MINERAIS E VITAMINAS
DOCENTE: AULUS CAVALIERI CARCIOFI
DISCENTE: MAYARA ALIVE BALLER
GUIA SOBRE A AULA
Minerais
Manganês
Ferro
Zinco
Cobre
Selênio
Iodo
Vitaminas
Vitamina A
Vitamina E
Vitaminas do Complexo B
MANGANÊS
Absorção – ID – lúmen intestinal - saturação
A absorção é baixa
cálcio, fósforo, ferro, cobre e zinco
competição direta pelo sítio de absorção com o cobalto e o ferro.
Armazenamento – fígado, rim, pâncreas e ossos, e em menor [] nos
músculos
MANGANÊS - FUNÇÕES
Ativador de enzimas que catalisam reações metabólicas;
Função estrutural (crescimento ósseo, matriz orgânica e síntese
mucopolissacarídeos cartilagem)
Metabolismo de carboidratos - formação e ativação da insulina
Sistema imune: interage com macrófagos e neutrófilos
MANGANÊS
Grãos:
Região – solo
Espécie de planta
Maturidade
Clima
Maior concentração de Mn:
farelo de arroz, alfafa, trigo,
derivados de aves e peixes.
Fontes químicas:
Sulfato de manganês monohidratado
(32,5% de Mn)
Monóxido de manganês (60% de Mn)
Quelatos de Manganês (1-=15% de
Mn).
MANGANÊS
Deficiência Excesso
Prejuízo das funções reprodutivas
Diminuição da taxa de crescimento
Retardamento do Cio
Baixa taxa de concepção
Fígado gorduroso
(Underwood, 1981)
Pouco tóxico
Sem relatos de doses tóxicas
MANGANÊS
NRC 2006 FEDIAF 2017
Cães cresc. e reprodução 5,6 5,6
Cães adultos manutenção 4,8 5,6
Gatos cresc. e reprodução 4,8 0,4
Gatos adultos manutenção 4,8 0,5
FERRO
Absorção – estômago e duodeno
(estado ferroso Fe2+ ) ligados a proteínas e peptídeos
Fe dieta pouco absorvido (5 – 10%)
Necessidade do organismo (deficiência, gestação, crescimento)
Ambiente do lúmen intestinal (pH 2-3,5)
cálcio, fósforo, zinco e cobre
Armazenamento – fígado, baço e medula óssea ligado a duas
proteínas ➔ ferritina e hemosiderina
FERRO
Excreção –
Capacidade limitada
Dependente da absorção
Via – fezes
Competição por sítio ativo: cobre e zinco
Fibras: psilium e pectina – reduzem absorção
FERRO- FUNÇÕES
Componente essencial de pigmentos carreadores de oxigênio
Hemoglobina 67%
Macrófagos 43 %
Mioglobina 4%
Transporte de elétrons (citocromo)
Co-fator e componente de várias enzimas
Componente da miosina muscular e actiomiosina
FONTES - FERRO
• Farinha de origem animal: alta [ ] Fe
• Fontes de fibra, como polpa de beterraba, casca de amendoim e soja moída,
são ingredientes com alta [ ] de Fe
• Gema de ovo, peixes, legumes e grãos de cereais integrais possuem
quantidades intermediárias
Deficiência Excesso
Anemia microcítica hipocrômica
Baixa saturação da transferrina
Fraqueza
Fadiga
Depressão
Taquipnéia
Apenas se ingerido em grandes
quantidades
Ausência de mecanismos específicos para
sua excreção
Pico após 2 a 4 horas da ingestão
Intoxicação quando excede a capacidade
de ligação do ferro → Fe livre
Concentrações séricas 500 μg/dl
ANEMIA FERROPRIVA
Suplementação de Fe para leitões recém nascidos:
hipocrômica e microcítica
baixa concentração férrica do leite materno da fêmea suína (1mg/litro)
Comum
insuficiente capacidade de transferência placentária e mamária
Animais 2 a 4 semanas
Pós-nascimento - 7 a 16 mg de ferro por dia (VENN, 1947)
leitões no período imediato pós desmame estimada em 80 mg/kg (NRC,
1998)
Suplementação:
Ferro dextrano, fumarato férrico – parenteral
Tabletes ou pastas - oral
FERRO - NECESSIDADES
NRC 2006 FEDIAF 2017
Cães cresc. e reprodução 88 220
Cães adultos manutenção 30 90
Gatos cresc. e reprodução 80 80
Gatos adultos manutenção 80 80
FERRO - NECESSIDADES
Aumenta em períodos de:
perda de sangue,
gestação e parto
cirurgias,
verminoses severas,
doenças gastrintestinais
ZINCO
Absorção – ID e em pequenas quantidades no estomago
Influenciada por
AA’s provenientes da digestão de carnes melhoram a absorção deste mineral
afetada por outros componentes da dieta, como Ca, fitatos, fosfato, Cu, Fe
Armazenamento – maiores concentrações no fígado, osso, rim, músculo, pâncreas,
próstata, pele e pêlo
ZINCO- FUNÇÕES
Co-fator do RNA, DNA e Ribossomos;
Componente ativador de mais de 200 enzimas :
