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Departamento de Educação Física e desporto
Estudos Práticos IV
“Desportos de Combate”
Analise de VídeoDocente: Discente:
Sr. Prof. Doutor Hélder Lopes Luís Miguel Vieira Freitas
Introdução Conclusão
Desportos de CombateIntrodução
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Este estudo pretende apresentar a analise de vídeo, de um dos três desportos de combate abordados durante as respectivas aulas. O desporto de combate escolhido para o estudo foi o “Judo”, este foi apresentado pelo Sensei César Nicola, 4ºDan e treinador do Clube naval do Funchal.
Sendo o Desporto um meio de transformação do homem, os desportos de combate no seu conteúdo, são também um meio para transformar o homem, preparando-o para estar permanentemente disponível a ultrapassar as mais variadas situações diárias que se lhe apresentam.
Foram sistematizados quase todos os conteúdos abordados ao longo do vídeo, de acordo com o meu nível de conhecimento e dentro daquilo que achei pertinente realçar, para a realização deste estudo.
Apresentação
Desportos de Combate
Judo
Inicio
Home
Judo
Aspectos Gerais
Judo no Solo
Judo de pé
Pega
Analise Mecânica
Encadeamento e Combinações
JudoAspectos Gerais 1
Home
Segundo o modelo taxionómico do autor Fernando Almada:
Os Desportos de Combate são a evolução directa do combate singular, contra um ou vários adversários, o que fez com que até ainda bem pouco tempo fossem chamados de Artes marciais. Limitados nas suas formas unicamente por razões de segurança, têm sempre como objectivo a morte simbólica do adversário. Esta é apresentada como tal, cruamente.
Os indicadores evidentes deste sentido de combate traduzido nas suas práticas são:
- Terminologia empregue
- A necessidade de delimitar bem o inicio e o fim do período em que a agressividade tem como único travão a procura da eficiência e os condicionalismos de segurança, através de cumprimentos que fazem parte obrigatória destas actividades.
- O tipo de pontuação utilizada, em que o combate termina logo que um dos contendores tenha alcançado a morte do adversário.
Características mais marcantes:
- Privilegiam o conhecimento do “EU”, no confronto com situações criticas e no diálogo com o outro.
Tipos de Objectivos:
- Reais
Variáveis principais em jogo:
- O conhecimento do “Eu” total integrado no grupo
- Domínio do próprio “EU” / “Domínio de uma Relação” / “Domínio do próprio Espaço”
Continuação 2
JudoAspectos Gerais 2
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Um dos objectivos do Judo é a Relação:
Judo é um desporto de contacto, sentir o oponente para poder actuar. Raras são as técnicas que se executam sem contacto.
Aplicação de um dos princípios do Judo: a não resistência
1-) Conhecimento do “Eu” 2-) Conhecimento de uma “Relação” 3-) Conhecimento de um “Território”
Relação existente entre as varias situações:
- Acção – Reacção, isto é, criar uma reacção no oponente para agir no sentido de aproveitar essa reacção em nosso beneficio.- Puxar / Empurrar - Abrir / Fechar - Levantar / Baixar - Aproveitar / Dissipar - Desequilibrar / Equilibrar
- Ao criar reacção no adversário, fazemos com que este se movimente criando aberturas e cometendo erros, que permitam a movimentação do seu centro de gravidade em favor da nossa acção, de forma a podermos actuar adequadamente. Provocar reacções no adversário para criar aberturas e pontos fracos.
- Após a reacção do adversário, devemos agir de forma rápida (executar os movimentos rápidos), porque se assim não for, podemos criar oportunidades para que este aproveite em seu benefício. - Actuar conforme a reacção do oponente. Muitas vezes devemos antecipar a reacção do oponente para podermos agir de forma adequada e rentável - Por vezes quando agimos, não devemos contrariar o nosso oponente quando este se opõe a nossa intenção, mas sim actuar aproveitando a sua resistência.
