acaz, muito
provavelmente a sua própria esposa.
Isaías 7:11 - A comparação com outras passagens de Isaías
(8.18; 20.3; 37.30; 38.7-8) mostra que a palavra sinal não se
refere necessariamente a um milagre. Verdadeiramente
decisivo é que o sinal seja um fato presente ou próximo, cuja
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realização garanta que no futuro mais distante se cumprirá o
anunciado pelo profeta. Nesse caso, o objeto do anúncio
profético era a derrota dos reis que tentavam destronar o
descendente de Davi (cf. Is 7.4-7). Cf. Êx 4.9,17.
Referências Cruzadas - eis que a virgem. Gn 3.15; Jr 31.22;
Mt 1.23; Lc 1.35 e lhe chamará. ou, tu, ó virgem,
chamarás. Gn 4.1,2,25; Gn 16.11; Gn 29.32; Gn 30.6,8; 1Sm
1.20; 1Sm 4.21 Emanuel. 8.8; 9.6; Jo 1.1,2,14; Rm 9.5; 1Tm
3.16
Notas Explicativas - PROBLEMA: A profecia de Isaías 7:14
refere-se à concepção de uma virgem e ao nascimento de um
filho cujo nome seria Emanuel. Entretanto, o versículo 16
parece colocar o nascimento de tal criança antes da invasão
dos exércitos da Assíria e da queda de Samaria, que ocorreu
em 722 a.C., e Isaías 8 parece ser o cumprimento dessa
profecia. Como então pode ser essa uma profecia sobre o
nascimento virginal de Jesus?
SOLUÇÃO: Esta profecia pode ter tido um duplo
cumprimento. Devido ao estado desesperador em que se
encontrava o povo de Israel, Deus prometeu dar-lhe um sinal
de que ele libertaria por fim o seu povo da escravidão. Muitos
eruditos acreditam que esse sinal veio sob duas formas.
Primeiro, como um sinal da libertação física de Israel da
escravidão a que estariam se submetendo com a invasão dos
assírios. Segundo, como um sinal da libertação espiritual da
escravidão a Satanás.
O primeiro aspecto desse sinal foi cumprido com o
nascimento de Rápido-Despojo-Presa-Segura, como
registrado em Isaías 8:3. O segundo aspecto desse sinal foi
cumprido com o nascimento de Jesus Cristo em Belém, como
registrado no Evangelho.
A palavra que corresponde a "virgem" (almah) refere-se a
uma jovem que nunca manteve relação sexual com um
homem. A esposa de Isaías que teve a criança em
cumprimento do primeiro aspecto da profecia era virgem até
ter concebido de Isaías. Entretanto, de acordo com Mateus
1:23-25, Maria, mãe de Jesus, era virgem mesmo quando
concebeu e deu a luz Jesus. A concepção física e o
nascimento do filho de Isaías foi um sinal a Israel de que
Deus os libertaria da escravidão física em relação aos assírios.
Mas a concepção sobrenatural e o nascimento do Filho de
Deus foi um sinal a todo o povo de Deus de que o Senhor os
libertaria da escravidão espiritual do pecado e da morte.
2. Romanos 8:34 - Quem os condenará? É Cristo Jesus
quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está
à direita de Deus e também intercede por nós.
Referências de Rodapé - À direita de Deus: Sl 110.1; Ef
1.20; ver Mt 22.44, n. É Cristo que será o Juiz sobre toda a
terra, mas ele não nos condenará e até mesmo agora ele
intercede (leva pedidos a Deus, o Pai) por nós.
É Cristo... por nós: Também pode ser traduzido como uma
pergunta retórica: Acaso Cristo, o que morreu, que afinal
ressuscitou e está à direita de Deus, intercedendo por nós?
Sim !!
Referências Cruzadas - Quem. 1; 14.13; Jó 34.29; Sl 37.33;
Sl 109.31; Jr 50.20 É Cristo. 4.25; 5.6-10; 14.9; Jó 33.24; Mt
20.28; Jo 14.19; Gl 3.13,14; Hb 1.3; Hb 9.10-14; Hb 10.10-
14,19-22; Hb 12.2; 1Pe 3.18; Ap 1.18 o qual está. Mc 16.19;
At 7.56-60; Cl 3.1; Hb 8.1,2; Hb 12.1; 1Pe 3.22 e também.
27; Is 53.12; Jo 16.23,26,27; Jo 17.20-24; Hb 4.14,15; Hb
7.25; Hb 9.24; 1Jo 2.1,2
Notas Explicativas - 1. Cristo está nos amando agora
mesmo. Uma mulher pode dizer de seu falecido marido: Nada vai me
separar do seu amor. Ela quer dizer que a memória do seu
amor será doce e poderosa por toda sua vida. Mas, não é isso
que Paulo quer dizer aqui. Em Romanos 8:34 diz claramente:
"Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre
os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede
por nós." A razão pela qual Paulo pode dizer que nada vai nos
separar do amor de Cristo é porque Cristo está vivo e
continua amando-nos agora. Ele está à direita de Deus e,
portanto, reinando por nós. E ele está intercedendo por nós, o
que significa que ele está cuidando para que sua obra final de
redenção de fato nos salve de hora em hora e nos traga em
segurança para a alegria eterna. Seu amor não é uma
memória. É uma ação de momento a momento pelo
onipotente, e vivo Filho do Deus, para nos trazer a alegria
eterna.
2. Este amor de Cristo é eficaz em proteger-nos da
separação, e, portanto, não é um amor universal para
todos, mas um amor especial pelo seu povo, aqueles que,
de acordo com Romanos 8:28, amam a Deus e são
chamados segundo o seu propósito.
Este é o amor de Efésios 5:25, "Vós, maridos, amai vossas
mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo
se entregou por ela". É o amor de Cristo para a igreja, sua
noiva. Cristo tem um amor por todos, e ele tem um amor
especial, de salvação e preservação para sua noiva. Você sabe
que você faz parte dessa noiva, se você confia em Cristo.
Qualquer pessoa - sem exceções - qualquer um que confia em
Cristo pode dizer, eu sou parte de sua noiva, sua igreja, seus
entes chamados e escolhidos, aqueles que versículo 35 diz
que são mantidos e protegidos para sempre, não importa do
quê.
3. Este onipotente, eficiente amor de proteção, não nos
poupa das calamidades nesta vida, mas nos traz em
segurança para a alegria eterna com Deus.
A morte vai acontecer conosco, mas não vai nos separar
d'Ele. Então, quando Paulo diz no versículo 35 que a "espada"
não vai nos separar do amor de Cristo, ele quer dizer: mesmo
que sejamos mortos não seremos separados do amor de
Cristo.
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Assim, a soma do assunto no versículo 35 é esta: Jesus Cristo
está amando poderosamente seu povo com amor onipotente,
momento a momento, que nem sempre nos resgata da
calamidade, mas preserva-nos para a alegria eterna na
presença dele, mesmo através do sofrimento e da morte.
(Pastor John Piper)
3. Atos 1:9 - Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às
alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos
seus olhos.
Referências de Rodapé - Cf. a cena da transfiguração em Mt
17.1-8 e paralelos; cf. também Êx 24.12-18.
Referências Cruzadas - Ditas. 2; Sl 68.18; Mc 16.19; Lc
24.50,51; Jo 6.62; Ef 4.8-12 uma nuvem. Êx 19.9; Êx 34.5; Is
19.1; Dn 7.13; Lc 21.27; Ap 1.7; Ap 11.12; Ap 14.4
Notas Explicativas - Quais são o significado e a
importância da ascensão de Jesus Cristo? Depois de Jesus
ressuscitar dos mortos, Ele "se apresentou vivo" (Atos 1:3) às
mulheres perto do túmulo (Mateus 28:9-10), aos Seus
discípulos (Lucas 24:36-43) e a mais de 500 outras pessoas (1
Coríntios 15:6). Nos dias depois da Sua ressurreição, Jesus
ensinou os Seus discípulos sobre o reino de Deus (Atos 1:3).
Quarenta dias depois da ressurreição, Jesus e Seus discípulos
foram ao Monte das Oliveiras, perto de Jerusalém. Lá, Jesus
prometeu aos Seus seguidores que em breve receberiam o
Espírito Santo e os instruiu a permanecerem em Jerusalém até
que o Espírito tivesse chegado. Então, enquanto Jesus os
abençoava, Ele começou a subir ao céu. O relato da ascensão
de Jesus é encontrado em Lucas 24:50-51 e Atos 1:9-11.
As Escrituras deixam claro que a ascensão de Jesus foi um
retorno literal e corpóreo ao céu. Ele subiu do chão de forma
gradual e visível, observado por muitos espectadores atentos.
Enquanto os discípulos se esforçavam para terem um último
vislumbre de Jesus, uma nuvem o encobriu da sua vista e dois
anjos apareceram e prometeram a volta de Cristo "da mesma
forma como o viram subir" (Atos 1:11).
A Ascensão de Jesus Cristo é significativa por várias
razões:
1) Ela sinalizou o fim do Seu ministério terreno. Deus Pai
tinha amorosamente enviado o seu Filho ao mundo em
Belém, e agora o Filho estava retornando ao pai. O Seu
período de limitação humana estava no fim.
2) Ela significava sucesso em Seu trabalho terreno. Jesus
realizou tudo o que tinha vindo à terra para realizar.
3) Ela marcou o retorno da Sua glória celestial. A glória de
Jesus havia sido velada durante o Seu tempo na terra, com
uma breve exceção na Transfiguração (Mateus 17:1-9).
4) Ela simbolizava a Sua exaltação pelo Pai (Efésios 1:20-23).
Aquele com quem o Pai se compraz (Mateus 17:5) foi
recebido com honra e dado um nome acima de todo nome
(Filipenses 2:9).
5) Ela permitiu que Jesus preparasse um lugar para nós (João
14:2).
6) Ela indicava o início do Seu novo trabalho como Sumo
Sacerdote (Hebreus 4:14-16) e Mediador da Nova Aliança
(Hebreus 9:15).
7) Ela estabeleceu o padrão para o Seu retorno. Quando Jesus
retornar para estabelecer o Reino, Ele voltará assim como foi,
ou seja, de forma literal, corpórea e visível nas nuvens (Atos
1:11, Daniel 7:13-14, Mateus 24:30, Apocalipse 1:7).
Atualmente, o Senhor Jesus está no céu. As Escrituras
frequentemente retratam-no estando à direita do Pai, uma
posição de honra e autoridade (Salmo 110:1; Efésios 1:20,
Hebreus 8:1). Cristo é o cabeça da Igreja (Colossenses 1:18),
o doador dos dons espirituais (Efésios 4:7-8) e aquele que
preenche tudo em todos (Efésios 4:9-10). A ascensão de
Cristo foi o evento que transitou Jesus do Seu ministério
terreno ao Seu ministério celestial.
Cremos na pecaminosidade do homem, que destituído da
gloria de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na
obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que o podem
restaurar a Deus:
Romanos 3:23 - pois todos pecaram e carecem da glória de
Deus.
Atos 3:19 - 20 - Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para
serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da
presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie
ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus.
Romanos 5:12 - O pecado entrou no mundo por meio de um
só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como
resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque
todos pecaram.
NOTAS EXPLICATIVAS:
1. Romanos 3:23 - pois todos pecaram e carecem da
glória de Deus.
Referências de Rodapé - Da glória de Deus: Cf. Êx 40.34-
35; 1Rs 8.11. Pode referir-se ao relacionamento original do
ser humano com Deus, a cuja imagem gloriosa foi criado (Gn
1.26-27; 1Co 11.7). Tal relacionamento se perdeu por causa
do pecado.
Referências Cruzadas - todos pecaram. 9,19; 1.28-32; 2.1-
16; 11.32; Ec 7.20; Gl 3.22; 1Jo 1.8-10 carecem. Hb 4.1 da.
5.2; 1Ts 2.12; 2Ts 2.14; 1Pe 4.13; 1Pe 5.1,10
Notas Explicativas - Desde Adão e Eva, o pecado tem
corrompido nosso mundo e manchado nossas vidas. Deus
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ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para serem
limpos do pecado, mas as pessoas, egoístas, concupiscentes,
continuam pecando. O problema é tão difundido que Paulo
afirmou: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus"
(Romanos 3:23) e "...assim também a morte passou a todos
os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12). Na
verdade, aqui temos um problema.
A Culpa do Homem Pelo Pecado
O mais completo argumento da Bíblia sobre o assunto da
culpa humana é encontrado nos capítulos da abertura do livro
de Romanos. Paulo principia com a mensagem do evangelho
da salvação para os judeus e gentios (Romanos 1:16). O fato
que os homens precisam de salvação implica em que eles
estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado
(veja Isaías 59:1-2). Paulo desenvolve sua tese muito
claramente, começando pelos gentios e então voltando para os
judeus.
Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham
fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de
Deus. Eles não glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a
criatura antes que o Criador (Romanos 1:25). Tal rejeição da
pessoa de Deus levou rapidamente à rejeição de seus
princípios: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões
infames, porque até as mulheres mudaram o modo
natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza; semelhantemente, os homens também, deixando
o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente
em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com
homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do
seu erro" (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas
começaram a practicar o homossexualismo, mas também
acrescentaram malícia, avareza, homicídio, desobediência aos
pais e vários outros pecados dignos de morte (Romanos 1:28-
32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo
repetido hoje em dia. Numa época em que a evolução nega a
existência de Deus, religiões politeístas e místicas estão se
tornando crescentemente proeminentes e homens estão
defendendo como "normal" toda a perversão da lei de Deus,
desde a desonestidade à homossexualismo e ao adultério.
Pessoas religiosas, frequentemente, acham muito fácil
condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois
de definir o mal dos gentios. Ele imediatamente voltou sua
atenção para aqueles que deveriam ser considerados o povo
mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes de
Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos
gentios. Mas seriam eles melhores por isso? Paulo não deixou
espaço para auto-justificação quando se voltou para os judeus
e perguntou: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus
pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome
de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Romanos 2:23-24).
Finalmente, Paulo mostrou que os dois grupos gentios e
judeus tinham uma coisa em comum: "Pois todos pecaram e
carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Muitas outras
passagens ilustram este ponto e, muito significativamente para
nós, demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos
pecaram, então eu tenho pecado. Eu o desafio a ler as
passagens do Novo Testamento que relacionam os pecados,
considerando cuidadosamente sua própria vida. Dê uma
olhada cuidadosa a 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21;
Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2 Timóteo 3:1-5 e
Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável
perceberá, por estas passagens, que está condenada pelo
pecado. Quando Deus relaciona tais pecados, está claramente
pronunciando nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é pecado
(1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17).
A consequência do pecado é a eterna separação de Deus
(Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9). Eu tenho pecado.
Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de
Deus
2. Atos 3:19 e 20 - Arrependei-vos, pois, e convertei-
vos para serem cancelados os vossos pecados, a
fim de que, da presença do Senhor, venham
tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que
já vos foi designado, Jesus.
Referências de Rodapé – Este texto revela a profecia de
restauração do N.T. Todo o conceito de “Espírito Santo e
Restauração” são mencionados neste texto. Aconselhamos um
estudo mais profundo e detalhado sobre a atuação do Espírito
Santo e sua Restauração.
Referências Cruzadas - Arrependei-vos. 2.38; 11.18; 2Tm
2.25 convertei-vos. 11.21; 15.3; 26.18-20; 28.27; Sl 51.13; Is
1.16-20; Is 6.10; Is 55.6,7; Jr 31.18-20; Lm 3.40; Lm 5.21; Ez
18.30-32; Dn 9.13; Os 14.2; Jl 2.13; Mt 13.15; Mt 18.3; Lc
1.16; Tg 4.7-10; Tg 5.19,20; 1Pe 2.25 para. Dt 4.29-31; 1Rs
8.48-50; Sl 32.1-5; Sl 51.1-3,9; Sl 103.12; Is 1.16-18; Is
43.25; Is 44.22; Jr 31.33,34; Jr 50.20; Mq 7.18,19; Ap 21.4.
Atos 3:20 - 17.31; Mt 16.27; Mt 24.3,30-36; Mc 13.26,30-37;
Lc 19.11; Lc 21.27; 2Ts 2.2,8; Hb 9.28; Ap 1.7; Ap 19.11-16
venham. 21; 1.6; 17.26; Sl 72.6-19; Sl 98.1-9; Is 2.1-3; Is
49.10-22; Is 51.11; Is 52.1-10; Is 54.1-14; Is 60.1-22; Is
61.3,9-11; Is 62.1-5; Is 65.17-25; Is 66.10-14,18-22; Jr 31.22-
26; Jr 32.37-41; Jr 33.15-26; Ez 34.23-31; Ez 37.21-28; Ez
39.25-29; Os 2.19-23; Jl 3.16-21; Am 9.13-15; Mq 7.14,15;
Sf 3.14-20; Zc 8.20-23; Rm 11.25; 2Ts 1.7,10; 2Pe 3.8
Notas Explicativas - A VERDADEIRA NECESSIDADE
DO ARREPENDIMENTO (At 3. 19, 20)
- Existem muitas necessidades rondando os nossos lares,
especialmente em um país como o nosso, onde a inflação e a
recessão aumentam o custo de vida e diminuem o poder
aquisitivo dos menos afortunados. Gerando assim desemprego
aos chefes de família, onde esses pais tomados de desespero
acabam em discussões e consequente desmantelamento
familiar.
- No entanto, a maior de todas as necessidades, e também a
mais urgente, é o reconhecimento da necessidade do
arrependimento.
I - A necessidade do arrependimento:
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1. At 3. 19 - Arrependei-vos - Nesta passagem bíblica, há o
convite para o nosso arrependimento o momento de olhar-mos
para nossos defeitos e dar um basta para eles.
2. At 17. 30 - Deus quer que todos se arrependam: O desejo
do Senhor é que todos os povos de todas as nações, venham a
se arrepender de seus atos e pensamentos errados, pois todos
os homens pecaram, e sem o arrependimento não existe
perdão por meio da morte expiatória de Cristo.
3. Mt 3. 1- 2 - João Batista pregou o arrependimento: Antes
do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, o profeta João
Batista já pregava o batismo nas águas e o arrependimento de
todo aquele que crê.
4. Mt 4. 17 - Jesus pregou o arrependimento: Jesus Cristo,
quando manifestou-se entre nós como homem, anunciava por
onde passava, o arrependimento, pois o reino de Deus está
próximo, e todo aquele que não estiver fazendo a vontade do
Pai, este não está com Ele.
II - O que é o arrependimento? 1. At 3. 19 0 - Arrependimento é o caminho para o perdão - O
arrependimento, é o caminho para o que o homem possa ser
perdoado de seus pensamentos e atos errados.
2. Ez 18. 30, 31 - O arrependimento é o símbolo dos pecados
serem deixados - Quando um homem se arrepende, é porque
em sua alma existe um desejo de deixar de lado o erro. Dentro
do homem arrependido, começa um novo coração e nesse
novo coração há um Espírito Novo.
3. At 3. 19 - Tempos de refrigério: Com o arrependimento em
nosso coração, o Senhor inicia um novo tempo dentro de nós,
chamado tempos de refrigério, ou seja momentos de
consolação ao que precisa de consolo, momentos de alívio
para os que estão carregando fardos pesados demais, e
momentos de bem estar gerados pela temperança e mansidão
do nosso Senhor.
4. At 3. 20 - Existe então a presença do Senhor - Com o
arrependimento, inicia-se então em nosso novo coração a
presença de Jesus, o qual vai transformando e moldando-nos a
cada instante que passa, para as mais variadas situações da
vida.
III - A importância do Arrependimento 1. II Co7. 10 - Arrependimento para a salvação - A tristeza
segundo o Senhor traz o arrependimento para a salvação, a
qual não traz pesar algun sobre nossas vidas.
2. Lc 13. 3 - Sem arrependimento perece-se - O coração que
não se arrepende diante do Senhor de suas más obras, não
permite a ação de Jesus, logo se neste coração não ha a
presença de Cristo, também não há vida, não há salvação e
não ha esperança, logo este homem é sofredor e acaba
perecendo.
3. Mt 3. 8 - O arrependimento traz bons frutos - O coração
arrependido das mas obras, inicia agora a prática das boas
obras em Cristo, ou seja é uma árvore que produz bons frutos.
Conclusão: - É necessário arrepender-se, abandonar o pecado e estar na
presença do Senhor constantemente, desfrutando assim do
refrigério em nossos corações.
- Quando alguém se arrepende verdadeiramente de sua má
conduta, e entrega sua vida em atos e pensamentos ao Senhor
Jesus, os anjos de Deus são tomados de grande alegria no céu.
(Pastor Abílio Rocha – AD)
3. Romanos 5:12 - O pecado entrou no mundo por
meio de um só homem, e o seu pecado trouxe
consigo a morte. Como resultado, a morte se
espalhou por toda a raça humana porque todos
pecaram.
Referências de Rodapé - Gn 2.15-17; 3.6-19; cf. 1Co
15.22,45-49. Paulo fala tanto da solidariedade de todos para
com Adão como da responsabilidade pessoal de cada um
(Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado).
Muitos entendem esta última frase no sentido da participação
de todos no pecado de Adão (traduzindo no qual todos
pecaram).
Romanos 5:12-21 - Nesta seção são postas em contraste as
conseqüências do pecado de Adão sobre a humanidade e o
resultado da obra salvadora de Cristo.
Referências Cruzadas - assim como por. 19; Gn 3.6 a
morte. 6.23; Gn 2.17; Gn 3.19,22-24; Ez 18.4; 1Co 15.21; Tg
1.15; Ap 20.14,15 porque. ou, em quem. todos. 3.23; Tg 3.2;
1Jo 1.8-10
Notas Explicativas - Nestes versos (12-21) o apóstolo dirige
sua atenção ao homem retratato nos versos 1-11, não mais
como simples objeto da ação salvadora de Deus, mas também
como ator influente ao mesmo tempo de um espetáculo ruim,
como também o meio pelo qual Deus age para recriar essa
nova perspectiva. No capítulo primeiro da epístola a
humanidade está sob o juízo de Deus. Aqui no capítulo 5 a
análise do apóstolo tem como pano de fundo os ensinamentos
do judaísmo, que já no Antigo Testamento dava que o
julgamento de Deus ia além do culposo, atingindo a diversas
gerações. É assim que o pecado de Adão trouxe gravíssimas
conseqüências para seus descendentes, notadamente
introduzindo a morte no mundo, alterando a vida, afastando os
descendentes da glória e da justiça. A partir do v. 12 o
apóstolo apresenta de forma decisiva a relação entre um e
todos. Adão é precursor de uma humanidade entregue ao
pecado e à morte. Cristo é, da mesma forma, o pioneiro da
humanidade da graça, da vida e da justiça. Adão e Cristo por
um só ato influenciaram a humanidade inteira. A ambos,
Adão-Cristo, somos solidários. Neste aspecto aplica-se o
dictum de omni et nullo, que quer dizer: o que se diz de
todos, diz-se também de alguns e de cada um; e o que não se
diz de nenhum, tampouco se diz de alguns nem de cada um.
(12) Não é correto concluir que o pecado de Adão elimina a
culpa dos demais, porque cada um é culpado pelas próprias
faltas e por elas morre. Adão é um personagem coletivo e
cósmico, luz do mundo e súmula da humanidade (Leenhardt1)
porque é o introdutor do pecado e da morte, e paradoxalmente
também o progenitor dAquele que tira o pecado do mundo. A
humanidade toda participa do caráter de Adão e da
humanidade de Cristo. Se considerarmos que a criação foi
dada por Deus como muito boa, a morte é então uma
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penalidade. Todos estão envolvidos no pecado de Adão, a
quem foram debitados legalmente os efeitos da transgressão e
declarados como havendo real e ativamente pecado
juntamente com Adão2. Agostinho3 argumenta que Paulo no
final do v. 12 afirma que todos morrem porque todos
pessoalmente pecam em Adão, e assim a morte é uma punição
universal. A culpabilidade individual precede a culpabilidade
ativa, isto é, todos são culpados porque pecam em Adão e são
punidos com a morte. A tradição ocidental fundamenta o
dogma do pecado original na interpretação de Agostinho.
Feuillet4, entretanto é categórico: cada indivíduo participa do
pecado de Adão em sua solidariedade ontológica, porque
todos são iguais a Adão. Não pecamos, simplesmente, porque
Adão pecou, mas porque solidariamente somos idênticos a
ele. Pecamos porque temos a mesma humanidade dele. Adão
é o precursor de uma humanidade considerada responsável no
que concerne à tirania do pecado sobre todo o homem que
vem ao mundo (Leenhardt1).
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em
Cristo e pelo poder atuante do Espirito Santo e da Palavra
de Deus, pra tornar o homem digno do reino dos céus:
1. João 3: 3 a 8 - A isto, respondeu Jesus: Em verdade,
em verdade te digo que, se alguém não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Perguntou-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo
velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e
nascer segunda vez? 5 Respondeu Jesus: Em
verdade, em verdade te digo: quem não nascer da
água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido
do Espírito é espírito. 7 Não te admires de eu te
dizer: importa-vos nascer de novo. 8 O vento sopra
onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é todo o que é
nascido do Espírito.
NOTAS COMPLEMENTARES:
Referências de Rodapé - Reino de Deus: Este conceito, tão
importante nos sinóticos, aparece em João somente aqui (vs. 3
e 5). Ver Jo 3.15, n.
(3-4) É frequente nos diálogos joaninos de Jesus o uso de
palavras com um sentido superior, que os seus ouvintes não
conseguem captar. Depois do ensinamento de Jesus, alguns
alcançam a fé (2.21-22; 4.10-15,32-34; 11.11-13; 13.6-15,33-
38; 14.2-9), porém outros se fecham na sua incredulidade
(6.32-35,52-58; 7.33-36; 8.21-24,31-33,51-53,56-59).
(6-8) Vento... Espírito: Em grego, a mesma palavra pneuma
significa vento e espírito. 1Co 2.9-10.
Referências Cruzadas – (3:3) Em verdade. 1.51; Mt 5.18;
2Co 1.19,20; Ap 3.14 se alguém. 5,6; 1.13; Gl 6.15; Ef 2.1;
Tt 3.5; Tg 1.18; 1Pe 1.3,23-25; 1Jo 2.29; 1Jo 3.9; 1Jo 5.1,18
de novo. ou, de cima. Tg 1.17; Tg 3.17 não pode. 5; 1.5;
12.40; Dt 29.4; Jr 5.21; Mt 13.11-16; Mt 16.17; 2Co 4.4
(3:8) vento. Jó 37.10-13,16,17,21-23; Sl 107.25,29; Ec
11.4,5; Ez 37.9; At 2.2; At 4.31; 1Co 2.11; 1Co 12.11 assim.
1.13; Is 55.9-13; Mc 4.26-29; Lc 6.43,44; 1Co 2.11; 1Jo 2.29;
1Jo 3.8,9
Notas Explicativas - Você já experimentou o Novo
Nascimento? Você tem certeza que Nasceu de Novo?
Quando foi isso? Você pode dizer que um dia, o fulano de tal
estava pregando, então ele fez um apelo, eu fui à frente e
aceitei Jesus como meu salvador!
O Novo Nascimento passa pela REGENERAÇÃO, que é um
ato secreto de Deus pelo qual Ele, concede nova vida
espiritual. É também chamado, às vezes, de "nascer de novo"
(João 3:3-8). A REGENERAÇÃO, portanto, é uma obra
exclusiva de Deus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e
na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de
Deus pela fé no sacrifício por Jesus Cristo em nosso favor:
1. Atos 10:43 - A este dão testemunho todos os
profetas, de que todos os que nele crêem receberão o
perdão dos pecados pelo seu nome.
2. Romanos 10:13 - Porque todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo.
3. Romanos 3:24 a 26 - Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus, 24 sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus, 25 ao qual Deus
propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados
dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 para
demonstração da sua justiça neste tempo presente,
para que ele seja justo e justificador daquele que tem
fé em Jesus.
4. Hebreus 7:25 - Portanto, pode também salvar
perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.
5. Hebreus 5:9 - E, sendo ele consumado, veio a ser a
causa de eterna salvação para todos os que lhe
obedecem.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. Atos 10:43 - A este dão testemunho todos os
profetas, de que todos os que nele crêem
receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Referências de Rodapé - Is 33.24; 53.5-6; Jl 2.32; cf.
também Jo 1.12; 3.16-18,36.