metabolismo dos ácidos nucléicos, síntese protéica, metabolismo dos
carboidratos, imunocompetência, saúde da pele e cicatrização de feridas,
replicação e diferenciação celular, crescimento e reprodução;
Constituição de metaloenzimas
Anidrase carbônica, Fosfatase alcalina, Carboxipeptidase A pancreática
ZINCO- FUNÇÕES
Produção hormonal
testosterona, insulina e corticosteróides da adrenal
Manutenção da função plaquetária e do tecido linfóide
Equilíbrio hídrico e eletrolítico;
Proteção de membranas (Superóxido desmutase);
FONTES - ZINCO
• alimentos de origem animal têm razoáveis quantidades de zinco e melhor
absorção
•carne, ovo, fígado, leite e plantas leguminosas: alta [ ] Zn
• farelo de soja e milho diminui a biodisponibilidade do Zn
•Fontes químicas:
•Sulfato de Zinco (35% de Zn e 17% de S)
•Oxido de Zinco (70-90% de Zn)
•Carbonato de Zinco (52% de Zn)
DEFICIÊNCIA - ZINCO
retardo no crescimento,
desenvolvimento sexual anormal,
emagrecimento,
lesões no trato gastrointestinal,
diminuição da resposta imune
lesões na pele (Ferreira et al.
EXCESSO - ZINCO
Pouco tóxico
Gastroenterites agudas, anemia
hemolítica, letargia, diminuição na taxa de
crescimento,
hemorragia ao redor das articulações e
excessiva reabsorção óssea
ZINCO - NECESSIDADES
NRC 2006 FEDIAF 2017
Cães cresc. e reprodução 100 180
Cães adultos manutenção 60 250
Gatos cresc. e reprodução 75 75
Gatos adultos manutenção 74 75
COBRE
Absorção – todo segmento do TGI, porém o ID é o principal sítio de absorção, em cães principalmente no jejuno
Em animais jovens, a absorção corresponde de 15-30%, e em adultos de 5-10% do Cu dietético
Influenciada pela forma química e interações com outros fatores dietéticos
Armazenamento - fígado, cérebro, rim, coração
pâncreas, baço, músculo, pele e osso – concentração intermediária
Excreção:- bile/fezes
COBRE - FUNÇÕES
Síntese de hemoglobina
Cofator de muitas enzimas
Integridade do sistema nervoso;
Síntese de melanina;
O Cu é um constituinte importante da metaloenzima (Citocromo oxidase), quecataliza a redução de oxigênio em água, sendo um passo essencial narespiração celular;
O cofator da enzima superóxido dismutase, sendo esta importante nomecanismo de defesa do estresse oxidativo (radicais livres);
FONTES - COBRE
• Fígado de vaca, ovelha e peru, derivados de carne suína, de
pato, de cordeiro e salmão: alta [ ] Cu
•Os cereais (feijões, ervilha, lentilha, soja, cevada, gérmen de
trigo) e grãos (farelos) são boas fontes de Cu
• ovo, queijo, carne bovina e tomates
contem baixa [ ] de Cu
DEFICIÊNCIA - COBRE
O metabolismo do Cu afeta células T e B,
neutrófilos e macrófagos, influenciando
assim a resposta imunológica;
Anemia, hemorragia e mortalidade causado
pelo defeito das hemáceas;
Baixo desempenho reprodutivo, aborto,
deformidades fetais e canibalismo;
Acromotriquia
Comum em bovinos em pastejo
extensivo
Primária: fornecimento na dieta é
inadequado,
Secundária: o uso pelos tecidos é
impedido por antagonistas na dieta
– molibdênio
NRC (2000) recomenda para gado
de corte é 10 ppm
EXCESSO - COBRE
Diminuição na taxa de crescimento, leve anemia e morte
repentina, acompanhado de danos no fígado e hemorragia;
Cães raças Bedlington terriers, Doberman pinschers, West
highland white terrier e Cocker spaniel podem apresentar
anomalia genética que promove excessivo acúmulo de Cu
no fígado, devido a deficiência de eliminação do Cu pela
bile;
COBRE - NECESSIDADES
NRC 2006 FEDIAF 2017
Cães cresc. e reprodução 11 4,3
Cães adultos manutenção 6 6,6
Gatos cresc. e reprodução 8,4 5
Gatos adultos manutenção 5 10
SELÊNIO
Absorção – duodeno, regulada pela sua concentração na dieta
Após a absorção o Se é transportado no plasma associado a uma proteína
plasmática e entra no tecido, onde é estocado como selenometionina e
selenocistina
Armazenamento fígado e hemácias e, [ ]intermediária no coração, rim,
pulmão, estomago, glândulas adrenais, pâncreas e tecido adiposo
Excreção: urina, fezes dependente da quantidade absorvida.