Continuação 3
JudoAspectos Gerais 3
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-Verificar a base de apoio do oponente para podermos identificar as possíveis formas de actuar; puxando para frente ou para trás, levantando pelo cinto, abrir folgas com as mãos, pés ou joelhos, de forma a provocar reacções que permitam aproveitar os seus descuidos e, assim conseguir tira-lo da sua última posição, para poder aplicar uma técnica, bem seja; imobilização, chave/luxação, estrangulamento, projecção.
-O trabalho de esquiva é uma das fases mais importantes do treino, principalmente para o contra-ataque, movimentação das pernas e tronco, tendo uma boa esquiva é difícil ser projectado. Esquiva significa: antecipar o movimento do oponente. Ao esquivar no sentido do desequilíbrio, deve-se baixar bem o centro de gravidade, fechar o corpo e ficar pequenino. Contrariar o desequilíbrio: o oponente puxa para uma lado e nós puxamos para o outro.
-Não devemos limitar-nos a uma técnica só (única). Especificar em alguma, e treinar essa técnica diversificando a prática da mesma, isto é, variando as condições de treino, exemplo: com deslocamentos laterais com entradas. É fundamental conhecer as técnicas, experimenta-las, para promover a aquisição de soluções para a mais variadas situações, também há ligações para estrangulamentos, chaves e imobilizações, tudo dependendo da reacção do oponente. O controlo de qualquer técnica, deve ser sempre de pé para o chão.
- Deve haver sempre uma continuidade das técnicas, isto é, fluidez, se não se consegue executar uma técnica, partir para outra. Isto implica, relação Base de apoio / Centro de Massa.
Continuação 1
Judo
Imobilizações
Chaves
Estrangulamentos
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Aspectos Específicos
JudoAspectos Específicos
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Judo no Chão:
- Objectivo do Judo no chão é fazer-se pequenino, quanto mais pequenino e bolinha fizermos, mais dificuldade terá o adversário em nos controlar.
- O Judo no chão é complexo porque temos de equacionar um conjunto de variáveis: pernas, braços, posicionamento do corpo.
- No chão o fundamental é o controlo, domínio total do oponente, tendo sempre pelo menos uma parte do seu corpo
controlada.
- Controlando o tronco do adversário com sankaku e estando sentados, é uma boa posição para trabalhar no chão.
- No chão, o controlo com as pernas permite ajeitar o corpo, cruzar os braços para controlar o braço do oponente, passar a perna de baixo para cima, juntar o mais possível os joelhos (fechar folgas).
- Empurrar com o joelho na sua nuca é fundamental para obriga-lo a reagir, criando folgas - Entrar com braço dentro de uma abertura, é um dos pontos relevantes. Mas, nunca entrar com o braço mais do que o cotovelo, pois se isso acontecer, o oponente aproveita para controlar o nosso braço e realizar uma viragem ou actuar sobre o mesmo. Invadir com o nosso antebraço o território do adversário, de maneira a não avançar para além do cotovelo, para poder aplicar uma força da forma mais rentável, mas sem permitir que o mesmo entre, pois isso seria uma deixa para o adversário aproveitar.
Agir conforme a reacção do oponente no chão, aproveitando sempre a sua reacçãoNo momento em que o oponente está no chão de forma estática, é impossível fazer seja o que for sem obriga-lo a reagir, para poder criar aberturas possíveis para poder meter, encaixar, braços ou/e pernas que é fundamental para
controlar.
Continuação 2
JudoAspectos Específicos 2
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Formas de ataque ao adversário quando este se encontra no solo de cocras:
- Elevar o corpo deste e aproveitar para entrar com o braço e pernas para o virar e assim aplicar a imobilização, quando isto acontece, nosso centro de gravidade deve estar baixo, junto ao solo.
-De lado (lateral), de frente (frontal), por trás. Pela frente, o adversário se encontra totalmente fechado, temos de criar reacção do parceiro para abrir a sua posição, formando espaços (aberturas), exemplo: puxar pelo cinto fazendo com que seu corpo se desloque e ele abra a sua guarda, encaixando o pé por de trás do joelho, ou o braço para fazer pegas, no braço ou na lapela, mas é fundamental o controlo em cima, isto é, deverá sempre um dos braços controlar e o peso do corpo também, controlar a cabeça e pescoço é controlar um dos pontos fracos do corpo.