(PERDÃO) - Esta palavra ("aphesis" e verbo "aphiêmi") a
princípio significava "definitivamente abandonar,
descartar, mandar embora, jogar fora" (ler depois: Mat
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C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA
1:19; 5:31; Heb 9:26). Mas estamos interessados no seu uso
em relação ao pecado, onde é praticamente sinônimo da
palavra "perdão" ("definitivamente abolir, mandar embora a
culpa E as penalidades consequentes aos pecados") Ato 10:43;
Mat 26:28; Luc 24:47; Heb 9:22; Rom 4:7; 8:33-34; Miq
7:18-19; Sal 103:12; Jer 31:34; ler depois: Rom 8:1; Efé 1:7;
4:32; Col 2:13.
Deus já julgou, em Cristo, os pecados do crente, este já está
definitivamente remido e imputado como justo, nem sequer
terá que comparecer nem comparecerá para ser julgado ante o
trono branco!
(Remissão, mais do que apenas o perdão da penalidade, é
também o perdão da culpa do pecado! E Deus vai além,
imputando-nos a justiça de Seu Filho e nos adotando como
filhos!)
Referências Cruzadas - Dele. 26.22; Is 53.11; Jr 31.34; Dn
9.24; Mq 7.18; Zc 13.1; Ml 4.2; Lc 24.25-27,44-46; Jo 1.45;
Jo 5.39,40; 1Pe 1.11; Ap 19.10 por meio. 3.16; 4.10-12; Jo
20.31; Rm 5.1; Rm 6.23; Hb 13.20 todo aquele. 13.38,39;
15.9; 26.18; Mc 16.16; Jo 3.14-17; Jo 5.24; Rm 8.1,34; Rm
10.11; Gl 3.22; Ef 1.7; Cl 1.14
Notas Explicativas - "É proibido pescar", não tente
desencavar o que Deus sepultou, não fique se torturando por
pecados de que você já se arrependeu, confessou, deixou,
foram pagos pelo preciosíssimo sangue de Cristo, e Deus
puniu, perdoou, sepultou e esqueceu!)
Sal 103:12 (Imagine 2 foguetes que, na eternidade passada,
partiram à velocidade da luz, um numa direção, outro noutra!)
Jer 31:34 (= Heb 8:12) (O Deus onisciente ... "esqueceu" [!]
total e definitivamente meus pecados!!)
Exultemos com Davi:
1 ... Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e
cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a quem o
SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há
engano. (Salmos 32:1-2 = Rom 4:7)
2. Romanos 10:13 - Porque todo aquele que invocar
o nome do Senhor será salvo.
Referências de Rodapé – Jl 2.32. Na versão grega (LXX) da
referida passagem, o nome de Deus se traduz como Senhor,
nome que aqui se aplica a Cristo. Esta epístola contém a mais
ampla exposição doutrinária de Paulo. Depois de mostrar
como todos estão sob o domínio do pecado, tanto os gentios
(1.18-32) como os judeus (2.1—3.20), ensina como Deus
oferece a todas as pessoas o perdão por meio de Cristo (3.21-
31), mostra a relação dessa ação salvadora de Deus com a
promessa feita a Abraão (4.1-25) e explica o seu sentido e
consequências (5.1—8.39).
Referências Cruzadas - Todo aquele. Jl 2.32; At 2.21
Notas Explicativas - A vitória conquistada em Cristo (Rm
10: 13 a 16) - A vitória conquistada em Cristo é a vitória da
salvação. Pela graça de Jesus Cristo, pela graça de Deus que
foi derramada em Cristo Jesus, todos aqueles que nEle crêem,
todos aqueles que invocam o Seu nome, que crêem nEle de
coração e com os lábios O invocam como Senhor e Rei, como
Salvador, são salvos, são justificados. E, é lógico, que isto traz
sobre os salvos uma grande responsabilidade, a
responsabilidade de enviar, de pregar, de anunciar. Porque
esta vitória é uma vitória que tem que ser estendida a toda
humanidade: Jesus Cristo venceu pela humanidade, venceu
pela raça humana.
E hoje é tempo de salvação. Antes de qualquer outra
reivindicação, de qualquer outra necessidade, de qualquer
outra busca, de qualquer outro clamor, é preciso que se atenda
ao grande clamor da alma humana que é o clamor pela
salvação. E este clamor da alma humana vai ao encontro da
grande demanda de Deus: a demanda de Deus é que os
homens se arrependam. Antes de qualquer outra bênção, de
qualquer outra dádiva que queiram receber, há uma demanda
de Deus para todos os homens: que se arrependam, e que
voltem arrependidos aos seus pés, que abandonem a rebelião e
voltem ao estado de submissão e adoração a Ele.
3. Romanos 3:24 a 26 - Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus, 24 sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus, 25 ao qual Deus
propôs para propiciação pela fé no seu sangue,
para demonstrar a sua justiça pela remissão dos
pecados dantes cometidos, sob a paciência de
Deus; 26 para demonstração da sua justiça neste
tempo presente, para que ele seja justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus.
Referências de Rodapé - Da glória de Deus: Cf. Êx 40.34-
35; 1Rs 8.11. Pode referir-se ao relacionamento original do
ser humano com Deus, a cuja imagem gloriosa foi criado (Gn
1.26-27; 1Co 11.7). Tal relacionamento se perdeu por causa
do pecado.
Sendo justificados: Ou declarados justos por Deus. Ver Rm
1.17.
Redenção: Ou libertação: Embora a palavra grega possa se
referir à redenção que ocorre ao se pagar um preço como
resgate (cf. 1Pe 1.18), é mais provável que Paulo aluda aqui à
libertação de Israel da escravidão do Egito, que Deus realizou
com o seu poder (cf. Êx 6.6; 15.13), e à libertação do povo
após o exílio. (cf. Is 43.1,14). Deus, pela morte e ressurreição
de Jesus Cristo, realiza uma libertação de alcance universal.
Cf. Rm 8.23; 1Co 1.30; Ef 1.7; Cl 1.14.
Ef 1.7; 1Jo 2.2. No seu sangue, como propiciação, mediante
a fé: Isto é, sacrifício para obter o perdão (cf. 1Jo 2.2). O
termo grego traduzido por propiciação se usava para designar
a tampa da arca da Aliança, onde o sacerdote respingava o
sangue do animal sacrificado no Dia da Expiação (Lv 16).
Aqui, se refere ao valor da morte de Cristo. Ver Jo 1.29, n.; cf.
Ef 1.7; Hb 9.12-15,24-26; 10.1-14; 1Pe 1.18-19 e as
passagens sobre a Ceia do Senhor (Mt 26.28 e paralelos).
Referências Cruzadas - justificados. 4.16; 5.16-19; 1Co
6.11; Ef 2.7-10; Tt 3.5-7 mediante. 5.9; Is 53.11; Mt 20.28;
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Ef 1.6,7; Cl 1.14; 1Tm 2.6; Tt 2.14; Hb 9.2-14; 1Pe 1.18,19;
Ap 5.9; Ap 7.14.
propôs. ou, preparou. At 2.23; At 3.18; At 4.28; At 15.18;
1Pe 1.18-20; Ap 13.8 como. Êx 25.17-22; Lv 16.15; Hb 9.5;
Gr.1Jo 2.2; Hb 4.10 mediante. 5.1,9,11; Is 53.11; Jo 6.47,53-
58; Cl 1.20-23; Hb 10.19,20 para manifestar. 26; Sl 22.31;
Sl 40.10; Sl 50.6; Sl 97.6; Sl 119.142; 1Jo 1.10 deixado
impunes. ou, passado por cima. 23,24; 4.1-8; At 13.38,39;
At 17.30; 1Tm 1.15; Hb 9.15-22,25,26; Hb 10.4; Hb
11.7,14,17,39,40; Ap 5.9; Ap 13.8; Ap 20.15.
para ele. Dt 32.4; Sl 85.10,11; Is 42.21; Is 45.21; Sf 3.5,15;
Zc 9.9; At 13.38,39; Ap 15.3 e. 30; 4.5; 8.33; Gl 3.8-14.
ver versão RC – NTLH.
Notas Explicativas - Sendo Justificados – Ser Justificado é
ser tratado como se alguém fosse justo. Em outras palavras, é
ser tratado como alguém que tem guardado toda a Lei de
Deus. Neste contexto o apóstolo Paulo mostrou de maneira
bem clara que seus leitores jamais poderiam ser assim
considerados se dependesse exclusivamente de seus próprios
méritos ou da sua - deles - obediência pessoal à Lei de Deus
— ver Romanos 3:9—18. Todavia, nesse versículo, Paulo
afirma que foi exatamente desta maneira que fomos tratados
por Deus.
Gratuitamente – δωρεὰν – doreàn. Esta palavra é derivada
de δῶρον – dôron – dom ou presente, de onde se deduz o
conceito de algo que se recebe gratuitamente: como um
presente no aniversário. Como tal, esta palavra está em direta
oposição àquilo que pode ser comprado ou que pode ser
obtido mediante trabalho ou esforço próprio ou que pode, por
quaisquer meios, ser reivindicado. nossa redenção — foi
alcançada pelo derramamento do sangue do próprio Senhor
Jesus. Este é o mesmo “Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o
Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra” e é
“aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos
nossos pecados – Apocalipse 1:5.
4. Hebreus 7:25 - Portanto, pode também salvar
perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.
Referências de Rodapé - Para interceder por eles: Hb 9.24.
Cf. Jo 17.20-26; Rm 8.34; 1Jo 2.1.
Referências Cruzadas - pode. 2.18; 5.7; Is 45.22; Is 63.1;
Dn 3.15,17,29; Dn 6.20; Jo 5.37-40; Jo 10.29; Jo 10.30; Ef
3.20; Fp 3.21; 2Tm 1.12; Jd 24 totalmente. ou, para sempre.
os que. 19; 11.6; Jó 22.17; Jó 23.3; Sl 68.31,32; Is 45.24; Jr
3.22 por ele se chegam. 13.15; Jo 14.6; Rm 5.2; Ef 2.18; Ef
3.12; 1Jo 2.1,2 sempre. 8,16,24 para interceder. 9.24; Is
53.12; Is 59.16; Dn 9.16; Jo 14.13,16; Jo 16.23,24; Jo 17.9-
26; Rm 8.34; 1Tm 2.5; 1Jo 2.1,2; Ap 8.3,4
Notas Explicativas - A carta aos Hebreus nos mostra que o
culto do Antigo Testamento acabou. Não precisamos mais de
um templo; não precisamos mais de sacerdotes, não
precisamos mais de sacrifícios; Pois O sacrifício perfeito já
foi feito na cruz; Foi Cristo que fez isso e por causa disso se
chama Cristo o nosso Sumo Sacerdote. Visto que temos um
grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou
nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
A Carta aos Hebreus deixa claro que o fato que Cristo subiu
ao céu não é uma perda para nós, mas é lucro para nós! Pois
agora Cristo está lá na presença de Deus. Ele está à direita de
Deus e ali ele fala em favor de nós. Ele nos defende, como um
advogado defende o seu cliente. Cristo também nos defende.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como
nós, em TUDO foi tentado, mas sem pecado. A Carta
continua este raciocino no capitulo 7: 25 dizendo: Ele pode
também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
5. Hebreus 5:9 - E, sendo ele consumado, veio a ser a
causa de eterna salvação para todos os que lhe
obedecem.
Referências de Rodapé – Tito 2:14; Mateus 20:28; Hebreus
9:11-12; Efésios 1:7; Colossenses 1:14; Romanos 5:18-19;
Hebreus 10:10-12.
Referências Cruzadas - tendo sido. 2.10; 11.40; Dn 9.24; Lc
13.32; Jo 19.30 Gr. tornou-se. 12.2; Sl 68.18-20; Is 45.22; Is
49.6; At 3.15, marg.; At 4.12 eterna. 2.3; 9.12,15; Sl 45.17;
Sl 51.6,8; 2Ts 2.16; 2Tm 2.10; 1Jo 5.20; Jd 21 para. 11.8; Is
50.10; Is 55.3; Zc 6.15; Mt 7.24-27; Mt 17.5; At 5.32; Rm
1.5; Rm 2.8; Rm 6.17; Rm 10.16; Rm 15.18; 2Co 10.5; 2Ts
1.8; 1Pe 1.22.
Notas Explicativas - Jó clamou em seu desespero: “Não há
entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos?” (Jó
9:33). Jó percebeu que não era capaz de falar diretamente com
Deus, por causa de sua majestade, e sentiu agudamente a falta
de um mediador ou árbitro. O autor de Hebreus, contudo,
observa que temos um mediador entre nós e Deus. Ele é nosso
Sumo Sacerdote Jesus Cristo.
Jesus foi indicado pelo Pai para ser sacerdote segundo a
ordem de Melquisedeque (veja Gênesis 14); ele não se deu
essa honra (Hebreus 5:5-10). Há um grande contraste,
contudo, entre os sacerdotes levíticos e Jesus Cristo. Todo
sumo sacerdote levítico poderia verdadeiramente simpatizar
com a situação difícil dos homens pecadores, porque todo
sacerdote era, ele mesmo, culpado de pecado (Hebreus 5:1-3).
Assim sendo, ele tinha que primeiro oferecer sacrifício por
seus próprios pecados e então podia fazer intercessão pelo
restante do povo (veja Levítico 16). Jesus foi tentado, como
nós somos, mas sem pecar. Ele foi obediente ao Pai e assim se
tornou o autor da salvação eterna de todos aqueles que o
obedecem.
Quando o autor se prepara para continuar sua discussão do
sacerdócio de Melquisedeque mais adiante, ele percebe que
seus leitores não estão preparados para entender tais assuntos.
Eles têm sido cristãos por tempo suficiente para que sejam
espiritualmente maduros, isto é, sejam capazes de ensinar
outros mas, em vez disso, deixaram de crescer em
conhecimento e experiência (5:11-14). Assim, eles são
capazes de entender somente as coisas simples do evangelho,
o “leite” da palavra.
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Todos os cristãos começam suas vidas espirituais como
“bebês” em Cristo, mas precisam crescer para amadurecer
(6:1). Permanecer um infante espiritual pode resultar em
afastar-se de Cristo (6:4-6). O cristão que rejeita Jesus está na
realidade agindo justamente como aqueles que realmente
crucificaram Jesus! Ele crucifica Jesus de novo e o
envergonha abertamente. Se um cristão rejeita Cristo, que
mais o evangelho oferece para levá-lo ao arrependimento?
O Escritor de Hebreus, contudo, estimula seus leitores,
observando que ele não pensa que eles estejam em tal estado.
Mas espera que eles continuem nos trabalhos que tinham
iniciado (6:9-12). Mas que garantia têm os cristãos de que,
depois que tiverem trabalhado diligentemente e suportado as
tribulações pacientemente serão, de fato, salvos da eterna
destruição? O autor cita o exemplo de Abraão, a quem Deus
fez uma promessa (6:13-17). Quando Abraão pacientemente
suportou, obteve o cumprimento da promessa, porque a
palavra de Deus é imutável. O exemplo de Abraão é um forte
encorajamento para aqueles que estão agora confiantes em
que Deus lhes dará a vida eterna, como ele prometeu àqueles
que o obedecem (Hebreus 5:9).
Cremos no batismo bíblico efetuado por imersão do corpo
inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus
Cristo:
1. Mateus 28:19 - Portanto, ide, ensinai todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo.
2. Romanos 6:1 a 6 - Que diremos, pois?
Permaneceremos no pecado, para que a graça
seja mais abundante? 2 De modo nenhum! Nós
que estamos mortos para o pecado, como
viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos
quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos
batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para
que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela
glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados
juntamente com ele na semelhança da sua morte,
também o seremos na da sua ressurreição; 6
sabendo isto: que o nosso velho homem foi com
ele crucificado, para que o corpo do pecado seja
desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao
pecado.
3. Colossenses 2:12 - Sepultados com ele no batismo,
nele também ressuscitastes pela fé no poder de
Deus, que o ressuscitou dos mortos.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. Mateus 28:19 - Portanto, ide, ensinai todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo.
Referências de Rodapé – Em nome do: Ver Nome na
Concordância Temática. Esta passagem reúne os nomes do
Pai, do Filho e do Espírito Santo numa expressão que na
Igreja chegou a usar-se como fórmula para o batismo. Ver
também 2Co 13.13.
Fazei discípulos: At 1.8.
Referências Cruzadas – Ide, portanto. Sl 22.27,28; Sl
98.2,3; Is 42.1-4; Is 49.6; Is 52.10; Is 66.18,19; Mc 16.15,16;
Lc 24.47,48; At 1.8; At 13.46,47; At 28.28; Rm 10.18; Cl
1.23 fazei discípulos de todas as nações. ou, ensinai, ou
tornai cristãos, de todas as nações. batizando-os. At
2.38,39,41; At 8.12-16,36-38; At 9.18; At 10.47,48; At 16.15-
33; At 19.3-5; 1Co 1.13-16; 1Co 15.29; 1Pe 3.21 em nome.
3.16,17; Gn 1.26; Nm 6.24-27; Is 48.16; 1Co 12.4-6; 2Co
13.14; Ef 2.18; 1Jo 5.7; Ap 1.4-6
Notas Explicativas – O VERSÍCULO POLÊMICO: É
verdade que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo” (Mt 28:19) não foram escritas por Mateus,
mas foram acrescentadas pela Igreja Católica?
Mateus 28:19 é um dos textos bíblicos mais frequentemente
utilizados para defender a doutrina da Trindade. Mas alguns
grupos cristãos que não creem nessa doutrina afirmam que as
palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”
não estavam no texto original. Examinaremos os principais
argumentos utilizados em defesa dessa teoria.[1]
1. Manuscritos do Novo Testamento – Aqueles que dizem que
Mateus 28:19 foi modificado argumentam que, de acordo com
o texto original, o batismo deveria ser realizado “em Meu [de
Jesus] nome”. Ao examinarmos essa teoria, precisamos nos
lembrar de que o Novo Testamento foi escrito originalmente
no idioma grego, mas nenhum manuscrito redigido pelos
próprios autores bíblicos chegou até nossa época. Porém, são
conhecidos mais de cinco mil manuscritos antigos que contêm
o Novo Testamento em seu idioma original. Assim, podemos
ter certeza de que, ao longo de dois mil anos, Deus preservou
Sua Palavra.[2]
De acordo com os estudiosos, a expressão “em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo” aparece em todos os
manuscritos antigos do evangelho de Mateus. Por outro lado,
não existe nenhum manuscrito em que apareçam as palavras
“em Meu [de Jesus] nome” ou qualquer outra expressão.[3]
Esse fato é confirmado pelas mais importantes obras sobre o
assunto: a edição do Novo Testamento grego e a obra oficial
que possui comentários sobre esses manuscritos.[4] Outra
importante obra, International Standard Bible Encyclopedia,
declara que “as credenciais textuais [de Mt 28:19] são
suficientemente sólidas”,[5] ou seja, não há dúvidas sobre o
texto original de Mateus 28:19.
As palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”
aparecem também em todas as traduções antigas do evangelho
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de Mateus ou do Novo Testamento completo, tais como a
Peshitta Siríaca, a Vulgata latina, a Copta e as versões
eslovacas. É interessante observar que os cristãos sírios e
coptas (que possuíam sua própria tradução do Novo
Testamento) não estavam ligados à Igreja Católica Romana,
mas aceitavam essa passagem bíblica como autêntica. Após
analisar esses fatos, um estudioso afirmou: “É incrível que
uma interpolação desse caráter tenha sido feita no texto de
Mateus sem deixar qualquer traço de sua inautenticidade em
um simples manuscrito ou versão [tradução]. A evidência de
sua genuinidade é esmagadora.
À vezes é dito que o evangelho de Mateus foi escrito
originalmente em hebraico ou aramaico. As pessoas que
afirmam que Mateus 28:19 foi modificado alegam que, no
evangelho escrito nesses idiomas, Jesus ordenava que o
batismo deveria ser efetuado “em Meu nome”. Mas essa
teoria deve ser rejeitada por várias razões: (1) até hoje não foi
encontrado nenhum fragmento hebraico ou aramaico desse
evangelho; (2) “o grego de Mateus não apresenta qualquer
indício de ter sido traduzido do aramaico”; e (3) existem
muitas evidências de que Mateus utilizou o evangelho de
Marcos, escrito em grego, para escrever seu próprio
evangelho.[7]
Alguns mencionam uma versão de Mateus em hebraico
traduzida por George Howard, que contém as palavras “em
Meu [de Jesus] nome” em Mateus 28:19. Argumenta-se que
esse texto apresenta o texto exato do evangelho em seu
idioma original. No entanto, o texto traduzido por Howard é
do século 14 e, portanto, muito tardio para ser utilizado como
evidência das palavras originais do evangelho. Além disso,
essa versão pertencia a um judeu que a utilizou em livros que
atacavam a fé cristã. Portanto, esse suposto evangelho em
hebraico é muito tardio, de segunda mão e pertencia a um
crítico do cristianismo.[8]
Apesar disso, outros dois textos em hebraico de Mateus (Du
Tillet e Münster), que são aproximadamente da mesma época
que o de Howard, contêm a expressão “em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo”. Mesmo que admitíssemos que
esse evangelho tivesse sido escrito originalmente em hebraico
ou aramaico, não há evidência de que as palavras de Mateus
28:19 fossem diferentes do texto que conhecemos.
2. Antigos escritores cristãos – Outra maneira de saber quais
eram as palavras exatas que apareciam nos textos originais do
Novo Testamento é ver como eram citados pelos autores
cristãos que viveram pouco tempo depois dos apóstolos.
Aqueles que afirmam que o texto original de Mateus 28:19 foi
modificado dizem que esses autores citavam a passagem sem
as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Os documentos históricos, no entanto, mostram que todas as
vezes em que os antigos escritores cristãos se referiam a
Mateus 28:19, eles citavam as palavras “em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo”. Os exemplos incluem a Didaquê,
um manual doutrinário para candidatos ao batismo, produzido
entre 70 e 100 d.C.; Inácio de Antioquia (50-110 d.C.);
Justino Mártir (100-165 d.C.); Taciano, o Sírio (120-180
d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.); Tertuliano de Cartago
(150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.); Orígenes
(185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de
Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu
em 303 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege
Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo.[9]
Outro argumento comum contra a autenticidade de Mateus
28:19 se baseia nos escritos de Eusébio de Cesareia (265-339
d.C.), historiador cristão que viveu na época do imperador
Constantino. Várias vezes ele citou Mateus 28:19 com as
palavras “em Meu [de Jesus] nome”. Os estudiosos observam,
entretanto, que Eusébio tinha o hábito de citar a Bíblia de
forma bastante imprecisa.[10] Por isso, suas citações não são
utilizadas para se determinar as palavras exatas do Novo
Testamento.
Em realidade, Eusébio citava Mateus 28:19 de três maneiras
diferentes: (1) “Ide e fazei discípulos de todas as nações”; (2)
“Ide e fazei discípulos de todas as nações em Meu nome”; e
(3) “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. É importante
observar que Eusébio jamais citou o texto como se esse
ordenasse o batismo “em Meu nome”, mas fazer discípulos
em Meu nome.
Alguns afirmam que, antes do Concílio de Niceia (325 d.C.),
Tertuliano citava o texto da primeira e segunda formas e,
depois do Concílio, citava da terceira forma. Esse argumento
possui várias falhas: (1) ao contrário do que geralmente é dito,
o Concílio de Niceia não discutiu a Trindade, mas a relação
de Cristo com Deus, o Pai; (2) Mateus 28:19 não era um texto
utilizado nas discussões sobre a Trindade e a natureza de
Cristo na época de Eusébio; e (3) Eusébio utilizou cada uma
das três formas antes e depois do Concílio de Niceia.
Além disso, ao mencionar o texto de Mateus 28:18-20,
Eusébio combinava-o com Mateus 10:8; 24:14; Marcos 16:17;
Lucas 24:47 e João 20:22. Portanto, ele não citava as palavras
de Mateus 28:19 de forma isolada, mas mesclava todas essas
passagens. As palavras “em Meu nome” derivam de Marcos
16:17 e Lucas 24:47.[11]
3. A Bíblia de Jerusalém – Aqueles que defendem que o texto
original de Mateus 28:19 foi modificado costumam citar uma
nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito dessa
passagem. A nota afirma: “É possível que em sua forma
precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico
posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que
o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At
1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação
do batizado às três pessoas da Trindade.”[12] De acordo com
os defensores da teoria que estamos analisando, essa citação
afirma que o evangelho de Mateus originalmente não continha
as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Para que essa nota de rodapé seja entendida corretamente,
precisamos nos lembrar de que as introduções e notas da
Bíblia de Jerusalém foram escritas por estudiosos católicos e
protestantes que interpretam as Escrituras por meio do método
histórico-crítico. Esse método afirma (1) que os autores da
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Bíblia não produziram um livro completamente harmônico,
mas repleto de contradições históricas e teológicas; (2) que a
Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra
de Deus (ensinos corretos) mesclada à palavra dos seres
humanos (falsos ensinos resultantes da sociedade primitiva);
(3) que, antes de serem escritos, os textos bíblicos circulavam
de forma oral, e muito de sua exatidão foi perdida; (4) que a
Bíblia foi escrita não apenas por profetas, mas pelas
comunidades em que eles viviam; (5) que essas comunidades
selecionaram, escreveram, corrigiram e acrescentaram textos
aos escritos originais dos profetas e apóstolos; e (6) que o
leitor da Bíblia não deve aceitar como correta a declaração de
um texto bíblico até que ele seja confirmado pela ciência ou
pela história. Não podemos aceitar esse método, pois cremos
que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus e não contém falsos
ensinos humanos (Mt 5:17-18; Mc 7:13; Jo 10:35; 2Tm 3:16;
2Pe 1:20-21).[13]
Segundo os adeptos desse método, os evangelhos muitas
vezes não apresentam as palavras autênticas de Jesus, mas as
adaptam conforme a necessidade e as crenças (corretas ou
incorretas) dos cristãos que escreveram cada evangelho.
Muitas narrações e milagres foram inventados ou distorcidos
com o objetivo de ensinar lições morais a seus leitores. Para
esses estudiosos, o evangelho de Mateus terminou de ser
escrito depois da morte desse apóstolo. Mateus já havia
escrito as partes essenciais do evangelho, mas o texto foi
ampliado pelos líderes da igreja local fundada por ele. E,
nesse processo, diversas histórias e ensinos falsos acabaram
por entrar no evangelho.
A compreensão dos adeptos do método histórico-crítico a
respeito de Mateus 28:19 é apresentada, por exemplo, pelo
Anchor Bible Dictionary. Esses estudiosos admitem que o
evangelho original de Mateus ensina “o batismo no nome da
Trindade (28:19), ordenado pelo ressurreto Filho do
homem”[14] e “a menção da Trindade na fórmula
batismal”.[15] Porém, eles argumentam que essa “não é uma
declaração autêntica de Jesus nem mesmo uma elaboração de
uma declaração de Jesus sobre o batismo”.[16] Em outras
palavras, o evangelho de Mateus afirma que Jesus pronunciou
essas palavras, mas, em realidade, isso jamais aconteceu.
Os defensores da teoria argumentam, ainda de acordo com o
Anchor Bible Dictionary, que “Mateus 28:19 representa a
convicção do evangelista de que sua igreja [comunidade
local] praticava o batismo de acordo com a vontade de Jesus e
reflete a fórmula batismal ali utilizada”.[17] Ou seja, a igreja
local onde foi escrito esse evangelho batizava “em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Na tentativa de justificar
essa prática, o evangelho afirma, de maneira enganosa, que
essa havia sido uma ordem dada por Jesus.
Christopher Stead argumenta que Mateus não estava
“relatando palavras autênticas de Jesus; o que, sem dúvida, a
passagem deixa claro é que a fórmula triádica [a expressão
“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”] era, nesses
termos, aceita e usada numa influente comunidade cristã
algum tempo antes de 100 d.C. (já que, ainda que o
Evangelho [de Mateus] fosse datado de um pouco mais tarde,
dificilmente o escritor poderia estar introduzindo uma
novidade)”.[18] A ideia defendida é a mesma que aparece no
Anchor Bible Dictionary.
