DENGUEDENGUE
UNIDADE DE PEDIATRIA - HRASUNIDADE DE PEDIATRIA - HRASENFERMARIA - DIPENFERMARIA - DIPESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAúDEESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAúDE
BRUNO VAZ DA COSTABRUNO VAZ DA COSTATHEREZA CRHISTINA RIBEIROTHEREZA CRHISTINA RIBEIROJEFFERSON PINHEIROJEFFERSON PINHEIRO20122012
Vírus da Dengue
É um arbovírus da família dos flavivírus Causa da dengue e da febre hemorrágica da dengue Transmitido por mosquitos Composto de RNA de filamento único Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4)
Aedes aegypti
• A transmissão se dá pelo mosquito fêmea infectado • Características do mosquito: – hábitos diurnos – vive próximo de habitações humanas – deposita ovos e produz larvas preferencialmente em recipientes artificiais - VIVE POR 30 DIAS - OS OVOS SÃO VIÁVEIS POR ATÉ UM ANO
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO INCUBAÇÃO - 2 A 7 DIASINCUBAÇÃO - 2 A 7 DIAS FEBRE DE 3 A 7 DIASFEBRE DE 3 A 7 DIAS CEFALÉIA INTENSACEFALÉIA INTENSA DOR RETRO- OCULARDOR RETRO- OCULAR MIALGIA MIALGIA ARTRALGIAARTRALGIA EXANTEMAEXANTEMA PETÉQUIAS E EQUIMOSESPETÉQUIAS E EQUIMOSES AUSÊNCIA DE BAÇO PALPÁVELAUSÊNCIA DE BAÇO PALPÁVEL
Classificação de dengue
Caso de dengue clássica (DC)Paciente que tenha doença febril aguda com duração máxima de 7 dias, acompanhada depelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia,prostração, exantema, confirmado laboratorialmente ou por critério clínico-epidemiológico.É importante ressaltar que os pacientes com DC podem apresentar manifestaçõeshemorrágicas e apresentações atípicas.
Caso de febre hemorrágica da dengue (FHD)É todo caso suspeito de dengue clássica que apresente também manifestaçõeshemorrágicas e todos os critérios abaixo:• febre ou história recente de febre de 7 dias ou menos;• tendências hemorrágicas evidenciadas por pelo menos uma das seguintes manifestações:prova do laço positiva, petéquias, equimoses, púrpura, sangramento do tratogastrintestinal, de mucosas e outros;• trombocitopenia, caracterizada por contagem de plaquetas menor ou igual a 100 milpor mm3;• extravasamento plasmático por aumento de permeabilidade capilar, manifestado poraumento do hematócrito de 20% sobre o valor basal ou queda do hematócrito de 20%após tratamento; presença de derrames cavitários (derrame pleural, derramepericárdico, ascite) ou hipoproteinemia;• confirmação laboratorial.
FEBRE HEMORRÁGICA DA FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUEDENGUE
PATOGENIA PATOGENIA
FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MENOS FREQUENTESMENOS FREQUENTES
ENCEFALITE, PSICOSE MANÍACA, ENCEFALITE, PSICOSE MANÍACA, SONOLÊNCIA, PARESIAS, SONOLÊNCIA, PARESIAS, PARALISIAS,POLINEUROPATIAS......PARALISIAS,POLINEUROPATIAS......
SINAIS DE ALERTASINAIS DE ALERTA DOR ABDOMINAL INTENSA E CONTÍNUADOR ABDOMINAL INTENSA E CONTÍNUA VÔMITOS PERSISTENTESVÔMITOS PERSISTENTES HIPOTENSÃO POSTURALHIPOTENSÃO POSTURAL HIPOTENSÃO ARTERIALHIPOTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO DIFERENCIAL < 20 mmhgPRESSÃO DIFERENCIAL < 20 mmhg HEPATOMEGALIA DOLOROSAHEPATOMEGALIA DOLOROSA AUMENTO REPENTINO DO HEMATÓCRITOAUMENTO REPENTINO DO HEMATÓCRITO EXTREMIDADES FRIAS, CIANOSEEXTREMIDADES FRIAS, CIANOSE
EXAMES EXAMES INESPECÍFICOSINESPECÍFICOS
HEMOGRAMAHEMOGRAMA TGO – TGPTGO – TGP
Métodos Laboratoriais para Diagnóstico da Dengue • Diagnóstico Sorológico – ELISA (IgM & IgG) – Inibição da Hemaglutinação – Teste de Neutralização por Redução de placas
Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos virais – Isolamento do vírus – Imuno-histoquímica
• Diagnóstico molecular –-PCR
Diagnóstico Sorológico
ELISA - IgM
• Problemas:
– Não sorotipo-específico
– Reação cruzada com outros flavivírus
– Positividade menor em infecçõessubsequentes
Diagnóstico SorológicoELISA• Momento da coleta: após o 5o dia• ELISA de Captura de IgM– Método de escolha para diagnóstico– Detecção de infecções agudas/recentes– Boa Sensibilidade (92%)– Positividade:• 77% do 7o ao 10o dia• 100% do 11o - 15o dia ao 60o dia• 87,5% entre 61o e 90o dia (Nogueira, 1992)
Métodos DiagnósticosIsolamento Viral• Momento da coleta: do 1o ao 5o dia• Técnicas:– Inoculação em cultura de células– Inoculação em cérebro de camundongo– Inoculação intratorácica em mosquitos• Confirmação:– Imunofluorescência indireta• Importância:– Vigilância de sorotipos
TRATAMENTOTRATAMENTO TRATAMENTO AMBULATORIALTRATAMENTO AMBULATORIAL
TRATAMENTO HOSPITALARTRATAMENTO HOSPITALAR
PACIENTES COM MENOS DE 20.000 PACIENTES COM MENOS DE 20.000 PLAQUETASPLAQUETAS
TRANSFUSÃO DE PLAQUETASTRANSFUSÃO DE PLAQUETAS
Na sua prática clínica, você pode se deparar com estas situações:
1.Como tratar do prurido?
2.Devo tomar vitaminas?
3.E a queda de cabelos, o que fazer?
4.E na segunda vez que tiver dengue? Terei uma dengue hemorrágica?
5.Vou transmitir dengue ao meu bebê?
6.Como deverá ser o calendário vacinal do meu filho?
7.Quando poderei voltar a tomar a minha aspirina?
8.E o anticoncepcional?9.Quanto tempo devo afastar-me do trabalho?
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