- Trabalhar (usar) com o corpo todo, para poder rodar o adversário. Se o adversário for muito forte de braços e não dá para agir, vamos aproveitar a força dele, ele puxa com o seu cotovelo para baixo e, nos aproveitamos para encaixar por baixo com a cabeça e rodamos nesse sentido, de forma a aproveitar a reacção de resistência do adversário, para controla-lo.
Formas de ataque ao adversário quando este se encontra deitado barriga para baixo:
Quando o oponente está deitado barriga para baixo, com os braços ao peito e completamente fechado, não conseguimos fazer nada, puxar o seu corpo para à frente, agarrando o seu cinto e fato na zona da cervical, para criar aberturas. Com joelho ou calcanhar, forçar o seu cotovelo para o afastar da linha do corpo e empurrar na outra direcção para criar distracção e assim aproveitar possíveis aberturas, para agarrar o seu braço.
Continuação 1
JudoImobilizações
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Yoko-shio-gatame: (imobilização lateral, ficando perpendicular ao oponente), Ushiro-Gesa-Gatame, Hon-kesa-gatame
Sankaku: (controlo com as pernas em triângulo)
Existe duas formas de aplicação da força no sankaku:
1- Uma das pernas deve ficar sempre na dobra da articulação do joelho da outra perna.
2- Um dos pés fica por cima do outro, ao nível tornozelos.
Possíveis pontos de aplicação da força:
-Pescoço, tronco, braços e pernas.
- O controlo com o triângulo quando feito às pernas deve ser acima dos joelhos, porque se for abaixo, o oponente tem a vantagem de poder tirar os joelhos e assim libertar as pernas, afastando-as e defendendo-se mas, se tivermos muita flexibilidade nas pernas, podemos enganchar o pé, controlando os pés do adversário, e apertar, tentando unir os joelhos para mais rentável controlo. -No Controlo ao nível do pescoço e tronco, a perna que esta por debaixo nas costas, devemos ajusta-la ao pescoço, a outra esta ao nível do peito por debaixo do braços, de forma a também ajustar um dos braços ao próprio pescoço usando-o para poder controla-los, e estrangular, o outro braço é só controlado
Massas envolvidas:
- Todo o volume das pernas na sua totalidade, desde a articulação coxo-femural até as articulações dos tornozelos.
Nota:
Esta técnica de controlo, permite a transição para chaves e estrangulamentos
JudoChaves Luxações
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São só permitidas a partir do cotovelo Waki-Gatame: (luxação do braço, a parte do corpo que realiza a luxação é a axila que é ponto de aplicação da
força), Juji-gatame: (chave ao braço com luxação da articulação do cotovelo (luxação em cruz) )Formas de aplicação da força no Juji-gatame: - Por elevação da bacia- Puxando o braço do adversário contra nos e na direcção do solo, tendo em conta que para manter o braço do oponente estendido, devemos colocar a sua mão de forma a que o seu dedo polegar aponte para cima.
Pontos de aplicação da força:- Articulação do cotovelo-Articulação do pulso
Massas envolvidas:
- O corpo na sua totalidade, visto que é uma técnica que é realizada tendo em conta as varias alavancas corporais Realização:- Varias formas de arrancar o braço do oponente quando este resiste: Clássica – encaixa os braços no braço dele, e como o adversário é forte na linha dos seus ombros, vamos retirar o seu braço da linha dos ombros, rodando para o lado, se tentarmos puxar na linha dos seus ombros, é força contra força, só ganha o mais forte, mas aproveitar, rodando o seu braço para fora da linha do seu ombro (para trás), outra forma é, levantar estendendo o seu músculo triceps, criando dor, e puxando depois para baixo, estendendo o seu cotovelo, outra situação é, pressionando com os pés em sankaku na sua face e estender o seu cotovelo, outra situação é, torcendo o braço, criando folga e juntando as palmas das mãos, torcendo o seu braço e rodando para o lado.