Aqueles que afirmam que o texto de Mateus 28:19 foi
modificado citam vários outros livros, principalmente
enciclopédias, que apresentam a mesma teoria que a Bíblia de
Jerusalém, o Anchor Bible Dictionary e Christopher Stead.
Mas não podemos aceitar o que é dito por essas fontes, pois se
baseiam no método histórico-crítico para analisar esse
versículo. Além disso, ao contrário do que fizemos no início
deste artigo, nenhuma dessas fontes cita qualquer autor antigo
para apoiar suas conclusões. Em outras palavras, são meras
suposições sem qualquer fundamento histórico.
À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a
respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida.
Citamos novamente o texto em discussão e acrescentamos
comentários entre colchetes: “É possível [no método
histórico-crítico há poucas certezas e muitas suposições] que
em sua forma precisa, essa fórmula [que está no evangelho de
Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita
influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo]
posteriormente fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a
proferiu, mas muito tempo depois] na comunidade primitiva
[a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o livro dos Atos
[escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala em
batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na
igreja de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se
estabelecido a associação do batizado às três pessoas da
Trindade.”
De acordo com os adeptos do método histórico-crítico, não é
porque Jesus assim havia ordenado que a comunidade de
Mateus batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo”. Ao contrário: o evangelho falsamente atribui a Jesus
essas palavras porque aquela comunidade já as utilizava.
Portanto, de acordo com esses estudiosos, não foi o ensino de
Jesus que determinou a prática dos cristãos, mas a prática dos
cristãos que determinou o suposto ensino de Jesus.
Não podemos concordar com a nota da Bíblia de Jerusalém
sobre Mateus 28:19, pois ela argumenta que Jesus não
pronunciou as palavras registradas nesse versículo. Mas a
citação não afirma que as palavras “em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original do
evangelho. Aqueles que defendem a teoria que analisamos
distorcem a declaração da Bíblia de Jerusalém.
CONCLUSÃO
As evidências mostram, de maneira unânime, que as palavras
“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (1)
aparecem em todos os manuscritos gregos do evangelho de
Mateus e, portanto, estavam no texto original; (2) sempre
foram citadas exatamente dessa maneira pelos antigos
escritores cristãos; e (3) não têm sua presença no evangelho
de Mateus negada pela Bíblia de Jerusalém ou por fontes
semelhantes. Portanto, a teoria de que o texto original de
Mateus 28:19 foi modificado pela Igreja Católica não possui
qualquer fundamento.
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Aqueles que, contra todas as provas, insistem em rejeitar a
autenticidade de Mateus 28:19, deveriam considerar as
advertências de Deus contra o desprezo a qualquer parte das
Escrituras (Mt 5:17, 18; Mc 7:9-13; Ap 22:19). A respeito
daqueles que confiam em Sua Palavra, o Senhor declara: “A
este Eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme
diante da Minha Palavra” (Is 66:2, NVI).
2. Romanos 6:1-6 - Que diremos, pois?
Permaneceremos no pecado, para que a graça
seja mais abundante? 2 De modo nenhum! Nós
que estamos mortos para o pecado, como
viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos
quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos
batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para
que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela
glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados
juntamente com ele na semelhança da sua morte,
também o seremos na da sua ressurreição; 6
sabendo isto: que o nosso velho homem foi com
ele crucificado, para que o corpo do pecado seja
desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao
pecado.
Referências de Rodapé – Cf. Rm 3.8.; (6:2) Paulo recorre à
figura da morte para simbolizar a separação total do pecado,
desenvolvida nos vs. 3-5 em relação ao batismo; (6:3) Gl
3.27; O batismo representa o ato pelo qual o crente se
incorpora a Cristo e se une à sua morte, à sua ressurreição e à
sua vida nova. Cl 2.12; Alude-se à forma geralmente usada no
momento de celebrar o batismo, submergindo a pessoa na
água; O nosso velho homem: Isto é, o que éramos antes: Ef
4.22; Cl 3.9; Gl 2.19-20; 5.24-25. Não sirvamos o pecado:
Ver Rm 5.21, n.
Referências Cruzadas - o nosso. Gl 2.20; Gl 5.24; Gl 6.14;
Ef 4.22; Cl 3.5,9,10 para que. 7.24; 8.3,13; Cl 2.11,12 e não.
12,22; 7.25; 8.4; 2Rs 5.17; Is 26.13; Jo 8.34-36
Notas Explicativas - Para que em Cristo a escravidão do
homem seja desfeita é necessário que compreendamos pelo
menos três verdades:
- Fomos crucificados em Cristo.
- Fomos batizados em Sua morte.
- E na ressurreição de Jesus temos nova vida e vida eterna.
Introdução:
Paulo escreveu a carta aos romanos antes de sua visita a
Jerusalém, quando levou as ofertas das congregações gentias
a cidade santa, + ou – em 55 d.C.
Paulo escreve esta carta em um momento crucial de seu
ministério, momento este em que o apóstolo entendia ser o
tempo de ir para o oeste para a evangelização da Espanha. Por
isso era necessário apresentar sua credencial apostólica
através da teologia que pregava, para que assim os romanos
reconhecessem a autenticidade de seu ministério e assim lhe
encaminhasse a Espanha.
Embora este fosse o propósito de Paulo, vejo que Deus, por
ver em Roma um grande centro urbano e ali os problemas de
uma grande cidade, onde a pecaminosidade de seus
moradores, injustiças tanto de Judeus como de gentios e a
escravidão do pecado, lhes providencia em forma de epístola
a instrução que os levaria de uma cultura escravizada pelos
conceitos helenistas, para conceitos de graça e justiça divina,
onde poderiam ser livres, saindo assim da condenação da lei e
passando a liberdade da graça de Cristo que os justificaria.
Pois em nossos dias não é diferente, a depravação é total.
Temos na Roma antiga, como nas cidades de nossos dias, o
mesmo problema urbano que outrora assolava a humanidade,
homens e mulheres que se encontram debaixo do cativeiro de
satanás, seja nas drogas, na prostituição, homossexualismo ou
na idolatria, mostrando assim o endemoniamento de nossa
cultura onde as instituições se movem a favor das trevas e do
engano.
Sendo assim é necessário que conheçamos pelo menos tres
verdades e para isso é importânte observarmos o os conselhos
de Paulo aos Romanos e assim sabermos o que Jesus fez por
nós em sua obra vicária.
I – Fomos crucificados em Jesus. * Vs.6 a.
- Na crucificação, Jesus nos atraiu a Ele. Jo 12:32
- Na crucificação fomos unidos na morte de Cristo. Rm 6:5 a
II – Na morte de Jesus nós fomos batizados. * Vs. 3.
- Com o batismo na morte de Jesus nossa velha natureza foi
sepultada. Rm 6:4 a.
- Com o batismo na morte nós fomos Justificados do pecado
N’Ele. Rm 6:7.
III – E com a ressurreição de Jesus temos nova vida e vida
eterna. * Vs. 5.
- Podemos nos considerar mortos para o pecado. Rm 6:11.
- Podemos entender a nossa posição em Cristo. Ef 2:6. (e
juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos
lugares celestiais em Cristo Jesus).
Conclusão: Sendo assim ou sabendo isto, podemos
proclamar à humanidade a libertação e levar assim nossa
cidade e nação aos pés de Cristo, para que libertos do pecado
possam glorificar a Deus em vossos corpos, alma e espírito.
Pois o Apóstolo Paulo disse em Gálatas 2:20: “Logo, já não
sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que,
agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me
amou e a sí mesmo se entregou por mim”.
3. Colossenses 2:12 - Sepultados com ele no batismo,
nele também ressuscitastes pela fé no poder de
Deus, que o ressuscitou dos mortos.
15 PLFM
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C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA
Referências de Rodapé – A circuncisão espiritual, da qual se
fala no v. 11, é explicada aqui pela nossa união com Cristo ao
sermos sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual
igualmente fomos ressuscitados para uma vida nova (Cl 3.1;
cf. Rm 6.3-4).
Referências Cruzadas - sepultados. Rm 6.4,5 batismo. Rm
6.3; 1Co 12.13; Gl 3.27; Ef 4.5; Tt 3.5,6; Hb 6.2; 1Pe 3.21 no
qual. 3.1,2; Rm 6.8-11; Rm 7.4; 1Co 15.20; Ef 1.20; Ef 2.4-6;
Ef 5.14; 1Pe 4.1-3 a fé. Lc 17.5; Gr.Jo 1.12,13; Lc 3.3-7; At
14.27; Ef 1.19; Ef 2.8; Ef 3.7,17; Fp 1.29; Hb 12.2; Tg
1.16,17 que. At 2.24; Rm 4.24; Hb 13.20,21
Notas Explicativas - Assim o que se vê em Cl. 2:12 é Paulo
usando argumento parecido com Ef. 1:19-20.[5] Ele está
dizendo que a ressurreição de Cristo foi um tipo, uma figura,
um símbolo da ressurreição espiritual dos colossenses. Da
mesma forma que no verso 11 ele fala de uma circuncisão
espiritual, aqui no verso 12 ele dá o mesmo significado
espiritual ao batismo. “Foram sepultados com ele no
batismo”, é o batismo na morte de Cristo (Rm. 6:3), a
regeneração, o batismo operado pelo Espírito Santo unindo o
cristão ao corpo de Cristo. “Foram ressuscitados mediante a
fé” é a ressurreição espiritual, a vida espiritual operada por
Deus em todos os que recebem a iluminação do Espírito
Santo, e a Cristo como Salvador. Assim, Paulo não cita o
batismo como a ordenança literal feita com água, mas em todo
o seu texto fala de realidades espirituais, coisas estas que não
se dão no batismo com água, mas na regeneração quando é
implantado um novo princípio de vida espiritual no ser
humano morto nos seus pecados (Ef. 2:4-6). Logo, Paulo não
está nesta passagem citando ordenanças literais, mas usando
estas palavras metaforicamente para representar realidades
mais profundas.
Assim este texto de Colossenses é análogo a Rm. 6.
Paulo na passagem fala da regeneração espiritual, usando a
mesma linguagem que usou aos Romanos, e não do batismo
com água. Era assim que L. Berkhof entendia estas passagens.
Ele observa que estas palavras de Paulo:
... não falam diretamente de nenhum batismo com
água, em nenhum sentido, senão de um batismo espiritual
representado desta maneira. Representam (Rm. 6; Cl. 2:11-
12) a regeneração sob a figura de um ficar sepultado e voltar a
ressuscitar. É perfeitamente óbvio, na verdade, que não fazem
menção do batismo como emblema da morte e ressurreição de
Cristo. Se o batismo estivesse representado aqui por completo
como um emblema, seria da morte e ressurreição do crente. E
como isto é nada mais que uma maneira figurativa de
representar sua regeneração, o batismo se transformaria em
figura de uma figura. [6]
Pelo exposto, pode-se notar que todos estes dois textos
são simbólicos, figuras do que acontece na vida espiritual dos
que são regenerados pelo poder do Espírito Santo. Os textos
falam do batismo com o Espírito Santo, confundi-los com a
ordenança do batismo com água não é prova para o método de
se realizar a cerimônia, e os fazem perder toda sua
profundidade.
NOTAS
[1] A circuncisão é o ato de cortar o prepúcio, um excesso de
pele que cobre a glande do pênis.
Cremos na necessidade e na possibilidade de vivermos em
santidade mediante a obra expiatória de Jesus Cristo no
Calvário, através do poder regenerador, inspirador e
santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver
como fiéis testemunhas do poder de Cristo:
1. Hebreus 9:14 - Quanto mais o sangue de Cristo,
que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará a vossa consciência
das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
2. I Pedro 1:15 e 16 - Mas, como é santo aquele que
vos chamou, sede vós também santos em toda a
vossa maneira de viver, 16 porquanto escrito está:
Sede santos, porque eu sou santo.
NOTAS EXPLICATIVAS:
1. Hebreus 9:14 - Quanto mais o sangue de Cristo,
que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará a vossa consciência
das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Referências de Rodapé – Sem mácula: Nm 28.3; 1Pe 1.18-
19; Purificará: 1Jo 1.7; Ap 1.5; 7.14.
Referências Cruzadas - muito. Dt 31.27; 2Sm 4.11; Jó
15.16; Mt 7.11; Lc 12.24,28; Rm 11.12,24 o sangue. 12; 1Pe
1.19; 1Jo 1.7; Ap 1.5 que. Is 42.1; Is 61.1; Mt 12.28; Lc 4.18;
Jo 3.34; At 1.2; At 10.38; Rm 1.4; 1Pe 3.18 eterno. Dt 33.27;
Is 57.15; Jr 10.10; Rm 1.20; 1Tm 1.17 se ofereceu. 7; 7.27;
Mt 20.28; Ef 2.5; Ef 5.2; Tt 2.14; 1Pe 2.24; 1Pe 3.18 sem. Lv
22.20; Nm 19.2-21; Nm 28.3,9,11; Dt 15.21; Dt 17.1; Is 53.9;
Dn 9.24-26; 2Co 5.21; 1Pe 1.19; 1Pe 2.22; 1Jo 3.5 mácula.
ou, falta. purificará. 9; 1.3; 10.2,22 de obras mortas. 6.1 para
servirmos. Lc 1.74; Rm 6.13,22; Gl 2.19; 1Ts 1.9; 1Pe 4.2
vivo. 11.21; Dt 5.26; 1Sm 17.26; 2Rs 19.16; Jr 10.10; Dn
6.26; At 14.15; 2Co 6.16; 1Tm 3.15
Notas Explicativas - 9:14 quanto mais. Como na 2:2, 3, o
escritor usa um argumento do menor para o maior. O menor é
o sangue dos animais oferecidos pelo sumo sacerdote na terra,
maior é o sangue derramado por Cristo. O menor poder tinha
cerimonial, o maior pode tirar a culpa da consciência. sem
mancha. Um sacrifício deve ser sem defeito para ser um
substituto expiatório para os pecadores (Num. 6:14, 1 Pet. 1:19
).
obras mortas. Não obras da lei que são inúteis para a
justificação (Gl 3:1-14), mas atos pecaminosos que merecem
a maldição do pacto de morte (6:1). Ver "Consciência e da
Lei" no 1 Sam. 24:5.
para servir ao Deus vivo. O objetivo do perdão é, em última
análise centrada em Deus, não apenas para nos livrar do medo
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do julgamento, mas para nos qualificar para adorar a Deus de
uma forma que lhe traz prazer (12:28, 13:15, 16, 21).
14. Quanto mais o sangue de Cristo. - O mérito de todos os
seus sofrimentos. Que pelo Espírito eterno - A obra da
redenção é a obra de toda a Trindade. Nem é a segunda pessoa
em causa, mesmo sozinho na condescendência surpreendente
que era necessário para completá-lo. O Pai oferece o reino do
Filho e do Espírito Santo torna-se o dom do Messias, sendo,
por assim dizer, enviado segundo a sua boa vontade. Ofereceu
a si mesmo - infinitamente mais precioso do que qualquer
vítima criado, e que no local sem a Deus. Purge nossa
consciência - nossa alma mais íntima. Das obras mortas - De
todas as obras internas e externas do diabo, que brotam da
morte espiritual da alma, e levar à morte eterna. Para servir o
Deus vivo - Na vida de fé, no amor perfeito e imaculado
santidade.
2. I Pedro 1:15 e 16 - Mas, como é santo aquele que
vos chamou, sede vós também santos em toda a
vossa maneira de viver, 16 porquanto escrito está:
Sede santos, porque eu sou santo.
Referências de Rodapé – Lv 11.45; 19.2; cf. Mt 5.48.
Referências Cruzadas - segundo. 2.9; 5.10; Rm 8.28-30; Rm
9.24; Fp 3.14; 1Ts 2.12; 1Ts 4.7; 2Tm 1.9; 2Pe 1.3,10 é. Is
6.3; Ap 3.7; Ap 4.8; Ap 6.10 também. Mt 5.48; Lc 1.74,75;
2Co 7.1; Ef 5.1,2; Fp 1.27; Fp 2.15,16; 1Ts 4.3-7; Tt 2.11-14;
Tt 3.8,14; Hb 12.14; 2Pe 1.4-10 em. 2.12; 3.16; Fp 3.20; 1Tm
4.12; Hb 13.5; Tg 3.13; 2Pe 3.11-14.
(1:16) - Lv 11.44; Lv 19.2; Lv 20.7; Am 3.3
Notas Explicativas - "...Pelo contrário, segundo é santo
aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós
mesmos em todo vosso procedimento, porque escrito está:
Sede santos, porque eu sou santo." 1 Pedro 1.15-16
Por que "Santidade ao Senhor"?
1. Porque Ele é santo! A quem você está seguindo quando
segue a Jesus? Ao Santo de Deus! Em nenhuma outra área da
vida as possibilidades de pecar são tão numerosas e tão
tremendas como no terreno das relações com Deus. Aqui
verdade e mentira estão bem próximas uma da outra. Muitos
abençoam com a boca, mas com o coração amaldiçoam.
Muitos têm a fé, mas não as obras da fé; enquanto outros têm
as obras, mas não a fé. A maravilhosa veste sacerdotal de
Arão, o chapéu branco, as pedras preciosas sobre seu peito, a
lâmina de ouro sobre a sua fronte, sua presença no santuário,
tudo isso foi uma manifestação exterior da sua disposição do
coração: "Santidade ao Senhor."
2. Porque você é Sua propriedade! Comove o coração o fato
de Deus ter repetido tantas vezes em Êxodo 28, v. 1: "...para
me oficiarem como sacerdotes"; v. 3: "...para que me ministre
o ofício sacerdotal"; v. 4: "...para me oficiarem como
sacerdotes"; v. 41: "...para que me oficiem como sacerdotes."
Conclui-se daí que esta "Santidade ao Senhor", no sentido
mais profundo, é a expressão do amor de Deus: "Você é
meu!"
Cremos no batismo bíblico pelo Espirito Santo que nos é
dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a
evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a
sua vontade:
1. Atos 1:5 - Porque, na verdade, João batizou com
água, mas vós sereis batizados com o Espírito
Santo, não muito depois destes dias.
2. Atos 2:4 - E todos foram cheios do Espírito Santo
e começaram a falar em outras línguas, conforme
o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
3. Atos 10:44 a 46 - E, dizendo Pedro ainda estas
palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que
ouviam a palavra. 45E os fiéis que eram da
circuncisão, todos quantos tinham vindo com
Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito
Santo se derramasse também sobre os gentios.
46Porque os ouviam falar em línguas e magnificar
a Deus.
4. Atos 19: 1 a 7 - E sucedeu que, enquanto Apolo
estava em Corinto, Paulo, tendo passado por
todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e,
achando ali alguns discípulos, 2 disse-lhes:
Recebestes vós já o Espírito Santo quando
crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda
ouvimos que haja Espírito Santo. 3 Perguntou-
lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles
disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo disse:
Certamente João batizou com o batismo do
arrependimento, dizendo ao povo que cresse no
que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. 5
E os que ouviram foram batizados em nome do
Senhor Jesus. 6 E, impondo-lhes Paulo as mãos,
veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas
e profetizavam. 7 Estes eram, ao todo, uns doze
varões.
NOTAS EXPLICATIVAS:
1. Atos 1:5 - Porque, na verdade, João batizou com
água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias.
Referências de Rodapé – At 2.1-4.
Referências Cruzadas - João. 11.15; 19.4; Mt 3.11; Lc 3.16;
Jo 1.31; 1Co 12.13; Tt 3.5 mas. 2.1-4,16-21; 10.45; 11.15; Jl
2.28-32; Jl 3.18
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Notas Explicativas - MAU CONTATO. Herbert Jackson
contou a uma classe de missões no seminário que, quando
missionário, tinha um carro que só pegava quando era
empurrado.
Quando saía para trabalhar, os estudantes da escola
missionária vizinha interrompiam as atividades para dar o
empurrão de que ele precisava. Então, enquanto visitava as
pessoas em suas casas, sempre deixava o carro numa descida
ou funcionando.
Durante dois anos, ele agiu assim. Quando seu substituto
chegou, Jackson informou a respeito do temperamento do
carro. Curioso, o novo obreiro olhou debaixo do capô. "Dr.
Jackson", ele exclamou, "o único problema com este carro é
um cabo solto!" Depois de apertar o fio solto, o obreiro
substituto entrou no carro e virou a chave. O veículo pegou
sem engasgar. A força estava ali o tempo todo. Só um mau
contato impedia Jackson de usá-la.
O mesmo se dá com o Espírito Santo. Ele é o poder por trás
de cada testemunho que damos. Ao estudar este tema,
pergunte continuamente: Estou ligado a Ele?
Exame de Consciência
Pelo que estavam orando os discípulos reunidos no cenáculo?
Atos 1:14
Em contraste com os sentimentos durante a última ceia, qual
era o espírito dos discípulos? Atos 1:14
Em Atos 1:14, Atos 2:46, a expressão "unânimes" significa
"perseveraram numa só mente". Em Atos 2:1, existem
importantes evidências para apoiar a tradução "eles estavam
todos juntos". Compare o estado de ânimo de agora com o
demonstrado na Última Ceia (Luc. 22:24).
Com o passar dos dias, seria fácil criticar-se mutuamente!
Alguns poderiam apontar para os palavrões e maldições de
Pedro, outros, para a natureza vacilante de Tomé. Alguns
poderiam se lembrar de que os filhos de Zebedeu haviam na
realidade pedido os dois principais assentos no reino, e
poderiam ter comentado o passado de Maria Madalena. Como
o Senhor abençoaria um grupo desses?
"Como é fácil apontar os faróis para os outros, em vez de
projetá-lo contra nós; ao redor, e não para dentro. Gostamos
de culpar os outros pela nossa própria falta de poder. Mas o
Pentecostes prova que se nosso arrependimento for verdadeiro
e profundo, nenhuma bênção nos será retida por causa de
nossos pecados passados. Graças a Deus por isto! Vamos
unir-nos e achegar-nos a Ele. Então o Espírito virá."
"Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa,
humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e
confessaram sua incredulidade."
"Os discípulos oraram com intenso fervor para serem
habilitados a se aproximar dos homens e, em seu trato diário,
falar palavras que levassem os pecadores a Cristo. Pondo de
parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia,
uniram-se em íntima comunhão cristã."
Condições para o Batismo do Espírito Santo - Atos 1:5, 8, 14
Apesar de os discípulos terem sido batizados com água, que
outro batismo o Senhor lhes prometeu? Atos 1:5, 8.
"Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, e a
promessa nos pertence tanto quanto pertencia aos primeiros
discípulos. Mas, como todas as outras promessas, é dada sob
condições. " (O Desejado de Todas as Nações, pág. 672).
Leia as citações abaixo:
a. "Muitos há que crêem e professam reclamar a promessa do
Senhor; falam acerca de Cristo e acerca do Espírito Santo, e
todavia não recebem benefício. Não entregam a alma para ser
guiada e regida pelas forças divinas. ... Querem dirigir a si
mesmos. É por isso que não recebem o celeste dom." .
b. "Não há limites à utilidade daquele que, pondo de parte o
próprio eu, abre margem para a operação do Espírito Santo
em seu coração, e vive uma vida inteiramente consagrada a
Deus."
– (Serviço Cristão, pág. 254).
c. "O Espírito Santo virá a todos quantos pedem o pão da vida
para dar aos semelhantes." – Ibidem, pág. 252.
d. "Cumpre-nos, ... mediante confissão, humilhação,
arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições
estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua
bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à
oração." (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 121).
Que outra condição existe para recebermos o Espírito Santo?
Atos 5:32. Você tem certeza de que todas essas condições
estão presentes em sua vida?
Cheios do Espírito -Atos 6:1-5; Atos 7:54-56; Atos 11:22-24
O que Pedro e os discípulos puderam fazer quando ficaram
cheios do Espírito Santo? Atos 4:23 e 31
Não há dúvida de que Pedro estava cheio do Espírito Santo
quando pregou no Pentecostes. Esse foi um cumprimento da
promessa de Deus, dada em Mateus 10:19, 20: "Não se
preocupem quanto ao que dizer... Naquela hora lhes será dado
o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o
Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês."
Efésios 5:18 ordena que todos os cristãos "deixem-se encher
pelo Espírito". Estar "cheios do Espírito Santo" é uma
capacitação especial do Espírito Santo acima do comum. Pela
falta dessa capacitação especial, o testemunho e a vida
espiritual das pessoas são frágeis.
"Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do
evangelho perante o Senhor, renovando-Lhe seus votos de
18 PLFM
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C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA
consagração, Ele lhes concederá a presença de Seu Espírito,
com Seu poder vivificante e santificador." – Atos dos
Apóstolos, pág. 56.
A Chuva Serôdia
O que Deus prometeu à igreja, de acordo com Joel 2:23 e 28-
32? Leia também Atos 2:14-21.
Para compreender corretamente a maneira como Pedro usou a
profecia de Joel, devemos ter em mente três pontos a esse
respeito:
O Espírito Santo ajuda a todos os que O recebem a
compreender e comunicar a vontade de Deus (Joel 2:28).
O Espírito Santo é concedido a todos os que O desejam
honestamente, independentemente de idade, sexo ou classe
social (versos 28 e 29).
A salvação está à disposição daqueles que chamarem "o nome
do Senhor" (v. 32).
Encontre em Atos 2 os versos que revelam como cada um
desses pontos se manifestou no Pentecostes.
"Quando o Espírito Santo veio sobre a igreja, a boca dos
homens foi aberta para proclamar a palavra do Senhor. E o
dom dessa proclamação profética caiu sobre velhos e jovens,
ricos e pobres, homens e mulheres. Esse evento acompanhou
o início de uma nova era, o dia do reino do Messias, pondo
um fim sobre as eras antigas e apontando para a culminação
da obra de Deus na História, quando Cristo venceria todos os
Seus inimigos." – The Interpreter"s Bible, vol. 6, pág. 753.
"O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi
a chuva temporã; porém a chuva serôdia será mais copiosa. O
Espírito aguarda nosso pedido e recepção. Cristo deve ser
revelado novamente em Sua plenitude pelo poder do Espírito
Santo."
O poder do Espírito Santo sempre se manifesta em ação, e
com o poder que Ele traz milhares de vozes proclamarão a
advertência final das mensagens dos três anjos de Apocalipse
14:6-10.
Quando "tivermos um povo esclarecido, que conheça por
experiência o que seja ser cooperador de Deus"; quando "a
maior parte dos membros da igreja... forem cooperadores de
Deus"; quando "tivermos uma consagração completa, de todo
o coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato
mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito.".
Você está consagrado sem reservas ao serviço de Cristo? Se
não, por quê?
Jejum Jejum é um ato intencional de abster-se de alimentos
para propósitos religiosos. Geralmente, é acompanhado de
estudo da Bíblia, oração, devoção e meditação. "O princípio
por trás do jejum é que, quando praticado apropriadamente,
ele contribui para a boa saúde, e, portanto, aumenta a
sensibilidade espiritual."
A digestão de alimentos desvia a energia do cérebro para o
estômago. Jejuar, portanto, pode contribuir com o Espírito
Santo para ajudar nossa mente a compreender as verdades
espirituais. Pode ser um auxílio importante na oração
intercessória pela igreja, por outras pessoas ou por si mesmo.
O jejum não é necessário para se receber o poder de Deus,
mas este é um importante exercício espiritual que Deus honra.
Jejuar com um coração puro e pelos motivos corretos pode
abrir portas que outras chaves não foram capazes de fazê-lo
(Mat. 17:21).
"Para certas ocasiões, o jejum e oração são recomendáveis e
apropriados. Na mão de Deus são o meio de purificar o
coração e promover uma disposição de espírito receptiva.
Obtemos resposta às nossas orações porque humilhamos
nossa alma perante Deus." (Conselhos Sobre o Regime
Alimentar, págs. 187 e 188).
Cristo praticou a disciplina do jejum e predisse que Seus
seguidores fariam o mesmo (ver Mat. 9:15; Atos 17:21). Mas
o jejum não é um mandamento.
Em que circunstâncias os primeiros cristãos jejuaram? Atos
9:7,8,9,18,19Atos 13:1-3Atos 14:21-23
Se, por motivos de saúde, não for sábio abster-se totalmente
do alimento, você poderia pensar em "jejuar" de algo mais,
como passar tempo vendo televisão ou surfando na Internet.
