UNIÃO EUROPEIADELEGAÇÃO NA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
TERMOS DE REFERÊNCIA
EEAS-002-DELMOZM-SER-DIR
REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA COPA
Concurso Público Nº 02/2017
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1-TRABALHOS PRELIMINARES
1.0 DEMOLIÇÕES
Demolição de estruturas existentes e remoção de elementos de recobrimento.
1.1 LIMPEZA DO LOCAL
Remoção do local destinado à construção de todos os entulhos e remoção para vazadouro.
1.2 IMPLANTAÇÃO DA OBRA
Demarcação das partes da obra a construir fita métrica.
2 - BETÕES, AÇOS, COFRAGENS
2.1 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS
O aço das armaduras, o cimento e os agregados serão armazenados na obra por forma a evitar a sua
deterioração ou contaminação. O cimento será armazenado em local protegido, bem ventilado e com
pavimento acima do nível do solo. Os agregados das várias granulometrias serão amontoados em
volumes separados e numa superfície dura e limpa. Qualquer material que, na opinião do Dono da
obra, esteja deteriorado e tenha sido contaminado ou estragado será imediatamente removido do local
da obra pelo Empreiteiro após a recepção de instrução escrita pelo Dono da obra.
2.2 CIMENTO
O cimento a utilizar na obra será do tipo Portland Normal, Portland tipo I, tipo II ou Tipo III. O
empreiteiro deve submeter ao Dono da obra quando requerido um certificado de qualquer dos lotes de
cimento entregues na obra. O Dono da obra pode, à sua discrição, solicitar que sejam feitos testes a
amostras colhidas na obra.
2.3 AGREGADOS
Todos os agregados devem cumprir com as condições de qualidade expressas nos regulamentos
adotados em Moçambique. Amostras dos agregados das diversas granulometrias e de areia ou areias
podem ser requeridas pelo Dono da obra para sua aprovação e todo o material usado na obra deve ser
da mesma qualidade das amostras aprovadas. Todos os agregados devem ser limpos, sem poeiras, terra
ou outras impurezas ou matéria orgânica.
2.4 BRITA
As britas para a fabricação de betões serão crivadas para separação de sarriscas e devem ser calhaus
naturais ou pedra britada de dureza semelhante à do granito. A brita deve ser aproximadamente cúbica
e sem tendência a lascar.
2.5 AREIA
Agregados finos e areia para betões devem ser areia do rio lavada ou areia de britadeira. Os grãos
devem ser de tamanho uniforme mas conter uma mistura equilibrada de grãos finos e grossos, até 5
mm. Antes de misturada com os agregados e britas a areia deve ser crivada e perfeitamente lavada.
2.6 ÁGUA
A água a usar nos betões, argamassas e betonilhas será limpa, fresca, isenta de impurezas vegetais ou
minérios ou outras substâncias em suspensão ou dissolvidas.
2.7 ADITIVOS
O uso de aditivos tais como plastificantes, aceleradores de presa, retardantes de presa, agentes
expansivos, acrantes, corantes ou impermeabilizantes, ou qualquer material que substitua parcialmente
o cimento deve ser submetido à aprovação do Dono da obra e qualquer teste que este possa requer a
esse respeito.
2.8 BETÃO ARMADO EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
As vigas, bandas de reforço, pilares , lintéis e todos os outros elementos armados serão executados em
betão ao traço 1:2:3.
2.9 ARMADURA DE AÇO INCLUINDO DOBRAGEM E AMARRAÇÃO
As armaduras serão elaboradas sendo empregue varão de aço classe A400 não corroído que deverão
ser aprovadas pelo Dono da obra antes do enchimento de cada elemento armado.
2.10 COFRAGEM E DESCOFRAGEM DE ELEMENTOS DE BETÃO
As cofragens serão feitas em madeira de Messassa ou semelhante, e o Empreiteiro garantirá os
travamentos necessários na cofragem de modo a esta não ceder no acto de enchimento e se garantirem
os parâmetros indicados no projecto sem deformações.