JudoEstrangulamentos
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Shime-Wasa
Existem dos tipos de estrangulamento:
1- Por interrupção do fluxo sanguíneo 2- Por obstrução das vias respiratórias
Formas de aplicação da força no Juji-gatame: - Pressionando com um braço, com os dois braços, com as pernas
Pontos de aplicação da força:- Pescoço
Massas envolvidas:
- Braço, antebraço ou coxas
Judo
Projecções Braços
Projecções Anca
Projecções Pernas
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Aspectos Específicos
JudoAspectos Específicos
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Judo de Pé:
- Provocar o desequilíbrio do oponente. Há vários tipos de desequilíbrio: em todas as direcções; atrás, atrás direita, atrás esquerda, direita, esquerda, frente, frente – direita, frente – esquerda.
- Avançar para entrar em contacto com o oponente ou para rodar o corpo, virando as costas
- Baixar o centro de gravidade
- Devemos manter o controlo ate ao fim
- Em quase todas as técnicas de levantar devemos trabalhar o centro de gravidade. Baixar o nosso centro de gravidade, puxar com os nossos braços provocando o enrolamento do corpo do oponente e fazendo o bloqueio das suas coxas, para frente e depois elevar as nossas ancas para o projectar. É importante criar o desequilíbrio do oponente para frente de forma a evitar que ele baixe o seu centro de gravidade, pois se isto acontecer será mais difícil a sua projecção.
Quando viramos costas para o adversário para projecta-lo, devemos manter o seu desequilíbrio elevando seu centro de gravidade e afastando o seu cotovelo da linha do corpo, baixamos o nosso centro de gravidade, enrolando tipo bolinha e o puxamos para frente para o projectar fluidamente
Fundamental na defesa: centro de gravidade baixa, isto é, o oponente ataque e nos baixamos o nosso centro de gravidade, porque se estivermos mais altos que ele, então quem sofre a projecção somos nós. Outro aspecto fundamental é nos contra-ataques, a esquiva, exemplo: se nos tentarem fazer harai – goshi, esquivamos lateralmente para o lado contrário ao desequilíbrio, para evitar a projecção, esta esquiva proporciona-nos colocação corporal para contra-atacar, portanto é fundamental, esquivar, fechar o corpo (juntar cotovelos e joelhos), baixar o centro de gravidade.
Para rentabilizar ao máximo a projecção, é fundamental prestar atenção ao tempo de entrada.
JudoProjecções Braços
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Ippon – seoi – nage (projecção por cima da espádua), Eri – seoi - nage, Tai - Otoshi
Formas de aplicação da força- Através das pegas, puxando o adversário para frente e na direcção do solo- Elevação das ancas
Pontos de aplicação da força:- Braços, lapelas, tronco, baciaArticulação do pulso
Massas envolvidas:
- O corpo na sua totalidade, mas principalmente os braços e pernas
Realização:- Eri – seoi – nage, a entrada é feita com o cotovelo no braço do adversário, mais propriamente na zona junto a axila, para elevação do mesmo.- Ippon – seoi – nage, a entrada e feita com o nosso braço, que fica fazendo um ângulo de 90º com o antebraço, no braço do adversário, mais propriamente no zona junto a axila, para elevação do mesmo.- Tai – otoshi, é uma técnica excepção, porque existe pouco contacto corporal, desequilíbrio para frente – direita, agora colocamos o cotovelo no braço contrario ao lado do projecção, vamos afastar o corpo para esse lado, retirando-o da linha media, a perna que vai efectuar o varrimento estende ao longo da linha, bloqueando as pernas do adversário para lhe retirar o apoio, puxamos e derrubamos, devemos sempre baixar o centro de gravidade o mais possível .