"Apenas os que estão a receber constantemente novos
suprimentos de graça terão o poder proporcional a sua
necessidade diária e sua capacidade de usar esse poder. Em
vez de aguardar um tempo futuro, em que, mediante uma
concessão especial de poder espiritual recebam uma
habilitação miraculosa para conquistar almas, rendem-se
diariamente a Deus, para que os torne vasos próprios para o
Seu uso. ... Diariamente testificam em favor do Mestre, onde
quer que estejam, seja em alguma humilde esfera de atividade
no lar, ou em algum setor de utilidade pública."
2. Atos 2:4 - E todos foram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Referências de Rodapé – Cumprimento da promessa de Lc
24.49; At 1.8; Outras línguas: A experiência de Pentecostes de
“falar em outras línguas”, que os ouvintes entendem, é uma
antecipação da pregação do evangelho a todas as nações. Tem
certo paralelo com o “falar como profeta”, conhecido já no
AT (Nm 11.25-29; 1Sm 10.5-13; 1Rs 22.10) ou com o “falar
em línguas”, que precisa de alguém que interprete (1Co 14).
Referências Cruzadas - cheios. 1.5; 4.8,31; 6.3,5,8; 7.55;
9.17; 11.24; 13.9,52; Lc 1.15,41,67; Lc 4.1; Jo 14.26; Lc
19 PLFM
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20.22; Rm 15.13; Ef 3.19; Ef 5.18 passaram. 11; 10.46; 19.6;
Is 28.11; Mc 16.17; 1Co 12.10,28-30; 1Co 13.1,8; 1Co 14.5;
1Co 14.18,21-23,29 segundo. Êx 4.11,12; Nm 11.25-29; 1Sm
10.10; 2Sm 23.2; Is 59.21; Jr 1.7-9; Jr 6.11; Ez 3.11; Mq 3.8;
Mt 10.19; Lc 12.12; Lc 21.15; 1Co 14.26-32; Ef 6.18; 1Pe
1.12; 2Pe 1.21.
Notas Explicativas - E todos foram cheios do Espírito
Santo”
Esta é a realidade de vida que desejamos para nós, nossas
famílias, nossas comunidades, nossa Igreja. Queremos ser um
povo cheio do Espírito Santo e aprendemos o caminho para
vivermos assim na Palavra de Deus.
Vamos clamar, assim como os primeiros cristãos, que venha
sobre nós e sobre a Igreja o Espírito prometido por Jesus.
Na Palavra, encontramos um episódio que nos impulsiona ao
questionamento pessoal e também a um empenho verdadeiro
em clamarmos o Espírito Santo de Deus. Em Atos 19, lemos
que Paulo chegou a Éfeso e encontrou ali alguns discípulos de
Jesus e o primeiro questionamento feito a eles não foi sobre a
estrutura da Igreja, sua ação na sociedade, a boa conduta, ou
conhecimento das Escrituras. A primeira pergunta feita aos
discípulos foi: “Recebestes vós já o Espírito Santo quando
crestes?”.
De nada nos adianta sermos cristãos conhecedores da Palavra,
cheio de boas obras, participantes de cultos lotados e bem
afetuosos se o Espírito Santo não der sentido a todas essas
coisas (Jo 16,13). Entendemos a Palavra, conseguimos
colocá-la em nossas vidas, participamos na Igreja, amamos as
pessoas verdadeiramente quando somos templos do Espírito
(Ef 2,22).
Vamos orar pela unidade dos Cristãos. Há melhor forma de
sermos Um senão pelo Espírito de Deus? Aquele que distribui
os dons de Deus segundo Sua vontade é nosso elo de unidade,
assim como está escrito: “Ora, há diversidade de dons, mas o
Espírito é o mesmo” (I Cor 12,4) e também “Mas um só e o
mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer” (ICor 12,11).
Então, essa será nossa Direção Espiritual para estes dias.
Saibam que toda Igreja de Cristo, em suas expressões, deverá
está neste clamor e esta é uma forma de estarmos unidos
como povo em oração. Crendo na promessa de que o Senhor
nos ouve quando clamamos juntos.
Vamos colocar como leitura comum, para estes dias, o
capítulo 8 do livro de Romanos e, assim, nos colocaremos em
unidade de oração. Convido aos irmãos que testemunhemos,
partilhemos, animemo-nos uns aos outros, para que o Senhor
envie sobre nós, Sua Igreja, o Espírito Santo.
1- Romanos 8, 1-4: a lei do Espírito de vida. Clamemos
que nossos corações sejam convencidos da necessidade de
vivermos pela Lei do Espírito. Que a Igreja seja fortificada e
encorajada a defender essa Lei.
2- Romanos 8, 5-8: inclinar-se ao Espírito para agradar a
Deus. Clamemos que nossos corações se inclinem ao Espírito
e aprendemos a agradar a Deus. Que a Igreja permaneça fiel
no chamado a apostolar o povo de Deus e guiá-lo.
3- Romanos 8, 9-13: o Espírito vivifica aqueles que
permitem que Ele faça morada. Clamemos pela renovação e
avivamento em nossas vidas. Que a Igreja se abra cada vez
mais ao Espírito Santo que confirma e renova
4- Romanos 8, 14-17: o Espírito testifica que somos filhos
de Deus. Clamemos por uma renovação em nossas mentes,
que assumamos a paternidade de Deus e vivamos como Seus
Filhos. Que a Igreja se recorde de que somos filhos do mesmo
Pai e, mesmo em nossas diferenças, somos uma só família
conquistada por Jesus, confirmada pelo Espírito
5- Romanos 8,18-23: A criação geme em dores de parto e
aguarda a manifestação dos filhos de Deus. Clamemos ao
Espírito que gere em nós e na Igreja a consciência responsável
pela criação de Deus e atitudes de cuidado com o Dom da
Vida.
6- Romanos 8, 24-28: Esperança em Deus, confiança no
Espírito. Clamemos que nossos corações sejam tomados pela
certeza de que nossas orações não são vãs e que, mesmo sem
ver, o Senhor está cooperando para nosso bem e para o bem
da Igreja.
7- Romanos 8, 29-30: Em Jesus somos irmãos. Clamemos
ao Senhor que sejamos convencidos pelo Espírito da
necessidade de agirmos como irmãos, o que Nele realmente
somos. Que a Igreja entenda que a unidade dos cristãos é
desejo do próprio Cristo.
8- Romanos 8, 31-34 – Quem será contra nós? Clamemos
ao Espírito que traga ao nosso coração a certeza de que a obra
é Dele em nós e na Igreja e que não devemos deixar as
situações e desilusões nos assustar ou desanimar.
9- Romanos 35-39 – Nada pode nos separar do Amor de
Deus. Clamemos ao Espírito, amor de Jesus derramado sobre
nós, que convença nossos corações e a Igreja desse Amor e
que em Jesus recebemos a vitória que buscamos.
3. Atos 10:44 a 46 - E, dizendo Pedro ainda estas
palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que
ouviam a palavra. 45E os fiéis que eram da
circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro,
maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se
derramasse também sobre os gentios. 46Porque os
ouviam falar em línguas e magnificar a Deus.
Referências de Rodapé – Derramado: Ver At 2.17; At 2.4;
19.6. Aqui se repete, entre os gentios, o que aconteceu no dia
do Pentecostes; cf. At 2.2-4.
20 PLFM
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Referências Cruzadas - o Espírito Santo. 2.2-4; 4.31; 8.15-
17; 11.15; 19.6; os fiéis. 23; 11.3,15-18; Gl 3.13,14 os
gentios. Gl 2.15; Ef 2.11; Ef 3.5-8; Cl 2.13,14; falando.
2.4,11; 19.6; 1Co 14.20-25.
Notas Explicativas - Pergunta: "É falar em línguas
evidência de ter o Espírito Santo?”
Resposta: Há três ocasiões no livro de Atos em que falar em
línguas era acompanhado pelo recebimento do Espírito Santo
(Atos 2:4; 10:44-46; 19:6). No entanto, essas três ocasiões são
os únicos lugares na Bíblia onde falar em línguas era uma
evidência de receber o Espírito Santo. Por todo o livro de
Atos, milhares de pessoas acreditaram em Jesus e nada é dito
deles falando em línguas (Atos 2:41; 8:5-25; 16:31-34;
21:20). O Novo Testamento não ensina em lugar algum que
falar em línguas seja a única evidência de que uma pessoa
recebeu o Espírito Santo. Na verdade, o Novo Testamento
ensina o contrário. Somos ensinados que todo Cristão tem o
Espírito Santo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-
14), mas que nem todo Cristão fala em línguas (1 Coríntios
12:29-31).
Então, por que falar em línguas era a evidência do Espírito
Santo naquelas três passagens em Atos? Atos capítulo 2
registra os apóstolos sendo batizados no Espírito Santo e
recebendo o Seu poder para proclamar o Evangelho. Os
Apóstolos eram capazes de falar em outras linguagens
(línguas) para que pudessem compartilhar a verdade com as
outras pessoas em suas próprias linguagens. Atos capítulo 10
registra o Apóstolo Pedro sendo enviado a compartilhar o
Evangelho com pessoas que não eram judaicas. Pedro e os
outros Cristãos primitivos, sendo judeus, teriam dificuldade
em aceitar gentios (pessoas que não eram judaicas) na igreja.
Deus capacitou os gentios a falarem em línguas para
demonstrar que eles tinham recebido o mesmo Espírito Santo
que os Apóstolos tinham recebido (Atos 10:47; 11:17).
Atos 10:44-47 descreve: “Ainda Pedro falava estas coisas
quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a
palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com
Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi
derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando
em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro:
‘Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam
batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito
Santo?’” Mais tarde Pedro se refere a esta ocasião como prova
de que Deus estava realmente salvando os gentios (Atos 15:7-
11).
Falar em línguas em nenhum lugar da Bíblia é apresentado
como um dom pelo qual todos os Cristãos devem esperar
receber quando aceitam Jesus Cristo como seu Salvador e são,
portanto, batizados no Espírito Santo. Na verdade, de todos os
registros de conversões no Novo Testamento, apenas dois têm
em seu contexto o falar em línguas. Falar em línguas era um
dom milagroso que tinha um propósito específico por um
certo período de tempo. Não era, e nunca foi, a evidência do
recebimento do Espírito Santo.
4. Atos 19: 1 a 7 - E sucedeu que, enquanto Apolo
estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as
regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali
alguns discípulos, 2 disse-lhes: Recebestes vós já o
Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe:
Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. 3
Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então?
E eles disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo
disse: Certamente João batizou com o batismo do
arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que
após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. 5 E os
que ouviram foram batizados em nome do Senhor
Jesus. 6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre
eles o Espírito Santo; e falavam línguas e
profetizavam. 7 Estes eram, ao todo, uns doze
varões.
Referências de Rodapé – Pelas regiões mais altas: Isto é, a
região montanhosa, situada no interior da província da Ásia;
Corinto: At 18.27; At 2.38; Mt 3.11 e paralelos; cf. At 11.16;
13.24-25;
Referências Cruzadas - que. 18.24-28; 1Co 1.12; 1Co 3.4-7;
1Co 16.12 Paulo. 18.23 chegou. 18.19-21; Recebestes. 5;
2.17,38,39; 8.15-17; 10.44; 11.15-17; Rm 1.11 nem mesmo
ouvimos. 1Sm 3.7; Jo 7.39; 1Co 6.19; 1Co 12.1-11; Gl 3.5;
Em que. Mt 28.19; 1Co 12.13 No batismo de João. 18.25; Mt
3.1-17; Lc 3.1-38; João. 1.5; 11.16; 13.23-25; Mt 3.11,12; Mt
11.3-5; Mt 21.25-32; Mc 1.1-12; Lc 1.76-79; Lc 3.16-18; Jo
1.15,27,29-34; Jo 3.28-36; Jo 5.33-35; Eles. 2.38; 8.12,16;
Rm 6.3,4; 1Co 1.13-15; 1Co 10.2; impondo-lhes. 6.6; 8.17-
19; 9.17; 1Tm 5.22; 2Tm 1.6 o Espírito Santo. 2.4; 10.45,46;
13.2; 1Co 12.8-11,28-30 como profetizavam. 1Co 14.1-25;
Notas Explicativas – Quando Paulo chegou em Éfeso,
encontrou por volta de doze homens eram discípulos de João
batista.
· Esses homens não haviam sido batizados no batismo cristão,
mas só no batismo de João batista.
· Eles apenas creram que Cristo havia de vir e foram batizados
no batismo do arrependimento (Lucas 3:7-9), mas falavam
crer no Espírito. Logo após serem batizados, o Espírito Santo
veio sobre ele e profetizaram e falaram em línguas. (Atos
19:6)
1) Quais os propósitos do dom de línguas concedidos aos
cristão de Éfeso?
Convencer os próprios novos crentes através do ?dom sinal?,
que o novo passo que haviam acabado de dar, era concreto ou
tinha aprovação divina, e da necessidade do Espírito Santo
para suas vidas.
Autenticar a conversão de Cristo por parte daqueles discípulos
de João batista, diante de Paulo e dos demais apóstolos.
2) Que prova temos que o dom de línguas foi no idioma da
nação?
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As palavras narradas usadas aqui são as mesmas palavras
usadas em atos 2 e atos 10 no original. (glôssa- Grego)
3) Propósitos evangelísticos dom de línguas aos cristãos de
Éfeso:
Éfeso, capital da Ásia Menor, era uma grande cidade
portuária, com um grande centro comercial, considerada como
porto de entrada na Ásia Menor.
Seus cais eram cheio de navios e ruas repletas de pessoas de
todos os países. Portanto era um campo promissor para a
expansão do cristianismo.
Assim sendo, o espírito santo capacitou os crentes em Éfeso a
falarem as línguas das nações, a fim de torná-los aptos a
proclamarem o evangelho aos habitantes e visitantes
estrangeiros daquela cidade cosmopolita, visitada por povos
de diferentes idiomas.
Na qualidade dos dons espirituais distribuídos pelo
Espírito Santo à igreja para sua edificação, conforme a
Sua soberana vontade:
1. I Coríntios 12: 1 a 11 - Acerca dos dons
espirituais, não quero, irmãos, que sejais
ignorantes. 2 Vós bem sabeis que éreis gentios,
levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3 Portanto, vos quero fazer compreender que
ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus
é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o
Senhor, senão pelo Espírito Santo.
4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o
mesmo. 5 E há diversidade de ministérios, mas o
Senhor é o mesmo. 6 E há diversidade de
operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo
em todos. 7 Mas a manifestação do Espírito é
dada a cada um para o que for útil. 8 Porque a
um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria;
e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência; 9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a
outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 10 e
a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a
profecia; e a outro, o dom de discernir os
espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a
outro, a interpretação das línguas. 11 Mas um só e
o mesmo Espírito opera todas essas coisas,
repartindo particularmente a cada um como
quer.
NOTAS COMPLEMENTARES:
Referências de Rodapé – Os caps. 12—14 são dedicados a
outro tema apresentado pelos coríntios (cf. 1Co 7.1; 8.1): as
capacidades ou dons concedidos pelo Espírito Santo. Eles
tinham dado excessivo valor ao dom de “falar em línguas”
(ver 1Co 12.10, nota l e o cap. 14). No cap. 13, Paulo mostra
que o amor é superior àqueles dons; Cf. Hc 2.18-19. Paulo
recorda os seus leitores os impulsos emocionais que antes os
haviam arrastado atrás dos ídolos e lhes adverte (v. 3) que tais
impulsos não são, em si mesmos, prova da presença do
Espírito Santo; Anátema, Jesus: Provavelmente, uma
expressão usada por alguns que declaravam assim o seu
desprezo por Jesus e pela mensagem cristã; Senhor Jesus é
uma confissão de fé (ver Jo 20.28, n.); aqueles que, de
verdade, fazem essa afirmação têm o Espírito Santo, tenham
ou não os dons especiais que mais adiante são mencionados.
Cf. 1Jo 4.2-3; Senhor Jesus é uma confissão de fé (ver Jo
20.28, n.); aqueles que, de verdade, fazem essa afirmação têm
o Espírito Santo, tenham ou não os dons especiais que mais
adiante são mencionados. Cf. 1Jo 4.2-3; Dons: Da palavra
grega correspondente derivou o termo carisma, para indicar as
capacidades ou aptidões concedidas pelo Espírito Santo aos
crentes;
Referências Cruzadas - espirituais. 4-11; 14.1-18,37; Ef 4.11
não quero. 10.1; 2Co 1.8; 1Ts 4.13; 2Pe 3.8
Notas Explicativas – Os Dons do Espirito Santo - I. Cor.
12:1-11.
Os dons são meios pelos quais os membros do corpo de Cristo
são habilitados e equipados para as realizações da obra de
Deus.
Sem os dons a Igreja seria uma organização humana e
religiosa.
Os noves dons espirituais, descritos em I coríntios 12: 1-11,
são classificados em três diferentes grupos , a saber:
I. OS DONS DE REVELAÇÃO
A PALAVRA DA SABEDORIA. Porque a um é dada,
mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; - (1 COR. 12: 8)
Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais
encarregaremos deste serviço; - (AT 6:3)
É indispensável para o êxito no governo da Igreja e na
solução de problemas eclesiásticos
Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores
e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que
respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar. -
(LC 12:11)
Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora,
as coisas que deveis dizer. - (LC 12:12)
II. A PALAVRA DO CONHECIMENTO
e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do
conhecimento ou ciência; - (1CO 12:8)
Nenhuma pessoa poderia por seu próprio entendimento
compreender e Palavra se pela ajuda do Espírito Santo.
A semelhança da palavra da sabedoria é grande mas este dom
tem origem da onisciência de Deus . Elizeu no A. T.
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Respondeu um dos seus servos: Ninguém, ó rei, meu senhor;
mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de
Israel as palavras que falas na tua câmara de dormir. - (2RS
6:12)
Bem como Jesus no N.T.
Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus,
dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador. - (LC
5:8)
Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou
dele e de todos os seus companheiros, - (LC 5:9)
bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus
sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás
pescador de homens. - (LC 5:10)
e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão,
o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer
Pedro). - (JO 1:42)
Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis
um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! - (JO 1:47)
E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a
respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a
natureza humana. - (JO 2:25)
São exemplos que evidenciaram este dom no cumprimento de
seus respectivos Ministérios.
III. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
É uma habilidade divina sobrenatural que permite a
identificação da natureza e do caráter dos espíritos.
Existe o Espírito Santo e o espírito humano, e os espíritos
demoníacos, todos obviamente distintos uns dos outros
Dom de discernimentos de espírito, é evidente nos seguintes
casos: Na repreensão de Paulo ao espírito de adivinhação que
atuava numa jovem na cidade de Filipos.
Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao
encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual,
adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. - (AT
16:16)
Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens
são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da
salvação. - (AT 16:17)
Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado,
voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te
mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. - (AT
16:18)
NO DESMASCARAMENTO DE ANANIAS POR
INTERMÉDIO DE PEDRO
Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua mulher
Safira, vendeu uma propriedade, - (AT 5:1)
mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e,
levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos. - (AT
5:2)
Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu
coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando
parte do valor do campo? - (AT 5:3)
Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não
estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este
desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. - (AT 5:4)
Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo
grande temor a todos os ouvintes. - (AT 5:5)
NA REPREENSÃO DE PEDRO A SIMÃO , O MÁGICO,
ASTUTO ENGANADOR DOS SAMARITANOS.
ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo:
Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder. -
(AT 8:10)
Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas. -
(AT 8:11)
Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a
respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam
sendo batizados, assim homens como mulheres. - (AT 8:12)
O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado,
acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os
sinais e grandes milagres praticados. - (AT 8:13)
Por isto precisamos estar atentos ao Dom , especialmente aos
ministros cuidado da Igreja para manter os crentes a salvos da
influência enganadora dos falsos Mestres e profetas.
IV. DONS DE PODER
Se classificam de três maneiras:
DOM DA FÉ DONS DE CURAR OPERAÇÕES DE
MILAGRES
DOM DA FÉ:
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de
fatos que se não vêem. - (HB 11:1)
DONS DE CURAR:
ÃO DE DEUS PELO SOFRIMENTO HUMANO
Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão,
compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. - (MT 14:14)
E eis que dois cegos, assentados à beira do caminho, tendo
ouvido que Jesus passava, clamaram: Senhor, Filho de Davi,
tem compaixão de nós! - (MT 20:30)
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Mas a multidão os repreendia para que se calassem; eles,
porém, gritavam cada vez mais: Senhor, Filho de Davi, tem
misericórdia de nós! - (MT 20:31)
Então, parando Jesus, chamou-os e perguntou: Que quereis
que eu vos faça? - (MT 20:32)
Responderam: Senhor, que se nos abram os olhos. - (MT
20:33)
Condoído, Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente
recuperaram a vista e o foram seguindo. - (MT 20:34)
A CURA É CONSIDERADA O PÃO DOS FILHOS:
Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom].
Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no
entanto, não pôde ocultar-se, - (MC 7:24)
porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito
imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe
aos pés. - (MC 7:25)
Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe
que expelisse de sua filha o demônio. - (MC 7:26)
Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos,
porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos
cachorrinhos. - (MC 7:27)
Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os
cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das
crianças. - (MC 7:28)
Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio
já saiu de tua filha. - (MC 7:29)
Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o
demônio a deixara. - (MC 7:30)
A CURA DIVINA FAZ PARTE DA OBRA EFETUADA
POR CRISTO NA CRUZ.
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as
nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus e oprimido. - (IS 53:4)
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído
pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava
sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. - (IS 53:5)
A OPERAÇÃO DE MILAGRES
Milagre é um evento ou um efeito no mundo físico, separado
das leis da natureza ou que Sobrepuja o nosso conhecimento
dessas leis.
Isto não significa que um milagre contrarie as leis da
natureza, mas que Deus , o Autor da natureza , pode alterar
uma ou mais de suas leis, para realizar obras admiráveis e
espantosas aos olhos dos homens.
NÃO É PRIVATIVO DE NENHUM GRUPO
RELIGIOSO
OS MILAGRES SÃO OPERADOS PELA FÉ
a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro,
discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a
outro, capacidade para interpretá-las. - (1CO 12:10)
Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas,
distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. -
(1CO 12:11)
Os milagres tem finalidades despertadora.
Passou, então, Jesus a increpar as cidades nas quais ele
operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem
arrependido: - (MT 11:20)
Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e
em Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se
fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de
saco e cinza. - (MT 11:21)
E, contudo, vos digo: no Dia do Juízo, haverá menos rigor
para Tiro e Sidom do que para vós outras. - (MT 11:22)
Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu ?
Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem
operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela
permanecido até ao dia de hoje. - (MT 11:23)
OS MILAGRES CONTRIBUEM PARA QUE DEUS
SEJA GLORIFICADO
Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em
mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará,
porque eu vou para junto do Pai. - (JO 14:12)
E, quando se aproximava da descida do monte das Oliveiras,
toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a
Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto, -
(LC 19:37)
E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que
o Pai seja glorificado no Filho. - (JO 14:13)
Os milagres são meios divinos de aprovação do ministério
cristão Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o
Nazareno, varão aprovado
por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os
quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós,
como vós mesmos sabeis; - (AT 2:22)
próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado,
acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os
sinais e grandes milagres praticados. - (AT 8:13)
OS MILAGRES SÃO OPERADOS PARA GLÓRIA DE
DEUS E NÃO DO HOMEM.
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Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome
fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a
fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na
presença de todos vós. - (AT 3:16)
Se compreende do dom de: PROFECIA - VARIEDADES DE
LÍNGUAS - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
Na segunda vinda pré milenial de Cristo, em duas fases
distintas: Primeira – Invisível ao mundo, para arrebatar a
sua igreja fiel da terra, antes da grande tribulação;
Segunda – Visível e corporal, com sua igreja glorificada,
para reinar sobre o mundo durante mil anos:
1. I Tessalonicenses 4: 16 e 17 - Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17
depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos
sempre com o Senhor.
2. I Coríntios 15: 51 a 54 - Eis aqui vos digo um
mistério: Na verdade, nem todos dormiremos,
mas todos seremos transformados, 52 num
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os
mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados. 53 Porque convém que
isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade e que isto que é mortal se
revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é
corruptível se revestir da incorruptibilidade, e
isto que é mortal se revestir da imortalidade,
então, cumprir-se-á a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte na vitória.
3. Apocalipse 20:4 - E vi tronos; e assentaram-se
sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de
julgar. E vi as almas daqueles que foram
degolados pelo testemunho de Jesus e pela
palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem
a sua imagem, e não receberam o sinal na testa
nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo
durante mil anos.
4. Zacarias 14: 5 - E fugireis pelo vale dos meus
montes (porque o vale dos montes chegará até
Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto
nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o
Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó
Senhor.
5. Judas 1:14 - E destes profetizou também Enoque,
o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo
o Senhor com milhares de seus santos.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. I Tessalonicenses 4: 16 e 17 - Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17
depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos
sempre com o Senhor.
Referências de Rodapé – Cf. Mt 24.30-31; Mc 13.26-27;
1Co 15.21-22,51-52. Os que dormem: Isto é, os que morreram
(aqui e em 4.13,15; 5.10; ver Mt 9.24, n.); Arcanjo: Um anjo
de ordem superior.
Referências Cruzadas - por. 1Rs 13.1,9,17,18,22; 1Rs 20.35;
1Rs 22.14 os vivos. 1Co 15.51-53; 2Co 4.14 precederemos. Jó
41.11; Sl 88.13; Sl 119.147,148; Mt 17.25 dormem. 13; o
Senhor. Is 25.8,9; Mt 16.27; Mt 24.30,31; Mt 25.31; Mt
26.64; At 1.11; 2Ts 1.7; 2Pe 3.10; Ap 1.7 a sua palavra. Nm
23.21; Sl 47.1,5; Zc 4.7; Zc 9.9 do arcanjo. Jd 9 a trombeta.
Êx 19.16; Êx 20.18; Is 27.13; Zc 9.14; 1Co 15.52; Ap 1.10;
Ap 8.13 e os. 1Co 15.23,51,52; Ap 20.5,6
Notas Explicativas – Pensamento-chave: Paulo apresentou
aos tessalonicenses (e a nós) uma poderosa esperança para o
futuro, a promessa da segunda vinda de Cristo.
(1Ts 4:13-18), Paulo estava reagindo a uma incompreensão
teológica entre os tessalonicenses. Embora não estejamos
inteiramente certos sobre qual tenha sido o erro, alguns
membros estavam definitivamente angustiados a respeito do
destino dos crentes que morreram antes da volta de Jesus. A
questão parece ter sido sobre a diferença entre os que
morressem antes desse evento e os que estivessem vivos
quando ele acontecesse.
Examinaremos o que sabemos sobre a situação que levou
Paulo a escrever 1 Tessalonicenses 4:13-18. Nessa passagem,
ele não apenas corrigiu os equívocos do primeiro século, mas
estabeleceu um fundamento seguro para os cristãos do século
21. “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem
primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas”
(Am 3:7). E por meio do ministério profético do apóstolo
Paulo, o Senhor nos revelou verdades maravilhosas sobre a
natureza da segunda vinda de Jesus. Ao estudar esses versos,
com atitude de oração, reflitamos sobre a esperança incrível
que neles encontramos.
A situação em Tessalônica.
1. Leia 1 Tessalonicenses 4:13-18. Com base nos indícios
dessa passagem, que falsas crenças na igreja de Tessalônica
trouxeram sofrimento desnecessário àqueles que as
sustentavam?
Dentro do judaísmo dos dias de Paulo, prevalecia uma
variedade de pontos de vista em relação ao tempo do fim. Um
desses pontos de vista foi, de alguma forma, introduzido na
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igreja de Tessalônica. Apesar de não termos certeza de qual
tenha sido exatamente esse ponto de vista, parece ter sido a
ideia de que todos os fiéis de Deus teriam participação no
“mundo por vir”, mas somente os que estivessem vivos no fim
seriam levados para o Céu. Os que morreram antes do fim
seriam ressuscitados e permaneceriam na Terra.
Em tal sistema de crenças, morrer antes do fim seria uma
séria desvantagem. Mas isso também significaria uma
separação entre os que fossem levados para o Céu e os que
fossem deixados na Terra. Se os tessalonicenses a quem Paulo
escreveu vivessem até o fim, eles realmente subiriam ao Céu
na segunda vinda de Jesus, mas teriam que deixar seus entes
queridos falecidos na Terra (1Ts 4:13, 14).