Poder-se-á usar igualmente cofragem metálica.
3 - OBRA DE PEDREIRO
3.1 ALVENARIAS EM BLOCO DE CIMENTO E AREIA
As paredes serão executadas em blocos de cimento e areia ou tijolo cerâmico, com as dimensões
especificadas no projecto. O bloco será assente com juntas contrafiadas e será molhado antes de
assente. O bloco deverá estar bem desempenado, bem curado e sem desvio das dimensões nominais
maior que 10 mm em qualquer direção. As paredes serão elevadas uniformemente não devendo
qualquer parte de qualquer parede ser elevada a mais do que 1,20 m acima de alvenarias contíguas não
travadas, ou acima de um andar de andaime por dia.
3.1.1 ALVENARIA DE BLOCOS VAZADOS DE CIMENTO E AREIA AO TRACO 1:4, DE
400x200x150mm
1. MATERIAIS A UTILIZAR:
a) Bloco vazado de cimento e areia ao traço 1:4, de
400x200x150mm
b) Argamassa de cimento e areia grossa lavada ao traço 1:4
2. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES:
- Picar a superfície do pavimento onde assentará a alvenaria e lavá-la, escoando as
águas respectivas.
- Marcar os eixos das paredes em delgada camada de argamassa.
- Assentar a 1ª fiada de blocos “a)” sobre uma camada de argamassa "b)" sobre o
pavimento, devendo os blocos que a compõem serem ligados entre si com a mesma
argamassa em ambos os topos de blocos adjacentes.
- Antes de assentar a 2ª fiada, humedecer a fiada precedente, estender sobre a face
superior do bloco uma camada da mesma argamassa mais espessa do que o necessário,
comprimindo os blocos contra as juntas - que serão desencontradas - e o leito de
modo que a argamassa ressume por todos os lados e não tenha espessura superior
a 10mm nas juntas.
- Remover a argamassa excedente a qual não deverá ser novamente aplicada caso
não esteja completamente isenta de materiais estranhos à sua confecção.
- Proceder de igual modo para as restantes fiadas.
NOTA I: Os encontros de paredes normais entre si deverão ser travados em "denteado"; os
paramentos mistos das alvenaria deverão ser perfeitamente planos.
NOTA II: As arestas serão vivas e rectilíneas e os paramentos deverão ficar completamente
aprumados e desempenados.
4. ESGOTOS
NOTAS GERAIS:
Toda a instalação de canalizações e de esgotos deve ser executada segundo os regulamentos em vigor e
de acordo com os respectivos desenhos. As ligações serão executadas de modo a estarem
permanentemente estanques ao ar e à água.
A - DIMENSÕES DOS TUBOS
Todos os tubos são referidos pelo seu diâmetro interno.
B - PASSAGENS E ABERTURAS
Todos os tubos que atravessem paredes, vigas, lajes ou tectos serão envolvidos por uma manga
acabada com uma falange no lado visto. Qualquer corte ou abertura em qualquer peça de betão
armado só poderá ser executado depois de autorização expressa do Dono da obra.
5. HIDRÁLICA
5.1 TUBO PVC RÍGIDO DIAMETROS 6",4" e 2" INCLUINDO ACESSÓRIOS
1. MATERIAIS A UTILIZAR
a) Tubo PVC rígido
b) Cola
c) Acessórios
2. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES
a) Abertura de roços em pavimentos e paredes
b) Escavação de valas para assentamento da tubagem
c) Dobragem e soldadura de tubagens a quente
d) Reconstrução de pavimentos e paredes
e) Aterro e compactação de valas
6 - ABASTECIMENTO DE AGUA
NOTAS GERAIS:
Todo o sistema de canalizações de distribuição interior e exterior será instalado de acordo com o
traçado definido nos respectivos desenhos e com os calibres neles indicados.
