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Curso De PNL

Lio numero 1O que PNL - Programao Neuro-lingustica?"Programao Neuro-lingustica" uma expresso um tanto obscura que na verdade compreende trs idias simples. A parte "Neuro" da PNL reconhece a idia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurolgicos da viso, audio, olfato, paladar, tato e sensao. Percebemos o mundo atravs dos cinco sentidos. "Compreendemos" a informao e depois agimos. Nossa neurologia inclui no apenas os processos mentais invisveis, mas tambm as reaes fisiolgicas a idias e acontecimentos. Uns refletem os outros no nvel fsico. Corpo e mente formam uma unidade inseparvel, um ser humano. A parte "Lingstica" do ttulo indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros. A "Programao" refere-se maneira como organizamos nossas idias e aes fim de produzir resultados. A PNL trata da estrutura da experincia humana subjetiva, de como organizamos o que vemos atravs dos nossos sentidos. Tambm examina a forma como descrevemos isso atravs da linguagem e como agimos, intencionalmente ou no, para produzir resultados. Afinal, o que PROGRAMAO NEUROLINGSTICA?Esta pergunta simples e ao mesmo tempo complexa, pois cada um de ns pode possuir uma idia ou um conceito diferente e a maioria deles pode ser til em algum contexto.Agora, ter uma noo clara, precisa e palpvel serve para desmistificar a PNL ao mesmo tempo que serve para eliminarmos resistncias por parte de pessoas que tm preconceitos negativos sobre ela.Penso que torn-la mais confivel, mais agradvel e mais atraente para as pessoas algo que todos que sabem do seu potencial querem conseguir (voc no quer ?).Outro ganho importante em saber o que PNL o seu prprio aumento de entusiasmo e vontade de aprender algo que est bem definido em sua mente.Neste caso Richard Bandler pode ajud-lo. Segundo Bandler PNL :"O ESTUDO DA ESTRUTURA DA EXPERINCIA SUBJETIVA DO SER HUMANO E O QUE PODE SER FEITO COM ELA."Este conceito baseado na pressuposio de que todo comportamento tem uma estrutura e que esta pode ser descoberta, modelada e mudada (reprogramada).Bem, esta definio, enquanto precisa e tcnica, pode ser um pouco complexa para algumas pessoas, portanto eis outra mais simplificada:"PNL O ESTUDO DE COMO REPRESENTAMOS A REALIDADE EM NOSSAS MENTES E DE COMO PODEMOS PERCEBER, DESCOBRIR E ALTERAR ESTA REPRESENTAO PARA ATINGIRMOS RESULTADOS DESEJADOS." Getlio Barnasque Assim gostaria de enfatizar que uma das consequncias da prpria definio que: "A PNL uma ferramenta educacional, no uma forma de terapia. Ns ensinamos as pessoas coisas sobre como seus crebros funcionam e elas usam estas informaes para mudar." Richard Bandler.Finalmente o que espero e desejo aos praticantes de PNL que eles, em conhecendo a definio, cada vez mais saibam como o nosso sistema neurolgico (NEURO) representa a realidade, como perceber e usar isto atravs da linguagem (LINGSTICA) e da comunicao no verbal e como ajudar as pessoas a organizar esta informao para atingir metas especficas (PROGRAMAO). Pensem a respeito disto.

CURSO DE PNL

LIO NUMERO 2

Breve Histria da Programao Neuro-lingustica - PNLA histria da PNL a histria de uma sociedade improvvel que criou uma inesperada sinergia que resultou em um mundo de mudanas. No incio dos anos 70, o futuro co-fundador da PNL, Richard Bandler, estudava matemtica na Universidade da Califrnia, em Santa Cruz. No princpio, ele passava a maior parte do seu tempo estudando computao. Inspirado por um amigo de famlia que conhecia vrios dos terapeutas inovadores da poca, ele resolveu cursar psicologia. Aps estudar cuidadosamente alguns desses famosos terapeutas, Richard descobriu que, repetindo totalmente os padres pessoais de comportamento deles, poderia conseguir resultados positivos similares com outras pessoas. Essa descoberta se tornou a base para a abordagem inicial de PNL conhecida como Modelagem da Excelncia Humana. Depois, ele encontrou outro co-fundador da PNL, o dr. John Grinder, professor adjunto de lingstica. A carreira de John Grinder era to singular quanto a de Richard. Sua capacidade para aprender lnguas rapidamente, adquirir sotaques e assimilar comportamentos tinha sido aprimorada na Fora Especial do Exrcito Americano na Europa nos anos 60 e depois quando membro dos servios de inteligncia em operao na Europa. O interesse de John pela psicologia alinhava-se com o objetivo bsico da lingstica - revelar a gramtica oculta de pensamento e ao. Descobrindo a semelhana de seus interesses, eles decidiram combinar os respectivos conhecimentos de computao e lingstica, junto com a habilidade para copiar comportamentos no-verbais, com o intuito de desenvolver uma "linguagem de mudana". No comeo, nas noites de tera-feira, Richard Bandler conduzia um grupo de terapia Gestalt formado por estudantes e membros da comunidade local. Ele usava como modelo o seu fundador iconoclasta, o psiquiatra alemo Fritz Perls. Para imitar o dr. Perls, Richard chegou a deixar crescer a barba, fumar um cigarro atrs do outro e falar ingls com sotaque alemo. Nas noites de quinta-feira, Grinder conduzia um outro grupo usando os modelos verbais e no-verbais do dr. Perls que vira e ouvira Richard usar na tera. Sistematicamente, eles comearam a omitir o que achavam ser comportamentos irrelevantes (o sotaque alemo, o hbito de fumar) at descobrirem a essncia das tcnicas de Perl - o que fazia Perls ser diferente de outros terapeutas menos eficazes. Haviam iniciado a disciplina de Modelagem da Excelncia Humana. Encorajados por seus sucessos, eles passaram a estudar um dos grandes fundadores da terapia de famlia, Virginia Satir, e o filsofo inovador e pensador de sistemas, Gregory Bateson. Richard reuniu suas constataes originais na sua tese de mestrado, publicada mais tarde como o primeiro volume do livro The Structure of Magic (A Estrutura da Magia). Bander e Grinder tinham se tornado uma equipe, e as suas pesquisas continuaram a ser feitas com determinao. O que os diferenciava de muitas escolas de pensamento psicolgico alternativo, cada vez mais numerosas na Califrnia naquela poca, era a busca da essncia da mudana. Quando Bandler e Grinder comearam a estudar pessoas com dificuldades variadas, observaram que todas as que sofriam de fobias pensavam no objeto de seu medo como se estivessem passando por aquela experincia no momento. Quando estudaram pessoas que j haviam se livrado de fobias, eles viram que todas elas agora pensavam nesta experncia de medo como se a tivessem vendo acontecer com outra pessoa- semelhante a observar um parque de diverses distncia. Com esta descoberta simples, mas profunda, Bandler e Grinder decidiram ensinar sistematicamente pessoas fbicas a experimentarem seus medos como se estivessem observando suas fobias acontecerem com uma outra pessoa distncia. As sensaes fbicas desapareceram instantaneamente. Uma descoberta fundamental da PNL havia sido feita. Como as pessoas pensam a respeito de uma coisa faz uma diferena enorme na maneira como elas iro vivenci-la. Ao buscar a essncia da mudana nos melhores mestres que puderam encontrar, Bandler e Grinder questionaram o que mudar primeiro, o que era mais importante mudar, e por onde seria mais importante comear. Por sua habilidade e crescente reputao, rapidamente conseguiram ser apresentados a alguns dos maiores exemplos de excelncia humana no mundo, incluindo o Doutor Milton H. Erickson, M.D., fundador da Sociedade Americana de Hipnose Clnica e amplamente reconhecido como o mais notvel hipnotizador do mundo. Doutor Erickson era uma pessoa to excntrica quanto Bandler e Grinder. Jovem e robusto fazendeiro de Wisconsin, na dcada de 1920, ele foi atacado pela poliomielite aos dezoito anos. Incapaz de respirar sozinho, ele passou mais de um ano deitado dentro de um pulmo de ao na cozinha da sua casa. Embora para uma outra pessoa qualquer isso pudesse ter significado uma sentena de priso, Erickson era fascinado pelo comportamento humano e se distraa observando como a famlia e os amigos reagiam uns aos outros, consciente e inconscientemente. Ele construa comentrios que provocariam respostas imediatas ou retardadas nas pessoas a sua volta, o tempo todo aprimorando a sua capacidade de observo e de linguagem. Recuperando-se o suficiente para sair do pulmo de ao, ele reaprendeu a andar sozinho, observando sua irmzinha dar os primeiros passos. Embora continuasse precisando de muletas, participou de uma corrida de canoagem antes de partir para a faculdade, onde acabou se formando em medicina e depois em psicologia. Suas experincias e provaes pessoais anteriores o deixaram muito sensvel sutil influncia da linguagem e do comportamento. Ainda estudando medicina, ele comeou a se interessar muito por hipnose, indo mais alm da simples observao de pndulos e das montonas sugestes de sonolncia. Ele observou que seus pacientes, ao lembrarem de certos pensamentos ou sensaes, entravam naturalmente em um breve estado semelhante a um transe e que esses pensamentos e sensaes poderiam ser usados para induzir estados hipnticos. Mais velho, ele se tornou conhecido como o mestre da hipnose indireta, um homem que podia induzir um transe profundo apenas contando histrias. Na dcada de 1970, o dr. Erickson j era muito conhecido entre os profissionais da medicina e era at assunto de vrios livros, mas poucos alunos seus conseguiam reproduzir seu trabalho ou repetir seus resultados. Dr. Erickson freqentemente era chamado de "curandeiro ferido", visto que muitos colegas seus achavam que seus sofrimentos pessoais eram responsveis por ele ter se tornado um terapeuta habilidoso e famoso mundialmente. Quando Richard Bandler ligou pedindo uma entrevista, aconteceu de o dr. Erickson atender, pessoalmente, o telefone. Embora Bandler e Grinder fossem recomendads por Gregory Bateson, Erickson respondeu que era um homem muito ocupado. Bandler reagiu dizendo, " Algumas pessoas, dr. Erickson, sabem como achar tempo", enfatizando bem "dr. Erickson" e as duas ltimas palavras. A resposta foi, "Venha quando quiser", enfatizando tambm as duas ltimas palavras em especial. Embora, aos olhos do dr. Erickson, a falta de um diploma de psicologia fosse uma desvantagem para Bandler e Grinder, o fato de esses dois jovens talvez serem capazes de descobrir o que tantos outros no haviam percebido o deixou intrigado. Afinal de contas, um deles havia acabado de falar com ele usando uma de suas prprias descobertas de linguagem hipntica, hoje conhecida como um comando embutido. Ao enfatizar as palavras "dr. Erickson, achar tempo", ele havia criado uma frase separada dentro de uma outra maior que teve o efeito de um comando hipntico. Bandler e Grinder chegaram no consultrio/casa do dr. Erickson em Phoenix, no Arizona, para aplicar suas tcnicas de modelagem, recentemente desenvolvidas, ao trabalho do talentoso hipnotizador. A combinao das legendrias tcnicas de hipnotizao do dr. Erickson e as tcnicas de modelagem de Bandler e Grinder forneceram a base para uma exploso de novas tcnicas teraputicas. O trabalho deles junto com o dr. Erickson confirmou que haviam encontrado uma forma de compreender e reproduzir a excelncia humana. Nesta poca, as turmas da faculdade e os grupos noturnos conduzidos por Grinder e