SELÊNIO - FUNÇÕES
Componente essencial da enzima glutationa peroxidase
Ação sinérgica da glutationa peroxidase e da vitamina E:
reduz os efeitos destrutivos das reações peroxidativas sobre as células vivas
Desempenha um papel vital na manutenção do metabolismo normal do
hormônio tireóideo e do iodo, controlando as enzimas que regulam a conversão
de T4 em T3;
FONTES - SELÊNIO
• A [ ] de Se em grãos de cereais pode variar conforme os nutrientes do solo que
foi cultivado
• Peixes: atum, salmão, sardinha - alta [ ] Se
•Ovo e fígado são fontes ricas em Se
DEFICIÊNCIA - SELÊNIO
Fraqueza muscular, insuficiência reprodutiva, anorexia, depressão, dispneia.
Problemas reprodutivos: diminuição de fertilidade em machos
Diminuição da eclodibilidade – aves de postura
Menor qualidade de carne e eficiência alimentar
Não observada em gatos
DEFICIÊNCIA - SELÊNIO
Distrofia Nutricional: Doença do Músculo Branco
situações de stress, frio ou mal alimentados. (RADOSTITS et al 2002)
comum em bezerros, cordeiros, potros e leitões jovens
SC: rigidez dos músculos, dificuldade de locomoção, tremores, posturas anormais,
depressão
distrofia aguda: o tratamento é ineficaz, pois a mortalidade de 85 % a 100%.
uso limitado em no máximo 3mg/cabeça/dia
EXCESSO - SELÊNIO
Vomito, espasmos, salivação excessiva,
anorexia,
alcalose, paralisia, cegueira, atrofia do coração,
anemia,
morte
SELÊNIO - NECESSIDADES
NRC 2006 FEDIAF 2017
Cães cresc. e reprodução 0,35 0,179
Cães adultos manutenção 0,35 0,209
Gatos cresc. e reprodução 0,3 0,3
Gatos adultos manutenção 0,3 0,3
IODO
Absorção – absorvido pelo TGI e transportado por proteínas plasmáticas
Antagonista: Ca e F
Armazenamento 70-80% do I total do corpo – glândula tireóide
ovário, glândula pituitária, glândula salivar estomago, duodeno, pele,
glândula mamária e placenta
IODO - FUNÇÕES
Termorregulação,
Metabolismo intermediário,
Reprodução, crescimento e desenvolvimento,
Circulação, função muscular e controle da taxa de oxidação de todas as
células;
Constituinte dos hormônios da tireóide (T3 e T4);
FONTES - IODO
• Leite e seus derivados, ovo, carne bovina e peixes marinhos : alta [ ] Iodo
• Soja,
• semente de algodão,
• semente de linhaça
• e amendoim
a espécie,
tipo de solo,
fertilização aplicada no solo
e condições climáticas
Deficiência Excesso
Cães:
aumento da glândula tireóide,
cretinismo, mixedema, alopecia, pêlo
seco, deformidade esquelética,
apatia e hipotireoidismo;
Gatos:
um aumento da glândula tireóide,
alopecia, metabolismo de cálcio
anormal, reabsorção fetal e morte;
Salivação, secreção nasal,
lacrimejamento excessivo, pêlo seco,
anormalidades ósseas (somente em
filhotes) e aumento da glândula
tireóide;
Em gato há um decréscimo
transitório dos hormônios tireóideos,
anorexia e perda de peso;
IODO
IODO - NECESSIDADES
Afetada pelo estado fisiológico - mais iodo na dieta durante a
lactação, pois 10% do iodo ingerido é secretado no leite
NRC 2006 FEDIAF 2017
Cães cresc. e reprodução 1,5 0,6
Cães adultos manutenção 1,5 0,9
Gatos cresc. e reprodução 1,8 0,5
Gatos adultos manutenção 1,4 0,5
VITAMINAS
Grupo de compostos orgânicos, essenciais em pequenas concentrações
na dieta, que são necessários para a manutenção das funções
metabólicas.