A instalação será executada de acordo com o regulamento em vigor e seguindo sempre as indicações
do projecto.
Os materiais serão da melhor qualidade, com juntas roscadas e tomadas com alvaiade e estopa.
Todas as uniões deverão ser bem executadas de modo a permanecerem bem estanques à água e ao ar e
serem capazes de resistir às pressões de utilização previstas.
6.1 - CANALIZAÇÃO E DISPOSITIVOS DE UTILIZAÇÃO
1. MATERIAIS A UTILIZAR:
a) tubo duronil 0 2", 1.1/2", 1" e 3/4", incluindo acessórios
b) torneiras de serviço simples cromadas
c) torneiras de jardim
d) bichas flexíveis 3/4"
e) válvulas de passagem e de retenção
2. EXECUÇÃO
De acordo com as notas gerais.
7 - OBRA DE ELETRICIDADE
Todo o sistema de eletricidade e distribuição interior deverá instalado de acordo com as normas de
construção.
Adicionalmente deverá ser colocado um novo quadro elétrico para a alimentação da copa, incluindo a
instalação de 10 tomadas (pontos de energia) por toda a copa bem como a revisão de toda luminária.
8- REVESTIMENTO DE PAREDES
8.1 REBOCO EM PAREDES
1. REBOCO EM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA INCLUINDO
"CHAPISCO" E EMBOÇO SOBRE PARAMENTOS VERTICAIS
(independentemente da natureza destes).
2. MATERIAIS A UTILIZAR
a) Argamassas de cimento e areia grossa e fina ao traço 1:4
3. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES:
- Verificação de estar integra a parede e de estarem assentes nas mesmas todos os
componentes de instalação que devam preceder o reboco e estarem coplanares com as
mestras.
- Limpeza da superfície a receber retirando todas as argamassas em excesso ou
duvidosamente aderentes picando as saliências.
- Lavagem e saturação das superfícies a rebocar, com água limpa.
- "chapiscar" a superfície a rebocar com argamassa "a)" de modo uniforme, garantindo
textura que facilite a aderência das argamassas subsequentes;
- Depois de o "Chapiscado" estar suficientemente endurecido espargir toda a superfície,
abundantemente com água limpa.
- Chapar fortemente argamassa "b)" estendendo-a e apertando-a com a talocha de modo
a formar uma camada de cerca de 2 centímetros de espessura, de superfície
desempenada e áspera oferecendo boas condições de aderência.
- Meter "mestras" preferivelmente verticais e espaçadas não mais de 1,5 metros, mestras
estas guidas pelos aros, rectilíneas, complanares, aprumadas e assegurando espessura
total do revestimento de cerca de 20 milímetros incluindo o emboço.
- Espargir generosamente a superfície e, começando da parte superior das paredes,
estender a argamassa "c)" com a talocha apertando-a contra a parede. Simultaneamente
a massa será sarrafada, retirando-a onde está em excesso, enchendo-se os vazios à
colher, desempenando a superfície obtida e afagando-a à colher.
4. As superfícies finais serão planas, verticais, desempenadas e coplanares com os aros.
5. As tolerâncias admitidas são: quanto a prumo 2mm/m, quanto ao desempeno 1 mm/m.
6.Textura - as superfícies finais não apresentarão bolhas, vazios, chochos, vestígios de
ferramentas, nem sinais de desagregação. Serão regulares, lisas, macias e de coloração
homogénea.
NOTA I: antes do início dos trabalhos de reboco em local próprio na obra e sobre paramento de todos
os tipos que ocorrem nos trabalhos serão executados sob a orientação da direção da obra amostras de
rebocos para acerto de todos os procedimentos e estabelecimento de padrões para aceitação do serviço
a realizar ulteriormente. Mediante esta experiencia a direção da obra pode modificar esta especificação
e eliminar mesmo os "chapiscos" e/ou os embocos.