Bandler estavam atraindo um nmero crescente de alunos ansiosos por aprenderem esta nova tecnologia de mudana. Nos anos seguintes,vrios deles, inclusive Leslie Cameron-Bandler, Judith DeLozier, Robert Dilts e David Gordon dariam importantes contribuies prprias. Oralmente, esta nova abordagem de comunicao e mudana comeou a se espalhar por todo o pas. Steve Andreas, na poca um conhecido terapeuta da Gestalt, deixou de lado o que estava fazendo para estud-la. Rapidamente, ele decidiu que a PNL era uma novidade to importante que, junto com a mulher e scia, Connirae Andreas, gravou os seminrios de Bandler e Grinder e os transcreveu em vrios livros. O primeiro, Frogs into Princes (Sapos em Prncipes - Summus), se tornaria o primeiro best-seller sobre PNL. Em 1979, um extenso artigo sobre PNL foi publicado na revista Psychology Today, intitulado "People Who Read People". A PNL deslanchava. Hoje, a PNL a essncia de muitas abordagens para a comunicao e para a mudana. Popularizada por Anthony Robbins, John Bradshaw e outros, partculas de PNL se inseriram nos treinamentos de vendas, seminrios sobre comunicao, salas de aula e conversas. Quando algum fala de Modelagem da Excelncia Humana, ficar em forma, criar rapport, criar um futuro atraente ou quo "visual" , est usando conceitos da PNL. Estamos encantados que a PNL esteja finalmente se tornando mais conhecida. O fato que, um pouco de conhecimento pode ser perigroso, ou pode no significar nada. Saber sobre a Modelagem da Excelncia Humana muito diferente do que ser capaz de fazer isso. Saber um pouquinho de PNL diferente de ter a chance de faz-la sua. por isso que escrevemos este livro. Os Pressupostos bsicos da PNL O mapa no o territrio. Nossos mapas mentais do mundo no so o mundo. Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir diretamente ao mundo. Mapas mentais, especialmente sensaes e interpretaes, podem ser atualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo. As experincias possuem uma estrutura. Nossos pensamentos e recordaes possuem um padro. Quando mudamos este padro ou estrutura, nossa experincia muda automaticamente. Podemos neutralizar lembranas desagradveis e enriquecer outras que nos sero teis. Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a faz-lo tambm. Podemos aprender como o mapa mental de um grande realizador e faz-lo nosso. Muita gente pensa que certas coisas so impossveis, sem nunca ter se disposto a faz-las. Faa de conta que tudo possvel. Se existir um limite fsico ou ambiental, o mundo da experincia vai lhe mostrar isso. Corpo e mente so partes do mesmo sistema. Nossos pensamentos afetam instantaneamente nossa tenso muscular, respirao e sensaes. Estes, por sua vez, afetam nossos pensamentos. Quando aprendemos a mudar um deles, aprendemos a mudar o outro. As pessoas j possuem todos os recursos de que necessitam. Imagens mentais, vozes interirores, sensaes e sentimentos so os blocos bsicos de construo de todos os nossos recursos mentais e fsicos. Podemos us-los para construir qualquer pensamento, sentimento ou habilidade que desejarmos, colocando-os depois nas nossas vidas onde quisermos ou mais precisarmos. impossvel NO se comunicar. Estamos sempre nos comunicando, pelo menos no- verbalmente, e as palavras so quase sempre a parte menos importante. Um suspiro, sorriso ou olhar so formas de comunicao. At nossos pensamentos so formas de nos comunicarmos conosco, e eles se revelam aos outros pelos nossos olhos, tons de voz, atitudes e movimentos corporais. O significado da sua comunicao a reao que voc obtm. Os outros recebem o que dizemos e fazemos atravs dos seus mapas mentais do mundo. Quando algum ouve algo diferente do que tivemos a inteno de dizer, esta a nossa chance de observarmos que comunicao o que se recebe. Observar como a nossa comunicao recebida nos permite ajust-la, para que da prxima vez ela possa ser mais clara. Todo comportamento tem uma inteno positiva. Todos os comportamentos nocivos, prejudiciais ou mesmo impensados tiveram um propsito positivo originalmente. Gritar para ser reconhecido. Agredir para se defender. Esconder-se para se sentir mais seguro. Em vez de tolerar ou condenar essas aes, podemos separ-las da inteno positiva daquela pessoa para que seja possvel acrescentar novas opes mais atualizadas e positivas a fim de satisfazer a mesma inteno. As pessoas sempre fazem a melhor escolha disponvel para elas. Cada um de ns tem a sua prpria e nica histria. Atravs dela aprendemos o que querer e como querer, o que valorizar, e como valorizar, o que aprender e como aprender. Esta a nossa experincia. A partir dela, devemos fazer todas as nossas opes, isto , at que outras novas e melhores sejam acrescentadas. Se o que voc est fazendo no est funcionando, faa outra coisa. Faa qualquer coisa. Se voc sempre faz o que sempre fez, voc sempre conseguir o que sempre conseguiu. Se voc quer algo novo, faa algo novo, especialmente quando existem tantas alternativas.

O que a PNL pode fazer por voc?A PNL nos ensina a pensar sobre solues. Constitui-se numa maneira nica e atualizada de refletir sobre nosso mundo. Com a PNL, voc pode aprender a influenciar a si prprio e a seus relacionamentos com os outros, e a ter o tipo de experincia de vida que voc deseja. A PNL funciona na construo de solues nos negcios, no ensino, na terapia e nas relaes pessoais. Se voc for algum que deseja ir alm da eficincia em seu trabalho e em sua vida pessoal, se voc quiser no apenas ter sucesso, mas tambm atingir a uma evoluo maior, ento o treinamento em PNL pode ser para voc. Cada um de ns um milagre esperando para acontecer. A PNL oferece novos meios de convivncia com os outros e com a gente mesmo, a fim de liberar o milagre que somos. Algumas pessoas usam suas habilidades em PNL para alcanar novos sucessos em suas carreiras. Outros, usam-nas para ajudar os outros a desenvolver seus potenciais. Mais importante ainda, com a PNL voc desabrocha interiormente e cria relacionamentos mais ricos em sua vida. A PNL baseia-se na descoberta de exemplos de excelncia e na compreenso da maneira como essas pessoas fazem o que fazem, de modo que ns outros possamos adotar esses modelos de excelncia e us-los em nossas prprias vidas. Com a PNL, voc pode mudar seu pensamento, sentimentos, comportamento e, at mesmo, crenas, para criar mudana pessoal profunda, e para ajudar os outros a obterem mais recursos e se tornarem mais eficazes. O sucesso pessoal e profissional de cada um de ns depende da capacidade de nos comunicarmos eficazmente. Pais, terapeutas, consultores, mdicos, educadores, gerentes, advogados, profissionais de vendas, treinadores, e outros que dependem da qualidade de sua comunicao, continuam a beneficiar-se do aprendizado da PNL.

Nota Rascunho do Jansen Os criadores da PNL, Bandler e Grinder, acham que mente consciente tudo aquilo em que voc esta consciente, e mente inconsciente todo o resto, o que engloba, crenas, valores, sentimentos, identidade, memrias, gravadas no seu crebro ou na sua alma, como um funcionamento sistmico e integrado.O que a PNL faz , entender essa dinmica psquica e modifica la de uma forma sistmica para que assim todos ns possamos ser mais felizes.Vc agora, a conscincia, formada pelo conjunto, de memrias, crenas, valores, crenas, experincias, sentimentos, e possui uma dinmica nica e maravilhosa, e tudo que voc tem que saber .Jansen J MartinsLIO 4.Mapas e Filtros Usamos nossos sentidos para explorar e mapear o mundo exterior, uma infinidade de possveis impresses sensoriais das quais somos capazes de perceber apenas uma pequena parte. Essa parte que podemos perceber filtrada por nossas experincias pessoais e nicas, nossa cultura, nossa linguagem, nossas crenas, nossos valores, interesses e pressuposies. Vivemos em nossa prpria realidade, construda a partir de nossas impresses sensoriais e individuais de vida, e agimos com base no que percebemos do nosso modelo de mundo. O mundo to vasto e rico que temos que simplific-lo para dar-lhe sentido. A elaborao de um mapa uma boa analogia para o que fazemos. assim que percebemos o mundo. Os mapas so seletivos, incluem algumas informaes e excluem outras, mas so valiosos na explorao do territrio. O tipo de mapa que traamos depende daquilo que observamos e de para onde queremos ir. O mapa no o territrio que ele descreve. Prestamos ateno aos aspectos que nos interessam e ignoramos outros. Cada um observa aquilo que lhe interessa. Se algum procura excelncia, encontrar excelncia. Se algum procura problemas, encontrar problemas. Crenas, percepes e interesses limitados empobrecem o mundo, tornando-o previsvel e inspido. Este mesmo mundo pode ser muito rico e estimulante. A diferena no est no mundo, e sim nos filtros por meio dos quais o percebemos. Todos ns possumos filtros naturais, teis e necessrios. A linguagem um filtro. um mapa dos nossos pensamentos e experincias que est um nvel abaixo da realidade. Se tomarmos como exemplo, a palavra "beleza". Para algumas pessoas tm lembranas e experincias, imagens internas, sons e sensaes que os fazem entender o que significa a palavra. Outras pessoas tero lembranas e experincias diferentes e percebero a palavra de outra maneira. Ambos os significados esto corretos, cada um dentro da sua prpria realidade. A palavra no a experincia que ela descreve, mas as pessoas lutam e s vezes at morrem acreditando que o mapa o territrio. Nossas crenas funcionam como filtros, levando-nos a agir de uma certa maneira e a prestar mais ateno a algumas coisas do que a outras. A PNL tambm um filtro, que nos oferece um modo de pensar sobre ns mesmos e sobre o mundo. Para usar a PNL no precisa modificar crenas ou valores, mas simplesmente ser curioso e estar disposto a experimentar. Todas as generalizaes sobre as pessoas so mentiras para algum, porque cada pessoa nica. A PNL no pretende ser objetivamente verdadeira. Trata-se de um modelo e, como tal, pretende ser til. Alguns filtros bsicos da PNL so chamados de estruturas comportamentais. So maneiras de pensar sobre como agimos. A primeira dessas estruturas uma atitude voltada para os resultados, ao invs de para os problemas. Isto significa descobrir o que ns e os outros desejam, descobrir os recursos de que dispe e usar esses recursos para atingir os resultados desejados. A atitude voltada para o problema geralmente chamada de "estrutura de culpa". Isto significa analisar detalhadamente o que est errado e fazer perguntas tais como: Por que tenho este problema? De que forma isto me limita? De quem a culpa? A segunda estrutura mudar o enfoque das perguntas, utilizando Como? em vez de Por qu? As primeiras ajudam a entender a estrutura do problema, enquanto as segundas s provocam justificativas e razes, sem que nada mude. A terceira estrutura a oposio entre feedback e fracasso. No existe fracasso, o que existe so apenas resultados que podem ser usados como feedback, correes teis e uma grande oportunidade para aprender algo que passou despercebido. O fracasso apenas uma forma de descrever o resultado indesejado. Pode-se usar os resultados para reorientar esforos. O feedback faz com que no se perca o objetivo de vista. A quarta estrutura consiste em levar em considerao as possibilidades, em vez de necessidades, mais uma