NRC (2006)
CLASSIFICAÇÃO
Dois grupos baseados na solubilidade:
Solúveis em gordura ou água
✓ Lipossolúveis: Vitaminas A, D, E e K.
✓ Hidrossolúveis: Complexo B
MINERAIS
VITAMINAS – COMPLEXO B
Vitamina Importância Deficiência Excesso Observação
Tiamina (B1) Pirofosfato de
tiamina (80%)
Anorexia,
letargia,
hipotermia e
convulsão
vasodilatação.,
Baixa pressão,
bradicardia,
depressão
Termossensível
Riboflavina
(B2)
Sistemas
enzimáticos
oxidativos
Anorexia,
hipotermia,
dermatite,
ataxia, morte
Termoestável
Niacina (B3) Reações
oxi-redução
Anorixia,
ulceração
bucal, diarreia
com sangue e
doença da
Termoestável
VITAMINAS – COMPLEXO B
Vitamina Importância Deficiência Excesso Observação
Ácido
Pantotênico (B5)
Coenzima A –
ácido
carboxílico,
síntese de
anticorpo
Anorexia,
diminuição do
crescimento,
protação,
diminuição da
imunidade
Termossensível
Piridoxina (B6) Metabolismo de
aa’s
anemia
microcítica
hipocrômica,
SNC,
diminuição do
crescimento
SNC Termossensível
Ácido Fólico (B9) DNA e RNA Diminuição do
crescimento e
maturação
celular
Absorção de
zinco
Termossensível
VITAMINAS – COMPLEXO B
Vitamina Importância Deficiência Excesso Observação
Cobalamina (B12) Síntese
proteica e
DNA
Schnauzers
gigantes tem
problemas de
absorção
Termoestável
VITAMINA A
Foi isolada 1913 – mapeamento da estrutura química
Vitamina: lipossolúvel
Absorvida: ID
Cães são capazes de sintetizar – betacaroteno
Gatos não realizam esta conversão pela ausência ou inatividade da enzima
dioxigenase, a qual é responsável pela divisão da molécula de β-caroteno
Cães e gatos toleram altos níveis de Vit. A
Vit A Sintética/ tecidos de animais – Hidrolizado por enzimas pancreática no jejuno –
retinol
B-caroteno – absorvido e transformado em retinol
parasitose intestinal pode levar a hipovitaminose A devido ao
prejuízo ao enterócito, que apresenta menor
conversão de b-caroteno em retinol
deficiência protéica pode levar a hipovitaminose A por
diminuir sue transporte
VITAMINA A
Funções:
Visão – adaptação a escuridão
Síntese de hormônios reprodutivos
Síntese de proteínas
Regulação do crescimento das células pele
3 formas:
retinol (um álcool, forma de armazenamento hepático),
retinal (um aldeído, importante na visão e manutenção dos tecidos epiteliais)
e ácido retinóico (envolvido na regulação do crescimento e reprodução)
VITAMINA A
Hipovitaminose A
Aves alimentadas com dietas ricas em sementes
Infecções parasitárias intestinais, como por Giardia spp, Capillaria spp e Coccidia
diminuem a capacidade dos enterócitos biotransformarem o β-caroteno ingerido em
vitamina A durante sua absorção
SC: cegueira noturna, diminuição da atividade dos osteoclastos
Aves: morrem por infecções secundárias decorrentes da imunossupressão do organismo
VITAMINA A85% dos casos de aspergilose
51% dos psitacídeos necropsiados
(Dorrestein et al., 1987)
HIPOVITAMINOSE A
HIPOVITAMINOSE A
HIPOVITAMINOSE A
HIPOVITAMINOSE A
cães - crescimento 202 U.I./kg/dia
manutenção 75 U.I./kg/dia
5.000 U.I. kg de MS da ração / máximo 50.000 U.I. kg MS da ração
gatos - crescimento 9.000 U.I ./kg de MS da ração
manutenção 5.000 U.I./kg de MS da ração
frangos - 5.000 U.I./kg ração
postura - 8.800 U.I./kg ração
suínos – crescimento 2.220 U.I./kg ração
gestação e lactação - 4.000 U.I./kg ração
bovinos - 2.000 a 5.000 U.I./kg ração
coelho - cresc. 6.000 U.I./kg ração
gestação e lactação - 12.000 U.I./kg ração
VITAMINA E
Antioxidante – proteção contra radicais livres
Alfa tocoferol – mais comum – maior atividade biológica
Previne doenças cardíacas
Armazenada: tecido adiposo, fígado e músculos
Dietas ricas – ácidos graxos poli-insaturados – prevenir esteatose hepática.