NOTA II: quando por qualquer razão independentemente da responsabilidade tenham, em rebocos
feitos, de ser abertos rocos ou buracos ou regularizarem-se quaisquer operações que afectem a
integridade ou homogeneidade das superfícies, será picado e retirado todo o reboco e emboço do painel
completo de paramento em que tenha sido verificado o facto e depois de sanadas as causas que lhe
tenham dado origem será refeito o reboco nas condições pretendidas de modo a obterem-se os
resultados procurados.
8.2 - AZULEJOS VIDRADOS
Serão aplicados nas paredes da copa em toda altura.
1. MATERIAIS A UTILIZAR
a) Argamassa forte de cimento e areia grossa ao traço 1:2
b) Água de cimento ou cimento cola
c) Pasta de cimento branco
d) Azulejos
2. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES:
- Verificação de estarem íntegros os paramentos a revestir e assentes todos os
componentes das instalações que devam preceder o revestimento.
- Escolher os azulejos rejeitando os empenados, com os bordos imperfeitos, com
coloração desigual, partidos ou rachados ou com quaisquer defeitos na superfície.
- Os azulejos em condições de ser aceites serão agrupados segundo as suas dimensões e
tonalidades para serem utilizados em painéis e fiadas completas.
Imergir cada um dos grupos de azulejos assim formados em recipientes
separados, com água limpa onde ficarão completamente mergulhados durante pelo
menos as 24 horas que precedem o assentamento. Se for usado cimento-cola a
aplicação será directa sem demolhar os azulejos.
- Colocar mestras verticais, constituídas por fasquia de madeira definindo o "limpo" dos
azulejos que será recolhido meio centímetro em relação ao reboco da parte superior do
paramento. Nestas mestras serão assinaladas as posições das juntas horizontais que
terão a menor espessura possível.
- Espargir abundantemente os paramentos a revestir com água limpa, procurando
saturar a parede.
- Chapiscar uniformemente o paramento a revestir com argamassa (a).
- Depois do "chapiscado" estar suficientemente endurecido, espargir novamente a
superfície e assentar os azulejos a partir da fiada mais baixa, se possível apoiados em
régua rectilínea . A argamassa b) será chapada contra o paramento no lugar onde o
azulejo deva ser assente e este saturado de água, mas não escorrendo, será apertado
contra a argamassa até esta refluir por todos os bordos livres, assegurando suporte em
toda a área do azulejo após o que batendo ligeiramente, será levado ao "limpo" o que é
verificado com régua perfeitamente rectilínea correndo apoiada nas mestras.
- Antes de assentar os azulejos adjacentes, os bordos dos azulejos já assentes serão
limpos de modo a que nenhuma argamassa ou grão de areia fique interposto na junta,
impedindo que fique justa. No Assentamento das fiadas as juntas verticais serão
mantidas no mesmo prumo das subjacentes.
NOTA I: Todos os azulejos que depois de assentes acusem fendas, estejam partidos ou
mostrem coloração diferente ou vidrado fendilhado ou, quando batidos mostrem estar
assentes em vazio, serão logo inutilizados e substituídos
- Tomar as juntas com pasta de cimento branco procurando fazê-la penetrar e lavando
finalmente as superfícies para retirar as pastas em excesso.
4. As superfícies finais dos painéis revestidos com azulejos ficarão planas, desempenadas,
aprumadas, com juntas rectilíneas tanto horizontal como verticalmente. O limpo será
cerca de meio centímetro mais recolhido que o dos rebocos da parte superior de cada
um dos painéis.
5. TOLERANCIAS MÁXIMAS PERMITIDAS
- Quanto ao nivelamento das juntas:1 mm em cada painel.