vez trata-se de uma mudana de ponto de vista. Observar o que pode ser feito, quais as opes, em vez de se concentrar nas limitaes da situao. Com freqncia, os obstculos so menos importantes do que parecem ser. 5.2. Os Nveis Neurolgicos Para entender melhor a profundidade da experincia mental humana, a PNL divide-a em cinco nveis neurolgicos. Atravs da compreenso e percepo apurada desses nveis de atuao podemos conseguir uma comunicao adequada e eficiente. O nvel de comportamento composto pelas palavras e aes, que buscam esclarecer o que foi feito. Este o nvel mais superficial da comunicao. Vemos a pessoa, suas roupas, comportamento; ouvimos as palavras e sons, e sentimos o contato, o cheiro. O nvel de capacidade controla nossos comportamentos, verbais e no verbais, e podemos identific-lo lingsticamente quando a comunicao se centra na maneira de fazer a coisa. As verbalizaes ou comunicaes sobre o "porqu" das coisas identificam uma conversa no nvel de crena. Crenas so como botes de "liga-desliga" de nossas capacidades. Henry Ford dizia: "Se voc acreditar que consegue, ou que no consegue, em ambos os casos, voc estar absolutamente certo". Nos treinamentos empresariais, o termo "capacitao gerencial" significa os meios de transformar uma crena positiva em realidade, capacidades e comportamentos prticos. Mas se o gerente no possuir esta crena positiva, essa capacitao no apresentar os resultados desejados, no importa o esforo ou a tcnica apresentada no treinamento. O verdadeiro treinamento neurolingstico busca envolver "a mente e o corao" dos participantes, lidando consistente e estrategicamente com o sistema de crenas dessas pessoas antes de capacit-los efetivamente. O nvel de crena situa-se dentro do campo "sagrado" das pessoas. A sabedoria popular nos aconselha a no discutir aleatoriamente poltica, religio ou futebol, pois estes assuntos envolvem a crena das pessoas. Esta uma das razes pela qual a neurolingstica, para obter uma melhor qualidade de informao e comunicao, evita perguntas do tipo "Por qu?" (Por que voc fez isto? Por que aconteceu desta forma?). Este tipo de questionamento explora a crena da pessoa e as respostas podem ser as mais variadas possveis. As respostas obtidas, atravs deste questionamento so de pouco valor e qualidade, alm de, em comunicao, colocar as pessoas em posies vulnerveis. Conflitos e discusses costumam ser gerados muitas vezes por no gostarmos das respostas recebidas. importante saber-se formular a pergunta correta para obter a resposta desejada. O nvel de comportamentos o nvel visvel aos olhos, ouvidos e sensores cinestsicos (tato, olfato, paladar). Para detectar o nvel de habilidades necessrio um pouco mais de tato. Estes dois nveis mais superficiais so fceis de analisar e podem ser alterados sem muita resistncia por parte das pessoas. Os nveis das crenas e da identidade so mais profundos e sagrados. Neles, toda comunicao e interveno dever ser feita com extremo respeito e sensibilidade. Nesses nveis, dificilmente, so aceitas crticas ou pedidos de mudana, de uma forma tranqila. Existem muitas resistncias. Muitas vezes, uma pessoa pode apresentar um comportamento inadequado em determinado contexto e receber um retorno que a atinja a um nvel de crena, ou pior ainda, de identidade. Erroneamente, o que mais acontece no dia a dia. Por exemplo, se algum faz algo errado, em nossa empresa e dizemos: "Voc incompetente", estamos atuando no nvel de identidade dessa pessoa. Quando algum faz algo que julgamos errado, este julgamento se baseia nos atos e palavras detectados no nvel de comportamento ou habilidades, podemos, portanto, conversar com a pessoa, nesse nvel e no no nvel de crenas ou identidade. Quando criticamos as crenas ou identidade de uma pessoa, por algo detectado no nvel comportamental, ela vai se sentir muito pior do que deveria, e o esforo e a inteno de educ-la transformam-se em agresso gratuita. A comea a diferena entre a receptividade e a resistncia das pessoas. Crticas negativas contra o sistema de crenas so sugestes subliminares que geram crenas limitantes nas pessoas. Se uma criana tira nota baixa em matemtica, por exemplo, corre o risco de ouvir algo como: "Voc nunca ser bom em matemtica". (Sugesto hipntica para uma crena limitante de que ela nunca ser boa em matemtica). Alguns esforos dessa natureza podem acabar impedindo essa criana de fazer coisas ligadas direta ou indiretamente matemtica. possvel e aconselhvel acessar o nvel de crenas e identidade em relao aos elogios e motivaes, usando frases, tais como: "Voc um menino estudioso", "Voc uma menina alegre", "Voc um funcionrio eficiente". Compreender uma pessoa poder detectar e comunicar-se eficaz e profundamente com cada um desses nveis. O nvel mais superficial, portanto, o dos comportamentos. Nele esto todos os comportamentos verbais e no verbais, conscientes e inconscientes das pessoas. o nvel das aes. Estes comportamentos que permitem a interao com o meio ambiente, o nvel externo, que proporciona a reao, ou seja o feedback. Os comportamentos so coordenados pelas capacidades. A esto as habilidades adquiridas ao longo da vida em aprendizados sucessivos, capacitaes. o nvel que proporciona a direo para a ao. Essas capacidades se tornam viveis ou no graas s crenas, positivas ou negativas. O sistema de crenas oferece permisso para acessar as capacidades. As crenas exercem enorme poder sobre a vida dos seres humanos. A pessoa pode tornar-se a sua escolha, e esta escolha pode limit-la ou lan-la para frente. O conjunto de crenas forma a identidade da pessoa. Neste nvel se localiza a misso ou propsito de vida. Ao definirmos para ns mesmos qual nossa misso na vida, devemos alinh-lo a sistema de crenas adequadas e eficazes que nos proporcione permisso para sua realizao. E com essa permisso estudamos e treinamos, buscando nossa capacitao e direo. A direo definida (capacidades) permite que a pessoa possa agir de vrias maneiras diferentes (comportamentos), at a materializao de sua misso de vida. E esta congruncia o prprio equilbrio interior. Quando todos os nveis, do mais profundo ao mais superficial, estiverem congruentes, integrados, unidos em busca do mesmo objetivo, ser quase impossvel no realizarmos o que nos propusermos fazer na vida . O nvel ambiente o contexto externo no qual atuam nossos comportamentos, proporcionando-nos a reao, o retorno, que nos visualiza as prximas correes de rota, se necessrio. Os sintomas e desequilbrios que muitas vezes acontecem com as pessoas, nada mais so do que sinais de alerta da incongruncia da identidade com os demais nveis que esto abaixo dela. Capacidades limitadas ou incongruentes em relao s crenas; crenas destoantes dos comportamentos, desencadeados sem a menor conscincia da misso maior que est por trs de tudo. Quando estes nveis estiverem congruentemente alinhados, sem conflito entre eles, teremos pessoas equilibradas e produtivas, prontas para contribuir positivamente dentro de um sistema maior. So os comportamentos que tornam as pessoas participantes interessantes e eficazes no mundo. Muitos comportamentos refletem conflitos entre as subpersonalidades. Estes conflitos no so necessariamente negativos. Eles promovem o amadurecimento, tornam as pessoas nicas e mais sbias. O problema s aflora, ou torna-se mais "problema" quando no conseguimos entend-lo. Lio 5-RAPPORTRAPPORT O Ingrediente Mgico "Rapport a capacidade de entrar no mundo de algum, faz-lo sentir que voc o entende e que vocs tm um forte lao em comum. a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. a essncia da comunicao bem-sucedida." Anthony Robbins

"Nunca ningum me escutou como voc." Assim falou uma jovem senhora viciada em drogas, desempregada e ameaada de ser despejada da sua casa. Ser que ns temos um talento mgico que nos permite obter, repetidamente, respostas como essa dos nossos clientes? No, ns simplesmente construmos um nvel de rapport to profundo que as pessoas sentem-se verdadeiramente ouvidas e experimentam uma sensao de segurana.Ns descobrimos que isso um pr-requisito para a comunicao efetiva, quer em aconselhamento, nas nossas vidas pessoais, na vida profissional... em qualquer lugar, e com qualquer um.Basta seguir as etapas abaixo, e voc tambm poder otimizar as suas habilidades de comunicao. Com isso, voc ser capaz de melhorar a qualidade da sua vida e da vida daqueles sua volta.PNL Se voc j leu artigos sobre o incio da PNL, se recordar que a PNL comeou com o estudo de excelentes comunicadores.Qual a diferena que faz a diferena em sentir-se confortvel e apreciado por algum, mesmo se ele discordar do que voc disse? Como que voc gosta instantaneamente de algumas pessoas que encontra enquanto que de outras, voc no consegue nem escapar suficientemente rpido? Por que voc pode falar com algumas pessoas durante horas e isso parecer apenas minutos?RAPPORT A resposta para todas essas perguntas o RAPPORT. Um dos alicerces da PNL e o mais importante processo em qualquer comunicao. Quando as pessoas esto se comunicando em rapport, elas acham fcil serem entendidas e acreditam que seus interesses so altamente considerados pela outra pessoa. Rapport significa receptividade ao que a outra est dizendo; no necessariamente que voc concorde com o que est sendo dito. E quando voc est em rapport, algo mgico acontece. Voc e os outros sentem que so escutados e ouvidos. Num nvel inconsciente, existe o confortvel sentimento de "Essa pessoa pensa como eu, eu posso relaxar".O verdadeiro rapport cria uma atmosfera de confiana mtua. Se voc est usando o rapport como uma ttica para manipular outra pessoa para a sua maneira de pensar, em algum nvel ela sabe disso instintivamente e no ir reagir positivamente. Entretanto, se voc se tornou um perito na arte do rapport e a sua inteno ouvir e ser ouvido, para alcanar solues ganha-ganha ou para criar amizades genunas, voc ir se tornar um comunicador poderoso e confivel.Muitas vezes, as pessoas esto naturalmente em rapport. Voc j percebeu que alguns casais nos restaurantes esto em sintonia um com o outro e que seus corpos se movem juntos como que danando? Preste ateno nas crianas brincando, observe as interaes nas reunies, note os amigos num pub. Veja e oua como o efeito de duas pessoas se movendo juntas produz resultados positivos na comunicao delas. Observe tambm como a qualidade da interao muda para uma falta de comunicao quando a fisiologia delas no combina e elas esto fora de sincronia uma com a outra.ESPELHAR Assim sendo, como ns podemos conscientemente melhorar a nossa prpria habilidade de rapport? Podemos comear aprendendo o processo chamado de "espelhamento" que utilizado para reproduzir o comportamento da outra pessoa. Comportamentos que voc pode espelhar incluem: Postura corporal Gestos da mo Expresses faciais Deslocamento do peso Respirao Movimento dos ps Movimento dos olhos Espelhar "copiar" fisicamente os comportamentos da outra pessoa de uma maneira sutil. Tente espelhar apenas um aspecto do comportamento da outra pessoa enquanto estiver falando com ela talvez a postura dela. Quando isso se tornar fcil, inclua outro suavemente, como os gestos da mo dela. Gradualmente acrescente outro e outro at voc estar espelhando sem pensar sobre isso. Quanto mais voc