VITAMINA E
Funções
Proteger a célula dos radicais livres
Metabolismo celular
Processo de envelhecimento
Exercício, poluição e luz solar
Fortalece o sistema imune
VITAMINA E
Fontes
Origem vegetal: óleos, grãos e cereais
Origem animal: fígado
Excesso:
Fraqueza muscular
Problemas reprodutivos
Degeneração da retina
Deficiência
Lipossolúvel – menos tóxica
VITAMINA E deficiência
transtorno à permeabilidade celular
(fígado / cérebro / rins / capilares sanguíneos)
necrose hepática (prev. Se)
hemólise
degeneração renal (prev. Se)
esteatite (inflamação do tecido adiposo) ou doenças da
gordura amarela dos gatos (prev. Se)
encefalomalácea (“amolecimento” do encéfalo) ou
mieloencefalopatia dos equínos. Prevenida por antioxidantes (etoxiquina) e não por Se.
Incoordenação, ataxia, hipermetria, espasticidade, hemorragia e edema de cerebelo.
VITAMINA Ediátese exudativa das aves
lesão e fragilidade da parede capilar, desprotegida pela hipovita- minose E. Aumento da
permeabilidade e transudação, com passagem de proteína plasmática e hemáceas, que originam
exudato gelatinoso e esverdeado que se acumula no subcutâneo, principalmente sobre o peito
(prev. Se)
3) Miopatia nutricional
(distrofia muscular nutricional / doença do músc. branco) (bovinos, ovinos, coelhos, porcos,
aves, etc.)
Degeneração das fibras musculares esqueléticas, que aparecem como faixas brancas no
músculo. Degeneração do miocárdio, com morte súbita. Consequênte à peroxidação da
membrana da célula muscular, com liberação de enzimas lisossomais (prev. Se)
VITAMINA E
Diátese exudativa
VITAMINA E
Miopatia nutricional
VITAMINA E metabolismo
absorção jejuno (+ a-tocoferol e - acetato de a-tocoferol)
micelas - necessita de bile + secreção pancreática
estimada em 10 a 36%
estoque fígado / musc. esquelético / coração / pulmão / rins / baço
pâncreas / eletavadas concentrações no testículo
VITAMINA E metabolismo
interrelação com outros nutrientes
Se na ausência de vit. Eocorre peroxidação lipídica. O Se,
como constituinte da glutationa peroxidase, catalisa a
degradação dos peróxidos (atuam sinergicamente)
Ácidos Graxos Poliinsaturados (AGP)
suas ligações insaturadas são mais susceptíveis à peroxidação
quanto mais AGP na dieta, maior a necessidades de vit. E
Aminoácidos sulfurados (metionina e cistina)
protegem o fígado de necrose na deficiência de vit E
devido às propriedades redutoras (antioxidantes) do grupo
sulfidrila (antitóxico com metionina e cistina, “protetor hepático”)
VITAMINA E
transferência mamaria e placentária
placenta transporte ineficiente
neonato com baixa relação vit E:AGP
leite concentração afetada pela dieta
toxicidadeRara. Sintomas: síndromes hemorrágicas, desordens nervosas,
edema, alterações em gland. endócrinas,
antagonismo à vit K.
VITAMINA E necessidade
cães - crescimento 1,2 U.I./kg dia
manutençõa 0,5 U.I. Kg dia
50 U.I. kg MS da ração*, máximo 1000 U.I. kg MS da ração
gatos - 30 U.I. kg MS da ração*
* adicionar 10 U.I. de vit E, acima do mínimo, para cada
grama de óleo de peixe adicionado à ração
suínos - crecimento 16 U.I. kg ração
reprodução 22 U.I. kg ração
bovinos - 20 U.I. kg ração
frangos - 10 U.I. kg ração
postura - 16 U.I. kg ração
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