JudoProjecções Ancas
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O – goshi, Harai – goshi , Ane – goshi
Formas de aplicação da força- Através das pegas, puxando o adversário para frente e na direcção do solo- Elevação das ancas
Pontos de aplicação da força:- Braços, lapelas, tronco, bacia
Massas envolvidas:
- O corpo na sua totalidade, mas principalmente as ancas e pernas
Realização:
O- goshi, puxar e elevar o oponente, procurando a seu desequilíbrio à frente, depois, entramos de costas procurando a contacto com o oponente, colocamos a braço, abraçando-o, e baixamos o centro de gravidade e puxando-o para frente mantendo o controlo e desequilíbrio colocamo-lo, em cima da nossa anca e projectamos. Para além de abraçarmos as costas ao nível dorsal, também podemos abraçar mais acima, ao nível da cintura escapular encaixando a dobra do nosso cotovelo na zona cervical, os princípios de projecção são os mesmos. Harai-goshi, desequilibrar para frente – direita, rodando o corpo para o lado esquerdo, o que faz com que o oponente também rode desequilibrando-se ainda mais, o movimento de projecção, embora pareça ser feito com a perna, não é, é feito com a anca, o movimento no seu todo, inicia na anca e vai ate ao pé, para que isto aconteça, a perna deve manter-se sempre em extensão, embora em competição seja mais fácil e eficaz faze-lo com a perna, mas o seu fundamento é na anca. Podemos varrer a perna de fora, mas também podemos varrer por dentro (entre as pernas)
Ane-goshi, nesta variante a projecção não é feita para frente, mas sim para o lado
JudoProjecções Pernas
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O-soto-gari, Ashi-barai Formas de aplicação da força- O posicionamento do corpo para a ceifa, temos de colocar o peso do oponente no pé em que vou ceifar ou varrer, caso vá ceifar a sua perna direita, então colocar o seu peso sobre essa perna, porque se o peso se encontra na perna contraria ou ao meio ele equilibra-se, portanto se colocarmos o seu peso na perna que vamos seifar, retiramos-lhe outros pontos de apoio que lhe servem de defesa para evitar a projecção
Pontos de aplicação da força:- Ao nível do tronco: braços, lapelas- Ao nível dos membros inferiores: triceps-sural (gémeos), calcanhar - A aplicação da força é feita no sentido dos dedos do pé do oponente
Massas envolvidas: - O corpo na sua totalidade, mas principalmente as ancas e pernas
Realização:
O-soto-gari, ao avançarmos as pernas, o tronco já esta a trabalhar, para depois braços aplicarem também força, tem de ser tudo ao mesmo tempo, temos de entrar com o tronco e pernas a avançar procurando o contacto. Os braços aplicam força para desequilibrar sobre a perna que vai ser ceifada. Lançando a nossa perna para cima de forma a promover o movimento de ceifa para varrer a perna do nosso oponente gémeo com gémeo e assim projecta-lo. Se o nosso corpo ficar longe do dele, ele aproveita para meter o cotovelo e projectar, por isso ao aplicar a força, devemos elevar o seu braço do lado que vamos seifar, e procurar o contacto.Ashi-barai, em movimento, quando o oponente avança, esquivamos nosso corpo para o lado que vamos aplicar a força, ficando perpendicular ao oponente, o desequilíbrio é sempre feito sobre o lado que vai ser ceifado e, momentos antes dele poisar o pé, é aplicada a ceifa no sentido dos dedos dos pés, é fundamental o timimg, apanhar o pé instantes antes dele o colocar no chão, é fundamental, depois de apoiado, será mais difícil derruba-lo
Judo Combinações e Encadeamentos
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Combinações e Encadeamentos:
A sua diferença tem a ver com o desequilíbrio. Este é um trabalho difícil que requer muitas horas de pratica, para apanhar os tempos de entrada, os tempos de reacção do oponente.Servem para provocar a reacção do oponente. Exemplo: se empurramos o oponente para trás e ele reage, travando o movimento, então o seu corpo fica em desequilíbrio para frente e nos aproveitamos imediatamente para o projectar, acção - reacção.