praticar, mais fcil se torna. Como retribuio, a mesma reao positiva e confortvel que voc criou para a outra pessoa, ser sentida por voc mesmo.PRTICA, PRTICA, PRTICAQuanto mais voc praticar, mais voc se tornar consciente dos diferentes ritmos, gestos, padres da respirao que voc e os outros tm. fascinante entrar no "mapa do mundo" da outra pessoa espelhando o comportamento dela. Dessa maneira voc pode aprender muito mais sobre ela.Tenha certeza de ser sutil no espelhamento quando estabelecer rapport. Se a outra pessoa est fazendo grandes gestos, impetuosos, voc pode escolher fazer igual, mas menor, movimentos menos bvios. O incio pode parecer desajeitado. Mas o valor de aprender a conseguir e manter o rapport vale todo o tempo e o esforo que leva para se tornar um especialista nessa rea de comunicao.E voc pode ser surpreendido ao descobrir que a sua "intuio" ficar mais intensa quando se tornar consciente dos comportamentos e aes que anteriormente no percebia.Espelhar algo que ns fazemos automaticamente quando estamos em torno das pessoas com as quais nos sentimos confortveis. Aprender a espelhar de propsito para obter rapport nos capacita a melhorar a nossa comunicao com os demais e a ter o apoio de todos que encontramos que nos ajudam a realizar nossos objetivos e metas.Se voc tem a mnima dvida de que espelhar realmente funciona experimente. Escolha trs pessoas com quem voc quer uma melhor comunicao e as espelhe por apenas 10 minutos. Note a diferena que isso faz. "Voc no quer clientes... voc quer fs enlouquecidos!!!" Anthony RobbinsUm de nossos estudantes na City University tentou melhorar de emprego por alguns anos. Depois de aprender algumas habilidades bsicas do rapport como espelhar e combinar, e utilizando isso nas entrevistas, ele finalmente obteve sucesso e acabou numa posio brilhante na City. Ao praticar suas habilidade de rapport nas entrevistas, outro estudante se tornou um apresentador de TV.Anthony Robbins um mestre nas habilidades de combinar e espelhar do rapport. Essas habilidades se tornaram to naturais que ele nem mesmo precisa pensar para faz-las. Elas so automticas. Os leitores da "Personal Success" tambm esto tendo vantagens das sugestes e dos exerccios de PNL, aprendendo novas e poderosas habilidades de comunicao, e como resultado, esto mudando para melhor suas vidas.E voc? Est pronto para tentar algo novo e fazer estas mudanas agora?ESPELHARNa primeira parte desse artigo, ns introduzimos o espelhar. Espelhar "copiar" fisicamente o comportamento de outra pessoa, como se os movimentos dela estivessem se refletindo de volta para ela. Isso feito com respeito e sutilmente. Num nvel inconsciente, a pessoa com quem voc se comunica dessa maneira, se sente reconhecida e aprecia o seu interesse por ela. Voc est acompanhando a experincia da pessoa, e apesar dela no perceber o seu espelhamento, ainda assim ele ter um efeito profundo.Espelhar feito com integridade e respeito cria sentimentos positivos e reaes em voc e nos outros. Caso contrrio, espelhar se torna arremedo e tem conseqncias negativas. Ento, quando voc aprender as habilidades de rapport adicionais que se seguem, relembre que o poderoso efeito que voc cria precisa ser baseado em valores e princpios nobres.COMBINAR Uma diferena bsica entre espelhar e combinar o timing. Enquanto que espelhar simultneo com os movimentos da outra pessoa, combinar pode s vezes ter um fator de "atraso no tempo." Por exemplo, se algum est gesticulando enquanto fala e estabelece um argumento, voc pode ficar quieto enquanto presta ateno. Quando for a sua vez de falar, voc pode fazer os seus comentrios e a sua posio usando o mesmo gesto ou similar.Existem outros tipos de combinar: EQUIPARAO CRUZADA escolher combinar um dos comportamentos a um correspondente, porm de um tipo diferente.Por exemplo, se a pessoa est piscando muito ligeiro, voc pode fazer a equiparao cruzada discretamente dando pancadinhas com o seu dedo na mesma velocidade que ela pisca; ou acompanhar o ritmo de algum falando com pequenas inclinaes da sua cabea ou da sua respirao.DIFERENCIAR tambm uma habilidade til para ser dominada a fundo. Voc j teve algum falando sem parar enquanto conversava com voc... e voc imaginando se ela iria parar de falar?Voc pode quebrar o contato visual, gire o seu corpo em angulo com ela, respirar mais ligeiro ou mais devagar em contraste com a respirao dela... em resumo, faa qualquer coisa para quebrar o rapport por diferenciao. Voc ficar surpreso de como a conversa rpida e facilmente chega ao fim. Voc ir se descobrir ouvindo e observando as outras pessoas em mais detalhes quando aprender essas habilidades bsicas do rapport. Prestar ateno nos outros dessa maneira um processo de estabelecer confiana, e quanto mais elegantemente voc espelhar, combinar e equiparar cruzado, mais seus clientes iro se transformar em "fs enlouquecidos".PRTICA, PRTICA, PRTICAQuando falar com membros da sua famlia ou com colegas de trabalho, encontre um comportamento ou movimento especfico para se focar e combine ou equipare cruzado. Voc pode selecionar um comportamento por dia para praticar at que voc possa formar todo o repertrio de habilidades de rapport.Voc pode: Usar os movimentos da sua mo para acompanhar a respirao da outra pessoa. Mexa seus ps para acompanhar os movimentos da cabea da outra pessoa. Incline os seus ombros quando a outra pessoa inclinar a sua cabea. Erga o dedo quando a outra pessoa levantar a sobrancelha.Sinta-se a vontade para criar as suas prprias tcnicas de equiparao cruzada! Tambm lembre-se de praticar o diferenciar, mas tenha certeza de finalizar a interao no estado de rapport.ESPELHAMENTO E COMBINAO COMPULSIVOS Algumas pessoas acham que elas realmente tm que combinar e espelhar.Uma jovem senhora que combinava e espelhava constantemente estava sentada ao lado de uma colega que estava cansada de ser imitada. A colega deslizou na sua cadeira, e lgico que ela fez o mesmo. Ento a colega deslizou ainda mais. Ela fez o mesmo. Finalmente, uma escorregada em demasia e a mulher caiu literalmente no cho! Sua colega, consciente do espelhamento, permaneceu na sua cadeira.RAPPORT Perceba a diferena que essas habilidades de rapport fazem na sua vida. Se o contexto namorar, ser entrevistado, ou vender, voc pode fazer a escolha para melhorar a suas habilidades de comunicao usando a PNL. Sistemas representacionais: predicados "Voc cinestsico eu visual" Algum dizer "Voc cinestsico, eu sou visual," bem diferente do que dizer "Eu diria que voc sagitariano," mas uma pena que quem fala isso no entendeu o significado. Voc mesmo, como eu, provavelmente j encontrou pessoas assim. Elas fizeram um curso introdutrio de PNL ou leram alguns livros e agora, em cada oportunidade, elas classificam as pessoas: Voc visual. Ele cinestsico. Ela auditiva! Em seu entusiasmo de testar ou mostrar suas novas habilidades, elas no percebem dois pontos importantes. Ningum "" um visual, um auditivo ou um cinestsico ainda que a maioria de ns tenha preferncias e predisposies no uso dos sistemas representacionais. Todos ns usamos todos os nossos sistemas representacionais o tempo todo. E sim, as pessoas muitas vezes tendem a favorecer um sistema mais do que os outros em situaes particulares.Cine o qu?Para aqueles que nunca leram um livro de PNL nem estiveram num seminrio, pode ser uma boa oportunidade colocar as coisas num portugus claro.Ns temos cinco sentidos e na PNL eles so chamados de sistemas representacionais. O termo se refere a que sentido ns estamos prestando ateno. Ser que estamos mais conscientes do que estamos vendo (visual), ou do que estamos ouvindo (auditivo), ou do que estamos sentindo ou percebendo fisicamente (cinestsico), ou cheirando (olfativo) ou sentindo o gosto (gustativo)?Ns prestamos ateno ao que est acontecendo no nosso interno (pensar/sentir) e no mundo externo. Assim com o meu sentido auditivo eu posso ouvir os sons vindos do mundo exterior e tambm ouvir o meu dilogo interno. Usando o meu sistema cinestsico, posso prestar ateno na sensao externa do vento no meu rosto e nas sensaes de fome ou de fastio. Visualmente eu posso ver o que est acontecendo minha volta ou prestar ateno nas minhas imagens internas.E a minha ateno, a qualquer momento, ser usualmente uma combinao de todos os meus sentidos algum tendo uma predominncia maior do que os outros, dependendo da circunstncia e a que sentido eu dou habitualmente mais ateno.Reconhecendo os sistemas representacionaisUma das primeiras habilidades que desenvolvemos quando aprendemos PNL, reconhecer como a pessoa est usando seus sentidos ou seus sistemas representacionais. Ns fazemos isso ouvindo as pistas, palavras ou frases, chamadas de predicados e olhando para que direo a pessoa est movendo seus olhos quando ela est pensando suas pistas visuais de acesso. Nesse artigo vamos tratar dos predicados.Escutando literalmente na busca dos predicadosPredicados so palavras e frases que sugerem a atividade do ver, ouvir, etc., tal como: "eu vejo o que voc quer dizer," "isto no me diz nada" ou "eu no consigo pegar o que voc est dizendo." O uso de predicados por parte de uma pessoa fornece informaes importantes sobre como ela est pensando no momento e para qual dos seus cinco sentidos ela est dando mais ateno.Predicados na comunicao efetivaNa PNL, ns tendemos a ouvir com muita ateno e literalmente ao que as pessoas dizem.Se a pessoa com quem estou me comunicando me diz: "Eu no consigo imaginar isso," eu como penelista, tomo isso ao p da letra e procedo como se ela precisasse de mais informaes ou de informao de melhor qualidade para que ela "consiga" imaginar isso assim ela ser capaz de visualizar.Se eu estou vendendo algo e a pessoa diz: "Eu no consigo pegar isso," eu posso tomar isso como uma pista de que ela precisa estar fisicamente envolvida pela minha descrio para ficar convencida. Ento, vou concentrar o meu esforo para conseguir envolv-la de maneira que ela coloque a mo no que est sendo vendido, dando-o para ela usar ou oferecendo-o para que ela teste de graa por uma semana.Se a pessoa reage ao meu grande plano com um "isto no acrescenta nada," eu posso tomar isso como uma pista de que ela est avaliando a mercadoria por meio do seu dilogo interno e, talvez, listando verbalmente os prs e os contras. O comentrio dela sugere que ela precisa de mais dados reais (que realmente acrescentem) e menos propaganda emocional.Falando a linguagem delaSaber o sistema de pensar favorito da pessoa, o capacita a "falar literalmente a linguagem dela" o que, por outro lado, acentua o rapport e faz o que voc est falando mais fcil de ser entendido e mais atraente para ela.Vamos dizer que voc e eu estamos tendo uma reunio de negcios. Voc fala um bom ingls mas a sua lngua nativa suaile (lngua nativa do povo da costa africana de Zanzibar). Agora, embora voc consiga entender o meu ingls, se eu comear a falar um excelente suaile, isso ir mudar significativamente a dinmica da conversa e o relacionamento. Voc vai achar mais fcil entender as sutilezas e as nuances do que eu estou dizendo e voc tambm provavelmente, vai se sentir mais bem disposto em relao a mim.Do mesmo modo, se voc se sente a vontade no seu sentido cinestsico e eu estou mais a vontade com o meu