Descobre o reino secreto das criaturas dos contos de fadas!
No dia do seu décimo aniversário, a Bia B mergulha no mágico Reino de Bellua.
Aí conhece um pequeno dragão cor-de-rosa que precisa da sua ajuda.
O malvado Rei lgor roubou a voz do dragão e a Bia
é a única que pode ajudar a recuperá-la. Conseguirá ela ter sucesso nesta sua primeira
missão em Bellua?
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CLAIRE TAYLOR-SMITH
CLA
IRE
TAYLO
R-SM
ITH
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I S B N 9 7 8 - 9 8 9 - 7 0 7 - 3 5 6 - 4
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Cavernoso Castelo dos DiabretesBellua
Isa DiabreteToca na segunda raiz à direitaCarvalho dos DiabretesBellua
Isa,
O meu magnífico plano começou. Apoderei-me do poder de um desprezível dragão — a primeira de muitas criaturas. EU VOU transformar-me no governante supremo de todo o Reino de Bellua. Quando reunir poder suficiente, ninguém me conseguirá parar — nem mesmo um reles Guardião.
Eu vou enviar-te, diabrete, para impedires o novo Guardião de tratar as criaturas de Bellua. Não pode haver felicidade em Bellua. Todos devem temer-me! Se falhares a tua missão, o Guardião poderá destruir o meu reino de miséria e desgraça.
O novo Guardião é uma miúda fracota, por isso esta missão será fácil, até mesmo para ti. Não me desiludas, Isa. NÃO po-des deixá-la pôr em risco os progressos do poderoso Igor.
Assinado,Rei Igor
Todo-poderoso, Grandioso, Supremo(e bem-apessoado) Rei dos Diabretes
Montanhas Nevadas
Parquedos
Duendes
Avenida
Riacho Prateado
Caverna
Vale dos Guardiões
Prado dos Unicórnios
Vale dos Dragões
PomarEncantado
dos Elfos
Vulcão Estridente
Cascata do Arco-íris
Floresta das Fadas
Ponte dos Trolls
Deserto dos Anciãos
Lagos Geladosdas Sereias
Lago Oculto
O Pior Aniversário de Sempre .........................................11
Um Presente Muito Misterioso ........................................25
Um Encontro Mágico......................................................39
Dentro do Grande Livro..................................................61
No Reino Mágico ...........................................................75
O Teste dos Trolls ..........................................................89
Subindo e Escorregando ...............................................107
Sozinha Novamente ......................................................123
Fogo e Voz ..................................................................143
Melhores Amigas Para Sempre .......................................159
ĺndice
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Eram oito horas de uma solarenga manhã de sába-
do, em março. A Bia Brilhante saltou da cama,
vestiu o robe com padrão de dálmata e calçou os
chinelos em forma de coelho.
— Mal posso acreditar que hoje faço dez anos!
— murmurou.
A explodir de entusiasmo, a Bia recordou a festa
do pijama que ela e a sua melhor amiga Chloe
0 Pior Aniversário de Sempre
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combinaram para essa noite. Em seguida, pensou
nos presentes sobre o tema «animais» que a espe-
ravam no andar de baixo! A família e os amigos da
Bia sabem que ela adora animais e, por isso, esco-
lhem sempre presentes com cães e gatos fofinhos
— ou póneis, ou coelhos, ou qualquer outro animal
de que se lembrem. Ela gosta de todos eles.
A Bia desceu as escadas, mas quando se preci-
pitou para a sala de estar, tudo parecia absoluta-
mente igual à noite anterior, quando ela se tinha
ido deitar. Não havia presentes amontoados na ve-
lha lareira Vitoriana nem empilhados no sofá.
Tudo o que via pousado na mesa de centro eram
duas canecas vazias, que tinham ficado da noite
anterior.
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A Bia não podia acreditar! Não havia nem um
presente de aniversário e — pior ainda — ela podia
ver os pais no corredor, vestindo os casacos e pre-
parando-se para irem para o seu consultório vete-
rinário, na cidade.
— Mãe, tu e o pai vão trabalhar? — perguntou
a Bia, esperando que pelo menos um deles tivesse ti-
rado o dia de folga, uma vez que era o seu aniversário.
A mãe da Bia abanou afirmativamente a cabe-
ça, enquanto amarrava um belo lenço de seda es-
tampado em volta do pescoço.
— Mas não sabes que dia é hoje? — acrescentou
a Bia, não acreditando que os pais pudessem
ter-se esquecido de que era o seu aniversário.
— Sim, claro — respondeu a mãe. — É sábado.
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Que pergunta tonta! Agora temos de ir, pois se
não nos despacharmos, vamos chegar tarde para
atender o nosso primeiro paciente. Devemos es-
tar em casa antes do almoço. De qualquer modo,
o Pedro está no quarto dele, caso precises de algo.
— Ma… mas — gaguejou a Bia, incrédula.
Ela sabia que o Pedro, o seu mal-humorado ir-
mão adolescente, provavelmente nem se levanta-
ria antes da hora do almoço, e muito menos lhe
desejaria um feliz aniversário.
— Mas nada, minha linda — interrompeu a mãe
—, nós temos mesmo de ir andando. Vemo-nos
mais logo. Tchau!