Não é de admirar, portanto, que Paulo tenha começado 1
Tessalonicenses 4:13-18 com um comentário sobre a
ignorância da igreja, e não com a expressão “vós mesmos
sabeis muito bem”, que aparece em outros lugares (1Ts 5:2;
4:2). Em relação à profecia sobre a segunda vinda de Cristo,
havia coisas importantes que a igreja não sabia e outras que
ela precisaria desaprender.
Ao pensarmos na profecia, devemos lembrar que ela não é
dada para satisfazer nossa curiosidade sobre o tempo dos
acontecimentos e sobre detalhes dos eventos do tempo do fim.
A profecia tem um propósito ético e moral. Deus a designou
para nos ensinar a viver. Ela foi planejada para nos dar
incentivo e propósito, especialmente em meio ao sofrimento e
perda. Corretamente compreendidas, as profecias da Bíblia
têm o poder de mudar a vida.
Arrebatamento e Aparecimento Glorioso de
Cristo: dois eventos distintos
O Arrebatamento constitui a primeira fase da segunda
vinda de Jesus e o Aparecimento Glorioso constitui a segunda
fase. No livro “Estamos vivendo os últimos dias?”, Tim
Lahaye e Jerry B. Jenkins oferecem uma tabela comparativa
entre as duas fases da vinda de Cristo (veja abaixo),
clarificando que são eventos diferentes. O primeiro acontece
antes da Tribulação, ao passo que o segundo acontece depois.
O ponto importante é: no Arrebatamento, somente os crentes
verão a Jesus, e no Aparecimento Glorioso, TODOS o verão
(crentes e não-crentes).
O que acontecerá no Arrebatamento:
1. O próprio Senhor descerá da casa de seu Pai, onde
Ele está preparando um lugar para nós (João 14:1-3
e 1 Tessalonicenses 4:16). Ele virá novamente para
receber-nos para si mesmo (João 14:1-3)
2. Ele ressuscitará aqueles que dormem nele (crentes
mortos que não precederemos; 1 Tessalonicenses
4:14-15)
3. O Senhor dará a ordem enquanto desce (1
Tessalonicenses 4:16)
4. Tudo isto tem lugar “num abrir e fechar de olhos” (1
Coríntios 15:52) 5. Ouviremos a voz do arcanjo (1 Tessalonicenses
4:16) 6. Ouviremos também a trombeta de Deus (1
Tessalonicenses 4:16), a sua última trombeta para a
Igreja.
7. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (1
Tessalonicenses 4:16-17) 8. Então nós, os que estivermos vivos e
permanecermos, seremos transformados, feitos
incorruptíveis, com nosso corpo “imortal” (1
Coríntios 15:51-53) 9. Então seremos arrebatados juntos (1
Tessalonicenses 4:17) 10. Com eles nas nuvens, onde crentes mortos
(ressuscitados) e vivos terão uma esplendorosa
reunião; (1 Tessalonicenses 4:17)
11. Para encontrar o Senhor nos ares (1 Tessalonicenses
4:17) 12. “Voltarei e vos receberei para mim mesmo”. Jesus
nos leva para a casa do Pai, “para que, onde estou,
estejais vós também” (João 14:13)
13. “Assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1
Tessalonicenses 4:17) 14. O tribunal de Cristo (2 Coríntios 5:10). Após a
chamada dos crentes, Cristo julgará todas as coisas
(Romanos 14:10 e 2 Coríntios 5:10). 15. O tribunal é descrito detalhadamente em 1 Coríntios
3:11-15. Preparação para o item 17
16. Bodas do Cordeiro. Cristo encontra sua noiva, a
Igreja. Neste meio tempo, o mundo enfrentará a
tribulação, precedente da ira de Deus (Mateus
24:21)
O que acontecerá no Aparecimento Glorioso de
Cristo:
1. Imediatamente após a Tribulação (Mateus 24:29)
2. Fenômeno cósmico no sol, na lua e nas estrelas
(Mateus 24:29) 3. O céu se abre, Cristo aparece sobre um cavalo
branco (Apocalipse 19:11)
4. Seguido por exércitos do céu (Apocalipse 19:14)
5. Sinal do Filho do Homem no céu, visto por todos
(Mateus 24:30) 6. Vindo em poder e grande glória (Mateus 24:30)
7. Os descrentes lamentam por não estarem preparados
(Mateus 24:30) 8. A besta (anticristo) e seus exércitos confrontam
Cristo (Apocalipse 19:19)
9. Cristo lança a besta e o falso profeta no lago de fogo
(Apocalipse 19:20) 10. Os que rejeitaram a Cristo são mortos (Apocalipse
19:21) 11. Satanás é lançado no abismo por mil anos
(Apocalipse 20:1-3) 12. Ressurreição dos santos do Velho Testamento e da
Tribulação (Mateus 24:31; Apocalipse 20:4)
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Cristo julga as nações e estabelece seu reino (Mateus 25)
2. I Coríntios 15:51-54 - Eis aqui vos digo um mistério:
Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, 52 num momento, num abrir
e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53
Porque convém que isto que é corruptível se revista
da incorruptibilidade e que isto que é mortal se
revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é
corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto
que é mortal se revestir da imortalidade, então,
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória.
Referências de Rodapé – Eis que vos digo um mistério: Algo
desconhecido anteriormente, mas agora revelado (ver a
Concordância Temática); 1Ts 4.13-17. Paulo escreve
considerando a esperança que ele e os seus leitores tinham de
que Jesus Cristo voltaria ainda durante a vida deles. Última
trombeta: Mt 24.31; Cf. 2Co 5.4 ; Alusão a Is 25.8.
Referências Cruzadas - vos digo. 2.7; 4.1; 13.2; Ef 1.9; Ef
3.3; Ef 5.32 nem todos. 6,18,20; 1Ts 4.14-17 transformados.
Fp 3.21; num momento. Êx 33.5; Nm 16.21,45; Sl 73.19; 2Pe
3.10 última. Êx 19.16; Êx 20.18; Nm 10.4; Is 18.3; Is 27.13;
Ez 33.3,6; Zc 9.14; Ap 8.2,13; Ap 9.13,14 A. Mt 24.31; Jo
5.25; 1Ts 4.16 os mortos. 42,50; revista. Rm 13.12-14; 2Co
5.2-4; Gl 3.27; Ef 4.24; 1Jo 3.2; o que é mortal. Rm 2.7; Rm
6.12; Rm 8.11; 2Co 4.11; 2Ts 1.10 a morte. Is 25.8; Lc 20.36;
Hb 2.14,15; Ap 20.14; Ap 21.4.
Notas Explicativas – 50-53: Paulo imagina que Cristo há de
voltar antes que a sua geração morra; os mortos ressuscitarão
e os que estiverem vivos serão transformados. Desse modo,
ele salienta que a ressurreição não é apenas retorno à vida.
54-58: Depois que Cristo ressuscitou, nenhum tipo de morte
terá a vitória final. Essa vitória de Cristo sobre a morte é
também vitória contra o pecado, que introduz e alimenta a
morte no mundo, e contra a lei, que mostra o que é pecado,
mas não dá forças para vencê-lo. Quem acredita em Jesus
ressuscitado pode cantar desde já o triunfo da vida.
3. Apocalipse 20:4 - E vi tronos; e assentaram-se sobre
eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi
as almas daqueles que foram degolados pelo
testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que
não adoraram a besta nem a sua imagem, e não
receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e
reinaram com Cristo durante mil anos.
Referências de Rodapé – Dn 7.9,22,27; Mt 19.28; Lc 22.30.
Trata-se do reinado dos mártires em união com Cristo; ver Ap
6.9-10 ; Ap 13.16-17; 14.9. A marca: Ver Ap 13.16.
Referências Cruzadas - tronos. Dn 7.9,18,22,27; Mt 19.28;
Lc 22.30; 1Co 6.2,3 as almas. 6.9; Ml 4.5; Mt 17.10-13; Mc
9.11; Lc 1.17; Lc 9.7-9 decapitados. Mt 24.10; Mc 6.16,27;
Lc 9.9 do testemunho. 1.9; 11.3,7; 12.11 bem como. 13.12-17;
14.11; 15.2; 17.8 e viveram. 5.9; 11.11,15; Dn 2.44; Dn
7.18,27; Rm 8.17; Rm 11.15; 2Tm 2.12.
Notas Explicativas – O TEXTO ORIGINAL
É bom destacar que João, em Apocalipse 20:4, relata não uma
visão da ressurreição em si, mas sim de tronos e pessoas
assentadas neles, o que nos remete ao início do período
Milenal. Ele escreve "E vi tronos...". Ou seja, pessoas que
estavam exercendo autoridade com Jesus (veja Apocalipse
2:26, apóstolos sentando sobre tronos...). Logo após descrever
os tronos, João se detém para explicar quem eram os irmãos
martirizados que haviam experimentado a primeira
ressurreição.
Neste ponto é importante saber de um detalhe que é
fundamental para ter um real entendimento de Apocalipse
20:4. Preste atenção: a segunda expressão "E vi" (...E vi as
almas daqueles que foram degolados...) não aparece no
original grego. Ela foi acrescentada posteriormente pelos
tradutores. É isso que dá a falsa impressão de que aqueles
irmãos ressuscitados (os degolados durante a grande
tribulação) estavam experimentando uma ressurreição
posterior aos dos outros. Vejamos o original grego de
Apocalipse 20:4, palavra por palavra, de acordo com o textus
receptus compilado por Robert Estienne:
Kai (E) eido (eu vi) thronos (tronos), kai (e) kathizo (eles
assentaram-se) epi (sobre) autos (eles) kai (e) krima (poder de
julgar) didomi (foi dado) autos (a eles). Kai (E) psuche (as
almas) pelekizo (dos degolados) dia (pelo) marturia
(testemunho) Iesous (de Jesus) kai (e) dia (pela) logos
(palavra) theos (de Deus) ... zao (viveram) kai (e) basileuo
(reinaram) meta (com) Christos (Cristo) chilioi (por mil) etos
(anos).
O verbo "didomi" (foi dado) aponta uma ação que já tinha
ocorrido no passado. Já o verbo "zao" (viveram) é usado no
Novo Testamento para indicar o estado de uma pessoa que já
havia sido ressuscitada momentos antes e que já estava
exercendo suas atividades vitais de forma plena (Lucas 15:32,
Apocalipse 2:8, Apocalipse 13:14). Ou seja, os irmãos de
Apocalipse 20:4 já tinham recebido poder para julgar e reinar
e já tinham ressuscitado momentos antes!
Não vemos razões convincentes para dividir aquilo que é
indivisível. O Corpo de Cristo é um só. Haverá uma
ressurreição dos justos (primeira) e outra ressurreição dos
injustos (segunda). É nisso que os irmãos primitivos criam e é
nisso que nós acreditamos.
Cremos que o argumento do silêncio não é válido nesta
questão. Por exemplo, usando o mesmo raciocínio do silêncio
utilizado no questionamento levantado por pré-tribulacionistas
e midi-tribulacionistas a respeito de Apocalipse 20:4,
poderíamos afirmar que APENAS os martirizados pela besta
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vencerão a segunda morte, ficando de fora todos os cristãos
que na história não perderam suas vidas nas mãos do
anticristo.
É só usar o mesmo raciocínio da pergunta no versículo 6 do
capítulo 20! : "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte
na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda
morte". Ou poderíamos, ainda usando o mesmo raciocínio do
silêncio em Apocalipse 20:4-6, afirmar que apenas eles (os
martirizados pela besta) reinarão com Cristo no Milênio,
ficando de fora do reino os "não degolados"...
Obviamente, ninguém aceitaria esse raciocínio nosso, pois
sabemos que todo aquele que nasce de novo passou da morte
para a vida e reinará eternamente com Cristo! Da mesma
forma, não vemos razões para crer que, pela simples ausência
dos não martirizados pela besta em Apocalipse 20:4, devamos
cogitar que haverá uma ressurreição anterior à primeira (?!),
que não fora ensinada por Jesus, nem pelos apóstolos e nem
sequer mencionada entre os primeiros irmãos.
4. Zacarias 14: 5 - E fugireis pelo vale dos meus montes
(porque o vale dos montes chegará até Azel) e
fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias
de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu
Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
Referências de Rodapé – Azal: Lugar não identificado ;
Também em Am 1.1 se faz referência a este terremoto, que
aconteceu em torno do ano 750 a.C.
Referências Cruzadas - Fugireis pelo vale dos meus montes,
etc. ou, quando tocareis o vale dos montes no lugar que ele
separou. sim, fugireis. Nm 16.34; Ap 11.13; Ap 16.18-21
como fugistes do terremoto. Is 29.6; Am 1.1 então, virá o
Senhor, meu Deus. Sl 96.13; Sl 97.4-6; Sl 98.9; Is 64.1-3; Is
66.15,16; Dn 7.9-14,21-27; Mt 16.27; Mt 24.3,27-31; Mt
25.31; Mc 13.26,27; Lc 21.27; 2Ts 2.8; Tg 5.8; Jd 14,15; Ap
6.16,17; Ap 20.4,11 e todos os santos, com ele. Dt 33.2; Jl
3.11; 1Ts 3.13; 2Ts 1.7-10.
Notas Explicativas – Zacarias 14: O Regresso do Rei.
Walvoord & Zuck (Comentário do Conhecimento Bíblico)
dizem: “Êste capítulo retrata o regresso triunfal do Messias de
Israel como Rei divino. E assim, retrata também a realização
dos salmos escatológicos, como os salmos 93, 96, 97 e 99,
que prevêem o reino terrestre universal do Senhor. Êste reino
é referido noutras Escrituras como o reino pessoal do Messias
no trono de David. Zacarias 14 vai desde o saque inicial de
Jerusalém perto do final da futura tribulação, através do
julgamento catastrófico dos exércitos gentios no Segundo
Advento do Messias e do estabelecimento do Seu reino
milenário, a uma descrição da adoração em Jerusalém durante
o milénio. O facto que êstes acontecimentos aínda não se
verificaram, aponta para um regresso pre-milenial de Cristo,
isto é, para o Seu regresso antes do milénio”.
O Rei regressa em poder e glória (14:1-7, 12-15).
A natureza escatológica dos acontecimentos descritos nêste
capítulo, é claramente confirmada pelo facto que êles
ocorrerão no próximo “dia do Senhor” (14:1). Jerusalém será
o ponto focal dos acontecimentos apocalípticos: A cidade e a
terra de Israel vão ser não só o campo de batalha para uma
confrontação física entre os reinos de Deus e de Satanás, mas
o Monte das Oliveiras na cidade vai ser também o ponto de
entrada no mundo para o Rei dos reis, depois de uma ausência
física de cêrca de dois mil anos. A Sua vinda constituirá o
princípio da elevação de Jerusalém à posição de capital do
mundo. Será a ilustre Cidade do Grande Rei. Antes do
Messias inaugurar oficialmente a dispensação do revelado
reino de Deus na Terra, com a restauração do trono de David,
Ele vai desferir um golpe esmagador sôbre os Seus inimigos,
que serão guiados pelo Anticristo e pelo falso profeta,
obliterando assim o seu govêrno mundial anti-cristão, que
estará no poder nessa altura. Ele também encarcerará Satanás,
que ao tempo será o invisível cabeça espiritual do império
mundial do falso messias. Deus afirma:
“Eu juntarei todas as nações para a batalha contra Jerusalém;
a cidade será tomada, as casas destruídas e as mulheres
violentadas. Metade da cidade irá para o cativeiro, mas o
resíduo do povo não será expulso da cidade. Então o
SENHOR avançará e lutará contra essas nações, como luta no
dia da batalha. E nêsse dia os Seus pés estarão sôbre o Monte
das Oliveiras, que faz face a Jerusalém a Leste. E o Monte das
Oliveiras será partido em dois, de Leste para Oeste abrindo
um vale muito grande; metade do monte será movido para o
Norte e metade para o Sul. E então fugireis através do vale da
Minha montanha, pois o vale da montanha chegará a Azal.
Sim, fugireis como fugisteis do terramoto nos dias de Uzziah,
rei de Judá. Assim o SENHOR meu Deus virá, e todos os
santos Contigo. Acontecerá nêsse dia, que não haverá luz; as
luzes diminuirão… mas à noite, acontecerá que será claro… E
isto será a praga com que o SENHOR castigará todos quantos
lutarem contra Jerusalém: A sua carne derreter-se-á enquanto
estão de pé, os seus olhos derreter-se-ão nas suas cavidades e
as suas línguas nas suas bocas. E acontecerá nêsse dia, que
haverá um grande pânico do SENHOR entre êles. Toda a
gente agarrará na mão do seu vizinho e levantará a sua mão
contra a mão do seu vizinho; Judá combaterá em Jerusalém. E
as riquezas de todas as nações à sua volta serão ajuntadas”
(14:2-7, 12-14).
O Senhor diz que juntará todas as nações para combater
contra Jerusalém. Ele permitirá simplesmente que a fôrça
multinacional de todas as nações marche sôbre Jerusalém,
porque elas, instigadas por Satanás, já terão decidido destruir
o povo de Israel e o esperado Messias. Outro profeta judeu,
João, disse: “E eu vi três espíritos imundos, como rãs, a sair
da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso
profeta. Pois êles são espíritos de demónios, fazendo sinais,
que vão aos reis da terra e de todo o mundo para os juntar
para a batalha do grande dia do Altíssimo… e juntaram-nos
no lugar chamado em Hebraico, Armagedon” (Apocalipse
16:13-14,16).
Não é necessário tamanho esfôrço de guerra por todas as
nações do mundo para destruir a tão pequena nação de Israel.
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A altura em que as nações vão mobilizar os seus exércitos
para esta guerra, será perto do fim do período da tribulação. O
número de judeus terá sido dràsticamente reduzido pela
grande perseguição da tribulação, e os restantes terão
revogado o seu acordo com o falso messias, e portanto terão
sido desarmados e levados de Jerusalém (Veja-se Mateus
24:15-22; Apocalipse 12:6,13-17). Não poderão constituir
ameaça militar a quem quer que seja; então portanto, qual o
motivo de todos os preparativos para a guerra de Armagedon
em Israel, e especìficamente dentro e à volta de Jerusalém?
João indicou a razão para a provocação demónica das nações.
Os reis do mundo, que vão formar parte do império mundial
do Anticristo, hão-de compreender que o Messias de Israeel
virá do céu com um grande exército celestial, para salvar o
resíduo de Israel e para governar o mundo por meio dêles da
cidade de Jerusalém. As fôrças inimigas cercarão Jerusalém e
aí esperarão pelo Messias. João diz: “E eu vi a besta, os reis
da Terra e os seus exércitos ajuntados para fazer guerra contra
Aquele que se sentava no cavalo e contra o Seu exército”
(Apocalipse 19:19). O seu alvo principal será Jesus, o
verdadeiro Cristo.
Será um mau dia para a força multinacional, pois serão mortos
pela espada que procede da boca Daquele que está sentado no
cavalo (Apocalipse 19:21). Ele precisará de pronunciar uma
única palavra, que levará à sua súbita destruição. Zacarias diz
que a carne das tropas inimigas se derreterá enquanto estão de
pé (14:12). “È coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo”
(Hebreus 10:31). O Anticristo e o falso profeta serão lançados
vivos no lago de fôgo, enquanto que Satanás será agrilhoado e
lançado no pôço sem fundo (Apocalipse 19:20; 20:1-3).
Durante o acontecimento dramático da Vinda do Messias,
quando tremendos abalos de terra se vão registar em todo o
mundo e o Monte das Oliveiras se vai partir em dois, vai-se
notar uma sincera e voluntária reconciliação entre o resíduo
de Israel e o seu em tempos rejeitado Messias, Jesus. Os
judeus que fugiram para o deserto no meio do período da
tribulação, regressarão ao Monte das Oliveiras para se
encontrarem com o verdadeiro Messias. E vão fazer isso
apesar do grande perigo da presença de massivas forças anti-
cristãs dentro e à volta de Jerusalém, bem assim como noutras
partes do Médio Oriente. De acordo com as profecias em
Daniel 12, êles vão saber que terão de passar-se 3 anos e meio
desde o dia em que o falso messias se declarar Deus no
templo reconstruido de Jerusalém, até ao dia do aparecimento
do verdadeiro Messias (Daniel 12:11).
Apesar da ansiedade por causa da grande guerra de
Armagedon em curso, êles vão aproximar-se de Jerusalém.
Haverá uma altura em que se vão sentir desesperados,
temendo perder a esperança e serem todos mortos, (Ezequiel
37:11). Mas nêsse momento crítico, chegará o Messias e
quando os Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras, o monte
partir-se-á em dois e a escuridão dos julgamentos de Deus
engolfará as forças inimigas. Será de novo como no dia em
que o Messias foi crucificado e carregou por nós com os
julgamentos de Deus contra o pecado. Escureceu ao meio do
dia, mas às três da tarde, quando Jesus ofereceu a Sua vida,
de novo se fez luz (Mateus 27:45).
No dia da Sua Segunda Vinda, haverá escuridão ao meio do
dia, quando os julgamentos de Deus forem derramados sôbre
os Seus inimigos. Nessa altura de grande confusão entre os
inimigos, os judeus fugitivos encontrarão refúgio no vale do
dividido Monte das Oliveiras. Alí, aos pés do Messias, estarão
seguros. Zacarias diz: “Nêsse dia não haverá luz… mas ao
cair da noite haverá luz” (14:6-7). Quando a luz voltar ao
entardecer, os judeus olharão para Ele, que veio no momento
crítico para os salvar quando estavam rodeados pelas forças
inimigas e se julgavam perdidos. Êles não serão salvos apenas
fìsicamente dos inimigos, mas obterão também a salvação
espiritual do Messias nos seus corações.
Instituição do reino milenário do Messias (14:8-11,16-21)
“E será nêsse dia que águas vivas correrão de Jerusalém,
metade em direcção ao mar oriental e metade em direcção ao
mar ocidental; e acontecerá tanto no verão como no inverno.
E o SENHOR será Rei sôbre toda a Terra… Jerusalém será
levantada e habitada no seu lugar… O povo viverá nela; não
mais haverá nela completa destruição, e Jerusalém será
habitada em segurança” (14:8-11).
Toda a paisagem em Israel será alterada, provàvelmente
devido aos grandes abalos de terra (Ezequiel 38:19-20;
Apocalipse 16:18-19). No milénio, Jerusalém será levantada
(14:10). A montanha da casa do Senhor será estabelecida no
tôpo das montanhas (Isaías 2:2). Águas vivas correrão de
Jerusalém para o mar oriental (o Mar Morto) e para o mar
ocidental (o Mediterrâneo). E será assim durante o verão e o
inverno (14:8), indicando portanto que o dia do Senhor vai
estender-se por muitos anos, incluindo todo o reino milenário
do Messias.
O Messias será Rei sôbre toda a Terra (14:9). Satanás estará
encarcerado no pôço sem fundo, que será selado de maneira a
que não possa enganar mais as nações até os mil anos terem
passado (Apoclipse 20:3). Em resultado disso, as nações
viverão em paz, transformarão as espadas em charruas e porão
fim a todo o treino militar (Isaías 2:2-4; Jeremias 3:17). E irão
com regularidade a Jerusalém para orar diante ao Senhor
(Zacarias 8:20-22).
Uma dessas ocasiões será para a festa anual dos tabernáculos:
“E acontecerá que todas as pessoas que ficaram de todas as
nações que foram contra Jerusalém, irão todos os anos para
adorar o Rei, o SENHOR dos exércitos e para a Festa dos
Tabernáculos” (14:16). Embora o diabo esteja preso e não
possa enganar as pessoas, as pessoas continuarão a nascer
com uma natureza carnal caída, e necessitarão de nascer de
novo para poderem participar da natureza divina. Devido à
sua natureza humana, podem muitas vezes negligenciar os
seus deveres e ter de ser disciplinadas: “Qualquer das famílias
da Terra que não venha a Jerusalém a adorar o Rei, o
SENHOR dos exércitos, não verá chuva sôbre si” (14-17).
A marca do milénio será “Santidade para com o SENHOR”
(14:20-21). A santidade vai caracterizar a vida pública e a
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palavra será até escrita nas campaínhas dos cavalos. A
santidade será a natureza de todas as expressões religiosas, da
mesma maneira que os vasos de cozinha da casa do Senhor, o
templo milenário (Ezequiel 40:43), serão como os vasos de
sacrifício diante do altar. Esta regra será aplicada também às
casas particulares, pois todos os utensílios de cozinha serão
santificados para o Senhor. Não mais haverá uma divisão
entre o secular e o sagrado, pois as pessoas serão santas em
toda a sua conduta (1 Pedro 1:15). De acordo com a regra de
absoluta santidade, não haverá qualquer Cananeu na casa do
Senhor (14:22). Os Cananeus eram idólatras e as suas práticas
religiosas eram simbólicas de tudo quanto era
cerimonialmente menos limpo e não santo (Êxodo 34:11-15).
No templo milenário não se verá semelhante ofensa, pois o
Senhor removerá do país toda a idolatria (13:2).
O livro profético de Zacarias começou com um chamamento
ao arrependimento (1:2-6) e termina com a afirmação que
tudo será santo para o Senhor (14:20-21). Porque Ele é o
Senhor Todo Poderoso e o Santo de Israel, Ele estabelecerá a
santidde através do glorioso milénio. Todas as pessoas que
Lhe pertencem têm de ser completamente santificadas antes
de poderem comparecer perante Ele. “Segui a paz com todos
os homens, e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor”
(Hebreus 12:14).
O Messias é Senhor
A revelação mais profunda no livro de Zacarias é que o
Messias de Israel é chamado SENHOR – o eterno e auto-
existente EU SOU. Na Sua pre-incarnada aparição, Ele é
descrito como O Anjo do Senhor; na Sua primeira vinda para
Israel como o Rei e Pastor rejeitado que veio como Pessoa
humilde para ser lanceado (crucificado) pelos pecados de
todos os povos; mas na cena profética da Sua Segunda Vinda
Ele é totalmente revelado como SENHOR Deus (Yahweh
Elohim): “Assim, o SENHOR meu Deus virá e todos os
santos Contigo” (14:5). Ele é “o Rei, o SENHOR dos
exércitos” que será adorado por Israel e pelas nações em
Jerusalém durante o milénio. (14:16). Zacarias também diz:
“O SENHOR será Rei sôbre toda a Terra. Nêsse dia dir-se-á –
o SENHOR é um e o Seu Nome é um” (14:9).
O conceito “um” que é também usado em Deuteronómio 6:4
para descrever a Pessoa do Senhor (Yahweh) e nosso Deus
(Elohim) é echad em hebraico, e refere-se a uma unidade
composta (três Pessoas que, juntas, são uma), em oposição a
uma unidade absoluta. O Deus Triune pode de facto dizer:
“Façamos o homem à Nossa imagem” e depois, “…macho e
fêmea Ele os criou” (Génesis 1:26-27). Todas as três Pessoas
na Divindade podem ser chamadas Senhor (Yahweh) e Deus
(Elohim). O Messias, o Santo de Israel, é claramente o Senhor
Deus que criou o mundo. João identifica o pre-incarnado
Cristo como a Palavra (Logos), que é o Deus-Criador: “No
princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus, e a
Palavra era Deus… Todas as coiss foram feitas através Dêle, e
sem Ele nada foi feito que foi feito. Nêle havia vida, e a vida
era a luz dos homens… Ele esteve no mundo, e o mundo foi
feito através Dêle e o mundo não O conheceu. Ele veio para
os Seus (Israel), e os Seus não O receberam. Mas, a tantos
quantos O receberam, a êles deu Ele o direito de se tornarem
filhos de Deus, mesmo àqueles que acreditem no Seu nome…
e a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós, e nós vimos a
Sua glória, a glória como unigénito do Pai, cheio de graça e
verdade” (João 1:1-4, 10-14).
Ele é não só Jesus de Nazaré que teve princípio em Belém,
onde nasceu como Filho do Homem e Filho de Deus – mas
sim também o Eterno e auto-existente Deus que estava lá
antes da criação: “Ele é a imagem do Deus invisível…Pois
por Ele todas as coisas foram criadas que estão no céu e que
estão na Terra… Ele é antes de todas as coisas e Nêle todas as
coisas existem… Pois Nêle reside corpòriamente toda a
plenitude da Divindade” (Colossenses 1:15-17; 2:9).