sentido auditivo, ainda assim ns podemos conversar com facilidade. Entretanto, se eu troco o meu sentido para um modo mais cinestsico, a dinmica da nossa interao ir melhorar.Evite colocar as pessoas em caixasOs humanos so preguiosos por natureza e procuram constantemente maneiras de tornar as coisas mais fceis para eles mesmos. por causa disso que temos a tendncia de colocar os outros dentro de "caixas" ou categorias. Isso nos poupa do "problema" de ter de aprender mais sobre a pessoa ou de trat-la como um indivduo vivo, inconstante, evoludo.Desta forma ns colocamos as pessoas dentro de "caixas" de acordo com a raa, religio, sexo, preferncias sexuais, sotaque, vestimenta, tipo de carro, aparncia fsica, etc. e, se ns tivermos comparecido a um seminrio de PNL, os sistemas representacionais!Os predicados so muito teis. Mas no so como os signos do zodaco. Por isso certifique-se de que voc evita a tendncia de decidir, baseado numa nica conversa, que algum "" um visual, um auditivo ou um cinestsico.O que eles esto fazendo agora?Lembre-se, ns usamos todos os nossos sentidos disponveis o tempo todo que estamos acordados. verdade que prestamos mais ateno para alguns sistemas representacionais do que a outros e em certas situaes, a nossa escolha pode se restringir principalmente a um sentido. De qualquer modo prudente evitar a suposio de que algum que hoje usa muitos predicados visuais um "visual" ou que ele ser o mesmo na prxima vez que o encontrar.Eu encontrei vendedores que, depois de um curso de PNL, colocaram um lugar no seu cadastro para o sistema representacional do cliente. Esses vendedores no compreenderam alguns pontos importantes: a maioria das pessoas troca o sistema representacional preferido de tempos em tempos, de situao para situao e, em particular, dependendo se esto estressados ou a vontade.Ao invs de usarem as caixas, seria muito mais fcil e seguro que esses vendedores simplesmente escutassem o cliente nos primeiros momentos da conversa e se adaptassem ao sistema corrente preferido do cliente.Esteja preparado para conferir cada vez que voc se comunicar com algum para verificar o que ele est fazendo hoje, aqui e agora, do que esperar que ele se ajuste a um escaninho. o que ele est fazendo aqui e agora no o que ele "." A propsito, isso no uma grande tarefa, e apenas leva poucos minutos de rigorosa ateno no incio da conversa.O essencial estar alerta e flexvel. Alerta para o sistema que a pessoa est preferindo agora. E suficiente flexvel para ser capaz de combinar facilmente com este sistema e "falar a linguagem dele."Como se tornar flexvel com os seus sentidosFalar a linguagem da outra pessoa tanto um presente para ela como uma ferramenta de influncia valiosa para voc. Os bons comunicadores podem, de fato, reagir facilmente qualquer que seja o sistema preferido da outra pessoa.Em grande parte, voc pode ignorar os sentidos do olfato e do paladar restando apenas trs sentidos para voc se tornar mais flexvel. E como um deles provavelmente o seu prprio sentido favorito, isso corta a lista pra dois!Escolha o seu "sentido do dia" por dois dias consecutivos. No primeiro dia (principalmente) o dia de ouvir e o segundo (principalmente) dia de transmitir.No primeiro dia, mantenha uma lista de todos os predicados que voc encontrou na conversa, nos jornais, no rdio ou TV, etc., para aquele sistema representacional.Continue com essa lista no segundo dia e, adicionalmente, concentre seus esforos para usar principalmente/somente os predicados do sistema representacional que voc est estudando.Dessa maneira, voc mergulha por dois dias num sistema representacional particular. Depois de algumas semanas, voc vai se dar conta de estar ouvindo e usando os predicados automaticamente e, o mais importante, usando-os para se adaptar como voc se comunica para se ajustar ao estilo de pensar preferido da outra pessoa.

Experienciamos o mundo, colhemos e juntamos informaes usando nossos sentidos. Pensar usar os sentidos internamente. Pensamos vendo imagens, ouvindo, sentindo (tendo sensaes) e falando (dilogo interno).Ento quando pensamos, "re-apresentamos" a informao para ns mesmos internamente. A PNL denomina nossos sentidos de Sistemas Representacionais. Usamos nossos Sistemas Representacionais o tempo todo, mas tendemos a usar alguns mais do que outros. Por exemplo, muitas pessoas usam o sistema auditivo digital para conversar consigo mesmas, essa uma maneira de pensar.Tendemos a ter preferncias em nossos sistemas representacionais:O sistema cinestsico feito de sensao de equilbrio, de toque e de nossas sensaes. Com a preferncia cinestsica, voc pode ter interesse em esportes, ginstica, dana etc.O sistema visual usado para nossas imagens internas, visualizao, "sonhar acordado" e imaginao. Com uma preferncia visual voc pode ter interesse em desenhar, decorar interiores, moda, artes visuais, TV, filmes, fotografia etc.O sistema auditivo usado para ouvir sons internamente e re-ouvir as vozes de outras pessoas. Com uma preferncia auditiva, voc pode ter interesse em lnguas, escrever, msica, treinamentos etc. O sistema digital (ou auditivo digital) a maneira de pensar usando palavras e falar consigo mesmo (dilogo interno). Quando o sistema representacional for o digital, voc pensa basicamente conversando com voc e tende a ser mais racional e lgico.

PARA SABER MAIS LEIAM:

PODER SEM LIMITES, TONY ROBBINS.PNL A NOVA TECNOLOGIA DO SUCESSO, STEVE E CONIRAE ANDREAS.INTRODUO A PNL-CONNOR.

Ancoragem Na PNL, "ancoragem" se refere ao processo de associar reaes internas com algum gatilho externo ou interno porque assim, prontamente, podemos acessar essa reao de novo. A ancoragem um processo que na superfcie similar tcnica do "condicionamento" usada por Pavlov para criar uma ligao entre escutar uma campainha e a salivao nos cachorros. Ao associar o som da campainha com o ato de dar comida para seus cachorros, Pavlov descobriu que, eventualmente, podia s tocar a campainha que os cachorros comeavam a salivar, mesmo que no lhes fosse dada nenhuma comida. Na frmula estmulo-reao dos behavioristas, entretanto, o estmulo sempre uma sugesto ambiental e a reao sempre uma ao comportamental especfica. A associao considerada reflexiva e no uma questo de escolha.Na PNL esse tipo de condio associativo foi expandido para incluir ligaes entre outros aspectos da experincia alm das sugestes puramente ambientais e reaes comportamentais. Uma imagem recordada pode se tornar ncora para uma sensao interna particular, por exemplo. Um toque na perna pode se tornar ncora para uma fantasia visual ou mesmo uma crena. Um tom de voz pode se tornar ncora para um estado de exaltao ou confiana. Uma pessoa pode conscientemente escolher estabelecer e re-disparar essas associaes para ela mesma. A ancoragem pode ser uma ferramenta muito til para ajudar a estabelecer e reativar processos mentais associados com a criatividade, o aprendizado, a concentrao e outros recursos importantes. significante que a metfora da "ncora" seja usada na terminologia da PNL. A ncora de um navio ou de um barco est amarrada pelos membros da tripulao a algum ponto estvel a fim de segurar o navio numa certa rea e evitar que ele navegue sozinho. A implicao disso que a sugesto que serve como "ncora" psicolgica no apenas um estmulo mecnico que "causa" uma resposta como tambm um ponto de referncia que ajuda a estabilizar um estado particular. Para ampliar completamente a analogia, o navio pode ser considerado como o foco da nossa conscincia no oceano das experincias. As ncoras servem como pontos de referncia que nos ajudam a descobrir um local particular nesse mar de experincias, a manter l a nossa ateno e evitar que ela flutue.O processo de estabelecer uma ncora envolve basicamente a associao simultnea de duas experincias. Nos modelos de condicionamento behavioristas, as associaes se tornam mais fortemente estabelecidas atravs da repetio. A repetio tambm pode ser usada para fortalecer as ncoras. Por exemplo, voc pode pedir para algum re-experimentar ativamente uma ocasio em que estava muito criativo e bater de leve no ombro dele enquanto ele pensa na experincia. Se voc repetir isso uma ou duas vezes, o toque no ombro vai comear a se tornar ligado ao estado criativo. Eventualmente um toque no ombro far a pessoa automaticamente relembrar o estado criativo.'Ancoragem' e aprendizagemUma boa maneira de comear a entender os usos da ancoragem considerar como isso pode ser aplicado no contexto do ensino e da aprendizagem. O processo da ancoragem, por exemplo, um meio efetivo de solidificar e transferir experincias de aprendizagem. Na sua forma mais simples, a "ancoragem" envolve o estabelecimento de uma associao entre uma sugesto externa ou estmulo e uma experincia interna ou estado, como o exemplo de Pavlov tocando a campainha para seus cachorros. Uma grande parte do aprendizado se relaciona com o condicionamento, e condicionamento se relaciona com o tipo de estmulo ligado reao. Uma ncora um estmulo que se torna associado com uma experincia de aprendizagem. Se voc puder ancorar alguma coisa no ambiente da sala de aula, voc depois poder trazer a ncora para o ambiente do trabalho, no mnimo, como uma lembrana associativa do que foi aprendido.Como exemplo disso, fizeram uma pesquisa com estudantes na sala de aula. Eles fizeram os estudantes aprender um tipo de lio numa certa sala de aula. Depois dividiram a turma na metade e colocaram um dos grupos numa sala diferente. Ento testaram os estudantes. Os que estavam na mesma sala onde tinham aprendido a matria se saram melhor nos exames do que os estudantes que foram deslocados para a outra sala. Presume-se que isso ocorreu porque existiam pistas ambientais associadas com a matria que eles aprenderam.Todos ns provavelmente j estivemos numa situao onde queramos relembrar algo, mas como estvamos num ambiente diferente, onde todos os estmulos so muito diferentes, mais fcil no se lembrar. Ao desenvolver a capacidade de usar certos tipos de ncoras, professores e discpulos podem tornar mais fcil a generalizao do aprendizado. Existir certamente uma grande possibilidade de que o aprendizado seja transferido se tambm pudermos transferir certos estmulos.Existe outro aspecto da ancoragem relacionado com o fato de que os cachorros de Pavlov tinham que estar num certo estado para que a campainha significasse alguma coisa. Os cachorros tinham que estar com fome, e a Pavlov podia ancorar o estmulo para a reao. Do mesmo modo, existe uma questo relacionada com o estado em que esto os discpulos, a fim de estabelecer uma ncora com efetividade. Por exemplo, uma transparncia um mapa, mas tambm um estmulo. Isto , ele fornece informao mas tambm pode ser um gatilho para uma experincia de referncia. Um professor efetivo precisa saber quando transmitir ou no uma mensagem. Se as pessoas tm um insight repentino um "Ah!" e voc ligar o projetor de transparncias, isso ser recebido de modo diferente e associado a uma maneira diferente do que se as pessoas estiverem fazendo esforo para entender um conceito. O timing pode ser muito importante. importante o professor escolher o momento para a apresentao das matrias em relao ao estado de seus discpulos. Se o professor tem um pacote cognitivo