E, com isso, os seus pais saíram. A porta da
frente bateu e a Bia viu-se sozinha no corredor,
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convencida de que este seria o seu pior aniversá-
rio de sempre.
De regresso à sala de estar, aterrou numa pol-
trona com o telefone na mão, pronta para ligar
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à Chloe e contar-lhe que o seu dia de aniversário
tinha tido um começo terrível. Mas, após um par
de toques foi a mãe da Chloe quem atendeu. Ela
disse que a Chloe não estava em casa porque pas-
sara a noite anterior em casa da prima e o mais
certo seria ficar lá durante todo o fim de semana.
A Bia ficou arrasada… «E os nossos planos para
a festa do pijama?», pensou.
— Tenho a certeza de que a Chloe te contará
tudo na segunda-feira de manhã, na escola —
acrescentou a mãe da Chloe, com uma voz bem-
-disposta. — Adeus, Bia. Tem um bom fim de
semana!
Enquanto retribuía o adeus numa voz um pou-
co trémula, a Bia julgou ouvir, do outro lado, uma
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risadinha abafada — uma risadinha que soava
como sendo da Chloe.
A Bia engoliu em seco e pousou o telefone, com
os olhos a lacrimejar. Será que a Chloe afinal estava
em casa? Estaria lá com outros amigos no dia do
aniversário da Bia? As lágrimas começaram a cor-
rer-lhe pelo rosto, pingando-lhe na gola do robe.
Definitivamente, este era o pior aniversário de sem-
pre — era suposto a Chloe ser a sua melhor amiga!
Sentindo-se muito desiludida com o facto de
a Chloe a tratar com desprezo, a Bia correu para
o seu quarto, no andar de cima, e agarrou no blo-
co, em forma de borboleta, que a avó lhe oferecera
no último Natal. Sentou-se diante da pequena se-
cretária de madeira e remexeu no seu estojo, em
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forma de gatinho, à procura de uma caneta, antes
de rabiscar, furiosamente, como se sentia:
Cara Chloe,
Eu pensei que fosse suficientemente mau o facto de
a minha mãe e o meu pai se terem esquecido do
meu aniversário, mas afinal também tu pareces
ter-te esquecido! A tua mãe disse que
provavelmente não estarás disponível para vir
à festa do pijama do meu aniversário, mesmo
depois de termos passado tanto tempo a planear
a festa noite dentro e de termos escolhido os filmes
a que iríamos assistir. Eu pensei que fosses a minha
melhor amiga, mas uma melhor amiga não se
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esqueceria de algo tão importante, por isso, acho
que não podemos continuar a ser amigas.
Da tua ex-melhor amiga,
Bia
A Bia dobrou a folha e, furiosa, enfiou-a num en-
velope. Isso mostraria à Chloe como ela se sentia!
Não voltaria a confiar nela, nem em ninguém, ou-
tra vez — nunca mais!
Antes de escrever o nome da Chloe no envelo-
pe, a Bia parou por um instante, sentindo-se mi-
serável. Será que ela realmente desejava enviar
a carta? Será que a Chloe realmente seria capaz de
lhe fazer aquilo? Então, lembrou-se da risadinha
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do outro lado do telefone. Sim, ela ia enviar a car-
ta. Queria que a Chloe soubesse quanto estava
chateada porque a sua melhor amiga a tinha dece-
cionado. A Bia estava tão transtornada que nem se
apercebeu quando uma lágrima caiu sobre a tinta,
transformando o nome da Chloe numa confusão
de letras desfocadas.
Desceu as escadas, acrescentou o envelope
a uma pilha de cartas da mãe que estavam pousa-
das sobre a mesa da cozinha, à espera de serem
enviadas por correio.
Chorosa, olhou para o grande relógio redondo
pendurado por cima do fogão. Ainda nem eram
nove horas, por isso tinha uma manhã inteira para
preencher quando deveria estar a desfrutar de
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todos os seus presentes de aniversário. Ela não
queria acreditar que todos a tinham desapontado,
não apenas a sua melhor amiga, mas também
a mãe e o pai! Estava a pensar em arrastar o seu
edredão até ao sofá e enrolar-se nele a ler uma re-
vista, quando ouviu alguém a bater à porta.
Toc, toc.
— Abre tu, Bia! — gritou o Pedro, do piso de
cima.
A Bia espantou-se. Afinal o Pedro estava acor-
dado, mas apenas com preguiça de descer e abrir
a porta — ou desejar-lhe um feliz aniversário, se
é que isso lhe importava.
Ela abriu a porta e olhou lá para fora, mas não
estava ninguém.
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«Que estranho!», pensou.
Estava prestes a fechá-la quando algo na solei-
ra da porta chamou a sua atenção. Com cautela,
a Bia inclinou-se para dar uma olhadela.
Descobre o reino secreto das criaturas dos contos de fadas!
No dia do seu décimo aniversário, a Bia B mergulha no mágico Reino de Bellua.
Aí conhece um pequeno dragão cor-de-rosa que precisa da sua ajuda.
O malvado Rei lgor roubou a voz do dragão e a Bia
é a única que pode ajudar a recuperá-la. Conseguirá ela ter sucesso nesta sua primeira
missão em Bellua?
No dia do seu décimo aniversário, a No dia do seu décimo aniversário, a Nmergulha no mágico
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