Quando o Messias veio a Israel pela primeira vez, poucas
pessoas compreenderam quem Ele realmente era. Os seus
discípulos exclamaram maravilhados: “Quem poderá ser êste,
que até o vento e o mar Lhe obedecem!” (Marcos 4:41). Êles
não compreenderam que Ele fez o vendo e o mar. Aos judeus
agnósticos Ele disse: “Antes de Abraão ser EU SOU” (João
8:58). E também “Eu e Meu Pai somos um” (João 10:30).
Quando Ele disse isto, os judeus pegaram em pedras para O
apedrejar. E quando Ele lhes perguntou porque o faziam,
responderam: “por blasfêmia e porque tu, sendo um homem te
fazes Deus” (João 10:31-33). Os judeus corriam perigo pelas
suas vidas por não aceitarem o Messias como Senhor e Deus.
E o Messias claramente os avisou da sua ruina espiritual se
não O adorassem como Senhor – o eterno EU SOU:
“Morrereis nos vossos pecados, porque se não acreditardes
que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (João 8:24;
versão Rei Tiago moderna). Ele é “o verdadeiro Deus e vida
eterna” (1 João 5:20).
Antes de Israel ser maltratado e perseguido pelo falso
messias, com quem vai assinar erradamente um acordo,
apenas um resíduo muito pequeno de judeus compreenderá
totalmente quem o Messias realmente é. Frances Havergal
aconselha todos os judeus e gentios não-salvos: “Porque é que
O não quereis? Não é Ele de facto bom? Não morreu Ele para
vos salvar? Não é Ele tudo quanto precisais?” O Senhor Jesus
prometeu solenemente a salvação a todos que O acreditassem:
“Com toda a certeza vos digo: Aquele que acredita em Mim
tem a vida eterna” (João 6:47).
É acerca deste grande Salvador que Zacarias falou ao seu
povo. Mas, apesar dessas mensagens Israel rejeitou-O quando
Ele veio pela primeira vez. Pouco antes da Sua ascensão no
Monte das Oliveiras, o Messias comandou aos Seus discípulos
que proclamassem o Seu amor e graça salvadora por todas as
nações da Terra (Mateus 28:19). Quando Ele vier de novo,
todo o Israel será salvo. E então, o Messias e os Seus santos
regerão o mundo em retidão. Todas as nações adorarão o
Messias e honrarão o Seu povo, Israel. Elas dirão aos judeus
messiânicos: “Deixai que vamos convosco, pois ouvimos
dizer que Deus está convosco” (Zacarias 8:23).
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5. Judas 1:14 - E destes profetizou também Enoque, o
sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o
Senhor com milhares de seus santos.
Referências de Rodapé – Esta citação é do livro de Enoque
(ver Jd 12-13, n.), o qual contém supostas visões que Enoque
(Gn 5.18,21-24) teve depois de ter sido levado ao céu (cf. Hb
11.5).
Referências Cruzadas - Enoque. Gn 5.18,24; 1Cr 1.1-3; Hb
11.5,6 Eis. Dt 33.2; Jó 19.25-27; Sl 50.3-5; Dn 7.9,10; Zc
14.5; Mt 16.27; Mt 24.30,31; Mt 25.31; 1Ts 3.13; 2Ts 1.7,8;
Ap 1.7.
Notas Explicativas – Enoque, um exemplo de vida - Genesis 5:21-24
Passaram-se mais de 1.500 anos após a morte de Adão e a
espécie humana crescia em quantidade e em pecado como
uma praga, espalhando-se por todos os continentes da terra.
Aquela geração de adoradores que estudamos na postagem
passada, aos poucos foi sucumbindo ao estilo de vida da
geração que descendia de Caim.
O contato dos que adoravam a Deus e os que o desaviavam
era inevitável, pois os laços familiares e a necessidade do
comércio entre eles tornava este distanciamento impossível.
V-21,22.
Neste período apenas um nome, Enoque, ultrapassa aos outros
em excelência e piedade.
A excepcional vida de Enoque demanda um estudo muito
especial;
Duas vezes se declara que "caminhou com Deus". Também se
emprega esta expressão no caso de Noé.
Este homem teve em sua vida a constante presença divina
desenvolvendo uma estreitíssima relação com Deus.
Aos 65 anos de idade com a chegada de um filho para
favorecer seu lar, entendeu por experiência própria a
profundidade do amor de um pai e como nunca antes, foi
atraído para Deus, seu próprio Pai celestial.
Seu caminhar com Deus consentiu não só na contemplação de
Deus, senão também num ministério ativo em favor de seus
próximos.
O nome de Matusalém, dado ao filho, era profético e se
referia à vinda do dilúvio. Em essência, foi dito a Enoque, que
logo após a morte de Matusalém o dilúvio viria. Sem dúvida
isto produziu a sua vida uma ardente pregação.
Várias foram às vezes em sua vida, que em público previu a
segunda vinda de Cristo, e fervente e solenemente admoestou
aos pecadores que o rodeavam da terrível condenação que
esperava aos ímpios.
A constante fidelidade de Enoque, manifestada durante um
período de 300 anos, é um depoimento animador para aqueles
cristãos que parecem encontrar dificuldade de "caminhar com
Deus" durante um só dia.
O primeiro arrebatamento
V-24.
Chegamos agora ao acontecimento mais significativo da era
antediluviana, um acontecimento que encheu aos fiéis de
esperança e alegria.
Em um belo dia, diante dos olhares atônitos de crentes e
ímpios, Deus leva Enoque da terra para o céu sem permitir
que ele passe pela morte e pelo dilúvio que viria.
Enoque foi o primeiro pecador, salvo pela graça, que atingiu a
honra da translação.
Temos aqui um modelo de virtude que ressalta em enorme
contraste com outro péssimo modelo de sua mesma época.
· Enoque foi da sétima geração após Set filho de Adão.
· Lameque, aquele famigerado que adicionou ao crime do
assassinato o vício da poligamia foi da sétima geração da
linhagem de Caim.
Isto demonstra a influência de Caim e de Sete sobre suas
famílias.
Deus transladou Enoque, não só para recompensar a piedade
de um homem temente a ele, senão para demonstrar a
segurança da libertação que Deus prometeu do pecado e a
morte.
A lembrança deste notável acontecimento sobreviveu na
tradição judia (Eclesiástico 44: 16), no registro cristão (Heb.
11: 5; Jud. 14) e até mesmo nas fábulas pagãs como o livro
dos Jubileus, livros apócrifos e em algumas lendas Arábicas.
Sua partida deve ter feito uma tremenda impressão em seus
contemporâneos, se julgarmos a extensão atingida pelo relato
de Enoque que chegou às gerações posteriores.
A vida exemplar de Enoque com seu pináculo glorioso,
testemunha em nossos dias a possibilidade de viver com
santidade num mundo dominado pelo pecado.
Cremos que todos os cristãos comparecerão ante o
tribunal de Cristo, para receber a recompensa pelas suas
obras:
1. II Coríntios 5:10 - Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de Cristo, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por
meio do corpo, ou bem ou mal.
2. II Coríntios 9:8 - E Deus pode dar muito mais do
que vocês precisam para que vocês tenham
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sempre tudo o que necessitam e ainda mais do que
o necessário para fazerem todo tipo de boas
obras.
3. Efésios 2:10 - Porque somos feitura sua, criados
em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
preparou para que andássemos nelas.
4. Apocalipse 20:13 - E deu o mar os mortos que
nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos
que neles havia; e foram julgados cada um
segundo as suas obras.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. II Coríntios 5:10 - Porque todos devemos comparecer
ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba
segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem
ou mal.
Referências de Rodapé – Cf. Rm 14.10; 2Tm 4.1; Por meio
do corpo: Outra tradução possível: enquanto estava no corpo.
Referências Cruzadas - nós. Gn 18.25; 1Sm 2.3,10; Sl 7.6-8;
Sl 9.7,8; Sl 50.3-6; Sl 96.10-13; Sl 98.9; Ec 11.9; Ec 12.14;
Ez 18.30; Mt 25.31-46; At 10.42; At 17.31; Rm 14.10-12; 1Pe
4.5; Jd 14,15; Ap 20.11-15 receba. 7.3; 1Rs 8.32,39; Jó 34.11;
Sl 62.12; Is 3.10,11; Mt 16.27; Rm 2.5-10; 1Co 4.5; Gl 6.7,8;
Ef 6.8; Cl 3.24,25; Ap 2.23; Ap 20.12; Ap 20.13; Ap 22.12
por meio. Rm 6.12,13,19; Rm 12.1,2; 1Co 6.12-20
Notas Explicativas - Todas as vezes que me pego a pensar
nas coisas que Deus reservou para a Sua Igreja, meu coração
palpita sem parar. De fato, a esperança do cristão é
incomparável, e dentre as tais, encontra-se o dia em que todos
nós iremos comparecer perante o tribunal de Cristo.
Quando ouvimos esta expressão, num primeiro momento
chegamos a pensar: "Eu comparecer perante um tribunal?".
Sim, a Igreja Fiel irá comparecer perante ele. E qual o
propósito desta ocasião: julgar a cada um segundo as suas
obras, não para confirmar a salvação, mas para entrega dos
nossos galardões.
Isso me deixou muito feliz. Deus é profundamente justo. Pela
graça de Cristo, Ele salvará a todos os que crêem em Seu
Filho. E dentre estes, os que se comprometeram mais com Sua
obra, com a evangelização dos perdidos e com a edificação da
Igreja Cristã, Ele reservou uma recompensa celestial. O que é
esta recompensa? Só saberemos de fato quando estivermos lá!
Portanto, seja fiel! Trabalhe incansavelmente para o Pai e
permita que Ele use sua vida para transformar a de muitos!
2. II Coríntios 9:8 - E Deus pode dar muito mais do que
vocês precisam para que vocês tenham sempre tudo
o que necessitam e ainda mais do que o necessário
para fazerem todo tipo de boas obras.
Referências Cruzadas - como. 7.40; Rm 6.19; 1Ts 2.13; 1Ts
4.8 ou. 14.34; Is 8.20; Rm 3.31.
Notas Explicativas – Parece estranho que nós crentes
precisemos de encorajamento para contribuir com
generosidade, especialmente por sabermos que Deus nos deu
e nos dá tudo o de que precisamos para viver e também para
desfrutar do que temos.
Contudo, não deixou de dar testemunho de si mesmo, fazendo
o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas,
fartando-vos de mantimento e enchendo o vosso coração de
alegria. (At 14.17)
Assim como os coríntios, nós não estamos acostumados a
pensar na contribuição como graça de Deus, Paulo, portanto,
aqui nos capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios, propõe-se a nos
explicar o significado desta ação tão maravilhosa de Deus em
nossas vidas.
9:6-15 - Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente.
Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos
o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar
com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta
não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2
aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender
assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas
não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos
entender o propósito da oferta e participar com alegria,
reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do
Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo
para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas
bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O
Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e
fidelidade do servo para ser abençoado por Deus.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados
de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para
com Deus.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com
todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos
coríntios.
Quem merece a gratidão e a glória é o próprio Deus.
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3. Efésios 2:10 - Porque somos feitura sua, criados em
Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
preparou para que andássemos nelas.
Referências de Rodapé – Estas boas obras são a
conseqüência eficiente da salvação mencionada em 2.8.
Referências Cruzadas - somos. Dt 32.6; Sl 100.3; Sl 138.8;
Is 19.25; Is 29.23; Is 43.21; Is 44.21; Is 60.21; Is 61.3; Jr
31.33; Jr 32.39,40; Jo 3.3-6,21; 1Co 3.9; 2Co 5.5,17; Fp 1.6;
Fp 2.13; Hb 13.21 criados. 4.24; Sl 51.10; 2Co 5.17; Gl 6.15;
Cl 3.10 boas. Mt 5.16; At 9.36; 2Co 9.8; Cl 1.10; 2Ts 2.17;
1Tm 2.10; 1Tm 5.10,25; 1Tm 6.18; 2Tm 2.21; 2Tm 3.17; Tt
2.7,14; Tt 3.1,8,14; Hb 10.24; Hb 13.21; 1Pe 2.12 as quais.
1.4; Rm 8.29 preparou. ou, ordenou. andássemos. 2; 4.1; Dt
5.33; Sl 81.13; Sl 119.3; Is 2.3-5; At 9.31; Rm 8.1; 1Jo 1.7;
1Jo 2.6.
Notas Explicativas - Temos ouvido muito a respeito de boas
obras, e muitas coisas diferentes ouvimos sobre isso, o que me
chamou a atenção foi que o versículo diz que as boas obras
foram preparadas antes por Deus para nós em Jesus Cristo as
PRATICARMOS, será somente isso??? Se lermos os versos
anteriores como: “ Vocês são salvos pela graça, por meio da
fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus, não por obras
para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8 e 9. Paulo está
dizendo que boas ações e atitudes não salvam ninguém, a
salvação é um presente gratuito de Deus mediante a sua fé em
Jesus Cristo, as boas obras Deus as fez somente para você as
praticar, para que o caráter de Cristo seja revelado através de
você, já que agora o espírito santo habita em você, os frutos
de um novo caráter precisam florescer, mas o praticar as boas
obras não faz de você mais salvo ou menos salvo, maior ou
menor. Não devemos praticar boas obras em forma de
barganha com Deus, esperando receber favores em troca,
devemos praticar as boas obras em obediência, pois Deus
ordenou assim, porque antes de Cristo vivíamos em
desobediência, obedecer a Deus é um princípio que revela a
nossa vida em verdade com Ele. Como eu, analise-se hoje e
veja como têm sido as suas boas obras no dia-a dia, se você
têm se sentido frustrado por ser uma “boa pessoa“, talvez seja
porque você está praticando boas obras com a motivação
errada, muitos agem de forma correta somente para serem
aceitos e amados por uns, agem corretamente para manter
uma boa imagem diante dos homens, mas Deus vê a essência
das obras, e a Ele ninguém engana, faça somente por
obediência, sem esperar nada em troca, nem de Deus e nem
dos homens, até porque a maior recompensa Deus já te deu, a
vida Dele!!! E a herança de um REINO!!! Leia Efésios 2:1
ao 10.
4. Apocalipse 20:13 - E deu o mar os mortos que nele
havia; e a morte e o inferno deram os mortos que
neles havia; e foram julgados cada um segundo as
suas obras.
Referências Cruzadas - lançou-o. 1; 17.8 e pôs. Dn 6.17; Mt
27.66 para que não mais enganasse. 8; 12.9; 13.14; 16.14-16;
17.2; Mt 24.24; 2Co 11.3,13-15; 2Ts 2.9-11 os mil. Sl 90.4;
2Pe 3.8 Depois. 7-10
Notas Explicativas - QUEM SERÁ JULGADO (Apocalipse
20:12-13 - 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que
estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se
outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o
inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados
cada um segundo as suas obras.)
A. Estes são os não salvos.
Sabemos que estes são os não salvos, porque eles não fazem
parte da primeira ressurreição (Apocalipse 20:6 “Bem-
aventurado e santo aquele que tem parte na primeira
ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas
serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil
anos.”) e eles são julgados por suas obras.
Sabemos que estes são os não salvos, porque os seus nomes
não estão escritas no livro da vida através da fé em Jesus
Cristo. Compare Apocalipse 20:15 (“E aquele que não foi
achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”).
Não há exceções mencionadas.
Sabemos que estes são os não salvos, porque aqueles que
crêem em Cristo não serão condenados (João 3:18, 5:24
“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está
condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de
Deus.” “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a
minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida
eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte
para a vida.”). O julgamento dos salvos, aqueles que
construíram as suas vidas sobre a fundação de Jesus Cristo, é
descrito em 1 Coríntios 3:11-15. Trata-se de um julgamento
de obra (singular), em vez de obraS (no plural). O julgamento
do crente [no Bema de Cristo, logo após o Arrebatamento]
tem o objetivo de analisar a sua obra ou serviço prestado a
Cristo, para determinar recompensas ou perdas delas. O
julgamento dos incrédulos tem a finalidade de analisar suas
obraS (plural), para demonstrar o seu pecado contra a lei de
Deus e a sua rejeição da luz de Deus, e justificar a sua
condenação eterna. O julgamento da obra do crente pode
resultar em perda de recompensa, “... mas o tal será salvo,
todavia como pelo fogo.” (1 Cor. 3:15). O julgamento das
obras dos descrentes, por outro lado, resulta nele ser lançado
para dentro do Lago de Fogo. Nenhuma exceção é
mencionada [todos os que não foram salvos durante esta vida,
comparecerão ao Julgamento do Grande Trono Branco e serão
justamente condenados ao sofrimento indescritível,
inimaginável, consciente, eterno, no Lago de Fogo eterno].
B. Estes são os pequenos e os grandes, todos os não salvos.
Independentemente da posição que alguém teve em terra, quer
rei ou mendigo/paupérrimo, quer desprezado ou aclamado,
quer um pecador público ou um em privado, todos os que
morrem sem Cristo irão ficar diante de Deus no presente
julgamento. Os homens dão tão supremo valor a posição e
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prestígio neste mundo, mas essas coisas nada significam
diante de Deus. Haverá alguns que "ganharam o mundo
inteiro", mas que perderam suas almas. Os grandes não são
tratados de maneira diferente por Deus. Pecadores são
pecadores, e Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34 “...
Deus não faz acepção de pessoas;” ).
C. Vêm do mar, da morte, e do inferno (Apocalipse 20:13 “E
deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno
deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um
segundo as suas obras.”).
O mar é provavelmente mencionado para mostrar que todos
os mortos não salvos serão levantados para serem julgados,
mesmo aqueles que morreram no mar e que não têm local de
sepultura. Poderia também referir-se à inundação dos dias de
Noé e à destruição daquela geração.
Morte e inferno trabalham juntos; a morte tomando a alma do
homem para fora e longe de seu corpo, e o inferno sendo o
lugar onde as almas dos homens descrentes estão
encarcerados.
7. BASE PARA O JULGAMENTO (Apocalipse 20:12-13 -
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de
Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da
vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam
escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os
mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos
que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas
obras.)
A. Será um julgamento de obras, e isso significa que todos os
que serão julgados ante este Grande Trono Branco serão
condenados, pois todos são pecadores (Romanos 3:9-18), e
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas
justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos
como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos
arrebatam.” (Isaías 64:6). Salvação, por outro lado, não é
pelas obras, mas é pela graça de Cristo, que morreu em nosso
lugar (Efésios 2:8-9 “8 Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem
das obras, para que ninguém se glorie;”). A obra (singular) do
crente será julgada no Tribunal de Cristo (1 Cor. 3:13 -14 “13
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a
declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará
qual seja a obra de cada um. 14 Se a obra que alguém edificou
nessa parte permanecer, esse receberá galardão.”), referindo-
se a um exame do seu serviço prestado a Cristo, para que o
crente receba recompensas ou as perca. Mas os descrentes
darão conta de suas "obraS" (plural), referindo-se a seus
pensamentos e ações serem julgados pela santa lei de Deus.
B. As "boas obras" de um homem não podem salvá-lo, pois
elas não podem comprar o perdão de sem sequer um dos seus
pecados. Além disso, como vimos, até mesmo a retidão do
homem ou as suas boas obras são como trapo de imundície,
diante um Deus triplamente santo (Isa. 64:6 “Mas todos nós
somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo
da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as
nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.”).
Cremos no juízo que recompensará os fieis e condenará os
infiéis. Cremos na vida eterna de gozo e felicidade junto ao
Senhor Jesus Cristo para os fiéis:
1. Apocalipse 20:11 a 15 E vi um grande trono
branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja
presença fugiu a terra e o céu, e não se achou
lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e
pequenos, que estavam diante do trono, e
abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é
o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas
que estavam escritas nos livros, segundo as suas
obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e
a morte e o inferno deram os mortos que neles
havia; e foram julgados cada um segundo as suas
obras. 14 E a morte e o inferno foram lançados no
lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 E aquele
que não foi achado escrito no livro da vida foi
lançado no lago de fogo.
2. Mateus 25:46 - E irão estes para o tormento
eterno, mas os justos, para a vida eterna.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1. Apocalipse 20:11 a 15 E vi um grande trono branco e
o que estava assentado sobre ele, de cuja presença
fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam
diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se
outro livro, que é o da vida. E os mortos foram
julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que
nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos
que neles havia; e foram julgados cada um segundo
as suas obras. 14 E a morte e o inferno foram
lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida
foi lançado no lago de fogo.
Referências de Rodapé – Cf. Ap 4.2; Dn 7.9-10. Cf. também
Sl 62.11-12; Pv 24.12; Jr 17.10; Ez 33.20; Mt 16.27; Rm 2.5-
6.; O Livro da Vida: Ap 20.15; ver Ap 3.5; O além: Ver Reino
da Morte na Concordância Temática; Cf. 1Co 15.26; A
segunda morte: Ver Ap 2.11, n.; cf. Ap 21.8 e também Mt
10.28; 25.41.
Referências Cruzadas - Vi. 2; 19.11; Gn 18.25; Sl 9.7,8; Sl
14.6,7; Sl 47.8; Sl 89.14; Sl 97.2; Mt 25.31; At 17.30,31; Rm
2.5 de cuja. 6.14; 16.20; 21.1; Jr 4.23-26; Dn 2.35; Mt 24.35;
2Pe 3.7,10-12 e não se achou. 12.8; Jó 9.6; Vi. 11; Dn 12.2;
Jo 5.28,29; 11.25,26; At 24.15; 1Co 15.21-23; 1Ts 4.15-17
pequenos. 19.5 postos em pé. Rm 14.10-12; 1Co 4.5; 2Co
5.10 livros. Dn 7.10 Ainda outro. 3.5; 13.8; 17.8; 21.27; Sl
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69.28; Dn 12.1; Lc 10.20; Fp 4.3 segundo. 13; 2.23; 22.12; Sl
28.4; Sl 62.12; Pv 24.12,29; Ec 12.14; Jr 17.10; Jr 32.19; Mt
16.27; Rm 2.6; 2Co 5.10; o mar. Jo 5.28,29 A morte. 14; 6.8;
Os 13.14; 1Co 15.50-58 além. ou, o túmulo. 1Co 15.55, marg.
E foram. 12; a morte. 19.20; Os 13.14; 1Co 15.26,53 Esta. 6;
21.8; alguém. Mc 16.16; Jo 3.18,19,36; Jo 14.6; At 4.12; Hb
2.3; Hb 12.25; 1Jo 5.11,12 foi lançado. 19.20; Mt 25.41; Mc
9.43-48
Notas Explicativas - A Visão de João do julgamento e
estrondosa e de bastante temor, parece um filme de terror
O grande Trono Branco já está posto.
O céu inteiro se reúne.
Milhões de criaturas, admiradas, assistem à cena.
Aguarda, temerosas, o desfecho do julgamento final.
Agora nada mais adianta nada mais importa.
Sua casa, seu carro, sua fazenda, sua profissão,sua riqueza,
seu prazer de nada valerá nesta hora.
Chegou o dia do Juízo de Deus.
Faz-se um silêncio parecido daquele de velório. Surgem os
mortos; pecadores grandes e pequenos, provenientes de todos
os continentes.
São assassinos, feiticeiros, mentirosos, ladrões, idólatras,
adúlteros, debochadores, chantagistas, blasfemadores,
bêbados, glutão, enfim, todos os que rejeitaram a salvação ,
todos os que não aceitaram as correções de Deus escrita na
sua Palavra.
Pessoas que morreram nos campos de batalha, nas
profundezas dos oceanos, em vários lugares, mas que, agora
ressurgem para prestar contas ao Todo Poderoso de seus atos
e rebeldia. Que Gente!
E João vía que elas continuavam chegando, vindo de toda
parte. São milhões após milhões.
Talvez olhem inquietos numa ou noutra direção, procurando
um meio de escapa, vendo se há um bueiro, uma mata, uma
montanha para escapar.
Porém não há meio de escapar, não vem ajuda de parte
alguma.
É chegado o dia do acerto de contas!
Neste dia serão abertos certos livros: livros contendo a nossa
existência na terra. Todo o pecado registrado, toda
transgressão foi anotada.
Atitude que foram esquecidas por muitos, práticas perversas
escondidas dos olhos dos homens, nesse dia , porém , serão
reveladas. Sim, tudo vai ser revelado. Não ficará nada oculto.
II Cor 5;10. Pois todos devemos comparecer perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as
obras praticadas por meio do corpo, sejam elas boas quer
sejam más.
João Diz que dentre os livros estará o livro da vida. E Todo
aquele que não foi achado inscrito no livro da vida , foi
lançado no lago de fogo. Não se trata mais da questão da profundidade do pecado, pois
todos ali são igualmente culpados.
É o julgamento final.
E Paira no ar um único pensamento:
Está o meu nome ali inscrito?
É como aquele que fez o vestibular e procura o seu nome na
lista dos aprovados.
Mas buscarão em vão.
A esperança final deles se extinguiu como o pavio de uma
vela apagada.
A oportunidade deles passou.
Será que você gostaria de estar presente naquela cena do dia
do Juizo Final entre os condenados?
Creio que não.Veja que outra pessoa não poderá comparecer
em seu lugar.
E também você não será julgado pelos pecados de outra
pessoa.
Todos terão que comparecer pessoalmente diante de Deus
naquele grande dia.
A Bíblia diz em Romanos 14:12
De modo que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
Qual é a certeza que acontecerá o julgamento?
Atos 17:30-31
v30 Mas Deus , não tendo em conta os tempos da ignorância ,
anuncia agora a todos os homens , em todo lugar, que , se
arrependam,V31porquanto tem determinado um dia em que
com justiça há de julgar o mundo ,por meio do varão que
destinou ; e disso deu certeza a todos , ressuscitando dos
mortos.
Não há que duvidar da certeza do juízo final, pois a bíblia fala
dele, em várias passagens.
Portanto o julgamento é certo. A única maneira de escapar e
constar do Livro da Vida é aceitar as condições determinadas
por Jesus, seu único salvador pessoal, único e suficiente.
Qual é o propósito do Julgamento?
Este julgamento não é para decidir se ele é culpado ou
inocente , mas para torná-lo consciente de que agora colherá o
fruto que plantou.
João 3:18 diz: Quem crê não é condenado, mas quem não crê
já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho
de Deus.
Todo o individuo que comparecer ante o juizo de Deus se
assemelha ao criminoso que já foi julgado e condenado.
No julgamento do Grande Trono Branco, ocorrerá apenas o
pronunciamento da sentença.
Como Será o caráter do Julgamento?
Será um julgamento completo. Significa que Nada,
absolutamente nada, ficará em oculto aos olhos daquele a
quem iremos prestar contas no dia juízo. Jesus.Em Mateus
12:36 diz o seguinte:
Mas eu vos digo que de toda a palavra frívola que os homens
proferirem hão de dar conta no dia do juízo. Em Eclesiastes
12:14 está escrito:
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Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra , inclusive tudo o
que está encoberto, quer seja bom,, quer seja mau.
Temos a certeza que o julgamento estabelecido por Deus será
justo, e seu veredicto não será distorcido.
Este julgamento será bem diferente dos julgamentos em tantos
tribunais terrenos. Duas diferenças:
Primeira Diferença - No julgamento de Deus não haverá
favoritismos. Ele será imparcial.
Posição social, grau de escolaridade, raça, riquezas, fama e,
honra nada disso vai contar naquele dia.
Todos serão absolutamente iguais aos olhos de Deus. Por que
creio que Deus é justo.
Segunda diferença – Será diferente dos julgamento dos
terrenos? Porque será um julgamento final.
Neste mundo é possível fazer apelos a tribunais superiores e
alterar as sentenças dadas pelos juízes, mas o julgamento do
Grande Trono Branco não acontecerá isso.
Ele será o último. Será superior a todos os julgamentos
terrenos. Não haverá apelos, nem alterações. Sua sentença
jamais poderá ser revogada. Não haverá outra oportunidade.
Qual será a base deste julgamento?
A base do julgamento será a atitude que mantivermos com
Cristo no decorrer de nossas vidas.
Tudo dependerá do relacionamento com Ele. Não é a nossa
postura moral e religiosa. Sendo assim, cabe aqui uma
pergunta:
O que você tem feito de Cristo?