para apresentar, como uma palavra chave ou um mapa visual, ele precisa esperar pelo momento em que o ferro est quente. Quando o professor perceber que existe disposio, um pico ou sinceridade no grupo, neste momento que ele deve introduzir o conceito ou mostrar as palavras chaves. Porque o ponto de ancoragem no s aquele em que o professor est dando informaes, tambm quando ele est fornecendo estmulo que fica conectado s experincias de referncia dos discpulos. Essa a razo porque os estmulos que so simblicos so ncoras muitas vezes mais efetivas.Os tipos de perguntas que um professor precisa saber responder so: "Quando eu introduzo essa idia?" e "Com que intensidade eu quero que as pessoas experimentem isso, ou que reajam a isso?" Por exemplo, se o professor est facilitando uma discusso, pode surgir uma questo, profundamente relacionada a crenas e valores e que sentida com muita intensidade, especialmente por algumas pessoas. Neste momento, se o apresentador lanar uma informao, ela se torna conectada com este grau de interesse ou envolvimento.O ponto que a ancoragem no simplesmente uma questo mecnica de apresentar mapas cognitivos e dar exemplos. Existe tambm a questo do estado de compromisso ou interesse dos discpulos. Algumas vezes o professor vai querer deixar a discusso prosseguir, no s porque as pessoas esto fazendo conexes lgicas, mas tambm porque o nvel de energia do grupo est se intensificando e voc quer capturar este momento. Outras vezes, se a energia do grupo estiver baixa, o professor pode no querer ancorar este estado a certos tpicos ou experincias de referncia.As pessoas podem querer usar as ncoras para reacessar estados com recursos em si mesmas bem como nas outras pessoas. possvel um professor, por exemplo, usar uma auto-ncora para atingir o estado que ele deseja estar como lder do grupo. Uma auto-ncora pode ser uma imagem interna de algo que, quando se pensa sobre ela, traz automaticamente este estado. Tambm se pode fazer uma auto-ncora atravs de exemplos, como falar sobre os filhos de algum ou alguma experincia que tenha associaes muito intensas.Em resumo, as ncoras empregam o processo de informao para:- foco no estado de estar consciente. - reacessar o conhecimento cognitivo e os estados internos. - conectar experincias ao mesmo tempo para: - enriquecer o significado. - consolidar o conhecimento. - transferir o aprendizado e experincias para outros contextos. As sugestes que so ncoras podem ajudar a transferir aprendizados para outros contextos. A sugesto usada como ncora tanto pode ser verbal, como no verbal ou simblica (uma pessoa pode at se tornar uma ncora). Objetos comuns e sugestes que vem da casa ou do ambiente de trabalho de uma pessoa podem resultar em ncoras efetivas. Estabelecendo uma ncoraUma das habilidades do ensino ou do aprendizado efetivo o de ser capaz de imprint algo ao pegar aqueles momentos em que a informao ser associada com estados internos positivos ou poderosos. Pavlov descobriu que tinha duas maneiras de criar associaes. Uma era atravs da repetio, a associao continuada entre um estmulo e uma reao. A outra era conectar um estado interno intenso a um estmulo particular. Pessoas, por exemplo, relembram detalhes de experincias altamente emocionais sem nenhuma repetio. A associao feita instantaneamente.Esses so dois aspectos importantes relacionados ao estabelecimento de ncoras. Um o continuo reforo da ncora. Pavlov descobriu que se ele comeasse a tocar a campainha e no desse a comida, a reao campainha, eventualmente, iria diminuir ou extinguir-se. Para uma ncora durar por um longo tempo, ela tem que ser reforada de alguma maneira. Essa uma questo importante com relao ao auto-aprendizado continuado. O outro aspecto tem a ver com a riqueza e a intensidade da experincia que algum est tentando ancorar.Como exemplo, vamos dizer que um casal est se preparando para o nascimento do filho. O marido normalmente faz o papel de coach para a me gestante. Um dos desafios para ser coach durante o nascimento que a experincia to intensa que difcil transferir tudo que voc sabe porque a situao real muito diferente daquela em que voc praticou. Voc praticou a respirao e outras tcnicas num estado confortvel em casa, mas a realidade uma situao completamente diferente o que torna difcil se lembrar de todas as tcnicas que voc praticou.Uma estratgia til fazer uma ncora. Quando a me grvida est num estado que ela quer manter durante todo o processo de nascimento, ela pode fazer uma ncora interna, como um smbolo. Pode-se perguntar para ela: "O que vai simbolizar esse estado?" Vamos dizer que ela imagina uma concha uma concha de caracol que tem uma grande abertura na parte de baixo. O casal pode at comprar uma dessas conchas. Ento durante todas as sesses de prtica, a grvida podia focar seus olhos na concha. A concha pode ser levada ao hospital, e ser um gatilho contnuo para ajudar a difundir o estado desejado para o verdadeiro processo do nascimento.Outro exemplo: vamos dizer que o lder de uma equipe est tentando levar o grupo a um estado positivo para realizar um 'brainstorming', e que ele tem feito um bom trabalho ao criar o estado motivado. A questo : como o lder pode ancorar este estado para que ele volte a conseguir este mesmo grau de motivao mais rapidamente no futuro? Uma maneira atravs de comportamentos particulares, como um contato ocular especial ou expresses faciais, que poderiam ser usadas de novo mais tarde para disparar este estado. Outra maneira usar alguma coisa externa como recurso para atrair o foco do grupo como apontar para um 'flip chart' ou recorrer a uma transparncia.Ancoragem ciclo de elaboraoMuitas vezes uma ncora melhor estabelecida se associarmos primeiro a sugesto com a experincia, depois passando por um ciclo no qual a experincia continuamente aperfeioada e a ncora repetida. O ciclo de elaborao da ncora uma maneira mais eficiente de reforar aprendizados e associaes.Depois que a associao inicial foi feita, o comunicador ou o professor pode querer elaborar o nmero de conexes ao estimular e ancorar as associaes como: "Como isso se aplica no seu trabalho?" "Como isso se relaciona com a sua famlia?" "Como isso se relaciona com um amigo ou uma situao atual?" Isso no simplesmente um reforo repetitivo, um melhoramento e uma elaborao do espao da experincia o qual algum est tentando ancorar a alguma coisa.Quanto mais uma ncora puder ser elaborada ou eliciada com relao a um conceito particular ou a uma experincia de referncia, mais forte esta ncora tende a ficar. Por exemplo, muitas vezes a msica afeta a pessoa por causa do que estava acontecendo a ela quando ouviu aquela cano em particular pela primeira vez. Algo importante ou algo significativo em sua vida estava acontecendo e a msica coincidiu de tocar no rdio. Essa a essncia da nostalgia.Algum pode fazer uma ncora ao repetir exemplos, histrias ou brincadeiras especficas. Pense sobre um grupo de amigos. Quando voc repete a histria sobre alguma experincia que teve junto com eles, voc recria as mesmas sensaes que teve quando todos estiveram juntos antes.A palavra "ancoragem" em si j uma ncora. Durante esse nosso debate, por exemplo, ns estivemos conectando uma srie de diferentes experincias de referncia ao termo ncora. Ancoragem o termo que ns mantemos na mente para elaborar a riqueza do seu significado.ncoras naturaisAs ncoras naturais se referem ao fato de que nem todos os estmulos so igualmente efetivos como ncoras. Ns formamos associaes com relao a algumas sugestes mais facilmente do que com outras. Claramente, a capacidade de fazer associaes com relao a sugestes ambientais a fim de escolher reaes apropriadas vital para a sobrevivncia dos animais. Como resultado, varias espcies de animais desenvolveram uma maior sensibilidade a certos tipos de estmulos do que outras. Ratos, por exemplo, a quem deram dois recipientes com gua para beber, um com gua inofensiva e o outro com gua estragada, aprenderam muito rapidamente a distinguir a segura da outra pois a estragada era de uma cor diferente. Eles levariam muito mais tempo para aprender a distinguir entre as duas guas se elas simplesmente tivessem sido colocadas em recipientes de formatos diferentes. A cor uma ncora associativa mais "natural" para os ratos do que a forma. Do mesmo modo, Pavlov descobriu que seus cachorros podiam ser condicionados a salivar muito mais rpida e facilmente usando o som como estmulo de condicionamento do que se usasse sugestes visuais, como cor e forma, como estmulos.As ncoras naturais so provavelmente relacionadas a capacidades neurolgicas bsicas. Palavras, por exemplo, so capazes de formar ncoras poderosas para os humanos, mas no para as outras espcies. Outros mamferos (contanto que possam ouvir) reagem mais ao tom da voz mais do que palavras especificas usadas. Presume-se que isso ocorra porque eles carecem do aparato neural capaz de reconhecer as distines verbais no mesmo grau de detalhes que fazem os humanos. Mesmo em humanos, os rgos dos sentidos e partes do corpo tm capacidades distintas. O antebrao de uma pessoa, por exemplo, tem menos terminaes tteis nervosas do que a palma da mo. Assim, uma pessoa capaz de fazer distines mais finas com os dedos e mos do que com seus braos.Estar atento as "ncoras naturais" importante para selecionar os tipos de estmulos a serem usados para ancoragem. Diferentes tipos de meios de comunicao podem ser usados para ajudar a fazer mais facilmente certos tipos de associaes. Como pessoas, os indivduos podem ter certas tendncias naturais voltadas para certos tipos de ncoras por causa de suas capacidades representacionais naturais ou aprendidas. Uma pessoa orientada visualmente ser mais sensvel a sugestes visuais; a pessoa orientada cinestesicamente pode fazer associaes mais facilmente com sugestes tteis; indivduos que so orientados auditivamente sero suscetveis a sons sutis, e assim por diante. Cheiros, muitas vezes, formam poderosas ncoras para as pessoas. Em parte isso porque o sentido do cheiro est ligado diretamente a reas associadas do crebro.ncoras ocultas Algumas vezes as mais poderosas ncoras para as pessoas so aquelas na qual o estmulo est fora da conscincia. Essas so as chamadas ncoras "ocultas." O poder das ncoras ocultas vem do fato que elas ignoram o filtro e a interferncia da conscincia. Isso pode ser til se a pessoa (ou grupo) est se esforando para fazer uma mudana porque a sua mente consciente fica interferindo. Isso tambm faz das ncoras ocultas uma poderosa forma de influncia.ncoras ocultas so muitas vezes estabelecidas em funo do sistema representacional menos consciente do indivduo. Uma pessoa altamente visual, por exemplo, pode no perceber as trocas sutis no tom de voz. A voz ento, pode se tornar uma rica fonte de pistas inconscientes para esta pessoa.ncoras como metamensagensA ancoragem considerada, s vezes, um processo puramente mecnico, mas importante ter em mente que ns no somos robs. Certamente um toque no ombro ou no brao pode ser um estmulo do qual se forma uma ncora, mas ela no pode, ao mesmo tempo, ser interpretada como uma "metamensagem" sobre o contexto e o relacionamento. Muitas sugestes no so simplesmente gatilhos para reaes, mas sim mensagens simblicas. Como regra prtica, por