- Quanto ao prumo 1mm/metro
- Quanto ao recolhimento do limpo em relação ao reboco = 1mm
- Quanto ao desempeno:1mm/metro
6. A textura e a cor serão as próprias do azulejo escolhido.
NOTA I: Com antecedência mínima de 15 dias sobre a data própria para o início deste
trabalho, o Dono da Obra escolherá entre amostras que o empreiteiro lhe submeterá, o tipo de
azulejos a utilizar e dentro deste colherá duas amostras que durante a obra servirão de padrão
de aceitação.
NOTA II: Os azulejos rejeitados serão, até ao fim do dia em que tal se verifique, retirados do
recinto da obra.
8.3 - RODAPÉ
Será executado em todos os compartimentos interiores um roda pé do mesmo material do pavimento
em causa com uma altura de 150mm.
1. MATERIAIS A UTILIZAR
a) Argamassa de cimento e areia ao traço 1:4
b) Tijoleira
2. SUCESSAO DAS OPERACOES
De acordo com o ponto 10.2
9 - ACABAMENTO DE PAVIMENTOS
Tijoleira
1. MATERIAIS A UTILIZAR
a) Argamassa de cimento e areia forte ao traço 1:4
b) Pasta de cimento e areia fina lavada ao traço 1:1
c) Mosaico cerâmico (tijoleira)
d) Pasta de cimento
2. SEQUÊNCIA DAS OPERACOES:
- Marcar as linhas de referência incluindo as dos limpos dos pavimentos a revestir tendo
em conta os caimentos, e outras condicionantes.
- Picar as superfícies, retirando os elementos duvidosamente aderentes e saliências.
- Limpar e regar as superfícies a revestir, escoando as águas respectivas.
- Meter "mestras" em argamassa forte e espaçadas entre si não mais de 2,00 metros.
- Estender a argamassa da camada de desempeno (a) sarrafando-a retirando as
argamassas em excesso, enchendo os vazios à colher e apertando à talocha a superfície
conforme a argamassa vai puxando, deixando a superfície desempenada e áspera de
modo a oferecer boas condições de aderência.
- Estender delgada camada de pasta de cimento (b) aplicando sobre esta os mosaicos
humedecidos, a partir do eixo para a periferia ou de extremo para o outro como em
cada caso convier, mantendo limpos os bordos dos mosaicos limpando-os quando
necessário de modo a evitar que qualquer sujidade dificulte o ajustamento de dois
mosaicos provocando desigualdade de juntas.
- Bater no mosaico como necessário para levá-lo à posição correcta e assegurar-se que
fiquem perfeitamente maciçados em toda a sua área.
- Estender a pasta fluida (d) de modo a fazê-la penetrar nas juntas e lavar toda a
superfície do mosaico logo que tal possa ser feito sem remover a massa que deve ficar
nas juntas.
3. As superfícies revestidas a mosaico terão os caimentos fixados pela linha de referência
concordando em todos os pontos com áreas adjacentes em que tal seja necessário
4. TOLERÂNCIAS:
- Em caimentos - 10% em relação ao caimento estabelecido
- Nos alinhamentos das juntas - Um milímetro
- Nas larguras das juntas - 0,5 milímetros
NOTA: Pelo menos com 15 dias de antecedência sobre a execução deste serviço, o
Dono da obra escolherá, entre amostras apresentadas pelo empreiteiro, os mosaicos a utilizar e,
sob a sua orientação, serão feitas experiências de assentamentos como necessário para escolha
das que ficarão a servir de padrão de aceitação deste serviço e dos remates com os adjacentes.
9.1 TIJOLEIRA CERÂMICA
1. MATERIAIS A UTILIZAR
a) Argamassa de cimento e areia forte ao traço 1:4
b) Pasta de cimento e areia fina lavada ao traço 1:1
c) Mosaico cerâmico tipo (tijoleira)
d) Pasta de cimento
2. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES
O processo de aplicação e o mesmo do ponto 9-2.