Qual foi e qual é a desculpa por não estar participando de sua
obra?
Lucas 14:15-23
16Então Jesus lhe disse:
– Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia
dar. 17Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer
aos convidados: “Venham, que tudo já está pronto!”
18– Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O
primeiro disse ao empregado: “Comprei um sítio e tenho de
dar uma olhada nele. Peço que me desculpe.”
19– Outro disse: “Comprei cinco juntas de bois e preciso ver
se trabalham bem. Peço que me desculpe.”
20– E outro disse: “Acabei de casar e por isso não posso ir.”
21– O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou
com muita raiva e disse: “Vá depressa pelas ruas e pelos
becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os
coxos.”
22– Mais tarde o empregado disse: “Patrão, já fiz o que o
senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar.”
23– Aí o patrão respondeu: “Então vá pelas estradas e pelos
caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim
de que a minha casa fique cheia. 24Pois eu afirmo a vocês que
nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!”
Além dessas desculpas existem mais algumas que as pessoas
dão hoje: “Maria e Marta” - “Os afazeres de casa” – “O
Jovem rico: Suas riquezas”.
Quem será o Juiz do Julgamento?
João 5:22 Atos 10:42 17:31
O Pai ninguém julga, mas deu ao Filho todo juízo.
Neste tribunal, o juiz será o próprio Jesus.
Portanto se você neste ano ouvir à voz do Espírito Santo e
abrir seu coração para o Senhor Jesus Cristo quando morrer,
será levado pelos anjos para a pátria celestial.
A escolha é sua, escolha para estar aos pés de Jesus para ouvi-
lo como Maria fez ou então o afazer material como fez Marta.
O Que você construir no reino do Espírito isto permanecerá,
jamais será tirado.
Tudo dependerá do seu relacionamento com Ele.
HOJE JESUS É O NOSSO ADVOGADO, AMANHÃ
SERÁ JUIZ.
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2. O SUCESSO DO OBREIRO NO MINISTÉRIO
O sucesso de um obreiro no ministério jamais acontecerá
casualmente ou aleatoriamente.
O sucesso acontecerá por vários fatores, dependendo
principalmente de quatro:
1. Espiritualidade: É a vida cheia do Espírito Santo,
assim cultivada através da nossa constante comunhão
com Deus;
2. Experiência: Vem pelo desempenho, pela prática no
trabalho do Senhor;
3. Conhecimento: Vem pelo estudo, pela prática, pela
observação, pela espera. Mas é bom lembrar que o
simples conhecimento não é sabedoria. Nunca feche
sua mente para receber conhecimento;
4. Maturidade: Maturidade é sabedoria praticada em
nosso viver e agir;
Ela vem:
1. Pelo desenvolvimento e crescimento espiritual;
2. Pela autodisciplina;
3. Pelo trabalho que realizamos sozinhos ou em grupo.
4. Pelas várias provações da vida e experiências
diversas;
3. A CHAMADA
Sem dúvida, a separação ou consagração para obra do Mestre
deve ser sempre posterior à chamada.
A Consagração não depende do tempo de conversão, nem, de
atividades praticadas na obra do Senhor. Todavia, não se deve
consagrar pessoas neófitas. É importante que antes da
consagração sejam provados e aprovados por suas obras, Atos
6:3 “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
constituamos sobre este importante negócio.” (se foram
considerados cheios de sabedoria e do Espírito Santo é por
que já haviam provado sua chamada) mostrando-se, assim
uma folha de atividades realizadas com a devida aprovação do
ministério e da igreja do Senhor.
Davi foi consagrado para depois assumir o trono de Israel.
Sem dúvida, a separação ou consagração para a obra
do Mestre, deve ser sempre posterior à chamada.
A consagração não depende do tempo de conversão,
nem, de atividades praticadas na obra do Senhor.
Todavia, não se deve consagrar pessoas neófitas. É
importante que antes da consagração sejam provados e
aprovados por suas obras, Atos 6:3
*Neófitos: s.m. Novo adepto de uma doutrina, na primitiva
Igreja, pagão novo converso; prosélito novo, principiante,
novato.
4. A PREPARAÇÃO DO OBREIRO
O período e o tipo de preparação são muito importantes, pois
será o tempo de o obreiro adquirir experiência, e a experiência
vale mais do que a teoria, ainda que esta também seja
importante.
Se Moisés tivesse iniciado sua missão no tempo em que
pensou estar preparado para fazê-la, provavelmente não teria
feito o importante trabalho que fez.
Nos primeiros 40 anos de sua vida ele aprendeu as letras e
foi instruído em toda a ciência do Egito (Atos 7:22 e 23) – “22
E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era
poderoso em suas palavras e obras. 23 E, quando completou a
idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus
irmãos, os filhos de Israel.”), mas não era o suficiente para
capacitá-lo a obra que Deus iria realizar por seu intermédio.
Só o preparo humano não é suficiente, por melhor que seja,
para fazer um obreiro aprovado é preciso estar a disposição de
Deus na hora certa.
No segundo período de 40 anos de sua vida, Moisés aprendeu
a cuidar de ovelhas, a ter paciência com cordeirinhos e a fazer
outras coisas que lhe seriam necessários à sua missão.
A escola de Deus é diferente das faculdades humanas e todos
deveram passar por ela.
4.1 - CONCEITO DE OBREIRO
εργατην : ergatin [ou ergatís], sua tradução
significa: trabalhador, operário de campo,
ceifeiro
OBREIRO: adj. e s.m. “Que ou aquele que trabalha”;
operário, trabalhador, Aquele que coopera no
desenvolvimento de uma empresa ou de uma idéia”
διάκονος: [dia ko nein, Diakoneo ], sua tradução
significa: “servo, ajudante, servir, serviço”
Θάλασσα – [talassa Kratia] O termo talassocracia
thálassa, "mar" e κρατία, kratía, primeiramente "força",
"poder", depois ganhando o significado de "governo”
kybernesis : governo - Esta palavra é utilizado
somente em I Co 12:28 e traz o sentido de
administrador, aquele que toma decisões referente ao
governo , colocada dentro de uma lista grandes de
funções estabelecidas por Deus dentro da igreja.
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5. DOUTRINAS E COSTUMES
5.1 DOUTRINAS: A igreja é regida pelas Doutrinas da
Palavra de Deus, e estão inseridas no Credo da Igreja
Pentecostal Revelação Divina.
O termo DOUTRINA pode ser definido como o
conjunto de princípios que servem de base a um:
religioso, político, filosófico, militar, pedagógico, entre
outros.
Doutrina: tudo o que é objeto de ensino; disciplina.
Credo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O credo é uma fórmula doutrinária ou profissão de fé. No
Catolicismo, também é conhecido como símbolo dos
apóstolos. A palavra tem origem na palavra credo que
significa creio.
O credo era a princípio uma proclamação batismal enunciada
pelo catecúmeno, contendo as proposições objeto da fé na
qual estava sendo admitido o batizado. Em 325, passou a ser
uma síntese dos dogmas da fé promulgada pela autoridade
eclesiástica, através do Concilio de Nicéia. A primeira
formulação do tipo credo encontra-se no original de uma carta
(c. 325) do bispo Marcelo de Ancira. De uma tradução, com
algumas alterações, do credo de Ancyra se deriva o credo
latino ainda hoje adotado.
Existem outras variações do credo: o de Santo Atanásio de
Alexandria (295-373), o da Igreja bizantina (381), egípcia
(370), o de Justino Mártir (150), o Credo Niceno e outros. O
papa Bento VIII, no ano de 1020, introduziu o uso do credo
na Missa.
Διδαχń: [didache, didaquê], (...ensino, doutrina,
instrução). No Novo Testamento, a palavra mais usada
para doutrina é didache e significa ensino, instrução,
tratado e doutrina.
O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de
princípios que servem de base a um religioso, político,
filosófico, militar, pedagógico, entre outros.
Doutrina: tudo o que é objeto de ensino; disciplina.
Didaquê (Διδαχń) Didache "ensino", "doutrina",
“ensinamentos” "instrução" em grego clássico ...» (Atos 2:42)
Didache kyriou dia ton dodeka apostolon ethesin
(do grego Didache kyriou dia ton dodeka apostolon
ethesin) fig. 01 - é um escrito do século I que trata
do ensinamento cristão. É constituído de dezesseis
capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de
grande valor histórico e teológico.
Fig. 0 1- 1. Didache 16:3 "De fato, nos últimos dias se
multiplicarão os falsos profetas e os corruptores, as ovelhas
se transformarão em lobos e o amor se converterá em ódio"
(Compare com as referências bíblicas em Mateus 24:12,
Mateus 7:15, Mateus 10:17, Atos 20:29, II Tessalonicenses
2:3, II Coríntios 2:17, II Coríntios 4:2 e I Timóteo 4:1-2,
entre outras).
2. Didache 16:4 "Aumentando a injustiça, os homens se
odiarão, se perseguirão e se trairão mutuamente. Então o
sedutor do mundo aparecerá, como se fosse o Filho de Deus,
e fará sinais e prodígios. A terra será entregue em suas
mãos e cometerá crimes como jamais foram cometidos desde
o começo do mundo" (Compare com as referências bíblicas
Mateus 5:10, Mateus 24:9-12, II Timóteo 3:13, II João 1:7,
II Tessalonicenses 2:1-12, Apocalipse 13:1-18, entre outras)
6. Didache 16:8 "Então o mundo assistirá o Senhor
chegando sobre as nuvens do céu" (Compare com as
referências bíblicas Mateus 24:30, Mateus 26:64, Marcos
13:26, Marcos 14:62, Atos 1:11, I Tessalonicenses 4:17,
Apocalipse 1:7, entre outras)
A doutrina é de origem divina, o costume é de origem
humana.
A doutrina é divina pois está baseada na inspirada Palavra de
Deus. Para uma ideia ser doutrina bíblica, é preciso que ela
Fig. 01
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esteja exposta por todo o texto sagrado. Nunca uma
verdadeira doutrina é baseada em textos isolados.
A doutrina é permanente, ela nunca muda. A doutrina da
justificação pela fé, exposta principalmente nos primeiros
capítulos de Romanos, nunca mudou e nem deve ser mudada.
Doutrina (bíblica) mudada é heresia. Quando Lutero resgatou
a doutrina da justificação pela fé, ele orientou a igreja a voltar
na perspectiva bíblica sobre o assunto. São passados mas de
dois mil anos e essa doutrina nunca mudou no verdadeiro
cristianismo
A DOUTRINA É UNIVERSAL, O COSTUME LOCAL
A doutrina é universal no sentido que é para todos os
povos em todas as culturas. Proclamar que Jesus é o
salvador faz sentido no Brasil em 2012, como para os
indianos que foram evangelizados pelo apóstolo Tomé, o
primeiro missionário daquela nação, ainda no primeiro
século da Era Cristã.
A doutrina bíblica santifica o crente mediante a Palavra de
Deus. Jesus disse; “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a
verdade”(Jo 17.17). O ensino da Palavra de Deus, ou seja, das
doutrinas bíblicas, é um dos meios que Deus usa para levar o
crente a uma vida reta, assim como escreveu o salmista:
“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o
conforme a tua palavra” (Sl 119.9).
John Henry Jowett disse: “Você não pode abandonar os
grandes temas doutrinários e ainda assim produzir grandes
santos”, e o pastor A. W. Tozer escreveu: “O propósito que
está por trás de toda doutrina é garantir a ação moral”. Por
isso é bom lembrar que a doutrina bíblica produz,
naturalmente, bons costumes.
A DOUTRINA É UM PRINCÍPIO, O COSTUME UM
PRECEITO
Há diferença entre princípio e preceito? Sim. “Os preceitos
apontam para princípios e não o contrário. Um princípio é
aquilo que está por trás do preceito ou norma”. Por exemplo,
usar uma roupa social em um tribunal é uma norma, um
preceito. O princípio ou doutrina por trás dessa norma é que o
tribunal é um lugar sério e não ambiente de entretenimento,
onde possa ir de jeans ou short.
Sinônimo de preceito: determinação, formalidade, lei,
mandamento, norma e regra.
Sinônimo de princípio: axioma (proposiçăo evidente),
causa primaria, abertura, regra, fundamento, doutrina,
lei.
5.2 - COSTUMES: É a prática de um povo diferenciado pelo
segmento da sociedade e assim sendo, a Igreja deve extraí-los
das Doutrinas fundamentais, estabelecidas, à luz das
Escrituras, em harmonia com a Ética e a Moral.
Recomendamos que cada Ministério local utilize-se das
normas Bíblicas e não da idéia individual de cada pessoa, no
julgamento de casos.
O costume é local. Os homens na Escócia usam um tipo
masculino de saia; no Siri Lanka é também costume as
saias para homens. Saia na maior parte do Ocidente é
roupa exclusivamente feminina. No Brasil é comum comer
peixe cozido ou frito, no Japão se come peixe-cru.
O costume é imposto por convenções humanas de maneira
espontânea ou obrigatória, sendo assim, o costume é humano.
Há muitos que tentam achar textos bíblicos para justificar a
perpetuação de sua tradição, mas normalmente praticam a
eisegese, ou seja, dizem o que bem querem e tentam justificar
na Bíblia. O teólogo Esdras Costa Bentho, escrevendo sobre a
eisegese, disse:
“O intérprete está cônscio de que a interpretação por ele
asseverada não está condizente com o texto, ou então está
inconsciente quanto aos objetivos do autor ou do propósito
da obra. Entretanto, voluntária ou involuntariamente,
manipula o texto a fim de que sua loquacidade possa ser
aceita como princípio escriturístico”.
No Brasil era comum os cidadãos andarem pelas ruas de
chapéus, tanto homens como mulheres, passados os anos não
há mais esse costume no país. Antigamente, os pais escolhiam
com quem a sua filha casaria, mas também esse costume
mudou. É necessário que o costume mude, pois ele está ligado
à cultura local, e toda cultura é dinâmica. Mudar alguns
costumes não significa passar do são para o diabólico, como
muitos pregam. A mudança é inevitável e deve ser bem
orientada, mas como enfatizado, é sempre necessária.
O costume não pode santificar. Quem acredita na santificação
por meio dos costumes, normalmente, é um escravo do
legalismo.
Conservar não significa possuir uma falsa santidade, fazendo
dos usos e costumes uma causa, e não um efeito. A
observância da sã doutrina leva-nos a ter santidade interna e
externa, o que implica vida santa a partir do espírito (1Ts
5.23) e manutenção dos bons costumes. Estes, pois, não
devem gerar doutrinas, como vem acontecendo em algumas
igrejas não legitimamente avivadas, para prejuízo de seus
membros.
O farisaísmo se caracterizava por associar sua obras com
salvação. Há muitos que fazem dos costumes doutrina e
assim, pensam que para serem salvos precisam fazer isso
ou aquilo. Como dizia Lutero: “As boas obras não fazem o
homem bom; mas o homem bom pratica as boas obras”. A
inversão dessa ordem cria escravos do farisaísmo e não
servos do Altíssimo.
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DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE DOUTRINA E
COSTUMES
Existem pelo menos 03 diferenças básicas entre doutrina
bíblica e costume. Podemos considerar que muitos costumes
são bons, e, portanto devemos conservá-los, e que outros são
maus, e, portanto devemos abandoná-los. Com certeza a
doutrina bíblica nos conduz à prática de bons costumes.
1. REFERENTE À ORIGEM
- A doutrina é divina.
- O Costume em si mesmo é humano.
2. REFERENTE AO SEU ALCANCE
- A doutrina é geral. Será doutrina em qualquer lugar ou igreja
que formos.
- O costume é meramente local, mudará conforme o local ou
cultura.
3. REFERENTE AO TEMPO
- A doutrina é imutável.
- O costume é temporário, mudando de época em época.
A doutrina bíblica como já dissemos, nos leva a prática de
bons costumes, mas os bons costumes nos levarão à doutrina
bíblica. Existem muitas igrejas repletas de bons costumes,
mas quase nada se observa da doutrina bíblica. Geralmente
igrejas que assim se comportam, levarão seus membros ao
completo naufrágio, pois lhes falta a devida firmeza da
preciosa Palavra de Deus.
6. O OBREIRO E SUA FAMÍLIA
Geralmente o bom obreiro é também um bom marido, bom
pai, bom trabalhador, e etc...
1º Timóteo 2:3 a 5 – “3 Sofre, pois, comigo, as aflições,
como bom soldado de Jesus Cristo. 4 Ninguém que milita
se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar
àquele que o alistou para guerra. 5 E, se alguém também
milita, não é coroado se não militar legitimamente.”
Este trecho mostra que na vida do obreiro vem:
1. Deus e a sua vida espiritual.
2. A sua família.
3. O trabalho do Senhor.
Em Gêneses 26:25 – “Então, edificou ali um altar, e invocou o
nome do SENHOR, e armou a sua tenda; e os servos de
Isaque cavaram ali um poço. “Vemos a mesma seqüência
ilustrada na vida de Isaque, seguindo seu pai Abrãao. “Altar”,
fala de Deus e a sua vida espiritual, “Tenda”, fala da família e
“ Poço”, fala de sobrevivência do rebanho.
O obreiro deve administrar sabiamente seu tempo, visto que,
além dos encargos ministeriais, ele também é o chefe da
família, o que significa que ele deve administrar seu tempo
como: Marido, Pai, Administrador Financeiro, Líder
Espiritual e etc... Portanto se ele não souber administrar seu
tempo ele irá prejudicar a assistência que ele deve dar para a
família e como isso dificultará a convivência no lar.
O obreiro que falhar como chefe da família, com certeza
também falhará no desempenho do seu ministério.
O pastor Antônio Gilberto em sua apostila “O Ministério
Evangélico” afirma:
1. Talvez não falhe no princípio dos problemas, mas
falhará depois;
2. Desajustes conjugais (marido/mulher) afetam
seriamente o ministério de qualquer obreiro, do
mais simples ao mais ao mais elevado;
3. Influi muito no sucesso ministerial do obreiro o fato
dele honrar e considerar sua esposa.
4. As Epístolas Pastorais (especialmente 1º Timóteo e
Tito), tratam muito do obreiro e sua família.
Como deve ser o perfil do obreiro do século 21 ?
R - Como o perfil do obreiro do século 20, do século
18, do século 12, do segundo século.
O grande problema dos cristãos contemporâneos é
o que fazer com Cristo.
Quando a igreja católica emite seus conceitos, fá-lo baseada
na sua autoridade, nos seus teólogos, na sua estrutura de
pensamento. É dificil ver uma referencia a Jesus nas suas
declarações.
Da mesma forma sucede com os evangélicos. Quão pouco se
prega sobre CRISTO. Sua figura está esmaecida no
cristianismo atual.
A igreja evangélica contemporânea fez de satanás
o grande astro do momento e a sua principal
preocupação.
“ ao entrar numa livraria evangélica, procurando um livro
sobre cristologia, não encontrei nenhum, nem um sequer,
mas encontrei quarenta e dois livros sobre satanaz,
maldiçoes, sobre guerra contra o inimigo, batalha espiritual,
arrancar a cidade das garras do diabo, etc”.
Temos uma incongruência: demônios fortes e um Cristo
fraco. Um Cristo que é incapaz de libertar a pessoa, que é
salva por ele, mas fica presa de maldição de nomes, de
palavras, de vudus, e que precisa da reza forte de um
caboclo evangélico.
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O problema financeiro, o inimigo do século 21.
Será ?
Cristo foi trocado por Gideão, por Abraão, e por qualquer
outro vulto do Antigo Testamento que venceu alguma
batalha, ilustrando assim como podemos vencer as batalhas
contra nosso inimigo, o problema financeiro. Um pastor
neopentecostal, tempos atrás, disse que “o maior inimigo do
homem são os problemas financeiros e a sua maior vitória é
a libertação desses problemas”.
E satanás ? E o poder do pecado ? E a libertação do pecado ?
E o céu, que Jesus foi preparar para nós, e onde esperamos
morar com ele, um dia?
“Estou crucificado com Cristo” disse Paulo. O apostolo tinha
uma paixão, JESUS CRISTO. Dispôs-se a perder tudo por
amor de CRISTO.
Temos visto obreiros que amam sua carreira, sua
denominação, o prédio de sua igreja, mas não evidenciam
paixão por CRISTO.
Paulo foi um homem intoxicado por Cristo. O perfil do
obreiro necessário para nossas igrejas começa aqui.
Homens e Mulheres apaixonadas por JESUS CRISTO, o
maior vulto de todos os tempos, o homem que dividiu a
historia em antes dele e depois dele.
CRISTO foi quem dividiu a nossa vida em antes e depois
dele, o único que faz diferença.
O perfil do obreiro que nossas igrejas precisam começa
aqui: Paixão por Cristo, Prioridade a Cristo, Ênfase na
Pregação sobre Cristo, Exaltação da Libertação para
Cristo.
7. ÉTICA E INTEGRIDADE
“Integridade não é o que você aparenta ser quando
todos te observam. É quem você realmente é, quando
ninguém está te olhando”.
Ética é a ciência que estuda os costumes e comportamentos
humanos. É a teoria que examina as regras que norteiam a
conduta moral da humanidade.
A origem da ética cristã é a palavra de Deus. Marcos 12:30 e
31 – “30 Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e
de todas s tuas forças; este é o primeiro mandamento. 31 E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a
ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.
Resumindo, a ética me faz agir e me posicionar em relação ao
meu próximo, exatamente como eu gostaria que ele agisse
comigo.
Abaixo relaciono algumas atitudes éticas que são importantes
serem respeitadas em nosso viver diário:
1. A igreja não é nossa propriedade, pertence a Deus,
por isso devemos tratá-la de maneira amorosa.
1º Pedro 5:2 e 3 – “2 apascentai o rebanho de Deus que está
entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto; 3 nem como tendo domínio sobre a herança de Deus,
mas servindo de exemplo ao rebanho”.
2ª Crônicas 10:7 – “ E eles falaram, dizendo: Se te fizeres
benigno e afável com este povo e lhes falares boas palavras,
todos os dias serão servos”.
(Conselho dos anciãos ao rei Roboão que acabou aceitando o
conselho dos jovens)
2. Se receber um convite para pregar ou testemunhar
em alguma igreja/congregação, consulte
primeiro e seu pastor sobre a possibilidade de
atender. O pastor pode precisar de você e não te
achar.
Hebreus 10:25 – “não deixando a nossa congregação, como é
costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e
tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia”.
3. Seja sempre imparcial
Atos 10:34 e 35 – “ 34 E, abrindo Pedro a boca, disse:
Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de
pessoas; 35 mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer
nação, o teme e faz o que é justo”.
4. Respeite as decisões da Igreja e Ministério, usando
amor e prudência.
Provérbios 14:8 – “A sabedoria do prudente é entender o seu
caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar”.
1º Coríntios 13: 4 a 7 – “ 4 A caridade é sofredora, é benigna;
a caridade não é invejosa; a caridade não trata com
leviandade, não se ensoberbece, 5 não se porta com
indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não
suspeita mal; 6 não folga com a injustiça, mas folga com a
verdade; 7 tudo sofre, tudo Crê , tudo espera, tudo suporta”.
5. Manter sempre a ética do sigilo, não usando nomes
para ilustrar acontecimentos.
Provérbios 25: 9 e 10 – “9 Pleiteia a tua causa com o teu
próximo mesmo e não descubras o segredo de outro; 10 para
que não te desonre o que o ouvir, não se apartando de ti a
infâmia”.
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6. Respeite sempre seus colegas, nunca os menospreze.
Filipenses 2:3 – “3 Nada façais por contenda ou por
vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros
superiores a si mesmo”.
7. Seu ministério começa em sua casa, com sua
família.
Tito 1:6 – “aquele que for irrepreensível, marido de uma
mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados
de dissolução nem são desobedientes”.
Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e
você usamos para decidir as três grandes questões da
vida: quero, devo e posso. Quais são os meus
princípios? Têm coisas que quero, mas não devo; têm
coisas que devo, mas não posso e tem coisas que
posso, mas não quero. A ética é definida através de
exemplares, princípios da sociedade (sendo religiosos
ou não) e normatizações. A moral é a pratica de uma
ética; por exemplo, eu tenho o principio ético de não
roubar! O comportamento moral segue
INTEGRIDADE – Vem de integro, quer dizer inteiro.
INTEGRIDADE do latim INTEGRITATE, significa a
qualidade de alguém ou algo, ser íntegro, de conduta reta,
pessoa de honra, ética, educada, parcial (visto que está
sendo integro à algo ou alguém, é contra algo ou alguém
que esteja do lado oposto), brioso, pundonoroso, cuja
natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza
ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de
alma e de espírito.
Quando Davi disse: “O SENHOR julgará os povos; julga-me,
SENHOR, conforme a minha justiça e conforme a integridade
que há em mim”.
Salmos 7:8 – ele sabia que estava “inteiro” à disposição do
Senhor.
Integridade não é o que você aparenta ser quando todos te
observam. É quem você realmente é, quando ninguém está te
olhando (Deus está!).
É um nível de moralidade excelente, sem importar-se com o
que está acontecendo ao seu redor.
É um alto padrão de honestidade, veracidade, decência e
honra que jamais é quebrado. É fazer aos outros, aquilo que
você gostaria que lhe fizessem. Mateus 7: 12 – “Portanto,
tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho
também vós, porque esta é a lei e os profetas”.
A palavra de quem é integro não muda. Ele não usa jogos de
palavras, de maneira que você nunca sabe qual é a posição.
Seu sim é sim, seu não é não e o passar disso vem do maligno
– Mateus 5:37 – “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não,
não, porém o que passa disso é de procedência maligna”.
Cuidado para não ser amado mediante seu proceder diante dos
homens e abominável pelo seu proceder diante de Deus.
Lucas 16:15 – “E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a
vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso
coração, porque o que entre os homens é elevado perante
Deus é abominação”.
A integridade nos leva à presença de Deus. Salmos 41:12 –
“Quanto a mim, tu me sustentas na minha integridade e em
pusestes diante da tua face para sempre”.
A integridade leva bênçãos aos nossos filhos, se formos
íntegros nossa descendência será abençoada. Provérbios 20:7
– “O justo anda na sua integridade; bem-aventurados serão os
seus filhos depois dele.”
A integridade nos dá segurança. Provérbios 10:9 – “Quem
anda em integridade anda seguro, mas o que perverte os seus
caminhos será conhecido”.
Ore a Deus pedindo que Ele continue a trabalhar e aperfeiçoar
seu caráter. Felipenses 1:6 – Tendo por certo isto mesmo: que
aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao
Dia de Jesus Cristo”.
8. PRESBÍTEROS
A palavra presbíteros é de origem grega, e significa
superintendente. Também pode ser traduzida por ancião,
isto é, mais velho, mais experiente.
No Novo Testamento, ás palavras presbítero, bispo e pastor
descrevem os mesmos homens (Ato 20:17,28 ; I Pedro 5:1-3;
Tito 1:5-7).
As várias palavras identificam os mesmos servos, mas cada
palavra tem seu próprio significado. Essas variações de
sentido ajudam para mostrar aspectos diferentes do trabalho
dos homens que cuidam de uma congregação.
Pastor – Deus é chamado de Pastor desde a época dos
patriarcas. – Gn 49:24-25 ; Salmo 23.
Moises descreveu o homem escolhido para guiar o povo como
pastor – Números 27:17. No Novo Testamento, homens
qualificados devem pastorear o rebanho, a congregação do
Senhor – I Timóteo 3:1-7; Atos 20:28-35; I Pedro 5:1-3
Bispo – Vem da palavra grega episkopos, que quer dizer
supervisor ou superintendente. Em I Pedro 2:25, se refere ao
Senhor. Várias outras passagens usam essa palavra para
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descrever a responsabilidade de homens escolhidos para
guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja – Atos
20:28; Filipenses 1:1; I Timóteo 3:2; Tito 1:7.
Presbítero – (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve
alguém de idade mais avançada. A palavra é usada na Bíblia
para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro
de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e
supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente
chamados de presbíteros.
Atos 11:30; 14:23;15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:17; 21:18; I
Timóteo 5:17,19; Tito 1:5; Tiago 5:14; I Pedro 5:1; II João
1; III João 1. São homens de idade suficiente que tenham
filhos crentes. Necessariamente são alguns dos mais maduros
dos cristãos. Usam seu conhecimento e experiência para
servir como modelos e ensinar o povo de Deus.