exemplo, se voc est usando ncoras cinestsicas, melhor estabelecer ncoras para estados negativos prximos da periferia do corpo (por exemplo joelhos, antebraos). ncoras para estados positivos alcanam maior intensidade se forem estabelecidas mais no centro do corpo da pessoa. Condies de boa formulao para ancoragemAs "condies de boa formulao" para ancoragem resumem os elementos essenciais necessrios para estabelecer uma ncora efetiva. Esses elementos se relacionam, essencialmente, com importantes caractersticas do estmulo e da reao que algum est tentando unir numa dupla, com o relacionamento entre o estmulo e a reao e com o contexto envolvendo o estmulo e a reao.1. Intensidade e "clareza" da reaoA intensidade tem a ver com quanto um estado particular ou reao foi acessada. At no tempo de Aristteles foi observado que quanto mais viva e intensa era uma reao particular, mais facilmente ela era lembrada, e mais rapidamente ela se tornava associada com outro estmulo. Era mais fcil para Pavlov "condicionar" cachorros esfomeados a salivarem, por exemplo, do que cachorros saciados. Se uma pessoa acessou somente uma pequena poro do estado ou experincia que voc est ancorando, ento a ncora pode ser somente associada com esta poro particular. Conseqentemente, "intensidade" simplesmente no tem nada a ver com o grau da emoo provocada na pessoa. Uma pessoa pode estar num estado dissociado muito forte, no qual ela no tem nenhuma reao emocional. "Clareza" da reao tem a ver se a reao ou experincia que voc est tentando ancorar foi "contaminada" ou no por outros pensamentos irrelevantes ou conflitantes, sensaes ou reaes. A pessoa pode experimentar muito intensamente o estado a ser ancorado, mas tambm pode confundi-lo com outros estados e experincias. Uma outra maneira de exprimir essa condio que voc ir conseguir de volta exatamente aquilo que voc ancorou. Como se diz na linguagem dos programadores de computador "Entra lixo, sai lixo." Se tocar em algum para ancor-lo com um toque o deixa desconfiado, ento esta desconfiana se torna parte do estado que est ancorado. Se voc pedir para uma pessoa pensar em algo positivo, mas esta pessoa est recordando uma memria dissociada do evento, e julgando se escolheu ou no o evento certo, ento voc estar ancorando dissociao e julgamento.2. Singularidade do estmulo usado como "ncora" A condio de "singularidade do estmulo" se relaciona ao fato de que estamos sempre fazendo associaes entre as sugestes do mundo a nossa volta e os nossos estados internos e reaes. Alguns estmulos so to comuns que eles fazem ncoras ineficazes, basicamente porque j se associaram a muitos outros contextos e reaes. Apertar a mo ou tocar no ombro de uma pessoa um estmulo muito menos singular do que um toque no dedo mnimo. O estmulo singular faz ncoras melhores e de durao mais longa. importante notar que a "singularidade" no o mesmo que "intensidade." Um estmulo mais intenso no necessariamente uma ncora mais efetiva. Um estmulo mais intenso pode ser singular, porm sutil e at mesmo inconsciente (como os cheiros e sensaes sutis que disparam as reaes alrgicas), e por ser nico, a ncora mais potente.3. Timing do par estmulo e reao A relao no tempo entre o estmulo e a reao uma das condies essenciais da associao efetiva. De acordo com as leis bsicas da associao, quando duas experincias ocorrem juntas um nmero suficiente de vezes, as duas experincias se tornam associadas uma com a outra. Os estudos envolvendo condicionamento clssico mostraram que essa associao ocorre simplesmente ao longo do tempo; isto , o estmulo (campainha) precisa preceder a reao (salivar quando comer a comida).Tambm parece existir um intervalo muito favorvel durante o qual vrios tipos de associaes so feitas mais facilmente. Para reflexos rpidos como um piscar de olho, esse intervalo de cerca de meio segundo; intervalos mais longos ou mais curtos so menos efetivos. Para reaes mais lentas, como a salivao, o intervalo mais longo, mais ou menos dois segundos. O timing em associaes de aprendizado verbal muito menos crtico do que no condicionamento clssico. Pares verbais so ensinados com igual facilidade se apresentados simultaneamente ou em separado por vrios segundos.Na PNL, o perodo de ancoragem ideal determinado em relao ao pico da intensidade da reao ou do estado que algum est ancorando. Geralmente se ensina que o estmulo deve ser iniciado quando a reao a ser ancorada atingiu cerca de dois teros do seu valor mximo. Se possvel, o estmulo de ancoragem devia ser mantido at logo aps ter estabilizado o estado ou comeado a diminuir. Dessa maneira, a associao criada entre o estmulo e a crista da reao. Para fazer isso, a reao precisa ser "calibrada," porque assim as caractersticas comportamentais da reao so conhecidas antes de se tentar a ancoragem.4. Contexto envolvendo a experincia da ancoragem O contexto uma influncia importante na ancoragem e ignorado muitas vezes. O contexto ou o ambiente envolvendo uma interao contm muitas sugestes que podem afetar o processo da ancoragem. Embora elas no sejam o foco principal da ateno, as sugestes ambientais podem se tornar ncoras. No que chamado de "associao do contexto," o ambiente pode comear a eliciar a reao que est sendo condicionada a um estmulo especifico. (associao de contexto a base para "ncoras espaciais.") interessante notar, sob esse aspecto, que Pavlov, antes de tudo, descobriu acidentalmente a noo de reflexos condicionados como resultado do condicionamento contextual. Para a sua pesquisa sobre digesto, Pavlov precisava coletar a saliva dos animais no laboratrio. Ele estimulava o fluxo da saliva colocando carne moda na boca dos cachorros; logo, ele percebeu que o cachorro comeava a salivar ao avistar o pesquisador, na expectativa de receber a carne moda.Em alguns casos, o estmulo contextual pode combinar com o estmulo principal da ancoragem, tornando o ambiente como parte global da experincia de ancoragem. Por causa disso, muitas ncoras so "dependentes do contexto." Isto , elas trabalham mais efetivamente no contexto em que foram inicialmente estabelecidas.A influncia do contexto se relaciona com o processo de Aprendizagem II *. Alm de ser parte do estmulo de ancoragem, o contexto modela os filtros perceptivos e a ateno. A ancoragem um processo clssico de Aprendizagem I *, porm humanos e animais no so robs. Se um contexto interpretado ou no como sendo "seguro," "importante," "desconhecido," "um contexto de aprendizado," "um lugar para explorar," etc., isso ir determinar qual o tipo de estmulo que as pessoas prestam ateno, e como certos tipos de ncoras sero estabelecidas facilmente. A partir dessa perspectiva, importante que o rapport, entre os indivduos envolvidos no processo de ancoragem e o ambiente, contribua para o tipo de ncora que se pretende estabelecer.* Aprendizagem I e II - de acordo com Gregory Bateson, existem dois tipos ou nveis fundamentais do aprendizado que precisam ser considerados em todos os processos de mudana: aprendizado I (tipo condicionamento estmulo-resposta) e aprendizado II

Modelagem O dicionrio Webster define modelo como "uma descrio simplificada de uma entidade ou processo complexo" como o "modelo de computador" dos sistemas circulatrio e respiratrio. O termo tem sua raiz no latim modus, que significa "uma maneira de fazer ou de ser; um mtodo, forma, moda, hbito, maneira ou estilo." Mais especificamente, a palavra "modelo" derivada do latim modulus, que significa essencialmente uma verso "menor" do original. O "modelo" de um objeto, por exemplo, tipicamente a verso em miniatura ou a representao deste objeto. Um "modelo de trabalho" (como o de uma mquina) algo que pode fazer, numa escala menor, o trabalho que a prpria mquina faz, ou se supe que faa.A noo de um "modelo" tambm passou a significar "uma descrio ou analogia usada para ajudar a visualizar algo (como um tomo) que no pode ser observado diretamente." Tambm pode ser usado para indicar "um sistema de postulados, dados e concluses apresentadas como uma descrio formal de uma entidade ou de uma situao comercial."Deste modo, um trem em miniatura, um mapa da localizao das estaes de trem mais importantes ou a tabela de horrio dos trens, so todos exemplos de diferentes tipos de modelos possveis de um sistema ferrovirio. O propsito deles emular algum aspecto do sistema ferrovirio real e fornecer informaes teis para lidar melhor com as interaes em relao a este sistema. O trem em miniatura, por exemplo, pode ser usado para avaliar o desempenho de um trem sob certas condies fsicas; o mapa das estaes pode ajudar a planejar o itinerrio mais eficiente para se chegar a uma determinada cidade; o horrio dos trens pode ser usado para determinar o tempo exigido para uma determinada jornada. A partir dessa perspectiva, o valor fundamental de qualquer modelo a sua utilidade.Viso geral da modelagem na PNLModelagem do comportamento envolve a observao e o mapeamento dos processos bem-sucedidos que formam a base de algum tipo de desempenho excepcional. um processo de tomar um evento complexo, ou uma srie de eventos, e dividi-lo em pequenos segmentos suficientes para que o evento possa ser recapitulado de alguma maneira. O propsito da modelagem comportamental criar um mapa pragmtico ou modelo deste comportamento que pode ser usado para reproduzir ou simular algum aspecto deste desempenho por qualquer um que esteja motivado a fazer isso. O objetivo do processo de modelagem do comportamento identificar os elementos essenciais de pensamento e de ao exigidos para produzir a reao ou resultado desejado. Em oposio ao fornecimento de dados puramente correlatos ou estatsticos, o modelo de um comportamento particular precisa fornecer uma descrio do que necessrio para realmente alcanar um resultado similar.O campo da Programao NeuroLingstica (PNL) tem se desenvolvido alm da modelagem dos processos do comportamento e dos pensamentos humanos. Os procedimentos da modelagem na PNL envolvem a descoberta de como o crebro ("Neuro") est operando, a anlise dos padres de linguagem ("Lingstica") e a comunicao no verbal. Os resultados dessa anlise so depois colocados em estratgias de passo a passo ou programas ("Programao") que podem ser usados para transferir essas habilidades para outras pessoas e reas.De fato, a PNL comeou quando Richard Bandler e John Grinder modelaram os padres de linguagem e de comportamento dos trabalhos de Fritz Perls (fundador da terapia Gestalt), Virginia Satir (fundadora da terapia de famlia e da terapia sistmica) e Milton H. Erickson , M.D. (fundador da Sociedade Americana de Hipnose Clnica). As primeiras tcnicas da PNL se originaram dos padres verbais e no verbais que Grinder e Bandler observaram no comportamento desses excepcionais terapeutas. A implicao do ttulo do primeiro livro deles, A Estrutura da Magia (1975), era que o que parecia magia e inexplicvel tinha, muitas vezes, uma estrutura mais profunda que, quando iluminada, podia ser entendida, comunicada e colocada em prtica por outras pessoas afora os raros magos excepcionais que tinham executado inicialmente a magia. A PNL o processo pelo qual as peas relevantes do comportamento dessas pessoas foram descobertas e depois organizadas num modelo de trabalho.A PNL desenvolveu