Combinações: O desequilíbrio é feito em sentido opostos, exemplo: 1º-) Desequilibramos para frente, o adversário esquiva a nossa acção, e depois desequilibramo-lo para trás.
Encadeamentos:
Dar continuidade ao mesmo desequilíbrio, exemplo: Entramos a procura do contacto e o oponente foge, então damos continuidade a esse desequilíbrio (com outra técnica).Servem para provocar a reacção do oponente. Exemplo: se empurramos o oponente para trás e ele reage, travando o movimento, então o seu corpo fica em desequilíbrio para frente e nos aproveitamos imediatamente para o projectar, Acção - Reacção.
JudoPega
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A pega é uma das técnicas fundamentais do judo, é através desta que se entra em contacto com o oponente. Permite-nos puxar, empurrar, elevar, aproximar, lançar, mas principalmente, ter um controlo e domínio adequados do nosso adversário, que nós proporciona uma das condições necessárias à correcta e rentável execução da técnica pretendida, por outras palavras, é o primeiro e principal ponto de aplicação de forças.
Existem vários tipos de pega. Com o desenvolvimento da competição, deu-se um aparecimento gradual e abastado de pegas, conforme o estilo de combate de cada um dos intervenientes, as suas formas de se relacionar com o oponente, as suas estratégias de combate, etc.
Pega Clássica:
Uma das pegas mais conhecida é a clássica, onde os pontos de aplicação da força, são a manga do judo-gi ao nível do cotovelo e a lapela ao nível do peito.
JudoAnalise Mecânica
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Modelo Taxionómico dos desportos de combate:-F útil >= F`útil (Representação Simplificada)Numa analise mecânica da técnica, devemos ter em conta os seguintes factores:
-Relação Centro de massa / Base de Apoio
- Ponto de Aplicação da força
- Ponto que aplica a força
- Massas envolvidas no movimento
- Ângulo
Relação das variáveis básicas sobre o movimento:
- a = v * t - F = m * a - v = a * t - c = 1/2 m * (V*V)
Ao analisarmos a Força, devemos ter em conta:
- Direcção, Sentido, Intensidade, Ponto de Aplicação
Legendas
Nota: Para a analise das seguintes imagens, só foram tidos em conta os seguintes factores:
- Eixo / - Vector indicando unicamente a direcção e sentido da força / - Ponto fixo
Imagem 1
JudoAnalise Mecânica 1
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Yoko-shiho-gatame
Imagem 2
JudoAnalise Mecânica 2
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Hon-gesa-gatame
Imagem 3
JudoAnalise Mecânica 3
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Juji-gatame
Imagem 4
JudoAnalise Mecânica 4
Home
Ippon-seio-nage
Imagem 5
JudoAnalise Mecânica 5
Home
Tai-otoshi
Analise Mecânica
Desportos de CombateConclusão
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Antes de mais, pretendo referir que, embora seja praticante de desportos de combate, nomeadamente Karate, senti alguma dificuldade em sistematizar a informação pretendida, visto que o conteúdo do vídeo era vasto e pertinente, também pelo facto de ser um desporto que embora com os mesmos objectivos e características, o seu conteúdo técnico é diferente daquele que pratico. No entanto, o desafio, o prazer e o gozo que me foi proporcionado com a sua realização, compensaram a dificuldade sentida a priori.
Com a realização deste estudo, compreendi que para fazer judo, devemos ter em conta um conjunto de factores, que vão não só desde o nível físico, mas também mental e espiritual. Perceber os vários tipos de relação existentes no seu treino; formas de actuar, solucionar e comportamentais, faz deste tipo de desportos, serem únicos nas suas mais valias.
Bibliografia
Vídeo – Estudos Práticos IV - Desportos de Combate – César Nicola 2008
Luís Robert. Editorial Noticias – EPNC, Edição nº 108001 – 983. O Judo
Almada, Fernando. Edições da Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Educação Física, Análise Mecânica das Técnicas de projecção do Gókio, 1980.
Apresentação
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