12 NOVEMBRO 2017 - Ano VIII - nº7
Depois da morte: céu, purgatório, inferno
Quem são os que vão para o céu? Como é o céu? O céu é “o fim último e a realização das aspira-
ções mais profundas do homem, o estado supremo e definitivo da felicidade”. S. Paulo escreve: Nem
olho viu, nem ouvido ouviu, nem passou pelo pensamento do homem as coisas que Deus tem pre-
parado para aqueles que o amam” (1Cor 2, 9). Depois do juízo particular, os que morrem na graça e
na amizade de Deus e estão perfeitamente purificados vão para o céu. Vivem em Deus, vêem-no tal
como é. Estão sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, gozam da sua felicidade,
do seu Bem, da Verdade e da Beleza de Deus. Esta vida perfeita com a Santíssima Trindade, esta
comunhão de vida e de amor com Ela, com a Virgem Maria, com os anjos e com todos os bem-aventurados chama-se céu. Viver no céu é
estar com Cristo. Os que chegam ao céu vivem “n’Ele”, mais ainda, encontram ali a sua verdadeira identidade.
O que é o purgatório? É para sempre? Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, embora estejam
certos da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, para alcançarem a santidade necessária para entrarem na alegria do
céu. A Igreja chama purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é completamente diferente do castigo dos condenados. Este ensina-
mento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que a Escritura fala: “[Judas Macabeu] mandou fazer um sacrifício expiatório
pelos mortos, para ficarem livres do pecado” (2 M 12, 46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu
sufrágios por eles, em particular o sacrifício eucarístico, para, uma vez purificados, poderem chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja reco-
menda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência pelos defuntos.
O inferno existe? Significa permanecer separados d’Ele - do nosso Criador e nosso fim – para sempre pela nossa escolha própria e livre. Este
estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados é o que se designa com a palavra inferno. Morrer em
pecado mortal, sem estar arrependido nem acolher o amor misericordioso de Deus é escolher
este fim para sempre. O ensinamento da Igreja afirma a existência do inferno e da eternidade.
As almas daqueles que morrem em pecado mortal descem aos infernos imediatamente depois
da morte e ali sofrem as penas do inferno, “o fogo eterno”. A pena principal do inferno consiste
na separação eterna de Deus em quem unicamente o homem pode ter a vida e a felicidade para
as quais foi criado e pelas quais aspira. Jesus fala frequentemente da geena e do fogo que nunca
se apaga, reservado para os que, até ao fim da vida, recusam acreditar e converter-se, e onde se
pode perder ao mesmo tempo o corpo e a alma. Os ensinamentos da Igreja a propósito do
inferno são um chamamento à responsabilidade com que o homem deve usar a sua liberdade
em relação ao destino eterno.
Horário da Santa Missa:
3.a e 5.a feira: 9h 4.a e 6.a feira: 18h
Sábado:18h15 Domingo: 10h30 e 19h
Confissões: Sexta-feira às 17h e Domingo às 18h
Cartório: depois de cada Missa
Morada: Rua das Gémeas, n.o 44, Miratejo
2855-235 Corroios
Tel: 21 254 28 50
Site: www.paroquiamiratejo.weebly.com
Contacto: [email protected]
NIB: 0033 0000 4537 8096 7110 5 Antes de ser proibido...
O novo brasão diocesano
Este foi um projeto desenvolvido pela Comissão Diocesana de Arte Sacra de Setúbal, com execução gráfica e
design de José Laranjeira e apoio, apreciação e aconselhamento do heraldista João Portugal. O novo brasão da
diocese é, assim, constituído por diversos elementos. Desde logo, na Mitra, que é símbolo da comunhão dio-
cesana através do serviço e governo do Bispo, podemos encontrar a Cruz da Ordem de Santiago em branco,
numa alusão à memória da Ordem de Santiago que esteve sediada na Diocese e que administrou grande parte
deste território. O Escudo, a azul, bem como as duas Burelas Ondadas de prata aludem aos dois rios que
“banham” a Diocese, o Tejo e o Sado. Na Cruz de Cristo, que trespassa o escudo de alto a baixo, encontra-
mos uma Torre, atributo da Virgem Maria, encimada por uma estrela de oito pontas, reforçando a invocação
mariana, neste caso, à padroeira da Diocese, Santa Maria da Graça.
Anabela Sousa
Actividades do Clã
No passado sábado, dia 4 de Novembro, o clã do nosso agrupamento participou em três actividades
em simultâneo. 4 Elementos estiveram em serviço em Vila Nova de Poiares, onde ajudaram na lim-
peza dos terrenos destruídos pelos incêndios e visitaram as casas de pessoas que ficaram afectadas. O
sub-guia André Miguel esteve presente no curso de guias da região de Setúbal e guardou diversas
ideias que quer realizar com o clã. Os restantes elementos estiveram na sede, onde apresentaram os
PPVs (Projeto Pessoal de Vida) e prepararam a animação do magusto do Agrupamento.
Inês – Kanguru Gaulês
Papa proíbe venda de cigarros
O Vaticano anunciou que, por decisão do Papa, vai deixar de vender cigarros aos seus funcionários a
partir do início de 2018. “A Santa Sé não pode colaborar com uma prática que prejudica claramente
a saúde das pessoas”, refere uma nota publicada pelo diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Greg
Burke. O texto sublinha que, segundo a OMS, o tabaco é a causa de mais de sete milhões de mortes,
todos os anos. O pequeno Estado da Cidade do Vaticano possui lojas para funcionários e residentes,
a um preço mais acessível, em vários casos. A Santa Sé reconhece que, apesar da venda de cigarros a
empregados e reformados representar “uma fonte de rendimento”, nenhum benefício “pode ser legí-
timo se coloca em perigo a vida das pessoas”. A decisão não representa uma proibição total do fumo
dentro do Vaticano, mas os fumadores terão de comprar os cigarros fora do Estado.
agencia.ecclesia.pt
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