tcnicas e distines para identificar e descrever os padres verbais e no verbais do comportamento das pessoas isto , os aspectos essenciais do que a pessoa fala e o que ela faz. Os objetivos bsicos da PNL so modelar capacidades especiais e excepcionais e ajudar para que essas capacidades se tornem transferveis para outras pessoas. O propsito desse tipo de modelagem colocar o que foi observado e descrito em ao numa maneira que seja produtiva e enriquecedora.As ferramentas da modelagem da PNL nos permitem identificar padres especficos e reproduzveis na linguagem e no comportamento das pessoas que servem de exemplo. Enquanto a maior parte das anlises da PNL feita, na verdade, observando e ouvindo essas pessoas que servem de exemplo em ao, muita informao valiosa tambm pode ser reunida aos poucos dos registros escritos.O objetivo da modelagem da PNL no terminar com uma descrio certa ou errada do processo de pensamento de uma pessoa em particular, mas sim fazer um mapa instrumental que nos permite aplicar as estratgias que modelamos de alguma maneira til. Um mapa instrumental um que nos permite agir mais eficazmente a preciso ou veracidade do mapa menos importante do que a sua utilidade. Deste modo, a aplicao instrumental das estratgias comportamentais ou cognitivas modeladas de um indivduo particular ou um grupo de indivduos envolve coloc-las em estruturas que nos permitem us-las para algum propsito prtico. Esse propsito pode ser similar ou diferente daquele para o qual o modelo foi usado inicialmente.Por exemplo, algumas aplicaes de modelagem comuns incluem:1. Compreender melhor alguma coisa desenvolvendo mais meta-cognio sobre os processos que formam a sua base a fim de sermos capazes de ensinarmos isso, por exemplo, ou de us-lo como um tipo de "marca de referncia." 2. Repetir ou refinar um desempenho (uma situao esportiva ou gerencial) especificando os passos seguidos pelo executor experiente ou ocorridos durante exemplos muito favorveis da atividade. Essa a essncia do movimento do processo de reengenharia empresarial nas empresas. 3. Alcanar um resultado especfico (como uma soletrao eficaz ou o tratamento de fobias ou alergias). Em vez de modelar um nico indivduo, isso realizado, muitas vezes, desenvolvendo tcnicas baseadas na modelagem de diversos exemplos ou casos bem-sucedidos. 4. Extrair e/ou formalizar um processo a fim de aplic-lo num contedo ou contexto diferente. Por exemplo, uma estratgia eficaz para gerenciar uma equipe esportiva tambm pode ser aplicada para gerenciar um negcio, e vice versa. De certa maneira, o desenvolvimento do mtodo cientfico veio desse tipo de processo onde as estratgias de observao e anlises foram desenvolvidas para uma rea de estudo (como a fsica) tambm foram aplicadas em outras reas (como a biologia). 5. Tirar deduo de alguma coisa que est vagamente baseada no processo real do mtodo. Um bom exemplo disso a representao imaginosa de Sherlock Holmes realizada por Sir Arthur Conan Doyle que era baseada nos mtodos de fazer diagnsticos do seu professor da escola de medicina Joseph Bell. Estrutura profunda e estrutura de superfcieA PNL retira muitos dos seus princpios e distines do campo da gramtica transformacional (Chomsky 1957, 1965) como uma maneira de criar modelos do comportamento verbal das pessoas. Um dos princpios essenciais da gramtica transformacional que comportamentos, expresses e reaes tangveis so estruturas de superfcie que so o resultado de trazer as estruturas mais profundas para a realidade.Essa outra maneira de se dizer que os modelos que ns fazemos do mundo a nossa volta com nossos crebros e nossa linguagem no so o mundo em si, mas representaes dele. Uma implicao importante dos princpios da gramtica transformacional que existem mltiplos nveis de estruturas, sucessivamente mais profundas na estrutura e organizao dentro de qualquer sistema de codificao. Uma importante implicao disso, com relao modelagem, que pode ser necessrio explorar vrios nveis da estrutura profunda atrs de um desempenho particular, a fim de se produzir um modelo efetivo. Alm disso, diferentes estruturas de superfcie podem ser reflexos das estruturas profundas comuns. Para uma modelagem efetiva, importante, muitas vezes, examinar mltiplos exemplos de estruturas de superfcie para conhecer ou identificar melhor a estrutura mais profunda que a produz.Uma outra maneira de pensar sobre a relao entre a estrutura profunda e a estrutura de superfcie a distino entre "processo" e "produto". Produtos so expresses ao nvel de superfcie dos processos produtivos mais profundos e menos tangveis que so a sua fonte. Assim, "estruturas profundas" so potenciais ocultos que se tornaram evidentes em estruturas de superfcie concretas como resultado de um conjunto de transformaes. Esse processo inclui tanto a destruio seletiva como a construo seletiva dos dados.A esse respeito, um dos desafios fundamentais da modelagem vem do fato de que o movimento entre a estrutura profunda e a estrutura de superfcie est sujeita ao processo de generalizao, deleo e distoro. Isto , alguma informao necessariamente perdida ou distorcida na transformao da estrutura profunda para estrutura de superfcie. Na linguagem, por exemplo, esses processos ocorrem durante a translao de estrutura profunda (como as imagens mentais, sons, sensaes e outras representaes sensoriais que esto armazenadas no nosso sistema nervoso) para estrutura de superfcie (as palavras, sinais e smbolos que escolhemos para descrever ou representar a nossa experincia sensorial primria). Nenhuma descrio verbal capaz de representar completa ou acuradamente a idia que ela est tentando expressar.Os aspectos da estrutura profunda que se tornaram evidentes, so aqueles para os quais suficientes ligaes perdidas (delees, generalizaes, distores) foram preenchidas para que o potencial oculto no nvel da estrutura profunda seja capaz de completar a srie de transformaes necessrias para se tornarem evidentes como estrutura de superfcie. Uma das metas do processo de modelagem identificar o conjunto completo de transformaes suficientes para que uma expresso apropriada e til da estrutura profunda possa ser alcanada.Capacidades de modelagem O foco da maioria dos processos de modelagem da PNL ao nvel das capacidades. As capacidades conectam as crenas e os valores a comportamentos especficos. Sem o como, saber o que algum deve fazer, e mesmo porque fazer isso, basicamente ineficiente. Capacidades e habilidades fornecem os elos e a alavancagem para revelar a nossa identidade, valores e crenas como aes num ambiente particular.A propsito, o fato de que os procedimentos de modelagem da PNL tendem a se focar nas capacidades no significa que eles considerem somente este nvel de informao. Muitas vezes, a gestalt de crenas, valores, sentido do self e os comportamentos especficos so essenciais para produzir a capacidade desejada. A PNL assegura que, ao se focar nas capacidades desenvolvidas, sero produzidas as mais prticas e teis combinaes da "estrutura profunda" e da "estrutura de superfcie". mais importante ter em mente que as capacidades so uma estrutura mais profunda do que tarefas ou procedimentos especficos. Procedimentos so tipicamente uma seqncia de aes ou passos que conduzem a realizao de uma tarefa particular. Habilidades e capacidades, entretanto, so freqentemente "no lineares" na sua aplicao. Uma capacidade ou habilidade particular (como a capacidade de pensar com criatividade ou de se comunicar efetivamente) pode servir como apoio para diferentes tipos de tarefas, situaes e contextos. As capacidades precisam ser capazes de serem "acessadas randomicamente," j que o individuo precisa ser capaz de recorrer imediatamente a diferentes habilidades em diferentes momentos numa tarefa, situao ou contexto particular. Ao invs de uma seqncia linear de passos, as habilidades esto, desta maneira, organizadas em torno do T.O.T.S. um lao de feedback entre a) metas b) a escolha de significados usados para executar essas metas e c) a evidncia usada para avaliar o progresso com relao s metas.De acordo com a PNL, a fim de modelar efetivamente uma habilidade ou um determinado desempenho, ns precisamos identificar cada um dos elementos chaves do T.O.T.S. relacionados a esta habilidade ou desempenho:1. As metas do executor. 2. A evidncia ou os procedimentos de comprovao usados pelo executor para determinar o progresso com relao s metas. 3. O conjunto de escolhas usado pelo executor para alcanar a meta e os comportamentos especficos usados para implementar essas escolhas. 4. A maneira que o executor reage se a meta no atingida inicialmente. Nveis de complexidade das habilidades e capacidadesDeve-se lembrar que as capacidades em si so de natureza e nveis de complexidade diferentes. Algumas habilidades e capacidades so, de fato, compostas de outras habilidades e capacidades. A capacidade de "escrever um livro" composta pela capacidade relacionada com o vocabulrio, gramtica e soletrao da lngua em que se est escrevendo, bem como do conhecimento relacionado ao assunto do livro. Elas so freqentemente referidas como "T.O.T.S. aninhadas," "sub-laos" ou "sub-habilidades" porque elas se relacionam com os menores segmentos fora dos quais foram formadas as habilidades mais sofisticadas ou complexas. A capacidade de "liderana," por exemplo, composta de muitas sub-habilidades, como as que se referem comunicao efetiva, ao estabelecimento de rapport, a soluo de problemas, ao pensamento sistmico, etc.Desta maneira, o processo de modelagem em si pode ser dirigido para diferentes nveis de complexidade com relao as habilidades e capacidades particulares.1. Habilidades de comportamento simples envolveriam aes especficas, concretas, facilmente observveis que ocorrem dentro de curtos perodos de tempo (de segundos a minutos). Exemplos de habilidades de comportamentos simples incluiriam: fazer um determinado movimento de dana, entrar num estado especial, fazer pontaria com um rifle, etc. 2. Habilidades cognitivas simples seriam processos mentais especficos, facilmente identificveis e analisveis que ocorrem num curto perodo de tempo (de segundos a minutos). Exemplos de habilidades cognitivas simples seriam: recordar nomes, soletrar, adquirir um vocabulrio simples, criar uma imagem mental, etc. Esses tipos de habilidades de pensamento produzem resultados comportamentais facilmente observveis que podem ser avaliados e que produzem feedback imediato. 3. Habilidades lingsticas simples envolveriam o reconhecimento e o uso de palavras chaves, frases e perguntas especficas, tais como: fazer perguntas especficas, reconhecer e reagir a palavras chaves, rever ou retornar a frases chaves, etc. De novo, o desempenho dessas habilidades facilmente observvel e avaliado. 4. Habilidades de comportamento complexo (ou interativo) envolvem a construo e a coordenao de seqncias ou combinaes de aes de comportamento simples. Capacidades como fazer jogos de mo (mgica), aprender uma arte marcial, executar uma jogada bem-sucedida num determinado esporte, fazer uma apresentao, fazer um papel numa pea ou num filme, etc., seriam exemplos das habilidades de comportamento complexo. 5. Habilidades cognitivas complexas so aquelas que exigem uma sntese ou se