10 - OBRA DO PINTOR
Serão aplicadas tintas de primeira qualidade, aprovadas pela Dono da obra e apropriadas aos fins a que
se destinem. As superfícies a pintar deverão ser previamente preparadas e levarão as demãos
necessárias para ficarem devidamente cobertas. Serão utilizados os necessários e apropriados isolantes
e primários.
NOTA I: Ambas as demãos serão dadas de modo a assegurar cobertura consistente com
pelicula de tinta de espessura adequada.
NOTA II: Com não menos de 15 dias de antecedência sobre a data do inicio das pinturas serão
feitas em cada um dos tipos de paramentos a pintar, sucessivas amostras das pinturas
consideradas na obra ate sob orientação da Dono da obra, serem fixados os procedimentos a
seguir e os resultados a atingir. as amostras finalmente aprovadas servirão de padrão para a
execução e aceitação final do trabalho.
NOTA III: As cores a usar serão as acordadas pelo dono da obra, com os ajustamentos
determinados pela Dono da obra com antecedência não inferior a uma semana, sobre a data do
início do serviço.
10.1 PINTURA PLÁSTICA A 2 DEMÃOS EM PAREDES
As cores serão escolhidas pelo dono da obra.
1. MATERIAIS A UTILIZAR:
a) Primário aquoso
b) Tinta plástica
c) Diluente
d) Lixa
2. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES
De acordo com as instruções do fabricante da tinta.
10.2 PINTURA PLÁSTICA A 2 DEMÃOS, SOBRE ISOLANTE, EM TECTOS
REBOCADOS
1. MATERIAIS A UTILIZAR:
a) Isolante apropriado
b) Tinta plástica
c) Diluente
d) Lixa
2. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES:
- Verificar se a superfície está suficientemente seca.
- Limpeza da superfície
- Uma demão de isolante diluído com 50% de diluente
- Após a secagem da, dar 2ª demão de isolante diluído com 30 % do mesmo diluente.
NOTA: Ambas as demãos de isolante devem ser muito bem puxadas.
- Depois de bem seca a 1ª demão, lixar ligeiramente toda a superfície com lixa.
- Uma demão de Tinta diluída com 25% de água
- Não antes de 3 horas decorridas sobre a 1ª demão, dar uma 2ª demão agora diluída em
15% de água.
10.3 PINTURA DE ELEMENTOS DE MADEIRA 2 X ESMALTE SOBRE 1 X SUBCAPA:
Serão pintados em esmalte toda a caixilharia e todos os elementos de madeira que ficam à vista.
1. MATERIAIS UTILIZADOS
a) Primário oleoso
b) Tinta de óleo, verniz
c) Diluentes
d) Lixa
2. SEQUENCIA DAS OPERACÕES
De acordo com as instruções do fabricante.
10.4 PINTURA DE ELEMENTOS METALICOS 2X ESMALTE SOBRE 1X SUCAPA
1 MATERIAIS UTILIZADOS
a) Primário anticorrosivo
b) Tinta de óleo, verniz
c) Diluentes
d) Lixa
11. OMISSÕES
11.1 DISPOSIÇÕES FINAIS
Em tudo o que a presente memória for omissa, serão seguidas as regras da arte de bem construir e os
regulamentos em vigor.
Maputo, Março de 2017
UNIÃO EUROPEIADELEGAÇÃO NA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
Cronograma de Actividades[nome da entidade responsável pelo concurso] - Concurso Nº:
Nome da Empreiteira:Data: DiasItem Actividades Início Fim Nº
dias1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
NOTAS:1. O dia 1 corresponde ao dia de início da obra.2. O Cronograma terá a marcação por barras, indicando os meses em que estiver sendo executada a Actividade – o presente modelo deverá ser adaptado ao número de dias que corresponda o prazo da obra definido no Concurso.
3. Obedecer aos itens que foram indicados no Mapa de Quantidades e os Preços que foram inseridos na proposta pelo concorrente
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