Pastores, Bispos e Presbítero, não são três ofícios diferentes,
e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos
mesmos homens.
Igrejas que procuram manter distinções entre pastores,
bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico
como também perdem a riqueza das palavras que o Espirito
Santos usou para descrever os guias do povo de Deus.
QUALIDADES EXIGIDAS:
1. Ser Exemplo dos Fiéis – 1º Timóteo 4:12 –
“Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um
exemplo para os fiéis na palavra, no
procedimento, no amor, na fé, na pureza.”
2. Conhecer a Palavra de Deus – Atos 20:26 e 28 –
“Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou
limpo do sangue de todos. Porque não me
esquivei de vos anunciar todo o conselho de
Deus. Cuidar pois de vós e de todo o rebanho
sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu
bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que
ele adquiriu com seu próprio sangue.”
3. Ser Irrepreensível – Tito 1:7 – “Pois é necessário que
o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da
casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem
dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso
de torpe ganância; mas hospitaleiro, amigo do
bem, moderado, justo, piedoso, temperante;
retendo firme a palavra fiel, que é conforme a
doutrina, para que seja poderoso, tanto para
admoestar com a sã doutrina como para
convencer os contradizentes.”
Os padrões bíblicos para o bispo, ou presbíteros, são
principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem
aspira á liderança (e o presbítero é um líder) de uma igreja é
mais importante do que personalidade influente, dotes de
pregação, capacidade administrativa ou ainda, graus
acadêmicos. O enfoque maior está no comportamento daquele
que persevera nas decisões acertadas e santidade devida.
Seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mateus
25:21 de que ser “...fiel no pouco...” conduz à posição de
governar “... sobre o muito...”
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
Auxiliar o pastor na ministração da Santa Ceia do
Senhor;
Dirigir cultos públicos, de oração, etc., quando
solicitado;
Ungir os enfermos;
Apresentar crianças, quando solicitado;
Realizar cerimônias de casamentos, quando
solicitado;
Realizar batismos de novos crentes, quando
solicitado;
Realizar cerimônias fúnebres, quando solicitado;
Auxiliar o pastor na ministração da Palavra de Deus;
9. DIÁCONOS
Com o crescimento da igreja primitiva, cresceu certamente, o
número de problemas, necessitando-se, assim, que
providências urgentes fossem tomadas pelos apóstolos. Como
resultado foi criado um corpo de obreiros auxiliares dos
apóstolos para cuidarem desses problemas. Esses obreiros
auxiliares foram chamados de Diáconos, e dedicavam-se aos
trabalhos administrativos e assistenciais.
A palavra diáconos quer dizer servo, servidor serviçal etc.
APARENTEMENTE trata-se de serviço sem dignidade,
posição ou importância. Só aparentemente, pois na verdade é
trabalho de MAIOR IMPORTÂNCIA para todos os demais
trabalhos a serem realizados na igreja.
A IGREJA PRIMITIVA EXIGIU MUITO MAIS DO
QUE SE EXIGE HOJE EM DIA.
Talvez porque não valorizamos o cargo/função, ao não
observarmos a devida responsabilidade que ele exige. Os
diáconos primitivos iriam trabalhar diretamente com pessoas
de várias nacionalidades, com viúvas e famílias de colônias
gregas, lidariam com víveres. Deveria dar o devido respaldo
aos apóstolos para que estes pudessem se dedicar á oração e
aos estudos da palavra, a fim de ministrá-la para a novel
igreja.
QUALIDADES EXIGIDAS:
1. Boa Reputação, isto é, nome limpo na sociedade;
bom testemunho – Atos 6: 3 – “Escolhei, pois, irmãos, dentre
vós, sete homens de boa reputação...”
2. Cheios do Espírito Santo – Atos 6:3 – “.., cheios do
Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste
serviço.
3. Cheios de Sabedoria - ... e de sabedoria, aos quais
encarreguemos deste serviço.
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O serviço do diácono é basicamente material, mas deve ter
muita afinidade com o espiritual. A distribuição da Santa
Ceia, manter a ordem no culto, orientar e conduzir visitantes,
controlar as crianças no templo, são atividades materiais,
porém mantém afinidade e intimidade com espirituais.
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
Ajudar o pastor na distribuição da Santa Ceia do
Senhor
Zelar para manter o caráter solene dessa importante
celebração. Sempre lembrando que a finalidade da
Santa Ceia do Senhor é manter a comunhão entre o
cristão e o Senhor, e entre o cristão e demais
membros da Igreja;
OBSERVE-SE:
- O templo está limpo e devidamente arrumado para o início
da celebração;
- Os elementos (pão e suco de uva) que compõe a mesa da
Santa Ceia foram providenciados;
CUIDADOS PESSOAIS:
- Use roupas sóbrias. Evite cores fortes e espalhafatosas;
- Apresente-se devidamente banhado e bem barbeado. Evite
usar perfumes demasiadamente fortes.
- A higiene das mãos é algo imprescindível, porém não deverá
estar perfumada para não impregnar nos elementos da Santa
Ceia ou nas vasilhas;
- Se tiver resfriado, não sirva a Santa Ceia;
- As diaconisas deverão estar com os cabelos presos.
10. AO SERVIR O PÃO E SUCO DE UVAS
- Estando de posse da bandeja de pão ou de cálices, não cante
evitando-se que salivas caiam sobre os elementos;
- Tenha sempre uma palavra para aquele que será servido,
como por exemplo: “Este é meu corpo que é partido por vós.
Fazei isto em memória de Mim disse o Senhor” ou “Este
cálice é o novo testamento no meu Sangue. Fazei isto em
memória de Mim disse o Senhor”
- Eventualmente se algum pedaço de pão cair no chão,
apanhe-o e leve-o para a mesa informando ao obreiro que está
a postos que o pão foi recolhido do chão;
Ajudar o pastor na coleta dos dízimos e ofertas
Ao recolher as ofertas e dízimos para a casa do
Senhor, tenha sempre uma palavra de benção para
aqueles que estão ofertando. Exemplo: “Que Deus o
abençõe!” ou “Que o Senhor multiplique seu pão!”
etc.;
A prudência recomenda que não se conte as ofertas e
dízimos sozinhos. O ideal é que estejam em três ou
quatro pessoas;
Ajudar a recepcionar e acomodar os membros e
visitantes da igreja
Sua função é um tanto delicada, pois estará atuando
com pessoas de todos os tipos de temperamentos.
Esteja pronto para enfrentar as mais diversas
situações;
Esteja vestido apropriadamente, afinal de conta você
será o cartão de visitas da igreja, tanto na sua
maneira de vestir como na sua maneira de tratar as
pessoas;
Ao recepcionar um visitante, anote: Nome, se ele(a)
é convidado de algum membro da igreja, se é
evangélico, de que denominação/bairro;
Saiba de antemão onde estão os lugares que poderão
ser ocupados pelos visitantes. Evite estar andando
com o visitante pelo templo sem saber onde poderá
acomoda-lo;
Enquanto a congregação estiver orando, esteja bem
atento; não feche os olhos;
Nunca dê as costas para a rua. O ideal é que você
esteja de lado de maneira que possa ver o que está
acontecendo dentro e fora do templo.
Dedicar-se a uma vida espiritual digna que lhe
oferecerá possibilidade de crescer na confiança e
conquista de outros cargos.
11. DIACONISA
A única passagem bíblica que se dá a entender de diaconisa é
1 Timóteo 3:11 – “Dá mesma sorte as mulheres sejam
honestas, não maldizentes, sóbrias, e fiéis em tudo”, esta
passagem dá a entender, também, tratar-se de esposas de
presbíteros e diáconos, visando um comportamento digno, a
fim de que seus maridos, obreiros, não encontrem empecilhos
no desempenho de suas funções.
Em virtude da referência em Rm 16.1: ‘Recomendo-vos a
nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia’,
tem-se pensado que a mesma Febe pertencia a uma já
reconhecida ordem de diaconisas. Mas não há prova
alguma de que isto era assim. A mais geral significação da
palavra diákonos (*veja diácono) pode ser essa usada no
caso de Febe. implica isso que Febe era uma mulher de
influência, cujos serviços prestados ao Apóstolo, bem como
a outros santos do Evangelho (Rm 16.1,2), eram uma
justificação do honroso título de diákonos.
Note-se, contudo, que as ‘mulheres’ de que se faz menção
em 1 Tm 3.11 têm ali uma missão especial.
Neste período, já de um modo claro, o diaconato incluía
tanto os homens como as mulheres. Tem sido objeto de
disputa se as mulheres, a que se faz referência em 1 Tm
3.11, eram as esposas de diáconos, ou outras mulheres.
Na igreja Primitiva, mulheres solteiras bem como viúvas
eram admitidas na qualidade de diaconisas.
11.1 - A MULHER COMO COOPERADORA:
a) Paulo menciona vários nomes de irmãs cooperadoras
na obra – Romanos 16:1, 6 e 12 – “1 Recomendo-vos a nossa
irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia; 6
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Saudai a Maria, que muito trabalhou por vós. 12 Saudai a
Trifena e a Trifosa, que trabalharam no Senhor. Saudai a
amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor.
b) Hoje, na igreja, há grande número de irmãs
cooperadoras:
- Coordenam Depto Feminino;
- Dirigem Círculos de Oração;
- Visitam enfermos nas casas, hospitais;
- Visitam os fracos na fé, novos convertidos;
- Trabalham na evangelização, dirigem corais, orquestas,
conjuntos de mocidade;
- Secretariam igrejas;
- Etc..
As funções das diaconisas são basicamente as mesmas dos
diáconos e estão relatados acima.
12. CARACTERÍSTICAS DO BOM OBREIRO
Crer no que prega
Viver o que prega, pregar o que vive
Ser consciente da responsabilidade que ocupa
Ter coragem para desempenhar suas funções
Ser discreto
O obreiro deve e pode ser sempre cavalheiro
Só deverá levar uma senhora ou uma jovem até a
casa dela, a sós, em caso de extrema necessidade, e
se não houver outro recurso.
O tratamento demasiadamente afetuoso só para
mulher, jovem ou senhora, deve ser evitado.
Tratar pessoas financeiramente abastadas de maneira
privilegiada é atitude reprovável no obreiro
Deve ser pontual
Deve ser asseado, limpo
Deve ter características espirituais tais como:
- Amor
- Fé
- Santidade
- Humildade
- Paciente
- Perdoador
13. TEMPOS PARA OPORTUNIDADES
Testemunho – No máximo 5 minutos
Saudação – No máximo 10 minutos
Mensagem – No máximo 45 minutos (incluindo
apelo)
O tempo ideal para a mensagem evangelística, via de regra, é
de aproximadamente de 35 minutos, visto que mais do que
isso o pecador fica impaciente. Esse tempo é o suficiente para
o pregador fazer a introdução, o desenvolvimento da
mensagem e a conclusão.
É importante lembrar que a mensagem sempre deve conter o
plano da salvação:
Eu pequei: (Romanos 3:23 e 6:23)
Deus me ama; (João 3:16)
Jesus morreu por mim e ressuscitou dos mortos; (1º
Coríntios 15:3 a 6)
Eu recebo Jesus Cristo como meu Salvador; (1º João
5:11 a 13 e João 1:12)
Estou salvo e tenho vida eterna. (João 5:24 e
Colossenses 1:13 e 14 e Colossenses 2:13)
OBSERVAÇÕES:
Se a oportunidade for para testemunhar – NÃO cante
e vice e versa.
Não use a expressão: “Para não ficar só nas minhas
palavras...” Dá a impressão que tudo que você já
disse não tinha direção de Deus.
Também não diga: “Não sei porque estou dizendo
isso...” Se não sabe é melhor se calar porque o
homem/mulher de Deus deve saber por que esta
falando – É dirigido por Deus ou não?
O QUE DEUS, A IGREJA, A FAMÍLIA, O
MINISTÉRIO LOCAL E PASTOR ESPERAM DE UM
OBREIRO?
Fidelidade a Deus, ao ministério local, a Igreja a ao
pastor.
Perseverança e dedicação no desempenho de suas
atividades.
Companheirismo. Não trabalhamos individualmente,
somos uma equipe.
Apoio e incentivo dos obreiros para desempenho das
tarefas pastorais.
Coração reto diante de Deus e da Igreja.
Honrar a chamada e o ministério dados por Deus.
Respeito ao ministério e o trabalho dos demais
obreiros.
Que o obreiro não dê nenhum motivo de escândalo
em coisa alguma para que o seu ministério não seja
censurado.
Que haja constante aperfeiçoamento no ministério
Respeitar e honrar a família, dando o primeiro
exemplo dentro de casa.
Ser exemplo dos fiéis em tudo. (na palavra, no trato
para com as pessoas, no vestuário, nos dízimos e
ofertas, na pontualidade.)
Cuidado no ministério que recebeu no Senhor, para o
cumprir.
Ser agradecido pelo ministério recebido de Deus.
Trabalhar de forma que seja sempre útil para a obra
do ministério.
Conhecer as Escrituras Sagradas, para ter sempre
uma palavra temperada e temperante.
Amar, honrar e respeitar a sua congregação
Viver o que prega e pregar o que vive. Mesmo
estando calado, pela sua postura e comportamento
passar uma mensagem aos que os observa, tanto na
Igreja, em casa, na rua ou no trabalho, enfim em todo
lugar.
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O QUE É MAIS IMPORTANTE: CORRER OU
CRESCER?
Existem muitos crentes envolvidos nos trabalhos da Igreja,
mas poucos desenvolvidos na vida cristã. Muitos são
integrados, mas poucos íntegros. Não podemos confundir
envolvimento com crescimento, nem tampouco atividade com
santidade.
“O irmão Ativino da Silva é extremamente “ativo” na
igreja. Ele é”:
Superintendente da Escola Dominical,
Líder dos adolescentes,
Canta no coro e
Não perde os cultos de terça e quinta-feira, porque é
Diácono.
Mas nunca levou ninguém a Cristo, e seus colegas
não têm muito respeito por ele, quer como crente,
quer como colega.
É certo que Ativino, embora ativo na Igreja, ainda não
cresceu espiritualmente. Possivelmente nunca crescerá.
Ele está muito ativo e ocupado demais para parar e pensar
que tem urgente necessidade de crescer espiritualmente.
Envolvimento no trabalho não pode, de maneira
alguma, tomar o lugar do crescimento espiritual. Mas
crescimento exige estudo sério e metódico da Palavra
de Deus.
Espiritualidade, isto é, maturidade cristã, não é fruto
do acaso, mas sim de uma vida moldada pela Bíblia.
Você “corre” muito na igreja?
Bem, você está de parabéns por tudo o que faz no Reino
de Deus. Porém lembre-se: crescer é ainda mais
importante do que correr. E depende do seu
relacionamento direto com o Deus vivo.
14. PASSOS ESSENCIAIS:
OBSERVAÇÃO INTERPRETAÇÃO APLICAÇÃO
Que Vejo no Texto?
(Fatos? Dados? Idéias?)
Que Significa o que Vi?
Como funciona na Prática?
Seja Tirada de entre Vós?
Uma leitura de pecados a serem retirados do meio dos crentes
Tenho me preocupado em obedecer esta ordem com os
colegas, filhos, esposa ou esposo?
Toda a Amargura v.31
Ressentimento: aquela dorzinha picante contra alguém
Guardo qualquer ressentimento contra alguém da Igreja? Já
perdoei a todos?
Toda Cólera v.31
Paixão explosiva. Tipo de raiva que explode
Quando foi que fiquei encolerizado? Já confessei esse
pecado?
Toda Ira v.31
Tipo de raiva que fica fomentando vingança Estou com raiva
de alguém? Como reagi quando me caluniaram? Estou
esperando uma oportunidade adequada para me vingar de
alguém?
SEDE BENIGNO
Atitudes que se espera de um cristão e que devo cultivar no
meu dia a dia.
Tenho desenvolvido essa atitude?
SEDE MISERICORDIOSOS
É o exercício do amor ágape
Como tenho exercitado meu amor para com o próximo?
Perdoando-vos uns aos outros
Ordem dada por Jesus, para ser praticada pelo seus
seguidores.
Tenho perdoado ou guardado mágoas e ressentimentos em
meu coração?
Você pode, ainda, usar o método das perguntas a respeito da
leitura Bíblica.
Vamos usar agora o texto de Efésios 5:15 a 21
“15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como
néscios, mas como sábios, 16 remindo o tempo, porquanto os
dias são maus. 17 Pelo que não sejais insensatos, mas
entendei qual seja a vontade do Senhor. 18 E não vos
embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos
do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, e hinos, e
cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no
vosso coração, 20 dando sempre graças por tudo o nosso Deus
e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, 21 sujeitando-
vos uns aos outros no temor de Deus”.
Pergunta 1 - O que o texto me ensina a respeito de Deus e a
respeito de Jesus Cristo?
Resposta: A vontade de Deus é que eu seja cheio do Espírito,
dar graças a Ele em nome de Jesus, as três pessoas da
Trindade são mencionadas no texto e Jesus é nosso Senhor.
Pergunta 2 – Há algum pecado que devo evitar ou confessar?
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Resposta: Devo evitar andar como néscio, evitar o desperdício
do meu tempo e evitar a embriaguez.
Pergunta 3 – Há alguma promessa que devo reivindicar?
Resposta: Não há promessas neste texto.
Pergunta 4 – Há algum mandamento a ser obedecido?
Resposta: Andar em sabedoria, remindo o tempo, procurar
compreender a vontade de Deus, não me embriagar com
vinho, mas encher-me do Espírito Santo. Louvar a Deus de
coração, dar sempre graças a Deus por tudo no nome de Jesus
e sujeitando-nos uns aos outros.
Pergunta 5 – Há algum exemplo a ser seguido?
Resposta: Sim, seguir o exemplo de ser cheio do Espírito
Santo, falando assuntos espirituais, e exemplo de um coração
grato a Deus.
Pergunta 6 – Há neste texto alguma coisa pelo qual devo orar
de maneira específica?
Resposta: Sim. Orar para que eu seja continuamente cheio do
Espírito Santo, permitindo que Deus assuma o controle total
da minha vida.
Pergunta 7 – Há algo que foge a minha compreensão e deve
ser estudado com mais cuidado?
Resposta: Sim. O que significa andar como néscio? E como
sujeitamo-nos uns aos outros no temor do Senhor?
Pergunta 8 – Como posso aplicar a minha vida o que aprendi
neste texto?
Resposta: Devo ser cuidadoso quanto ao meu modo de usar o
tempo; enchendo-me do Espírito Santo; dar graças a Deus
pela minha saúde (ainda que esteja doente) e sujeitar-me ao
meu próximo.
15. SUGESTÕES PRÁTICAS PARA SEU ESTUDO
DEVOCIONAL DIÁRIO
Separe um tempo permanente e diário para passar
com Deus. Salmos 5:3 “Pela manhã, ouvirás a minha
voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e
vigiarei”.
Separar a mesma hora diariamente, de acordo com
sua possibilidade. O melhor horário é quando você
ainda está descansado e sua mente está clara.
Se perceber que naquele momento não tem tempo
suficiente, é sinal de que está muito ocupado do que
Deus gostaria que estivesse. Reorganize suas
atividades para ter um encontro diário com Deus.
Encontre um lugar a sós com Deus, livre de
distrações. Jesus é o nosso exemplo: Marcos 1:35 “E,
levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda
escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava”.
Peça a Deus que sonde o seu coração – Salmos 139:
23 e 24 “23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
coração; prova-me e conhece os meus pensamentos.
24 E vê se há em mim algum caminho mau e guia-
me pelo caminho eterno”.
Confesse todo pecado que lhe for revelado pelo
Espirito Santo – Salmos 32: 1 a 5 “1 Bem-
aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e
cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a
quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo
espírito não há engano. 3 Enquanto eu me calei,
envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em
todo o dia. 4 Porque de dia e de noite a tua mão
pesava sobre mim; o meu humor se tornou em
sequidão de estio. (Selá) 5 Confessei-te o meu
pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu:
Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e
tu perdoastes a maldade do pecado. (Selá)”
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16. BIBLIOGRAFIA:
Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD)
O Pastor e seu Ministério – Pastor Anísio Batista
Dantas
O Ministério Pastoral – Pastor Elyseo Queiroz de
Souza (CPAD)
O Pastor Pentecostal – Diversos Autores (CPDA)
O Ministério Evangélico – Pastor Antônio Gilberto
Manual da Escola Dominical – Pastor Antonio
Gilberto (CPDA)
Espada Cortante Vol. 1 - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal - CPAD
Bíblia de Estudo Plenitude - SBB
Bíblia Sagrada - Vida Nova
Dicionário Didático Brasileiro - Moacir da Cunha
Vieira - Ed. Didática Paulista Ltda.
Novo Comentário da Bíblia - Prof. F. Davidson, MA,
DD - Vida Nova.
Tesouros de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde
– CPAD
Enciclopédia Livre Wikipédia -
wikipedia.org.Gotquestions?org
(Pastor Abílio Rocha – AD - pastor auxiliar na
Assembléia de Deus em Catanduva, conferencista...)
Pr. Abram de Graaf
Bíblia ilumina
HENDRICKSEN, William. Colossenses e Filemon
(São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1993), p.
146 (Negrito meu e itálicos e parêntesis dele).
LANDES, Philippe. Estudos Bíblicos Sobre o
Batismo; O Modo de Administrá-lo, 2ª ed. (São
Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1964), p. 31
(Grifos dele parêntesis meus).
Vd. LLOYD-JONES, D. M. O Supremo Propósito de
Deus ( São Paulo: PES, 1996), p. 386. A palavra é
usada freqüentemente para falar da operação de Deus
de um modo milagroso. Veja RIENECKER, Fritz.
ROGERS, Cleon. Chave Lingüística do Novo
Testamento Grego (São Paulo: Vida Nova, 1995), p.
317.
Para ver a incrível semelhança entre Efésios e
Colossenses, consulte-se HENDRIKSEN, William.
Efésios (São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
1992), pp. 15-41.
Teologia Sistematica, 3a ed. rev. (Grand Rapids:
T.E.L.L., 1976), p. 750 (Tradução, parêntesis e grifos
meus).
Bíblia Comentada por Versículo;
Livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
Atos 1:5 - The Coming of the Comforter, pág. 110;
The Interpreter"s Bible, vol. 6, pág. 753.
Para mais informações sobre a autenticidade de
Mateus 28:19, veja as seguintes pesquisas
acadêmicas disponíveis na internet: Vander Ferraz
Krauss, “A Fórmula Batismal de Acordo com
Mateus 28:19” (monografia, Seminário Adventista
Latino-Americano de Teologia, Instituto Adventista
de Ensino do Nordeste, 2004); Tim Hegg, “Mateus
28:19: Uma investigação crítica-textual [sic]”; Mark
Clarke, “Textual Evidence and the Great
Comission”.
Para estudo sobre a história e confiabilidade dos
manuscritos do Novo Testamento, ver Wilson
Paroschi, Crítica Textual do Novo Testamento (São
Paulo: Editora Vida, 1998); Bruce M. Metzger e Bart
Ehrman, The Text of the New Testament: Its
Transmission, Corruption, and Restoration (Nova
York: Oxford University Press, 2005).
Ver, por exemplo, Benjamin J. Hubbard, The
Matthean Redaction of a Primitive Apostolic
Commissioning: An Exegesis of Matthew 28:16-20,
Society of Biblical Literature Dissertation Series, v.
19 (Missoula, MT: Scholars’ Press, 1974); J.
Schaberg, The Father, the Son and the Holy Spirit:
The Triadic Phrase in Matthew 28:19b, Society of
Biblical Literature Dissertation Series, v. 61
(Chicago: Scholars’ Press, 1982); Donald A. Hagner,
Matthew 14-28, Word Biblical Commentary, v. 33b
(Nashville, TN: Thomas Nelson, 1995), p. 880-881.
Erwin Nestle e Kurt Aland, eds., Greek-English New
Testament (Stuttgart: Deutsche Bibelgessellschaft,
1994), p. 87; Bruce M. Metzger, A Textual
Commentary on the Greek New Testament (Nova
York: United Bible Societies, 1994).
G. W. Bromiley, “Baptism”, em International
Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W.
Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 1,
p. 411.
Alfred Plummer, An Exegetical Commentary on the
Gospel of Matthew (James Family Reprint, s/d), p.
432.
Hagner, Matthew 14-28, p. xiv.
George Howard, Hebrew Gospel of Matthew
(Macon, GA: Mercer University Press, 1995).
Didaquê 7.1-3; Inácio, Aos Filadelfos 9, em The
Ante-Nicene Fathers: Translations of the Writings of
the Fathers down to A. D. 325 (daqui em diante,
ANF), ed. Alexander Roberts e James Donaldson
(Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), v. 1, p. 85;
Justino Mártir, Primeira Apologia 61, em ANF, v. 1,
p. 183; Taciano, o Sírio, Diatessaron 55; Irineu,
Contra Heresias 3.17.1, em ANF, v. 1, p. 444;
Tertuliano, Prescrições Contra os Hereges 20, em
ANF, p. 3, p. 252; idem, Contra Práxeas 26, em ibid.,
p. 623; idem, Sobre o Batismo 6, 8, em ibid., p. 672,
676; Hipólito, A Tradição Apostólica 21; Contra a
Heresia de um Certo Noeto 14, em ANF, p. 5, p.
228; Orígenes, Comentário de Romanos 5.8;
Cipriano, Epístolas 24.2, em ANF, p. 5, p. 302;
62.18, em ibid., p. 363; 72.5, em ibid., p. 380; idem,
Tratados, 12.2.26, em ibid., p. 526; idem, Sétimo
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Concílio de Cartago, em ibid., p. 567, 568, 569;
Dionísio de Alexandria, Primeira Carta a Sisto,
Bispo de Roma 2; Vitorino de Pettau, Comentário
Sobre o Apocalipse do Bendito João, 1.15 em ANF,
v. 7, p. 345; Tratado Contra o Herege Novaciano 3,
em ANF, p. 5, p. 658; Tratado Sobre o Rebatismo 7,
em ANF, p. 5, p. 671. Todas essas referências estão
disponíveis no site da Christian Classics Ethereal
Library.
Mateus 28:19 - (Texto de Matheus Cardoso é editor
associado da revista Conexão JA e editor assistente
de livros na Casa Publicadora Brasileira;
Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive
Apostolic Commissioning, p. 151-175.
G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New
Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), p.
82.
Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p.
1.758.
O uso do método histórico-crítico pela Bíblia de
Jerusalém pode ser visto, por exemplo, nas
introduções ao Pentateuco (p. 21-31), a Provérbios
(p. 1.020-1.021), a Isaías (p. 1.237-1.239), a Daniel
(p. 1.244-1.246) e aos quatro evangelhos (p. 1.690-
1.694). Para uma introdução ao método histórico-
crítico, ver Augustus Nicodemus Lopes, A Bíblia e
Seus Intérpretes: uma breve história da interpretação
(São Paulo: Cultura Cristã, 2004), p. 183-195, 241-
244. Uma análise crítica desse método pode ser
encontrada em Gerhard F. Hasel, Teologia do Antigo
e Novo Testamento: questões básicas no debate atual
(São Paulo: Academia Cristã, 2007
Lars Hartman, “Baptism”, em The Anchor Bible
Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York:
Doubleday, 1992)
[18] Christopher Stead, A Filosofia na Antiguidade
Cristã (São Paulo: Paulus, 1999), p. 142.
http://carolcarolo.wordpress.com/2011/06/02/%E2%
80%9Ce-todos-foram-cheios-do-espirito-
santo%E2%80%9D-atos-24-9-dias-de-clamor/
http://www.gotquestions.org/Portugues/linguas-
Espirito.html
http://www.projetoomega.com/martiresapc20.htm -
Jesiel Rodrigues;
http://www.codigodabiblia.com/2009/02/genesis-
521-24-e-judas-114-15.html;
http://devocionais.amoremcristo.com/devocionais_te
xto.asp?id=496
Série: CONTRIBUIÇÃO PELA GRAÇA | Sermão
07 IBCC – 03/10/2010 (manhã) Pr. Leandro B.
Peixoto;
http://www.ministerioanunciai.com.br/index.php?pag
ina=detalhes_estudo_pastor&id=311
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